relatório da administração - tribanco.com.br§ões financeiras... · e para o semestre findo em...

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(Em milhares de reais) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras (Em milhares de reais) Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 e para o Semestre Findo em 31 de Dezembro de 2011 (Em milhares de reais) Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 e para o Semestre Findo em 31 de Dezembro de 2011 (Em milhares de reais) Relatório da Administração SRS. CLIENTES, PARCEIROS E ACIONISTAS, Apresentamos as Demonstrações Financeiras do Banco Triângulo S.A., referentes a 2011, elaboradas em conformidade com a legislação vigente, bem como comentários e análises da Administração. O Banco Triângulo S.A., ou Tribanco, é parte do SIM - Sistema Integrado Martins, que objetiva um formato de trabalho conjunto das empresas do Grupo Martins, para atender de forma completa os clientes do Grupo. O Tribanco continua investindo no desenvolvimento de suas operações e em projetos que garantam o crescimento de todos os segmentos em que atua, focado no desenvolvimento sustentável da cadeia de distribuição, desde a fonte de matéria-prima até o consumidor final e sua família. Boa leitura. GOVERNANÇA CORPORATIVA - Acreditamos que as boas práticas de Governança Corporativa tem valor para todos os colaboradores, diretores, acionistas e partes relacionadas ao Tribanco, pois a qualidade das informações prestadas reduz as incertezas na organização. Com esse objetivo a divulgação dos resultados e do Relatório da Administração é uma das práticas adotadas para a construção de um sistema de governança sólido e eficiente. O Conselho de Administração, a mais alta instância administrativa da organização, é composto por dois acionistas fundadores e quarto conselheiros externos, sendo dois independentes. Os Conselheiros são escolhidos por sua expertise, habilidades e competências e, sobretudo, por seus valores éticos e morais. O Conselho de Administração é auxiliado por quatro Comitês Internos, Comitês de: “Auditoria e Compliance”, “Pessoas, Gestão e Governança”, “Estratégia, Inovação e Sustentabilidade” e “Finanças e Risco”. O Comitê de “Auditoria e Compliance” reúne-se mensalmente, cumprindo uma agenda temática aprovada no início de cada exercício e a coordenação dos trabalhos é feita por um consultor externo com notório conhecimento regulatório. Os Comitês de “Pessoas, Gestão e Governança” e “Estratégia, Inovação e Sustentabilidade”, reúnem-se bimestralmente sob a coordenação de um membro do Conselho, enquanto o Comitê de “Finanças e Risco” reúne-se mensalmente, monitorando todos os aspectos de risco da organização, sob a coordenação de um Conselheiro Independente. Assim como os Comitês Internos, as Auditorias Interna e Externa reportam-se diretamente ao Conselho de Administração, reforçando o compromisso do Tribanco com as melhores práticas de governança. RESULTADOS - O lucro líquido, ao final do exercício, foi de R$ 35.503 mil (R$ 57.391 mil em 2010), e o patrimônio líquido, em 31 de dezembro de 2011, totalizou R$ 362.909 mil (R$ 315.835 mil em 2010), proporcionando uma rentabilidade anualizada de 9,88% (16,93% em 2010). Esses resultados foram impactados, principalmente, pela deterioração da carteira de crédito onde os níveis de provisionamento elevaram-se no patamar de 7,88% (4,93% em 2010), pelos investimentos em estrutura física das unidades de negócio além do incremento de pessoal, visando estruturar o banco para os desafios do crescimento planejado pela Administração. Os ativos totais atingiram R$ 1,90 bilhões (1,83 bilhões em 2010) e, os ativos de crédito somaram R$ 1,382 bilhões (R$ 1,398 bilhões em 2010). Em dezembro de 2011 o Índice de Basiléia foi de 18,93% (16,5% em 2010), sendo requerido pelo Banco Central o Índice de 11%. CARTÕES TRICARD - O segundo semestre de 2011 destacou-se como um momento de lançamentos de novos produtos e serviços para os Cartões Tricard. Agora, além dos cartões private label, desenvolvidos em parceria com os varejistas, temos no portifólio os cartões híbridos que, além de ter todos os benefícios e características do private label, traz a opção de receber a bandeira MasterCard, ampliando sua rede de aceitação e proporcionando mais conveniência para um perfil diferenciado de clientes da loja. Também lançamos o cartão Tricard MasterCard, marcando o início do modelo de relacionamento da Tricard diretamente com clientes Pessoa Física. Alinhados com o mercado, reforçamos a oferta de serviços aos portadores dos cartões Tricard, especialmente seguros e parcelamento de faturas, importantes ferramentas para agregação de valor aos nossos clientes. O esforço de capacitação dos clientes varejistas sempre foi um diferencial da operação Tricard. No segundo semestre de 2011 lançamos 11 novos módulos de treinamento, por meio da Plataforma Form@r de Ensino à Distância, disponível para os clientes do SIM. ‘Ações Promocionais na Loja’, ‘Conquistando Clientes: Técnicas de Abordagem’ e ‘Qualidade do Crédito: Prevenção a Fraudes’ são alguns dos módulos disponíveis para os mais de 9.000 varejistas parceiros, capacitando-os a buscar o melhor resultado, por meio do cartão da sua loja. Os principais destaques dos indicadores Tricard em 2011 foram: crescimento de 9,20% no spending médio, crescimento de 23,08% no número de cartões emitidos e faturamento anual de R$ 1,15 bilhões. TRIBANCO CORRETORA DE SEGUROS - No ano de 2011, reafirmando o objetivo de agregar valor e levar soluções completas em proteção aos consumidores, varejistas, fornecedores, colaboradores e públicos relacionados ao SIM, a Tribanco Corretora de Seguros continuou oferecendo produtos para proteção do público pertencente à sua cadeia produtiva. A estratégia de investimento teve foco em crescimento e ampliação da oferta de produtos. Em 2011, o faturamento foi de R$ 25,33 milhões (R$ 20,95 milhões em 2010), e a receita operacional foi de R$ 3,44 milhões, apresentando um crescimento de 20,91% no faturamento. O lucro líquido em 2011 foi de R$ 2,87 milhões representando um crescimento de 113,26% no período. GERENCIAMENTO DE RISCOS - A atividade de gerenciamento de riscos é considerada como estratégica no Tribanco, devido ao contexto operacional do mercado financeiro e a complexidade dos produtos e serviços oferecidos aos clientes, em consonância com as melhores práticas emanadas pelo Novo Acordo de Capital da Basiléia (Basiléia II). Nossa atual estrutura de gerenciamento de riscos tem o apoio de órgãos estatutários, constituídos sob a forma de Comitês de Riscos e Finanças, com o objetivo de avaliar fatores de risco e subsidiar as decisões da Administração, para minimizar as perdas e limitar os impactos sobre o negócio, sem prejuízos à eficiência. A Política de Gestão de Riscos encontra-se disponível em nosso site, no endereço www.tribanco.com.br. RISCO DE CRÉDITO - O Tribanco adota políticas conservadoras como principal diretriz na concessão de crédito. As políticas, os modelos de decisão e os processos de aprovação são baseados em fatores internos: classificação de clientes, desempenho e evolução da carteira, níveis de inadimplência, rentabilidade e constante avaliação estatística de perdas históricas; e também fatores externos: inadimplência do mercado, taxa de juros e demanda. Cabe à Área de Risco de Crédito, o trabalho de criar e revisar as políticas de crédito, assim como testar a aplicação destas pela Área de Concessão. As análises das operações de crédito Pessoa Jurídica (Varejo, Middle e Corporate), são focadas na avaliação da capacidade de geração de caixa das empresas e nos fatores de risco associados às operações e ao segmento de atuação. Levamos também em conta o nível de relacionamento e o histórico das operações com o grupo controlador. Adicionalmente, no segmento Varejo, adota-se modelagem com base em redes neurais, associada a regras internas, na análise das operações massificadas da pessoa jurídica (estes modelos tem seus desempenhos sistemática e constantemente testados). A concessão de crédito para Pessoa Física, na qual o Banco Triângulo figura como emissor (cartões private label Tricard e bandeirados), também se utiliza de redes neurais, entretanto estas são conjugadas com sistemas de detecção e prevenção a fraude, consulta a bureau externo, listas restritivas internas e nível de risco histórico observado em cada origem (estabelecimento comercial emissor). As revisões de limites são realizadas periodicamente, utilizando-se o comportamento de consumo e pagamento do cliente (behaviour score). A estrutura de Gerenciamento de Risco de Crédito foi implantada em novembro/2010, a partir da segregação das funções da área de concessão de crédito, evoluindo como processo contínuo de mapeamento, aferição e diagnóstico dos modelos, com controle nas análises das operações, preservando a independência e integridade dos processos. No ano de 2011, diante deste contínuo crescimento da área, houve a implementação de um sistema para gerenciamento do Risco de Crédito, no qual foram desenvolvidas novas ferramentas de gestão que nos possibilitam antecipar problemas futuros, como por exemplo, a simulação de um cenário de stress da carteira de crédito da Instituição. RISCO DE MERCADO - A gestão de risco de mercado do Tribanco é realizada com a identificação, controle e monitoramento da possibilidade de perdas financeiras decorrentes da alteração de uma carteira de instrumentos financeiros, em virtude da variação cambial, dos preços de ações, das taxas de juros e dos preços de mercadorias (commodities). As diretrizes que definem as práticas da gestão de risco de mercado do Tribanco estão documentadas na Política de Risco de Mercado, de acordo com as diretrizes da Resolução 3464, que dispõe sobre a estrutura de gerenciamento de risco de mercado. Um dos instrumentos utilizados para a avaliação do risco de mercado é o cálculo do VAR - Value at Risk. São realizados testes de Estresse e analisadas medidas de sensibilidade. De acordo com a resolução 3464 e a circular 3354, devem ser estabelecidos critérios mínimos para classificação de operações na carteira de negociação (Trading), e não negociação (Banking). O cálculo do risco de mercado é realizado considerando a segregação anteriormente citada. Para o monitoramento e controle da carteira Banking foi adotado o modelo EVE - Economic Value of Equity - para o cálculo do risco de mercado. RISCO DE LIQUIDEZ - A gestão do risco de liquidez monitora a possibilidade da instituição não ser capaz de honrar suas obrigações esperadas e inesperadas em função de ocorrência de desequilíbrios entre ativos negociáveis e passivos exigíveis - “descasamentos” entre pagamentos e recebimentos - levando-se em consideração as diferentes moedas e prazos de liquidação. O Tribanco possui uma política de liquidez, que define as diretrizes e as práticas de liquidez da instituição e contempla a definição de conceitos, estrutura de limites, papéis e responsabilidades. RISCO OPERACIONAL - O controle do risco operacional é realizado por meio do levantamento das atividades operacionais e seus riscos associados, classificando-as conforme o nível crítico, estipulando o grau de acompanhamento a ser implantado e os planos de ação aos considerados essenciais às atividades. O monitoramento das atividades é realizado por meio de sistema próprio, com acompanhamento dos planos de ação e da evolução dos níveis de risco identificados. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO - Em 2011, o foco estratégico da TI continuou sendo a promoção de uma estrutura mais robusta à organização, além de suportar o processo de crescimento a médio e longo prazo, tanto no aumento do volume de negócios, quanto na qualidade e agilidade de atendimento ao cliente. A migração do Data Center para um ambiente mais moderno e seguro foi concluída, garantindo maior tempo de resposta e uma estrutura de contingência totalmente segura, a fim de garantir a disponibilidade dos sistemas. Combinado com essa estrutura, ampliamos a capacidade de comunicação de voz e dados com nossas principais agências, propiciando maior agilidade na execução dos negócios. Nesse mesmo período, houve um investimento importante em equipamentos em função de depreciação, com substituição de 40% de desk tops e notebooks. Além disso, investimos em um novo sistema de recuperação de crédito para operações de pessoa física, visando maior qualidade, rapidez e produtividade. E também foi concluída a implantação do novo Portal Web Institucional, visando ampliar e melhorar a comunicação com os nossos clientes e parceiros. No segundo semestre de 2011, iniciamos a construção de um Escritório de Projetos, para melhorar a gestão e comunicação com os nossos clientes internos e externos, com previsão de término para o primeiro semestre de 2013. PRODUTOS - Em 2011, a área de Produtos e Serviços consolidou a estrutura do Núcleo de Gerenciamento de Projetos, garantindo total visibilidade do ciclo de vida de nossos projetos e um rigoroso acompanhamento dos processos atuais e das implementações de melhorias, mitigando ao máximo os riscos operacionais. Nesse mesmo período, deu continuidade à revisão dos processos internos, buscando a melhoria da qualidade da entrega dos serviços, por meio da implantação de um BPO Business Process Outsourcing, que tem como objetivo tornar mais ágil a implantação dos serviços de cobrança, troca de dados eletrônicos, correspondente não bancário, recarga de celular, sistema de pagamentos, terceirização de tesouraria (recolhimento de valores), e internet banking, além de garantir a manutenção dos procedimentos que sustentam a qualidade da prestação do serviço e da agilidade na concessão de créditos que dependam de recebíveis como amparo às operações. No tocante a melhoria do desempenho das receitas ligadas a crédito e serviços, a Área de Produtos, vem atuando com instrumentos de capacitação das ferramentas internas para rentabilizar de maneira mais direta estas receitas, além de participar diretamente no controle da evolução das receitas, desenvolvendo políticas, informando e apoiando toda a base geradora destes valores. Nossa oferta de crédito teve foco Varejo - pequeno e médio varejista, e no Middle Corporate - fornecedores da cadeia do Martins Atacadista, por meio de linhas como antecipação de recebíveis de cartões, duplicatas, Vendor, Compror e capital de giro, fechando o segundo semestre de 2011 com uma carteira total de ativos da ordem de R$ 1,125 bilhões. Na área de repasses governamentais, o BNDES atingiu a carteira de R$ 52,711 milhões em 31/12/2011, tendo entre seus repasses linhas de BNDES Finame, BNDES Automático e Capital de Giro. Destaca-se o crescimento aproximado de 45% da carteira em relação a 2010. As linhas de Repasses BNDES estão direcionadas para a fidelização de clientes ativos do Tribanco dos segmentos Varejo e Middle Corporate. ADQUIRÊNCIA (BANDEIRAS VISA E MASTERCARD) / PARCERIA REDECARD - No ano de 2011, consolidamos o negócio de Adquirência de bandeiras, por meio da parceria com a Redecard. Foram credenciados mais de 2.000 novos clientes para aceitação de cartões de crédito, débito e benefícios, e o volume financeiro domiciliado no Tribanco com captura Redecard aumentou 76% em relação a 2010. Nesse período, foram iniciadas Campanhas de Incentivo para as Forças de Vendas do SIM, objetivando a indicação de novos clientes para domiciliarem seus recebíveis de cartões no Tribanco, com captura Redecard. Ao longo de todo o ano de 2011 o negócio de Adquirência contribuiu para incrementar a oferta comercial do segmento Varejo, por meio da consolidação do produto “SuperConta Tribanco”. GESTÃO DE PESSOAS - Em conformidade com a visão de crescimento sustentável, continuamos investindo em um de nossos pilares estratégicos: nossas pessoas. Em 