b o l e t i m d a rede · 25. participação dos trabalhadores, através do sind-rede/bh na...

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No dia 18 de março realizamos a primeira assembleia da educação para definir a Campanha Salarial de 2015 e votarmos a pauta de reivindicações da categoria. Após debates sobre a conjuntura nacional, estadual e local, a assembleia definiu que em 2015 faremos a Campanha Salarial da Educação com atos conjuntos com o funcionalismo. Com isso, votamos a pauta comum do funcionalismo municipal e a pauta específica da educação, bem como o calendário de atividades que combina: ações específicas da categoria; ações em conjunto com o funcionalismo (SINDIBEL, SIND-SAÚDE, SOMGE, ASFIM, ASSELURB, ASSEMP, UNAVISA/BH); e ações conjuntas com os movimentos sociais em defesa da educação pública e que lutam por direitos para nosso povo. Entidades que estão se mobilizando para a Campanha Salarial 2015 além do SIND-REDE: CSP-CONLUTAS, ASSEMBLEIA DA CATEGORIA DEFINE CAMPANHA SALARIAL DA EDUCAÇÃO COM ATOS CONJUNTOS COM O FUNCIONALISMO CALENDÁRIO PAUTA DE REIVINDICAÇÃO ESPECÍFICA DA EDUCAÇÃO MUNICIPAL - 2015 SALÁRIO 1. Recomposição das perdas salariais de 25% para todos os trabalhadores da ativa e aposentados; 2. Vale refeição para todos os trabalhadores em educação no valor de R$30,00 (trinta reais); 3. Vale cultura mensal no valor de R$ 100,00 (cem reais); 4. Melhoria das condições e salários do pessoal contratado pela Caixa Escolar e outras empresas; fim da terceirização e incorporação no quadro de servidores via concurso público; CARREIRA 5. Implantação de 1/3 (um terço) da carga horária do professor para planejamento, formação e avaliação que corresponde a 7(sete) horas; 6. Unificação da carreira de professor para a Educação Infantil com a de professor municipal; 7. Reconhecimento dos cursos à distância para a Educação Infantil; 8. Regulamentação imediata dos cursos de pós-graduação, modalidade a distância e efetivação das progressões na carreira; 9. Equiparação salarial dos auxiliares de secretaria e biblioteca com os demais profissionais de nível médio da prefeitura; 10. Considerar o tempo de licença maternidade para fins de progressão na carreira, conforme estabelece o Estatuto dos Servidores; 11. Que os valores gastos com abonos e prêmios sejam pagos em forma de reajuste salarial para todos os trabalhadores; 12. Regulamentação das férias dos trabalhadores em educação no mês de julho; 13. Plano para a regularização dos salários dos celetistas que não foram beneficiados com o divisor 81; 14. Reabertura de opção para os celetistas que desejarem migrar para o regime estatutário; 15. Garantia de todos os direitos do cargo para os trabalhadores em readaptação funcional; 16. Reajuste da dobra incorporada à aposentadoria no mesmo percentual do salário. 17. Contra a desprofissionalização e desvalorização da docência através da contratação de pessoal via terceirização para exercer a função docente (apoio à educação infantil, apoio à inclusão, monitor da Escola Integrada, oficineiro da Escola Aberta). 18. Liberação no horário de trabalho para formação continuada (pós-graduação, mestrado, doutorado) GESTÃO DEMOCRÁTICA 19. Garantia da candidatura de professoras da Educação Infantil ao cargo de direção nas escolas exclusivas de educação infantil e nas escolas com turmas de educação infantil. 20. Eleições de direção de todas as escolas e UMEIs que estão sob intervenção; SAÚDE 21. Definição de uma política de saúde para servidores que garanta prevenção, promoção da saúde e tratamento das doenças com gratuidade de atendimento (inclusive hospitalar); 22. Criação de uma estrutura própria e gratuita de atendimento à saúde para servidores (as) e dependentes. AUTONOMIA PEDAGÓGICA 23. Autonomia das assembleias escolares para definição dos projetos, currículo, avaliação, funcionamento, organização da grade e dos tempos pedagógicos das escolas e UMEIs; 24. Autonomia pedagógica e administrativa das UMEIs; 25. Participação dos trabalhadores, através do Sind-REDE/BH na elaboração das diretrizes do calendário escolar; 26. Redução do número de alunos por turma; 27. Garantia do direito do professor de disciplinas especializadas de atuar no final do 2° ciclo; 28. Garantir o retorno dos profissionais que perderam sua lotação na escola devido ao impedimento de atuarem