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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO BALANÇOS PATRIMONIAIS - EM 30 DE JUNHO DE 2013 E 2012 Em milhares de reais R$ 1,1 bilhão CARTEIRA DE CRÉDITO R$ 1,1 bilhão CAPTAÇÕES TOTAIS R$ 342,1 milhões PATRIMÔNIO LÍQUIDO R$ 7,6 milhões LUCRO LÍQUIDO BASILEIA RATING 19,1 % FITCH RATINGS BBB+(BRA) RISK BANK BRMP (–) SRS. CLIENTES, PARCEIROS E ACIONISTAS, O Relatório de Administração é um documento no qual constam as Demonstrações Financeiras do Banco Triângulo S.A. - Tribanco, referentes ao primeiro semestre de 2013 (janeiro a junho). O material foi elaborado conforme a legislação vigente, bem como comentários e análises da Administração. O Banco Triângulo S.A. é parte do Sistema Integrado Martins (SIM), que objetiva um formato de trabalho conjunto das empresas do Grupo Martins para atender, de forma completa, os clientes do Grupo. Desta forma, o Tribanco investe no desenvolvimento de suas operações e em projetos para garantir o crescimento de todos os segmentos em que o Grupo atua, focado no desenvolvimento sustentável da cadeia de distribuição, desde a fonte de matéria-prima até o consumidor final e sua família. RESULTADOS De janeiro a junho de 2013, o lucro líquido do Tribanco foi de R$ 7.617 mil (R$ 11.378 mil em 2012), proporcionando uma rentabilidade anualizada de 5,41% (8,14% em 2012). O patrimônio líquido, no mesmo período, totalizou R$ 342.117 mil (R$ 340.611 mil em 2012). Já os ativos totais atingiram R$ 1,67 bilhão (R$ 1,78 bilhão em 2012), sendo que a carteira de crédito era de R$ 1,142 bilhão (R$ 1,196 bilhão em 2012), apresentando uma redução nos ativos de crédito na ordem de 4,52%. Essa queda é reflexo da posição conservadora do Tribanco em relação ao crescimento dos índices de inadimplência apresentados no mercado. Em junho de 2013, o Índice de Basileia foi de 19,13% (19,33% em 2012), sendo requerido pelo Banco Central o índice de 11%. RISCO DE MERCADO A gestão de risco é realizada tendo como diretriz a política de risco de mercado que estabelece práticas e diretrizes com base na Circular 3.464, que dispõe sobre a estrutura de gerenciamento de risco de mercado. O VaR - Value at Risk, teste de estresse e análise de sensibilidade são os instrumentos utilizados para análise e gestão do risco de mercado. Para a carteira classificada como não negociação é utilizada a metodologia Economic Value of Equity (EVE) para cálculo do risco. Também são utilizados outros indicadores, como duration, exposição por fator de risco, e por vértice para auxiliar na análise e tomadas de decisão. RISCO DE LIQUIDEZ A estratégia e a gestão do risco de liquidez são realizadas de forma centralizada, por meio de monitoramento, diário, do nível de liquidez. Também é feito o monitoramento da concentração de liquidez por vencimentos e contrapartes. Para cada ferramenta de monitoramento existe um limite operacional estabelecido que deve ser respeitado. A política de risco de liquidez reúne diretrizes, práticas de gestão, estrutura de limites, papéis e responsabilidades. GESTÃO DE CAPITAL A gestão do capital é realizada com base no planejamento estratégico de três anos. São definidas premissas dos parâmetros para simulação do capital em três cenários: easy, normal e estresse. O plano de capital reúne os limites operacionais estabelecidos, bem como a descrição do plano de contingência em situação de estresse. GERENCIAMENTO DE RISCOS A atividade de gerenciamento de riscos é considerada estratégica no Tribanco, devido ao contexto operacional do mercado financeiro e à complexidade dos produtos e serviços oferecidos aos clientes. Todo o processo está em conformidade com as melhores práticas emanadas pelo Novo Acordo de Capital da Basileia (Basileia II). A atual estrutura de gerenciamento de riscos tem o apoio de órgãos estatutários, constituídos sob a forma de Comitês de Riscos e Finanças. O objetivo é avaliar fatores de risco e subsidiar as decisões da Administração para minimizar as perdas e limitar os impactos sobre o negócio, sem prejuízos à eficiência. A Política de Gestão de Riscos encontra-se disponível no site do Tribanco, no endereço www.tribanco.com.br. RISCO DE CRÉDITO O Tribanco adota políticas conservadoras como principal diretriz na concessão de crédito. As políticas, os modelos de decisão e os processos de aprovação são baseados em fatores internos: classificação de clientes, desempenho e evolução da carteira, níveis de inadimplência, rentabilidade e constante avaliação estatística de perdas históricas; e também fatores externos: inadimplência do mercado, taxa de juros e demanda. RISCO OPERACIONAL O controle do risco operacional é realizado por meio de levantamento dos processos operacionais e mensuração dos riscos associados, classificando-os conforme nível crítico, de acordo com impacto e probabilidade, estipulando o grau de acompanhamento a ser implantado e os planos de ação aos considerados essenciais às atividades. O monitoramento é realizado por meio de sistema próprio, resultando em matriz de riscos que permite o acompanhamento dos planos de ação e mitigação dos riscos identificados. OUVIDORIA A Ouvidoria, dentro de suas atribuições, está permanentemente atenta aos resultados da atuação e capacidade das áreas, como forma de melhoria dos produtos oferecidos e dos serviços prestados pelo Tribanco. Dessa forma, colabora no aprimoramento de processos e rotinas que geram melhor comunicação junto aos clientes. GOVERNANÇA CORPORATIVA O Tribanco adota voluntariamente regras e práticas de governança corporativa complementar à legislação vigente, com o objetivo de assegurar a transparência e a prestação de contas aos seus acionistas e colaboradores. Em 31 de junho de 2013, o Conselho de Administração estava composto por sete membros, sendo três independentes. Auxiliado por cinco Comitês Internos - “Auditoria e Compliance”, “Pessoas, Gestão e Governança”, “Estratégia, Inovação e Sustentabilidade”, “Finanças e Risco” e “SIM - Sistema Integrado Martins” - as regras de funcionamento do Conselho estão previstas em seu Regimento Interno. A Auditoria Interna e Externa reportam-se diretamente ao Conselho de Administração, reforçando o compromisso do Tribanco com as melhores práticas de governança. A Diretoria Executiva é responsável pela administração e representação do Tribanco, podendo ser composta por no mínimo cinco e no máximo onze Diretores, sendo um Diretor Presidente, com mandato de dois anos, permitida a reeleição. Os Diretores são remunerados com honorários fixos, dentro do limite global aprovado pela Assembleia, benefícios, previdência e remuneração variável, conforme as regras da Resolução do Conselho Monetário Nacional nº 3.921 de 25/11/2010, que dispõe sobre a remuneração dos executivos de instituições financeiras. SUSTENTABILIDADE Dando continuidade aos trabalhos em Sustentabilidade, no primeiro semestre de 2013 foi lançada mais uma edição das cartilhas Capitão Varejo - o super herói do Sistema Integrado Martins, consolidando o projeto com o objetivo de levar conceitos relacionados ao negócio e à operação do varejo de forma simples e aplicável. O Relatório de Sustentabilidade, publicado anualmente de acordo com a metodologia Global Reporting Initiative (GRI), mantém, desde 2012, o nível ‘B’ de aplicação. Em operação, a Política Socioambiental tem foco na análise de crédito para base de clientes. Além do apoio ao Instituto Alair Martins (IAMAR), entidade responsável pela gestão do Investimento Social Privado do SIM, o Tribanco também apoia outras instituições que se alinham com os valores do Banco em sustentabilidade. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO No primeiro semestre de 2013, a área de Tecnologia da Informação concluiu projetos importantes, como a evolução dos modelos operacionais e gerenciais de Crédito (Credit Score, Behaviour Score, Credit Risk Intelligence). Também foi realizada a implementação do Seguro Prestamista e a consolidação da estrutura de call center TNT - Tele Negócio Tribanco. Ainda no semestre, a TI obteve uma redução relevante dos custos de Telecom e finalizou projetos ligados à melhoria da eficiência operacional e demandas regulatórias. Neste mesmo período foram iniciados vários projetos ligados à criação de novos produtos, evolução dos canais eletrônicos, mitigação de riscos operacionais, implantação do cadastro positivo, continuidade na melhoria da eficiência operacional, entre outros. Todos com data prevista de entrega para o segundo semestre de 2013. CARTÕES TRICARD No primeiro semestre de 2013, o ganho de eficiência dos processos de concessão e recuperação de créditos garantiu uma redução de 12,9% da despesa de provisões (PDD) em comparação com o primeiro semestre de 2012 (R$ 33,05 milhões em 2012 x R$ 29,27 milhões em 2013). Ao longo deste período, a base de cartões Super Compras evoluiu de R$ 4,27 milhões para R$ 4,60 milhões, apresentando um crescimento de 7,7%. Ações de estímulo ao desenvolvimento do cartão nas lojas parceiras foram estruturadas por meio do Programa Calendário Promocional que, neste primeiro semestre, premiou com Vales-Compra e presentes mais de 1.600 portadores dos Cartões Tricard. Ações de SMSs e ofertas exclusivas dos parceiros passaram a compor a régua de relacionamento que atingiu, no mesmo período, mais de 1,5 milhão de disparos de mensagens e mais de 3 milhões de faturas divulgando ofertas promocionais. Destaque também para as 68 parcerias de Cartão Híbrido Tricard MasterCard, que possibilitaram um crescimento de 291,4% no portfólio de cartões bandeirados. PRODUTOS A Área de Produtos trabalhou no primeiro semestre de 2013 empenhando esforços para atualização, modernização e desenvolvimento de produtos e serviços, bem como atualização e investimento em novos sistemas. Foi iniciada a estruturação de sua forma de atuação focada, além do desenvolvimento, também na gestão e apoio comercial dos produtos e serviços oferecidos pela área comercial do Tribanco. A oferta de crédito teve foco nos pequenos e médios varejistas, bem como nos fornecedores da cadeia do Martins Atacadista, fechando o primeiro semestre de 2013 com uma carteira total de ativos da ordem de R$ 702 milhões. A carteira de Repasses Governamentais BNDES atingiu o montante de R$ 41,987 milhões em 30/06/2013, tendo entre seus repasses linhas de BNDES Finame, BNDES Finame PSI, BNDES Automático e Linhas de Capital de Giro. A atuação está dividida nos segmentos Varejo e Middle Corporate. GESTÃO DE PESSOAS Investir continuamente em pessoas, criando oportunidades de crescimento e desenvolvimento profissional, sempre foi preocupação do Tribanco, seja por meio de práticas de treinamento e desenvolvimento alinhadas às necessidades do mercado, processos de Recrutamento e Seleção justos e coerentes, bem como por políticas claras e objetivas referentes à Administração de Pessoal, Remuneração e Benefícios. Nesse primeiro semestre foi disseminada a cultura do Recrutamento Interno como forma de valorizar os talentos do Tribanco, gerando aprendizado, motivação e retenção dos profissionais. Nesse período, a área obteve 38% de aproveitamento interno no total de vagas preenchidas. O Programa Jovem Aprendiz, projeto que objetiva a formação profissional e inserção do jovem no mercado de trabalho, conta hoje com 25 participantes. O grupo participa de atividades práticas e teóricas que contribuem para elevar o nível de conhecimento de cada um e também prepará-los melhor para suas futuras escolhas. Empenhado em contribuir para uma sociedade mais justa e humana e indo além das exigências legais, o Tribanco apresenta em seu quadro de colaboradores pessoas com deficiência que desenvolvem ativamente o seu trabalho, recebendo todo o suporte necessário para isso. A área reforça sua crença de que a capacitação de pessoas faz parte da estratégia para o alcance de todos os objetivos. Sendo assim, continua investindo em desenvolvimento e aperfeiçoamento de suas equipes. Foram ministradas 608 horas de treinamento e desenvolvimento, com investimento de R$ 827 mil. Neste primeiro semestre de 2013, o foco principal foi a capacitação comercial, onde foram abordados temas que fortaleceram as competências de negociação, relacionamento e perspicácia comercial. Também foi reforçada a relevância do engajamento das pessoas por meio do Programa de Envolvimento com a cultura organizacional como, por exemplo, o ‘Café com o Presidente’ e ‘Café com Conselheiros’. Também teve incentivo aos colaboradores a obterem suas próprias certificações de mercado, formando assim uma equipe cada vez mais preparada e capaz de atender aos clientes em sua capacidade máxima. Reconhecer o empenho dos colaboradores, dentro do conceito de meritocracia, também é uma prática do Tribanco. No primeiro semestre de 2013 foi elaborada uma nova política de mérito e promoção. A comunicação referente aos Benefícios foi enfatizada e também foi iniciado o Programa Momento com o RH, objetivando levar ao conhecimento de todos as práticas do Tribanco e ao mesmo tempo contribuir com a melhoria do clima organizacional. Com todas estas ações, o Tribanco busca incentivar o envolvimento dos colaboradores para o alcance dos resultados a curto, médio e longo prazo. AVALIAÇÃO EXTERNA Fitch Ratings e RISKBank ratificaram os ratings do Banco Triângulo S.A. Fitch Ratings: BBB+ (BRA) RISKBank: BRMP - Baixo Risco para Médio Prazo (-). Com a contribuição de todos os colaboradores foram atingidos importantes objetivos no primeiro semestre de 2013. O Tribanco agradece aos clientes que honram o Banco com sua preferência, aos parceiros e acionistas que permitem ao Tribanco praticar os valores do Sistema Integrado Martins, garantindo idoneidade e respeito frente aos públicos com os quais se relaciona, mantendo o Banco como uma instituição moderna e competitiva. A Administração Ativo 2013 2012 Circulante 1.356.655 1.508.491 Disponibilidades (nota 4) 305 1.827 Aplicações interfinanceiras de liquidez (notas 4 e 5) 234.152 372.523 Aplicações no mercado aberto 186.034 355.351 Aplicações em depósitos interfinanceiros 48.118 17.172 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (nota 6) 126.640 94.132 Carteira própria 117.686 83.329 Vinculados a prestação de garantias 63 Instrumentos financeiros derivativos 8.954 10.740 Relações interfinanceiras 54.555 47.807 Créditos vinculados - depósitos no BACEN 41.524 44.185 Correspondentes 13.031 3.622 Operações de crédito 753.751 814.306 Operações de crédito (nota 7) 837.925 905.505 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (notas 7 e 8) (84.174) (91.199) Outros créditos (nota 9) 173.494 168.457 Diversos 174.959 169.993 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (notas 8 e 9) (1.465) (1.536) Outros valores e bens 13.758 9.439 Bens não de uso próprio 12.509 8.255 Provisão para desvalorização de outros valores e bens (102) (437) Despesas antecipadas 1.351 1.621 Não circulante Realizável a longo prazo 224.472 227.258 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (nota 6) 7.520 12.286 Instrumentos financeiros derivativos 7.520 12.286 Operações de crédito 147.572 147.313 Operações de crédito (nota 7) 158.110 155.671 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (notas 7 e 8) (10.538) (8.358) Outros créditos (nota 9) 69.380 67.659 Diversos 69.429 67.659 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (notas 8 e 9) (49) Permanente 88.891 48.002 Investimentos 64.729 25.935 Participações em controladas - no País (nota 10) 64.490 25.695 Outros investimentos 239 240 Imobilizado de uso (nota 11) 10.314 9.487 Imóveis de uso 5.446 5.337 Outras imobilizações de uso 20.919 18.594 Depreciações acumuladas (16.051) (14.444) Diferido 2 5 Ativos intangíveis (nota 12) 13.846 12.575 Outros ativos intangíveis 31.322 25.580 Amortizações acumuladas (17.476) (13.005) Total do ativo 1.670.018 1.783.751 Passivo 2013 2012 Circulante 632.558 728.755 Depósitos (nota 13) 207.252 454.591 Depósitos à vista 87.331 88.465 Depósitos interfinanceiros 22.170 175.798 Depósitos a prazo 97.751 190.328 Recursos de aceites e emissão de títulos (nota 13 c) 144.595 3.260 Obrigações por emissão de letras de crédito do agronegócio 2.553 3.260 Obrigações por emissão de letras financeiras 142.042 Relações interfinanceiras 22.243 16.162 Relações interdependências 21.142 15.626 Recursos em trânsito de terceiros 21.142 15.626 Obrigações por empréstimos (nota 13 b) 51.651 46.566 Empréstimos no País - outras instituições 19.350 23.081 Empréstimos no exterior 32.301 23.485 Obrigações por repasses no País - instituições oficiais 21.132 28.322 FINAME (nota 13 b) 21.132 28.322 Outras obrigações (nota 14) 164.543 164.228 Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 557 702 Sociais e estatutárias 2.678 4.168 Fiscais e previdenciárias 13.856 23.409 Diversas 147.452 135.949 Não circulante - exigível a longo prazo 695.343 714.385 Depósitos (nota 13) 476.325 446.526 Depósitos interfinanceiros 20.637 Depósitos a prazo 476.325 425.889 Recursos de aceites e emissão de títulos 122.486 132.208 Obrigações por emissão de letras financeiras 122.486 132.208 Obrigações por repasses no País - instituições oficiais 20.198 21.917 FINAME (nota 13) 20.198 21.917 Obrigações por empréstimos (nota 13 b) 44.202 90.574 Empréstimos no País - outras instituições 9.454 32.831 Empréstimos no exterior 34.748 57.743 Outras obrigações (nota 14) 30.923 23.143 Fiscais e previdenciárias 11.525 8.847 Diversas 19.398 14.296 Resultados de exercícios futuros 1.209 17 Patrimônio líquido (nota 17) 342.117 340.611 Capital social 285.293 285.293 De domiciliados no País 250.200 250.200 De domiciliados no exterior 35.093 35.093 Reservas de capital 3.590 3.590 Reservas de lucros 79.699 74.470 Ajustes de avaliação patrimonial 35 185 Lucros acumulados 7.236 10.809 Ações em tesouraria (33.736) (33.736) Total do passivo 1.670.018 1.783.751 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras 2013 2012 Receitas da intermediação financeira 172.117 213.637 Operações de crédito (nota 19) 157.329 187.098 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 14.269 20.826 Resultado com instrumentos financeiros derivativos (nota 6 d) 519 5.713 Despesas da intermediação financeira (91.542) (119.305) Operações de captações no mercado (nota 20) (33.178) (48.530) Operações de empréstimos e repasses (4.928) (13.244) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (nota 8) (53.436) (57.531) Resultado bruto da intermediação financeira 80.575 94.332 Outras receitas (despesas) operacionais (65.753) (71.535) Receitas de prestação de serviços (nota 21) 11.942 10.575 Rendas de tarifas bancárias (nota 22) 37.466 33.739 Despesas de pessoal (nota 23) (38.620) (36.490) Outras despesas administrativas (nota 24) (61.492) (64.322) Despesas tributárias (10.157) (10.553) Resultado de participações em controladas (nota 10) 966 721 Outras receitas operacionais (nota 25 a) 3.585 7.038 Outras despesas operacionais (nota 25 b) (9.443) (12.243) Resultado operacional 14.822 22.797 Resultado não operacional 51 46 Resultado antes da tributação sobre o lucro 14.873 22.843 Imposto de renda e contribuição social (nota 16) (4.641) (7.414) Provisão para imposto de renda (875) (6.348) Provisão para contribuição social (505) (3.909) Ativo fiscal diferido (3.261) 2.843 Participações societárias no lucro (2.614) (4.051) Lucro líquido do período 7.617 11.378 Lucro líquido por ação - R$ 0,027399 0,04093 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras Reservas de lucros Capital social Reservas de capital Legal Expansão Outros Ajustes de avaliação patrimonial Lucros acumulados Ações em tesouraria Total Saldos em 31 de dezembro de 2011 285.293 3.590 23.842 50.059 125 362.909 Ajuste ao valor de mercado - TVM 60 60 Ações em tesouraria (33.736) (33.736) Lucro líquido do exercício 11.378 11.378 Destinações: Reserva legal 569 (569) Saldos em 30 de junho de 2012 285.293 3.590 24.411 50.059 185 10.809 (33.736) 340.611 Saldos em 31 de dezembro de 2012 285.293 3.590 25.126 55.022 (78) (33.736) 335.217 Ajuste ao valor de mercado - TVM 113 113 Lucro líquido do exercício 7.617 7.617 Destinações: Reserva legal 381 (381) Outros (Nota 17 c) (830) (830) Saldos em 30 de junho de 2013 285.293 3.590 25.507 55.022 (830) 35 7.236 (33.736) 342.117 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras 2013 2012 Fluxo de caixa de atividades operacionais: Lucro líquido do período 7.617 11.378 Ajustes inclusos que não afetam o fluxo de caixa: Depreciações e amortizações 3.271 2.835 Baixa diferido 31 Baixa por obsolescência de ativo imobilizado (189) Provisão para contingências 5.648 4.102 Resultado de participação em controladas (966) (721) Provisão para créditos de liquidação duvidosa 53.436 57.531 Imposto de renda e contribuição social - diferidos (3.261) (2.843) Outros - patrimônio líquido (830) Lucro líquido ajustado 64.726 72.313 Variação de ativos e passivos: Redução (aumento) em instrumentos financeiros derivativos 1.371 (6.646) (Redução) em relações interfinanceiras 11.066 795 (Aumento) redução em operações de crédito (5.636) 52.795 Redução em outros créditos 31.558 71.564 (Aumento) em outros valores e bens (3.057) (3.987) (Redução) em depósitos (105.430) (209.136) Aumento em recursos de aceites e emissão de títulos 67.856 135.468 Aumento em relações interdependências 824 2.067 (Redução) em outras obrigações (23.822) (11.183) (Redução) em resultados de exercícios futuros (157) (14) (25.427) 31.723 Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 39.299 104.036 Fluxos de caixa das atividades de investimento: Aplicações interfinanceiras de liquidez (1.557) (5.247) Aquisição de imobilizado de uso (1.310) (1.001) Aplicações no intangível (3.092) (3.104) Aplicações em investimentos (36.966) Dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos 10 Aumento em títulos e valores mobiliários disponíveis para venda e mantidos até o vencimento (17.460) (3.946) (60.385) (13.288) Caixa líquido proveniente das (usado nas) atividades de investimento Fluxos de caixa das atividades de financiamento: Dividendos e juros sobre o capital próprio (16.842) (25.592) (Redução) em obrigações por empréstimos e repasses (24.520) (7.635) Ações em tesouraria pagas (33.736) (41.362) (66.963) Caixa líquido (usado nas) proveniente das atividades de financiamento (62.448) 23.785 Aumento (redução) do caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no início do período 291.530 341.500 Caixa e equivalentes de caixa no fim do período 229.082 365.285 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO Em milhares de reais, exceto quando indicado DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Em milhares de reais DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Em milhares de reais

