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Banco Triângulo S.A. Demonstrações financeiras em 30 de junho de 2011 e relatório dos auditores independentes

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Banco Triângulo S.A. Demonstrações financeiras em 30 de junho de 2011 e relatório dos auditores independentes

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Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Administradores e Acionistas Banco Triângulo S.A. Examinamos as demonstrações financeiras individuais do Banco Triângulo S.A. (“Banco”) que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras do Banco para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos do Banco. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

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Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco Triângulo (“Banco”) em 30 de junho de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Outros assuntos Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior O exame das demonstrações financeiras do semestre findo em 30 de junho de 2010, apresentadas para fins de comparação, foi conduzido sob a responsabilidade de outros auditores independentes, que emitiram relatório de auditoria com data de 11 de agosto de 2010, sem ressalvas. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto. Belo Horizonte, 19 de agosto de 2011. PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 “F” MG Carlos Augusto da Silva Contador CRC 1SP 197007/O-2 “S” MG

Banco Triângulo S.A. Balanços patrimoniais em 30 de junho Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 1 de 38

Ativo 2011 2010

Circulante 1.565.456 1.522.511

Disponibilidades (nota 4)

1.317

1.166

Aplicações interfinanceiras de liquidez (notas 4 e 5) 365.215 390.165 Aplicações no mercado aberto 320.602 280.646 Aplicações em depósitos interfinanceiros 44.613 109.519

Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (nota 6) 79.038 48.929

Carteira própria 40.747 35.256 Vinculados a compromissos de recompra

997

12.859

Vinculados ao Banco Central 36.867 - Vinculados à prestação de garantias 57 51 Instrumentos financeiros derivativos 370 763

Relações interfinanceiras 35.468 24.938 Pagamentos e recebimentos a liquidar 9.027 8.408 Créditos vinculados - depósitos no BACEN 21.510 12.011 Correspondentes

4.931

4.519

Operações de crédito 890.601 851.793 Operações de crédito (nota 7)

954.916

910.060

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (notas 7 e 8)

(64.315)

(58.267)

Outros créditos (nota 9)

189.914

202.234

Diversos 191.293 203.705 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (notas 8 e 9) (1.379) (1.471)

Outros valores e bens 3.903 3.286 Outros valores e bens 3.566 2.316 Provisão para desvalorização de outros valores e bens (437) (437) Despesas antecipadas 774 1.407

Não circulante

271.743

240.191

Realizável a longo prazo Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (nota 6)

4.448

8.334

Instrumentos financeiros derivativos 4.448 8.334

Operações de crédito

220.452

162.935

Operações de crédito (nota 7) 227.227 167.706

Provisão para créditos de liquidação duvidosa( notas 7 e 8) (6.775) (4.771)

Outros créditos (nota 9)

46.843

68.922 Diversos

46.843

68.922

Permanente 43.497 44.206 Investimentos

23.518

27.631

Participações em controladas - no País (nota 10) 23.278 27.399 Outros investimentos 240 232

Imobilizado de uso (nota 11) 8.312 6.744 Imóveis de uso 5.337 5.337 Outras imobilizações de uso

15.735

12.624

Depreciações acumuladas (12.760) (11.217)

Diferido

769

16 Gastos com organização e expansão

846

59

Amortizações acumuladas (77) (43)

Ativos intangíveis (nota 12) 10.898 9.815 Outros ativos intangíveis

20.202

16.175

Amortizações acumuladas (9.304) (6.360)

Total do ativo

1.880.696

1.806.908

Passivo 2011 2010

Circulante 867.782 905.278

Depósitos (nota 13)

629.076

667.839 Depósitos à vista 72.332 60.895 Depósitos interfinanceiros

326.142

340.811

Depósitos a prazo 230.390 265.999 Outros depósitos 212 134

Captações no mercado aberto 995 12.831 Carteira própria 995 12.831

Recursos de aceites e emissão de títulos - 12.594 Obrigações por emissão de Letras de Crédito do Agronegócio - 12.594

Relações interfinanceiras 19.611 12.438 Recebimentos e pagamentos a liquidar 19.611 12.438

Relações interdependências 15.054 9.574 Recursos em trânsito de terceiros 15.054 9.574

Obrigações por empréstimos (nota 13) 27.804 27.180 Empréstimos no País - outras instituições

17.417

22.985

Empréstimos no exterior 10.387 4.195

Obrigações por repasses no país - instituições oficiais

19.220

- FINAME (nota 13) 19.220 -

Instrumentos financeiros derivativos

1.037

1.711 Operações de "swap" (nota 6) 1.037 1.711

Outras obrigações (nota 14)

154.985

161.111 Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados

850

796

Sociais e estatutárias 13.217 3.457 Fiscais e previdenciárias 16.572 29.517 Diversas

124.346

127.341

Não Circulante Exigível a longo prazo 642.220 553.434 Depósitos (nota 13) 538.325 452.045 Depósitos interfinanceiros

60.520

-

Depósitos a prazo 477.805 452.045

Obrigações por repasses no País - Instituições oficiais

25.088

- FINAME (nota 13) 25.088 -

Obrigações por empréstimos (nota 13)

60.333

87.305 Empréstimos no País - outras instituições 40.166 57.497 Empréstimos no exterior 20.167 29.808

Instrumentos financeiros derivativos

-

724 Operações de "swap" (nota 6) - 724

Outras obrigações (nota 14)

18.405

13.360 Fiscais e previdenciárias 8.724 8.581 Diversas 9.681 4.779 Resultado de Exercícios futuros Fianças

69

Patrimônio líquido (nota 17) 370.694 348.196 Capital social

285.293

164.656

De domiciliados no País 250.200 164.656 Aumento de capital 35.093 - Reservas de capital 3.590 4.048 Reservas de lucros

63.033

153.609

Ajustes de avaliação patrimonial (6) 4.021 Lucros acumulados 18.784 21.862

Total do passivo 1.880.696 1.806.908

Banco Triângulo S.A. Demonstrações do resultado Semestres findos em 30 de junho Em milhares de reais, exceto quando indicado

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 2 de 38

2011

2010

Receitas da intermediação financeira 207.507 188.043 Operações de crédito (nota 19) 190.500 162.453 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 22.533 15.913 Resultado com instrumentos financeiros derivativos (5.526) 9.677

Despesas da intermediação financeira (106.709) (98.955) Operações de captações no mercado (nota 20) (64.168) (43.128) Operações de empréstimos e repasses (425) (15.521) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (nota 8) (42.116) (40.306)

Resultado bruto da intermediação financeira 100.798 89.088

Outras receitas (despesas) operacionais (65.827) (49.902) Receitas de prestação de serviços (nota 21) 7.758 6.269 Rendas de tarifas bancárias (nota 22) 29.653 30.323 Despesas de pessoal (nota 23) (34.540) (24.772) Outras despesas administrativas (nota 24) (63.547) (54.009) Despesas tributárias (9.648) (8.626) Resultado de participações em controladas (nota 10) 2.555 2.929 Outras receitas operacionais (nota 25) 10.139 3.498 Outras despesas operacionais (nota 25) (8.197) (5.514)

Resultado operacional 34.971 39.186

Resultado não operacional 121 149

Resultado antes da tributação sobre o lucro 35.092 39.335

Imposto de renda e contribuição social (nota 16 d) (10.553) (13.510) Provisão para imposto de renda (8.174) (13.822) Provisão para contribuição social (5.032) (8.502) Ativo fiscal diferido 2.653 8.814

Participações societárias no lucro (4.766) (2.812)

Lucro líquido do semestre 19.773 23.013

Lucro líquido por ação - R$ 0,0693 0,1398

Banco Triângulo S.A. Demonstrações das mutações no patrimônio líquido Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 3 de 38

Capital

Aumento

Reservas

Reservas de Lucros Ajustes de avaliação

Lucros

Social de capital de capital Legal Expansão patrimonial acumulados Total

Saldos em 31 de dezembro d e 2009 159.083

-

9.381

19.199

133.259

-

-

320.922

Aumento de capital 5.573 - - - - 5.573 Ajuste ao valor de mercado - TVM (5.333) 4.021 (1.312) Lucro líquido do semestre - - - - - - 23.013 23.013 Destinações: Reserva legal - - - 1.151 - - (1.151) -

Saldos em 30 de junho de 2010 164.656

-

4.048

20.350

133.259

4.021

21.862

348.196

Saldos em 31 de dezembro de 2010 250.200

-

3.590

22.067

39.977

-

-

315.834

Aumento de capital 35.093 - - - - - 35.093 Ajuste ao valor de mercado - TVM - - - - (6) - (6) Lucro líquido do semestre - - - - - - 19.773 19.773 Destinações: Reserva legal - - - 989 - - (989) -

