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Relatório e Contas 2017 Banif Renda Habitação Fundo de Investimento Imobiliário para Arrendamento Habitacional

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Relatório e Contas

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Banif Renda Habitação Fundo de Investimento Imobiliário para Arrendamento Habitacional

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RELATÓRIO DE GESTÃO

31 DE DEZEMBRO DE 2017

BANIF RENDA HABITAÇÃO

Fundo de Investimento Imobiliário para Arrendamento Habitacional

O Banif Renda Habitação - Fundo de Investimento Imobiliário para Arrendamento Habitacional,

adiante designado por Banif Renda Habitação, Fundo ou OIC, é um Fundo de Investimento

Imobiliário para Arrendamento Habitacional de Subscrição Particular, gerido pela Profile –

Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., anteriormente designada por Banif

Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. e a entidade

depositária do Fundo é o Banif Banco de Investimento, S.A..

A constituição do Fundo foi autorizada pela Comissão de Mercados de Valores Mobiliários em 19

de Novembro de 2009, constituído por um período de dez anos, sem prejuízo da eventual

prorrogação, por períodos subsequentes mínimos de 5 anos e iniciou a sua actividade em 30 de

Dezembro de 2009.

Em Assembleia de Participantes realizada em 14 de Novembro de 2017, foi deliberada a alteração

da política de investimento do Fundo, tendo sido decidida a implementação de uma política de

desinvestimento dos activos imobiliários que compõem o património do Fundo.

A Sociedade Gestora, com o intuito de defender os interesses dos participantes, irá desenvolver as

acções necessárias, por forma a assegurar a realização dos activos, de forma ordenada.

1 | ENQUADRAMENTO MACRO-ECONÓMICO

Enquadramento Internacional

De acordo com o FMI, a economia global terá crescido 3,7% em 2017, um desempenho acima das

expectativas iniciais e do ritmo registado no ano anterior (3,2%), representando o maior

crescimento global e sincronizado desde 2010. Esta recuperação foi impulsionada pelo

crescimento acima do esperado da Europa e da Ásia, reflectindo um acréscimo no investimento e

no comércio internacional. A consolidação do crescimento das economias Desenvolvidas foi

acompanhada por um maior ritmo de crescimento dos países Emergentes.

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A manutenção de políticas monetárias acomodatícias tem contribuído para a aceleração do ritmo

de crescimento global. Mesmo num contexto de solidez da actividade económica, aumento do

preço do petróleo na segunda metade do ano e melhoria do mercado de trabalho em diversos

países, os principais Bancos Centrais mantiveram os seus estímulos monetários, face à ausência de

pressões inflacionistas, tanto nas economias Desenvolvidas como na maioria dos países

Emergentes.

Evolução do Crescimento Global

Fonte: OCDE, Economic Outlook, Volume 2017 Issue 2, Novembro de 2017 A economia americana terá crescido 2,3% em 2017, segundo o FMI, acima de 1,7% registado em

2016. Em termos trimestrais, o PIB cresceu a um ritmo anualizado de 1,2% no 1º trimestre, tendo

acelerado para 3,1% e 3,2% no 2º e 3º trimestre, respectivamente. Esta recuperação robusta foi

liderada pelo consumo privado e pelo investimento não residencial. Pese embora os furacões que

atingiram o Texas e a Flórida no final de Agosto e início de Setembro, no 3º trimestre assistiu-se a

uma forte recuperação do consumo (2,3%) e do investimento fixo (2,4%), sendo que a

componente “máquinas e equipamentos” cresceu 10,4%, após uma expansão de 8,8% no 2º

trimestre. A robustez do mercado de trabalho (a taxa de desemprego recuou para 4,1% no final do

ano, o menor nível desde Dezembro de 2000), aliada à recuperação do mercado imobiliário e à

valorização expressiva do mercado accionista, sustentaram o aumento progressivo do consumo.

No 4º trimestre, a discussão sobre a reforma fiscal, centrada no corte de impostos das empresas e

na alteração de regras para famílias, contribuiu para a melhoria de confiança dos agentes

económicos, na medida em que se antecipa que esta reforma tenha um impacto positivo, ainda

que temporário, sobre o crescimento da economia americana em 2018. Neste contexto benigno, a

Reserva Federal Americana (FED) viu as condições reunidas para prosseguir a normalização da sua

política monetária, tendo elevado a taxa directora em 75 pontos base para 1,50% e, a partir de

Outubro, encetou medidas no sentido da redução da dimensão do seu balanço.

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Na Europa, consolidou-se a retoma de crescimento que se havia iniciado em meados de 2016. De

acordo com as previsões do FMI, a Zona Euro registou em 2017 o maior crescimento desde 2010

(2,4%), tendo acelerado do crescimento de 1,8% registado em 2016. Este desempenho foi

suportado pelas várias componentes da despesa. O consumo privado foi o principal contribuidor,

beneficiando da melhoria generalizada do mercado de trabalho e da confiança dos consumidores,

o investimento privado beneficiou dos baixos custos de financiamento e a despesa pública

registou também um crescimento positivo.

O padrão de crescimento na Zona Euro foi mais homogéneo, sendo a recuperação sincronizada

entre os diversos países membros, com os níveis de dispersão de crescimento a atingir níveis

mínimos. Segundo as estimativas do FMI, Espanha (3,1%) e Alemanha (2,5%) mantiveram

crescimentos acima da média da região (2,4%), enquanto a procura interna sustentou um

crescimento moderado em França (+1,8%) e na Itália (+1,6%). O Reino Unido cresceu apenas 1,7%,

menos 2 pontos percentuais que em 2016, condicionado pela incerteza política decorrente do

processo de saída do país da União Europeia.

Não obstante a recuperação económica na Zona Euro, a inflação manteve-se estável e até

diminuiu ao longo do ano. Após atingir 1,8% no 1º trimestre, recuou a partir de Maio, tendo

terminado o ano em 1,4%. Retirando as componentes mais voláteis do cabaz de consumo, a

alimentação e a energia, a inflação cifrou-se em 0,9%, valor exactamente idêntico ao final de 2016

e ainda muito aquém do objectivo do BCE (inferior, mas perto de 2%). A ausência de inflação

obrigou o BCE a manter uma postura cautelosa, realçando a necessidade de manter a taxa

directora a níveis historicamente reduzidos, mesmo depois do término do programa de compra de

activos, e advertindo que poderá prolongar e/ou aumentar o programa, caso a inflação

decepcione.

O Japão registou um crescimento de 1,8% em 2017, de acordo com o FMI, após uma subida de

0,9% em 2016, com a procura interna a beneficiar do suporte das políticas monetária e fiscal. A

persistente ausência de inflação (0,1%, excluindo alimentação e energia) motivou o Banco do

Japão a manter a taxa de depósito em -0,10% e o programa de compra de activos em 80 biliões de

ienes, na reunião de Dezembro, com o objectivo de manter a taxa das obrigações soberanas a dez

anos próxima de zero, até a inflação ultrapassar o nível de 2% de forma sustentada.

De acordo com o FMI, o crescimento das economias emergentes acelerou para 4,7% em 2017, face

a 4,4% em 2016, em resposta à retoma económica no Brasil e na Rússia, suportada pela subida

generalizada do preço das commodities. O preço do petróleo, em particular, subiu de 42

dólares/barril em Junho para 60 dólares/barril no final do ano, consequência de um maior

crescimento económico global, condições climatéricas adversas nos EUA, tensões geopolíticas no

Médio Oriente e sucesso da implementação e quotas de produção pelos países da Organização

dos Países Exportadores de Petróleo e pela Rússia a partir do início de 2017 - acordo estendido no

início de Dezembro para vigorar até ao final de 2018.

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Na China, o ritmo de crescimento manteve-se forte (6,8%, de acordo com o FMI) e acima do

objectivo oficial de 6,5%, definido pelas autoridades. No seguimento do XIX Congresso do Partido

Comunista Chinês, realizado em Outubro, foi reforçada a política económica assente no

rebalanceamento da economia, no sentido de maior peso do consumo privado e do sector

terciário, em detrimento do investimento e da indústria. O Banco Central da China também tem

aumentado a regulação sobre os sectores bancário e não bancário, de forma a reduzir a

velocidade de expansão do crédito e melhorar a posição de capital das instituições financeiras. Ao

longo do ano, assistiu-se a um abrandamento da actividade do mercado imobiliário: após crescer

17% no 1º trimestre, as vendas do segmento residencial caíram para -2% no 3º trimestre. As

autoridades colocaram restrições à venda de segundas habitações, demonstrando um menor

suporte na recuperação de favelas, medidas que deverão limitar o investimento residencial nos

próximos trimestres. Ainda assim, algumas vulnerabilidades subsistem, como sejam o forte

crescimento do endividamento privado e a dependência do investimento público. No Brasil, após dois anos de recessão (-3,5% em 2016 e -3,8% em 2015), a economia cresceu 1,1%

em 2017, de acordo com o FMI. Esta recuperação económica foi resposta ao forte estímulo

monetário, tendo o Banco Central cortado a taxa directora, por oito vezes, de 14% para 7%. No

mesmo sentido, a Rússia evidenciou sinais de retoma económica, com o PIB a crescer 1,8% em

2017, de acordo com o FMI, face a -0,2% em 2016. A subida do preço das commodities, em

particular do petróleo e dos metais, num contexto de ampliação do comércio internacional, terá

contribuído para esta melhoria económica. Na Índia, por seu turno, o crescimento desacelerou

para 6,7% em 2017, face a 7,1% em 2016, tendo assim perdido o estatuto de grande economia

global com o maior crescimento, a favor da China.

Enquadramento Nacional

De acordo com o Boletim Económico do Banco de Portugal de Dezembro, a economia portuguesa

terá registado um crescimento de 2,6% em 2017, face a 1,5% no ano anterior, representando um

diferencial positivo de crescimento face à Zona Euro (2,4%) e interrompendo, assim, um longo

período de diferenciais negativos observados entre 2000 e 2016 (exceptuando o ano de 2009).

O ritmo de expansão foi muito influenciado pelo dinamismo do investimento, das exportações e

do consumo privado.

A evolução do PIB teve subjacente uma ligeira aceleração do consumo privado, que cresceu 2,2%

face a 2,1% no ano anterior. Num contexto de aumento do rendimento disponível real, de

melhoria progressiva das condições do mercado de trabalho e de manutenção de condições

favoráveis de financiamento, os níveis de confiança dos consumidores mantiveram um perfil

ascendente ao longo do ano, sendo que o consumo privado apresentou no 3º trimestre um

crescimento superior ao observado no 1º semestre, em particular na componente de bens

duradouros. A taxa de desemprego desceu para 8,1% no 4º trimestre, o que compara com 10,5%

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no final de 2016 e o máximo 17,5%, atingido no 1º trimestre de 2013, sendo que a população

activa registou um crescimento de 0,8%, o que contrasta com as taxas de variação anuais negativas

observadas entre 2011 e 2016.

Evolução do PIB – Taxas de Variação em Volume

Fonte: INE, BBI. A FBCF foi a componente mais dinâmica da despesa, ao registar um crescimento de 8,3% em 2017,

face a 1,6% em 2016. O crescimento forte de 10% registado no 1º semestre, após 3,9% no 2º

semestre de 2016, reflectiu um elevado dinamismo nas componentes de construção, máquinas e

equipamentos e material de transporte. No 3º trimestre, registou-se um abrandamento

generalizado dos principais tipos de investimento, estando patente nos indicadores de importação

de máquinas e equipamentos e de vendas de cimento.

No que respeita às exportações, registou-se uma forte aceleração do crescimento para 7,7%, face

a 4,1% no ano anterior (estimativas do Banco de Portugal). De entre as componentes de bens

exportadores, assinale-se o forte contributo dos bens de consumo, dos combustíveis e de serviços,

donde se destaca o forte dinamismo do turismo. Por seu turno, as importações aceleraram 7,5%

em 2017, face a 4,1% em 2016. Neste contexto, a procura externa terá tido um contributo

marginalmente positivo para o crescimento do PIB. O saldo da balança corrente e de capital em percentagem do PIB reduziu-se ligeiramente para

1,5% em 2017, face a 1,7% em 2016, reflectindo a redução do excedente da balança de bens e

serviços (1,8% do PIB em 2017, face a 2,2% em 2016). O agravamento do saldo da balança de bens

e serviços decorreu de um aumento do défice da balança de bens, associado ao forte crescimento

dos preços energéticos.

A melhoria inequívoca das perspectivas de evolução da actividade, bem como a favorável

execução orçamental e a dissipação dos riscos relativos à condição financeira do sistema bancário,

conjugado com uma maior estabilidade dos mercados financeiros internacionais, conduziram à

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melhoria de rating da República Portuguesa pelas agências de rating Standard & Poor´s (1

notação para BBB-) e Fitch (2 notações para BBB). Neste contexto benigno e de crescente

confiança relativamente às metas económicas e orçamentais definidas pelo Governo, o índice

bolsista PSI 20 valorizou 15,2% no ano, ao mesmo tempo que se assistiu a uma diminuição

expressiva dos prémios de risco dos títulos de dívida pública e privada.

Evolução dos preços

A inflação, medida pela taxa de variação do IHPC, aumentou significativamente em 2017,

projectando a OCDE uma taxa anual de 1,5%. Para a aceleração dos preços em 2017 contribuíram

tanto a componente energética (aumento de 4% em 2017, após uma queda de 1,8% em 2016)

como a componente não energética (acréscimo de 1,4%, face a 0,9% em 2016), destacando-se os

preços dos serviços, principalmente nas actividades ligadas ao turismo. A aceleração dos preços

em 2017 reflecte o aumento dos preços de importação, de bens energéticos e não energéticos, e

um aumento dos custos unitários do trabalho, em larga medida resultantes de uma redução na

produtividade.

Evolução da Inflação

(%)

Fonte: INE No que respeita à inflação subjacente, ou seja, retirando as componentes voláteis dos bens

energéticos e alimentares não transformados, verificou-se uma tendência de ligeira subida,

passando de uma variação de 0,9% em 2016 para 1,2% em 2017, de acordo com as projecções da

OCDE.

Mercados Financeiros

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No que respeita aos mercados financeiros, o ano de 2017 ficou marcado pela valorização

generalizada dos activos de risco, num contexto de expectativa de crescimento sustentado da

economia mundial, dissipação dos riscos em torno dos países exportadores de matérias-primas,

ausência de pressões inflacionistas e manutenção de políticas monetárias acomodatícias, tanto nas

economias Desenvolvidas como na maioria dos países Emergentes.

Os índices de volatilidade atingiram mínimos históricos, não obstante o aumento do risco político

decorrente da maior instabilidade em torno da governação do presidente americano Donald

Trump, das eleições em França, do referendo para a independência na Catalunha e dos

desenvolvimentos em torno do Brexit. No que respeita à política monetária, continuou a verificar-se um cenário de ampla liquidez

proporcionada por políticas monetárias acomodatícias protagonizadas pelos principais Bancos

Centrais. Nos Estados Unidos, a FED prosseguiu o processo de normalização da política monetária,

procedendo a três subidas da sua taxa directora para 1,50% e iniciou a reversão da expansão do

seu balanço, ocorrida depois de 2009, através da aquisição de títulos públicos e hipotecários de

agências governamentais. A FED anunciou que o reinvestimento do capital que vai vencendo

reduzir-se-á em 10.000 milhões de dólares (6.000 milhões de dólares de obrigações e 4.000

milhões de dólares de mortgage-backed securities) nos primeiros três meses, aumentando 10.000

milhões de dólares, por mês, em cada um dos trimestres seguintes, até que os reinvestimentos se

reduzam em 50.000 milhões de dólares, por mês, no 4º trimestre de 2018.

Na Zona Euro, o BCE anunciou, no final de Outubro, a redução do programa de compra mensal de

activos de 60 mil milhões de euros para 30 mil milhões de euros, com efeito a partir de Janeiro de

2018 e até Setembro de 2018, mantendo em aberto a continuidade e a intensidade do programa a

partir desta data. Pese embora a evolução favorável da economia europeia e a estabilização do

euro face às principais divisas internacionais, a ausência de sinais inflacionistas levou o Presidente

Mario Draghi a manter uma postura cautelosa, realçando a necessidade de manter a taxa directora

a níveis historicamente reduzidos mesmo depois do término do programa de compra de activos.

No Reino Unido, com uma taxa de inflação que se encontra claramente acima do objectivo do

Banco Central, Mark Carney elevou a taxa directora em 25 pontos base para 0,5%, pela primeira

vez após a crise financeira de 2008 (último movimento havia sido em Julho 2007). No entanto, o

Governador manteve um discurso muito cauteloso, face às previsões de crescimento ténue,

pautado pelas incertezas económicas em torno do Brexit,

Os mercados accionistas registaram valorizações assinaláveis, num contexto de crescimento global

e sincronizado, aumento dos indicadores de confiança quanto à perspectiva de resultados de

empresas, ambiente de inflação baixa e expectativa de normalização muito gradual da política

monetária nas principais economias desenvolvidas. O mercado norte-americano registou novos

máximos (S&P obteve ganhos de 19,4%), enquanto o mercado japonês (Nikkei) e o mercado

europeu (MSCI Europe) encerraram o ano com valorizações de 19,1% e 7,2%, respectivamente. Em

Portugal, o índice PSI-20 evidenciou ganhos de 15,2% e, em Espanha, a valorização foi de 7,4%. O

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índice da MSCI para os mercados emergentes registou um assinalável ganho de 34,3% em doláres,

beneficiando da estabilização cambial e do crescimento económico da região.

No que respeita ao mercado monetário, a política de injecção de liquidez sem precedentes

encetada pelo BCE, no âmbito do seu programa de compra de activos, conduziu as taxas Euribor

para valores ainda mais negativos em todos os prazos.

Na dívida pública, assistiu-se a dinâmicas distintas em ambos os lados do Atlântico. Nos Estados

Unidos, os yields de dívida pública a dez anos recuaram ligeiramente de 2,44% para 2,40%,

enquanto na Alemanha os yields para o mesmo prazo subiram de 0,20% para 0,42%, reflexo da

perspectiva de melhoria de crescimento económico e de normalização gradual da política

monetária. Em Portugal, a tendência foi de crescente descida do prémio de risco, face à retoma

económica e consolidação orçamental superiores ao inicialmente estimado, sendo que os yields

de dívida pública a dez anos recuaram fortemente de 3,8% para 1,9%. Por fim, a classe de

obrigações de crédito acumulou ganhos ao longo do ano, sobretudo nos segmentos de maior

risco.

Em termos cambiais, o ano foi marcado pela apreciação do euro face ao dólar (14,1%) e pela

desvalorização das moedas emergentes (-5,7%, medida pelo índice JP Morgan Emerging Market

Currency Index). A libra valorizou 9,5% no ano, recuperando assim parcialmente da forte queda

(16,3%) registada em 2016, na sequência dos desenvolvimentos em torno do Brexit. Relativamente

às moedas emergentes, a Lira turca depreciou 7,8%, o Real brasileiro desvalorizou 1,8%, enquanto

o Rublo russo valorizou 5,9%, o Peso mexicano apreciou 5,1% e o Rand da África do Sul recuperou

9,9%, beneficiando da menor incerteza política.

No que respeita às commodities, a generalidade os preços tem acompanhado a retoma do

crescimento do comércio internacional e da actividade económica mundial, com especial destaque

a China. No entanto, enquanto o preço das commodities energéticas subiu 23,1% em 2017, donde

se destaca a valorização de 12,5% do petróleo, as commodities agrícolas, depois de uma

recuperação relativamente forte entre o início e a metade de 2016, registaram uma valorização

menos expressiva (ganho de 6,5%).

