balanço de indicadores da política de pacificação (2007 -...

Balanço de Indicadores da Política de Pacificação (2007 - 201 )

201

:Diogo CoelhoMarcello Provenza

OrganizadoresDiogo Coelho

Marcello Provenza

EquipeAloísio Geraldo Sabino Lopes

Andréia Soares Pinto Bárbara Caballero

Emmanuel Antonio Rapizo Magalhães Caldas

Filipe Quaresma Pimentel Flávia Vastano Manso

João Batista Porto de Oliveira Leonardo D’Andréa Vale

Leonardo de Carvalho Silva Lílian Villa Melo de Moura

Louise Celeste Rolim da Silva Lucas Ferreira

Luciano de Lima Gonçalves Mitzi de Araújo Vidal Renato Coelho Dirk

Vanessa Campagnac da S. Barros Victor Chagas

Revisor TécnicoDiogo Coelho

Cartografi a temáticaLuciano Gonçalves

Projeto gráfi co e diagramaçãoBruno Simonin da Costa

Assessoria de comunicaçãoKarina Nascimento

Assessoria de informáticaJosé Renato Biral Belarmino

Balanço de Indicadores da Política de Pacifi cação (2007-2015)

Luiz Fernando PezãoGovernador

José Mariano BeltrameSecretário de Estado de Segurança

Joana C. M. MonteiroDiretora-Presidente do Instituto de Segurança Pública

Publicação digital© 2016 by Instituto de Segurança Pública

Direitos de publicação reservados ao Instituto de Segurança Pública.É permitida a reprodução, total ou parcial, e por qualquer meio, desde que citada a fonte.

Instituto de Segurança Pública | 3

Balanço de Indicadores da Política de Pacifi cação

Resumo

Este relatório apresenta a evolução de indicadores de criminalidade e de atividade policial em áreas contempladas por Unidades de Polícia Pacifi cadora (UPP) entre 2007 e 2015. A taxa de letalidade violenta em áreas de UPP foi de 21,3 vítimas por 100 mil habitantes (150 vítimas no total) em 2015. Ela é 60% inferior à taxa para as mesmas áreas observada em 2007, ano anterior à inauguração da primeira UPP no estado. O seu nível mais baixo foi atingido em 2013, quando foram observadas 10,9 vítimas por 100 mil habitantes (76 vítimas no total).

O maior efeito da política de pacifi cação foi a redução dos homicídios decorrentes de oposição à intervenção policial. Houve 38 mortes decorrentes de oposição à intervenção policial em áreas de UPP em 2015, o que equivale a um número quase cinco vezes menor do que o registrado em 2007 (180 casos). O nível mais baixo desse indicador também foi observado em 2013, quando foram 20 as mortes decorrentes de oposição à intervenção policial em áreas de UPP.

Nos dois últimos anos, portanto, constatamos uma reversão dos indicadores de crime contra a vida que vinham em queda nas áreas de UPP desde o início da política de pacifi cação. Ainda assim, eles se mantém em níveis bastante inferiores aos observados no período anterior ao processo de instalação das UPP.

As estatísticas de atividade policial apontam ainda que as apreensões de drogas e as ocorrências em fl agrante cresceram signifi cativamente nas áreas de UPP após a ocupação, indicando uma maior presença de policiamento ostensivo nessas localidades. Já a taxa de apreensão de armas segue uma trajetória similar àquela dos indicadores de violência letal: queda no período que vai do início da política de pacifi cação até 2013, e aumento nos dois últimos anos.

1. Introdução

O Programa de Polícia Pacifi cadora, iniciado em 2008, tem por objetivos a recuperação de territórios sob o controle de grupos ilegais armados, a restauração do monopólio legal e legítimo da força pelo Estado e a diminuição da criminalidade violenta, sobretudo a letal1.

Atualmente, existem no estado do Rio de Janeiro 38 UPP instaladas, sendo 37 delas localizadas na capital, em 196 comunidades que reúnem cerca de 700 mil habitantes (Gráfi co 1 e Mapa 1). Estas áreas contam com um efetivo policial de aproximadamente nove mil PMs, o que corresponde a 19% do efetivo total da Polícia Militar do estado2.

1 - Objetivos constantes do Decreto nº 45.186 de 17 de março de 2015, que regulamenta o programa.

2 - Dados de agosto de 2015.



Fonte: Elaborado pelo ISP com base em informações da PMERJ

Gráfi co 1 – Expansão da política de pacifi cação (datas de instalação das UPP)*

Mapa 1 – Comunidades ocupadas

Fonte:Elaborado pelo ISP.