2011 fizemos forte investimento em capacitação, tanto na área comercial quanto nas áreas administrativas. Totalizamos 2.268 horas de treinamento e desenvolvimento, com um investimento total de R$1,7 milhões. Desenvolvemos nossos Gerentes Comerciais em planejamento de visitas, novos produtos e serviços, operações de varejo e técnicas de vendas. Os Assistentes Comerciais foram treinados em planejamento e check list de atividades. As Centrais de Atendimento receberam capacitação em técnicas de vendas, abordagem ao cliente e novos produtos e serviços. A formação destinada à área comercial teve como principais objetivos: alinhar e otimizar a execução de suas atividades, bem como foco no aumento da produtividade. Além dos treinamentos presenciais, investimos em 2011 na criação e atualização de cursos para EAD - Ensino à Distância - disponibilizados aos colaboradores em uma plataforma para e-learning, a qual conta com mais de 300 cursos, com conteúdo voltado para: produtos, processos, ferramentas operacionais e de gestão, entre outros. Realizamos o “Programa de Desenvolvimento da Liderança - PDL”, com conclusão prevista para 2012, com o apoio consultivo do Instituto EcoSocial. Este programa objetiva desenvolver líderes para a condução de suas equipes, e consequentemente da organização, de forma a garantir a excelência operacional e prestação de serviços, bem como para oferecermos as melhores soluções para o nicho no qual atuamos. O programa contempla processo de coaching para todos os líderes. Demos continuidade aos programas de engajamento e fomento a uma cultura organizacional motivadora e participativa, mantendo na agenda eventos com profissionais internos e externos discorrendo sobre mercado, desenvolvimento pessoal e carreira. Com objetivo de propiciar aos jovens uma formação mais ampla, com novas possibilidades de interpretações, embasamento para tomada de decisão e maior interação com o seu meio, reformulamos nosso “Programa Jovem Aprendiz”. O novo formato do Programa oferece ao Jovem a possibilidade de conhecer e trabalhar em quatro áreas distintas na empresa, através de um sistema de rodízio, o qual colabora para elevar seu nível de conhecimento e, entendemos, prepara-o melhor para suas futuras escolhas. Hoje o programa pode ser considerado uma etapa importante em seu processo de desenvolvimento. Atualmente, neste programa, temos 26 jovens. Com firme propósito de continuar a contribuir para uma sociedade mais justa, mantemos em nosso quadro profissional pessoas portadoras de deficiência. Estas atuam em diversos departamentos da instituição e contribuem ativamente para o desenvolvimento das atividades de suas respectivas áreas. Entendemos que o crescimento e desenvolvimento deve ser objetivo individual de cada um, contudo, nos sentimos co-responsáveis pelo crescimento de nossos colaboradores. Por esta razão e também com o propósito de reter e fidelizar nossos talentos, reforçamos a prática do processo de recrutamento interno, pois acreditamos que nossos talentos merecem reconhecimento, desenvolvimento pessoal e plano de carreira. Das vagas trabalhadas em 2011, 25% foram preenchidas por profissionais selecionados internamente. OUVIDORIA - O nosso compromisso com o atendimento profissional e assertivo aos nossos clientes é reforçado por meio da nossa Ouvidoria, constituída conforme normativa do BACEN. Permanentemente, a Ouvidoria está atenta aos resultados da atuação das áreas, como forma de melhoria dos processos e na qualidade dos serviços prestados, sempre em busca de melhores resultados junto aos clientes. SUSTENTABILIDADE - No Tribanco, a sustentabilidade é praticada no dia a dia de colaboradores e no relacionamento com clientes e fornecedores, tanto no aspecto socioambiental como também no que se refere ao negócio sustentável. Em 2011 nos mobilizamos para a aplicação da Política Socioambiental do Tribanco, em vigor desde 2010, com foco no crédito para a base de clientes. Também desenvolvemos o projeto Capitão Varejo, uma série de gibis que abordam, de forma simples, conteúdos voltados à sustentabilidade no varejo brasileiro. Neste mesmo período, lançamos o segundo relatório de sustentabilidade Tribanco, contemplando o nível “C” das diretrizes GRI de aplicação da versão G3 dos indicadores, disponível em nosso site para consulta: www.tribanco.com. br. AVALIAÇÃO EXTERNA - Fitch Ratings e RISKBank ratificaram os ratings do Banco Triângulo S.A. Fitch Ratings: BBB + (BRA). RISKBank: BRMP - Baixo Risco para Médio Prazo. Com mais de 21 anos de atuação no mercado financeiro, agradecemos a cada um de nossos colaboradores, clientes, parceiros e acionistas, pela contribuição diária que permite a prática dos valores do Sistema Integrado Martins, a fim de garantir nossa idoneidade e respeito frente a todos os públicos com os quais nos relacionamos. A Administração Passivo 2011 2010 Circulante 764.250 858.884 Depósitos (nota 13) 480.047 616.714 Depósitos à vista 74.411 65.952 Depósitos interfinanceiros 204.017 350.527 Depósitos a prazo 201.619 200.078 Outros depósitos 157 Captações no mercado aberto 1.500 Carteira própria 1.500 Recursos de aceites e emissão de títulos 2.000 Obrigações por emissão de Letras de Crédito do Agronegócio 2.000 Relações interfinanceiras 8 9 Recebimentos e pagamentos a liquidar 8 9 Relações interdependências 13.559 15.251 Recursos em trânsito de terceiros 13.559 15.251 Obrigações por empréstimos (nota 13 b) 43.210 26.349 Empréstimos no País - outras instituições 21.426 18.423 Empréstimos no exterior 21.784 7.926 Obrigações por repasses no País - instituições oficiais 28.641 15.153 FINAME (nota 13 b) 28.641 15.153 Instrumentos financeiros derivativos 1.874 Operações de “swap” (nota 6 d) 1.874 Outras obrigações (nota 14) 198.754 180.034 Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 983 854 Sociais e estatutárias 27.959 15.764 Fiscais e previdenciárias 20.333 13.006 Diversas 149.479 150.410 Resultados de exercícios Futuros 31 Resultado de Exercícios Futuros 31 Não Circulante 774.661 652.731 Exigível a longo prazo Depósitos (nota 13) 630.205 541.963 Depósitos interfinanceiros 61.652 15.226 Depósitos a prazo 568.553 526.737 Obrigações por repasses no País - instituições oficiais 23.689 21.074 FINAME (nota 13) 23.689 21.074 Obrigações por empréstimos (nota 13 b) 99.475 75.088 Empréstimos no País - outras instituições 40.142 50.886 Empréstimos no exterior 59.333 24.202 Outras obrigações (nota 15) 21.292 14.606 Fiscais e previdenciárias 8.905 8.702 Diversas 12.387 5.904 Patrimônio líquido (nota 17) 362.909 315.835 Capital social 285.293 250.200 De domiciliados no País 250.200 250.200 De domiciliados no Exterior 35.093 Reservas de capital 3.590 3.590 Reservas de lucros 73.901 62.045 Ajustes de avaliação patrimonial 125 Total do passivo 1.901.820 1.827.450 Ativo 2011 2010 Circulante 1.568.526 1.451.454 Disponibilidades (nota 4) 1.124 3.662 Aplicações interfinanceiras de liquidez (notas 4 e 5) 344.195 298.507 Aplicações no mercado aberto 306.351 280.293 Aplicações em depósitos interfinanceiros 37.844 18.214 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (nota 6) 43.739 691 Carteira própria 37.207 Instrumentos financeiros derivativos 6.532 691 Relações interfinanceiras 32.448 29.109 Pagamentos e recebimentos a liquidar 46 Créditos vinculados - depósitos no BACEN 25.681 20.464 Correspondentes 6.767 8.599 Operações de crédito 900.165 869.736 Operações de crédito (nota 7) 983.469 930.175 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (notas 7 e 8) (83.304) (60.439) Outros créditos (nota 9) 241.402 245.855 Diversos 243.823 247.619 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (notas 8 e 9) (2.421) (1.764) Outros valores e bens 5.453 3.894 Outros valores e bens 4.370 3.186 Provisão para desvalorização de outros valores e bens (437) (437) Despesas antecipadas 1.520 1.145 Não circulante 287.241 337.304 Realizável a longo prazo Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (nota 6) 52.027 50.303 Carteira Própria 42.119 39.921 Vinculados a compromisso de recompra 1.502 Vinculados a prestação de garantias 60 54 Instrumentos financeiros derivativos 9.848 8.826 Operações de crédito 171.779 243.641 Operações de crédito (nota 7) 195.098 250.395 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (notas 7 e 8) (23.319) (6.754) Outros créditos (nota 9) 63.435 43.360 Diversos 63.435 43.360 Permanente 46.053 38.692 Investimentos 25.224 20.955 Participações em controladas - no País (nota 10) 24.985 20.723 Outros investimentos 239 232 Imobilizado de uso (nota 11) 9.435 7.377 Imóveis de uso 5.337 5.337 Outras imobilizações de uso 17.772 13.898 Depreciações acumuladas (13.674) (11.858) Diferido 7 11 Gastos com organização e expansão 63 58 Amortizações acumuladas (56) (47) Ativos intangíveis (nota 12) 11.387 10.349 Outros ativos intangíveis 22.443 18.062 Amortizações acumuladas (11.056) (7.713) Total do ativo 1.901.820 1.827.450 2011 2010 Semestre Exercício Exercício Receitas da intermediação financeira 230.282 437.789 401.040 Operações de crédito (nota 19) 196.752 387.252 343.615 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 22.594 45.127 48.454 Resultado com instrumentos financeiros derivativos (nota 6 d) 10.936 5.410 8.971 Despesas da intermediação financeira (151.428) (258.137) (206.070) Operações de captações no mercado (nota 20) (63.825) (127.993) (105.357) Operações de empréstimos e repasses (17.202) (17.627) (20.513) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (nota 8) (70.401) (112.517) (80.200) Resultado bruto da intermediação financeira 78.854 179.652 194.970 Outras receitas (despesas) operacionais (66.233) (132.060) (107.461) Receitas de prestação de serviços (nota 21) 9.348 17.106 13.692 Rendas de tarifas bancárias (nota 22) 29.991 59.644 60.439 Despesas de pessoal (nota 23) (38.188) (72.728) (55.694) Outras despesas administrativas (nota 24) (67.639) (131.186) (116.918) Despesas tributárias (10.233) (19.881) (18.055) Resultado de participações em controladas (nota 10) 1.707 4.262 6.425 Outras receitas operacionais (nota 25 a) 19.478 29.617 12.001 Outras despesas operacionais (nota 25 b) (10.697) (18.894) (9.351) Resultado operacional 12.621 47.592 87.509 Resultado não operacional (35) 86 229 Resultado antes da tributação sobre o lucro 12.586 47.678 87.738 Imposto de renda e contribuição social (nota 16) 4.877 (5.676) (21.607) Provisão para imposto de renda (6.943) (15.117) (2.872) Provisão para contribuição social (4.632) (9.664) (1.847) Ativo fiscal diferido 16.452 19.105 (16.888) Participações societárias no lucro (1.733) (6.499) (8.740) Lucro líquido do período 15.730 35.503 57.391 Lucro líquido por ação - R$ 0,056583 0,127709 0,229380 Juros sobre capital próprio 18.950 18.950 19.156 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras 2011 2010 Semestre Exercício Exercício Fluxo de Caixa de Atividades Operacionais: Lucro Líquido do Período 15.730 35.503 57.391 Ajustes Inclusos que não Afetam o Fluxo de Caixa: Depreciações e amortizações 2.646 5.169 3.998 Baixa diferido 594 594 Baixa por obsolescência de ativo imobilizado 2 3 15 Perda com outros valores e bens 28 Reversão de provisões operacionais (1.693) (2.450) (2.443) Provisão para perda de ativo 1.964 Provisão para contingências 5.786 11.480 4.746 Resultado de participação em controladas (1.707) (4.262) (6.425) Provisão para créditos de liquidação duvidosa 70.401 112.517 80.200 Imposto de renda e contribuição social - diferidos 16.452 19.105 16.888 Lucro líquido antes das mudanças no capital de giro 108.211 177.659 156.362 Variação de ativos e passivos: (Aumento) Redução em aplicações interfinanceiras de liquidez (3.819) 14.396 (16.710) (Aumento) Redução em títulos e valores mobiliários (587) (37.785) 3.842 (Aumento) em instrumentos financeiros derivativos (12.599) (8.737) (11.055) (Aumento) Redução em relações interfinanceiras (16.584) (3.340) 9.450 (Aumento) em operações de crédito (31.293) (71.472) (166.647) (Aumento) em outros créditos (84.530) (34.725) (83.283) (Aumento) em outros valores e bens (1.549) (1.559) (328) Aumento (Redução) em depósitos (57.149) (48.425) 136.642 (Redução) em Captações no mercado aberto (995) (1.500) 1.500 Aumento (Redução) em recursos de aceites e emissão de títulos (2.000) 2.000 Aumento (Redução) em relações interdependências (1.494) (1.692) 9.178 Aumento em outras obrigações 42.562 16.762 1.054 Aumento (Redução) em resultados de exercícios futuros (38) 31 (168.075) (180.046) (114.357) Caixa Líquido Proveniente (usados nas) das Atividades Operacionais (59.864) (2.387) 42.005 Fluxos de Caixa das Atividades de Investimento: Aquisição de imobilizado de uso (1.640) (3.478) (2.571) Aumento de capital investida (26.000) Aplicações no intangível (2.451) (5.379) (4.890) Aquisição de bens não de uso próprio (1.037) Alienação de imobilizado de uso (269) Aplicações em investimentos (8) Dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos 10 Caixa Líquido Usado nas Atividades de Investimento (4.091) (8.865) (34.757) Fluxos de Caixa Provenientes (usados nas) das Atividades de Financiamento: Dividendos e juros sobre o capital próprio (23.646) (23.646) (20.661) Aumento em obrigações por empréstimos e repasses 62.569 57.350 20.813 Participação nos lucros e resultados pagos (8.588) Aumento de capital 35.093 Caixa Líquido (usado nas) Proveniente das Atividades de Financiamento 38.923 68.797 (8.436) Aumento (redução) do Caixa e Equivalentes de Caixa (25.032) 57.545 (1.188) Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do Período 366.532 283.955 285.143 Caixa e Equivalentes de Caixa no Fim do Período 341.500 341.500 283.955 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras Capital social Aumento de capital Reservas de capital Reservas de lucros Ajustes de avaliação patrimonial Lucros acumulados Total Legal Expansão Saldos em 31 de dezembro de 2009 159.083 9.381 19.199 133.259 – 320.922 Baixa de títulos patrimoniais - CETIP (5.333) (5.333) Aumento de capital 5.573 85.544 (78.898) 12.219 Aumento de capital - homologado pelo Bacen 85.544 (85.544) Baixa custo de ações CETIP (458) (458) Cisão Parcial (36.172) – (36.172) Dividendos intermediários (13.578) – (13.578) Lucro líquido do exercício 57.391 57.391 Destinações: Reserva legal 2.870 (2.870) Reserva para expansão 35.365 (35.365) Juros sobre Capital Próprio – R$0,076563 por ação (19.156) (19.156) Saldos em 31 de dezembro de 2010 250.200 3.590 22.069 39.976 315.835 Saldos em 31 de dezembro de 2010 250.200 3.590 22.069 39.976 – 315.835 Dividendos intermediários (4.697) (4.697) Aumento de capital 35.093 35.093 Aumento de capital – homologado pelo Bacen 35.093 (35.093) Ajuste ao valor de mercado – TVM 125 125 Lucro líquido do exercício 35.503 35.503 Destinações: Reserva legal 1.773 (1.773) Reserva para expansão 10.083 (10.083) Juros sobre Capital Próprio – R$0,068165 por ação (18.950) (18.950) Saldos em 31 de dezembro de 2011 285.293 3.590 23.842 50.059 125 362.909 Saldos em 30 de junho de 2011 250.200 35.093 3.590 23.056 39.976 (6) 18.786 370.695 Dividendos intermediários (4.697) (4.697) Aumento de capital 35.093 (35.093) Ajuste ao valor de mercado – TVM 131 131 Lucro líquido do semestre 15.730 15.730 Destinações: Reserva legal 786 (786) Reserva para expansão 10.083 (10.083) Juros sobre Capital Próprio – R$0,068165 por ação (18.950) (18.950) Saldos em 31 de dezembro de 2011 285.293 3.590 23.842 50.059 125 362.909 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras continua Ativos Totais 1.667.338 1.827.450 1.901.820 Cagr = 6,8% 2009 2010 2011 4,1% Cagr = 5,6% Carteira de Crédito 2009 2010 2011 1.239.146 1.398.240 1.382.851 -1,1% Cagr = 6,3% Patrimônio Líquido 2009 2010 2011 320.922 315.835 362.909 14,9% Balanços Patrimoniais Demonstrações do Resultado Demonstrações dos Fluxos de Caixa Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido

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Page 1: Relatório da Administração - tribanco.com.br§ões Financeiras... · e para o Semestre Findo em 31 de ... que objetiva um formato de trabalho conjunto das empresas do Grupo

(Em milhares de reais)

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

(Em milhares de reais)

Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010e para o Semestre Findo em 31 de Dezembro de 2011 (Em milhares de reais)

Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010e para o Semestre Findo em 31 de Dezembro de 2011 (Em milhares de reais)

Relatório da AdministraçãoSRS. CLIENTES, PARCEIROS E ACIONISTAS, Apresentamos as Demonstrações Financeiras do Banco Triângulo S.A., referentes a 2011, elaboradas em conformidade com a legislação vigente, bem como comentários e análises da Administração. O Banco Triângulo S.A., ou Tribanco, é parte do SIM - Sistema Integrado Martins, que objetiva um formato de trabalho conjunto das empresas do Grupo Martins, para atender de forma completa os clientes do Grupo. O Tribanco continua investindo no desenvolvimento de suas operações e em projetos que garantam o crescimento de todos os segmentos em que atua, focado no desenvolvimento sustentável da cadeia de distribuição, desde a fonte de matéria-prima até o consumidor final e sua família. Boa leitura. GOVERNANÇA CORPORATIVA - Acreditamos que as boas práticas de Governança Corporativa tem valor para todos os colaboradores, diretores, acionistas e partes relacionadas ao Tribanco, pois a qualidade das informações prestadas reduz as incertezas na organização. Com esse objetivo a divulgação dos resultados e do Relatório da Administração é uma das práticas adotadas para a construção de um sistema de governança sólido e eficiente. O Conselho de Administração, a mais alta instância administrativa da organização, é composto por dois acionistas fundadores e quarto conselheiros externos, sendo dois independentes. Os Conselheiros são escolhidos por sua expertise, habilidades e competências e, sobretudo, por seus valores éticos e morais. O Conselho de Administração é auxiliado por quatro Comitês Internos, Comitês de: “Auditoria e Compliance”, “Pessoas, Gestão e Governança”, “Estratégia, Inovação e Sustentabilidade” e “Finanças e Risco”. O Comitê de “Auditoria e Compliance” reúne-se mensalmente, cumprindo uma agenda temática aprovada no início de cada exercício e a coordenação dos trabalhos é feita por um consultor externo com notório conhecimento regulatório. Os Comitês de “Pessoas, Gestão e Governança” e “Estratégia, Inovação e Sustentabilidade”, reúnem-se bimestralmente sob a coordenação de um membro do Conselho, enquanto o Comitê de “Finanças e Risco” reúne-se mensalmente, monitorando todos os aspectos de risco da organização, sob a coordenação de um Conselheiro Independente. Assim como os Comitês Internos, as Auditorias Interna e Externa reportam-se diretamente ao Conselho de Administração, reforçando o compromisso do Tribanco com as melhores práticas de governança. RESULTADOS - O lucro líquido, ao final do exercício, foi de R$ 35.503 mil (R$ 57.391 mil em 2010), e o patrimônio líquido, em 31 de dezembro de 2011, totalizou R$ 362.909 mil (R$ 315.835 mil em 2010), proporcionando uma rentabilidade anualizada de 9,88% (16,93% em 2010). Esses resultados foram impactados, principalmente, pela deterioração da carteira de crédito onde os níveis de provisionamento elevaram-se no patamar de 7,88% (4,93% em 2010), pelos investimentos em estrutura física das unidades de negócio além do incremento de pessoal, visando estruturar o banco para os desafios do crescimento planejado pela Administração. Os ativos totais atingiram R$ 1,90 bilhões (1,83 bilhões em 2010) e, os ativos de crédito somaram R$ 1,382 bilhões (R$ 1,398 bilhões em 2010). Em dezembro de 2011 o Índice de Basiléia foi de 18,93% (16,5% em 2010), sendo requerido pelo Banco Central o Índice de 11%. CARTÕES TRICARD - O segundo semestre de 2011 destacou-se como um momento de lançamentos de novos produtos e serviços para os Cartões Tricard. Agora, além dos cartões private label, desenvolvidos em parceria com os varejistas, temos no portifólio os cartões híbridos que, além de ter todos os benefícios e características do private label, traz a opção de receber a bandeira MasterCard, ampliando sua rede de aceitação e proporcionando mais conveniência para um perfil diferenciado de clientes da loja. Também lançamos o cartão Tricard MasterCard, marcando o início do modelo de relacionamento da Tricard diretamente com clientes Pessoa Física. Alinhados com o mercado, reforçamos a oferta de serviços aos portadores dos cartões Tricard, especialmente seguros e parcelamento de faturas, importantes ferramentas para agregação de valor aos nossos clientes. O esforço de capacitação dos clientes varejistas sempre foi um diferencial da operação Tricard. No segundo semestre de 2011 lançamos 11 novos módulos de treinamento, por meio da Plataforma Form@r de Ensino à Distância, disponível para os clientes do SIM. ‘Ações Promocionais na Loja’, ‘Conquistando Clientes: Técnicas de Abordagem’ e ‘Qualidade do Crédito: Prevenção a Fraudes’ são alguns dos módulos disponíveis para os mais de 9.000 varejistas parceiros, capacitando-os a buscar o melhor resultado, por meio do cartão da sua loja. Os principais destaques dos indicadores Tricard em 2011 foram: crescimento de 9,20% no spending médio, crescimento de 23,08% no número de cartões emitidos e faturamento anual de R$ 1,15 bilhões. TRIBANCO CORRETORA DE SEGUROS - No ano de 2011, reafirmando o objetivo de agregar valor e levar soluções completas em proteção aos consumidores, varejistas, fornecedores, colaboradores e públicos relacionados ao SIM, a Tribanco Corretora de Seguros continuou oferecendo produtos para proteção do público pertencente à sua cadeia produtiva. A estratégia de investimento teve foco em crescimento e ampliação da oferta de produtos. Em 2011, o faturamento foi de R$ 25,33 milhões (R$ 20,95 milhões em 2010), e a receita operacional foi de R$ 3,44 milhões, apresentando um crescimento de 20,91% no faturamento. O lucro líquido em 2011 foi de R$ 2,87 milhões representando um crescimento de 113,26% no período. GERENCIAMENTO DE RISCOS - A atividade de gerenciamento de riscos é considerada como estratégica no Tribanco, devido ao contexto operacional do mercado financeiro e a complexidade dos produtos e serviços oferecidos aos clientes, em consonância com as melhores práticas emanadas pelo Novo Acordo de Capital da Basiléia (Basiléia II). Nossa atual estrutura de gerenciamento de riscos tem o apoio de órgãos estatutários, constituídos sob a forma de Comitês de Riscos e Finanças, com o objetivo de avaliar fatores de risco e subsidiar as decisões da Administração, para minimizar as perdas e limitar os impactos sobre o negócio, sem prejuízos à eficiência. A Política de Gestão de Riscos encontra-se disponível em nosso site, no endereço www.tribanco.com.br. RISCO DE CRÉDITO - O Tribanco adota políticas conservadoras como principal diretriz na concessão de crédito. As políticas, os modelos de decisão e os processos de aprovação são baseados em fatores internos: classificação de clientes, desempenho e evolução da carteira, níveis de inadimplência, rentabilidade e constante avaliação estatística de perdas históricas; e também fatores

externos: inadimplência do mercado, taxa de juros e demanda. Cabe à Área de Risco de Crédito, o trabalho de criar e revisar as políticas de crédito, assim como testar a aplicação destas pela Área de Concessão. As análises das operações de crédito Pessoa Jurídica (Varejo, Middle e Corporate), são focadas na avaliação da capacidade de geração de caixa das empresas e nos fatores de risco associados às operações e ao segmento de atuação. Levamos também em conta o nível de relacionamento e o histórico das operações com o grupo controlador. Adicionalmente, no segmento Varejo, adota-se modelagem com base em redes neurais, associada a regras internas, na análise das operações massificadas da pessoa jurídica (estes modelos tem seus desempenhos sistemática e constantemente testados). A concessão de crédito para Pessoa Física, na qual o Banco Triângulo figura como emissor (cartões private label Tricard e bandeirados), também se utiliza de redes neurais, entretanto estas são conjugadas com sistemas de detecção e prevenção a fraude, consulta a bureau externo, listas restritivas internas e nível de risco histórico observado em cada origem (estabelecimento comercial emissor). As revisões de limites são realizadas periodicamente, utilizando-se o comportamento de consumo e pagamento do cliente (behaviour score). A estrutura de Gerenciamento de Risco de Crédito foi implantada em novembro/2010, a partir da segregação das funções da área de concessão de crédito, evoluindo como processo contínuo de mapeamento, aferição e diagnóstico dos modelos, com controle nas análises das operações, preservando a independência e integridade dos processos. No ano de 2011, diante deste contínuo crescimento da área, houve a implementação de um sistema para gerenciamento do Risco de Crédito, no qual foram desenvolvidas novas ferramentas de gestão que nos possibilitam antecipar problemas futuros, como por exemplo, a simulação de um cenário de stress da carteira de crédito da Instituição. RISCO DE MERCADO - A gestão de risco de mercado do Tribanco é realizada com a identificação, controle e monitoramento da possibilidade de perdas financeiras decorrentes da alteração de uma carteira de instrumentos financeiros, em virtude da variação cambial, dos preços de ações, das taxas de juros e dos preços de mercadorias (commodities). As diretrizes que definem as práticas da gestão de risco de mercado do Tribanco estão documentadas na Política de Risco de Mercado, de acordo com as diretrizes da Resolução 3464, que dispõe sobre a estrutura de gerenciamento de risco de mercado. Um dos instrumentos utilizados para a avaliação do risco de mercado é o cálculo do VAR - Value at Risk. São realizados testes de Estresse e analisadas medidas de sensibilidade. De acordo com a resolução 3464 e a circular 3354, devem ser estabelecidos critérios mínimos para classificação de operações na carteira de negociação (Trading), e não negociação (Banking). O cálculo do risco de mercado é realizado considerando a segregação anteriormente citada. Para o monitoramento e controle da carteira Banking foi adotado o modelo EVE - Economic Value of Equity - para o cálculo do risco de mercado. RISCO DE LIQUIDEZ - A gestão do risco de liquidez monitora a possibilidade da instituição não ser capaz de honrar suas obrigações esperadas e inesperadas em função de ocorrência de desequilíbrios entre ativos negociáveis e passivos exigíveis - “descasamentos” entre pagamentos e recebimentos - levando-se em consideração as diferentes moedas e prazos de liquidação. O Tribanco possui uma política de liquidez, que define as diretrizes e as práticas de liquidez da instituição e contempla a definição de conceitos, estrutura de limites, papéis e responsabilidades. RISCO OPERACIONAL - O controle do risco operacional é realizado por meio do levantamento das atividades operacionais e seus riscos associados, classificando-as conforme o nível crítico, estipulando o grau de acompanhamento a ser implantado e os planos de ação aos considerados essenciais às atividades. O monitoramento das atividades é realizado por meio de sistema próprio, com acompanhamento dos planos de ação e da evolução dos níveis de risco identificados. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO - Em 2011, o foco estratégico da TI continuou sendo a promoção de uma estrutura mais robusta à organização, além de suportar o processo de crescimento a médio e longo prazo, tanto no aumento do volume de negócios, quanto na qualidade e agilidade de atendimento ao cliente. A migração do Data Center para um ambiente mais moderno e seguro foi concluída, garantindo maior tempo de resposta e uma estrutura de contingência totalmente segura, a fim de garantir a disponibilidade dos sistemas. Combinado com essa estrutura, ampliamos a capacidade de comunicação de voz e dados com nossas principais agências, propiciando maior agilidade na execução dos negócios. Nesse mesmo período, houve um investimento importante em equipamentos em função de depreciação, com substituição de 40% de desk tops e notebooks. Além disso, investimos em um novo sistema de recuperação de crédito para operações de pessoa física, visando maior qualidade, rapidez e produtividade. E também foi concluída a implantação do novo Portal Web Institucional, visando ampliar e melhorar a comunicação com os nossos clientes e parceiros. No segundo semestre de 2011, iniciamos a construção de um Escritório de Projetos, para melhorar a gestão e comunicação com os nossos clientes internos e externos, com previsão de término para o primeiro semestre de 2013. PRODUTOS - Em 2011, a área de Produtos e Serviços consolidou a estrutura do Núcleo de Gerenciamento de Projetos, garantindo total visibilidade do ciclo de vida de nossos projetos e um rigoroso acompanhamento dos processos atuais e das implementações de melhorias, mitigando ao máximo os riscos operacionais. Nesse mesmo período, deu continuidade à revisão dos processos internos, buscando a melhoria da qualidade da entrega dos serviços, por meio da implantação de um BPO Business Process Outsourcing, que tem como objetivo tornar mais ágil a implantação dos serviços de cobrança, troca de dados eletrônicos, correspondente não bancário, recarga de celular, sistema de pagamentos, terceirização de tesouraria (recolhimento de valores), e internet banking, além de garantir a manutenção dos procedimentos que sustentam a qualidade da prestação do serviço e da agilidade na concessão de créditos que dependam de recebíveis como amparo às operações. No tocante a melhoria do desempenho das receitas ligadas a crédito e serviços, a Área de Produtos, vem atuando com instrumentos de capacitação das ferramentas internas para rentabilizar de maneira mais direta estas receitas, além de participar diretamente no controle da

evolução das receitas, desenvolvendo políticas, informando e apoiando toda a base geradora destes valores. Nossa oferta de crédito teve foco Varejo - pequeno e médio varejista, e no Middle Corporate - fornecedores da cadeia do Martins Atacadista, por meio de linhas como antecipação de recebíveis de cartões, duplicatas, Vendor, Compror e capital de giro, fechando o segundo semestre de 2011 com uma carteira total de ativos da ordem de R$ 1,125 bilhões. Na área de repasses governamentais, o BNDES atingiu a carteira de R$ 52,711 milhões em 31/12/2011, tendo entre seus repasses linhas de BNDES Finame, BNDES Automático e Capital de Giro. Destaca-se o crescimento aproximado de 45% da carteira em relação a 2010. As linhas de Repasses BNDES estão direcionadas para a fidelização de clientes ativos do Tribanco dos segmentos Varejo e Middle Corporate. ADQUIRÊNCIA (BANDEIRAS VISA E MASTERCARD) / PARCERIA REDECARD - No ano de 2011, consolidamos o negócio de Adquirência de bandeiras, por meio da parceria com a Redecard. Foram credenciados mais de 2.000 novos clientes para aceitação de cartões de crédito, débito e benefícios, e o volume financeiro domiciliado no Tribanco com captura Redecard aumentou 76% em relação a 2010. Nesse período, foram iniciadas Campanhas de Incentivo para as Forças de Vendas do SIM, objetivando a indicação de novos clientes para domiciliarem seus recebíveis de cartões no Tribanco, com captura Redecard. Ao longo de todo o ano de 2011 o negócio de Adquirência contribuiu para incrementar a oferta comercial do segmento Varejo, por meio da consolidação do produto “SuperConta Tribanco”. GESTÃO DE PESSOAS - Em conformidade com a visão de crescimento sustentável, continuamos investindo em um de nossos pilares estratégicos: nossas pessoas. Em 2011 fizemos forte investimento em capacitação, tanto na área comercial quanto nas áreas administrativas. Totalizamos 2.268 horas de treinamento e desenvolvimento, com um investimento total de R$1,7 milhões. Desenvolvemos nossos Gerentes Comerciais em planejamento de visitas, novos produtos e serviços, operações de varejo e técnicas de vendas. Os Assistentes Comerciais foram treinados em planejamento e check list de atividades. As Centrais de Atendimento receberam capacitação em técnicas de vendas, abordagem ao cliente e novos produtos e serviços. A formação destinada à área comercial teve como principais objetivos: alinhar e otimizar a execução de suas atividades, bem como foco no aumento da produtividade. Além dos treinamentos presenciais, investimos em 2011 na criação e atualização de cursos para EAD - Ensino à Distância - disponibilizados aos colaboradores em uma plataforma para e-learning, a qual conta com mais de 300 cursos, com conteúdo voltado para: produtos, processos, ferramentas operacionais e de gestão, entre outros.Realizamos o “Programa de Desenvolvimento da Liderança - PDL”, com conclusão prevista para 2012, com o apoio consultivo do Instituto EcoSocial. Este programa objetiva desenvolver líderes para a condução de suas equipes, e consequentemente da organização, de forma a garantir a excelência operacional e prestação de serviços, bem como para oferecermos as melhores soluções para o nicho no qual atuamos. O programa contempla processo de coaching para todos os líderes. Demos continuidade aos programas de engajamento e fomento a uma cultura organizacional motivadora e participativa, mantendo na agenda eventos com profissionais internos e externos discorrendo sobre mercado, desenvolvimento pessoal e carreira. Com objetivo de propiciar aos jovens uma formação mais ampla, com novas possibilidades de interpretações, embasamento para tomada de decisão e maior interação com o seu meio, reformulamos nosso “Programa Jovem Aprendiz”. O novo formato do Programa oferece ao Jovem a possibilidade de conhecer e trabalhar em quatro áreas distintas na empresa, através de um sistema de rodízio, o qual colabora para elevar seu nível de conhecimento e, entendemos, prepara-o melhor para suas futuras escolhas. Hoje o programa pode ser considerado uma etapa importante em seu processo de desenvolvimento. Atualmente, neste programa, temos 26 jovens. Com firme propósito de continuar a contribuir para uma sociedade mais justa, mantemos em nosso quadro profissional pessoas portadoras de deficiência. Estas atuam em diversos departamentos da instituição e contribuem ativamente para o desenvolvimento das atividades de suas respectivas áreas. Entendemos que o crescimento e desenvolvimento deve ser objetivo individual de cada um, contudo, nos sentimos co-responsáveis pelo crescimento de nossos colaboradores. Por esta razão e também com o propósito de reter e fidelizar nossos talentos, reforçamos a prática do processo de recrutamento interno, pois acreditamos que nossos talentos merecem reconhecimento, desenvolvimento pessoal e plano de carreira. Das vagas trabalhadas em 2011, 25% foram preenchidas por profissionais selecionados internamente. OUVIDORIA - O nosso compromisso com o atendimento profissional e assertivo aos nossos clientes é reforçado por meio da nossa Ouvidoria, constituída conforme normativa do BACEN. Permanentemente, a Ouvidoria está atenta aos resultados da atuação das áreas, como forma de melhoria dos processos e na qualidade dos serviços prestados, sempre em busca de melhores resultados junto aos clientes. SUSTENTABILIDADE - No Tribanco, a sustentabilidade é praticada no dia a dia de colaboradores e no relacionamento com clientes e fornecedores, tanto no aspecto socioambiental como também no que se refere ao negócio sustentável. Em 2011 nos mobilizamos para a aplicação da Política Socioambiental do Tribanco, em vigor desde 2010, com foco no crédito para a base de clientes. Também desenvolvemos o projeto Capitão Varejo, uma série de gibis que abordam, de forma simples, conteúdos voltados à sustentabilidade no varejo brasileiro. Neste mesmo período, lançamos o segundo relatório de sustentabilidade Tribanco, contemplando o nível “C” das diretrizes GRI de aplicação da versão G3 dos indicadores, disponível em nosso site para consulta: www.tribanco.com.br. AVALIAÇÃO EXTERNA - Fitch Ratings e RISKBank ratificaram os ratings do Banco Triângulo S.A. Fitch Ratings: BBB + (BRA). RISKBank: BRMP - Baixo Risco para Médio Prazo. Com mais de 21 anos de atuação no mercado financeiro, agradecemos a cada um de nossos colaboradores, clientes, parceiros e acionistas, pela contribuição diária que permite a prática dos valores do Sistema Integrado Martins, a fim de garantir nossa idoneidade e respeito frente a todos os públicos com os quais nos relacionamos.