Saldos em 30 de junho de 2011 250.200

35.093

3.590

23.056

39.977

(6)

18.784

370.694

Banco Triângulo S.A. Demonstrações dos fluxos de caixa Semestres findos em 30 de junho de 2011 Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 4 de 38

2011 2010 Fluxo de caixa das atividades operacionais:

Lucro líquido do semestre 19.773 23.013

Ajustes inclusos que não afetam o fluxo de caixa:

Depreciações e amortizações 2.523 1.840 Baixa por obsolescência de ativo imobilizado - 8 Provisão para contingências 4.937 1.374 Resultado de participação em controladas (2.555) (2.929) Provisão para créditos de liquidação duvidosa 42.116 40.306 Imposto de renda e contribuição social – diferidos (2.653) (8.814)

Lucro líquido ajustado 64.141 54.798

Variação de ativos e passivos:

Redução (Aumento) em instrumentos financeiros derivativos 3.862 (10.074) Redução em relações interfinanceiras 13.243 26.050 (Aumento) em operações de crédito (39.792) (28.090) Redução (Aumento) em outros créditos 55.111 (39.521) (Aumento) outros valores e bens (9) (590) Aumento em depósitos 8.724 97.849 (Redução) Aumento em captações no mercado aberto (505) 12.831 (Redução) Aumento em recursos de aceites e emissão de títulos (2.000) 12.594 (Redução) Aumento em relações interdependências (197) 3.501 (Redução) em outras obrigações (26.187) (13.273)

Aumento em resultado de exercícios futuros 69 -

Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 76.460 116.075

Fluxos de caixa das atividades de investimento:

Aumento (Redução) em títulos e valores mobiliários disponíveis para a venda e mantidos até o vencimento (37.197) 1.173

Aquisição de imobilizado de uso (1.837) (970) Aplicações no diferido (788) (1) Aplicações em outros investimentos (8) Aplicações no intangível (2.140) (3.303) Aquisição de bens não de uso próprio - (167) Dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos - 10

Caixa líquido utilizado nas atividades de investimento (41.970) (3.258)

Fluxos de caixa das atividades de financiamento:

Redução em obrigações por empréstimos e repasses (5.219) (2.366) Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos - (5.767) Aumento de capital 35.093 -

Caixa líquido proveniente (utilizado) das atividades de financiamento 29.874 (8.133)

Aumento do caixa e equivalentes de caixa 64.364 104.684

Caixa e equivalentes de caixa no início do semestre 302.168 286.647

Caixa e equivalentes de caixa no fim do semestre (nota 4) 366.532 391.331

Banco Triângulo S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 30 de junho de 2011 e de 2010 Em milhares de reais

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1 Contexto operacional O Banco Triângulo S.A. (“Banco”) é uma sociedade privada que opera na forma de banco múltiplo através de suas carteiras comercial e de crédito, financiamento e investimento. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de empresas que operam sob o mesmo controle (Grupo Martins).

2 Apresentação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras foram elaboradas com observância das práticas contábeis adotadas no Brasil, que consideram as diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações, nº 6.404/76, bem como as alterações introduzidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, para a contabilização das operações, associadas às normas e diretrizes do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (BACEN), no que for aplicável. Essas demonstrações estão em conformidade com o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. As demonstrações financeiras foram concluídas e aprovadas pelo Comitê de Auditoria do Banco Triângulo S.A. em 19 de agosto de 2011.

3 Práticas contábeis

As principais práticas contábeis adotadas são as seguintes: a) Apuração do resultado É apurado pelo regime de competência. b) Caixa e equivalentes de caixa

São representados, basicamente, por disponibilidades, depósitos bancários disponíveis e aplicações de curto prazo de alta liquidez que são prontamente conversíveis em caixa e estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor e limites, cujo prazo de vencimento seja igual ou inferior a 90 dias (a partir da data de aquisição), que são utilizados pelo Banco para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo.

c) Aplicações interfinanceiras de liquidez

São demonstradas pelo valor da aplicação, acrescido dos rendimentos proporcionais auferidos as datas dos balanços.

d) Títulos e valores mobiliários

De acordo com a Circular BACEN nº 3.068/01, e regulamentação complementar, os títulos e valores mobiliários são classificados em três categorias específicas, de acordo com a intenção de negociação pela administração, atendendo aos seguintes critérios de contabilização: (i) Títulos para negociação – Incluem os títulos e valores mobiliários adquiridos com o objetivo de serem negociados frequentemente e de forma ativa, os quais são contabilizados pelo valor de mercado, sendo os ganhos e as perdas realizados e não realizados reconhecidos diretamente no resultado do exercício.

Banco Triângulo S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 30 de junho de 2011 e de 2010 Em milhares de reais

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(ii) Títulos disponíveis para venda – Incluem os títulos e valores mobiliários utilizados como parte da estratégia para a administração do risco de variação nas taxas de juros, que podem ser negociados como resultado dessas variações, por mudanças nas condições de pagamento ou outros fatores. Esses títulos são contabilizados pelo valor de mercado, sendo os seus rendimentos intrínsecos reconhecidos no resultado do período e os ganhos e as perdas decorrentes das variações do valor de mercado, ainda não realizados, reconhecidos em conta específica do patrimônio líquido, “Ajuste de Títulos e Valores Mobiliários”, líquidos dos correspondentes efeitos tributários. Os ganhos e as perdas, quando realizados, são reconhecidos no resultado do exercício mediante a identificação específica na data de negociação, em contrapartida do patrimônio líquido, em conta destacada, líquidos dos correspondentes efeitos tributários. (iii) Títulos mantidos até o vencimento – Incluem os títulos e valores mobiliários para os quais a administração possui a intenção e a capacidade financeira de mantê-los até o vencimento, sendo contabilizados ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos intrínsecos. A capacidade financeira é definida em projeções de fluxo de caixa, desconsiderando a possibilidade de resgate antecipado desses títulos. Os declínios no valor de mercado dos títulos e valores mobiliários disponíveis para venda e mantidos até o vencimento, abaixo dos seus respectivos custos, relacionados a razões consideradas não temporárias, são refletidos no resultado como perdas realizadas.

e) Instrumentos financeiros derivativos Os instrumentos financeiros derivativos são avaliados pelo valor de mercado e a diferença entre os valores de mercado e os de custo atualizado, para as operações não designadas como hedge, e reconhecida diretamente no resultado do semestre. Os instrumentos financeiros derivativos designados como parte de uma estrutura de proteção contra riscos ("hedge") podem ser classificados como: I - "hedge" de risco de mercado; e II - "hedge" de fluxo de caixa. Os instrumentos financeiros derivativos designados como "hedge", e os respectivos itens objeto de "hedge", são ajustados ao valor de mercado, observado o seguinte: 1) para aqueles classificados como "hedge" de risco de mercado, a valorização ou a desvalorização é registrada em contrapartida à adequada conta de receita ou despesa, no resultado do semestre; e 2) para aqueles classificados como "hedge" de fluxo de caixa, a valorização ou desvalorização referente a parcela efetiva é registrada em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, líquida dos efeitos tributários. A parcela não efetiva é registrada em contrapartida à adequada conta de receita ou despesa no resultado do semestre. A efetividade apurada para as operações de hedge em 30 de junho de 2011, estava em conformidade com o padrão estabelecido pelo Banco Central do Brasil.

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f) Operações de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa. As operações de crédito são classificadas de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de risco, que considera a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e garantidores, com observância dos parâmetros e diretrizes estabelecidos pela Resolução nº. 2.682/99 do Banco Central do Brasil - Bacen. As rendas das operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, independentemente de seu nível de risco, somente são reconhecidas como receita quando efetivamente recebidas. As operações classificadas como nível “H” permanecem nessa classificação por 6 meses, quando então são baixadas contra a provisão existente e passam a ser controladas em contas de compensação, não mais figurando no balanço patrimonial. As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas anteriormente a renegociação. As renegociações de operações de crédito que já haviam sido baixadas contra a provisão, e que estavam em contas de compensação, são classificadas como nível “H” e os eventuais ganhos provenientes da renegociação somente são reconhecidos como receita quando efetivamente recebidos. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é efetuada com base na classificação do cliente nos níveis de risco definidos pela referida Resolução. Essa classificação leva em consideração, entre outras coisas, uma análise periódica da operação, dos atrasos, do histórico do cliente e das garantias obtidas, quando aplicável. g) Demais ativos circulante e realizável a longo prazo São demonstrados pelo custo de aquisição, incluindo os rendimentos e as variações monetárias auferidos, ajustados pelo valor de mercado ou de realização, quando aplicável. h) Investimentos Os investimentos em controladas são avaliados pelo método da equivalência patrimonial. Os demais investimentos são avaliados ao custo de aquisição, deduzidos quando aplicável, da respectiva provisão para perdas. i) Imobilizado É demonstrado pelo custo de aquisição. A depreciação é calculada pelo método linear, considerando a vida útil econômica dos bens, sendo que as principais taxas anuais são: 4% para edificações, 10% para máquinas, equipamentos, móveis e utensílios e 20% para veículos e equipamentos de processamento de dados. j) Intangível Está demonstrado pelo custo de aquisição ou formação e amortizado pelo método linear pelo prazo de cinco anos ou pelo prazo de vigência das licenças de uso.