Mercado Imobiliário

O investimento imobiliário voltou a crescer no ano 2017 atingindo um total de 1,9 mil milhões de

euros transaccionados, e com o segundo melhor registo após o ano recorde de 2015. Este

crescimento foi superior a 45%, sendo os mercados de escritórios e de retalho aqueles que mais

contribuíram para este crescimento nas transacções de investimento imobiliário.

Os investidores internacionais continuaram a ser os mais activos, com um peso de 80% do total do

investimento. Já os investidores nacionais dividem-se pelos Fundos de Investimento Imobiliário e

Investidores Privados, com destaque para os Family Offices.

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Registou-se ainda uma redução das yields, em que os escritórios atingiram 4,50% e o retalho

4,90% nos centros comerciais prime e 4,50% no comércio de rua. A yield prime da logística atingiu

6,25% e a dos hotéis 6,50%.

O mercado de escritórios cresceu significativamente em 2017, em cerca de 13%, e registou uma

absorção de 165.000 m² (com maior destaque para o 4º trimestre de 2017), ao contrário do ano

anterior que registou uma absorção muito equivalente a 2015, na ordem dos 146.000 m². O

dinamismo ocorrido em 2017 deveu-se à expansão de muitas empresas que implicou algumas

mudanças e à entrada no mercado de novas empresas multinacionais, tendo esta procura

incindido mais nas cidades de Lisboa e Porto, que regista, no entanto, uma reduzida oferta de

edifícios de escritórios novos e de qualidade que está já a limitar os níveis de actividade.

O mercado de retalho registou também uma trajectória crescente em 2017, com um crescimento

das rendas de 24% e 11%, em Lisboa e Porto, respectivamente. Os principais impulsionadores

deste mercado foram o aumento do turismo e a confiança crescente dos consumidores

portugueses. A introdução de conceitos inovadores, associada ao dinamismo que se sente em

Lisboa e Porto, mas também em cidades mais pequenas, com a reabilitação de edifícios tem

provocado um aumento da procura, onde surgiram novas marcas internacionais, e aumento das

rendas, que atingiu um valor máximo no Chiado (prime) de € 120,00/m²/mês.

O mercado industrial e de logística obteve um forte crescimento face ao ano anterior, com uma

ocupação superior a 250.000 m², 2,6 vezes mais do que a ocupação registada em 2016. Esta

procura deveu-se essencialmente às necessidades de optimização de eficiência operacional e

reavaliação das estratégias de localização dos operadores face aos seus principais mercados e

clientes. À semelhança de outros mercados este também se caracteriza por uma reduzida oferta

nova.

O mercado de turismo continuou a crescer em 2017, com o número de hóspedes a superar os 20

milhões e o número de dormidas a atingir os 57,4 milhões, a representar um crescimento de 8,7%

e 7,2%, respectivamente. As receitas turísticas foram de 3.230 milhões de euros, representando um

crescimento semelhante ao do ano anterior, 17%. Portugal, Lisboa, Porto e Madeira receberam

prémios internacionais, que permitiram atingir uma taxa de ocupação no mercado português de

70%, destacando-se como principais mercados emissores o Reino Unido, Alemanha, França e

Espanha, e os mercados de maior crescimento o Brasil e EUA.

Também o mercado residencial teve um ano muito positivo, pois tanto os clientes nacionais como

os estrangeiros adquiriram mais residências em Portugal, com destaque para Lisboa e Porto,

cidades de destino internacional. Os clientes nacionais, que representam 43% da procura,

beneficiaram da evolução do crédito à habitação que registou um aumento de 44%,

comparativamente com o ano anterior.

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Em 2018 prevê-se que o mercado imobiliário continue quente e muito atractivo para os

investidores estrangeiros nos diferentes segmentos de mercado. Estes investidores internacionais

deverão continuar a liderar a procura no mercado imobiliário.

2 | ACTIVIDADE DO FUNDO

Política de investimento do OIC

O Fundo tem orientado a sua política de investimento por princípios de rigor, rendibilidade e

diversificação de risco, visando a maximização do valor das unidades de participação, através de

uma criteriosa selecção dos valores, predominantemente imobiliários, que constituem, a cada

momento, a sua carteira.

Pelo facto de se constituir como fundo de investimento imobiliário, os participantes do Fundo

usufruirão da aplicação do respectivo património maioritariamente em activos imobiliários,

advindo a sua rendibilidade de três factores: as rendas dos imóveis explorados, a valorização dos

imóveis ao longo do tempo e a concretização de mais-valias imobiliárias.

Como forma de atingir o objectivo definido, o Fundo privilegiou o investimento em Portugal no

arrendamento de imóveis ou a aquisição para sua posterior venda, ou outras formas de exploração

onerosa, tendo em vista a respectiva exploração económica.

Relativamente aos investimentos efectuados pelo Fundo, estes terão de cumprir os seguintes

requisitos:

O Fundo investirá um mínimo de 75% do seu activo em imóveis e fracções autónomas,

situados em Portugal, destinados a arrendamento para habitação permanente,

nomeadamente imóveis que tenham sido adquiridos ao abrigo de um contrato de crédito

à habitação e cujos mutuários que procedam à alienação do imóvel, objecto do contrato,

ao Fundo pretendam celebrar um contrato de arrendamento;

O Fundo poderá também investir no máximo 25% do seu activo total na aquisição, do

direito de propriedade, de superfície ou de outros direitos com conteúdo equivalente, de

prédios urbanos;

Não podem ser adquiridos pelo Fundo imóveis em regime de compropriedade, excepto

no que respeita à compropriedade de imóveis funcionalmente ligados à exploração de

fracções autónomas do Fundo e do disposto na alínea seguinte;

O Fundo pode adquirir imóveis em regime de compropriedade com outros organismos de

investimento alternativo ou com fundos de pensões, no âmbito do desenvolvimento de

projectos de construção de imóveis, e desde que exista um acordo sobre a constituição da

propriedade horizontal, o que deverá verificar-se logo que estejam reunidas as condições

legais.

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A título acessório, o Fundo poderá investir a sua liquidez em depósitos bancários, certificados de

depósito, unidades de participação de organismos de investimento do mercado monetário ou do

mercado monetário de curto prazo e instrumentos financeiros emitidos ou garantidos por um

Estado membro com prazo de vencimento residual inferior a 12 meses.

Sem prejuízo da política de investimento acima definida, atendendo à proximidade da maturidade

do Fundo, às vantagens da realização de um desinvestimento gradual num contexto de gestão

corrente do Fundo e às condições do mercado imobiliário que actualmente se verificam, os

participantes do Fundo aprovaram, em 14 de Novembro de 2017, a realização do desinvestimento

dos activos imobiliários que compõem o património do Fundo.

Evolução da composição da carteira do OIC

Em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016, a repartição do património do Fundo e

peso sobre o valor global líquido do Fundo era a seguinte:

O Fundo regista provisões no valor de 6.018.308 Euros, onde se inclui 6.018.308 Euros relativas à

estimativa dos encargos que o Fundo pode vir a incorrer em consequência da regularização

voluntária de impostos relativos ao património imobiliário, conforme Nota 11 do Anexo às

Demonstrações Financeiras.

No seguimento da regularização voluntária de impostos, relativos ao património imobiliário,

iniciado em Novembro de 2016, o Fundo pagou à Autoridade Tributária, respectivamente, no ano

2016 e de 2017, os montantes de 1.293.659 Euros e 2.496.911 Euros, o que permitiu registar nesses

mesmos anos uma redução da provisão no montante de 1.382.509 Euros e de 2.444.190 Euros.

No dia 21 de Dezembro de 2016, o Fundo foi notificado do início da acção de inspecção externa,

de âmbito parcial, relativa ao imposto do selo, do ano de 2011, 2012 e 2013, cuja conclusão veio a

2017 2016

ACTIVOActivos imobiliários 42.326.535 52.846.274Depósitos à ordem e a prazo 9.529.866 7.003.417Outros valores activos 1.677.796 1.625.296

53.534.197 61.474.987PASSIVO

Provisões acumuladas 6.018.308 8.393.183Comissões a pagar 54.955 609.991Adiantamentos por venda de imóveis - 31.000Outros valores passivos 738.772 99.428

6.812.035 9.133.602VALOR GLOBAL LÍQUIDO DO FUNDO 46.722.162 52.341.385Nº DE UP'S 83.863 88.440VALOR DA UP 557,1249 591,8293

Designação

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ocorrer em Novembro de 2017, mas conforme acima indicado, já se encontram actualmente

registadas provisões para fazer face às contingências que foram apuradas.

O património imobiliário do Fundo é composto maioritariamente (99,59%) por activos destinados

à habitação, conforme decomposição da carteira detalhada de imóveis na Nota 3 do Anexo às

Demonstrações Financeiras.

Durante o ano de 2017, o Fundo não efectuou quaisquer transacções de compra, mas efectuou

transacções de venda, conforme demonstrado no quadro seguinte:

IMO Imóvel FRA Fracção Data Escritura Valor Venda74 RUA DE S. SEBASTIÃO - ANCORA 1 Moradia 27-01-2017 210.000

621 Terras Novas Bloco 2 1 Fracção T 30-01-2017 231.000413 RUA DAS AMENDOEIRAS - LOTE 54 1 Fracção única 20-02-2017 135.00028 Edf. Paradisus 32 Fracção AN - Bloco A 07-03-2017 185.000

598 Vista Alegre 9 Fracção D - Lote 2 07-03-2017 80.000639 Varze 1 Fracção BY 08-03-2017 86.500598 Vista Alegre 14 Fracção R - Lote 2 13-03-2017 135.000394 URBANIZAÇÃO QUINTA 1 AS 28-03-2017 130.00028 Edf. Paradisus 37 Fracção AU - Bloco A 30-03-2017 185.00024 Graça 6 Fracção G - 3ºEsq. 31-03-2017 183.000

362 LUGAR PINTADINHO N SN - MONTARGIL 1 Fracção única 31-03-2017 75.000403 QUINTA DOS ARCOS 3 Q 31-03-2017 116.00028 Edf. Paradisus 31 Fracção AM - Bloco A 12-04-2017 185.00032 Urbanizações dos Piornais 1 Fracção B5 21-04-2017 85.000

472 PAU 1 Fracção única 08-05-2017 490.00098 URBANIZAÇÃO VALE DA CABRITA LOTE 3 1 H 18-05-2017 84.00028 Edf. Paradisus 7 Fracção G - Bloco A 24-05-2017 182.500

485 BLOCO B - LUGAR RI 1 U 24-05-2017 135.000376 POENTE 1 -FRACÇ 1 N 29-05-2017 64.600265 RUA DO FAROL Nº 219-225 E 223 2 G 31-05-2017 650.000286 RUA NOVA DAS PERLINHAS Nº 189 1 Q 31-05-2017 85.00028 Edf. Paradisus 25 Fracção AE - Bloco A 09-06-2017 92.50028 Edf. Paradisus 25 Fracção AE - Bloco A 09-06-2017 92.500

403 QUINTA DOS ARCOS 5 S 14-06-2017 55.000403 QUINTA DOS ARCOS 5 S 14-06-2017 55.000111 TRAVESSA DA ANCÔRA Nº7 -LOTE142 1 Lote 142 22-06-2017 150.000169 RUA JOSÉ PEDRO DA SILVA Nº 14 1 R 27-06-2017 58.25027 Senhora da Hora 1 Fracção Z 04-07-2017 87.500

188 RUA MARIA LAMAS Nº 95 1 I 04-07-2017 53.500188 RUA MARIA LAMAS Nº 95 1 I 04-07-2017 53.500265 RUA DO FAROL Nº 219-225 E 223 1 J 04-07-2017 650.000408 8 1 C 07-07-2017 82.500492 RUA SANTA CATARINA, 74 1 AB 10-07-2017 86.00022 Atouguia 1 Artigo 2707 11-07-2017 100.000

300 RUA DE CALVELHE Nº 483 1 Fracção única 18-07-2017 40.000140 Lote 7 BLoco 1 Apart 201 21-07-2017 175.000133 DTO 1 3º Dto 28-07-2017 75.000141 Lote 7 BLoco 1 Apart 201 03-08-2017 175.500540 CANADA DO FARRO 1 Fracção única 09-08-2017 90.000264 RUA PROF. AUGUSTO NOBRE Nº139 2 G 10-08-2017 245.000160 - MERCÊS 1 RCD 11-08-2017 57.500260 PRAÇA DA ALEGRIA Nº 62 1 F 22-08-2017 85.000131 RUA DE FRANÇA 14 e 14 A - 1º DTO 1 O e H 28-08-2017 116.000144 Lote 4 BLoco 1 T 12-09-2017 180.000264 RUA PROF. AUGUSTO NOBRE Nº139 1 F 28-09-2017 195.000

a transportar 6.762.850

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Durante o ano de 2017, o Fundo não efectuou quaisquer transacções de compra, mas efectuou

transacções de venda, conforme demonstrado no quadro seguinte (continuação:

As vendas acima identificadas originaram resultados positivos para o Fundo no valor de

15.836 Euros, quando comparados com o valor pelo qual se encontravam registados os imoveis no

início do ano.

Em Março de 2017, a Sociedade Gestora assinou um contrato de subcontratação (“Servicing

Agreement”), para prestação de serviços de gestão e venda de imóveis do fundo (Ver Nota 17 do

Anexo às Demonstrações Financeiras).

Nos termos do contrato celebrado, o Fundo recebeu em Dezembro o valor de 386.048 Euros (Up-

Front Fee), ao qual acresceu IVA à taxa normal, que permitirá ao Fundo, realizar alguns

investimentos de requalificação e de readaptação dos imóveis, os quais se demonstram essenciais

à alienação ou arrendamento dos mesmos.

Valorização dos activos do OIC

Os activos encontram-se valorizados de acordo com as regras de valorimetria estabelecidas no

ponto 4 do Capítulo II do Regulamento de Gestão do Fundo, as quais se encontram descritas na

Nota 6 do Anexo às Demonstrações Financeiras, que fazem parte do presente Relatório e Contas.

IMO Imóvel FRA Fracção Data Escritura Valor Vendao transporte 6.762.850

143 Lote 6 BLoco 1 Apart 003 13-10-2017 94.850143 Lote 6 BLoco 1 Apart 003 13-10-2017 94.850666 Rua Pedro Nunes, 6 - 2º Dtº Frente 1 Fracção AB 16-10-2017 30.000611 Rua Samora Barros, 17 - 2º E 1 Fracção S 18-10-2017 192.000614 Rua Cipriano Lima Machado, nº14 1 Fracção Unica 19-10-2017 55.000614 Rua Cipriano Lima Machado, nº14 1 Fracção Unica 19-10-2017 55.000317 RUA DA LAMACEIRA Nº 1841 1 Fracção única 27-10-2017 32.750317 RUA DA LAMACEIRA Nº 1841 1 Fracção única 27-10-2017 32.750165 PRACETA MANUEL BATISTA Nº6- R/C 1 A 31-10-2017 110.000142 Lote 8 BLoco 1 Apart 201 10-11-2017 260.000138 Lote 7 BLoco 1 G 16-11-2017 203.000146 Lote 7 BLoco 1 R 16-11-2017 102.500146 Lote 7 BLoco 1 R 16-11-2017 102.50028 Edf. Paradisus 38 Fracção AV - Bloco A 17-11-2017 92.50028 Edf. Paradisus 38 Fracção AV - Bloco A 17-11-2017 92.50028 Edf. Paradisus 21 Fracção X - Bloco A 21-11-2017 192.50028 Edf. Paradisus 16 Fracção P - Bloco A 27-11-2017 193.000

275 CORPO 2- 1 H 28-11-2017 60.500441 AJUDA 1 AV 28-11-2017 97.500441 AJUDA 1 AV 28-11-2017 97.50028 Edf. Paradisus 20 Fracção W - Bloco A 14-12-2017 193.00051 CURVEL 1 Moradia 18-12-2017 9.900

145 Lote 8 BLoco 1 R 18-12-2017 100.050145 Lote 8 BLoco 1 R 18-12-2017 100.050366 RUA DAS EIRAS , Nº6 1 Fracção única 27-12-2017 47.000366 RUA DAS EIRAS , Nº6 1 Fracção única 27-12-2017 47.000

9.451.050

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Evolução da actividade do OIC - Informação financeira e performance

No exercício de 2017, os proveitos e custos ascenderam a 3.942.515 Euros e 6.962.248 Euros,

respectivamente. O quadro que se apresenta de seguida demonstra, a evolução nos últimos três

anos, dos proveitos e custos do OIC, e respectivo Resultado líquido:

O resultado líquido negativo apurado pelo Fundo, para o período findo em 31 de Dezembro de

2017, deve-se essencialmente ao registo de mais e menos valias potenciais (ver Nota 3 do Anexo

às Demostrações Financeira) no valor de 1.084.525 Euros, na sequência das reavaliações

efectuadas do património em 2017 (9.993.800 Euros em 2016), realizadas por dois peritos

avaliadores independentes e registados na CMVM, conforme disposto no n.º 1, alínea a), do artigo

144.º do RGOIC, e dando cumprimento às regras valorimétricas em vigor no RGOIC e descritas na

Nota 6 do Anexo às Demonstrações Financeiras.

2017 2016 2015PROVEITOSCARTEIRA DE IMÓVEIS

Mais valias de activos imobiliários 328.711 5.705 2.150Rendimentos de activos imobiliários 256.904 420.901 617.667Ganhos em activos imobiliários 687.519 263.052 72.273

OUTROS RENDIMENTOSReposição e/ou anulação de provisões 2.581.536 1.568.412 91.347Outros 87.845 14.012 180.722

3.942.515 2.272.082 964.159CUSTOSCARTEIRA DE IMÓVEIS

Menos valias de activos imobiliários 312.875 1.388.763 6.006.087Perdas em activos imobiliários 1.772.044 10.256.852 1.052.585Comissões de transacções 270.711 234.337 269.567

OUTROS CUSTOSFornecimentos e serviços externos 713.381 541.607 736.525Comissão gestão 590.197 671.947 1.315.924Provisões do exercício 206.661 5.187.819 4.119.991Impostos 325.491 48.805 5.648Comissão depósito 200.528 403.168 322.616Outros 2.570.360 1.327.608 17.875

6.962.248 20.060.906 13.846.818RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (3.019.733) (17.788.824) (12.882.659)

ExercícioDesignação

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O Fundo foi constituído com um capital inicial de 10.000.000 Euros em 19 de Novembro de 2009,

dividido em 10.000 Unidades de Participação, com o valor inicial de subscrição de 1.000 Euros cada

e posteriormente procedeu-se a 2 aumentos de capital e a 4 reduções de capital, conforme

demonstrado no seguinte quadro:

Destaque para a redução de capital, no valor de 2.599.490 Euros, realizada em Junho de 2017, a

qual foi efectuada tendo em consideração os elevados níveis de liquidez acumulados pelo Fundo

ao longo do exercício de 2016, bem como o facto de não estar perspectivado que o Fundo venha a

realizar novas aquisições.

O quadro seguinte apresenta o volume sob gestão, n.º unidades de participação (UP´s), em

circulação e o seu valor unitário, bem como as subscrições e resgates referentes aos dados

verificados no final dos últimos 5 exercícios:

No final de 2017, o Fundo detinha 83.863 unidades de participação em circulação, totalizando o

seu valor líquido global 46.722.162 Euros e o valor líquido da unidade de participação era de

557,1249 Euros.

Política de rendimentos

De acordo com a política de rendimentos estabelecida no ponto 6 do Capítulo II do Regulamento

de Gestão do Fundo, o Banif Renda Habitação caracteriza-se pela distribuição de rendimentos aos

participantes, sendo distribuídos com uma periocidade mínima anual.

