b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o...

112
b.fl TERRA E CID~DÃOS: Aspectos da Ação de ~egularizacão Fundiária no Estado de São Paulo Izl D 0 h i'; "tr

Upload: phungthuan

Post on 27-Nov-2018

235 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

b.fl TERRA E CID~DÃOS: Aspectos da Ação de ~egularizacão Fundiária no Estado de São Paulo

Izl D 0

h i';

"tr

Page 2: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

TERRA E CIDADÃOS: r * *

Aspe da Ac e Regularização Fundiária no I

São Paul NOVEMBI

lo de São Paulo

WPNO DO ESTADO DE $AO PAULO

Page 3: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr
Page 4: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr
Page 5: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

Q 1998. Instihito de T m s do Estado de Sáo Pau Av. Bng. Luiz Antônio, 554 - São Paulo - SP Tel: (011) 232-0933 - E-mail: [email protected]

Editores: Tânia Andrade Carlos Alberto Claro Marcia Regina de Oli

Diretor do DRF Antônio Garcia Leal

Pereira veira Andrac

Responstíveis Técnic~ Carlos Raberto D. da Elcia Ferreirada Silv Isabel Ramosda Silva Felício

3s Costa Filho

a

João Orivaldo Sávio Márcia Moreira Montei- Newton Batista de Santana Ir Oziel Pinto Paulo Eduardo Boldn Vitar Lúcio de Toled Wladimir Belisirio Ji

Equipe Técnica Técnicos do DRF que parlicipm Plano de Regulariza$ão Fundiária

- -. - .. - . - - . . . - . . ,\lc,sandn> lerreirade Souza ('arloia Cainacho Lops Ilclcn;~ hl;ins <:<*ar (ion~aler Neu.., 1:rsnrclina Jc Sciuza R<iti.jldo Frere \I:inn Wagner da Cmz Martins

Tratamento d e imagens Otto Luiz Castm Nunes

Apoio a Peiquiqa Cartow%Fiea <'irlos Rokrto D. da C<1\13 F~lho hlircia Morctra Montelro

Lay-oot d e capa Pedro Luiz Montini

IA CATAM

n da elabora

il: são Yaulo 'ERRA E CIDADÁOS: Aspectos da A$.& de Regularbqão FundUria no Estado de Sào Paulo. N' 4 (no". 1998). São Paulo: ITESP, 1998. 128p.: il., 23 cm. (Série Cadernos ITESP /Secretaria da Juai~a e da Defesa da Cidadania).

r p o desde 4

Paulo If. Sé,

CDD 333.3 rie

23.4 -

Page 6: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULi MÁRIO COVAS

Governador

SECRETARIA DA JUSTIÇA E DA DEFESA DA CIDADANIA BELISÁRIO DOS SANTOS JÚNIOR

Secretário

EDSON LUIZ VISMONA

Secretário Adjunto

r 0 DE TE "JO!

INSTITU1 RRAS DO ESTADO DE SÃO PAULO SÉ GOMES DA SILVA"

TÂNIA ANDRADE Coordenadora

UNIVEA SIDADE ESTADUAL PAULISTA "JÚLIO DE MESQUITA

ANTONIO MANOEL DOS SANTOS SILVA Reitor

FILHO

Convênio Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania - SJDC Instituto de Terras do Estado de São Paulo 'Vosé Gomes da Silva"- Itesp

Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"- UNESP Fundação para o Desenvolvimento da Unesp - FUNDUNESP

Page 7: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

CIDADANIA E JUSTIÇA NO CAMPO

A regularização da posse da terra a pequen iros, em várias regiões do Estado de São Paulo, representa u m k ~ . , ~ ~ U,L,isivo na

zr io da cidi

Legitima

zdania e i

e consag

da reali

'ra o e3

zção da ji

>rço de c

os posse, *nr.n Anr

campo.

de trabal y? rurais que, em contato diário com a mãe natureza, semeiam e colhem os

à sua sobrevivência e ao desemolvimento do

hadores

v csruuu reconhece. assim, um direito adquirido corn rnuiru

frutos nec

trabalho, com muito esforço. Isto significa, evidentemente, o cumprimento de várias etapas políticas, técnicas, jur;dicas e administrativas.

iiadãos descreve e: M a . Apresenta diferentes Sngulos c ~balho minucioso 'e que, quase sempre, não ~hega ao KrurLue público. Revela, sor,recuuu, a implantação da vontade política de concretizar a democracia com justiça social, de fon vez mais participativa.

zrização 'ca ao titu .--- - -".

Fundiári [lar o peq

9 Plano de Reguk a do Estado de São Paulo ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar á r ~ u ~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr e negociada de conflitos.

solução,

:ário dos ! ,..-.:---A-,

Santos Jr. >-,-""A- r.;..

Page 8: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

A regularização fundiária abre novas portas de cidadania para uma grande populaçüo de pequenos posseiros em várias regiões do Estado de São Paulo. Propicia a concretizaçüo de um direito que já havia sido garantido pelos legisladores: legitimar0 pequeno posseiro que usa a força de trabalho familiar para sobreviver do trabalho na terra.

O título de domínio simboliza o reconhecimento do Estado, do regime jurídico e da sociedade para esse direito que já havia sido adquirido com o suor do trabalho das comunidades. É, muitas vezes, um longo percurso. São muitos os passos técnicos, administrativos e jurídicos que devem ser dados para garantir esse direito.

Terra e Cidadãos possui o mérito de descrever esse percurso árido. É um trabalho minucioso e detalhado, que muitas vezes não transparece ao público. Só dá frutos quando chega ao concreto: o titulo de legitimação de posse. Com o título, o posseiro tem uma garantia de que o fruto do seu trabalho, incorporado na terra, poderá ser usufruído pela sua famz7ia e pelos descendentes.

Terra e Cidadãos apresenta em primeiro lugar; a ação estra- tégica do Estado, consubstanciada no Plano de Regularização Fundiária do Estado de São Paulo. São estabelecidos os objetivos fundamentais dessa política, que incluem a legitimação de posses, o assentamento de trabalhadores rurais, a solução de conflitos e a pmteção ambiental, e as áreas prioritárias de atuação.

Este livro aborda, a segui6 as interfaces da política de regulari- zação fundiária com a questão ambiental, que se manifestam, de f o m

Page 9: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

acentuada, em diversas regiões do Estado - é o caso do Vale do Ribeira, da região de Somcaba, do Vale do Paraz%a e Litoral Norte. São indicados elementos do desenvolvimento histdrico de cada uma dessas regiões, implicando em determinadas características da estrutura fundiúria e dos sistemas agrários predominantes. Os sistemas de exploração, por sua vez, possuem diversas implicações no meio ambiente.

Na seqüência, são discutidas as relações entre a regularização fundiúria e a questão agrária. É apresentada a intervenção govenamental na região do Ponta1 do Paranapanema, que resultou numa profunda alteraçào da estruturafundiária local nas áreas em que ocorreu a ação governamental, através da destinação de imóveis de grande extensão para a implantação de projetos de assentamento.

Terra e CihiEos não esgota a questão da regularizaçãofundiá- ria. Mas demonstra que a política de regularização fundiúria possui implicações, insuspeitas, mais profundas e abrangentes do que usualmente se supõe. É uma obra coletiva, que contou com os exaustivos esforços e as reflexões do corpo técnico do Departamento de Regularização Fundiúria e dos demais urofissionais do Itesu. Não uodenámos deixar . "

também de agradecer ao Instituto Geogrújico e Cartogrújico (ZGC) e ao engenheiro agrimensorAdilson Haroldo Piveta pelas suas Contribuições.

Destacamos, finalmente, que este trabalho não se limita a apre- sentar o percurso técnico. Revela, também, a vontade política, que estabelece, a partir de um diúlogo com a sociedade, as prioridades. A garantia dos direitos é, fundamentalmente, uma ação política, tanto para as comunidades como para o Governo. Ajinal, é tão complexa a trama do regime dominial que énecessário eleger o que éfundamental. Quando o Governo é democrático, essas prioridades tem como objetivo atender aos reclamos da sociedade. O fruto desse processo é aqui revelado.

Tanja Andrade Cwrdenadora do Itesp

Page 10: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

CIDADANIA E JUSTIÇA NO CAMPO Belisário dos Santos Jr. ...................................................................... VI1

. APRESENTAÇAO ................................................................................... M

PARTE I Plano de Regularização Fundiária do Estado de São Paulo .............. 1

I . Introdução ........................................................................................ 3 I1 . Situação Jurídica das Terras do Estado ........................................... 7

I11 . Objetivos Estratégicos do Plano ...................................................... 11 IV . Regularização Fundiária e Agricultura Familiar .............................. 13 V . Areas Pnontárias de Atuação ......................................................... 15

VI . Estratégia de Ação .......................................................................... 23 VI1 . Capacidade Operacional Atual ........................................................ 27

VI11 . Cronograma e Metas ....................................................................... 29

PARTE I1 Procedimentos para a Regularização Fundiária .................................

I . Introdução ........................................................................................ . . . I1 . Ação Discnmnatória ....................................................................... . . .

1.Aspectos legaishistóncos ............................................................. 2.Fases da Ação Discriminatória .................................................... . . " 111 . Legitimaçao de Posses ....................................................................

IV . Trabalhos Desenvolvidos pelo Itesp ................................................ 1.Ação Discriminatória - Roteiro de Atividades ............................. 2.Legitimação de Posses - Roteiro de Atividades ..........................

V . Apoio as Prefeituras Municipais para a elaboração da planta topográfica cadastral-Cadastro Urbano .......................................... 1.Planta de Referência Cadastra1 .................................................... 2.Planta de Quadra .......................................................................... 3.Boletim de Informações Cadastrais (BIC) ...................................

VI . Resultado dos Trabalhos na Área da Regularização Fundiária desenvolvidos pelo ItespiDRF .........................................................

Page 11: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

LRTE IV :gulariza~

I. Introd

Pon 3.AçC

iquera-Açi o de Soro . .

ção Fund lucão .......

óricos ...... Conserva( e .............

u e a Que caba ........ óricns ......

anapanen dicatórias

Ficas ........

stãi Amb iental ......

3 Regiona ...............

PARTE I11 Regularização Fundiária e Meio Ambiente ........................................ 61

I. Introdução ........................................................................................ 63 11. Vale do Paraiba e Litoral Norte ....................................................... 67

1.Aspectos hist ............... ... 68 2.Unidades de i ale do Pai

e Litoral Norí ... 69 3.Trabalhos Desenvolvidos pela Coordenaçãi

Taubaté e a Questão Ambienta1 ................. ... 72 III. Vale do Ribeira ................................................................................ 75

l.Aspectos históricos .................................................... ... 76 2.Unidades de Conservação Ambiental do Vale do Rib

e Região de Sorocaba ................................................ ... 79 3.Trabalhos Desenvolvidos pela Coordenação Regionai uc

Pan n,

IV. Regiã 1.Aspectos hs t ' ..... 2.Situação Adminis 3.Trabalhos Desenvolvidos pela Coordenação Regiona

Sorocaba e a Questão Ambienta1 ................................................. 88

PP Rt ............. ... 91

............. ... 93 11. Ponta1 do Paranapanema ............................................. 95

1.Aspectos históricos ...... .................................................. % 2.0 Plano de Ação G~ve...~~~~,..,. para o

tal do Pai ... 100 ies Reivin ... 104

:~çrn~tiias Bibliográ: ... 109

O QUE É O ITESP ........................... ............................................. 111 m p

................ eira

Page 12: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

PARTE I

PLANO DE REGULARIZAÇ~O FUNDIÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO

Page 13: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

Itesp, tem n a da Justiça e da Defesa da Cidadania médio do 3uição a proposição e execução da polític fundiária

do Dstado de Sáo Paulo, conforme previsto no Decreto n." 35.706 de 23 de 1991 estão incluí&

ição fundiária.

A Secreta como abil . -- .

, por inter a agrária e - - - - - ?

agosto de regulariza

IS no esco

,*;.,I ni r .c

po das su;

.;- 0 ;nrln4

Ões os tral balhos de

A insegurança domi,,,,, ,, .,,, , ,,,,, ..,,,iedade da terra, é um sério obstáculo para o desenvolvimento social e econômico regiões do Estado. Inibe a realização de investimentos, prejudica a agropecuária e favorece a ocorrência de conflitos pela posse da ten

t de várias produção a.

Em áreas abrangidas por decretos de proteção ambienta], o Estado foi o a pagar indenizações bilionárias em qões de desapropriação indireta.

u, ~,,,dnto, é de se supor que uma parcela substantiva das terras localizadas de proteçâ nas áreas io ambieni d são de\ da não dis Já no iníci

ae reguiarização funaiana. u uecreto no ~ 4 . ILS, ae 1'163, lnstltulu O Mastemim (Plano Diretor de Desenvol. igrícola do Vale dc conduzido pelo GEAF (Gmp vo de Ação Fundiár substituído pelo Departamento oe ~eguiarizacão Fundiária, aue e orpao ao i t e s ~

91. Até 1988, o Govemo Es ou de for >erímeaos, gerando uma gran iade de tít

o do Gove .., . -. eu-se a im .

>ro perceb -. .-* . I Ribeira] ia), postei

< c - desde 19' diversos I

tadual atu de quantic

- ma abran ulos para

gente em pequenos

Os goven undiária - .

quentes de ,ilizaram . . ...

incia para desenvol . .

a regula- Iveram o

,I',,,, .,,b,,U

as estrut Masterpian. Com infra-estmtura debilitada, o Itesp ror obngado a atuar prm- cipalmen :gularizando áreas municipal tuação na área mral

te através is e perímc

; de conv :tros urbai

ênios cor 10s. relegi

n as Prefi mdo para i

eituras, rc segundo p Imo sua a

Page 14: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

bém a ext omplexidade das situações encontradas nos perímetros em discriminação acarretam uma morosidade desestimuladora das ações judiciais, seja pela dificuldade no acompanhamento dos processos, seja pela própria dinâmica social que altera diuturnamente a malha fundiária, gerando uma necessidade de renovações sucessivas dos trabalhos técnicos e jurídicos.

é também i

No (

ização fun o Govemc ,.a*,." 3-

No entanto, toda essa situação, não pode persistir. Vários exemplos recentes demonstram a premência por uma ação que aponte definitivamente para a regulari [diária de nosso Estado. A sociedade civil organizada tem cobrado d J uma atuação mais consistente na área, regularizando posses de peq,,..,, a,Licultores. Esta ação é essencial em áreas de conflito, mas uliar. importante

Mto da 'i

: instmmer

'erra' , org

ito de dese

anizações

nvolvimer

de traball

:ultura fam

hadores n do Governo Estadual o encaminhamento de soluções para as dificuldades vividas pelos posseiro! am áreas devolutas, unidades d rntal i que ocup,

tam confl ..

ação ambii ile do Rib ou que enfren itos pela posse e uso da terr eira,

além dos posseiros, diversas comunidades quilombolas aguardam o reconhe- cimento de su; dades.

remplo dc 2 . . a o Ponta A e2 1 Plano de Ação (: 1 do

Paranapanema,. eiaoorado em 1995, com o oojetivo ae enrrentar a complexa situação lá enc tomou-se necessário estabelet ano de regula- rização fundiá ;sas áreas. Desde 1996, quanc am no Vale do Ribeira enchentes ae grandes proporções, o Governo Esraauai vem coordenando a ela implantação de um Plano de Desenvolvimento para a região.

","L

secre as rei

'Nãas

ento de p; de extren

cessidade de um plano de regularização fundiária não se restringe ao Vale. O desenvolvim irte da região de So ide se inclui o "ramal da fome", região ia pobreza, também da solução das incertezas dominiais. Nesta região também encontram-se comunidades quilombolas. No Vale do I :am-

rocaba, oi depende i

E, multiplic

O f6nini pcnanrntc do Cirltn da Terra fo! in.;tiruid<i pelo Goreniadur xcn.. . .olicita(io da Ccnval " - - -a doi Traha1hndore.i ICCTI e da Confcdcrqdo doi Irahalhaditrrr Agdçciln iCOUTA<i . =un.ndu di\crqas

iaria5 de crudo. 6rp3m púhliror. $indicatu\ r epmrnianter d~ WIC~JJC CI\II. com 1>0h)ell\o de dníidl~r i n \ ~ n d i . ' d ~ h do m.nImrnii> wxial e cniammhai <olii(n<

ctembm de 1% 8 judicial dai 6r prcificando os

erefereaqui aeonflitos envolvendotrabalhadores rurais semtemem burcaderefomiaag8ria. mar amnflitos Ivendo pequenos w s s e h s em lula conua erpiculadores imobiliánoi e

,de Aqão edita >S. peloqual se pmpugnava 8oIutas oresa IiWhae eas devolutas superiores a 5M mento ~bdhadores ni, conflitos que vinham se acir

grileiros.

r la legitimaqá 3 ha destinand rando desde I!

Page 15: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

se as ações de desapropriação indireta e a proposição de discriminatórias é um poderoso instrumento para o Estado contestar as absurdas indenizações que vêm sendo pleiteadas. No Pontal do Paranapanema ainda existe um vasto campo de atuação para o Estado.

Atuar em todas estas regiões, enfrentando problemas extremamente complexos, exige que se apmfunde o relacionamento com os principais parceiros, no caso a Procuradoria Geral do Estado, as prefeituras municipais, a Secretaria do Meio Ambiente e organizações da sociedade civil.

A importância da regularização fundiária sensibilizou os legisladores que elaboraram a Constituição Estadual de 1989. O artigo 33 do ADCT determina que o Poder Público "promoverá, no prazo de três anos, a identificação prévia de áreas e o ajuizamento de ações discriminatórias, visando separar as terras devolutas das particulares, e manterá cadastro atualizado dos seus recursos jündiários".

O Programa Estadual de Direitos Humanos, publicado em 15/09/97, no seu artigo 31, compromete-se a "apoiar política e programa de açóes integradas para o desenvolvimento do Pontal do Paranapanema e do Vale do Ribeira, incluindo ações de regularização fundiária, assentamento de trabalhadores sem terra, com infra-estrutura adequada para a produção agrícola, eco-turismo e incentivo a outras atividades econômicas compatíveis com a defesa do meio ambiente".

O que se exige, portanto, é a redefinição de diretrizes, consolidadas em um Plano de Regularização Fundiásia do Estado de São Paulo, cumprindo a Constituição Estadual, atendendo às expectativas da sociedade e procurando reverter a tendência predominante dos últimos penodos, para consolidar a ação governamental em novos parâmetsos. É este o principal objetivo deste Plano.

Page 16: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

As terras ao csraao de São Paulo estãc deste plano, em três grandes categorias: não discrii e particulares.

> classific minadas, j

i os fins evolutas

aaas, para ulgadas di

perímetro! :m andam1

6-oo ri\*

P ção discrii

ão discrin ainda não r tD.73'. iiil

cadas em encontra c 1llllm.c~ 0.

r onde a mto, em n nl.ni\r

LS terras n linadas estão locali: a minatória ; foi ajuizada ou já se d..,.,,, -,tágios. En. .,.., ,,.gadas devolutas incl,,...-,, , ,,, ,,... ,,.,.,, de legitimação por iniciar e áreas remanescentes de planos de legitimação náo concluídos. Por terras particulares compreende-se aquelas julgadas particulares nas ações discriminatórias e as áreas já legitimadas pelo Governo Estadual.

r iferenciac

)estacamo Ias das ani

ts ainda di teriores: a

ias situaçi s áreas da

Ses especi Atra, loc;

ais, com s ilizadas a

:ituações j 3 Vale do

urídicas Ribeira, d

e as áreas de assentamento no Pontal do Paranap

As áreas da Atra, Assessoria Técnica de discriminadas administrativamente, onde inicialmente toram expedidos títulos por antigas empresas de colonização e, na seqüência, p taria da Agricultura. Na década de 1960, após a implantação da ditadui J Estado perdeu o controle sobre a alienacão das áreas. desconhecendo. inciusive. ouantas e

Revisão A "

o glebas . .

ela Secre a militar, c . . .

quais glel

h

bas encon tram-se hc

ocupantes

~ j e em siti

;, que c h e ~ ,. .

iação regi

:aram a pa . ..

:guiar.

ado pela a1 luitos dos - gar ao Est: . . de suas giet>as. nao receberam ate noje os aeviaos tituios ou sequer suas áreas as, e vêm ajuizando ações contra o Estado para seus direitc

tiveram garantir

lento, por Ias ao assi

ão terras c ) de trabal

levolutas hadores ri

As áreas de assentam dicadas pelo Estado e destinac Pontal do Paranapanema.

sua vez, s entamentc

reinvin- urais no

Page 17: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

No quaaro seguinte apresenta-se a situaçao junaica das áreas de 3ção pnontária:

Situação Jurídica das Regióes Prioritárias

uanapanei (Vale do Ribeira, Ponta1 do Pa na, Vale do Paraiba e Sorocaba)

-fiéadio&s ~ e k -) % '

Devolutas 44h.XIX) 11

Particulares e Legitimadas 1295.200 ?O

Cac .. lares não

amento de ntnr n..n r

ia uiiia urraaa ~iruay-ù rniãr iuiiiiaa ur aruatav u i~~ i i i r< iS . AS áreas panicui são passí~ ;p; as áreas já destinadas para o assent, : trabalha( mtempladas pela política de assentame..,,,, .,, ~bjetiva pr,.,.,.,. ,,,,I.,.,. ~imento sócio-econômico das famílias beneficiad, )bjeto deste Plano de Ação.

os fundiár ção discri

. .

reis de aç lores mra

as e as ten

~ > -

a s incluíd

" - - . ~ - - ~ - -

ios envolv

minatóna

ão do Ites is estão c( Annnn.rnlr

as nas out

3-

ras situaçi

c-

jes serão (

.>:<-:. -. Quando o Estaao promove açoes ae reguianzaçao iunaiana, procura alcançar obje em geral estão ligados a quatro grupos de interesse: defender o Es :ões de desapropriação, promover legitimação de posses, arrecadar área$ vara assentamento de trabalhadores mais sem terra e solu- cio1

ações onde uma ação de desapropnação incide em terras presumivelmente devolutas, geralmente ci tivo de desonerar os cofres públicos do pagamento de indenizações s que já são públicas. É o caso das desapropriações indiretas em aeas ae interesse arnbiental. Também tem como obietivo impedir que terceiros recebam indenizaçt 3; é o caso de desapropriações por inte ia em terras com domínio duvidoso ocupaaas por granues Iazenaeuu

>m o obje por terra . .

