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BANCO DO BRASIL S.A. Vice-Presidência de Governo Diretoria de Governo Gerência Fundos e Programas Divisão de Administração de Fundos Garantidores FGO MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS Atualização: 23.02.2016

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BANCO DO BRASIL S.A. Vice-Presidência de Governo

Diretoria de Governo Gerência Fundos e Programas

Divisão de Administração de Fundos Garantidores

FGO

MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

Atualização: 23.02.2016

BANCO DO BRASIL S.A.

PRESIDENTE: ALEXANDRE CORRÊA ABREU

VICE-PRESIDENTE: JÚLIO CEZAR ALVES DE OLIVEIRA

DIRETOR: JOÃO PINTO RABELO JÚNIOR

Gerência de Gestão de Fundos e Programas Divisão de Administração de Fundos Garantidores

GERENTE EXECUTIVO: VAGNER LACERDA RIBEIRO

GERENTE DE DIVISÃO: MARCO ANTÔNIO ANTUNES VINKLER

© Banco do Brasil S.A.

FGO Manual de Procedimentos Operacionais

VERSÃO: 23.02.2016

Edição: Diretoria de Governo

Endereço: SAUN, quadra 05, torre 1, lote B, Ed. Banco do Brasil, 10º andar

CEP: 70.040-912 Brasília - Distrito Federal

Telefone: (61) 3493-0300

Endereço eletrônico: [email protected] site: http://www.bb.com.br

APRESENTAÇÃO

O Fundo de Garantia de Operações - FGO foi criado para ampliar o acesso das micro, pequenas e médias empresas ao crédito, oferecendo às instituições financeiras um instrumento mitigador do risco. Dessa forma, espera-se que o FGO contribua para a redução das taxas de juros bancários bem como para a alavancagem da oferta de crédito, estimulando a atividade econômica no País

O Banco do Brasil S.A., no papel de Administrador do FGO, elaborou o presente Manual de Procedimentos Operacionais que tem o objetivo de regulamentar os procedimentos entre o Administrador e os Agentes Financeiros na operacionalização do FGO, nos termos do Estatuto, além de contribuir para formalizar e consolidar a atuação do BANCO DO BRASIL S.A. no papel de Administrador do Fundo de Garantia de Operações - FGO.

No Título “Disposições Gerais”, foi criado um subtítulo “Alterações Realizadas” onde estão contempladas as principais alterações aprovadas nas Assembleias de Cotistas (AGE e AGO) e/ou alterações operacionais, de forma a permitir consulta rápida pelos agentes financeiros.

BANCO DO BRASIL S.A. DIRETORIA DE GOVERNO

Vagner Lacerda Ribeiro Gerente Executivo

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Página em branco

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ÍNDICE

1 GLOSSÁRIO .................................................................................................................................................... 7

2 NORMATIVOS ............................................................................................................................................... 10

3 NATUREZA JURÍDICA DO FGO .................................................................................................................. 10

4 HABILITAÇÃO DOS AGENTES FINANCEIROS ......................................................................................... 10

5 CONTRATAÇÃO DAS OPERAÇÕES ........................................................................................................... 10

6 PRAZO DE REFERÊNCIA E FATOR K ........................................................................................................ 11

7 CCG ................................................................................................................................................................ 12 7.1 LIBERAÇÃO OU ACP ATÉ 18.03.2012 EM OPERAÇÃO DE INVESTIMENTO ............................... 12 7.2 LIBERAÇÃO OU ACP ATÉ 18.03.2012 EM OPERAÇÃO DE CAPITAL DE GIRO ........................... 12 7.3 LIBERAÇÃO OU ACP ATÉ 18.03.2012 EM OPERAÇÃO BNDES/PER ........................................... 13 7.4 LIBERAÇÃO OU ACP A PARTIR DE 19.03.2012 ATÉ 06.10.2013, EM TODAS AS OPERAÇÕES 13 7.5 LIBERAÇÃO OU ACP A PARTIR DE 07.10.2013 ATÉ 06/12/2015, EM TODAS AS OPERAÇÕES 14 7.6 LIBERAÇÃO OU ACP A PARTIR DE 07.12.2015, EM TODAS AS OPERAÇÕES ........................... 15 7.7 CONDIÇÃO ESPECIAL .................................................................................................................... 16

8 ENVIO DE INFORMAÇÕES AO ADMINISTRADOR .................................................................................... 16 8.1 EVENTO FORMALIZAÇÃO DA OPERAÇÃO ................................................................................... 17 8.2 EVENTO ALTERAÇÃO CADASTRAL DA OPERAÇÃO ................................................................... 18 8.3 CRÉDITO FIXO X CRÉDITO ROTATIVO .......................................................................................... 18 8.4 EVENTO LIBERAÇÃO DE CRÉDITO E ACP .................................................................................... 18 8.5 EVENTO INFORMAÇÃO DO SALDO DEVEDOR ............................................................................ 20 8.6 EVENTO CANCELAMENTO DE OPERAÇÃO PELO AGENTE ....................................................... 20 8.7 EVENTO LIQUIDAÇÃO DE OPERAÇÃO ......................................................................................... 20 8.8 EVENTO REATIVAÇÃO DE OPERAÇÃO LIQUIDADA .................................................................... 21 8.9 EVENTO OPERAÇÃO PENDENTE .................................................................................................. 21 8.10 EVENTO OPERAÇÃO ENCERRADA PELO ADMINISTRADOR ..................................................... 22 8.11 EVENTO OPERAÇÃO IMPUGNADA PELO ADMINISTRADOR ...................................................... 22 8.12 EVENTO SOLICITAÇÃO DE HONRA DA GARANTIA...................................................................... 23 8.13 SALDO HONRADO A RECUPERAR ................................................................................................ 23 8.14 EVENTO RECUPERAÇÃO DO VALOR HONRADO ........................................................................ 23 8.15 EVENTO CANCELAMENTO DA RECUPERAÇÃO DO VALOR HONRADO ................................... 24 8.16 EVENTO LIQUIDAÇÃO DO SALDO HONRADO A RECUPERAR ................................................... 25 8.17 EVENTO DEVOLUÇÃO DO VALOR HONRADO ............................................................................. 25 8.18 EVENTO PARCELAMENTO DO SALDO HONRADO A RECUPERAR ........................................... 26 8.19 EVENTO ABATIMENTO EM OPERAÇÃO HONRADA ..................................................................... 26

9 MECANISMOS DE PROTEÇÃO DO FGO .................................................................................................... 27

10 SITUAÇÃO PATRIMONIAL DO FUNDO E DO AGENTE ............................................................................ 28

11 INTERCÂMBIO DE DADOS .......................................................................................................................... 28

12 TRANSMISSÃO DE ARQUIVOS ................................................................................................................... 29

13 SUBSTITUIÇÃO DE ARQUIVO REMESSA .................................................................................................. 30

14 MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA .................................................................................................................. 30 14.1 VALORES A MOVIMENTAR ............................................................................................................. 30 14.2 MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA VIA STR ....................................................................................... 31 14.3 MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA VIA DEPÓSITO EM CONTA ........................................................ 32 14.4 ARQUIVO RETORNO DA MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA ............................................................ 32

15 ATUALIZAÇÕES MONETÁRIAS .................................................................................................................. 33

16 RETENÇÃO E RECOLHIMENTO DO ISSQN ............................................................................................... 34

17 REGRAS DE VALIDAÇÃO DOS REGISTROS ............................................................................................ 35

18 LEIAUTE DOS ARQUIVOS REMESSA E RETORNO .................................................................................. 44 18.1 REMESSA - EVENTOS DO AGENTE FINANCEIRO - GFGF0010 ................................................... 45 18.2 1º RETORNO - CONFIRMAÇÃO DE RECEBIMENTO DA REMESSA - GFGF010R ....................... 52 18.3 2º RETORNO - VALIDAÇÃO DOS EVENTOS DO AGENTE - GFGF200R ....................................... 53

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18.4 3º RETORNO - EVENTOS DO ADMINISTRADOR - GFGF290R ..................................................... 57 18.5 4º RETORNO - MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA - GFGF450R ........................................................ 60 18.6 INFORMATIVO DIÁRIO - GFGF270R .............................................................................................. 62

19 TABELAS ....................................................................................................................................................... 64 19.1 CÓDIGOS DE REJEIÇÃO DA REMESSA OU PRÉ-VALIDAÇÃO .................................................... 64 19.2 CÓDIGOS DE REJEIÇÃO DOS REGISTROS DA REMESSA OU PRÉ-VALIDAÇÃO ..................... 64 19.3 TIPO DE PESSOA ............................................................................................................................ 68 19.4 PÚBLICO ALVO ................................................................................................................................ 68 19.5 MODALIDADE DE CRÉDITO ............................................................................................................ 68 19.6 FINALIDADE DO CRÉDITO .............................................................................................................. 69 19.7 FONTE DE RECURSOS ................................................................................................................... 69 19.8 PROGRAMA DE CRÉDITO .............................................................................................................. 69 19.9 TIPO DE CRONOGRAMA DE AMORTIZAÇÃO ............................................................................... 70 19.10 CONDIÇÃO ESPECIAL DA OPERAÇÃO ......................................................................................... 70 19.11 TIPO DE PENDÊNCIA DA OPERAÇÃO ........................................................................................... 70 19.12 MOTIVO DE ENCERRAMENTO DA OPERAÇÃO PELO ADMINISTRADOR .................................. 71 19.13 SITUAÇÃO DA OPERAÇÃO ............................................................................................................. 71 19.14 MOTIVO DE IMPUGNAÇÃO DA OPERAÇÃO .................................................................................. 71 19.15 TIPO DE MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA ....................................................................................... 71 19.16 TIPO DE ABATIMENTO .................................................................................................................... 72 19.17 NATUREZA DA MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA ............................................................................ 72 19.18 TIPO DE FORMALIZAÇÃO ............................................................................................................... 72

FÓRMULAS E EXEMPLOS DE CÁLCULOS ....................................................................................................... 73 19.19 CÁLCULO DA CCG NA 1ª LIBERAÇÃO ........................................................................................... 73 19.20 CÁLCULO DA CCG NA ENÉSIMA LIBERAÇÃO OU ACP ................................................................ 79 19.21 ÍNDICE DE VALORES HONRADOS ................................................................................................. 88 19.22 ÍNDICE DE UTILIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO - IUP ........................................................................... 89 19.23 VALOR GARANTIDO AJUSTADO .................................................................................................... 90 19.24 ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA POR TMS .......................................................................................... 94 19.25 FTMS - FATOR DIÁRIO ACUMULADO DA TMS .............................................................................. 95

20 DIPOSIÇÕES GERAIS .................................................................................................................................. 96 20.1 DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................................................... 96 20.2 PRINCIPAIS ALTERAÇÕES REALIZADAS NO MPO ...................................................................... 97

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1 GLOSSÁRIO

ACP: Alteração das Condições Pactuadas. Ocorre quando o prazo e/ou o valor da operação são alterados de comum acordo entre o Agente Financeiro e o mutuário.

Administrador: Banco do Brasil S.A. no papel de Administrador do FGO.

Agente ou Agente Financeiro: instituição financeira habilitada pelo Administrador para cumprir o papel de Agente Financeiro do FGO, contratando operações de crédito com garantia do Fundo.

BNDES/PER: Programa Emergencial de Recuperação do BNDES. As operações contratadas sob o amparo deste Programa apresentam condições especiais de operacionalização junto ao FGO.

CCG: Comissão de Concessão de Garantia. É o valor pago pelo Agente ao FGO para ter a operação de crédito garantida pelo Fundo.

Cessão de Crédito: ocorre quando o credor de uma obrigação, chamado cedente, transfere a um terceiro, chamado cessionário, sua posição ativa na relação obrigacional, independentemente da autorização do devedor, que se chama cedido.Connect: Direct: software da IBM para transferência de arquivos ponto-a-ponto.

Cronogramas independentes: ocorre nas operações em que, a cada liberação de crédito, é criado um cronograma de amortização independente dos cronogramas de amortizações das liberações anteriores, cada qual com sua respectiva data de vencimento.

Cronogramas unificados: ocorre nas operações em que, a cada liberação de crédito, o novo valor liberado é somado ao saldo devedor das liberações anteriores e este montante passa a ter um novo e único cronograma de amortização com uma única data de vencimento.

Data da primeira liberação de crédito: data em que o Agente credita ao mutuário a primeira (ou única) parcela do valor financiado.

Data de entrega do Arquivo Remessa ou Data de entrega do registro: é a data em que o Arquivo Remessa enviado pelo Agente entrou no domínio computacional do Administrador.

Data de formalização da operação: é a data em que o instrumento de crédito da operação foi assinado pelas partes.

Data de despacho externo: data em que o órgão externo emitiu despacho autorizando o Agente Financeiro a formalizar a operação de crédito.

Data de vencimento da operação: data de exigibilidade da última parcela prevista no cronograma de amortizações da operação de crédito.

FGO: Fundo de Garantia de Operações de que trata a Lei 12.087, de 11.11.2009.

FRO: Ficha Resumo de Operação é o documento utilizado pelo Agente Financeiro para solicitar ao BNDES a aprovação da proposta de financiamento.

Liberação de crédito: ocorre quando o Agente credita ao mutuário o valor financiado. A liberação de crédito pode se dar em parcela única ou em parcelas múltiplas.

Liquidação da operação: ocorre quando se encerra o instrumento de crédito da operação. Em operações de crédito fixo, a amortização integral do saldo devedor implica na liquidação da operação. Em operações de crédito rotativo, a mera amortização integral do saldo devedor não implica na liquidação da operação, visto que

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o limite de crédito continua vigente e o mutuário pode reutilizá-lo a qualquer momento. A operação de crédito rotativo só é considerada liquidada quando o contrato com o mutuário é encerrado.

MEI deficiente: Micro empreendedor individual portador de deficiência, na forma do Decreto Lei 3.298, de 20.12.1999.

Mutuário: é a pessoa física ou jurídica beneficiária da operação de crédito.

Novação da dívida: conversão de uma dívida em outra para extinguir a primeira;

Operação cedida pós-honra com deságio: é a operação que foi honrada e posteriormente cedida a terceiros com deságio e recebimento parcial do valor honrado;

Operação de crédito: é a operação financeira de financiamento ou empréstimo, formalizada entre o Agente e o mutuário por meio de um instrumento de crédito onde o Agente se compromete a liberar os recursos financeiros ao mutuário e este, por sua vez, se compromete a amortizar a dívida obedecendo às condições pactuadas no instrumento de crédito.

Operação de crédito fixo: é a operação na qual os valores amortizados não podem ser reutilizados pelo mutuário.

Operação de crédito rotativo: é a operação na qual há um limite de crédito contratado (teto) e os valores amortizados podem ser reutilizados pelo mutuário repetidamente.

Operação em atraso: é a operação de crédito em que há uma ou mais parcelas de amortização vencidas e não pagas.

Operação em normalidade: é a operação de crédito onde o mutuário está em dia com todas as parcelas de amortização.

Operação honrada: é a operação de crédito na qual o FGO honrou a garantia contratada e o valor honrado ainda não foi totalmente recuperado ao Fundo;

Operação liquidada pós-honra com abatimento: é a operação que foi honrada e posteriormente liquidada com recebimento parcial do valor honrado e abatimento do restante;

Operação liquidada pós-honra sem abatimento: é a operação que foi honrada e posteriormente liquidada com recuperação integral do valor honrado;

Operação liquidada sem honra da garantia: é operação de crédito que foi liquidada sem ter sido honrada pelo FGO;

Operação parcelada após a honra: é operação que foi honrada e posteriormente foi pactuado um prazo para pagamento da dívida, sem alteração do saldo devedor.

Operação vencida: é a operação de crédito cuja última parcela do cronograma de amortizações venceu e ainda não foi quitada pelo mutuário;

Reutilização de crédito: é toda liberação de crédito ocorrida em operação de crédito rotativo, à exceção da primeira liberação.

Saldo honrado: valor da dívida do mutuário perante o FGO e que deve ser cobrado pelo Agente. Corresponde ao valor honrado deduzido das eventuais recuperações parciais do valor honrado, ambos atualizados monetariamente.

SELIC: Sistema Especial de Liquidação e Custódia do Banco Central do Brasil.

SPB: Sistema de Pagamentos Brasileiro do Banco Central do Brasil.

STR: Sistema de Transferência de Reservas do Banco Central do Brasil.

TMS: Taxa Média do Sistema Especial de Liquidação e Custódia do Banco Central do Brasil.

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Valor comprometido: é o valor pelo qual a operação compromete o patrimônio do FGO e as cotas do Agente. O valor comprometido corresponde ao percentual de garantia da operação multiplicado por uma base de cálculo. A forma de calcular o valor comprometido é parametrizável pelo Administrador, sendo que a base de cálculo pode ser: o saldo devedor, o valor da operação ou a soma do saldo devedor e liberações pendentes.

Valor da operação: em operação de crédito fixo é o valor total do financiamento ou empréstimo contratado. Em operação de crédito rotativo é o limite de crédito contratado (teto). No caso de CCG financiada, este custo não deve ser embutido no valor da operação informado ao Administrador.

Valor financiado: o mesmo que “valor da operação”.

Valor garantido: corresponde ao valor da operação multiplicado pelo percentual da garantia do FGO contratada.

Valor honrado: valor desembolsado pelo FGO a favor do Agente em atendimento à solicitação de honra da garantia. É calculado multiplicando o percentual da garantia contratada pelo saldo base da operação de crédito. Este saldo base corresponde ao menor dentre o saldo devedor da operação corrigido exclusivamente pelos encargos de normalidade até a data da solicitação da honra da garantia, inclusive para as parcelas em atraso, excluídas multas e quaisquer outras penalidades por inadimplência, comparado ao saldo real da operação corrigido com os encargos de inadimplemento sobre as parcelas em atraso.

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2 NORMATIVOS

A operacionalização do FGO é regida pelos seguintes normativos:

a) Lei 12.087, de 11.11.2009

b) Decreto Executivo Federal n.º 6.889, de 29.06.2009;

c) Portaria do Ministério da Fazenda n.º 361, de 30.06.2009;

d) Estatuto, registrado no Cartório Cartório do 1º Ofício do Registro Civil, Títulos e Documentos e Pessoas Jurídicas de Brasília (DF), em 12/08/2009, sob o número 780.889, modificado pelas seguintes Assembleias Gerais com seus respectivos registros: 14.08.2009 (782.830, de 03.09.2009), 29.11.2010 (810.580, de 17.01.2011), 01.07.2011 e 17.11.2011 (829.913, de 06.12.2011), 16.03.2012 (837.433, de 13.04.2012), 05.07.2012 (848.408), 11.10.2012 (851.110), 13.12.2012 (858.505), 08.08.2013 (867.768), 22.08.2014, 28.02.2014 e 18.11.2014 (890.030), 26.06.2015;

e) Manual de Procedimentos Operacionais.

3 NATUREZA JURÍDICA DO FGO

O FGO é um fundo de natureza privada, sem personalidade jurídica própria, inscrito no CNPJ sob o nº 10.983.890/0001-52, criado pelo Banco do Brasil S.A. mediante autorização legal.

O FGO é administrado, gerido e representado, judicial e extrajudicialmente pelo Banco do Brasil S.A.

As instituições financeiras, inclusive o próprio Banco do Brasil S.A., poderão atuar como Agentes Financeiros, a partir da habilitação, adesão, subscrição e integralização de cotas ao Fundo.

4 HABILITAÇÃO DOS AGENTES FINANCEIROS

Para atuar como Agente Financeiro do FGO, a instituição financeira interessada deve primeiramente formalizar o Pedido de Habilitação ao FGO, conforme modelo fornecido pelo Administrador.

O Pedido de Habilitação deve ser assinado por representante legal da instituição financeira e nele devem constar: estrutura de governança; políticas e processos de crédito; declaração da aptidão de seu processo às regras do FGO e procedimentos para recuperação de crédito.

Aprovado o Pedido de Habilitação, a instituição financeira deverá formalizar Termo de Adesão, conforme o modelo fornecido pelo Administrador, no qual declarará aceitação das condições descritas nos normativos do FGO, para todos os fins de direito. A partir de então, a instituição financeira poderá subscrever as cotas ao Fundo e, após a integralização, atuar como Agente Financeiro, contratando operações de crédito com garantia do FGO.

5 CONTRATAÇÃO DAS OPERAÇÕES

O instrumento de crédito para contratação das operações deverá conter cláusulas nos moldes abaixo, que podem ser ajustadas ao tipo de instrumento utilizado, a critério do Agente:

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GARANTIA COMPLEMENTAR – A presente operação de crédito tem xx % (por extenso)

do seu saldo devedor garantido pelo Fundo de Garantia de Operações - FGO, nas

formas e condições previstas no Estatuto do Fundo, microfilmado sob o nº 780889

no Cartório Marcelo Ribas 1ª Região de Títulos e Documentos de Brasília (DF).

Parágrafo Primeiro – O(s) FINANCIADO(S) autoriza(m) o FINANCIADOR a debitar, em

sua conta corrente, na data da liberação do crédito, a Comissão de Concessão da

Garantia (CCG) devida ao FGO, proporcional ao valor garantido e ao prazo da

operação. No caso de operações de crédito em que seja possível a reutilização

dos valores amortizados, será cobrada a CCG complementar em cada reutilização.

Parágrafo Segundo – Na hipótese de o FINANCIADO optar pelo financiamento do

valor relativo à Comissão de Concessão de Garantia (CCG) paga pelo FINANCIADOR

ao FGO, tal valor poderá ser acrescido ao valor do empréstimo solicitado pelo

FINANCIADO. É vedada a extensão da cobertura do FGO para o valor relativo à CCG

financiada.

Parágrafo Terceiro – O valor da CCG financiada será exigido juntamente com as

amortizações das parcelas de principal - calculadas pelo Sistema de Amortização

Constante - SAC, proporcionalmente aos seus valores nominais amortizados, no

vencimento e na liquidação da dívida.

Parágrafo Quarto - O(s) FINANCIADO(s) se declara(m) ciente(s) de que os valores

da CCG já recolhidos ao Fundo não serão devolvidos nas hipóteses de

renegociação com redução do prazo da operação, redução do valor financiado ou

liquidação antecipada da dívida.

Parágrafo Quinto – A garantia do FGO não isenta o(s) FINANCIADO(S) do pagamento

das obrigações financeiras. Ocorrendo a honra da garantia pelo FGO, o(s)

FINANCIADO(S) continuará(ão) sendo cobrado(s) pelo total da dívida.

Parágrafo Sexto - O valor honrado pelo FGO será atualizado pro rata die pelos

encargos básicos calculados com base na Taxa Média Referencial SELIC (Sistema

Especial de Liquidação e Custódia).

Parágrafo Sétimo - O(s) FINANCIADO(S) autorizam(m) o FINANCIADOR, de forma

irrevogável e irretratável, a fornecer informações ao FGO relativas à presente

operação de crédito. O que não configura quebra de sigilo bancário nos termos

do artigo 1º, parágrafo terceiro, inciso V, da Lei Complementar nº 105, de

10/01/2001.

Parágrafo Oitavo - O(s) FINANCIADO(S) autoriza(m) e se compromete(m) a

facilitar a realização de inspeções técnicas, administrativas, financeiras e

contábeis pelo FGO, permitindo o livre acesso ao empreendimento financiado.

6 PRAZO DE REFERÊNCIA E FATOR K

Os agentes financeiros que assinaram o Termo de Adesão até 18.03.2012 declararam o prazo de referência (PZr), em meses, para suas operações de capital de giro. O PZr declarado deveria corresponder, preferencialmente, ao prazo médio das operações de capital de giro contratadas pelo Agente.

O PZr declarado no Termo de Adesão definiu o fator de concessão de garantia (fator K) que o Agente Financeiro utilizou para o cálculo da CCG nas liberações/ACP ocorridas até 18.03.2012 em suas operações de capital de giro.

Os agentes financeiros que assinaram o Termo de Adesão após 18.03.2012 não precisam declarar o PZr.

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7 CCG

Para toda operação contratada com garantia do FGO, o Agente pagará a CCG que será recolhida ao Fundo. O Agente poderá repassar o custo da CCG ao mutuário financiando-o pelos mesmos prazos e taxas da operação contratada.

A CCG será exigível do Agente Financeiro na primeira liberação de crédito ao mutuário e, dependendo das características da operação, poderá ser exigível CCG complementar nas liberações de crédito subsequentes e nas alterações de prazo ou do valor da operação (ACP). As situações em que há exigibilidade de CCG e as respectivas metodologias de cálculo do valor da CCG estão descritas no item 0.

7.1 LIBERAÇÃO OU ACP ATÉ 18.03.2012 EM OPERAÇÃO DE INVESTIMENTO

Para calcular a CCG nas liberações ou ACP ocorridas até 18.03.2012, nas operações da finalidade investimento (exceto BNDES/PER), deve ser utilizado o fator K (fator de concessão de garantia) de 0,001 que é universal para todos os agentes financeiros.

7.2 LIBERAÇÃO OU ACP ATÉ 18.03.2012 EM OPERAÇÃO DE CAPITAL DE GIRO

Para calcular a CCG nas liberações ou ACP ocorridas até 18.03.2012 em operações da finalidade capital de giro (exceto BNDES/PER), deve ser utilizado o fator K correspondente ao PZr declarado pelo Agente no Termo de Adesão ao FGO, conforme a tabela a seguir:

CAPITAL DE GIRO - ATÉ 18.03.2012 (exceto BNDES/PER)

PZr declarado pelo Agente Fator K

Meses Dias corridos

3 90 0,01680

4 120 0,01250

5 150 0,00990

6 180 0,00820

7 210 0,00700

8 240 0,00610

9 270 0,00540

10 300 0,00480

11 330 0,00430

12 360 0,00390

13 390 0,00360

14 420 0,00330

15 450 0,00310

16 480 0,00290

17 510 0,00270

18 540 0,00250

19 570 0,00240

20 600 0,00220

21 630 0,00210

22 660 0,00200

23 690 0,00190

24 720 0,00180

13

7.3 LIBERAÇÃO OU ACP ATÉ 18.03.2012 EM OPERAÇÃO BNDES/PER

Para calcular a CCG nas liberações ou ACP ocorridas até 18.03.2012 em operações da condição especial BNDES/PER, tanto para capital de giro quanto para investimento, deve ser utilizado o fator K correspondente ao prazo em dias corridos contados desde a data do despacho externo (aprovação da FRO pelo BNDES) até o vencimento final do contrato original (informado na formalização), conforme tabela a seguir:

BNDES / PER - ATÉ 18.03.2012

Prazo da contratação original Fator K

Meses Dias corridos

<= 60 <= 1800 0,00103

> 60 e <= 72 > 1800 <= 2160 0,00084

> 72 e <= 84 > 2160 <= 2520 0,00070

> 84 e <= 96 > 2520 <= 2880 0,00060

> 96 e <= 108 > 2880 <= 3240 0,00053

> 108 > 3240 0,00050

Especificamente no caso das operações BNDES, o fator K utilizado no cálculo da CCG complementar nas enésimas liberações ou ACP ocorridas até 18.03.2012, deve ser o mesmo fator K utilizado no cálculo da 1ª CCG. Este fator K deve ser o correspondente ao prazo contado desde a data do despacho externo até o vencimento do contrato original (informado na formalização), mesmo que tenha ocorrido ACP alongando o prazo da operação.

