bacia hidrográfica do são francisco
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ACADÊMICOS: JONATAN RECH ACADÊMICOS: JONATAN RECH JULIANA PAULA TOMASI JULIANA PAULA TOMASI NAIRA DELAZARINAIRA DELAZARI
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Descoberto por Américo Vespúcio em 1502. Batizado com o nome do santo homenageado
no dia de seu descobrimento. Extensão: 2.700 Km, com 168 afluentes. Área da bacia: 634 mil km2.
População da Bacia do São Francisco: 13 milhões de pessoas (Censo 2000)
A bacia do rio abrange 521 municípios ou 9% do total de municípios do país.
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Consumo atual de água da Bacia do rio São Francisco: 91 m³/s
Vazão firme na foz: 1.850 m³/s Vazão média na foz: 2.700 m3/s Vazão disponibilizada para consumos variados:
360 m³/s Vazão mínima fixada após Sobradinho: 1.300
m³/s Vazão firme para a integração das bacias: 26
m³/s (1,4% de 1.850 m³/s)
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É a segunda Bacia totalmente Brasileira. Foi através do São Francisco que ocorreu a
ocupação das terras mais distantes do litoral. O "Velho Chico" corre por paisagens muito
diferentes. Em sua nascente e foz o rio recebe muita
água das chuvas, mas, na maior parte do seu curso, flui por áreas secas do sertão nordestino e mineiro.
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A região onde Américo Vespúcio supostamente descobriu o rio São Francisco era habitada por índios que o chamavam de Opará que significa rio-mar.
O São Francisco tem, entre veredas, córregos, ribeirões, riachos e rios, 168 afluentes, sendo 90 pela margem esquerda e 78 pela margem direita. Quanto ao regime, 99 são perenes e 69 intermitentes. São 36 os tributários de porte significativo, dos quais somente 19 são perenes.
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Até desaguar no Oceano Atlântico, o Rio São Francisco nasce na Serra da Canastra, a 1250 m de altitude, no município de São Roque, em Minas Gerais.
Da nascente, o Rio corre 16km entre as serras mineiras até a cachoeira da Casca D'anta, uma queda d'água de 186 metros.
Percorre aproximadamente 2.700 km do território brasileiro, passando pelos estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. A área da bacia ainda engloba parte do Estado de Goiás e do Distrito Federal.
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Único rio perene que atravessa o sertão semi-árido.
Estende-se por regiões com climas úmidos, semi-árido, e árido.
Trajetória mista: planície (Pirapora/MG até Juazeiro/BA) e na parte de planalto detêm um grande complexo de hidroelétricas (Paulo Afonso, Sobradinho e Xingó e de Três Marias na parte do Sudeste).
Liga duas regiões mais populosas e de mais antigo povoamento Nordeste e Sudeste.
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Além da pesca, bastante comprometida com a construção de barragens para a produção de energia, as margens do São Francisco garantem à população sertaneja a prática da agricultura de subsistência.
É a agricultura de vazante (época que o rio tem menos água).
As margens são invadidas pelo rio na época da cheia e nela é depositado o húmus que mantém os solos férteis. Quando chega a estiagem é feito o cultivo, e a colheita é programada antes da nova cheia.
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O rio São Francisco é uma importante via de transporte de mercadorias na região. Os principais produtos transportados, em embarcações especiais, são: sal, arroz, soja, açúcar, cimento, areia, manufaturados, madeira e alguns minérios.
Há também o transporte de turistas, pois o passeio pelo rio é muito procurado.
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O médio curso, bastante plano, sempre permitiu uma navegação natural do porto de Pirapora (Minas Gerais) até Juazeiro (Bahia) e Petrolina (Pernambuco).
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No baixo curso, várias usinas foram construídas e atendem a vários estados nordestinos: Paulo Afonso (formado por um complexo de quatro usinas), Xingó e Itaparica. Essas usinas transformaram a bacia do São Francisco na segunda em produção de energia, abaixo apenas da Bacia do Paraná.
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O alto e baixo curso são os mais favoráveis à obtenção de energia, pois são os trechos de maior declividade. No entanto, na década de 1970, um grande empreendimento surpreendeu pela inviabilidade técnica: a usina de Sobradinho, situada no Estado da Bahia no último trecho plano do rio.
Pelas condições naturais em que foi construída, causou um forte impacto ao meio ambiente e graves problemas sociais.
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Em 2005, teve início o polêmico projeto de transposição das águas do São Francisco, que pretende transportar a água do rio para alimentar açudes, rios temporários, irrigação, além de abastecimento urbano. Esse projeto atenderá, caso concluído, os Estados do Ceará e Rio Grande do Norte, numa rede de canais que formarão o Eixo Norte, e os Estados de Pernambuco e Paraíba, através dos canais que formarão o Eixo Leste.
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O projeto de transposição do São Francisco surgiu com o argumento de sanar deficiências hídricas na região do Semi-Árido através da transferência de água do rio para abastecimento de açudes e rios menores na região nordeste, diminuindo a seca no período de estiagem.
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O projeto prevê a retirada de 26,4m³/s de água (1,4% da vazão da barragem de Sobradinho) que será destinada ao consumo da população urbana de 390 municípios do Ceará, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte através das bacias de Terra Nova, Brígida Pajeú, Moxotó, Bacias do Agreste em Pernambuco, Jaguaribe, Metropolitanas no Ceará, Apodi, Piranhas-Açu no Rio Grande do Norte, Paraíba e Piranhas na Paraíba.
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O Eixo Norte do projeto, que levará água para os sertões de Pernambuco, Paraíba, Ceará e rio Grande do Norte, terá 400 km de extensão alimentando 4 rios, três sub-bacias do São Francisco (Brígida, Terra Nova e Pajeú) e mais dois açudes: Entre Montes e Chapéu.
O Eixo Leste abastecerá parte do sertão e as regiões do agreste de Pernambuco e da Paraíba com 220 km aproximadamente até o Rio Paraíba, depois de passar nas bacias do Pajeú, Moxotó e da região agreste de Pernambuco.
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http://amanatureza.com/conteudo/artigos/a-transposicao-do-rio-sao-francisco-e-os-impactos-ambientais-decorrentes-dele
http://siscom.ibama.gov.br/msfran/index.php?page=a-bacia-do-sao-francisco
http://www.sbbengenharia.com.br/links/board.php
http://www.fundaj.gov.br/docs/tropico/desat/fran.html
http://www.geografiaparatodos.com.br/index.php?pag=infograficos
http://noticiasdatransposicao.blogspot.com/
http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2011/07/obras-de-transposicao-do-rio-sao-francisco-estao-paralisadas-na-pb.html
http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20111107121213&assunto=69&onde=Economia