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

BALANÇOS PATRIMONIAIS - EM 30 DE JUNHO DE 2013 E 2012Em milhares de reais

R$ 1,1bilhão

CARTEIRA DE CRÉDITO

R$ 1,1bilhão

CAPTAÇÕES TOTAIS

R$ 342,1milhões

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

R$ 7,6milhões

LUCRO LÍQUIDO BASILEIA RATING

19,1%

FITCH RATINGS

BBB+(BRA)RISK BANK

BRMP (–)

SRS. CLIENTES, PARCEIROS E ACIONISTAS, O Relatório de Administração é um documento no qual constam as Demonstrações Financeiras do Banco Triângulo S.A. - Tribanco, referentes ao primeiro semestre de 2013 (janeiro a junho). O material foi elaborado conforme a legislação vigente, bem como comentários e análises da Administração.O Banco Triângulo S.A. é parte do Sistema Integrado Martins (SIM), que objetiva um formato de trabalho conjunto das empresas do Grupo Martins para atender, de forma completa, os clientes do Grupo. Desta forma, o Tribanco investe no desenvolvimento de suas operações e em projetos para garantir o crescimento de todos os segmentos em que o Grupo atua, focado no desenvolvimento sustentável da cadeia de distribuição, desde a fonte de matéria-prima até o consumidor final e sua família. RESULTADOS De janeiro a junho de 2013, o lucro líquido do Tribanco foi de R$ 7.617 mil (R$ 11.378 mil em 2012), proporcionando uma rentabilidade anualizada de 5,41% (8,14% em 2012).O patrimônio líquido, no mesmo período, totalizou R$ 342.117 mil (R$ 340.611 mil em 2012). Já os ativos totais atingiram R$ 1,67 bilhão (R$ 1,78 bilhão em 2012), sendo que a carteira de crédito era de R$ 1,142 bilhão (R$ 1,196 bilhão em 2012), apresentando uma redução nos ativos de crédito na ordem de 4,52%. Essa queda é reflexo da posição conservadora do Tribanco em relação ao crescimento dos índices de inadimplência apresentados no mercado. Em junho de 2013, o Índice de Basileia foi de 19,13% (19,33% em 2012), sendo requerido pelo Banco Central o índice de 11%.RISCO DE MERCADOA gestão de risco é realizada tendo como diretriz a política de risco de mercado que estabelece práticas e diretrizes com base na Circular 3.464, que dispõe sobre a estrutura de gerenciamento de risco de mercado.O VaR - Value at Risk, teste de estresse e análise de sensibilidade são os instrumentos utilizados para análise e gestão do risco de mercado. Para a carteira classificada como não negociação é utilizada a metodologia Economic Value of Equity (EVE) para cálculo do risco. Também são utilizados outros indicadores, como duration, exposição por fator de risco, e por vértice para auxiliar na análise e tomadas de decisão.RISCO DE LIQUIDEZA estratégia e a gestão do risco de liquidez são realizadas de forma centralizada, por meio de monitoramento, diário, do nível de liquidez. Também é feito o monitoramento da concentração de liquidez por vencimentos e contrapartes. Para cada ferramenta de monitoramento existe um limite operacional estabelecido que deve ser respeitado. A política de risco de liquidez reúne diretrizes, práticas de gestão, estrutura de limites, papéis e responsabilidades.GESTÃO DE CAPITALA gestão do capital é realizada com base no planejamento estratégico de três anos. São definidas premissas dos parâmetros para simulação do capital em três cenários: easy, normal e estresse. O plano de capital reúne os limites operacionais estabelecidos, bem como a descrição do plano de contingência em situação de estresse.GERENCIAMENTO DE RISCOS A atividade de gerenciamento de riscos é considerada estratégica no Tribanco, devido ao contexto operacional do mercado financeiro e à complexidade dos produtos e serviços oferecidos aos clientes. Todo o processo está em conformidade com as melhores práticas emanadas pelo Novo Acordo de Capital da Basileia (Basileia II).A atual estrutura de gerenciamento de riscos tem o apoio de órgãos estatutários, constituídos sob a forma de Comitês de Riscos e Finanças. O objetivo é avaliar fatores de risco e subsidiar as decisões da Administração para minimizar as perdas e limitar os impactos sobre o negócio, sem prejuízos à eficiência. A Política de Gestão de Riscos encontra-se disponível no site do Tribanco, no endereço www.tribanco.com.br. RISCO DE CRÉDITO O Tribanco adota políticas conservadoras como principal diretriz na concessão de crédito. As políticas, os modelos de decisão e os processos de aprovação são baseados em fatores internos: classificação de clientes, desempenho e evolução da carteira, níveis de inadimplência, rentabilidade e constante avaliação estatística de perdas históricas; e também fatores externos: inadimplência do mercado, taxa de juros e demanda.RISCO OPERACIONALO controle do risco operacional é realizado por meio de levantamento dos processos operacionais e mensuração dos riscos associados, classificando-os conforme nível crítico, de acordo com impacto e probabilidade, estipulando o grau de acompanhamento a ser implantado e os planos de ação aos considerados essenciais

