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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público DCASP Sistema de Contabilidade Geral do Estado de Goiás SCG Núcleo Central de Contabilidade NCC/STE/SEFAZ-GO. BALANÇO GERAL DO ESTADO DE GOIÁS 2016 NOTAS EXPLICATIVAS 1

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MARCONI FERREIRA PERILLO JÚNIOR Governador do Estado

JOSÉ FERANDO NAVARRETE PENA

Secretário de Estado da Fazenda

SILVIO VIEIRA DA LUZ

Superintendente Executivo

CÁSSIA RODRIGUES DE BESSA Superintendente de Gestão Planejamento e Finanças

ADONÍDIO NETO VIEIRA JÚNIOR Superintendente da Receita Estadual

OLDAIR MARINHO DA FONSECA

Superintendente do Tesouro Estadual

RICARDO BORGES DE REZENDE

Chefe do Núcleo Central de Contabilidade

CARLOS ROBERTO FERNANDES

Gerente de Informações e Normatização Contábeis

MARCELO DE MESQUITA

Gerente de Acompanhamento e Execução Contábil

EQUIPE TÉCNICA - NCC

BRUNO COSTA GUERRA

EDILENI FRANSCISCO DO SANTOS MENEZES

FLÁVIO SANTANA

GLÁUCIA DA LUZ DUARTE SILVA

GLEIDE DA LUZ DUARTE ALBUQUERQUE

LEVINO GONÇALVES DOS SANTOS

LUCAS BATISTA ALVES

MARILIZI FARIA GARCIA

MÁRIO BASÍLIO DE OLIVEIRA

SÉRGIO VELOSO SOARES

VERA LÚCIA DE FARIAS SIQUEIRA

EQUIPE TÉCNICA – TI - SCG

FERNANDO ROSA VAZ ISENHAGEM

MARCELO LEANDRO ALVES FAGUNDES

SAMMYS CESAR CHAVES DA FONSECA

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SUMÁRIO DAS NOTAS EXPLICATIVAS

1 – APRESENTAÇÃO .................................................................................................... 4

1.1 Dados Gerais: .................................................................................................................................................. 4

1.2 Contexto Operacional: .................................................................................................................................... 5 1.2.1 Organização Administrativa .................................................................................................................. 5

1.3. Entidades Paraestatais – Sociedades de Economia Mista: .................................................................... 9

2. Bases de Mensuração e Evidenciação: ................................................................. 10

2.1 Aplicação das Normas Contábeis Aplicadas ao Setor Público .............................................................. 11 2.1.1 Plano de Implantação dos Procedimentos Contábeis Patrimoniais – PIPCP: ............................ 13

2.2 Serviço de Contabilidade e Criação do Núcleo Central de Contabilidade: ......................................... 15

2.3 Moeda e Data de Apresentação das DCASPs: ....................................................................................... 16

2.4 Evidenciação das Informações do Exercício Anterior: ........................................................................... 16

2.5 Ativos e Passivos Transitórios: .................................................................................................................. 17

3. Balanço Orçamentário (Anexo 12): ........................................................................ 18

3.1. Resultado Orçamentário: ............................................................................................................................ 18

3.2 – Registro das Receitas ............................................................................................................................... 18

4. Balanço Financeiro (Anexo 13): ............................................................................. 21

4.1. Evidenciação das Receitas e Despesas por Fonte/Destinação de Recursos: ................................... 21

5. Balanço Patrimonial (Anexo 14): ............................................................................ 21

5.1. Ativos – Caixa e Equivalentes de Caixa: .................................................................................................. 21 5.1.1 Implantação do Sistema de Conta Única: ........................................................................................ 21 5.1.2 Baixa dos Saldos das Contas que compõem a Conta Centralizadora do Tesouro Estadual: .. 23

5.2. Ativos – Créditos a Receber: ...................................................................................................................... 27 5.2.1 Ativos – Dívida Ativa Tributária e Não-Tributária: ............................................................................. 28

5.3. Ativos – Imobilizado: .................................................................................................................................... 28 5.3.1 – Inventário do Tribunal de Justiça: .................................................................................................... 28

5.4. Passivos: ....................................................................................................................................................... 29 5.4.1 Passivos - Precatórios: ......................................................................................................................... 29 5.4.2 Passivos – Dívida Fundada Externa e Interna: ................................................................................. 30

5.5. Quadro do Superávit / Déficit Financeiro: ................................................................................................. 30

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1 – APRESENTAÇÃO

1.1 Dados Gerais1:

O Estado de Goiás localiza-se na região Centro-Oeste do Planalto Central

Brasileiro, ocupando uma área de 340.110 Km², sendo o sétimo estado em extensão

territorial, delimitando-se ao norte pelo estado do Tocantins, ao sul com Minas Gerais e

Mato Grosso do Sul, a leste com Bahia e Minas Gerais e a oeste com Mato Grosso.

Possui 246 municípios e uma população de 6,611 milhões de habitantes.

O Governo do Estado de Goiás constitui-se em pessoa jurídica de direito

público, inscrito no CNPJ nº 01.409.580/0001-38, tendo usa sede administrativa em sua

capital Goiânia. A capital do estado é formada em sua região Metropolitana por um

aglomerado de 20 municípios, abrigando 2,422 milhões de habitantes e respondendo por

38,6% do Produto Interno Bruto Goiano, estando distante à 210 km da Capital Federal,

Brasília.

Quadro 1 - Dados Gerais do Estado de Goiás

O Estado é a nona economia brasileira com um PIB de R$ 167 bilhões

(estimativa de 2015), representando 2,8% do PIB Nacional. Sua renda per capita é de

R$ 25.240,52. O Setor de Serviços, especialmente o Comércio, é o grande destaque da

economia goiana, representando 61,8% do fluxo de produção. O Setor Industrial

participa com 25,8% e o Agropecuário com 12,3% do PIB de Goiás.

1 Fonte: Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos. Goiás – Visão Geral – www.imb.go.gov.br

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1.2 Contexto Operacional:

As atividades operacionais do Estado de Goiás, no exercício de 2016,

foram custeadas nos termos do art. 1º da Lei Estadual nº 19.225, de 13 de janeiro de

20162, cujo valor global líquido é de R$ 25.248.504.000,00 (vinte e cinco bilhões,

duzentos e quarenta e oito milhões e quinhentos e quatro mil reais), envolvendo os

recursos de todas a fontes, compreendendo o Orçamento Fiscal, o Orçamento da

Seguridade Social e o Orçamento de Investimento das Empresas.

A execução do orçamento do estado no exercício de 2016 encontra-se

vinculado ao Plano Plurianual do Estado de 2016-2019, nos termos da Lei Estadual nº

19.224, de 13 de janeiro de 2016, desdobrada em três Eixos Estratégicos de

Desenvolvimento: Qualidade de Vida, Competitividade e Gestão por Resultados.

1.2.1 Organização Administrativa

1.2.1.1 – Poder Executivo do Estado de Goiás:

1.2.1.1.1 – Administração Direta:

Quadro 2 Listagem dos Órgãos integrantes da Administração Direta do Poder Executivo Código Descrição da Unidade Orçamentária

GOVERNADORIA 1100 Secretaria de Estado da Casa Civil 1200 Defensoria Pública do Estado de Goiás 1300 Vice-Governadoria 1400 Procuradoria-Geral do Estado de Goiás – PGE 1500 Controladoria-Geral do Estado - CGE 1600 Secretaria de Estado da Casa Militar 1900 Secretaria de Estado de Governo - SEGOV

SECRETARIA DE ESTADO

2 As informações sobre o Orçamento Geral do Estado de Goiás no exercício de 2016 estão disponíveis no sítio da Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento – SEGPLAN: http://www.segplan.go.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=18206

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2200 Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte - SEDUCE 2300 Secretaria de Estado da Fazenda - SEFAZ 2700 Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento – SEGPLAN 2800 Secretaria de Estado da Saúde 2900 Secretaria de Estado de Segurança Pública e Administração Penitenciária

– SSPAP 2902 Polícia Militar 2903 Corpo de Bombeiro Militar 2904 Polícia Civil 3600 Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Científico e

Tecnológico e de Agricultura, Pecuária e Irrigação - SED 3700 Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura,