A distribuição de rendimentos aos participantes corresponderá a 100% dos resultados líquidos do

Fundo, salvo se, em consideração à boa gestão do Fundo, for entendimento da Sociedade Gestora

Data OperaçãoQuantidade

Up´sValor unitário

da Up Valor Total14-02-2012 1º Aumento de Capital 39 431 1014,4217 39 999 66231-12-2012 2º Aumento de Capital 95 080 1020,1916 96 999 81730-12-2014 1º Redução de Capital -22 110 904,5631 -19 999 89029-10-2015 2º Redução de Capital -30 034 832,3788 -24 999 66528-12-2016 3º Redução de Capital -3 927 636,5055 -2 499 55729-06-2017 4º Redução de Capital -4 577 567,9464 -2 599 490

Total 73 863 86 900 878

2017 2016 2015 2014 2013

Volume sob gestão 46.722.162 52.341.385 72.629.766 110.512.090 140.336.627 Nº UP´s 83.863 88.440 92.367 122.401 144.511 Valor das UP´s (EUR) 557,1249 591,8293 786,3173 902,8692 971,1138 Subscrições (totais) / Aumento Capital - - Resgates (totais) / Redução Capital 2.599.490 2.499.557 24.999.665 19.999.890 -

Exercício

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capitalizar parte desses resultados (salvaguardando, neste caso, um montante máximo de 15%

desses resultados).

O pagamento dos rendimentos será efectuado até ao 5º dia útil após a data de 31 de Março de

cada ano.

3 | EVENTOS SUBSEQUENTES RELEVANTES E PERSPECTIVAS DA ACTIVIDADE DO OIC

Como resultado da actividade comercial desenvolvida ao longo de 2017, o Banif Renda Habitação FIIAH acumulou um volume liquidez que excedeu as suas necessidades de tesouraria.

Não sendo expectável que o Fundo venha a efectuar aquisições no futuro próximo e em linha com

a política de desinvestimento, a Sociedade Gestora submeteu aos participantes uma proposta de redução do capital do Fundo, a qual foi concretizada a 31 de Janeiro de 2018:

Para o exercício de 2018 a Sociedade Gestora manterá os seus esforços na comercialização e

eventual arrendamento dos imóveis detidos pelo Fundo, procurando aproveitar a conjuntura mais

favorável registada no mercado imobiliário, que embora seja mais evidente em Lisboa e Porto, se

perspectiva que possa estender-se a outras cidades e desta forma dar seguimento à política de

desinvestimento deliberada na Assembleia de Participantes.

Adicionalmente mantem-se a expectativa de que a contratação dos serviços de servicing à

Proteus, em Dezembro de 2017, fomente o acesso a um maior leque de investidores com interesse

nos activos do Fundo, permitindo ainda o recurso aos seus serviços especializados de gestão,

mediação e optimização de imóveis, conferindo assim uma maior probabilidade de sucesso na

venda dos mesmos.

Nº de UP's a 31 de Janeiro 83.863

VLGF antes Redução de Capital 45.608.828,65 €

Nº de UP's resgatadas 11.032Valor do Resgate Unitário 543,85 € Montante de Resgate 5.999.744,37 €

Nº de UP's após redução de Capital 72.831

VLGF após Redução de Capital 39.609.084,28 €

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4 | OUTRAS INFORMAÇÕES

Em Dezembro de 2015, o Banco de Portugal deliberou a aplicação de uma medida de resolução ao

Banif-Banco Internacional do Funchal, SA (BANIF), entidade comercializadora do Fundo e único

detentor do capital (embora de forma indirecta) da Profile – Sociedade Gestora de Fundos de

Investimento Mobiliário, S.A., anteriormente designada por Banif Gestão de Activos – Sociedade

Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A..

Independentemente dos impactos que possam ter resultado da referida resolução na esfera das

diversas entidades do ex-Grupo Banif, na qual a Profile se inseria, o Fundo é um património

autónomo, sem personalidade jurídica, mas dotado de personalidade judiciária, pertencendo ao

conjunto dos titulares das respectivas unidades de participação. Neste sentido, no exercício de

2017 e durante o exercício de 2018, conforme previsto no Regime Geral dos OIC, a entidade

gestora, continuará a actuar no sentido da protecção dos legítimos interesses dos titulares das

unidades de participação, mantendo a sua actividade em conformidade com as exigências

previstas na lei.

5 | ENTIDADES CONTRATADAS

Em Março de 2017, a Sociedade Gestora assinou um contrato de subcontratação (“Servicing

Agreement”) com a Proteus Asset Management, Unipessoal, Lda. (Servicer), participada da

Altamira Asset Management, S.A., para prestação de serviços de gestão e venda de imóveis dos

fundos imobiliários em que a Oitante ou as suas participadas são participantes únicos ou

maioritários (Ver Nota 17 do Anexo às Demonstrações Financeiras).

A contratualização do Servicer permitirá corrigir ineficiências actualmente existentes na estrutura

da Sociedade Gestora, evitando a duplicação de custos, profissionalizando ainda mais serviços e

departamentos que poderão obter um maior grau de especialização e eficiência, permitindo

agilizar e optimizar a recuperação de créditos e rendas, bem como incrementar o ritmo de venda

dos activos imobiliários, maximizando o respectivo valor, ao mesmo tempo que assegura uma

maximização de sinergias na gestão global dos activos do Fundo.

A subcontratação de quaisquer entidades não exime a Sociedade Gestora das suas próprias

competências e responsabilidades, nos termos da lei e do presente Regulamento, o que não

prejudica a responsabilidade de qualquer subcontratada pelo cumprimento das respectivas

obrigações.

Lisboa, 08 de Março de 2018

PROFILE - S.G.F.I.M., S.A.

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ACTIVO PASSIVOCÓDIGO DESIGNAÇÃO 2016 CÓDIGO DESIGNAÇÃO Período Período

Bruto Mv/Af mv/ad Líquido Líquido 2017 2016ACTIVOS IMOBILIÁRIOS CAPITAL DO FUNDO

31 Terrenos 44.123 0 4.123 40.000 43.000 61 Unidades de Participação 83.863.000 88.440.00032 Construções 54.355.210 82.356 12.151.031 42.286.535 52.803.274 62 Variações Patrimoniais 13.037.877 11.060.36733 Direitos 0 0 0 0 0 64 Resultados Transitados -47.158.982 -29.370.15834 Adiantamento por compras de imóveis 0 0 0 0 0 65 Resultados Distribuidos 0 035 Outros activos 0 0 0 0 0 66 Resultados Líquidos do Período -3.019.733 -17.788.824

TOTAL DE ACTIVOS IMOBILIÁRIOS 54.399.333 82.356 12.155.154 42.326.535 52.846.274TOTAL DO CAPITAL DO FUNDO 46.722.162 52.341.385

CARTEIRA TÍTULOS e PARTICIPAÇÕESOBRIGAÇÕES

211+2171 Títulos da Dívida Pública 0 0 0 0 0212+2172 Outros Fundos Públicos Equiparados 0 0 0 0 0

213+214+2173 Obrigações diversas 0 0 0 0 0 AJUSTAMENTOS E PROVISÕES22 Participações em sociedades imobiliárias 0 0 0 0 0 47 Ajustamentos de dívidas a receber 1.300.129 1.221.39924 Unidades de Participação 0 0 0 0 0 48 Provisões Acumuladas 4.718.179 7.171.78426 Outros títulos 0 0 0 0 0 TOTAL PROVISÕES ACUMULADAS 6.018.308 8.393.183

TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES 0 0 0 0 0

CONTAS DE TERCEIROS411 Devedores por crédito vencido 0 0 0 0 0 CONTAS DE TERCEIROS412 Devedores por rendas vencidas 1.298.971 0 0 1.298.971 1.235.503 421 Resgates a Pagar a Participantes 0 0

413+..+419 Outras Contas de Devedores 15.777 0 0 15.777 18.922 422 Rendimentos a Pagar a Participantes 0 0TOTAL DOS VALORES A RECEBER 1.314.748 0 0 1.314.748 1.254.425 423 Comissões e outros encargos a pagar 54.955 609.991

424+..+429 Outras Contas de Credores 177.148 66.273DISPONIBILIDADES 431 Empréstimos Titulados (UP-comp.variável) 0 0

11 Caixa 0 0 0 432 Empréstimos Não Titulados 0 012 Depósitos à ordem 9.529.866 9.529.866 7.003.417 44 Adiantamentos por venda de imóveis 0 31.00013 Depósitos a prazo e com pré-aviso 0 0 0 TOTAL DOS VALORES A PAGAR 232.103 707.26414 Certificados de depósito 0 0 018 Outros meios monetários 0 0 0

11+18 TOTAL DAS DISPONIBILIDADES 9.529.866 9.529.866 7.003.417

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS51 Acréscimos de Proveitos 0 0 0 53 Acréscimos de custos 165.940 11.46652 Despesas com Custo Diferido 32.856 32.856 40.679 56 Receitas com Proveito Diferido 395.684 21.68958 Outros Acréscimos e Diferimentos 330.192 330.192 330.192 58 Outros Acréscimos e Diferimentos 0 059 Contas Transitórias Activas 0 0 0 59 Contas Transitórias Passivas 0 0

TOTAL DOS ACRÉSCIMOS E DIF.ACTIVOS 363.048 363.048 370.871 TOTAL DAS REGULARIZAÇÕES PASSIVAS 561.624 33.155

TOTAL DO ACTIVO 65.606.995 82.356 12.155.154 53.534.197 61.474.987 TOTAL DO PASSIVO 53.534.197 61.474.987

Total do Número de Unidades de Participação 83.863 88.440 Valor Unitário da Unidade de Participação 557,1249 591,8293Abreviaturas: Mv - Mais valias; mv - Menos valias; Af - Ajustamentos favoráveis ad - ajustamentos desfavoráveis

O Contabilista Certificado A Administração da Sociedade Gestora

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BALANÇO

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CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS

CÓDIGO DESIGNAÇÃO 2017 2016 CÓDIGO DESIGNAÇÃO 2017 2016

CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTESJUROS E CUSTOS EQUIPARADOS JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS

711+718 De Operações Correntes 0 0 812 Da Carteira de Títulos e Participações 0 0719 De Operações Extrapatrimoniais 0 0 811+818 Outras, de Operações Correntes 0 2.858

COMISSÕES 819 De Operações Extrapatrimoniais 0 0722 Da Carteira de Títulos e Participações 0 0 RENDIMENTOS DE TÍTULOS723 Em Activos Imobiliários 270.711 234.337 822…825 Da Carteira de Títulos e Participações 0 0

724+..+728 Outras, de Operações Correntes 790.726 1.075.115 828 De Outras Operações Correntes 0 0729 De Operações Extrapatrimoniais 0 0 829 De Operações Extrapatrimoniais 0 0

PERDAS OPER.FINANCEIRAS e ACT.IMOBILIÁRIOS GANHOS EM OPER.FINANCEIRAS E ACT.IMOBILIÁRIOS732 Na Carteira de Títulos e Participações 0 0 832 Na Carteira de Títulos e Participações 0 0733 Em Activos Imobiliários 2.084.919 11.645.615 833 Em Activos Imobiliários 1.016.230 268.757

731+738 Outras, de Operações Correntes 0 0 831+838 Outras, de Operações Correntes 0 0739 Em Operações Extrapatrimoniais 0 0 839 Em Operações Extrapatrimoniais 0 0

IMPOSTOS7411+7421 Impostos sobre o rendimentos 0 0 REVERSÕES E AJUSTAMENTOS DE PROVISÕES7412+7422 Impostos Indirectos 1 250 851 De ajustamentos de dívidas a receber 81.547 116.9297418+7428 Outros Impostos 325.491 48.555 852 De Provisões para encargos 2.499.989 1.451.483

PROVISÕES DO EXERCÍCIO 86 RENDIMENTOS DE ACTIVOS IMOBILIÁRIOS 253.279 420.901751 Ajustamentos de dívidas a receber 160.277 297.781 87 OUTROS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES 3.625 0752 Provisões para encargos 46.384 4.890.038 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES (B) 3.854.670 2.260.92876 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 713.381 541.60777 OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES 809 2.200

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) 4.392.699 18.735.498 PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS881 Recuperação de Incobráveis 0 0

CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS 882 Ganhos Extraordinários 12.237 3.903781 Valores Incobráveis 0 0 883 Ganhos de Exercicios Anteriores 75.608 7.251782 Perdas Extraordinárias 2.512.160 1.293.707 884…888 Outros Ganhos Eventuais 0 0783 Perdas de Exercicios Anteriores 57.389 31.701 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS (D) 87.845 11.154

784…788 Outras perdas Eventuais 0 0TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS (C) 2.569.549 1.325.408

0 0 66 3.019.733 17.788.824TOTAL 6.962.248 20.060.906 TOTAL 6.962.248 20.060.906

8x2-7x2-7x3 Resultados da Carteira Títulos 0 0 D-C Resultados Eventuais -2.481.704 -1.314.2548x3+86-7x3-76 Resultados de Activos Imobiliários -1.781.283 -11.756.351 B+D-A-C+741 Resultados Antes de impostos s/o Rendimento -3.019.733 -17.788.824

8x9-7x9 Resultados de Operações Extrapatrimoniais 0 0 B+D-A-C Resultados Líquidos do Período -3.019.733 -17.788.824B-A+741 Resultados Correntes -538.029 -16.474.570

O Contabilista Certificado A Administração da Sociedade Gestora

BANIF RENDA HABITAÇÃO - FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO PARA ARRENDAMENTO HABITACIONAL

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (se < 0)RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (se > 0)

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OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO

RECEBIMENTOS:

Subscrição de unidades de participação 0

… 0 0

PAGAMENTOS:

Resgates de unidades de participação 2.599.490 2.499.557

Rendimentos pagos aos participantes 0

… 2.599.490 2.499.557

Fluxo das operações sobre as unidades do fundo -2.599.490 -2.499.557

OPERAÇÕES COM ACTIVOS IMOBILIÁRIOS

RECEBIMENTOS:

Alienação de activos imobiliários 9.420.050 7.022.343

Rendimentos de activos imobiliários 634.961 211.952

Adiantamentos por conta de venda de activos imobiliários 0 31.000

Outros recebimentos de activos imobiliários 0 10.055.011 7.265.295

PAGAMENTOS

Aquisição de activos imobiliários 0

Grandes reparações em activos imobiliários

Comissões em activos imobiliários 0

Despesas correntes (FSE) com activos imobiliários 964.113 775.217

Adiantamentos por conta de compra de activos imobiliários 0

…..

Outros pagamentos de activos imobiliários 0 964.113 775.217

Fluxo das operações sobre activos imobiliários 9.090.898 6.490.078

OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS

RECEBIMENTOS:

Venda de títulos-Participações em sociedades imobiliárias 0

Reembolso de títulos 0

Resgates de unidades de participação 0

Rendimento de títulos 0

Juros e proveitos similares recebidos

Vendas de títulos com acordo de recompra

…..

Outros recebimentos relacionados com a carteira 0 0 0

PAGAMENTOS:

Compra de títulos-Participações em sociedades imobiliárias 0

Subscrição de unidades de participação 0

Juros e custos similares pagos

Vendas de títulos com acordo de recompra

Outras taxas e comisões

…..

Outros pagamentos relacionados com a carteira 0 0 0

Fluxo das operações da carteira de títulos 0 0

BANIF RENDA HABITAÇÃO - FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO PARA ARRENDAMENTO HABITACIONAL

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS

( Valores em euros )

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 31-12-2017 31-12-2016

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OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS

RECEBIMENTOS:

Juros e proveitos similares recebidos

Recebimentos em operações cambiais

Recebimentos em operações de taxa de juro

Recebimentos em operarações sobre cotações

Comissões em contratos de opções

Outras comissões

Outros recebimentos op.a prazo e de divisas 0 0

PAGAMENTOS:

Juros e custos similares pagos

Pagamentos em operações cambiais

Pagamentos em operações de taxa de juro

Pagamentos em operações sobre cotações

Margem inicial em contratos de futuros

Comissões em contratos de opções

Outros pagamentos op.a prazo e de divisas 0 0

Fluxo das operações a prazo e de divisas 0 0

OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE

RECEBIMENTOS:

Cobranças de crédito vencido

Compras com acordo de revenda

Juros de depósitos bancários 0 7.371

Juros de certificados de depósito

Contracção de empréstimos 0

Reembolso de depósitos a prazo 0

Impostos (IVA) 0

Outros recebimentos correntes 0 0 7.371

PAGAMENTOS:

Comissão de gestão 1.159.644 304.147

Comissão de depósito 112.945 605.818

Despesas com crédito vencido

Juros devedores de depósitos bancários 0

Compras com acordo de revenda

Impostos e taxas 2.743.225 1.384.791

Taxa de Supervisão 0

Reembolso de empréstimo 0

Constituição de depósito a prazo 0

Outros pagamentos correntes 8.918 4.024.732 3.208 2.297.964

Fluxo das operações de gestão corrente -4.024.732 -2.290.593

BANIF RENDA HABITAÇÃO - FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO PARA ARRENDAMENTO HABITACIONAL

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS

( Valores em euros )

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 31-12-2017 31-12-2016

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OPERAÇÕES EVENTUAIS

RECEBIMENTOS:

Ganhos extraordinários 59.773 9.173

Ganhos imputáveis a exercícios anteriores 0

Recuperação de incobráveis 0

…..

Outros recebimentos de operações eventuais 0 59.773 9.173

PAGAMENTOS:

Perdas extraordinárias 0

Perdas imputáveis a exercícios anteriores 0

…..

Outros pagamentos de operações eventuais 0 0 0

Fluxo das operações eventuais 59.773 9.173

Saldo dos fluxos monetários do período…(A) 2.526.449 1.709.101

Disponibilidades no início do período…….(B) 7.003.417 5.294.316

Disponibilidades no fim do período……….(C) = (B)+-(A) 9.529.866 7.003.417

O Contabilista Certificado A Administração da Sociedade Gestora

BANIF RENDA HABITAÇÃO - FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO PARA ARRENDAMENTO HABITACIONAL

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS

( Valores em euros )

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 31-12-2017 31-12-2016

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017

BANIF RENDA HABITAÇÃO

Fundo de Investimento Imobiliário para Arrendamento Habitacional

Nota introdutória

O Banif Renda Habitação – Fundo de Investimento Imobiliário para Arrendamento Habitacional,

adiante designado por Banif Renda Habitação, Fundo ou OIC, é um Fundo de Investimento

Imobiliário para Arrendamento Habitacional de Subscrição Particular ao abrigo do disposto do

artigo 214.º do Regime Geral dos Organismos de Investimento Colectivo, com as especificidades

constantes dos artigos 102.º e seguintes da Lei 64-A/2008, de 31 de Dezembro e pela Portaria n.º

1553-A/2008 de 31 de Dezembro do Ministro das Finanças, gerido pela Profile – Sociedade

Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., anteriormente designada por Banif Gestão de

Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. e a entidade depositária

do Fundo é o Banif Banco de Investimento, S.A..

A constituição do Fundo foi autorizada pela Comissão de Mercados de Valores Mobiliários em 19

de Novembro de 2009, constituído por um período de dez anos, sem prejuízo da eventual

prorrogação, por períodos subsequentes mínimos de cinco anos e iniciou a sua actividade em 30

de Dezembro de 2009.

Em Assembleia de Participantes realizada em 14 de Novembro de 2017, foi deliberada a alteração

da política de investimento do Fundo, tendo sido decidida a implementação de uma política de

desinvestimento dos activos imobiliários que compõem o património do Fundo.

A Sociedade Gestora, com o intuito de defender os interesses dos participantes, irá desenvolver as

acções necessárias, por forma a assegurar a realização dos activos, de forma ordenada.