Page 18: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

Os planos de legitimação de posses são propostos ao final das discriminatórias, nas terras julgadas devolutas, beneficiando pequenos posseiros que ocupam áreas de até 100 hectares, segundo os parâmetros fixados pela Lei Estadual 4.925185 e Decreto 28.389188, ou atendendo comunidades de remanescentes de quilombos, conforme a Lei Estadual 9.757197.

As áreas devolutas ou que vierem a ser julgadas devolutas nas discriminatórias, ocupadas por grandes posseiros, não são passíveis de legitimação, devendo ser arrecadadas pelo Estado e destinadas para o assentamento de trabalhadores rurais, possibilitando a solução dos graves conflitos pela terra e propiciando utilização social e econ6mica condizente com a função estatal.

Há também situações de conflitos envolvendo pequenos posseiros que ocupam áreas devolutas ou de domínio duvidoso, sendo urgente a ação do Estado para impedir ou minimizar as tensões, sustando eventuais ações propostas por supostos proprietários contra trabalhadores rurais que ocupam há anos pequenas posses, nelas desenvolvendo lavouras de subsistência. Também é necessário buscar soluções para conflitos entre o Estado e as populações, como no caso das unidades de conservação que abrangeram áreas ocupadas por comunidades tradicionais.

Nas áreas da Atra será imprescindível realizar, em primeiro lugar, um diagnóstico preliminar da situação antes de planejar a atuação necessária.

Cada situação jurídica, associada ao interesse público incidente nessas áreas, exige um conjunto de ações distintas, articuladas a partir dos objetivos estratégicos que norteiam este plano.

Page 19: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

a ) Pron agric

de st nas L acõe

nento sóc, to suas p

io-econôn osses;

zico de pr

b ) Fornecer mecanismos mais eficientes ao ostado para defesa ,us interesses nas ações de desapropriação indireta freas abrangidas por Unidades de Conservação e em s de desapropriação oara fins de reforma aarária M a s pelo Incra:

d ) Cria to de tradi Cons

~iciar a soluçüo de F ocupadas por peyucriub pU3JC1103 ,

conflitos -. . - - - - -

pela pos

,r alternativas para reassentamento ou desenvo projetos de manejo sustentável para as comur

icionais ervação .

que se Ambienta

. . ram em

:se existe?

lvimen- zidades

e ) ~rrecadar, atraves da propositura de açoes relnvindrca- r, terras devolutas, obedecendo aos parâmetros legais, destinar ao assentamento de trabalhadores rurais.

Tais Objetivos compõem diferentes vertentes do Plano de Regula- zação Fundiária do Estado, tendo todos igual dimensão, com maior ou menor iondade prática de implementação de acordo com a situação concreta das ferentes r egiões de atuação.

Page 20: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

A regularização fundiária, assim como a reforma agrária, não é uma política que tem fim em si mesma; deve ser compreendida, num sentido estrito, como promotora da melhor distribuição da terra, do desenvolvimento sócio- econômico da população beneficiada e, de forma mais ampla, compreendida como um instrumento de fortalecimento da agricultura familiar.

Garantir ao pequeno posseiro o domfnio da terra é condição necessária, mas insuficiente, para promover o seu desenvolvimento sócio-econômico. Considere-se que esses trabalhadores mrais, via de regra, encontram-se descapitalizados e dispõem de condições de produção muito precárias no momento em que recebem o título, haja vista a sua localização nas regiões mais pobres do Estado associada à impossibilidade até então de obtenção de financiamentos bancários.

Se o domínio da terra permite que o antigo posseiro - e novo proprietá- rio - passe a ter o direito de pleitear recursos financeiros junto aos bancos, nada garante que obterá o financiamento. O Pronaf (Programa Nacional de Apoio à Agricultura Familiar) é ainda incipiente no Estado de São Paulo, e não estão disponíveis outras linhas de financiamento para estas populações.

Algumas comunidades de posseiros enfrentam dificuldades adicionais: ocupam terras em áreas em que há incidência de restrições ambientais. Na maioria das vezes estas comunidades iá estavam nas terras muito antes da edição dos regulamentos que criaram as unidades de conservação, e a partir de então não encontram alternativas para viabilizar a exploração agropecuária.

As populações que tiveram suas posses legitimadas devem ser contempladas com todo um conjunto integrado de ações para garantir sua permanênciana terra. É necessário vislumbrar alternativas técnicas, econômicas e ecológicas viáveis, articulando a política de regularização fundiária a um objetivo

Page 21: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

portanto, snômico i

: uma pol Ira da pro

iis amplo, que é o necessário fortalecimento da agricultura familiar no país. parte essencial de ítica de desenvolvimento social e

ntegrada e integradc teção ambiental.

Na 2s priorit;

1s páginas seguintes, faz-se uma breve irias de atuação do plano de regularizaç ia. Estas regiões

Gaacterísticas em comum: estão localizadh. c ~ t ~ e m o s do Estado,

análise d ão fundi&

!e cada uma das

:ando fora das princ ia situação econômi :as não discriminad;

Na ras regiõe

i Parte Iii S.

ipais rotas ca precán as.

deste Cal

i de desen a , elevadc

volvimenl > percentu

Zemo, voltaremos d

:o econôm a1 de terra

le forma r

iico, tendc LS devolut;

nais detall

I ainda as e de

hada a

Page 22: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

- ... ' I*

,;..,..<

Ponta1 do .' - \ Região de Paranapanema

,: .: , .,.. . . *. , ,. ,:V, Paraii

r; f Vale Ribc

Son

' 1

Page 23: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

- vale ao nir>elra r utorai JUI

Os primeiros núcleos >ação no Va itam ao Século XVII. A procura de mt,,., p.;ciosos (ourb , ..,.,,, .,,.,,,,.mente, consolidou efetivamente a ocupação de si no final do século passado, originada principalmente de programas dc o e colonização de famílias

uas terras : imigraçã

estrangeiras. A colonização da região originou uma estrutura fundiátia em que Pr A região i 3-se também pela presença ,edominan

: diversas Ai

n pequena unidades 8

s posses. de conser vação da t

. ,,,,,,..,, ,,O,.. .JS, trabalhú,,., .,.ais que exploram de forma fa :mas que ocupam, são pression I pela insegurança dominial, q1 e o acesso a qualquer fina o, como pela ameaça de especuladores de tenaou de exploradores de maaeira, gerando conflitos fundiários.

Também er revivênci iidades tr; is, que vivem as de prese biental. A partlr do momento em que toram publicados os decretos que cnaram as unidades de ção, passaram a sofrer diversas restrições para trabalhar nas terras 91 . Para poder se desenvolver, necessitam segurança sobre suas posses e pianos ue manejo ecologicamente viáveis e auto-sustentados.

No Vale do Ribeira está também concentrada a maior parte das comu- dades remanescentes dos quilombos, principalmente em terras julgadas devolutas.

É a região mais pobre do Estado de São Paulo.

.Anrmn nir -,

miliar as t~ ie impedi . .

iados tantc nciaments . .

ifrentam i e trabalha

ameaças m há décai . ..

à sua sot das em áre

ia, comur rvação am

: conserva ie ocupam .,.-.. J.

Page 24: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

TERRA E CIDADÃOS: ASPECTOS I):t ACÃO DE RE~~UIARIZACÃO

FL'.VDI.~KIA .TO 13'7:11>0 /)E SÃO R4 Lil.0

Pe. ( (segundo parágrafo) Onde está escrito: "engenheiro agrimensor.' leia-se "engenheiro cartogmfo"

Pe. ( contracapa) Onde está escrito: "Isabel Ramos da Silva Felicio" leia-se "Isabel Ramos d e Lira Felicio*

=(Tabela - Situação Dominial do Pontal do Paranapanema 10' Região Administrativa do Estado). Onde está escrito "terras d e quilombos" e "Atra" leia-se "reservas ambientais" e "assentamentos", respectivamente.

Pe.27: incluir tabela

Produtividade das equipes técnicas por região de atuação

Região

Vale do Rikira --- Vale do Paraiba

-. Sorocaba

Pontal do Paranapanema*

Total

Número Equipes -

14

9

S

h

* Para efeito de planejamento, considera-se o ano como tcndo I0 mescs, sendo um més rercrente As férias e outro mCs a eventuais imprevistos.

" Considcra-sc que, na região do Pontal. 50% do cíetivo tccnico atende as demandas de assentamento.

34

Produtividade hi/dia/equipe

40

40

40

100

309.MlO

Total Anual (ha)*

100.000

65íK)O

36.000

IOR.000

Page 25: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

laça0 uonumal aa KegiaO Especial do Vale do Ribeira :ao dasTerrss

n

plano de legitimação por iniciar áreas remanescente terras de quilombos

ATRA

Não Diseri acão em andamento ação não

Particular iniciada

~ ~ ~~~

$34.000

42.200 - .'6.L'..."" m.000

julgadas 312.200

r - -. . . ., .~ 1

Fo<i>ir<: lrrp. De;entbro </e 1997 *Áreas correspondentes a Perimetros eujas Ap3es Discriminat6"as encontram-se em andamento ou

cujos trabalhos complementares estko sendo concluídos para a propositura dessas a ~ õ c s .

- Pontal

Page 26: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

$tão assen imensões

itadas em de terras

As origens da atual estatura fundiária do Pontal do Paranai, ,.,..., -. grilos4, ou seja, na apropriação indevida de enormes

a partir da falsificação de documentos. O processo de cupação de terras, após o desmatamento agressivo da região, gerou o

iio de grandes fazendas, caracterizadas p :xtensiva com baixos índices de produtivi~

redomín e corte e

apoio do I propicianc

ela exploi dade. . r i A n .,,ar

ação de

. r Z n no..-

iária, ums tos fundi6

O Pontal do Paranapanema tem mere,.,, ,,,,,,,, ,,,, iovemo do Estado para a questão agrária e fund i vez que é nessa :gião que se concentraram os mais graves confli irios pela posse e so da terra, e onde há uma atuação mais expressiva do MST - Movimento os Trabalhadores Rurais Sem Terra.

. região, em razão dessa situação, foi objeto de u le Ação ruvciiiaiiiental em que foram propostas ações reivindicatórias LUUL jxdido de

tutela antecipada que permitiram, com o : de 40 imóveis irregularmente ocupados, 2.500 famílias até dezembro de 1997.

ncra, a arr io o assen

iecuária

cial do

Situaçã l V

ital d o Pa .. . :a1 d o Por ' Kegiao Administrativa a o Estaao

cia&ific"ão das ~e&as ea &a) Devolutas \ I .O00

planode legitim;içáo por iniciar 4X.(XX) áreas remanescente! 37.MO terras de quilombos 5 1 .o00

ATaA $8.000 Não Discriminadas

acZo em andamento a&io náo iniciada

Particulares legitiiiiadas iuleadas oarticulare!

ecadação tamento d

de mais e quase

~

>ri,r: Irr.sl>. De?u,nhro <I< Somad<is as assentamenlc i marca de 101 mil hecta

m os novos r :m 1998. alc

A palavra $tifo ou i- 8tiEuia tem sua wigem os pdtiea relatada pçlm antizos a*cultores. segundo a qual p n d c \ íaxnJriro* t ~ l , i f i ~ a \ a m d<r.iiininsn <Ir !em\ prr drls. *e a\<cnhnmm. dcirmdoodixumrniii íalw crn ~ l n r ~ . l p , e n i i com enlo. vivo.. l:.iri .nm viirncndii ar hr. l .6 Jo p ~ p r l " t i mmi~r. yunnclo rralwarn .ena .uhsinri~ que amarcl~via odwumento. iland+lhe a~pectorrnclhccid<i

Page 27: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

: - Vale do Paraíb, -.,. ,.

I Vale do Paraíba e Litoral Norte são giões de para regularização fundiária. Aprese nde parte

xtensso inserida em Unidades de Conservação, as quais vêm sendo o' ção indir ropositur

~denizaçõt

xistênci; vitar a si ~. n ~

outras re ntam gra!

. .

es de der eta, envo

ções indir

atuação de sua

bjeto de ultosas

Nesse sentioo, a atuaçao ao itesp tem sioo necessana para apontar a a de títulos de propriedade duvidosos, para estremar terras devolutas e sbreposição de títulos, objetivando uma defesa mais eficaz do Estado

pela rrocuradoria Geral do Estado. Tramitam nas Comarcas da reeião 350 ações de desapropria de Conservação.

A grande incidência de conflitos envc equenos p iores imobiliários que têm agido em fu usência de uma atuação mais eficiente por parte do Estado

~lvendo nção da

Page 28: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

~ituação Dominiai ao vaie ao Paraioa I ~1,irorai Norte

Região A ativa do Estado

lassificação das Terras %

'5.000 )e~oluta~ - 5

plano de legitimarão por iniciar áreas remanescentes

Não Discriminadas a$ão em andamento . ação não iniciada

Particulare legitimada julgadas P ~ I L I L U I - ~

h " Total

D - Região Adminisi : Sorocaba

Page 29: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

cmr>ora inciuinuo areas com airos niveis ae inaustnaiizaça urbanização, a região abrange também o chamado "Ramal da Fome", caracterizado pelos baixos níveis de renda de grandes parcelas da população e elevado grau de subdesenvolvimento, com altos índices de mortalidade infantil.

ião é cara1 Apresent --... ----

nça de pei iadas no q .&-I:*-- A-"

quenas e I

ue diz res ..-e- L..- J

Parte da regi :terizada pela prese nédias unidades de produção. a situações diferenc peito à --se e uso das terras, ~ u i i i paiide incidência de coiliiirus U C L U L L C L ~ L G ~ ua ação

especuladores imobiliários, motivados, principalmf rsas áreas à capital paulista.

mte, pela )quena dii stância

e entorno 8

ração amb acaba, esenta

.egião está localizada na área d parte das unidades de consen

inues proolemas de ocupação dessas á

da Serra de Paranapi iiental. Também apr

Situaçao uominial da Região Administrativa de Sorocaba

Parte da 4" Região Administrativa do Estai

evnlutas plano dele: >or iniciar

Unadas idamento

acao nao iniciada ação em an - - . articulares legitimadas julgadas particulares

Fonte: Itrsp. Dc?ei?ihro ile 1997

Page 30: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

A incipais pi ~.~ ~ ~~ ~3~ ~

partir da roblemas (

~ ~~ ~ ~ ~ . ~ . ~

análise da situação dominial 3 e dos :ncontrados foram traçados os :os. Foi

aooraaa, em seguiaa, uma análise da situação das áreas pnonmas ae atuação I Plano de Regularização Fundiána. Cabe agora apresentar os pontos principais i estratégia de ação que será desenvolvida para que sejam alcançados os )ietivos fix--'--

Otimizaç .....-...- A

das terras i objetivos

do Estadi estrat6gic

. . S . .

ão dos re - T A - - - - .

cursos op . -- - - . . - -

eracionais .-- A-- -.

:, com a a - . - --- - .. idequaçl ío da es-

riuiuid uu i~e sp paia u supuilr uas dvws prrvis~as, iricluindo o aparelhamento t6cnico em equipamentos e veículos, jáparcip obtido com recursos próprios e por meio do convênio FundunespS, bem como a redistribuição e capacitação da técnica.

ilmente com a equipe

iradoria G . P

Envolvimento dos parceiros, em especial a Proci Estado e a Secretaria do Meio Ambiente, com a uturonnizaçao dos conceitos e procedimentos mais importantes, propiciando uma atuação conjunta e concatenada.

F'riorização das áreas mrais na legitimação, reorientando os tra- balhos do Estado para tais áreas, estaduais e municipais, adotando como linha de ação a parceria com as Prefeituras para a realização dos cadastros urbanos, de modo a obter que a própria munici- palidade execute estes trabalhos com a orientação e transferência de conhecimentos específicos do Itesp.

- - ' Funaqao para o Desmvolvimento da Un~vcrsidade Eqtadual Paulista "Júlio de Mcsqu ita FilW

Page 31: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

4. Conciliação dos interesses da regularização fundiiria com a proteção ambiental, identificandose as comunidades tradicionais situadas em unidades de conservação para busca de soluções negociadas, de forma a garantir a proteção do meio ambiente em harmonia com a sobrevivência dos cidadãos.

5. Apoio aos pequenos agricultores legitimados, garantindo a fixação do bomemna terracom dignidade e condições de desenvolvimento social e econômico, por meio de ações conjuntas entre os órgãos do Estado, que envolvam a elaboração de planos técnicos de manejo

lequado. . ,

sustentado, capacitação dos agricultores e acompanhamento técnico ad

Iiagnóstico aas areas da Atra, com o levantamento no local da real situação dessas áreas, cadastramento e avaliação documental $e tcdos M: mssibilitando a proposição de li uação inhas de at :upantes, r

: à realida

7. Racionalização das áreas nas discriminatórias, adequando o tamanho dos perímetros, aglutinando as glebas objeto da atuação por idêntica situação jurídica, diminuindo assim o número de réus nos processos e abreviando o Drazo das acões. possibilitando melhores resultados

Page 32: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

Racionalizacão das Ações

Te& Devoiútas

DeTesa Desapropriações J.. ~ L Y ~ Y I ~ ~ J - ~esapropr iaç6es já propostas da Estado (ambientais, Cesp, Inera) (ambientsis, Cesp, Incra)

Dircriminiitória por gleba única Intcrveni6ncio nas açõe* ou conjunto de glebas que se filiem à mesma origem dominial Cumulaçáo com açáo

reinvindicat6ria. conforme o caso Desapropria~Bes previstas Discriminat6ria de vastas &as com qualquer número de rkus

Usucapião de grandes Preas Discriminatúria por gleba única

Legitimaqão Posses ate 100 ha sem Posses ate 100 ha com de Posses documentação hábil legitimaçáo a iniciar

Discriminathria por glebas que aglutinem as pequenas posses nesta situagão

Posses st6 100 ba com documentação devidamente registrada d o u superior a 20 anos Não priorizar a discriminatória

i Areas de qualquer tamanho com indícios de serem particulares Não priorizar a discriminatória

Legitimação da área total do perímetm, ate sua conclusão

Remanescentes de legitimaçáo anterior Resgate dos orocessos existentes, verificação das pendências e conclusão dos planos

Areas d e quilombos de qualquer tamanho

Atenção especial (ver Constitui@o Federal e Lei Estadual 9.757197)

Arrecadaçáo . Grandes áreas viáveis para i Grandes áreas viáveis para para assentamento nssentsmento assentamento Acordoí de regularização. Reivindicação de giebas únicas

nos Temos do Decreto 42.041/97

Discriminitória por gleba única ou Grandes áreas vagas conjunto de glebas que se filiem h Demarcação e destinação mesma origem dominial. com pequeno das áreas número de réus

ução de nflitos

~ ~

i Avaliar caso a caso a viabilidade i Avaliar casa a casa s da aqão e os limites da conflito viabilidade da ação e

envolvendo ~iscriminntbria de toda a os limites do co"flit0 posseiros gleba envolvida Reivindicar a 6rea e promover

Cumulação com reivindicat6ria assentamento ou legitimnção

conforme a caso dos agicultores

Page 33: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

Para consecução de ui .ama, dimensionou-se a capacidade operacional, baseando-se nos pa técnicos de produtividade de campo das equipes de cadastro e topogratia, que dependem quase exclusivamente

viamente . ., lisso, a ne . , .. há que se ar, além c :cessidade de se

npanDiiizar ramoem a produtiviaaae aos trabalhos junaicos, dependentes em grande parte dos Cartórios de Regisim de 1n is Procuradorias Regionais envolvidas. Com estas, travou-se um longo de discussão que culminou com a adoção de um cronograma único di .

nóveis e d; processo i e ação.

Devido às características geográficas, meteorológicas, fundiárias, etc., a média de execução dos cadastros de campo difere nas diversas regiões de atuação no Estado de São Paulo, conforme demonstrado no quadro aba:--

Prodi

te: Iresp. De

Para efeito d ," *&A"" -

das equi cas por i - N h e m Pmhiovidade Total

d - (hddidequipe) Anual ma)'

- Fon ,zenbro de i

a ie planejamei b. .c..m. = YLIVO mês a e>c.,,....

** Considera-se-que, P-giãQoPontal,~O% do efetivo'tcnien atende as demandas de asses r.". .. .s .,, -. ..

a-se o ano c< evistns.

amo tendo li do um mês r

Page 34: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

Os quadros a seguir apresentam as metas e seu cronograma, considerando-se como de curto prazo, as metas passíveis de execução em 1998199; de médio prazo, as executáveis até o fim da próxima gestão; e de longo prazo, as ações que se estenderão para além de 2002.

Alcançá-las envolve um mar de complexidade técnica e jurídica, questões sociais, conflitos, interesses ambientais e humanos, toda uma gama de interpretações e questionamentos.

Nos capítulos posteriores, procuraremos demonstrar o que é navegar nesse mar, ora tranqüilo ora revolto, os aspectos envolvidos e procedimentos adotados na busca de alcançar a solução dos problemas que se apresentam cotidianamente.

Move-nos, porém, a certeza de que navegar é preciso.