Este relatório tem por objetivo fazer um balanço dos principais indicadores da Política de Pacifi cação, com dados desde 2007 (ano anterior ao início da política) até o fi nal de 2015. Selecionamos indicadores relacionados à letalidade violenta e à atividade policial, por dizerem respeito diretamente aos objetivos expressos da política.

0

100000

200000

300000

400000

500000

600000

700000

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2007

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2008

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2012

s1

2013

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s1

Popu

laçã

o af

etad

a po

r UPP

Núm

ero

de U

PP

População afetada Número de UPP

* A população tem por base o Censo de 2010 do IBGE.



2. Letalidade violenta em áreas de UPP

Como podemos observar no gráfi co 2, o número de vítimas de letalidade violenta nas áreas de UPP teve queda signifi cativa após o início da Política de Pacifi cação no fi nal de 2008, e principalmente após a ampliação da política ocorrida entre 2010 e 2013. Letalidade violenta é um dos indicadores estratégicos da Secretaria de Segurança e equivale à soma dos títulos homicídio doloso, homicídio decorrente de oposição à intervenção policial, latrocínio e lesão corporal seguida de morte. No primeiro semestre de 2008, foram 179 as vítimas de letalidade violenta nas áreas que viriam ser abrangidas pelas 38 UPP hoje existentes4. No primeiro semestre de 2013, esse número havia caído para 34 vítimas, em uma redução de mais de 80%. A partir do ano de 2014, porém, o número de vítimas de letalidade violenta volta a aumentar nessas áreas. Ainda assim, permanece signifi cativamente abaixo do observado no período anterior ao início da Política de Pacifi cação: foram 77 vítimas no segundo semestre de 2015, contra 185 vítimas no segundo semestre de 2007.

Tabela 1 – Principais indicadores de criminalidade e atividade policial em áreas de UPP (2007 a 2015)

Fonte: Elaborado pelo ISP com base em informações da PCERJ, PMERJ e IBGE.

Os dados detalhados com frequência mensal referentes a 38 indicadores podem ser encontrados na página do ISP na internet (www.isp.rj.gov.br).

Descrição 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Homicídio doloso 179 140 99 92 75 64 52 72 109Lesão corporal seguida de morte 2 2 0 2 3 0 3 0 2Latrocínio (Roubo seguido de morte) 0 3 3 1 2 4 1 1 1

Homicídio decorrente de oposição à intervenção policial 180 139 128 52 38 37 20 24 38

Letalidade violenta 361 284 230 147 118 105 76 97 150Ocorrências em fl agrante 381 343 576 642 887 1.184 1.475 1.625 1.783Armas apreendidas 757 498 458 274 311 224 160 214 345Apreensão de drogas 580 526 947 912 1.392 1.947 2.564 2.744 2.469Roubos 2.267 2.210 1.678 1.557 1.263 943 1.003 1.376 1.465Furtos 1.204 1.500 1.606 1.714 2.092 1.947 1.939 1.908 1.918População 670.817 675.935 681.091 686.287 690.142 693.871 698.174 700.754 703.246

3 - Sobre o cálculo da população de áreas de UPP constantes na tabela, e que serão utilizadas para o cálculo das taxas neste relatório, ver anexo 2.

4 - Os dados referentes às áreas de UPP constantes deste relatório incluem ocorrências registradas dentro das áreas das 38 UPP em cada ano, independente de se a área já havia sido ocupada ou não.

Na tabela 1, abaixo, apresentamos a evolução no período analisado, em números absolutos, dos principais indicadores e da população das áreas de UPP 3.



No mesmo gráfi co, identifi camos que a maior redução dentre os títulos que compõem o indicador de letalidade violenta se deu em homicídio decorrente de oposição à intervenção policial. Esse título chegou a representar metade das vítimas de letalidade violenta nas áreas de UPP em 2007 (180 vítimas de homicídio decorrente de oposição à intervenção policial). No total de 2015, nas mesmas áreas, foram 38 as vítimas de homicídio decorrente de oposição à intervenção policial, frente a um total de 150 vítimas de letalidade violenta. Cumpre observar, ainda, que este número de vítimas de homicídio decorrente de oposição à intervenção policial em 2015 é quase o dobro daquele verifi cado em 2013, revelando que este título explica parte da tendência de crescimento nos últimos dois anos constatada no indicador de letalidade violenta.