Bases de apresentação e principais políticas contabilísticas

Bases de apresentação

As Demonstrações Financeiras foram preparadas de acordo com o Plano Contabilístico dos

Fundos de Investimento Imobiliários (PCFII), conforme previsto no Regulamento da

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CMVM n.º2/2005 e tendo em atenção a regulamentação complementar emitida pela Comissão do

Mercado de Valores Mobiliários.

As Notas que se seguem no presente Anexo, respeitam a numeração sequencial definida no PCFII

e as que se encontram ausentes, não são aplicáveis ou a sua apresentação não é relevante para a

leitura das Demonstrações Financeiras anexas.

Princípios contabilísticos adoptados

a) Continuidade

Considera-se que o fundo de investimento opera continuamente, com duração ilimitada,

entendendo-se que não tem intenção nem necessidade de entrar em liquidação, sem

prejuízo de os fundos fechados terem duração limitada.

b) Consistência

O fundo de investimento não altera as suas regras, princípios, critérios e políticas

contabilísticas de um período para o outro. Se o fizer e o efeito for materialmente

relevante, tal facto é referido no Anexo.

c) Materialidade

As Demonstrações Financeiras do fundo de investimento evidenciam todos os elementos

que sejam de interesse relevante (qualitativa e quantitativamente) e que possam afectar

avaliações ou decisões pelos utilizadores interessados.

d) Substância sobre a forma

As operações são contabilizadas atendendo à sua substância, isto é, à realidade dos factos

e não apenas à sua forma documental ou legal.

e) Especialização

Os elementos patrimoniais do Fundo são valorizados e reconhecidos de acordo com a

periodicidade do cálculo do valor das unidades de participação, independentemente do

seu recebimento ou pagamento, incluindo-se nas Demonstrações Financeiras do período

a que dizem respeito, bem como os seus ajustamentos de valor daqui decorrentes.

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f) Prudência

Significa que é possível integrar nas contas um grau de precaução ao fazer estimativas

exigidas em condições de incerteza sem, contudo, permitir a criação de reservas ocultas

ou provisões excessivas ou a deliberada quantificação de activos e proveitos por defeito

ou de passivos e custos por excesso.

g) Independência

A elaboração, aprovação e execução das informações contabilísticas do fundo são

independentes das de qualquer outra entidade, incluindo as respectivas entidades

gestoras.

h) Unidade

As Demonstrações Financeiras, compostas pelo balanço, pela demonstração dos

resultados pela demonstração dos fluxos monetários e pelo anexo, formam um todo

coerente, constituindo um só conjunto de informação financeira.

Principais políticas contabilísticas

a) Unidades de Participação

O valor da Unidade de Participação (UP) é calculado dividindo o valor líquido global do

Fundo (VLGF) pelo número de unidades de participação emitidas, conforme descrito na

Nota 6 do presente Anexo.

b) Imóveis

No que diz respeito ao critério valorimétrico dos imóveis, estes são registados pelo valor

de aquisição, acrescido dos custos associados às escrituras, registos e eventuais obras de

melhoramento ou reconversão, sendo valorizados de acordo com as regras estabelecidas

no Regulamento Gestão do Fundo, as quais são descritas na Nota 6 do presente Anexo.

c) Comissão de gestão

De acordo com o Regulamento de Gestão do Fundo, a Profile – Sociedade Gestora de

Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., cobra uma comissão anual de gestão de 1.30%

(taxa nominal) desde o dia 03 de Maio de 2017 (1,00% até 02 de Maio de 2017). Esta

comissão é calculada diariamente sobre o valor global do Fundo.

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d) Comissão de depósito

Conforme estipulado no Regulamento de Gestão do Fundo, o Banif Banco de

Investimento, como remuneração das suas funções de depositário, cobra uma comissão

anual 0,30% (taxa nominal) desde o dia 03 de Maio de 2017 (0,60% até 02 de Maio de

2017). Esta comissão é calculada diariamente sobre o sobre o valor global do Fundo.

e) Taxa de supervisão

A taxa de supervisão cobrada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM)

é um encargo do Fundo, sendo calculada por aplicação da taxa mensal de 0,00266%, sobre

o valor líquido global do Fundo conforme estipulado em Regulamento da CMVM, com um

limite mensal mínimo e máximo de 200 Euros e 20.000 Euros.

f) Contas de terceiros

As dívidas de terceiros reflectem o valor que se espera efectivamente receber, sendo os

ajustamentos para dívidas vencidas a receber calculados com base na expectativa da sua

cobrança (ver Nota 11 do presente Anexo).

g) Distribuição de rendimentos

De acordo com a política de rendimentos estabelecida no ponto 6 do Capítulo II do

Regulamento de Gestão do Fundo, o Banif Renda Habitação caracteriza-se pela

distribuição de rendimentos aos participantes, sendo distribuídos com uma periocidade

mínima anual. A distribuição de rendimentos aos participantes corresponderá a 100% dos

resultados líquidos do Fundo, salvo se, em consideração à boa gestão do Fundo, for

entendimento da Sociedade Gestora capitalizar parte desses resultados (salvaguardando,

neste caso, um montante máximo de 15% desses resultados). O pagamento dos

rendimentos será efectuado até ao 5º dia útil após a data de 31 de Março de cada ano.

h) Impostos

O artigo 104.º da Lei 64-A/2008, de 31 de Dezembro, aprova o Regime Jurídico dos FIIAH,

que no seu artigo 8º prevê a seguinte tributação:

Imposto sobre o Rendimento (IRC) - Os rendimentos de qualquer natureza, dos FIIAH

constituídos entre 1 de Janeiro de 2009 e 31 de Dezembro de 2016 e que operam de

acordo com a legislação nacional e com observância das condições previstas no

regime referido, encontram-se isentos de IRC;

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Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) - Ficam isentos de IMI, enquanto se

mantiverem na carteira do Fundo, os prédios urbanos destinados ao arrendamento

para habitação permanente1;

Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) - Ficam isentos

de IMT e de Imposto do Selo, as aquisições de prédios urbanos destinados ao

arrendamento para habitação permanente1;

Imposto de selo - Ficam isentos de imposto de selo todos os actos praticados, desde

que os mesmos sejam conexos com a transmissão dos prédios urbanos destinados a

habitação permanente que ocorra por força da conversão do direito de propriedade

desses imóveis num direito de arrendamento sobre os mesmos.

1 A Lei nº 83º - C/2013, de 31 de Dezembro (Lei do Orçamento de Estado de 2014), que entrou em vigor a 1 de Janeiro de 2014, passou a prever que se

consideram prédios urbanos destinados a arrendamento para habitação permanente aqueles que sejam objecto de contrato de arrendamento para

habitação permanente no prazo de 3 anos contados do momento em que passaram a integrar o património do FIIAH.

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Nota 1 | Imóveis - Valor de Balanço

A 31 de Dezembro de 2017, o valor contabilístico e a média aritmética simples das avaliações dos

imóveis, era a seguinte:

Valor Média dos Valores Diferença

Contabilístico (A) das Avaliações (B) (B) - (A)

Laranjeiro 93.150 93.150 0

Porto Santo 812.750 812.750 0

Gondomar (São Cosme) 74.800 74.800 0

Jardim De Cima-Santarém 104.400 104.400 0

Vale Da Amoreira 37.950 37.950 0

Lugar Da Ventosa 92.400 92.400 0

Casal De Carreira 125.350 125.350 0

Alandroal 33.650 33.650 0

Ovar 345.400 345.400 0

Edf. Paradisus 1.043.950 1.043.950 0

Quinta Da Marinha-Talhão N.º 19 2.415.500 2.415.500 0

Rua Da Eirinha, 84 103.550 103.550 0

Rua José Afonso Nº 1 R/C Esq. 38.550 38.550 0

Rua Da Toca Nº 301 66.800 66.800 0

Rua Do Porto 138.950 138.950 0

Rua Da República Nº 39-2º Esq. 59.750 59.750 0

Maninho Da Serra Lote 14 131.950 131.950 0

Rua Do Lameiro Nº 50 157.700 157.700 0

Rua Do Comércio Nº 76-2º E 3º Recuado 103.250 103.250 0

Rua D. Manuel I-Nº 15-3º Esq. 81.350 81.350 0

Praceta Quinta Da Bela Vista Nº 133-1º Esq. 109.000 109.000 0

Quinta Da Regada 172.350 172.350 0

Travessa Da Lameirinha Nº 4 152.700 152.700 0

Lugar Do Picoto 112.300 112.300 0

Alto Do Pacheco , Urb. Pisolar Lote23 320.950 320.950 0

Moradia T2+1 No Lugar Da Costa 78.900 78.900 0

Estrada De Chelas Nº 137-1º 98.000 98.000 0

Rua Capitão Romeu Neves Nº 6 75.500 75.500 0

Urbanização Areias Do Vale , Lote 20 165.050 165.050 0

Rua Projectada À Av. Calouste Gulbenkian-Lote 7 68.185 68.185 0

Rua Jacinta Maritres Falcão Nº200 143.200 143.200 0

Estrada Militar Nº 84-Marinhais 70.522 70.522 0

Rua Da Igreja S/N-Foros De Salvaterra 166.052 166.052 0

Rua Das Alfazemas,B22-Belo Jardim 226.613 226.613 0

Rua Da Fabrica 20-1º-Ft.-Porto Alto-Samora C 52.186 52.186 0

Travessa Casal Do Pinheiro Nº 6-Carregueira 123.100 123.100 0

Rua Adelaide Cabete Nº 2-R/C Esq. 144.700 144.700 0

Rua Do Planalto Lote 39 99.550 99.550 0

Avenida Vitor Gallo Nº 36 57.450 57.450 0

Condomínio Valado R.5 De Outubro-Valado De Santa Q 387.600 387.600 0

Rua Da Pala, Sem Nº-Chãos-S. Vicente 119.929 119.929 0

Rua Do Veleiro,Lote 177-Emp. Pérola Da Lago 155.900 155.900 0

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A 31 de Dezembro de 2017, o valor contabilístico e a média aritmética simples das avaliações dos

imóveis, era a seguinte (continuação):

Valor Média dos Valores Diferença

Contabilístico (A) das Avaliações (B) (B) - (A)

transporte 9.160.887 9.160.887 0

Rua Vale Dos Ventos Nº25-Gaeiras 87.800 87.800 0

Travessa Da Palmeira Nº2-Casal Da Misericórdia 127.762 127.762 0

Rua Da Capela Nº1-Casal Misericórdia 133.262 133.262 0

Rua Da Fonte Nº 17-Lote 1-Vale Covo 93.200 93.200 0

Urbanização Da Infesta-Rua Das Acácias Nº 9-Lo 171.700 171.700 0

Rua 1º Dezembro, N º13-Silveira 121.250 121.250 0

Bêco Das Eiras Nº 1-Ribeira De Matacães 26.600 26.600 0

Urbanização Casal Da Eira-Rua João Brito Avelar 175.250 175.250 0

Edificio Vila Ronda-Bloco 2-4º Dto 103.350 103.350 0

Rua Vinha Do Convento Nº 11-2º Esq. 69.161 69.161 0

Avenida Dr. Leão De Oliveira Nº 25-2º Esq. 68.900 68.900 0

Rua Impasse Joaquim Eleutério Gaspar Gomes, 13-1 93.423 93.423 0

Rua Barbosa Do Bocage-Bloco B-Banda 7-2º Dto 56.088 56.088 0

Rua S. Silvestre,Nº18-Gradil 207.504 207.504 0

Rua Coronel José Lemos Nº 1-3º Dto-Venteira 68.850 68.850 0

Rua Fresca Nº 1-São Martinho 3.698.522 3.698.522 0

Rua Horta De Fanares Nº8-A-Algueirão 345.989 345.989 0

Rua Elias Garcia Nº 185-1º Esq. 110.000 110.000 0

Estrada Das Aguas Livres Lote A 107.160 107.160 0

Rua Professor Bernardo Costa-Lote 3 37.222 37.222 0

Rua Antonio Sergio Nº 238 64.200 64.200 0

Rua Da Juventude Nº 7 59.503 59.503 0

Rua Dr. Egas Moniz Nº 20 30.751 30.751 0

Rua Júlio Augusto Henriques Nº 53 33.667 33.667 0

Avenida 6 De Novembro De 1836-Nº 302 79.293 79.293 0

T2 Travessa Cidade Alverca Do Ribatejo Nº 6 76.230 76.230 0

Rua José Manuel Pinheiranga Rego 24-26 92.600 92.600 0

Rua Do Ribatejo Nº 144 56.815 56.815 0

Rua Dos Salineiros, Nº 35 132.000 132.000 0

Rua Nossa Senhora Do Carmo, 16 53.006 53.006 0

Urbanização Urbisado-Rua Maria Adelaide Rosado P 122.363 122.363 0

Avenida Nuno Álvares Nº 25 107.050 107.050 0

Rua Sociedade Filarmónica Perpétua Azeitonense, Nº 656.600 656.600 0

Rua Do Parque, 78 66.905 66.905 0

Rua Do Sabugueiro-Bloco D 151.815 151.815 0

Av. Alexandre Herculano Nº 91 65.038 65.038 0

Rua Da Macieira Lote 3-Castelo 141.796 141.796 0

Rua Infante D. Henrique Nº2827 87.800 87.800 0

Rua Atrás Do Muro-Feteira 74.873 74.873 0

Moradia No Largo Da Escola, S. Simão De Litém 167.200 167.200 0

Rua A-Bairro S. Sebastião Nº 5 113.275 113.275 0

Rua Das Poças-Nº 6-Lote 1 90.500 90.500 0

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A 31 de Dezembro de 2017, o valor contabilístico e a média aritmética simples das avaliações dos

imóveis, era a seguinte (continuação):

Valor Média dos Valores Diferença

Contabilístico (A) das Avaliações (B) (B) - (A)

transporte 17.587.160 17.587.160 0

Rua Do Carvalho-S/N-Pussos 92.000 92.000 0

Rua Padre Américo Nº 307 57.450 57.450 0

Rua Da Comunidade Europeia-Merouços 162.100 162.100 0

Rua Do Mosteiro , Nº2726 49.000 49.000 0

Praceta Das Chãs, Nº 28 75.650 75.650 0

Rua Do Colegio , Nº8 121.750 121.750 0

Rua Do Barbito Nº4 41.550 41.550 0

Edificio Belavista-Bloco A 73.950 73.950 0

Travessa Do Covelo,Nº20 30.250 30.250 0

Rua Raul Brandão, 3º- 80.350 80.350 0

Rua Do Solposto Nº 270 132.600 132.600 0

Rua Francisco Sá Carneiro,28-Quinta Do Griné 191.950 191.950 0

Rua Da Chaimite Nº 7-Póvoa Do Valado 71.050 71.050 0

Urbanização Da Boa Hora-Rua 2-Nº 247 132.850 132.850 0

Rua Valpaços Nº 77 40.500 40.500 0

Rua Joaquim Lopes Pintor, 141 A 93.500 93.500 0

Rua Dos Chãos Vermelhos Nº 71 95.250 95.250 0

Rua Grupo Desportivo De Águas Santas Nº 101 105.050 105.050 0

Praceta Aquilino Ribeiro-Nº 10 64.600 64.600 0

Rua S. Lourenço Nº 420-B 75.350 75.350 0

Travessa Da Ferraria, 58 63.400 63.400 0

Rua Marques Sá, 110 79.150 79.150 0

Rua Pedro Hispano,353 84.950 84.950 0

Estrada Nacional 107-Freixieiro-Nº 3557 59.500 59.500 0

Rua Dos Sarilhos Nº 545 B-Guifões 61.100 61.100 0

Rua Engº Duarte Pacheco,Nº379 90.800 90.800 0

Rua Dos Campos Verdes, 76 176.650 176.650 0

Rua D. Manuel I Nº 104-Beiriz 213.500 213.500 0

Rua De S. Mamede, 660-Anta 290.900 290.900 0

Rua Guerra Junqueiro Nº 682 77.000 77.000 0

Rua Do Outeiro Nº 1478 70.800 70.800 0

Av. D. Silvia Cardoso Nº 174 90.500 90.500 0

Rua Santa Rita Nº 317-Lote 17 54.200 54.200 0

Rua Alto Das Alminhas Sem Nº 50.350 50.350 0

Urbanização Edificio Das Fontainhas 130.650 130.650 0

Rua Pero Magalhães Gondavo Nº 125 65.400 65.400 0

Av. Humberto Delgado-Bloco B 61.848 61.848 0

Rua Das Almas Ou Portela 453.550 453.550 0

Rua Da Pedreira,Nº191-Calvos 127.700 127.700 0

Rua Pôr Do Sol Nº 50-Tapados Ou Montinho 70.500 70.500 0

Rua São João Batista Nº 883 79.500 79.500 0

Rua De Paranhos-Moreira Dos Cónegos 527.350 527.350 0

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A 31 de Dezembro de 2017, o valor contabilístico e a média aritmética simples das avaliações dos

imóveis, era a seguinte (continuação):

Valor Média dos Valores Diferença

Contabilístico (A) das Avaliações (B) (B) - (A)

transporte 22.353.208 22.353.208 0

Rua Do Depósito Nº 177 185.350 185.350 0

Largo Do Calvário Nº 37-Alpalhão 75.350 75.350 0

Rua Marquês D.Ávila E Bolama-Bloco B 85.200 85.200 0

Lugar Barroca Grande-Nº 7 Ex Lote 51-Grupo 8 21.050 21.050 0

Rua Da Aldeia ,Nº40-Rio De Moinhos 84.000 84.000 0

Av. Dr. Domingos Rosado,Nº8 62.050 62.050 0

Rua Da Escola Primária-Goldra De Baixo 53.600 53.600 0

Lugar Da Cruz Da Assumada, Caixa Postal 183 Z-T2 116.200 116.200 0

Lugar Da Cruz Da Assumada, Caixa Postal 183 Z-T1 80.500 80.500 0

Sitio Do Pinhal-Albufeira 105.250 105.250 0

Tapada Da Penina,Lote 86 706.250 706.250 0

Edificio Delfimar , Urbanização Quinta Dos Arcos 111.000 111.000 0

Urb. Villa Penina-Lote Mb 217.500 217.500 0

Avenida Do Brasil, Lote 2 93.850 93.850 0

Quinta Da Encosta Velha-Parque Da Floresta, Lt. 229.500 229.500 0

Quinta Da Encosta Velha-Parque Da Floresta, Lt. 210.250 210.250 0

Quinta Da Encosta Velha-Parque Da Floresta, Lt. 212.900 212.900 0

Rua Tavira De Durango Nº 5 39.400 39.400 0

Conj.Habitacional "A Nosa Casa" Caminho Velho Da A 311.500 311.500 0

Rua Dr. Pita 597.050 597.050 0

Caminho Papagaio Verde 1.814.800 1.814.800 0

Edificío América-B-2-Amparo 51.950 51.950 0

Edificío Varzea Park-Kz-B-1 C1 93.350 93.350 0

Conjunto Habitacional Quinta Dos Cedros I-Ae-B 107.350 107.350 0

Caminho Da Alegria-Entrada Nº 15-Casa 4 123.800 123.800 0

Estrada Do Brasileiro, Nº 110 117.200 117.200 0

Estrada Da Boa Nova Nº136 261.500 261.500 0

Urbanização Das Neves-Artº 773 761.300 761.300 0

Apartamentos Palheiro-2º-Caniço 59.200 59.200 0

Edificio Gama-2º F-Serra De Água 92.950 92.950 0

Sitio Da Ribeira De Machico-Lombo Das Faias 127.350 127.350 0

Sitio Do Pico Alto 37.650 37.650 0

Sitio Das Florenças 112.750 112.750 0

Campo De Baixo-Chavinhas 150.200 150.200 0

Sitio Das Matas-Lote11 193.900 193.900 0

Rua Da Levada-1º-Sito Em Terças 144.250 144.250 0

Rua Vereda De Baixo,Nº4 90.750 90.750 0

Rua Dr. João Francisco Sousa Nº 85-Canto Da Font 93.200 93.200 0

Rua Das Laranjeiras Nº 15 184.100 184.100 0

Rua Laureano Nº 440 190.000 190.000 0

Rua Mãe De Deus Nº 53 113.600 113.600 0

Solar Das Necessidades 1.776.000 1.776.000 0

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A 31 de Dezembro de 2017, o valor contabilístico e a média aritmética simples das avaliações dos

imóveis, era a seguinte (continuação):