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k) Valor de recuperação dos ativos Os ativos não monetários estão sujeitos à avaliação do valor recuperável em períodos anuais ou em maior freqüência se as condições ou circunstâncias indicarem a possibilidade de perda dos seus valores. l) Passivos circulante e exigível a longo prazo São demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos encargos e das variações monetárias e cambiais incorridos até as datas dos balanços. m) Ativos, passivos contingentes e obrigações legais O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes, e obrigações legais (fiscais e previdenciárias) são efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução nº 3.823/09, que aprovou o Pronunciamento Técnico CPC nº 25, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC e pela Carta Circular nº3.429/10, sendo os principais critérios os seguintes: a. Ativos Contingentes – não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais recursos; b. Contingências Passivas – são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, e sempre que os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis pelos assessores jurídicos, são divulgados em notas explicativas, enquanto aquelas classificadas como perda remota não são passíveis de provisão ou divulgação; e c. Obrigações legais (fiscais e previdenciárias) – referem-se a demandas administrativas ou judiciais onde estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de alguns tributos e contribuições. Os montantes discutidos são integralmente registrados nas demonstrações financeiras, e atualizadas de acordo com a legislação vigente. n) Imposto de renda e contribuição social

A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida de adicional de 10% acima de limites específicos. A provisão para contribuição social é constituída à alíquota de 15% do lucro antes do imposto de renda. São constituídos créditos tributários, às taxas vigentes à época dos balanços, de imposto de renda e contribuição social sobre os saldos de prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social e sobre as diferenças temporárias das bases de cálculo destes impostos.

o) Estimativas contábeis

A elaboração das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração utilize-se de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. Os principais itens de balanço sujeitos a essas estimativas incluem: a provisão para crédito

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de liquidação duvidosa, os valores de mercado dos títulos e valores mobiliários, os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social e a provisão para contingências. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Administração do Banco revisa as estimativas e premissas pelo menos semestralmente. Entretanto, alguns valores efetivos dessas operações poderão divergir dos valores estimados, em face da subjetividade inerente ao processo de sua apuração.

4 Caixa e equivalentes de caixa

5 Aplicações interfinanceiras de liquidez

6 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos

(a) A carteira de títulos e valores mobiliários, em 30 de junho de 2011 e de 2010, por tipo de papel, classificada como mantidos até o vencimento e disponíveis para venda, possui a seguinte composição:

2011 2010 Disponibilidades 1.317 1.166 Aplicações interfinanceiras de liquidez 365.215 390.165 Total 366.532 391.331

2011 2010 Operações compromissadas

Posição bancada

-

159.999 Letras do Tesouro Nacional Letras Financeiras do Tesouro

301.604

120.647

Notas do Tesouro Nacional 18.998 - Depósitos interfinanceiros CDI

44.613

109.519

Total – Circulante 365.215

390.165

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2011 2010 Carteira própria:

LFT 40.747 22.987 Certificados de direitos creditórios do agronegócio – CDCA - 5.105 Ações da CETIP S.A. - 7.164 Vinculados a compromisso de recompra:

LFT 997 12.859 Vinculados ao Banco Central LTN 36.867 - Vinculados à prestação de garantias:

LFT 57 51 Instrumentos financeiros derivativos: “Swap” 4.818 9.097 Total 83.486 57.263

(b) Em 30 de junho de 2011 e de 2010, os títulos, demonstrados pelos seus valores de custo e contábil, têm a seguinte composição:

2011 2010 Custo

Corrigido

Contábil Custo

Corrigido

Contábil Títulos mantidos até o vencimento: Carteira própria LTN

1.931 1.930 - -

CDCA - - 5.105 5.105 Títulos disponíveis para venda:

Carteira própria LFT 38.817 38.817 22.987 22.987 Ações da CETIP S.A. - - 462 7.164

Vinculados a compromisso de recompra: LFT 997 997 12.859 12.859 LTN 36.875 36.867 - -

Vinculados à prestação de garantias: LFT 57 57 51 51

Total 78.677 78.668 41.464 48.166

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Os valores de mercado das ações de companhias abertas e dos títulos públicos foram apurados, respectivamente, com base no preço de negociação na BM&FBOVESPA no último pregão do semestre e no preço médio divulgado pelo Banco Central do Brasil – BACEN no último dia do semestre. Os títulos públicos estão custodiados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC, os títulos privados na Cetip S.A. – Balcão Organizado de Ativos e Derivativos e as ações estão custodiadas na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia - CBLC.

(c) Em 30 de junho de 2011 e de 2010, a composição dos vencimentos da carteira de títulos e valores mobiliários está assim demonstrada:

2011 2010 De 3 a 12

meses De 1 a 3

anos

Total Sem

vencimento De 3 a 5

anos

Total

Títulos disponíveis para a venda: LFT - 39.871 39.871 - 35.897 35.897 LTN 36.867 - 36.867 Ações da CETIP S.A. - - - 7.164 - 7.164 Títulos mantidos até o vencimento:

LTN 1.930 - 1.930 CDCA - - - - 5.105 5.105 Total 38.797 39.871 78.668 7.164 41.002 48.166

(d) Instrumentos financeiros derivativos

O Banco participa de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos registrados em contas patrimoniais ou de compensação, que se destinam a atender a necessidades próprias, a fim de administrar sua exposição a riscos de mercado, de moeda e de taxas de juros, os quais se referem substancialmente a operações destinadas à proteção de ativos e passivos, envolvendo a alteração de indexadores na aplicação e captação de recursos, contratados em prazos, taxas e montantes compatíveis. A administração desses riscos é efetuada através de políticas de controle, estabelecimento de estratégias de operação, determinação de limites e diversas técnicas de acompanhamento das posições. Esses instrumentos financeiros incluem derivativos que geralmente representam compromissos futuros para trocar moedas ou indexadores. Em 30 de junho de 2011 e de 2010, as posições dos instrumentos financeiros derivativos são as seguintes:

2011 2010

Contratos de “swap”

Valor contábil

Valor de mercado

Valor de mercado

/ contábil

Diferencial a receber 4.818 4.818 9.097 Diferencial a pagar (1.037) (1.037) (2.435) Líquido 3.781 3.781 6.662

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As operações de “swap” estão sendo contabilizadas pela curva de juros e a valorização e desvalorização decorrentes dos ajustes a mercado foram contabilizadas no resultado do semestre. Os valores registrados em contas de ativo, passivo e compensação, segregados nas categorias indexador, faixas de vencimento, valores de referência e contábil a receber e a pagar, cuja contraparte corresponde a clientes e são negociados na BM&FBovespa, são como segue: 2011 2010 Vencimento

Indexador Valor de

referência Valor de

Mercado Até 90

dias De 91 a 360

dias Acima de

360 dias

Total

Total Hedge de risco de mercado

Posição ativa: Dólar norte-americano 927 861 - 861 - 861 3.043 Dólar norte-americano - - - - - - 4.974 Iene 50.652 57.584 8.820 8.598 40.166 57.584 75.508 Taxa Pré-Fixada 853 1.910 - 1.910 - 1.910 - Subtotal 52.432 60.355 8.820 11.369 40.166 60.355 83.525

Posição passiva: Taxa pré-fixada (927) (1.899) - (1.899) - (1.899) (5.289) CDI - - - - - - (5.071) CDI (50.652) (53.135) (9.720) (7.236) (36.179) (53.136) (67.498) CDI (853) (1.558) - (1.558) - (1.558) - Subtotal (52.432) (56.592) (9.720) (10.693) (36.179) (56.592) (77.858)