Gráfi co 2 – Composição do indicador de letalidade violenta em áreas de UPP por semestre (2007 a 2015)

Fonte: Elaborado pelo ISP com base em informações da PCERJ e PMERJ

92 8777

63 5544 46 46 37 38 34 30 21

31 35 3756 53

82 9899

4070

5835

17 2810 19 18

128

11 13

17 21

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

1º se

m 2

007

2º se

m 2

007

1º se

m 2

008

2º se

m 2

008

1º se

m 2

009

2º se

m 2

009

1º se

m 2

010

2º se

m 2

010

1º se

m 2

011

2º se

m 2

011

1º se

m 2

012

2º se

m 2

012

1º se

m 2

013

2º se

m 2

013

1º se

m 2

014

2º se

m 2

014

1º se

m 2

015

2º se

m 2

015

Vítim

as d

e le

talid

ade

viole

nta

Latrocínio

Lesão corporal seguida de morte

Homicídio decorrente de oposição à intervenção policial

Homicídio doloso

Quando comparamos a evolução da taxa de letalidade violenta nas áreas de UPP com a do município do Rio de Janeiro (Gráfi co 3), notamos que ambas apresentam uma trajetória de queda, mais acentuada, porém, nas áreas de UPP, onde a taxa passa a se distanciar da do município a partir de 2009. Nos dois últimos anos, porém, a taxa nas áreas de UPP cresce e, em 2015, volta a se aproximar da taxa do município do Rio.



Gráfi co 3 – Taxa de letalidade violenta em áreas com UPP e no município do Rio de Janeiro (Vítimas por 100 mil habitantes)


54,3

46,2 46,3

34,9

28,124,4 25,1 24,0 24,1

53,8

42,0

33,8

21,417,1 15,1

10,913,8

21,3

0

10

20

30

40

50

60

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Município do RJ Áreas de UPP

No gráfi co 4, constatamos que os homicídios decorrentes de oposição à intervenção policial nas áreas benefi ciadas com UPP tiveram uma queda consistente desde o início da Política de Pacifi cação. Em 2007, a taxa das áreas que viriam a receber UPP (26,8 vítimas por 100 mil habitantes) era quase o dobro da taxa da capital do estado como um todo (14,6 vítimas por 100 mil habitantes). Em 2013, puxada pela forte queda nos casos ocorridos nas áreas com UPP, as taxas convergiram para níveis bem inferiores aos observados no ano anterior ao início da Política de Pacifi cação: 2,9 vítimas por 100 mil habitantes nas áreas com UPP e 3,5 vítimas por 100 mil habitantes na capital.

Em 2014 e 2015, porém, as taxas tanto nas áreas com UPP quanto no total geral da capital apresentam uma elevação, chegando a 5,4 vítimas por 100 mil habitantes nas áreas com UPP e a 4,7 vítimas por 100 mil habitantes na capital do estado.

Gráfi co 4 - Taxa de homicídio decorrente de oposição à intervenção policial em áreas com UPP e no mu-nicípio do Rio de Janeiro (Vítimas por 100 mil habitantes)


14,6

11,1 10,37,7

4,5 4,4 3,5 3,8 4,7

26,8

20,618,8

7,65,5 5,3

2,9 3,45,4

0

5

10

15

20

25

30

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015




No gráfi co 5, é apresentada a evolução do número de vítimas de letalidade violenta nos últimos três anos em cada UPP. Em 2013, houve 76 vítimas de letalidade violenta em áreas de UPP, tendo sido o nível mais baixo da série histórica. A análise do gráfi co revela que as áreas que tiveram maior incremento no número de vítimas de letalidade violenta entre 2013 e 2015 foram o Complexo do Alemão e aquela que abrange Coroa, Fallet e Fogueteiro. Observamos também um aumento importante do número de vítimas na Vila Kennedy entre 2014 (primeiro ano de funcionamento da UPP naquela área) e 2015, quando o número voltou ao mesmo nível do de 2013, ano em que ainda não havia UPP naquela área.

Gráfi co 5 – Número de vítimas de letalidade violenta por UPP (2013, 2014 e 2015)


Já na Tabela 2, abaixo, estão listados os números de vítimas de letalidade violenta por UPP e por título no ano de 2015. Além disso, há uma coluna com o número de policiais civis e militares mortos em cada área de UPP.