Valor Média dos Valores Diferença

Contabilístico (A) das Avaliações (B) (B) - (A)

transporte 32.648.108 32.648.108 0

Rua Direita Do Botelho-Lapa Á Fonte 5-Nº5 79.150 79.150 0

Rua Engenheiro Arantes De Oliveira Nº10-Fenais 197.950 197.950 0

Beco Do Rosário Nº12 43.500 43.500 0

Rua Da Abelheira, Nº2 152.900 152.900 0

Canada Da Abelheira N.º 7 120.650 120.650 0

Rua Teatro Novo Nº 64-Capelas 65.900 65.900 0

Rua Cidade , 67B-Fenais Da Luz 237.400 237.400 0

Rua Foral Novo Nº 47-Água De Pau 73.613 73.613 0

Travessa Do Espirito Santo Nº 5 105.550 105.550 0

Bairro De São Pedro Nº 25-Rosário 66.600 66.600 0

Bairro Dos Pescadores, Nº26-Rosário 96.450 96.450 0

Travessa Do Barroso Nº4-Calhetas 105.000 105.000 0

Rua Dos Barcos, Nº21-Rabo De Peixe 69.500 69.500 0

Alameda 25 De Abril, Nº11-2º-Direito-Rabo De 71.463 71.463 0

Rua Da Igreja Nº 48-Santa Bárbara 113.750 113.750 0

Rua De Santa Luzia, Nº52-Matriz 74.450 74.450 0

Travessa Do Outeiro De Cima,3-Lomba Da Fazenda 58.100 58.100 0

Rua Vila Nova Nº9-Stºantónio Nordestino 137.000 137.000 0

Travessa Água Quente Nº 17-Furnas 71.550 71.550 0

Rua Do Fogo-1ª Canada Do Miguel Cruz, 25 79.600 79.600 0

Canada Do Pombal, 31-São Mateus Da Calheta 49.000 49.000 0

Rua Da Boavista ,Nº29-São Sebastião 94.500 94.500 0

Rua Dos Remedios,Nº98-Lajes-Praia Da Vitoria 37.000 37.000 0

Rua Conde Sieuve De Menezes Nº 16-Sta Cruz 102.800 102.800 0

Rua Estrada Regional Nº 1-1º, Nº 111 A 145.700 145.700 0

Estrada Regional Nº 1-Nº 9 75.800 75.800 0

Areal-Santo António Srp 173.500 173.500 0

Rua Da Couvada 111.400 111.400 0

Rua Dr. Sá Carneiro, 100 A 101.500 101.500 0

Rua Do Taxa ,35 65.450 65.450 0

Caminho S. Gonçalo 157.600 157.600 0

Rua Das Almas, Nº 3 53.750 53.750 0

Caminho-Sitio Do Livramento 87.500 87.500 0

Courelas De Cima,Nº40 45.500 45.500 0

Ribeira Da Agualva-Vila Nova 32.000 32.000 0

Rua Nova, Nº 19 69.850 69.850 0

Rua Vale De Paiva Nº 8-Lomba Da Fazenda 46.450 46.450 0

Conj. Habitacional Das Figueirinhas-Rua Camilo C 101.000 101.000 0

Rua Nova 38-B-Fontinhas 181.500 181.500 0

Rua De Santo António Nº 22-Fonte Do Bastard 184.800 184.800 0

Rua Joaquim José Oliveira Afoito Nº 30 76.800 76.800 0

Rua Principal, N.º 57 200.250 200.250 0

a transportar 36.861.834 36.861.834 0

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A 31 de Dezembro de 2017, o valor contabilístico e a média aritmética simples das avaliações dos

imóveis, era a seguinte (continuação):

Conforme se verifica pela análise dos quadros anteriores, não existia a 31 de Dezembro de 2017,

diferença entre o valor contabilístico e a média aritmética simples das avaliações dos imóveis,

dando cumprimento às regras valorimétricas em vigor no RGOIC e descritas na Nota 6 do presente

Anexo.

Valor Média dos Valores Diferença

Contabilístico (A) das Avaliações (B) (B) - (A)

transporte 36.861.834 36.861.834 0

Rua Dos Penedos 116.200 116.200 0

Rua Da Praça, N.º 12 24.300 24.300 0

Rua Eng. Mário Costa, 12 49.624 49.624 0

Rua Da Carvoeira De Cima 144.250 144.250 0

Travessa Do Campo Alto 144.400 144.400 0

Vista Alegre 530.500 530.500 0

Rua Central De Olival 164.100 164.100 0

Rua Da Arroteia, 126, Bloco D, 9º Andar 272.025 272.025 0

Lugar Aldeia Nova 255.250 255.250 0

Vale Do Bispo Fundeiro 68.000 68.000 0

Rua Comércio, 76-2º E 3º Recuado 109.500 109.500 0

Rua Dos Malmequeres, 348-4º Esq. Frente 52.000 52.000 0

Rua Diogo Cão Nº 86 1º E 2º Piso C 53.000 53.000 0

Courela Da Chaminé, Bairro Marconi, N.º 46 76.168 76.168 0

Rua Miguel De Unamuno N 9 Rc Dto Fr, 49.550 49.550 0

Rua Antero De Quental, Nº17 137.406 137.406 0

R. Principal Nº 406 B E 396-4º Hab. 4.3 259.500 259.500 0

Rua 25 De Abril 49 Vale Da Macieira 127.000 127.000 0

Rua Dos Abacaxis, Nº 159 525.530 525.530 0

Rua Da Calçada, Edf Vista Mar 2º D 110.717 110.717 0

Lugar Carvalhal (Rua Das Eiras-Casais Das Tintas) 166.500 166.500 0

Lugar De Ventuzela Ou Outeiro Do Sino 150.375 150.375 0

Rua Justino De Carvalho Nº1 1ºandar 140.750 140.750 0

Rua Gago Coutinho 27 191.500 191.500 0

Rua Soeiro Pereira Gomes, Bloco O, Nº 57 3º Andar 28.000 28.000 0

Palmela Gare, Lote Nº6 166.000 166.000 0

Lugar De Redufe-Rua 25 De Abril, 35 59.100 59.100 0

Lugar Do Maninho, Entrada A, 47.000 47.000 0

Rua Visconde Sousa Regobloco Nascente/Sul 2º Dto D 159.938 159.938 0

Rua Dr. Sousa Dias, Nº13, Santo Estevão, Bnv 121.000 121.000 0

Rua Eça De Queiróz Bloco K Quinta Da Fonte Da Prat 27.500 27.500 0

Picos (Artigos Matriciais 3876 E 191) 78.725 78.725 0

Rua Dr. Manuel Estrela, 49 153.600 153.600 0

Rua Do Alentejo, 31 A 31-B-7º Esquerdo 75.202 75.202 0

Edf. Contemporâneo-Av. Duarte Pacheco N.º 4 E 6. 630.491 630.491 0

TOTAL 42.326.535 42.326.535 0

Imóvel

Rel

ató

rio

e C

on

tas

2017

|

Ban

if R

end

a H

abit

ação

– F

un

do

de

Inve

stim

ento

Imo

bili

ário

par

a A

rren

dam

ento

Hab

itac

ion

al

| 35

Nota 2 | Variação do valor global líquido do OIC e das unidades de participação

Discriminação das variações ocorridas durante o período no valor líquido global e unitário do OIC,

bem como das unidades de participação:

O resultado líquido negativo apurado pelo Fundo, para o período findo em 31 de Dezembro de

2017, deve-se essencialmente ao registo de mais e menos valias potenciais (ver Nota 3 do

presente Anexo) no valor de 1.084.525 Euros, na sequência das reavaliações efectuadas do

património em 2017 (9.993.800 Euros em 2016), realizadas por dois peritos avaliadores

independentes e registados na CMVM, conforme disposto no n.º 1, alínea a), do artigo 144.º do

RGOIC, e dando cumprimento às regras valorimétricas em vigor no RGOIC e descritas na Nota 6 do

Anexo às Demonstrações Financeiras.

Nota 3 | Inventário dos activos do Fundo

A 31 de Dezembro de 2017, a carteira de imóveis do Fundo decompõe-se da seguinte forma:

Descrição No Início Subscrições ResgatesDistribuição

de Resultados OutrosResultado do

Período No Fim

Valor base 88.440.000 0 4.577.000 0 0 0 83.863.000

Diferença em subs.resgates 11.060.367 0 -1.977.510 0 0 0 13.037.877

Resultados distribuídos 0 0 0 0 0 0 0

Resultados acumulados -29.370.158 0 0 0 -17.788.824 0 -47.158.982

Ajustamentos em imóveis 0 0 0 0 0 0 0

Resultados do período -17.788.824 0 0 0 17.788.824 -3.019.733 -3.019.733

SOMA 52.341.385 0 2.599.490 0 0 -3.019.733 46.722.162

Nº unidades participação 88.440 0 4.577 83.863

Valor unidades participação 591,8293 0,0000 567,9463 557,1249

Área Preço Data da Valor da Data da Valor da Valor

(m2) Aquisição Avaliação 1 Avaliação 1 Avaliação 2 Avaliação 2 do Imóvel País Município1-Imóveis Situados Em Estados Da União Europeia

1.1.2.Não Urbanizados

Não Arrendados

Casal De Carreira-Artigo 1518 3.807 44.069 17-11-2017 38.100 17-11-2017 41.900 40.000 Portugal Alcobaça

1.4. Construções Acabadas

1.4.1.Arrendadas

Habitação

Laranjeiro-Fracção U 86 111.282 07-11-2017 93.000 07-11-2017 93.300 93.150 Portugal Almada

Vale Da Amoreira-Fracção M 90 43.111 17-11-2017 37.500 17-11-2017 38.400 37.950 Portugal Moita

Estrada De Chelas Nº 137-1º-B 80 152.991 19-06-2017 98.000 19-06-2017 98.000 98.000 Portugal Lisboa

Estrada Militar-Marinhais-Nº 84 118 75.192 03-05-2017 66.044 03-05-2017 75.000 70.522 Portugal S. de Magos

R. Da Pala, S/Nº-S.Vicente-Fr.Única 195 133.042 05-06-2017 110.857 05-06-2017 129.000 119.929 Portugal Alcobaça

Rua V.Dos Ventos Nº25-Gaeiras-Nº 25 105 97.729 28-11-2017 86.600 28-11-2017 89.000 87.800 Portugal Óbidos

Rua Da Fonte Nº 17-Vale Covo-Lote 1 137 100.256 22-11-2017 92.000 22-11-2017 94.400 93.200 Portugal Bombarral

Urb.Infesta-R.Das Acácias N9-Lt38 153 165.322 15-12-2017 166.400 15-12-2017 177.000 171.700 Portugal Torres Vedras

R.Vinha Do Convento Nº11-2º Esq. -F 81 75.192 22-11-2017 67.623 22-11-2017 70.700 69.161 Portugal V.F. de Xira

998.186 856.124 906.700 881.412

Descrição dos Imóveis

Localização

Rel

ató

rio

e C

on

tas

2017

|

Ban

if R

end

a H

abit

ação

– F

un

do

de

Inve

stim

ento

Imo

bili

ário

par

a A

rren

dam

ento

Hab

itac

ion

al

| 36

A 31 de Dezembro de 2017, a carteira de imóveis do Fundo decompõe-se da seguinte forma

(continuação):

Área Preço Data da Valor da Data da Valor da Valor

(m2) Aquisição Avaliação 1 Avaliação 1 Avaliação 2 Avaliação 2 do Imóvel País Município

998.186 856.124 906.700 881.412

R.Impasse Joaquim E.G.Gomes, 13-1-E 97 121.560 22-11-2017 87.947 22-11-2017 98.900 93.423 Portugal Sintra

R.Barbosa Do Bocage-Bl.B-2º Dto 72 62.660 22-11-2017 56.000 22-11-2017 56.175 56.088 Portugal V.F. de Xira

Rua Horta De Fanares N8 Algueirão-A 470 389.994 18-12-2017 336.978 18-12-2017 355.000 345.989 Portugal Sintra

Rua Antonio Sergio Nº 238-F 105 81.203 20-12-2017 63.000 20-12-2017 65.400 64.200 Portugal Trofa

Rua Dr. Egas Moniz Nº 20-E 50 30.077 15-12-2017 28.501 15-12-2017 33.000 30.751 Portugal Barreiro

Av.6 De Novembro De 1836-N302-N 117 107.555 04-12-2017 78.000 04-12-2017 80.585 79.293 Portugal Seixal

Tv.Cidade Alverca Do Ribatejo N6-D 66 86.525 04-12-2017 74.460 04-12-2017 78.000 76.230 Portugal Seixal

Rua Do Ribatejo Nº 144-F 100 56.143 04-12-2017 56.629 04-12-2017 57.000 56.815 Portugal Montijo

Avenida Nuno Álvares Nº 25-J 131 97.750 18-12-2017 100.000 18-12-2017 114.100 107.050 Portugal Setúbal

Rua Das Poças-Nº 6-Lote 1-A 117 112.610 17-11-2017 90.000 17-11-2017 91.000 90.500 Portugal Lousã

Praceta Das Chãs, Nº 28 -O 58 89.876 16-05-2017 75.600 16-05-2017 75.700 75.650 Portugal Águeda

Rua Raul Brandão, 3º --D 104 88.626 29-03-2017 79.500 29-03-2017 81.200 80.350 Portugal Ovar

Rua Da Chaimite N7-P.Do Valado -1 74 88.941 05-04-2017 70.700 05-04-2017 71.400 71.050 Portugal Aveiro

Rua S. Lourenço Nº 420-B -N 78 96.023 26-06-2017 68.700 26-06-2017 82.000 75.350 Portugal V. Nova de Gaia

Estrada Nacional 107-Nº 3557 -N 57 71.433 29-03-2017 57.100 29-03-2017 61.900 59.500 Portugal Matosinhos

Rua Dos Sarilhos Nº 545 B-Guifões-B 86 69.646 29-03-2017 59.100 29-03-2017 63.100 61.100 Portugal Matosinhos

Rua Do Outeiro Nº 1478-2º Esq 130 71.683 14-12-2017 70.000 14-12-2017 71.600 70.800 Portugal S.Mª da Feira

Rua Santa Rita Nº 317-Lote 17 -I 85 57.573 19-12-2017 53.600 19-12-2017 54.800 54.200 Portugal Amarante

Rua Alto Das Alminhas Sem Nº-C 89 53.584 18-12-2017 50.000 18-12-2017 50.700 50.350 Portugal Felgueiras

Rua Do Depósito Nº 177-B 128 209.890 28-03-2017 184.800 28-03-2017 185.900 185.350 Portugal V. do Castelo

Sitio Do Pinhal-Fracção Única 104 112.233 19-04-2017 103.900 19-04-2017 106.600 105.250 Portugal Albufeira

Urb. Villa Penina-Lote Mb-U 215 380.790 19-06-2017 212.000 19-06-2017 223.000 217.500 Portugal Portimão

Rua Tavira De Durango Nº 5-B 62 31.009 22-12-2017 38.000 22-12-2017 40.800 39.400 Portugal Tavira

Conj.Habitacional "A Nosa Casa"-Bq 271 301.670 22-12-2017 299.000 22-12-2017 324.000 311.500 Portugal Funchal

Edificío Varzea Park-Kz-B-1 C1-Kz 82 94.232 22-12-2017 92.700 22-12-2017 94.000 93.350 Portugal Funchal

Sitio Da R. De Machico-Artigo 823 750 131.235 19-12-2017 124.700 19-12-2017 130.000 127.350 Portugal Machico

Sitio Do Pico Alto-Fracção Única 74 40.102 18-12-2017 36.300 18-12-2017 39.000 37.650 Portugal Porto Moniz

Sitio Das Florenças-Fracção Única 168 122.873 18-12-2017 110.500 18-12-2017 115.000 112.750 Portugal Calheta(Mad.)

Beco Do Rosário Nº12 -Fracção Única 56 50.128 16-05-2017 40.000 16-05-2017 47.000 43.500 Portugal Ponta Delgada

Rua Teatro Novo Nº 64-Fracção Única 63 72.184 19-05-2017 63.800 19-05-2017 68.000 65.900 Portugal Ponta Delgada

Bairro De São Pedro Nº 25-Fr.Única 40 67.372 23-06-2017 65.000 23-06-2017 68.200 66.600 Portugal Lagoa(S.Miguel)

Rua Nova, Nº 19 -Fracção Única 101 65.668 07-12-2017 69.700 07-12-2017 70.000 69.850 Portugal Horta

Rua Da Carvoeira De Cima-Moradia 118 155.348 04-12-2017 144.000 04-12-2017 144.500 144.250 Portugal V.R.S.António

Rua Central De Olival-Fracção Única 200 170.571 28-11-2017 162.200 28-11-2017 166.000 164.100 Portugal V. Nova de Gaia

1.4.2.Não Arrendadas

Habitação

Rua Guerra Junqueiro Nº 682-E 108 110.296 14-12-2017 74.400 14-12-2017 79.600 77.000 Portugal Gondomar

Av. D. Silvia Cardoso Nº 174-Cg 122 102.130 19-12-2017 90.300 19-12-2017 90.700 90.500 Portugal P. de Ferreira

Urb. Edificio Das Fontainhas-D 277 190.486 22-06-2017 121.300 22-06-2017 140.000 130.650 Portugal M. de Canaveses

Rua P. Magalhães Gondavo Nº 125-Ad 92 76.094 26-06-2017 61.800 26-06-2017 69.000 65.400 Portugal Braga

Av. Humberto Delgado-Bloco B -Al 66 72.721 03-04-2017 59.595 03-04-2017 64.100 61.848 Portugal Barcelos

Rua Das Almas-Fracção Única 225 475.159 22-06-2017 427.100 22-06-2017 480.000 453.550 Portugal V.N.Famalicão

Rua Da Pedreira,Nº191-Calvos-A 330 135.890 06-12-2017 126.400 06-12-2017 129.000 127.700 Portugal Guimarães

Rua Pôr Do Sol Nº 50-B 70 83.708 03-04-2017 70.000 03-04-2017 71.000 70.500 Portugal V.N.Famalicão

Rua São João Batista Nº 883-Aj 85 94.262 12-12-2017 78.000 12-12-2017 81.000 79.500 Portugal Guimarães

Rua De Paranhos-Fracção Única 498 667.396 06-04-2017 524.700 06-04-2017 530.000 527.350 Portugal Guimarães

Largo Do Calvário Nº 37-Frac.Única 134 85.425 19-12-2017 74.700 19-12-2017 76.000 75.350 Portugal Nisa

R.Marquês D.Ávila E Bolama-Bl.B -E 94 110.282 03-04-2017 81.100 03-04-2017 89.300 85.200 Portugal Covilhã

Lug.Barroca Grande-N7 Lt51-Grupo8-G 60 19.149 18-05-2017 20.000 18-05-2017 22.100 21.050 Portugal Covilhã