às atividades. O monitoramento é realizado por meio de sistema próprio, resultando em matriz de riscos que permite o acompanhamento dos planos de ação e mitigação dos riscos identificados.OUVIDORIAA Ouvidoria, dentro de suas atribuições, está permanentemente atenta aos resultados da atuação e capacidade das áreas, como forma de melhoria dos produtos oferecidos e dos serviços prestados pelo Tribanco. Dessa forma, colabora no aprimoramento de processos e rotinas que geram melhor comunicação junto aos clientes.GOVERNANÇA CORPORATIVAO Tribanco adota voluntariamente regras e práticas de governança corporativa complementar à legislação vigente, com o objetivo de assegurar a transparência e a prestação de contas aos seus acionistas e colaboradores.Em 31 de junho de 2013, o Conselho de Administração estava composto por sete membros, sendo três independentes. Auxiliado por cinco Comitês Internos - “Auditoria e Compliance”, “Pessoas, Gestão e Governança”, “Estratégia, Inovação e Sustentabilidade”, “Finanças e Risco” e “SIM - Sistema Integrado Martins” - as regras de funcionamento do Conselho estão previstas em seu Regimento Interno. A Auditoria Interna e Externa reportam-se diretamente ao Conselho de Administração, reforçando o compromisso do Tribanco com as melhores práticas de governança.A Diretoria Executiva é responsável pela administração e representação do Tribanco, podendo ser composta por no mínimo cinco e no máximo onze Diretores, sendo um Diretor Presidente, com mandato de dois anos, permitida a reeleição.Os Diretores são remunerados com honorários fixos, dentro do limite global aprovado pela Assembleia, benefícios, previdência e remuneração variável, conforme as regras da Resolução do Conselho Monetário Nacional nº 3.921 de 25/11/2010, que dispõe sobre a remuneração dos executivos de instituições financeiras.SUSTENTABILIDADEDando continuidade aos trabalhos em Sustentabilidade, no primeiro semestre de 2013 foi lançada mais uma edição das cartilhas Capitão Varejo - o super herói do Sistema Integrado Martins, consolidando o projeto com o objetivo de levar conceitos relacionados ao negócio e à operação do varejo de forma simples e aplicável. O Relatório de Sustentabilidade, publicado anualmente de acordo com a metodologia Global Reporting Initiative (GRI), mantém, desde 2012, o nível ‘B’ de aplicação. Em operação, a Política Socioambiental tem foco na análise de crédito para base de clientes. Além do apoio ao Instituto Alair Martins (IAMAR), entidade responsável pela gestão do Investimento Social Privado do SIM, o Tribanco também apoia outras instituições que se alinham com os valores do Banco em sustentabilidade. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃONo primeiro semestre de 2013, a área de Tecnologia da Informação concluiu projetos importantes, como a evolução dos modelos operacionais e gerenciais de Crédito (Credit Score, Behaviour Score, Credit Risk Intelligence). Também foi realizada a implementação do Seguro Prestamista e a consolidação da estrutura de call center TNT - Tele Negócio Tribanco. Ainda no semestre, a TI obteve uma redução relevante dos custos de Telecom e finalizou projetos ligados à melhoria da eficiência operacional e demandas regulatórias. Neste mesmo período foram iniciados vários projetos ligados à criação de novos produtos, evolução dos canais eletrônicos, mitigação de riscos operacionais, implantação do cadastro positivo, continuidade na melhoria da eficiência operacional, entre outros. Todos com data prevista de entrega para o segundo semestre de 2013.CARTÕES TRICARD No primeiro semestre de 2013, o ganho de eficiência dos processos de concessão e recuperação de créditos garantiu uma redução de 12,9% da despesa de provisões (PDD) em comparação com o primeiro semestre de 2012 (R$ 33,05 milhões em 2012 x R$ 29,27 milhões em 2013).Ao longo deste período, a base de cartões Super Compras evoluiu de R$ 4,27 milhões para R$ 4,60 milhões, apresentando um crescimento de 7,7%.Ações de estímulo ao desenvolvimento do cartão nas lojas parceiras foram estruturadas por meio do Programa Calendário Promocional que, neste primeiro semestre, premiou com Vales-Compra e presentes mais de 1.600 portadores dos Cartões Tricard. Ações de SMSs e ofertas exclusivas dos parceiros passaram a compor a régua de relacionamento que atingiu, no mesmo período, mais de 1,5 milhão de disparos de mensagens e mais de 3 milhões de faturas divulgando ofertas promocionais.Destaque também para as 68 parcerias de Cartão Híbrido Tricard MasterCard, que possibilitaram um crescimento de 291,4% no portfólio de cartões bandeirados.

PRODUTOSA Área de Produtos trabalhou no primeiro semestre de 2013 empenhando esforços para atualização, modernização e desenvolvimento de produtos e serviços, bem como atualização e investimento em novos sistemas.Foi iniciada a estruturação de sua forma de atuação focada, além do desenvolvimento, também na gestão e apoio comercial dos produtos e serviços oferecidos pela área comercial do Tribanco.A oferta de crédito teve foco nos pequenos e médios varejistas, bem como nos fornecedores da cadeia do Martins Atacadista, fechando o primeiro semestre de 2013 com uma carteira total de ativos da ordem de R$ 702 milhões.A carteira de Repasses Governamentais BNDES atingiu o montante de R$ 41,987 milhões em 30/06/2013, tendo entre seus repasses linhas de BNDES Finame, BNDES Finame PSI, BNDES Automático e Linhas de Capital de Giro. A atuação está dividida nos segmentos Varejo e Middle Corporate.GESTÃO DE PESSOASInvestir continuamente em pessoas, criando oportunidades de crescimento e desenvolvimento profissional, sempre foi preocupação do Tribanco, seja por meio de práticas de treinamento e desenvolvimento alinhadas às necessidades do mercado, processos de Recrutamento e Seleção justos e coerentes, bem como por políticas claras e objetivas referentes à Administração de Pessoal, Remuneração e Benefícios.Nesse primeiro semestre foi disseminada a cultura do Recrutamento Interno como forma de valorizar os talentos do Tribanco, gerando aprendizado, motivação e retenção dos profissionais. Nesse período, a área obteve 38% de aproveitamento interno no total de vagas preenchidas.O Programa Jovem Aprendiz, projeto que objetiva a formação profissional e inserção do jovem no mercado de trabalho, conta hoje com 25 participantes. O grupo participa de atividades práticas e teóricas que contribuem para elevar o nível de conhecimento de cada um e também prepará-los melhor para suas futuras escolhas. Empenhado em contribuir para uma sociedade mais justa e humana e indo além das exigências legais, o Tribanco apresenta em seu quadro de colaboradores pessoas com deficiência que desenvolvem ativamente o seu trabalho, recebendo todo o suporte necessário para isso.A área reforça sua crença de que a capacitação de pessoas faz parte da estratégia para o alcance de todos os objetivos. Sendo assim, continua investindo em desenvolvimento e aperfeiçoamento de suas equipes.Foram ministradas 608 horas de treinamento e desenvolvimento, com investimento de R$ 827 mil. Neste primeiro semestre de 2013, o foco principal foi a capacitação comercial, onde foram abordados temas que fortaleceram as competências de negociação, relacionamento e perspicácia comercial. Também foi reforçada a relevância do engajamento das pessoas por meio do Programa de Envolvimento com a cultura organizacional como, por exemplo, o ‘Café com o Presidente’ e ‘Café com Conselheiros’. Também teve incentivo aos colaboradores a obterem suas próprias certificações de mercado, formando assim uma equipe cada vez mais preparada e capaz de atender aos clientes em sua capacidade máxima.Reconhecer o empenho dos colaboradores, dentro do conceito de meritocracia, também é uma prática do Tribanco. No primeiro semestre de 2013 foi elaborada uma nova política de mérito e promoção. A comunicação referente aos Benefícios foi enfatizada e também foi iniciado o Programa Momento com o RH, objetivando levar ao conhecimento de todos as práticas do Tribanco e ao mesmo tempo contribuir com a melhoria do clima organizacional.Com todas estas ações, o Tribanco busca incentivar o envolvimento dos colaboradores para o alcance dos resultados a curto, médio e longo prazo.AVALIAÇÃO EXTERNAFitch Ratings e RISKBank ratificaram os ratings do Banco Triângulo S.A.Fitch Ratings: BBB+ (BRA) RISKBank: BRMP - Baixo Risco para Médio Prazo (-).Com a contribuição de todos os colaboradores foram atingidos importantes objetivos no primeiro semestre de 2013. O Tribanco agradece aos clientes que honram o Banco com sua preferência, aos parceiros e acionistas que permitem ao Tribanco praticar os valores do Sistema Integrado Martins, garantindo idoneidade e respeito frente aos públicos com os quais se relaciona, mantendo o Banco como uma instituição moderna e competitiva.

A Administração

Ativo 2013 2012Circulante 1.356.655 1.508.491Disponibilidades (nota 4) 305 1.827Aplicações interfinanceiras de liquidez (notas 4 e 5) 234.152 372.523 Aplicações no mercado aberto 186.034 355.351 Aplicações em depósitos interfinanceiros 48.118 17.172Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (nota 6) 126.640 94.132 Carteira própria 117.686 83.329 Vinculados a prestação de garantias – 63 Instrumentos financeiros derivativos 8.954 10.740Relações interfinanceiras 54.555 47.807 Créditos vinculados - depósitos no BACEN 41.524 44.185 Correspondentes 13.031 3.622Operações de crédito 753.751 814.306 Operações de crédito (nota 7) 837.925 905.505 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (notas 7 e 8) (84.174) (91.199)Outros créditos (nota 9) 173.494 168.457 Diversos 174.959 169.993 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (notas 8 e 9) (1.465) (1.536)Outros valores e bens 13.758 9.439 Bens não de uso próprio 12.509 8.255 Provisão para desvalorização de outros valores e bens (102) (437) Despesas antecipadas 1.351 1.621Não circulanteRealizável a longo prazo 224.472 227.258Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (nota 6) 7.520 12.286 Instrumentos financeiros derivativos 7.520 12.286Operações de crédito 147.572 147.313 Operações de crédito (nota 7) 158.110 155.671 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (notas 7 e 8) (10.538) (8.358)Outros créditos (nota 9) 69.380 67.659 Diversos 69.429 67.659 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (notas 8 e 9) (49) –Permanente 88.891 48.002 Investimentos 64.729 25.935 Participações em controladas - no País (nota 10) 64.490 25.695 Outros investimentos 239 240 Imobilizado de uso (nota 11) 10.314 9.487 Imóveis de uso 5.446 5.337 Outras imobilizações de uso 20.919 18.594 Depreciações acumuladas (16.051) (14.444)Diferido 2 5Ativos intangíveis (nota 12) 13.846 12.575 Outros ativos intangíveis 31.322 25.580 Amortizações acumuladas (17.476) (13.005)Total do ativo 1.670.018 1.783.751

Passivo 2013 2012Circulante 632.558 728.755Depósitos (nota 13) 207.252 454.591 Depósitos à vista 87.331 88.465 Depósitos interfinanceiros 22.170 175.798 Depósitos a prazo 97.751 190.328Recursos de aceites e emissão de títulos (nota 13 c) 144.595 3.260 Obrigações por emissão de letras de crédito do agronegócio 2.553 3.260 Obrigações por emissão de letras financeiras 142.042 –Relações interfinanceiras 22.243 16.162Relações interdependências 21.142 15.626 Recursos em trânsito de terceiros 21.142 15.626Obrigações por empréstimos (nota 13 b) 51.651 46.566 Empréstimos no País - outras instituições 19.350 23.081 Empréstimos no exterior 32.301 23.485Obrigações por repasses no País - instituições oficiais 21.132 28.322 FINAME (nota 13 b) 21.132 28.322Outras obrigações (nota 14) 164.543 164.228 Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 557 702 Sociais e estatutárias 2.678 4.168 Fiscais e previdenciárias 13.856 23.409 Diversas 147.452 135.949Não circulante - exigível a longo prazo 695.343 714.385Depósitos (nota 13) 476.325 446.526 Depósitos interfinanceiros – 20.637 Depósitos a prazo 476.325 425.889Recursos de aceites e emissão de títulos 122.486 132.208 Obrigações por emissão de letras financeiras 122.486 132.208Obrigações por repasses no País - instituições oficiais 20.198 21.917 FINAME (nota 13) 20.198 21.917Obrigações por empréstimos (nota 13 b) 44.202 90.574 Empréstimos no País - outras instituições 9.454 32.831 Empréstimos no exterior 34.748 57.743Outras obrigações (nota 14) 30.923 23.143 Fiscais e previdenciárias 11.525 8.847 Diversas 19.398 14.296Resultados de exercícios futuros 1.209 17Patrimônio líquido (nota 17) 342.117 340.611 Capital social 285.293 285.293 De domiciliados no País 250.200 250.200 De domiciliados no exterior 35.093 35.093 Reservas de capital 3.590 3.590 Reservas de lucros 79.699 74.470 Ajustes de avaliação patrimonial 35 185 Lucros acumulados 7.236 10.809 Ações em tesouraria (33.736) (33.736)