no ultimo ano do 2° ciclo; 29. Respeito a autonomia e liberdade sindical dos trabalhadores em educação, inclusive os contratados do caixa escolar e terceirizados, respeitando sua entidade sindical – Sind- REDE/BH; 30. Tempo coletivo para reunião pedagógica dentro da jornada de trabalho; INCLUSÃO 31. Implementação de uma política de inclusão que atenda às necessidades dos Trabalhadores em Educação, das Escolas/UMEIs e dos alunos; 32. Estrutura física nas escolas para atender aos estudantes e trabalhadores com deficiência; 33. Garantir Profissionais de Nível Superior, concursados, para auxiliar no processo de aprendizagem e inclusão dos estudantes; 34. Garantia do direito a vagas na UMEIs para os filhos dos trabalhadores em Educação da Rede Municipal de Educação. AUXILIARES DE BIBLIOTECA 35. Mudança da denominação do cargo de “Auxiliar de Biblioteca Escolar” para “TECNICO EM BIBLIOTECA ESCOLAR”; 36. Equiparação do piso salarial e dos níveis de progressão de acordo com os do Professor Municipal de nível 1; 37. Equiparação da jornada de trabalho do Auxiliar de Biblioteca Escolar com a do Professor Municipal, no que diz respeito a carga horária semanal; 38. Cumprimento do calendário escolar conforme os professores, visto que as atividades do segmento ocorrem com os alunos. 1. Reajuste de 25% (vinte e cinco por cento) para todos os servidores da ativa e aposentados, retroativo a 1º de janeiro de 2015; 2. Reajuste do vale-alimentação para R$30,00 (trinta reais) e extensão para todos os servidores, independentemente da carga horária, com redução da contrapartida para 1% (um por cento), conforme já praticado em outras áreas; 3. Reajuste no limite para recebimento de Requisitório de Pequeno Valor (RPV) nos processos judiciais, que está congelado no valor R$ 5.000,00, (cinco mil reais) desde março de 2008 (Lei 9532/08), valor este que corresponde a 6,5 salários mínimos, devendo o limite ser reajustado para o valor que corresponde a 20 salários mínimos; (*) 4. Reajuste do vale-lanche e extensão do benefício a todos os servidores; 5. Revogação do Decreto N.º 15.144/13, que altera os critérios de avaliação de desempenho dos servidores em estágio probatório; (*) 6. Manutenção dos critérios atuais para avaliação de Progressão na carreira e de estágio probatório aplicado na administração direta e estendido para as autarquias Fundações e empresas. 7. Reconhecimento dos cursos de tecnólogos para progressão na carreira; 8. Implantação de politicas de lazer para os servidores municipais; 9. Política de moradia para os servidores; (*) 10. Pagamento imediato de todos os precatórios devidos aos servidores públicos municipais; 11. Abertura de concursos públicos, com garantia de nomeação de todos aprovados, para por fim à terceirização na PBH; 12. Pagamento imediato das férias-prêmio a todos os servidores que optaram pelo recebimento em espécie; 13. Redução do tempo para fins de obtenção de férias prêmio dos atuais10 anos para 5 anos, com o gozo proporcional (3 meses). 14. Revisão da Lei do Regime Próprio da Previdência Municipal que garanta direitos adquiridos e melhorias de benefícios para os servidores, além de garantir todo patrimônio imobiliário dos servidores para benefício dos mesmos; 15. Definição do dia 1º de maio como referência da data- base de reajuste salarial do servidor municipal. (*) 16. Pagamento no 5º dia útil;(*) 17. Revisão do Decreto 15.764/14, de 12 de novembro de 2014, sobre licença médica. (*) acréscimos das assembleias específicas Pauta Geral de Reivindicações dos Servidores Públicos Municipais de BH - 2015 B O L E T I M D A REDE 24/03/2015 NÚMERO 78 26 de março – 14h – Sind-REDE/BH Plenária de Representantes Debate sobre Política Educacional e o PNE Dia Nacional de luta em defesa da educação pública 31 de março – 9h – Dia de Greve na PBH Assembleia Geral servidores para aprovação da pauta geral conjunta e ato público em defesa dos Serviços Públicos de BH 9 de abril- 9h – Câmara Municipal Audiência Pública “Infraestrutura das escolas municipais” 11 de abril - Pré-Conferências (locais a serem definidos) 24, 25 e 26 de abril - Conferência Municipal de Educação – Definição do PME 06 de maio – Assembleia Geral dos Servidores Prazo final para a PBH dar retorno às reivindicações da pauta geral conjunta e das pautas específicas de cada categoria Local: Praça da Estação