Demais operações de swaps Posição ativa: Taxa pré-fixada - - - - - - 5.356 CDI 4.954 5.015 - 5.015 - 5.015 10.506 Subtotal 4.954 5.015 - 5.015 - 5.015 15.862

Posição passiva: CDI - - - - - - (4.434) Taxa pré-fixada (4.954) (4.997) - (4.997) - (4.997) (10.433) Subtotal (4.954) (4.997) - (4.997) - (4.997) (14.867) Total a receber/pagar - 3.781 (900) 694 3.987 3.781 6.662

Os resultados apurados com instrumentos financeiros derivativos, referentes aos semestres findos em 30 de junho de 2011 e de 2010, estão assim compostos:

2011 2010 Receita Despesa Líquido Receita Despesa Líquido Instrumentos financeiros derivativos - “swap”

2.317

(7.843)

(5.526)

11.729

(2.052)

9.677

Total 2.317 (7.843) (5.526) 11.729 (2.052) 9.677

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Derivativos utilizados como instrumentos de “hedge” Os derivativos utilizados como instrumentos de “hedge” são representados como segue: -“Hedge” de risco de mercado

2011

Objeto de “hedge” Valor de curva Valor de mercado Ajuste de mercado Empréstimo em moeda estrangeira - dólar norte-americano

(863) (861) (2)

Empréstimo em moeda estrangeira – Iene (58.469) (57.584) (885)

Contratos de “swap” Valor de curva Valor de mercado Ajuste de mercado Posição ativa - dólar norte - Americano

863 861 2

Posição ativa – Iene 58.680 57.584 1.096

2010

Objeto de “hedge” Valor de curva Valor de mercado Ajuste de mercado Empréstimo moeda estrangeira - dólar norte-americano

(8.082)

(8.017)

(65) Empréstimo moeda estrangeira – Iene

(77.154)

(75.508)

(1.646)

Contratos de “swap” Valor de curva Valor de mercado Ajuste de mercado Posição ativa - dólar norte - Americano

8.124

8.017

107 Posição ativa – Iene 77.158 75.508 1.650

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7 Operações de crédito As informações da carteira, em 30 de junho de 2011 e de 2010, estão assim apresentadas:

(a) Composição da carteira por modalidade de operação 2011 2010 Capital de giro, cheque especial e conta garantida 816.524

681.763

Cartões de crédito “private label” - Crédito financiado - 1.884 Cartões de crédito “private label” - Crédito rotativo 99.111

91.956

“Vendor” 132.242 195.434 “Compror” 9.776 12.832 Títulos descontados 58.403 77.367 Adiantamentos a depositantes 6.459 5.762 Fundo de Financiamento para Aquisição de Máquinas e Equipamentos

Industriais - FINAME

44.517

- Financiamentos a exportação 13.788 3.360 Crédito pessoal 41 93 financiamento de veículos automotores 1.282 5.538 Outros empréstimos 1.777 Subtotal – operações de crédito 1.182.143

1.077.766

Cartões de crédito “private label” – Compras a faturar 110.179 117.095 Outros créditos 59.332 69.862 Total 1.351.654 1.264.723 Operações de crédito – circulante 954.916 910.060 Outros créditos – circulante (conforme nota explicativa nº 9) 169.511 186.957 Operações de crédito – não circulante 227.227 167.706

(b) Cessões de créditos

Durante os semestres findos em 30 de junho de 2011 e de 2010, foram cedidos créditos sem coobrigação ao Tribanco - Martins - Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios. Esses créditos são originários de operações de “Vendor” realizadas com os clientes do Grupo Martins e estão demonstrados abaixo:

2011

Valor da Cessão Valor Presente Resultado

Vendor

Sem coobrigação

524.423

523.440 983

2010

Valor da Cessão Valor Presente Resultado

Vendor

Sem coobrigação

582.064

580.454

1.610

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(c) Composição da carteira por setor de atividade 2011 2010 Comércio 808.677 851.171 Indústria 330.570 129.015 Pessoa física 210.455 211.690 Outros 1.952 72.847 Total 1.351.654 1.264.723

(d) Composição da carteira por vencimento 2011 2010 Parcelas vencidas:

Até 14 dias 13.741 32.860 Entre 15 e 30 dias 11.229 9.763 Entre 31 e 60 dias 12.177 7.552 Acima de 60 dias 70.193 60.627

Total vencidas 107.340 110.802

Parcelas a vencer: Até 30 dias 348.965 364.652 Entre 31 e 60 dias 141.943 144.525 Entre 61 e 90 dias 95.632 103.623 Entre 91 e 180 dias 196.111 213.026 Entre 181 e 360 dias 234.436 160.389 Acima de 360 dias 227.227 167.706

Total a vencer 1.244.314 1.153.921 Total 1.351.654 1.264.723

(e) Composição da carteira por nível de risco Em 30 de junho de 2011 e de 2010, a composição da carteira por nível de risco está representada por:

Total geral da carteira – 2011

Nível

Faixa de

provisão - %

Curso

normal

Curso anormal

(*)

Carteira

Provisão - Resolução

nº 2.682/99

Provisão

complementar (**)

Provisão total

AA De 0,00 a 0,49 399.848 - 399.848 - 345 345 A De 0,50 a 0,99 273.553 7.369 280.922 1.405 161 1.566 B De 1,00 a 2,99 339.797 13.290 353.087 3.531 1.509 5.040 C De 3,00 a 9,99 208.756 11.771 220.527 6.616 985 7.601 D De 10,00 a 29,99 6.443 13.347 19.790 1.979 - 1.979 E De 30,00 a 49,99 4.477 12.013 16.490 4.947 - 4.947 F De 50,00 a 69,99 2.687 9.342 12.029 6.003 - 6.003 G De 70,00 a 99,99 4.914 8.327 13.241 9.268 - 9.268 H 100,00 3.816 31.904 35.720 35.720 - 35.720

Total 1.244.291 107.363 1.351.654 69.469 3.000 72.469

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Total geral da carteira – 2010

Nível

Faixa de

provisão - %

Curso

normal

Curso anormal

(*)

Carteira

Provisão - Resolução

nº 2.682/99

Provisão

complementar (**)

Provisão total

AA De 0,00 a 0,49 451.991 80 452.071 - 294 294 A De 0,50 a 0,99 269.868 7.674 277.542 1.388 165 1.553 B De 1,00 a 2,99 277.242 23.931 301.173 3.012 1.192 4.204 C De 3,00 a 9,99 142.376 17.821 160.197 4.806 549 5.355 D De 10,00 a 29,99 322 7.523 7.845 784 3 787 E De 30,00 a 49,99 1.364 7.010 8.374 2.512 - 2.512 F De 50,00 a 69,99 503 7.615 8.118 4.059 - 4.059 G De 70,00 a 99,99 2.316 9.878 12.194 8.536 - 8.536 H 100,00 752 36.457 37.209 37.209 - 37.209

Total 1.146.734 117.989 1.264.723 62.306 2.203 64.509

Carteira Cartões Private Label – 2011

Nível

Faixa de

provisão - %

Curso

normal

Curso anormal

(*)

Carteira

Provisão - Resolução

nº 2.682/99

Provisão

complementar (**)

Provisão total

A De 0,50 a 0,99

134.042 -

134.042 675 - 675

B De 1,00 a 2,99 2.602 8.021 10.623 107 - 107 C De 3,00 a 9,99 548 8.386 8.934 270 - 270 D De 10,00 a 29,99 285 10.921 11.206 1.122 - 1.122 E De 30,00 a 49,99 48 7.234 7.282 2.185 - 2.185 F De 50,00 a 69,99 40 7.383 7.423 3.712 - 3.712 G De 70,00 a 99,99 27 6.258 6.285 4.399 - 4.399 H 100,00 99 23.396 23.495 23.496 - 23.496

Total 137.691 71.599 209.290 35.966 - 35.966

Carteira Cartões Private Label – 2010

Nível

Faixa de

provisão - %

Curso

normal

Curso anormal

(*)

Carteira

Provisão - Resolução

nº 2.682/99

Provisão

complementar (**)

Provisão total

A De 0,50 a 0,99 141.797 - 141.797 709 - 709 B De 1,00 a 2,99 279 12.199 12.478 125 - 125 C De 3,00 a 9,99 87 6.926 7.013 210 - 210 D De 10,00 a 29,99 56 5.986 6.042 604 - 604 E De 30,00 a 49,99 36 5.101 5.137 1.541 - 1.541 F De 50,00 a 69,99 47 6.087 6.134 3.067 - 3.067 G De 70,00 a 99,99 28 5.754 5.782 4.047 - 4.047 H 100,00 107 26.443 26.550 26.550 - 26.550