Total do passivo 1.670.018 1.783.751As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

2013 2012Receitas da intermediação financeira 172.117 213.637Operações de crédito (nota 19) 157.329 187.098Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 14.269 20.826Resultado com instrumentos financeiros derivativos (nota 6 d) 519 5.713Despesas da intermediação financeira (91.542) (119.305)Operações de captações no mercado (nota 20) (33.178) (48.530)Operações de empréstimos e repasses (4.928) (13.244)Provisão para créditos de liquidação duvidosa (nota 8) (53.436) (57.531)Resultado bruto da intermediação financeira 80.575 94.332Outras receitas (despesas) operacionais (65.753) (71.535)Receitas de prestação de serviços (nota 21) 11.942 10.575Rendas de tarifas bancárias (nota 22) 37.466 33.739Despesas de pessoal (nota 23) (38.620) (36.490)Outras despesas administrativas (nota 24) (61.492) (64.322)Despesas tributárias (10.157) (10.553)Resultado de participações em controladas (nota 10) 966 721Outras receitas operacionais (nota 25 a) 3.585 7.038Outras despesas operacionais (nota 25 b) (9.443) (12.243)Resultado operacional 14.822 22.797Resultado não operacional 51 46Resultado antes da tributação sobre o lucro 14.873 22.843Imposto de renda e contribuição social (nota 16) (4.641) (7.414)Provisão para imposto de renda (875) (6.348)Provisão para contribuição social (505) (3.909)Ativo fiscal diferido (3.261) 2.843Participações societárias no lucro (2.614) (4.051)Lucro líquido do período 7.617 11.378Lucro líquido por ação - R$ 0,027399 0,04093As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

Reservas de lucrosCapital

socialReservas

de capital Legal Expansão OutrosAjustes de avaliação

patrimonialLucros

acumuladosAções em

tesouraria TotalSaldos em 31 de dezembro de 2011 285.293 3.590 23.842 50.059 – 125 – – 362.909Ajuste ao valor de mercado - TVM – – – – – 60 – – 60Ações em tesouraria – – – – – – – (33.736) (33.736)Lucro líquido do exercício – – – – – – 11.378 – 11.378Destinações: Reserva legal – – 569 – – – (569) – –Saldos em 30 de junho de 2012 285.293 3.590 24.411 50.059 – 185 10.809 (33.736) 340.611Saldos em 31 de dezembro de 2012 285.293 3.590 25.126 55.022 – (78) – (33.736) 335.217Ajuste ao valor de mercado - TVM – – – – – 113 – – 113Lucro líquido do exercício – – – – – – 7.617 – 7.617Destinações: Reserva legal – – 381 – – – (381) – – Outros (Nota 17 c) – – – – (830) – – – (830)Saldos em 30 de junho de 2013 285.293 3.590 25.507 55.022 (830) 35 7.236 (33.736) 342.117

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

2013 2012Fluxo de caixa de atividades operacionais:Lucro líquido do período 7.617 11.378Ajustes inclusos que não afetam o fluxo de caixa: Depreciações e amortizações 3.271 2.835 Baixa diferido – 31 Baixa por obsolescência de ativo imobilizado (189) – Provisão para contingências 5.648 4.102 Resultado de participação em controladas (966) (721) Provisão para créditos de liquidação duvidosa 53.436 57.531 Imposto de renda e contribuição social - diferidos (3.261) (2.843) Outros - patrimônio líquido (830) –Lucro líquido ajustado 64.726 72.313Variação de ativos e passivos: Redução (aumento) em instrumentos financeiros derivativos 1.371 (6.646) (Redução) em relações interfinanceiras 11.066 795 (Aumento) redução em operações de crédito (5.636) 52.795 Redução em outros créditos 31.558 71.564 (Aumento) em outros valores e bens (3.057) (3.987) (Redução) em depósitos (105.430) (209.136) Aumento em recursos de aceites e emissão de títulos 67.856 135.468 Aumento em relações interdependências 824 2.067 (Redução) em outras obrigações (23.822) (11.183) (Redução) em resultados de exercícios futuros (157) (14)

(25.427) 31.723Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 39.299 104.036Fluxos de caixa das atividades de investimento: Aplicações interfinanceiras de liquidez (1.557) (5.247) Aquisição de imobilizado de uso (1.310) (1.001) Aplicações no intangível (3.092) (3.104) Aplicações em investimentos (36.966) – Dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos – 10 Aumento em títulos e valores mobiliários disponíveis para venda e mantidos até o vencimento (17.460) (3.946)

(60.385) (13.288)Caixa líquido proveniente das (usado nas) atividades de investimentoFluxos de caixa das atividades de financiamento: Dividendos e juros sobre o capital próprio (16.842) (25.592) (Redução) em obrigações por empréstimos e repasses (24.520) (7.635) Ações em tesouraria pagas – (33.736)

(41.362) (66.963)Caixa líquido (usado nas) proveniente das atividades de financiamento (62.448) 23.785Aumento (redução) do caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa no início do período 291.530 341.500Caixa e equivalentes de caixa no fim do período 229.082 365.285As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADOEm milhares de reais, exceto quando indicado

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXAEm milhares de reais

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOEm milhares de reais

Page 2: RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - tribanco.com.br§ões Financeiras... · 7,6 LUCRO LÍQUIDO BASILEIA RATING ... formato de trabalho conjunto das empresas do Grupo Martins para atender,

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - EM 30 DE JUNHO DE 2013 E DE 2012Em milhares de reais

1. CONTEXTO OPERACIONALO Banco Triângulo S.A. (“Banco”) é uma sociedade privada que opera na forma de banco múltiplo através de suas carteiras comercial e de crédito, financiamento e investimento.As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de empresas que operam sob o mesmo controle (Grupo Martins).2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAs demonstrações financeiras foram elaboradas com observância das práticas contábeis adotadas no Brasil, que consideram as diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações, nº 6.404/76, bem como as alterações introduzidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, para a contabilização das operações, associadas às normas e diretrizes do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (BACEN), no que for aplicável. Essas demonstrações estão em conformidade com o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF. As demonstrações financeiras foram concluídas e aprovadas pelo Comitê de Auditoria do Banco Triângulo S.A. em 16 de agosto de 2013.A preparação das demonstrações financeiras requer a adoção de estimativas por parte da Administração, impactando certos ativos e passivos, divulgações sobre contingências passivas, receitas e despesas nos períodos demonstrados. Uma vez que o julgamento da Administração envolve estimativas referentes à probabilidade de ocorrência de eventos futuros, os montantes reais podem diferir dessas estimativas.Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC emitiu diversos pronunciamentos relacionados ao processo de convergência contábil internacional, porém a maioria não foi homologado pelo BACEN. Desta forma, o Banco, na elaboração das Demonstrações Financeiras, adotou os seguintes pronunciamentos já homologados pelo BACEN, quais sejam:a) Pronunciamento conceitual básico (R1). Estrutura conceitual para elaboração e divulgação de relatório contábil financeiro - homologado pela Resolução CMN nº 4.144/12.b) CPC 01 - Redução ao valor recuperável de ativos - homologado pela Resolução CMN nº 3.566/08.c) CPC 03 - Demonstrações dos fluxos de caixa - homologado pela Resolução CMN nº 3.604/08.d) CPC 05 - Divulgação de partes relacionadas - homologado pela Resolução CMN nº 3.750/09.e) CPC 10 - Pagamento baseado em ações - homologado pela Resolução CMN nº 3.989/11.f) CPC 23 - Políticas contábeis, mudança de estimativa e retificação de erro - homologado pela Resolução CMN nº 4.007/11.g) CPC 24 -Evento subsequente - homologado pela Resolução CMN nº 3.973/11.h) CPC 25 - Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes homologados pela Resolução CMN nº 3.823/09.3. PRÁTICAS CONTÁBEISAs principais práticas contábeis adotadas são as seguintes:(a) Apuração do resultadoÉ apurado pelo regime de competência.(b) Caixa e equivalentes de caixaSão representados, basicamente, por disponibilidades, depósitos bancários disponíveis e aplicações de curto prazo de alta liquidez que são prontamente conversíveis em caixa e estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor e limites, cujo prazo de vencimento seja igual ou inferior a 90 dias (a partir da data de aquisição), que são utilizados pelo Banco para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo.(c) Aplicações interfinanceiras de liquidezSão demonstradas pelo valor da aplicação, acrescido dos rendimentos proporcionais auferidos as datas dos balanços.(d) Títulos e valores mobiliáriosDe acordo com a Circular BACEN nº 3.068/01, e regulamentação complementar, os títulos e valores mobiliários são classificados em três categorias específicas, de acordo com a intenção de negociação pela administração, atendendo aos seguintes critérios de contabilização:(i) Títulos para negociação - Incluem os títulos e valores mobiliários adquiridos com o objetivo de serem negociados frequentemente e de forma ativa, os quais são contabilizados pelo valor de mercado, sendo os ganhos e as perdas realizados e não realizados reconhecidos diretamente no resultado do período.(ii) Títulos disponíveis para venda - Incluem os títulos e valores mobiliários utilizados como parte da estratégia para a administração do risco de variação nas taxas de juros, que podem ser negociados como resultado dessas variações, por mudanças nas condições de pagamento ou outros fatores. Esses títulos são contabilizados pelo valor de mercado, sendo os seus rendimentos intrínsecos reconhecidos no resultado do período e os ganhos e as perdas decorrentes das variações do valor de mercado, ainda não realizados, reconhecidos em conta específica do patrimônio líquido, “Ajuste de Títulos e Valores Mobiliários”, líquidos dos correspondentes efeitos tributários.Os ganhos e as perdas, quando realizados, são reconhecidos no resultado do exercício mediante a identificação específica na data de negociação, em contrapartida do patrimônio líquido, em conta destacada, líquidos dos correspondentes efeitos tributários.(iii) Títulos mantidos até o vencimento - Incluem os títulos e valores mobiliários para os quais a administração possui a intenção e a capacidade financeira de mantê-los até o vencimento, sendo contabilizados ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos intrínsecos. A capacidade financeira é definida em projeções de fluxo de caixa, desconsiderando a possibilidade de resgate antecipado desses títulos.Os declínios no valor de mercado dos títulos e valores mobiliários disponíveis para venda e mantidos até o vencimento, abaixo dos seus respectivos custos, relacionados a razões consideradas não temporárias, são refletidos no resultado como perdas realizadas.(e) Instrumentos financeiros derivativosDe acordo com a Circular 3.082/02, os instrumentos financeiros derivativos são avaliados pelo valor de mercado e os ganhos e as perdas realizados e não realizados reconhecidos diretamente na demonstração de resultado.(f) Operações de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosaAs operações de crédito são classificadas de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de risco, que considera a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e garantidores, com observância dos parâmetros e diretrizes estabelecidos pela Resolução nº 2.682/99 do Banco Central do Brasil - Bacen.As rendas das operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, independentemente de seu nível de risco, somente são reconhecidas como receita quando efetivamente recebidas. As operações classificadas como nível “H” permanecem nessa classificação por 6 meses, quando então são baixadas contra a provisão existente e passam a ser controladas em contas de compensação, não mais figurando no balanço patrimonial.As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas anteriormente a renegociação. As renegociações de operações de crédito que já haviam sido baixadas contra a provisão, e que estavam em contas de compensação, são classificadas como nível “H” e os eventuais ganhos provenientes da renegociação somente são reconhecidos como receita quando efetivamente recebidos.A provisão para créditos de liquidação duvidosa é efetuada com base na classificação do cliente nos níveis de risco definidos pela referida Resolução. Essa classificação leva em consideração, entre outros, uma análise periódica da operação, dos atrasos, do histórico do cliente e das garantias obtidas, quando aplicável.(g) Demais ativos circulante e realizável a longo prazoSão demonstrados pelo custo de aquisição, incluindo os rendimentos e as variações monetárias auferidos, ajustados pelo valor de mercado ou de realização, quando aplicável.(h) InvestimentosOs investimentos em controladas são avaliados pelo método da equivalência patrimonial. Os demais investimentos são avaliados ao custo de aquisição, deduzidos quando aplicável, da respectiva provisão para perdas.(i) ImobilizadoÉ demonstrado pelo custo de aquisição. A depreciação é calculada pelo método linear, considerando a vida útil-econômica dos bens, sendo que as principais taxas anuais são: 4% para edificações, 10% para máquinas, equipamentos, móveis e utensílios e 20% para veículos e equipamentos de processamento de dados.(j) IntangívelEstá demonstrado pelo custo de aquisição ou formação e amortizado pelo método linear pelo prazo de cinco anos ou pelo prazo de vigência das licenças de uso.(k) Valor de recuperação dos ativosOs ativos não monetários estão sujeitos à avaliação do valor recuperável em períodos anuais ou em maior frequência se as condições ou circunstâncias indicarem a possibilidade de perda dos seus valores.(l) Passivos circulante e exigível a longo prazoSão demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos encargos e das variações monetárias e cambiais incorridos até as datas dos balanços.(m) Ativos, passivos contingentes e obrigações legaisO reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes, e obrigações legais (fiscais e previdenciárias) são efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução nº 3.823/09, que aprovou o Pronunciamento Técnico CPC nº 25, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e pela Carta-Circular nº 3.429/10, sendo os principais critérios os seguintes:a. Ativos Contingentes - não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais recursos;b. Contingências Passivas - são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, e sempre que os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis pelos assessores jurídicos, são divulgados em notas explicativas, enquanto aquelas classificadas como perda remota não são passíveis de provisão ou divulgação; ec. Obrigações legais (fiscais e previdenciárias) - referem-se a demandas administrativas ou judiciais onde estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de alguns tributos e contribuições. Os montantes discutidos são integralmente registrados nas demonstrações financeiras, e atualizadas de acordo com a legislação vigente.(n) Imposto de renda e contribuição socialA provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida de adicional de 10% acima de limites específicos. A provisão para contribuição social é constituída à alíquota de 15% do lucro antes do imposto de renda.São constituídos créditos tributários, às taxas vigentes à época dos balanços, de imposto de renda e contribuição social sobre os saldos de prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social e sobre as diferenças temporárias das bases de cálculo destes impostos.(o) Estimativas contábeisA elaboração das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração utilize-se de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. Os principais itens de balanço sujeitos a essas estimativas incluem: a provisão para crédito de liquidação duvidosa, os valores de mercado dos títulos e valores mobiliários, os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social e a provisão para contingências. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Administração do Banco revisa as estimativas e premissas pelo menos semestralmente. Entretanto, os valores de eventual liquidação desses ativos e passivos, financeiros ou não, poderão divergir dos valores estimados, em face da subjetividade inerente ao processo de sua apuração.4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