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Page 1: B O L E T I M D A REDE · 25. Participação dos trabalhadores, através do Sind-REDE/BH na elaboração das diretrizes do calendário escolar; 26. Redução do número de alunos

No dia 18 de março realizamos a primeira assembleia da educação para definir a Campanha Salarial de 2015 e votarmos a pauta de reivindicações da categoria.Após debates sobre a conjuntura nacional, estadual e local, a assembleia definiu que em 2015 faremos a Campanha Salarial da Educação com atos conjuntos com o funcionalismo.

Com isso, votamos a pauta comum do funcionalismo municipal e a pauta específica da educação, bem como o calendário de atividades que combina: ações específicas da categoria; ações em conjunto com o funcionalismo (SINDIBEL, SIND-SAÚDE, SOMGE, ASFIM, ASSELURB, ASSEMP, UNAVISA/BH); e ações conjuntas com os movimentos sociais em defesa da educação pública e que lutam por direitos para nosso povo.

Entidades que estão se mobilizando para a Campanha Salarial 2015 além do SIND-REDE: CSP-CONLUTAS,

ASSEMBLEIA DA CATEGORIA DEFINE CAMPANHA SALARIAL

DA EDUCAÇÃO COM ATOS CONJUNTOS COM O FUNCIONALISMO

CALENDÁRIO

PAUTA DE REIVINDICAÇÃO ESPECÍFICA DA EDUCAÇÃO MUNICIPAL - 2015SALÁRIO1. Recomposição das perdas salariais de 25% para todos os trabalhadores da ativa e aposentados; 2. Vale refeição para todos os trabalhadores em educação no valor de R$30,00 (trinta reais); 3. Vale cultura mensal no valor de R$ 100,00 (cem reais); 4. Melhoria das condições e salários do pessoal contratado pela Caixa Escolar e outras empresas; fim da terceirização e incorporação no quadro de servidores via concurso público;

CARREIRA5. Implantação de 1/3 (um terço) da carga horária do professor para planejamento, formação e avaliação que corresponde a 7(sete) horas; 6. Unificação da carreira de professor para a Educação Infantil com a de professor municipal; 7. Reconhecimento dos cursos à distância para a Educação Infantil; 8. Regulamentação imediata dos cursos de pós-graduação, modalidade a distância e efetivação das progressões na carreira; 9. Equiparação salarial dos auxiliares de secretaria e biblioteca com os demais profissionais de nível médio da prefeitura; 10. Considerar o tempo de licença maternidade para fins de progressão na carreira, conforme estabelece o Estatuto dos Servidores; 11. Que os valores gastos com abonos e prêmios sejam pagos em forma de reajuste salarial para todos os trabalhadores; 12. Regulamentação das férias dos trabalhadores em educação no mês de julho; 13. Plano para a regularização dos salários dos celetistas que não foram beneficiados com o divisor 81; 14. Reabertura de opção para os celetistas que desejarem migrar para o regime estatutário;

15. Garantia de todos os direitos do cargo para os trabalhadores em readaptação funcional; 16. Reajuste da dobra incorporada à aposentadoria no mesmo percentual do salário. 17. Contra a desprofissionalização e desvalorização da docência através da contratação de pessoal via terceirização para exercer a função docente (apoio à educação infantil, apoio à inclusão, monitor da Escola Integrada, oficineiro da Escola Aberta).18. Liberação no horário de trabalho para formação continuada (pós-graduação, mestrado, doutorado)

GESTÃO DEMOCRÁTICA19. Garantia da candidatura de professoras da Educação Infantil ao cargo de direção nas escolas exclusivas de educação infantil e nas escolas com turmas de educação infantil. 20. Eleições de direção de todas as escolas e UMEIs que estão sob intervenção;

SAÚDE 21. Definição de uma política de saúde para servidores que garanta prevenção, promoção da saúde e tratamento das doenças com gratuidade de atendimento (inclusive hospitalar); 22. Criação de uma estrutura própria e gratuita de atendimento à saúde para servidores (as) e dependentes.