Total 142.437 68.496 210.933 36.853 - 36.853

Demais operações – 2011

Nível

Faixa de

provisão - %

Curso

normal

Curso anormal

(*)

Carteira

Provisão - Resolução

nº 2.682/99

Provisão

complementar (**)

Provisão total

AA De 0,00 a 0,49 399.848 - 399.848 - 345 345 A De 0,50 a 0,99

139.511

7.369

146.880

730 161

891 B De 1,00 a 2,99 337.195 5.269 342.464 3.424 1.509 4.933 C De 3,00 a 9,99 208.208 3.385 211.593 6.346 985 7.331 D De 10,00 a 29,99 6.158 2.426 8.584 857 - 857 E De 30,00 a 49,99 4.429 4.779 9.208 2.762 - 2.762 F De 50,00 a 69,99 2.647 1.959 4.606 2.291 - 2.291 G De 70,00 a 99,99 4.887 2.069 6.956 4.869 - 4.869 H 100,00 3.717 8.508 12.225 12.224 - 12.224

Total 1.106.600 35.764 1.142.364 33.503 3.000 36.503

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Demais operações – 2010

Nível

Faixa de

provisão - %

Curso

normal

Curso anormal

(*)

Carteira

Provisão - Resolução

nº 2.682/99

Provisão

complementar (**)

Provisão total

AA De 0,00 a 0,49 451.991 80 452.071 - 294 294 A De 0,50 a 0,99 128.071 7.674 135.745 679 165 844 B De 1,00 a 2,99 276.963 11.732 288.695 2.887 1.192 4.079 C De 3,00 a 9,99 142.289 10.895 153.184 4.596 549 5.145 D De 10,00 a 29,99 266 1.537 1.803 180 3 183 E De 30,00 a 49,99 1.328 1.909 3.237 971 - 971 F De 50,00 a 69,99 456 1.528 1.984 992 - 992 G De 70,00 a 99,99 2.288 4.124 6.412 4.489 - 4.489 H 100,00 645 10.014 10.659 10.659 - 10.659

Total 1.004.297 49.493 1.053.790 25.453 2.203 27.656

(*) A classificação das operações em curso anormal leva em conta o total do contrato, mesmo que haja parcelas vincendas. (**) Refere-se à provisão adicional, ao mínimo exigido pela Resolução nº 2.682/99, para refletir o percentual obtido pelo critério de provisionamento para devedores de operações de crédito. Esse critério é baseado em sistema de crédito, que leva em consideração o “score” da operação, estruturado mediante avaliação da carteira de crédito, aliada a estudo de diversas variáveis e levantamento de probabilidades, em conformidade às normas previstas na referida Resolução, de acordo com as faixas de provisão mencionadas.

(f) Composição da carteira por setor de atividade - classificação de risco Em 30 de junho de 2011 e de 2010, a composição da carteira por setor de atividade está representada por: 2011 2010 Comércio 808.677 851.171 Indústria 330.570 129.015 Pessoa física 210.455 211.690 Outros Serviços 1.952 72.847 1.351.654 1.264.723

(g) Concentração dos principais devedores de operações de crédito

2011 2010

Principal devedor 14.538 21.595 10 maiores devedores 97.118 108.272 20 maiores devedores 152.660 155.822 50 maiores devedores 253.667 234.086 100 maiores devedores 341.214 303.218 500 maiores devedores 584.893 494.344

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8 Provisão para créditos de liquidação duvidosa Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa 2011 2010 Saldo no início do semestre (68.957) (78.598) Constituições do semestre (42.116) (40.306) Baixas de créditos para prejuízo 38.604 54.395 Saldo no fim do semestre (72.469) (64.509)

No semestre findo em 30 de junho de 2011, houve recuperação de créditos baixados como prejuízo no montante de R$2.562 (R$5.759 em 2010).

(a) Composição da provisão para devedores duvidosos por produto

2011 2010 Capital de giro, cheque especial e conta garantida 30.442 21.036 Cartões de crédito “private label” – Crédito financiado - 21 Cartões de crédito “private label” – Crédito rotativo 35.231 36.056 Cartões de crédito “private label” – Compras a faturar 720 777 “Vendor” 1.169 846 Compror 163 188 Títulos descontados 575 927 Adiantamentos a depositantes 2.034 3.646 Financiamentos a exportação 685 34 Aquisição de veículos automotores 71 284 Outros créditos 1.379 694 Total 72.469 64.509

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9 Outros créditos – Diversos

2011 2010 Cartões de crédito “private label” (a) 110.179 117.095 Créditos tributários (veja nota explicativa nº 16.a) 35.533 58.578 Devedores diversos - País (b) 13.587 15.013 Devedores por depósitos em garantia (c) 11.310 10.344 Outros créditos (d) 59.334 69.862 Adiantamentos de pagamentos por nossa conta 1.338 698 Adiantamentos salariais 1.316 970 Impostos e contribuições a compensar 547 67 Valores a receber sociedades ligadas 4.992 - Provisão para créditos de liquidação duvidosa (1.379) (1.471) Total

236.757

271.156

Circulante 189.914 202.234 Não circulante 46.843 68.922

(a) Referem-se às operações com cartões “private label” cujas faturas ainda não foram emitidas, ou que foram emitidas mas ainda não venceram (conforme nota explicativa nº. 7.a).

(b) Referem-se, substancialmente, a créditos com bancos correspondentes recebíveis em D+1.

(c) Referem-se, principalmente, a depósitos judiciais de contribuição social, no montante de R$5.220 (R$5.220 em 2010), de Programa de Integração Social - PIS, no montante de R$2.042 (R$2.042 em 2010).

(d) Financiamento da Seguridade Social – COFINS, no montante de R$1.964 (R$1.964 em 2010).

(e) Referem-se, basicamente, a operações de aquisição de crédito oriundas de duplicatas e notas promissórias rurais (conforme nota explicativa nº. 7.a).

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10 Participações em controladas - no País Referem-se às participações nas controladas Triângulo Participações e Serviços Ltda. – TPS e na Tribanco Corretora de Seguros S.A. As principais informações sobre as controladas estão sumariadas, como segue:

Triângulo Participações e Serviços Ltda.

Tribanco

Corretora de Seguros S.A.

Tricard Administradora de

Cartões Ltda (Nota 17 (c))

Total

2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010 Dados da controlada

Capital social 15.000 15.000 3.000 3.000 - 6.501 Patrimônio líquido 18.632 17.379 4.648 2.023 - 8.006 Lucro líquido do semestre 719 500 1.836 817 - 2.876 Situação dos investimentos

Participação 99,99% 99,99% 100% 100% - 99,91% Saldos no início do semestre 17.911 18.149 2.812 1.206 - 5.125 20.723 24.480 Dividendos recebidos - (10) - - - (10) Equivalência patrimonial (a) 719 (762) 1.836 817 - 2.874 2.555 2.929 Saldos no fim do semestre

18.630

17.377

4.648

2.023 - 7.999 23.278 27.399

11 Imobilizado

2011 2010 Taxa anual de Depreciação Valor Valor depreciação - % Custo acumulada líquido líquido Terrenos - 116 - 116 116Edificações 4 5.221 (2.602) 2.619 2.828Sistema de processamento de dados 20 11.407 (8.099) 3.308 2.745Instalações 10 257 (49) 208 40Móveis e equipamentos de uso 10 2.680 (1.329) 1.351 461Sistema de comunicação 10 1.227 (571) 656 523Sistema de segurança 10 164 (110) 54 31 Total 21.072 (12.760) 8.312 6.744

12 Intangível

O intangível refere-se, principalmente, a gastos com aquisição e desenvolvimento logiciais, os quais são amortizados à taxa de 20% ao ano.