Fonte: Elaborado pelo ISP com base em informações da PCERJ

Tabela 2 – Policiais mortos e letalidade violenta em UPP (2015)

UPP Policiais mortos em serviço (A)

Homicídio doloso (B)

Homicídio decorrente de oposição à intervenção

policial (C)

Lesão corporal seguida de morte (D) Latrocínio (E) Letalidade violenta

(F) = (B+C+D+E)

Alemão 1 7 8 0 0 15Coroa, Fallet e Fogueteiro 0 11 2 0 0 13Cidade de Deus 2 10 1 0 0 11Vila Kennedy 0 11 0 0 0 11Jacarezinho 3 5 3 1 0 9Rocinha 0 8 1 0 0 9São Carlos 2 7 1 0 0 8Mangueira 0 4 2 1 0 7Nova Brasília 0 1 5 0 0 6Caju 0 4 1 0 0 5Providência 1 3 2 0 0 5São João, Matriz e Quieto 0 4 1 0 0 5Barreira do Vasco e Tuiuti 0 4 0 0 0 4Complexo do Lins 0 4 0 0 0 4Vila Cruzeiro 0 2 2 0 0 4Camarista Méier/Morro do Ceú 0 2 1 0 0 3Mangueirinha 0 3 0 0 0 3Turano 0 2 1 0 0 3Andaraí 1 2 0 0 0 2Babilônia e Chapéu Mangueira 0 2 0 0 0 2Batam 0 2 0 0 0 2Chatuba 0 0 2 0 0 2Escondidinho e Prazeres 0 2 0 0 0 2Fazendinha 2 2 0 0 0 2Macacos 0 2 0 0 0 2Pavão-Pavãozinho e Cantagalo 0 0 2 0 0 2Salgueiro 0 0 2 0 0 2Tabajaras e Cabritos 0 2 0 0 0 2Borel 0 0 1 0 0 1Fé e Sereno 0 0 0 0 1 1Manguinhos 0 1 0 0 0 1Parque Proletário 0 1 0 0 0 1Vidigal 0 1 0 0 0 1Adeus e Baiana 0 0 0 0 0 0Arará e Mandela 0 0 0 0 0 0Cerro-Corá 0 0 0 0 0 0Formiga 0 0 0 0 0 0Santa Marta 0 0 0 0 0 0TOTAL 12 109 38 2 1 150

Nota: os dados da coluna A estão incluídos em B. Vítimas de letalidade violenta correspondem a B+C+D+E

Observamos que sete UPP concentram metade das vítimas de letalidade violenta: Alemão; Coroa, Fallet e Fogueteiro; Cidade de Deus; Vila Kennedy; Jacarezinho; Rocinha e São Carlos.

Deve-se anotar que, dos onze homicídios dolosos ocorridos na área que abrange Coroa, Fallet e Fogueteiro, seis ocorreram na primeira quinzena de maio, sendo três em um mesmo dia. Da mesma forma, dos sete homicídios dolosos ocorridos no São Carlos, cinco ocorreram na segunda semana de maio, sendo três no mesmo dia. Na Cidade de Deus, quatro dos dez homicídios aconteceram no mês de dezembro, sendo dois em um mesmo dia. Já na Vila Kennedy, dos onze homicídios dolosos registrados no ano passado, quatro se deram na segunda quinzena de julho.

Em relação a policiais mortos em serviço, observamos que o maior número de casos ocorreu no Jacarezinho, onde três policiais morreram em um confronto no mês de outubro. Cidade de Deus, Fazendinha e São Carlos apresentaram duas vítimas cada.

No gráfi co 6, podemos observar a evolução semestral do número de policiais militares e civis mortos em serviço em áreas de UPP desde 2007. Notamos que em 2015 foi registrado o mesmo número que em 2014, tendo sido o maior da série.




Gráfi co 6 – Policiais militares e civis mortos em serviço em áreas de UPP, por semestre (2007 a 2015)

Observando o gráfi co 7, notamos um crescimento nas taxas de ocorrência em fl agrante em áreas de UPP a partir sobretudo de 2010, ano de importante ampliação do número de territórios benefi ciados pela política de pacifi cação. Em 2011, a taxa nessas áreas ultrapassa a do município do Rio de Janeiro.


Gráfi co 7 - Taxa de ocorrências em fl agrante em áreas com UPP e no município do Rio de Janeiro (ocorrên-cias por 100 mil habitantes)

83,2 90,8103,8 107,5

124,6 133,6151,5 150,6 152,0

56,8 50,7

84,693,5

128,5

170,6

211,3231,9

253,5

0

50

100

150

200

250

300

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015




Gráfi co 8 – Taxa de ocorrências de apreensão de drogas em áreas com UPP e no município do Rio de Ja-neiro (ocorrências por 100 mil habitantes)

No gráfi co 8, podemos observar uma acentuada elevação na taxa de apreensão de drogas nas áreas com UPP a partir do início da Política de Pacifi cação, em 2008. Esse dado indica uma maior presença do policiamento ostensivo nas áreas ocupadas por UPP. Após 2008, apenas 2015 apresenta uma queda em relação ao ano anterior nas áreas com UPP.