A Administração

Passivo 2011 2010Circulante 764.250 858.884Depósitos (nota 13) 480.047 616.714 Depósitos à vista 74.411 65.952 Depósitos interfinanceiros 204.017 350.527 Depósitos a prazo 201.619 200.078 Outros depósitos – 157Captações no mercado aberto – 1.500 Carteira própria – 1.500Recursos de aceites e emissão de títulos – 2.000 Obrigações por emissão de Letras de Crédito do Agronegócio – 2.000Relações interfinanceiras 8 9 Recebimentos e pagamentos a liquidar 8 9Relações interdependências 13.559 15.251 Recursos em trânsito de terceiros 13.559 15.251Obrigações por empréstimos (nota 13 b) 43.210 26.349 Empréstimos no País - outras instituições 21.426 18.423 Empréstimos no exterior 21.784 7.926Obrigações por repasses no País - instituições oficiais 28.641 15.153 FINAME (nota 13 b) 28.641 15.153Instrumentos financeiros derivativos – 1.874 Operações de “swap” (nota 6 d) – 1.874Outras obrigações (nota 14) 198.754 180.034 Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 983 854 Sociais e estatutárias 27.959 15.764 Fiscais e previdenciárias 20.333 13.006 Diversas 149.479 150.410Resultados de exercícios Futuros 31 – Resultado de Exercícios Futuros 31 –Não Circulante 774.661 652.731Exigível a longo prazo Depósitos (nota 13) 630.205 541.963 Depósitos interfinanceiros 61.652 15.226 Depósitos a prazo 568.553 526.737Obrigações por repasses no País - instituições oficiais 23.689 21.074 FINAME (nota 13) 23.689 21.074Obrigações por empréstimos (nota 13 b) 99.475 75.088 Empréstimos no País - outras instituições 40.142 50.886 Empréstimos no exterior 59.333 24.202Outras obrigações (nota 15) 21.292 14.606 Fiscais e previdenciárias 8.905 8.702 Diversas 12.387 5.904Patrimônio líquido (nota 17) 362.909 315.835 Capital social 285.293 250.200 De domiciliados no País 250.200 250.200 De domiciliados no Exterior 35.093 – Reservas de capital 3.590 3.590 Reservas de lucros 73.901 62.045 Ajustes de avaliação patrimonial 125 –Total do passivo 1.901.820 1.827.450

Ativo 2011 2010Circulante 1.568.526 1.451.454Disponibilidades (nota 4) 1.124 3.662Aplicações interfinanceiras de liquidez (notas 4 e 5) 344.195 298.507 Aplicações no mercado aberto 306.351 280.293 Aplicações em depósitos interfinanceiros 37.844 18.214Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (nota 6) 43.739 691 Carteira própria 37.207 – Instrumentos financeiros derivativos 6.532 691Relações interfinanceiras 32.448 29.109 Pagamentos e recebimentos a liquidar – 46 Créditos vinculados - depósitos no BACEN 25.681 20.464 Correspondentes 6.767 8.599Operações de crédito 900.165 869.736 Operações de crédito (nota 7) 983.469 930.175 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (notas 7 e 8) (83.304) (60.439)Outros créditos (nota 9) 241.402 245.855 Diversos 243.823 247.619 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (notas 8 e 9) (2.421) (1.764)Outros valores e bens 5.453 3.894 Outros valores e bens 4.370 3.186 Provisão para desvalorização de outros valores e bens (437) (437) Despesas antecipadas 1.520 1.145Não circulante 287.241 337.304Realizável a longo prazoTítulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (nota 6) 52.027 50.303 Carteira Própria 42.119 39.921 Vinculados a compromisso de recompra – 1.502 Vinculados a prestação de garantias 60 54 Instrumentos financeiros derivativos 9.848 8.826Operações de crédito 171.779 243.641 Operações de crédito (nota 7) 195.098 250.395 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (notas 7 e 8) (23.319) (6.754)Outros créditos (nota 9) 63.435 43.360 Diversos 63.435 43.360Permanente 46.053 38.692 Investimentos 25.224 20.955 Participações em controladas - no País (nota 10) 24.985 20.723 Outros investimentos 239 232Imobilizado de uso (nota 11) 9.435 7.377 Imóveis de uso 5.337 5.337 Outras imobilizações de uso 17.772 13.898 Depreciações acumuladas (13.674) (11.858)Diferido 7 11 Gastos com organização e expansão 63 58 Amortizações acumuladas (56) (47)Ativos intangíveis (nota 12) 11.387 10.349 Outros ativos intangíveis 22.443 18.062 Amortizações acumuladas (11.056) (7.713)Total do ativo 1.901.820 1.827.450

2011 20102º

Semestre Exercício ExercícioReceitas da intermediação financeira 230.282 437.789 401.040Operações de crédito (nota 19) 196.752 387.252 343.615Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 22.594 45.127 48.454Resultado com instrumentos financeiros derivativos (nota 6 d) 10.936 5.410 8.971Despesas da intermediação financeira (151.428) (258.137) (206.070)Operações de captações no mercado (nota 20) (63.825) (127.993) (105.357)Operações de empréstimos e repasses (17.202) (17.627) (20.513)Provisão para créditos de liquidação duvidosa (nota 8) (70.401) (112.517) (80.200)Resultado bruto da intermediação financeira 78.854 179.652 194.970Outras receitas (despesas) operacionais (66.233) (132.060) (107.461)Receitas de prestação de serviços (nota 21) 9.348 17.106 13.692Rendas de tarifas bancárias (nota 22) 29.991 59.644 60.439Despesas de pessoal (nota 23) (38.188) (72.728) (55.694)Outras despesas administrativas (nota 24) (67.639) (131.186) (116.918)Despesas tributárias (10.233) (19.881) (18.055)Resultado de participações em controladas (nota 10) 1.707 4.262 6.425Outras receitas operacionais (nota 25 a) 19.478 29.617 12.001Outras despesas operacionais (nota 25 b) (10.697) (18.894) (9.351)Resultado operacional 12.621 47.592 87.509Resultado não operacional (35) 86 229Resultado antes da tributação sobre o lucro 12.586 47.678 87.738Imposto de renda e contribuição social (nota 16) 4.877 (5.676) (21.607)Provisão para imposto de renda (6.943) (15.117) (2.872)Provisão para contribuição social (4.632) (9.664) (1.847)Ativo fiscal diferido 16.452 19.105 (16.888)Participações societárias no lucro (1.733) (6.499) (8.740)Lucro líquido do período 15.730 35.503 57.391Lucro líquido por ação - R$ 0,056583 0,127709 0,229380Juros sobre capital próprio 18.950 18.950 19.156

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

2011 2010

Semestre Exercício ExercícioFluxo de Caixa de Atividades Operacionais:Lucro Líquido do Período 15.730 35.503 57.391Ajustes Inclusos que não Afetam o Fluxo de Caixa: Depreciações e amortizações 2.646 5.169 3.998 Baixa diferido 594 594 – Baixa por obsolescência de ativo imobilizado 2 3 15 Perda com outros valores e bens – – 28 Reversão de provisões operacionais (1.693) (2.450) (2.443) Provisão para perda de ativo – – 1.964 Provisão para contingências 5.786 11.480 4.746 Resultado de participação em controladas (1.707) (4.262) (6.425) Provisão para créditos de liquidação duvidosa 70.401 112.517 80.200 Imposto de renda e contribuição social - diferidos 16.452 19.105 16.888Lucro líquido antes das mudanças no capital de giro 108.211 177.659 156.362Variação de ativos e passivos: (Aumento) Redução em aplicações interfinanceiras de liquidez (3.819) 14.396 (16.710) (Aumento) Redução em títulos e valores mobiliários (587) (37.785) 3.842 (Aumento) em instrumentos financeiros derivativos (12.599) (8.737) (11.055) (Aumento) Redução em relações interfinanceiras (16.584) (3.340) 9.450 (Aumento) em operações de crédito (31.293) (71.472) (166.647) (Aumento) em outros créditos (84.530) (34.725) (83.283) (Aumento) em outros valores e bens (1.549) (1.559) (328) Aumento (Redução) em depósitos (57.149) (48.425) 136.642 (Redução) em Captações no mercado aberto (995) (1.500) 1.500 Aumento (Redução) em recursos de aceites e emissão de títulos – (2.000) 2.000 Aumento (Redução) em relações interdependências (1.494) (1.692) 9.178 Aumento em outras obrigações 42.562 16.762 1.054 Aumento (Redução) em resultados de exercícios futuros (38) 31 – (168.075) (180.046) (114.357)Caixa Líquido Proveniente (usados nas) das Atividades Operacionais (59.864) (2.387) 42.005Fluxos de Caixa das Atividades de Investimento: Aquisição de imobilizado de uso (1.640) (3.478) (2.571) Aumento de capital investida – – (26.000) Aplicações no intangível (2.451) (5.379) (4.890) Aquisição de bens não de uso próprio – – (1.037) Alienação de imobilizado de uso – – (269) Aplicações em investimentos – (8) – Dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos – – 10Caixa Líquido Usado nas Atividades de Investimento (4.091) (8.865) (34.757)Fluxos de Caixa Provenientes (usados nas) das Atividades de Financiamento: Dividendos e juros sobre o capital próprio (23.646) (23.646) (20.661) Aumento em obrigações por empréstimos e repasses 62.569 57.350 20.813 Participação nos lucros e resultados pagos – – (8.588) Aumento de capital – 35.093 –Caixa Líquido (usado nas) Proveniente das Atividades de Financiamento 38.923 68.797 (8.436)Aumento (redução) do Caixa e Equivalentes de Caixa (25.032) 57.545 (1.188)Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do Período 366.532 283.955 285.143Caixa e Equivalentes de Caixa no Fim do Período 341.500 341.500 283.955

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

Capital

socialAumento de capital

Reservas de capital

Reservas de lucros Ajustes de avaliação

patrimonialLucros

acumulados TotalLegal ExpansãoSaldos em 31 de dezembro de 2009 159.083 – 9.381 19.199 133.259 – – 320.922Baixa de títulos patrimoniais - CETIP – – (5.333) – – – – (5.333)Aumento de capital 5.573 85.544 – – (78.898) – – 12.219Aumento de capital - homologado pelo Bacen 85.544 (85.544) – – – – – –Baixa custo de ações CETIP – – (458) – – – – (458)Cisão Parcial – – – – (36.172) – – (36.172)Dividendos intermediários – – – – (13.578) – – (13.578)Lucro líquido do exercício – – – – – – 57.391 57.391Destinações: Reserva legal – – – 2.870 – – (2.870) – Reserva para expansão – – – – 35.365 – (35.365) – Juros sobre Capital Próprio – R$0,076563 por ação – – – – – – (19.156) (19.156)Saldos em 31 de dezembro de 2010 250.200 – 3.590 22.069 39.976 – – 315.835Saldos em 31 de dezembro de 2010 250.200 – 3.590 22.069 39.976 – – 315.835Dividendos intermediários – – – – – – (4.697) (4.697)Aumento de capital – 35.093 – – – – – 35.093Aumento de capital – homologado pelo Bacen 35.093 (35.093) – – – – – –Ajuste ao valor de mercado – TVM – – – – – 125 – 125Lucro líquido do exercício – – – – – – 35.503 35.503Destinações: Reserva legal – – – 1.773 – – (1.773) – Reserva para expansão – – – – 10.083 – (10.083) – Juros sobre Capital Próprio – R$0,068165 por ação – – – – – – (18.950) (18.950)Saldos em 31 de dezembro de 2011 285.293 – 3.590 23.842 50.059 125 – 362.909Saldos em 30 de junho de 2011 250.200 35.093 3.590 23.056 39.976 (6) 18.786 370.695Dividendos intermediários – – – – – – (4.697) (4.697)Aumento de capital 35.093 (35.093) – – – – – –Ajuste ao valor de mercado – TVM – – – – – 131 – 131Lucro líquido do semestre – – – – – – 15.730 15.730Destinações: Reserva legal – – – 786 – – (786) – Reserva para expansão – – – – 10.083 – (10.083) – Juros sobre Capital Próprio – R$0,068165 por ação – – – – – – (18.950) (18.950)Saldos em 31 de dezembro de 2011 285.293 – 3.590 23.842 50.059 125 – 362.909

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

continua

Ativos Totais

1.667.3381.827.450 1.901.820

Cagr = 6,8%

2009 2010 2011

4,1%

Cagr = 5,6%

Carteira de Crédito

2009 2010 2011

1.239.1461.398.240

1.382.851

-1,1%

Cagr = 6,3%

Patrimônio Líquido

2009 2010 2011

320.922 315.835362.909

14,9%

Ativos Totais

1.667.3381.827.450 1.901.820

Cagr = 6,8%

2009 2010 2011

4,1%

Cagr = 5,6%

Carteira de Crédito

2009 2010 2011

1.239.1461.398.240

1.382.851

-1,1%

Cagr = 6,3%

Patrimônio Líquido

2009 2010 2011

320.922 315.835362.909

14,9%

Ativos Totais

1.667.3381.827.450 1.901.820

Cagr = 6,8%

2009 2010 2011

4,1%

Cagr = 5,6%

Carteira de Crédito

2009 2010 2011

1.239.1461.398.240

1.382.851

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Cagr = 6,3%

Patrimônio Líquido

2009 2010 2011

320.922 315.835362.909

14,9%

Balanços Patrimoniais Demonstrações do Resultado

Demonstrações dos Fluxos de Caixa

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido

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Em 31 de Dezembro de 2011 e de 2010 (Em milhares de reais)