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13 Captações

(a) Depósitos A composição dos depósitos por vencimento, em 30 de junho de 2011 e de 2010, está representada a seguir: 2011

Prazos Depósitos

a vista Depósitos

a prazo Depósitos

interfinanceiros Outros depósitos

Sem vencimento 72.332 4 - 212 Até 30 dias - 26.708 45.156 - De 31 a 60 dias - 59.878 27.669 - De 61 a 90 dias - 6.188 55.980 - De 91 a 180 dias - 99.685 150.968 - De 181 a 360 dias - 37.927 46.369 - Acima de 360 dias - 477.805 60.520 - Total 72.332 708.195 386.662 212 Circulante 72.332 230.390 326.142 212 Exigível a longo prazo - 477.805 60.520 -

2010

Prazos Depósitos

a vista Depósitos

a prazo Depósitos

interfinanceiros Outros depósitos

Sem vencimento 60.895 4 - 134 Até 30 dias - 13.565 28.841 - De 31 a 60 dias - 69.271 39.132 - De 61 a 90 dias - 29.793 32.281 - De 91 a 180 dias - 102.959 109.946 - De 181 a 360 dias - 50.407 130.611 - Acima de 360 dias - 452.045 - - Total 60.895 718.044 340.811 134 Circulante 60.895 265.999 340.811 134 Exigível a longo prazo - 452.045 - -

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(b) Obrigações por empréstimos e repasses

No país São representadas por repasses de recursos internos, indexados ao iene mais taxa de juros de 1,80% ao ano, com vencimento até 11 de julho de 2014, no montante de R$57.583 (R$75.508 em 2010), e repasses de recursos internos com encargos variáveis entre 1% e 4% ao ano, acrescidos da respectiva TJLP.no montante de R$44.308 em 2011(R$ 0 em 2010). No exterior Os recursos externos são indexados ao dólar norte-americano mais taxa de juros, com vencimento em 15 de dezembro de 2011, totalizando o montante de R$1.440 (R$5.054 em 2010). No primeiro semestre de 2010, foi efetuada captação em reais, com vencimento em 15 de outubro de 2014, atrelada à variação do CDI, totalizando o montante de R$29.114 (R$28.949 em 2010). Atendimento a compromissos financeiros Adicionalmente, o Banco possui certos compromissos financeiros relacionados à manutenção de determinados índices de performance, liquidez e endividamento atrelados a contratos de empréstimos com o IFC - International Finance Corporation, que, caso não sejam cumpridos, podem acarretar impedimento na renovação das linhas de crédito. Durante os semestres findos em 30 de junho de 2011 e de 2010 todos os índices mencionados acima foram cumpridos.

14 Outras obrigações

(a) Fiscais e previdenciárias 2011 2010

Provisão para riscos fiscais e previdenciários (veja nota explicativa nº 15 a) 8.724 8.581 Provisão para imposto de renda 1.501 8.410 Impostos e contribuições a recolher (*) 13.227 12.390 Provisão para contribuição social 1.844 6.036 Imposto de renda diferido - 2.681 Total 25.296 38.098 Circulante 16.572 29.517 Exigível a longo prazo 8.724 8.581 (*) Referem-se, basicamente, a imposto de renda a pagar decorrente do parcelamento dos débitos fiscais, advindo do programa estabelecido pela Lei nº11.941/09, no montante de R$ 7.791 (R$7.845 em 2010). O Banco aguarda a consolidação dos débitos fiscais pela Receita Federal do Brasil.

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(b) Diversas 2011 2010

Valores a pagar a estabelecimentos por compras com cartões “private label” 102.718 96.682 Créditos com bancos correspondentes (i) 427 13.155 Provisões para outras despesas administrativas 10.937 7.029 Valores a pagar a sociedades ligadas (veja nota explicativa nº 18) 3.418 6.909 Provisão para despesas com pessoal 4.853 3.558 Provisão para contingências trabalhistas (veja nota explicativa nº. 15 a) 5.782 2.609 Provisão para contingências cíveis (veja nota explicativa nº. 15 a) 3.900 2.169 Cheques administrativos 22 9 Outras obrigações 1.970 - Total 134.027 132.120 Circulante 124.346 127.341 Exigível a longo prazo 9.681 4.779

(i) A conta “Créditos com bancos correspondentes” refere-se a parcelas de operações de crédito

recebidas no último dia do mês, que foram baixadas das respectivas contas contábeis no primeiro dia útil seguinte. Em 2010 estava agrupado neste item valores referentes a operações de cartões “private label” e que em 2011 foi alocado para a conta “Valores a pagar a estabelecimentos por compras com cartões “private label” e para conta “Outras Obrigações”.

15 Passivos contingentes

O Banco é parte de vários processos judiciais envolvendo principalmente contingências tributárias e reclamações trabalhistas.

(a) Os saldos das provisões constituídas são os seguintes:

2011 2010 Obrigações legais 8.724 8.581 Contingências trabalhistas 5.782 2.609 Contingências cíveis 3.900 2.169 Total 18.406 13.359

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(b) A movimentação das provisões passivas é a seguinte: 2011 Obrigações

legais – contingências

fiscais e previdenciárias

Contingências trabalhistas

Contingências Cíveis

Total

Saldo em 31 de dezembro de 2010 8.702 3.297 2.607 14.606 Constituição (nota explicativa nº 25. b) 82 3.134 2.478 5.694 Reversão (nota explicativa nº 25. a) - (493) (264) (757) Baixas (60) (156) (921) (1.137) Saldo em 30 de junho de 2011 8.724 5.782 3.900 18.406

2010 Obrigações

legais – contingências

fiscais e previdenciárias

Contingências trabalhistas

Contingências Cíveis

Total Saldo em 31 de dezembro de 2009 9.127 2.166 2.083 13.376Constituição (nota explicativa nº 25. b) 160 690 1.230 2.080Reversão (nota explicativa nº 25. a) (706) - - (706)Baixas - (247) (1.144) (1.391) Saldo em 30 de junho de 2010 8.581 2.609 2.169 13.359

(c) O detalhamento das obrigações legais e das contingências trabalhistas e cíveis por probabilidade de perda em 30 de junho de 2011 e de 2010 é o seguinte:

2011

Obrigações legais – contingências fiscais e

previdenciárias (1)

ContingênciasTrabalhistas

Contingências

Cíveis

Perdas

Valor

em risco

Valor

Provisionado

Valor

em risco

Valor

Provisionado

Valor em

risco

Valor

Provisionado Prováveis - - 5.782 5.782 3.454 3.451 Possíveis (2) 8.660 8.660 8 - 599 157 Remotas 64 64 2 - 163 1 Total 8.724 8.724 5.792 5.782 4.216 3.609 Quantidade 18 61 1.629

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2010

Obrigações legais – contingências fiscais e

previdenciárias (1) ContingênciasTrabalhistas

ContingênciasCíveis

Perdas

Valor

em risco

Valor

Provisionado

Valor

em risco

Valor

Provisionado

Valor em

risco

Valor

Provisionado Prováveis 117 117 1.422 1.422 1.618 1.618Possíveis (2) 8.419 8.419 1.187 1.187 531 531Remotas 45 45 - - 20 20 Total 8.581 8.581 2.609 2.609 2.169 2.169 Quantidade 18 38 1.120

(1) As ações tributárias referem-se, principalmente, à COFINS, na qual o Banco está questionando a base de cálculo e a majoração de alíquota (artigos 2º e 3º da Lei nº 9.718/98), ao PIS, emendas constitucionais nº 01/94, nº 10/96 e nº 17/97, anterioridade, irretroatividade e majoração da base de cálculo, ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, na qual o Banco está questionando a exigibilidade sobre o abono salarial, e à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL dos anos de 1992 a 1998, na qual o Banco está questionando a diferença de alíquota.

(2) Os processos com risco de perda possível têm seu valor estimado pelos assessores jurídicos, desde

que mensuráveis e, dada a natureza de suas causas cíveis e trabalhistas, têm seu valor provisionado integral ou parcialmente pelo Banco, considerando a expectativa de desfecho desses processos em seu conjunto. Essa classificação poderá sofrer alterações ao longo da tramitação dos processos à medida que novos fatos sejam descobertos e/ou apurados, tendo em vista que as decisões proferidas sejam favoráveis ou desfavoráveis ao Banco.

16 Imposto de renda e contribuição social O Banco, com base em expectativa de resultados tributáveis futuros, constitui créditos tributários sobre diferenças temporárias, basicamente relativas a provisão para créditos de liquidação duvidosa, ajustes de marcação a mercado de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos.