7.4 LIBERAÇÃO OU ACP A PARTIR DE 19.03.2012 ATÉ 06.10.2013, EM TODAS AS OPERAÇÕES

Para calcular a CCG nas liberações ou ACP ocorridas a partir de 19.03.2012 até 06.10.2013, deve ser utilizado o fator K conforme a tabela abaixo, em todas as operações, independentemente da modalidade do crédito, da finalidade do crédito, da data de formalização do contrato, da condição especial ou se a operação já foi objeto de cobrança de CCG anterior com base em outro fator K:

TODAS AS OPERAÇÕES - DE 19.03.2012 A 06.10.2013

Prazo Fator K

Meses Dias corridos Público Geral MEI com

Deficiência

1 até 30 0,07317 0,05853

2 de 31 a 60 0,03644 0,02915

3 de 61 a 90 0,02420 0,01936

4 de 91 a 120 0,01808 0,01446

5 de 121 a 150 0,01441 0,01153

6 de 151 a 180 0,01196 0,00957

7 de 181 a 210 0,01022 0,00817

8 de 211 a 240 0,00890 0,00712

9 de 241 a 270 0,00789 0,00631

10 de 271 a 300 0,00707 0,00566

11 de 301 a 330 0,00640 0,00512

12 de 331 a 360 0,00585 0,00468

13 de 361 a 390 0,00538 0,00430

14 de 391 a 420 0,00497 0,00398

15 de 421 a 450 0,00463 0,00370

16 de 451 a 480 0,00432 0,00346

17 de 481 a 510 0,00405 0,00324

18 de 511 a 540 0,00381 0,00305

19 de 541 a 570 0,00360 0,00288

14

20 de 571 a 600 0,00341 0,00272

21 de 601 a 630 0,00323 0,00259

22 de 631 a 660 0,00307 0,00246

23 de 661 a 690 0,00293 0,00234

24 de 691 a 720 0,00280 0,00224

30 de 721 a 900 0,00219 0,00175

36 de 901 a 1.080 0,00179 0,00143

48 de 1.081 a 1.440 0,00128 0,00103

60 de 1.441 a 1.800 0,00099 0,00079

72 de 1.801 a 2.160 0,00079 0,00063

84 de 2.161 a 2.520 0,00065 0,00052

96 de 2.521 a 2.880 0,00055 0,00044

108 de 2.881 a 3.240 0,00047 0,00038

120 de 3.241 a 3.600 0,00041 0,00033

132 de 3.601 a 3.960 0,00036 0,00029

144 de 3.961 a 4.320 0,00032 0,00025

A contagem do prazo em dias corridos para se encontrar o fator K na tabela acima se dá da seguinte forma:

a) Na 1ª liberação de crédito e nas enésimas liberações ou ACP em operações não enquadradas na condição especial BNDES/PER, o prazo é contado desde a data da liberação/ACP até o vencimento final informado no evento de liberação/ACP;

b) Na 1ª liberação de crédito em operações da condição especial BNDES/PER, o prazo é contado desde a data do despacho externo até o vencimento final do contrato original informado no evento de formalização;

c) Nas enésimas liberações ou ACP em operações BNDES/PER, o prazo é contado desde a data da liberação/ACP até o vencimento final informado no evento liberação/ACP;

7.5 LIBERAÇÃO OU ACP A PARTIR DE 07.10.2013 ATÉ 06/12/2015, EM TODAS AS OPERAÇÕES

Para calcular a CCG nas liberações ou ACP ocorridas a partir de 07.10.2013 até 06.12.2015, deve ser utilizado o fator K conforme a tabela abaixo, em todas as operações, independentemente da modalidade do crédito, da finalidade do crédito, da data de formalização do contrato, da condição especial ou se a operação já foi objeto de cobrança de CCG anterior com base em outro fator K:

TODAS AS OPERAÇÕES - A PARTIR DE 07.10.2013

Prazo Fator K

Meses Dias corridos Público Geral MEI com

Deficiência

1 até 30 0,08034 0,06427

2 de 31 a 60 0,03993 0,03195

3 de 61 a 90 0,02647 0,02117

4 de 91 a 120 0,01973 0,01579

5 de 121 a 150 0,01570 0,01256

6 de 151 a 180 0,01300 0,01040

7 de 181 a 210 0,01108 0,00886

8 de 211 a 240 0,00964 0,00771

9 de 241 a 270 0,00852 0,00682

10 de 271 a 300 0,00762 0,00610

11 de 301 a 330 0,00689 0,00551

12 de 331 a 360 0,00628 0,00502

13 de 361 a 390 0,00576 0,00461

14 de 391 a 420 0,00532 0,00426

15 de 421 a 450 0,00494 0,00395

15

16 de 451 a 480 0,00460 0,00368

17 de 481 a 510 0,00431 0,00345

18 de 511 a 540 0,00405 0,00324

19 de 541 a 570 0,00381 0,00305

20 de 571 a 600 0,00360 0,00288

21 de 601 a 630 0,00341 0,00273

22 de 631 a 660 0,00324 0,00259

23 de 661 a 690 0,00308 0,00246

24 de 691 a 720 0,00293 0,00235

30 de 721 a 900 0,00268 0,00214

36 de 901 a 1.080 0,00189 0,00151

48 de 1.081 a 1.440 0,00152 0,00121

60 de 1.441 a 1.800 0,00111 0,00089

72 de 1.801 a 2.160 0,00091 0,00072

84 de 2.161 a 2.520 0,00073 0,00058

96 de 2.521 a 2.880 0,00059 0,00047

108 de 2.881 a 3.240 0,00047 0,00037

120 de 3.241 a 3.600 0,00037 0,00030

132 de 3.601 a 3.960 0,00035 0,00028

144 de 3.961 a 4.320 0,00031 0,00025

A contagem do prazo em dias corridos para se encontrar o fator K na tabela acima se dá da seguinte forma:

a) Na 1ª liberação de crédito e nas enésimas liberações ou ACP em operações não enquadradas na condição especial BNDES/PER, o prazo é contado desde a data da liberação/ACP até o vencimento final informado no evento de liberação/ACP;

b) Na 1ª liberação de crédito em operações da condição especial BNDES/PER, o prazo é contado desde a data do despacho externo até o vencimento final do contrato original informado no evento de formalização;

c) Nas enésimas liberações ou ACP em operações BNDES/PER, o prazo é contado desde a data da liberação/ACP até o vencimento final informado no evento liberação/ACP;

7.6 LIBERAÇÃO OU ACP A PARTIR DE 07.12.2015, EM TODAS AS OPERAÇÕES

Para calcular a CCG nas liberações ou ACP ocorridas a partir de 07.12.2015, deve ser utilizado o fator K conforme a tabela abaixo, em todas as operações, independentemente da modalidade do crédito, da finalidade do crédito, da data de formalização do contrato, da condição especial ou se a operação já foi objeto de cobrança de CCG anterior com base em outro fator K:

TODAS AS OPERAÇÕES - A PARTIR DE 07.12.2015

Prazo Fator K

Meses Dias corridos Público Geral MEI com

Deficiência

1 até 30 0,09177 0,07341

2 de 31 a 60 0,04564 0,03652

3 de 61 a 90 0,03028 0,02422

4 de 91 a 120 0,02259 0,01807

5 de 121 a 150 0,01799 0,01439

6 de 151 a 180 0,01490 0,01192

7 de 181 a 210 0,01271 0,01017

8 de 211 a 240 0,01107 0,00885

9 de 241 a 270 0,00979 0,00783

10 de 271 a 300 0,00876 0,00701

11 de 301 a 330 0,00793 0,00634

16

12 de 331 a 360 0,00723 0,00579

13 de 361 a 390 0,00664 0,00531

14 de 391 a 420 0,00614 0,00491

15 de 421 a 450 0,00570 0,00456

16 de 451 a 480 0,00531 0,00425

17 de 481 a 510 0,00498 0,00399

18 de 511 a 540 0,00468 0,00375

19 de 541 a 570 0,00441 0,00353

20 de 571 a 600 0,00417 0,00334

21 de 601 a 630 0,00395 0,00316

22 de 631 a 660 0,00376 0,00301

23 de 661 a 690 0,00359 0,00287

24 de 691 a 720 0,00336 0,00269

30 de 721 a 900 0,00320 0,00256

36 de 901 a 1.080 0,00249 0,00199

48 de 1.081 a 1.440 0,00204 0,00163

60 de 1.441 a 1.800 0,00151 0,00121

72 de 1.801 a 2.160 0,00119 0,00096

84 de 2.161 a 2.520 0,00098 0,00079

96 de 2.521 a 2.880 0,00083 0,00066

108 de 2.881 a 3.240 0,00071 0,00057

120 de 3.241 a 3.600 0,00062 0,00049

132 de 3.601 a 3.960 0,00055 0,00044

144 de 3.961 a 4.320 0,00049 0,00039

A contagem do prazo em dias corridos para se encontrar o fator K na tabela acima se dá da seguinte forma:

a) Na 1ª liberação de crédito e nas enésimas liberações ou ACP em operações não enquadradas na condição especial BNDES/PER, o prazo é contado desde a data da liberação/ACP até o vencimento final informado no evento de liberação/ACP;

b) Na 1ª liberação de crédito em operações da condição especial BNDES/PER, o prazo é contado desde a data do despacho externo até o vencimento final do contrato original informado no evento de formalização;

c) Nas enésimas liberações ou ACP em operações BNDES/PER, o prazo é contado desde a data da liberação/ACP até o vencimento final informado no evento liberação/ACP;

7.7 CONDIÇÃO ESPECIAL

Ao enviar o evento de formalização da operação ao FGO o Agente Financeiro deve informar se a operação está enquadrada em alguma das condições especiais previstas no item 19.10. Para cada uma das condições especiais há uma forma diferenciada de se calcular a CCG. Esta diferenciação pode se dar, por exemplo, na contagem do prazo da operação, na utilização de fatores K específicos, etc. As diferentes formas de se calcular a CCG e as respectivas condições especiais estão definidas nos itens 19.19 e 19.20. A condição especial informada no evento de formalização não pode ser alterada posteriormente.

8 ENVIO DE INFORMAÇÕES AO ADMINISTRADOR

O Agente informará ao Administrador os eventos ocorridos nas operações de crédito, desde a sua formalização até a liquidação.

17

Com base nos eventos informados pelo Agente, o Administrador manterá atualizado o cadastro das operações garantidas pelo FGO. Dependendo dos eventos informados, a operação de crédito na base de dados do Administrador poderá apresentar-se em um dos estados abaixo:

a) FORMALIZADA: estado inicial da operação cadastrada junto ao Administrador, para a qual ainda não ocorreu liberação de crédito;

d) NORMALIDADE: estado da operação em que já ocorreu liberação de crédito e o saldo devedor encontra-se integralmente em normalidade;

e) ATRASADA: estado da operação em que já ocorreu liberação de crédito e o saldo devedor encontra-se integral ou parcialmente em atraso;

f) HONRADA: estado da operação cuja garantia foi honrada pelo Fundo e existe saldo honrado a recuperar;

g) PARCELADA PÓS-HONRA: estado da operação cujo saldo honrado a recuperar foi objeto de parcelamento mediante pactuação de um cronograma para pagamento sem alteração do saldo devedor;

h) LIQUIDADA PÓS-HONRA SEM ABATIMENTO: estado da operação que foi honrada pelo Fundo e o saldo honrado foi integralmente recuperado;

i) LIQUIDADA PÓS-HONRA COM ABATIMENTO: estado da operação que foi honrada pelo Fundo e posteriormente liquidada mediante recebimento parcial do saldo honrado com abatimento do restante. Este abatimento pode ter sido negocial ou por força judicial;

j) CEDIDA PÓS-HONRA COM DESÁGIO: é o estado da operação que foi honrada pelo Fundo e posteriormente liquidada mediante cessão da operação a terceiros com deságio e recuperação parcial do saldo honrado;

k) LIQUIDADA SEM HONRA DA GARANTIA: estado da operação que foi liquidada sem ter sido objeto de honra da garantia pelo FGO;

l) CANCELADA PELO AGENTE COM DEVOLUÇÃO DE CCG: estado da operação que foi cancelada a pedido do Agente e cuja CCG lhe foi devolvida;

m) CANCELADA PELO AGENTE SEM DEVOLUÇÃO DE CCG: estado da operação que foi cancelada a pedido do Agente e cuja CCG não lhe foi devolvida;

n) ENCERRADA PELO ADMINISTRADOR: estado da operação que foi encerrada por iniciativa do Administrador após exaurido o prazo máximo em pendência;

o) IMPUGNADA: estado da operação que foi impugnada por iniciativa do Administrador após constatado descumprimento das normas pelo Agente;

8.1 EVENTO FORMALIZAÇÃO DA OPERAÇÃO

Após a formalização do instrumento de crédito, o Agente informará os dados da nova operação ao Administrador, mesmo que ainda não tenha ocorrido a liberação do crédito.

Somente após o Agente enviar os dados da formalização e após estes serem validados pelo Administrador, a operação estará efetivamente cadastrada e garantida pelo FGO.

A operação de crédito será identificada na base de dados do Administrador através do “código identificador da operação”. Este código é definido pelo próprio Agente e informado ao Administrador junto aos demais dados cadastrais da operação. Cada nova operação deve receber um código identificador único dentre todas as operações do Agente. Todos os eventos informados doravante devem referir-se à operação através do seu código identificador.

É permitido ao Agente incluir a garantia do FGO em uma operação que originalmente não possuía esta garantia, através de aditivo ao instrumento de crédito original, respeitado o prazo limite para informar a formalização ao Administrador definido no item 17.

18

O mutuário que tenha operação honrada, liquidada pós honra com abatimento ou cedida pós-honra com deságio, ficará impedido de contratar novas operações com garantia do FGO. No caso da operação honrada ou liquidada pós-honra com abatimento, esse impedimento cessa quando ocorrer a recuperação integral do saldo honrado. No caso de operação cedida pós-honra com abatimento, esse impedimento não cessará mesmo que o mutuário venha a quitar o total daquela dívida junto ao novo detentor dos créditos.

É permitida a novação de dívida em operações com garantia do FGO ainda não honradas. A novação se configura quando dívida(s) anterior(es) de um mutuário é(são) substituída(s) por uma nova dívida para extinção da(s)primeira(s). Quando ocorrer a novação o agente deve informar ao Administrador a liquidação das dívidas anteriores (evento LIQUIDAÇÃO DE OPERAÇÃO). Em seguida deve informar a formalização da operação substituta (evento FORMALIZAÇÃO DE OPERAÇÃO). O somatório dos saldos devedores liquidados nas operações anteriores deve ser transferido para a operação substituta como se fosse uma liberação de crédito (evento LIBERAÇÃO DE CRÉDITO/ACP). Será cobrada CCG na operação substituta, na forma do item 19.19. A operação substituta deverá se enquadrar nas regras do item 17.03. Excepcionalmente no caso de novação de dívida, será permitida a formalização da nova operação mesmo que o mutuário já tenha outra operação nas situações: honrada, liquidada pós-honra com abatimento ou cedida pós honra com deságio.

Dependendo da base de cálculo utilizada para apurar o valor comprometido, a formalização da operação junto ao FGO pode elevar o comprometimento do patrimônio do Fundo e o comprometimento das cotas do Agente, reduzindo a margem para a contratação de novas operações.

A formalização da operação não altera o índice de valores honrados do Agente. A operação passa a computar o cálculo de índices honrados a partir da primeira liberação.

8.2 EVENTO ALTERAÇÃO CADASTRAL DA OPERAÇÃO

O código identificador da operação poderá ser alterado pelo Agente informando o evento “Alteração Cadastral da Operação”.

Nenhum outro dado cadastral da operação poderá ser alterado pelo Agente após sua formalização junto ao FGO. Como alternativa para se corrigir uma operação com erros cadastrais, o Agente poderá cancelar a operação (item 8.6) e em seguida recadastrá-la com os dados corretos como uma nova formalização (item 8.1). Neste caso, o código identificador da operação cancelada não poderá ser reutilizado na nova operação. A nova operação estará sujeita á cobrança de CCG, independentemente da CCG cobrada na operação anterior.

Alterações na data de vencimento e/ou do valor da operação devem ser informadas através do evento “Liberação de crédito e ACP” descrito em detalhes no item 8.4.

A alteração cadastral não altera o índice de valores honrados do Agente.

8.3 CRÉDITO FIXO x CRÉDITO ROTATIVO

É caracterizada como operação de crédito fixo aquela cujos valores amortizados não podem ser reutilizados pelo mutuário. A amortização integral do saldo devedor implica na liquidação da operação de crédito fixo.

É caracterizada como operação de crédito rotativo aquela na qual há um limite de crédito contratado (teto) e os valores amortizados podem ser reutilizados pelo mutuário repetidamente. A amortização integral do saldo devedor, por si só, não implica na liquidação da operação de crédito rotativo.

8.4 EVENTO LIBERAÇÃO DE CRÉDITO E ACP

O Agente deverá informar ao Administrador sempre que ocorrer liberação de crédito ou ACP (Alteração das Condições Pactuadas) modificando o valor ou o prazo da operação.

19

As liberações e as ACP podem ocorrer isoladamente ou simultaneamente na operação. Por exemplo: no crédito rotativo geralmente ocorrem a liberação de crédito e a alteração da data de vencimento simultaneamente. No crédito fixo geralmente ocorre liberação de crédito sem alteração da data de vencimento.

Na tabela a seguir , os campos assinalados são de preenchimento obrigatório pelo Agente quando ocorrerem os eventos de liberação ou ACP. Os campos não assinalados são de preenchimento opcional:

Dados a informar

Momento Modalidade Data

liberação/Acp Valor

liberado Dt. vcto

operação Valor

operação

Saldo devedor antes da

liberação/ACP

Valor da CCG calculada pelo Agente

1ª liberação Fixo ● ● ● ● ●

Rotativo ● ● ● ● ●

Demais liberações Fixo ● ● ● ●

Rotativo ● ● ● ● ● ● ACP após 1ª

liberação (cronogr. unificado)

Fixo ● ● ● ● ●

Rotativo ● ● ● ● ●

ACP após 1ª liberação

(cron. independente) Rotativo ● ●

Quando ocorre liberação de crédito ou ACP, pode incidir a cobrança de CCG ou não. As situações em que ocorre cobrança de CCG estão descritas nos itens 20.1 e 20.2.

Junto aos dados da liberação/ACP o Agente deverá informar o valor da CCG que calculou. Caso a CCG informada pelo Agente esteja dentro da margem de tolerância de +/- R$0,10 o Administrador cobrará a CCG pelo valor do Agente. Caso extrapole a margem de tolerância o Administrador cobrará a CCG pelo valor que este calculou. Caso o agente não informe o valor da CCG calculada por ele, será cobrada CCG pelo valor que o Administrador calculou.

Em caso de novação de dívida, na forma do item 8.1, o somatório dos saldos devedores das operações liquidadas deve ser informado como se fosse uma "liberação de crédito" na operação nova, configurando, assim, a transferência das dívidas antigas para a nova operação.

A informação de ACP alterando o prazo só é permitida para operações com cronograma de amortizações unificado.

Dependendo da base de cálculo utilizada para apurar o valor comprometido, a elevação do valor da operação pode elevar o comprometimento do patrimônio do Fundo e das cotas do Agente, reduzindo a margem para contratação de novas operações. Por outro lado, a redução do valor da operação pode reduzir o comprometimento do patrimônio do Fundo e o comprometimento das cotas do Agente, abrindo margem para contratação de novas operações.

Dependendo da base de cálculo utilizada para apurar o valor comprometido, a liberação de crédito pode elevar o comprometimento do patrimônio do Fundo e das cotas do Agente, reduzindo a margem para contratação de novas operações.

Dependendo das características da operação, as liberações de crédito ou ACP podem reduzir, elevar ou manter inalterado o índice de valores honrados do Agente.

20

8.5 EVENTO INFORMAÇÃO DO SALDO DEVEDOR

O Agente deverá informar mensalmente ao Administrador o saldo devedor de todas as operações em situação de normalidade ou atraso e que, potencialmente, podem vir a ser honradas pelo FGO.

A obrigação do Agente informar o saldo devedor nasce com a primeira liberação de crédito e só cessa quando ocorre algum dos seguintes eventos: liquidação da operação, honra da garantia, cancelamento de operação pelo Agente, encerramento da operação pelo Administrador ou impugnação da operação pelo Administrador. A obrigação de o Agente informar o saldo devedor volta a existir quando ocorre a reativação da operação ou devolução do valor honrado.

Quando ocorrer amortização integral do saldo devedor em operação de crédito rotativo, o Agente deve continuar informando o saldo zero mensalmente.

Quando ocorrer amortização integral do saldo devedor em operação de crédito fixo, o Agente deve informar o saldo zero apenas uma vez, seguido da informação de liquidação da operação descrito no item 8.7.

O Agente deverá enviar a informação de saldo ao Administrador até o 5º dia útil de cada mês, contendo a posição do saldo no último dia do mês anterior. Após este prazo a operação será considerada pendente da informação de saldo.

Quando uma operação encontrar-se pendente da informação de saldo, o Agente será alertado (item 8.9). Após

90 dias consecutivos em situação de pendência, a operação será encerrada pelo Administrador (item 8.10).

Dependendo da base de cálculo utilizada para apurar o valor comprometido, a elevação do saldo devedor da operação pode elevar o comprometimento do patrimônio do Fundo e o comprometimento das cotas do Agente, reduzindo a margem para contratação de novas operações. Por outro lado, a redução do saldo devedor da operação pode reduzir o comprometimento do patrimônio do Fundo e o comprometimento das cotas do Agente, abrindo margem para contratação de novas operações.

A alteração do saldo devedor não altera o índice de valores honrados do Agente.

8.6 EVENTO CANCELAMENTO DE OPERAÇÃO PELO AGENTE

O Agente poderá cancelar a operação junto ao FGO em razão de desistência na concretização do negócio ou em caso de erro operacional, mesmo que já tenham ocorrido liberações de crédito ao mutuário, obedecendo as regras definidas no item 17.

Caso o cancelamento da operação se enquadre no prazo previsto no item 17, as respectivas CCG que já tenham sido recolhidas ao FGO serão devolvidas ao Agente, atualizadas monetariamente.

Após o cancelamento da operação junto ao FGO, não cabe nenhuma responsabilidade do Fundo em relação às obrigações assumidas pelo Agente no instrumento de crédito firmado com o mutuário.

O cancelamento da operação pelo Agente reduz o comprometimento do patrimônio do Fundo e o comprometimento das cotas do Agente, abrindo margem para a contratação de novas operações.

O cancelamento da operação pelo Agente eleva o índice de valores honrados do Agente.

8.7 EVENTO LIQUIDAÇÃO DE OPERAÇÃO

O Agente deverá informar ao Administrador quando ocorrer a liquidação das operações que não foram honradas pelo Fundo.

21

Entende-se por operação liquidada aquela em que o saldo devedor foi integralmente amortizado e a operação de crédito foi encerrada, pondo fim ao contrato até então existente entre o Agente e o mutuário.

Em operações de crédito fixo, a amortização integral do saldo devedor implica na liquidação da operação. Neste caso o Agente deve informar a liquidação ao Administrador.

Em operação de crédito rotativo, a mera amortização integral do saldo devedor não implica na liquidação da operação, visto que o limite de crédito continua vigente e o mutuário pode reutilizá-lo a qualquer momento. O Agente só deve informar a liquidação da operação de crédito rotativo quando o contrato com o cliente também for encerrado.

Em caso de liquidação para novação da dívida, o Agente deverá informar o código identificador da nova operação que substituirá a(s) operação(ões) liquidada(s),

Após a liquidação da operação, a garantia do FGO não mais poderá ser honrada.

Dependendo da base de cálculo utilizada para apurar o valor comprometido, a liquidação da operação pode reduzir o comprometimento do patrimônio do Fundo e o comprometimento das cotas do Agente, abrindo margem para a contratação de novas operações.

A liquidação da operação não altera o índice de valores honrados do Agente.

8.8 EVENTO REATIVAÇÃO DE OPERAÇÃO LIQUIDADA

O Agente poderá solicitar ao Administrador a reativação de operação não honrada que tenha sido liquidada indevidamente, obedecendo as regras previstas no item 17.

A reativação de operação que foi liquidada para novação da dívida só é permitida caso a formalização do novo contrato ainda não tenha sido informada ao Administrador.

A reativação restabelece a garantia FGO na operação e restabelece todas as obrigações recíprocas entre o Agente e o Fundo.

Considerando que a operação reativada provavelmente estará com o saldo devedor desatualizado junto ao Administrador, há o risco de, logo após a reativação, a operação ser encerrada pelo Administrador por pendência na informação de saldo (item 8.10). Para evitar esta ocorrência, recomenda-se ao Agente incluir a informação de saldo devedor no mesmo arquivo remessa do evento de reativação.

Dependendo da base de cálculo utilizada para apurar o valor comprometido, a reativação da operação liquidada pode elevar o comprometimento do patrimônio do Fundo e o comprometimento das cotas do Agente, reduzindo a margem para a contratação de novas operações.

A reativação da operação liquidada não altera o índice de valores honrados do Agente.

8.9 EVENTO OPERAÇÃO PENDENTE

A operação de crédito será considerada pendente de informação por parte do Agente nos seguintes casos:

a) Quando o Agente deixar de informar o saldo devedor mensal da operação ou quando informá-lo incorretamente causando a recusa do saldo pelo Administrador;

b) Quando o Agente informar saldo devedor igual a zero para operação de crédito fixo e não informar a liquidação da operação;

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c) Quando o vencimento final da operação estiver expirado e o Agente continuar informando saldo em normalidade.

O Administrador informará ao Agente sempre que a operação estiver pendente por algum dos motivos acima. O Agente deverá sanar a pendência sob pena de a operação ser encerrada pelo Administrador (item 8.10) e perder a garantia do FGO.

8.10 EVENTO OPERAÇÃO ENCERRADA PELO ADMINISTRADOR

O Administrador encerrará a operação, com consequente perda da garantia do FGO, sempre que a operação de crédito permanecer em alguma das situações de pendência previstas no item 8.9 por um prazo maior que o estipulado no item 17.

O Administrador informará ao Agente as operações que forem encerradas nestas condições.

Após o encerramento da operação pelo Administrador, a garantia não mais poderá ser honrada.

Dependendo da base de cálculo utilizada para apurar o valor comprometido, o encerramento da operação pelo Administrador pode reduzir o comprometimento do patrimônio do Fundo e o comprometimento das cotas do Agente, abrindo margem para a contratação de novas operações.

O encerramento da operação pelo Administrador não altera o índice de valores honrados do Agente.

8.11 EVENTO OPERAÇÃO IMPUGNADA PELO ADMINISTRADOR

Nos termos do Estatuto do FGO, o Administrador poderá solicitar ao Agente o fornecimento de documentos relativos às operações de crédito garantidas pelo Fundo.

Caso seja constatado o descumprimento das normas do FGO pelo Agente, o Administrador poderá impugnar a operação de crédito, independentemente do estado atual da operação.

A impugnação encerra todas as obrigações do FGO em relação à operação de crédito que não mais poderá ser honrada. As respectivas CCG não serão devolvidas ao Agente. Caso a operação impugnada já tenha sido honrada pelo Fundo, o Agente devolverá ao FGO o valor honrado, atualizado monetariamente. Caso tenham ocorrido recuperações do valor honrado, estas serão devolvidas pelo FGO ao Agente, atualizadas monetariamente.

O Administrador informará ao Agente quando ocorrer a impugnação da operação.

O Agente poderá recorrer da impugnação no prazo máximo de 15 (quinze) dias a partir do recebimento da informação de impugnação. O Administrador responderá o recurso em até 15 (quinze) dias após o seu recebimento. Havendo reconsideração, a garantia do FGO à operação será restabelecida e, se havia valor honrado e/ou recuperado, estes serão restituídos às partes, atualizados monetariamente.

Dependendo do estado da operação de crédito, a impugnação pode reduzir o comprometimento do patrimônio do Fundo e o comprometimento das cotas do Agente, abrindo margem para a contratação de novas operações.

Dependendo do estado da operação, a impugnação pode elevar o índice de valores honrados do Agente.

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8.12 EVENTO SOLICITAÇÃO DE HONRA DA GARANTIA

O Agente poderá solicitar a honra da garantia somente quando a operação satisfizer todas as condições previstas nos normativos do FGO e após o Agente ter adotado todos os procedimentos de recuperação de crédito aplicados aos seus próprios haveres.

A solicitação de honra da garantia é permitida somente quando a inadimplência ocorre na própria operação garantida pelo FGO. É vedado ao Agente considerar a operação garantida pelo FGO inadimplida em razão do inadimplemento de outras operações do mutuário.

Todos os valores que o Agente tenha recebido devem ser amortizados na operação antes de solicitar a honra da garantia.

Ao solicitar a honra da garantia, o Agente calculará e informará ao Administrador o saldo-base para cálculo do valor a ser honrado. Para apurar o saldo base o Agente deverá, inicialmente, calcular o saldo devedor da operação atualizado até a data da solicitação da honra, pelos encargos de normalidade previstos no instrumento de crédito firmado entre o Agente e o mutuário, inclusive para as parcelas em atraso. O Agente deverá comparar o saldo calculado com encargos de normalidade com o saldo devedor real da operação calculado com encargos de inadimplemento sobre as parcelas em atraso, na data da solicitação da honra. O Agente deverá informar o menor dentre esses saldos como sendo o saldo base.

Devem ser excluídos do saldo base: a CCG eventualmente financiada; os acessórios que não fazem parte do valor da operação; as penalidades por atraso; as despesas judiciais ou extrajudiciais previstas ou realizadas no processo de cobrança ao mutuário.

O saldo base deverá ser proporcional à evolução dos saldos devedores da operação informados nos meses que antecederam a solicitação da honra da garantia.

O Administrador calculará o valor a ser honrado multiplicando o percentual de garantia da operação pelo saldo base informado pelo Agente.

A honra da garantia reduz o comprometimento do patrimônio do Fundo e o comprometimento das cotas do Agente.

A honra da garantia eleva o índice de valores honrados do Agente.

8.13 SALDO HONRADO A RECUPERAR

Após a honra da garantia, o FGO passará a ser credor do mutuário pelo valor honrado e o Agente continuará credor da parcela não honrada da operação. O Agente se obriga a promover ações de cobrança judiciais ou extrajudiciais com vistas à recuperação dos créditos para si e para o FGO, na qualidade de mandatário do Fundo, até a liquidação do saldo honrado a recuperar.

O direito creditório do FGO será atualizado com base na TMS e o direito creditório do Agente continuará sendo atualizado com base no instrumento de crédito firmado com o mutuário.

O Administrador calculará e informará diariamente ao Agente o saldo honrado a recuperar atualizado de cada operação de crédito a ser cobrado do mutuário, na forma do item 18.6.

8.14 EVENTO RECUPERAÇÃO DO VALOR HONRADO

Enquanto houver saldo honrado a recuperar, todos os valores recebidos pelo Agente, oriundos de cobrança judicial ou extrajudicial em operações honradas pelo FGO, serão rateados entre o Agente e o Fundo.

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O Agente calculará a parcela do rateio destinada do Fundo multiplicando o valor total recebido pelo percentual da garantia do FGO na operação de crédito. As despesas de cobrança judicial ou extrajudicial, inclusive honorários advocatícios, deverão ser suportadas pelo Agente. Nenhuma despesa poderá ser abatida do valor a ser rateado entre as partes.

O Agente repassará a parcela do rateio ao FGO, a título de recuperação do valor honrado, atualizada monetariamente, devendo fazê-lo no primeiro Arquivo Remessa subsequente ao recebimento do valor.

Caso o Agente deixe de repassar o valor recuperado ao FGO ou o faça com contumaz atraso, o Administrador poderá impugnar a operação de crédito na forma do item 8.11.

Após o processamento da recuperação de valor honrado o Administrador recalculará o saldo honrado a recuperar. Enquanto houver saldo honrado remanescente o Agente continuará obrigado a promover ações de cobrança judicias ou extrajudiciais com vistas à recuperação dos créditos para o FGO. O saldo honrado a recuperar será considerado liquidado quando o resíduo remanescente for menor ou igual a R$ 0,10 (margem de tolerância).

Caso o Agente informe uma recuperação de valor acima do necessário para liquidar o saldo honrado, o Administrador debitará o Agente apenas pelo valor necessário.

O Agente deverá promover, por meio de suas próprias estruturas de recuperação de créditos ou por intermédio de prestadores de serviços de cobrança contratados às suas expensas, com base em critérios estabelecidos pelo Administrador, a ação de cobrança das honras de garantias prestadas pelo FGO, obrigando-se a cumprir os procedimentos citados no art. 24 do Estatuto.

Na cobrança ao mutuário, o prazo para pagamento da dívida poderá ser parcelado na forma do item 8.18. Uma mesma operação poderá ser objeto de sucessivos parcelamentos.

É permitido ao Agente ou aos seus delegados conceder abatimento sobre a parcela do saldo devedor cabível ao FGO, desde que as mesmas condições do abatimento sejam aplicadas também à parcela da dívida cabível ao Agente. O abatimento pode ser decorrente de acordo negocial ou por determinação judicial. O valor do abatimento sobre a parcela do saldo devedor cabível ao FGO deve ser informado ao Administrador na forma do item 8.19.

Também é permitido ao Agente ceder os direitos creditórios a terceiros concedendo deságio sobre a parcela do saldo devedor cabível ao FGO, desde que as mesmas condições do deságio sejam aplicadas também à parcela da dívida cabível ao Agente. O valor recebido com a cessão dos créditos deve ser rateado e a respectiva parcela repassada do FGO a título de recuperação do valor honrado. . O valor do deságio sobre a parcela do saldo devedor cabível ao FGO deve ser informado ao Administrador na forma do item 8.19.

O agente financeiro, quando identificar a intenção de realizar cessão de operações de créditos, à empresa securitizadora, deverá informar ao administrador as condições negociais, tais como: quantidade de operações a serem cedidas, valor histórico garantido, saldo devedor garantido, valor do deságio, valor recuperado, saldo devedor das operações etc..., para que seja submetido à apreciação da Assembleia de Cotistas, bem como registros nos documentos legais do Fundo, como Relatório de Administração, Relatório de Gestão e demais peças contábeis do FGO.

A recuperação de valor honrado não altera o comprometimento do patrimônio do Fundo e das cotas do Agente.

A recuperação de valor honrado reduz o índice de valores honrados do Agente.

8.15 EVENTO CANCELAMENTO DA RECUPERAÇÃO DO VALOR HONRADO

O Agente poderá cancelar a recuperação de valor honrado que já tenha sido processada pelo Administrador, obedecendo as regras e prazos previstos no item 17.

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O valor da recuperação cancelada será devolvido ao Agente e seus efeitos serão anulados. Consequentemente o saldo honrado a recuperar será recalculado e o Agente ficará obrigado a promover ações de cobrança judicias ou extrajudiciais com vistas à recuperação dos créditos para o FGO.

A devolução de valor recuperado não altera o comprometimento do patrimônio do Fundo e das cotas do Agente.

A devolução de valor recuperado eleva o índice de valores honrados do Agente.

8.16 EVENTO LIQUIDAÇÃO DO SALDO HONRADO A RECUPERAR

O Administrador informará ao Agente sempre que o saldo honrado a recuperar for liquidado, na forma do item 18.4.

O Administrador considerará o saldo honrado da operação liquidado nos seguintes casos:

a) Quando o saldo honrado remanescente após o processamento das recuperações de valor honrado for igual ou menor que R$ 0,10 (margem de tolerância);

b) Quando o Agente informar evento de recuperação do valor honrado assinalando que foi concedido abatimento negocial, abatimento por força judicial ou deságio na cessão do crédito a terceiros;

A partir da liquidação do saldo honrado, o Agente fica desobrigado de efetuar ações de cobrança a favor do FGO relativas à operação.

A liquidação do saldo honrado não altera o comprometimento do patrimônio do Fundo nem o comprometimento das cotas do Agente.

A liquidação do saldo honrado não altera o índice de valores honrados do Agente.

8.17 EVENTO DEVOLUÇÃO DO VALOR HONRADO

O Agente deverá devolver ao FGO o valor honrado, nos seguintes casos:

a) Quando o Agente encerrar a cobrança do valor honrado por sua própria vontade ou em razão de acordo com o mutuário sem amparo nas normas do FGO e sem autorização prévia do Administrador;

b) Erro operacional do Agente: quando a solicitação de honra foi indevida ou com dados errados.

Não existe prazo limite para o Agente devolver ao FGO o valor honrado. Entretanto, a devolução só é permitida para operações cujo saldo honrado ainda não foi liquidado.

O Agente devolverá o valor honrado ao FGO atualizado monetariamente. Caso a operação já tenha sido objeto de recuperação parcial do valor honrado, este será automaticamente devolvido pelo FGO ao Agente, também atualizado monetariamente.

Após a devolução do valor honrado, a garantia do FGO na operação é restabelecida, podendo ser solicitada nova honra. A nova solicitação de honra ficará sujeita aos prazos e regras ordinárias para a solicitação de honra da garantia.

A devolução do valor honrado eleva o comprometimento do patrimônio do Fundo e o comprometimento das cotas do Agente, reduzindo a margem para a contratação de novas operações.

A devolução do valor honrado reduz o índice de valores honrados do Agente.

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8.18 EVENTO PARCELAMENTO DO SALDO HONRADO A RECUPERAR

Após a honra da garantia o Agente poderá formalizar com o mutuário um cronograma para pagamento do saldo honrado a recuperar. Devem ser obedecidas as seguintes condições:

a) A operação honrada, objeto da renegociação, não pode ser unificada com outras operações;

b) O Agente não pode conceder abatimento sobre o saldo honrado a recuperar. O abatimento só é permitido para fins de liquidação da operação através do evento Recuperação de Valor Honrado (item 8.14);

c) O parcelamento do saldo honrado não altera os encargos da dívida cabível ao FGO. Esta continuará sendo atualizada pelo Administrador com base na variação diária da TMS e informada diariamente ao Agente (item 8.13);

d) O parcelamento da dívida cabível ao FGO e o parcelamento da dívida cabível ao Agente, deverão ter cronogramas de pagamentos simultâneos, de forma que ambos tenham um mesmo vencimento final;

e) O cronograma de pagamentos, contado a partir da data do parcelamento, deve se limitar ao prazo máximo constante do Termo de Adesão do Agente Financeiro cotista ao FGO;

f) Os valores recebidos do mutuário após o parcelamento deverão continuar sendo rateados e repassados ao FGO na forma de “Recuperação do valor honrado” (item 8.14). Os valores recebidos podem ser repassadas ao FGO em quaisquer datas, independentemente das datas de vencimento das parcelas pactuadas com o mutuário;

O Agente poderá reenquadrar o mutuário como “adimplente” enquanto este estiver cumprindo em dia os pagamentos pactuados no parcelamento

Caso o Agente necessite atribuir um novo código identificador (número do contrato) para a operação parcelada, deverá informa-lo através do evento “Alteração Cadastral” (item 8.2).

O parcelamento do saldo honrado não altera o comprometimento do patrimônio do Fundo e das cotas do Agente

O parcelamento do saldo honrado não altera o índice de valores honrados do Agente.

8.19 EVENTO ABATIMENTO EM OPERAÇÃO HONRADA

Para fins de liquidação da operação honrada, é permitido ao Agente ou aos seus delegados conceder abatimento sobre a parcela do saldo devedor cabível ao FGO, desde que as mesmas condições do abatimento sejam aplicadas também à parcela da dívida cabível ao Agente. O abatimento pode ser decorrente de acordo negocial ou por determinação judicial. O valor recebido deve ser rateado e a respectiva parcela repassada ao Fundo a título de recuperação do valor honrado com abatimento negocial ou abatimento judicial.

Também para fins de liquidação da operação honrada, é permitido ao Agente ceder os direitos creditórios a terceiros concedendo deságio sobre a parcela do saldo devedor cabível ao FGO, desde que as mesmas condições do deságio sejam aplicadas também à parcela da dívida cabível ao Agente. O valor recebido com a cessão dos créditos deve ser rateado e a respectiva parcela repassada do FGO a título de recuperação do valor honrado com deságio na cessão a terceiros.

O agente financeiro, quando identificar a intenção de realizar cessão de operações de créditos, à empresa securitizadora, deverá informar ao administrador as condições negociais, tais como: quantidade de operações a serem cedidas, valor histórico garantido, saldo devedor garantido, valor do deságio, valor recuperado, saldo devedor das operações etc..., para que seja submetido à apreciação da Assembleia de Cotistas, bem como registros nos documentos legais do Fundo, como Relatório de Administração, Relatório de Gestão e demais peças contábeis do FGO.

A recuperação de valor honrado não altera o comprometimento do patrimônio do Fundo e das cotas do Agente.

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A recuperação de valor honrado reduz o índice de valores honrados do Agente. No caso de cessão com deságio todos os valores relativos à operação são excluídos do cálculo do índice de valores honrados do Agente.

9 MECANISMOS DE PROTEÇÃO DO FGO

Visando a sustentabilidade financeira do FGO, foram definidos os seguintes mecanismos e regras:

a) Alavancagem máxima do FGO: Os Agentes Financeiros podem contratar operações de crédito com garantia do FGO até que a soma dos valores comprometidos nas operações nas situações FORMALIZADA, NORMALIDADE ou ATRASADA, de todos os Agentes, totalize 12 (doze) vezes o patrimônio líquido ajustado do Fundo. Atingido este limite, os Agentes ficam impedidos de contratar novas operações com garantia do FGO;

c) Alavancagem máxima das cotas do Agente: Os Agentes Financeiros podem contratar operações de crédito com garantia do FGO até que a soma dos valores comprometidos, computadas as operações, nas situações FORMALIZADA, NORMALIDADE ou ATRASADA do Agente, atinja a capacidade de alavancagem das suas cotas no Fundo. Até 31.10.2013 a alavancagem máxima era de 200 vezes o valor das cotas do Agente, ou seja: o valor das cotas do Agente deveria corresponder a, pelo, menos 0,5% do total comprometido pelo FGO com a instituição financeira. A partir de 01.11.2013 a alavancagem máxima passou a ser de 50 vezes o valor das cotas do Agente, ou seja: o valor das cotas do Agente deve corresponder a, pelo, menos 2% do total comprometido pelo FGO com a instituição financeira. O agente que atingir o limite ficará impedido de contratar novas operações com garantia do FGO;

b) Comprometimento máximo do Fundo com um único Agente: a soma dos valores comprometidos pelo Fundo com um único Agente, computadas as operações nas situações FORMALIZADA, NORMALIDADE ou ATRASADA, não pode superar 50% da alavancagem máxima do FGO definida no item "8.19a)"";

c) O agente financeiro cotista que ultrapassar o limite disposto na alínea “c” deverá integralizar cota adicional de 0,015% do valor total de garantias passíveis de concessão pelo Fundo a cada 1% que ultrapassar o limite de 50%.

d) O índice máximo de valores honrados admitido é de 7% (sete por cento) por Agente, apurado na forma descrita no item 19.21. O Agente que ultrapassar este limite fica automaticamente impedido de solicitar honras de garantias, sem necessidade de aviso prévio. Durante este impedimento, o Agente poderá contratar novas operações com garantia do FGO e recuperar valores honrados. Dessa forma, reduzirá seu índice de valores honrados, podendo solicitar novas honras de garantias quando este for menor que 7% (sete por cento);

e) O Índice de Utilização do Patrimônio – IUP, valor máximo de 1 (um inteiro), por agente financeiro. Referido índice, que consiste na relação entre os valores honrados líquidos e os valores recebidos de Comissão de Concessão de Garantias (CCG) mais os aportes de capital do agente financeiro, apurado na forma descrita no item 19.21. O Agente que ultrapassar este limite fica automaticamente impedido de solicitar honras de garantias, sem necessidade de aviso prévio. Durante este impedimento, o Agente poderá efetuar novos aportes, contratar novas operações com garantia do FGO e recuperar valores honrados. Dessa forma, reduzirá seu IUP, podendo solicitar novas honras de garantias quando este for menor que 1 (um inteiro);

f) No cálculo do índice de valores honrados do Agente Financeiro, os valores garantidos nas operações serão ajustados conforme fórmulas previstas no item 19.23.O FGO garante no máximo 80% do valor financiado, respeitados os limites definidos no item 17;

g) O Administrador poderá alterar os critérios para cálculo dos limites de alavancagem, observado o Estatuto do FGO.

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10 SITUAÇÃO PATRIMONIAL DO FUNDO E DO AGENTE

Para que o Agente possa acompanhar a sua situação em relação aos limites descritos no item 8.19, o Administrador informará, através do arquivo Informativo Diário (item 18.6), os seguintes valores alavancagem máxima do FGO, alavancagem máxima das cotas do Agente, soma dos valores comprometidos a todos os agentes, soma dos valores comprometidos com o Agente, o índice de valores honrados do Agente. O Informativo Diário também conterá os saldos honrados a recuperar individualizados por operação e os valores das remessas pendentes de movimentação financeira.

11 INTERCÂMBIO DE DADOS

O intercâmbio de dados entre o Agente e o Administrador dar-se-á mediante troca dos arquivos digitais denominados Arquivo Remessa, Arquivo Retorno e Arquivo Informativo, obedecendo ao leiaute definido no item18. São previstos os seguintes arquivos:

a) REMESSA - Eventos do Agente Financeiro (item 18.1):

O Arquivo Remessa deve ser iniciado por 1 registro header seguido de diversos registros detalhe e finalizado por 1 registro trailer. Cada registro detalhe representa um evento ocorrido em uma operação de crédito. Na remessa podem ser informados eventos ocorridos no mesmo dia da geração do Arquivo ou em dias anteriores, respeitados os prazos definidos no item 17. Os registros devem estar dispostos dentro do Arquivo Remessa na mesma ordem em que de fato ocorreram. O Agente pode enviar as Remessas na periodicidade que julgar conveniente, sendo obrigatório o envio de pelo menos uma Remessa por mês e no máximo 1 Remessa por dia. O Administrador receberá arquivos remessa somente nos dias úteis, da 00:00 hora até as 20:00 horas. Arquivos enviados em dias não úteis ou fora do horário estabelecido serão rejeitados.

b) 1º RETORNO - Confirmação de Recebimento da Remessa (item 18.2):

No momento em que receber o Arquivo Remessa o Administrador efetuará uma validação inicial onde serão verificados: o conteúdo do header, a numeração sequencial de todos os registros e o conteúdo do trailer. Em seguida o Administrador enviará ao Agente o 1º Arquivo Retorno informando se a Remessa foi aprovada ou rejeitada na validação inicial e o motivo da rejeição (item 19.1). Em caso de rejeição, o Agente poderá fazer as correções enviar um novo Arquivo Remessa no mesmo dia;

c) 2º RETORNO - Validação dos Eventos do Agente (item 18.3):

As Remessas recebidas dos diversos Agentes ao longo do dia serão processadas a partir das 20:00horas. O processamento obedecerá a ordem de chegada das Remessas e a ordem em que os registros detalhes estiverem dispostos fisicamente dentro do Arquivo. Concluído o processamento, o Administrador enviará o 2º Arquivo Retorno ao Agente informando os registros aceitos e rejeitados. Cada registro rejeitado receberá um código numérico indicando o motivo da rejeição (item 19.2).

O valor a ser movimentado entre o Agente e o FGO, resultante da Remessa processada, será informado ao Agente através do Arquivo Informativo Diário, na forma do item 14;

d) 3º RETORNO - Eventos do Administrador (item 18.4):

Juntamente ao 2º Arquivo Retorno, o Agente receberá também o 3º Arquivo Retorno contendo os eventos ocorridos no âmbito do Administrador. São eles: operações impugnadas, operações pendentes, operações encerradas pelo Administrador e liquidação do saldo honrado. O Administrador disponibilizará o 3º Arquivo Retorno por volta das 21:00 horas, no mesmo dia do recebimento da remessa;

e) 4º RETORNO - Movimentação Financeira (item 18.5):

Após efetivada a movimentação financeira entre o Agente e o FGO, o Agente receberá o 4º Arquivo Retorno contendo o valor nominal e respectiva atualização monetária resultante de cada evento processado da Remessa. O Administrador disponibilizará o 4º Arquivo por volta das 21:00 horas, no dia em que for efetivada a movimentação financeira;

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f) INFORMATIVO DIÁRIO (item 18.6):

O Agente receberá diariamente um arquivo Informativo contendo: os valores da composição patrimonial do FGO, os valores das cotas do Agente, os valores das remessas pendentes de movimentação financeira e o saldo honrado a recuperar para cada operação honrada e ainda não liquidada. Os saldos honrados estarão atualizados monetariamente até a data de geração do Arquivo Informativo e serão válidos para cobrança aos mutuários somente naquela data. O Administrador disponibilizará o Informativo Diário às 23:00 horas, em todos os dias úteis, independentemente de ter havido ou não processamento de remessa do Agente;

Segue o exemplo de uma possível sequência da troca de arquivos entre o Agente e o Administrador:

Em 20/jan 17:00 - O Agente encaminha um Arquivo Remessa ao Administrador; 17:01 - O Administrador efetua a validação inicial da Remessa; 17:02 - O Administrador envia ao Agente o 1º Arquivo Retorno informando que a Remessa foi

aprovada na validação inicial; 20:00 - O Administrador processa os registros detalhe da Remessa, calcula a movimentação

financeira e a atualização monetária resultante de cada registro processado; 20:10:01 - O Administrador envia ao Agente o 2º Arquivo Retorno informando quais registros

foram aprovados e quais foram rejeitados; 20:20 - O Administrador envia ao Agente o 3º Arquivo Retorno informando os eventos ocorridos no

âmbito do Administrador; Em 21/jan 08:00 - O Administrador envia ao Agente o Arquivo Informativo Diário contendo o valor total da

Remessa, válido para transferência naquele dia; 10:00 - O Agente transfere o valor ao Administrador gerando uma mensagem de pagamento

STR0004 do SPB; 21:00 - O Administrador envia ao Agente o 4º Arquivo Retorno informando os valores analíticos da

movimentação financeira e as respectivas atualizações monetárias para cada registro processado.

12 TRANSMISSÃO DE ARQUIVOS

A transmissão dos arquivos Remessa, Retorno e Informativo Diário, entre o Agente e o Administrador, se dará preferencialmente através do software Connect:Direct. Para utilizar outras formas de transmissão o Agente deve contatar o Administrador.

Para conexão via Connect:Direct utilizar os seguintes parâmetros:

a) Nós do Administrador: produção BB.BRCDTP1, homologação BB.CDT8P01;

b) Usuário: produção BRP, homologação HMP;

c) Formato do arquivo: sequencial e não criptografado;

d) DSN das Remessas geradas pelo Agente (tanto em produção quanto homologação):

BBM.CDT.OA[ORIGEM].DBBSA.D[DATA].GFG0010.T[TIME] Onde: [ORIGEM] = 3 bytes preenchidos com o código do Agente Financeiro, atribuído pelo Administrador; [DATA] = 6 bytes preenchidos com a data de envio da remessa no formato AAMMDD; [TIME] = 6 bytes preenchidos com o timestamp da gravação do arquivo no formato HHMMSS. Exemplo: BBM.CDT.OA003.DBBSA. D110223.GFGF0010.T162354 Onde: “003” = Caixa Econômica Federal “110223” = arquivo gerado em 23/02/2011 “GFGF0010” = nome do arquivo remessa “162354” = arquivo gravado às 16:23:54 horas

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e) O Administrador não requer submissão de run task;

f) DSN dos Arquivos Retorno e DSN do arquivo Informativo Diário gerado pelo Administrador: a serem definidos pelo Agente.

13 SUBSTITUIÇÃO DE ARQUIVO REMESSA

O arquivo remessa enviado pelo Agente durante o dia e aprovado na validação inicial pelo Administrador (item 11-b), terá seus registros detalhe processados somente à noite.

Até as 20:00 horas do mesmo dia, o Agente poderá enviar novo arquivo remessa em substituição ao anterior. Cada novo arquivo remessa enviado pelo Agente, e aceito pelo Administrador, provoca a exclusão integral do arquivo anterior enviado na mesma data. Por exemplo: caso o agente envie 4 remessas em um mesmo dia, sendo as 4 aceitas na validação inicial, somente a última remessa do dia terá seus registros detalhe tratados no processamento noturno. Outro exemplo: caso o Agente envie 3 remessas em um mesmo dia, sendo as 2 primeiras remessas aceitas na validação inicial e a terceira 3ª remessa recusada, apenas a 2ª remessa enviada terá seus registros detalhe tratados no processamento noturno.

Caso o Agente deseje apenas excluir um arquivo remessa enviado erroneamente, sem necessariamente substituí-lo por outro, deverá enviar uma remessa vazia no mesmo dia contendo apenas o header e o trailer, sem registros detalhe. A remessa vazia será aceita na validação inicial e provocará a exclusão da remessa anterior.

Não é possível substituir arquivos remessa enviados em dias anteriores.

O número sequencial da remessa deve ser incrementado todas as vezes que o Agente receber o 1º retorno informando que seu arquivo foi aprovado na validação inicial pelo Administrador (Item 11-b). Caso uma remessa tenha sido rejeitada, a próxima remessa gerada pelo Agente deverá repetir o número sequencial daquela que foi rejeitada.

14 MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA

Alguns dos eventos ocorridos nas operações de crédito, e informados pelo Agente através dos Arquivos Remessa, geram a movimentação de recursos entre o Agente e o FGO. Por exemplo: o evento de liberação de crédito gera a movimentação da CCG a favor do FGO; o evento de solicitação de honra da garantia gera a movimentação do valor honrado a favor do Agente. Os tipos de movimentações financeiras para cada evento estão relacionados na tabela do item 19.15.

14.1 VALORES A MOVIMENTAR

Ao final do processamento dos eventos, o Administrador calculará o valor total da Remessa somando os débitos e créditos resultantes de cada registro processado. O valor total a movimentar na Remessa, que poderá ser a favor do Agente ou a favor do FGO, será comunicado ao Agente através do Arquivo Informativo Diário (item 18.6).

O valor informado no Informativo Diário é válido para transferência somente no respectivo dia da geração da informação. Mesmo que o Agente discorde do valor, ainda assim deverá efetivar a transferência pelo valor informado e apresentar questionamento posteriormente. O Administrador rejeitará as transferências com valor diferente daquele informado no Informativo Diário. Enquanto a transferência dos recursos não for efetivada, o Administrador continuará informando diariamente um novo valor atualizado a ser transferido para cada remessa pendente, através do Arquivo Informativo Diário.

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As transferências deverão ser efetivadas obedecendo a ordem de processamento das Remessas. O Agente e o Administrador só podem efetuar a transferência para uma determinada Remessa quando a transferência da Remessa anterior estiver efetivada. O Administrador rejeitará a transferência efetuada pelo Agente caso exista outra Remessa mais antiga pendente de transferência.

O Agente e o Administrador terão um prazo de até 5 dias úteis para efetivar a transferência dos recursos, contados a partir da primeira notificação de pendência da remessa, feita através do Informativo Diário Informativo Diário. O Agente que não cumprir este prazo ficará impedido de enviar novos Arquivos Remessa enquanto a pendência não for regularizada.

14.2 MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA VIA STR

Para os agentes financeiros participantes do SPB/STR, as transferências a favor do FGO ou a favor do Agente serão efetivada exclusivamente através de mensagem STR0004 do SPB, conforme abaixo:

STR0004 - IF requisita transferência para IF

Tag Campo Conteúdo <CodMsg> Código Mensagem “STR0004” <NumCtrlIF> Número Controle IF Nas mensagens geradas pelo Agente este campo é de livre

preenchimento; Nas mensagens geradas pelo Administrador terá o formato “NR_ITCB:999999999” onde “NR_ITCB:” é um literal fixo e “999999999” é um número gerado pelo Administrador

<ISPBIFDebtd> ISPB IF Debitada Nas mensagens geradas pelo Agente preencher com o código ISPB do Agente; Nas mensagens geradas pelo Administrador será “00000000”

<ISPBIFCredtd> ISPB IF Creditada Nas mensagens geradas pelo Agente preencher com “00000000”; Nas mensagens geradas pelo Administrador será o código ISPB do Agente

<AgCredtd> Agência Creditada Espaços <FinlddIF> Finalidade IF “95” <CodIdentdTransf> Código Identificador Transferência Vide abaixo <VlrLanc> Valor Lançamento Valor transferido <Hist> Histórico “MOVIMENTACAO DE RECURSOS ENTRE O AGENTE

FINANCEIRO E O FUNDO GARANTIDOR” <NivelPref> Nível Preferência Espaços <DtMovto> Data Movimento Data da transferência

Formato do campo Código Identificador Transferência: “FFFAAARRRR”

Exemplo: “0010030067“

Onde: FFF : código do fundo garantidor, atribuído pelo Administrador (exemplo: 001 = FGO);

AAA : código do Agente Financeiro, atribuído pelo Administrador (exemplo: 003 = CEF);

RRRR : número sequencial da remessa à qual se refere o valor transferido (ex: 0067).

As mensagens STR recebidas pelo Administrador e que não estiverem em conformidade com as regras definidas neste Manual serão devolvidas ao Agente através da mensagem STR0010. O motivo da devolução será informado no campo “histórico” da mensagem, conforme abaixo:

32

STR0010 - IF requisita transferência para devolução de transferência indevida

Tag Campo Conteúdo <CodMsg Código Mensagem “STR0010” <NumCtrlIF Número Controle IF O mesmo número controle IF da STR0004 ora devolvida <ISPBIFDebtd ISPB IF Debitada “00000000” <ISPBIFCredtd ISPB IF Creditada Código ISPB do Agente no STR <VlrLanc Valor Lançamento O mesmo valor da STR0004 ora devolvida <CodDevTransf Código Devolução Transferência “08” <NumCtrlSTROr Número Controle STR Original O <NumCtrlSTR> da mensagem STR0004 ora devolvida <Hist Histórico Video abaixo <DtAgendt Data Agendamento Espaços <HrAgendt Hora Agendamento Espaços <NivelPref Nível Preferência Espaços <DtMovto Data Movimento Data da devolução da STR

Históricos indicando o motivo da devolução: a) “ MOTIVO_DEVOLUCAO:NAO FOI LOCALIZADO ARQUIVO REMESSA COM OS CODIGOS DE FUNDO, AGENTE E

SEQUENCIAL DE REMESSA INFORMADOS;”

b) “MOTIVO_DEVOLUCAO:EXISTE REMESSA MAIS ANTIGA AGUARDANDO TRANSFERENCIA DE RECURSOS” c) “MOTIVO_DEVOLUCAO:O ESTADO ATUAL DO ARQUIVO REMESSA NAO PERMITE TRANSFERENCIA DE RECURSOS;” d) “MOTIVO_DEVOLUCAO:O VALOR TRANSFERIDO NAO CONFERE COM O ESPERADO;” e) “MOTIVO_DEVOLUCAO:RECURSO DEVOLVIDO INDEVIDAMENTE PELO AGENTE;” f) "MOTIVO DEVOLUCAO:A DATA DA MENSAGEM STR NÃO CORRESPONDE AA DATA DE ATUALIZACAO MONETARIA

DA REMESSA".

14.3 MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA VIA DEPÓSITO EM CONTA

Para os agentes financeiros não participantes do SPB/STR, as transferências serão efetivadas através de depósito na conta.

Para enviar recursos ao FGO o Agente deverá efetuar depósito identificado ou transferência identificada a crédito da conta movimento do Fundo, conforme abaixo:

DEPÓSITO IDENTIFICADO A FAVOR DO FGO

Campo Conteúdo Banco 001 Agência 16071 Conta movimento 5000904 Identificador 1 CNPJ do Agente Financeiro depositante, com DV.

Exemplo: 05940203000181" = AGERIO

Identificador 2 Código do Agente Financeiro, atribuído pelo Administrador. Exemplo: "005" = Agência de Fomento do Estado do Rio de Janeiro

Identificador 3 Número sequencial da remessa à qual se refere o valor transferido. Exemplo: "0028"

Os depósitos recebidos na conta do FGO e que não estiverem em conformidade com as regras definidas neste Manual, serão integralmente devolvidos no mesmo dia, através de depósito na conta movimento do Agente;

Para receber recursos do FGO o Agente deverá manter conta movimento no Banco do Brasil S.A. onde o FGO efetuará depósitos simples, sem identificação.

14.4 ARQUIVO RETORNO DA MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA

Após a efetivação da transferência de recursos via STR ou via depósito em conta, o Agente receberá o 4º Arquivo Retorno detalhando a movimentação financeira de cada evento processado (item 18.5). Com base neste Arquivo Retorno analítico, o Agente poderá conferir os valores e, se for o caso, contestá-los junto ao Administrador. Se comprovado erro nos valores calculados pelo Administrador, a diferença será ressarcida pelo FGO ao Agente, ou vice-versa, atualizada monetariamente com base na TMS.

33

15 ATUALIZAÇÕES MONETÁRIAS

Os eventos ocorridos nas operações de crédito podem ser informados pelo Agente ao Administrador com algum atraso, conforme previsto no item 17, ou podem referir-se a fatos retroativos. Em razão do atraso no envio das informações, da retroatividade dos fatos ou de atraso na efetivação da transferência financeira, incidirá atualização monetária sobre as movimentações financeiras resultantes dos eventos da Remessa.

A atualização monetária será calculada pelo Administrador com base na variação diária da TMS, pelo período compreendido entre a data do fato gerador (inclusive) e a data da efetiva transferência dos recursos entre o Agente e o FGO (exclusive), na forma prevista no item 19.24.

Não incidirá atualização monetária sobre os eventos informados no Arquivo remessa no mesmo dia da sua ocorrência e cuja movimentação financeira for efetivada no dia seguinte. Por exemplo: liberação de crédito ocorrida no dia 23, informada na Remessa entregue ao Administrador no mesmo dia 23 e cuja STR for efetivada no dia 24, não incidirá atualização monetária. Caso a STR seja efetivada no dia 25, incidirá 1 dia de atualização e assim sucessivamente.

A tabela a seguir especifica a data de fato gerador para cada tipo de evento e de movimentação financeira:

TIPO DE EVENTO

(registro detalhe na Remessa)

MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA RESULTANTE

VALOR NOMINAL DATA DO FATO GERADOR

(início da atualização monetária)

03-Formalização de Operação

Sem movimentação financeira Não se aplica Não se aplica

04-Liberação de Crédito ou ACP

Recolhimento de CCG Valor da CCG Data da liberação de crédito/ACP informada no registro tipo 4.

Quando a data informada for dia não útil, será considerado o primeiro dia útil seguinte.

05-Informação de Saldo Sem movimentação financeira Não se aplica Não se aplica

06-Solicitação de Honra da Garantia

Honra da garantia Valor honrado Data de solicitação da honra informada no registro tipo 6

07-Recuperação de Valor Honrado

Recuperação de valor honrado Valor recuperado para o FGO Data da recuperação do valor honrado informada no registro tipo 7

08-Cancelamento de Recuperação do Valor Honrado

Devolução de valor recuperado Valor nominal movimentado no evento Recuperação do Valor Honrado

Data da recuperação informada no registro tipo 7

09-Devolução do Valor Honrado

Devolução de valor honrado Valor nominal movimentado no evento Solicitação de Honra da Garantia

Data da solicitação da honra informada no registro tipo 6

Devolução de valor recuperado Valor nominal movimentado no evento Recuperação do Valor Honrado

Data da recuperação informada no registro tipo 7

10-Alteração de Operação Sem movimentação financeira Não se aplica Não se aplica

11-Cancelamento de Operação pelo Agente

Devolução de CCG Valor nominal da CCG recolhida no evento Liberação de Crédito/ACP

Data da liberação/ACP informada no evento Liberação de Crédito/ACP

12-Liquidação de Operação Sem movimentação financeira Não se aplica Não se aplica

13-Reativação de Operação Sem movimentação financeira Não se aplica Não se aplica

14-Parcelamento do Saldo Honrado

Sem movimentação financeira Não se aplica Não se aplica

15-Abatimento em operação honrada

Sem movimentação financeira Não se aplica Não se aplica

92-Operação Pendente Sem movimentação financeira Não se aplica Não se aplica

93-Operação Encerrada pelo Administrador

Sem movimentação financeira Não se aplica Não se aplica

Devolução de valor honrado Valor nominal movimentado no evento Solicitação de Honra da Garantia

Data da solicitação da honra informada no Evento Solicitação de Honra da Garantia

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TIPO DE EVENTO

(registro detalhe na Remessa)

MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA RESULTANTE

VALOR NOMINAL DATA DO FATO GERADOR

(início da atualização monetária)

94-Operação Impugnada pelo Administrador

Devolução de valor recuperado Valor nominal movimentado no evento Recuperação do Valor Honrado

Data da recuperação informada no evento Recuperação do Valor Honrado

95-Liquidação do Saldo Honrado

Sem movimentação financeira Não se aplica Não se aplica

96-Situação Patrimonial Sem movimentação financeira Não se aplica Não se aplica

A TMS diária é obtida na PTAX860 do SISBACEN - Sistema de Informações do Banco Central do Brasil, opção “02 LBC/LFT/LTN/BBC - REMUNERACAO (TAXA EFETIVA)”.

Para agilizar o processo de cálculo da atualização monetária, será utilizado o Fator Acumulado Diário da TMS, apurado na forma do item 20.6.

Através do Arquivo Retorno definido no item 18.5, o Administrador informará ao Agente a data do fator gerador e a atualização monetária incidente sobre cada movimentação financeira resultante dos eventos processados.

16 RETENÇÃO E RECOLHIMENTO DO ISSQN

Todas as CCGs repassadas pelos agentes financeiros ao FGO são tributadas a título de ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) a favor do Governo do Distrito Federal, independente da unidade da federação onde a operação de crédito for contratada.

O fato gerador do tributo é a prestação do serviço de garantia pelo FGO ao Agente Financeiro. A base de cálculo é o valor da CCG acrescido da atualização monetária. O ônus pelo recolhimento do tributo é do Fundo.

No caso dos agentes financeiros que não são substitutos tributários do FGO, o cálculo e o recolhimento do ISSQN são efetuados pelo Administrador não cabendo ao Agente nenhum controle ou acompanhamento dessas obrigações fiscais.

No caso dos agentes financeiros enquadrados como substitutos tributários do FGO, são deveres do Agente:

a) Calcular e reter o valor do ISSQN conforme a legislação vigente e deduzir este valor da CCG repassada ao FGO;

b) Recolher o valor retido a favor do Governo do Distrito Federal, obedecendo aos prazos definidos na legislação vigente;

g) Calcular o valor de eventuais créditos tributários advindos de operações canceladas com devolução da CCG, compensando estes créditos nos recolhimentos de ISSQN subsequentes;

h) Fornecer ao Administrador comprovantes dos recolhimentos de ISSQN efetuados.

Como forma de facilitar o cumprimento das obrigações fiscais pelos agentes financeiros enquadrados como substitutos tributários, o Administrador informará, a cada Remessa processada, o valor do ISSQN a ser retido pelo Agente quando do repasse das CCGs ao FGO. “Essa informação se dará de forma sintética através do Arquivo Informativo Diário (item 14) e de forma analítica através do 4º Arquivo Retorno - Movimentação Financeira” (item 18.5).

35

17 REGRAS DE VALIDAÇÃO DOS REGISTROS

Em complemento às regras previstas nos demais normativos do FGO, os registros no Arquivo Remessa gerado pelo Agente, serão validados sob as seguintes regras:

TIPO DE REGISTRO REGRAS

01 HEADER

Deve ser o primeiro registro em todos os arquivos Remessa;

Nº sequencial da Remessa deve corresponder ao nº da última Remessa válida + 1;

Quando uma Remessa é rejeitada, o controle do nº sequencial não é incrementado;

03 FORMALIZAÇÃO DE OPERAÇÃO

Prazo para entrega do registro: até o 40º dia corrido após a data da formalização do instrumento de crédito original;

O mutuário não pode ter operação em situação HONRADA perante o FGO, PARCELADA PÓS-HONRA, LIQUIDADA PÓS-HONRA COM ABATIMENTO OU LIQUIDADA PÓS-HONRA COM DESÁGIO, inclusive as contratadas por outros agentes, exceto no caso de novação de dívida quando será permitida a formalização de um novo contrato em substituição a contrato anterior também garantido pelo FGO e que tenha sido liquidado para este fim.

O CPF/CNPJ do mutuário deve estar válido na Receita Federal do Brasil;

O código identificador da operação de crédito deve ser único no escopo do Agente. O primeiro caractere deve ser uma letra ou número. Os demais caracteres podem ser preenchidos a critério do Agente utilizando números, letras, sinais separadores e espaços;

Público alvo:

- Micro, pequena ou média empresa: pessoa jurídica (exceto firma individual) com faturamento bruto anual de até R$ 90 milhões;

- Micro empreendedor individual: pessoa jurídica do tipo firma individual;

- Autônomo transportador rodoviário de cargas: pessoa física que exerça a profissão de caminhoneiro e cujo objeto financiado seja bem de capital inerente à sua atividade.

Operações do público alvo “Autônomo transportador rodoviário de cargas” devem ser obrigatoriamente da modalidade crédito fixo, finalidade do crédito investimento e tipo de pessoa física;

Operações dos públicos alvo “Micro, pequena ou média empresa” e “Micro empreendedor individual” devem ter obrigatoriamente tipo de pessoa jurídica;

Faturamento bruto anual:

- Mutuário pessoa física: deve ser zero;

- Mutuário pessoa jurídica: deve ser maior que zero e menor ou igual a R$ 90 milhões.

Percentual de garantia:

- Operação de investimento: mínimo de 1% e máximo de 80%;

- Operação de capital de giro com garantia fidejussória com recursos líquidos compatíveis: mínimo de 1% e máximo de 80%;

36

TIPO DE REGISTRO REGRAS

- Operação de capital de giro com garantia fidejussória sem recursos líquidos compatíveis: mínimo de 1% e máximo de 80%;

Valor garantido máximo por operação (valor da operação multiplicado pelo percentual de garantia):

- Operações de investimento:

R$ 500.000,00 por operação para formalização até 07.08.2013;

R$ 650.000,00 para formalização a partir de 08.08.2013 até 25.06.2015;

R$ 700.000,00 para formalização a partir de 26.06.2015, para empresas com FBA até R$ 15 milhões;

R$ 2.000.000,00 para formalização a partir de 26.06.2015, para empresas com FBA superior a R$ 15 milhões e até R$ 90 milhões.

- Operação de capital de giro:

R$ 150.000,00 para formalização até 13.12.2010;

R$ 100.000,00 para formalização entre 14.12.2010 e 07.08.2013;

R$ 250.000,00 para formalização a partir de 08.08.2013 até 25.06.2015;

R$ 300.000,00 para formalização a partir de 26.06.2015, para empresas com FBA até R$ 15 milhões;

R$ 1.000.000,00 para formalização a partir de 26.06.2015, para empresas com FBA superior a R$ 15 milhões e até R$ 90 milhões.

A soma dos valores garantidos a um mesmo mutuário, computadas todas as operações com o mesmo CPF ou radical do CNPJ, em todos os agentes, em situação FORMALIZADA, NORMALIDADE ou ATRASADA, incluindo a nova operação, é limitada aos valores máximos abaixo:

- Operações de investimento:

R$ 500.000,00 até 07.08.2013;

R$ 650.000,00 a partir de 08.08.2013 até 25.06.2015;

R$ 700.000,00 para formalização a partir de 26.06.2015, para empresas com FBA até R$ 15 milhões;

R$ 2.000.000,00 para formalização a partir de 26.06.2015, para empresas com FBA superior a R$ 15 milhões e até R$ 90 milhões.

- Operações de capital de giro:

R$ 150.000,00 até 13.12.2010;

R$ 100.000,00 de 14.12.2010 a 07.08.2013;

R$ 250.000,00 a partir de 08.08.2013 até 25.06.2015;

R$ 300.000,00 para formalização a partir de 26.06.2015, para empresas com FBA até R$ 15 milhões;

R$ 1.000.000,00 para formalização a partir de 26.06.2015, para empresas com FBA superior a R$ 15 milhões e até R$ 90 milhões.

37

TIPO DE REGISTRO REGRAS

A soma dos valores comprometidos em todas as operações do Fundo, em situação FORMALIZADA, NORMALIDADE ou ATRASADA, incluindo a nova operação, deve ser menor que a alavancagem máxima do Fundo (12 vezes o patrimônio do FGO);

A soma dos valores garantidos em todas as operações do Agente, em situação FORMALIZADA, NORMALIDADE ou ATRASADA, incluindo a nova operação, deve ser menor que 50% da alavancagem máxima do Fundo;

O agente financeiro cotista que ultrapassar o limite de 50% citado acima deverá integralizar cota adicional de 0,015% do valor total de garantias passíveis de concessão pelo Fundo a cada 1% que ultrapassar o limite de 50%.

O valor das cotas do Agente no FGO deve ser proporcional à soma dos valores comprometidos ao Agente em operações em situação FORMALIZADA, NORMALIDADE ou ATRASADA, incluindo a nova operação formalizada da seguinte forma:

- na proporção mínima de 0,5% até 31.10.2013 e;

- na proporção mínima de 2% a partir de 01.11.2013;

Data de formalização deve ser:

- menor ou igual à data de entrega da Remessa; e

- maior ou igual à data de habilitação do Agente para operar com o FGO; e

- para a condição especial MEI Deficiente a data de formalização deve ser maior ou igual a 19/03/2012;

Data de vencimento: deve ser maior que a data de formalização;

O prazo contado desde a data da formalização até o vencimento final deve ser menor ou igual a 4.320 dias corridos (144 meses);

O tipo de cronograma “independente” só é permitido para operações da modalidade crédito rotativo com finalidade capital de giro;

Data do despacho externo: para operações BNDES/PER deve ser informada a data da aprovação da FRO e deve ser dia útil menor ou igual a data da formalização e maior ou igual a 19/07/2010. Para as demais operações deve ser informado "00000000";

Operações BNDES/PER devem ser obrigatoriamente da modalidade crédito fixo.

Operações MEI DEFICIENTE devem ser obrigatoriamente do público alvo “Micro empreendedor individual”.

04 LIBERAÇÃO DE CRÉDITO OU ACP

Prazo para entrega do registro: até o 40º dia corrido após a data da liberação de crédito;

Permitido somente para operação nas situações: FORMALIZADA, NORMALIDADE ou ATRASADA;

Data da liberação/ACP deve ser:

-

- maior ou igual à data de formalização da operação; e

- menor ou igual à data de entrega da Remessa; e

- maior ou igual à data da última liberação/ACP informada; e

- para operações BNDES/PER a data da liberação deve ser maior ou igual a data do despacho externo;

Obs.: quando a data de liberação/ACP informada for dia não útil, o prazo para cálculo da CCG será contado a partir do próximo dia útil seguinte.

Data de vencimento: deve ser maior que a data da liberação/ACP;

38

TIPO DE REGISTRO REGRAS

A alteração da data de vencimento sem simultânea liberação de crédito, só é permitida em operação com cronograma de amortização unificado;

O prazo contado desde a data da liberação até o vencimento final deve ser menor ou igual a 4.320 dias corridos (144 meses);

Valor da operação:

- Em operação de crédito fixo: deve ser maior ou igual a soma de todas as liberações de crédito da operação;

- Em operação de crédito rotativo: deve ser maior ou igual a soma do valor liberado mais saldo devedor informados no registro tipo 4.

Valor garantido máximo por operação (valor da operação multiplicado pelo percentual de garantia):

- Operações de investimento:

R$ 500.000,00 para ACP até 07.08.2013

R$ 650.000,00 para ACP a partir de 08.08.2013 até 25.06.2015;

R$ 700.000,00 para formalização a partir de 26.06.2015, para empresas com FBA até R$ 15 milhões;

R$ 2.000.000,00 para formalização a partir de 26.06.2015, para empresas com FBA superior a R$ 15 milhões e até R$ 90 milhões.

- Operação de capital de giro:

R$150.000,00 para ACP até 13.12.2010

R$ 100.000,00 para ACP entre 14.12.2010 e 07.08.2013

R$ 250.000,00 para ACP a partir de 08.08.2013 até 25.06.2015;

R$ 300.000,00 para formalização a partir de 26.06.2015, para empresas com FBA até R$ 15 milhões;

R$ 1.000.000,00 para formalização a partir de 26.06.2015, para empresas com FBA superior a R$ 15 milhões e até R$ 90 milhões.

Obs.: os limites acima se aplicam somente quando ocorre elevação do valor da operação.

A soma dos valores garantidos a um mesmo mutuário, computadas todas as operações com o mesmo CPF ou radical do CNPJ, em todos os agentes, em situação FORMALIZADA, NORMALIDADE ou ATRASADA, incluindo operação objeto da liberação/ACP, é limitada aos valores máximos abaixo:

- Operações de investimento:

R$ 500.000,00 até 07.08.2013

R$ 650.000,00 a partir de 08.08.2013 até 25.06.2015;

R$ 700.000,00 para formalização a partir de 26.06.2015, para empresas com FBA até R$ 15 milhões;

R$ 2.000.000,00 para formalização a partir de 26.06.2015, para empresas com FBA superior a R$ 15 milhões e até R$ 90 milhões.

- Operações de capital de giro:

R$ 150.000,00 até 13.12.2010

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TIPO DE REGISTRO REGRAS

R$ 100.000,00 de 14.12.2010 a 07.08.2013

R$ 250.000,00 a partir de 08.08.2013 até 25.06.2015;

R$ 300.000,00 para formalização a partir de 26.06.2015, para empresas com FBA até R$ 15 milhões;

R$ 1.000.000,00 para formalização a partir de 26.06.2015, para empresas com FBA superior a R$ 15 milhões e até R$ 90 milhões.

Obs.: os limites acima se aplicam somente quando ocorre elevação do valor da operação.

A soma dos valores comprometidos em todas as operações do Fundo, em situação FORMALIZADA, NORMALIDADE ou ATRASADA, incluindo a operação objeto da liberação/ACP, deve ser menor que a alavancagem máxima do Fundo (12 vezes o patrimônio do FGO);

A soma dos valores comprometidos em todas as operações do Agente, em situação FORMALIZADA, NORMALIDADE ou ATRASADA, incluindo a operação objeto da liberação/ACP, deve ser menor que 50% da alavancagem máxima do Fundo;

O agente financeiro cotista que ultrapassar o limite de 50% citado acima deverá integralizar cota adicional de 0,015% do valor total de garantias passíveis de concessão pelo Fundo a cada 1% que ultrapassar o limite de 50%.

O valor das cotas do Agente no FGO deve ser proporcional à soma dos valores comprometidos ao Agente em operações em situação FORMALIZADA, NORMALIDADE ou ATRASADA, incluindo a nova liberação de crédito, da seguinte forma:

- na proporção mínima de 0,5% até 31.10.2013 e;

- na proporção mínima de 2% a partir de 01.11.2013;

Para operações de crédito fixo, o saldo devedor informado no registro da enésima liberação/ACP deve ser maior que zero;

Valor da CCG: quando a diferença entre o valor da CCG informada pelo Agente e o valor da CCG calculada pelo Administrador for menor ou igual a +/- R$ 0,10 (dez centavos), a movimentação financeira será efetivada pelo valor do Agente. Quando essa diferença for maior que R$ 0,10 a movimentação financeira será efetivada pelo valor do Administrador;

05 INFORMAÇÃO DE SALDO

Prazo para entrega do registro: até o 5º dia útil de cada mês. Após este prazo, somente para corrigir operação pendente de saldo;

Deve ser informado para todas as operações a partir da primeira liberação de crédito, enquanto a operação estiver em NORMALIDADE ou ATRASADA;

Deve ser informado uma (somente uma) vez por mês contendo o saldo apurado no último dia corrido do mês anterior;

Caso o Agente não informe o saldo devedor até o 5º dia útil do mês, ou a informação do saldo seja rejeitada pelo Administrador, a operação será considerada pendente da informação de saldo. Após 90 dias consecutivos em situação de pendência, a operação será encerrada pelo Administrador e não mais poderá ser honrada;

Quando ocorrer amortização integral em operação de crédito fixo, o Agente deve enviar o registro de INFORMAÇÃO DE SALDO com saldo zero e deve enviar em seguida o registro LIQUIDAÇÃO DE OPERAÇÃO;

Quando ocorrer a amortização integral em operação de crédito rotativo e o limite de crédito continuar disponível para ser reutilizado pelo mutuário, o Agente deve continuar informando saldo zero mensalmente. Somente quando ocorrer a liquidação do contrato de crédito rotativo o Agente deverá enviar o registro LIQUIDAÇÃO DE OPERAÇÃO;

Caso o Agente informe saldo zero para operação de crédito fixo e não informe a liquidação da operação, esta será considerada pendente

40

TIPO DE REGISTRO REGRAS

da liquidação. Após 90 dias consecutivo em situação de pendência, a operação será encerrada pelo Administrador e não mais poderá ser honrada;

Caso o Agente informe existência de saldo em normalidade para operação com data de vencimento já expirada, esta será considerada pendente. Após 90 dias consecutivo em situação de pendência, a operação será encerrada pelo Administrador e não mais poderá ser honrada;

Data de apuração dos saldos: deve ser:

- o último dia corrido do mês anterior; e

- menor ou igual à data de entrega da Remessa;

A soma dos saldos de capital em normalidade e capital em atraso deve ser menor ou igual ao valor da operação;

06 SOLICITAÇÃO DE HONRA DA GARANTIA

Prazo para entrega do registro: até o 40º dia corrido após a data de solicitação da honra informada no registro;

Permitido somente para operação na situação ATRASADA;

A data de início da inadimplência, informada no registro de solicitação de honra, deve ser de um mês igual ou maior que o mês de início dos saldos em atraso informados nos registros INFORMAÇÃO DE SALDO;

A data da solicitação de honra deve ser:

- dia útil; e

- menor ou igual à data de entrega da Remessa; e

- maior que a data da última liberação de crédito na operação; e

- para data de solicitação de honra até 05.07.2012, esta deve estar compreendida no período entre o 91º dia consecutivo (inclusive) até o 180º dia consecutivo (inclusive) da inadimplência;

- para data de solicitação de honra a partir de 06.07.2012 até 17.11.2014, esta deve estar compreendida no período entre o 271º dia consecutivo (inclusive) até o 360º dia consecutivo (inclusive) da inadimplência;

- para data de solicitação de honra a partir de 18.11.2014, esta deve estar compreendida no período entre o 351º dia consecutivo (inclusive) até o 1080º dia consecutivo (inclusive) da inadimplência

O valor a ser honrado deve ser menor ou igual ao último saldo devedor informado pelo Agente;

O índice de valores honrados do Agente, computando inclusive a operação objeto da solicitação de honra, deve ser menor ou igual a 7%;

07 RECUPERAÇÃO DO VALOR HONRADO

Prazo para entrega do registro: não há prazo limite;

A recuperação com abatimento é permitida somente para operações nas situações HONRADA ou PARCELADA PÓS-HONRA;

A recuperação sem abatimento é permitida somente para operações nas situações HONRADA, PARCELADA PÓS-HONRA ou LIQUIDADA PÓS HONRA COM ABATIMENTO;

Prazo pra conceder abatimento ou deságio na cessão a terceiros:

- O abatimento negocial pode ser concedido a partir do 60º dia corrido, contado a partir da data de solicitação da honra;

- O abatimento por força judicial pode ocorrer a qualquer tempo;

41

TIPO DE REGISTRO REGRAS

- A cessão a terceiros com deságio pode ocorrer a partir do 720º dia corrido, contado a partir da data da solicitação da honra;

Valor recuperado para o FGO:

- Para recuperação com abatimento negocial, abatimento judicial ou deságio na cessão a terceiros, o valor recuperado para o FGO deve corresponder a, pelo menos, 1% do saldo honrado;

- Para recuperação sem abatimento e sem deságio, não há valor mínimo a ser recuperado para o FGO;

A data da recuperação informada deve ser:

- dia útil; e

- maior ou igual à data da solicitação da honra; e

- menor ou igual à data de entrega da Remessa.

Nas recuperações com abatimento, o valor recuperado para o FGO deve ser de, no mínimo, 1% do saldo honrado a recuperar;

Nas recuperações com abatimento ou cessão com deságio, a soma do valor recuperado para o FGO + o valor do abatimento deve ser igual ao saldo honrado a recuperar

Caso o valor recuperado para o FGO seja maior que o saldo honrado a recuperar na respectiva data, a movimentação financeira será efetivada pelo valor suficiente para liquidar o saldo honrado;

O saldo honrado a recuperar será considerado liquidado quando o saldo remanescente após o processamento da recuperação do valor honrado for igual ou menor que R$ 0,10 ou quando o Agente informar que concedeu abatimento ou cessão com deságio para liquidação da dívida.

08 CANCELAMENTO DE RECUPERAÇÃO DO VALOR HONRADO

Prazo para entrega do registro: até o 40º dia corrido após a data da recuperação a cancelar;

Permitido somente para operação nas situações HONRADA, PARCELADA PÓS-HONRA, LIQUIDADA PÓS–HONRA SEM ABATIMENTO, LIQUIDADA PÓS-HONRA COM ABATIMENTO ou CEDIDA PÓS-HONRA COM DESÁGIO;

Para operação no estado HONRADA, PARCELADA PÓS HONRA ou LIQUIDADA PÓS-HONRA SEM ABATIMENTO é permitido cancelar qualquer uma das recuperações já informadas;

Para operação na situação LIQUIDADA PÓS-HONRA COM ABATIMENTO ou CEDIDA PÓS-HONRA COM DESÁGIO é permitido cancelar somente a última das recuperações informadas;

A data do cancelamento deve ser:

- dia útil; e

- maior ou igual à data da recuperação a cancelar; e

- menor ou igual à data de entrega da Remessa;

09 DEVOLUÇÃO DO VALOR HONRADO

Prazo para entrega do registro: não há prazo limite;

Permitido somente para operação nas situações HONRADA ou PARCELADA PÓS-HONRA;

A data da devolução informada deve ser:

42

TIPO DE REGISTRO REGRAS

- dia útil; e

- maior ou igual à data da solicitação da honra; e

- menor ou igual à data de entrega da Remessa.

Caso a data informada não atenda essa regra, será assumido que a data de devolução do valor honrado é igual à data de entrega da Remessa;

10 ALTERAÇÃO DE OPERAÇÃO

Prazo para entrega do registro: não há prazo limite;

Permitido somente para operação nas situações: FORMALIZADA, NORMALIDADE, ATRASADA, HONRADA ou PARCELADA PÓS-HONRA;

O novo código identificador da operação de crédito deve ser único no escopo do Agente. O primeiro caractere deve ser uma letra ou número. Os demais caracteres podem ser preenchidos a critério do Agente utilizando números, letras, sinais separadores e espaços;

A data da alteração informada no registro deve ser:

- dia útil; e

- maior ou igual à data de formalização da operação; e

- menor ou igual à data de entrega da Remessa;

11 CANCELAMENTO DE OPERAÇÃO PELO AGENTE

Prazo para entrega do registro: não há prazo limite;

Caso o cancelamento da operação seja informado até o 40º dia corrido após a data da primeira liberação de crédito, a(s) CCG(s) recolhida(s) será(ão) devolvida(s) ao Agente;

Permitido somente para operações nas situações: FORMALIZADA, NORMALIDADE ou ATRASADA;

A data de cancelamento deve ser:

- dia útil; e

- maior ou igual à data do último evento informado para a operação; e

- menor ou igual à data de entrega da Remessa;

12 LIQUIDAÇÃO DE OPERAÇÃO

Prazo para entrega do registro: não há prazo limite;

Quando se tratar de liquidação normal, em que a dívida foi quitada e o contrato encerrado, o campo "Código da operação substituta" deve ficar em branco;

Quando se tratar de liquidação para novação da dívida, o "Código da operação substituta" deve referir-se a uma operação nova que ainda ainda não tenha sido formalizada junto ao FGO. O primeiro caractere deste identificador deve ser uma letra ou número. Os demais caracteres podem ser preenchidos a critério do Agente utilizando números, letras, sinais separadores e espaços;

Em caso de novação da dívida é permitido que várias operações de um mesmo mutuário, garantidas pelo FGO, sejam liquidadas e substituídas por uma única operação nova;

A liquidação normal é permitida somente para operações nas situações: FORMALIZADA, NORMALIDADE ou ATRASADA;

A liquidação para novação da dívida é permitida somente para as operações nas situações: NORMALIDADE ou ATRASADA;

43

TIPO DE REGISTRO REGRAS

A data de liquidação deve ser:

- dia útil; e

- maior ou igual à data do último evento informado para a operação; e

- menor ou igual à data de entrega da Remessa;

13 REATIVAÇÃO DE OPERAÇÃO

Prazo para entrega do registro: até o 40º dia corrido após a data da liquidação da operação;

Permitido somente para operações na situação “LIQUIDADA SEM HONRA DA GARANTIA”;

A data de reativação deve ser:

- dia útil; e

- maior ou igual à data da liquidação da operação;

- e menor ou igual à data de entrega da Remessa;

14 PARCELAMENTO DO SALDO HONRADO

Prazo para entrega do registro: não há prazo limite;

Permitido somente para operações nas situações: HONRADA ou PARCELADA PÓS-HONRA;

A data do parcelamento deve ser:

- dia útil; e

- maior ou igual à data da solicitação da honra; e

- menor ou igual à data de entrega da Remessa;

O valor do saldo parcelado deve ser igual ao saldo honrado a recuperar informado pelo Administrador (item 8.13) na data do parcelamento;

A data de vencimento da última parcela deve ser maior que a data do parcelamento;

O prazo máximo do parcelamento é de 2.880 dias corridos (96 meses), contados desde a data do parcelamento até o vencimento da última parcela,

15 ABATIMENTO EM OPERAÇÃO HONRADA

99 TRAILER

Deve ser o último registro em todos os arquivos Remessa;

A quantidade de registros informada deve corresponder à quantidade de registros existentes na Remessa, incluindo o header e trailer;

44

18 LEIAUTE DOS ARQUIVOS REMESSA E RETORNO

Os arquivos Remessas, Retornos e Informativo Diário são arquivos sequenciais no formato de texto ASCII compostos por registros de largura fixa, sem separadores entre registros;

Os registros são compostos por campos de largura fixa, sem separadores entre campos;

Campos do tipo A (alfanuméricos )são alinhados à esquerda e os vazios à direita preenchidos com espaços. O primeiro caractere deve ser uma letra ou número. Os demais caracteres podem ser letras, números ou sinais separadores como ponto, vírgula, hífen, barra, espaço etc. Todas as letras devem ser maiúsculas;

Campos tipo N (numéricos) são alinhados à direita e os vazios à esquerda preenchidos com zeros. Todos os caracteres devem ser numéricos. Não são permitidas letras nem sinais separadores como ponto, vírgula, hífen, barra, espaço etc..;

Campos tipo M (moeda) representam valores com 2 casas decimais. São alinhados à direita e os vazios à esquerda preenchidos com zeros. Todos os caracteres devem ser numéricos. Não são permitidas letras nem sinais separadores como ponto, vírgula, hífen, barra, espaço etc.;

Campos tipo D (data) obedecem ao formato AAAAMMDD. Todos os caracteres devem ser numéricos. Não são permitidas letras nem sinais separadores como ponto, vírgula, hífen, barra, espaço etc.;

Campo tipo H (hora) obedecem ao formato HHMMSS. Todos os caracteres devem ser numéricos. Não são permitidas letras nem sinais separadores como ponto, vírgula, hífen, barra, espaço etc.;

Todos os arquivos devem iniciar obrigatoriamente com 1 registro header e finalizar com 1 registro trailer, podendo conter de 0 a 9.999.997 registros detalhe

Cada registro detalhe representa um evento ocorrido em uma operação de crédito;

Para cada tipo de evento da operação de crédito existe um tipo de registro detalhe específico.

45

18.1 REMESSA - EVENTOS DO AGENTE FINANCEIRO - GFGF0010

01 - HEADER

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 7 7 N Nº sequencial do registro “0000001”

8 9 2 N Código do tipo do registro “01”

10 17 8 A Nome do Arquivo Remessa “GFGF0010”

18 25 8 D Versão do leiaute “20160223”

26 28 3 N Código do Agente Financeiro, atribuído pelo Administrador. Exemplos: "002"=Banco do Nordeste, "003"=Caixa Econômica Federal

29 31 3 N Código do Fundo Garantidor “001”

32 35 4 N Nº sequencial da Remessa gerada pelo Agente. Começa em “0001”

36 211 176 A Espaços

03 - DETALHE (FORMALIZAÇÃO DE OPERAÇÃO)

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 7 7 N Nº sequencial do registro

8 9 2 N Código do tipo do registro “03”

10 29 20 A Código identificador da operação de crédito no âmbito do Agente

30 33 4 N Nº da agência contratante da operação de crédito (sem DV)

34 40 7 N Código IBGE do município onde se localiza a agência contratante da operação (sem DV). Exemplo: Brasília=”0530010”

41 41 1 N Código do tipo de pessoa do mutuário (item 19.3)

42 55 14 N CPF ou CNPJ do mutuário

56 57 2 N Código do público alvo onde o mutuário se enquadra (item 19.4)

58 74 17 M Valor do faturamento bruto anual do mutuário pessoa jurídica. Para pessoa física informe zeros

75 91 17 M Valor da operação:

- Se crédito fixo, informe o valor financiado;

- Se crédito rotativo, informe o limite de crédito contratado.

92 96 5 N Percentual da garantia FGO em número inteiro. Exemplo: 80% informe “08000”

97 97 1 N Código da modalidade de crédito (item 19.5)

46

98 98 1 N Código da finalidade do crédito (item 19.6)

99 101 3 N Código da fonte de recursos (item 19.7)

102 105 4 N Código do programa de crédito (item19.8)

106 113 8 D Data da formalização da operação

114 121 8 D Data de vencimento da operação

122 122 1 N Código do tipo de cronograma de amortizações (item 19.9)

123 124 2 N Código de condição especial da operação (item 19.10)

125 132 8 D Data do despacho externo. Se não há despacho externo, preencher com “00000000”

133 133 1 N Código do tipo de formalização (item Erro! Fonte de referência não encontrada.)

134 142 9 N Número da pré-validação do evento. Se não houve pré-validação, informe "000000000"

143 211 69 A Espaços

04 - DETALHE (LIBERAÇÃO DE CRÉDITO OU ACP)

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 7 7 N Nº sequencial do registro

8 9 2 N Código do tipo do registro “04”

10 29 20 A Código identificador da operação de crédito no âmbito do Agente

30 37 8 D Data da liberação de crédito ou ACP

38 54 17 M Valor da liberação de crédito. Se não liberou crédito, informe zero

55 62 8 D Data de vencimento da operação. Se não alterou o vencimento, repita o anterior.

63 79 17 M Valor da operação:

- Se crédito fixo, informe o valor financiado;

- Se crédito rotativo, informe o limite de crédito contratado.

Se não alterou o valor da operação, repita o anterior.

80 96 17 M Valor do saldo devedor da operação imediatamente antes da liberação de crédito ou ACP, somados capital, encargos, acessórios, juros e correção monetária,

97 113 17 M Valor da CCG calculada pelo Agente.

114 122 9 N Número da pré-validação do evento. Se não houve pré-validação, informe "000000000"

47

114 211 98 A Espaços

123 211 89 A Espaços

05 - DETALHE (INFORMAÇÃO DE SALDO)

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 7 7 N Nº sequencial do registro

8 9 2 N Código do tipo do registro “05”

10 29 20 A Código identificador da operação de crédito no âmbito do Agente

30 37 8 D Data de apuração dos saldos

38 54 17 M Valor do saldo devedor de capital (principal) em normalidade

55 71 17 M Valor do saldo devedor de capital (principal) em atraso

72 88 17 M Valor do saldo devedor de encargos (juros, correção monetária, acessórios, e todos os demais componentes do saldo) em normalidade, exceto CCG.

89 105 17 M Valor do saldo devedor de encargos (juros, correção monetária, acessórios, e todos os demais componentes do saldo) em atraso, exceto CCG.

106 107 2 A Código do nível de risco da operação de crédito na data dos saldos informados. De “AA” até “H”, conforme resolução BACEN 2.682 de 21.12.1999

108 211 104 A Espaços

06 - DETALHE (SOLICITAÇÃO DE HONRA DA GARANTIA)

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 7 7 N Nº sequencial do registro

8 9 2 N Código do tipo do registro “06”

10 29 20 A Código identificador da operação de crédito no âmbito do Agente

30 37 8 D Data de início da inadimplência que motivou a solicitação de honra da garantia

38 45 8 D Data da solicitação de honra da garantia

46 62 17 M Valor do saldo base para cálculo do valor a ser honrado. Corresponde ao saldo devedor total da operação, atualizado até a data de solicitação da honra exclusivamente com encargos de normalidade, inclusive as parcelas em atraso

63 211 149 A Espaços

48

07 - DETALHE (RECUPERAÇÃO DO VALOR HONRADO)

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 7 7 N Nº sequencial do registro

8 9 2 N Código do tipo do registro “07”

10 29 20 A Código identificador da operação de crédito no âmbito do Agente

30 37 8 D Data da recuperação (data em que o Agente recebeu o valor a favor do FGO)

38 54 17 M Valor recuperado para o FGO

74 211 138 A Espaços

08 - DETALHE (CANCELAMENTO DE RECUPERAÇÃO DO VALOR HONRADO)

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 7 7 N Nº sequencial do registro

8 9 2 N Código do tipo do registro “08”

10 29 20 A Código identificador da operação de crédito no âmbito do Agente

30 37 8 D Data da recuperação a cancelar

38 54 17 M Valor recuperado a cancelar

55 62 8 D Data do cancelamento

63 211 149 A Espaços

09 - DETALHE (DEVOLUÇÃO DO VALOR HONRADO)

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 7 7 N Nº sequencial do registro

8 9 2 N Código do tipo do registro “09”

10 29 20 A Código identificador da operação de crédito no âmbito do Agente

30 37 8 D Data da devolução do valor honrado

38 211 174 A Espaços

49

10 - DETALHE (ALTERAÇÃO DE OPERAÇÃO)

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 7 7 N Nº sequencial do registro

8 9 2 N Código do tipo do registro “10”

10 29 20 A Código identificador anterior da operação de crédito no âmbito do Agente

30 49 20 A Novo código identificador da operação de crédito no âmbito do Agente

50 57 8 D Data da alteração da operação

58 211 154 A Espaços

11 - DETALHE (CANCELAMENTO DE OPERAÇÃO PELO AGENTE)

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 7 7 N Nº sequencial do registro

8 9 2 N Código do tipo do registro “11”

10 29 20 A Código identificador da operação de crédito no âmbito do Agente

30 37 8 D Data de cancelamento da operação

38 211 174 A Espaços

12 - DETALHE (LIQUIDAÇÃO DE OPERAÇÃO)

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 7 7 N Nº sequencial do registro

8 9 2 N Código do tipo do registro “12”

10 29 20 A Código identificador da operação de crédito no âmbito do Agente

30 37 8 D Data de liquidação da operação

38 57 20 A Código identificador da operação que substituirá a operação liquidada. Se não houve novação da dívida deixe este campo em branco

58 211 154 A Espaços

50

13 - DETALHE (REATIVAÇÃO DE OPERAÇÃO)

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 7 7 N Nº sequencial do registro

8 9 2 N Código do tipo do registro ”13”

10 29 20 A Código identificador da operação de crédito no âmbito do Agente

30 37 8 D Data da reativação da operação

38 211 174 A Espaços

14 - DETALHE (PARCELAMENTO DO SALDO HONRADO)

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 7 7 N Nº sequencial do registro

8 9 2 N Código do tipo do registro ”14”

10 29 20 A Código identificador da operação de crédito no âmbito do Agente

30 37 8 D Data do parcelamento

38 54 17 M Valor do saldo honrado objeto do parcelamento

55 62 8 D Data de vencimento da última parcela

63 211 149 A Espaços

15 - DETALHE (ABATIMENTO EM OPERAÇÃO HONRADA)

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 7 7 N Nº sequencial do registro

8 9 2 N Código do tipo do registro ”15”

10 29 20 A Código identificador da operação de crédito no âmbito do Agente

30 37 8 D Data do abatimento

38 39 2 N Código do tipo de abatimento (item Erro! Fonte de referência não encontrada.)

40 56 17 M Valor do abatimento sobre a parcela da dívida cabível eo Fundo

57 211 155 A Espaços

51

99 - TRAILER

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 7 7 N Nº sequencial do registro

8 9 2 N Código do tipo do registro “99”

10 16 7 N Quantidade de registros no arquivo (inclusive header e trailer)

17 211 195 A Espaços

52

18.2 1º RETORNO - CONFIRMAÇÃO DE RECEBIMENTO DA REMESSA - GFGF010R

01 - HEADER

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 7 7 N Nº sequencial do registro “0000001”

8 9 2 N Código do tipo do registro “01”

10 17 8 A Nome do Arquivo Retorno “GFGF010R”

18 25 8 D Versão do leiaute “20160223”

26 28 3 N Código do Agente Financeiro, atribuído pelo Administrador. Exemplos: "002"=Banco do Nordeste, "003"=Caixa Econômica Federal

29 31 3 N Código do Fundo Garantidor “001”

32 35 4 N Nº sequencial da Remessa à qual se refere este Retorno

36 43 8 D Data de entrega da Remessa

44 49 6 H Hora de entrega da Remessa

50 53 4 N Nº sequencial da Remessa substituída (0000 indica que não houve substituição de Remessa)

54 208 155 A Espaços

209 211 3 N Código de rejeição da Remessa (item 19.1)

99 - TRAILER

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 7 7 N Nº sequencial do registro “0000002”

8 9 2 N Código do tipo do registro “99”

10 16 7 N Quantidade de registros no arquivo (inclusive header e trailer) “0000002”

17 211 195 A Espaços

53

18.3 2º RETORNO - VALIDAÇÃO DOS EVENTOS DO AGENTE - GFGF200R

01 - HEADER

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 7 7 N Nº sequencial do registro “0000001”

8 9 2 N Código do tipo do registro “01”

10 17 8 A Nome do Arquivo Retorno “GFGF200R”

18 25 8 D Versão do leiaute “20160223”

26 28 3 N Código do Agente Financeiro, atribuído pelo Administrador. Exemplos: "002"=Banco do Nordeste, "003"=Caixa Econômica Federal

29 31 3 N Código do Fundo Garantidor “001”

32 35 4 N Nº sequencial da Remessa à qual se refere este Retorno

36 43 8 D Data de processamento dos eventos da Remessa

44 211 168 A Espaços

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO

1 141 134 -

142 191 50 A

192 208 17 M

209 211 3 N

03 - DETALHE (FORMALIZAÇÃO DE OPERAÇÃO)

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 142 142 - Repete os dados informados pelo Agente no Arquivo Remessa

143 208 66 A Espaços

209 211 3 N Código de rejeição do registro (item 19.2)

54

04 - DETALHE (LIBERAÇÃO DE CRÉDITO OU ACP)

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 122 122 - Repete os dados informados pelo Agente no Arquivo Remessa

123 166 44 A Espaços

167 174 8 N Fator K utilizado no cálculo da CCG pelo Administrador (3 inteiros e 5 decimais sem separador)

175 191 17 N Valor nominal da CCG cobrada pelo Administrador

192 208 17 M Valor da CCG calculada pelo Administrador

209 211 3 N Código de rejeição do registro (item 19.2)

05 - DETALHE (INFORMAÇÃO DE SALDO)

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 107 107 - Repete os dados informados pelo Agente no Arquivo Remessa

108 208 101 A Espaços

209 211 3 N Código de rejeição do registro (item 19.2)

06 - DETALHE (SOLICITAÇÃO DE HONRA DA GARANTIA)

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 62 62 - Repete os dados informados pelo Agente no Arquivo Remessa

63 208 146 A Espaços

209 211 3 N Código de rejeição do registro (item 19.2)

07 - DETALHE (RECUPERAÇÃO DO VALOR HONRADO)

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 73 73 - Repete os dados informados pelo Agente no Arquivo Remessa

55 208 135 A Espaços

209 211 3 N Código de rejeição do registro (item 19.2)

55

08 - DETALHE (CANCELAMENTO DE RECUPERAÇÃO DO VALOR HONRADO)

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 62 62 - Repete os dados informados pelo Agente no Arquivo Remessa

63 208 146 A Espaços

209 211 3 N Código de rejeição do registro (item 19.2)

09 - DETALHE (DEVOLUÇÃO DO VALOR HONRADO)

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 37 37 - Repete os dados informados pelo Agente no Arquivo Remessa

38 208 171 A Espaços

209 211 3 N Código de rejeição do registro (item 19.2)

10 - DETALHE (ALTERAÇÃO DE OPERAÇÃO)

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 57 57 - Repete os dados informados pelo Agente no Arquivo Remessa

58 208 151 A Espaços

209 211 3 N Código de rejeição do registro (item 19.2)

11 - DETALHE (CANCELAMENTO DE OPERAÇÃO PELO AGENTE)

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 37 37 - Repete os dados informados pelo Agente no Arquivo Remessa

38 208 171 A Espaços

209 211 3 N Código de rejeição do registro (item 19.2)

12 - DETALHE (LIQUIDAÇÃO DE OPERAÇÃO)

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

56

1 37 37 - Repete os dados informados pelo Agente no Arquivo Remessa

38 208 171 A Espaços

209 211 3 N Código de rejeição do registro (item 19.2)

13 - DETALHE (REATIVAÇÃO DE OPERAÇÃO)

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 37 37 - Repete os dados informados pelo Agente no Arquivo Remessa

38 208 171 A Espaços

209 211 3 N Código de rejeição do registro (item 19.2)

14 - DETALHE (PARCELAMENTO DO SALDO HONRADO)

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 62 62 - Repete os dados informados pelo Agente no Arquivo Remessa

63 208 146 A Espaços

209 211 3 N Código de rejeição do registro (item 19.2)

15 - DETALHE (ABATIMENTO EM OPERAÇÃO HONRADA)

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 56 56 - Repete os dados informados pelo Agente no Arquivo Remessa

57 208 152 A Espaços

209 211 3 A Código de rejeição do registro (item 19.2)

99 - TRAILER

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 7 7 N Nº sequencial do registro

8 9 2 N Código do tipo do registro “99”

10 16 7 A Quantidade de registros no arquivo (inclusive header a trailer)

17 211 195 A Espaços

57

18.4 3º RETORNO - EVENTOS DO ADMINISTRADOR - GFGF290R

01 - HEADER

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 7 7 N Nº sequencial do registro “0000001”

8 9 2 N Código do tipo do registro “01”

10 17 8 A Nome do Arquivo Retorno “GFGF290R”

18 25 8 D Versão do leiaute “20160223”

26 28 3 N Código do Agente Financeiro, atribuído pelo Administrador. Exemplos: "002"=Banco do Nordeste, "003"=Caixa Econômica Federal

29 31 3 N Código do Fundo Garantidor “001”

32 35 4 N Nº sequencial da Remessa à qual se refere este Retorno

36 43 8 D Data de processamento dos eventos da Remessa

44 211 168 A Espaços

92 - DETALHE (OPERAÇÃO PENDENTE)

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 7 7 N Nº sequencial do registro

8 9 2 N Código do tipo do registro “92”

10 29 20 A Código identificador da operação de crédito no âmbito do Agente

30 31 2 N Código do tipo da pendência (item 19.11)

32 39 8 D Data da última informação de saldo devedor recebida pelo Administrador

40 47 8 D Data de vencimento da operação no cadastro do Administrador

48 49 2 N Código da situação da operação no cadastro do Administrador (item 19.13)

50 57 8 D Data de início da pendência

58 211 154 A Espaços

58

93 - DETALHE (OPERAÇÃO ENCERRADA PELO ADMINISTRADOR)

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 7 7 N Nº sequencial do registro

8 9 2 N Código do tipo do registro “93”

10 29 20 A Código identificador da operação de crédito no âmbito do Agente

30 31 2 N Código do motivo de encerramento da operação (item 19.12)

32 39 8 D Data de encerramento da operação

40 211 172 A Espaços

94 - DETALHE (OPERAÇÃO IMPUGNADA PELO ADMINISTRADOR)

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 7 7 N Nº sequencial do registro

8 9 2 N Código do tipo do registro “94”

10 29 20 A Código identificador da operação de crédito no âmbito do Agente

30 31 2 N Código do motivo de impugnação da operação (item 19.14)

32 39 8 D Data de impugnação da operação

40 211 172 A Espaços

95 - DETALHE (LIQUIDAÇÃO DO SALDO HONRADO)

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 7 7 N Nº sequencial do registro

8 9 2 N Código do tipo do registro “95”

10 29 20 A Código identificador da operação de crédito no âmbito do Agente

30 37 8 D Data de liquidação do saldo honrado

38 211 174 A Espaços

59

99 - TRAILER

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 7 7 N Nº sequencial do registro

8 9 2 N Código do tipo do registro “99”

10 16 7 A Quantidade de registros no arquivo (inclusive header a trailer)

17 211 195 A Espaços

60

18.5 4º RETORNO - MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA - GFGF450R

01 - HEADER

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 7 7 N Nº sequencial do registro “0000001”

8 9 2 N Código do tipo do registro “01”

10 17 8 A Nome do Arquivo Retorno “GFGF450R”

18 25 8 D Versão do leiaute “20160223”

26 28 3 N Código do Agente Financeiro, atribuído pelo Administrador. Exemplos: "002"=Banco do Nordeste, "003"=Caixa Econômica Federal

29 31 3 N Código do Fundo Garantidor “001”

32 35 4 N Nº sequencial da Remessa à qual se refere este Retorno

36 211 176 A Espaços

97 - DETALHE (MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA)

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 7 7 N Nº sequencial do registro

8 9 2 N Código do tipo do registro “97”

10 29 20 A Código identificador da operação de crédito no âmbito do Agente

30 31 2 N Código do tipo de movimentação (item 19.15)

32 39 8 D Data da movimentação financeira

40 47 8 D Data do fato gerador da movimentação

48 64 17 M Valor nominal na data do fato gerador

65 81 17 M Valor da atualização monetária, desde a data do fato gerador até a data da movimentação financeira

82 98 17 M Valor do ISSQN

99 115 17 M Valor líquido movimentado

116 122 7 N Nº sequencial do registro causador da movimentação

123 211 89 A Espaços

61

99 - TRAILER

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 7 7 N Nº sequencial do registro

8 9 2 N Código do tipo do registro “99”

10 16 7 A Quantidade de registros no arquivo (inclusive header a trailer)

17 211 195 A Espaços

62

18.6 INFORMATIVO DIÁRIO - GFGF270R

01 - HEADER

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 7 7 N Nº sequencial do registro “0000001”

8 9 2 N Código do tipo do registro “01”

10 17 8 A Nome do Arquivo Retorno “GFGF270R”

18 25 8 D Versão do leiaute “ 20160223”

26 28 3 N Código do Agente Financeiro, atribuído pelo Administrador. Exemplos: "002"=Banco do Nordeste, "003"=Caixa Econômica Federal

29 31 3 N Código do Fundo Garantidor “001”

32 211 180 A Espaços

91 - REMESSA PENDENTE DE MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 7 7 N Nº sequencial do registro

8 9 2 N Código do tipo do registro “91”

10 13 4 N Nº sequencial da Remessa à qual se refere a pendência

14 30 17 N Valor a ser movimentado

31 31 1 N Código da natureza da movimentação financeira (item 19.17)

32 39 8 D Data de validade do valor a ser movimentado

40 56 17 N Valor que deve ser retido pelo agente a titulo de ISSQN

57 64 8 D Data do primeiro aviso dessa pendência

65 211 147 A Espaços

63

96 - DETALHE (SITUAÇÃO PATRIMONIAL)

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 7 7 N Nº sequencial do registro

8 9 2 N Código do tipo do registro “96”

10 26 17 M Valor do patrimônio do FGO

27 43 17 M Valor das cotas do Agente

44 60 17 M Valor da alavancagem máxima do FGO

61 77 17 M Valor da alavancagem das cotas do Agente

78 94 17 M Soma dos valores comprometidos a todos os Agentes

95 111 17 M Soma dos valores comprometidos ao Agente

112 116 5 N Índice de valores honrados atual do Agente (exemplo: 3,75% será informado “00375”)

117 125 8 D Data da situação patrimonial

126 211 87 A Espaços

98 - DETALHE (SALDO HONRADO A RECUPERAR)

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 7 7 N Nº sequencial do registro

8 9 2 N Código do tipo do registro “98”

10 29 20 A Código identificador da operação de crédito no âmbito do Agente

30 37 8 D Data de validade do saldo para cobrança ao mutuário

38 54 17 M Valor do saldo honrado a recuperar

55 211 157 A Espaços

99 - TRAILER

INÍCIO FIM TAMANHO TIPO DESCRIÇÃO

1 7 7 N Nº sequencial do registro

8 9 2 N Código do tipo do registro “99”

10 16 7 A Quantidade de registros no arquivo (inclusive header a trailer)

17 211 195 A Espaços

64

19 TABELAS

19.1 CÓDIGOS DE REJEIÇÃO DA REMESSA OU PRÉ-VALIDAÇÃO

Código Motivo da rejeição

000 Remessa válida

001 Dado inválido no campo VERSÃO DO LEIAUTE

002 Arquivo vazio

003 Dado inválido no campo NUMERO DO AGENTE FINANCEIRO

004 Dado inválido no campo CODIGO DO FUNDO GARANTIDOR

005 Dado inválido no campo NUMERO SEQUENCIAL DA REMESSA

006 Dado inválido no campo NUMERO SEQUENCIAL DO REGISTRO

007 Dado inválido no campo QUANTIDADE DE REGISTROS NO ARQUIVO

008 Versão de leiaute não permitida

009 Nome de arquivo remessa não permitido

010 Agente Financeiro não habilitado a operar com o Fundo

011 Agente Financeiro com pendência de movimentação financeira

012 Fundo Garantidor não habilitado a operar

013 Fundo Garantidor não cadastrado

014 Numeração da remessa fora de sequência

015 Numeração dos registros fora de sequência

016 Remessa com mais de um header

017 Primeiro registro não é header

018 Remessa sem registro trailer

019 Há registros após o trailer

020 Quantidade de registros da remessa difere da quantidade informada no trailer

021 Remessa entregue em data ou horário não permitido

023 Agente Financeiro não cadastrado

999 Remessa rejeitada por outro motivo (consulte o Administrador)

19.2 CÓDIGOS DE REJEIÇÃO DOS REGISTROS DA REMESSA OU PRÉ-VALIDAÇÃO

Código Motivo da rejeição

000 Registro válido

001 Dado inválido no campo TIPO DO REGISTRO

002 Dado inválido no campo IDENTIFICADOR DA OPERAÇÃO

003 Dado inválido no campo NÚMERO DA AGÊNCIA

004 DATA DE FORMALIZAÇÃO maior que a data de entrega da remessa

005 Dado inválido no campo CPF-CNPJ DO MUTUÁRIO

006 Dado inválido no campo FINALIDADE DO CRÉDITO

007 Dado inválido no campo MODALIDADE DO CRÉDITO

008 Dado inválido no campo DATA DA FORMALIZAÇÃO

011 Dado inválido no campo TIPO DE PESSOA DO MUTUÁRIO

65

012 Dado inválido no campo DATA DE VENCIMENTO DA OPERAÇÃO

013 Dado inválido no campo VALOR DA OPERAÇÃO

014 Dado inválido no campo PERCENTUAL DE GARANTIA

015 Dado inválido no campo NOVO IDENTIFICADOR DA OPERAÇÃO

016 FATURAMENTO ANUAL superior ao máximo permitido

017 Dado inválido no campo SALDO DEVEDOR

018 DATA DO CANCELAMENTO da operação menor que a DATA DO ÚLTIMO EVENTO INFORMADO

019 SALDO DE CAPITAL maior que o valor da operação

022 Dado inválido no campo DATA DO SALDO

023 Dado inválido no campo SALDO DE CAPITAL EM NORMALIDADE

024 Dado inválido no campo SALDO DE CAPITAL EM ATRASO

025 Dado inválido no campo NÍVEL DE RISCO DA OPERAÇÃO

026 Dado inválido no campo DATA DA LIQUIDAÇÃO DA OPERAÇÃO

027 Dado inválido no campo DATA DE INÍCIO DA INADIMPLÊNCIA

028 Dado inválido no campo DATA DA SOLICITAÇÃO DE HONRA

029 Dado inválido no campo DATA DA RECUPERAÇÃO

030 Dado inválido no campo VALOR RECUPERADO

031 Datas fora da ordem lógica

032 Informou data futura em campo que exige data passada

033 Informou data passada em campo que exige data futura

034 Operação já formalizada

035 Evento informado após o prazo limite

036 Procedimento não permitido para mutuário com operação honrada pelo Fundo Garantidor

037 A aceitação desse registro excederia o valor máximo garantido a um mesmo mutuário

038 A aceitação desse registro excederia o valor máximo garantido pelas cotas do Agente Financeiro

039 A aceitação desse registro excederia o valor máximo garantido pelo Fundo Garantidor

041 Operação não cadastrada

042 Nenhuma alteração em relação aos dados já cadastrados

044 A aceitação desse registro excederia o índice máximo de valores honrados

045 DATA DO SALDO é menor ou igual a última informada

046 Informou saldo em normalidade para operação vencida

047 Agente Financeiro excedeu o índice máximo de valores honrados

048 DATA DE INÍCIO DA INADIMPLÊNCIA menor ou igual a data de contratação da operação

050 Não localizada recuperação de valor honrado com os dados informados

051 Procedimento não permitido para operação na situação NORMALIDADE

052 Procedimento não permitido para operação na situação ATRASADA

053 Procedimento não permitido para operação na situação CANCELADA PELO AGENTE COM DEVOL CCG

054 Procedimento não permitido para operação na situação ENCERRADA PELO ADMINISTRADOR

055 Procedimento não permitido para operação na situação HONRADA

056 Procedimento não permitido para operação na situação LIQUIDADA PÓS-HONRA DA GARANTIA

057 Procedimento não permitido para operação na situação LIQUIDADA SEM HONRA DA GARANTIA

058 Dado inválido no campo SALDO BASE PARA CÁLCULO DO VALOR HONRADO

059 DATA DE INÍCIO DA INADIMPLÊNCIA incompatível com as informações de saldo anteriores

060 Período de inadimplência menor que o mínimo exigido

061 Período de inadimplência maior que o máximo permitido

062 Dado inválido no campo CÓDIGO IBGE DO MUNICÍPIO

064 Dado inválido no campo TIPO DE PÚBLICO ALVO

065 Dado inválido no campo FATURAMENTO BRUTO ANUAL

066 Dado inválido no campo DATA DA LIBERAÇÃO OU ACP

66

067 Dado inválido no campo VALOR DA LIBERAÇÃO

068 Dado inválido no campo VALOR DA CCG

069 Dado inválido no campo SALDO DE ENCARGOS EM NORMALIDADE

070 Dado inválido no campo SALDO DE ENCARGOS EM ATRASO

072 DATA DO SALDO é anterior à primeira liberação de crédito

088 Dado inválido no campo DATA DO CANCELAMENTO DA OPERAÇÃO

092 Valor garantido maior que o máximo permitido para operação da finalidade INVESTIMENTO

093 Valor garantido maior que o máximo permitido para operação da finalidade CAPITAL DE GIRO

094 Percentual de garantia menor que o mínimo exigido para a finalidade INVESTIMENTO

095 Percentual de garantia menor que o mínimo exigido para a finalidade CAPITAL DE GIRO

096 Percentual de garantia maior que o máximo permitido para a finalidade INVESTIMENTO

097 Percentual de garantia maior que o máximo permitido para a finalidade CAPITAL DE GIRO

100 Dado inválido no campo DATA DA ALTERAÇÃO DA OPERAÇÃO

103 Soma dos valores liberados é maior que o valor da operação

107 Dado inválido no campo DATA DA RECUPERAÇÃO A CANCELAR

108 Procedimento não permitido para operação na situação IMPUGNADA

109 DATA DE LIQUIDAÇÃO menor que a data do ultimo saldo informado

110 CÓDIGO DE PÚBLICO ALVO não cadastrado

113 Dado inválido no campo DATA DA REATIVAÇÃO DA OPERAÇÃO

114 Dado inválido no campo DATA DA DEVOLUÇÃO DO VALOR HONRADO

116 DATA DA DEVOLUÇÃO menor que a data da honra da garantia

117 Procedimento não permitido para operação na situação FORMALIZADA

119 Procedimento não permitido para operação na situação CANCELADA PELO AGENTE SEM DEVOL CCG

120 VALOR DA LIBERAÇÃO maior que o valor da operação

121 Agente Financeiro não habilitado a operar com o Fundo Garantidor na data do evento

122 DATA DE VENCIMENTO menor ou igual à data da liberação

123 DATA DE VENCIMENTO menor ou igual à data de formalização

124 O novo VALOR DA OPERAÇÃO é menor que o saldo devedor da operação

125 Dado inválido no campo DATA DO CANCELAMENTO DA RECUPERAÇÃO

126 Dado inválido no campo VALOR DA RECUPERAÇÃO A CANCELAR

127 DATA DA ALTERAÇÃO maior que a DATA DE ENTREGA DA REMESSA

128 Procedimento não permitido para operação com pendência

129 CPF-CNPJ inválido junto à Receita Federal do Brasil

130 Cobrança indevida de CCG

131 Dado inválido no campo TIPO DE CRONOGRAMA DE AMORTIZAÇÃO

132 Dado inválido no campo CONDIÇÃO ESPECIAL DA OPERAÇÃO

134 Alteração de PRAZO não permitida para operação com cronograma INDEPENDENTE

135 Não permitido cronograma INDEPENDENTE para a modalidade/finalidade de crédito da operação

136 DATA DE LIBERAÇÃO DO CRÉDITO OU ACP anterior à data da formalização

137 DATA DE LIBERAÇÃO DO CRÉDITO AU ACP maior que a data de entrega da remessa

138 DATA DE REATIVAÇÃO anterior à data de liquidação da operação

139 DATA DE REATIVAÇÃO maior que a data de vencimento da operação

140 Dado inválido no campo DATA DO DESPACHO EXTERNO

142 MODALIDADE DE CRÉDITO não permitida para a condição especial

143 Procedimento não permitido para operação na situação PARCELADA PÓS-HONRA DA GARANTIA

144 Dado inválido no campo DATA DO PARCELAMENTO

145 Dado inválido no campo VALOR DO SALDO PARCELADO

146 Dado inválido no campo DATA DE VENCIMENTO DO PARCELAMENTO

147 DATA DO PARCELAMENTO menor que a data da honra da garantia

67

148 DATA DO PARCELAMENTO maior que a data de entrega da remessa

149 SALDO PARCELADO diferente do saldo honrado a recuperar na data do parcelamento

150 DATA DE VENCIMENTO DO PARCELAMENTO menor ou igual à DATA DO PARCELAMENTO

151 Prazo de parcelamento maior que o máximo permitido

152 Dado inválido no campo FONTE DE RECURSOS

153 Dado inválido no campo PROGRAMA DE CRÉDITO

154 Prazo da operação maior que o máximo permitido

155 PÚBLICO ALVO incompatível com a CONDIÇÃO ESPECIAL

156 Data em dia não útil

157 Não permitido saldo zero na enésima liberação/ACP em operação da modalidade de crédito FIXO

158 DATA DO SALDO não é último dia do mês

159 DATA DO SALDO maior que a DATA DE ENTREGA DA REMESSA

160 DATA DA SOLICITAÇÃO DE HONRA maior que a DATA DE ENTREGA DA REMESSA

161 DATA DO CANCELAMENTO DA RECUPERAÇÃO é maior que a DATA DE ENTREGA DA REMESSA

162 DATA DA LIQUIDAÇÃO maior que a DATA DE ENTREGA DA REMESSA

163 DATA DA REATIVAÇÃO maior que a DATA DE ENTREGA DA REMESSA

164 CONDIÇÃO ESPECIAL não permitida na DATA DE FORMALIZAÇÃO informada

165 CONDIÇÃO ESPECIAL não permitida na DATA DE DESPACHO EXTERNO informada

166 O valor a ser honrado é maior que o último saldo devedor informadomaior que o último saldo devedor informado

167 DATA DA ALTERAÇÃO é menor que a data da formalização

169 DATA DA LIBERAÇÃO DE CRÉDITO/ACP é anterior à última liberação/ACP informada

170 DATA DA LIBERAÇÃO DE CRÉDITO/ACP é anterior à data do despacho externo

171 DATA DO CANCELAMENTO DA OPERAÇÃO é maior que a data de entrega da remessa

172 Procedimento não permitido para mutuário que tem operação LIQUID PÓS-HONRA COM ABATIMENTO

173 Procedimento não permitido para mutuário que tem operação CEDIDA PÓS-HONRA COM DESÁGIO

174 Dado inválido no campo VALOR DO ABATIMENTO

175 Dado inválido no campo TIPO DE ABATIMENTO

176 Procedimento não permitido para operação na situação LIQUIDADA PÓS-HONRA COM ABATIMENTO

177 Procedimento não permitido para operação na situação CEDIDA PÓS-HONRA COM DESÁGIO

178 Já existe operação formalizada com o identificador da operação substituta

179 DATA DA RECUPERAÇÃO em dia não útil

180 DATA DA RECUPERAÇÃO anterior à solicitação da honra

181 DATA DA RECUPERAÇÃO maior que a data de entrega da remessa

182 VALOR DA RECUPERAÇÃO menor que o mínimo permitido

183 VALOR DO ABATIMENTO incompatível com o tipo de abatimento

184 Não cumpriu o prazo mínimo desde a solicitação de honra para conceder abatimento

185 Não cumpriu o prazo mínimo desde a solicitação de honra para fazer cessão com deságio

186 A soma VR.RECUPERADO+VR.ABATIMENTO não corresponde ao saldo a recuperar na data do evento

187 O evento a cancelar não é a última das recuperações de valor honrado

188 O SALDO BASE informado resulta em valor honrado igual a zero

190 Dados informados na remessa divergem dos informados na pré-validação

192 A operação já foi pré-validada com reserva.

193 Procedimento nao permitido para mutuario com operação PARCELADA POS-HONRA

194 A operação original não está liquidada.

195 DATA DO CANCELAMENTO é menor que a DATA DA RECUPERACAO A CANCELAR

68

196 Procedimento nao permitido para operacao que foi liquidada para novacao de divida

197 TIPO DE FORMALIZACAO invalido

198 Excedeu o valor maximo que pode ser garantido a um mutuario na finalidade CAPITAL DE GIRO

199 Nao foi localizada operacao liquidada para a novacao da divida

200 VALOR DO ABATIMENTO negocial abaixo do percentual minimo permitido.

201 VALOR DO ABATIMENTO na cessao a terceiros abaixo do percentual minimo permitido

202 DATA DO ABATIMENTO e anterior a ultima recuperacao ou abatimento ja processsado

203 DATA DO ABATIMENTO maior que a data de entrega da remessa

204 DATA DO ABATIMENTO menor que a data da honra

205 O prazo entre o inicio da inadimplencia e a DATA DO ABATIMENTO e menor que o permitido

206 Prazo entre os abatimentos e menor que o permitido

207 Ja foi processado evento em arquivo remessa utilizando este numero de reserva

208 A reserva ja expirou por decurso de prazo

209 A reserva ja foi cancelada pelo Agente Financeiro

210 Numero de reserva nao localizado.

211 Dado invalido no campo NUMERO DA RESERVA

212 VALOR DO ABATIMENTO acima do percentual maximo permitido

213 VALOR DO ABATIMENTO insuficiente para liquidar o saldo honrado

214 O VALOR DO ABATIMENTO e maior ou igual ao saldo honrado

999 Registro rejeitado por outro motivo (consulte o Administrador)

19.3 TIPO DE PESSOA

Código Tipo de pessoa

1 Pessoa física

2 Pessoa jurídica

19.4 PÚBLICO ALVO

Código Público alvo

01 Micro, pequena ou média empresa

02 Micro empreendedor individual

03 Autônomo transportador rodoviário de cargas

19.5 MODALIDADE DE CRÉDITO

Código Modalidade de crédito

1 Crédito fixo

2 Crédito rotativo

69

19.6 FINALIDADE DO CRÉDITO

Código Finalidade do crédito

1 Investimento

2 Capital de giro

19.7 FONTE DE RECURSOS

Código Fonte de Recursos

001 Fundo de Amparo ao Trabalhador

002 Programa de Formação do Patrimônio Setor Público

003 Conta Própria BB + PASEP

004 Conta Própria BB

005 BNDES

006 Conta Própria AGE-RIO

007 PIS CAIXA

008 Conta própria CAIXA

Obs.: Caso o Agente Financeiro opere com fontes de recursos não contempladas na tabela acima, deverá solicitar sua inclusão previamente ao Administrador.

19.8 PROGRAMA DE CRÉDITO

Código Programa de crédito

0001 PROGER Urbano Empresarial

0002 PROGER Turismo Investimento

0003 BB Capital de Giro Mix PASEP

0004 BB Giro Rápido PASEP/Conta Própria - Crédito Fixo

0005 BB Giro APL

0006 BB Giro Décimo Terceiro Salário

0007 BB Giro Saúde Mix PASEP

0008 BB Giro Empresa Flex.

0009 BB Giro Empresa Flex. - Liberações Estruturadas

0010 BB Giro Rápido

0011 BB Crédito Empresa

0012 BNDES Automático PER

0013 Reescalonamento MPE

0014 BB Giro Cartões

0015 Assunção Dívidas MPE

0016 BB Crédito Parcelado PJ

70

0017 FAT Turismo Capital de Giro

0018 DSP CAPITAL DE GIRO

0019 DSP INVESTIMENTO

0020 DSP MAQUINAS E EQUIPAMENTOS

0021 DSP INOVACAO

0022 FINEP INOVACAO

0023 AGE-RIO APL Licenciamento Ambiental SELIC

0024 AGE-RIO Ecoeficiência

0025 AGE-RIO Giro Emergencial

0026 AGE-RIO Giro Fácil

0027 AGE-RIO Giro SELIC

0028 AGE-RIO Investimento Fixo SELIC

0029 AGE-RIO Locadoras de Veículos

0030 AGE-RIO Turismo - Hoteis

0031 AGE-RIO Franquias

0032 FAT TURISMO INVESTIMENTO

0033 RENEGOCIACAO MASSIFICADA PF/PJ

0034 RENEGOCIACAO ESPECIAL

0035 CARTAO BNDES

Obs.: Caso o Agente Financeiro opere com programas de crédito não contemplados na tabela acima, deverá

solicitar sua inclusão previamente ao Administrador.

19.9 TIPO DE CRONOGRAMA DE AMORTIZAÇÃO

Código Tipo de cronograma

1 Cronogramas unificados

2 Cronogramas independentes

19.10 CONDIÇÃO ESPECIAL DA OPERAÇÃO

Código Condição especial

01 Sem condição especial

02 BNDES/PER - Programa Emergencial de Recuperação

03 Micro empreendedor individual com deficiência

19.11 TIPO DE PENDÊNCIA DA OPERAÇÃO

Código Tipo de pendência

01 Saldo devedor não informado pelo Agente

02 Operação de crédito fixo com saldo devedor zero

03 Operação vencida e com saldo em normalidade

71

19.12 MOTIVO DE ENCERRAMENTO DA OPERAÇÃO PELO ADMINISTRADOR

Código Motivo de encerramento

01 Saldo devedor não informado pelo Agente

02 Operação de crédito fixo com saldo devedor zero

03 Operação vencida e com saldo em normalidade

19.13 SITUAÇÃO DA OPERAÇÃO

Código Situação da operação

01 Formalizada

02 Normalidade

03 Atrasada

04 Honrada

05 Liquidada pós-honra sem abatimento

06 Liquidada sem honra

07 Cancelada pelo Agente com devolução de CCG

08 Cancelada pelo Agente sem devolução de CCG

09 Encerrada pelo Administrador

10 Impugnada

11 Parcelada pós-honra

12 Liquidada pós-honra com abatimento

13 Cedida pós-honra com deságio

19.14 MOTIVO DE IMPUGNAÇÃO DA OPERAÇÃO

Código Motivo de impugnação

01 Operação contratada em desacordo com as normas

02 Honra de garantia solicitada em desacordo com as normas

99 Operação impugnada por outro motivo (consulte o Administrador)

19.15 TIPO DE MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA

Código Tipo de movimentação Natureza da movimentação

01 Recebimento de CCG 1

02 Devolução de CCG 2

03 Honra da garantia 2

04 Devolução de valor honrado 1

05 Recuperação de valor honrado 1

06 Devolução de valor recuperado 2

72

19.16 TIPO DE ABATIMENTO

Código Tipo de abatimento

01 Abatimento negocial sem liquidação

02 Abatimento negocial com liquidação

03 Abatimento por força judicial sem liquidação

04 Abatimento por força judicial com liquidação

05 Deságio na cessão a terceiros com liquidação

19.17 NATUREZA DA MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA

Código Natureza da movimentação

1 A favor do FGO

2 A favor do Agente Financeiro

19.18 TIPO DE FORMALIZAÇÃO

Código Natureza da movimentação

1 Ordinária

2 Novação de dívida(s)

73

FÓRMULAS E EXEMPLOS DE CÁLCULOS

19.19 CÁLCULO DA CCG NA 1ª LIBERAÇÃO

a) Momento ............................. : 1ª LIBERAÇÃO

Finalidade do crédito ......... : INVESTIMENTO Modalidade do crédito ....... : CRÉDITO FIXO Tipo de cronograma .......... : UNIFICADO Condição especial ............. : SEM CONDIÇÃO ESPECIAL Data da liberação ............... : ATÉ 18/03/2012

0,00130

PZoPGVLCCG

Onde: CCG = valor da CCG, arredondado para 2 casas decimais; VL = valor da 1ª liberação de crédito; PG = percentual da garantia FGO; PZo = prazo da operação, em dias corridos, contados da data da 1ª liberação de crédito

exclusive até o vencimento final inclusive.

Precisão das operações matemáticas: 8 casas decimais com o último dígito arredondado.

Exemplo: Valor liberado .................................................................................... : R$ 10.000,00 Percentual da garantia FGO ............................................................. : 80% Data da 1ª liberação .......................................................................... : 15/01/2010 Data do vencimento final ................................................................... : 15/03/2011

0,00130

4240,8010.000CCG

0,001314,13333330,8010.000CCG

64113,066666CCG

113,07CCG

b) Momento ............................. : 1ª LIBERAÇÃO Finalidade do crédito ......... : INVESTIMENTO Modalidade do crédito ....... : CRÉDITO ROTATIVO Tipo de cronograma .......... : UNIFICADO Condição especial ............. : SEM CONDIÇÃO ESPECIAL Data da liberação ............... : ATÉ 18/03/2012

74

0,00130

PZoPGVLCCG

Onde: CCG = valor da CCG, arredondado para 2 casas decimais; VL = valor da 1ª liberação de crédito; PG = percentual da garantia FGO; PZo = prazo da operação, em dias corridos, contados da data da 1ª liberação de crédito

exclusive até o vencimento final inclusive.

Precisão das operações matemáticas: 8 casas decimais com o último dígito arredondado.

Exemplo: Valor liberado .................................................................................... : R$ 5.000,00 Percentual da garantia FGO ............................................................. : 80% Data da 1ª liberação .......................................................................... : 15/01/2010 Data do vencimento final ................................................................... : 15/03/2011

0,00130

4240,805.000CCG

0,001314,13333330,805.000CGC

256,5333333CCG

56,53CCG

c) Momento ............................. : 1ª LIBERAÇÃO Finalidade do crédito ......... : CAPITAL DE GIRO Modalidade do crédito ....... : CRÉDITO FIXO Tipo de cronograma .......... : UNIFICADO Condição especial ............. : SEM CONDIÇÃO ESPECIAL Data da liberação ............... : ATÉ 18/03/2012

K

30

PZr|PZomínimoPGVFCCG

Onde: CCG = valor da CCG, arredondado para 2 casas decimais; VF = valor financiado na operação, informado no evento liberação/ACP; PG = percentual da garantia FGO; PZo = prazo da operação, em dias corridos, contados da data da 1ª liberação de crédito

exclusive até o vencimento final inclusive; PZr = prazo de referência em dias corridos, previamente declarado pelo Agente; mínimo(|) = o menor dentre os dois prazos; K = fator de concessão de garantia com 5 casas decimais, previamente atribuído pelo

Administrador em função do prazo de referência declarado pelo Agente;

Precisão das operações matemáticas: 8 casas decimais com o último dígito arredondado.

Exemplo: Valor financiado ................................................................................ : R$ 100.000,00 Percentual da garantia FGO ............................................................. : 80% Data da 1ª liberação .......................................................................... : 15/01/2010 Data do vencimento final ................................................................... : 15/01/2013

75

PZr declarado previamente pelo Agente (24 meses) ....................... : 720 dias Fator K atribuído previamente pelo Administrador ........................... : 0,00180

0,00180

30

720|1096mínimo0,80100.000CCG

0,00180024,00000000,80100.000CCG

00003.456,0000CCG

3.456,00CCG

d) Momento ............................. : 1ª LIBERAÇÃO Finalidade do crédito ......... : CAPITAL DE GIRO Modalidade do crédito ....... : CRÉDITO ROTATIVO Tipo de cronograma .......... : UNIFICADO ou INDEPENDENTE Condição especial ............. : SEM CONDIÇÃO ESPECIAL Data da liberação ............... : ATÉ 18/03/2012

K

30

PZr|PZomínimoPGVLCCG

Onde: CCG = valor da CCG, arredondado para 2 casas decimais; VL = valor da 1ª liberação de crédito; PG = percentual da garantia FGO; PZo = prazo da operação, em dias corridos, contados da data da 1ª liberação de crédito

exclusive até o vencimento final inclusive; PZr = prazo de referência em dias corridos, previamente declarado pelo Agente; mínimo(|) = o menor dentre os dois prazos; K = fator de concessão de garantia

com 5 casas decimais, previamente atribuído pelo Administrador em função do prazo de referência declarado pelo Agente;

Precisão das operações matemáticas: 8 casas decimais com o último dígito arredondado.

Exemplo: Valor liberado .................................................................................... : R$ 15.000,00 Percentual da garantia FGO ............................................................. : 40% Data da 1ª liberação .......................................................................... : 15/01/2010 Data do vencimento final ................................................................... : 15/07/2011 PZr declarado previamente pelo Agente (24 meses) ....................... : 720 dias Fator K atribuído previamente pelo Administrador ........................... : 0,00180

00180,030

720|546mínimo40,0000.15CCG

0,00180018,20000000,4015.000CCG

00196,560000CCG

196,56CCG

e) Momento ............................. : 1ª LIBERAÇÃO

76

Finalidade do crédito ......... : TODAS Modalidade do crédito ....... : FIXO Tipo de cronograma .......... : UNIFICADO Condição especial ............. : BNDES/PER Data da liberação ............... : ATÉ 18/03/2012

K30

PZoPGVLCCG

Onde: CCG = valor da CCG, arredondado para 2 casas decimais; VL = valor da 1ª liberação de crédito; PG = percentual da garantia FGO; PZo = prazo da operação, em dias corridos, contados da data da 1ª liberação de crédito

exclusive até o vencimento final inclusive. K = fator de concessão de garantia com 5 casas decimais, conforme tabela constante no

item 7.3, relativo ao prazo em dias corridos, contados da data do despacho externo exclusive até o vencimento final originalmente contratado (informado na formalização) inclusive;

Precisão das operações matemáticas: 8 casas decimais com o último dígito arredondado.

Exemplo: Valor liberado .................................................................................... : R$ 50.000,00 Percentual da garantia FGO ............................................................. : 80% Data do despacho externo ................................................................ : 03/09/2010 Data da 1ª liberação .......................................................................... : 15/10/2010 Data do vencimento final ................................................................... : 15/10/2015 Fator K relativo ao prazo de 1.868 dias ........................................... : 0,00084

0,0008430

18260,8050.000CCG

0,00084660,86666660,8050.000CCG

99772.045,1199CCG

2.045,12CCG

f) Momento ............................. : 1ª LIBERAÇÃO Finalidade do crédito ......... : TODAS Modalidade do crédito ....... : TODAS Tipo de cronograma .......... : TODOS Condição especial ............. : TODAS Data da liberação ............... : A PARTIR DE 19/03/2012

K30

PZoPGVLCCG

Onde: CCG = valor da CCG, arredondado para 2 casas decimais; VL = valor da 1ª liberação de crédito; PG = percentual da garantia FGO;

Exceto a combinação: CAPITAL DE GIRO CRÉDITO FIXO SEM CONDIÇÃO ESPECIAL ou MEI DEFICIENTE

77

PZo = prazo da operação, em dias corridos, contados da data da 1ª liberação de crédito exclusive até o vencimento final inclusive;

K = fator de concessão de garantia com 5 casas decimais, conforme tabela constante no item 7.4, relativo ao prazo em dias corridos. Para as operações BNDES/PER, o fator K é definido em razão do prazo contado da data do despacho externo exclusive até o vencimento final informado no evento formalização, inclusive. Para as demais operações, o fator K é definido em razão do prazo contado da data da 1ª liberação exclusive até o vencimento final informado no evento liberação/acp inclusive.

Precisão das operações matemáticas: 8 casas decimais com o último dígito arredondado.

Exemplo: Valor liberado .................................................................................... : R$ 10.000,00 Percentual da garantia FGO ............................................................. : 80% Data da 1ª liberação .......................................................................... : 16/04/2012 Data do vencimento final ................................................................... : 14/04/2015 Fator K relativo ao prazo de 1.095 dias ............................................ : 0,00128

0,0012830

1.0930,8010.000CCG

0,00128336,43333330,8010.000CCG

2373,077299CCG

373,08CCG

g) Momento ............................. : 1ª LIBERAÇÃO Finalidade do crédito ......... : CAPITAL DE GIRO Modalidade do crédito ....... : CRÉDITO FIXO Tipo de cronograma .......... : UNIFICADO Condição especial ............. : SEM CONDIÇÃO ESPECIAL ou MEI DEFICIENTE Data da liberação ............... : A PARTIR DE 19/03/2012

K30

PZoPGVFCCG

Onde: CCG = valor da CCG, arredondado para 2 casas decimais; VF = valor financiado na operação informado no evento liberação/acp; PG = percentual da garantia FGO; PZo = prazo da operação, em dias corridos, contados da data da 1ª liberação de crédito

exclusive até o vencimento final inclusive. K = fator de concessão de garantia com 5 casas decimais, conforme tabela constante no

item 7.4, relativo ao prazo em dias corridos, contados da data da 1ª liberação de crédito exclusive até o vencimento final inclusive;

Precisão das operações matemáticas: 8 casas decimais com o último dígito arredondado.

Exemplo: Valor financiado ................................................................................ : R$ 100.000,00 Percentual da garantia FGO ............................................................. : 80% Data da 1ª liberação .......................................................................... : 02/04/2012 Data do vencimento final ................................................................... : 23/03/2014

78

Fator K relativo ao prazo de 720 dias ............................................... : 0,00280

0,0028030

7200,80100.000CCG

0,00280024,00000000,80100.000CCG

00005.376,0000CCG 5.376,00CCG

79

19.20 CÁLCULO DA CCG NA ENÉSIMA LIBERAÇÃO OU ACP

a) Momento ............................. : ENÉSIMA LIBERAÇÃO OU ACP ALONGANDO O PRAZO APÓS A 1ª

LIBERAÇÃO Finalidade do crédito ......... : INVESTIMENTO Modalidade do crédito ....... : CRÉDITO FIXO Tipo de cronograma .......... : UNIFICADO Condição especial ............. : SEM CONDIÇÃO ESPECIAL Data da liberação ou ACP . : ATÉ 18/03/2012

0,001PG30

PZrestSD

30

PZoVLnSDCCGc

Onde: CCGc = valor da CCG complementar, arredondado para 2 casas decimais; SD = saldo devedor da operação, na data da enésima liberação ou ACP; VLn = valor da enésima liberação de crédito PZo = novo prazo da operação, em dias corridos contados da data da liberação ou ACP

exclusive até o novo vencimento final (informado na liberação/ACP) inclusive; PZrest = prazo restante do contrato anterior, em dias corridos contados da data da liberação

ou ACP exclusive até o vencimento final pactuado anteriormente inclusive. Em caso de operação já vencida considerar PZrest = 0;

PG = percentual da garantia FGO;

Precisão das operações matemáticas: 8 casas decimais com o último dígito arredondado.

Exemplo: Saldo devedor da operação na data da liberação ............................ : R$ 7.641,00 Valor da liberação de crédito ............................................................ : R$10.000,00 Data da liberação de crédito ............................................................. : 04/01/2010 Vencimento final anteriormente pactuado ........................................ : 24/06/2010 Novo vencimento final ....................................................................... : 28/06/2011 Percentual da garantia FGO ............................................................. : 70%

0,0010,7030

1717.641

30

54010.0007.641CCGc

0,0010,705,700000007.641018,000000010.0007.641CCGc

00191,789010CCGc

191,79CCGc

b) Momento ............................. : ENÉSIMA LIBERAÇÃO OU ACP ALONGANDO O PRAZO APÓS A 1ª LIBERAÇÃO

Finalidade do crédito ......... : INVESTIMENTO Modalidade do crédito ....... : CRÉDITO ROTATIVO Tipo de cronograma .......... : UNIFICADO Condição especial ............. : SEM CONDIÇÃO ESPECIAL

80

Data da liberação ou ACP . : ATÉ 18/03/2012

0,001PG30

PZrestSD

30

PZoVLnSDCCGc

Onde: CCGc = valor da CCG complementar, arredondado para 2 casas decimais; SD = saldo devedor da operação, na data da liberação de crédito ou ACP; VLn = valor da enésima liberação de crédito PZo = novo prazo da operação, em dias corridos contados da data da liberação ou ACP

exclusive até o novo vencimento final (informado na liberação/ACP) inclusive; PZrest = prazo restante do contrato anterior, em dias corridos contados da data da liberação

ou ACP exclusive até o vencimento final pactuado anteriormente inclusive. Em caso de operação já vencida considerar PZrest = 0;

PG = percentual da garantia FGO;

Precisão das operações matemáticas: 8 casas decimais com o último dígito arredondado.

Exemplo: Saldo devedor da operação na data da liberação ............................ : R$ 7.641,00 Valor da liberação de crédito ............................................................ : R$10.000,00 Data da liberação de crédito ............................................................. : 04/01/2010 Vencimento final anteriormente pactuado ........................................ : 24/06/2010 Novo vencimento final ....................................................................... : 28/06/2011 Percentual da garantia FGO ............................................................. : 70%

0,0010,7030

1717.641

30

54010.0007.641CCGc

0,0010,705,700000007.641018,000000010.0007.641CCGc

00191,789010CCGc

79191,CCGc

c) Momento ............................. : ACP ALONGANDO O PRAZO OU ELEVANDO O VALOR DA OPERAÇÃO, APÓS A 1ª LIBERAÇÃO

Finalidade do crédito ......... : CAPITAL DE GIRO Modalidade do crédito ....... : CRÉDITO FIXO Tipo de cronograma .......... : UNIFICADO Condição especial ............. : SEM CONDIÇÃO ESPECIAL Data da ACP ....................... : ATÉ 18/03/2012

KPG30

PZr|PZrestmínimoSD

30

PZr|PZomínimoVFaVLpSDCCGc

Onde: CCGc = valor da CCG complementar, arredondado para 2 casas decimais; SD = saldo devedor da operação, na data da ACP; VLp = valor das liberações de crédito pendentes, previstas no contrato anterior e que ainda

serão liberadas após a ACP

81

VFa = valor do financiamento adicionado ao contrato original. Caso o valor do contrato tenha sido reduzido ou mantido inalterado, considerar VFA = zero;

PZo = novo prazo da operação, em dias corridos contados da data da ACP exclusive até o novo vencimento final (informado na ACP) inclusive;

PZr = prazo de referência em dias corridos, previamente declarado pelo Agente; PZrest = prazo restante do contrato anterior, em dias corridos contados da data da ACP

exclusive até o vencimento final pactuado anteriormente inclusive. Em caso de operação já vencida considerar PZrest = 0;

mínimo(|) = o menor dentre os dois prazos; PG = percentual da garantia FGO; K = fator de concessão de garantia com 5 casas decimais, previamente atribuído pelo

Administrador em função do prazo de referência declarado pelo Agente, conforme tabela constante no item 7.2;

Precisão das operações matemáticas: 8 casas decimais com o último dígito arredondado.

Exemplo: Saldo devedor da operação na data da ACP ................................... : R$ 33.127,00 Liberação de crédito prevista no contrato original e que ainda será efetivada após a ACP ..................................................... : R$0,00 Elevação do valor financiado (valor financiado adicional) ................ : R$15.000,00 Data da ACP ..................................................................................... : 03/09/2010 Vencimento final anteriormente pactuado ........................................ : 15/03/2011 Novo vencimento final ....................................................................... : 15/02/2012 PZr declarado previamente pelo Agente (24 meses) ....................... : 720 dias Fator K atribuído previamente pelo Administrador ........................... : 0,00180 Percentual da garantia FGO ............................................................. : 65%

0,001800,6530

720|193mínimo33.127

30

720|530mínimo15.000033.127CCGc

0,001800,656,4333333333.127717,666666615.000033.127CCGc

32745,438161CCGc

745,44CCGc

d) Momento ............................. : ENÉSIMA LIBERAÇÃO OU ACP ALONGANDO O PRAZO APÓS A 1ª LIBERAÇÃO

Finalidade do crédito ......... : CAPITAL DE GIRO Modalidade do crédito ....... : CRÉDITO ROTATIVO Tipo de cronograma .......... : UNIFICADO Condição especial ............. : SEM CONDIÇÃO ESPECIAL Data da liberação ou ACP . : ATÉ 18/03/2012

KPG30

PZrestSD

30

PZoVLnSDCCGc

Onde: CCGc = valor da CCG complementar, arredondado para 2 casas decimais; SD = saldo devedor da operação, na data da liberação ou ACP; VLn = valor da enésima liberação de crédito;

82

PZo = novo prazo da operação, em dias corridos contados da data da liberação ou ACP exclusive até o novo vencimento final (informado na liberação/ACP) inclusive;

PZrest = prazo restante do contrato anterior, em dias corridos contados da data da liberação ou ACP exclusive até o vencimento final pactuado anteriormente inclusive. Em caso de operação já vencida considerar PZrest = 0;

PG = percentual da garantia FGO; K = fator de concessão de garantia com 5 casas decimais, previamente atribuído pelo

Administrador em função do prazo de referência declarado pelo Agente, conforme tabela constante no item 7.2;

Precisão das operações matemáticas: 8 casas decimais com o último dígito arredondado.

Exemplo: Saldo devedor da operação na data da liberação ............................ : R$ 0,00 Valor da liberação de crédito ............................................................ : R$20.000,00 Data da liberação de crédito ............................................................. : 03/01/2010 Vencimento final anteriormente pactuado ........................................ : 23/06/2010 Novo vencimento final ....................................................................... : 27/06/2011 Percentual da garantia FGO ............................................................. : 80% Fator K atribuído previamente pelo Administrador ........................... : 0,00180

0,001800,8030

1710

30

54020.0000CCGc

0,001800,805,700000000018,000000020.0000CCGc

00518,400000CCGc

518,40CCGc

e) Momento ............................. : ENÉSIMA LIBERAÇÃO Finalidade do crédito ......... : CAPITAL DE GIRO Modalidade do crédito ....... : CRÉDITO ROTATIVO Tipo de cronograma .......... : INDEPENDENTE Condição especial ............. : SEM CONDIÇÃO ESPECIAL Data da liberação...............: ATÉ 18/03/2012

K

30

PZr|PZomínimoPGVLnCCG

Onde: CCGc = valor da CCG complementar, arredondado para 2 casas decimais; VLn = valor da enésima liberação de crédito; PG = percentual da garantia FGO; PZo = prazo da operação, em dias corridos, contados da data da liberação exclusive até o

vencimento final inclusive; PZr = prazo de referência em dias corridos, previamente declarado pelo Agente; mínimo(|) = o menor dentre os dois prazos; K = fator de concessão de garantia com 5 casas decimais, previamente atribuído pelo

Administrador em função do prazo de referência declarado pelo Agente, conforme tabela constante no item 7.2;

Precisão das operações matemáticas: 8 casas decimais com o último dígito arredondado.

83

Exemplo: Valor liberado .................................................................................... : R$ 15.000,00 Percentual da garantia FGO ............................................................. : 40% Data da liberação .............................................................................. : 15/01/2010 Data do vencimento final ................................................................... : 15/07/2011 PZr declarado previamente pelo Agente (24 meses) ....................... : 720 dias Fator K atribuído previamente pelo Administrador ........................... : 0,00180

00180,0

30

720|546mínimo40,0000.15CCGc

..........................................................................................................

0,00180018,20000000,4015.000CCGc

00196,560000CCGc

196,56CCGc

f) Momento ............................. : ENÉSIMA LIBERAÇÃO OU ACP ALONGANDO O PRAZO APÓS A 1ª LIBERAÇÃO

Finalidade do crédito ......... : TODAS Modalidade do crédito ....... : FIXO Tipo de cronograma .......... : UNIFICADO Condição especial ............. : BNDES/PER Data da liberação ou ACP . : ATÉ 18/03/2012

KPGPZrest

SDPZo

VLnSDCCGc

3030

Onde: CCGc = valor da CCG complementar, arredondado para 2 casas decimais; SD = saldo devedor da operação, na data da enésima liberação ou ACP; VLn = valor da enésima liberação de crédito; PZo = novo prazo da operação, em dias corridos contados da data da liberação ou ACP

exclusive até o novo vencimento final (informado na liberação/ACP) inclusive; PZrest = prazo restante do contrato anterior, em dias corridos contados da data da enésima

liberação ou ACP exclusive até o vencimento final pactuado anteriormente inclusive. Em caso de operação já vencida considerar PZrest = 0;

PG = percentual da garantia FGO; K = fator de concessão de garantia com 5 casas decimais. Repetir o mesmo fator K

utilizado no cálculo da CCG da primeira liberação, conforme tabela constante no item 7.3, relativo ao prazo em dias corridos, contados da data do despacho externo exclusive até o vencimento final originalmente contratado (informado na formalização) inclusive;

Precisão das operações matemáticas: 8 casas decimais com o último dígito arredondado.

Exemplo: Data do despacho externo ................................................................ : 14/01/2010 Vencimento final anteriormente pactuado ........................................ : 14/03/2011 Saldo devedor da operação na data da enésima liberação ............. : R$ 8,570,00 Data da enésima liberação de crédito .............................................. : 03/01/2011 Valor da enésima liberação de crédito .............................................. : R$20.000,00

84

Novo vencimento final ....................................................................... : 27/12/2015 Percentual da garantia FGO ............................................................. : 80% Fator K relativo ao prazo de 424 dias do contrato original ............... : 0,00103

0,001030,8030

708.570

30

1.81920.0008.570CCGc

0,001030,802,333333338.57060,633333320.0008.570CCGc

33331.410,9333CCGc

1.410,93CCGc

g) Momento ............................. : ENÉSIMA LIBERAÇÃO OU ACP ALONGANDO O PRAZO APÓS A 1ª LIBERAÇÃO

Finalidade do crédito ......... : TODAS Modalidade do crédito ....... : CRÉDITO FIXO Tipo de cronograma .......... : UNIFICADO Condição especial ............. : TODAS Data da liberação ou ACP . : A PARTIR DE 19/03/2012

PGKant 30

PZrestSDKn

30

PZoVLnSDCCGc

Onde: CCGc = valor da CCG complementar, arredondado para 2 casas decimais; SD = saldo devedor da operação, na data da enésima liberação ou ACP; VLn = valor da enésima liberação de crédito PZo = novo prazo da operação, em dias corridos contados da data da enésima liberação

ou ACP exclusive até o novo vencimento final (informado na liberação/ACP) inclusive;

Kn = fator de concessão de garantia da enésima liberação/ACP, com 5 casas decimais, conforme tabela constante no item 7.4 ou 7.5, relativo ao prazo em dias corridos, contados da data da enésima liberação ou ACP exclusive até o novo vencimento final (informado na liberação/ACP) inclusive.

PZrest = prazo restante do contrato anterior, em dias corridos contados da data da liberação ou ACP exclusive até o vencimento final pactuado anteriormente inclusive. Em caso de operação já vencida considerar PZrest = 0;

Kant = fator de concessão de garantia anterior, com 5 casas decimais, utilizado no último cálculo em que houve cobrança de CCG na operação, conforme os itens 7.1, 7.4 ou 7.5:

PG = percentual da garantia FGO; Precisão das operações matemáticas: 8 casas decimais com o último dígito arredondado.