AUTONOMIA PEDAGÓGICA23. Autonomia das assembleias escolares para definição dos projetos, currículo, avaliação, funcionamento, organização da grade e dos tempos pedagógicos das escolas e UMEIs; 24. Autonomia pedagógica e administrativa das UMEIs; 25. Participação dos trabalhadores, através do Sind-REDE/BH na elaboração das diretrizes do calendário escolar; 26. Redução do número de alunos por turma; 27. Garantia do direito do professor de disciplinas especializadas de atuar no final do 2° ciclo;

28. Garantir o retorno dos profissionais que perderam sua lotação na escola devido ao impedimento de atuarem no ultimo ano do 2° ciclo; 29. Respeito a autonomia e liberdade sindical dos trabalhadores em educação, inclusive os contratados do caixa escolar e terceirizados, respeitando sua entidade sindical – Sind-REDE/BH; 30. Tempo coletivo para reunião pedagógica dentro da jornada de trabalho;

INCLUSÃO 31. Implementação de uma política de inclusão que atenda às necessidades dos Trabalhadores em Educação, das Escolas/UMEIs e dos alunos; 32. Estrutura física nas escolas para atender aos estudantes e trabalhadores com deficiência; 33. Garantir Profissionais de Nível Superior, concursados, para auxiliar no processo de aprendizagem e inclusão dos estudantes; 34. Garantia do direito a vagas na UMEIs para os filhos dos trabalhadores em Educação da Rede Municipal de Educação.

AUXILIARES DE BIBLIOTECA 35. Mudança da denominação do cargo de “Auxiliar de Biblioteca Escolar” para “TECNICO EM BIBLIOTECA ESCOLAR”; 36. Equiparação do piso salarial e dos níveis de progressão de acordo com os do Professor Municipal de nível 1; 37. Equiparação da jornada de trabalho do Auxiliar de Biblioteca Escolar com a do Professor Municipal, no que diz respeito a carga horária semanal; 38. Cumprimento do calendário escolar conforme os professores, visto que as atividades do segmento ocorrem com os alunos.

1. Reajuste de 25% (vinte e cinco por cento) para todos os servidores da ativa e aposentados, retroativo a 1º de janeiro de 2015;

2. Reajuste do vale-alimentação para R$30,00 (trinta reais) e extensão para todos os servidores, independentemente da carga horária, com redução da contrapartida para 1% (um por cento), conforme já praticado em outras áreas;

3. Reajuste no limite para recebimento de Requisitório de

Pequeno Valor (RPV) nos processos judiciais, que está

congelado no valor R$ 5.000,00, (cinco mil reais) desde

março de 2008 (Lei 9532/08), valor este que corresponde

a 6,5 salários mínimos, devendo o limite ser reajustado

para o valor que corresponde a 20 salários mínimos; (*)4. Reajuste do vale-lanche e extensão do benefício a todos

os servidores;5. Revogação do Decreto N.º 15.144/13, que altera os

critérios de avaliação de desempenho dos servidores em estágio probatório; (*)

6. Manutenção dos critérios atuais para avaliação de Progressão na carreira e de estágio probatório aplicado na administração direta e estendido para as autarquias Fundações e empresas.

7. Reconhecimento dos cursos de tecnólogos para progressão na carreira;

8. Implantação de politicas de lazer para os servidores municipais;

9. Política de moradia para os servidores; (*)10. Pagamento imediato de todos os precatórios devidos

aos servidores públicos municipais;

11. Abertura de concursos públicos, com garantia de

nomeação de todos aprovados, para por fim à

terceirização na PBH;12. Pagamento imediato das férias-prêmio a todos os

servidores que optaram pelo recebimento em espécie;13. Redução do tempo para fins de obtenção de férias

prêmio dos atuais10 anos para 5 anos, com o gozo proporcional (3 meses).

14. Revisão da Lei do Regime Próprio da Previdência Municipal que garanta direitos adquiridos e melhorias de benefícios para os servidores, além de garantir todo patrimônio imobiliário dos servidores para benefício dos mesmos;

15. Definição do dia 1º de maio como referência da data-base de reajuste salarial do servidor municipal. (*)

16. Pagamento no 5º dia útil;(*)

17. Revisão do Decreto 15.764/14, de 12 de novembro de

2014, sobre licença médica.