2013 2012Disponibilidades 305 1.827Aplicações em operações compromissadas 186.034 355.351Aplicações interfinanceiras de liquidez até 90 dias 42.743 8.107Total 229.082 365.2855. APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ

2013 2012Operações compromissadasPosição bancadaLetras do Tesouro Nacional 100.020 70.007Notas do Tesouro Nacional 86.014 285.344Depósitos interfinanceirosCDI 48.118 17.172Total - Circulante 234.152 372.5236. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS(a) A carteira de títulos e valores mobiliários, em 30 de junho de 2013 e de 2012, por tipo de papel, classificada como mantidos até o vencimento e disponíveis para venda, possui a seguinte composição:

2013 2012Carteira própria: LFT 117.686 44.096 LTN – 39.233Vinculados à prestação de garantias:LFT – 63Instrumentos financeiros derivativos: “Swap” 16.474 23.026Total 134.160 106.418Nas datas-base acima indicadas, a carteira de títulos e valores mobiliários estava classificada como disponíveis para venda.(b) Em 30 de junho de 2013 e de 2012, os títulos, demonstrados pelos seus valores de custo e contábil, têm a seguinte composição:

2013 2012Custo

corrigido ContábilCusto

corrigido ContábilTítulos disponíveis para venda:Carteira própriaLFT 117.686 117.686 44.096 44.096LTN – – 39.233 39.233Vinculados à prestação de garantias:LFT – – 63 63Total 117.686 117.686 83.392 83.392Os valores de mercado dos títulos públicos foram apurados com base nas cotações divulgadas pela ANBIMA e estão custodiados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC.

(c) Em 30 de junho de 2013 e de 2012, a composição dos vencimentos da carteira de títulos e valores mobiliários está assim demonstrada:

2013 2012De 1 a3 anos Total

De 3 a12 meses Total

Títulos disponíveis para a venda: LFT 117.686 117.686 44.160 44.160 LTN – – 39.232 39.232Total 117.686 117.686 83.392 83.392(d) Instrumentos financeiros derivativosO Banco participa de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos registrados em contas patrimoniais e de compensação, que se destinam a atender a necessidades próprias, a fim de administrar sua exposição a riscos de mercado, de moeda e de taxas de juros, os quais se referem substancialmente a operações destinadas à proteção de ativos e passivos, envolvendo a alteração de indexadores na aplicação e captação de recursos, contratados em prazos, taxas e montantes compatíveis. A administração desses riscos é efetuada com base em políticas de controle, estabelecimento de estratégias de operação, determinação de limites e diversas técnicas de acompanhamento das posições. Esses instrumentos financeiros incluem derivativos que geralmente representam compromissos futuros para trocar moedas ou indexadores.Em 30 de junho de 2013 e de 2012, as posições dos instrumentos financeiros derivativos são as seguintes:

2013 2012Ativo:“Swap” - diferencial a receber 16.474 23.026Total a receber: 16.474 23.026Total Circulante 8.954 10.740Total Não Circulante 7.520 12.286As operações de “swap” são contabilizadas pela curva de juros e a valorização e desvalorização decorrentes dos ajustes a mercado são contabilizadas diretamente no resultado.Os valores registrados em contas de ativo, passivo e compensação, segregados nas categorias indexador, faixas de vencimento, valores de referência e contábil a receber e a pagar, cuja contraparte corresponde a clientes e são negociados na BM&FBovespa, são como segue:

2013 2012Vencimento

IndexadorValor de

referênciaValor demercado

Até90 dias

De 91 a360 dias

Acima de360 dias Total Total

Hedge de risco de mercadoPosição ativa: Dólar norte-americano 44.484 54.704 – 23.983 30.721 54.704 60.589 Iene 21.708 28.804 9.753 9.597 9.454 28.804 55.912Subtotal 66.192 83.508 9.753 33.580 40.175 83.508 116.501Posição passiva: CDI (44.484) (44.627) – (19.208) (25.419) (44.627) (55.810) CDI (21.708) (22.407) (7.935) (7.236) (7.236) (22.407) (37.665)Subtotal (66.192) (67.034) (7.935) (26.444) (32.655) (67.034) (93.475)Net operações de swapsDólar X CDI – 10.077 – 4.775 5.302 10.077 4.779Iene X CDI – 6.397 1.818 2.361 2.218 6.397 18.247Subtotal – 16.474 1.818 7.136 7.520 16.474 23.026Total a receber/pagar – 16.474 1.818 7.136 7.520 16.474 23.026Os resultados apurados com instrumentos financeiros derivativos, referentes aos exercícios findos em 30 de junho de 2013 e de 2012, estão assim compostos:

2013 2012Receita Despesa Líquido Receita Despesa Líquido

Instrumentos financeiros derivativos - “swap” 8.820 (8.301) 519 16.002 (10.289) 5.713Total 8.820 (8.301) 519 16.002 (10.289) 5.713Derivativos utilizados como instrumentos de proteçãoOs derivativos utilizados como instrumentos de proteção são representados como segue:

2013Objeto de Risco de mercado Valor de curva Valor contábil ResultadoEmpréstimo em moeda estrangeira- dólar norte-americano (52.995) (54.704) (1.709)Empréstimo em moeda estrangeira - Iene (28.768) (28.804) (36)Contratos de “swap” Valor de curva Valor contábil ResultadoPosição ativa - dólar norte-americano 52.995 54.704 1.709Posição ativa - Iene 28.768 28.804 36

2012Objeto de Risco de mercado Valor de curva Valor contábil ResultadoEmpréstimo moeda estrangeira- dólar norte-americano (62.116) (60.590) (1.526)Empréstimo moeda estrangeira - Iene (56.104) (55.912) (192)Contratos de “swap” Valor de curva Valor contábil ResultadoPosição ativa - dólar norte-americano 62.116 60.590 1.526Posição ativa - Iene 56.104 55.912 1927. OPERAÇÕES DE CRÉDITOAs informações da carteira, em 30 de junho de 2013 e de 2012, estão assim apresentadas:(a) Composição da carteira por modalidade de operação

2013 2012Capital de giro, cheque especial e conta garantida 673.392 727.132Cartões de crédito - Crédito rotativo 94.390 105.335“Compror” 75.649 81.634Títulos descontados 83.027 75.208Adiantamentos a depositantes 9.640 12.227FINAME 41.987 50.657Financiamentos a exportação 14.911 6.618Outros empréstimos 3.039 861Subtotal - operações de crédito 996.035 1.059.672Cartões de crédito - Compras a faturar (*) 119.770 109.442Outros créditos (*) 26.806 27.215Total 1.142.611 1.196.329Operações de crédito - circulante 837.925 905.505Outros créditos - circulante (*) 145.697 135.153Operações de crédito - não circulante 158.110 155.671Outros créditos - não circulante 879 –(*) Demonstrado como componente da carteira de crédito para fins de publicação. Consta registrado na rubrica de outros créditos. Para maiores detalhes, vide nota explicativa nº 9.(b) Composição da carteira por setor de atividade

2013 2012Comércio 747.299 763.114Indústria 180.465 214.589Pessoa física 214.160 214.973Outros 687 3.653Total 1.142.611 1.196.329(c) Composição da carteira por vencimento

2013 2012Parcelas vencidas: Até 14 dias 16.755 13.178 Entre 15 e 30 dias 9.658 12.530 Entre 31 e 60 dias 12.571 14.211 Acima de 60 dias 74.077 87.545Total vencidas 113.061 127.464Parcelas a vencer: Até 30 dias 287.886 312.893 Entre 31 e 60 dias 124.436 113.790 Entre 61 e 90 dias 81.002 78.517 Entre 91 e 180 dias 167.557 179.132 Entre 181 e 360 dias 209.679 228.863 Acima de 360 dias 158.990 155.670Total a vencer 1.029.550 1.068.865Total 1.142.611 1.196.329(d) Composição da carteira por nível de riscoEm 30 de junho de 2013 e de 2012, a composição da carteira por nível de risco está representada por:Total geral da carteira - 2013

NívelFaixa de

provisão - %Curso

normalCurso

anormal (*) Carteira

Provisão -Resolução

nº 2.682/99Provisão

complementar (**)Provisão

totalAA De 0,00 a 0,49 261.963 – 261.963 – 230 230A De 0,50 a 0,99 320.119 15 320.134 1.600 230 1.830B De 1,00 a 2,99 223.804 6.566 230.370 2.304 1.448 3.752C De 3,00 a 9,99 188.221 10.371 198.592 5.958 2.156 8.114D De 10,00 a 29,99 23.353 9.200 32.553 3.256 60 3.316E De 30,00 a 49,99 4.753 7.441 12.194 3.657 – 3.657F De 50,00 a 69,99 7.758 8.376 16.134 8.067 – 8.067G De 70,00 a 99,99 3.721 7.649 11.370 7.959 – 7.959H 100,00 12.614 46.687 59.301 59.301 – 59.301Total 1.046.306 96.305 1.142.611 92.102 4.124 96.226Total geral da carteira - 2012

NívelFaixa de

provisão - %Curso

normalCurso

anormal (*) Carteira

Provisão -Resolução

nº 2.682/99Provisão

complementar (**)Provisão

totalAA De 0,00 a 0,49 303.301 – 303.301 – 226 226A De 0,50 a 0,99 274.183 12 274.195 1.371 133 1.504B De 1,00 a 2,99 238.742 10.262 249.004 2.490 1.478 3.968C De 3,00 a 9,99 228.225 11.904 240.129 7.204 2.129 9.333D De 10,00 a 29,99 12.117 10.118 22.235 2.223 – 2.223E De 30,00 a 49,99 6.756 10.014 16.770 5.031 – 5.031F De 50,00 a 69,99 2.802 11.655 14.457 7.229 – 7.229G De 70,00 a 99,99 5.358 10.169 15.527 10.868 – 10.869H 100,00 10.559 50.152 60.711 60.711 – 60.710Total 1.082.043 114.286 1.196.329 97.127 3.966 101.093Carteira Cartões - 2013

NívelFaixa de

provisão - %Curso

normalCurso

anormal (*) Carteira

Provisão -Resolução

nº 2.682/99Provisão

complementar (**)Provisão

totalA De 0,50 a 0,99 142.446 – 142.446 712 – 712B De 1,00 a 2,99 2.224 5.986 8.210 82 – 82C De 3,00 a 9,99 837 7.088 7.925 238 – 238D De 10,00 a 29,99 174 6.347 6.521 653 – 653E De 30,00 a 49,99 93 5.810 5.903 1.770 – 1.770F De 50,00 a 69,99 82 6.083 6.165 3.083 – 3.083G De 70,00 a 99,99 68 6.274 6.342 4.439 – 4.439H 100,00 517 30.131 30.648 30.648 – 30.648Total 146.441 67.719 214.160 41.625 – 41.625

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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - EM 30 DE JUNHO DE 2013 E DE 2012Em milhares de reais

Carteira Cartões - 2012

NívelFaixa de

provisão - %Curso

normalCurso

anormal (*) Carteira

Provisão -Resolução

nº 2.682/99Provisão

complementar (**)Provisão

totalA De 0,50 a 0,99 132.736 – 132.736 664 – 664B De 1,00 a 2,99 2.756 9.782 12.538 125 – 125C De 3,00 a 9,99 629 8.635 9.264 278 – 278D De 10,00 a 29,99 98 8.126 8.224 822 – 822E De 30,00 a 49,99 41 6.539 6.580 1.974 – 1.974F De 50,00 a 69,99 53 7.149 7.202 3.601 – 3.601G De 70,00 a 99,99 37 7.428 7.465 5.226 – 5.226H 100,00 160 30.608 30.768 30.768 – 30.768Total 136.510 78.267 214.777 43.458 – 43.458Demais operações - 2013