60,4 49,9 59,8 61,8 73,8 87,0110,8

152,5 148,186,5 77,8

139,0 132,9

201,7

280,6

367,2391,6

351,1

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015



No sentido inverso do que ocorre nas taxas de apreensão de drogas e de ocorrência em fl agrante, notamos no gráfi co 9 uma queda nas taxas de apreensão de armas no município e nas áreas com UPP a partir do início da Política de Pacifi cação. Em 2007, a taxa de armas apreendidas nas áreas com UPP era de 112,8 por 100 mil habitantes (equivalente a 757 armas). Em 2013, essa taxa foi de 22,9 armas apreendidas por 100 mil habitantes (160 armas no total). Nos dois últimos anos, porém, há uma reversão dessa tendência nas áreas com UPP, e a taxa chega a 49,1 armas apreendidas por 100 mil habitantes em 2015. No município do Rio de Janeiro como um todo, porém, a taxa mantém em 2014 a tendência de queda observada desde 2007, estabilizando-se em 24,1 armas apreendidas por 100 mil habitantes em 2015.



Gráfi co 9 - Taxa de armas apreendidas em áreas com UPP e no município do Rio de Janeiro (armas apreen-didas por 100 mil habitantes)

54,346,2 46,3

34,928,1 24,4 25,1 24,0 24,1

112,8

73,767,2

39,945,1

32,322,9

30,5

49,1

0

20

40

60

80

100

120

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015



4. Conclusão

A Política de Pacifi cação implementada no estado do Rio de Janeiro a partir de 2008 trouxe resultados expressivos na diminuição da violência contra a vida nas áreas benefi ciadas pela UPP. A taxa de letalidade violenta no total das áreas ocupadas chegou a cair 80% entre 2007 (ano imediatamente anterior à instalação da primeira UPP) e 2013. E a taxa de homicídio decorrente de oposição à intervenção policial teve redução ainda mais signifi cativa, de quase 90% no mesmo período. Nos dois últimos anos, porém, houve uma piora nesses indicadores relacionados à letalidade violenta. Entretanto, as taxas continuam bem abaixo das observadas antes da implantação da Política de Pacifi cação.

Do mesmo modo, a Política de Pacifi cação teve relevante impacto nos indicadores de atividade policial nas áreas benefi ciadas. Houve aumento nas taxas de ocorrências em fl agrante e de apreensão de drogas, indicando uma maior presença de policiamento ostensivo nessas áreas. Já a taxa de armas apreendidas sofreu uma queda após o início da implantação das UPP, o que pode indicar uma diminuição na circulação de armamento nesses territórios, que é um dos objetivos expressos da política.

Por fi m, em relação a roubos registrados em áreas de UPP, observamos uma queda no total de registros a partir do início da Política de Pacifi cação até o ano de 2012. A partir de 2013, porém, o número de registros passa a subir. Em relação ao registro de furtos, há inicialmente uma trajetória inversa: o número cresce a partir do início da política, até o ano de 2011. Depois, ele passa a diminuir progressivamente até 2014, sofrendo uma leve oscilação para cima em 2015.



ANEXO 1Principais indicadores de criminalidade e atividade policial por UPP (2007 a 2015)

Adeus e Baiana 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Homicídio doloso 4 1 0 0 1 3 0 1 0Lesão corporal seguida de morte 0 0 0 0 0 0 0 0 0Latrocínio 0 0 0 0 0 0 0 0 0Homicídio decorrente de oposição à intervenção policial 4 2 0 0 0 0 0 0 0

Letalidade violenta 8 3 0 0 1 3 0 1 0Ocorrências em fl agrante 5 0 2 4 8 27 20 33 30Armas apreendidas 13 4 0 1 2 2 4 4 8Apreensão de drogas 6 1 0 3 14 28 34 36 25

Alemão 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Homicídio doloso 1 2 0 0 0 3 1 2 7Lesão corporal seguida de morte 0 0 0 0 0 0 0 0 0Latrocínio 0 0 0 0 0 0 0 0 0Homicídio decorrente de oposição à intervenção policial 4 0 0 0 0 0 0 3 8


Andaraí 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Homicídio doloso 7 2 0 4 1 1 0 6 2Lesão corporal seguida de morte 0 0 0 0 0 0 0 0 0Latrocínio 0 0 0 1 0 0 0 0 0Homicídio decorrente de oposição à intervenção policial 10 7 4 4 1 0 0 0 0