(*) acréscimos das assembleias específicas

Pauta Geral de Reivindicações dos Servidores Públicos Municipais de BH - 2015

B O L E T I M D A

REDE24/03/2015

NÚMERO

78

26 de março – 14h – Sind-REDE/BHPlenária de RepresentantesDebate sobre Política Educacional e o PNEDia Nacional de luta em defesa da educação pública

31 de março – 9h – Dia de Greve na PBH Assembleia Geral servidores para aprovação da pauta geral conjunta e ato público em defesa dos Serviços Públicos de BH

9 de abril- 9h – Câmara MunicipalAudiência Pública “Infraestrutura das escolas municipais”

11 de abril - Pré-Conferências (locais a serem definidos)

24, 25 e 26 de abril - Conferência Municipal de Educação – Definição do PME

06 de maio – Assembleia Geral dos ServidoresPrazo final para a PBH dar retorno às reivindicações da pauta geral conjunta e das pautas específicas de cada categoria

Local: Praça da Estação

Page 2: B O L E T I M D A REDE · 25. Participação dos trabalhadores, através do Sind-REDE/BH na elaboração das diretrizes do calendário escolar; 26. Redução do número de alunos

IMPOSTO SINDICAL1 . A PARTIR DO DIA 23 DE MARÇO (segunda-feira) e ATÉ O DIA 31 DE MARÇO a devolução do Imposto Sindical não precisará mais ser agendada, basta se dirigir ao Sindicato nos horários: De segunda à sexta-feira das 8 às 19 horas e nos SÁBADOS 21/03 e 28/03/15 das 9 às 13 horas

2. A Assembleia do dia 18/03 diante:a) do fato da PBH ter depositado, em dezembro de 2014, o correspondente a 100% do imposto sindical e não somente os 60% do Sind-REDE/BH, conforme estabelece a Instrução Normativa/MTE n.º 01/2008;b) da decisão da Diretoria Colegiada do Sind-REDE/BH em aplicar os 40% que não deviam ser sido repassados ao sindicato; aguardar a manifestação das entidades e órgãos que fazem jus ao mesmo, dentro de um prazo de 5 (cinco) anos; e, caso não ocorra tal manifestação, ao final do prazo conforme orientação do seu XI Congresso, repassar esses 40% a todos/as os/as trabalhadores/as em Educação da RMEBH.Decidiu por deliberar sobre os 40% com na continuidade do XI Congresso que irá efetuar mudanças estatutárias, a ser realizado no final do primeiro semestre de 2015.O Sind-REDE/BH mantém a sua postura de autonomia sindical com contribuição voluntária de seus/suas filiados/as, por isso:a) efetua a devolução total dos 60% do imposto sindical que lhe cabe por lei para todos/as os/as trabalhadores/as da categoria, filiados/as e não filiadas/os;b) continua exigindo da PBH a suspensão do desconto do imposto sindical do pessoal da educação municipal.

REUNIÃO DE CONCILIAÇÃO NO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO SOBRE DISSÍDIO COLETIVO DOS(AS) TRABALHADORES(AS) DO CAIXA ESCOLARO Sind-REDE/BH esteve presente no dia 12/03 na reunião de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho para Audiência de Conciliação com os representantes dos Caixas Escolares. Não foi possível nenhum acordo porque a PBH não quis. Portanto, o dissídio coletivo prossegue na Justiça e em breve informaremos sobre os próximos passos.

CME/BH SE POSICIONA CONTRA AÇÕES GOVERNAMENTAIS DA EJA JUVENILCom muita mobilização, estudantes, professores e representantes de colegiados escolares lotaram no dia (19/03) a Plenária Extraordinária da EJA no Conselho Municipal de Educação de BH (CME/BH) e pressionaram posicionamento dos conselheiros sobre a EJA Juvenil. O parecer da Câmara Técnica Pedagógica foi o de solicitar que a SMED/BH suspenda as ações governamentais sobre a EJA Juvenil referentes à Portaria nº 317/2014, isso vale para todas as escolas que ofertam a modalidade EJA, além de constituir tanto uma comissão de diligência para averiguar a situação da EJA na Escola Municipal Carlos Drummond de Andrade (Venda Nova) quanto a uma comissão para se reunir com a Secretária Municipal de Educação, Sueli Baliza. Nas duas Comissões têm conselheiros representando os Trabalhadores em Educação. Após a aprovação do parecer um único grito ecoou em todo prédio da SMED/BH: “O Povo unido jamais será vencido!”