NívelFaixa de

provisão - %Curso

normalCurso

anormal (*) Carteira

Provisão -Resolução

nº 2.682/99Provisão

complementar (**)Provisão

totalAA De 0,00 a 0,49 261.963 – 261.963 – 230 230A De 0,50 a 0,99 177.673 15 177.688 888 230 1.118B De 1,00 a 2,99 221.580 580 222.160 2.222 1.448 3.670C De 3,00 a 9,99 187.384 3.283 190.667 5.720 2.156 7.876D De 10,00 a 29,99 23.179 2.853 26.032 2.603 60 2.663E De 30,00 a 49,99 4.660 1.631 6.291 1.887 – 1.887F De 50,00 a 69,99 7.676 2.293 9.969 4.984 – 4.984G De 70,00 a 99,99 3.653 1.375 5.028 3.520 – 3.520H 100,00 12.097 16.556 28.653 28.653 – 28.653Total 899.865 28.586 928.451 50.477 4.124 54.601Demais operações - 2012

NívelFaixa de

provisão - %Curso

normalCurso

anormal (*) Carteira

Provisão -Resolução

nº 2.682/99Provisão

complementar (**)Provisão

totalAA De 0,00 a 0,49 303.301 – 303.301 – 226 226A De 0,50 a 0,99 141.447 12 141.459 707 133 840B De 1,00 a 2,99 235.986 480 236.466 2.365 1.478 3.843C De 3,00 a 9,99 227.596 3.269 230.865 6.926 2.129 9.055D De 10,00 a 29,99 12.019 1.992 14.011 1.401 – 1.401E De 30,00 a 49,99 6.715 3.475 10.190 3.057 – 3.057F De 50,00 a 69,99 2.749 4.506 7.255 3.628 – 3.628G De 70,00 a 99,99 5.321 2.741 8.062 5.642 – 5.642H 100,00 10.399 19.544 29.943 29.943 – 29.943Total 945.533 36.019 981.552 53.669 3.966 57.635(*) A classificação das operações em curso anormal leva em conta o total do contrato, mesmo que haja parcelas vincendas.(**) Refere-se à provisão adicional, ao mínimo exigido pela Resolução nº 2.682/99, para refletir o percentual obtido pelo critério de provisionamento para devedores de operações de crédito. Esse critério é baseado em sistema de crédito, que leva em consideração o “score” da operação, estruturado mediante avaliação da carteira de crédito, aliada a estudo de diversas variáveis e levantamento de probabilidades, em conformidade às normas previstas na referida Resolução, de acordo com as faixas de provisão mencionadas.8. PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA(a) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa

2013 2012Operações de crédito e outros créditos:Saldos no início do semestre 102.499 109.044 Constituição de provisão 53.436 58.139 Reversão de provisão – (608)Efeito no Resultado 53.436 57.531 Baixa de créditos - prejuízo (59.709) (65.482)Saldos no final do período 96.226 101.093 Circulante - Operações de crédito 84.174 91.199 Circulante - Outros créditos 1.465 1.536 Não circulante - Operações de crédito 10.538 8.358 Não circulante - Outros créditos 49 –No semestre findo em 30 de junho de 2013, houve recuperação de créditos baixados como prejuízo no montante de R$ 7.253 (R$ 5.268 em 2012).(b) Composição da provisão para devedores duvidosos por produto

2013 2012Capital de giro, cheque especial e conta garantida 44.714 46.977Cartões de crédito - Crédito rotativo 40.494 42.706Cartões de crédito - Compras a faturar 1.132 752Compror 1.396 2.231Títulos descontados 1.813 766Adiantamentos a depositantes 5.167 6.255Financiamentos a exportação 109 39FINAME 695 549Outros créditos 382 783Outros empréstimos 324 35Total 96.226 101.0939. OUTROS CRÉDITOS

2013 2012Cartões de crédito (a) 119.770 109.443Créditos tributários (veja nota explicativa nº 16.a) 54.313 54.824Devedores diversos - País (b) 20.424 17.020Devedores por depósitos em garantia (c) 14.236 12.395Devedores por compra de bens e aquisições de crédito 26.806 25.711Adiantamentos de pagamentos por nossa conta 2.410 2.135Adiantamentos salariais 1.740 1.629Impostos e contribuições a compensar 3.686 7.792Valores a receber sociedades ligadas 1.003 870Valores a receber concessionárias – 5.833Provisão para créditos de liquidação duvidosa (1.514) (1.536)Total 242.874 236.116Circulante 173.494 168.897Não circulante 69.380 67.219(a) Referem-se às operações com cartões cujas faturas ainda não foram emitidas, ou que foram emitidas mas ainda não venceram (Demonstrado como componente da carteira de crédito, conforme nota explicativa nº 7.a).(b) Referem-se, substancialmente, a créditos com bancos correspondentes recebíveis em D+1.(c) Referem-se, principalmente, a depósitos judiciais da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL, no montante de R$5.220 (R$5.220 em 2012), do Programa de Integração Social - PIS e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS, no montante de R$4.006 (R$4.006 em 2012), depósitos de Interposição de Recursos Trabalhistas no montante de R$3.725 (R$2.223 em 2012), e outros depósitos referentes à Comissão de Valores Mobiliários - CVM, FGTS, INSS e a caução processual cível no montante de R$1.243 (R$894 em 2012).(d) Referem-se, basicamente, a operações de aquisição de crédito oriundas de duplicatas e notas promissórias rurais. (Demonstrado como componente da carteira de crédito, conforme nota explicativa nº 7.a).10. PARTICIPAÇÕES EM CONTROLADAS - NO PAÍSAs principais informações sobre as controladas estão sumariadas, como segue:

TriânguloParticipações

e Serviços Ltda.

TribancoCorretora deSeguros S.A.

TricardAdm. de

Cartões Ltda. Total2013 2012 2013 2012 2013 2013 2012

Dados da controladaCapital social 15.000 15.000 3.000 3.000 32.501 50.501 18.000Patrimônio líquido 19.738 19.099 7.344 6.598 37.410 64.492 25.697Lucro líquido do semestre 451 585 353 908 444 1.248 1.493Situação dos investimentosParticipação 99,99% 99,99% 100% 100% 100% – –Saldos no início do semestre 19.567 19.295 6.991 5.690 36.966 63.524 24.985Dividendos recebidos – (11) – – – – (11)Distribuição de dividendos a acionistas minoritários (281) (772) – – – (281) (772)Equivalência patrimonial 450 585 353 908 444 1.247 1.493Saldos no fim do semestre 19.736 19.097 7.344 6.598 37.410 64.490 25.695Em 05 de abril de 2013 foi confirmada a venda de 32.500.999 cotas da Tricard Administradora de Cartões Ltda. da Tricard Participações Ltda. para o Banco Triângulo S.A. pelo valor do patrimônio líquido apurado em 31 de março de 2013 no montante de R$ 36.965.852,55 conforme Contrato de Compra e Venda de Cotas e Outras Avenças firmado em 12 de novembro de 2012.11. IMOBILIZADO

2013 2012Taxa anual de Depreciação Valor Valor

depreciação - % Custo acumulada líquido líquidoTerrenos – 116 – 116 116Edificações 4 67 – 67 –Infraestrutura – 5.263 (3.019) 2.244 2.411Sistema de processamento de dados 20 13.098 (10.015) 3.083 3.369Instalações 10 1.899 (300) 1.599 870Móveis e equipamentos de uso 10 4.104 (1.801) 2.303 1.982Sistema de comunicação 10 1.471 (774) 697 687Sistema de transporte 20 173 (14) 159 –Sistema de segurança 10 174 (128) 46 52Total 26.365 (16.051) 10.314 9.48712. INTANGÍVELO intangível refere-se, principalmente, a gastos com aquisição e desenvolvimento logiciais, os quais são amortizados à taxa de 20% ao ano.13. CAPTAÇÕES(a) DepósitosA composição dos depósitos por vencimento, em 30 de junho de 2013 e de 2012, está representada a seguir:

2013Prazos Depósitos à vista Depósitos a prazo Depósitos interfinanceirosSem vencimento 87.331 – –Até 30 dias – 7.289 –De 31 a 60 dias – 11.603 22.170De 61 a 90 dias – 21.438 –De 91 a 180 dias – 11.028 –De 181 a 360 dias – 46.393 –Acima de 360 dias – 476.325 –Total 87.331 574.076 22.170Circulante 87.331 97.751 22.170Exigível a longo prazo – 476.325 –

2012Prazos Depósitos à vista Depósitos a prazo Depósitos interfinanceirosSem vencimento 88.465 4 –Até 30 dias – 1.714 11.170De 31 a 60 dias – 11.913 –De 61 a 90 dias – 5.629 21.221De 91 a 180 dias – 52.143 78.508De 181 a 360 dias – 118.925 64.899Acima de 360 dias – 425.889 20.637Total 88.465 616.217 196.435Circulante 88.465 190.328 175.798Exigível a longo prazo – 425.889 20.637

(b) Obrigações por empréstimos e repassesNo paísSão representadas por repasses de recursos internos, indexados ao iene mais taxa de juros de 1,80% ao ano, com vencimento até 15 de agosto de 2014, no montante de R$28.804 (R$55.912 em 2012), e repasses de recursos internos com encargos variáveis entre 1% e 4% ao ano, acrescidos da respectiva TJLP no montante de R$41.330 (R$50.239 em 2012).No exteriorOs recursos externos são indexados ao dólar norte-americano mais taxa de juros, com vencimento em 15 de dezembro de 2014, totalizando o montante de R$54.704 (R$60.590 em 2012).No primeiro semestre de 2010, foi efetuada captação em reais, com vencimento em 15 de outubro de 2014, atrelada à variação do CDI, totalizando o montante de R$12.345 (R$20.638 em 2012).Atendimento a compromissos financeirosAdicionalmente, o Banco possui certos compromissos financeiros relacionados à manutenção de determinados índices de performance, liquidez e endividamento atrelados a contratos de empréstimos com o IFC - International Finance Corporation, que, caso não sejam cumpridos, podem acarretar impedimento na renovação das linhas de crédito.Durante os semestres findos em 30 de junho de 2013 e de 2012 todos os índices mencionados acima foram cumpridos.(c) Recursos de aceites e emissão de títulos

2013 2012Recursos de letras financeiras 264.528 132.208Recursos letras de crédito agronegócios 2.553 3.260Total 267.081 135.468Circulante 144.595 3.260Não Circulante 122.486 132.20814. OUTRAS OBRIGAÇÕES(a) Fiscais e previdenciárias

2013 2012Provisão para riscos fiscais e previdenciários (veja nota explicativa nº 15 a) 11.525 8.847Provisão para imposto de renda 875 6.334Impostos e contribuições a recolher (*) 12.273 13.041Provisão para contribuição social 505 3.910Imposto de renda diferido 203 124Total 25.381 32.256Circulante 13.856 23.409Não circulante 11.525 8.847(*) Referem-se a imposto de renda a pagar decorrente do parcelamento dos débitos fiscais, advindo do programa estabelecido pela Lei nº 11.941/09, no montante de R$ 6.235 (R$7.007 em 2012) e tributos retidos relacionados a salários no R$4.159 (R$ 3.945 em 2012).(b) Sociais e Estatutárias

2013 2012Participações nos lucros 2.678 4.168Total 2.678 4.168(c) Diversas

2013 2012Valores a pagar a estabelecimentos por compras com cartões 118.006 113.211Créditos com bancos correspondentes (i) 87 57Provisões para outras despesas administrativas 8.104 9.760Valores a pagar a sociedades ligadas (veja nota explicativa nº 18) 2.697 3.328Provisão para despesas com pessoal 6.272 5.691Provisão para contingências trabalhistas (veja nota explicativa nº 15 a) 14.778 9.283Provisão para contingências cíveis (veja nota explicativa nº 15 a) 4.620 5.013Cheques administrativos 56 121Transações Vale Pedágio 6.950 2.808IOF apurado cartão inadimplente 1.908 35Outras obrigações 3.372 938Total 166.850 150.245Circulante 147.452 135.949Não circulante 19.398 14.296(i) A conta “Créditos com bancos correspondentes” refere-se a parcelas de operações de crédito recebidas no último dia do mês, que foram baixadas das respectivas contas contábeis no primeiro dia útil seguinte.15. PASSIVOS CONTINGENTESO Banco é parte de vários processos judiciais conforme demonstrado abaixo:(a) Os saldos das provisões constituídas são os seguintes:

2013 2012Obrigações legais 11.525 8.847Contingências trabalhistas 14.778 9.283Contingências cíveis 4.620 5.013Total 30.923 23.143(b) Movimentação das provisões passivas:

2013Obrigações legais -

contingências fiscaise previdenciárias

Contingênciastrabalhistas

Contingênciascíveis Total

Saldo no início do semestre 8.682 13.161 4.944 26.787Constituição (nota explicativa nº 25. b) (*) 2.843 4.730 2.330 9.903Reversão (nota explicativa nº 25. a) (*) – (1.222) (196) (1.418)Baixas – (1.891) (2.458) (4.349)Saldo em 30 de junho de 2013 11.525 14.778 4.620 30.923(c) O detalhamento das obrigações legais e das contingências trabalhistas e cíveis por probabilidade de perda em 30 de junho de 2013 e 2012 é o seguinte:

2013Obrigações legais - contingências

fiscais e previdenciárias (1)Contingências

trabalhistasContingências

cíveis

PerdasValor

em riscoValor

provisionadoValor

em riscoValor

provisionadoValor

em riscoValor

provisionadoProváveis 11.256 11.256 12.156 12.156 4.224 4.224Possíveis (2) 269 269 5.256 2.622 479 396Remotas – – – – 181 –Total 11.525 11.525 17.412 14.778 4.884 4.620Quantidade 21 109 2.120

2012Obrigações legais - contingências

fiscais e previdenciárias (1)Contingências

trabalhistasContingências

cíveis

PerdasValor

em riscoValor

provisionadoValor

em riscoValor

provisionadoValor

em riscoValor

provisionadoProváveis 8.591 8.591 5.928 5.928 4.611 4.611Possíveis (2) 256 256 6.714 3.355 507 403Remotas – – – – – –Total 8.847 8.847 12.642 9.283 5.118 5.014Quantidade 21 82 2.321(1) As ações tributárias referem-se, principalmente, à COFINS, na qual o Banco está questionando a base de cálculo e a majoração de alíquota (artigos 2º e 3º da Lei nº 9.718/98), ao PIS, emendas constitucionais nº 01/94, nº 10/96 e nº 17/97, anterioridade, irretroatividade e majoração da base de cálculo, ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, na qual o Banco está questionando a exigibilidade sobre o abono salarial, e à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL dos anos de 1992 a 1998, na qual o Banco está questionando a diferença de alíquota.(2) Os processos com risco de perda possível têm seu valor estimado pelos assessores jurídicos, desde que mensuráveis e, dada a natureza de suas causas cíveis e trabalhistas, têm seu valor provisionado integral ou parcialmente pelo Banco, considerando a expectativa de desfecho desses processos em seu conjunto. Essa classificação poderá sofrer alterações ao longo da tramitação dos processos à medida que novos fatos sejam descobertos e/ou apurados, tendo em vista que as decisões proferidas sejam favoráveis ou desfavoráveis ao Banco.O Banco, em janeiro de 2000, impetrou mandado de segurança para afastar a majoração da base de cálculo do PIS pretendida pela Lei 9.718 de 1998 - após o Tribunal Regional Federal da 1ª Região dar provimento à apelação da Fazenda Nacional para declarar a constitucionalidade do §1º do artigo 3º da lei citada - o Tribanco, através de Recurso Extraordinário, obteve no Supremo Tribunal Federal-STF decisão favorável, transitada em julgado em 19 de dezembro de 2005, para excluir da base de cálculo do PIS as receitas excedentes ao faturamento, entendido este como o produto das vendas de mercadoria e prestação de serviços. Esse processo está classificado pelos consultores jurídicos do Banco como risco de perda remoto.16. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALO Banco, com base em expectativa de resultados tributáveis futuros, constitui créditos tributários sobre diferenças temporárias, basicamente relativas à provisão para créditos de liquidação duvidosa, ajustes de marcação a mercado de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos.(a) Os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social foram constituídos com base nas alíquotas vigentes em 30 de junho de 2013 e de 2012, estando assim compostos:

2013 2012Ativo:Sobre diferenças temporárias - provisão para crédito de liquidação duvidosa 28.991 29.962Sobre diferenças temporárias - outras 4.955 4.303Total sobre diferenças temporárias - imposto de renda 33.946 34.265Sobre diferenças temporárias - provisão para crédito de liquidação duvidosa 17.394 17.977Sobre diferenças temporárias - outras 2.973 2.582Total sobre diferenças temporárias - contribuição social 20.367 20.559Total classificado em outros créditos 54.313 54.824(b) A movimentação dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social sobre diferenças temporárias é a seguinte:

2013 2012Impostode renda

Contribuiçãosocial Total

Impostode renda

Contribuiçãosocial Total

Saldo inicial 34.249 20.549 54.798 32.488 19.493 51.981Constituição 15.055 9.033 24.088 18.864 11.319 30.183Realização (15.358) (9.215) (24.573) (17.087) (10.253) (27.340)Saldo final 33.946 20.367 54.313 34.265 20.559 54.824(c) Projeção de realização e valor presente dos créditos tributáriosO imposto de renda e a contribuição social diferidos serão realizados à medida que as diferenças temporárias sejam revertidas ou se enquadrarem nos parâmetros de dedutibilidade fiscal. O cronograma de realização dos créditos tributários está apresentado a seguir, conforme projeção aprovada pela administração:

Valor contábil2013 2012

AnoImposto de renda e contribuição social

sobre diferenças temporáriasImposto de renda e contribuição social

sobre diferenças temporárias2013 22.054 39.1602014 21.831 7.1822015 1.394 1.0492016 525 2612017 8.509 7.172Total 54.313 54.824

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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - EM 30 DE JUNHO DE 2013 E DE 2012Em milhares de reais

Em 30 de junho de 2013, o valor presente dos créditos tributários, calculados considerando a taxa média de captação, totalizava R$ 44.207 (R$ 46.830 em 2012). Os encargos com imposto de renda e contribuição social, referentes aos semestres findos em 30 de junho de 2013 e de 2012, estão assim demonstrados:

1º Semestre 2013Imposto de renda Contribuição social

Resultado antes dos impostos deduzido PLR e JUCAP 12.258 12.258(+) Adições 61.150 60.881Adições Temporárias 60.220 60.220Despesas de Equivalência Patrimonial 281 281Adições Permanentes 649 380(–) Exclusões 69.773 69.773Realizações Temporárias 68.526 68.526Receita de Equivalência Patrimonial 1.247 1.247(=) Lucro Real e Base positiva de CSLL 3.635 3.366Despesa de IRPJ e CSLL (875) (505)Resultado Diferido (2.038) (1.223)(=) IRPJ e CSLL debitado ao Resultado 2.913 1.728

1º Semestre 2012Imposto de renda Contribuição social

Resultado antes dos impostos deduzido PLR e JUCAP 18.792 18.792(+) Adições 66.311 66.311Adições Temporárias 63.720 63.720Despesa de Equivalência Patrimonial 773 773Adições Permanentes 1.818 1.818(–) Exclusões 59.039 59.039Realizações Temporárias 56.733 56.733Receita de Equivalência Patrimonial 1.493 1.493Exclusões Permanentes 813 813(=) Lucro Real e Base positiva de CSLL 26.064 26.064Despesa de IRPJ e CSLL (6.348) (3.909)Resultado Diferido 1.777 1.066(=) IRPJ e CSLL Debitado ao Resultado 4.571 2.84317. PATRIMÔNIO LÍQUIDO(a) Capital SocialEm 30 de junho de 2013, o capital social, subscrito e integralizado, está representado por 278.000.000 (278.000.000 em 2012) ações nominativas ordinárias.Em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária de 17 de abril de 2012 foi deliberado que o Banco Triângulo irá manter em tesouraria o montante de 25.462.288 ações ordinárias no valor patrimonial de R$ 1,3249 por ação, totalizando a quantia de R$ 33.736.(b) DividendosConforme previsto no Estatuto Social, aos acionistas é assegurado dividendo mínimo obrigatório à razão de 25% do lucro líquido anual, após as deduções estatutárias, ajustados nos termos da Lei n° 6.404/76 e alterações posteriores.(c) OutrosDurante o primeiro semestre de 2013 foi identificado registros de receita indevida de comissões a receber de um de nossos concessionários. Essas se referem ao exercício de 2012 e portanto foi lançado direto ao patrimônio líquido o montante de R$ (830), líquido dos efeitos tributários. A Administração entendeu que este registro não representa materialidade em relação ao seu patrimônio líquido (0,24%) ou mesmo em relação ao resultado do exercício anterior, e portanto não se faz necessário explicitar este efeito em demonstrações financeiras do exercício anterior. 18. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASAs transações com partes relacionadas foram efetuadas em condições normais de mercado, no que se refere a prazo de vencimento e taxas de remuneração pactuadas, e são as seguintes:

2013

Valores areceber

Depósitosà vista

Depósitosa prazo

Outrasobrigações

Despesade

captação

Rec. deaceites camb.,letras imob. ehipotecárias

Outrasreceitas

Outrasdespesas

AcionistasAlmar Holding Financeira S.A. – – 161 – (2) – – –Helpar Participações Ltda. – 18 – – – – – –Onipar Participações Ltda. – 10 4.903 – (108) – – –Subtotal – 28 5.064 – (110) – – –Administradores e Conselho – 23 24.982 – (1.090) – – –Subtotal – 23 24.982 – (1.090) – – –Empresas –Almart Administração e Part. S.A. – 28 1.175 – (32) – – –Almar Participações Ltda. – 27 1.284 – (26) – – –AMJ Participações Ltda. – 53 2.000 – (41) – – –Farma Service Distribuidora Ltda. – 3 355 – (15) – – –Intecom Serviços de Lojista Ltda. – 3 – – – – – –Martins Agropecuária S/A – – 1.239 – (60) – – –Martins Caminhões Ltda. – 28 770 – (25) – – –Martins Comércio e Serviços de Distribuição S.A. 26 446 85.072 142 (4.357) 2.552 49 (357)Martins Integração Logística Ltda. – 1 1.237 – (58) – – –Martins Participações Ltda. – 11 6.920 – (395) – – –Martins Veículos Uberlândia Ltda. – 7 577 – (21) – – –Metalgrampo Comércio e Serviços Ltda. – 1 316 – (13) – – –Remar Participações Ltda. – 12 3.387 – (94) – – –Repom S/A – 3.273 24 – (10) – – –SIM Servicos de TI e Intermediação Ltda. 43 23 8.858 – (152) – 639 –Smart Varejos Ltda. – 3 6.812 – (214) – – –Triângulo Participações e Serviços Ltda. – 6 18.936 – (665) – – –Tricard Administradora de Cartões Ltda. 882 2.426 34.726 2.555 (1.289) – 1.807 (19)Tribanco Corretora de Seguros S.A. 52 245 6.227 – (236) – 320 –Tricard Participações Ltda. – 2 1.364 – (66) – – (2.307)Demais ligadas – 267 5.179 – (178) – – –Subtotal 1.003 6.865 186.458 2.697 (7.947) 2.552 2.815 (2.683)Indivíduos Ligados – 99 93.697 – (3.166) – – –Subtotal – 99 93.697 – (3.166) – – –Total 1.003 7.015 310.201 2.697 (12.313) 2.552 2.815 (2.683)

2012Valores a

receberDepósitos

à vistaDepósitos

a prazoOutras

obrigaçõesDespesa de

captaçãoOutras

receitasOutras

despesasAcionistasAlmar Participações Ltda. – 58 567 – (31) – –Helpar Participações Ltda. – 33 – – – – –Onipar Participações Ltda. – 1 539 – (14) – –Bonomo Participações Ltda. – – – – – – –AMJ Participações Ltda. – – 243 – (11) – –Remar Participações Ltda. – 5 1.697 – (80) – –Subtotal – 97 3.046 – (136) – –Administradores e Conselho – 43 15.198 – (687) – –Subtotal – 43 15.198 – (687) – –Empresas – 30 148 – (26) – –Almart Administração e Part. S.A. – 4 461 – (16) – –Farma Service Distribuidora Ltda. – 7 – – – – –Intecom Serviços de Lojista Ltda. – – 2.212 – (104) – –Martins Agropecuária S/A – 31 674 – (31) – –Martins Caminhões Ltda. 11 532 65.431 121 (7.719) 33 (10)Martins Comércio e Serviços de Distribuição S.A. – 14 4.510 – (175) – –Martins Integração Logística Ltda. – 12 11.297 – (624) – –Martins Participações Ltda. – 20 5.238 – (250) – –Martins Veículos Uberlândia Ltda. – – 1.469 – (68) – –Metalgrampo Comércio e Serviços Ltda. – 17.717 439 – (17) – –Repom S/A – 9 6.722 – (261) – –Smart Varejos Ltda. – 6 19.138 – (869) – –Triângulo Participações e Serviços Ltda. 334 293 36.586 2.717 (1.703) 2.065 (40)Tricard Administradora de Cartões Ltda. 368 668 6.575 12 (306) 232 (232)Tribanco Corretora de Seguros S.A. 148 236 5.446 477 (456) 979 (4.331)Tricard Participações Ltda. 9 58 61.267 – (2.568) 19 (271)Subtotal 870 19.637 227.613 3.327 (15.193) 3.328 (4.884)Indivíduos Ligados – 92 35.976 – (1.226) – –Subtotal – 92 35.976 – (1.226) – –Total 870 19.869 281.833 3.327 (17.242) 3.328 (4.884)A remuneração global dos Administradores para o exercício de 2013 foi prevista conforme Ata da Assembleia Geral Ordinária de 04 de abril de 2013, sendo fixada no montante de R$ 7.702, que inclui salários, encargos e benefícios.Segundo o CPC 5, o qual prevê as formas de remuneração a empregados-chave da Administração e Administradores como parte diretamente relacionada, a despesa no período foi de R$3.388 como benefício de curto prazo relacionado a honorários, bônus e encargos diretos. Não estão previstos outras formas de remuneração como benefícios de longo prazo, remuneração baseada em ações ou instrumentos financeiros.