Page 35: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

Cronograma para propositura de Ações Discriminatórias por Objetivo ... , * . . . . . . . . . . . . . > . . . . . . . , .., ".. .. i? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . , .. , . , . ." . ..;ii-..','-. ?"""p""r"";or

j prazos Curto : Médio : Região Objetivos 199811999 2000 2001 2002 Longo d a , Metas

Pontal do Defesa do E~tado O O O O 0 O

Paranapanema As~entamento 80.000 50 000 50.000 50.000 O 230.000 Médio prazo

Legitimação de Posses 40.000 20.000 20.000 20.000 O 100.000 Médio prazo

Solução de Conflitos O O O O O O

Total 120.000 70.000 70.000 70.000 O 330.000

Vale do Paraía Defesa do Estado 53.000 34.000 34.000 32.000 O 153.000 Médio prazo

Assentamento O O O O O O

Legitimação de Posses O O O O 290.000 290.000 Longo prazo

Solução de Conflitos 2.000 O O O O 2.000 Curto prazo

Total 55.000 34.000 34.000 32.000 290.000 445.000

Vale do Ribeira Defesa do Estado 25.000 15.000 15.000 15.000 30.000 100.000 Longoprazo

Assentamento 5.000 O 5.000 O O 10.000 Médio prazo

LegitimaçãodePosses 68.500 53.500 53.500 58.500 80.000 314.000 Longo prazo

Solução de conflitos 5.000 5.000 O 0 O 10.000 Médio prazo

Total 103.500 73.500 73.500 73.500 110.000 434.000

Sorocaba Defesa do Estado 15.800 O O O 0 15.800 Médio prazo Assentamento O O O O O O

Legitimaçáode Posses 25.000 31.500 31.500 32.000 486.000 óO6.000 Longo pram

Solução de Conflitos 2.700 O O O O 2.700 Curto prazo

Page 36: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr
Page 37: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

PROCEDIMENTOS PARA A REGULARIZA~ÃO J ~ D I Á R I A

Page 38: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

O trabalho de regularização fundiária consiste em uma série de procedimentos técnicos, jurídicos e administrativos (cadastro e levantamentos topográficos, análise da origem dominial dos imóveis, ações discnminatórias judiciais, demarcações, planos de legitimação de posses, etc.) que visam acabar com a incerteza dominial, separando as áreas devolutas das particulares e legitimando a posse e uso de terras públicas, que foi desenvolvido durante décadas, no âmbito da Procuradoria do Patrimônio Imobiliário - PPI, órgão ligado à Procuradoria Geral do Estado.

A partir da criação do Instituto de Terras do Estado de São Paulo "José Gomes da Silva" - Itesp" as atribuições relacionadas ao desenvolvimento dos trabalhos de regularização fundiária passaram a ser executadas por este órgão, por meio de seu Departamento de Regularização Fundiária - DRE

O princípio básico do ItespIDRF é o de contribuir para a fixação do homem no campo, oferecendo-ihe a segurança dominial, ao tempo em que se dá a adequada destinação às terras públicas, fazendo da regularização fundiária um autêntico instrumento de desenvolvimento regional.

p~~ ~p

" A iriprm do Itrrp r 4 \inct,lada ar! Inrltiiito dc A,\unio, Fi~ndihnor - IAl; çriadii rm I983 pelo <;oremador Frdnco \Inntom. td?a1173dil xu Sari.t5no de Agri;ulIunr 4hr~lr.çlmrnto. l u 4 ti<inies dr Silkr. inr<irp<irdndo a eq!npc 1rrni:i ~ n u n J i <Ir .&\wi*ori3 1'r';nlr~ J i Keriibu ,\grlrid - ,\TR.4 da Secrcirni 0,. Apaiilliira e i\h.l.ri.;iincnr~. c =<i (;1..41 - (iniv8 I:.xwurciu de .\(;"i 1:r ihl l~n~. ~ n ~ i r u i d o cin IWF.

Em 1986, o IAF e o GEAF foram incowrado à Sememia Executiva de Assuntos Fundiános. Logo ap65, em 1987, esta se tornou a Secretana de Esuido de Assuntos Fundiános, passando a contar com o Oepmmento de Assentamento Fundiário - DAR e o D e p m e n t o de Regularização Fundiana- D E %ta Secretana foi extinta em 1988, retomando o DAF B Secretaria de Agriculhira e Abasecimento e vinculando-se a DRF à Pmeuradoria Geral do Esmdo.

Fioalmente. apanirde 1991, o I ~ p f m e s t n i ~ r a d o j u n t o a SecretariadaIwtiçae daDefesadaCidadania, mediante os Decretos 33.133191.33.706/91,39.544/94 e 42.839/98,reunificandoo DAFe ODRE ampliardoe aprimorando suas atribuiçóes. e insuumenCalizando o 6rgão com um Cenho de Capacitação Técnico-Agrária. um Cenm de Solução de Conflitos Fundiários, uma Assessoria de Apoio a Comunidades Quilomboliis e uma Divisão de

Page 39: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

is questõe! : terras de

fl

Para esse rim, os trabalhos são desenvolvidos em diversas regiões do stado de São Paulo, por meio de seus Escritórios Técnicos de Levantamento Cadastro - E.T.L.C., os quais atuam junto à Procuradoria Geral do Estado e : suas Regionais, fornecendo os elementos necessários ao encaminhamento

r relaciona :atórias volutas, b4 ses.

idas aos pr em como

L,

versificaç : grandes .*nrl..nl Aa

ocessos di ao proced :>z- >- 7

scriminatc imento de -... >. >.

jrios, açõe : legitima<

'.=- n...

:s reivindic :ão de pos 7. L.-. . onsideranuu ii vaariuau uu oarduu uc aau rauiu, oern como a

ão de situações nas suas várias regiões, sobretudo com a incidência df áreas de conservação ambiental, e em conformidade com o Plano Esrauuai "r; Regularização Fundiária, foram eleitas pelo Itesp áreas prioritárias : atuação. kbalho.

E'I

stóncos, ji : Posses.

, que ser&

eliminam ~rídicos e 1

io aborda das oport

Sm, cabe ti :lativos a 1

unamente

lção Disci

: no deco

ntários aci nminatóri,

rrer do p

erca dos ai

a e a Legit

resente

spectos imação

Page 40: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

Etimologicamente, discriminar significa separar, estremar uma coisa da outra, estabelecer diferença, como demonstra Aurélio Buarque de Holanda -Novo Dicionário da Língua Portuguesa:

"DISCRIMINAR - I . Diferença5 distingui>; discernir; 2. Separar; especificar: Discriminados os prós e contras antes de aceitar a proposta; 3. Dgerençac distinguic discernir: discriminar o bem do mal; 4. Separa5 estremar: 5. Estabelecer diferença; distinguir: discriminar entre o bom senso e o absurdo".

Juridicamente, no que concerne às terras devolutas, a palavra discriminação tem sentido mais amplo, embora guardando fidelidade à sua significação vocabular. Em realidade significa o poder que tem o Estado de lançar mão de um determinado tipo de ação para encontrar as suas terras devolutas.

As terras devolutas constituem um patrimônio infieri, pois sabe-se que existem, porém não se sabe onde estão.

Vários doutrinadores ao longo do tempo, ou mesmo as legislaçóes que trataramdo assunto, dispunham de forma diversa acerca de terras devolutas. De toda conceituação conhecida, pode-se colecionar algumas proposições, de modo a subtrair uma compreensão do tema.

Terra devoluta é espécie de terra pública, visto que é aquela que em nenhum momento integrou o patrimônio particular, ainda que esteja irregularmente emposse de particulares7. Em outras palavras, terra devoluta é

' A Constihii@o Federal estabelece que inexiste usucapião sobre tem pública. Anigo 183 P 3" e Anigo 191, Parágrafoúnico.

Page 41: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

terra pública, pelo fato de não haver esta ingressado no domínio particular. Aliás, diga-se para argumentar, a palavra devoluta, dentro de sua semântica, inclui o conceito de terra devolvida ou a ser devolvida ao Estado.

Sem a pretensão de definir conclusivamente o que seja terra devoluta, busca-se simplesmente nesta oportunidade apresentar uma idéia básica, a fim de explicitar o procedimento judicial.

Em suma, a Ação Discriminatória é o meio hábil para que o Estado possa separar as terras que se encontram sob domínio particular, daquelas consideradas como "públicas" ou que devam retomar ao dom'nio público - as terras devolutas.

Entretanto, para ser iniciado o processo da ação discriminatória, é necessário que a Fazenda Pública do Estado delimite a área a ser discriminada, que será demandada em face de todos aqueles inseridos nessa delimitação, a qual se denominará Perímetro. Não existe para o Estado, porém, a obriga- toriedade de ingressar em Juízo contra todos os ocupantes dessa área numa única ação, podendo o Perímetro ser subdividido em função do interesse público e para maior agilidade do processo.

No Estado de São Paulo, foi instituída pelo Decreto no 8.6008, de 20 de dezembro de 1976, uma comissão permanente, no âmbito da Procuradoria Geral do Estado, com a finalidade de estabelecer critérios adequados na preparação administrativa, bem como a definição de áreas prioritánas para promoção das Ações Discriminatórias

Pois bem, para essa separação que se procede por via judicial, o magistrado, dentro de sua jurisdição, comintuito de aferir a característica dominial dos imóveis, toma por base alguns critérios históricos; em outras palavras, procede-se detalhado estudo da cadeia de filiação dos imóveis inseridos na área discriminanda, inserta nos Perímetros, visando unicamente aferir se houve ao longo da história, com fulcro na legislação cronologicamente disposta, a passagem regular da propriedade para o domínio particular.

O Decreto Estadual no 14.9169, de 06 de agosto de 1945, que dispõe sobre as terras devolutas, em seu artigo 2", letras "a", "b" e "c", define alguns

O DecretoEstadual d 10.408 de 30109fl7. jBestabeleeianamas defimjãadeprioridades Èdiscriminaçãodetenas devolutas no Estado de São Paulo. Ahlalmente o procedimento da A@o Discriminnt6ria 6 regulado pela Lei no 6.383/76

Page 42: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

6rios, que ainda são O ~ S ~ N ~ ~ O S , para se caracterizar as terras de do s seguinte ticular, no s termos:

:stado recc nre ae legitimacão ou revaiiaa

inhece cor ,. . lo domínic r, indepenc no terras d cão:

ias de acc reto n. 1 .: . . .. . . . . -

iro de E leis,

is adquiric 1850, dec J . .-.A. . .

~rdo com a lei n. 6( 318, de 30 de janei

Lieçrcius e çunçessries de caráter feder

de setemt 4 e outra!

ai;

:conhecid tado;

",,,Q%2

is, conced idas ou cc imo tais r€ as pelo Es

1s assim declaradas por sentença judicial com força da 3.

es mestre ~~ .

Out - .. s também dispusen

. . im acerca dos crité rios a

serem afendos para separação das terras devolutas das particulares, cabendo cita r alguns:

A 1 lacy de A s ~ s , ciii bud uvid. 'Ação D ~ S L L L L L U ~ I ~ L U L L ~ , I çdição,

onso Borges, em sua obra "D 1076.

a Ação DI iscnminat Ória",

d Guglielr iarte extr

obra: "As natenal a

terras devi presentad

magistrad : seu regi

10, Vito Jo! istro", eni

~ ~

ni, em sua aído do r

2alestra ministrada em 25 de abril de 1996, no Itesp.

E bem; o procedimento da Ação Discriminatória é atualmente uiaoo veia Lei 6.383, de 07 de Dezembro de 1976. Referida norma. -

disc aos

:iplinando Estados n

n-,

o processc nembros,

3 discrimii por força

latório dar de seu art :-:"I .#.. A ,

i terras da igo 27.

União, tan

-:-"'L.L".

no i

repi ,."*

r",,

âmbito do :esentante .-*o..*n .,r

raiiiu, u piu~-cssujuui~-ia ua tivau UISL-iiiiiiiiaiuiid scia yiuiiii 1s Estados membros, pelo órgão própri I, por mei s judiciais do Estado. No Estado de Sã terá intent

.@o pela Fazenda F'ública do Estado de São. $Ia P r o c l ~ r _ ~ ~ ~ ~

IVIUU,

o dos .ada a .A,.&"

o estadual o Paulo, r nD-i.l,. -

L",.

Ger do l

al do Esta Estado.

do, por in ie seu rep resentante : legal que é o Procu rador

$oras, que i terras, ni a compet

outrora c io alterav ência par

iefiniam c am de for a sua prc

> procedir ma subst; ~positura.

ado sua

As tado para forma, n

legislações anteces! a discriminação de nas simplesmente

nento incial Para

Page 43: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

$aram a le

Obs

exemplificar, observa-st que a partir da Constituição Federal de 1891 os Estados :gislar sobre a matéria'0.

.erve-se também a Lei Federa , de 22.12 eces- ,,.d da Lei 6.383/76), que regulava o proc,,~, ,, Ações Di~,....-..-~rias e munia os municípios para promoverem ações discriminatória iintes termos: "Compete à União, Estado e Municbios a ação d tória, para deslinde das terras de seu domfnio ......". Entretanto, a Lei 6.383/76, que vigora como reguladora da matéria, silenciou em seu texto acerca da

s nos segi iscrimina,

competência dos municípios, iniciando-se a partir de então, soberbas discussões em nossos tribunais superiores, acerca da legitimidade dos Municípios em

moverem esse tipo de ação.

problemática se agrava no sentido de que tados membros, apamr aa constituicão Federal de 1891, apoiando-se na propnedade transferida pela União as as devolutas situadas em seus temtórios", transferiram, ~rções dessas terras aos seus Municípios.

Em >ao rauio, a concessão é feita com ba plementar no 09, de 3 1 de dezembro de 1969 (Lei Orgâ seu artigo 60, dispondo da seguinte forma:

"Pe

mur

Par

rtencem (

rlizem den . . ~

ônio mun I raio de 2

. ..

icipal as $0 Km, n

ise no Dec inicados h

:reto Lei Com- 4unicípios), em

terras devolutas que se mtados do ponto central

-- sede do MunicQio, e de 12, contados da Praça da Sé, no ricipio de 10". São Pau

!ice: "lntc ágrafo ún ?gram, igi Snio municipal terras devolutas localizadas dentro do raro de 6,O Km, tados do ponto central do seus distritos".

iis as terra trital com

s devolutó i raio de I

A partir de então, cria-se uma grande celeuma jurídica atado de São Paulo, po pal com raio de 8.0 Km e dis o domínio dos Municípios; ~GU~V, , , pelo legislador

is inserida 5.0 Km, f . , . " ........ ".-.

s no círcu oram tran ,." +-,.+.,m r

10 municil sferidas a ,'.-..&.:,i,.c

i.1895; Lei 54 -., ~2 ,,*

território.^. cobmdo o Uniio somente oporpio de território o u for imdi .~~cmáv~l w m o defe.en doa fronrcirm, fonificacdedes. conrrm~5es militares E e.vtmdos de ferro feiú

P a d p f o Úoico. Os próprios nociomais. qw mio forem c domínio dos E .~ tdos . em cujo trnitório estiverem si ruo doi^

Page 44: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

na Lei 6.383/76, deixando de mencionar à respeito de sua competência para promover ações discriminatórias. Sobre o tema já decidiram os tribunais:

"TERRAS DEVOLUTAS - Açáo discriminatória proposta por Prefeitura Municipal - Indeferimento da inicial "ex vi" do disposto no art. 295, 1, e parágrafo único, 111 do CPC - Decisão mantida por maioria de votos - Inteligência do art. 27 da lei 6.383/76"12.

Assim, tem-se como competentes para promover ação discriminatória a União e o Estado, pela disposição de artigo expresso da Lei 6383/7613, levando a competência municipal para discussão jurispmdencial.

2. Fases da Ação Discnminatória

O processo judicial da ação discriminatória decorre em 03 fases definidas: Citatóna, Contenciosa e Demarcatória.

A - Fase Citatóna

Após coletados os dados necessários, inclusive quanto aos indícios de terras devolutas na área que se pretende discriminar, poderá o Poder Público ingressar em juizo com a competente ação discnminatória. Toda a documentação que acompanha o pedido inicial intentado pela Fazenda do Estado de São Paulo, bem como todos os trabalhos técnicos e jurídicos que subsidiam a propositura da ação, são realizados pelo Itesp e que, adiante e no momento oportuno, serão detalhadamente explicitados. Essa documentação que acompanha a peça inicialL4 é denominada pelos doutrinadores de percurso prévio.

Recebida e autuada a petição, passa-se à citação por editalI5, convocando todos os interessados a contestarem o pedido inicial formulado pela Fazenda do Estado, que necessariamente indicou as áreas a serem declaradas como devolutas.

"Artigo 27 da Lei 6383116: "0proces.so discrimi"otdtiop>wisto nesta Lei aplicar-se-4 no que coube? br terras dwoluras estaduais. obseruodo o seguinte: I - Na instancia adminisuativa. wr intemedio de 6mHo estldualesoecifica. ou atrav6s do InstiNto Nacional de " Colonização e R e f o m Agrária- INCRA, mediante convênio: ii - Na instancia judicial, na conformidade do que dispuser a lei de Organiraçao Judiciária local."

" De acordo com o an. 3' da Lei 6.383/76. ' 3 Pw for$& do art. 20 O 2' da Lei 6.383176.

Page 45: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

B - Fase Contenciosa

Após fmdados os prazos dos editais, inicia-se a fase contenciosa, na qual, conforme os termos da petição inicial, a Fazenda do Estado indica as terras a serem declaradas como de dom'nio público pelo Poder Judiciário, sendo que, em contrapartida, os particulares interessados tentam provar tratar-se de terras de domínio particular ou, em outras palavras, buscam demonstrar a passagem dessas terras ao domínio particular. Esta fase tem seu término com a sentença do juiz, após aferidos os critérios legais, históricos e doutrinários, declarando quais sejam as terras de domínio particular bem como aquelas de domínio público.

C- Fase Demarcatória

Esta fase inicia-se após a sentença, que não necessita estar transitada em julgado, sendo esta uma grande inovação trazida pela Lei 6383/7616, pois caberá apelação da sentença proferida, mas esta será recebida somente no seu efeito devolutivo, facultada ainda, a execução provisória.

Na Demarcação" se procede efetivamente a delimitação física, onde materializa-se no solo os limites resultantes da sentença, realizando-se a separação física das terras declaradas pela sentença como devolutas, daquelas de domínio particular.

Tem fim esta fase com a homologação judicial dos trabalhos t6cnicos apresentados pelo Perito Judicial (Arbitrador), sendo que, é requerida pela Fazenda Pública do Estado, a expedição da competente carta de sentença, valendo esta para o registro das terras devolutas em nome da Fazenda Pública que se tomará, a partir de então, parte integrante do patrimônio público estadual, finalizando todo o procedimento judicial.

l6 Conf-e dis* o artigo 21 da Lei 6.383n6.

" A demarcaçZo praceder-se-á na foma dos artigos 959 a 966 do CMigo de Processa Civil Brasileim (art. 22. @@o único da Lei 6383n6).

Page 46: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

p6s finalizado o procedimento judicial da ação discriminatóna, é at orne da Fazenda Pública do Estado de São Paulo, junto ao Serviço Registra1 de Imóveis da localidade, o competente registro imobiliário das terras declaradas I :nça. Esses imóveis ;ar20 a int patrimônio ~derão, a partir de en etados a qs fim, a critério da Administração Pública Estadual, sempre com vista aos P'

pela sentc :tadual, po . . .

:egrar o ualquer

incípios q

EI

ue norteia

ntretanto,

m a admir

poderá o

iistração p

Poder Púi nder por 1 . . . bem legiti i.

imar os Dosse~ros aue se encontrem na oosse aessas terras aevoiurai

erá o Poc a posse e ..........

ler Públic :m terras

J. *<L.

o Estadu: devolutas . I - J. >--

11 regulari , dentro d .<-:. -..a-.

izar os pe 10s limite! -..>

quenos ; legais . - esiaot-icciuusL\ medidiari~t: a uulurxa uc tituiu ut: uorruniu uu irnriu ut: WI

de uso. Trata-se, no administrador Pública

caso, do 1.

- pleno exe rcício do Poder Di

iinistrativi :itimação CI i pelo adn r público, representante legal - nocurador do Estado. bsses critérios estão estabe

:isos, do f E8.389188:

procedin :ais a sere1

. . .

lento adrr rn aferido! -

u para leg linistrado: . -

de posse: na pessoa

i segue i de seu lecidos

e seus inc

9rf. 1" Sül

tadual no 2

9 legitimd terras dei pularmente discrimrnaaas. em aenen'cio da pessoa Jtsrca aue:

- 'V ............ . - 6 regido pela Lei 3.96207 e pelo D m t o EslAual n' 28.

de maio de 19""

: o Dinito coni iberdade na es 'ivo Rrarileim

icde Admini colhade suacc , ed. Malheim

do explícito oi aminidadecc São Paulo, 19

i implícito. pai onteiido" Meir 96. p8g. 102.

il a pr6tica ellen, Hely

'Pader Disiric: de atos admini Laper - Direi

Page 47: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

I - ocupe área igual ou inferior a 100 ha (cem hectares) nos termos do artigo 11 da Lei no 4295 de 19 de dezembro de 1985, em glebas contínuas ou descontínuas;

I1 - não seja proprietário de outro imóvel com características rurais;

III - mantenha a posse efetiva da área, conforme o disposto no artigo l o da Lei 3.962, de 24 de julho de 1957"".

Portanto, denota-se que o primeiro requisito a ser cumprido pelo beneficiário do título de domínio em terras devolutas no Estado de São Paulo é tratar-se de pessoa física I.

to legal, s -.̂ ..-I- -2

empre prc , . I--:-- - legislador,

-1 2"" *-.. Em todo o texi , beneficiar o

pequeno posseiro, objetivaiuu yiiviicgiai u "3" >uLiai urib ~ciras devolutas estadi ?seio de que a propi

ser e> seja 11

uais, no ai

No qi cpedido p, rgitimáve

ela Fazeni I, desde qi ie preench

, .

iedade cu mpra sua função so

ie se refere à outorga de termo de permissão de uso" , poderá da do Est: não

.. 9.