1. CONTEXTO OPERACIONALO Banco Triângulo S.A. (“Banco”) é uma sociedade privada que opera na forma de banco múltiplo através de suas carteiras comercial e de crédito, financiamento e investimento. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de empresas que operam sob o mesmo controle (Grupo Martins).2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAs demonstrações financeiras foram elaboradas com observância das práticas contábeis adotadas no Brasil, que consideram as diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações, nº 6.404/76, bem como as alterações introduzidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, para a contabilização das operações, associadas às normas e diretrizes do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (BACEN), no que for aplicável. Essas demonstrações estão em conformidade com o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF. As demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Comitê de Auditoria do Banco Triângulo S.A.3. PRÁTICAS CONTÁBEISAs principais práticas contábeis adotadas são as seguintes:(a) Apuração do resultadoÉ apurado pelo regime de competência.(b) Caixa e equivalentes de caixaSão representados, basicamente, por disponibilidades, depósitos bancários disponíveis e aplicações de curto prazo de alta liquidez que são prontamente conversíveis em caixa e estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor e limites, cujo prazo de vencimento seja igual ou inferior a 90 dias (a partir da data de aquisição), que são utilizados pelo Banco para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo. (c) Aplicações interfinanceiras de liquidezSão demonstradas pelo valor da aplicação, acrescido dos rendimentos proporcionais auferidos as datas dos balanços.(d) Títulos e valores mobiliáriosDe acordo com a Circular BACEN nº 3.068/01, e regulamentação complementar, os títulos e valores mobiliários são classificados em três categorias específicas, de acordo com a intenção de negociação pela administração, atendendo aos seguintes critérios de contabilização:(i) Títulos para negociação - Incluem os títulos e valores mobiliários adquiridos com o objetivo de serem negociados frequentemente e de forma ativa, os quais são contabilizados pelo valor de mercado, sendo os ganhos e as perdas realizados e não realizados reconhecidos diretamente no resultado do exercício.(ii) Títulos disponíveis para venda - Incluem os títulos e valores mobiliários utilizados como parte da estratégia para a administração do risco de variação nas taxas de juros, que podem ser negociados como resultado dessas variações, por mudanças nas condições de pagamento ou outros fatores. Esses títulos são contabilizados pelo valor de mercado, sendo os seus rendimentos intrínsecos reconhecidos no resultado do período e os ganhos e as perdas decorrentes das variações do valor de mercado, ainda não realizados, reconhecidos em conta específica do patrimônio líquido, “Ajuste de Títulos e Valores Mobiliários”, líquidos dos correspondentes efeitos tributários.Os ganhos e as perdas, quando realizados, são reconhecidos no resultado do exercício mediante a identificação específica na data de negociação, em contrapartida do patrimônio líquido, em conta destacada, líquidos dos correspondentes efeitos tributários. (iii) Títulos mantidos até o vencimento - Incluem os títulos e valores mobiliários para os quais a administração possui a intenção e a capacidade financeira de mantê-los até o vencimento, sendo contabilizados ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos intrínsecos. A capacidade financeira é definida em projeções de fluxo de caixa, desconsiderando a possibilidade de resgate antecipado desses títulos. Os declínios no valor de mercado dos títulos e valores mobiliários disponíveis para venda e mantidos até o vencimento, abaixo dos seus respectivos custos, relacionados a razões consideradas não temporárias, são refletidos no resultado como perdas realizadas.(e) Instrumentos financeiros derivativosOs instrumentos financeiros derivativos são avaliados pelo valor de mercado e a diferença entre os valores de mercado e os de custo atualizado, para as operações não designadas como hedge, é reconhecida diretamente no resultado do exercício. Os instrumentos financeiros derivativos designados como parte de uma estrutura de proteção contra riscos (“hedge”) podem ser classificados como:I - “hedge” de risco de mercado; eII - “hedge” de fluxo de caixa.Os instrumentos financeiros derivativos designados como “hedge”, e os respectivos itens objeto de “hedge”, são ajustados ao valor de mercado, observado o seguinte:1) para aqueles classificados como “hedge” de risco de mercado, a valorização ou a desvalorização é registrada em contrapartida à adequada conta de receita ou despesa, no resultado do exercício; e2) para aqueles classificados como “hedge” de fluxo de caixa, a valorização ou desvalorização referente a parcela efetiva é registrada em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, líquida dos efeitos tributários. A parcela não efetiva é registrada em contrapartida à adequada conta de receita ou despesa no resultado do exercício.(f) Operações de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosaAs operações de crédito são classificadas de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de risco, que considera a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e garantidores, com observância dos parâmetros e diretrizes estabelecidos pela Resolução nº 2.682/99 do Banco Central do Brasil - Bacen.As rendas das operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, independentemente de seu nível de risco, somente são reconhecidas como receita quando efetivamente recebidas. As operações classificadas como nível “H” permanecem nessa classificação por 6 meses, quando então são baixadas contra a provisão existente e passam a ser controladas em contas de compensação, não mais figurando no balanço patrimonial.As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas anteriormente a renegociação. As renegociações de operações de crédito que já haviam sido baixadas contra a provisão, e que estavam em contas de compensação, são classificadas como nível “H” e os eventuais ganhos provenientes da renegociação somente são reconhecidos como receita quando efetivamente recebidos.A provisão para créditos de liquidação duvidosa é efetuada com base na classificação do cliente nos níveis de risco definidos pela referida Resolução. Essa classificação leva em consideração, entre outras coisas, uma análise periódica da operação, dos atrasos, do histórico do cliente e das garantias obtidas, quando aplicável.(g) Demais ativos circulante e realizável a longo prazoSão demonstrados pelo custo de aquisição, incluindo os rendimentos e as variações monetárias auferidos, ajustados pelo valor de mercado ou de realização, quando aplicável.(h) InvestimentosOs investimentos em controladas são avaliados pelo método da equivalência patrimonial. Os demais investimentos são avaliados ao custo de aquisição, deduzidos quando aplicável, da respectiva provisão para perdas.(i) ImobilizadoÉ demonstrado pelo custo de aquisição. A depreciação é calculada pelo método linear, considerando a vida útil econômica dos bens, sendo que as principais taxas anuais são: 4% para edificações, 10% para máquinas, equipamentos, móveis e utensílios e 20% para veículos e equipamentos de processamento de dados.(j) IntangívelEstá demonstrado pelo custo de aquisição ou formação e amortizado pelo método linear pelo prazo de cinco anos ou pelo prazo de vigência das licenças de uso.(k) Valor de recuperação dos ativosOs ativos não monetários estão sujeitos à avaliação do valor recuperável em períodos anuais ou em maior freqüência se as condições ou circunstâncias indicarem a possibilidade de perda dos seus valores.(l) Passivos circulante e exigível a longo prazoSão demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos encargos e das variações monetárias e cambiais incorridos até as datas dos balanços.(m) Ativos, passivos contingentes e obrigações legaisO reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes, e obrigações legais (fiscais e previdenciárias) são efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução nº 3.823/09, que aprovou o Pronunciamento Técnico CPC nº 25, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e pela Carta Circular nº 3.429/10, sendo os principais critérios os seguintes:a. Ativos Contingentes - não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais recursos;b. Contingências Passivas - são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, e sempre que os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis pelos assessores jurídicos, são divulgados em notas explicativas, enquanto aquelas classificadas como perda remota não são passíveis de provisão ou divulgação; ec. Obrigações legais (fiscais e previdenciárias) - referem-se a demandas administrativas ou judiciais onde estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de alguns tributos e contribuições. Os montantes discutidos são integralmente registrados nas demonstrações financeiras, e atualizadas de acordo com a legislação vigente.(n) Imposto de renda e contribuição socialA provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida deadicional de 10% acima de limites específicos. A provisão para contribuição social é constituída à alíquota de 15% do lucro antes do imposto de renda.São constituídos créditos tributários, às taxas vigentes à época dos balanços, de imposto de renda e contribuição social sobre os saldos de prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social e sobre as diferenças temporárias das bases de cálculo destes impostos.(o) Estimativas contábeisA elaboração das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração utilize-se de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. Os principais itens de balanço sujeitos a essas estimativas incluem: a provisão para crédito de liquidação duvidosa, os valores de mercado dos títulos e valores mobiliários, os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social e a provisão para contingências. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Administração do Banco revisa as estimativas e premissas pelo menos semestralmente. Entretanto, alguns valores efetivos dessas operações poderão divergir dos valores estimados, em face da subjetividade inerente ao processo de sua apuração. 4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

2011 2010Disponibilidades 1.124 3.662Aplicações interfinanceiras de liquidez 306.351 280.293Depósitos interfinanceiros 34.025 –Total 341.500 283.9555. APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZOperações compromissadas 2011 2010Posição bancadaLetras do Tesouro Nacional 151.330 201.293Letras Financeiras do Tesouro 155.021 79.000Depósitos interfinanceirosCDI 37.844 18.214Total - Circulante 344.195 298.5076. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS(a) A carteira de títulos e valores mobiliários, em 31 de dezembro de 2011 e de 2010, por tipo de papel, classificada como mantidos até o vencimento e disponíveis para venda, possui a seguinte composição:

2011 2010Carteira própria: LFT 42.119 36.226 LTN 37.207 – Certificados de direitos creditórios do agronegócio - CDCA – 3.695Vinculados a compromisso de recompra: LFT – 1.502Vinculados à prestação de garantias: LFT 60 54Instrumentos financeiros derivativos: “Swap” 16.380 9.517Total 95.766 50.994(b) Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010, os títulos, demonstrados pelos seus valores de custo e contábil, têm a seguinte composição:

2011 2010Custo

corrigido ContábilCusto

corrigido ContábilTítulos mantidos até o vencimento: Carteira própria: CDCA – – 3.825 3.695Títulos disponíveis para venda: Carteira própria: LFT 42.119 42.119 36.226 36.226 LTN 37.207 37.207 – –Vinculados a compromisso de recompra: LFT – – 1.502 1.502Vinculados à prestação de garantias: LFT 60 60 54 54Total 79.386 79.386 41.607 41.477 Os valores de mercado das ações de companhias abertas e dos títulos públicos foram apurados, respectivamente, com base no preço de negociação na BM&FBOVESPA no último pregão do exercício no preço médio divulgado pelo Banco Central do Brasil - BACEN no último dia do exercício.

continuação

continua

Os títulos públicos estão custodiados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC, os títulos privados na Cetip S.A. - Balcão Organizado de Ativos e Derivativos e as ações estão custodiadas na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia - CBLC.(c) Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010, a composição dos vencimentos da carteira de títulos e valores mobiliários está assim demonstrada:

2011 2010De 3 a 12

mesesDe 1 a 3

anos TotalSem

vencimentoDe 3 a 5 anos Total

Títulos disponíveis para a venda: LFT – 42.119 42.119 – 37.782 37.782 LTN 37.207 – 37.207 – – – LFT – 60 60 – – –Títulos mantidos até o vencimento: CDCA – – – – 3.695 3.695Total 37.207 42.179 79.386 – 41.477 41.477(d) Instrumentos financeiros derivativosO Banco participa de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos registrados em contas patrimoniais ou de compensação, que se destinam a atender a necessidades próprias, a fim de administrar sua exposição a riscos de mercado, de moeda e de taxas de juros, os quais se referem substancialmente a operações destinadas à proteção de ativos e passivos, envolvendo a alteração de indexadores na aplicação e captação de recursos, contratados em prazos, taxas e montantes compatíveis. A administração desses riscos é efetuada através de políticas de controle, estabelecimento de estratégias de operação, determinação de limites e diversas técnicas de acompanhamento das posições. Esses instrumentos financeiros incluem derivativos que geralmente representam compromissos futuros para trocar moedas ou indexadores.Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010, as posições dos instrumentos financeiros derivativos são as seguintes:

2011 2010Contratos de “swap” Valor contábil Valor de mercado Valor de mercado/contábilDiferencial a receber 16.380 16.380 9.517Diferencial a pagar – – (1.874)Líquido 16.380 16.380 7.643As operações de “swap” estão sendo contabilizadas pela curva de juros e a valorização e desvalorização decorrentes dos ajustes a mercado foram contabilizadas no resultado do exercício.Os valores registrados em contas de ativo, passivo e compensação, segregados nas categorias indexador, faixas de vencimento, valores de referência e contábil a receber e a pagar, cuja contraparte corresponde a clientes e são negociados na BM&FBovespa, são como segue:

2011 2010Vencimento

IndexadorValor de

referênciaValor de mercado

Até 90 dias

De 91 a 360 dias

Acima de 360 dias Total Total

Hedge de risco de mercadoPosição ativa: Dólar norte-americano 55.605 56.188 – 12.987 43.201 56.188 1.843 Iene 43.416 61.568 10.808 10.617 40.143 61.568 69.309Taxa Pré-Fixada – – – – – – 3.700Subtotal 99.021 117.756 10.808 23.604 83.344 117.756 74.852Posição passiva:Taxa Pré-Fixada – – – – – – (3.666) CDI (55.605) (55.742) – (11.190) (44.552) (55.742) – CDI (43.416) (45.639) (9.459) (7.236) (28.944) (45.639) (63.513)Subtotal (99.021) (101.381) (9.459) (18.426) (73.496) (101.381) (67.179)Demais operações de swapsPosição ativa: CDI 4.954 5.157 5.157 – – 5.157 10.546Subtotal 4.954 5.157 5.157 – – 5.157 10.546Posição passiva: Taxa pré-fixada (4.954) (5.152) (5.152) – – (5.152) (10.567)Subtotal (4.954) (5.152) (5.152) – – (5.152) (10.576)Total a receber/pagar – 16.380 1.354 5.178 9.848 16.380 7.643Os resultados apurados com instrumentos financeiros derivativos, referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e de 2010, estão assim compostos:

2011 2010Receita Despesa Líquido Receita Despesa Líquido

Instrumentos financeiros derivativos - “swap” 15.202 (9.792) 5.410 12.678 (3.707) 8.971Total 15.202 (9.792) 5.410 12.678 (3.707) 8.971Derivativos utilizados como instrumentos de “hedge”Os derivativos utilizados como instrumentos de “hedge” são representados como segue: “Hedge” de risco de mercado

2011Objeto de “hedge” Valor de curva Valor de mercado Ajuste de mercadoEmpréstimo em moeda estrangeira - dólar norte-americano (56.324) (56.188) (136)Empréstimo em moeda estrangeira - Iene (62.136) (61.568) 568Contratos de “swap” Valor de curva Valor de mercado Ajuste de mercadoPosição ativa - dólar norte-americano 56.324 56.188 136Posição ativa - Iene 62.136 61.568 (568)

2010Objeto de “hedge” Valor de curva Valor de mercado Ajuste de mercadoEmpréstimo moeda estrangeira - dólar norte-americano (1.833) (1.843) 10Empréstimo moeda estrangeira - Iene (70.748) (69.309) (1.439)Contratos de “swap” Valor de curva Valor de mercado Ajuste de mercadoPosição ativa - dólar norte-americano 1.833 1.843 (10)Posição ativa - Iene 70.632 69.309 1.3237. OPERAÇÕES DE CRÉDITOAs informações da carteira, em 31 de dezembro de 2011 e de 2010, estão assim apresentadas:(a) Composição da carteira por modalidade de operação

2011 2010Capital de giro, cheque especial e conta garantida 793.138 818.045Cartões de crédito “private label” - Crédito financiado – 1.739Cartões de crédito “private label” - Crédito rotativo 96.818 78.741“Vendor” 805 10.628“Compror” 103.989 139.202Títulos descontados 96.146 79.654Adiantamentos a depositantes 19.494 6.121Fundo de Financiamento para Aquisição de Máquinas e Equipamentos Industriais - FINAME 52.711 36.363Financiamentos a exportação 14.140 5.820Crédito pessoal 33 99Financiamento de veículos automotores 305 3.190Outros empréstimos 988 968Subtotal - operações de crédito 1.178.567 1.180.570Cartões de crédito “private label” - Compras a faturar 111.815 135.126Outros créditos 92.469 82.544Total 1.382.851 1.398.240Operações de crédito - circulante 983.469 930.175Outros créditos - circulante (conforme nota explicativa nº 9) 204.284 217.670Operações de crédito - não circulante 195.098 250.395(b) Cessões de créditosDurante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e de 2010, foram cedidos créditos sem coobrigação ao Tribanco - Martins - Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios. Esses créditos são originários de operações de “Vendor” realizadas com os clientes do Grupo Martins e estão demonstrados abaixo:

2011Valor da Cessão Valor Presente Resultado

VendorSem coobrigação 524.423 523.440 983

2010Valor da Cessão Valor Presente Resultado

VendorSem coobrigação 582.064 580.454 1.610(c) Composição da carteira por setor de atividade

2011 2010Comércio 809.087 924.505Indústria 363.944 173.501Pessoa física 208.682 215.981Outros 1.138 84.253Total 1.382.851 1.398.240(d) Composição da carteira por vencimento

2011 2010Parcelas vencidas: Até 14 dias 18.715 29.735 Entre 15 e 30 dias 12.780 7.366 Entre 31 e 60 dias 12.472 6.644 Acima de 60 dias 90.419 55.413Total vencidas 134.386 99.158Parcelas a vencer: Até 30 dias 359.021 363.694 Entre 31 e 60 dias 141.104 175.975 Entre 61 e 90 dias 87.695 87.689 Entre 91 e 180 dias 202.839 240.523 Entre 181 e 360 dias 262.708 180.806 Acima de 360 dias 195.098 250.395Total a vencer 1.248.465 1.299.082Total 1.382.851 1.398.240(e) Composição da carteira por nível de riscoEm 31 de dezembro de 2011 e de 2010, a composição da carteira por nível de risco está representada por:

Total geral da carteira - 2011

NívelFaixa de

provisão - %Curso

normalCurso

anormal (*) Carteira

Provisão - Resolução

nº 2.682/99

Provisão complementar

(**)Provisão

totalAA De 0,00 a 0,49 312.319 – 312.319 – 226 226A De 0,50 a 0,99 311.673 52 311.725 1.559 137 1.696B De 1,00 a 2,99 311.256 7.702 318.958 3.190 1.507 4.697C De 3,00 a 9,99 298.535 12.115 310.650 9.319 2.606 11.925D De 10,00 a 29,99 7.550 10.050 17.600 1.760 – 1.760E De 30,00 a 49,99 9.044 9.906 18.950 5.685 – 5.685F De 50,00 a 69,99 2.814 7.692 10.506 5.253 – 5.253G De 70,00 a 99,99 7.085 7.385 14.470 10.129 – 10.129H 100,00 6.904 60.769 67.673 67.673 – 67.673Total 1.267.180 115.671 1.382.851 104.568 4.476 109.044

Total geral da carteira - 2010

NívelFaixa de

provisão - %Curso

normalCurso

anormal (*) Carteira

Provisão - Resolução

nº 2.682/99

Provisão complementar

(**)Provisão

totalAA De 0,00 a 0,49 420.606 – 420.606 – 350 350A De 0,50 a 0,99 338.375 – 338.375 1.692 184 1.876B De 1,00 a 2,99 371.815 18.727 390.542 3.905 1.230 5.135C De 3,00 a 9,99 158.253 12.610 170.863 5.126 678 5.804D De 10,00 a 29,99 5.374 5.683 11.057 1.106 – 1.106E De 30,00 a 49,99 1.222 7.596 8.818 2.645 – 2.645F De 50,00 a 69,99 680 4.870 5.550 2.775 – 2.775G De 70,00 a 99,99 2.121 8.420 10.541 7.378 – 7.378H 100,00 2.284 39.604 41.888 41.888 – 41.888Total 1.300.730 97.510 1.398.240 66.515 2.442 68.957

Carteira Cartões Private Label - 2011

NívelFaixa de

provisão - %Curso

normalCurso

anormal (*) Carteira

Provisão - Resolução

nº 2.682/99

Provisão complementar

(**)Provisão

totalA De 0,50 a 0,99 132.900 – 132.900 664 – 664B De 1,00 a 2,99 2.158 6.706 8.864 89 – 89C De 3,00 a 9,99 420 6.936 7.356 221 – 221D De 10,00 a 29,99 77 7.188 7.265 726 – 726E De 30,00 a 49,99 40 6.335 6.375 1.912 – 1.912F De 50,00 a 69,99 41 5.187 5.228 2.614 – 2.614G De 70,00 a 99,99 32 4.373 4.405 3.084 – 3.084H 100,00 342 35.898 36.240 36.240 – 36.240Total 136.010 72.623 208.633 45.550 – 45.550

Carteira Cartões Private Label - 2010

NívelFaixa de

provisão - %Curso

normalCurso

anormal (*) Carteira

Provisão - Resolução

nº 2.682/99

Provisão complementar

(**)Provisão

total A De 0,50 a 0,99 156.998 – 156.998 785 – 785B De 1,00 a 2,99 157 7.625 7.782 78 – 78C De 3,00 a 9,99 51 5.436 5.487 165 – 165D De 10,00 a 29,99 31 4.084 4.115 411 – 411E De 30,00 a 49,99 37 4.503 4.540 1.362 – 1.362F De 50,00 a 69,99 25 4.078 4.103 2.052 – 2.052G De 70,00 a 99,99 27 3.953 3.980 2.786 – 2.786H 100,00 131 28.470 28.601 28.601 – 28.601Total 157.457 58.149 215.606 36.240 – 36.240

Demais operações - 2011

NívelFaixa de

provisão - %Curso

normalCurso

anormal (*) Carteira

Provisão - Resolução

nº 2.682/99

Provisão complementar

(**)Provisão

total AA De 0,00 a 0,49 312.319 – 312.319 – 226 226A De 0,50 a 0,99 178.773 52 178.825 894 137 1.031B De 1,00 a 2,99 309.098 996 310.094 3.101 1.507 4.608C De 3,00 a 9,99 298.115 5.179 303.294 9.099 2.606 11.705D De 10,00 a 29,99 7.473 2.862 10.335 1.034 – 1.034E De 30,00 a 49,99 9.004 3.571 12.575 3.772 – 3.772F De 50,00 a 69,99 2.773 2.505 5.278 2.639 – 2.639G De 70,00 a 99,99 7.053 3.012 10.065 7.046 – 7.046H 100,00 6.562 24.871 31.433 31.433 – 31.433Total 1.131.170 43.048 1.174.218 59.018 4.476 63.494

Demais operações - 2010

NívelFaixa de

provisão - %Curso

normalCurso

anormal (*) Carteira

Provisão - Resolução

nº 2.682/99

Provisão complementar

(**)Provisão

totalAA De 0,00 a 0,49 420.606 – 420.606 – 350 350A De 0,50 a 0,99 181.377 – 181.377 907 184 1.091B De 1,00 a 2,99 371.658 11.102 382.760 3.827 1.230 5.057C De 3,00 a 9,99 158.202 7.174 165.376 4.961 678 5.639D De 10,00 a 29,99 5.343 1.599 6.942 695 – 695E De 30,00 a 49,99 1.185 3.093 4.278 1.283 – 1.283F De 50,00 a 69,99 655 792 1.447 723 – 723G De 70,00 a 99,99 2.094 4.467 6.561 4.592 – 4.592H 100,00 2.152 11.134 13.287 13.287 – 13.287Total 1.143.273 39.361 1.182.634 30.275 2.442 32.717

(*) A classificação das operações em curso anormal leva em conta o total do contrato, mesmo que haja parcelas vincendas.(**) Refere-se à provisão adicional, ao mínimo exigido pela Resolução nº 2.682/99, para refletir o percentual obtido pelo critério de provisionamento para devedores de operações de crédito. Esse critério é baseado em sistema de crédito, que leva em consideração o “score” da operação, estruturado mediante avaliação da carteira de crédito, aliada a estudo de diversas variáveis e levantamento de probabilidades, em conformidade às normas previstas na referida Resolução, de acordo com as faixas de provisão mencionadas.(f) Concentração dos principais devedores de operações de crédito

2011 2010Principal devedor 28.762 16.97210 maiores devedores 129.702 132.91920 maiores devedores 189.213 206.36350 maiores devedores 295.865 322.742100 maiores devedores 391.863 408.483500 maiores devedores 639.400 635.8928. PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSAMovimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa

2011 20102ºSemestre Exercício Exercício

Saldo no início do período (72.469) (68.957) (78.598)Constituições do período (70.401) (112.517) (80.200)Baixas de créditos para prejuízo 33.826 72.430 89.841Saldo no fim do período (109.044) (109.044) (68.957)No exercício findo em 31 de dezembro de 2011, houve recuperação de créditos baixados como prejuízo no montante de R$13.543 (R$ 14.109 em 2010).(a) Composição da provisão para devedores duvidosos por produto

2011 2010Capital de giro, cheque especial e conta garantida 42.459 25.703Cartões de crédito “private label” - Crédito financiado – 26Cartões de crédito “private label” - Crédito rotativo 44.660 35.355Cartões de crédito “private label” - Compras a faturar 893 866“Vendor” – 1.010Compror 2.059 677Títulos descontados 808 650Adiantamentos a depositantes 14.200 2.998Financiamentos a exportação 1.734 58FINAME 693 507Aquisição de veículos automotores 10 226Outros créditos 1.528 881Total 109.044 68.9579. OUTROS CRÉDITOS - DIVERSOS

2011 2010Cartões de crédito “private label” (a) 111.815 135.126Créditos tributários (veja nota explicativa nº 16.a) 51.981 32.875Devedores diversos - País (b) 3.439 4.717Devedores por depósitos em garantia (c) 11.453 10.484Correspondente lojista 8.860 6.910Pagamentos de cartões a processar 9.226 9.140Outros créditos (d) 91.932 82.022Venda de bens não de uso próprio 537 521Adiantamentos de pagamentos por nossa conta 1.285 92Adiantamentos salariais 651 373Impostos e contribuições a compensar 714 8.388Valores a receber sociedades ligadas (nota 18) 15.365 331Total 307.258 290.979Circulante 243.823 247.619Não circulante 63.435 43.360(a) Referem-se às operações com cartões “private label” cujas faturas ainda não foram emitidas, ou que foram emitidas mas ainda não venceram (conforme nota explicativa nº 7.a).(b) Referem-se, substancialmente, a créditos com bancos correspondentes recebíveis em D+1.(c) Referem-se, principalmente, a depósitos judiciais de contribuição social, no montante de R$5.220 (R$5.220 em 2010), de Programa de Integração Social - PIS, no montante de R$2.042 (R$2.042 em 2010), Financiamento da Seguridade Social - COFINS, no montante de R$1.964 (R$1.964 em 2010).(d) Referem-se, basicamente, a operações de aquisição de crédito oriundas de duplicatas e notas promissórias rurais (conforme nota explicativa nº 7.a).10. PARTICIPAÇÕES EM CONTROLADAS - NO PAÍSReferem-se às participações nas controladas Triângulo Participações e Serviços Ltda. - TPS, Tribanco Corretora de Seguros S.A. e na Tricard Administradora de Cartões Ltda.As principais informações sobre as controladas estão sumariadas, como segue:

ExercícioTriângulo

Participações e Serviços Ltda.

Tribanco Corretora de Seguros S.A.

Tricard Administradora de Cartões Ltda. (a) Total

2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010Dados da controladaCapital social 15.000 15.000 3.000 3.000 – 32.501Patrimônio líquido 19.296 17.913 5.690 2.811 – 36.867Lucro líquido do exercício 1.383 1.035 2.879 1.605 – 5.047Situação dos investimentosParticipação 99,99% 99,99% 100% 100% – –Saldos no início do exercício 17.912 18.149 2.811 1.206 – 5.125 20.723 24.480Dividendos recebidos – (10) – – – – – (10)Aumento de capital – – – – – 26.000 – 26.000Baixa por cisão – – – – – (36.172) – (36.172)Equivalência patrimonial (b) 1.383 (227) 2.879 1.605 – 5.047 4.262 6.425Saldos no fim do exercício 19.295 17.912 5.690 2.811 – – 24.985 20.723

(a) Em 1º de novembro de 2010, foi efetuada a cisão parcial do patrimônio do Banco, transferindo a participação da Tricard Administradora de Cartões Ltda., no montante de R$ 36.172, para os acionistas do Banco, de acordo com laudo de avaliação contábil nesta data.(b) O investimento na Triângulo Participações e Serviços Ltda. considera, no exercício, pagamento de dividendos aos acionistas minoritários, no montante de R$ 1.262 mil no exercício de 2010.

2º Semestre de 2011Triângulo Participações

e Serviços Ltda.Tribanco Corretora

de Seguros S.A. TotalDados da controladaCapital social 15.000 3.000Patrimônio líquido 19.296 5.690Lucro líquido do semestre 665 1.042Situação dos investimentosParticipação 99,99% 100%Saldos no início do semestre 18.630 4.648 23.278Equivalência patrimonial 665 1.042 1.707Saldos no fim do semestre 19.295 5.690 24.98511. IMOBILIZADO

2011 2010Taxa anual de

depreciação - % CustoDepreciação

acumuladaValor

líquidoValor

líquidoTerrenos – 116 – 116 116Edificações 4 5.221 (2.706) 2.515 2.724Sistema de processamento de dados 20 12.051 (8.695) 3.356 3.263Instalações 10 990 (106) 884 37Móveis e equipamentos de uso 10 3.264 (1.431) 1.833 722Sistema de comunicação 10 1.298 (622) 676 488Sistema de segurança 10 169 (114) 55 27Total 23.109 (13.674) 9.435 7.37712. INTANGÍVEL O intangível refere-se, principalmente, a gastos com aquisição e desenvolvimento logiciais, os quais são amortizados à taxa de 20% ao ano.13. CAPTAÇÕES(a) DepósitosA composição dos depósitos por vencimento, em 31 de dezembro de 2011 e de 2010, está representadaa seguir: 2011

Prazos Depósitos à vista Depósitos à prazoDepósitos

interfinanceiros Outros depósitosSem vencimento 74.411 4 – –Até 30 dias – 16.886 – –De 31 a 60 dias – 42.566 5.728 –De 61 a 90 dias – 41.477 3.019 –De 91 a 180 dias – 34.701 89.846 –De 181 a 360 dias – 65.985 105.424 –Acima de 360 dias – 568.553 61.652 –Total 74.411 770.172 265.669 –Circulante 74.411 201.619 204.017 –Exigível a longo prazo – 568.553 61.652 –

Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras

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Em 31 de Dezembro de 2011 e de 2010 (Em milhares de reais)

continuação

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOJuscelino Fernandes Martins - Presidente

José Antônio Rossi Salles - Vice-PresidenteAlair Martins do Nascimento - Conselheiro

Francisco Mesquita Neto - Conselheiro

José Luiz Osório Almeida Filho - ConselheiroJosé Guimarães Monforte - Conselheiro

CONTADOR

Janderson de Miranda FacchinCRC - 1SP 223159/O-3 “S” MG

DIRETORIAJoão Ayres Rabello Filho - Presidente

Alcir Amâncio - Diretor de OperaçõesJosé Mario Garcia Cury - Diretor Executivo

Marco Túlio da Silva - Diretor de Administração e Controle

Guilherme Antônio de Oliveira - Diretor Adjunto de TecnologiaAparecida Teixeira Morais - Diretora Adjunta de Recursos Humanos

José Adilson Franzo - Diretor Adjunto

continua

2010

Prazos Depósitos à vista Depósitos a prazoDepósitos

interfinanceiros Outros depósitosSem vencimento 65.952 4 – 157Até 30 dias – 15.414 4.027 –De 31 a 60 dias – 41.450 21.286 –De 61 a 90 dias – 31.317 44.874 –De 91 a 180 dias – 50.079 146.570 –De 181 a 360 dias – 61.814 133.770 –Acima de 360 dias – 526.737 15.226 –Total 65.952 726.815 365.753 157Circulante 65.952 200.078 350.527 157Exigível a longo prazo – 526.737 15.226 –(b) Obrigações por empréstimos e repassesNo paísSão representadas por repasses de recursos internos, indexados ao iene mais taxa de juros de 1,80% ao ano, com vencimento até 11 de julho de 2014, no montante de R$61.568 (R$69.309 em 2010), e repasses de recursos internos referente a Finame e BNDES com encargos variáveis entre 1% e 4% ao ano, acrescidos da respectiva TJLP no montante de R$52.330 em 2011 (R$ 36.227 em 2010). No exteriorOs recursos externos são indexados ao dólar norte-americano mais taxa de juros, com vencimento em 15 de dezembro de 2016, totalizando o montante de R$ 56.188 (R$3.075 em 2010).No primeiro semestre de 2010, foi efetuada captação em reais, com vencimento em 15 de outubro de 2014, atrelada à variação do CDI, totalizando o montante de R$ 24.929 (R$29.053 em 2010).Atendimento a compromissos financeirosAdicionalmente, o Banco possui certos compromissos financeiros relacionados à manutenção de determinados índices de performance, liquidez e endividamento atrelados a contratos de empréstimos com o IFC - International Finance Corporation, que, caso não sejam cumpridos, podem acarretar impedimento na renovação das linhas de crédito.Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 todos os índices mencionados acima foram cumpridos. 14. OUTRAS OBRIGAÇÕES (a) Fiscais e previdenciárias