Exemplo: Saldo devedor na data da liberação/ACP ......................................... : R$ 16.407,90 Valor da enésima liberação............................................................... : R$ 20.000,00 Data da enésima liberação/ACP ....................................................... : 28/03/2012 Data do vencimento antes da liberação/ACP ................................... : 15/01/2013 Data do novo vencimento final .......................................................... : 01/03/2014 Fator K da liberação/ACP anterior .................................................... : 0,00293 Fator K da nova liberação/ACP relativo ao prazo de 703 dias ......... : 0,00280 Percentual da garantia FGO ............................................................. : 80%

Exceto a combinação: CAPITAL DE GIRO CRÉDITO FIXO SEM CONDIÇÃO ESPECIAL ou MEI DEFICIENTE

85

0,800,00293

30

29316.407,900,00280

30

70320.000,0016.407,90CCGc

0,800,00293 9,7666666716.407,900,00280 323,433333336.407,90CCGc

0,8000469,53393678332.388,8436CCGc

93861.535,4477CCGc

1.535,45CCGc

h) Momento ............................. : ALONGANDO O PRAZO OU ELEVANDO O VALOR DA OPERAÇÃO, APÓS A 1ª LIBERAÇÃO

Finalidade do crédito ......... : CAPITAL DE GIRO Modalidade do crédito ....... : CRÉDITO FIXO Tipo de cronograma .......... : UNIFICADO Condição especial ............. : SEM CONDIÇÃO ESPECIAL ou MEI DEFICIENTE Data da ACP ....................... : A PARTIR DE 19/03/2012

PGKant 30

PZrestSDKn

30

PZoVFaVLpSDCCGc

Onde: CCGc = valor da CCG complementar, arredondado para 2 casas decimais; SD = saldo devedor da operação, na data da ACP; VLp = valor das liberações de crédito pendentes, previstas no contrato original e que ainda

serão liberadas após a ACP VFa = valor do financiamento adicionado ao contrato original. Caso o valor do contrato

tenha sido reduzido ou mantido inalterado, considerar VFA = zero; ; PZo = novo prazo da operação, em dias corridos contados da data da ACP exclusive até o

novo vencimento final (informado na ACP)inclusive; Kn = fator de concessão de garantia da nova ACP, com 5 casas decimais, conforme

tabela constante no item 7.4 ou 7.5, relativo ao prazo em dias corridos, contados da data da enésima ACP exclusive até o novo vencimento final (informado na ACP) inclusive.

PZrest = prazo restante do contrato anterior, em dias corridos contados da data da ACP exclusive até o vencimento final pactuado anteriormente inclusive. Em caso de operação já vencida considerar PZrest = 0;

Kant = fator de concessão de garantia anterior, com 5 casas decimais, utilizado no último cálculo em que houve cobrança de CCG na operação, conforme os itens 7.2, 7.4 ou 7.5:

PG = percentual da garantia FGO; Precisão das operações matemáticas: 8 casas decimais com o último dígito arredondado.

Exemplo: Saldo devedor na data da ACP ........................................................ : R$ 42.307,20 Liberação de crédito prevista no contrato original e que ainda será efetivada após a ACP ..................................................... : R$20.000,00 Financiamento adicional ao contrato original.................................... : R$0,00 Data da ACP ..................................................................................... : 11/04/2012 Data do vencimento antes da ACP ................................................... : 18/02/2013

86

Data do novo vencimento final .......................................................... : 25/06/2014 Fator K da CCG anterior ................................................................... : 0,00307 Fator K da nova liberação/ACP relativo ao prazo de 805 dias ......... : 0,00219 Percentual da garantia FGO ............................................................. : 80%

0,800,0030730

31342.307,200,00219

30

8050,00 0.000,0042.307,20CCGc

2

0,800,00307310,433333342.307,200,00219326,833333362.307,20CCGc

11661.845,0951CCGc

1.845,10CCGc

i) Momento ............................. : ENÉSIMA LIBERAÇÃO OU ACP ALONGANDO O PRAZO APÓS A 1ª LIBERAÇÃO

Finalidade do crédito ......... : TODAS Modalidade do crédito ....... : CRÉDITO ROTATIVO Tipo de cronograma .......... : UNIFICADO Condição especial ............. : SEM CONDIÇÃO ESPECIAL ou MEI DEFICIENTE Data da liberação ou ACP . : A PARTIR DE 19/03/2012

PGKant 30

PZrestSDKn

30

PZoVLnSDCCGc

PGKn 30

PZtVFCCGmax

CCGc|CCGantmaxCCGmínimoCCGec

Onde: CCGc = valor da CCG complementar, arredondado para 2 casas decimais; SD = saldo devedor da operação, na data da enésima liberação ou ACP; VLn = valor da enésima liberação de crédito PZo = novo prazo da operação, em dias corridos contados da data da enésima liberação

ou ACP exclusive até o novo vencimento final (informado na liberação/ACP) inclusive;

Kn = fator de concessão de garantia da enésima liberação ou ACP, com 5 casas decimais, conforme tabela constante no item 7.4 ou 7.5, relativo ao prazo em dias corridos, contados da data da enésima liberação ou ACP exclusive até o novo vencimento final (informado na liberação/ACP) inclusive;

PZrest = prazo restante do contrato anterior, em dias corridos contados da data da liberação ou ACP exclusive até o vencimento final pactuado anteriormente inclusive. Em caso de operação já vencida considerar PZrest = 0;

Kant = fator de concessão de garantia anterior, com 5 casas decimais, utilizado no último cálculo em que houve cobrança de CCG na operação, conforme os itens 7.1, 7.2, 7.4 ou 7.5:

PG = percentual da garantia FGO; CCGmax = valor máximo para o somatório das CCG, arredondando para 2 casas decimais;

87

VF = valor financiado na operação, informado no evento liberação/ACP; PZt = prazo total da operação, em dias corridos, contados da data da 1ª liberação

exclusive até o novo vencimento final (informado na liberação/ACP) inclusive; CCGec = valor da CCG efetivamente cobrada; mínimo(|) = o menor dentre os dois valores; ∑CCGant = somatório do valor nominal de todas as CCG cobradas anteriormente na operação

de crédito. Precisão das operações matemáticas: 8 casas decimais com o último dígito arredondado.

Exemplo: Saldo devedor na data da liberação/ACP ......................................... : R$ 22.531,12 Data da enésima liberação/ACP ....................................................... : 08/08/2013 Valor da enésima liberação............................................................... : R$ 10.000,00 Data do vencimento pactuada anteriormente ................................... : 21/05/2014 Data do novo vencimento final .......................................................... : 06/08/2015 Data da 1ª liberação .......................................................................... : 21/05/2012 Fator K da CCG anterior ................................................................... : 0,00293 Fator K da nova CCG .................... .................................................. : 0,00219 Percentual da garantia FGO ............................................................. : 80% Valor financiado ................................................................................ : 100.000,00 Somatório das CCG cobradas anteriormente ................................... : 6.389,20

0,800,00293 x 30

28622.531,120,00219 x

30

72810.000,0022.531,12CCGc

0,800,00293 x 9,5333333322.531,120,00219 x 724,266666632.531,12CCGc

00,839629,35426241521.728,8338CGcC

31879,583663 CCGc

879,58CCGc

0,800,00219 x 30

1.172100.000,00CCGmax

0,800,00219 x 739,0666666100.000,00CCGmax

6.844,48CCGmax

879,58 | 6.389,206.844,48mínimoCCGec

879,58 | 455,28mínimoCCGec

455,28CCGec

j) Momento ............................. : ENÉSIMA LIBERAÇÃO Finalidade do crédito ......... : CAPITAL DE GIRO Modalidade do crédito ....... : CRÉDITO ROTATIVO Tipo de cronograma .......... : INDEPENDENTE Condição especial ............. : SEM CONDIÇÃO ESPECIAL ou MEI DEFICIENTE

88

Data da liberação ............... : A PARTIR DE 19/03/2012

K30

PZoPGVLnCCGc

Onde: CCGc = valor da CCG complementar, arredondado para 2 casas decimais; VLn = valor da enésima liberação de crédito PG = percentual da garantia FGO; PZo = novo prazo da operação, em dias corridos contados da data da enésima liberação

ACP exclusive até o novo vencimento final (informado na liberação) inclusive; K = fator de concessão de garantia com 5 casas decimais, conforme tabela constante no

item 7.4 ou 7.5, relativo ao prazo em dias corridos, contados da data da enésima liberação exclusive até o novo vencimento final da operação inclusive;

Precisão das operações matemáticas: 8 casas decimais com o último dígito arredondado.

Exemplo: Valor da enésima liberação............................................................... : R$30.000,00 Data da enésima liberação ............................................................... : 21/03/2014 Data do novo vencimento final .......................................................... : 20/03/2017 Percentual da garantia FGO ............................................................. : 80% Fator K relativo ao prazo de 1.095 dias ............................................ : 0,00128

0,0012830

1.0950,8030.000,00CCGc

0,00128036,50000000,8030.000,00CCGc

0,00128036,50000000,8030.000,00CCGc

00001.121,2800CCGc

1.121,28CCGc

19.21 ÍNDICE DE VALORES HONRADOS

VGA

VRVHIVH

Onde: IVH = índice de valores honrados do Agente Financeiro, na forma decimal, arredondado

para 5 casas decimais;

VH = somatório dos valores honrados ao Agente, deduzido os eventuais valores honrados devolvidos pelo Agente;

VR = somatório dos valores recuperados pelo Agente, deduzidas as eventuais recuperações devolvidas pelo Fundo ao Agente;

89

VGA = somatórios dos valores garantidos ajustados em todas as operações do Agente, deduzidos os eventuais valores garantidos ajustados das operações canceladas pelo Agente ou impugnadas pelo Administrador. Para as liberações/ACP ocorridas até 18.03.2012 os valores garantidos são ajustados ao prazo, calculados na forma dos itens 19.23-a) ao 19.23-d). Para as liberações/ACP ocorridas a partir de 19.03.2012, os valores garantidos ajustados são calculado na forma dos itens 19.23-e) ao 19.23-f).

Obs: Para efeito do cálculo do índice de stop loss, as operações cedidas pelos agentes financeiros (securitização ou venda dos créditos do Fundo), serão expurgadas (subtraídas) dos somatórios do VH (Valor Honrado), do VR (valor Recuperado) e do VGA (Valor Garantido Ajustado), conforme fórmula do indice de Valores Honrados (IVH), do Manual de Procedimentos Operacionais – MPO.

Precisão das operações matemáticas: 8 casas decimais com o último dígito arredondado.

Exemplo: Somatório dos valores honrados ...................................................... : R$ 107.601,48 Somatório dos valores recuperados ................................................. : R$ 26.810,50 Somatório dos valores garantidos ajustados ao prazo ..................... :R$ 2.180.427,30

302.180.427,

26810,50107.601,48IVH

0,03705282IVH

0,03705IVH

3,705%IVH

19.22 ÍNDICE DE UTILIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO - IUP

AP CCG

VR - VHIUP

Onde: IUP = Indice de utilização do Patrimônio, na forma decimal, arredondado para 2 casas decimais;

VH = somatório dos valores honrados ao Agente, deduzido os eventuais valores honrados devolvidos pelo Agente;

VR = somatório dos valores recuperados pelo Agente, deduzidas as eventuais recuperações devolvidas pelo Fundo ao Agente;

CCG = Somatório dos valores arrecadados (CCG) por agente financeiro;

VGA = somatórios dos valores garantidos ajustados em todas as operações do Agente, deduzidos os eventuais valores garantidos ajustados das operações canceladas pelo Agente ou impugnadas pelo Administrador;

AP = Somatório dos valores aportados por agente financeiro. Obs: Para efeito do cálculo do IUP, as operações cedidas pelos agentes financeiros (securitização ou venda dos créditos do Fundo), não serão expurgadas do cálculo, ao contrário do que ocorre no caso do IVH (Item 20.3).

90

Precisão das operações matemáticas: 2 casas decimais com o último dígito arredondado.

Exemplo: Somatório dos valores honrados por agente .................................... : R$ 1.771.807,00 Somatório dos valores recuperados por agente ............................... : R$ 57.772,00 Somatório dos valores arrecadados de CCG por agente ................. : R$ 1.490.184,00 Somatório dos valores aportados por agente financeiro .................. : R$ 600.070,00

00,070.60000,184.490.1

57.772,00 -00,807.771.1IUP

82,0IUP

19.23 VALOR GARANTIDO AJUSTADO

a) Momento ............................. : EM TODAS AS LIBERAÇÕES DE CRÉDITO Finalidade do crédito ......... : INVESTIMENTO Modalidade do crédito ....... : TODAS Tipo de cronograma .......... : UNIFICADO Condição especial ............. : SEM CONDIÇÃO ESPECIAL Data da liberação ............... : ATÉ 18/03/2012

1320

PGPZonVLn...PZo2VL2PZo1VL1VGA

Onde: VGA = valor garantido ajustado da operação; VL1, VL2, VLn =valor de cada liberação ocorrida na operação até 18.03.2012; PZo1, PZo2, PZon = prazo da operação em cada liberação de crédito, em dias corridos, contados

da data da liberação exclusive até o vencimento da liberação inclusive; PG = percentual da garantia FGO; 1320 = corresponde ao prazo de 44 meses usado como referência na definição do fator K

de 0,001 padronizado para operações de investimento.

Precisão das operações matemáticas: 8 casas decimais com o último dígito arredondado.

Exemplo: 1ª liberação: Valor da liberação de crédito ............................................................ : R$ 6.000,00 Data da liberação .............................................................................. : 15/01/2010 Data do vencimento .......................................................................... : 15/03/2011 2ª liberação: Valor da liberação de crédito ............................................................ : R$ 10.000,00 Data da liberação .............................................................................. : 06/07/2010 Nova data do vencimento ................................................................. : 06/09/2011 Percentual da garantia FGO ............................................................. : 80%

91

1320

0,8042710.0004246.000VGA

1320

5.451,20VGA

69704.129,6969VGA

4.129,70VGA

b) Momento ............................. : 1ª LIBERAÇÃO E NAS ACP ALONGANDO O PRAZO OU ELEVANDO O VALOR DA OPERAÇÃO, APÓS A 1ª LIBERAÇÃO

Finalidade do crédito ......... : CAPITAL DE GIRO Modalidade do crédito ....... : CRÉDITO FIXO Tipo de cronograma .......... : UNIFICADO Condição especial ............. : SEM CONDIÇÃO ESPECIAL Data da liberação ou ACP . : ATÉ 18/03/2012

PZr

PZrPZtmínimoPGVFVGA

|

Onde: VGA = valor garantido ajustado da operação; VF = valor financiado na operação; PG = percentual da garantia FGO; PZt = prazo total da operação, em dias corridos, contados da data da 1ª liberação de

crédito exclusive até o vencimento final inclusive; PZr = prazo de referência em dias corridos, previamente declarado pelo Agente; mínimo(|) = o menor dentre os dois prazos;

Precisão das operações matemáticas: 8 casas decimais com o último dígito arredondado.

Exemplo: Valor financiado ................................................................................ : R$ 90.000,00 Percentual da garantia FGO ............................................................. : 80% Data da liberação de crédito ............................................................. : 15/01/2010 Data do vencimento final ................................................................... : 15/01/2013 PZr declarado previamente pelo Agente .......................................... : 720 dias

720

720|1096mínimo0,8090.000VGA

1,000000000,8090.000VGA

72.000,00VGA

c) Momento ............................. : EM TODAS AS LIBERAÇÕES DE CRÉDITO Finalidade do crédito ......... : CAPITAL DE GIRO Modalidade do crédito ....... : CRÉDITO ROTATIVO Tipo de cronograma .......... : UNIFICADO ou INDEPENDENTE Condição especial ............. : SEM CONDIÇÃO ESPECIAL Data da liberação ............... : ATÉ 18/03/2012

92

PZr

PGPZonVLn...PZoVLPZoVLVGA

2211

Onde: VGA = valor garantido ajustado da operação; VL1, VL2, VLn = valor de cada liberação ocorrida na operação até 18.03.2012; PZo1, PZo2, PZon = prazo da operação em cada liberação de crédito, em dias corridos,

contados da data da liberação exclusive até o vencimento da respectiva liberação inclusive;

PG = percentual da garantia FGO; PZr = prazo de referência em dias corridos, previamente declarado pelo Agente;

Precisão das operações matemáticas: 8 casas decimais com o último dígito arredondado.

Exemplo: Valor da 1ª liberação ......................................................................... : R$ 6.000,00 Valor da 2ª liberação ......................................................................... : R$ 10.000,00 Prazo da 1ª liberação ........................................................................ : 360 dias Prazo da 2ª liberação ........................................................................ : 1080 dias Percentual da garantia FGO ............................................................. : 80% PZr declarado previamente pelo Agente .......................................... : 720 dias

720

0,80108010.0003606.000VGA

720

0,8010.800.0002.160.000,VGA

720

,0010.368.000VGA

14.400,00VGA

d) Momento ............................. : EM TODAS AS LIBERAÇÕES DE CRÉDITO Finalidade do crédito ......... : TODAS Modalidade do crédito ....... : FIXO Tipo de cronograma .......... : UNIFICADO Condição especial ............. : BNDES/PER Data da liberação ............... : ATÉ 18/03/2012

PZdesp

PGPZonVLn...2PZo2VL1PZo1VLVGA

Onde: VGA = valor garantido ajustado da operação; VL1, VL2, VLn = valor de cada liberação ocorrida na operação, até 18.03.2012; PZo1, PZo2, PZon = prazo da operação em cada liberação de crédito, em dias corridos,

contados da data da liberação exclusive até o vencimento da respectiva liberação inclusive;

PZdesp = prazo, em dias corridos, contados da data do despacho externo até o vencimento final originalmente contratado (informado na formalização);

PG = percentual da garantia FGO;

93

Precisão das operações matemáticas: 8 casas decimais com o último dígito arredondado.

Exemplo: Valor da 1ª liberação ......................................................................... : R$ 15.000,00 Valor da 2ª liberação ......................................................................... : R$ 9.000,00 Prazo da 1ª liberação ........................................................................ : 1.435 dias Prazo da 2ª liberação ........................................................................ : 720 dias Percentual da garantia FGO ............................................................. : 80% Prazo da operação ............................................................................ : 1.440 dias

1.440

0,807209.000,001.43515.000,00VGA

1.440

0,80006.480.000,,0021.525.000VGA

1.440

,0022.404.000VGA

3333315.558,333VGA

15.558,33VGA

e) Momento ............................. : EM TODAS AS LIBERAÇÕES DE CRÉDITO Finalidade do crédito ......... : TODAS Modalidade do crédito ....... : TODAS Tipo de cronograma .......... : TODOS Condição especial ............. : TODAS Data da liberação ............... : A PARTIR DE 19.03.2012

PGVLnVLVLVGA 21 Onde: VGA = valor garantido ajustado da operação; VL1, VL2, VLn = valor de cada liberação ocorrida na operação a partir de 19.03.2012; PG = percentual da garantia FGO. Precisão das operações matemáticas: 8 casas decimais com o último dígito arredondado.

Exemplo: Valor da 1ª liberação ......................................................................... : R$ 30.000,00 Valor da 2ª liberação ......................................................................... : R$ 12.000,00 Percentual de garantia ...................................................................... : 80%

0,8012.000,0030.000,00VGA

33.600,00VGA

f) Momento ............................. : 1ª LIBERAÇÃO E NAS ACP ELEVANDO O VALOR DA OPERAÇÃO, APÓS A 1ª LIBERAÇÃO

Finalidade do crédito ......... : CAPITAL DE GIRO Modalidade do crédito ....... : CRÉDITO FIXO Tipo de cronograma .......... : UNIFICADO Condição especial ............. : SEM CONDIÇÃO ESPECIAL ou MEI DEFICIENTE

Exceto a combinação: CAPITAL DE GIRO CRÉDITO FIXO SEM CONDIÇÃO ESPECIAL ou MEI DEFICIENTE

94

Data da ACP ....................... : A PARTIR DE 19.03.2012

PGVFVGA Onde: VGA = valor garantido ajustado da operação; VF = valor financiado na operação; PG = percentual da garantia FGO. Precisão das operações matemáticas: 8 casas decimais com o último dígito arredondado.

Exemplo: Valor financiado na operação ........................................................... : R$ 100.000,00 Percentual de garantia ...................................................................... : 80%

0,80100.000,00VGA

80.000,00VGA

19.24 ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA POR TMS

I

F

FTMS

FTMS×VN=VA

Onde: VA = valor atualizado, arredondado para 2 casas decimais; VN = valor nominal, com 2 casas decimais; FTMSF = fator TMS do dia final da atualização, com 8 casas decimais; FTMSI = fator TMS do dia inicial da atualização, com 8 casas decimais;

Precisão das operações matemáticas: 8 casas decimais com o último dígito arredondado.

Exemplo: (Atualizar a movimentação financeira da CCG) Valor nominal da CCG ...................................................................... : R$292,40 Data do fato gerador (data da liberação de crédito) ......................... : 03/06/2009 FTMS de 03/06/2009 ........................................................................ : 212,96392368 Data do cálculo da atualização ......................................................... : 09/06/2009 FTMS de 09/06/2009 ........................................................................ : 213,29127295 Data da transferência financeira entre Agente e FGO ..................... : 10/06/2009

68212,963923

95213,291272×292,40=VA

1,00153711×292,40=VA

00292,849451=VA

292,85=VA

95

19.25 FTMS - FATOR DIÁRIO ACUMULADO DA TMS

Utilizada para transformar a TMS efetiva ao ano, divulgada diariamente pelo BACEN (PTAX860, opção 02) para FTMS - Fator diário da TMS acumulada.

1- D

252

1

1 - DD FTMS

100

TMSA1FTMS

Onde: FTMSD = fator TMS do dia D que se deseja apurar, com 8 casas decimais; TMSAD-1 = Taxa Média Selic do dia útil anterior a D, na forma de taxa percentual efetiva ao ano,

com 2 casas decimais, conforme divulgado pelo BACEN na PTAX860, opção 02; FTMSD-1 = fator TMS do dia útil anterior a D, com 8 casas decimais;

Precisão das operações matemáticas: 11 casas decimais com o último dígito arredondado.

Exemplo: Calcular o FTMS do dia 04/06/2009 FTMS de 03/06/2009 ........................................................................ : 212,96392368 TMS de 03/06/2009 ........................................................................... : 10,16 %a.a.

68212,963923100

10,161FTMS

252

1

D

68212,9639230,10161FTMS

3970,00396825D

68212,963923161,00038406FTMSD

86767213,045713FTMSD

87213,045713FTMSD

Data TMS %a.a. FTMS

01/06/2009 10,16 212,80043749

02/06/2009 10,16 212,88216489

03/06/2009 10,16 212,96392368

04/06/2009 10,16 213,04571387

05/06/2009 10,16 213,12753547

06/06/2009 - 213,12753547

07/06/2009 - 213,12753547

08/06/2009 10,16 213,20938849

09/06/2009 10,16 213,29127295

10/06/2009 10,15 213,37318886

11/06/2009 - 213,37318886

12/06/2009 9,16 213,45505933

96

20 DIPOSIÇÕES GERAIS

20.1 DISPOSIÇÕES GERAIS

No tempo em que durar o desenvolvimento de software que automatizará a gestão do FGO, caberá aos agentes financeiros, no âmbito da própria instituição, o controle sobre:

a) Inadimplência por CNPJ

i) Antes de contratar a garantia do FGO para novas operações, o Agente Financeiro deverá verificar se as operações de determinado CNPJ que contam com garantia do FGO não foram honradas e se as honras efetuadas ainda não foram recuperadas. Se o mutuário possuir operações com garantia do FGO que tenham sido honradas e tais honras ainda não tenham sido recuperadas, não poderá ser contratada nova garantia do FGO até que os valores honrados sejam recuperados pelo FGO.

j) Limite garantido pelo FGO por CNPJ

k) Deverá ser observado se os limites máximos por mutuário previstos no item 9 estão sendo respeitados.

l) Utilização do FGO para garantir operação de mutuário que teve crédito honrado pelo Fundo

m) Neste caso, o FGO só poderá ser utilizado para garantir nova operação do mesmo mutuário após a regularização da situação (liquidação do saldo honrado)

n) Índice de valores honrados

o) O Agente Financeiro deverá calcular o índice de valores honrados de sua carteira com base no item 19.21 deste Manual.

As informações enviadas pelos Agentes Financeiros ao Administrador deverão ser acompanhadas da “Declaração sobre Informações de Operações vinculadas ao Fundo de Garantia de Operações – FGO”, conforme modelo disponível no site www.bb.com.br > Outros sites > O Banco do Brasil > Fundos Garantidores > FGO > Formulários.

Quaisquer alterações, introduzindo, retirando ou modificando o presente Manual, serão comunicadas formalmente aos Agentes.

Fica eleito o foro da Circunscrição Judiciária de Brasília (DF) como o foro competente para dirimir quaisquer questões relativas ao presente Manual, ressalvados os casos previstos em lei.

Este Manual de Procedimentos Operacionais será divulgado no site www.bb.com.br > Outros sites > O Banco do Brasil > Fundos Garantidores > FGO > Legislação.

97

20.2 PRINCIPAIS ALTERAÇÕES REALIZADAS NO MPO

Item 17– Regra 6: Alterado o prazo para solicitação de honra (Caput do Art. 23 e § 1º do Estatuto) - 3ª AGE;

Item 9 e Item 17 – Regra 3 e 4: Alterado o percentual de integralização prévia pelos Agentes (Art. 20, § 1º do Estatuto) - 5ª AGE;

Item 9 e Item 17 – Regra 3 e 4: Alterado os limites para concessão de garantia (Art. 19, Incisos I e II) - 4ª AGO.

Item 9 e Item 17 – Regra 3 e 4: O agente deve integralizar cota adicional de 0,015% do valor total de

garantias passíveis de concessão pelo Fundo a cada 1% que ultrapassar a alavancagem máxima por

agente (50%) do FGO (Art. 19 § 7º do Estatuto) - 6ª AGE;

Item 8.12: Alterado a fórmula para cálculo da solicitação de honra, deverá ser comparado o saldo calculado com encargos de normalidade e anormalidade. Será utilizado o menor valor para calculo para ser aplicado o percentual de honra da garantia do fundo; Item 8 e Item 17 – Atualização da tabela de Programa de Crédito;

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