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(a) Os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social foram constituídos com base nas alíquotas vigentes em 30 de junho de 2011 e de 2010, estando assim compostos:

2011 2010 Ativo: Sobre diferenças temporárias - provisão para crédito de liquidação duvidosa 19.758

35.411

Sobre diferenças temporárias - outras 2.448 1.200 Sobre diferenças temporárias – MTM 2 - Total sobre diferenças temporárias – imposto de renda 22.208 36.611

Sobre diferenças temporárias - provisão para crédito de liquidação duvidosa 11.855 21.247 Sobre diferenças temporárias – outras 1.469 720 Sobre diferenças temporárias - MTM 1 - Total sobre diferenças temporárias - contribuição social 13.325 21.967 Total classificado em outros créditos 35.533 58.578

(b) A movimentação dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social sobre diferenças

temporárias é a seguinte:

2011 2010

Imposto de renda

Contribuição social

Total

Imposto de renda

Contribuição social

Total

Saldo inicial 20.547 12.329 32.876 31.102 18.662 49.764 Constituição 11.672 7.003 18.675 10.654 6.392 17.046 Realização (10.011) (6.007) (16.018) (5.145) (3.087) (8.232) Saldo final 22.208 13.325 35.533 36.611 21.967 58.578

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(c) Projeção de realização e valor presente dos créditos tributários O imposto de renda e a contribuição social diferidos serão realizados à medida que as diferenças temporárias sejam revertidas ou se enquadrarem nos parâmetros de dedutibilidade fiscal. O cronograma de realização dos créditos tributários está apresentado a seguir: Valor contábil 2011 2010

Ano

Imposto de renda e contribuição social sobre diferenças

temporárias

Imposto de renda e contribuição social sobre diferenças

temporárias

2011 19.757 51.348 2012 10.200 2.941 2013 1.142 1.404 2014 1.307 980 2015 3.127 1.905 Total 35.533 58.578

Em 30 de junho de 2011, o valor presente dos créditos tributários, calculados considerando a taxa média de captação, totalizava R$ 30.897 (R$ 52.960 em 2010).

(d) Os encargos com imposto de renda e contribuição social, referentes aos semestres findos em 30 de junho de 2011 e de 2010, estão assim demonstrados:

2011 2010 Resultado do semestre antes da tributação e participações sobre o lucro 30.326 36.523 Imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25%

e 15%, respectivamente (11.265)

(14.609) Efeito das (adições) e exclusões na apuração do imposto: Resultado de equivalência patrimonial 1.031 1.172 Outras exclusões permanentes (319) (73) Despesa de Imposto de renda e de contribuição social no semestre (10.553) (13.510)

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17 Patrimônio líquido (a) Capital Social

Em 30 de junho de 2011, o capital social, subscrito e integralizado, está representado por 285.292.774 (164.656.386 em 2010) ações nominativas ordinárias, no valor de R$ 1,00 cada uma. A Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, realizada em 27 de abril de 2010, deliberou pelo aumento de capital social, no montante total de R$5.573, mediante a emissão de 5.573.258 novas ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, totalmente subscritas e integralizadas, sendo tal recurso proveniente de juros sobre o capital próprio. Este aumento de capital foi homologado pelo BACEN em 9 de junho de 2010. A Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 11 de fevereiro de 2011, deliberou pelo aumento de capital social, no montante total de R$35.093, mediante a emissão de 27.800.000 (vinte e sete milhões e oitocentas mil) novas ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, emitidas a um preço de emissão de R$ 1,26233 por ação, subscritas e integralizadas em moeda corrente nacional no dia 04/03/2011, pela International Finance Corporation, organização estrangeira constituída nos termos de seu estatuto social por entre os países membros, inclusive a República Federativa do Brasil, com sede na Cidade de Washington, DC, Estados Unidos da América, em 2121 Pennsylvania Avenue, N.W., 20433 (“IFC”). Este aumento de capital encontra-se em fase de homologação junto ao BACEN.

(b) Dividendos

Conforme previsto no Estatuto Social, aos acionistas é assegurado dividendo mínimo obrigatório à razão de 25% do lucro líquido anual, após as deduções estatutárias, ajustados nos termos da Lei n° 6.404/76 e alterações posteriores. Cisão parcial

Em Assembleia Geral Extraordinária de 11 de novembro de 2010, foi aprovada a proposta de cisão nos termos do “Protocolo e Justificação da Operação de Cisão Parcial do Banco Triângulo S.A. com Versão e Incorporação da Parcela Cindida pela Tricard Participações Ltda. (Protocolo), no montante de R$36.172, valores levantados com base no balanço auditado levantado em 1º de novembro de 2010, conforme nota explicativa n.10 b).

No protocolo, foram estabelecidas as justificações e condições da cisão do Banco e versão e incorporação da parcela cindida pela Tricard. Como consequência da cisão, não haverá redução de capital social e nem cancelamento de ações ordinárias emitidas pelo Banco, uma vez que a parcela cindida foi deduzida da conta de reservas de lucros para expansão.

A cisão é justificada uma vez que propiciará a criação de valor para todas as partes e permitirá uma gestão independente de negócios relevantes e estratégicos para os sócios e acionistas do Banco e da Tricard.

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18 Transações com partes relacionadas As transações com partes relacionadas foram efetuadas em condições normais de mercado, no que se refere a prazo de vencimento e taxas de remuneração pactuadas, e são os seguintes: 2011

Depósitos

a vista Depósitos a

prazo Outras

obrigações Despesa de

captação

ACIONISTAS

Almar Participações Ltda. 58 846 - 25 Helpar Participações Ltda. 75 - - - Tempo Participações Ltda. 3 824 - 46 Onipar Participações Ltda. 3 8 - - Bonomo Participações Ltda. 0 - - - AMJ Participações Ltda. 3 220 - 6 Remar Participações Ltda. 2 1.568 - 46 Subtotal 144 3.466 - 123

ADMINISTRADORES E CONSELHO 74 21.198 - 1.137 Subtotal 74 21.198 - 1.137 EMPRESAS

Almart Administração e Part. S.A. 6 1.438 - 25 Farma Service Distribuidora Ltda. 6 332 - 21 Intecom Serviços de Lojista Ltda. 12 - - - Martins Agropecuária S/A - 2.062 - 105 Martins Caminhões Ltda. 32 544 - 30 Martins Comércio e Serviços de Distribuição 799 11.849 1.783 2.842 Martins Integração Logística Ltda. 3 781 - 60 Martins Participações Ltda. 40 12.005 - 565 Martins Veículos Uberlândia Ltda. 78 9.881 - 436 Metalgrampo Comércio e Serviços Ltda. 2 1.325 - 51 Smart Varejos Ltda. 10 4.777 - 270 Triângulo Participações e Serviços Ltda. 1 18.743 - 978 Tricard Administradora de Cartões Ltda. 143 37.377 249 2.041 Tribanco Corretora de Seguros 71 6.584 7 371 Tricard Participações Ltda. 1.007 1.306 1.379 657 Demais ligadas 79 6 812 - 2

Subtotal 2.289 115.816 3.418 8.454 FAMÍLIA ACIONISTAS 108 19.600 - 998 Subtotal 108 19.600 - 998 Total 2.615 160.080 3.418 10.712

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2010

Depósitos a vista

Depósitos a prazo

Obrigações por emissões

de LCA

Outras obrigações

Despesa de captação

Despesas de Obrigações por emissão

de Letras de crédito do

agronegócio Acionistas: Almar Participações Ltda. 31 841 - - 38 - Helpar Participações Ltda. 5 72 - - 2 - Tempo Participações Ltda. 4 795 - - 35 - Onipar Participações Ltda. 3 7 - - 1 - AMJ Participações Ltda. 3 205 - - 20 - Remar Participações Ltda. 1 1.432 - - 63 - Subtotal 47 3.352 - - 159 - - Administradores e Conselho: 23 7.785 - - 293 - Subtotal 23 7.785 - - 293 - Empresas: Almart Administração e Part. S.A. - 413 - - 27 - Farma Service Distribuidora Ltda. 6 914 - - - - Intecom Serviços de Lojista Ltda. 2 - - - - - Martins Agropecuária S.A. - 2.673 - - 119 - Martins Com. e Serv. de Distribuição S.A. - 73.985 12.594 4.524 2.899 162 Martins Integração Logística Ltda. 6 3.154 - - 177 - Martins Participações Ltda. 7 5.331 - - 269 - Martins Veículos Uberlândia Ltda. 33 2.992 - - 185 - Metalgrampo Comércio e Serviços Ltda. 5 302 - - 3 - Smart Varejos Ltda. 23 1.451 - - 185 - Triângulo Participações e Serviços Ltda. - 17.324 - - 740 - Tricard Administradora de Cartões Ltda. 15 6.511 - 2.385 193 - Tribanco Corretora de Seguros S.A. - 6.457 - - 281 - Demais ligadas 909 856 - 664 - Subtotal 1.006 122.364 12.594 6.909 5.742 162 Família acionista - 18.909 - - 821 - Subtotal - 18.909 - - 821 - Total 1.076 152.410 12.594 6.909 7.015 162

A remuneração global dos Administradores para o exercício de 2011 foi prevista conforme Ata da Assembléia Geral Ordinária de 26 de abril de 2011, sendo fixada no montante de R$ 7.000 (R$6.500 em 2010) que inclui salários, encargos e benefícios. Segundo o CPC 5, o qual prevê as formas de remuneração a empregados chaves da Administração e Administradores como parte diretamente relacionada, a despesa no primeiro semestre foi de R$4.074 (R$2.675 em 2010) como benefício de curto prazo relacionado a honorários, bônus e encargos diretos. Não estão previstos outras formas de remuneração como benefícios de longo prazo, remuneração baseada em ações ou instrumentos financeiros.