SIND-REDE/BH DENUNCIA DESCASO DA PBH COM A EDUCAÇÃO INFANTILNo dia 5 de fevereiro, o Sind-REDE/BH fez denúncia no Ministério Público/PROEDUC contra a criação da função de Apoio à Educação Infantil por se configurar em desprofissionalização da carreira docente e terceirização de atividades finas.No dia 12 de março, na Audiência Pública sobre a Violência contra as Mulheres na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o Sind-REDE/BH denunciou a violência e o machismo institucional que precariza e a desprofissionalização do trabalho docente na Educação Infantil, bem como dos funcionários de escolas, com o crescente processo de terceirização. Diante da denúncia, foram realizados alguns encaminhamentos: ofício para o Ministério do Trabalho e o Ministério Público sobre a situação da terceirização de pessoal para atividades fins, como é o caso do Monitor de Apoio à Educação Infantil, um flagrante descumprimento da legislação em vigor.Na assembleia do dia 18/3 fizemos gravações que várias pessoas da categoria para os vídeos que vamos circular via facebook e whatsapp denunciando a situação de desprofissionalização da docência na educação infantil.No dia 19/3 entregamos no CME/BH os abaixo-assinados recolhidos nas comunidades escolares de denúncia da desprofissionalização da docência na educação infantil a partir da contratação pelas Caixas Escolares de pessoal para a função de apoio à educação infantil. Na Conferência Municipal de Educação que definará o Plano Municipal de Educação estamos organizando as propostas de valorização docente que passam pelo fim da terceirização da função docente na Rede Municipal que passa pelas funções de apoio à inclusão, monitoria de Escola Integrada, oficinas da Escola Aberta e apoio à educação infantil.Convidamos a categoria a participar deste processo de denúncia. E em especial, solicitamos que as direções de escola e vice-direções de UMEIs não realizem a contratação de pessoal para apoio à educação infantil. Precisamos garantir em cada escola que a docência seja valorizada através da contratação via concurso público para que se concretize efetivamente a valorização docente na educação básica.

REGULAMENTAÇÃO DOS CURSOS DE MODALIDADE À DISTÂNCIAO Sind-REDE/BH e o Sindibel têm pressionado a PBH para que regulamente a modalidade de Educação à Distância (EaD) para fins de desempenho (progressão na carreira). Este item faz parte da nossa pauta conjunta.Na reunião do CONAP realizada no dia 03/03/15 o governo apresentou as seguintes questões que pretende aprovar na reunião que estava marcada para 31/03/15 e foi adiada para 01/04/2015- A instituição tem de ter nota igual ou superior a 3 no Índice Geral de Competência do MEC.- Os diplomas só serão aceitos quando concluídos após a publicação da regulamentação.Por isso, este tema deve continuar como parte da pauta conjunta da campanha salarial para garantirmos nossos direitos.

SEGURO DE VIDA PELA BEPREMMuitos servidores tinham seguro através do convênio da BEPREM, com a extinção da mesma a PBH assumiu o contrato para não prejudicar os segurados. Antes do final de 2014 a PBH encerrou esta prestação de serviço. Os servidores ficaram prejudicados, pois a maioria é mais idosa e os seguros ficariam muito caros. Procuraram então o Sind-REDE e o Sindibel para tomarem medidas judiciais, mas não foi possível porque não há ilegalidade no que foi feito.Diante disso, o Sindibel fez contrato com a seguradora para os servidores de sua base. Os trabalhadores em Educação solicitaram que fosse feito o mesmo. O convenio foi assinado com a Seguradora estrará em contato com o segurado e demais interessados. Quem não quiser esperar o contato poderá ligar no Sindicato 3226-3142 e solicitar o contato da Seguradora.

I N F O R M E S

NEM A OPOSIÇÃO DE DIREITA PSDB/DEM, NEM O GOVERNO DILMA/PT NOS REPRESENTAM!Em janeiro de 2015, Dilma inaugurou o seu segundo mandato,

com o lema: Brasil, Pátria Educadora! E de cara nomeou para o ministério da educação Cid Gomes, ex-governador do Ceará, que na greve da educação básica no estado disse que as professoras deveriam dar aulas por amor e não por dinheiro.