%do em fa ia os segui

vor do oc ntes requi

upante, ci sitos legai

cial.

ija posse s mínimo!

A Morada habitual na gleba ou seu real aproveitamento:

Itura efetiva ou ediicação residencial, conforme as tais ou urbanas do imóvel, respectivamente.

-. caractenst

Em sendo assim, todo trabalho jui :cnico de levantamento procedido pelo ItesplDRF pauta-se na mais pesquisa e obtenção de dados e elementos inerentes à ocupação do ir,.,,,, ,,,, todos os sentidos, a fim de que se possa aferir co ica os critérios legais dispostc 10 a ocorrência de injustiças.

m segurar

rídico e té profunda nA.rnl am

icas

nial, com i zenda Pút

i respectic jlica Estac

,a e devi& lual, daqu'

i subtraçãc ela área le

,s, evitanc

Desta forma, finalizado o levantamento técnico e jurídico, e na medida em que o Estado legitima o posseiro através :a de título de domínio, transferindo-lhe a propriedade imóvel, esse t rado pelo beneficiário a registro, junto ao Serviço Registral de Imóveis, iniciando-se uma nova linha domii 1, do registro originário, em nome da Fa ,gitimada.

lirá sobre área r<en<zn 2arirn

de outorg ítulo é let . . . .

:efetiva. segundo os temr tos. a do levantamento da glcba.

mo de permissão de uso incir ao ser uimpai te em .-..excepcionais, em razão da e - . .. . ........... Gnal do E-la~..

pelo período i

100 ha. pode" i Pmr>inrlo"l

.sado esse limi I"

Page 48: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

ormente rousos

..

:a, passa I ropriedadí . . .

,ara o don +.

. . . .

Assim, na medida em que o Estado outorga tíiulo de domínio aos ocupantes, a propriedade, que anteri, : era públii únio privado, visando com isso privilegia ocial da pi

Conclui-se, portanto, que o procecumento adnu~strativo de legihmação de posses não perfaz nenhuma correlação ao processo judicial da ação discriminatória. Todavia, só épossível iniciar o procedimento de legitimação de posses, após a Fazenda Pública do Estado deter o efetivo domínio do imóvel legitimando, declarado através do processo discriminatório, conforme sobejamente demonstrado anteriormente.

Cabe ressaltar ainda, que anteriormente ao início do procedimento de legitimação de posse, faz-se necessário verificar junto aos órgãos competentes a viabilidade da legitimação pretendida, principalmente junto à Secretaria do Meio Ambiente, consultando-a acerca da incidência de Área de Conservação Ambienta1 na região a ser legitimada, fato este que, existindo, obstaria a pretensa regularização dominial.

No que tange as terras declaradas como devolutas por ação discriminatória, inseridas no círculo municipal com raio de 8,O Km, bem como distrital com raio de 6.0 Km, após registradas no Serviço Regishal de Imóveis competente, em nome da Fazenda Pública do Estado de São Paulo, são transferidas por termo de convenção administrativa para o domínio do Município. Da mesma forma, essas terras são registradas em nome da municipalidade, iniciando-se uma nova corrente dominial, subtraindo do imóvel originário, em nome da Fazenda do Estado, a área transferida legalmente ao município.

:der a reg icipal ou d

mação ou >ete exclu

vel transfe 'oder Pút

ito h legiti mesmo ?i afetação desse im6 rido a mi ide, com1 isivamente tal definição ao 1 ,lico Municipal, sem qualquer intervenção do Estado. O município também poderá procí ularização dominial das áreas devolutas inseridas nos círculos muni istrital, mediante a expedição de título de domínio aos ocupantes que se encontrem na posse desses imóveis.

Ocorre que a legitimação de posses procedida pelo Município, reger- se-á por lei municipal, que nomeará uma comissão permanente de legitimação. Essa comissão será responsável pela análise e elaboração de pareceres, opinando quanto à outorga dos títulos, passando após, à vista do Sr. Prefeito Municipal, para homologação.

Page 49: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

~uu u iraoairiu iruuçu c junuicu purra, a Giiirnu uu iiiuiucípio, r reaiizaao por convênio com o Estado, tendo o Itesp, por meio de seu De- irtamento de Regularização Fundiaria, competência para realização )s trabalhosz2.

-. . . . .. .. . . . . . ... . -..,. .., ineiso I11 do Decreto rstadual no 33.706, de 23/08/1991

Page 50: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

Feitas essas singelas considerações acerca do processo discriminatório e procedimento de legitimação de posses, passaremos a explicitar os trabalhos desenvolvidos pelo Itesp/DRF na execução, organização e implementação desses traba

3 - ". i visto que . - A ~ > - ~.~ : o Decreti

" - ~ n~ ~. 3 Estadual , . . 519 1 confe . . 3

Ire ao Insti ituto ae ierras ao osraao ae >ao rauio varias amouiçoes, oenrre elas, a ae atuar junto ii Procuradoria Geral do Estado, fornecendo os elementos necessários ao encaminhamento das questões relacionadas aos processos discriminatórios e de legitimação de posses.

P*Pl pessc juríd

tando tod criminaçãt ." ..'.I,." "

idequada I

-zn n a m n -

Cabe ao Departamem E a elaboração de cadastro técnico que ~uiiiciiipit: as caiacrtíribiicab iuiiuianah dos imóveis, levan a a documentação dos ocupantes de terras públicas, para fins de dio D ou legitimação, procedendo ainda a análise detalhada dos documentú., +ais foram adquiridas, de forma a permitir a decisão juridicamente í domínio d quanto ao

,:...:.."&A-,

lestes imó

:-" .I.. A <

ria - DR C . - > Z L L - -

veis.

A - Ante

ositura de Ias que te ico, com a

~ .. .

Caracteri . .

isticas fui . . . .

?o Técnic

ação dis< :nham evc I finalidad

cedendo o inicio dos trabalhos de cadastro técnico, visando a :riminatói com todas as

procedimento judicial, além

:ritual intf le de escla

ia, são pr :resse din recer os o

omovidas eto ou in< bjetivos d

reuniões lireto no esta ação

de dar publicidade a ação governamental na área de interesse, conforme disposto na Ins 302198, do Departamento de Regulariza iána ição Fundi - DRE

Page 51: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

Na seqüência, o ItespJDRF executa o levantamento da malha fundiária, visando a montagem do Percurso Prévio23. Na elaboração da malha fundiária, ao caracterizar as glebas, é observado no croqui do Perímetro os limites das áreas que transpõem os Perímetros confinantes.

Ao delimitar o Perímetro discrirr rocede-se a indicação dos nomes dos confinantes, observando-:;e os que a divisa constitui-se em acidente geográfico.

únando, p casos em

Na hipótese de se executar os trabalhos com fotograf~as aéreas ou cartas aerofotogramétricas, utiliza-se plantas ou croqui dos Perímetros confrontantes. Para tanto, procede-se o lançamento do croqui do Perímetro discriminando, nas fotografias aéreas ou cartas, fechando com os Perímetros confrontantes e respeitando as divisas daqueles já discriminados.

Toda informação que subsidiará a confecção da peça inicial da Ação Discriminatória (qualificação dos ocupantes, características do imóvel etc.), é coletada em campo pelos técnicos do Itesp, sendo utilizada para preenchimento de documento próprio deste órgão, denominado Laudo de Identificação Fundiária (LiF), que é assinado pelo próprio técnico subscritor, bem como pelo ocupante ou declarante que prestou as informações.

O LIF é aplicado em todas as glebas" id netro, procurando fazer constar nele o maior número de i,,,,,...,,,,, ,,,.,;is, de modo a identificar precisamente a gleba, seu ocupante e os confrontantes. Para isso, o técnico percorrerá, na companhia do ocupante ou seu preposto, as divisas da gleba, identificando os vértices (pontos) reconhecidos na área, de forma a indicar as 10 as, aplicando a simbologia e:

Par padrões, acre

calizaçõe gpecífica.

" É o conjunto de tada documenl

?'Terreno identificado no interior planialtirn6tncas.

s dos âng :ulos das

ição do CP

na legent oqui no L1 da todas a

bilifará a pmp iiscriminando.

linhas de

., .

entificada ..f,.-~~n,

s no Perír Ir ..nrri.,ri

limitador;

.... ir, o recnico uuiizará as convenções .s informações possíveis.

Page 52: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

CROQUI DO IMÓVEL

Coleta d

1 Leste L O e s t e

entos

05 e Rio do 8 - R-doA

Toda aocumentaçao referente h quaiiticaçao pessoal dos ocupantes identificados, bem como a referente à aquisição do imóvel, é solicitada por meio de notificação lavrada pelo técnico, quando da visita para identificação do imóvel e avlicação do LIE

Visa sua apre

z-

ndo a coleta dos documentos, estipula-se na notificação prazo para :sentação, não sendo necessária a autenticação da cópia da d~~l i i i i c i i i a~au a ser entregue pelo ocupante.

, iicos do se iponível sc :n - TCX?

enharia re; ião, tais c<

.. .

ilizam con )mo: Cartí . -

Na elaboração do "0vprl.y'''' além das informações coletadas mediante a aplicação do LF, os téci tor de engi sulta de todo o material cartogrifico dis ~ b r e a regi is do Instituto Geográfico e Cartográfic- - - -, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - TBGE, Plantas do Departamento de Estradas de Rodagem - DER e da Companhia Energética de São Paulo - CESP, obsewando sempre a divisa temtorial de Distitos e Municípios, círculos municipais e distritais, caminhos, estradas e rodovias públicas, ferrovias, restições ambientais, limites dos terrenos

" OVERLAY - 6 um pmduto gráfico intermediário. obtido através da transpo<i$ão de tados elementos constantes docadastrorealizado sobre afoto~fiafiaaéna.

Page 53: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

de marinha, L,.,, ...,..L.Yo ,- .nundação das usinas hidrelétricas, represas e ;ão do ides, bem

ímetro dis

n .

como ou0 criminanc - . .

.os dados < 10.

que possit

rím~trn

ia melhor :

. Descrição do Yei

'erímetro, confinânc

dá-se ênfa ias, certa

rição do P :Ksticas e .. .

elaboraçã o, com su

o da Desc .as caracte , . disj

aproveitanao. em Dnncipio, os aciaenres ni

Na criminand .. .

ise ao Perímetro ou aproximada.

, L

. Rol de I

-1 Aa -.i..

ocupaçõe

,, ,,,,,a~õe.s~~, é,.,,,,,,, p,u..w-, ,, ,..,, ... ais ao Norte, onstar

" ,' n varredur rea corres

io horário e numeraç ão em seq uência, f r ~

Pesquisa da cadeia dominial

títulos e r tuais, incidentes sob meio ae pesquisa junto aos serviços Registrais de imoveis, processar mediante a indicação do :respectiva circunscrição imobiliária, indicação do número do registro ( DU transcrição), data, liwo e folha, qualificação dos indicados no Registro e area uo imóvel em hectares ou a constante do mesmo.

são obtidq 3s por ido-se

I Cartório E matrícula I -- . c... >

o 11 Svel, a fim

ndo a anil : OU evenh

lise da cad ia1 irregul:

leia domin aridade.

evantamento é procedido visa i de constatar sua legitimidade

. Diagnós

m base n

~tico técni

os levant

ico da &ri

amentos :om a utilização dos levantamentos aerofotogramétricos e através de cartas

inada.

e observ: . .

ições rea lizadas, c . .

ográficas, itendo as s

é elabora< reguintes i

lo um esbc informaçõ -, .

,ço circun es:

stanciado 8

. . .

da área as'

- er discrim

- ASpeCtOS risicvs: relevo. solo. niaromaria, vegetacao. meios de acesso, el

uárias as:

Outros A ;nA:nnn.

ocupação. , tensão s b n..;1n-

ocial, pre hn. m ; n m

spectos: < r n m i i n ; A s

Page 54: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

reservas tiorestais, áreas consideradas de interesse do desenvolvi- mento econômico da região, de interess presumível domínio privado.

e de órgãc

iiea

1s público

Análise oreliminar da situação juríc

entos colh .se manif .:--a- .--.

ntes, bem ntual víc >:..L-:-

como io ou .->..

idos junto aos ocupa ,,w.,\IULIY estação sobre eve

u~cgulalidade qut: UCIIIUIISU~ UIUIGIUS uc serem devolutas as áreas uisLnmin e, da mesma forma, a respeito daquelas que indiqu, afastando o interesse estatal sobre as mesmas.

vindo-se d cartorial.

os documi , elabora- ..-...- :-J<. anuas

cular, únio parti

Ref :riminatór

erente ain ia, são ob!

da à situa ;ervados a

ção jurídi Jguns fatc

ca da árei ires releva

I objeto da pretensa ação ntes:

panto a ocupaçáo: os aspectos de exploração, tempo de ocuparan : moradia.

Quanto à . .- . presunçã - . o de dom de explor . . . .. aspectos

:xistencia ou nao ae eventuais ocuoacoes e ocorrencia ae 11

,,.,.,....tç ão dos trabalhos,, .,,,.,,,.., ,,.,. ,, ,, . - L

Cor ~mpetênci

isiderandc a para pri

)-se que a mover a

represent; Ação Dis

sção judicial do Estado, bem icriminatória e o procedimen

timaçáo de posses estão afetas à Procuradoria Geral do Estado, por iradores, t :stejam concluídos os trabalhos técni a respons: io ItespIDRF, são esses remetidos h Prc

ia Kegional competente, com vistas ao ingresso da ação discriminatóna, io entregues os seguintes doc

como ito de

legi de s jurít . ,

meio icos e cura-

;eus Procc dicos sob

ão logo e ibilidade (

umentos:

"Overlay" (croqui);

Descrição do Perímetro ;

Laudos de Identificação Fundi

3ocumentos e Certidões referentes a aquisiçso dos imbveis

lol de Ocupaçóes;

>iaenóstico da Área: - inálise RI 'esquisa d,

:liminar st

a Cadeia I

lica do Pe rímetro e obre a sitc

lominial.

iação juríc

Page 55: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

m suma, toda documentação, bem como os estudos necessáxios para da competente Ação Discriminatória, sã ihados à PGE2'. o encamir

. .. . . L. Legitimaçáo de Posses - Roteiro de ~ t i w a a d e s

Após a homologação judicial da demarcatória do perímetro discrimi- nado judicialmente e o competente registro em cartório das áreas julgadas devo- lutas, em nome da Fazenda do Estado de São Paulo, iniciam-se os procedimentos para a legitimação das pequenas posses localizadas nestas áreas em conformidade com a Lei no 3.962157 e Decreto Estadual no 28.389, de 17/05/1988.

A - Procedimentos preliminares

Para que se dê início ao processo de legitimaçao ae ipós a sentença transitada em julgado declarando a área devoluta, deve-se efetuar vistoria prévia da área de interesse28, a qual consiste em verificar sua situação física, ou seja, relevo, vegetação, hidrografia, meios de acesso, estimativa do número de ocupantes, levantamento de possíveis conflitos e culturas predominantes, a fim de se definir a metodologia de trabalho a ser utilizada.

Após esta etapa, passa-se à obtenção e preparação do material disponível, qual seja: planta da demarcatória do perímetro, plantas ou croqui de perímetros confrontantes, fotografias aéreas, cartas oficiais (IGC, IBGE) existentes da região, descrição perimétrica dos municípios e distritos, memoriais descritivos de unidades de conservação, etc. São promovidas reuniões com todas as pessoas que tenham eventual interesse d i t o ou indireto no procedimento administrativo, com a finalidade de esclarecer os objetivos deste, além de dar publicidade à ação governamental na área do Perímetro a ser trabalhado.

B - Cadastro técnico

Após os procedimentos preliminares, executa-se o cadastro tecnico que compreende as seguintes etapas:

B . l - Levantamento da malha

Par: isiste na identificação das glet 1: 10.000, onde são percomc

- >' Document+m exigjds FIO an. 20, 5 1" da Lei 6.383n6 - 'W praro~anrcmido enm o inicia e a fim da discrimina61

fundiáriatenha que wr refeita para a legitima~áode p s e s , e no rol de ocupantes dou na esuutum fundifia d i região.

>as em foti Ias todas :

Perr"rs0 m v

ria, via &regi m f u ~ ã o d a s r

ografias a1 as divisas

io. -a muito I n g o nuitas efqi ie

ireas amp: , na comp

liadas ~anhia

, faz uwn que a malha ntes altera@zs havida

Page 56: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

dos o . . cupantes * "

e de seus .. . antes, prc culturas e Denreitonas existentes.

tifica< ocupa

i confront . . .

balhos, en

B.2 - n substitui

Aplicaçâ

ição as foi

io do Lau

itamento das

Para a atualização da malha fundiária, poderão ser utilizadas as plantas contendo a malha já existente ou cartas da área onde estão sendo executados OS tra tografias aéreas.

ido de Identificação Fundiária (LIF)

Outro elemento primordial no cadastro técnico é o Laudo de Iden- ;%o Fundiária (LIF), que consiste na identificação e qualificação dos intes. Consta aindanoreferido laudo um campoespecífico para aconfecção

do croqui do imóvel, onde são detalhados os aspectos físicos relevantes da gleba, figura anterior.

porén Ia,,.,",

B.3 - Levantamento Topogritic

- Sisten.

'' ABNI

Consi n não ide ,simantn n,

ste no lev mtificada nrlar.5 r-.. '

antamento cadastra: :ba, .s nas fotografias Tal ..................... ,,. ifetivado por topo@,.., ,,...,..,.,.,, ,, ,,,L..,,; de

posicioi de G.P.S.(Global Positioning S i ~ t e m ) ~ ~ . lamenta

B.4 - -

I, com uso

Produto .. .

I das feiçt aéreas, p "*F;., rnn.,.

ies exister lantas ou m.r;n.,-i,.

ites na gk I cartas. .i. +&.n;rsir

Final

V produto final 6 composto pelas seguintes peças técnicas:

* Planta geral do Perímetro - compreende todo o conjunto de fol plotadas em material copiativo, que representam graficament Perímetro a ser trabalhado, na escala 1:10.000 e sistema coordenadas SAD 69.

* Plantas individuais - Co o Perímetro, devidamei A4 (ABNT)"'.

nsiste no d ite plotadc

cada gleb -na1 copia

* Memoriais descritivos - Consiste na descrição perimt área, usando para isto os azimutes, distâncias e con cada eleba.

o pasicionamm

Brasileira de : I sinais transm

:as

a que com1 tivo. form

!bica de c: frontantes

has . .

ada de

Page 57: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

V. APOIO AS PREFEITURAS MUNICIPAIS PARA A ELABORAÇÃO DA PLANTA T O P O G R ~ ~ L A

-CADASTRAL-CADBSTRO URBANO

Outro tização fui rn 1,rhiinn

relevante ndiária é o

: serviço prestado pelo Itesl I apoio As prefeituras municips

p/DRF nc us para a c

) âmbito :onfecção

tais, te ,.,,""O,

A regt m com prc ..ro,.Knr n

municipai uação dor . ;nr+nim.

ilarização fundiária nos núcleos urbanos is elou dishi- :ssuposto a efetiva caracterização da sit ninial destas ,,..,, ...., ,,., gopulacionais, servindo como eficient~ ...,..,,.. a t o para os

trabalhos de planejamento físico e temtorial urbano, com a conseqüente modernização dos instrumentos necessários para o adequado sistema tributário municipal, mediante a elaboração de plantas, cadastro e aplicação do Boletim de Informações Cadastrais (BIC).

O cadastro urbano, ou cadastro unoaiiiáno, constitui-se de um conjunto de plantas com características que, ora passaremos a descrever:

1. Plai Essa planta tem por objetivo a representação geográfica dos setores,

quadras e lotes, bem como das benfeitonas urbanas, tais como: postes, muros, passeios, etc ..., apaitirde suas localizações geográiicas, elaboradanaescala 1: 1.000.

2. Planta de quadra É a representação gráfica do conjunto das unidades imobiliárias que

a compõem, com as respectivas edificações, confeccionadas na escala 1:500.

3. Boletim de Informações Cadastrais (BIC) Consiste em um i otadas as característi ,as

a cada unidade imobiliári; Iculo e lançamento os municipais.

mpresso o i, necessá

nde são an nas ao cá

icas relatiç dos hibut

Page 58: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

sári um critc

tmfi rhir

vistas no ienor de i 3 ,.sAo - i r

,iL urvr Luiirr;l Laiiipuù poin O registrc ,,, ,,,L,Lmações neces- as e suficientes pre ma, armazenar número maior ou n eculiaridades e Srios de avaliação d~ ruuu

preenchir I, devendc

. ..

escritório

nento 6 ob ) ser feito

cadastro, nformaçi5 nicípio.

podendo, :s para atc

dessa for :nder tis p

)ara cada L

iaior c l m cons- Nreen-

rigatório inidade imobiliária, 8 com a n :za possível. Este p

-....nem0 envolve atividades de coleta de dados em campo e de revisão e cálculos nos

ui-se em d , . . 8 definitivc as informações contiaas nele sao passiveis ae aaaptaçoes ou mesmo moairicacões aue se compatibilizem com as necessidades de tributação, planejamen > solo urbano de cada município.

- " Par

Bas

* i icamente,

4 primeir

o BIC est

.a, onde s 4nntn i."