Rua Da Aldeia ,Nº40-Fracção Única 187 110.032 22-06-2017 81.000 22-06-2017 87.000 84.000 Portugal Borba

7.169.987 6.048.934 6.379.060 6.213.997

Descrição dos Imóveis

Localização

Rel

ató

rio

e C

on

tas

2017

|

Ban

if R

end

a H

abit

ação

– F

un

do

de

Inve

stim

ento

Imo

bili

ário

par

a A

rren

dam

ento

Hab

itac

ion

al

| 37

A 31 de Dezembro de 2017, a carteira de imóveis do Fundo decompõe-se da seguinte forma

(continuação):

Área Preço Data da Valor da Data da Valor da Valor

(m2) Aquisição Avaliação 1 Avaliação 1 Avaliação 2 Avaliação 2 do Imóvel País Município

7.169.987 6.048.934 6.379.060 6.213.997

Av. Dr. Domingos Rosado,Nº8 -D 96 72.321 10-04-2017 60.100 10-04-2017 64.000 62.050 Portugal Redondo

Rua Da Escola Primária-Frac.Única 80 69.612 29-11-2017 52.200 29-11-2017 55.000 53.600 Portugal Faro

Lug Cz Da Assumada Cxpostal 183Z-T2 155 144.068 06-04-2017 116.000 06-04-2017 116.400 116.200 Portugal Loulé

Lug Cz Da Assumada Cxpostal 183Z-T1 81 97.449 06-04-2017 77.000 06-04-2017 84.000 80.500 Portugal Loulé

Tapada Da Penina,Lt86-Frac.Única 245 792.023 21-04-2017 678.500 21-04-2017 734.000 706.250 Portugal Portimão

Ed. Delfimar-Urb.Qta Dos Arcos-R 51 136.540 26-09-2017 111.000 26-09-2017 111.000 111.000 Portugal Portimão

Avenida Do Brasil, Lote 2-Af 103 112.588 06-04-2017 89.700 06-04-2017 98.000 93.850 Portugal Portimão

Quinta Encosta Velha-Frac.Úni. 127 283.223 10-04-2017 221.000 10-04-2017 238.000 229.500 Portugal Vila do Bispo

Quinta Encosta Velha-Frac.Úni. 71 263.172 10-04-2017 200.500 10-04-2017 220.000 210.250 Portugal Vila do Bispo

Quinta Encosta Velha-Frac.Úni 120 267.684 10-04-2017 203.800 10-04-2017 222.000 212.900 Portugal Vila do Bispo

Rua Dr. Pita -H 178 306.783 22-12-2017 299.000 22-12-2017 301.600 300.300 Portugal Funchal

Rua Dr. Pita -L 191 305.881 22-12-2017 296.500 22-12-2017 297.000 296.750 Portugal Funchal

Caminho Papagaio Verde-Art 6135 247 2.276.062 26-12-2017 1.762.600 26-12-2017 1.867.000 1.814.800 Portugal Funchal

Edificío América-B-2-Amparo-B2 36 61.838 21-09-2017 51.900 21-09-2017 52.000 51.950 Portugal Funchal

Quinta Dos Cedros I-Ae-B-Ae 95 110.532 22-12-2017 107.000 22-12-2017 107.700 107.350 Portugal Funchal

Cam Da Alegria-Entr Nº 15-Casa 4-D 159 140.053 19-12-2017 121.600 19-12-2017 126.000 123.800 Portugal Funchal

Estr.Do Brasileiro,N110-Frac.Única 121 132.789 18-12-2017 117.000 18-12-2017 117.400 117.200 Portugal Câmara de Lobos

Estr.Da Boa Nova Nº136-Frac.Única 80 302.289 21-12-2017 251.000 21-12-2017 272.000 261.500 Portugal Funchal

Urb. Das Neves-Art 773 330 798.339 22-12-2017 759.600 22-12-2017 763.000 761.300 Portugal Funchal

Apartamentos Palheiro-2º -Caniço-K 52 62.838 18-12-2017 58.400 18-12-2017 60.000 59.200 Portugal Santa Cruz

Edificio Gama-2º F-Serra De Água-F 52 99.755 18-12-2017 89.900 18-12-2017 96.000 92.950 Portugal Machico

Campo De Baixo-Chavinhas-B 108 180.912 18-12-2017 143.400 18-12-2017 157.000 150.200 Portugal V.N. de Poiares

Sitio Das Matas -Lote11-Lote 11 86 213.245 18-12-2017 188.800 18-12-2017 199.000 193.900 Portugal Funchal

Rua Da Levada-1º-Sito Em Terças-B 155 153.045 13-12-2017 140.500 13-12-2017 148.000 144.250 Portugal V.N. de Poiares

R.Vereda De Baixo,Nº4-Fracção Única 112 100.256 20-06-2017 90.500 20-06-2017 91.000 90.750 Portugal Ponta Delgada

Travessa Casal Do Pinheiro Nº6-Nº 6 153 186.489 28-11-2017 120.200 28-11-2017 126.000 123.100 Portugal Chamusca

Rua Adelaide Cabete Nº 2-R/C Esq.-C 172 166.549 28-11-2017 141.500 28-11-2017 147.900 144.700 Portugal Entroncamento

Rua Do Planalto Lote 39-M 201 106.773 20-12-2017 98.400 20-12-2017 100.700 99.550 Portugal Leiria

Avenida Vitor Gallo Nº 36-Bn 97 57.547 04-12-2017 55.800 04-12-2017 59.100 57.450 Portugal Marinha Grande

Condomínio Valado R.5 De Outubro-B 118 140.358 28-11-2017 116.100 28-11-2017 116.700 116.400 Portugal Alcobaça

Condomínio Valado R.5 De Outubro-E 118 140.358 28-11-2017 116.100 28-11-2017 116.700 116.400 Portugal Alcobaça

Condomínio Valado R.5 De Outubro-F 159 235.602 28-11-2017 153.300 28-11-2017 156.300 154.800 Portugal Alcobaça

Rua Do Veleiro,Lote 177-Lote 177 150 197.854 29-11-2017 153.900 29-11-2017 157.900 155.900 Portugal Óbidos

Travessa Da Palmeira Nº2-B 124 155.846 07-06-2017 121.523 07-06-2017 134.000 127.762 Portugal Lourinhã

R.Da Capela-Csl Misericórdia-Nº 1 124 155.846 19-06-2017 121.523 19-06-2017 145.000 133.262 Portugal Lourinhã

R. Principal N.406B E 396-Fr.Cu 207 279.402 22-12-2017 259.000 22-12-2017 260.000 259.500 Portugal V. Nova de Gaia

Rua 25 De Abril 49 -Fracção Unica 4.800 138.573 28-03-2017 126.000 28-03-2017 128.000 127.000 Portugal Amarante

Rua Dos Abacaxis N159-Morad.B6 Fr.C 333 278.499 21-12-2017 256.000 21-12-2017 262.000 259.000 Portugal Alcochete

Rua Do Abacaxis N159-Morad.B10 Fr.J 331 273.180 20-04-2017 265.060 20-04-2017 268.000 266.530 Portugal Alcochete

R.Calçada, Ed.Vista Mar 2ºd-Frac.Aq 114 118.699 19-12-2017 109.434 19-12-2017 112.000 110.717 Portugal Santa Cruz

Lug.Carvalhal (R.Eiras)-Frac.Unica 191 170.694 13-12-2017 166.000 13-12-2017 167.000 166.500 Portugal Alcobaça

Lugar De Ventuzela-Fracção Única 128 172.300 21-12-2017 145.000 21-12-2017 155.750 150.375 Portugal V.N.Famalicão

R.Justino De Carvalho N1 1º-Frac.C 165 154.232 27-06-2017 136.500 27-06-2017 145.000 140.750 Portugal Alcochete

Rua Gago Coutinho 27-Fracção Única 144 213.254 19-12-2017 189.000 19-12-2017 194.000 191.500 Portugal Matosinhos

R.Soeiro P.Gomes, Bl.O N57 3º-Fr.Bi 1.213 25.348 22-12-2017 28.000 22-12-2017 28.000 28.000 Portugal Moita

Palmela Gare, Lt Nº6-Fracção Unica 160 185.750 20-12-2017 160.000 20-12-2017 172.000 166.000 Portugal Palmela

Rua 25 De Abril, 35 -Fracção B 114 67.205 18-05-2017 58.900 18-05-2017 59.300 59.100 Portugal Braga

Lugar Do Maninho, Entr.A-Fracção T 85 54.056 30-11-2017 47.000 30-11-2017 47.000 47.000 Portugal Paredes

R.Vis.S.Regobl.Nasc/Sul2ºdto D-Fr.G 1.000 188.059 19-12-2017 151.000 19-12-2017 168.875 159.938 Portugal Caminha

Rua Dr. Sousa Dias, N13-Fr.Úni 161 134.659 30-11-2017 119.000 30-11-2017 123.000 121.000 Portugal Benavente

18.650.414 15.750.673 16.526.385 16.138.529

Descrição dos Imóveis

Localização

Rel

ató

rio

e C

on

tas

2017

|

Ban

if R

end

a H

abit

ação

– F

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de

Inve

stim

ento

Imo

bili

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par

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dam

ento

Hab

itac

ion

al

| 38

A 31 de Dezembro de 2017, a carteira de imóveis do Fundo decompõe-se da seguinte forma

(continuação):

Área Preço Data da Valor da Data da Valor da Valor

(m2) Aquisição Avaliação 1 Avaliação 1 Avaliação 2 Avaliação 2 do Imóvel País Município

18.650.414 15.750.673 16.526.385 16.138.529

Rua Eça De Queiróz Bl.K -Fr.Ai 94 37.293 21-12-2017 26.000 21-12-2017 29.000 27.500 Portugal Moita

Picos-Artigo 3876 E 191 129 89.908 20-12-2017 76.000 20-12-2017 81.450 78.725 Portugal Calheta(Mad.)

Rua Dr.Manuel Estrela,49-Frac.Única 276 192.978 11-10-2017 146.200 11-10-2017 161.000 153.600 Portugal Mira

R.Do Alentejo, 31A31-B7º Esq-Frac.Q 117 74.633 21-12-2017 72.404 21-12-2017 78.000 75.202 Portugal Barreiro

Av. Duarte Pacheco N4/6.-Fr.N-Bl.B 120 137.852 05-12-2017 129.500 05-12-2017 134.000 131.750 Portugal Chaves

Av. Duarte Pacheco N4/6.-Fr.I-Bl.C 121 138.553 05-12-2017 130.200 05-12-2017 135.000 132.600 Portugal Chaves

Av. Duarte Pacheco N4/6.-Fr.J-Bl.C 193 215.308 05-12-2017 202.100 05-12-2017 205.000 203.550 Portugal Chaves

Av. Duarte Pacheco N4/6.-Fr.K-Bl.C 152 170.244 05-12-2017 162.200 05-12-2017 163.000 162.600 Portugal Chaves

R.Dr.João Fran.Sousa N85-Frac.Única 60 128.829 22-12-2017 91.000 22-12-2017 95.400 93.200 Portugal Ponta Delgada

Rua Das Laranjeiras Nº 15 -Dh 182 196.502 04-05-2017 175.200 04-05-2017 193.000 184.100 Portugal Ponta Delgada

Rua Laureano Nº 440-Fracção Única 184 248.134 16-05-2017 180.000 16-05-2017 200.000 190.000 Portugal Ponta Delgada

Rua Mãe De Deus Nº 53 -C 134 150.384 15-12-2017 109.900 15-12-2017 117.300 113.600 Portugal Ponta Delgada

Solar Das Necessidades-Frac. Única 56.461 6.270.872 30-03-2017 1.718.000 30-03-2017 1.834.000 1.776.000 Portugal Ponta Delgada

R.Direita Do Botelho N5-Fr.Única 114 103.966 22-06-2017 75.300 22-06-2017 83.000 79.150 Portugal Ponta Delgada

R.Eng.Arantes Oliveira N10-Fr.Única 156 229.367 20-12-2017 197.500 20-12-2017 198.400 197.950 Portugal Ponta Delgada

Rua Da Abelheira, Nº2-Fracção Única 9.920 252.645 26-06-2017 140.800 26-06-2017 165.000 152.900 Portugal Ponta Delgada

Can. Da Abelheira N.º 7-Frac.Única 440 102.261 26-06-2017 114.300 26-06-2017 127.000 120.650 Portugal Ponta Delgada

Rua Cidade , 67B-Fracção Única 250 267.229 29-05-2017 230.800 29-05-2017 244.000 237.400 Portugal Ponta Delgada

Rua Foral Novo Nº 47-Fracção Única 107 81.709 19-12-2017 72.225 19-12-2017 75.000 73.613 Portugal Lagoa(S.Miguel)

Travessa Do Espirito Santo Nº 5-B 119 128.038 18-12-2017 104.000 18-12-2017 107.100 105.550 Portugal Lagoa(S.Miguel)

Bairro Dos Pescadores, N26-Fr.Única 115 114.238 22-06-2017 96.000 22-06-2017 96.900 96.450 Portugal Lagoa(S.Miguel)

Travessa Do Barroso Nº4-Frac.Única 140 113.390 21-06-2017 105.000 21-06-2017 105.000 105.000 Portugal Ponta Delgada

Rua Dos Barcos, Nº21-Fracção Única 40 78.200 21-06-2017 69.000 21-06-2017 70.000 69.500 Portugal Ribeira Grande

Alameda 25 De Abril, N11-2ºdto-Ax 85 81.709 18-12-2017 71.125 18-12-2017 71.800 71.463 Portugal Ribeira Grande

Rua Da Igreja Nº 48-Fracção Única 117 150.222 26-06-2017 105.000 26-06-2017 122.500 113.750 Portugal Ribeira Grande

Rua De Santa Luzia, Nº52-Frac.Única 107 74.853 19-12-2017 74.000 19-12-2017 74.900 74.450 Portugal Ribeira Grande

Travessa Do Outeiro De Cima,3-U 118 80.756 18-12-2017 57.000 18-12-2017 59.200 58.100 Portugal Nordeste

Rua Vila Nova N9-Frac.Única 204 173.151 18-12-2017 129.000 18-12-2017 145.000 137.000 Portugal Ponta Delgada

Travessa Água Quente N17-Frac.Única 81 122.312 20-12-2017 70.100 20-12-2017 73.000 71.550 Portugal Povoação

R.Do Fogo 1ªcanadam.Cruz,25-Fr.Úni. 110 88.927 26-06-2017 79.200 26-06-2017 80.000 79.600 Portugal Povoação

Canada Do Pombal, 31-Fracção Única 67 85.478 12-12-2017 49.000 12-12-2017 49.000 49.000 Portugal A. do Heroísmo

Rua Da Boavista ,Nº29-Fracção Única 118 145.371 15-12-2017 90.000 15-12-2017 99.000 94.500 Portugal A. do Heroísmo

R.Dos Remedios,N98-Lajes-Frac.Única 62 49.627 20-12-2017 35.000 20-12-2017 39.000 37.000 Portugal Pr. da Vitória

R.Conde Sieuve Menezes N16-Fr.Única 102 110.232 20-06-2017 99.600 20-06-2017 106.000 102.800 Portugal Pr. da Vitória

R.Estr.Regional N1-1º,N111A -Fr.Úni 130 162.415 26-12-2017 141.400 26-12-2017 150.000 145.700 Portugal Horta

Estr.Regional N1-N9 -Fracção Única 68 100.256 22-12-2017 72.600 22-12-2017 79.000 75.800 Portugal Horta

Areal-Santo António-Fracção Única 1.043 179.960 19-05-2017 160.000 19-05-2017 187.000 173.500 Portugal S.R. do Pico

Rua Da Couvada-Fracção Única 147 128.759 21-12-2017 108.800 21-12-2017 114.000 111.400 Portugal S. Cruz Flores

Rua Dr. Sá Carneiro, 100 A -Aa 136 135.390 21-12-2017 100.000 21-12-2017 103.000 101.500 Portugal S.J. da Madeira

Rua Do Taxa ,35-Ac 162 70.247 19-12-2017 64.000 19-12-2017 66.900 65.450 Portugal Braga

Caminho S. Gonçalo-Fracção Única 90 664.199 23-06-2017 155.000 23-06-2017 160.200 157.600 Portugal Ponta Delgada

Rua Das Almas, Nº 3-Fracção Única 76 63.763 18-12-2017 53.500 18-12-2017 54.000 53.750 Portugal Ponta Delgada

Caminho-Sitio Do Livramento-B2 83 99.654 16-05-2017 80.000 16-05-2017 95.000 87.500 Portugal Santa Cruz

Courelas De Cima,Nº40-Fracção Única 93 52.133 16-05-2017 43.000 16-05-2017 48.000 45.500 Portugal Nordeste

Ribeira Da Agualva-Fracção Única 61 37.536 07-04-2017 31.000 07-04-2017 33.000 32.000 Portugal Pr. da Vitória

Rua Vale De Paiva Nº8-Fracção Única 68 47.571 20-12-2017 46.000 20-12-2017 46.900 46.450 Portugal Nordeste

Conj. Habita. Das Figueirinhas-Cu 98 111.284 19-12-2017 95.000 19-12-2017 107.000 101.000 Portugal Santa Cruz

Rua Nova 38-B-Fracção Única 312 211.901 15-12-2017 175.000 15-12-2017 188.000 181.500 Portugal Pr. da Vitória

Rua De S.António N22-Frac.Única 240 229.005 20-04-2017 173.600 20-04-2017 196.000 184.800 Portugal Pr. da Vitória

Rua Joaquim José O. Afoito N30-B 93 118.957 28-11-2017 76.600 28-11-2017 77.000 76.800 Portugal Moita

31.748.613 22.608.827 23.848.335 23.228.581

Descrição dos Imóveis

Localização

Rel

ató

rio

e C

on

tas

2017

|

Ban

if R

end

a H

abit

ação

– F

un

do

de

Inve

stim

ento

Imo

bili

ário

par

a A

rren

dam

ento

Hab

itac

ion

al

| 39

A 31 de Dezembro de 2017, a carteira de imóveis do Fundo decompõe-se da seguinte forma

(continuação):

Área Preço Data da Valor da Data da Valor da Valor

(m2) Aquisição Avaliação 1 Avaliação 1 Avaliação 2 Avaliação 2 do Imóvel País Município

31.748.613 22.608.827 23.848.335 23.228.581

Rua Principal, N.º 57-Moradia 463 203.167 30-03-2017 196.000 30-03-2017 204.500 200.250 Portugal Aveiro

Rua Dos Penedos-Moradia 88 136.601 28-11-2017 114.400 28-11-2017 118.000 116.200 Portugal Cartaxo

Rua Da Praça, N.º 12-Moradia 55 28.632 18-12-2017 23.000 18-12-2017 25.600 24.300 Portugal Moura

Rua Eng. Mário Costa, 12-Fracção E 204 55.198 28-11-2017 47.947 28-11-2017 51.300 49.624 Portugal Entroncamento

Travessa Do Campo Alto-Lote 34 95 195.548 28-11-2017 144.000 28-11-2017 144.800 144.400 Portugal Gondomar

Vista Alegre-Fracção C-Lote 1 145 148.302 26-12-2017 139.000 26-12-2017 143.000 141.000 Portugal Horta

Vista Alegre-Fracção D-Lote 1 132 126.880 26-12-2017 124.000 26-12-2017 127.000 125.500 Portugal Horta

Vista Alegre-Fracção A-Lote 1 134 130.683 26-12-2017 122.000 26-12-2017 124.000 123.000 Portugal Horta

Vista Alegre-Fracção B-Lote 1 176 145.766 26-12-2017 139.000 26-12-2017 143.000 141.000 Portugal Horta