2011 2010Provisão para riscos fiscais e previdenciários (veja nota explicativa nº 15 a) 8.905 8.702Provisão para imposto de renda 877 –Impostos e contribuições a recolher (*) 16.515 13.006Provisão para contribuição social 2.941 –Total 29.238 21.708Circulante 20.333 13.006Exigível a longo prazo 8.905 8.702(*) Referem-se, parcialmente, a imposto de renda a pagar decorrente do parcelamento dos débitos fiscais, advindo do programa estabelecido pela Lei nº 11.941/09, no montante de R$ 7.393 (R$7.845 em 2010). O Banco aguarda a consolidação dos débitos fiscais pela Receita Federal do Brasil.(b) Diversas 2011 2010Valores a pagar a estabelecimentos por compras com cartões “private label” 119.445 106.851Créditos com bancos correspondentes (i) 2.438 27.378Provisões para outras despesas administrativas 9.858 7.779Valores a pagar a sociedades ligadas (veja nota explicativa nº 18) 5.736 5.010Provisão para despesas com pessoal 4.285 3.329Provisão para contingências trabalhistas (veja nota explicativa nº 15 a) 7.938 3.297Provisão para contingências cíveis (veja nota explicativa nº 15 a) 4.449 2.607Cheques administrativos 222 63Outras 7.495 –Total 161.866 156.314Circulante 149.479 150.410Exigível a longo prazo 12.387 5.904(i) A conta “Créditos com bancos correspondentes” refere-se a parcelas de operações de crédito recebidas no último dia do mês, que foram baixadas das respectivas contas contábeis no primeiro dia útil seguinte. Em 2010 estava agrupado neste item valores referentes a operações de cartões “private label” e Outras Obrigações, que em 2011, foram alocados às contas “Valores a pagar a estabelecimentos por compras com cartões “private label” e “Outras ”.15. PASSIVOS CONTINGENTESO Banco é parte de vários processos judiciais envolvendo principalmente contingências tributárias e reclamações trabalhistas. (a) Os saldos das provisões constituídas são os seguintes: 2011 2010Obrigações legais 8.905 8.702Contingências trabalhistas 7.938 3.297Contingências cíveis 4.449 2.607Total 21.292 14.606(b) A movimentação das provisões passivas é a seguinte:

Exercício2011 2010

Obrigações legais -

contingênciasfiscais e

previdenciáriasContingências

trabalhistasContingências

cíveis Total TotalSaldo no início do exercício 8.702 3.297 2.607 14.606 13.376Constituição (nota explicativa nº 25. b) (*) 287 6.763 4.430 11.480 4.746Reversão (nota explicativa nº 25. a) (*) (27) (1.957) (492) (2.476) (1.330)Baixas (57) (165) (2.096) (2.318) (2.186)Saldo em 31 de dezembro de 2011 8.905 7.938 4.449 21.292 14.606

2º semestre de 2011Obrigações

legais - contingências

fiscais e previdenciárias

Contingências trabalhistas

Contingências cíveis Total

Saldo no início do semestre 8.724 5.782 3.900 18.406Constituição (nota explicativa nº 25. b) (*) 205 3.629 1.952 5.786Reversão (nota explicativa nº 25. a) (*) (24) (1.464) (228) (1.716)Baixas – (9) (1.175) (1.184)Saldo em 31 de dezembro de 2011 8.905 7.938 4.449 21.292(*) No segundo semestre de 2011 foi redefinida a política para provisão de riscos das Contingências Trabalhistas. O novo critério leva em consideração os pedidos mais recorrentes e a classificação do risco levando em conta o histórico das causas.(c) O detalhamento das obrigações legais e das contingências trabalhistas e cíveis por probabilidade de perda em 31 de dezembro de 2011 é o seguinte:

2011Obrigações legais -

contingências fiscais e previdenciárias (1)

Contingências trabalhistas Contingências cíveis

PerdasValor em

riscoValor

provisionadoValor em

riscoValor

provisionadoValor em

riscoValor

provisionadoProváveis – – 5.113 5.113 4.059 422Possíveis (2) 8.762 8.762 2.803 2.803 578 4.027Remotas 143 143 22 22 – –Total 8.905 8.905 7.938 7.938 4.637 4.449Quantidade 18 72 1.815(1) As ações tributárias referem-se, principalmente, à COFINS, na qual o Banco está questionando a base de cálculo e a majoração de alíquota (artigos 2º e 3º da Lei nº 9.718/98), ao PIS, emendas constitucionais nº 01/94, nº 10/96 e nº 17/97, anterioridade, irretroatividade e majoração da base de cálculo, ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, na qual o Banco está questionando a exigibilidade sobre o abono salarial, e à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL dos anos de 1992 a 1998, na qual o Banco está questionando a diferença de alíquota.(2) Os processos com risco de perda possível têm seu valor estimado pelos assessores jurídicos, desde que mensuráveis e, dada a natureza de suas causas cíveis e trabalhistas, têm seu valor provisionado integral ou parcialmente pelo Banco, considerando a expectativa de desfecho desses processos em seu conjunto. Essa classificação poderá sofrer alterações ao longo da tramitação dos processos à medida que novos fatos sejam descobertos e/ou apurados, tendo em vista que as decisões proferidas sejam favoráveis ou desfavoráveis ao Banco. 16. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALO Banco, com base em expectativa de resultados tributáveis futuros, constitui créditos tributários sobre diferenças temporárias, basicamente relativas a provisão para créditos de liquidação duvidosa, ajustes de marcação a mercado de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos. (a) Os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social foram constituídos com base nas alíquotas vigentes em 31 de dezembro de 2011 e de 2010, estando assim compostos:

Ativo: 2011 2010Sobre diferenças temporárias - provisão para crédito de liquidação duvidosa 31.167 19.045Sobre diferenças temporárias - outras 1.321 1.502Total sobre diferenças temporárias - imposto de renda 32.488 20.547Sobre diferenças temporárias - provisão para crédito de liquidação duvidosa 18.700 11.427Sobre diferenças temporárias - outras 793 901Total sobre diferenças temporárias - contribuição social 19.493 12.328Total classificado em outros créditos 51.981 32.875(b) A movimentação dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social sobre diferenças

temporárias é a seguinte: Exercício2011 2010

Imposto de renda

Contribuição social Total

Imposto de renda

Contribuição social Total

Saldo inicial 20.547 12.328 32.875 31.102 18.662 49.764Constituição 36.957 22.174 59.131 28.540 17.123 45.663Realização (25.016) (15.009) (40.025) (39.095) (23.457) (62.552)Saldo final 32.488 19.493 51.981 20.547 12.328 32.875

2º Semestre 2011Imposto de renda Contribuição social Total

Saldo inicial 22.204 13.325 35.529Constituição 25.289 15.171 40.460Realização (15.005) (9.003) (24.008)Saldo final 32.488 19.493 51.981(c) Projeção de realização e valor presente dos créditos tributários O imposto de renda e a contribuição social diferidos serão realizados à medida que as diferenças temporárias sejam revertidas ou se enquadrarem nos parâmetros de dedutibilidade fiscal. O cronograma de realização dos créditos tributários está apresentado a seguir:

Valor contábil2011 2010

AnoImposto de renda e contribuição

social sobre diferenças temporáriasImposto de renda e contribuição social

sobre diferenças temporárias2011 – 25.7322012 42.171 1.5132013 2.688 8582014 704 6382015 838 4.1342016 5.580 –Total 51.981 32.875Em 31 de dezembro de 2011, o valor presente dos créditos tributários, calculados considerando a taxa média de captação, totalizava R$ 42.836 (R$ 25.908 em 2010).

(d) Os encargos com imposto de renda e contribuição social, referentes aos semestres findos em 31 de dezembro de 2011 e de 2010, estão assim demonstrados:

2º Semestre 2011Imposto

de rendaContribuição

socialResultado antes dos impostos deduzido PLR (8.097) (8.097)(+) Adições 74.742 74.742Adições Temporárias 73.591 73.591Adições Permanentes 1.151 1.151(–) Exclusões 35.766 35.766Realizações Temporárias 32.470 32.470Receita de Equivalência Patrimonial 1.707 1.707Exclusões Permanentes 1.589 1.589(=) Lucro Real e Base positiva de CSLL 30.879 30.879Despesa de IRPJ e CSLL (6.943) (4.632)Resultado Diferido 10.283 6.169(=) IRPJ e CSLL Debitado ao Resultado 3.340 1.537

Exercício 2011Imposto de renda Contribuição social

Resultado antes dos impostos deduzido PLR 22.229 22.229(+) Adições 122.387 122.387Adições Temporárias 120.277 120.277Despesa de Equivalência Patrimonial 23 23Adições Permanentes 2.087 2.087(–) Exclusões 80.188 80.188Realizações Temporárias 72.520 72.520Receita de Equivalência Patrimonial 4.285 4.285Exclusões Permanentes 3.383 3.383(=) Lucro Real e Base positiva de CSLL 64.428 64.428Despesa de IRPJ e CSLL (15.117) (9.664)Resultado Diferido 11.941 7.164(=) IRPJ e CSLL Debitado ao Resultado (3.176) (2.500) Exercício 2010 Imposto de renda Contribuição socialResultado antes dos impostos deduzido PLR 59.842 59.842(+) Adições 92.187 92.187Adições Temporárias 88.021 88.021Despesa de Equivalência Patrimonial 1.278 1.278Adições Permanentes 2.888 2.888(–) Exclusões 139.777 139.777Realizações Temporárias 127.106 127.106Receita de Equivalência Patrimonial 7.703 7.703Exclusões Permanentes 4.968 4.968(=) Lucro Real e Base positiva de CSLL 12.252 12.252Despesa de IRPJ e CSLL (2.872) (1.847)Resultado Diferido (10.555) (6.333)(=) IRPJ e CSLL Debitado ao Resultado (13.427) (8.180)17. PATRIMÔNIO LÍQUIDO(a) Capital SocialEm 31 de dezembro de 2011, o capital social, subscrito e integralizado, está representado por 285.292.774 (250.200.000 em 2010), sendo 250.200.000 ações nominativas ordinárias, no valor de R$ 1,00 cada uma e 27.800.000 ações ordinárias no valor de R$1,26233 cada uma. A Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 11 de fevereiro de 2011, deliberou pelo aumento de capital social, no montante total de R$35.093, mediante a emissão de 27.800.000 (vinte e sete milhões e oitocentas mil) novas ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, emitidas a um preço de emissão de R$ 1,26233 por ação, subscritas e integralizadas em moeda corrente nacional no dia 04/03/2011, pela International Finance Corporation, organização estrangeira constituída nos termos de seu estatuto social por entre os países membros, inclusive a República Federativa do Brasil, com sede na Cidade de Washington, DC, Estados Unidos da América, em 2121 Pennsylvania Avenue, N.W., 20433 (“IFC”).Este aumento de capital foi homologado pelo BACEN em 04 de outubro de 2011.(b) DividendosConforme previsto no Estatuto Social, aos acionistas é assegurado dividendo mínimo obrigatório à razão de 25% do lucro líquido anual, após as deduções estatutárias, ajustados nos termos da Lei n° 6.404/76 e alterações posteriores.(c) Juros sobre o capital próprioNos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e de 2010, foram provisionados juros sobre o capital próprio de R$18.950, R$16.392 líquido de IRRF (R$19.156 e R$16.283 em 2010 respectivamente). No segundo semestre de 2011 foram provisionados juros sobre capital próprio de R$18.950. Estas provisões foram calculadas com base na variação da TJLP, nos termos da Lei nº 9.249/95, que geraram benefício fiscal de R$7.580 no exercício de 2011 (R$7.662 no exercício de 2010). Os juros sobre o capital próprio são originalmente registrados nos livros contábeis e fiscais como despesa, por ocasião da apropriação dos valores a pagar aos acionistas. Entretanto, para fins de preparação dessas demonstrações financeiras, é utilizada a essência da transação e, portanto, são considerados como dividendos e não transitam pelo resultado. Consequentemente, nessas demonstrações, os lançamentos mencionados anteriormente são reclassificados, ou seja, os juros sobre o capital pago ou a pagar são registrados a débito de lucros acumulados.(d) Cisão ParcialEm Assembléia Geral Extraordinária de 11 de novembro de 2010, foi aprovada a proposta de cisão nos termos do “Protocolo e Justificação da Operação de Cisão Parcial do Banco Triângulo S.A. com Versão e Incorporação da Parcela Cindida pela Tricard Participações Ltda. (Protocolo), no montante de R$36.172, valores levantados com base no balanço auditado levantado em 1º de novembro de 2010, conforme nota explicativa nº 10 a).No protocolo, foram estabelecidas as justificações e condições da cisão do Banco e versão e incorporação da parcela cindida pela Tricard. Como consequência da cisão, não houve redução de capital social e nem cancelamento de ações ordinárias emitidas pelo Banco, uma vez que a parcela cindida foi deduzida da conta de reservas de lucros para expansão.A cisão é justificada uma vez que propiciará a criação de valor para todas as partes e permitirá uma gestão independente de negócios relevantes e estratégicos para os sócios e acionistas do Banco e da Tricard.18. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASAs transações com partes relacionadas foram efetuadas em condições normais de mercado, no que se refere a prazo de vencimento e taxas de remuneração pactuadas, e são os seguintes:

2011Exercício

Acionistas

Valores a

receber

Depó-sitos à

vista

Depó-sitos à prazo

Outras obrigações

Despesa de

captaçãoOutras

receitasOutras

despesasAlmar Participações Ltda. – 53 768 – (103) – –Helpar Participações Ltda. – 35 – – – – –Tempo Participações Ltda. – 2 806 – (95) – –Onipar Participações Ltda. – 2 262 – (8) – –AMJ Participações Ltda. – 2 233 – (26) – –Remar Participações Ltda. – 2 1.640 – (183) – –Subtotal – 96 3.709 – (415) – –Administradores e Conselho – 39 10.196 – (1.814) – –Subtotal – 39 10.196 – (1.814) – –EmpresasAlmart Administração e Part. S.A. – 14 529 – (117) – –Farma Service Distribuidora Ltda. – 3 752 – (39) – –Intecom Serviços de Logística Ltda. – 11 – – – – –Martins Agropecuária S.A. – 3 2.036 – (231) – –Martins Caminhões Ltda. – 6 643 – (64) – –Martins Comércio e Serviços de Distribuição 11 468 135.108 370 (6.469) 11 (370)Martins Integração Logística Ltda. – 8 3.449 – (165) – –Martins Participações Ltda. – 11 17.209 – (1.325) – –Martins Veículos Uberlândia Ltda. – 80 7.832 – (1.046) – –Metalgrampo Comércio e Serviços Ltda. – – 1.401 – (132) – –Repom S.A. – 3.612 537 – (139) – –Smart Varejos Ltda. – 41 4.235 – (570) – –Triângulo Participações e Serviços Ltda. – 2 19.715 – (2.062) – –Tricard Administradora de Cartões Ltda. 626 87 36.438 2.572 (4.279) 626 (2.782)Tribanco Corretora de Seguros 136 326 6.269 12 (742) 136 (12)Tricard Participações Ltda. 14.586 98 5.164 2.782 (172) 14.586 (3.902)Demais ligadas 6 – 3.776 – (605) 6 –Subtotal 15.365 4.770 245.093 5.736 (18.157) 15.365 (7.066)Família Acionistas – 46 16.619 – (2.114) – –Subtotal – 46 16.619 – (2.114) – –Total 15.365 4.951 275.617 5.736 (22.500) 15.365 (7.066)