Cidades e Assuntos Metropolitanos 3800 Secretaria da Mulher, do Desenvolvimento Social, da Igualdade Racial, dos

Direitos Humanos e do Trabalho 4100 Secretaria de Estado da Casa Civil

Fonte: Sistema de Contabilidade Geral do Estado de Goiás – SCG

1.2.1.1.2 – Administração Indireta:

Quadro 3 Listagem dos Órgãos integrantes da Administração Indireta do Poder Executivo

Código Descrição da Unidade Orçamentária ADMINISTRAÇÃO AUTÁRQUICA E FUNDACIONAL

4101 Agência Brasil Central – ABC 5702 Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços

Públicos – AGR 5704 Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás –

IPASGO 5705 Goiás Previdência – GOIASPREV 5901 Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN 6601 Agência Goiana de Defesa Agropecuária – AGRODEFESA 6602 Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa

Agropecuária – EMATER 6603 Agência Estadual de Turismo – GOIÁS TURISMO 6604 Junta Comercial do Estado de Goiás – JUCEG 6605 Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG 6606 Universidade Estadual de Goiás – UEG 6701 Agência Goiana de Transportes e Obras – AGETOP

Fonte: Sistema de Contabilidade Geral do Estado de Goiás – SCG

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1.2.1.1.3 – Fundos Especiais do Poder Executivo:

Quadro 4 Listagem dos Fundos Especiais do Poder Executivo Código Descrição da Unidade Orçamentária

FUNDOS ESPECIAIS DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA

1151 Fundo Especial de Comunicação – FECOM 1250 Fundo de Manutenção e Reaparelhamento da Defensoria Pública do Estado

de Goiás - FUNDEPEG 1451 Fundo de Manutenção e Reaparelhamento da Procuradoria Geral do

Estado – FUNPROGE 1550 Fundo Especial de Fomento à Transparência e Combate a Corrupção -

FUNCCONT 1950 Fundo Especial de Pagamento dos Advogados Dativos e do Sistema de

Acesso à Justiça – FUNDATIVOS 2250 Fundo de Arte e Cultura do Estado de Goiás – FUNDO CULTURAL 2251 Fundo Estadual do Centro Cultural Oscar Niemeyer – FECCON 2252 Fundo Especial de Esporte e Lazer – FUNDO DE ESPORTE 2350 Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás – PROTEGEGOIAS 2351 Fundo de Modernização da Administração Fazendária – FUNDAF-GO 2352 Fundo de Aporte à CELG Distribuição S.A – FUNAC 2751 Fundo de Capacitação do Servidor e de Modernização do Estado de Goiás

– FUNCAM 2753 Fundo de Fomento ao Desenvolvimento Econômico e Social de Goiás –

FUNDES 2850 Fundo Estadual de Saúde – FES 2851 Fundo Especial de Gestão da Escola Estadual de Saúde Pública de Goiás

Candido Santiago – FUNGESP 2852 Fundo Especial de Enfrentamento as Drogas – FEDRO 2951 Fundo Penitenciário Estadual – FUNPES 2953 Fundo Especial de Reaparelhamento e Modernização do Corpo de

Bombeiros Militar do Estado de Goiás – FUNEBOM 2954 Fundo de Reaparelhamento e Aperfeiçoamento da Polícia Militar –

FREAP/PM 3650 Fundo de Participação e Fomento a Industrialização do Estado de Goiás –

FOMENTAR 3653 Fundo Especial de Desenvolvimento Rural – FUNDER 3654 Fundo Estadual de Ciência e Tecnologia – FUNCTEC 3750 Fundo Especial de Implantação do Programa Veículo Leve sobre Trilhos –

FVLT 3751 Fundo Estadual de Habitação de Interesse Social – FEHIS 3752 Fundo de Desenvolvimento Metropolitano de Goiânia – FUNDEMETRO 3753 Fundo Estadual do Meio Ambiente – FEMA 3851 Fundo de Assistência Social – FEAS 3852 Fundo Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente – FECAD 3854 Fundo Especial de Apoio a Criança e ao Jovem 3855 Fundo Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa

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FUNDOS ESPECIAIS DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA

5750 Fundo Financeiro do Regime Próprio de Previdência do Servidor – FFRPPS 5751 Fundo Financeiro do Regime Próprio de Previdência Militar – FFRPPM 5752 Fundo Previdenciário – FP 6750 Fundo de Transportes - FT

Fonte: Sistema de Contabilidade Geral do Estado de Goiás - SCG

1.2.1.2 – Poder Legislativo do Estado de Goiás:

Quadro 5 - Listagem dos Órgãos do Poder Legislativo

Código Descrição da Unidade Orçamentária 100 Assembleia Legislativa do Estado de Goiás 200 Tribunal de Contas do Estado de Goiás 300 Tribunal de Contas dos Municípios

Fonte: Sistema de Contabilidade Geral do Estado de Goiás - SCG

1.2.1.2.1 – Fundos Especiais do Poder Legislativo:

Quadro 6 - Listagem dos Fundos Especiais do Poder Legislativo Código Descrição da Unidade Orçamentária

150 Fundo de Modernização e Aprimoramento Funcional da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás – FEMAL-GO

250 Fundo de Modernização do Tribunal de Contas do Estado de Goiás 350 Fundo Especial de Reaparelhamento do Tribunal de Contas dos Municípios

Fonte: Sistema de Contabilidade Geral do Estado de Goiás - SCG

1.2.1.3 – Poder Judiciário do Estado de Goiás:

Quadro 7 - Listagem dos Órgãos do Poder Judiciário Código Descrição da Unidade Orçamentária

400 Tribunal de Justiça do Estado de Goiás Fonte: Sistema de Contabilidade Geral do Estado de Goiás - SCG

1.2.1.3.1 – Fundos Especiais do Poder Judiciário:

Quadro 8 - Listagem dos Fundos Especiais do Poder Judiciário Código Descrição da Unidade Orçamentária

451 Fundo Especial dos Juizados do Poder Judiciário 452 Fundo Especial de Reaparelhamento e Modernização do Poder Judiciário –

FUNDESP-PJ Fonte: Sistema de Contabilidade Geral do Estado de Goiás - SCG

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1.2.1.4 – Ministério Público do Estado de Goiás:

Quadro 9 - Listagem dos Órgãos do Ministério Público

Código Descrição da Unidade Orçamentária 700 Ministério Público

Fonte: Sistema de Contabilidade Geral do Estado de Goiás - SCG

1.2.1.4.1 – Fundos Especiais do Ministério Público:

Quadro 10 - Listagem dos Fundos Especiais do Ministério Público Código Descrição da Unidade Orçamentária

750 Fundo de Modernização e Aprimoramento Funcional do Ministério Público do Estado de Goiás.

Fonte: Sistema de Contabilidade Geral do Estado de Goiás - SCG

1.3. Entidades Paraestatais – Sociedades de Economia Mista:

As Entidades Paraestatais ou Sociedades de Economia Mista são as empresas

que o Estado de Goiás detém mais de 50% das suas ações ordinárias, configurando-se como

Controladora das mesmas, nos termos da Lei nº 6.404/76. Para o exercício de 2016, o Estado

detinha o controle acionário das empresas abaixo relacionadas:

Quadro 11 - Listagem das Entidades Paraestatais do Estado de Goiás

Seq. Descrição das Entidades 1 Companhia Celg de Participações – CELGPAR 2 Celg Geração & Transmissão – CELG G & T 3 Celg Distribuição S.A – CELG D 4 Companhia de Telecomunicações e Soluções – CELG TELECOM 5 Saneamento de Goiás S.A – SANEAGO 6 Indústria Química do Estado de Goiás – IQUEGO 7 Agência Goiana de Habitação 8 Metrobus Transporte Coletivo S.A 9 Agência Goiana de Gás Canalizado S.A – GOIASGÁS

10 Companhia de Investimentos e Parcerias do Estado de Goiás - GOIASPARCERIAS

11 Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás – CODEGO 12 Central de Abastecimento de Goiás - CEASA

Fonte: Plano Plurianual – PPA 2016-20163

3 PPA 2016-2019 – Lei nº 19.224, de 13 de janeiro de 2016 – Diário Oficial/GO nº 22.243 – 13/01/2016.

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2. Bases de Mensuração e Evidenciação:

As Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público – DCASP,

referente ao exercício de 2016 do Estado de Goiás foram elaboradas com base das

disposições do Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público – MCASP – 6ª

edição, aprovado pela Portaria Conjunta STN/SOF nº 1 de 10 de dezembro de 2014 e

Portaria STN nº 700, de 10 de dezembro de 2014.

A base de informações das referidas DCASP foram extraídas no Sistema

de Contabilidade Geral do Estado de Goiás – SCG, cuja gestão encontra-se sob

responsabilidade do Núcleo Central de Contabilidade4, sucessor da Gerência de

Contabilidade Geral, subordinada a Superintendência do Tesouro Estadual da Secretaria

de Estado da Fazenda.

As DCASP do presente relatório, exigidas na Parte V do MCASP e no art.

101 da Lei nº 4.320/64, são compostas dos seguintes relatórios contábeis, apresentados

no Quadro 12, elaborados segundo orientações das Instruções de Procedimentos

Contábeis – IPC.

Quadro 12 - Listagem das DCASPs Anexo Descrição IPC

12 Balanço Orçamentário – Quadro Principal 075

12 Balanço Orçamentário – Quadro da Execução dos Restos a Pagar Não Processados

07

12 Balanço Orçamentário - Quadro da Execução dos Restos a Pagar Processados e Restos a Pagar Não Processados Liquidados

07

13 Balanço Financeiro 066

14 Balanço Patrimonial – Quadro Principal 047

14 Balanço Patrimonial – Quadro dos Ativos e Passivos Financeiros e Permanentes

04

14 Balanço Patrimonial – Quadro das Contas de Compensação 04

14 Balanço Patrimonial – Quadro do Superávit / Déficit Financeiro 04

4 Núcleo Central de Contabilidade criado nos termos do art 2º da Lei nº 19.550, de 15 de dezembro de 2016. 5 IPC 07 – Instruções de Procedimentos Contábeis – Metodologia para Elaboração do Balanço Orçamentário (versão publicada em 19/06/2015). 6 IPC 06 – Instruções de Procedimentos Contábeis – Metodologia para Elaboração do Balanço Financeiro

(versão publicada em 23/12/2014). 7 IPC 04 – Instruções de Procedimentos Contábeis – Metodologia para Elaboração do Balanço Patrimonial

(versão publicada em 19/06/2015).

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15 Demonstração das Variações Patrimoniais 058

18 Demonstração dos Fluxos de Caixa 089

Fonte: Sistema de Contabilidade Geral do Estado de Goiás – SCG.

Acompanham este relatório os Anexos da Lei nº 4.320/64, exigidos pelo

Tribunal de Contas do Estado de Goiás, nos termos de sua Resolução Normativa nº

001/200310, conforme o Quadro 13.

Quadro 13 - Listagem dos Anexos da Lei nº 4.320/64 Anexo Descrição

02 Comparativo da Despesa Orçada, Autorizada e Realizada Segundo as Categoriais Econômicas e Elementos de Despesas

09 Demonstrativo da Despesa segundo as Funções

09A Demonstrativo da Despesa Realizada por Função, Programa, Fonte de Recurso e Categoria Econômica

10 Comparativo da Receita Orçada com a Realizada

10A Demonstrativo da Receita Realizada Mês a Mês

11 Comparativo da Despesa Autorizada com a Realizada por Projeto/Atividade

11A Demonstrativo de Créditos Adicionais Abertos

11B Demonstrativo de Reduções de Créditos

11C Comparativo da Despesa Autorizada com a Realizada por Projeto/Atividade – Resumo

- Demonstrativo de Despesa a Pagar no Exercício – Restos a Pagar

Fonte: Sistema de Contabilidade Geral do Estado de Goiás – SCG.

2.1 Aplicação das Normas Contábeis Aplicadas ao Setor Público

A Contabilidade Pública Brasileira sempre demandou registros próprios e

diferenciados que proporcionasse a correta evidenciação dos fatos contábeis e

8 IPC 05 - Instruções de Procedimentos Contábeis – Metodologia para Elaboração da Demonstração das Variações Patrimoniais (versão publicada em 23/12/2014). 9 IPC 08 - Instruções de Procedimentos Contábeis – Metodologia para Elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa (versão publicada em 23/12/2014). 10 A Resolução Normativa nº 001/2003 do TCE/GO dispõe sobre os Movimentos Contábeis da Execução Orçamentária e Financeira Mensais, Tomadas e Prestações de Contas dos órgãos e entidades do Poder Executivo, Legislativo, Judiciário e Ministério Público do Estado de Goiás, bem como sua tramitação e julgamento nesta Casa

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econômicos gerados pela gestão pública em suas naturezas patrimonial, orçamentária e

financeira, regidos pelas determinações da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964.

Porém, a partir de 2008, a Secretaria do Tesouro Nacional – STN iniciou

um processo de convergência às Normas Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao

Setor Público11, conhecidas como IPSAS, que buscam a melhoria na qualidade para

preparação de demonstrações contábeis por entidades do Setor Público, editando a

Portaria nº 184, de 25 de agosto de 2008.

Com base na Portaria STN nº 184/2008 foi editado o Manual de

Contabilidade Aplicado ao Setor Público – MCASP, promovendo mudanças e

padronizações no Plano de Contas Aplicado ao Setor Público – PCASP e nos

Demonstrativos Contábeis Aplicados ao Setor Público – DCASP.

O Estado de Goiás, por meio do Decreto Estadual nº 7.586, de 29 de março

de 2012, criou o Grupo de Procedimentos Contábeis – GTCON/GO com o intuito de

promover as medidas necessárias para a implantação das Normas Brasileiras de

Contabilidade Aplicadas ao Setor Público – NBCASP, as mudanças necessárias para

implementação do PCASP e demais disposições referentes as práticas contábeis,

conforme orientado no MCAPSP.

Considerando a demanda de alterações necessárias nas práticas

contábeis e escrituração contábil adotadas no Estado de Goiás, a partir de 2015, iniciou-

se o processo de concepção e desenvolvimento de um novo sistema de contabilidade,

com o intuito de substituir o Sistema de Contabilidade Pública - SCP, utilizado no Estado

no período de 2003 a 2015. Essa mudança seria condição fundamental para a

implantação do Plano de Contas Único para a Federação (PCASP), dos procedimentos

contábeis orçamentários (PCOSs) e específicos (PCEs) e das novas demonstrações

contábeis (DCASP).

No início do exercício de 2016, o SCP foi desativado e iniciado a utilização

do Sistema de Contabilidade Geral – SCG, recepcionando todos os registros contábeis

11 As Normas Internacionais de Contabilidade aplicadas ao Setor Público (International Public Sector Accounting Standards – IPSAS) são editadas pela Federação Internacional de Contadores (International Federation of Accountants – IFAC.

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de forma integrada com o Sistema de Programação e Execução Orçamentária e

Financeira – SIOFI. No SCG foi implantado o PCASP Estendido 2016, nos termos da

Portaria STN nº 408, de 31 de julho de 2015 e conforme as Instruções de Procedimentos

Contábeis – IPC 00 (Plano de Transição para Implantação da Nova Contabilidade).

A implantação do SCG demandou diversas mudanças nas rotinas de

contabilização de documentos orçamentários oriundos do SIOFI e a integração com o

Sistema de Arrecadação da Receita Estadual - SARE. A integração da arrecadação no

SCG possibilita o registro diário de todas as receitas arrecadadas por meio do

Documento de Arrecadação da Receita Estadual – DARE.

2.1.1 Plano de Implantação dos Procedimentos Contábeis Patrimoniais – PIPCP:

Em 2015, a STN emitiu a Portaria STN nº 548, de 24 de setembro de 2015,

estabelecendo o Plano de Implantação dos Procedimentos Contábeis Patrimoniais

(PIPCP), definindo prazos para o reconhecimento, mensuração e evidenciação de

procedimentos contábeis patrimoniais específicos necessários ao processo de

convergência às IPSAS.

Porém, considerando o processo de desenvolvimento e implantação do

novo sistema de contabilidade no Estado, o SCG, não foi possível o cumprimento integral

dos procedimentos definidos para o exercício de 2016. A tabela 1 apresenta a fase de

implantação dos procedimentos exigidos na Portaria STN nº 548/2015.

Tabela 1 - Plano de Implantação dos Procedimentos Contábeis Patrimoniais - Estado de Goiás

Item Procedimento Prazo para Federação

Situação

1 Reconhecimento, mensuração e evidenciação da Dívida Ativa, tributária e não tributária, e respectivo ajuste para perdas.

2016 (dados de 2015)

Implantado parcialmente

2 Reconhecimento, mensuração e evidenciação da provisão atuarial do regime próprio de previdência dos servidores públicos civis e militares.

2017 (dados de 2016)

Implantado parcialmente

3 Reconhecimento, mensuração e evidenciação das obrigações com fornecedores por competência.

2017 (dados de 2016)

Implantado parcialmente

4

Reconhecimento, mensuração e evidenciação dos demais créditos a receber (exceto créditos tributários, previdenciários e de contribuições a receber), bem como dos respectivos encargos, multas e ajustes para perdas

2018 (dados de 2017)

Implantado parcialmente

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5 Reconhecimento, mensuração e evidenciação das obrigações por competência decorrentes de benefícios a empregados.

2018 (dados de 2017)

Não iniciado

6 Reconhecimento, mensuração e evidenciação das provisões por competência.

2020 (dados de 2019)

Implantado parcialmente

7 Evidenciação de ativos e passivos contingentes em contas de controle e em notas explicativas

2020 (dados de 2019)

Implantado parcialmente

8

Reconhecimento, mensuração e evidenciação dos bens móveis e imóveis; respectiva depreciação, amortização ou exaustão; reavaliação e redução ao valor recuperável (exceto bens do patrimônio cultural e de infraestrutura).

2020 (dados de 2019)

Implantado parcialmente

9 Reconhecimento, mensuração e evidenciação das obrigações por competência decorrentes de empréstimos, financiamentos e dívidas contratuais e mobiliárias.

2020 (dados de 2019)

Não iniciado

10 Reconhecimento, mensuração e evidenciação dos investimentos permanentes, e respectivos ajustes para perdas e redução ao valor recuperável.

2020 (dados de 2019)

Não iniciado

11

Reconhecimento, mensuração e evidenciação dos créditos oriundos de receitas tributárias e de contribuições (exceto créditos previdenciários), bem como dos respectivos encargos, multas, ajustes para perdas e registro de obrigações relacionadas à repartição de receitas.

2021 (dados de 2020)

Não iniciado

12 Reconhecimento, mensuração e evidenciação dos créditos previdenciários, bem como dos respectivos encargos, multas e ajustes para perdas.

2021 (dados de 2020)

Não iniciado

13

Reconhecimento, mensuração e evidenciação de softwares, marcas, patentes, licenças e congêneres, classificadas como intangíveis e eventuais amortização, reavaliação e redução ao valor recuperável.

2021 (dados de 2020)

Não iniciado

14 Reconhecimento, mensuração e evidenciação dos estoques. 2022 (dados

de 2021) Implantado

parcialmente

15 Reconhecimento, mensuração e evidenciação dos bens de infraestrutura; respectiva depreciação, amortização ou exaustão; reavaliação e redução ao valor recuperável.

2023 (dados de 2022)

Não iniciado

16 Reconhecimento, mensuração e evidenciação dos bens do patrimônio cultural; respectiva depreciação, amortização ou exaustão; reavaliação e redução ao valor recuperável.

2023 (dados de 2022)

Não iniciado

17 Reconhecimento, mensuração e evidenciação das demais obrigações por competência

A ser definido Não iniciado

18 Outros ativos intangíveis e eventuais amortização e redução a valor recuperável.

A ser definido Não iniciado

19 Reconhecimento, mensuração e evidenciação dos demais aspectos referentes aos procedimentos patrimoniais estabelecidos nas IPSAS, NBC TSP e MCASP.

A ser definido Não iniciado

Fonte: Núcleo Central de Contabilidade – NCC/STE/SEFAZ/GO.

O Governo do Estado de Goiás, por meio do Decreto nº 8.795, de 07 de

novembro de 2016, alterou o Decreto nº 7.586, de 29 de março de 2012, no intuito de

priorizar as atividades do Grupo Técnico de Procedimentos Contábeis – GTCON/GO,

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com vistas na adequação da contabilidade do Estado de Goiás ao MCASP e ao

cumprimento das disposições da Portaria nº 548/2015 da STN.

Art. 1º O Decreto no 7.586, de 29 de março de 2012, que institui o Grupo de Procedimentos Contábeis –GTCON/GO–, no âmbito da administração estadual e dá outras providências, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 1º Fica instituído, no âmbito da administração direta, autárquica e fundacional, bem como no dos fundos especiais, sob a coordenação da Unidade Central de Contabilidade da Secretaria de Estado da Fazenda, o Grupo de Trabalho de Procedimentos Contábeis do Estado de Goiás – GTCON/GO –, com vistas a adequar a contabilidade do Estado de Goiás ao Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – MCASP.

Parágrafo único. Para o fiel cumprimento do disposto no caput, o GTCON realizará estudos, procedimentos e ainda deliberará sobre a emissão das normas complementares necessárias, visando cumprir o disposto na Portaria no 548/2015 - STN-, bem como executar as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público – NBCASP –, no Estado de Goiás, dando prioridade à implementação do Sistema de Custos, como ferramenta de gestão para o gestor público. (DECRETO Nº 8.795/2016)

2.2 Serviço de Contabilidade e Criação do Núcleo Central de Contabilidade:

A Lei nº 19.550, de 15 de dezembro de 2016, instituiu o serviço de

contabilidade pública nos órgãos e nas entidades do Poder Executivo.

Art. 1º Os órgãos da administração direta e as entidades autárquicas e fundacionais do Poder Executivo devem manter serviço de contabilidade pública objetivando registrar os respectivos atos e fatos, em ordem cronológica e sistematizada, de forma a permitir:

I – o acompanhamento da execução orçamentária;

II – o conhecimento da composição patrimonial;

III – a determinação dos custos dos serviços;

IV – o levantamento dos balanços;

V – a análise e a interpretação dos resultados econômicos e financeiros.

Parágrafo único. O serviço de contabilidade nos órgãos e nas entidades autárquicas e fundacionais do Poder Executivo será exercido por servidor público efetivo com formação superior e registro no respectivo conselho profissional.

[...]

Art. 4º O serviço de contabilidade dos órgãos da administração direta e das entidades autárquicas e fundacionais do Poder Executivo deverá observar as normas e procedimentos técnicos estabelecidos pelo Núcleo Central de Contabilidade da Secretaria de Estado da Fazenda. (LEI Nº 19.550/2016)

A lei criou também, o Núcleo Central de Contabilidade, extinguindo a

Gerência de Contabilidade-Geral. Na estrutura do Núcleo foram criadas a Gerência de

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Acompanhamento e Execução Contábil e a Gerência de Informações e Normatização

Contábeis.

Art. 2º A Lei nº 17.257, de 25 de janeiro de 2011, fica assim alterada:

I – na alínea “s” do inciso I do Anexo I:

a) fica criado o Núcleo Central de Contabilidade, constituindo o item 9.7, com o respectivo cargo em comissão de Chefe de Núcleo, CDI-1, integrante da estrutura complementar, extinguindo-se, consequentemente, a Gerência de Contabilidade-Geral, constante da estrutura complementar, com o respectivo cargo em comissão de Gerente Especial, CDI-3;

b) ficam criadas as Gerências de Acompanhamento e Execução Contábil e de Informações e Normatização Contábeis, com os respectivos cargos em comissão de Gerente Especial, CDI-3, constituindo os itens 9.7.1 e 9.7.2, respectivamente.

Com a criação do Núcleo Central de Contabilidade e a remodelação do

GTCON/GO serão revisadas as normas contábeis utilizadas no Estado para fins de

adequação as exigências da Secretaria do Tesouro Nacional e convergência as Normas

Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público.

Nada distante, é de bom alvitre destacar que neste primeiro ano de

apresentação, utilizar-se-á a orientação da STN descrita no Manual de Contabilidade

Aplicada ao Setor Público, 6ª edição, em que a DMPL – demonstração de mutações do

patrimônio líquido é obrigatória para as empresas estatais dependentes, desde que

constituídas sob a forma de sociedades anônimas, e facultativa para os demais órgãos

e entidades dos entes da Federação, no sentido da não apresentação da aludida

demonstração, considerando os ajustes iniciais das demonstrações contábeis em 2016.

2.3 Moeda e Data de Apresentação das DCASPs:

As Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público - DCASP estão

apresentadas na moeda corrente do país. (Real – R$). As DCASP foram aprovadas para

apresentação ao Tribunal de Contas do Estado de Goiás no dia 17 de abril de 2017.

2.4 Evidenciação das Informações do Exercício Anterior:

As Demonstrações Contábeis do exercício de 2016 não evidenciaram os

valores referentes ao Exercício Anterior (2015), motivado pela transição de Sistema de

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Contabilidade no exercício de 2016, com a desativação do Sistema de Contabilidade

Pública – SCP e a implantação do Sistema de Contabilidade Geral – SCG.

A impossibilidade de apresentação das informações do exercício anterior,

deve-se que as bases de dados dos sistemas são diferentes, a sua arquitetura de

sistema é incompatível não permitindo a migração das informações anteriores.

Na implantação do SCG realizou-se a carga dos saldos inicias, compatíveis

com os saldos de encerramento do SCP, utilizando-se o DE/PARA dos Planos de Contas

de ambos os sistemas (de/para das contas que transferem saldo para o próximo

exercício - anexo).

Ressalta-se ainda, que o Plano de Contas vigente no SCP não estava

conciliado com o Plano de Contas Único das Federações (PCASP) definido pela STN,

por meio do MCASP, inviabilizando a comunicação/integração dos dois sistemas

(tecnologias diferentes e incompatíveis).

A partir do exercício de 2017, o SCG disponibilizará todos as DCASPs

exigidas pelo MCASP evidenciando ambos os exercícios.

As informações das Demonstrações Contábeis do exercício de 2015

encontram-se disponíveis no sítio da Secretaria da Fazenda, no link abaixo:

http://aplicacao.sefaz.go.gov.br/pagina/ver/14682/balanco-geral-2015

2.5 Ativos e Passivos Transitórios:

Considerando que no exercício de 2016 houve a implantação do PCASP,

alterando ainda, as DCASPs nos termos do MCASP, fez-se necessário promover os

ajustes de transição do Plano de Contas adotado no Estado até o exercício de 2015 para

o novo Plano de Contas. Esses ajustes foram realizados em obediência a classificação

dos Ativos e Passivos perante a nova classificação contábil definida na IPC 0012,

realizando as baixas dos Ativos e Passivos Transitórios tendo como contrapartida à conta

de ajuste de exercícios anteriores do Patrimônio Líquido.

12 IPC 00 – Instruções de Procedimentos Contábeis – Plano de Transição para Implantação da Nova Contabilidade.

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23. Portanto, no momento de transição para o PCASP, o ente deverá fazer os ajustes necessários para que o ativo e passivo obedeçam à nova classificação contábil. Assim, os valores que anteriormente eram registrado s como passivo financeiro, mas que não representam um passivo para contabilidade, a exemplo dos restos a pagar não processado cujos fatos geradores não ocorreram, deverão ser baixados do passivo em contrapartida à conta de ajuste de exercícios anteriores, do patrimônio líquido. (IPC00)

O Ativo Transitório registrado no exercício de 2015 foi de R$

37.786.910.866,35 e o Passivo Transitório foi de R$ 1.383.276.926,55, ambos baixados

contra a conta de “ajustes de exercícios anteriores”, nos termos da IPC00.

3. Balanço Orçamentário (Anexo 12):

3.1. Resultado Orçamentário:

As Receitas Orçamentárias do exercício de 2016 correspondem ao valor

de R$ 21,255 bilhões, sendo R$ 21,100 bilhões de Receitas Correntes e R$ 156 milhões

de Receitas de Capital.

As Despesas Orçamentárias do exercício de 2016 correspondem ao valor

de R$ 21,792 bilhões, sendo R$ 19,792 bilhões de Despesas Correntes e R$ 1,580

bilhões de Despesas de Capital.

O Resultado Orçamentário do exercício de 2016 foi deficitário em R$ 536

milhões, sendo obtido pela diferença entre a receita arrecadada (R$ 21,255 bilhões) e a

despesa empenhada (R$ 21,792 bilhões).

3.2 – Registro das Receitas

A política contábil do Estado de Goiás para o registro de receitas foi

alterada no exercício de 2016 desvinculando todos os códigos sintéticos ou sem

detalhamento. A referida desvinculação foi necessária para a correta apropriação das

receitas nas unidades orçamentárias arrecadadoras, servindo ainda, de base para a

implementação da Tabela de Fonte/destinação de recursos exigida pelo MCASP.

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Tabela 2 Códigos de Receitas Orçamentárias Desvinculados

Código Descrição

11210000 TAXAS PELO EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA

11211700 TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

11212100 TAXA DE CONTROLE E FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL

11212700 TAXA DE APREENSÃO E DEPÓSITO

11219999 DEMAIS TAXAS PELO EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA

11222100 TAXAS DE SERVIÇOS CADASTRAIS

11229999 DEMAIS TAXAS PELA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

12102999 OUTRAS CONTRIBUICOES PREVIDENCIARIAS

12109999 DEMAIS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS

13110100 ALUGUÉIS

13220100 DIVIDENDOS

13250199 RECEITA DE REMUNERAÇÃO DE OUTROS DEPÓSITOS BANCÁRIOS DE RECURSOS VINCULADOS

13250200 REMUNERAÇÃO DE DEPÓSITO DE RECURSOS NÃO VINCULADOS

13250299 REMUNERAÇÃO DE OUTROS DEPÓSITOS DE RECURSOS NÃO VINCULADOS

16000599 OUTROS SERVIÇOS DE SAÚDE

16001399 OUTROS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS

16001699 OUTROS SERVIÇOS EDUCACIONAIS

16001799 OUTROS SERVIÇOS AGROPECUÁRIOS

16002099 DEMAIS SERVIÇOS DE CONSULTORIA, ASSISTÊNCIA TÉCNICA E ANÁLISE DE PROJETOS

16009999 DEMAIS SERVIÇOS

17213600 TRANSFERÊNCIA FINANCEIRA DO ICMS - DESONERAÇÃO - L. C. Nº. 87/96

17219999 DEMAIS TRANSFERÊNCIAS DA UNIÃO

17240100 TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS DO FUNDO DE MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E DE VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO - FUNDEB

17610100 TRANSFERÊNCIAS DE CONVÊNIOS DA UNIÃO P/ O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS

17610200 TRANSFERÊNCIAS DE CONVÊNIOS DA UNIÃO DESTINADAS A PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO

17610300 TRANSFERÊNCIAS DE CONVÊNIOS DA UNIÃO - RECURSOS DO PAC

17619900 OUTRAS TRANSFERÊNCIAS DE CONVÊNIOS DA UNIÃO

17620100 TRANSFERÊNCIAS DE CONVÊNIOS DOS ESTADOS PARA O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS

17630100 TRANSFERÊNCIAS DE CONVENIOS DOS MUNICÍPIOS PARA O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS

17639900 OUTRAS TRANSFERÊNCIAS DE CONVÊNIOS DOS MUNICÍPIOS

17649900 TRANSFERÊNCIAS DE CONVÊNIOS DE INSTITUIÇÕES PRIVADAS

17649900 OUTRAS TRANSFERÊNCIAS DE CONVÊNIOS DE INSTITUIÇÕES PRIVADAS

17699900 OUTRAS TRANSFERÊNCIAS DE CONVÊNIOS

19189999 OUTRAS MULTAS E JUROS DE MORA

19199999 DEMAIS MULTAS

19210600 INDENIZAÇÕES POR DANOS CAUSADOS AO PATRIMÔNIO PÚBLICO

19219999 DEMAIS INDENIZAÇÕES

19229999 DEMAIS RESTITUIÇÕES

19909999 DEMAIS RECEITAS

21140100 OPERAÇÕES DE CRÉDITO INTERNAS PARA PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO

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21140500 OPERAÇÕES DE CRÉDITO INTERNAS PARA PROGRAMAS DE MODERNIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

21199900 DEMAIS OPERAÇÕES DE CRÉDITO INTERNAS

21230500 OPERAÇÕES DE CRÉDITO EXTERNAS PARA PROGRAMAS DE MODERNIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

21290200 CONTRATOS DA DÍVIDA PÚBLICA ESTADUAL EXTERNA

22190100 ALIENAÇÃO DE OUTROS BENS MÓVEIS

22240100 ALIENAÇÃO DE IMÓVEIS RURAIS

22250100 ALIENAÇÃO DE IMÓVEIS URBANOS

22290100 ALIENAÇÃO DE OUTROS BENS IMÓVEIS

23009999 OUTRAS AMORTIZAÇÕES DE EMPRÉSTIMOS

24210200 TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS DESTINADOS A PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO

24710300 TRANSFERÊNCIAS DE CONVÊNIOS DA UNIÃO - RECURSOS DO PAC

24719900 OUTRAS TRANSFERÊNCIAS DE CONVÊNIOS DA UNIÃO

24719902 TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS DA LEI Nº 9.615 (LEI PELÉ)

24720100 TRANSFERÊNCIAS DE CONVÊNIOS DOS ESTADOS PARA O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS

24730100 TRANSFERÊNCIAS DE CONVÊNIOS DOS MUNICÍPIOS DESTINADOS A PROGRAMA DE SAÚDE

24739900 OUTRAS TRANSFERÊNCIAS DE CONVÊNIOS DOS MUNICÍPIOS

24749900 OUTRAS TRANSFERÊNCIAS DE CONVÊNIOS DE INSTITUIÇÕES PRIVADAS

24799900 OUTRAS TRANSFERÊNCIAS DE CONVÊNIOS COM OUTRAS ENTIDADES

25909099 DEMAIS RECEITAS

72102999 OUTRAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS

76001399 OUTROS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS

911120599 DEMAIS DEDUÇÕES DA RECEITA DE IPVA

911120799 DEMAIS DEDUÇÕES DA RECEITA ITCD

911130299 DEMAIS DEDUÇÕES DA RECEITA DE ICMS

911229905 DEDUÇÃO DE TAXAS DE SERVIÇOS ESTADUAIS

911229999 DEDUÇÃO DE DEMAIS TAXAS PELA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

913110100 DEDUÇÃO DE ALUGUEIS

913250199 DEDUÇÃO DE REMUNERAÇÃO DE OUTROS DEPÓSITOS BANCÁRIOS DE RECURSOS VINCULADOS

916000802 DEDUÇÃO DA SERVIÇO DE UTILIZAÇÃO DO SISTEMA OPERACIONAL DO DETRAN

916001799 DEDUÇÃO DE OUTROS SERVIÇOS AGROPECUÁRIOS

916002099 DEDUÇÃO DA RECEITA DE DEMAIS SERVIÇOS DE CONSULTORIA, ASSISTÊNCIA TÉCNICA E ANÁLISE DE PROJETOS

917213600 DEDUÇÃO DE RECEITA PARA FORMAÇÃO DO FUNDEB - ICMS DESONERAÇÃO - LEI COMPLEMENTAR Nº 87/96

917619900 DEDUÇÃO DE OUTRAS TRANSFERENCIAS DE CONVENIO DA UNIÃO

919189999 DEDUÇÃO DE OUTRAS MULTAS E JUROS DE MORA

919191501 DEDUÇÃO MULTAS PREVISTA NA LEGISLAÇÃO DE TRANSITO

919195099 DEDUÇÃO DE DEMAIS MULTAS DE ICMS AUTO DE INFRAÇÃO

919229999 DEDUÇÃO DE DEMAIS RESTITUIÇÕES

919909999 DEDUÇÃO DE DEMAIS RECEITAS

924710200 DEDUÇÃO DE TRANSFERÊNCIAS DE CONVÊNIOS DA UNIÃO DESTINADAS A PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO

924719900 DEDUÇÃO DE OUTRAS TRANSFERÊNCIAS DE CONVÊNIOS DA UNIÃO

Fonte: Sistema de Contabilidade Geral – SCG

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4. Balanço Financeiro (Anexo 13):

4.1. Evidenciação das Receitas e Despesas por Fonte/Destinação de Recursos:

Com a implantação do PCASP e do SCG em 2016 não foi possível o

controle das disponibilidades por fonte/destinação de recursos, portanto, nesse exercício

não evidenciou-se a segregação das receitas no Balanço Financeiro.

A partir do exercício de 2017 o Estado adotou o controle de suas

disponibilidades por fonte/destinação de recursos. Porém, as receitas orçamentárias já

foram evidenciadas no Anexo 10 (Comparativo da Receita Orçada com a Receita

Realizada) vinculadas com sua fonte de recursos.

5. Balanço Patrimonial (Anexo 14):

5.1. Ativos – Caixa e Equivalentes de Caixa:

5.1.1 Implantação do Sistema de Conta Única:

No exercício de 2016 o Estado de Goiás iniciou o processo de implantação

da Sistema da Conta Única do Tesouro Estadual, nos termos da Lei Complementar nº

121, de 21 de dezembro de 2015, onde foi criado no Plano de Contas do Estado de Goiás

a conta contábil 1.1.1.1.1.02.00.00.00 – Conta Única do Tesouro.

No Plano de Contas foram criadas contas contábeis escrituráveis

detalhadas para as contas de arrecadação dos tributos estaduais de responsabilidade

do Tesouro Estadual. Nesse sentido, a partir de 2016, os recursos arrecadados via

Documento de Arrecadação da Receita Estadual – DARE foram contabilizados nas

contas contábeis 1.1.1.1.1.02 (Conta Única do Tesouro), conforme Figura 1.

Figura 1 - Detalhamento da Conta Única - Derivada da Arrecadação

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22

Fonte: PCASP 2016 – Sistema de Contabilidade Geral – SCG.

As contabilizações da distribuição da arrecadação dos tributos estaduais

foram automatizadas no SCG, promovendo a repartição dos tributos arrecadados e

reconhecidos nas contas contábeis 1.1.1.1.1.02.01 – CUTE com destinação ordinária

derivada da arrecadação para as contas contábeis 1.1.1.1.1.02.02 – CUTE com

destinação vinculada derivada da arrecadação e Transferências da União, conforme

Figura 2.

Figura 2 - Detalhamento da Conta Única - Derivada da Arrecadação - Vinculadas

Fonte: PCASP 2016 – Sistema de Contabilidade Geral – SCG.

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23

A arrecadação via DARE dos órgãos/entidades do Poder Executivo

também, foram incluídas no Sistema de Conta Única, reconhecendo os seus ingressos

nas contas contábeis 1.1.1.1.1.02.03 – CUTE dos Órgãos/entidades – Disponibilidade

para Custeio, conforme Figura 3.

Figura 3 - Disponibilidade para Custeio dos Órgãos na Conta Única

Fonte: PCASP 2016 – Sistema de Contabilidade Geral – SCG.

Os dispêndios provenientes da execução das despesas orçamentárias e

de outros desembolsos extra-orçamentários foram mantidos nas contas contábeis do

Tipo Movimento – 1.1.1.1.1.19. Bancos Conta Movimento, sendo realizado no final do

exercício a execução de ajustes contábeis dos saldos credor/devedor das contas

Movimento para as contas tipo Conta Única, conforme demonstrado abaixo:

D 1.1.1.1.1.19 Bancos Conta Movimento C 1.1.1.1.1.02 Conta Única do Tesouro

D 1.1.1.1.1.02 Conta Única do Tesouro C 1.1.1.1.1.19 Bancos Conta Movimento

Para o exercício de 2017 serão realizados os ajustes necessários para que

todas as contas bancárias que se enquadram no art. 3º da Lei Complementar nº

121/2015, sejam migradas para a Conta Única e/ou sistemática da Conta Única

(ingressos e dispêndios). Nesse sentido, toda a movimentação bancária ficará vinculada

no Sistema de Conta Única, respeito as exceções da Lei Complementar nº 121/2015.

5.1.2 Baixa dos Saldos das Contas que compõem a Conta Centralizadora do Tesouro

Estadual:

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No dia 29 de dezembro de 2016 foram realizadas as baixas dos saldos das

contas bancárias integrantes da Conta Centralizadora do Tesouro Estadual, nos termos

do art. 1º do Decreto Estadual nº 8.849, de 16 de dezembro de 2016, sendo transferidos

para a conta 104.4204.000235-5, totalizando o valor de R$ 897.895.028,84, conforme o

Tabela 3.

Tabela 3 - Valores transferidos para baixa da Centralizadora

UG AGÊNCIA /

CONTA NOME

MOVIMENTAÇÃO EM 29/12/2016

1101 4204.000393 - 9 SECRETARIA DA CASA CIVIL 12.902,48

1151 4204.000953 - 8 FUNDO ESP DE COM -REC TES 1.529.501,72

1201 4204.000419 - 6 DEFENSORIA PÚBLICA 51.839,99

1401 4204.000442 - 0 PROC GERAL DO ESTADO 9.742,95

1501 4204.000424 - 2 CONTROLADORIA GERAL ESTADO 67.010,90

1601 4204.000469 - 2 GABINETE MILITAR 91.647,68

1901 4204.000426 - 9 SEC ASSUNTOS INSTlTUCIONAL 296.960,03

2250 4204.000369 - 6 FDO CULT CD PRODUZIR 3.522.303,25

2252 4204.001408 - 6 FUNDO PRODUZIR 1.673.911,84

2301 4204.000010 - 7 GOIAS SECRETARIA DA FAZENDA 106.987,03

2350 4204.000550 - 8 FUNDO PROTEGE GOIAS 560.846.192,72

2351 4204.000013 - 1 FUNDAF SARE DARE 5.944.394,74

2701 4204.000390 - 4 SECRET PLAN E DESENV 5.050.108,39

2751 4204.000907 - 4 FUNCAM/MOVIMENTO 740.499,28

2753 4204.000908 - 2 FUNDES/PAI 1.570.539,36

2901 4204.000450 - 1 SEC SEG PUBLICA E JUSTIÇA 908.279,19

2902 4204.000449 - 8 POLICIA MILITAR DE GOIÁS 183.878,50

2903 4204.000465 - 0 CORPO BOMBEIROS MILITAR 0,12

2904 4204.000444 - 7 DIRETORIA GER DA POLICIA CIVIL 88.758,86

2950 4204.000088 - 3 FUNDO ESTADUAL DA SEGURANÇA PUBLICA FUNESP 639.673,42

2950 4204.000093 - 0 FUNESP 221.862,92

2952 4204.000108 - 1 FUNDO ESTADUAL DEFESA CONSUMIDOR 15.318.513,15

3601 4204.000936 - 8 SDES MOVIMENTO 6.697,77

3604 4204.000948 - 1 SDES VINCULAÇÃO 13.406,94

3650 4204.000507 - 9 FOMENTAR SARE DARE 11.416.361,14

3651 4204.000518 - 4 FUNPRODUZIR SARE DARE 104.377.087,40

3652 4204.000508 - 7 FUNMINERAL-SARE/DARE 14.498.947,12

3653 4204.000162 - 6 FUNDO ESP DE DESENV. RURAL FUNDER 4.107.778,78

3654 4204.000517 - 6 FUNDETEG REC PROPRIO SARE DARE 1.556.715,16

3702 4204.000488 - 9 SEC EST MEIO AMBIENTE 28.994,27

3753 4204.000441 - 2 FUNDO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE 4.714.791,97

3802 4204.000340 - 8 SEMIRA -MOVIMENTO 256.765,31

3853 4204.000484 - 6 FEDRO MOVIMENTO 704.171,73

9995 4204.000946 - 5 SEFAZ GO TESOURO ESTADUAL DRE 157.282.162,31

9995 4204.000256 - 8 SEFAZ GO CRED ESP INVEST 2.715,09

9995 4204.000295 - 9 TES EST-PAI/PROG ESP 52.925,33

TOTAL 897.895.028,84

Fonte: Gerência de Administração Financeira da Superintendência do Tesouro Estadual – GFIN/STE – SEFAZ/GO.

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Os ajustes contábeis necessários para conciliação das contas bancárias

com o Razão Contábil foram realizados nos termos do §2º do art. 2º do Decreto Estadual

nº 8.849/2016. Abaixo relaciona-se os procedimentos contábeis adotados pelo Núcleo

Central de Contabilidade:

a) Transferência do saldo das contas dos órgãos/entidades para a conta bancária

104.4204.000235-5:

TRANSFERÊNCIA FINANCEIRA NO FUNDO - OP EXTRA - FINALIDADE 1413

D 3.5.1.2.2.01.01.01.00 ORDEM DE TRANSFERÊNCIAS CONCEDIDAS

C 1.1.1.1.1.19.03.01.00 CONTA MOVIMENTO - CENTRALIZADA CEF

D 8.2.1.1.1.00.00.00.00 DISPONIBILIDADE POR DESTINAÇÃO DE RECURSOS

C 7.2.1.1.1.00.00.00.00 CONTROLE DA DISPONIBILIDADE DE RECURSOS

TRANSFERÊNCIA FINANCEIRA PARA O TESOURO (C/C 235-5) - OP EXTRA - FINALIDADE 14

D 1.1.1.1.1.19.03.01.00 CONTA MOVIMENTO - CENTRALIZADA CEF

C 4.5.1.2.2.01.01.00.00 ORDEM DE TRANSFERÊNCIA - COTA RECEBIDA

D 7.2.1.1.1.00.00.00.00 CONTROLE DA DISPONIBILIDADE DE RECURSOS

C 8.2.1.1.1.00.00.00.00 DISPONIBILIDADE POR DESTINAÇÃO DE RECURSOS

b) Assunção dos Restos a Pagar pelo Tesouro Estadual:

Os Restos a Pagar inscritos pelos órgãos/entidades no exercício de 2016

cuja disponibilidade financeira foi transferida ao Tesouro Estadual serão suportados pelo

mesmo até o limite do saldo transferido, nos termos do § 1º do art. 2º do Decreto Estadual

nº 8.849/2016, sendo contabilizados conforme procedimento abaixo:

TRANSFERÊNCIA DOS RESTOS A PAGAR NO FUNDO (JURISDICONADO) (DAC)14

D 2.1.3.1.1.01.01.02.00 FORNECEDORES A PAGAR (F)

C 3.5.1.2.2.01.01.01.00 ORDEM DE TRANSFERÊNCIAS CONCEDIDAS

13 As Transferências foram realizadas em lote pela Caixa Econômica Federal no dia 29/12/2016 e regularizadas por meio de emissão do documento OP Extra-Orçamentária – Finalidade 14, no SIOFI. 14 Foram emitidos Documentos de Acerto Contábil – DAC para ajustes da assunção da obrigação referente aos Restos a Pagar inscritos pelos órgãos/entidades cuja disponibilidade foi transferida ao Tesouro Estadual.

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TRANSFERÊNCIA DOS RESTOS A PAGAR NA SECRETARIA (JURISDICIONANTE) (DAC)

D 2.3.7.1.1.03.00.00.00 AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES

C 2.1.8.9.2.99.01.03.00 RESTOS A PAGAR DA BAIXA CENTRAL. DEC. 8.849/2016

Os valores de Restos a Pagar assumidos pelo Tesouro Estadual totalizam

o valor de R$ 105.531.136,97, conforme Tabela 4.

Tabela 4 - Valores de Restos a Pagar assumidos pelo Tesouro Estadual - Jurisdicionados

UG AGÊNCIA / CONTA NOME RP

Assumidos pelo Tesouro

Nº DAC

1151 4204.000953 - 8 FUNDO ESP DE COM -REC TES 1.529.501,72 2016.1151.00084

2250 4204.000369 - 6 FDO CULT CD PRODUZIR 998.811,79 2016.2250.00088 2016.2250.00144 2016.2250.00145

2252 4204.001408 - 6 FUNDO PRODUZIR 26.589,14 2016.2252.00091 2016.2252.00160 2016.2252.00162

2350 4204.000550 - 8 FUNDO PROTEGE GOIAS 86.353.456,80

2016.2350.00092 2016.2350.00142 2016.2350.00146 2016.2350.00147 2016.2350.00159

2351 4204.000013 - 1 FUNDAF SARE DARE 1.285.310,63 2016.2351.00093 2016.2351.00148 2016.2351.00149

2751 4204.000907 - 4 FUNCAM/MOVIMENTO 740.499,28 2016.2751.00096

2753 4204.000908 - 2 FUNDES/PAI 27.352,37 2016.2753.00161

2950 4204.000088 - 3 FUNDO ESTADUAL DA SEGURANÇA PUBLICA FUNESP 861.536,34 2016.2950.00098

2952 4204.000108 - 1 FUNDO ESTADUAL DEFESA CONSUMIDOR 207.028,26 2016.2952.00100 2016.2952.00150 2016.2952.00151

3650 4204.000507 - 9 FOMENTAR SARE DARE 729.251,94 2016.3650.000101

3651 4204.000518 - 4 FUNPRODUZIR SARE DARE 10.051.063,23 2016.3651.000102

UG AGÊNCIA / CONTA NOME RP

Assumidos pelo Tesouro

Nº DAC

3652 4204.000508 - 7 FUNMINERAL-SARE/DARE 1.628.728,38 2016.3652.00103 2016.3652.00152 2016.3652.00153

3653 4204.000162 - 6 FUNDO ESP DE DESENV. RURAL FUNDER 51.933,52

2016.3653.00104 2016.3653.00154 2016.3653.00155

3654 4204.000517 - 6 FUNDETEG REC PROPRIO SARE DARE 395.691,33 2016.3654.00105

3753 4204.000441 - 2 FUNDO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE 583.652,71 2016.3753.00108

3853 4204.000484 - 6 FEDRO MOVIMENTO 60.729,53

2016.3853.00109 2016.3853.00140 2016.3853.00141 2016.3853.00156 2016.3853.00157

Fonte: Núcleo Central de Contabilidade – NCC/STE/SEFAZ-GO.

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Tabela 5 - Valores de Restos a Pagar transferidos ao Jurisdicionantes

UG RP Assumidos pelo

Tesouro Nº DAC

1100 1.529.501,72 2016.1100.00087

2200 1.025.400,93 2016.2250.00089 2016.2250.00090

2300 87.638.767,43 2016.2300.00094

2700 767.851,65 2016.2700.00095

2901 1.068.564,60 2016.2901.00099

3600 12.856.668,40 2016.3600.000106

3700 583.652,70 2016.3700.00107

3800 60.729,530 2016.3800.00110 Fonte: Núcleo Central de Contabilidade – NCC/STE/SEFAZ-GO.

A Gerência de Administração Financeira da Superintendência do Tesouro

Estadual – GFIN/STE, por meio do Memorando nº 0035/2017 – GEFIN/STE, de 13 de

março de 2017, informou ao Núcleo Central de Contabilidade que algumas contas

centralizadas, cujo saldos financeiros foram transferidos para a conta 104.4204.000235-

5, por determinação do Decreto n.8.849/2016, encerrando o Exercício de 2016 com

saldos negativos, isto em função de erro de cálculos na apuração dos saldos financeiros

em 31/12/2016.

A GEFIN/STE informou ainda, que foi solicitado, via e-mail, ao agente

financeiro oficial do Estado de Goiás, Caixa Econômica Federal, a devida regularização

dos referidos saldos negativos, sendo realizados os ajustes pelo Banco Centralizador no

dia 02 de janeiro de 2017.

“Prezados, em atendimento ao Decreto nº 8.849 de 16 de dezembro de 2016, que versa sobre a baixa de saldos da conta centralizadora, e em função de erros de cálculo nos saldos a serem transferidos para a conta 4204.000235 - 5 na transferência financeira efetuada em 29/12/2016, solicitamos a efetivação das correções relacionadas na tabela anexa dos valores nas respectivas contas para débito/crédito da conta corrente do Tesouro Estadual, observando o seguinte critério:

Nas contas com valores negativos, deve ser debitada a conta 4204.000235 - 5 e creditada a conta específica, zerando o saldo da conta.

Nas contas com valores positivos, deve ser debitada a conta específica e creditada a conta 4204.000235 - 5, zerando o saldo da conta. (MEMORANDO Nº 0035/2017-GFIN/STE)

5.2. Ativos – Créditos a Receber:

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5.2.1 Ativos – Dívida Ativa Tributária e Não-Tributária:

A Dívida Ativa evidenciada nas demonstrações contábeis do Estado de

Goiás em 2016, nos termos da Lei nº 11.651/91 é formada pelos seguintes tributos: ICMS

– imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de

serviços e de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação; IPVA – imposto

sobre propriedade de veículos automotores; ITCD - imposto sobre transmissão causa

mortis e doação de quaisquer direitos; e as taxas que se dividem tem TSE – taxas de

serviços estaduais e TXJ – taxa judiciária.

O procedimento de registro adotado, consoante o Manual de Contabilidade

Aplicada ao Setor Público, 6ª edição, foi o procedimento de registro nº 2.

Os ajustes da Dívida Ativa foram reconhecidos segundo os critérios

apresentados pela Gerência de Recuperação de Crédito da Superintendência da Receita

da SEFAZ/GO.

5.3. Ativos – Imobilizado:

No exercício de 2016 foram realizados os ajustes contábeis dos valores

apresentados no Inventário dos bens móveis dos órgãos/entidades, nos termos do

Decreto Estadual nº 8.728, de 16 de agosto de 2016.

Os Inventários dos órgãos/entidades foram encaminhados ao Núcleo

Central de Contabilidade em meio eletrônico pela Superintendência de Patrimônio da

SEGPLAN, sendo carregados no SCG os mesmos valores reconhecidos nos Sistema de

Patrimônio Mobiliário e Imobiliário da SEGPLAN – SPMI.

5.3.1 – Inventário do Tribunal de Justiça:

Nos termos do Ofício nº 242/2017, de 17 de março de 2017, o Poder

Judiciário informou que nos termos do Decreto Judiciário nº 2229/2016, de 07 de

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29

dezembro de 2016, editou normas gerais sobre depreciação e avaliação dos bens

tangíveis e amortização dos bens intangíveis.

Informou ainda, que para regularizar a questão patrimonial nas unidades

do Poder Judiciário, realizou os seguintes procedimentos:

5.4. Passivos:

5.4.1 Passivos - Precatórios:

Os Passivos de Precatórios das entidades que integram a Administração

Direta e Indireta do Estado de Goiás, são reconhecidos nos Sistema de Contabilidade

Geral do Estado de Goiás – SCG, mensalmente, conforme informações do Tribunal de

Justiça do Estado de Goiás.

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Os Passivos em 31/12/2016, segundo informações do Ofício nº 033/2017

– DEPRE-GP, de 18 de janeiro de 2017, encontram-se com as amortizações efetivadas

(pagamentos), e atualização aplicando IPCA-e, a partir de 26/03/2015.

5.4.2 Passivos – Dívida Fundada Externa e Interna:

O reconhecimento da Dívida Fundada Externa e Interna são registrados no

SCG, conforme informativo da Gerência da Dívida Pública e Receitas Extra Tributárias

da Superintendência do Tesouro Estadual da Secretaria de Estado da Fazenda,

conforme informações consolidadas em 31/12/2016.

Tabela 5 - Resumo da Dívida Fundada Externa e Interna de 2016

Especificação Saldo em 31/12/2015

Inscrição Atual. Monet.

Encamp Desobrig Outras Amortização Saldo em 31/12/2016

Dívida Externa 37.145 9.406 3.843 0 8.688 0 23.093 18.614

Dívida Interna 17.843.056 25.000 1.208.701 2.157.785 1.336.268 26.555 991.119 18.899.214

Total 17.880.200 34.406 1.212.545 2.157.785 1.344.956 26.555 1.014.211 18.899214

Fonte: Gerência da Dívida Pública e Receitas Extra Tributárias – STE/SEFAZ/GO.

5.5. Quadro do Superávit / Déficit Financeiro:

O Quadro Complementar do Balanço Patrimonial – Anexo 14 – Quadro do

Superávit / Déficit Financeiro do exercício de 2016 foi apresentada consolidando o

Resultado Financeiro em todas as Fontes de Recursos, visto que no referido exercício o

Estado de Goiás não realizava o controle de suas disponibilidades por fonte/destinação

de recursos.

A partir do início do exercício de 2017, o Estado de Goiás implantou o

controle de disponibilidades por fonte/destinação de recursos, utilizando as contas de

controle 8.2.1.1.1 – Disponibilidade por Destinação de Recursos (DDR), vinculando toda

disponibilidade financeira a suas respectivas fontes/destinação de recursos.