R.Da Arroteia, 126, Bl.D, 9º -Fr.Cg 600 392.477 06-04-2017 257.050 06-04-2017 287.000 272.025 Portugal Matosinhos

Lugar Aldeia Nova-Fracção Unica 582 275.875 28-03-2017 250.000 28-03-2017 260.500 255.250 Portugal S.Mª da Feira

Vale Do Bispo Fundeiro-Frac. Unica 122 75.355 03-04-2017 65.000 03-04-2017 71.000 68.000 Portugal Ponte de Sor

R.Comércio,76-2º E 3º Recua.-Frac.K 102 111.773 24-03-2017 109.000 24-03-2017 110.000 109.500 Portugal Ovar

R.Dos Malmequeres,348-4ºesq.Fr-Fr.O 107 60.279 18-12-2017 51.000 18-12-2017 53.000 52.000 Portugal Gondomar

R.Diogo Cão N86 1º E 2º Piso C-Fr.C 95 69.815 16-03-2017 51.000 16-03-2017 55.000 53.000 Portugal Valongo

Bairro Marconi, Nº 46-Fracção Unica 102 89.790 20-12-2017 73.500 20-12-2017 78.837 76.168 Portugal Évora

R.Miguel Unamuno N9 Rc Dto Fr-Fr.G 74 56.164 18-12-2017 49.000 18-12-2017 50.100 49.550 Portugal Guarda

Rua Antero De Quental,N17-Fr.Unica 76 158.247 28-11-2017 136.211 28-11-2017 138.600 137.406 Portugal Loulé

Rua 1º Dezembro-Silveira-Nº 13 96 152.245 28-11-2017 121.000 28-11-2017 121.500 121.250 Portugal Torres Vedras

Bêco Das Eiras-Rib. De Matacães-N1 39 50.735 22-11-2017 26.000 22-11-2017 27.200 26.600 Portugal Torres Vedras

Urb.Casal Da Eirar.João Avelar -Lt3 196 272.460 28-11-2017 174.500 28-11-2017 176.000 175.250 Portugal Torres Vedras

Ed.Vila Ronda-Bloco 2-4º Dto -Aw 114 183.719 15-12-2017 99.000 15-12-2017 107.700 103.350 Portugal Alenquer

Av.Dr. Leão Oliveira N25-2º Esq.-F 81 105.662 19-06-2017 67.000 19-06-2017 70.800 68.900 Portugal Sintra

Rua S. Silvestre,Nº18-Gradil-Nº 18 215 216.964 15-12-2017 204.707 15-12-2017 210.300 207.504 Portugal Mafra

Rua Cor.José Lemos Nº 1-3º Dto-M 70 127.509 22-11-2017 68.700 22-11-2017 69.000 68.850 Portugal Amadora

Rua Fresca Nº 1-São Martinho-Nº 1 1.215 4.103.905 04-05-2017 3.687.043 04-05-2017 3.710.000 3.698.522 Portugal Sintra

Rua Elias Garcia Nº 185-1º Esq.-C 99 161.162 22-11-2017 110.000 22-11-2017 110.000 110.000 Portugal Sintra

Estrada Das Aguas Livres Lote A-G 95 132.097 22-11-2017 105.320 22-11-2017 109.000 107.160 Portugal Sintra

Rua Professor Bernardo Costa-Lt 3-F 51 57.647 15-12-2017 36.443 15-12-2017 38.000 37.222 Portugal Montijo

Rua Da Juventude Nº 7-H 96 79.202 04-12-2017 59.000 04-12-2017 60.006 59.503 Portugal Moita

Rua Júlio A. Henriques Nº 53-Aj 40 63.769 18-12-2017 32.334 18-12-2017 35.000 33.667 Portugal Seixal

R.José Manuel P. Rego 24-26-C E E 108 110.392 21-12-2017 87.200 21-12-2017 98.000 92.600 Portugal Moita

Rua Dos Salineiros, Nº 35-M 126 154.714 19-12-2017 129.000 19-12-2017 135.000 132.000 Portugal Alcochete

Rua Nossa Senhora Do Carmo, 16-H 90 58.592 19-12-2017 51.012 19-12-2017 55.000 53.006 Portugal Setúbal

Urbanização Urbisado-E 124 146.712 19-12-2017 120.725 19-12-2017 124.000 122.363 Portugal Setúbal

R.Soc.Filarmónica Azeitonense-N149 160 645.148 20-12-2017 652.200 20-12-2017 661.000 656.600 Portugal Setúbal

Rua Do Parque, 78 -F 92 75.192 20-12-2017 64.809 20-12-2017 69.000 66.905 Portugal Palmela

Rua Do Sabugueiro-Bloco D -S 139 190.054 20-12-2017 151.629 20-12-2017 152.000 151.815 Portugal Palmela

Av. Alexandre Herculano Nº 91 -F 97 111.034 19-12-2017 62.076 19-12-2017 68.000 65.038 Portugal Palmela

Rua Da Macieira Lote 3-Lote 3 88 185.304 21-12-2017 141.000 21-12-2017 142.592 141.796 Portugal Sesimbra

Rua Infante D. Henrique Nº2827 -C 130 153.445 20-12-2017 86.000 20-12-2017 89.600 87.800 Portugal Sesimbra

Rua Atrás Do Muro-Feteira-1 175 91.233 22-11-2017 70.746 22-11-2017 79.000 74.873 Portugal Coimbra

Lg Da Escola, S. Simão De Litém-B 180 205.220 19-12-2017 159.400 19-12-2017 175.000 167.200 Portugal Pombal

Rua A-Bairro S. Sebastião Nº 5-Nº 5 127 135.340 28-11-2017 109.550 28-11-2017 117.000 113.275 Portugal Mont.-o-Velho

Rua Do Carvalho-S/N-Pussos-1 42 117.099 28-11-2017 90.000 28-11-2017 94.000 92.000 Portugal Alvaiázere

Rua Padre Américo Nº 307-Nº 307 141 82.224 03-04-2017 56.000 03-04-2017 58.900 57.450 Portugal S.J. da Madeira

R.Da Comunidade Europeia-Fr.Única 150 200.512 23-06-2017 155.200 23-06-2017 169.000 162.100 Portugal O. de Azemeis

Rua Do Mosteiro , Nº2726-Nº 2726 66 72.521 28-11-2017 47.000 28-11-2017 51.000 49.000 Portugal O. de Azemeis

Rua Do Colegio , Nº8-C 124 135.688 27-06-2017 113.500 27-06-2017 130.000 121.750 Portugal O. do Bairro

Rua Do Barbito Nº4 -Fracção Única 64 79.664 11-04-2017 39.000 11-04-2017 44.100 41.550 Portugal O. do Bairro

42.866.330 31.877.029 33.390.270 32.633.649

Descrição dos Imóveis

Localização

Rel

ató

rio

e C

on

tas

2017

|

Ban

if R

end

a H

abit

ação

– F

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stim

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Imo

bili

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rren

dam

ento

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ion

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| 40

A 31 de Dezembro de 2017, a carteira de imóveis do Fundo decompõe-se da seguinte forma

(continuação):

Área Preço Data da Valor da Data da Valor da Valor

(m2) Aquisição Avaliação 1 Avaliação 1 Avaliação 2 Avaliação 2 do Imóvel País Município

42.866.330 31.877.029 33.390.270 32.633.649

Edificio Belavista-Bloco A-B 92 86.025 11-04-2017 72.900 11-04-2017 75.000 73.950 Portugal Anadia

Travessa Do Covelo,Nº20-1 50 37.111 28-11-2017 28.500 28-11-2017 32.000 30.250 Portugal Anadia

Rua Do Solposto Nº 270 -C 156 146.173 05-04-2017 130.900 05-04-2017 134.300 132.600 Portugal Aveiro

R.Francisco S.Carneiro,28-Fr.Única 200 209.862 26-12-2017 190.000 26-12-2017 193.900 191.950 Portugal Aveiro

Urb. Da Boa Hora-Rua 2-Nº 247 -D 132 139.857 26-12-2017 132.000 26-12-2017 133.700 132.850 Portugal Vagos

Rua Valpaços Nº 77 -Z 91 92.792 28-11-2017 40.000 28-11-2017 41.000 40.500 Portugal Porto

R.Joaquim Lopes Pintor, 141A -Fr.Af 89 110.796 21-11-2017 85.000 21-11-2017 86.000 85.500 Portugal V. Nova de Gaia

Rua Dos Chãos Vermelhos Nº 71 -E 100 109.868 22-12-2017 94.500 22-12-2017 96.000 95.250 Portugal V. Nova de Gaia

R.Gr.Despor.De Águas Santas N101 -B 98 120.107 22-12-2017 104.100 22-12-2017 106.000 105.050 Portugal Maia

Praceta Aquilino Ribeiro-Nº 10-A 76 68.575 21-03-2017 63.200 21-03-2017 66.000 64.600 Portugal V. Nova de Gaia

Travessa Da Ferraria, 58-Ad 86 84.225 24-03-2017 61.800 24-03-2017 65.000 63.400 Portugal Gondomar

Rua Marques Sá, 110-S 107 139.596 13-12-2017 75.300 13-12-2017 83.000 79.150 Portugal Gondomar

Rua Pedro Hispano,353-Fracção Única 81 104.231 24-03-2017 79.500 24-03-2017 90.400 84.950 Portugal Valongo

Rua Engº Duarte Pacheco,Nº379 -C 101 101.230 19-12-2017 88.100 19-12-2017 93.500 90.800 Portugal Maia

R.Dos Campos Verdes,76-Frac.Única 263 206.576 27-04-2017 171.300 27-04-2017 182.000 176.650 Portugal Maia

Rua D. Manuel I Nº 104-Beiriz-Bj 135 250.640 20-12-2017 208.700 20-12-2017 218.300 213.500 Portugal Póvoa de Varzim

Rua De S. Mamede, 660-Fracção Única 225 386.113 18-12-2017 288.000 18-12-2017 293.800 290.900 Portugal Espinho

Porto Santo-Lote 4-Fracção B 72 101.319 04-12-2017 93.100 04-12-2017 94.100 93.600 Portugal Porto Santo

Porto Santo-Lote 6-Fracção D 94 123.012 04-12-2017 117.400 04-12-2017 117.600 117.500 Portugal Porto Santo

Porto Santo-Lote 6-Fracção F 94 129.002 04-12-2017 120.600 04-12-2017 121.100 120.850 Portugal Porto Santo

Porto Santo-Lote 6-Fracção G 94 129.480 04-12-2017 119.800 04-12-2017 121.200 120.500 Portugal Porto Santo

Porto Santo-Lote 6-Fracção I 94 123.063 04-12-2017 116.500 04-12-2017 118.000 117.250 Portugal Porto Santo

Porto Santo-Lote 6-Fracção K 94 129.631 04-12-2017 119.200 04-12-2017 120.600 119.900 Portugal Porto Santo

Porto Santo-Lote 6 -Fracção N 102 132.223 04-12-2017 122.500 04-12-2017 123.800 123.150 Portugal Porto Santo

Gondomar (São Cosme)-Fracção Ad 95 75.211 17-11-2017 73.000 17-11-2017 76.600 74.800 Portugal Gondomar

Jardim De Cima-Santarém-Fracção A 137 102.112 17-11-2017 102.200 17-11-2017 106.600 104.400 Portugal Santarém

Lugar Da Ventosa-Moradia 102 108.551 13-11-2017 91.800 13-11-2017 93.000 92.400 Portugal Cadaval

Casal De Carreira-Artigo 1637 101 39.144 17-11-2017 46.500 17-11-2017 47.000 46.750 Portugal Alcobaça

Alandroal-Artigo 1366 67 98.500 22-11-2017 32.900 22-11-2017 34.400 33.650 Portugal Alandroal

Ovar-Fracção A 162 210.258 13-11-2017 167.500 13-11-2017 168.000 167.750 Portugal Ovar

Ovar-Fracção D 178 243.299 13-11-2017 176.000 13-11-2017 179.300 177.650 Portugal Ovar

Edf. Paradisus-Fracção A-Bloco A 146 209.761 21-09-2017 172.500 21-09-2017 183.000 177.750 Portugal Santa Cruz

Edf. Paradisus-Fracção F-Bloco A 146 198.247 21-09-2017 167.100 21-09-2017 173.000 170.050 Portugal Santa Cruz

Edf. Paradisus-Fracção H-Bloco A 145 209.260 21-09-2017 172.300 21-09-2017 182.000 177.150 Portugal Santa Cruz

Edf. Paradisus-Fracção N-Bloco A 146 193.341 21-09-2017 167.600 21-09-2017 173.000 170.300 Portugal Santa Cruz

Edf. Paradisus-Fracção O-Bloco A 146 209.961 21-09-2017 173.800 21-09-2017 183.000 178.400 Portugal Santa Cruz

Edf. Paradisus-Fracção V-Bloco A 146 196.645 21-09-2017 167.600 21-09-2017 173.000 170.300 Portugal Santa Cruz

Qta Da Marinha-Talhão N.º 19- 495 2.743.206 22-03-2017 2.302.000 22-03-2017 2.529.000 2.415.500 Portugal Cascais

Rua Da Eirinha, 84 -Nº 84 95 143.087 17-11-2017 102.100 17-11-2017 105.000 103.550 Portugal Viseu

Rua José Afonso Nº 1 R/C Esq.-C 93 54.509 17-11-2017 38.000 17-11-2017 39.100 38.550 Portugal Entroncamento

Rua Da Toca Nº 301-Nº 301 74 99.951 21-11-2017 66.600 21-11-2017 67.000 66.800 Portugal O. de Azemeis

Rua Do Porto -Moradia 222 169.240 20-11-2017 137.800 20-11-2017 140.100 138.950 Portugal Ansião

Rua Da República Nº 39-2º Esq. -G 120 103.708 17-11-2017 59.200 17-11-2017 60.300 59.750 Portugal Figueira da Foz

Maninho Da Serra Lote 14 -Lote 14 274 169.841 15-12-2017 130.800 15-12-2017 133.100 131.950 Portugal Mangualde

Rua Do Lameiro Nº 50-B 195 186.875 17-11-2017 153.400 17-11-2017 162.000 157.700 Portugal Mealhada

Rua Do Comércio N76-2º E 3ºrecua.-R 92 128.558 22-11-2017 101.100 22-11-2017 105.400 103.250 Portugal Ovar

Rua D. Manuel I-Nº 15-3º Esq.-G 98 86.073 17-11-2017 79.700 17-11-2017 83.000 81.350 Portugal Moita

Pct Qta Bela Vista N133-1º Esq.-G 135 114.730 22-11-2017 108.500 22-11-2017 109.500 109.000 Portugal V. Nova de Gaia

Quinta Da Regada -Moradia 239 187.877 30-03-2017 170.400 30-03-2017 174.300 172.350 Portugal O. do Hospital

Travessa Da Lameirinha Nº 4-A 166 158.969 17-11-2017 145.400 17-11-2017 160.000 152.700 Portugal Mafra

52.568.748 39.905.729 41.836.270 40.870.999

Descrição dos Imóveis

Localização

Rel

ató

rio

e C

on

tas

2017

|

Ban

if R

end

a H

abit

ação

– F

un

do

de

Inve

stim

ento

Imo

bili

ário

par

a A

rren

dam

ento

Hab

itac

ion

al

| 41

A 31 de Dezembro de 2017, a carteira de imóveis do Fundo decompõe-se da seguinte forma

(continuação):

Os movimentos na carteira de imóveis do Fundo, durante o exercício findo em 31 de Dezembro de

2017, discriminam-se da seguinte forma:

Durante o exercício de 2017, foram efectuadas reavaliações do património realizadas por dois

peritos avaliadores independentes e registados na CMVM, conforme disposto no n.º 1, alínea a),

do artigo 144.º do RGOIC, tendo sido apurado as mais e menos valias potenciais, apresentadas no

quadro acima, dando cumprimento às regras valorimétricas em vigor no RGOIC e descritas na

Nota 6 do presente Anexo.

Nota 6 | Critérios de valorização dos activos do OIC

Momento de referência da valorização

a) O valor da unidade de participação é calculado diariamente nos dias úteis e determina-se

pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação

em circulação. O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores

que o integram o montante de comissões e encargos suportados até ao momento da

valorização da carteira;

Área Preço Data da Valor da Data da Valor da Valor

(m2) Aquisição Avaliação 1 Avaliação 1 Avaliação 2 Avaliação 2 do Imóvel País Município

52.568.748 39.905.729 41.836.270 40.870.999

Lugar Do Picoto -Moradia 180 154.209 21-11-2017 111.600 21-11-2017 113.000 112.300 Portugal Lamego

Urb. Pisolar Lt23 -Lote 23 180 346.996 05-12-2017 312.000 05-12-2017 329.900 320.950 Portugal Portimão

Lugar Da Costa-Moradia 90 97.395 03-04-2017 73.200 03-04-2017 84.600 78.900 Portugal Tarouca

Rua Cap. Romeu Neves Nº 6 -2º Esq 128 189.028 20-11-2017 75.000 20-11-2017 76.000 75.500 Portugal Santarém

Urb.Areias Do Vale-Lote 20 176 174.354 26-06-2017 156.100 26-06-2017 174.000 165.050 Portugal Rio Maior

R.Proj.Av. Cal. Gulbenkian-Lt7-H 130 72.986 18-04-2017 65.370 18-04-2017 71.000 68.185 Portugal Cartaxo

Rua Jacinta Maritres Falcão-Nº 200 131 157.903 27-06-2017 134.400 27-06-2017 152.000 143.200 Portugal Alpiarça

R.Da Igreja S/N -F. De Salvaterra-A 233 198.557 26-05-2017 151.104 26-05-2017 181.000 166.052 Portugal S. de Magos

Rua Das Alfazemas,B22-Fracção Única 260 230.589 18-04-2017 217.226 18-04-2017 236.000 226.613 Portugal Benavente

Rua Da Fabrica 20-1º-Ft. C-G 70 62.660 18-04-2017 50.372 18-04-2017 54.000 52.186 Portugal Benavente

Serviços

Casal De Carreira-Artigo 1812 248 39.309 17-11-2017 37.500 17-11-2017 39.700 38.600 Portugal Alcobaça

Outros

R.Joaquim Lopes Pintor, 141A -Fr.Db 18 21.444 21-11-2017 8.000 21-11-2017 8.000 8.000 Portugal V. Nova de Gaia

54.314.180 41.297.601 43.355.470 42.326.535

Descrição dos Imóveis

Localização

Designação Terrenos Contruções Direitos

Adiantamentos por compra

imóveis TotalSaldo inicial 43.000 52.803.274 0 0 52.846.274

Aquisições 0 0 0 0 0Alienações 0 9.435.214 0 0 9.435.214Mais valias potenciais 950 686.569 0 0 687.519Menos valias potenciais 3.950 1.768.094 0 0 1.772.044

Saldo final 40.000 42.286.535 0 0 42.326.535

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b) O momento de referência para a valorização dos activos da carteira do Fundo ocorre às

dezassete horas, hora de Portugal Continental.