á dividido em 04 (quatro) panes aisrintas:

ão anotados: número de registro cadastra1 .,,.,,,,,,,,.,, , ,,,idade imobiliária, localização, nome do con- ribuinte e

i segunda,

o endere!

onde são ;

;o para a i

assinalado

remessa d

s: spiçor

e correspc

; e equipar

~ndência.

nentos pút >ECOS xistentes na face da quadra onde se localiza a unidade imobiliária,

I a existência ou não de muro e passeio: >.

i terceira. destinada às características ua consrni

\ quarta e :álculos d:

: última p; 3 área e as

arte, do vi dimensõt

rrso do B :s da unid:

IC, destin 3de imobi'

te lateral e um pouco elevada das ma. desuiada ao banam de pedesar: calcada

,*e

a-se ao cr liária.

oqui,

Page 59: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

i TRABA LHOS - - - - I -

Após esmiuçadas as principais atividades uesenvoividas no âmbito da regularização fundiiria pelo Instituto de Terras, passamos a apresentar um quadro demonstrativo dos resultados obtidos com esses trabalhos no Estado de Sãc t Paulo no período c le março c outubro dt

Page 60: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

DOCUMENTOS EXPEDIDOS NO PERÍODO DE 1991-1994

Page 61: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

DOCUMENTOS EXPEDIDOS NO PERÍODO DE 1995-1996

Page 62: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr
Page 63: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

PARTE 111

REGULARIZA~AO FUNDIÁRIA E MEIO AMBIENTE

Page 64: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

Nos últimos tempos, assiste-se em todo o mundo, e no Brasil particular- mente, a uma crescente preocupação com a defesa do meio ambiente, estarn- pada em ações de várias organizações não governamentais - ONGs -ou mesmo diretamente pelo Poder Público. Essas ações têm por objetivo sempre a proteção da natureza, buscando com isso manter-se o equilíbrio ecológico, pam proporcionar meihor qualidade de vida, principalmente às populações futuras.

No Brasil, a Constituição Federal de 1988 trouxe significativo avanço à proteção do meio ambiente. A matéria, que anteriormente era objeto de normas infra-constitucionais, sujeitas a modificações com menor rigidez, foi inserida na Constituição pelo seu artigo 225:

"todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, sendo este, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida".

Outrossim, no artigo 5", inciso LXXIII de nossa Lei Maior, o legislador constitucional elevou a proteção ambiental à categoria de direito fundamental de todo cidadão.

Neste contexto, qualquer atuação na área de Regularização Fundiária, exige ações distintas a serem observadas. Entre as áreas prioritárias de atuação do Plano de Regularização Fundiária do Estado estão aquelas que sofrem interferência de Unidades de Conservação Ambiental.

Após estudos realizados, aferiu-se no Estado de São Paulo aquelas áreas onde a questão ambiental tem grande relevância, principalmente nas seguintes regiões: Vale do Ribeira, Região de Sorocaba, Vale do Paraíba e Litoral Norte.

Sendo assim, o ItespiDRF priorizou sua atuação com ênfase à questão ambiental, através dos Escritórios Regionais de Pariquera-Açu, Sorocaba e

Page 65: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

T a ~ b a t é ~ ~ . Sobre seu trabalho teceremos adiante comentários pormenorizados, principalmente com relação h inte~eniência da questão ambiental.

É importante ainda ressaltar, que o ItespDW, em 11 de dezembro de 1997, definiu diretrizes de atuação, que foram consolidadas no Plano de Regularização Fundiária do Estado de São Paulo, cujo teor é a essência da Parte I deste Caderno.

Foi contemplada no Plano a problemática da questão ambienta1 e sua relação direta com a Regularização Fundiária. A partir de então, definiu-se que a Ação Discriminatória, em vista da sua natureza jurídica, poderá ser um eficiente instrumento na defesa do Estado, impedindo que o Poder Público seja condenado a indenizar terras que já lhe pertencem.

Desta forma, várias Ações Ordinárias de Indenização por Desapro- priação Indireta propostas em face da Fazenda Pública do Estado de São Paulo, embasadas em registros imobiliários de origem duvidosa, ou seja, em terras presumivelmente devolutas, resultariam improcedentes.

Escritórios Técnicos de Levanmento e Cadastro: U. N e V.

Page 66: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

Mapa de Distribuição da Cobertura Vegetal no Estado de São Paulo

, MATO GROSSO DO SUL

f 51.0 PWl0 Z L k r a i LEGENDA 3 YaJe ttct Perc(ba 4 Sarecabn ' a ~ o b e c t u r a Vegetal Natvitrsl s Gamplnir

Ieflore$tarnenta 6 RiMlr&e Praia 7 S. JorC @a R k Preto 6 krrç6tcrba s Bauiu

10 Presidente Prudentr i 11 urtrna

I Florestal ds Emtio de São Paulo

MINAS GERAIS

Page 67: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

i Coorder 'ale do Par .- .

iação Reg &a eLilito . -

ional de 7 ira1 Norte, . - - .

'aubatk de que abran;

senvolve ge 40 mun -.

suas ativic icípios. Es

. -

iades na r tendem- se essas regioes, desde a berra da Mantiqueira ate os contins da Serra do Mar (Litoral Norte do Estado de São Paulo).

..n, 'LU",,

Page 68: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

1. Aspectos históricos

A - Vale do Paraíba

A ocupação das terras da região do Vale do Paraíba remonta ao século XVII, sendo a primeira concentração populacional denominada de Vila de Taubaté, primogênita da civilização que iria se desenvolver entre a Mantiqueira e os contrafortes da Serra do Mar.

No século X W I , inicia-se o desenvolvimento dos núcleos primitivos, com o nascimento de três novas vilas e mais sete povoados. A região, que na época tinha sua economia voltada ao abastecimento das minas ao norte da Mantiqueira, sentiu, ao final daquele século, a decadência desse comércio, em face da queda da extração do ouro e das pedras preciosas, pelo esgotamento das minas.

Já no século XIX, surgem os primeiros pés de café, desenvolvendo- se posteriormente a riqueza e esplendor da região, sendo considerado como o maior fenômeno agrícola do século. Tal fato, trouxe ao Vale do Paraíba grande desenvolvimento econômico, criando o café uma aistocracia rural, a dos "Baróes do Café", que perdurou por vários anos.

Certa feita porém, as terras enfraqueceram, acarretando o início da vertiginosa queda na produção dos cafezais. Os inúmeros jornais da região passaram a noticiar, seguidamente, a venda das fazendas de café.

Nos dias de hoje, verifica-se que a região do Vale do Paraíba possui grande desenvolvimento na área produtiva, tornando-se efetivamente um pólo industrial. Tal fato, está intimamente ligado à sua localização geográfica, visto que, o Vale é ponto de interligação de dois grandes Estados brasileiros: Rio de Janeiro e São Paulo, sendo ainda cortado por uma das mais importantes rodovias federais, a Presidente Dutra.

B - Litoral Norte

Diversamente do que ocorreu com as terras do Vale do Paraíía, o Litoral Norte Paulista não efetiva a ocupação de suas terras em épocas longínquas.

Têm-se principalmente como marco da ocupação e exploração, o início do século XIX, advindo com o desenvolvimento do cultivo de café no Vale do Paraíba, bem como pela importação de escravos africanos, trazidos

Page 69: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

para babainarem nas colheitas, que muitas vezes fugiam das grandes fazendas de café, ocultando-se nas encostas da Serra do MaP.

Outro fator relevante da ocupação do litoral iiuirc; puusta, foi o desbravamento de suas terras 1 ,visando o escoamento do ouro brasileii i notícias da ocupação efetiva das terra, ...,,, ,....,.,,,,.,..,, ,, ,,.,,,., ,, ,ma saída I r.

pelos Bani ro para Po r mn. ri,

deirantes, rtugal, pel

isto no séc o litoral. ? 6 0 rln "V,,

para o ma

4 produç; i no Vale ombo de burros que venciam os caminhos íngremes da Serra do Mar, para os portos exportadores do litoral. Porém, cadência destes portos com a chegada

do Paraít oada no li

nos mead da estradi

os do sécu i de f e ~ o

. ...

10 XM, oc ao Vale d

:omu a de o Paraíba.

. . 4 ocupação humana aas terras ao iitorai norte pauiista sempre c grandes dificuldade s condiçõ~ limáticas adversas ( dividade; solos ácic is, com ba :ia1 paraatividades agnçoias; regime hídrico e clima umido). Todavia, e uma região de grande interesse especulativo imobiliário, devido não só às belezas naturais que a compõem, mas sobretudo, por estar concentrada no Litoral Norte do Estado de São Paulo, grande parte do remanescente de Mata Atlântica existente no Brasil. É uma das regiões onc am-se as I -eas dos Parques e Reservas Florestais do Estad nião, tom )alto de inúmeras disputas jc'.'i--~

?s físico-c ixo potenc .

naiores ái ando-se c

1. Unidad Litoral

o Ambier ale do Pa

1. Parque Nacioi 68.172de04.12

lecreto Federal no 694 de 08.06.1972;

rra da Bc ecreto Fed

2. Parc 10.25 e De<

[ue Estaàuai aa aerra do h a r - uc i I de 30.08.1977, Decreto Estadual no 13. :reto Estadual no 19.448 de 30.08.1982;

:creto Est .313de06

adual no .03.1979

dual de D lha Bela - - Decreto Estadual 3. Par de 2

iiemcors a comunidade de Caçanooca se aprercnrou ao ire; : Qui lamh. eu quadramento na Lei 9.757r97, com foites indícios nt .

'"oram excluídas da lislagem a? Unidades de Conservagio Ambiental, instituídas por Decretose Leis municipais.

' De fato, recel solicimdo s

Page 70: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr
Page 71: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr
Page 72: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

3. Trabalhos Desenvolvidos pela Regional de Taubaté e a Questão Ambiental

Diante das inúmeras Unidades de Conservação Ambiental incidentes na região do Vale do Paraíba e Litoral Norte, principalmente na região litorânea, com a criação do Parque Estadual da Serra do Mar e Parque Estadual de Ilhabela, o Escritório Técnico de Levantamento e Cadastro V de Taubaté priorizou sua atuação no sentido de subsidiar a Procuradoria Geral do Estado - PGE na defesa em relação às Ações Ordinárias de Indenização por Desapropriação Indireta, ajuizadas contra a Fazenda míblica do Estado, por conta da criação dos referidos Parques Estaduais.

A título de esclarecimento, pode-se dizer que a Ação Ordinária de Indenização por Desapropriação Indireta traduz-se na postulação de indenização, procedida pelo efetivo proprietário do imóvel atingido por uma Unidade de Conservação Ambiental, em face do Poder Público (Federal, Estadual ou Municipal), instituidor da restrição ambiental.

Em outras palavras, significa que, estando o pleno exercício do Direito de Propriedade protegido pela Constituição Federal e legislações infra- constitucionais, o titular do domínio atingido pleiteia indenização em face do Poder Público, pelo fato da criação da unidade de conservação ambienta1 gerar restrições ao pleno uso da propriedade imóvel. Ocorre que, nessas regiões, usualmente o pretenso proprietário é na verdade possuidor - ou nem isso, detentor de um 'documento de propriedade' - de terra devoluta ou presumivelmente devoluta, em função das suas origens.

Nesse contexto, o E.T.L.C. V de Taubaté desenvolve as seguintes atividades:

A Identificação em Cartas Oficiais, com projeção de coordenadas em U.T.M." , de todas as áreas objeto de Ação de Desapropriação Indireta, a fim de ser aferido se o imóvel foi efetivamente atingido por uma unidade de conservação ambiental e qual a porcentagem atingida; constatar as sobreposições tanto em áreas de domínio público (terras devolutas) como em áreas objeto de ações análogas, em trâmite ou já indenizadas pelo Estado.

A Estudo da cadeia filiatória dos imóveis, a fim de se aferir a legalidade do registro imobiliário da área objeto da indenização.

35 Universal Transversa de Mercator

Page 73: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

É importante salientar também que o E.T.L.C. V de Taubat6 subsidia a Procuradoria Regional de Taubaté, PR-03, nas demais ações que a Fazenda do Estado é instada a se manifestar e que envolvam questões de Direito Real36.

Desde a criação do E.T.L.C. V de Taubaté, em 20.12.1995, foram encaminhados a esse Escritório Regional, vários Processos Administrativos e Judiciais para informações pertinentes. Algumas das informações prestadas pelo Itesp nessa área, tomaram-se de grande importância à defesa do Estado, levando inclusive à suspensão do pagamento de indenizações milionárias, em que o Governo do Estado de São Paulo já havia sido condenado a pagar.

Tal caso pode ser exemplificado por uma determinada Ação de Desapropriação Indireta que tramitou pela comarca de Ubatuba, onde o Estado foi condenado a indenizar o proprietário do imóvel, que supostamente foi reshingido no exercício pleno do direito de propriedade, por ocasião da criação do Parque Estadual da Serra do Mar, sendo o valor da indenização estipulado em 1 bilhão de Reais. Essa vultosa indenizaçáo teve seu pagamento sustado, por haver sido constatado, com o auxílio do E.T.L.C. V de Taubaté, sobreposição do imóvel objeto da indenizaçáo, com outro imóvel já indenizado anteriormente pelo Estado, em ação análoga, aliado ainda ao fato de que o registro imobiliário respectivo estava maculado por várias irregularidades.

Outras informações foram inclusive noticiadas pelos meios de comunicação, como é caso da informação prestada referente à indenizaçáo postulada pelo espólio de Nelson Manoel do Rego, que tramitou pela comarca de São Sebastião, sendo a matériaveiculada no jornal "O Estado de São Paulo", do dia 11.05.1998, sob o título: "Estado tem de indenizar donos de área fraudada".

O Itesp consagrou no seu Plano de Regularização Fundiária do Estado, que a ação discriminatória também poderá, em determinadas regiões, servir como matéria de defesa do Estado, por via da definição dominial, conforme já delineado. Nessa linha, o E.T.L.C. V de Taubaté procedeu ao cadastro da malha fundiária, bem como os procedimentos necessários à propositura de Ação Discriminatóriado l0Perímetro de Ubatuba-parte " A já ajuizada pela P.G.E..

Conforme dispõe o artigo 23 da Lei 6.383/76, o processo discrimi- natório judicial tem caráter preferencial e prejudicial em relação às ações em

"Direito Real 6- o direito que se prende à coisq prevalecendo com a exclusão da concorrência de quem quer que seja, independendoparao seu eerríciodacolabora~ãode ouuerne conferindoao seu titulara possibilidade de ir buscaracoisa ondequer que seencona, para sobre elaexercer seu direito"R0DRIGUES. Silvio-Direito d a s Coisas, ed. Saraiva, 21' edi~ão, São Paulo, 1994, pág. 5.

Page 74: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

andamento, referentes a domínio ou posse de imóveis situados, no todo ou em parte, na área discriminanda. Desta forma, pode-se observar alguns resultados práticos, oriundos da propositura da Ação Discriminatória, referente ao 1" Perímetro de Ubatuba, parte " A .

No processo de Desapropriação Indireta no 765196, em trâmite pela 2" Vara da Comarca de Ubatuba, a MM. Juíza de Direito determinou a suspens50 do processo até o desfecho da Ação Discnminatória ajuizada, nos seguintes termos:

"...Noticiada a existência de ação discriminatória em curso, a qual tem por objeto área contida na área objeto desta ação, recomenda-se a suspensão do feito. Isto porque, para que se legitime a auferição de vantagem por seus titulares, imprescindível se faz a discriminação das mesmas.

É portanto questão prejudicial. Assim, legítimas as partes e devidamente representadas, dou o feito por saneado. Diante da natureza dos fatos alegados, a prova pericial é imprescindível. Pelos fundamentos acima, determino a suspensão do feito com fundamento no artigo 265, inciso IV; letra "a" do Código de Processo Civil, devendo aguardar o desfecho da Ação Discri- minatória noticiada, quando então os autos serão conclusos para nomeação de perito judicial...".

Em outro processo, tamb6m versando sobre Desapropriação Indireta, apesar da Manifestação do Ministério Público ser favorável à suspensão do feito, a MM. Juíza achou por bem indeferir o pedido de suspensão do processo nos seguintes termos:

" A presente ação de indenização é de natureza pessoal, foi proposta antes da ação discriminatória ajuizada pela Fazenda do Estado e, apenas em caráter incidental, discute a posse ou o domínio do imóvel, razão pela qual não vislumbro motivo para que este processo seja suspenso.

Todavia, em caso de procedência da ação, este Juízo, em razão do poder geral de cautela, poderá, tendo em vista a propositura da ação discriminatória, exigir caução para o levantamento de eventual verba indenizatória".

Ambas as decisões, proferidas em primeira instância, foram objeto de recurso aos Tribunais Superiores, os quais, ainda não decidiram acerca do pleito.

Page 75: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

O Estado de São Paulo é dividido em 14 regiões administrativas. A primeira é o Vale do Ribeira, considerada a mais pobre do Estado, com graves problemas sociais e fundiários, devido à grande extensão de terras não discriminadas ou devolutas ocupadas irregularmente. Toda a região soma cerca de 1,6 milhão de hectares ou 15.675 mil Km2.

Page 76: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

úcleo de ovoados

P, >ram paio lestes con . .

N um, com <

te toda re Sm diversc . ..

m considi

Iaenses , região.

io com o i

ara as &e;

. . . . . .-

, .,,, ,, .,,,,,,, , yVI.LV .., .ia ação :gionalizada do Itesp, por 22 municípios, que possuem 332.496 moradores", :presentando 0,97% da população do Estado. Os municípios de atuação do

,TLC I1 são: Apiaí, Barra do Chapéu, Barra do Turvo, Cajati, Cananéia, Eldorado, Iguape, Ilha Comprida, Iporanga, Itaóca, Itapirapuã Paulista, Itariri, Jacupiranga, Juquiá, Miracatu, Pariquera-Açu, Pedro de Toledo, Pemíbe, Registro, Ribeira, Sete Barras, Tapiraí.

raticamen gião está inserida e Área de Proteção . Há tambt ,s parques ecológico: ecológicas, zonas

orestais, zonas de vida silvestre e outros mecanismos de proteção legal à fauna e à flora nativa. Assim, qualquer trabalho que vise a regularização fundiána, deve sempre levar e ;a realidade, compatibilizando-a aos preceitos legais.

. Aspectos Históricos :istoricamente, o povoamento da região do vaie do Kibeira contunde-

: com o do Brasil. Quando o colonizador português Martim Afonso de Souza esembarcou em Cananéia, no ano de 1531, surpreendeu-se ao encontrar, mvivendo pacificamente entre os nativos, seis europeus, entre eles Mestre

Cosme Femandes, mais conhecido como Bacharel, deportado de Portugal em razão de uma lei de ra, de 1447, tendo desembarcado na região em 1.501.

Ainda no secuio x v i , mais precisamente em 1537, era fundado o : Iguape, tomando-se, juntamente com Cananéia, os mais prósperos ; da região sudeste da Capitania de São Vicente.

or se situarem na divisa do Tratado de Tordesilhas, estes núcleos o de diversas lutas entre portugueses, espanhóis e até franceses. flitos, os portugueses, denominados "vicentinos" e os espanhóis,

enominaaos "capar " disvutavam o direito de ~ovoamento e posse udutos da

articulaçi luentes, :vou a tomação de outros pequenos núcleos como: KegiStrO, bidorado, Juquiá, icupiranga e Sete Barras. Este processo de penetraça0 para o interior, tinha ur objetivo principal a procura de metais preciosos, especialmente ovro e prata.

-. o início do século XVI, começa a se desenvolver, na região, o ciclo do {estaque p as de Registro, Eldorado, Apiaí, Iporanga e, em

nterior, at , . ravés do F

:m APA (. s, estações

r e seus af -. . .

- " Segundo dados estatístinis de iWb do IiIGE

Page 77: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

Ruíizas da Casa da Moeda - Ijiuape

"Caa di a Moeda c .. .

menor escaia, Iguape. No ano de 1635 Iguape já possuía a Real de Fundição de Ouro", considerada a primeira Casa d,

I mcina 10 Brasil.

Para um número cada vez maior de oessoas iigaaas ao setor < a, iniciou. c( 1s de subi ( ?do-se de! ió )ação das 'vaic uu nibeira.

-se a proc ita manei~

lução agri .a, os prin

>Ia de n rdios da

ristência, terras do

iantiment~ real ocuy

Com a des wrdia sua . . . .

nte o sécul mal, em I

coberta do ouro nas Minas Gerais, dura lo X V I ~ , privilegiada posição no cenário nacic .elação à

produçao de minenos. Assim sendo, houve a necessidade de se desenvolver 1 itir a integração, ainda que parcial, na e 1 oca. Desenvolvia-se então, a cultura (

piantaao nos maneues, cnarcos, várzeas e breios da região. No séci a no primeiro prodi

I alidade, em Tunmíi 4 decadência do ciclo do arroz, na região do Vale do Ribeira, deu-se istrução do Vaio Grande e o I ite açoreai teno, inviabilizando a nave iportagen

rargueiras junto ao Porto de Ioiinne

uma nova mercantil . . .

vocação 1 escravoct

>ara garan ata da ép

:conomia jo arroz, ulo XIX. ,

itor de arr tália.

Iguape se premiado

~onsequer gação e E

canal do arcações

Page 78: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

Em duas c 1876ede embora o

mandam s entre outr

xasiões o, 1886 a 191 governo b

~vimentos ir de 1920, ontinue nã

eus compz as. No V;

a .

mo por exc ira, a in

11153

ação, que .- vem do ini (cio do Séc . .-

!cativos: I

:novas C01

nas de rec,

ie 1874a notações, ebimento

A política de incentivo à imigr :ulo XIX, ainda na época da cultura do arroz, intensitica-se logo após a decadencia desta.

correm mc :de imigração signil DO. A parti a imigração adquirf rasileiro ci o cumprindo as non

dos imigrantes, o que gera inúmeras reclamações dos países que para cá itriotas, co :mplo Itália, Polônia, Alemanha e Japão, ile do Rit iigração, fundamentalmente japonesa,

passa a ser reita através de uma companhia própria, a KKKK (Kaigai Kogyo Kabushiki Kaisha S/A Industrial de Além-Mar), que, apesar de vários entraves, garantiria algumas condições de fixação desse povo na região.

10 paulistz ária da iS ,"ta" ".i r'

i haviafeit KKK. Est; .n;ón mni

Jáem 1912,ogoven o contato com a Cia. Imperial ção. que era subsidi a passou a se responsabilizar

,,,,,.~itarnento dos imigrú,.,, ,,, .,.,,,,, ,,.diante a isenção de impostos nos cinco primeiros anos, e cessão de 50.000 hectares de terras d Nesse período, os principais assentamentos ocorrem em Jipovura ( a Katzura), estendendo-se de Iguape para Registro e Sete Barras.

propned

I do regime . .

ade

: republicai il havia int

evolutas. 31ônia de

TWUZIOO,

por volta de IXYZ, a propnedade da terra nos moldes previstos pelos sistemas capitalistas, isto é, passavam a serproprietános aqueles que possuíssem um contrato denominado "Registro de Propriedade", efetivado entre o indivíduo e o Estado. Na região, apenas alguns conseguiram seu titulo de propriedade e a grande maioria das famílias continuou a ter apenas a posse da terra. Com a consoli república, nos anos seguintes, essa situação agravou-se para os posseu

possuíam proprietár -

Durante e título de ios. conse

co, apens ugrantes j ido à ação

1s os grar aponeses, da KKKE .. - .

indiários xquenos governo.

:ste período históri ides latifi propriedade. Os im embora I guiram o título, devj junto ao

bntretanto, apesar de não contar com esta intermediaçao, imigrantes de outros países também acabaram por obter seus títulos de propriedade a partir de ações governamentais de incentivo à colonização. Assim, paralelamente ao surgimento dos dois grupos sociais nativos, o "caipira" da região e o latifundiário, surge o outro grupo: o pequeno propri grante, que aos poucos, vai comprando as terras do caipira posseiro en ao mesmo tempo que passa a empregá- lo como assalariado, diarista GU

dação da ros.

Page 79: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

Os incentivos efetivados pelo governo nesse penodo da primeira república, evidenciaram um absoluto desconhecimento das tendências da região. Assim, de 1910 a 1940, o Vale do Ribeira adquiriu os traços de subdesen- volvimento que o configuram até os dias de hoje. Com a decadência do sistema produtivo para exportação baseada no arroz, com a extinção das possibilidades de mineração, com a crise de 29/30, o Vale do Ribeira foi uma das regiões que mais sofreu, com vertiginosa queda no comércio e aumento da imigração.

A ocupação do temtório que hoje constitui o Estado de Si acompanhou, genericamente, o ciclo histórico da formação fundiária d qual seja: Capitanias Hereditárias, Sesmarias, Primeiro e Segundo li..,,..,,, I ocorreram a criaç c o por imigrantes.

Jo período da República, a União iransteriu aos Estados as terras c itC :ia l $1 ú1 r 21.1 3,

aos juizes comssanos e aa Secretana aa AgI'ICUitura e, desae a ediÇao do Decreto Estadual no 10.35 1 de 2 1/06/1939, da então Procuradoria do Pahimônio Imobiliário e Cadastro.

ío Paulo o Brasil, mn6Gnr

10s quais :olonizaçã

r

50 de gra

.. .. .

ndes latif

. .

undios e o implen

- ~

nseridas er ntos de d Em São P . ,

n seus terr iscrimina! aulo, tais I . .

~mento em .egularizai :ntos ficar . . .

que se inic ;ão fundi; am a cargi

i r a m 0 S F

a pelos sucessi)

nimeiros Estados

iamente, .. - .

As ações discriminatórias começaram a ser propostas, em grande quantidade, no final da década de 30, com a preocupação primordial de declarar como devolutas as terras discriminadas, sendo secundário a regularização das posses nestas terras. Apesar dessa preocupação inicial, o Estado não conseguiu 1 daquelas ; riminatórias, o que acabou por agravar a únio na R< 'ale do Ribeira, que consequentemente fez eclodir diversos conflitos pelo uso e posse da terra. O exemplo marcante

evar a tem i indefiniç . ..

no muitas ão do d o r ..

ações disc :gião do \

encontrado na região, está no fato dos ocupantes de terras devolutas possuírem documentos registrados nos Serviços Registrais de Imóveis, muitas vezes até sobrepondo-se a documentos registrados em nome do Estado, criando uma s :difícil gei ituaçáo de renciamen e políticc

Page 80: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

Saçrnario do Meio Ambiente

2. Unidades de Conservação Ambienta1 do Vale do Ribeira e Região de Soroabas 1. Parque Estadual M s t i c o do Alto Ribeira - PETAR -

Decreto Estadual no 32.283 de 19/05/58 e Lei no 5.973 de 2811 11 60 e Decreto Estadual ~"41.626 de 30101163; 2. Parque Estaduai Carlos Boteiho - Decreto Estadual no 19.499 de 10109182;

3. Parque Estadual da iiha do Cardoso - Decreto Estadual no 40.3 19 de 03/07/62;

4. Parque Estaduai de Jacupiranga - Decreto Lei no 145 de 08/08/69, Decreto Estadual no 12.689 de 14/11/78; Decreio Estadual no 12.690 de 14/11/78; Decreto Estadual no 5.474 de 0910111975 e Decreto Estadual nn43. 176 de 24/03/64,

Page 81: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

5. Parque Estadual da Serra do Mar - Decreto Estadual no 10.251 de 30/08/77; Decreto Estadual no 13.313 de 06/03/79 e Decreto Estadual no 19.448 de 30/08/82;

6. Parque Estadual Intervales - Decreto Estadual no 40.135 de 08/06/95;

7. Parque Estadual Pariquera - Abaixo - Lei no 8.873 de 161 08/94;

8. Reserva Estadual de Itatins (inserida na Estação Ecológica Juréia-Itatins) - Decreto Estadual no 3 1.650 de 08/04/58;

9. Parque Estadual de Jurupará (Reserva Estadual São Roque) - Decreto Estadual no 12.185 de 30/08/78, Decreto E~tadual no 35.703 e Decreto Estadual no 15 704, de 22/09/92:

10. Reserva Estadual Xitué - Decretos Estaduais no 26.872 de 27/11/56; no 28.153 de 23/03/57; no 24.151 de 24/10/85 e no 26.890 de 12/03/87;

11. Estação Ecológica Juréia-Itaiins - Decr. Estadual no 24.646 de 20/10/86; Decretos Estaduais nD26.714, no 26.715,26.716 e n" 26.717 de 06/02/87; Lei Estadual no 5.649 de 28/04/87;

12. Estação Ecológica Chauás - Decreto Estadual no 26.719 de 06/02/87;

13. Área de Proteção Ambiental CananéialIguapePemíbe - Decreto Federal no 90.347 de 23/10/84;

14. Área de Proteção Ambiental de Ilha Comprida - Decre- to Estadualno26.881 de 11/03/87 eDecretoEstadua1 no 30.817 de 3011 1/89;

15. Area de Proteção Ambiental da Serra do Mar - Decreto Estadual no 22.717 de 21/09/84;

16. Nuclebrás (inserida na Estação Ecológica Juréia-Itatins) - Decreto Federal no 84.771 de 04/06/80;

17. Tombamento da Serra do Mar - Resol. no 40 de 06/06/85.

18. Estação Ecológica Federal Tupiniquins - Decreto Federal no 92.964, de 21/07/86

Page 82: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

3. Trabalhos Desenvolvidos pela Regional de Panquera-Açu e a Questão Ambiental

Tendo em vista a questao ambiental, bem como aproblemática dominial enfrentada no Vale do Ribeira, o ItespIDRF, por meio de seu ETLC lI de Pariquera- Açu, tem desenvolvido ações próprias no âmbito da regularização fundiária.

A primeira experiência nesse campo, refere-se à legitimação de posses compreendidas na APA (Área de Proteção Ambiental) da Serra do Mar, regulamentada pelo Decreto Estadual no 28.347, de 22/04/1988, autorizando a outorga de Título de Domínio ou Termo de Permissão de Uso a título precário, de acordo com o interesse público, e nos termos da legislação vigente.

Esse decreto determina que, nas áreas declaradas zona de vida silvestre da APA da Serra do Mar, não será defenda expedição de Título de Domínio, sendo facultado, contudo, a outorga de Permissão de Uso.

Tal realidade impõe a necessidade de cooperação com a Secretaria do Meio Ambiente, disposta na Resolução Conjunta SJDCISMA - 28, de 241 0911996, publicada pela Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, que resultou numa maior interação entre as duas Secretarias no tocante legitimação de posses em APA e de onde surgiu uma proposta de trabalho piloto em cinco áreas do Vale do Ribeira: 29", 39" e 40" Perímetros de Apiaí - Município de Iporanga; 14" Perímetro de Iguape - Município de Juquiá e 3" Perímetro de Cananéia - Município de Cananéia; nas quais tem-se utilizado os seguintes procedimentos técnicos:

A Após a conclusão do levantamento da malha fundiária e confecção da planta cadastra1 pelo D W disponibiliza-se esse material para equipe do DEPRN/SMA39.

A Os técnicos do DEPRNISMA, de posse desse material, procedem a vistoria para definir as áreas de Reserva Florestal Obrigatória em cada gleba cadastrada;

A Em seguida, o material retoma ao DRF, para que seja gerado memorial descritivo e lançada na planta individual, a Reserva Florestal Legal da gleba, documentos estes que passarão a integrar o Plano Geral de Legitimação de Posses;

" DEPRNISMA - Departamento Estadual de Rotqão aos Recursos NahraisISecretaria do Meio Ambiente.

Page 83: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

* Após analisado, deferido e expedido, o Título de Domínio conterá: memorial descritivo da gleba, memorial descritivo da Reserva Florestal Legal (R.F.L.) e planta individual da gleba, contendo os limites da R.F.L.

* No ato do registro do título de domínio pelo outorgado, o oficial do Serviço Registra1 de Imóveis procederá a averbação da Reserva Florestal Legal, possibilitando assim o licenciamento ambienta1 por parte do DEPWSMA.

Cabe ressaltar que os trabalhos nas áreas piloto encontram-se em pleno desenvolvimento, não havendo portanto uma avaliação conclusiva dos resultados dos procedimentos adotados.

Dentre as atividades desenvolvidas pelo ItespDRF na região do Vale do Ribeira, vale ainda destacar os trabalhos de subsídio à Procuradoria Geral do Estado - PGE, nas ações de usucapião, desapropriação direta e indenização por desapropriação indireta, especialmente nas áreas atingidas por unidades de conservação.

Nos processos de usucapião, os trabalhos consistem na análise técnica e jurídica, quando se realiza vistoria para localização do imóvel usucapiendo, bem como os estudos pertinentes relativos 21 sua documentação imobiliária, visando a identificação do imóvel e aferição quanto à sua origem dominial.

A exemplo do mencionado no capítulo anterior, nas ações de indenização por desapropriação indireta ou nas desapropriações d i t a s , encaminhadas pela Procuradoria Geral do Estado ao ItespDW as informações prestadas referem- se à localização do imóvel, sua dominialidade, isto é, se se trata de área devoluta e, ocasionalmente, a existência de sobreposição com áreas já indenizadas pela Fazenda do Estado em outros processos análogos, ou mesmo com ação já em curso. Nos casos de sobreposição de áreas ou quando o imóvel é caracterizado como devoluto, a P.G.E. utiliza as informações do Itesp como subsídio para a contestação da ação. Na hipótese do imóvel objeto da ação, incidir em terras particulares, analisar-se-á o seu registro imobiliário, elaborando-se sua cadeia filiatória, a fim de verificar se esse registro é oriundo do imóvel julgado como de domínio particular pela respectiva Ação Discriminatória.

Page 84: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

i"'01

O".", ;i.

Page 85: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

, Aspectc

Em época anterior a Cabral, existiam n as atuais ruas de orocaba, os Peahirus - um caminho ou talvez um ,r onde passavam 5 índios e bem mais tarde transitariam os bandeirantes e missionários, em

J sul e oes

omo obje --c --e---

: ao litoral

ite na épc . -- . - - - - . puvuaiiicritus iixaairi-sc lia p iu~uia uus iiirrais piruusus (uuiu r piara).

atividade também se afigurava muito conveniente para o explorador porque, náo sendo dependente de nenhuma instalação de infra-estrutura, era perfeitamente compatível com os insucessos da busca, o que dava absoluta IT ao homem para teni nonzontes. iobilidade

A avendo rel o Ribeira

- e Nossa Sf indando n

região respondeu satisfatoriamente ao esforço inicial dos exploradores, zrabalhos c ão de Arac zistros de 1

e seus a f l ~ lentes, cor le mineras n destaqui

:ão na regi : para Api

a moradia. a1 deu o r! . .-

,mudou-a iome de S . . . .

:com fam orocaba, c . ...

;oiaba, no iga.

vale do

2 imeia Fm 1654, o capitão Baltazar Femandes, já tendo construído .. .,,- di :nhora da Ponte e su, iliares e escravos, fi ovo povoado ao qu lenominação que tem origem tupi-guarani, que signitica terra (aba) tendida ou rasgada (mo)

or volta dt 10, Salvac ..

%tegana de vila.

iltazar Fer i d e S á e l

licitou ao 8

, a elevaç, então gov, ão de Ser,

No século : se havia estabelecido uma rc ietração - ara o sul do país, pelo piariaitu. Nas operações militares nos parripias, ciii defesa da área do Rio Grande do Sul contra os castelhanos invasores, as tropas de São Paulo com uma rota que compreendia os seguintes pousos e mantii

: saíram mentos:

'. O primeiro pouso, sítio de Piedade, onde aprontavam os iiiaiiii-

mentos para os trz pintes, at6 a vila de :s dias se@

. .,iln A*

: Sorocabr

I 5inrnnt.x O segundo p o u s ~ , ..., ,, Sorocaba, onde SL ,,.,...,,,... ,, :mos para quatro dias seguintc :tininga.

O terceiro pouso, Itapetininga, com F marcha até o Porto de Apia;

:, até Itapi

~reparativc 1s de três

O quarto pouso, Pc Ribeirão do Fundc

Page 86: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

1 1733, passam por Sorocaba as primeiras tropas de m ,elo coronel Cristóvão Pereira de Abreu, fundador do Rio Grande :umdo um novo ciclo histórico, o "Tropeinsmo". Com o passar dos iba toma-se sede da Feira de Muares, reunindo-se aqui brasileiros

nduzidas 1 Sul, inaug os, Soroca

.i* todos quadrantes a venderem ou comprarem animais e ao mesmo tempo, [dando a disseminaç I dos vário cidade, por força ão cultura

fica privib . . -

1s rincóes 1 nsformou.

>átrios. A I

-se no eixc sua situação geográi :giada, tra tre as regiões norte e sul do Brasil.

I geo-econômico

Com o desenvolvimento das fe ..L.,.,-.L..-

io-de-obra especializada das indústrias L ~ ~ C I K ~ S , CIII IOJL há iniciat : a do algodão, de Manuel Lopes de Oliveira e a da seda em teares elo próprio pioneiro Francisco de Pauia Oliveira e Abreu. Ambas

., raa.aaln de ensaios por falta de apoio financeiro.

:iras e coi - - - -. -- -

isequente -- 1 oco

nto da iva no

npo fabril )ricados pt

i 1856, foi ivolveu m A n AP C--

ram plantadas as primeiras sementes de algodão, cultura e se desen uito bem na região, a ponto de se pensar na construção

,., uma estra,, ,, ,.,.;o para facilitar a exportação do produto. Luiz M-fhp*.~

Maylasky, o maior comprador de algodão da zona iião de pr sorocabanos, aventou a idéia da fundação da ferrov >-a a bom ao fim de 5 anos. Em julho de 1875 é inaugurada a Estrada de F e m Soroc---.-.

,pois do tropeirismo, a cidade projetou-se com a fi i Sorocabana foi ia das pioneiras do país - e com a indústtia têxtil, dades marcantes i sua história até a primeira metade deste século.

U....,""

óceres termo ahann

t, em reur ia levandc

. ~p

errovia - : duas ativi,

nação, ação e

partir da década de 70, após um breve período de estag nbeceu um novo ciclo de crescimento, a partir da implant

renvoivimento de numerosas indústrias. aue não só a recolocou no contexto :ional, ma!

2.

reriu na mc lizado.

o regional ia, trabalh

izada, o E! a com 23 I

écnico s loca-

b o ponto ( tento e Ca

rcritório T nunicípio

iiusba ata'

- Sorocab ados em 03 Regiões Administrativas:

Sorocaba Piedade, . .

(municípios de Ali Pilar do Sul, Saltc

Votorantim),

ia Serra, I )caba, Ta]

biúna, piraí e

ípios de A e

ilto. São I vliguel lambari, Capela do i A Itapetininga (munici Arcanjo e Sarapuí)

Page 87: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

A Itapeva (municípios de Apiaí, Barra do Chapéu, Capão Bonito, Guapiara, Iporanga, Itaoca, Itapirapuã Paulista, Ribeira, Ribeirão Branco e Ribeirão Grande).

'abe ainda ressaltar que os municípios de Apiaí, Barra do Chapéu, Iporanga, 11 iirapuã Paulista e Ribeira, apesar de est; adrados na área de t ) E.T.L.C. IV - Sorocaba, fazfim parte, sc de vista dos aspectos tisiográficos locais, da região do Yale do Ribeira, visto que a bacia hidrográfica que drena estes temnos é a do Rio Ribeira de Iguape. O município de Tapiraí tem uma peculiaridade: é atendido pelas duas regionais anteriormente mencionadas, Sorocaba e Vale do Ribeira, devido às condições de acesso.

taoca, I t a ~ rabalho dc

- . ..

irem enqu )b o ponto

A região de Sorocaba, comporta altos n í ~ ;ão e de urbanização. Essa região abrange também o assi mal da Fome", caracterizado pelo baixo nível de renda de &L-..-- u---.- .-pulação e grau de subdesenvolvimento, com altos índices de mortalidade infantil. elevado

Li-,̂ - região da

P .. . .

leis de ind m denom ir.nrle nrr

lustnaliza~ inado "R; r d n rln nn

a-se na pi Uma das principais atividades da região concentr rodução agii~-UIU, onde está o chamado "cinturão verde", abastecendo cuiii bcub prcdutos a Grande S

arte da re; unidades de produção. Apresenta situações diterenciadas no que diz respeito a posse, dominialidade e uso da terra, com grande incidência de conflitos decorrentes da ação de especuladores imobiliários motivados, principalmente, pela Deauena distância entre essas áreas e a ca~ital naulista

Ião Paulo.

gião é car; pela pres equenas e ..

. 'ikabalh Questão Amolei

ios Desen . .. ivolvidos ital

pela Reg

Criado em abril de 1994, o Escritório Técnico de Levanta1 Cadastro IV de Sorocaba contava inicialmente com um escritório na município, com o intuito de atuar junto h Regional da Procuradoria Gerai ao Estado, na retomada dos trabalhos de regularizaç Procuradoria do Patrimônio Imobiliário e na defes no tocante às ações de desapropriações indiretas.

ão fundiá a do Estac

na iniciad 10, especi;

10s pela almente

om novos estudos, em 1995, houve necessidade de expansão da E iando foram abertos dois novos escritórios: Capela do Alto e Ribeirão Gkattur;. Escritório de Capela do Alto foi fechado em 30 de junho de 1997.

O E.T.L.C. IV atua em uma área de aproximadamente 650.000.00 ha, localizada no entorno da S e m de Paranapiacaba, sendo que 25% do seu

Page 88: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

temtório está inserido em Unidades de Conservação (PetaF, Intervales, Xitué, Carlos Botelho, Jumpará e duas zonas tampóes). Ressalta-se que especialmente o Parque Estadual do Junipará demonstra necessidade de ação governamental conjunta, tendo em vista as ocupações desordenadas existentes, ensejando a redefinição dos seus limites e o remanejamento das famílias que ocupam áreas em seu interior, para evitar assim sua total descaracterização.

Atento às necessidades de execução de ações conjuntas, o Itesp 1 DRF expôs suas metas de atuação à Secretaria de Estado do Meio Ambiente e, preliminarmente, tem executado vistorias conjuntas na região do Vale do Ribeira, visando a legitimação de posses inseridas em unidades de conservação ambiental.

No que se refere h ação nesta Regional, o município de Iporanga, onde há escritório deste Departamento, está sendo objeto de trabalhos conjuntos com a S.M.A., com vistas ao lançamento de área de preservação já no Serviço Registra1 Imobiliário. Esta 6 a mesma proposta de trabalho piloto abrangendo o 29", 39" e 40" Perímetros de Apiaí, desta regional, descritos no item referente aos trabalhos desenvolvidos no E.T.L.C. 11 de Pariquera-Açu. Desta forma, busca-se a agilização dos processos de regularização fundiária e a preservação das áreas verdes (proteção ambiental), favorecendo tanto o beneficiário da regulaxização quanto a coletividade.

S ~ < r ~ r a r i u <i<> Meio Atnlti?~trc

PPXAK - Puquc Fstadual b \ l i c o do Alto Ribnra. ~ c m i o Estadual n." 32283 dc 19 dc maio dc 1958: 1x1 ""5973 dr >h Jcno<rmhrodr IW, I>ccinn tis~aiual n ' l lh2hdc 1ti Jcjancirode 1%). DecreloE.iaiiu~l n.' ZXUhf* dr 13 de janeiro dc 1988. Oroclu Ei iaJu~l n" 2x412 Jc 20 de rndici Jc 19ok

Page 89: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

PARTE IV

REGULARIZAÇAO FUNDIÁRIA E ASSENTAMENTOS

Page 90: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

a m a , c d q &

O deste capítulo é for sobre a região do P 'aranapanema, as at nstituto de Terras, por meio do Escritório Técnico de Levantamento e Cadastro JII, de

necer ao 1 ividades d . -

ies gerais das pelo I - .

seu Departamento de Regularização Fundiária e a sua contribuição na resolução dos problemas agrários regionais.

trabalho ( , .

[I, de Pre :i50 Adm total ou p

O ETLC I :sidente Prudente, atua nos municípios que compõem a 10" Reg inistrativa do Estado de São Paulo e que se encontram inseridos, iarcialmente, nos Perímetros criados pela PGE nessa Região, quais sejam: Alvares Machado, Anbumas, Caiuá, Dracena, Euclides da Cunha Paulista, Flora Rica, Irapuru, Junqueirópolis, Marabá Paulista, Mirante do Paranapanema, Ouro Verde, Pacaembu, Panorama, Pauliceia, Piquerobi, Pirapozinho, Presidente Bemardes, Presidente Epitácio, Presidente Pmdente, Presidente Venceslau, Regente Feijó, Ribeirão dos fndios, Rosana, Sandovalina, Santa Mercedes, Santo Anastácio, São João do Pau D'Alho, Tarabai. Teodoro Sampaio e Tupi Paulista.

ie regularização fundiária, compreendendo identificação de areas passiveis de serem discriminadas, ações discriminatórias, reinvindicatórias e 11 1 de posses, é atualmente exercido de forma peculiar no Ponta1 do I :ma, em vinculação estreita com o Departamento de Assentamento Funuiano uo ~tesp, em razão da existência de grandes conflitos fundiános que tem origem na sua própria ocupação.

Page 91: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr
Page 92: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

i. Aspectos n~sroricos

A Região do Pontal situa-se no extremo oeste do Estado de São Paulo, tendo seus limites físicos dados pelos seguintes acidentes naturais: ao norte o Rio do Peixe, ao sul o Rio Paranapanema, a oeste o Rio Paraná e a leste pelo Rio Lar2 ão dos Gi a1 como pode ser observado na figura

uachos. 7 inja Doce 01.

A exemplo do que oc ipoca da colonização do solo brasileiro pelos portugueses, a ocupaçi ião deu-se em caráter exploratório e predatório sem a menor preocupaçao com o seu desenvolvimento econômico e social, ou mesmo com o meio ambiente. Tal como uma sesmaria, o Pontal do Paranapanema foi fracionado e aposseado, desrespeitando-se a lei, a

Page 93: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

comunidaae e sooremdo, a ecologia regional, último reduto das matas tropicais do planalto paulista (Leite, 1981)

( latório da terra não i exploradorrs, quando viram esgotados os solos anrenormenre o< decidiram desbrava serem exploradas.