Arará e Mandela 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Homicídio doloso 2 0 3 1 0 3 0 0 0Lesão corporal seguida de morte 0 0 0 0 0 0 0 0 0Latrocínio 0 0 0 0 0 1 0 0 0Homicídio decorrente de oposição à intervenção policial 1 2 0 2 6 3 0 0 0


Babilônia e Chapéu Mangueira 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Homicídio doloso 2 0 0 0 1 0 0 0 2Lesão corporal seguida de morte 0 0 0 0 0 0 0 0 0Latrocínio 0 0 0 0 0 0 0 0 0Homicídio decorrente de oposição à intervenção policial 0 2 0 0 0 0 0 1 0


Barreira do Vasco e Tuiuti 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Homicídio doloso 1 1 2 4 1 0 3 1 4Lesão corporal seguida de morte 0 0 0 0 0 0 0 0 0Latrocínio 0 0 0 0 0 0 0 0 0Homicídio decorrente de oposição à intervenção policial 2 2 0 0 1 1 3 0 0


Batam 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Homicídio doloso 5 1 2 1 0 2 2 0 2Lesão corporal seguida de morte 0 0 0 0 0 0 0 0 0Latrocínio 0 1 0 0 0 0 0 0 0Homicídio decorrente de oposição à intervenção policial 2 0 0 0 0 0 1 0 0




Borel 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Homicídio doloso 10 7 2 1 2 2 3 0 0Lesão corporal seguida de morte 0 0 0 0 0 0 1 0 0Latrocínio 0 1 0 0 0 0 0 0 0Homicídio decorrente de oposição à intervenção policial 5 3 11 4 0 0 0 0 1


Caju 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Homicídio doloso 3 0 2 0 2 2 1 3 4Lesão corporal seguida de morte 0 0 0 0 0 0 0 0 0Latrocínio 0 0 0 0 0 0 0 0 0Homicídio decorrente de oposição à intervenção policial 6 3 1 1 1 0 0 0 1


Camarista Méier/Morro do Ceú 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Homicídio doloso 3 3 4 3 1 2 1 2 2Lesão corporal seguida de morte 0 0 0 1 0 0 0 0 0Latrocínio 0 0 0 0 0 0 0 0 0Homicídio decorrente de oposição à intervenção policial 2 3 6 0 0 0 0 0 1


Cerro-Corá 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Homicídio doloso 0 0 3 0 1 0 0 0 0Lesão corporal seguida de morte 0 0 0 0 0 0 0 0 0Latrocínio 0 0 0 0 0 0 0 0 0Homicídio decorrente de oposição à intervenção policial 0 3 0 0 1 0 0 0 0




Chatuba 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Homicídio doloso 1 1 1 1 0 1 1 0 0Lesão corporal seguida de morte 0 0 0 0 0 0 0 0 0Latrocínio 0 0 0 0 0 0 0 0 0Homicídio decorrente de oposição à intervenção policial 3 3 0 0 0 0 0 0 2


Cidade de Deus 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Homicídio doloso 29 36 12 8 6 5 4 11 10Lesão corporal seguida de morte 0 0 0 0 0 0 0 0 0Latrocínio 0 1 0 0 0 0 0 0 0Homicídio decorrente de oposição à intervenção policial 19 26 3 0 1 0 2 1 1


Complexo do Lins 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Homicídio doloso 2 5 3 2 3 2 1 0 4Lesão corporal seguida de morte 0 0 0 0 0 0 0 0 0Latrocínio 0 0 0 0 0 0 0 0 0Homicídio decorrente de oposição à intervenção policial 6 1 1 1 1 3 2 1 0


Coroa, Fallet e Fogueteiro 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Homicídio doloso 5 6 3 5 2 1 0 1 11Lesão corporal seguida de morte 0 1 0 0 0 0 0 0 0Latrocínio 0 0 0 0 0 0 0 0 0Homicídio decorrente de oposição à intervenção policial 0 3 14 2 0 4 0 3 2




Escondidinho e Prazeres 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Homicídio doloso 4 1 1 3 1 1 0 0 2Lesão corporal seguida de morte 0 0 0 0 0 0 0 0 0Latrocínio 0 0 0 0 0 0 0 0 0Homicídio decorrente de oposição à intervenção policial 2 0 3 1 0 0 0 0 0


Fazendinha 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Homicídio doloso 4 3 1 1 0 0 0 2 2Lesão corporal seguida de morte 0 0 0 0 0 0 0 0 0Latrocínio 0 0 1 0 0 0 0 0 0Homicídio decorrente de oposição à intervenção policial 1 0 0 1 0 0 0 1 0


Fé e Sereno 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Homicídio doloso 2 0 3 0 1 0 0 0 0Lesão corporal seguida de morte 0 0 0 0 0 0 0 0 0Latrocínio 0 0 0 0 0 0 0 0 0Homicídio decorrente de oposição à intervenção policial 2 2 6 0 0 0 0 0 0


Formiga 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Homicídio doloso 1 0 1 0 0 1 0 0 0Lesão corporal seguida de morte 0 0 0 0 0 0 0 0 0Latrocínio 0 0 0 0 0 0 0 0 1Homicídio decorrente de oposição à intervenção policial 3 1 0 0 0 0 0 0 0




Jacarezinho 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Homicídio doloso 11 6 4 2 3 8 4 5 5Lesão corporal seguida de morte 0 0 0 1 1 0 0 0 1Latrocínio 0 0 0 0 0 1 0 0 0Homicídio decorrente de oposição à intervenção policial 11 9 10 1 5 4 2 0 3


Macacos 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Homicídio doloso 12 8 2 3 2 2 2 3 2Lesão corporal seguida de morte 0 1 0 0 0 0 0 0 0Latrocínio 0 0 0 0 0 0 0 0 0Homicídio decorrente de oposição à intervenção policial 11 1 3 2 1 0 0 1 0


Mangueira 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Homicídio doloso 4 5 3 1 4 0 1 5 4Lesão corporal seguida de morte 0 0 0 0 0 0 0 0 1Latrocínio 0 0 0 0 0 0 0 0 0Homicídio decorrente de oposição à intervenção policial 8 2 3 0 2 0 0 1 2


Mangueirinha 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Homicídio doloso 3 5 5 4 3 0 3 3 3Lesão corporal seguida de morte 0 0 0 0 0 0 0 0 0Latrocínio 0 0 0 0 0 0 0 0 0Homicídio decorrente de oposição à intervenção policial 10 3 10 3 5 3 1 0 0




Manguinhos 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Homicídio doloso 7 2 1 1 3 1 0 1 1Lesão corporal seguida de morte 1 0 0 0 0 0 0 0 0Latrocínio 0 0 0 0 1 0 0 0 0Homicídio decorrente de oposição à intervenção policial 2 0 1 0 2 1 0 0 0


Nova Brasília 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Homicídio doloso 1 0 0 0 0 1 0 1 1Lesão corporal seguida de morte 0 0 0 0 0 0 1 0 0Latrocínio 0 0 0 0 0 0 0 0 0Homicídio decorrente de oposição à intervenção policial 0 0 0 1 0 2 0 3 5


Parque Proletário 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Homicídio doloso 1 0 1 0 0 1 1 1 1Lesão corporal seguida de morte 0 0 0 0 0 0 0 0 0Latrocínio 0 0 0 0 0 0 0 0 0Homicídio decorrente de oposição à intervenção policial 0 2 0 0 0 0 0 0 0


Pavão-Pavãozinho e Cantagalo 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Homicídio doloso 2 1 1 0 0 1 1 0 0Lesão corporal seguida de morte 0 0 0 0 0 0 0 0 0Latrocínio 0 0 0 0 0 0 0 0 0Homicídio decorrente de oposição à intervenção policial 3 3 5 0 1 0 1 1 2




Providência 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Homicídio doloso 2 1 0 3 1 2 2 3 3Lesão corporal seguida de morte 0 0 0 0 1 0 0 0 0Latrocínio 0 0 0 0 0 0 0 0 0Homicídio decorrente de oposição à intervenção policial 6 2 6 0 0 0 2 0 2


Rocinha 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Homicídio doloso 5 2 0 3 2 6 5 4 8Lesão corporal seguida de morte 0 0 0 0 0 0 0 0 0Latrocínio 0 0 0 0 0 0 0 0 0Homicídio decorrente de oposição à intervenção policial 0 1 0 6 0 5 1 4 1


Salgueiro 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Homicídio doloso 2 3 1 1 1 0 0 0 0Lesão corporal seguida de morte 0 0 0 0 0 0 0 0 0Latrocínio 0 0 0 0 0 0 0 0 0Homicídio decorrente de oposição à intervenção policial 2 1 2 1 0 0 0 0 2


Santa Marta 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Homicídio doloso 2 0 0 0 0 0 0 0 0Lesão corporal seguida de morte 0 0 0 0 0 0 0 0 0Latrocínio 0 0 0 0 0 0 0 0 0Homicídio decorrente de oposição à intervenção policial 3 3 0 0 0 0 0 0 0




São Carlos 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Homicídio doloso 17 2 9 3 4 2 2 4 7Lesão corporal seguida de morte 0 0 0 0 0 0 0 0 0Latrocínio 0 0 1 0 0 0 0 0 0Homicídio decorrente de oposição à intervenção policial 3 7 5 1 0 1 2 1 1


São João, Matriz e Quieto 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Homicídio doloso 4 4 6 5 1 1 0 2 4Lesão corporal seguida de morte 0 0 0 0 0 0 0 0 0Latrocínio 0 0 0 0 0 0 0 1 0Homicídio decorrente de oposição à intervenção policial 6 1 5 4 0 0 0 1 1


Tabajaras e Cabritos 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Homicídio doloso 1 1 1 2 0 0 1 2 2Lesão corporal seguida de morte 0 0 0 0 0 0 0 0 0Latrocínio 0 0 0 0 0 0 0 0 0Homicídio decorrente de oposição à intervenção policial 7 10 9 0 0 0 0 0 0


Turano 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Homicídio doloso 4 2 6 2 1 2 1 2 2Lesão corporal seguida de morte 0 0 0 0 1 0 0 0 0Latrocínio 0 0 0 0 0 0 0 0 0Homicídio decorrente de oposição à intervenção policial 11 2 9 3 0 0 1 0 1




Vidigal 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Homicídio doloso 1 1 0 3 0 1 1 2 1Lesão corporal seguida de morte 0 0 0 0 0 0 0 0 0Latrocínio 0 0 0 0 0 0 0 0 0Homicídio decorrente de oposição à intervenção policial 0 4 0 0 0 0 0 0 0


Vila Cruzeiro 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Homicídio doloso 5 9 1 9 6 1 4 1 2Lesão corporal seguida de morte 0 0 0 0 0 0 0 0 0Latrocínio 0 0 0 0 0 0 0 0 0Homicídio decorrente de oposição à intervenção policial 19 25 0 1 0 1 0 1 2


Vila Kennedy 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Homicídio doloso 9 19 15 16 21 6 7 4 11Lesão corporal seguida de morte 1 0 0 0 0 0 1 0 0Latrocínio 0 0 1 0 1 2 1 0 0Homicídio decorrente de oposição à intervenção policial 6 0 11 13 10 9 2 1 0


Fonte: Elaborado pelo ISP com base em informações da PCERJ.



ANEXO 2

Para o cálculo da população na tabela abaixo, foram utilizados os dados agregados por Setores Censitários de 2010 (disponíveis em: http://censo2010.ibge.gov.br/resultados), bem como a delimitação de cada UPP, fornecida pela Coordenadoria de Polícia Pacifi cadora (CPP). A contabilização se deu a partir da soma da população residente nos setores censitários que tinham 100% de sua área pertencente a uma UPP. Para os setores que não apresentam a totalidade de sua área contida em área de UPP, foi calculado o percentual de sua área que estava contida em área de UPP, sendo esse percentual utilizado como um fator de correção sobre a população total daquele setor. A população expressa na tabela abaixo tem como data de referência 31 de Julho de 2010. Cabe ressaltar que para a tabela 1 deste relatório e o cálculo das taxas nele contidas, foi realizada a projeção da variação anual da população total das UPP, considerando-se a mesma taxa de crescimento da população da capital, que teve como base os Censos Demográfi cos de 2000 e 2010 do IBGE.

População por área de UPP

UPP População TotalAdeus e Baiana 11.014Alemão 16.441Andaraí 14.349Arará e Mandela 17.235Babilônia e Chapéu Mangueira 4.388Barreira do Vasco e Tuiuti 16.519Batam 19.429Borel 16.603Caju 18.981Camarista Méier/Morro do Ceú 15.226Cerro-Corá 2.971Chatuba 11.715Cidade de Deus 44.645Complexo do Lins 14.146Coroa, Fallet e Fogueteiro 13.641Escondidinho e Prazeres 8.707Fazendinha 21.997Formiga 5.322Fé e Sereno 5.802Jacarezinho 28.550Macacos 23.613Mangueira 18.985Mangueirinha 29.240Manguinhos 24.047Nova Brasília 33.548



Parque Proletário 17.751Pavão-Pavãozinho e Cantagalo 14.016Providência 14.699Rocinha 69.806Salgueiro 4.023Santa Marta 4.498São Carlos 18.961São João, Matriz e Quieto 10.144Tabajaras e Cabritos 7.346Turano 15.237Vidigal 12.143Vila Cruzeiro 20.187Vila Kennedy 40.363TOTAL 686.287

balanço de indicadores da política de pacificação (2007 -...

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