Regras de valorimetria e cálculo do valor da UP

Com a entrada em vigor do RGOIC, os activos do Fundo passaram a ter que obedecer às seguintes

regras de valorização:

a) Os imóveis acabados devem ser valorizados pela média simples dos valores atribuídos

pelos dois peritos avaliadores de imóveis. Caso os valores atribuídos pelos dois peritos

avaliadores de imóveis difiram entre si em mais de 20%, por referência ao valor menor, o

imóvel é novamente avaliado por um terceiro perito avaliador de imóveis. Sempre que

ocorra uma terceira avaliação, o imóvel é valorizado pela média simples dos dois valores

de avaliação que sejam mais próximos entre si ou pelo valor da terceira avaliação caso

corresponda à média das anteriores;

b) Em derrogação do disposto na alínea anterior, os imóveis são valorizados pelo respectivo

custo de aquisição desde o momento em que passam a integrar o património do Fundo

até que ocorra uma nova avaliação;

c) Os imóveis adquiridos em regime de compropriedade com outros organismos de

investimento alternativo ou com fundos de pensões, no âmbito do desenvolvimento de

projectos de construção de imóveis, e desde que exista um acordo sobre a constituição da

propriedade horizontal ou sobre a repartição dos rendimentos gerados pelo imóvel, são

inscritos no activo do Fundo na proporção da parte por este adquirida, respeitando as

regras constantes nas alíneas anteriores;

d) Os imóveis adquiridos em regime de permuta são valorizados no activo do Fundo pelo seu

valor de mercado, sendo a responsabilidade decorrente da contrapartida respectiva,

inscrita no passivo do Fundo, registada ao seu preço de custo ou de construção. A

contribuição dos imóveis adquiridos nestes termos para efeitos do cumprimento dos

limites previstos na lei, deve ser aferida pela diferença entre o valor inscrito no activo e

aquele que figura no passivo;

e) Os imóveis prometidos vender são valorizados ao preço constante do contrato-promessa

de compra e venda, actualizado pela taxa de juros adequada ao risco da contraparte,

quando, cumulativamente: 1º) O Fundo: i) Receba tempestivamente, nos termos do

contrato-promessa, os fluxos financeiros associados à transacção; ii) Transfira para o

promitente-comprador os riscos e vantagens da propriedade do imóvel; ii) Transfira a

posse para o promitente adquirente; 2º) O preço da promessa de venda seja

objectivamente quantificável; 3º) Os fluxos financeiros em dívida, nos termos do contrato-

promessa, sejam quantificáveis;

f) Os projectos de construção e os imóveis devem ser avaliados mediante os métodos de

avaliação definidos em regulamento da CMVM;

g) Os projectos de construção deverão ser reavaliados sempre que exista uma alteração

significativa do valor do imóvel, considerando-se para o efeito uma incorporação de valor

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superior a 20% relativamente ao custo inicial estimado do projecto, de acordo com o auto

de medição da situação da obra, elaborado pela empresa de fiscalização;

h) Os imóveis que integrem o património do Fundo serão ainda avaliados, sempre que

ocorram indícios de uma alteração significativa do respectivo valor;

i) As unidades de participação de organismos de investimento imobiliário são avaliadas ao

último valor divulgado ao mercado pela respectiva entidade gestora, excepto no caso de

unidades de participação admitidas à negociação em mercado regulamentado às quais se

aplica o disposto no número seguinte;

j) Os restantes valores mobiliários, designadamente as participações em sociedades

imobiliárias, são avaliados através dos seguintes critérios definidos no Regulamento da

CMVM 2/2015: i) valor de aquisição, até 12 meses após a data de aquisição; ii) transacções

materialmente relevantes, efectuadas nos últimos seis meses face ao momento da

avaliação; iii) múltiplos de sociedades comparáveis, designadamente, em termos de sector

de actividade, dimensão e rendibilidade; iv) fluxos de caixa descontados.

Nota 7 | Discriminação da liquidez

O movimento de liquidez do Fundo, durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2017,

discrimina-se da seguinte forma:

Contas Saldo inicial Aumentos Reduções Saldo final

Numerário 0 0

Depósitos à ordem 7.003.417 9.529.866

Depósitos a prazo e com pré-aviso 0 0 0 0

Certificados de depósito 0 0 0 0

Outras contas de disponibilidades 0 0 0 0

TOTAL 7.003.417 0 0 9.529.866

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Nota 8 | Dívidas de cobrança duvidosa

A 31 de Dezembro de 2017, as rubricas de devedores para rendas vencidas e de outras contas de

devedores, com os saldos respectivos de 1.298.971 Euros e 5.544 Euros, apresentavam as

seguintes dívidas, consideradas como sendo de cobrança duvidosa:

EntidadesDevedores p/

rendas vencidasOutros

devedores Soma

Lee Michael Eaton 81.623 0 81.623

Fernando Gonçalves Madeiras de Sousa 53.973 0 53.973

José Pedro Freitas Coelho 47.449 0 47.449

Roberto João Ferreira Freitas Rodrigues dos Reis 41.081 0 41.081

Eduardo Manuel Pavão da Câmara Soares 31.748 0 31.748

Angelina Madalena Teixeira Navarro Coelho 31.649 0 31.649

Maria Benvinda Alves Frias 30.831 0 30.831

Pedro Miguel Bettencourt Morais 30.295 0 30.295

Manuel da Silva Jorge Sequeira 30.261 0 30.261

José Domingos Gomes 28.785 0 28.785

António Silva Rodrigues 27.010 0 27.010

Carla Margarida dos Santos Ferreira 26.352 0 26.352

Magna Maria de Freitas Pereira 25.809 0 25.809

Susana Cristina da Silva Teixeira 24.750 0 24.750

António Augusto Ribeira Peneda 23.198 0 23.198

Feliciano de Sousa Pereira Coleta 22.645 0 22.645

Pedro Marco dos Santos 22.400 0 22.400

Vera Alexandra Gonçalves Pereira 22.366 0 22.366

Maria Bela dos Santos Nunes 20.945 0 20.945

Francis George Cleland 20.212 0 20.212

Williams Bezerra de Sousa 18.675 0 18.675

Joaquim Alvarinho Ferreira Santos 18.618 0 18.618

Olívio António Pontes Ourique 18.460 0 18.460

Maria Gabriela Ferreira Tomás 18.052 372 18.424

Maria Madalena Dias Silva 18.010 0 18.010

Rui Fernando Avila Toledo 17.840 0 17.840

Nuno Alexandre Almeida Arruda 17.155 0 17.155

Lubélia Maria Borges da Silva Serra 16.425 0 16.425

Maria Rosalina Gil Gomes Pereira 16.392 0 16.392

João Augusto Santos Hinga Craveiro 15.610 0 15.610

José António Baptista Gouveia 15.292 0 15.292

José Agostinho Spinola Sousa 15.015 0 15.015

Alberto Nunes Cardoso 14.960 0 14.960

Rogeria Morais do Nascimento 14.538 0 14.538

Manuel Joaquim Valério Baptista 13.798 0 13.798

João Paulo Ribeiro da Costa 13.622 0 13.622

Eduino Filipe Menezes Raposo 13.399 0 13.399

Bisaltina Maria da Glória 13.239 0 13.239

Banif-Banco Internacional do Funchal, S.A 8.063 5.172 13.235

Marco Paulo dos Santos da Cruz 13.157 0 13.157

a transportar 953.702 5.544 959.246

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A 31 de Dezembro de 2017, as rubricas de devedores para rendas vencidas e de outras contas de

devedores, com os saldos respectivos de 1.298.971 Euros e 5.544 Euros, apresentavam as

seguintes dívidas, consideradas como sendo de cobrança duvidosa (continuação):

EntidadesDevedores p/

rendas vencidasOutros

devedores Soma

transporte 953.702 5.544 959.246

Joaquiim Filipe Madureira de Sousa 12.750 0 12.750

Michael Ashley Machado Bright 12.701 0 12.701

Aires Ferreirinha da Costa Pinto 12.481 0 12.481

Manuel Guerreiro Santa Rita 12.334 0 12.334

Rui Pedro Cavaco Costa Gomes 12.226 0 12.226

Maria Lucília Aveiro Dias 12.105 0 12.105

Tânia Isabel Quaresma Cabrita 12.057 0 12.057

Carlos Jorge de Paiva Martins 11.929 0 11.929

Álvaro José Dias Ribeiro 11.508 0 11.508

Micaela Raposo Corono Valente 10.510 0 10.510

Virgilio Francisco Niza Sardinha 10.278 0 10.278

Libério Cunha Pereira 10.241 0 10.241

Maria Lúcia da Costa Torres 10.057 0 10.057

Maria Helena de Oliveira Cardoso Pinto de Oliveira 9.898 0 9.898

Cidália Rosa Guimarães Teixeira 9.812 0 9.812

Ricardo António dos Santos Silva 9.630 0 9.630

Helena Maria Ferreira Ribeiro 9.386 0 9.386

Lina Maria Simões Ferreira 8.738 0 8.738

Ana Maria Vieira Martins 8.332 0 8.332

Márcia de Castro e Silva Roldão Santos 8.068 0 8.068

José António Duarte Monteiro 7.105 0 7.105

José Carlos Cabral Medeiros 7.046 0 7.046

Maria Jacinta Cabral Gomes 6.855 0 6.855

José Francisco Rodrigues Nunes 6.300 0 6.300

Maria do Rosário Andrea Mirante Afonso 6.254 0 6.254

Eduardo Manuel Maiato Rodrigues 6.020 0 6.020

Marcelino Ferreira da Cruz 5.718 0 5.718

Susana Paula Carvalho Pimentel Ribeiro 5.600 0 5.600

Domingos Carlos Andrade Amaral 5.508 0 5.508

José Carlos Abreu 5.019 0 5.019

Maria Fernanda Filipe Alves 4.605 0 4.605

Jorge Manuel Pereira Mendes 4.583 0 4.583

Humberto Pereira de Sousa 4.582 0 4.582

Vitor Luís da Silva Sousa 4.263 0 4.263

Ana da Conceição Pereira Matos 3.850 0 3.850

António Rijo Martins do Vale 3.730 0 3.730

Aluísio António Figueira Silva 3.282 0 3.282

Alda Leonilda Costa da Silva 3.170 0 3.170

José Pedro Carlos Correia 2.979 0 2.979

a transportar 1.265.212 5.544 1.270.756

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A 31 de Dezembro de 2017, as rubricas de devedores para rendas vencidas e de outras contas de

devedores, com os saldos respectivos de 1.298.971 Euros e 5.544 Euros, apresentavam as

seguintes dívidas, consideradas como sendo de cobrança duvidosa (continuação):

Para o valor de 1.304.827 Euros de dívidas, consideradas como sendo de cobrança duvidosa, o

Fundo, a 31 de Dezembro de 2017, regista provisões no valor de 1.300.129 Euros (ver Nota 11 do

presente Anexo).

EntidadesDevedores p/

rendas vencidasOutros

devedores Soma

transporte 1.265.212 5.544 1.270.756

Hugo António Carvalho Leiria 2.750 0 2.750

Rui Manuel Purvis da Silva Campos 2.559 0 2.559

Tiago Marques de Sousa Cardoso da Silva 2.550 0 2.550

Sérgio Manuel Vaz Menino 2.417 0 2.417

Joaquim Jorge Reis Martins 2.337 0 2.337

Vanda dos Ramos Freitas 2.107 0 2.107

Fernando Manuel Pires Cadinha 1.830 0 1.830

José Alberto Moreira de Sousa 1.677 0 1.677

Paulo José Monteiro Lemos 1.575 0 1.575

Paula Cristina Freitas Abreu 1.500 0 1.500

José Bruno Baptista 1.417 0 1.417

Rui Rodrigues Olim Marote 1.400 0 1.400

Maria do Carmo Brissos de Matos 1.336 0 1.336

Miguel Cabral Pimentel 976 0 976

Maria Ana da Costa Cabeleira 943 0 943

Hugo Manuel Santos Batalha 930 0 930

Sérgio Filipe Rego Silva 900 0 900

Eduardo Manuel Bento Ferreira 900 0 900

Alexandre Herculano Foz Morais Antunes Pereira 839 0 839

Carla Maria Ramires Martins Fernandes 619 0 619

Graça Alexandra Duarte Gomes 502 0 502

Maria da Conceição Fernandes Melo 419 0 419

Elisabete Brinca da Cruz Pagai-me 387 0 387

Jorge Manuel Gomes da Silva Ferreira 359 0 359

Carlos António Nunes dos Anjos 241 0 241

Lídia Maria Santos da Luz 181 0 181

Ántónio José Gonçalves Marçal 180 0 180

Magna Paula Caldeira Dias 110 0 110

Maria de Lurdes Dias Gonçalves Lopes 76 0 76

Paula Cristina Afonso domingues Alves dos Santos 54 0 54

TOTAL 1.299.283 5.544 1.304.827

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Nota 11 | Ajustamentos de dívidas a receber e provisões

O Fundo apresentava, a 31 de Dezembro de 2017, o seguinte desdobramento das contas de

ajustamentos de dívidas a receber e das provisões acumuladas:

O montante de 1.300.129 Euros respeita ao valor provisionado relativo às dívidas consideradas de

cobrança duvidosa, conforme Nota 8 do presente Anexo.

Durante o ano de 2017, a rubrica de provisões para outros encargos onde se inclui a estimativa

dos encargos que o Fundo pode vir a incorrer em consequência da regularização voluntária de

impostos relativos ao património imobiliário regista, a 31 de Dezembro de 2017, o valor

acumulado de 4.718.179 Euros.

No seguimento da regularização voluntária de impostos, relativos ao património imobiliário,

iniciado em Novembro de 2016, o Fundo pagou à Autoridade Tributária, respectivamente, no ano

2016 e de 2017, os montantes de 1.293.659 Euros e 2.496.911 Euros, o que permitiu registar nesses

mesmos anos uma redução da provisão no montante de 1.382.509 Euros e de 2.444.190 Euros.

No dia 21 de Dezembro de 2016, o Fundo foi notificado do início da acção de inspecção externa,

de âmbito parcial, relativa ao imposto do selo, do ano de 2011, 2012 e 2013, cuja conclusão veio a

ocorrer em Novembro de 2017, mas conforme acima indicado, já se encontram actualmente

registadas provisões para fazer face às contingências que foram apuradas.

Nota 13 | Responsabilidade com e de terceiros

Discriminação das responsabilidades com e de terceiros:

Contas Saldo inicial Aumentos Reduções Outros Saldo final

471 – Ajustamentos para crédito vencido 1.221.399 160.277 81.547 0 1.300.129

482 – Provisões para encargos 7.171.784 0 2.453.605 0 4.718.179

Total 8.393.183 160.277 2.535.152 0 6.018.308

No início No fimSubscrição de títulos 0 0Operações a prazo de compra – Imóveis 0 0Operações a prazo de compra – Outras 0 0Operações a prazo de venda – Imóveis 231.000 0Operações a prazo de venda – Outras 0 0Valores recebidos em garantiaValores cedidos em garantia 0 0Outras 0 0

TOTAL 231.000 0

MontantesTipo de responsabilidade

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Nota 14 | Contas a pagar de terceiros

A 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2017, o Fundo apresentava o seguinte

desdobramento das contas de comissões e outros encargos a pagar e outras contas de credores:

O Fundo regista a 31 de Dezembro de 2017, um valor a pagar ao Banco Depositário, no valor de

3.082 Euros, que será regularização em 2018.

Nota 15 | Outras informações de divulgação obrigatória

Dando cumprimento ao disposto no Regime Geral dos Organismos de Investimento Colectivo,

informa-se que:

a) Erros de valorização (n.º 7 do artigo 161.º)

Durante o ano de 2017 não ocorreram erros na valorização do Fundo.

b) Montantes Compensatórios (n.º 7 do artigo 161.º)

Durante o ano de 2017 não ocorreram pagamentos ao Fundo ou a participantes com

caracter compensatório no decorrer de erros na valorização do Fundo.

Nota 16 | Outras informações

Em Dezembro de 2015, o Banco de Portugal deliberou a aplicação de uma medida de resolução ao

Banif-Banco Internacional do Funchal, SA (BANIF), entidade comercializadora do Fundo e único

detentor do capital (embora de forma indirecta) da Profile – Sociedade Gestora de Fundos de

Investimento Mobiliário, S.A., anteriormente designada por Banif Gestão de Activos – Sociedade

Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A..

Independentemente dos impactos que possam ter resultado da referida resolução na esfera das

diversas entidades do ex-Grupo Banif, na qual a Profile se inseria, o Fundo é um património

autónomo, sem personalidade jurídica, mas dotado de personalidade judiciária, pertencendo ao

Entidades 2017 2016

Comissões e outros encargos a pagar 0 0

Profile S.A. 51 872 678 966

Banif Banco de Investimento, S.A. 3 082 -68 975

Outras contas credoras 0 0

Fornecedores gerais 88 323 66 273

Impostos por pagar 88 826 0

TOTAL 232 103 676 264

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conjunto dos titulares das respectivas unidades de participação. Neste sentido, no exercício de

2017 e durante o exercício de 2018, conforme previsto no Regime Geral dos OIC, a entidade

gestora, continuará a actuar no sentido da protecção dos legítimos interesses dos titulares das

unidades de participação, mantendo a sua actividade em conformidade com as exigências

previstas na lei.

Nota 17 | Entidades contratadas

Em Março de 2017, a Sociedade Gestora assinou um contrato de subcontratação (“Servicing

Agreement”) com a Proteus Asset Management, Unipessoal, Lda. (Servicer), participada da

Altamira Asset Management, S.A., para prestação de serviços de gestão e venda de imóveis dos

fundos imobiliários.

A Sociedade Gestora está convicta que este contrato será benéfico para o Fundo dado que

permitirá: (a) maximização dos preços de venda dos activos; (b) celeridade na venda dos activos;

(c) redução dos encargos gerais do fundo, em virtude da redução acentuada dos activos sob

gestão; (d) optimização dos processos de liquidação dos fundos; (e) redução dos encargos gerais

do fundo por alienação da generalidade dos seus activos; (f) redução dos custos generalizados de

exploração dos activos, através da negociação centralizada com os prestadores de serviços.

Nos termos do contrato celebrado com o Servicer, prevê-se que este venha a actuar com

exclusividade durante a duração do mesmo, i.e., durante 5 anos prorrogáveis por dois anos

adicionais, salvo no caso de extinção anterior do Fundo, e sem prejuízo de recorrer a terceiros na

prestação dos serviços à Sociedade Gestora e ao Fundo, sempre com absoluto respeito por todas

as disposições legais aplicáveis.

A contratualização do Servicer prevê ainda um valor inicial a ser pago ao Fundo (Up-Front Fee),

que permitirá a este, realizar alguns investimentos de requalificação e de readaptação dos imóveis,

os quais se demonstram essenciais à alienação ou arrendamento dos mesmos.

CONTABILISTA CERTIFICADO PROFILE - S.G.F.I.M., S.A.

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INFORMAÇÕES

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017

BANIF RENDA HABITAÇÃO

Fundo de Investimento Imobiliário para Arrendamento Habitacional

Informações de acordo com o disposto no nº 2 do artigo 161º do Regime Geral dos

Organismos de Investimento Colectivo (Regime Geral ou RGOIC)

No exercício de 2017, a sociedade gestora pagou as seguintes remunerações:

(1) A Sociedade Gestora suportou um custo total (incluindo equipa dos Fundos Mobiliários e Fundos Imobiliários) no montante referido

independentemente do vínculo contratual do colaborador ser com a Sociedade Gestora ou com outra entidade do Grupo. Esse valor inclui custos

suportados com direcções que desenvolvem a sua actividade no contexto corporativo e/ou serviços partilhados, no entanto os trabalhadores dessas

direcções não foram considerados no número de colaboradores uma vez que a percentagem de valor imputada é residual.

(2) A Sociedade Gestora suportou um custo total no montante referido, com os colaboradores responsáveis pela gestão dos Fundos Imobiliários.

Nº Valor (Euros)

Colaboradores:

Remuneração fixa (1) 27 1.273.273

Remuneração variável

Orgãos sociais:

Membros executivos 3 394.500

Colaboradores responsável pela gestão:

Com impacto no perfil de risco do Fundo (2) 8 378.500

Rua Coronel Bento Roma, n.º 4 – 4A

1700-122 Lisboa - Portugal Tel. (351) 21 384 76 25