3 uso pred -. . -. . . -

i peculiari - - - --.- i região. A

~~~ ~.~ ~~ :upaaos, 'eas para Estado à 1

e efetiva c 306a 1912

. ..

iegundo historiadores, não há notícias d, ~upação da região 2 ício do século XX, ou seja por volta de l! i, pois até o final do século XIX, predominavam as florestas tropicais, cujos habitantes eram indígenas.

L mtes do in: . .

)e acordo com Leite (1981). I de análist c ~ i o s de Marabá Paulista, Teod idente Epi noras uc caráter científico mais antigas qur se çunnrçr sobre o vaie uu Paranapanema são as do pioneiro Teodoro Sampaio. Tais notas versan

que teve c loro Samp . . -. . . . .

:omo base aio e Pres ..- L...

e apenas .tácio, as . , . I . J.

extensão aproximada do vale, suas matas com boas madeiras, a qual seu solo e a ferocidade dos índios Caiuá e Caiagangues.

Zstes índic ema, fora

1s. reconhc m expula

:cidos con ss de sua

. . .

no os prin s terras e

utivos hat praticam -

jitantes dc :nte exter

i Vale do minados . . .

I pelos colonos invasores, que, na 2nsia de riquezas, tizeram uso predatóno da t' e m , sem se preocu

i efetivai

par com a s conseqü

da região . . . - - - - - .

iências qu e adviriar

deu-se co :..Ai

m a impla - > - I ..---..

intação da - - - - - - . -

Estrada U c rc11u auiucauaiid. iviais uiiiii VCL, S ~ ~ U I I I U U us IIIW~IUS aii~ci~uirs, I I I I ~ L ~ I L U U -

s cultura cafeeira, a qual deu suporte à formação da rede urbana e a F 930 inseriu a região na economia nacional. Mesmo com a crise de lrL7, a ~ d u ç ã o do café continuou até 1940, quando paulatinamente foi sendo S

e a mona wtir de 1' 010 " ̂ *,-

ubstituída i pela culti Ira do algi

ituição oc; .. -

>dão e pel a pecuárir

iuitas tran Ista substi asionou n is nas reli . .

trabalho e de produçáo. Segundo Leite (1981). a cultura do algodáo era C quenos estabelecim iis, com área entre 20 e 50 k ioria deles dirigida S. Os supostos proprietários, por meio ae eranaes arrendatários e restas ae rerm. utilizavam-se de oeauenos posseiros, colonizand

lesenvolvi iectares, SI . .

da em pe indo a ma

lentos mr; )or meeiro . -

explorand 10-a e a ex

o sua mãc plorando I

de obra I da forma ,..- ,.-...

mata par; jue Ihes cc

i. desmata ~nvinha.

É i m p o m ~ ~ ~ p a ç õ e s ocorreram de forma in ilegal. Do ponto de usivamente jurídico, os exploradores n legítimos proprietários das terras, vez que não possuíam título de domínio ou os

ite dizer, q vista excl

zgular e ão eram

Page 94: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

tinham viciados, isto é, em desacordo com as leis vigentes ou até falsificados. O estudo da origem dos títulos que informam os imóveis da região, demostra claramente a invalidade dos mesmos.

Os pretensos proprietários ou ocupantes, declaravam suas posses nos chamados registms paroquiais, também conhecidos como registros dos vigários. Estes registros eram vagos e imprecisos, as posses declaradas não tinham delimitação física (cercas), referiam-se a acidentes geográficos desconhecidos ou localizados em outras regiões.

Analisando-se a Lei de Terras n.O 601 de 1850, regulamentada pelo Decreto n.O 1854, o que é corroborado pela doutrina e jurispmdência dominantes, vê-se que o registro paroquial ou registro do vigário jamais conferiu domínio, tinha fins meramente estatísticos e servia para comprovar a posse, desde que presentes outros requisitos, tais como cultura efetiva e moradia.

Contribuíram para que essas posses fossem declaradas de maneira tão imprecisa a falta de conhecimento dos acidentes geográficos, como rios, nascentes etc., e a amplia~ão temtoriai, bem como a forma como eram feitos os registros paroquiais, pois o declarante pagava ao vigário por letra da descrição da área a ser registrada, tomando-a muito vaga, e este último era obrigado a aceitar a declaração da forma que o pretenso possuidor desejasse, isto é, o vigário não tinha poder de recusar tal declaração, contestá-la ou retificá-la.

%sando o conhecimento preciso acerca dos Sertões do Paranapa- nema e por questões estratégicas, econômicas e jurídicas, a Comissão Geográ- fica e Geológica do Estado de São Paulo, nos últimos 25 anos do século XIX, organizou expedições que tiveram dupla importância: geográfica e cartográfica. As primeiras exploraram o Rio Paranapanema; no início do século XX (1905- 1906). foram explorados os Rios Tietê, Paraná, Aguapeí (também conhecido como Rio Feio) e Peixe.

Para obter o reconhecimento do domínio, as posses declaradas perante os vigários em livros da paróquia, desde que exploradas e habitadas, deveriam ser medidas e ter demarcadas suas divisas, comprovando-se as rendas e pagando os emolumentos devidos. Na maioria dos casos isso não ocorreu, tanto que, em algum documentos que sucederam esses registros, há mençóes expressas de "uma sorte de terras de matas sem criaçóes ou culturas", demonstrando claramente que essas posses só existiam na fértil imaginação de quem as declarou.

De posse dos registros paroquiais, seus portadores deram início a uma grande especulação imobiliária, que consistia em vendas, doações e

Page 95: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

permutas Ci

de Grilos, que foram posteriormente registradas nos cartórios :s até chel

or várias áicaa quc ~ompõem o ruiirai uu raiaiialJaiic1iia rriiraiaiii ic~iiiii~ai suds wsses,

uer junto 2

onseguire nprestávei

ompetente P -"- -.

ar aos at vezes, pre . n--.-l A.

uais ocup; tensos prt . n

antes. ~prietárioé .--.

io Govem, m êxito, 1s.

o do Estad sendo sei

10, quer jui us docum

%to a Juize lentos rei

- s de Direii teradamei

to, sem no nte consic

entanto ierados

interessado requeria a legitimação da posse em juízo, a ai i apurar a veracidade das informações constantes no requerimento, tais como: divisas, benfeitorias, roças, criaqões existentes. ouvia testemunhas, etc. Sendo constatada a veracidade das informações dec demarcava-se a área da gleba e se expedia o título de legitimação. Se ni titulares do domínio e nem tinham de fato a posse, caracterizada pela el

luando o i mandavi .. .:- -.

laradas, ão eram cultura

fetiva e m

, .. A

orada hab . colonizac

itual, a te1 ;ão se deu

rra não Ihc num prim natando

mitivos os inaios e postenormente os pequenos posseiros. rara matar os p n - ~ - ~ - ~-

ocupantes foram organizadas expedições chamadas Dadas; para os pequenos posseiros foram contratados jagunços, conhecidos por quebra-milhos.

nbserva-se entáo que a ocupação do Ponta1 deu-se de forma irregular, nto de vista jurídico, econômico e social 'yoi )ela f o m nais empregadas, que acabaram por ferir o

..leio ambiente, irregular também porque poucos se apoderaram de muito, e1 tuitos p e ~ ~m sem nada" (Leite, 1981).

sob o po 1s irracio

manecerc.

je coibir r - ..".." , ' o intuito ( i exploração predatória, visan da C da fauna L yaia v dstabelecimento de florestas yiv.rruiar, iuiaiti

criadas pelo Dr. Femando Costa, engenheiro agrônomo então Govem Estado de São Paulo, três reservas florestais4' : Reserva Florestal do M Diabo, Reserva da Lagoa São Paulo e Grande Reserva do Pnnt-1

ador do 'orro do

10 de fisc ervas legí - - -

O Estado, no entanto, não se aparelhou no senti< alizar e combater com eficácia os invasores destas áreas. Tais res ilmente -inda existem, visto que os decretos que as criaram não forari' ~vu rados . No

2, ainda ?tanto, de ;sim, não i

fato, atua integralmf

8 existe a I Reserva d, o Morro t

Reservada i do Ponta1

A R c r w F l m i a l d u Monodo Diahofoi criada pelo M o 12 279. L ~ p < # r São Paulo. iniiimida p lo Decreio I3 BIY. dc 00 dr novembro e,t;~kle.ida ~ n d a pclu I k n o 13 1175. de 25 dc n<i$rmhn> de IOJ?

Page 96: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

ropor açõ ferenciad:

..

tal como iites físicc

. .

Iministrativamente, o Pontal foi dividido em perímetros com o obje- es discriminatórias, mostra a figura 01, ante- 1 para ilustrar os lin ~s da região.

..i ações discriminatórias até então julgadas, reconheceram como particulares apenas as terras contidas no 13" Perímetro de Mirante do Paranapanema e no 20" Perímetro de Santo Anastácio. Diversos outros perímetros já foram julgados devolutos, a exemplo do conhecido 11" Perímetro de Mirante do Paranapanema e outros ainda não foram discriminados, tais como o 18" de Dracena e 16" de Presidente Venceslau. Porém, há sérios indícios que levam a crer serem os mesmos constituídos de terras devolutas. Cabe dizer que aquelas Aç iminatóris ulgadas h Portanto, desde há mi re da exisi tas terras.

ssoas ligai

Ns

tóna ao m ceu como . ..!L:.~

ões Discr lito sabe?:

is foram j tência des

Foi uma ocupaçao, que apesar de iiegai, realizada com vioiencia e ae forma preda leio ambiente, contou com a ti 10, que não reconhe válidos os títulos exibidos ou is, mas também não ç u i ~ i u essa prática abusiva, nem cuiuuu uab Lerda que lhe pertenciam, não dando a elas uma destinação mais condizente com o dever do Estado, de proporcionar o bem estar social. Observa-se ainda que a maior parte dos fazendeiros e negociadores das terras eram políticos da região ou pe das ao gol remo ou p

an o.. ;"i

olíticos er

,&r A n i",

otal inérci as posses .: A-.. >.

iá décadas

. .*

i atual ida^,, ,, ,...,. .., ,",, ..,,,, ,,, .,,..,..,.,..,, ,, posse contratam seguranças; os pequ' tários, meeims e empregados n lutam pela posse e uso da terra.

enos poss irais, orgr

eiros, bói: mizam-se

a-frias, pe em movi!

quenos ar mentos so

~enda- ciais e

Plano de

-

:ssas brev da Regiãc

nnGm 1

.es linhas, tem-se uma idéia dos porquês da situação c0 1 do Ponta1 do Paranapanema, entende-se o motivo da int,. .,..,,, - ,.....L.. - do Estado nessa questão, compreende-se a dimensão do

tava locali mente no

Ação par

... -. a o Pontal

- . - u riano ae ~ p o Govemamenrai or Pontal do Param

) Adminis uiema.

) assumir a atual ges de conflitos pela posse e uso da terra, sendo que a situação mais connindente esc izada na 10a Regiãc pecifi- ca Ponta1 do Paranapa

Ira O

lstado enc, ontrou um ia série

D Estado, e mais es

Page 97: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

a região, situada nú oeste do Estado de São Paulo, na fronteira cor8 os estados do Mato Grosso do Sul e Paraná, com uma extensão total de 1,2 milhão de hectares, apresenta um dos menores índices de desenvolvimento do Estado de São Paulo, com baixa concentração demográfica e inexpressivo crescimento industrial e comercial. A principal atividade eco- nômica dá-se no setor agropecuário, com predominância da pecuária extensiva de corte, ocupando até 78% da área da região, seguida de culturas anuais, principalmente algodão e milho, com baixa produtividade.

nposta poi ibém devc

r terras de' )lutas. Por . .

volutas ou .ém. diferí

; provaveli o Pontal r

A semelhança do Vaie do Ribeira, região de Soro ile do Paraiba, o Pontal do Paranapanema apresenta grande parte L, ,,, .,.~it6rio cor ainda não discriminadas, mas tan mtemente daquelas regiões, n minam grandes latitúndios na posse de relativamente poucas pessoas, ati\ ram pouco emprego.

mente ~redo- cujas

'ontal caracteriza-se pelo contraste bmtai entre os latifúndios, quase sen.,., ,.,dutivos ou de bakíssima produtividade, e os inúmeros trabalhadores mrais em desamparo, os quais têm tradiçi como meeiros, arrendatários e bóias-frias, mas r suas atividades, nem habilidades para outras t a

m e n t e os processo

o s

àlta de d de empre, I P rnntr;hi

inamismo go e rend ,i:r+im .,.r

econômi a, ficou i s n,,P "r=.

A f co da região, que oferece poucas alternativas I icentuada devido a outros fatores estmturais q ~ , ,,.....,,,,., ,,, .,, ..,.ide parte da população local, parti- cul; ores mrair ados, sofressem um peração.

8 trabalhad de depau

; e trabalhi

2-

ão na agri não têm

.efas.

cultura e terras pa

pecuária, ra exercei

idores não

..L-:̂ ̂ ^ -. p c q u c ~ ~ u ~ agricultor^> aiiciiuaraiiua C assaiaiiduus rurais passam a perder suas ocupações, diante da crescente crise no setor agrícola. O desemprego no setor sucro-alcooleiro ocorre devido a crescente mecanização nas operações de colheita. A cultura do algodão, uma das principais atividades desenvolvidas pela agricultura familiar na região, per mercado internacional, cujos preços a tomam inviávt

nos rios P aixa quali . rnnrl., n r

:ma e Para rmanecer;

de em con $1 econom

.-. A.

ipetitivids icamente. ..L.,L.>.. Outra importante atividade geradora de reiiua aos iraoainauures de

baixa qualificação, a colheita de sementes de pastagem, também tem decrescido em decorrência da redução nos investimentos em renovação de pastagens, devido à queda dos preços agrícolas. Por outro lado, com o término da construção de grandes hidrelétricas 'aranapane :entes de trabalhadores com b ficação pe o sem alternativas estáveis de .,,,,, , Gmprego.

ná, enom un na regi

ies conting ão, mesm,

Page 98: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

A economia urbana, J& bastante modesta, reflete a diminuição no to e sofre sua própria crise, desempn i mesmo fechando imentos, inclusive bancos. Neste conte iflito pela posse da

terra avoiuma-se como alternativa de sobrevivência aa população mais afetada, fechando o quadro que se observava no início de 1995.

movimen estabeleci

:gando oi xto, o cor . .

Constituindo enormes acampamentos h beira de rodovias, os trabalha- dores mrais sem-te] ações em fazendas improdutivas ou de rra promo

.na sua mr vem ocup iioria julga . . baixa produtividade idas devolutas, causando grande impacto

político, com repercussao nacional, amplamente divulgados na imprensa.

Do ponto 4 ida em 33

de vista jui Penmetrc . -

rídico-adn >s, que ten . ,

nistrativa inatórias.

iinistrativo, a 10"egião Admi I sido objeto de ações discrim

Alem ae granaes exrensoes ae areas iul~adas devolutas. diversos wnmetros i m o inícii

está divid .., . D de ações i discrimir

Com base ronrai, o Governo do csraao propos, ia em setemoro ue IYYJ um piano ue acao para a região, que foi concebidl o desenvolvimento regional.

no diagnc 8 . v..->-

ituação ec - ~ - ~ --A. ~--,

social e ji ,c ~~~~-

irídica do - >~ --e.

i plano inte jetivando

O Plano I

pintes ob - .

de Ação ( ental para

. .. .

do Paran

. . .

iapalcula

A R~inh.OdUçáo de tomas mais eficientes e sustentáveis de produção

jetivos esl tem os se]

- .- -. . - - agrope,

* Reinse

cuária, atr ,avés da p

ontal do I

romoção (

'aranapan , .

ie projeto

ema enqu . .

s de assen itamento;

rção do P io de im- . . anto regii " ...

portam mina@ mercad

:ia economica, ahaves da reguianzaçao runaiana e eii- io das incertezas dominiais, com a dinamização de seu lo local e regional;

* Recup extensi vação

:ração ambienta1 de áreas noje aegraaaaas pela exploração va, através da recomposição florestal de áreas de preser- xrmanente e de Reserva Legal Obrigatória (protegidas por

lei) nos ; assentam

ra um novo ciclo de . A . ,,,.. . ,. ....,.., .., .,,., , ..,.., . ,..,, , ,,.. ;ivencia harmoniosa

;ão social, ? I , > i r n m n t n

gerando u nn -mnnr

m clima p . ,.-mn.,m,

ropício pa nrln n rnn..

das ten ras regula rizadas.

'' Ver pane I deste Caderno.

*P

Page 99: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

. ....." ,,revê 3 fas,,.

Na Primeira Fase -Arrecadação de Área as e Assentamento desenvolvidas as seguintes ações:

4 Identificação e cadastramento de todas as famílias aca para seleção:

4 Identificação de todas as pro ,..,,,,,,,.,,,,, Jevolutas c V... ,,,

- foram

mpadas,

.nm irrio

superioi tamento

- a 500 ha I das benfs ,c-"-=- A-

, e realiza :itorias;

....-I " --a

ção de vis

.--:.."A- A

a levan-

iedades, * Reivindi~a~au uc iurcia aiitcwyaua ue 30% deasas piupi

iminar ju até a am

por aci assenta . . .

medida li ovisórios,

, - dicial, p; :cadação i

oção de ueas; ...

ira promi total das 2

. . * inrerraçao ae outros orgaos governamentais para viaoiiizar o mento provisório das famílias nas áreas tuteladas;

., assenta

4 Realiza$ renlrc*

:ão de acordos com os detentores dos imóveis, com recursos .IylYYIdo~ pelo Incra para indenização das benfeitorias, sendo 70% em Títulos da Divida Agrária e 30% em I

* Realização dos assentamentos definitivos; moeda coi

* Aplicação da política de assentamentos do Itesp e integração com ouhas Secretarias de Estac implantaç olidação dos projetos4).

Ja Segunc I Plano - ainda Não Discri- Foi editado 42.041197 idor de uma grande ssa situaçã pode faze io na própria Ação

Discriminatória e, cedendo uma parte da área para assentamento, ter o restante r C

lo para a

P ninadas - l 'izenda ne

Ia Fase dc o Decreto io jurídica

Acordos r 'M,pelo qu r acordo CI

ias Áreas ia1 o possu Jm o Esta

egularizac :ustos - so

to em seu iciais e ecc

nome, e\ ~nômicos

ritando-se - decorrei

para amt ites das a(

Ias as pari ;ões judici

tes os pra ais.

A Terceira Fase do Plano - Edição de Lei de Terras - propõe ampla discussão com os agentes sociais e políticos sobre os aspectos da regularização não discutidos antenomente. O Plano propôs a mecadação de áreas superiores

i 500 ha. E nferiores

'odem ser a 100 ha,

legitimad existindo

os, segunc I, portantc

10 a legisl I, a neces

ação estac sidade de

iual vigen estudos t

te, áreas écnicos,

4' Ver Sdne Cadmoa do itcsp, n's 01. 02. 07 e 08.

Nocálculodaporcentagem daaieaaser4daparaasicntamcnmenoan easiluação t6cnicadafazend6avaIiadapelonívelde investimentoernbe Quanto menor a dúvida dorninial c maior o nível de investimentos. me ...--v-.....-,.... .. ,".. poder& variar de 35% a 707

Page 100: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

,,,..,...,,,,,,,..,.,,,p ara definir a situação dos imóveis com áreas entre 100 ha e 500 ha, bjetivará iações Per xes.

, A Lei d' io resolvi(

e Terras t Ias nas fa! - .

resolver c

- %tuação do Estado tem sido pioneira e eficaz, e se não acabou, muito os conflitos, evitando ondas de violência que poderiam ter

1 permanecesse inerte. As ações desenvolvidas pelo Estado têm o sentiao ae eiiminaro monopólio do latifúndio. democratizando a terra pública e proporcionar ibilidade ( ra familiar, com os assentame ;ão impla~

A i

iinuiu em gido, casc . . . ..

ido a poss :ntos que :

ie forialec tad dos no

Os s alcançados, tanto em termos econ6micos, como no âmbito da pa social são animadores. Estimulam, portanto, o redobrar dos esforços .,, ,,.u,seguirmos na linha de ação hoje adotada, até a solução cor itlito fundiário no Pc tivamente numa no1 Ivimento para a reg

resultado cificação "?,r- ",",C

npleta do r ia etapa d'

secular cor e desenvo

~~ ~

~ntal, entra ião.

ndo defini

.. . medidas judiciais, aliadas aos acordos realizados com base no

Co d t e s p ou no Decreto 42,041197, têm pn do um equilíbrio soc o, que se não extinguiu, certamente dimir ma considerável a violencia no campo.

. .v

nvênio Inc :ia1 à regi21 . .. .

oporciona, iuiu de for

Ações Rt

A ação reiviitui~,iruiia revelou-sç iiiaiiuiiir;iiru apru à promoção da regularização fundiária, quando \ s irregularmente ocupadas, dando-lhes nova desti ra assentamento de trabalhadores rurais sem tellm,, ,, ,,,.. .,,,,, .,.,,..,ientes para sua subsistência; para a consolidação das unidades de consewação afetas à política ambienta1 do Estado; ou para qualquer outro uso de interesse coletivo a critério

administração pública, em estrita obediência à legislação vigente, qual seja, 257185, no 9.757185

risa a arrec nação eco ,-*o A,. .

:adat terra: nômica e

3 devolutai social: pai 0 ;"e..f;c;

Leis no 4.1

No

e outras.

caso específico do 1 idadas via ação reivindicatória, têm por objetivo o assentamento de trabalhadores rurais sem terras, sendo estes devidamente cadastrados, selecionados e classificados por uma Comissão de Seleção constituída sob a égide a Lei 4.957/8545.

ema, as ár . .

.eas arreca .. .

'I O Art. 7' da Lei 4.957185 p ~ v E a m o s l i h t i ~ á o de urna Comirrâo de SeleçZo Municipal e m par6ciwZe de representantes do Itesp (Residente), Pmuradona Geral do Estada. Câmara Municipal. Prefeitura Municipal, Casa da A ~ c u l t u r a e Sindicato doa Trabalhadores Rurais locais, alem de 2 reprerentantes da s i e d a d c civil escolhidos pelos anteriores, geralrnmte ligados ror gnipos de trabalhadores sem tena

Page 101: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

JS legais da Ação Reivindic .. . . . . .. kc i a da 1 DRF exec

:xemplo r a ação rei

ia discrin ivindicatói

iinatória, é competi ia, cabendo ao Itespi

ria do balhos

téc ,.,,,, ..,, 2ssários p,., , ,.,,Jositura desta Ação.

ninhamer ito de Dil %tÓrio, ma:

scriminat imentos: . - . .

'erentemente da di s dos seguintes doco

Ória, não há encar

. , A ou transcnçao ama1 :ve o imovei, consel

de pesquisa cartoria

copia aa sentença que julgou a area aevoluta e io Serviço Registral

mam'cula por meio i

, . . que descn 1,

spectivo r

&--:,.-e - de Imóve

G :̂n"+n ̂ < I rrriiicvr, -20 necessários e s u ~ ~ ~ . . , ~ , , ~ ~ L.,kvLndicar iemorial descritivo e a planta planiméeica em escala apropriada. a á r eaon

Ne! sta etapa da regularização, normalmente já é possível efetuar o levantamento topográfico cadastra1 da área, que consistirá em medição do perímetro e da área, ci o assim delimitar c são as linhas de divisa. A partir desta i dos elementos por os, elabora-se o memorial descritivo.

~nseguind nedição e

:om preci! ela obtidi

peças te pe aquela! -

icnicas qi 5 que acon

Pode-se dizer que as reivindicatória são mais precisas q '

)devido aos obietivos distintos aas acoes.

ue acompanham a ação ipanham a discriminatória,

Na pnmeira rase ao riano ao rontai, pietteou-se nos autos aas ações reivindicatónas a tutel; da área de cada im lo que a maioria foi concedid; itindo a instalação r 3s dos assentamentos provisói

i antecipa, a pela Jus!

- -

da de 30% tiça, perm

óvel, senc iessas áre:

ieiro proc 4 n *riir0 n

6s exausti iegociação, em rela ma.,.., ,,,,.~s ações h ~ , ,r r.irir ., r JS ocupantes. Tais ac con indenização pelas benfeitorias 8 nos imóve reP :lo Convênio Incrdtesp. sendc dinheiro e da Dívida Agrária (TDA), resgatáveis em 05 (cinco) anos, com o pri resl 2 (dois) anos após o lançamei esmos.

isistem na assados pe - . . .

existentes >30%emi .- .

:is, com m 70% em 'i

:ursos 'ítulos meiro

?to dos mi

4gosto de Iecreto no 42.041, de 01 de 1 1997, qui criterios, condições e procedimentos para arrecadação de terras em pmces-

e "dispõe sobre

Page 102: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

,, ,.,,. .minação por meio de acordos", permite o recebimento d~ ,-.- Estado, qi seqüência scutir a pc ea remanc

itérios e bases para a concretização dos mesmos,

I área pelo rras ou dii . . .

ue em con m e da ár

renuncia :scente dc

ao direito 8

) ocupantc de discrirr :, fixando

unar as vários

10, tecnica acompanh - . .

Pa aborar um ... .

acordo pc lanimétric

lssa ser cc a cadastra

mcretizad .1 da área, ; , . .

ira que o mente é preciso a planta pl iada de memorial

:scntivo. Os elementos que constam aa manta sao as linhas de divisa da ea a ser r com as n alinha- entos e a

ite deve-s, ; pertinen

o registrc )mo existi

I atual do !ncia ou i

Ju verificar ini entre outro:

ridicamer Formações 9.

e analisar tes, tal cc

imóvel, a fim de ião de hipoteca,

seguir, mc anema. Cc . .

'eas arrec; serva. a ái

A I Pontal dc

tabela a !

2 Paranap; . . -.

idadas ou em arrecadação nc rea total destes projetos de assentamentos é de 79.453 hectares, com um total de 3.135 lotes implantados OL :lo DRE

ASSENTAMENTOS IMPLAN1'AUOS ou EM IMPLANTAÇÃO NO PERIODO 95/98

Assentamentos Definitivos no Pontal - V" Projeto Munic

No Area - Fm. (ha)

Caiuá 172 4.418 Caiuá 2 1 533 Euclid~" I.. -".-... 36 75 1 Euclides da Cunha - ~~~

52 1.300 :s da Cunha 10: - - - -

panema 2' panema 10:

c uu raaiiopanema 5: e do Paranapanema 31 833 e do Paranapanema 32 95 1 e do Paranapanema 71 1.984 e do Paranananema 46 1.135

- ITESPIINCKA ITESPIINCRA ITESP/lNCRA ITESP

N C R A NCRA

,. RI.II"II

2. SantaRita 3. Porto Letíc 4. Rancho AI 5. Rancho Grande 6. Alvorad, 7. Arco-Iri 8. Canaá 9. Estrela I O. FlorRon 1. Haroldir 2. Kine Mi

Euclid~ Mirant Mirant Mirant

NCRA NCRA

)'Alva ;a ia cat

Mirant Mirant Mirant Mirant

ITESP ITESPiINCRA ITESPiINCRA ITESPiINCRA ITESPIINCRA

- - 3. LuaNo\ 4. Marco I 5. Nossa S < ,.,...... I,

Mirant Mirant

i Mirant \"ii""*

panema I! panema ! panema ! ".,"e..." A'

ITESPIINCRA ITESPIINCRA

a". X Y U V V ILVI,.~UZ,LC .,......,L ,,.,,...., ,,., ,.., ,L 1.542 ITESPiINCRA

Page 103: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

cipio órgão . .

17. Santa Apolòni:~ Mirante do Paranapaneniii 104 1.723 ITESPIINCRA 18. SantaCarmem Mirante do Paranapaneme 37 1.062 ITESPIINCRA 19. Santa Clara Mirante do Paranapaneina 46 970 ITESP 20. SantaCristina Mirante do Paranapanema 35 852 ITESPIINCRA 21. SanraLíiria Mir:inie do I1:ir:iii.ap.inema 23 571 ITFSPIINCRA 22. Santa F hlirante do I1aran.ip.tnema ;- --2 ITFSPIINCRA :osa

intonio 1 nto ," C,."I.*"

23. Santo i 24. São Be 25. Vale do, ,,....,. 26. Washington Luís Miran 27. Santa Rita Pique 28. S. Antonioda Lagoa Pique 29. São José &Lagoa Pique 30. água^ 31. água^ 32. Palu 33. Quatro 34. Rodeio 35. SantaE 36. Santo i 37. sao10r 38. F'rimav 39. F'rimav 40. Radar 41. Tupanc 42. Yapina! 43. Bonan; 44. Novad 45. Bom P 46. AgiiaE 47. Alcidia 48. Cachotu" uu ~ r u r i i u icuuuiu oriiiipaiu

49. Cómego do Azul Tecdom Sampaio 50. Haidéia Tecdom Sampaio 5 1. Porto Alcídia Tecdom Sampaio 52. Santa Rita da Serra Tecdoro Sampaio

Miran Miran Mirar

ite do Paran ite do P m ; ,te A* D"."",

apanema : apanema II r..""n,.." '

2 ITESPIINCRA 4 ITESP 7 ITESPIINCRA 6 iTESP/lNCRA 3 ITESPIINCRA 9 ITESPIINCRA

CY r29 KESPIINCRA 12 956 ITESP/INCRA !6 789 ITESPIINCRA (5 1.299 ITESPIINCRA !O 484 ITESPIINCRA

IINCR A ONCRA nNCRA nNPR A

ite do Paran; robi mbi mbi

apanema 1

P&S. Pres. PIeS. Pres.

Bemardes Bemardes Bemardes Bemardes

Pres. Bemardes Bemardes Bemardes Bemardes Venceslau Venceslau Venceslau

r r r s . Venceslau I O L.IJL I I C < O n I I Y L R I I

rão dos fndios 40 854 ITESPIINCRA 18 23 1.144. ITESPIINCRA ia 116 2.900 ITESP

... . . . .- -- -. - .

O ITESP, 7 ITESP, O ITESP, d PTFQD

PIes. Pres. D-a"

6'

era l era 2

. .--. Pres. ' %S. '

F'res. ' n... .

7 ..-v.,

9 ITESP, 5 ITESP, 7 ITESP, rn -E"n

IINCRA IINCRA IINCRA , , , .7nn A

Ribeii Rosar Rosar

astor Iranca 1 i da Gata .:-n 4- E"..-

)valina >m Sampaio 110 Sampaio .- P...--̂:̂

2 I'l'kSP, O ITESP, 4 ITESP, 2 ITESP, r... -..r,

2 ITESPIINCRA I ITESPIINCRA 7 ITESPIINCRA 2 ITESPIINCRA

53. Ssnia V.ioria ~eodoro ~anipxio LU -71 ITESPIINCKA 51. STere71nhadcAlcídia 'lhrlom Samnaio 33 835 1TFSPIINC:RA 55. Sto AnP dos Coqueiros Teodoro Sampaio 17 428 ITESPIINCRA 56. Vale Verde Teodoro Sampaio 17 999 ITESPIINCRA

- ~

57. VôTonico >ro Sampaio 58. SantaRita Paulista

-. Z7"̂ - -.w"-v*vrw,-.- .. ~ u b t o t a ~ e i i n i ~ -e 2.479, 67.78d-':"

. o ITESP 5 ITESP

T e d ( Tuoi

Page 104: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

Assentamentos Provisórios no Ponta1

.Mun

59. Poiital a 2 ) Mirante do Parar 29 766 1TF.Sl 60. Santa 1 Mirante do Para 50 1.395 ITESF 61. Santa1 Mirante do Parar 70 1.799 ITESF 62. Santm Mirante do Parar 28 700 ITESF

icipio

(Santa Ros

CNZ Isabel 1 ,a

Maria 63. Santa 18, ITESF

b.. i. -ir

ital . i . . . r lY

(h1

Novos Acordos no Penlal- ConvPnio com o Incra 64. StaTel a Suniida Teodoro San 54 1.345 ITESPIINCRA 65. Santa: Teodoro San 10 2.272 ITESPIINCRA

Nova 1s Aeordc 1s no Por

rezinha Águ;

Zélia - " ._, . - CllllbC,

Suhtotai - Convênio com o Incra 164 3.617

Novos L< o.-.. >

o Pontai - I Rosa rerezinba 67. Santa'

v s ~ b t o t a l - kieereto 42:0i1m 6z i . n z - TOTAL GERAL 35 79.453

Page 105: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

ANTONIC tamenl no Pef

ifia da Faci Paulo. São

3 - A .r. n:.

uldade de F 8 Paulo, 199

: .... z.

ilosofia, L 10.

.On>:.<

etras e Ciêi

z - v., n--

icias Humi

.-.. n:. >

11e do Para o. 1997.

Ari 17nlo r

iversidade

3 ,,"O

), A P. O Movimento Social e a Organização do Espaço Rural nos Assen- 'os Populacionais Dirigidos pelo Estado: Os Exemplos na Alta Sorocabana íodo 1960-1990. Tese de Doutoramento aoresentada ao Departamento de

Geogr; mas da Uni de São

ASSIS, J. ocn5-uo uiscriminuioriu. i miyau. m. rurciisc. niu ue Janeiro. ir ro.

BARRIOS, N.A de Z. O Agrossistema do Extremo Oeste Paulista: Proposta Metodo- lógica de Análise e Avaliaçüo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. São Paulo, 1995.

BORGES, M.A. Da Ação Discriminatdria, Ed. José Bushatsky. SãoPaulo, 1976.

ITESPIDRF. Manual de Preenchimento do Laudo de Identificaçüo Fundiária. São Paulo, 19%.

ITESPIDRF. Procedimentos Thcnicos e Jurídicos para Propositura de Ações Discriminatórias. São Paulo, 1997.

LEITE, J.F. A Ocupaçüo do Ponta1 do Paranapanema. Tese de Lim-Docência. Instituto de Planejamento e Estudos Ambientais da Universidade Estadual "Campus de Presidente Pmdente". Presidente Prudente, 198 1.

MAiA, A de M. Curso de Direito Agrário. Ed. Fundação Petrônio Portella. Maro Grosso do Sul, 1982.

MAIA, T.R. de C. & MAIA, T. Vale do Paraz%a - Kda Cultural. Fundação Nacional do Tropeirismo. Papel Simão. Centro Educacional Objetivo. 1988.

MAIA, T.R. de C. & MAIA, T. i4 ,i%a - Velhas Cidades. Com. Edit. Nacional da Universidade de São Paul

MAIA, T. & HOLLANDA, S. B. ,,. .,., Jo Paraíba - Velhas Fazendas. Com. Edit. Nacional da Universidade de São Paulo. 1975.

MEIRELLES, H.L. Direito Administrativo Brasileiro. 13' Edição, Ed. Revista dos Tribunais, São Paulo, 1987.

.*P

Page 106: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

RECURI Povoami Paulo, 19

3CRETARIA DO MEIO AMBIENTEISP. DEPTO. ESTADUAL DE PROTE< SOS NATURAIS I SECRETARIA DA EDUCAÇÃO- V2: A Ocupação e o onto do Vale do Ribeira. Por Vera Lúcia Vieira e helena Mirabelli. São 189.

ZRRAFOTO S.A. Ati Domínio de Terras

vidades de Devolutas,

Aerolevan por Aerofo

itamento - togrametri<

Manual de a. São Paul

Page 107: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

1 ITES

O i criado p

. .

Instituto t elo Decrei

3e Terras do Estado de São Paulo "José Gomes d; fo to Estadual n." 33.1 33, de 15 de março de 1991, n órgãos já existentes com atuação nas questões agrária e fundiária do Es .-.... -- São Paulo. ,nte o nome de José Gomes da Silva, menagem à( fensor da reforma agrária, iniciou a parti, estadual sist criando o embrião do que hoje é o Itesp

Recebeu pele que, emática n

tuaimente, iria e funi ';A4Arn;s

recenteme grande de essa área,

, o Institui Mria do : Ta- n m i

to de Terr Estado, vi i.," ar,.,.,.

as é o res nculado à I- ..;",.r. d

ponsável 1 Secretari

irnnr *i(,...:

pela execi a da Justi' ,.a" ,.... 0

PC D L ~ ~ ~ ~ .... rrriuruia rrriiirui,

engloba diversas atividades envc Aicas do E

odo a evit; cia.

i terras púl

"i..-- n..-

I Silva" :unindo .tado AP

em ho- cipação

O Centro de Soluçãu ut. LUIIIIILU~ r uiidiirios alua Iid irli .

de todos os conflitos pela terra no Estado, interrnediando as negociações entre as familias sem-tem e os órgãos competentes emcada caso, cadastrando e analisando o perfil sócio-econõmico das famílias, suas necessidades básicas e reivindicações, gerando um banco de dados sobre a situação jurídica, agronômica e social em litígio. Tem como filosofia o respeito às diferentes organizações sociais, a identificação das demandas e a busca de possíveis soluções para os conflitos, de mi

Departar , .- nento de - - . . ibalhos Regularizaç50 Fundiiria rei

técnicos ae reguiarizaçao ae terras estaduais e municipais. iaentiric demarcando terras devolutas, elaborando os planos de legitimação das po, 100 hectares e propiciando a arrecadação de áreas para assentament, como fundamento contribuir para fixar o homem ao campo através da seguiaiiva dominial e da adequada destinação de terras públicas, utilizando a regularização fundiáriacomo instmmento dedesenvolvimento regional.

anao e sses até o. Tem

"

Page 108: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

Assessoria ~mpeciai para yuiiomoos, çnaua em 1997, atua na entificação, demarcação, regularização e titulação das comunidades de rema- :scentes de quilombos em áreas devolutas do estado, comuma políticade apoio comunidades, buscando o seu desenvolvimento sócio-econõmico, de forma

sustentável, respeitando e valori s e manifestações culturais. zando wa

Assentam

s tradiçõe:

O Departamento de diário é o responsável pela implantação da política de assentamentos estaauai, incluindo a administração e

lento Fun . . assistência técnica aos assentamentos estaduais e federais, além do desenvolvimento de diversos programas de apoio aos assentamentos, visando a diversificação da produção e o fortalecimento da agricultura familiar. Tem como filosofiao modelo de construção va da nova [de de agricultores agoraassentados, buscando tomá tores autôi áveis, resgatando- Ihes a cidadania.

participati 1-10s produ

i comunidz iomos e vi

3e Capac . ,

a na forn

n univers nos asser -.I<.:.. .

idades e itamentos, -.<-:. . ..

xganizaçC além de .- .~2.:. . .

z .

ies não gc outros eve

wernamer :ntos e ati

Centro I itaçáo Tt :rária atu iação e capacitaçao de assentaaos e tecnicos do Iteso. arraves de cursos organizados em parceria coi itais, ministrados diretamente vidades ligadas à discussãoda poiiriça agrdnat: ao aperieigoamenio prorissionai. O Centro também é responsável pela organização de biblioteca agrária mentos produzidos pelo Itesp e profissionais da área.

de docu

Page 109: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr
Page 110: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

SÉRIE CADERNOS ITESP - 1998 RETRATO DA TERRA: 3 NEGROS DO RIBEIRA: Perfil sócio-econômico dos I Reconhecimento Étnico e Assentamentos do Conquista do Território Estado de São Paulo O

PONTALVERDE: TERRASE CIDADÃOS: Plano de Recupera@o Aspectos da Ação de Ambienta1 nos Assentamentos Regularização Fundiária

E; -.- do Ponta1 do Paranapanema no Estado de São Paulo

Endereço:.;*::e.:,--: - . . . . , r!2?x7=w-y,Fz . , . :*:.i $?~. :r .,!%!*7>p - ? ~ s : f i W ? x q ~ : f ~ . ....... $%n~ep:p=i:?". ... . ....

Bairro: . :z,,~,..-...,,,,w,,, ,,,,, ,, .. ... ... ..... Cidade: -w,,,7711,:,_zi,. Estado: i rn,i)9..

, . , . .. .

CE Tel scEzz:.yxn:7n +.r?jlnuxr- . . .. ,. .

Dat *_,.Assinatura: .:?y73zz?:?, ~,,vzr~~~:!~f!um?81T 7.v.xt7v-ey~?e . ... .. . . .

PARA SOLICITARSEUEXEMPLAR,ENTRAREM CONTATO COM:

INSTITUTO DE TERRAS DO ESTADO DE sÃo PAULO <~JOSÉ GOMESDA SILVA??

Av. BrigadeiroLuiz Antonio, 554 - CEP01318-000 - SáoPaulo- SP Tel. (01 1) 232-0933 -ramal 1700- E-mail: [email protected]

Page 111: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr

A LTDA. 35, 1.138 VLO - SP

Page 112: b · ex essa vontade políti ueno posseiro, ao destinar ár~u~ uc grandes fazendas puiu o ua~rrirurrccrcto de trabalhadores rurais sem-terra, ao proteger o meio ambiente, ao pr