Como parte do ajuste fiscal de Dilma, aplicou um corte no orçamento de R$ 7 bilhões, reteve 30% do orçamento das universidades e institutos federais o que deixou muitas instituições sem recursos para pagar contas de água e luz, sem recursos para limpeza, atrasando o início do ano letivo.

Dilma nomeou um banqueiro para o ministério da fazenda, acenou para a burguesia nacional e internacional com a aplicação de uma política econômica idêntica a do PSDB de Aécio.

Cortes no orçamento de mais de R$ 80 bilhões, recessão e demissões em massa nas montadoras subsidiadas com incentivos fiscais do governo. O pacote do governo, através das Medidas Provisórias (MP's) 664 e 665, dificulta o acesso ao PIS, ao seguro-desemprego, a pensão por morte e ao seguro defeso dos pescadores. O “ajuste fiscal” do governo, que o Congresso quer votar e que governadores e prefeitos também estão aplicando, retira direitos, rebaixa salários, promove demissões, aumenta tarifas, promove privatizações e desnacionalização de patrimônio e serviços públicos e corta verbas nas áreas sociais, como na saúde, educação e aposentadoria.

De um lado, temos uma resistência muito forte dos trabalhadores contra esses ataques. Duas greves impediram as demissões na Volks/ABC paulista e na GM/São José dos Campos, os professores do Paraná e o conjunto dos servidores públicos protagonizam uma greve fortíssima com a adesão da comunidade escolar contra o governo de Beto Richa/PSDB,

obtendo algumas vitórias parciais. Os servidores federais iniciaram sua campanha salarial nacional no dia 25 de fevereiro/2015 e a educação básica realiza greves nos estados de SP, SC, PA, Brasília.

De outro, manifestações como a do dia 15 claramente promovidas pela direita do país se aproveitando de um justo sentimento contra o governo Dilma e sua política.

O Sind-Rede não participou desta manifestação e nem a do dia 13 (governista) porque acreditamos na necessidade de construirmos uma terceira via de mobilização a partir das reivindicações imediatas (como as campanhas salariais) e históricas da classe trabalhadora (reforma urbana, reforma agrária, defesa dos serviços públicos de qualidade, aumento dos salários, prisão e confisco de bens de corruptos e corruptores, contra a opressão de raça, gênero e orientação sexual etc). Defendemos unificar as lutas e dar uma perspectiva nacional a elas contra a política econômica do governo. Avançar na construção de uma greve geral no país, para aí sim, impor uma derrota à política da burguesia travestida de PT e PSDB e construir uma alternativa dos trabalhadores para governar o país.

Portanto, é urgente que todas as centrais sindicais e movimentos sociais chamem uma luta unificada em defesa dos nossos direitos, pelas nossas reivindicações e contra a política econômica do governo Dilma e da direita, do Congresso Nacional, dos governadores e prefeitos. Que os ricos paguem pela crise! Que tirem dinheiro dos banqueiros e grandes empresários e não dos trabalhadores, da saúde ou da educação! Uma mobilização unificada que coloque abaixo essa política econômica de “ajuste fiscal” e coloque todos corruptos e corruptores na cadeia.

Vamos ocupar as ruas:

- Pela revogação das MP's 664 e 665, em defesa do seguro desemprego, do PIS, do seguro defeso para pescadores e da pensão por morte!

-Pela redução da jornada de trabalho, sem redução dos salários e por uma lei que impeça as demissões e garanta estabilidade no emprego.

-Pelo aumento geral dos salários! Redução e congelamento dos preços dos alimentos e das tarifas.

-Por uma investigação independente na Petrobrás, que garanta a prisão e confisco dos bens de TODOS os corruptos e corruptores; pela eleição direta pelos trabalhadores da diretoria da Petrobrás; por uma Petrobrás 100% estatal e sob controle dos trabalhadores; pela estatização, sem indenização, das empreiteiras envolvidas com a corrupção nas obras da Petrobrás e nenhuma demissão de trabalhadores.

-Pela suspensão do pagamento da dívida aos banqueiros e uso desse dinheiro para investimento em obras ecológicas de emergência e sob controle dos trabalhadores e da população para resolver a questão do abastecimento de água e geração de energia;

-Pela proibição da remessa de lucros para o exterior;

-Pela diminuição dos salários de deputados e senadores. Salário de político igual a um salário de trabalhador, um professor ou um operário.

- Verbas públicas somente para escolas públicas e de 10% do PIB para a educação pública já!