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19 Rendas de operações de crédito 2011 2010 Empréstimos e títulos descontados 161.683 131.678 Financiamentos 20.035 22.540 Lucro nas cessões de crédito 983 1.610 Adiantamentos a depositantes 2.465 866 Recuperação de créditos baixados como prejuízos 5.334 5.759 Total 190.500 162.453

20 Despesas de operações de captações no mercado 2011 2010 Depósitos a prazo 39.889 28.935 Depósitos interfinanceiros 23.225 13.330 Contribuição ao Fundo Garantidor de Crédito – FGC 917 557 Operações compromissadas 96 144 Letras de crédito do agronegócio 41 162 Total 64.168 43.128

21 Receitas de prestação de serviços

Referem-se, principalmente, a serviços prestados pelo Banco como correspondente bancário e interbancário, no montante de R$4.656 (R$3.576 em 2010) e R$3.102 (R$2.692 em 2010) respectivamente.

22 Receitas de tarifas bancárias

Referem-se, principalmente, a tarifas de cobrança e de manutenção de contas de clientes, pelas operações dos cartões “private label”, no montante de R$21.800 (R$22.808 em 2010) e R$7.853(R$7.515 em 2010) de demais tarifas.

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23 Despesas com pessoal

2011 2010

Honorários 4.074 2.675 Benefícios 3.739 2.804 Encargos Sociais 8.895 6.051 Proventos 17.147 12.769 Treinamento 521 371 Estagiários 164 102

Total 34.540 24.772

24 Outras despesas administrativas

2011 2010 Serviços do sistema financeiro 6.568 9.503 Serviços de terceiros (*) 27.146 22.404 Comunicações 9.935 9.299 Viagens no País 1.425 1.170 Transporte 2.280 1.636 Depreciação e amortização 2.523 1.840 Processamento de dados 2.963 1.621 Serviços técnicos especializados 2.894 2.037 Propaganda e publicidade 236 231 Contribuições filantrópicas 283 170 Outras 7.294 4.098 Total 63.547 54.009

(*) Referem-se, principalmente, a serviços com o processamento dos cartões “private label”, no montante de R$ 18.448 (R$ 14.982 em 2010).

25 Outras receitas e outras despesas operacionais (a) Outras receitas operacionais

2011 2010 Ganho em operação de recebíveis de direito creditório (*) 4.510 1.571 Reversão de provisão para contingências fiscais (nota nº 15 b.) 757 706 Nota de produtor rural 116 371 Cédula de produtor rural 186 148 “Profit sharing” 909 132 Variação monetária ativa 284 18 Receita operação cartão Private Label 3.251 -

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Outras rendas operacionais 126 552 Total 10.139 3.498

(*) Refere-se a rendas de aquisição de crédito comércio, indústria e outros.

(b) Outras despesas operacionais

2011 2010 Multas, juros e acréscimos fiscais 5 318 Provisão para contingências cíveis (**) 2.478 1.230 Provisão para ações trabalhistas (**) 3.134 690 Associações 96 138 Provisão para contingências fiscais (**) 82 160 Perdas na carteira de cartões “private label” 814 932 Provisão para realização de ativos - 1.964 Desp. Operação cartão Private Label 1.379 - Outras 209 82 Total 8.197 5.514

(**) Vide nota explicativa 15 b.

26 Benefícios a empregados O Banco é co-patrocinador da Martinsprev, entidade fechada de previdência complementar, que oferece benefício de aposentadoria por tempo de serviço, por invalidez e pensão por morte. A referida entidade possui planos de benefícios na modalidade de contribuição definida (aposentadorias) e de benefício de risco (invalidez e pensão). Assim que as contribuições tiverem sido feitas, a Entidade não tem obrigações relativas a pagamentos adicionais. As contribuições regulares compreendem os custos periódicos líquidos do período em que são devidas e, assim, são incluídas nos custos de pessoal.

Possui ainda o benefício de Assistência Médica, padrão Quarto e Enfermaria, com atendimento nacional em rede referenciada e privada, nesta última através de reembolso. Oferece também os Benefícios de Assistência Odontológica e Convênio Farmácia. A convenção coletiva prevê o pagamento de Auxílio Alimentação/Refeição, e 13ª Cesta Alimentação.

O Banco não possui benefícios de demissão, remuneração baseada em ações e títulos equivalentes à participação patrimonial (“stock options”), ou mesmo benefícios pós emprego, exceto os planos de previdência privada e assistência à saúde, esta última prevista em Convenção Coletiva.

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27 Exposição cambial A seguir apresentamos os valores patrimoniais vinculados a moedas estrangeiras nos semestres findos em 30 de junho de 2011 e de 2010: 2011 2010Passivos – Dólar Empréstimos no exterior 1.440 5.054Empréstimo no País sujeito a variação cambial - 4.974Sub-total 1.440 10.028 Passivos – Iene Empréstimo no País sujeito a variação cambial 57.584 75.508Subtotal 57.584 75.508 Total geral 59.024 85.536

Conforme descrito na nota explicativa nº 6, o Banco utiliza instrumentos financeiros derivativos, com o propósito de atender as suas necessidades no gerenciamento de riscos de mercado, decorrentes dos descasamentos entre moedas, indexadores, prazos de suas carteiras e arbitragem. Em 30 de junho de 2011 e de 2010, a posição dos instrumentos financeiros derivativos, em moeda estrangeira, estava apresentada como segue:

28 Outras Informações

a) Índice da Basiléia O Banco encontra-se enquadrado nos Limites Mínimos de Capital Realizado e Patrimônio Líquido requeridos pela Resolução n° 2.099/94 do Banco Central do Brasil (BACEN) que versa sobre o Acordo de Basiléia e atualizada com o Novo Acordo de Capital (Basiléia II) cuja apuração do Patrimônio Líquido de Referência e do Patrimônio de Referência Exigido foram alteradas pelas Resoluções n° 3.444/07 e 3.490/07 do Banco Central do Brasil (BACEN). Dentro deste contexto regulamentar que o Banco está

2011 2010

Valor de

referência Valor

contábil Valor de

referência Valor

contábil

Ativos – dólar norte-americano

“Swap” 927 861 7.978 8.017 Taxa Pré-fixada 853 1.910 - - Ativos – iene

“Swap” 50.652 57.584 65.124 75.508 Total 52.432 60.355 73.102 83.525

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inserido, deve-se manter um patrimônio líquido compatível com o grau de risco de seus ativos ponderados por fatores que variam de 0% a 300% e um índice mínimo de 11% de patrimônio em relação aos ativos ponderados pelo risco, estes índices em 30 de junho de 2011 foi de 19,25% com níveis de margem de 37,23% e consumo de PR de 57,03% conforme demonstrado a seguir: PR - 369.926 Reduções: Parcela PRE - 201.918 Parcela PJUR - 165 Parcela POPR - 8.881 Parcela RBAN - 21.248 Margem - 137.714 b) Os avais e fianças concedidos totalizam R$ 5.000 em 30 de junho de 2011.

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CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Juscelino Fernandes Martins - Presidente José Antônio Rossi Salles - Vice-Presidente Alair Martins do Nascimento - Conselheiro

Francisco Mesquita Neto - Conselheiro José Luiz Osório Almeida Filho - Conselheiro

José Guimarães Monforte - Conselheiro

DIRETORIA

João Ayres Rabello Filho - Presidente Alcir Amâncio - Diretor de Operações

José Mario Garcia Cury – Diretor Executivo Marco Túlio da Silva - Diretor de Administração e Controle

Guilherme Antônio de Oliveira - Diretor Adjunto de Tecnologia Aparecida Teixeira Morais - Diretora Adjunta de Recursos Humanos

José Adilson Franzo – Diretor Adjunto

CONTADOR

Janderson de Miranda Facchin CRC - 1SP 223159/0-3 “S” MG