19. RENDAS DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO2013 2012

Empréstimos e títulos descontados 133.612 160.822Financiamentos 14.022 17.635Lucro nas cessões de crédito – 983Adiantamentos a depositantes 2.442 2.391Recuperação de créditos baixados como prejuízos 7.253 5.267Total 157.329 187.09820. DESPESAS DE OPERAÇÕES DE CAPTAÇÕES NO MERCADO

2013 2012Depósitos a prazo 22.602 32.238Depósitos interfinanceiros 1.665 13.098Contribuição ao Fundo Garantidor de Crédito - FGC 770 857Operações compromissadas 34 62Letras de crédito do agronegócio - LCA 178 67Letras Financeiras - LF 7.929 2.208Total 33.178 48.53021. RECEITAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOSReferem-se, principalmente, a serviços prestados pelo Banco como correspondente bancário e interbancário, no montante de R$7.502 (R$6.635 em 2012) e R$4.197 (R$3.880 em 2012), respectivamente.22. RECEITAS DE TARIFAS BANCÁRIASReferem-se, principalmente, a rendas de tarifas bancárias de cartões de crédito, no montante de R$26.232 (R$25.077 em 2012). 23. DESPESAS COM PESSOAL

2013 2012Honorários 3.388 3.199Benefícios 4.587 4.354Encargos Sociais 9.313 9.580Proventos 19.938 18.600Treinamento 1.157 525Estagiários 237 232Total 38.620 36.49024. OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS

2013 2012Serviços do sistema financeiro 5.929 9.477Serviços de Call Center 6.318 6.713Serviços prestados por correspondentes 4.772 3.524Serviços de processamento de cartões/Multifácil 4.823 4.968Cobrança terceirizada 4.711 4.381Serviços de operacionalização 1.256 861Consulta de crédito 678 –Produção de cartões 326 36Serviços gráficos 686 706Outros serviços de terceiros 1.358 518Comunicações 9.706 9.879Viagens no País 1.465 1.393Transporte 2.687 2.705Depreciação e amortização 3.271 2.835Processamento de dados 3.115 3.530Serviços técnicos especializados 2.074 2.100Propaganda e publicidade 612 346Contribuições filantrópicas 308 50Despesas de promoções e relações públicas 1.024 2.475Despesas de aluguéis e condomínio 1.094 936Custas judiciais 1.110 1.247Manutenção e conservação de equipamentos de informática 1.080 879Eventos internos 121 1.295Despesas de manutenção e conservação de bens 647 686Despesas de seguros 391 370Outras 1.930 2.412Total 61.492 64.32225. OUTRAS RECEITAS E OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS(a) Outras receitas operacionais

2013 2012Ganho em operação de recebíveis de direito creditório (*) 1.554 4.456Reversão de provisão para contingências fiscais (nota nº 15 b.) 31 1.093Rendas Visa Vale Pedágio 1.496 1.200Variação monetária ativa 224 12Outras rendas operacionais 280 277Total 3.585 7.038(*) Refere-se a rendas de aquisição de crédito, comércio, indústria e outros.(b) Outras despesas operacionais

2013 2012Multas, juros e acréscimos fiscais 68 101Provisão para contingências cíveis (**) 2.166 2.376Provisão para ações trabalhistas (**) 3.508 2.535Associações 39 81Provisão para contingências fiscais (**) 6 113Perdas na carteira de cartões 738 1.370Despesas de operação cartão 2.307 4.331Outras 611 1.336Total 9.443 12.243(**) Vide nota explicativa 15 b.26. BENEFÍCIOS A EMPREGADOSO Banco é copatrocinador da Martinsprev, entidade fechada de previdência complementar, que oferece benefício de aposentadoria por tempo de serviço, por invalidez e pensão por morte.A referida entidade possui planos de benefícios na modalidade de contribuição definida (aposentadorias) e de benefício de risco (invalidez e pensão). Assim que as contribuições tiverem sido feitas, a Entidade não tem obrigações relativas a pagamentos adicionais. As contribuições regulares compreendem os custos periódicos líquidos do período em que são devidas e, assim, são incluídas nos custos de pessoal.Possui ainda o benefício de Assistência Médica, padrão Quarto e Enfermaria, com atendimento nacional em rede referenciada e privada, nesta última através de reembolso. Oferece também os Benefícios de Assistência Odontológica e Convênio Farmácia.A convenção coletiva prevê o pagamento de Auxílio Alimentação/Refeição, e 13ª Cesta Alimentação. O Banco não possui benefícios de demissão, remuneração baseada em ações e títulos equivalentes à participação patrimonial (“stock options”), ou mesmo benefícios pós-emprego, exceto os planos de previdência privada e assistência à saúde, esta última prevista em Convenção Coletiva.27. EXPOSIÇÃO CAMBIALA seguir apresentamos os valores patrimoniais vinculados a moedas estrangeiras nos semestres findos em 30 de junho de 2013 e de 2012:

2013 2012Passivos - DólarEmpréstimos no exterior 54.704 60.590Passivos - IeneEmpréstimo no País sujeito à variação cambial 28.804 55.912Total geral 83.508 116.502Conforme descrito na nota explicativa nº 6, o Banco utiliza instrumentos financeiros derivativos, com o propósito de atender às suas necessidades no gerenciamento de riscos de mercado, decorrentes dos descasamentos entre moedas, indexadores, prazos de suas carteiras e arbitragem.Em 30 de junho de 2013 e de 2012, a posição dos instrumentos financeiros derivativos, em moeda estrangeira, estava apresentada como segue:

2013 2012Valor de

referênciaValor

contábilValor de

referênciaValor

contábilAtivos - dólar norte-americano “Swap” 44.484 54.704 55.605 60.590Ativos - iene “Swap” 21.708 28.804 36.180 55.912Total 66.192 83.508 91.785 116.50228. OUTRAS INFORMAÇÕESa) Índice da Basileia: O Banco encontra-se enquadrado nos Limites Mínimos de Capital Realizado e Patrimônio Líquido requeridos pela Resolução n° 2.099/94 do Conselho Monetário Nacional que versa sobre o Acordo de Basileia e atualizada com o Novo Acordo de Capital (Basileia II) cuja apuração do Patrimônio de Referência e do Patrimônio de Referência Exigido foram alteradas pelas Resoluções n° 3.444/07 e 3.490/07 do Conselho Monetário Nacional. Dentro deste contexto regulamentar que o Banco está inserido, deve-se manter um patrimônio líquido compatível com o grau de risco de seus ativos ponderados por fatores que variam de 0% a 300% e um índice mínimo de 11% de patrimônio em relação aos ativos ponderados pelo risco. O Índice de Basileia em junho de 2013 foi de 19,13% (em 2012 19,33%) com margem de 39,41% do PR (em 2012 40,64%) e índice PR/PRE de 57,50% (em 2012 56,91%) conforme demonstrado a seguir:

2013 2012PR 342.115 340.606Reduções:Parcela PEPR 140.287 139.748Parcela PJUR 16 322Parcela POPR 56.412 53.775Parcela RBAN 10.582 8.321Margem 134.818 138.440b) Os avais e fianças concedidos totalizam R$ 10.000 em 30 de junho de 2013 (em 2012 - R$2.500).

Juscelino Fernandes Martins - PresidenteJosé Antônio Rossi Salles - Conselheiro

Alair Martins do Nascimento - ConselheiroFrancisco Mesquita Neto - Conselheiro

José Luiz Osório Almeida Filho - ConselheiroJosé Guimarães Monforte - Conselheiro

Sérgio Alair Barroso - Conselheiro

João Ayres Rabello Filho - PresidenteAlcir Amâncio - Diretor Executivo

José Mario Garcia Cury - Diretor ExecutivoMarco Túlio da Silva - Diretor Executivo

Aparecida Teixeira Morais - Diretora AdjuntaFábio Nobuyuki Watanabe - Diretor Executivo

Janderson de Miranda FacchinCRC - 1SP 223159/O-3 “S” MG

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO CONTADORDIRETORIA

Page 5: RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - tribanco.com.br§ões Financeiras... · 7,6 LUCRO LÍQUIDO BASILEIA RATING ... formato de trabalho conjunto das empresas do Grupo Martins para atender,

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTESAos Administradores e Acionistas Banco Triângulo S.A. Examinamos as demonstrações financeiras individuais do Banco Triângulo S.A. (“Banco”) que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo nessa data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e as demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de

exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras do Banco para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos do Banco. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco Triângulo (“Banco”) em 30 de junho de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Belo Horizonte, 23 de agosto de 2013

PricewaterhouseCoopersAuditores Independentes Carlos Augusto da SilvaCRC 2SP000160/O-5 “F” MG Contador CRC 1SP 197007/O-2 “S” MG

IntroduçãoO Comitê de Auditoria do Banco Triângulo S.A., instituído pela Assembleia Geral Extraordinária realizada em 27 de abril de 2010, tem como competência zelar pela integridade e qualidade das demonstrações financeiras do Banco, avaliar sobre a eficiência e confiabilidade do Sistema de Controles Internos, bem como pela apreciação da conformidade das suas operações e negócios com os dispositivos legais, os regulamentos e a política da sociedade, a supervisão das atividades da auditoria interna e de Compliance e o monitoramento da auditoria externa. As avaliações do Comitê baseiam-se nas informações recebidas da administração, das fontes acima citadas, dos responsáveis pelo gerenciamento de riscos e de controles e nas suas próprias análises e observações.Atividades Exercidas no PeríodoO Comitê de Auditoria realizou, no primeiro semestre de 2013, 06 (seis) reuniões, contando com a participação da Diretoria, Compliance, Auditoria Interna e Externa e demais áreas do Banco. Nos meses de julho e agosto de 2013 outras duas reuniões foram realizadas para discussão das demonstrações financeiras do segundo semestre de 2012 e de outros assuntos. Todas as reuniões constavam no seu programa de trabalho para o período, que foi integralmente cumprido. Importante mencionar que o Coordenador do Comitê de auditoria participa efetivamente de todas as reuniões do Conselho de Administração, mantendo-se informado diuturnamente sobre as decisões estratégicas da Organização.Sistemas de controles internos e de Gerenciamento de RiscosNo primeiro semestre de 2013 a Administração do Banco Triângulo manteve o processo de atualização das suas políticas institucionais, com revisão e aprimoramento dos seus processos de trabalho, fortalecendo o seu modelo de governança corporativa, com ênfase na melhoria do processo de gerenciamento dos riscos de crédito, de mercado,

de liquidez e operacional, buscando aperfeiçoá-los com a aquisição de sistemas adequados, e com a instituição do processo de Gerenciamento de Capital.O Comitê de Auditoria avalia de forma positiva a efetividade dos Controles Internos do Banco Triângulo S.A., com o engajamento do conselho de administração, da diretoria e de toda a equipe, no sentido de adequá-los ao seu porte e complexidade operacionais.Auditoria InternaO Comitê de Auditoria aprovou o programa de trabalho, recebeu todos os relatórios dos trabalhos desenvolvidos pela Auditoria Interna e avalia positivamente a sua abrangência, qualidade e o nível de independência da área.Nos trabalhos realizados pela Auditoria Interna não foram apontadas falhas relevantes no cumprimento da legislação, da regulamentação e das normas internas, cuja gravidade pudesse colocar em risco a continuidade dos negócios Banco.Auditoria ExternaA PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes é, a partir de 2011, a empresa responsável pela auditoria externa das demonstrações financeiras do Banco Triângulo, devendo certificar que elas representem de forma adequada, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.O Comitê reuniu-se com os auditores independentes para conhecimento das principais conclusões dos trabalhos realizados e análise do respectivo Parecer. O Comitê julgou que os trabalhos desenvolvidos foram adequados, não tendo sido evidenciados fatos relevantes que pudessem comprometer a independência da empresa responsável e de seus prepostos.Demonstrações FinanceirasO Comitê de Auditoria analisou os aspectos que envolvem o processo de elaboração das Demonstrações Financeiras, Notas Explicativas, Relatórios Financeiros e Relatório

da Administração com data-base de 30.06.2013, tendo, ainda, realizado reunião conjunta com os responsáveis pela elaboração desses documentos e com os Auditores Externos, para informações e esclarecimentos adicionais julgados necessários.Além disso, foram analisadas as práticas contábeis utilizadas pelo Banco na elaboração das demonstrações financeiras, tendo verificado que as mesmas encontram-se alinhadas às legislação e regulamentação vigentes, retratando, com fidedignidade, a situação econômica e financeira da instituição.ConclusõesO Comitê de Auditoria não recebeu nesse período registro de qualquer denúncia de descumprimento de normas, ausência de controles, ato ou omissão por parte da Administração do Banco que indicasse a existência de fraudes, falhas ou erros que pudessem colocar em risco a sua continuidade ou a fidedignidade de suas demonstrações financeiras.Com base nas considerações acima, o Comitê de Auditoria, ponderadas devidamente as suas responsabilidades e as limitações naturais decorrentes do escopo da sua atuação, recomenda ao Conselho de Administração a aprovação das Demonstrações Financeiras do Banco Triângulo, relativas ao semestre findo em 30 de Junho de 2013.

Belo Horizonte, 16 de agosto de 2013.

Paulo Augusto de AndradeCoordenador Fábio Nobuyuki WatanabeJoão Ayres Rabello Filho José Antônio Rossi SallesMarco Túlio da Silva Valentin Antonio Zordan

RESUMO DO RELATÓRIO DO COMITÊ DE AUDITORIA