2º Semestre 2011Despesa de

captaçãoOutras

receitasOutras

despesasAcionistasAlmar Participações Ltda. (55) – –Tempo Participações Ltda. (48) – –Onipar Participações Ltda. (8) – –AMJ Participações Ltda. (14) – –Remar Participações Ltda. (95) – –Subtotal (220) – –Administradores e Conselho (677) – –Subtotal (677) – –EmpresasAlmart Administração e Part. S.A. (54) – –Farma Service Distribuidora Ltda. (18) – –Martins Agropecuária S.A. (126) – –Martins Caminhões Ltda. (33) – –Martins Comércio e Serviços de Distribuição (3.627) – (39)Martins Integração Logística Ltda. (105) – –Martins Participações Ltda. (760) – –Martins Veículos Uberlândia Ltda. (610) – –Metalgrampo Comércio e Serviços Ltda. (81) – –Repom S.A. (48) – –Smart Varejos Ltda. (298) – –Triângulo Participações e Serviços Ltda. (1.077) – –Tricard Administradora de Cartões Ltda. (2.223) – –Tribanco Corretora de Seguros (368) 5 –Tricard Participações Ltda. (171) 10.948 (1.403)Demais ligadas (174) 3 –Subtotal (9.773) 10.956 (1.442)Família Acionistas (1.116) – –Subtotal (1.116) – –Total (11.786) 10.956 (1.442)

2010Exercício

Acionistas

Valores a

receber

Depó-sitos à

vista

Depó-sitos a prazo

Outras obrigações

Despesa de

captaçãoOutras

receitasOutras

despesas Almar Participações Ltda. – 38 1.027 – (85) – –Helpar Participações Ltda. – 28 – – (6) – –Tempo Participações Ltda. – 30 800 – (78) – –Onipar Participações Ltda. – 3 8 – (1) – –AMJ Participações Ltda. – 6 211 – (31) – –Remar Participações Ltda. – 3 1.501 – (142) – –Subtotal – 108 3.547 – (343) – –Administradores e Conselho – 90 18.814 – (1.224) – –Subtotal – 90 18.814 – (1.224) – –EmpresasAlmart Administração e Part. S.A. – 101 1.613 – (58) – –Farma Service Distribuidora Ltda. – 12 523 – (94) – –Intecom Serviços de Logística Ltda. – 10 – – – – –Martins Agropecuária S.A. – 8 1.924 – (254) – –Martins Comércio e Serviços de Distribuição 70 354 66.158 2.094 (5.262) – –Martins Integração Logística Ltda. – 6 1.245 – (226) – –Martins Participações Ltda. – 10 8.263 – (660) – –Martins Veículos Uberlândia Ltda. – 37 4.764 – (407) – –Metalgrampo Comércio e Serviços Ltda. – 330 – – – – –Repom S/A – 373 3.680 – (23) – –Smart Varejos Ltda. – – – – (363) – –Triângulo Participações e Serviços Ltda. – 1 18.141 – (1.646) – –Tricard Administradora de Cartões Ltda. 218 16 36.160 2.916 (1.104) – (2.225)Tribanco Corretora de Seguros 40 17 6.674 – (634) – –Demais ligadas 3 38 11.878 – (893) – –Subtotal 331 1.313 161.023 5.010 (11.624) – (2.225)Família Acionistas – 60 21.510 – (2.257) – –Subtotal – 60 21.510 – (2.257) – –Total 331 1.571 204.894 5.010 (15.448) – (2.225)A remuneração global dos Administradores para o exercício de 2011 foi prevista conforme Ata da Assembléia Geral Ordinária de 26 de abril de 2011, sendo fixada no montante de R$ 7.000 (R$6.500 em 2010) que inclui salários, encargos e benefícios. Segundo o CPC 5, o qual prevê as formas de remuneração a empregados chaves da Administração e Administradores como parte diretamente relacionada, a despesa no exercício foi de R$7.428 (R$ 5.865 em 2010) como benefício de curto prazo relacionado a honorários, bônus e encargos diretos. Não estão previstos outras formas de remuneração como benefícios de longo prazo, remuneração baseada em ações ou instrumentos financeiros.19. RENDAS DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO

2011 20102º Semestre Exercício Exercício

Empréstimos e títulos descontados 161.767 323.450 281.643Financiamentos 21.194 41.229 42.499Lucro nas cessões de crédito – 983 2.853Adiantamentos a depositantes 5.582 8.047 2.511Recuperação de créditos baixados como prejuízos 8.209 13.543 14.109Total 196.752 387.252 343.61520. DESPESAS DE OPERAÇÕES DE CAPTAÇÕES NO MERCADO

2011 20102º Semestre Exercício Exercício

Depósitos a prazo 42.049 81.938 70.080Depósitos interfinanceiros 20.696 43.922 33.162Contribuição ao Fundo Garantidor de Crédito - FGC 897 1.814 1.326Operações compromissadas 71 167 362Letras de crédito do agronegócio 112 152 427Total 63.825 127.993 105.35721. RECEITAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Referem-se, principalmente, a serviços prestados pelo Banco como correspondente bancário e interbancário, no montante de R$10.327 (R$7.724 em 2010) e R$6.779 (R$5.968 em 2010) respectivamente.22. RECEITAS DE TARIFAS BANCÁRIAS Referem-se, principalmente, a tarifas de cobrança e de manutenção de contas de clientes, pelas operações dos cartões “private label”, no montante de R$43.253 (R$44.545 em 2010) e R$16.391 (R$15.894 em 2010) de demais tarifas.23. DESPESAS COM PESSOAL

2011 20102ºSemestre Exercício Exercício

Honorários 3.354 7.428 5.865Benefícios 4.353 8.091 6.249Encargos Sociais 9.455 18.349 14.005Proventos 19.613 36.762 28.640Treinamento 1.194 1.715 695Estagiários 219 383 240Total 38.188 72.728 55.69424. OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS

2011 20102º Semestre Exercício Exercício

Serviços do sistema financeiro (a) 10.462 17.030 18.866Serviços de terceiros (b) 22.105 49.251 46.760Comunicações 9.903 19.838 20.254Viagens no País 1.978 3.403 3.169Transporte 2.629 4.909 3.637Depreciação e amortização 2.646 5.169 3.998Processamento de dados 3.586 6.548 3.558Serviços técnicos especializados 2.949 5.843 5.155Propaganda e publicidade 645 881 1.080Outras 10.736 18.314 10.441Total 67.639 131.186 116.918(a) Referem-se basicamente a acordos comerciais junto ao Banco Santander e Cielo, despesa de cobrança bancária junto a outras instituições e tarifa interbancária no montante de R$5.466 no semestre, R$10.113 (R$14.898 em 2010) no exercício. (b) Referem-se, principalmente, a serviços com o processamento dos cartões “private label”, no montante de R$31.666 (R$14.982 em 2010) e no semestre R$13.218.25. OUTRAS RECEITAS E OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS (a) Outras receitas operacionais

2011 20102º Semestre Exercício Exercício

Ganho em operação de recebíveis de direito creditório (*) 6.069 10.579 5.834Reversão de provisão para contingências (nota nº 15 b.) 1.716 2.476 706Nota de produtor rural 16 132 760Cédula de produtor rural – 186 487“Profit sharing” emissor de cartão de crédito 10.063 13.315 –“Profit sharing” vale pedágio 1.251 2.160 802Variação monetária ativa 121 404 496Outras rendas operacionais 242 365 2.916Total 19.478 29.617 12.001(*) Refere-se a rendas de aquisição de crédito comércio, indústria e outros.(b) Outras despesas operacionais

2011 20102º Semestre Exercício Exercício

Multas, juros e acréscimos fiscais 26 31 330Provisão para contingências cíveis (**) 1.952 4.430 2.776Provisão para ações trabalhistas (**) 3.629 6.763 1.687Associações 107 203 319Provisão para contingências fiscais (**) 205 287 283Perdas na carteira de cartões “private label” 1.745 2.560 1.864Provisão para realização de ativos – – 1.964“Profit sharing” emissor de cartão de crédito 1.403 2.781 –Outras 1.630 1.839 128Total 10.697 18.894 9.351(**) Vide nota explicativa 15 b.26. BENEFÍCIOS A EMPREGADOS O Banco é co-patrocinador da Martinsprev, entidade fechada de previdência complementar, que oferece benefício de aposentadoria por tempo de serviço, por invalidez e pensão por morte.A referida entidade possui planos de benefícios na modalidade de contribuição definida (aposentadorias) e de benefício de risco (invalidez e pensão). Assim que as contribuições tiverem sido feitas, a Entidade não tem obrigações relativas a pagamentos adicionais. As contribuições regulares compreendem os custos periódicos líquidos do período em que são devidas e, assim, são incluídas nos custos de pessoal.Possui ainda o benefício de Assistência Médica, padrão Quarto e Enfermaria, com atendimento nacional em rede referenciada e privada, nesta última através de reembolso. Oferece também os Benefícios de Assistência Odontológica e Convênio Farmácia.A convenção coletiva prevê o pagamento de Auxílio Alimentação/Refeição, e 13ª Cesta Alimentação.O Banco não possui benefícios de demissão, remuneração baseada em ações e títulos equivalentes à participação patrimonial (“stock options”), ou mesmo benefícios pós emprego, exceto os planos de previdência privada e assistência à saúde, esta última prevista em Convenção Coletiva.27. EXPOSIÇÃO CAMBIAL A seguir apresentamos os valores patrimoniais vinculados a moedas estrangeiras nos semestres findos em 31 de dezembro de 2011 e de 2010:

2011 2010Passivos - DólarEmpréstimos no exterior 56.188 3.075Subtotal 56.188 3.075Passivos - IeneEmpréstimos no País sujeito a variação cambial 61.568 69.309Subtotal 61.568 69.309Total geral 117.756 72.384Conforme descrito na nota explicativa nº 6, o Banco utiliza instrumentos financeiros derivativos, com o propósito de atender as suas necessidades no gerenciamento de riscos de mercado, decorrentes dos descasamentos entre moedas, indexadores, prazos de suas carteiras e arbitragem. Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010, a posição dos instrumentos financeiros derivativos, em moeda estrangeira, estava apresentada como segue:

2011 2010Valor de referência Valor contábil Valor de referência Valor contábil

Ativos - dólar norte-americano “Swap” 55.605 56.188 1.903 1.843Ativos - iene “Swap” 43.416 61.568 57.888 69.309Total 99.021 117.756 59.791 71.15228. OUTRAS INFORMAÇÕES (a) Índice da Basiléia O Banco encontra-se enquadrado nos Limites Mínimos de Capital Realizado e Patrimônio Líquido requeridos pela Resolução n° 2.099/94 do Banco Central do Brasil (BACEN) que versa sobre o Acordo de Basiléia e atualizada com o Novo Acordo de Capital (Basiléia II) cuja apuração do Patrimônio Líquido de Referência e do Patrimônio de Referência Exigido foram alteradas pelas Resoluções nºs 3.444/07 e 3.490/07 do Banco Central do Brasil (BACEN). Dentro deste contexto regulamentar que o Banco está inserido, deve-se manter um patrimônio líquido compatível com o grau de risco de seus ativos ponderados por fatores que variam de 0% a 300% e um índice mínimo de 11% de patrimônio em relação aos ativos ponderados pelo risco, este índice em 31 de dezembro de 2011 foi de 18,93% com níveis de margem de 38,88% e consumo de PR de 58,12% conforme demonstrado a seguir:PR - 362.909Reduções:Parcela PRE - 201.750Parcela PJUR - 317Parcela POPR - 8.865Parcela RBAN - 10.867Margem - 141.110(b) Os avais e fianças concedidos totalizam R$5.000 em 31 de dezembro de 2011.

Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras

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continuação

IntroduçãoO Comitê de Auditoria do Banco Triângulo S.A, instituído pela Assembléia Geral Extraordinária realizada em 27 de abril de 2010, tem como competência zelar pela integridade e qualidade das demonstrações fi nanceiras do Banco, avaliar sobre a efi ciência e confi abilidade do Sistema de Controles Internos, bem como pela apreciação da conformidade das suas operações e negócios com os dispositivos legais, os regulamentos e a política da sociedade, a supervisão das atividades da auditoria interna e de Compliance e o monitoramento da auditoria externa. As avaliações do Comitê baseiam-se nas informações recebidas da administração, das fontes acima citadas, dos responsáveis pelo gerenciamento de riscos e de controles e nas suas próprias análises e observações. Atividades Exercidas no PeríodoO Comitê de Auditoria realizou, no segundo semestre de 2011, 06 (seis) reuniões, contando com a participação da Diretoria, Compliance, Auditoria Interna e Externa e demais áreas do Banco. Nos meses de janeiro e fevereiro de 2012 outras duas reuniões foram realizadas para discussão das demonstrações finan-ceiras do segundo semestre de 2011. Todas as reuniões constavam no seu programa de trabalho para o período, que foi integralmente cumprido. Importante mencionar que o Coordenador do Comitê de auditoria participa efetivamente de todas as reuniões do Conselho de Administração, mantendo-se informado diuturnamente sobre as decisões estratégicas da Organização.Sistemas de controles internos e de Gerenciamento de RiscosNo segundo semestre de 2011 a Administração do Banco Triângulo buscou atualizar as suas políticas institucionais, revisar e aperfeiçoar os seus processos de trabalho, aprimorando o seu modelo de governança corporativa, tendo avançado no fortalecimento do processo de gerenciamento dos riscos de crédito, de mercado, de liquidez e operacional, buscando aperfeiçoá-los com a aquisição de sistemas adequados.O Comitê de Auditoria avalia de forma positiva a efetividade dos Controles Internos do Banco Triângulo, com o engajamento da diretoria e do conselho de administração no sentido de adequá-los ao seu porte e complexidade operacionais. Auditoria InternaO Comitê de Auditoria aprovou o programa de trabalho, recebeu todos os relatórios dos trabalhos desenvolvidos pela Auditoria Interna e avalia positivamen-te a sua abrangência, qualidade e o nível de independência da área.Dentre os trabalhos realizados pela Auditoria Interna não foram apontadas falhas relevantes no cumprimento da legislação, da regulamentação e das normas internas, cuja gravidade pudesse colocar em risco a continuidade dos negócios Banco.

Auditoria ExternaA PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes é, a partir de 2011, a empresa responsável pela auditoria externa das demonstrações financeiras do Banco Triângulo, devendo certificar que elas representem de forma adequada, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.O Comitê reuniu-se com os auditores independentes para conhecimento das principais conclusões dos trabalhos realizados e análise do respectivo parecer. O Comitê julgou que os trabalhos desenvolvidos foram adequados, não tendo sido evidenciados fatos relevantes que pudessem comprometer a independên-cia da empresa responsável e de seus prepostos.Demonstrações Financeiras O Comitê de Auditoria analisou os aspectos que envolvem o processo de elaboração das Demonstrações Financeiras, Notas Explicativas, Relatórios Financeiros e Relatório da Administração com data-base de 31/12/2011 tendo, ainda, realizado reunião conjunta com os responsáveis pela elaboração desses documentos e com os Auditores Externos, para informações e esclarecimentos adicionais julgados necessários.Além disso, foram analisadas as práticas contábeis utilizadas pelo Banco na elaboração das demonstrações financeiras, tendo verificado que as mesmas encontram-se alinhadas à legislação e regulamentação vigentes, retratando, com fidedignidade, a situação econômica e financeira da instituição.ConclusõesO Comitê de Auditoria não recebeu nesse período registro de qualquer denúncia de descumprimento de normas, ausência de controles, ato ou omissão por parte da Administração do Banco que indicasse a existência de fraudes, falhas ou erros que pudessem colocar em risco a sua continuidade ou a fidedignidade de suas demonstrações financeiras.Com base nas considerações acima, o Comitê de Auditoria, ponderadas devidamente suas responsabilidades e as limitações naturais decorrentes do escopo da sua atuação, recomenda ao Conselho de Administração a aprovação das Demonstrações Financeiras do Banco Triângulo, relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2011.

Belo Horizonte, 15 de fevereiro de 2012 Paulo Augusto de Andrade João Ayres Rabello Filho José Antônio Rossi Salles José Adilson Franzo Marco Túlio da Silva

Aos Administradores e AcionistasBanco Triângulo S.A.Examinamos as demonstrações financeiras individuais do Banco Triângulo S.A. (“Banco”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre e exercício findos nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas.Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeirasA administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras do Banco para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos do Banco. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco Triângulo (“Banco”) em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre e exercício findos nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.Outros assuntosAuditoria dos valores correspondentes ao exercício anteriorO exame das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2010, apresentadas para fins de comparação, foi conduzido sob a responsabilidade de outros auditores independentes, que emitiram relatório de auditoria com data de 14 de fevereiro de 2011, sem ressalvas. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto.

Belo Horizonte, 17 de fevereiro de 2012

PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes Carlos Augusto da SilvaCRC 2SP000160/O-5 “F” MG Contador CRC 1SP 197007/O-2 “S” MG

Resumo dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras

Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria