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    UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MANHOCENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE BALSAS

    CURSO DE AGRONOMIA

    DENISE ABREU ASSIS

    SUZANE LOPES ABREU

    JEAN NASCIMENTO DE SOUSA

    PLANEJAMENTO DO SISTEMA DE CRIAO DE AVES E SUNOS

    Balsas2016

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    DENISE ABREU ASSIS

    SUZANE LOPES ABREU

    JEAN NASCIMENTO DE SOUSA

    PLANEJAMENTO DO SISTEMA DE CRIAO DE AVES E SUNOS

    Trabalho apresentado ao Curso de Agronomiada Universidade Estadual do Maranho como

    pr-requisito para obteno de nota dadisciplina Criao de Animas de Pequeno eMdio Porte.

    Professor (a): Solange Melo

    Balsas2016

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    SISTEMA DE CRIAO DE AVES DE CORTE 15.000 AVES

    1. PLANEJAMENTO

    A finalidade deste trabalho para construo de uma granja utilizando a raa

    Cobb com 15.000 animais para corte de sistema de produo intensivo, mantendo as aves

    confinadas do nascimento ao abate, num perodo de 18 meses, resultando numa produo de

    150.000 francos nesse perodo.

    2. INSTALAES

    A granja ser instalada na Fazenda Olho Dgua, localizada aproximadamente 60

    km da cidade de Balsas, de estradas asflticas e de cho, sendo trafegvel o ano todo e de fcil

    acesso. Ter nessa rea uma proteo natural, luz e gua de boa qualidade.

    2.1.Necessidades das instalaes

    Terraplanagem:movimento de terras para nivelar o local onde sero construdos os

    galpes, com dimenses de 10 m de largura e 125 m de comprimento, tendo uma rea

    em excesso para esgotos, caladas, estabilidade de terraplanagem, rea de servio e

    tambm um espao adjacente com uma leve inclinao. Ser plantada a gramnea

    Brachiaria Decubens nos lados dos galpes a fim de se evitar eroso. Foi escolhida

    essa gramnea devido tima adaptao a solos do cerrado (tpicos da regio de

    Balsas), elevada disseminao pela semeadura natural e por dispensar roadas

    frequentes. Recupera-se rapidamente aps seu corte, bastante enfolhada, dando ao

    ambiente um clima mais confortvel; Para evitar mosquitos e animais peonhentos,

    sero feitos cortes nas gramas quando chegar a uma altura de aproximadamente 1m.

    Redes de esgotos e canais de drenagem: Ser construda uma rede de esgoto para

    conduzir as guas dos bebedouros e as guas usadas durante as lavagens dos galpes e

    equipamentos. Esta rede ser de material PVC, com tubulao fechada, desembocando

    a 20 m dos galpes. Localizada em paralelo com uma das paredes laterais dos galpes

    com distncia, aproximadamente 3 m dos mesmos; Os anais de drenagem que servem

    para conduzir as guas das chuvas aos lugares mais baixos, sem provocar eroses,

    sero construdos de tijolos, localizados ao lado dos galpes, estando a 80 cm mais

    baixo que o cho e uma cada de 35 cm.

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    Galpes:sero construdos com seu eixo longitudinal orientado no sentido leste-oeste,

    de modo a evitar que os raios solares incidam diretamente sobre as aves nos meses

    mais quentes.

    Detalhes construtivos: largura de 10 m, p-direito de 4,20 m, comprimento de 125 m.

    rea construda de 1250 m, com densidade de 12 aves/m e numero de frangos por

    lote de 15.000. O tipo do galpo ser presso negativapenumbra.

    a) Pilares: sero construdos de concreto armado, localizados para o lado de fora da

    parede, de modo a evitar a evitar a formao de cantos no interior do galpo. Ser

    utilizado um fechamento com tela de arame de de abertura, prova de pssaros e de

    outros animais, entre a parede e o telhado.

    b) Fundao: ser formada uma fundao descontinua por sapatas armadas; Para apoiar

    as alvenarias das faces leste e oeste do galpo, sero feitos alicerces contnuos e para

    apoiar as muretas das faces norte e sul, alicerces contnuos de pequena profundidade.

    c) Muretas: muretas laterais de 0,6 m de altura, construdas de concreto de trao 1:3:6, 8

    cm de espessura, deixando a cada 5m pontas salientes de arame grosso, que serviro

    depois de dobrados, para fixao da tela.

    d) Piso:concreto simples 1:3:6 revestido com argamassa de cimento e areia de trao 1:3,

    com espessura de 5 cm. Ser considerada uma declividade de 2% com canaletas

    internas no galpo.

    e) Cobertura: telhas de barro, sero feitas pinturas nestas com cor branca na face

    superior (possibilitando alta flexibilidade solar) e cor cinza na face inferior (baixa

    emissividade)

    f) Instalao hidrulica: Ser composta por uma caixa central de 1000 l, localizada

    dentro do galpo, para atender a demanda dos animais, servio de limpeza,

    desinfeco e nebulizao.

    g)

    Instalao eltrica: tubulao de eletro produtos de PVC rgido. As caixas para

    interruptoras, distribuidores e tomadas sero colocadas a 15 m de altura do piso. Os

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    pontos de iluminao do teto ser do tipo fluorescentes (20 watt), fornecendo maior

    numero de lumens (intensidade de iluminao), consumindo menos energia, e mais

    durvel. Sero dispostas altura de 2,0 m e espaada entre si de 3m. Tero 3 filas de

    lmpadas. A distncia das filas laterais e a parede externa em cada lado, ser de 1,5m.

    h) Portas: sero localizadas nas extremidades para facilitar ao cuidador o fluxo interno e

    as prticas de manejo. Ter pedilvio fixo, ultrapassando a largura destas em 40 cm de

    cada lado e profundidade e 5 cm. Portas de correr sob os trilhos. Caladas ao redor

    para pedestres de 1,50 m

    i)

    Cama: Ser utilizado sabugo de milho triturado, devido, baixo custo e a baixacondutividade trmica. Ser usado 7500 kg de cama para 15.000 aves em 4 lotes. O

    volume ser de 62,5 m para 1250 m, com altura de 6,5 cm no vero e 9 cm de altura

    no inverno. Visando diminuir ao mximo o desperdcio e obter mais lucro, ser

    vendido o esterco e a cama quando j usada e descartada do galpo, pois a mesma feita

    de produto orgnico e junto aos excrementos das aves, quando em decomposio

    forma excelente composto orgnico.

    Sombreio: Sero plantadas rvores nas faces norte e oeste do avirio e mantidas

    desgalhadas na regio do tronco, preservando a copa superior. Assim a ventilao no

    ficar prejudicada.

    Pedilvios e Rodolvios: tem funo de desinfetar os calados que entram e saem do

    galpo. Sero colocados em todas as portas de entrada do galpo (pedilvios) e as

    porteiras de entradas de caminhes e veculos (rodolvios), construdos de concreto.

    No interior dos pedilvios ter uma esponja de espuma plstica mergulhante em um

    liquido desinfetante (cloro) e ser de um tamanho relativamente grande para que possa

    impedir as pessoas de saltarem por cima.

    Depsito de rao: ser localizado prximo ao escritrio e possuir um p-direito alto

    para permitir uma boa ventilao. Ser um silo de chapa galvanizado, garantindo

    maior durabilidade. Em um dos lados do depsito ser construda uma plataforma de

    descarga para os caminhes de raes e do outro lado uma plataforma para uso

    exclusivo de veculos da granja.

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    Quebra-ventos e gramados: funo de proteger os galpes com aves, dos ventos frios

    e fortes. Estaro a uma distncia de 100 m, para no impedir a ventilao. Sero

    usados eucaliptos (quebra-ventos) e brachiaria deubens (gramados).

    Ceras protetoras: sero usadas para delimitar a propriedade, evitando a passagem de

    pequenos animais e de pessoas, com distncia de 10m do galpo. Ser usado o arame

    liso.

    Fossa de putrefao: responsvel para a eliminao de aves mortas. Ser feita uma

    fossa subterrnea, fechada, coberta com uma laje de concreto, soterrada com umacamada de terra, menos a abertura, atravs da qual sero lanadas as aves mortas.

    Estar localizada a 100 m e distncia do galpo com 45 m.

    3. ACESSRIOS E COMPLEMENTOS.

    Campnulas : So utilizados como fonte de aquecimento. Sero afixados 30

    campnulas, uma em cada crculo, do tipo eltrica, a 5 cm acima da cama e a 30 cm dalateral.

    Comedouros:Nas duas primeiras semanas ser utilizado comedouro do tipo badeja

    com 40 x 60 x 6 cm, feita de Eucatex e pinho, sendo 1 para 100 pintinhos, totalizando

    5 comedouros em cada circulo (150 em 30 crculos). Na terceira semana at o abate,

    sero utilizados comedouros tubulares na ordem de 1 para 40, totalizando 375

    comedouros para 15000 aves.

    Bebedouros:Sero utilizados copos de presso com capacidade vara 3 l de gua, na

    ordem 1 para 100 nas duas primeiras semanas (5 bebedouros em cada circulo). E da

    terceira semana at o abate, ser usado 1 bebedouro pendular para cada 50 aves (300

    bebedouros).

    Cortinas de proteo: ser usadas uma cortinas plsticas, operadas por meio de uma

    roldana com manivela e uma cabo de ao eu corre junto ao teto o guias de corda de

    nylon presas ao bordo da cortina. Sero pressas no respaldo da parede, com 0,6 m de

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    altura, fechando e cima para baixo. Sero colocadas em toda a extenso do galpo,

    pelo lado de fora de cada parede lateral. Sua face interna ser de cor azul e face

    externa branca. Nos primeiros dias as cortinas fiaro fechadas a fim de que a

    temperatura e ventilao sejam mantidas de forma apropriada e sero abertas

    gradualmente at que, na terceira semana de idade das aves, estejam completamente

    abertas durante o dia.

    Ventiladores:meio eficiente de controle de temperatura. Ser utilizado um ventilador

    do tipo axial convencional com rotao de 1140 rpm, dimetro de 60 cm, com

    capacidade de ventilao de 120 m/mim

    4. PRINCIPAIS COEFICIENTES TCNICOS MDIOS LEVANTADO

    Tamanho do lote: 15.000 aves

    Idade do abate: 42 dias

    Perodo sanitrio: 15 dias

    Nmero de lotes: 547/57 = 9,6

    Peso vivo: 2,4 kg

    Peso limpo: 2 kgDensidade da granja: 12 frangos/m

    Ocupao da granja: 57 dias ( 42 + 15 dias de intervalo)

    5. MANEJO

    5.1.Escolha do pinto

    Os lotes sero criados para venda e cortes om a linhagem Cobb.

    5.2.Qual idade dos pintos

    A empresa escolhida para fornecimento dos pintainhos foi a Avicobb, localizada

    em Teresina PI, por ter um incubatrio com controle sanitrio eficiente, tendo assim pintos

    saudveis e de boa qualidade. Os pintainhos escolhidos tem como caractersticas: olhos

    brilhantes, tamanho e cor uniforme, canelas brilhantes e lustrosas, livres de deformidades. A

    plumagem seca e macia. Os pintainhos sero vacinados contra marek no incubatrio e logo

    em seguida transportados em caixas desinfetadas. A distncia do incunatrio at a granja ter

    durao de 8 horas e 25 mim.

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    5.3.Recebimento dos pint inhos no galpo

    Dois dias antes da data prevista para a chega dos pintinhos ser necessrio fazer

    uma ltima desinfeco do galpo e dos equipamentos, assegurando de que estejam em

    condies de funcionamento, limpeza e numero suficiente. Duas a trs horas antes do

    alojamento dos pintos ser necessrio verificar se todas as campnulas esto funcionando e os

    bebedouros abastecidos.

    No momento do recebimento dos pintos, as caixas sero descarregadas nos

    galpes e distribudas proporcionalmente, prximas aos crculos de proteo.

    Sero colocados os pintos sob a campnula, molhados o bico de alguns deles, pois

    isso servir como orientao da fonte d'gua para os demais.

    Aproximadamente duas ou trs horas aps a colocao dos pintos sob a

    campnula, colocaro os comedouros com rao.

    5.4.Crculo de proteo

    Devido ao fato o sistema termorregulatrio ainda no estar bem desenvolvido, os

    pintinhos precisam ser aquecidos at 14 ou 1 dias de vida. Ser feitos crculos e chapas de

    eutex com altura de 0,40 m e dimetro de 3 m. Cada circulo sero colocados lotes de 500

    pintinhos, totalizando 30 crculos para os lotes de 15.000 (vero). No perodo chuvoso, mais

    frio, sero feitos crculos de proteo duplos, com 1000 pintinhos, 2 campnulas, 10

    bebedouros e 12 comedouros.

    5.5.Aquecimento

    Nas primeiras semanas de vida imprescindvel que os pintos tenham uma boa

    fonte de aquecimento, sendo que, nos primeiros dias, a necessidade maior, diminuindo

    medida em que as aves crescem, variando de 37 a 17C nessa ordem.

    O aquecimento ser iniciado pelo menos 3 horas antes da chegada dos pintos e

    controle da temperatura ser feito manualmente, baixando ou levantando as campnulas.

    5.6.I luminao

    Tem a finalidade de estimular o consumo de alimento (rao e gua), melhorar

    crescimento e adapt-Ios ao ambiente nos primeiros dias de vida. Sero fornecidas 20 horas

    de luz por dia, sendo acessas s 22 horas e desligadas ao clarear o dia.

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    Clculo total de lmens125 x 20 x 22 = 27.500 lm

    Nmero de fileiras

    Altura da lmpada = 4,20 - 2 fileiras de lmpadas com distncia de 1,6 m

    Nmero de lmpadas por fileira125/ 8,4 = 15 lmpadas

    Total de lmpadas

    15 x 2 = 30 lmpadas

    5.7.Bebedouros

    A limpeza ser feita diariamente para evitar acumulo de rao, p e excrementosdas aves no fundo do bebedouro, garantindo a qualidade da gua. A partir do 15 dia de vida a

    base superior do bebedouro estar a uma altura de 5 m do dorso da ave para evitar o

    desperdcio de gua, empastamento e apodrecimento da cama.

    5.8.gua

    A gua constitui de 60 a 70% do peso de um pinto. A temperatura da gua ser em

    torno de 18 C, limpa e de boa qualidade. A fonte ser protegida para evitar o contato commeio. Ser feito uma lavagem e desinfeco da caixa de gua e os canos condutores at o

    avirio. Cada perodo de ocupao sero consumidos 3210l/ 15000 aves e em 18 meses

    41730l de gua/15000 aves, onde por dia um frango consumir 32 ml

    5.9.Comedouros

    A regulagem da altura dos comedouros ser feita a cada dois das para acompanhar

    o crescimento das aves. A borda da calha ser da mesma altura do dorso das aves.

    5.10. Alimentao

    A alimentao um fator de grande importncia, porque representa o maior custo

    da atividade. As raes usadas sero o farelo de soja, devida a alta concentrao na regio.

    Clculo do IAC

    Peso dos pintinhos = 40g

    Lote com mdia de 2400 g

    Ganho de peso mdio = 2360g ( no perodo de 1 a 42 dias)

    Consumo mdio de rao por ave = 4250 g

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    IAC = 4250/2360 = 1,80g

    O consumo e rao para a criao de um frango com peso final de 2,4,

    considerado nesse trabalho, foi de 3,7 kg de rao por frango, perfazendo um consumo de

    55500 kg de rao para um lote de 15.000 aves.

    5.11. Sanidade

    Reutilizao da cama: aps a sada do primeiros lotes, sero retirados todos os

    equipamentos para limpeza e desinfeco dos mesmos. O avirio ser todo aberto para

    ventilao, partes empastadas sero retiradas. Ser passado um lana-chamas nas telas e

    paredes do galpo e silos; Ser feito um amonta da cama velha em outra instalao para sofrerfermentao enquanto haver a lavagem e a desinfeco do galpo; Ao retornar com a cama

    para o galpo, ser utilizado um agente desinfetante (cal) para auxilio da secagem da cama e

    ser revolvido vrias vezes para atingir umidade de 20 a 25 %

    As instalaes estar localizada em um local tranquilo 60 km de Balsas,

    rodeadas por rvores, diminuindo o estresse dos frangos.

    Ser evitado o mximo o trnsito de pessoas, animais ou veculos. A soluo

    desinfetante do pedilvio ser trocada diariamente, e do rodolvio semanalmente.A criao ser todos dentro, todos fora, ou seja, num mesmo galpo frangos da

    mesma idade.

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    PLANEJAMENTO DA PRODUO

    A finalidade deste projeto a construo de uma granja de aves utilizando o modelo

    colonial, sendo o objetivo a produo de aproximadamente 3325 animais para corte no

    perodo de 18 meses, com perdas de aproximadamente de 5%, dentre esse perodo ser

    totalizado o que diz respeito a produo em si, e o vazio sanitrio, que ao todo ser de 540

    dias. O desempenho final da granja ser de 5,1 lotes, sendo esperado o desempenho final de

    aproximadamente de 700 animais por lote.

    ESCOLHA DA RAA

    A raa escolhida para a produo de aves nesse sistema colonial, sendo o objetivo

    direto a produo de carne, foi raa New Hampshire, pois se enquadra com todas as

    caractersticas desejadas.

    NECESSIDADE DE INSTALAES

    A granja ser instalada na Fazenda Asa Pintada, localizada aproximadamente 30km da

    cidade de Balsas MA, adequando-se as questes relacionada com os padres exigidos, como a

    localidade, o isolamento de outras criaes, a facilidade do acesso, local seco, arejado

    beneficiando assim o bem estar dos animais, uma rea protegida dos ventos fortesdominantes, sendo assim instalada nos locais mais elevados dentro da propriedade, evitando

    as baixadas, respeitando o que est relacionado a natureza. uma rea protegida de trnsito

    de carros e pessoas, h disponibilidade de gua limpa e potvel em abundncia, o espao da

    rea compatvel com a quantidade de aves a serem criadas.

    As instalaes sero situadas em locais de topografia plana ou levemente ondulada,

    em um local de fcil fluxo de pessoal, animais e insumos, tendo uma boa condio de trnsito

    em qualquer poca do ano.

    PREPARAO PARA CONSTRUO DO GALPO

    Anteriormente construo do galpo foi feito a terraplanagem no solo com o ideal de

    deixa-lo o mais plano possvel, o que ir favorecer a construo do mesmo. O galpo foi

    construdo em um local ventilado, com gua de boa qualidade e em quantidade para suprir as

    necessidades da criao, com o acesso a energia eltrica, em terreno com boa fertilidade e

    possui o acesso fcil. O galpo ser construdo com o seu eixo longitudinal orientado no

    sentido leste-oeste, para que a linha do sol, no vero passe pela cumeeira do galinheiro meio

    dia, evitando assim, que o sol entre na instalao no perodo de maior temperatura.

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    CONSTRUO DO GALPO

    O galpo ser construdo com o seu eixo longitudinal orientado no sentido leste-oeste,

    para que a linha do sol, no vero passe pela cumeeira do galinheiro meio dia, evitando assim,

    que o sol entre na instalao no perodo de maior temperatura.

    O galpo ser composto dos seguintes itens:

    BASE: Ter uma superfcie lisa utilizou-se o material de massa de cimento brita e areia

    lavada na espessura de 2,5 cm.

    MURETA:Ser construda em toda a extenso lateral e cabeceiras do galpo, ter 45cm dealtura.

    COLUNAS OU P-DIREITO: Responsvel pela armao lateral e a sustentao da

    cobertura, ir ter altura de 2,80m.

    TELA: Instalada sobre a mureta em toda a extenso do galpo nas laterais e cabeceiras, sendo

    o objetivo proteger contra predadores das aves e proporcionam melhor ventilao quando

    necessrio.

    TESOURA:A tesoura ir sustentao do telhado, e o material utilizado foi madeira.

    TELHADO: O telhado ir ser feito de telha de fibrocimento.

    PORTA: A porta ir ser a via de acesso para o interior do galpo para as tarefas dirias de

    alimentao, coletas de produo, inspeo dos animais, retiradas das aves doentes que

    normalmente morrem limpeza dos equipamentos, retirada da cama, o abate das aves e o

    recebimento dos pintos e raes.

    PORTINHOLAS: As portinholas iro ser feitas nas laterais do galpo com medidas de 2,0

    de altura por 0,50 de largura, fixadas com dobraduras na parte superior as abertura a fim de

    abrir para cima todos os dias de manh e fechar facilmente a noite depois que todas as aves

    estiverem recolhidas. Sero construdas duas portas para assim ser melhor o fluxo das aves

    para os piquetes.

    DIMENSO DO GALPO: rea total para 700 frangos sendo 10 frangos por metro

    quadrado de 70 metros quadrados. Sendo 10m de comprimento e 7m de largura.

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    DIMENSO DO PIQUETE: rea total para 700 frangos sendo 1 frango para 5 metros

    quadrados de aproximadamente de 3481 metros quadrados. Apresentando a seguinte

    dimenso de 59 metros de comprimento e largura.

    EQUIPAMENTOS DO GALPO

    Os equipamentos que foram utilizados foram:

    Cortinas

    Crculo de proteo

    Comedouros infantis

    Ventiladores

    Termmetros

    Campnulas

    Comedouros

    Bebedouros

    Nebulizadores

    CORTINAS: Sero usadas cortinas por meio de uma roldana com manivela e um cabo de ao

    que corre junto ao teto com guias de corda de nylon presas ao bordo da cortina, ser preso norespaldo da parede, com 0,6 m de altura fechando de cima para baixo. Ser colocada em toda

    a extenso do galpo, pelo lado de fora de cada parede lateral, sua face interna e externa ser

    de cor amarela, nos primeiros dias as cortinas permanecero fechadas a fim de que a

    temperatura e a ventilao sejam mantidas de forma apropriada. Sero abertas gradualmente

    at que, na terceira semana de idade das aves estejam completamente abertas durante o dia.

    COMEDOUROS: Depois dos 30 dias de vida do frango caipira se utiliza dois tipos de

    comedouros: um para rao comercial e outro para rao alternativa. Ser utilizado o

    comedouro do tipo bandeja que ser usado somente nos primeiros dias dos pintainhos, na

    proporo de 01 badeja para cada 80 pintainhos, sendo assim a utilizao ser de 9

    comedouros do tipo bandejas. Com 10 a 12 dias de idade, sero substitudos por comedouros

    tubulares, que sero gradativamente substitudos por comedouros adultos que sero usados 18

    comedouros tubulares na fase adulta sendo equivalente de 1/40 conforme a recomendao.

    COMEDOURO INFANTIL: O uso recomendado para comedouros infantis so os

    tubulares, pois ir proporcionar um menos desperdcio e evitar que os pintinhos se

    alimentem no cho, onde outras aves estaro defecando.

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    BEBEDOUROS:Ser utilizado na fase inicial 7 bebedouros, sendo 1 suprir a necessidade

    de 100 pintinhos.

    BEBEDOUROS ADULTOS: Sero utilizados bebedouros automticos, disponibilizado guade qualidade para os animais.

    CRCULO DE PROTEO: O crculo de proteo ir proteger as aves quando estiverem

    em fase de pintainhos, contra correntes de ar, de frio de predadores, e ainda delimitar a rea

    mais prxima possvel da fonte de aquecimento e dos comedouros e bebedouros. Ser

    utilizado 1 crculo de proteo, o material que ser constitudo ir ser de chapas de Eucatex,

    vivel sua utilizao pois poder ser reutilizado posteriormente.

    FONTE DE CALOR: Ser utilizada 1 campnula a gs que suprir a necessidade dos 700

    pintinhos, as campnulas so utilizadas como fonte de calor artificial. O uso ir variar de 1 a

    15 dias, dependendo da temperatura ambiente. Na primeira semana de vida do pintainho ser

    indispensvel, pois necessitar de uma maior quantidade de calor no incio e ir diminuir seu

    uso de acordo com o crescimento das aves.

    CAMA PARA O AVIRIO: A cama de extrema importncia, pois ir interferir nas

    condies sanitrias e no bom desenvolvimento do lote. Ser composta da palhada de milho,que um material de fcil acesso na regio, e ir favorecer as necessidades dos animais. O

    material ser espalhado no galpo cobrindo todo o seu piso, com o mximo de uniformidade,

    com a altura ideal, variando de acordo com a poca do ano: 5 a 8cm no vero e de 8 a 10cm

    no inverno. A escolha do material, alm de ser de fcil acesso tambm possibilitar uma

    excelente capacidade de absorver a umidade, evitando assim o empastamento da mesma,

    outra caracterstica ser a baixa condutividade trmica, consequentemente gerando o bom

    isolamento do piso.

    VENTILADORES:Como o clima da regio muito quente, sero utilizados ventiladores,

    sendo de muita utilidade para o bem estar dos animais, pois ajudar a refrescar o ambiente

    interno do galpo. Ser instalado apenas um ventilador suprindo a necessidade dos animais.

    ILUMINAO:No se utilizou energia eltrica durante a instalao do galpo, pois a ave

    caipira destinada ao abate com idade mais avanada recomenda-se a fornecimento somente de

    luz natural, evitando-se assim o seu crescimento muito acelerado e aumento de mortalidade.

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    TEMPERATURA: A temperatura de um galpo de extrema importncia e seu controle

    permitir obter resultados compensadores. A temperatura de conforto para as aves varia entre

    20 e 28C. A falta de calor trar problemas de desuniformidade do lote e o excesso desidrata.

    Para evitar estes problemas ser recomendada a utilizao de termmetro, controlando a

    temperatura ambiente.

    GUA: A gua de extrema importncia para a sade e o crescimento das aves. Existe um

    grande nmero de doenas que so transmitidas pela gua contaminada. A gua passar por

    um processo de prticas, que envolve o isolamento, higiene, profilaxia e o combate

    sistemtico a vermes e parasitas. Para a introduo de novas aves a um plantel ser feito, essas

    passar por um isolamento de, no mnimo 10 dias. Esse isolamento permitir avaliar se h

    alguma ave contaminada e impedir que as demais possa contrair alguma doena caso haja

    contaminao. A gua ser abundante, limpa, fresca de boa qualidade para que assim o

    metabolismo das aves possa trabalhar de forma a aproveitar melhor os nutrientes dos

    alimentos ingeridos.

    A gua ir ser transferida do rio balsas por meio de uma conduo hidrulica, ser

    utilizada uma caixa dgua de 2000 mil litros onde ser bombeada a gua do rio

    continuamente, para o fornecimento da mesma para os animais. A caixa dgua estar nas

    proximidades do galpo, a uma altura determinada e ao seu redor ir est protegida por

    paredes de cimento, para que assim a gua possa chegar para o consumo das aves, estando

    fresca e de boa qualidade.

    ARMAZM

    Haver silos de armazenagem para conservao da rao que ir ser distribudas s

    aves a fim de evitar o acesso de roedores, Alm disso, a proteo contra fatores externos,

    como chuvas e sol. O armazm possibilitar um melhor aproveitamento do alimento que no

    se deteriorar facilmente. Estar localizada prximo do galpo, facilitando assim o acesso com

    o mesmo.

    FOSSA DE PUTRIFICAO

    Ser responsvel para a eliminao de aves mortas, doentes, que no esteja com as

    caractersticas adequadas e padres esperada com a produo. uma fosse subterrnea,coberta por uma laje de concreto soterrada por uma camada de terra, exceto a abertura, pois

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    onde sero lanadas as aves com determinado tipo de problema, dito anteriormente. Est

    localizado a 100m de distncia do galpo com uma dimenso o suficiente para suprir a

    necessidade.

    A VSPERA DA CHEGADA DOS PITAINHOS

    Na vspera da chegada dos pintainhos ser feito a certificao de que as instalaes,

    cortinas, sistemas eltricos, hidrulicos e materiais a serem usados como cama, comedouros,

    bebedouros, crculos, campnulas e estoque de gs estejam em perfeitas condies de

    funcionamento, limpeza e em nmero suficiente para a criao.

    O galpo dever est pronto para o recebimento das aves, com os crculos montados e

    todo o equipamento revisado pelo menos 24 h antes da chegada dos pintainhos.

    Para o lote de 700 pintainhos na fase inicial sero utilizados:

    Bebedouro infantil1 para cada 100 sero utilizados sete.

    Comedouro infantil tipo bandeja1 para 80 sero utilizados nove.

    Campnula1

    Crculo1

    Cortinasimportantssimas para proteger contra os ventos.

    Cama

    MANEJO

    Fase inicial: Preparao do galpo para receber os pintainhos.

    Antes da chegada dos pintos, o galpo estar com todas as condies adequadas para o

    recebimento das aves, dever ser feita a limpeza tanto do galpo como demais equipamentos,

    ser totalmente desinfetado em seguida dever ser pintado com cal, colocado s cortinas para

    com que assim proteja os animais contra as condies adversas, como animais predadores,

    vento e dentre outros. Em seguida a cama estar disposta de maneira uniforme. O crculo de

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    proteo colocado, os bebedouros e comedouros abastecidos com gua e rao

    respectivamente. A campnula ser instalada, para assim poder aquec-los.

    O ambiente interno estar a possibilitar o mximo de conforto possvel para os pintos,com temperaturas propicia ao desenvolvimento e sem correntes de ar frio. Os pintinhos de um

    dia j iro sair da granja vacinados contra as doenas Marek, Bouba aviria e Gumboro.

    Depois da chegada dos pintinhos eles iro descansar antes da primeira alimentao por

    05 horas, recebero gua com acar (50 gramas) litro de gua, contendo algumas vitaminas

    para hidratar e aumentar a energia do corpo das aves e a partir da colocar rao.

    Para uma boa criao de extrema importncia que selecionar os pintos que esto

    sendo colocados ao plantel como, ento iro ser observadas as seguintes:

    O peso que dever ser entre 40 a 45 gramas. O mnimo aceitvel de 35

    gramas;

    Pluma sedosa e seca;

    Tamanho e cor uniformes;

    Pele dos ps brilhantes, nunca secas e rachadas;

    Sem defeitos, como ps tortos, bicos cruzados e aspecto aptico.

    Crculo de proteo

    A cama do crculo dever ser coberta com papel grosso, ele impedir que o pinto coma

    a cama por desconhecer ainda qual seu alimento, prejudicando e podendo at provocar sua

    morte.

    Antes dos pintos serem colocados no crculo no crculo de proteo ser calculado o

    peso mdio e ento sero colocados rapidamente, mas com cuidado, dentro do crculo.

    Ao coloca-los no crculo de proteo dever ser molhado o bico de alguns pintos, pois

    quando eles chegam ao galpo desconhecem a gua e, portanto ser necessrio ensin-los a

    beber. No ser necessrio molhar o bico de todas as aves, porque ao verem alguns bebendo

    iro beber por curiosidade. No incio do terceiro dia ser retirado o papel grosso que cobre a

    cama.

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    Nos primeiros dias o principal inimigo da criao que ser capaz de extermin-los ser

    a falta de calor ou excesso da mesma. As aves no seu perodo inicial ainda no desenvolveu a

    capacidade de controlar a temperatura do corpo, por esse motivo ficam expostas s variaes

    externas.

    Para o bem estar dos pintinhos deve-se observar o comportamento dentro do crculo,

    quando eles estiverem amontoados debaixo da campnula, significa que eles esto com frio,

    ento a mesma dever ser colocada mais prximo das aves para suprir essa necessidade de

    calor.

    Se caso observar-se que eles esto afastados da campnula, prximos a chapa de

    crculo, esto com calor, ento a mesma ser levantada diminuindo assim a temperatura darea.

    Com o desenvolvimento das aves haver h necessidade de maior rea para se

    movimentarem, de maior acesso aos comedouros e bebedouros, portanto a partir do segundo

    dia comear ser aberto o crculo de proteo por conta do calor.

    No 6 dia ser fechado 1/4 do galpo e a fonte de aquecimento para os pintos ser

    mantida.

    No 8 dia a rea ser aumentada para 1/3 do galpo.

    No 10 dia a rea dever ser aumentada para 1/2 do galpo.

    No 12 Os pintos sero soltos no galpo interno. Dependendo da temperatura ambiente

    poder ser necessrio manter os pintos em uma rea menor com aquecimento por mais tempo.

    Comedouros

    Para os primeiros dias de criao os comedouros de criao, ser utilizado o

    comedouro do tipo bandeja que ser usado somente nos primeiros dias dos pintainhos, na

    proporo de 01 badeja para cada 80 pintainhos, sendo assim a utilizao ser de 9

    comedouros do tipo bandejas. Com 10 a 12 dias de idade, sero substitudos por comedouros

    tubulares, que sero gradativamente substitudos por comedouros adultos que sero usados 18

    comedouros tubulares na fase adulta sendo equivalente de 1/40 conforme a recomendao.

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    Os comedouros sero distribudos em linhas em quatro, transversalmente ao

    galinheiro, em distncias iguais, colocando-os sobre a cama. Eles devero ser limpos duas

    vezes ao dia, ou fazendo a retirada dos resduos da cama de dentro da bandeja.

    Deve-se ser substitudos 1/4 dos comedouros infantis no 10 dia.

    No 12 dia, deve-se fazer a retirada dos restantes dos comedouros infantis.

    Ir ser feito o abastecimento dos comedouros 01 vez ao dia. A rao fornecida

    favorecer as necessidades das aves selecionadas para plantel.

    No ser usado rao de procedncia duvidosa, mofada e com cheiro desagradvel que

    possa provocar intoxicao e problemas sanitrios.

    Os comedouros iro ser levantados periodicamente, com o desenvolvimento das aves

    para evitar que comam deitados, ocupando por muito tempo a rea em volta das bandejas e

    impedindo o acesso de outras aves.

    A altura ser regulada pela parte de baixo da bandeja, que deve estar na altura da

    barriga da fmea.

    Observar a utilizao de fonte de calor nos estgio mais avanado, pois pode propiciar

    mais calor que o suficiente as aves, caso os animais estiverem de bico aberto porque elas

    esto com calor, portanto dever ser diminuindo o calor fornecido ou desligado a fonte de

    calor. Para as aves que no estejam mais recebendo aquecimento apenas permite a entrada de

    ar fresco no galpo, as cortinas sero abertas permitindo a entrada de ar fresco.

    O tempo de uso da fonte de aquecimento ir depender da temperatura ambiente,

    variando de 20 dias. Observando assim as aves durante a noite para verificar se ainda

    necessitaro de aquecimento.

    Aps a retirada da fonte de aquecimento, quando as aves estiverem demonstrando nos

    cantos, significando que esto procurando se aquecer e ento fingindo de correntes de vento,

    portanto, dever ser procedida a devida correo, trabalhando-se com o cortinado.

    Bebedouros

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    Para 80 pintos ser utilizado 1 bebedouro de presso, tipo copo, durante os primeiros

    dias de idade. Estes bebedouros so mais utilizados por facilitar o acesso da gua sem que os

    pintos se molhem. Depois substitudo por bebedouros automtico pendular.

    Para cada 2 comedouro sero utilizados 1 bebedouro. A partir do 3 dia substituir os

    bebedouros de presso por bebedouro pendulares.

    Os bebedouros iro ser lavados duas vezes ao dia na torneira externa do galpo,

    usando-se sabo e esponja grossa, pois as aves ao beberem deixam cair na gua os restos de

    rao que ficam presos em seu bico e ao se movimentarem, jogam um pouco de cama dentro

    da gua.

    As aves tero fcil acesso gua. Entretanto os bebedouros no devem estourar gua

    com facilidade, para com que assim no molhem a cama. A gua que cai na cama, umedecera-

    la, aumentando a produo de fungos e microrganismos que podem provocar doenas nas

    aves.

    A parte debaixo dos bebedouros ficar em uma altura de do dorso da fmea.

    PIQUETE

    O piquete ir ser formado por uma gramnea, foi escolhida a Brachiaria Decumbens, uma

    planta altamente nutritiva que ir suprir suas necessidades. Ser cercado com telas de arame,

    altura de aproximadamente de 1,80m tendo o espao para o pasto. Foram plantadas rvores

    frutferas possibilitando o fornecimento de nutrientes, e tambm um melhor sombreamento

    possibilitando um bem estar das aves.

    Uma torneira com gua corrente tambm necessria. No podendo existir possas dgua,

    lixos entulhos e dejetos de animais nos piquetes. A formao do piquete tem o papelfundamental nesse estilo de criao, j que a ave tem o hbito e a necessidade de pastoreio. A

    vida precisa de espao para andar e desenvolver sua musculatura.

    Dimenso do piquete ter uma rea de 3500 metros quadrados. Sendo 59 metros de

    comprimento e largura, onde ser divido em 6 reparties. Debaixo das rvores frutferas ser

    construindo conchas onde sero colocadas comidas alternativas.

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    O acesso das aves aos piquetes dever ser feito a partir de 28 dias de idade e apenas um

    piquete de cada vez, fazendo rodzio entre eles. Quando a quantidade de vegetao estiver

    pouca haver a mudana para outro piquete, possibilitando a sua recuperao.

    RAO

    A rao ser fabricada na prpria fazenda, onde o produtor dever estar atento

    para as fontes que possam conter todas as necessidades da ave ir ser compostas por diversas

    fontes energticas: milho, sorgo, quirera de arroz, farelo de trigo, leo degomado de soja,

    gordura animal, raspa de mandioca, farelo de arroz.

    O depsito de rao ser formado por silo onde ser localizado prximo ao

    galpo, com todas as condies adequadas para a conservao da mesma.

    A alimentao na primeira fase de vida muda gradativamente. Nas primeiras 24

    horas, limita-se fub espalhado sobre folhas de jornal, para evitar que a comida seja

    confundida com a serragem do cho. No segundo dia, entrar com a rao de crescimento e

    no terceiro dia no ser mais servida em jornal, mas em recipientes a 6 cm de altura. Um

    pintinho precisar de 100g de rao na primeira semana; 250 gramas na semana seguinte e

    350 gramas na subsequente.

    A partir da pode frequentar o pasto e receber rao de engorda. Adulta uma

    galinha necessita entre 100 a 150 gramas de comida ao dia.

    ALIMENTAO ALTERNATIVA

    Sero utilizados os restos de frutas e verduras dos comrcios da cidade de Balsas,

    para suprir as necessidades complementares nutricionais das aves.

    TERMINO DOS ANIMAIS

    Assim que os animais completarem a sua fase final do seu desenvolvimento

    almejado, ser entregue para o consumidor final, tanto na forma em animais vivos ou

    abatidos, para assim suprir a necessidade da populao da regio.

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    SANIDADE

    Iro ser feitas todas as prticas de limpeza corretamente para com que assim no corra

    risco de contaminao do plantel anterior para o prximo a ser instalado, sanitrio e a limpezaadequada do galpo com a utilizao de produtos qumicos e o vazio sanitrio, visando

    melhores condies para os animais.

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    SISTEMA DE CRIAO DE AVES DE POSTURA COM 1000 ANIMAIS

    1. PLANEJAMENTO

    A finalidade deste trabalho para construo de uma granja utilizando a raa Hy-

    line Brown com 1000 animais para postura de sistema de produo intensivo num perodo de

    18 meses, separados em fase de cria, recria e postura. Ter uma mortalidade durante a cria e

    recria de 4% e 1% na postura ao ms, e uma produo de 375 ovos/galinha/alojada em 18

    meses, ou seja, 307.500 ovos durante este perodo, com peso entre 50 a 55 g. A idade dedescarte das aves ser 72 semanas de idade.

    2. INSTALAES

    A granja ser instalada na Fazenda Santo Antnio, localizada aproximadamente

    50 km da cidade de Balsas, de estradas asflticas e de cho, sendo trafegvel o ano todo e de

    fcil acesso. Ter nessa rea uma proteo natural, (eucaliptos - contra ventos fortes), luz e

    gua.

    As instalaes ter um terreno seco e permevelcom declividade suave voltada

    para o norte, o que proporcionar uma boa ventilao e insolao; o galpo ser alinhado no

    sentido leste-oeste, evitando a incidncia direta dos raios solares dentro dos avirios nos

    horrios mais quentes do diae sero protegidas por uma cerca de arame farpado.

    2.1.I nstalaes pri ncipais

    a)

    Pinteiro ou galpo de bateria: ser feito com paredes laterais abertas, teladas e

    cortinadas e paredes frontais fechadas em alvenaria. As pintinhas permanecero por 6

    semanas, alojadas em baterias de 3 m x 1 m, contendo 5 andares, com capacidade para

    1.000 pintinhas, contendo bandejas receptoras de esterco, aquecedor eltrico,

    comedouros e bebedouros. P direito de 2,80 m, beiral de 0,60 m, cobertura de telha

    de barro, piso em concreto, com espessura de 5 cm nivelado a 20 cm do nvel do

    terreno; caixa d'gua de plstico com capacidade para 1.000 L e rede da esgoto

    fechada em tubos de PVC. O galpo ter 48 m2.

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    b) Galpo de gaiolas de recria:as aves permanecero nesses galpes por um perodo de

    100 dias e sairo com a idade de 140 dias. O perodo de descanso ser de 15 dias aps

    a total limpeza e desinfeco do galpo. Ter uma cobertura de telha de barro, gaiolas

    de arames galvanizadas dispostas no comprimento do galpo, passarelas de concreto

    armado de 20 cm de altura em relao ao nvel do terreno e largura de 1,0 m, para o

    manejo; Sero necessrias 51 gaiolas, cada uma com capacidade para 16 aves com

    1,00 m de comprimento x 0,60 m de largura x 0,40m de comprimento dispostas em 4

    fileiras, aproximadamente 13 gaiolas por fileira; caixa d'gua de plstico com

    capacidade para 1.000 L e rede da esgoto fechada em tubos de PVC.

    c) Galpes de Postura: entraro nos galpes de postura com idade de 141 dias, onde

    permanecero at 72 semanas totais de vida, quando sero descartadas. Ter umacobertura de telha de barro com pintura na sua parte externa de cor branca. Antes da

    pintura ser usada uma soluo para fixao da tinta (1 Kg de cal hidratada diluda em

    2,5 litros de gua, adicionando um pacote de fixado); Uma inclinao

    aproximadamente 25C, um beiral de 1,00 m, para evitar a penetrao de raios solares

    e chuvas, lanternins de cumeeira com 30 cm de abertura vertical e 1 m de abertura

    horizontal, gaiolas de arames galvanizadas suspensas e passarelas de concreto, para

    manejo. Ser usada gaiola de modelo BIRIGUI, 0,45 m de comprimento x 0,45 m delargura x 1 m de comprimento para 8 aves de postura. Assim, esse galpo ter 125m

    de gaiola em 4 fileiras com aparador de ovo. Largura 3,00 m e p-direito 2,80 m.

    2.2.I nstalaes complementares

    a) Depsitos de rao: ser posicionado em uma das extremidades do avirio, que

    acondicionar a rao por um perodo de 9 dias. O silo ter capacidade de 7 toneladas.

    b)

    rea de classificao e depsito de ovos: ter iluminao e ventilao natural, ptiosde piso de material impermevel, resistente abraso e corroso, antiderrapante, de

    fcil limpeza e desinfeco, com inclinao de 2% em direo aos ralos e canaletas,

    paredes em alvenaria, lisas, impermeabilizadas com material de cor clara, janelas e

    portas metlicas e dotadas de tela proteo contra insetos, ratos ou outros animais. P-

    direito de 3 m. Ser divida em setor de depsito de ovos vindos da granja, Setor de

    lavagem, e classificao de ovos (contendo uma mquina para esse fim) e Setor de

    rotulagem e embalagem.

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    c)Fossa de descarte- ser localizada a fossa a uma distancia de 200 m do avirio,

    fechada com laje e tampa rosqueada, dimetro de 1,5 m e profundidade e 6,0 m.

    3. EQUIPAMENTOS

    3.1.Sistemas de abastecimento de gua (Cai xa d gua, encanamento e bebedouros)

    Bebedouros:

    a) Fase de inicial: ser utilizado o copo de presso, de abastecimento manual com

    capacidade para 3 l de gua, considerando 1 bebedouro para 100 aves, ou seja, 10bebedouros.

    b) Fase de crescimentoe produo: ser utilizado do tipo calha com gua corrente, de

    metal com 334 cm/1.000 aves ( 4 fileiras: 84 cm em cada uma)

    O reservatrio de gua ser 2 caixas dgua, centrais nos galpes, com capacidade de

    1.000 l, protegidas dos raios solares, poeiras e outros agentes que podero contaminar

    a gua, com plstico resistente, e tambm para evitar o aquecimento da gua.

    O encanamento ser de PVC, enterrado a 30 cm de profundidade, permitindo que agua chegue mais fresca no avirio. Ser utilizado mangueiras 1 para lavagem,

    desinfeces e para suprimento dos bebedouros.

    3.2.Equipamentos para o abastecimento de rao

    Comedouros

    a) Fase inicial:ser utilizado do tipo bandeja, de plstico, com abastecimento manual.

    Uma quantidade de, aproximadamente, 13 comedouros/1.000 aves.b) Fase de crescimento e produo: ser do tipo calha, de metal, com abastecimento

    manual.

    3.3.Equipamentos especf icos para a fase de postura

    a) Carrinhos transportadores: utilizados para a coleta dos ovos, ser confeccionado

    na prpria granja, com adaptao de 9 carrinhos com 4 rodas de madeiras, que

    deslizaro sobre os trilhos fixos nas tesouras do avirio.

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    b) Balana para pesagem das aves: ser importante para o acompanhamento do

    desenvolvimento e uniformidade do plantel durante o ciclo de vida da ave. Ser

    uma balana digital com capacidade de 1g a 10 kg, de 25 cm x 17 cm x 4 cm, prato

    15 cm, de plstico.

    c) Bandejas:sero confeccionados em polpas de papelo com capacidade de 30 ovos

    e para 1 dzia de ovos.

    3.4.Equipamentos para o controle de temperatura, venti lao e umidade (vent i ladores,aquecedores e corti nas)

    a) Ventiladores: auxiliam no controle da temperatura e na renovao do ar. Sero

    utilizados 2 ventiladores, um a cada 15 m.b) Aquecedores:campnulas, sero utilizados os eltricos.

    c) Cortinas:sero de plsticos, de colorao branca, reguladas manualmente.

    3.5.Equipamentos para manejo especfico (Luz)

    Equipamentos para implantao de um programa de luz: sero usadas 21 lmpadas

    fluorescentes de 20 watt, aproximadamente 6 por fileira, totalizando 84 lmpadas.

    4.

    MODALIDADES DE CRIAO DAS AVES

    Cria em bateria, recria e postura em gaiolas, devido a facilidade de manejo,

    diminuio dos riscos das aves se amontoarem e morrerem asfixiadas, reduo da perda de

    ovos por problemas de pisoteio. Evitar as sujidades oriundas do contato com a cama, alm de

    facilidade da coleta dos ovos, no caso da fase de postura.

    5. PRTICAS DE MANEJO

    5.1.No dia da chegada das pintainhas

    Sero alojadas as pintainhas o mais rpido possvel, retirando-as das caixas de

    transporte no local onde sero alojadas, ser molhado individualmente o bico de algumas

    aves, a fim de estimul-las a beber gua, as caixas de papelo de onde vieram acondicionadas

    as pintainhas no transporte sero queimadas e os bebedouros, comedouros e as fontes de

    aquecimento sero distribudos corretamente nas baterias.

    Caso chegada coincida com o perodo chuvoso da regio, as campnulas sero

    ligadas 6 horas antes, e no vero 3 horas antes. As cortinas sero levantadas na sua totalidade,

    para auxiliar na manuteno do calor interno da instalao.

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    Os bebedouros sero abastecidos 2 horas antes da chegada das pintainhas.

    5.2.Fase de cri a (1 - 6 semanas).

    Ser utilizado um aquecimento para aves, campnulas, at quando as mesmas

    estiverem empenadas, resistentes e adaptadas s condies de Balsas. Um planejamento de

    temperatura ser feito de acordo com as exigncias dos animais variando de 24C (quando j

    estaro mais adaptadas) a 32C (quando necessitaro de mais calor, devido aos poucos dias de

    vida).

    O fornecimento de gua e rao ser constante, onde o tempo de troca ser duas

    vezes ao dia com lavagem e desinfeco dos equipamentos para evitar o acmulo de rao,

    em relao gua, p e excrees das aves.As cortinas, nos primeiros dias, ficaro totalmente levantadas para manter a

    temperatura interna do avirio sem variaes bruscas, e sero abaixadas nos dias mais

    quentes.

    Em relao iluminao no primeiro dia de idade sero fornecidas 24 horas de

    luz, no segundo dias 18 horas (natural e artificial), a partir do 3 dia ser somente luz natural.

    Uma necropsia ser feito diariamente, pois caso haja algum problema, esse possa

    ser detectado e corrigido, como o caso das aves mortas. Esto sero recolhidas e levadas parafossa de putrefao. Ou se houver aves com sinais de doenas, tambm sero descartadas.

    5.3.Tr ansferncia das aves para o avirio de recr ia

    Os equipamentos, materiais e veculos que sero utilizados na transferncia sero

    lavados e desinfetados. A transferncia das aves ser noite para facilitar a apanha dessas, e a

    intensidade da luz ser reduzida, assim como o espao interno do avirio.

    A apanhar das aves ser feita pelo dorso e pelas duas asas simultaneamente.

    5.4.Fase de recri a (7 - 18 semanas)

    Nessa fase, prticas de pesagens sero feitas semanalmente para se ter controle de

    peso, uniformidade e maturidade sexual das aves at 10 semanas de idade, pesando sempre as

    mesmas aves, numa amostragem de 3% do lote. Depois sero pesadas a cada duas semanas

    at, aproximadamente, 40 semanas.

    Os bebedouros sero lavados, diariamente, com esponja de ao e frequentemente

    o nvel de gua ser verificado.

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    Ser fornecida rao de postura trs vezes ao dia. A quantidade diria ser

    acrescida semanalmente, at atingir 100 g por ave, por dia. Essa quantidade ser mantida at o

    final da postura.

    5.5.Transferncia para avirios de produo

    A idade de transferncia das aves ser feita com 14 semanas de idade, evitando a

    transferncia tardia, ou seja, antes da postura.

    5.6.Fase de produo (19 s 80 semanas)

    Em relao luz o manejo ser: lmpadas limpas periodicamente para a retirada

    de poeira e outras sujidades aderidas nas mesmas, caso sejam quebradas, queimadas ou queapresentem mau funcionamento, sero trocadas imediatamente.

    Na fase de produo, as aves tero o seu espao fsico mnimo respeitado com 440

    cm2/ave. Em relao aos equipamentos, o ser: bebedouros 2,5 cm/ave e comedouros

    11cm/ave. Sero consumida 1,83 kg de rao/dzias de ovos produzidos.

    As gaiolas tero uma leve inclinao para frente, para que os ovos deslizem para

    fora das mesmas, evitando sujidades ou mesmo a quebra.

    Os ovos sero coletados 2 vezes por dia em bandejas de papelo.Aps o trmino da coleta, os ovos sero transportados, nos carrinhos, com

    cuidado para a instalao onde ser realizada a seleo e classificao.

    A classificao dos ovos ser feita com o auxlio de um classificador de ovos

    (crivo), que os separa pelo seu dimetro (tamanho) e atravs de mquinas que lavam e

    separam os ovos por faixas de peso, de acordo com a tabela1.

    TABELA 1

    Tipo Nome

    Peso (g)

    unitrio

    Peso (g)

    dzia

    1 Jumbo Mnimo 66 7922 Extra 6065 7203 Grande 5560 6604 Mdio 5055 6005 Pequeno 4550 5406 Industrial Abaixo de 45 Abaixo de 540

    CIPOA

    De acordo com as exigncias do mercado na regio de Balsas, a produo serpara ovo tipo 4 (Mdio).

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    Aps a classificao, os ovos sero colocados em bandejas apropriadas, que

    comportam 2 dzias de ovos, na sala de armazenamento a uma temperatura de 19 C e

    umidade relativa em torno de 70%. Essas condies ambientais auxiliaro na manuteno da

    qualidade interna e externa do ovo. No entanto, permanecero armazenados o menor tempo

    possvel.

    Normalmente em um lote de aves em produo, encontramos aves que no esto

    produzindo e, por conseguinte, esto ocupando espao nas gaiolas e consumindo rao.

    Assim, aves que no tiverem uma produo satisfatria, antes do final de 72 semanas, sero

    descartadas. Caso o problema for somente a baixa produtividade, sero vendidas para

    pequenos produtores, contrrio sero jogadas na fossa de putrefao.

    Sero produzidos de 222 a 240 ovos acumulados/ave alojada em at 60 semanasde idade e at 80 semanas de idade, poder ser de at 375 unidades.

    A vacinao ser feitas at as 45 semanas de idade contra Bouba Suave, Bronquite

    Infecciosa, Newcastle, Coriza Infecciosa, Bouba Forte, Encefalomielite e Eds por via

    subcutnea, ocular, gua, membrana asa, oral e intramuscular.

    5.7.L impeza das instalaes para recebimento de lotes novos

    Ser feita a retirada dos equipamentos e colocados em local adequadamente limpoe protegido.

    Aps a transferncia ou venda dos lotes, ser feita a retirada de todo o esterco e

    enleirado, objetivando facilitar a fermentao e a diminuio dos agentes contaminantes para

    ser posteriormente vendido.

    Uma limpeza a seco ser feita, que varredura normal de todo o interior das

    instalaes e silos. O objetivo a retirada da maior quantidade possvel de p e resduos

    orgnicos. Para queimar as penas, teias de aranha, etc, utilizar o lana-chamas.Lavagem das instalaes e equipamentos de cima para baixo. Os equipamentos, o

    reservatrio e as caixas de gua tambm sero lavados.

    Aps a limpeza haver a desinfeco das instalaes e equipamentos. Aps a

    execuo dessa prtica, as instalaes estaro totalmente vazias at que sua estrutura interna

    fique seca e pulverizao ser feita na rea interna e externa do avirio com inseticidas, para o

    controle de piolhos, caros, moscas e outros insetos.

    Aps a colocao de todos os equipamentos e materiais que sero utilizados para

    a criao do lote ser feita a fumigao dentro do avirio utilizando formol diludo em gua e

    o avirio ficar fechado por um perodo de 24 horas.

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    SISTEMA DE CRIAO DE AVES NO MODELO ORGNICO COM 200 ANIMAIS

    1. PLANEJAMENTO

    Com este projeto objetiva-se implantar um sistema de criao de aves, recorrendo

    a uma modalidade crescente no Brasil e nos demais pases, que sistema de criao orgnico.

    A variedade utilizada foi a New Hampshire, por ser uma raa rstica de boa adaptabilidade e

    de uma boa conformao de carcaa e amplamente utilizada na regio de Balsas Maranho.

    O sistema foi implantado na zona rural, em uma chcara a uma distncia de 22

    quilmetros de Balsas, no sentido de Riacho, a mesma j continha um sistema de criao de

    galinhas caipiras convencionais e a modalidade de criao de galinhas orgnica veio pra

    complementar de forma diferenciada esse sistema de criao. Como um produto

    diferenciado direcionada pra um grupo um pouco mais restrito, no entanto a regio tem

    mercado de acordo com a demanda.

    2. SISTEMA DE PRODUO

    Sistema extensivo ou semi extensivo sistema de produo onde as galinhas

    so criadas soltas e alimentadas em regime de pastejo ou fornecimento de verde picado.

    3. COMPONENTES DE UM AVIRIO

    Setor de produoGalinheiros, galpes para as aves, piquetes para o pastejo

    Setor de alimentao: Geralmente a alimentao dessa modalidade de criao, utiliza

    se alimentos alternativos, como capim frescos, alm de complementar a alimentao

    das mesmas com gros, como milho e farelo de soja, sendo necessrio portanto a

    armazenagem em silos.

    Setor sanitrio: Fossas, crematrios devem ser utilizadas, evitando assim odores

    desagrveis Setor residencial: Geralmente esse sistema de criao orgnico se d emnvel familiar, ento essa instalao especifica j faz parte de suas prprias moradias.

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    4. NECESSIDADES DE INSTALAES

    As instalaes devero dispor de condies de temperatura, umidade e ventilaoque garantam o bem estar das aves, sendo assim fazse necessrios que haja uma rea verde,

    por isso foi plantada gramnea consorciadas com leguminosas, que j uma oferta de alimento

    de alimento para as aves. As instalaes devero ser construdas com diversos materiais e que

    estejam disponveis na propriedade.

    A rea construda apresentam detalhes que favorecem tanto a ventilao trmica

    como a higiene, tornando o ambiente agradvel para as aves. O galpo foi construdo

    utilizando materiais diversos e alternativos com as seguintes dimenses, largura de 4metros,comprimento 5 metros, totalizando uma rea de 20 m2.

    Redes de esgotos e drenagem: Necessitou se uma construo especifica, para a

    conduo de gua com mais facilidade, para a realizao de tarefas de higiene dos

    galpes e equipamentos. J os canais de drenagem, que servem para conduzir as guas

    das chuvas, como das dependncias do galpo, sem causar processos erosivos.

    Galpes: Os galpes foram construdos com seu eixo longitudinal orientado no

    sentido LesteOeste, evitando assim que os raios solares incidam diretamente sobre

    as aves no perodo mais quente do ano.

    Detalhes da construo, galpes: Largura 4 metros; p direito 2 metros; comprimento

    5 metros; densidade 10 aves/ m2; nmero de aves por lote 200 aves. O galpo foi

    construdo com materiais alternativos disponveis na fazenda, as paredes foi

    confeccionada utilizando bambus e o telhado foi coberto com telha veneziana que

    posteriormente foi pintada com uma tinta sob a superfcie externa com o intuito de

    minimizar os efeitos dos raios solares. O piso um concreto simples 1: 3: 6, revestidocom areia, com espessura de 5 cm, fez- se necessrio uma declividade de 2%.

    a) Portas: Possui portas nas extremidades, usando tratos de manejo, largura de 40 cm e

    altura 1,50 metros. Nas proximidades do galpo possui gramnea braquiria

    decumbens consorciadas com leguminosas amendoim forrageiro. Sero plantadas

    rvores nas proximidades do galpo, sempre no sentido Leste Oeste, para que no

    haja interferncia na ventilao.

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    b) Instalaes hidrulica:O sistema composto por uma caixa de gua, com capacidade

    de 1000 litros, suficiente para atender as necessidades e servios, como limpeza e

    fornecimento de gua para os animais.

    c)

    Rede de instalao eltrica: No sistema de criao de galinhas orgnicas no so

    necessrios a utilizao de luz artificial, apenas luz natural.

    Depsitos de rao : Como os gros, apenas uma alternativa complementar, no

    necessrio um depsito com grandes dimenses, pois o condicionamento dos mesmos,

    sero feitos em sacos begue ou silos bolsas. Possui um bom arejamento e ventilao.

    Quebras ventos: Desempenha a funo de proteger como tambm a possibilidade de

    mais de uma fonte de alimento, vistos que foram utilizadas rvores frutferas,

    adotando uma distncia de 100 metros. Cercas protetoras: So usadas para proteo e delimitao da prpria rea de

    alimentao, subdividida em trs sub- reas verdes onde as aves pasteja.

    Piquetes:Foi reservada uma rea destinada a finalidade de pastejo, um cercado de

    tela com uma rea total de 100 m2, subdividida em trs compartimentos de dimenses

    iguais, solos com uma fertilidade e com um bom teor de matria orgnica e hmus.

    Dessa forma possibilitando o plantio do consorcio braquiria decumbens x amendoim

    forrageiro. No local instalei um sistema de encanao de gua a vontade com torneirae gua de excelente qualidade, tendo sempre o cuidado com o excesso de umidade.

    Cama: Foi utilizado restos culturais ou capins secos, disponibilizados na prpria

    propriedade, foram cortados, devidamente secos, desidratados e triturados na

    forrageira. Este material foram utilizados porque um material j disponibilizados na

    propriedade e tambm tem baixos custos.

    Alimentao: Leva- se em conta as exigncias nutricionais das aves, fornecem- se

    restos de verduras, frutas, material oriundos do prprio pastejo como tambm gros demilho triturados na forrageira e a macaxeira produzido na propriedade, que so uma

    fonte de energia e de baixos custos na regio.

    5. ACESSRIOS E COMPLEMENTOS

    5.1.Crculos de proteo

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    Os crculos de proteo, foram confeccionados por materiais alternativos como

    maderite, PVC com uma altura de 0,40 metros e dimetro de 2 metros. Um crculo comporta a

    capacidade do lote que 200 aves.

    5.2.Comedouros

    Necessrios nos primeiros dias de vida dos pintainhos a utilizao de

    aproximadamente 2 bandejas tubulares de alumnio, 1 para cada 100 aves, totalizando 2

    comedouros em cada crculo.

    5.3.Bebedouros

    Sero utilizados copos de presso com capacidade para 3 litros de gua, na ordem 1 para

    100 litros, totalizando 2 bebedouros por crculos, isso nas primeiras semanas. Nas prximas

    semanas ou na terceira semana at o abate ser usada 1 bebedouro para cada 50 aves,

    totalizando 4 bebedouros.

    5.4.Cortinas

    Foi usado material confeccionado partir de sacos de fibra, oriundos de

    armazenamento de gros e raes utilizados na propriedade de uma maneira geral, a cortina

    foi pressa de cima para baixo em quase todo a extenso do galpo, especialmente na rea em

    que h predominncia de insolao e correntes de ventos.

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    SISTEMA DE CRIAO DE SUNOS30 MATRIZES

    1. PLANEJAMENTO

    O presente sistema de produo est direcionado para a criao de sunos da raa

    yorkshire, em ciclo incompleto, desenvolvido em um sistema intensivo de sunos criados ao

    ar livre (SISCAL), com 30 matrizes, visando leites com 25 kg para venda. O objetivo

    comercializar 600 animais/ano e 900 animais em 18 meses, ou seja, 50 animais/ms. Todas

    as etapas de produo a partir da maternidade esto previstas para serem desenvolvidas

    seguindo o princpio do sistema todos dentro todos fora, ondetodos os animais de cada lote

    devem ocupar e desocupar uma mesma rea num mesmo momento.

    2. INSTALAES E EQUIPAMENTOS

    O sistema ser implantado nas proximidades da cidade de Balsas MA, na

    fazenda Najs, aproximadamente 70 km, de estradas asflticas e de cho, sendo trafegvel o

    ano todo e de fcil acesso.

    2.1.Local

    A rea escolhida para implantao das instalaes apresenta declividade em torno

    de 17%, com boa capacidade de drenagem, coberto por forrageiras para controle de eroso,

    prximo a reas com disponibilidade de gua e de fcil acesso. A rea por animal ser de 800

    m2/matriz instalada.

    A construo das cabanas ser orientada no sentido Leste-Oeste de seu eixo

    maior, diminuindo a incidncia da radiao solar tendo um maior conforto trmico. A rea

    total da granja ser de 45.000m2.

    2.2.Espcies for rageir as a serem implantadas

    As forragens do SISCAL devem ser implantadas, principalmente, para manter o

    solo coberto e no para alimentao das matrizes.

    Para escolha das forrageiras levou-se em considerao as seguintes caractersticas:

    boa adaptao, perene; estolonfera, rizomatosa; facilidade em se estabelecer e dominar; bom

    crescimento durante todo ano e resistente ao pisoteio, porm foi muito difcil de encontrar

    uma espcie que atendesse todos esses critrios, assim a melhor soluo ser a consorciaode duas espcies: Capim Colonio (Panicum maximum)- capim cespitoso, de porte mdio,

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    com folhas e colmos finos. Produz cerca de 12 toneladas de matria seca por hectare ano, com

    cerca de 5,5% de protena bruta e Trevo Branco (Trifolium repens): leguminosa perene, por

    ser estolonfera adaptada ao pastoreio intensivo. Exigente em fertilidade do solo e

    luminosidade.

    2.3.Cabanas

    Sero do tipo iglu de chapa galvanizada n 25 para cobertura, e as extremidades

    das cabanas sero feitas com tbuas de madeiras.

    a) Gestao - permanecer at uma semana antes do parto, sendo que a gestao dura

    aproximadamente 114 dias (3 meses, 3 semanas e 3 dias). As cabanas de gestao iro

    possuir duas sees abertas (em lados contrrios), abrigando 7 e 8 fmeas em umacabana. Ento sero feitas 4 cabanas (2 com 7 matrizes e 2 com 8 matrizes).

    Dimensionamento: 2,9 x 3,0 x 1,45m (comprimento x largura x altura).

    b) Maternidade - uma semana antes do parto sero levadas para a maternidade e

    permanecero at terminar a fase de aleitamento. Ser usada a cabana tipo chal, com

    dimensionamento: 2,20 m de comprimento, 1,80 m de largura e 1,30 m de altura.

    Possuir duas aberturas nas extremidades opostas, a primeira com distncia de 0,25 m

    do cho e a segunda a 0,10 m, e 2 ripas de cada lado que servem de proteo contra oesmagamento dos leites. Na parte interna das cabanas ser colocada uma camada de

    0,10 m de capim seco para que a fmea possa fazer o seu ninho, repondo a cama

    sempre que necessrio. Ser 1 cabana para uma fmea e a leitegada.

    c) Creche - As cabanas da creche iro possuir as mesmas dimenses das cabanas de

    gestao, acrescidas de um assoalho mvel, abrigando at 2 leitegadas, ou seja 20

    leites.

    d)

    Machos - as cabana dos machos tero as mesmas dimenses das cabanas dematernidade. Nessas cabanas no haver a necessidade de usar o assoalho, nem a

    proteo contra o esmagamento.

    2.4.Comedouros

    Para a fase de gestao sero usados comedouros feitos com pneus usados e ferros

    separadores de baixo custo e de fcil manejo. Em dias chuvosos, os comedouros da gestao

    sero virados aps as matrizes consumirem toda a rao, evitando que as mesmas retornem ao

    local de alimentao e danifiquem a cobertura do solo.

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    Para a maternidade sero comedouros confeccionados de madeira, cobertos com

    folha galvanizada. Esses possuem uma capacidade de armazenamento 27 de 40 kg de rao. A

    rao na maternidade ser fornecida vontade matriz. Em pocas de chuva ser observado

    se no h rao mida dentro dos comedouros. Sua localizao estar prxima cabana,

    sombra e ao bebedouro, em um lugar plano e seco.

    Para a fase de creche os comedouros normalmente sero de madeira, cobertos com

    folha galvanizada e com 12 bocas para os leites. O espao utilizado por boca ser: 0,13 m de

    comprimento, 0,20 m de largura e 0,15 m de profundidade. O fornecimento de rao tambm

    ser vontade e com capacidade para 70 kg de rao.

    2.5.Cercas

    Tm por objetivo manter os animais dentro dos piquetes.

    Os piquetes sero delimitados por cercas eletrificadas compostas por

    eletrificadores, isoladores, palanques com dimenses de 1,10 0,08 0,08 m, distanciados a

    cada 60m, por estacas intermedirias com dimenses de 1,0 0,04 0,04 m, distanciados a

    cada 10 m e por 2 fios de arame galvanizado, colocados a 0,35 m de altura em relao ao solo.

    A creche ser cercada com tela metlica de arame galvanizado, com malha nmero 5; Na

    parte interna do piquete ser colocado m fio de arame eletrificado, a 0,10 m do solo por um

    perodo de dez dias aps o desmame. A distncia entre as estacas ser de 8m de forma a

    permitir uma boa tenso entre os fios.

    Periodicamente, ser limpo o local sob as cercas, atravs de roadas, evitando-se

    capinas, pois o solo deve permanecer coberto, a fim de permitir boa visualizao dos fios e

    evitar curtos-circuitos.

    2.6.Bebedouros

    Tm por objetivo fornecer gua aos animais nos piquetes.

    O sistema de fornecimento de gua deve ser feito mantendo-se uma caixa dgua

    como reservatrio num ponto mais alto do terreno. A canalizao ser enterrada a uma

    profundidade aproximada de 35 cm, evitando-se assim o aquecimento da gua nos dias mais

    quentes; Ser colocada uma proteo sob os bebedouros e estes sero instalados na parte mais

    baixa do piquete, afim de que a gua escorra para o interior dos piquetes, e haja a formao de

    lamaal.

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    Os bebedouros sero fixos do tipo vasos comunicantes instalados sobre uma base

    de concreto de 0,72 0,42 m, e ter uma inclino de 5% para fora do piquete, evitando

    assim que a gua desperdiada pelos sunos entre nos piquetes. Colocar 1 bebedouro para

    cada 7 matrizes , ou seja, 4 bebedouros. Na creche a proporo ser de 1 bebedouro para cada

    12 leites (4 bebedouros para 50 leites); Os fios das cercas sero isolados com mangueiras

    plsticas em frente ao bebedouro, para evitar que os animais levem choques ao beberem gua;

    Sero limpos diariamente e protegidos da ao solar.

    2.7.Sombreadores

    So utilizados para fornecer sombra aos animais nos piquetes, principalmente no

    vero. Esta sombra ser natural, com rvores nativas da regio, protegidas da ao dasmatrizes, pois estas podem comer a casca das rvores, matando-as. Sero isoladas por uma

    tela de malha 5.

    2.8.Escritr io e depsito de rao

    Ser um depsito medindo 20 m2 que servir para armazenar rao e realizar

    prticas bsicas nos animais, principalmente mossagem, castrao, pesagem, corte dos dentes

    e medicao entre outras. Sua localizao ser prxima aos piquetes, para facilitar os servios

    de mo-de-obra.

    2.9.Rede de Abastecimento de gua

    A gua tem influncia direta no desempenho da criao. Deve ser de boa

    qualidade, ou seja, potvel e em quantidade suficiente para os animais; A rede hidrulica ser

    construda com tubos de PVC rgido, com dimetro suficiente para conseguir vazo adequada

    nos bebedouros. Tanto a rede principal como as secundrias sero enterradas a 0,35 m deprofundidade para evitar danos aos canos e manter a temperatura da gua sem grandes

    variaes.

    2.10. Alimentao

    Alimentos a base de soja e milho so encontrados em abundncia na regio onde

    ser implantada a granja e apresentam altos teores de protenas.

    A rao utilizada no SISCAL ter a mesma composio energtica e proteica quea do confinamento; Alm disso, visando suprir as necessidades de minerais dos sunos, haver

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    suplementao com a utilizao de um produto comercial, Tectron. Este consiste num premix

    concentrado para sunos nas fases iniciais de suas vidas. O mesmo ser fornecido na

    quantidade de 1kg para cada uma tonelada de rao, conforme recomendao do fabricante ou

    de acordo com o que for sugerido pelo mdico veterinrio responsvel pela produo.

    As matrizes em gestao recebero, diariamente 2,1 kg de rao, em duas ou mais

    refeies; Os machos sero mantidos em bom estado corporal, recebendo em mdia tambm,

    2,1 kg de rao por dia em uma nica refeio; Na lactao as matrizes recebero rao

    vontade. Os leites lactentes vo receber rao pr-inicial em sistema de creep-feeding,

    alimentao balanceada individual; Na creche tambm ser fornecida rao vontade. Nos

    primeiros 7 dias aps o desmame os leites iro receber rao pr-inicial. Aps este perodo,

    passaro a receber rao inicial at os 70 dias de idade; A rao ser fornecida na formafarelada.

    Os comedouros sero limpos, periodicamente, retirando-se rao mofada,

    imprpria para o consumo.

    3. DIMENSIONAMENTO DO PROJETO

    Coeficientes Tcnicos Siglas ValoresNmero de Leites vendidos por lote NLVP 50Intervalo de produo (dias) IP 21

    Nmero de partos/porca/ano NPPA 2,39Taxa de retorno ao cio % TRC 10Intervalo mdio desmame-cio IDC 5Taxas de reposio porcas ou leitoas % TRP 15Taxa de reposio de cachaos TRM 90

    Nmero de leites nascidos vivos/parto NLNV 10Taxa de mortalidade na maternidade % TMLM 6

    Nmero de leites desmamados/parto NLDP 10Nmero de leites desmamados/porca/ano NLDPA 23,9Taxa de mortalidade de leites na creche % TMLC 1

    Nmero de Leites vendidos/parto NLVPA 10Tempo de deteco do cio TDC 42Idade de desmame ID 28Ciclo de produo CP Mensal

    Nmero de ciclo/ano NCA 12/ano e 18/18 mesesNmero de parto/lote NPL 5Lactao (dias) LA 21Manifestao do cio (dias) MC 5

    Gestao (dias) GE 11Nmero de Machos NM 1Nmero de terminados/ano NTA 600/ano e 900/18 meses

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    Nmero de partos por lote(NPL) encontrado dividindo-se o nmero de animais aserem vendidos por perodo (NLVP) pelo nmero de leites a serem vendidos por

    parto (NLVPA)

    NPL = 50/10 = 5 partos

    Intervalo entre partos (IP) obtido pela soma dos perodos de gestao (PG),durao da lactao (DL) e intervalo desmame-cio frtil (IDC).

    IP = 114 + 21 + 5 = 140 dias

    Nmero de lotes de matrizes (NL)dentro do sistema encontrado pela diviso dointervalo entre partos (IP) pelo intervalo entre lotes (IL).

    NL = 140/21 = 6 lotes

    Nmero de partos/porca/ano (NPPA) obtido atravs da diviso do nmero de diasdo ano (NDA) pelo intervalo entre partos (IP).

    NPPA = 365/140 = 2,60 = 2,39 (Consideramos as perdas reprodutivas como:repeties de cio, abortos, descartes e/ou mortes de matrizes gestantes que podemafetar diretamente a eficincia reprodutiva de um rebanho).

    Nmero total de matrizes em produo (NTP) obtido entre o produto do nmerode partos por lote (NPL) e o nmero de lotes (NL) de matrizes, acrescido do produtoentre nmero de partos por lote (NPL), taxa de retorno ao cio (TRC) neste caso 10% eo tempo de deteco de cio, acrescido da espera por uma nova cobertura (TDC) 42dias, dividido pelo intervalo de produo (IP).

    NTP = 5 x 6 + ((5 x 0,10 x 42))/21 = 30 + (21/21) = 30 +1 = 31

    Nmero de matrizes de reposio por ano (NMRA) no plantel obtido peloproduto do nmero total de matrizes em produo (NTP) e a taxa de reposio anual(TRP) de 15%

    NMRA = 21 X 0,15 = 3,15 3 matrizes/ano

    O nmero de matrizes por lote (NML) obtido pela diviso do nmero total dematrizes em produo (NTP), pelo nmero de lotes (NL).

    NML = 31/6 = 5 matrizes/lote

    Nmero de cachaos (NC)a serem utilizados obtido pela diviso do nmero totalde matrizes em produo (NTP), pela relao de cachao / fmea (um reprodutor para20 matrizes).

    NC = 31/20 = 1,55 1

    Nmero de cachaos de reposio (NCRA) obtido pelo produto do nmero decachaos pela taxa de reposio ao ano (TRM) de 90%.

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    NCRA = 1 X 0,9 = 0,9 1 cachao/ano

    Nmero de leites desmamados por lote (NLDL) obtido pelo produto do nmero

    de partos por lote (NPL) e nmero de leites desmamados por parto (NLDP).

    NLDL = 5 x 10 = 50 leites/lote

    Nmero total de leites desmamados/porca/ano (NLDPA) obtido pelo produto donmero de leites desmamados por parto (NLDP) pelo nmero de partos /porca/ ano(NPPA)

    NLDPA = 10 X 2,39 = 23,9 24

    Nmero total de leites desmamados por ano (NTLDA) o resultado do produto

    do nmero de leites desmamados por parto (NLDP) pelo nmero de partos/porca/ano (NPPA), e o nmero total de matrizes em produo (NTP).

    NTLDA = 10 X 2,39 X 31 = 740,9 741 leites

    Nmero de leites vendidos por lote (NLVL) obtido pela diferena entre donmero de leites desmamados por lote (NLDL) e o nmero de leites mortos nacreche por lote (NLMC), que obtido pelo produto do nmero de leites desmamados

    por lote (NLDL) e a taxa de mortalidade na creche (TMLC)

    NLMC = 50 X 0,2 = 1,2 1NLVL = 501 = 49 50

    3.1.Dimensionamento das instalaes

    O nmero de matrizes em gestao ou cobrio (NMG) obtido pela diferenaentre o nmero total de matrizes em produo (NTP) e o nmero de partos por lote(NPL).

    NMG = 31 -5 = 26 matrizes

    O nmero de piquetes de gestao e cobertura (NPG) obtido pela diviso donmero de matrizes em gestao (NMG) pelo nmero de matrizes por lote dentro dos

    piquetes

    NPG = 26/6 = 4,33 4 piquetes

    A rea ocupada pela gestao (AG) determinada pelo produto do nmero dematrizes em gestao (NMG) e a rea recomendada por matriz (AM). No SISCALrecomenda-se utilizar uma rea de 800 m2 por matriz na gestao e lactao

    AG = 26 x 800 = 20.800 m

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    O nmero de piquetes de cachaos igual ao nmero de cachaos utilizados naproduo de sunos, pois no se recomenda manter os reprodutores em piquetescoletivos.

    NPC = 1

    A rea ocupada pelos cachaos (AC) determinada pelo produto do nmero decachaos (NM) e a rea recomendada para o cachao (ACA). No SISCAL recomenda-se utilizar uma rea de 800 m2 por reprodutor

    AC = 800 m

    O perodo de ocupao dos piquetes de maternidade (POMA). Esse tempo deocupao determinado pela soma do perodo de adaptao da porca no piquete (PA),durao da lactao (DL) e o perodo de recuperao da pastagens (PR).

    POMA = 7 + 21 + 35 = 63 dias

    Nmero de lotes na maternidade (NLMA), o qual obtido pela diviso do perodode ocupao dos piquetes de maternidade (POMA) e pelo intervalo entre lotes (IL).

    NLMA = 63/21 = 3 lotes

    O nmero de piquetes na maternidade (NPMA) o produto do nmero de matrizespor lote (NML) e o nmero de lotes na maternidade (NLMA).

    NPMA = 7 x 3 = 21 piquetes de 400 m

    A rea da maternidade (AMA) obtida pelo produto do nmero de piquetes namaternidade (NPMA) e a rea dos piquetes 400m.

    AMA = 21 x 400 = 8.400 m

    Perodo de ocupao dos piquetes da creche (POCE). Esse tempo de ocupao determinado pela soma do perodo de ocupao dos piquetes (PO) e o perodo derecuperao das pastagens (PR).

    POCE = 42 + 35 = 77 dias

    Nmero de lote na creche (NLCE), o qual obtido pela diviso do perodo deocupao dos piquetes (POCE) e pelo intervalo entre lote (IL).

    NLCE = 77/21 = 3,66 4 lotes

    O nmero de piquetes na creche (NPCE) o resultado da diviso do nmero deleites desmamados por lote (NLDL) pelo nmero de leites por piquete (NLP),(sugere-se no colocar mais de 30 leites por piquete) e multiplicado pelo nmero de

    lotes na creche (NLCE).

    NPCE = 50/21 x 4 = 9,5 9

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    A rea dos piquetes da creche (ACE) obtida pelo produto do nmero de piquetes

    na creche (NPCE ) e a rea dos piquetes a qual obtida pelo produto do nmero deleites desmamados (NLDL), e a rea por leito (ALC) na creche 50m

    APC = 50 x 50 = 2.500 mACE = 4 x 2500 = 10.000 m

    3.2.Consumo de rao

    O consumo dirio de rao de gestao (CDRG) obtido pelo produto do nmerode matrizes em gestao (NMG) pelo consumo dirio de rao por matriz na gestao(CDRG).

    CDRG = 26 x 2,1 = 54,6 kg/dia

    O consumo dirio de rao dos cachaos (CDRC) obtido pelo produto do nmerode vares (NM) pelo consumo dirio de rao dos cachaos (CDRC).

    CDRC = 1 x 2,1 = 2,1 kg/dia

    O consumo dirio de rao lactao (CDRL) obtido pelo produto do nmero dematrizes em lactao (NML) pelo consumo dirio de rao por matriz na lactao(CDRL).

    CDRL = 5 x 6,0 = 30 kg/dia

    O consumo dirio de rao na creche (CDRCE) obtido pelo produto do nmerode leites desmamados por lote (NLDL), nmero de lotes de leites na creche (NLLC)e consumo dirio de rao por leito (CDRLE).

    CDRCE = 50 x 4 x 0,725 = 275,86 kg/dia

    O consumo total dirio de rao (CTDR) do sistema de produo obtido pelasoma do consumo dirio de rao de gestao (CDRG), consumo dirio de rao doscachaos (CDRC), consumo dirio de rao lactao (CDRL), consumo dirio de

    rao na creche (CDRCE).CTDR = 54,6 + 2,1 + 30 + 275,86 = 362,56 kg/dia

    4. MANEJO

    4.1.Cobertura das fmeas

    O criador responsvel ter uma boa organizao para permitir que a cobertura seja

    feita com o mximo sucesso. O lote de matrizes a ser coberto ficar num piquete prximo ao

    piquete do macho. Duas ou trs vezes por dia, o tratador realizar o diagnstico de cio das

    matrizes. Quando estas matrizes manifestarem cio, elas sero transferidas para o piquete do

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    macho onde ser realizadas as coberturas. Aps a cobrio as matrizes retornaro para os

    piquetes de gestao e aproximadamente 21 dias aps a cobertura ser realizado o teste de

    prenhes.

    4.2.Fmeas gestantes

    As fmeas, durante a gestao, sero mantidas em piquetes coletivos com sistema

    rotativo de piquetes. Sete dias antes do parto sero transferidas para piquetes de maternidade,

    individuais, para que se adaptem s cabanas e construam seus ninhos. Ter um afastamento

    superior de 22 metros entre as cabanas de maternidade para facilitar o isolamento durante o

    parto.

    O manejo sanitrio realizado nesta fase preconizar a aplicao de uma dose devacina trplice contra Parvovirose, Leptospirose e Erisipela. Outras vacinas contra

    Colibacilose e Rinite Atrofica, sero abolidas devido a condio em que os leites so

    criados, ou seja, livres e sem contato com fontes de contaminaes.

    4.3.Fmeas par idas

    Com 3 dias de antecedncia ao parto ser colocado dentro das cabanas uma

    camada de um material absorvente, livre de umidade, de boa qualidade e de fcil aquisio naregio. Essa cama ser de capim seco com 10cm, para que a porca faa um bom ninho.

    4.4.L eites

    As prticas de manejo dos recm nascidos sero as mesmas do sistema fechado,

    ou seja, uniformizao do tamanho e peso das leitegadas no primeiro dia de vida, corte dos

    dentes e aplicao de ferro dextrano no segundo dia, identificao dos leites (mossagem,

    brincos) no sexto dia, castrao e aplicao de um anti-parasitrio entre o stimo e dcimodia.

    4.5.L eites desmamados

    Em geral, o desmame ser feito entre 25 a 35 dias de idade. Leites nascidos ao ar

    livre se adaptam facilmente s mudanas ambientais e ao estresse do desmame e apresentam

    um maior consumo alimentar, quando comparados com leites mantidos em sistemas

    convencionais, durante a fase inicial de transio.

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    SISTEMA DE CRIAO DE SUINOS COM 60 MATRIZES

    1. PLANEJAMENTO

    A finalidade deste projeto para construo de uma granja utilizando a raa Large

    White com 60 matrizes, 1 macho pra Inseminao artificial, 2 rufies, com reposio anual de

    24 matrizes (20% de reposio) .O objetivo comercializar 1960,2 animais em 18 meses.

    2. SISTEMA DE DISTRIBUIO

    Sistema horizontal modular: Constitudo de mdulos em alinhamento horizontal,

    onde o crescimento pode ser realizado progressivamente, sem prejudicar a disposio e a

    ampliao da explorao, aconselhvel para pequenos e mdios criadores(60 a 200 matrizes

    aproximadamente).

    3. DIMENSIONAMENTO E ASPECTOS CONSTRUTIVOS DAS INSTALAES

    3.1 Baias de pr-cobr io e cobrio

    Dimensionamento

    Nmero de Baias

    Nmero porcas = 60

    Nmero ciclos/porca/ 18 meses =18

    Perodo ocupao = 35 dias

    Nmero de porcas/baia = 6

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    Nmero semanas em 18 meses = 72

    Nmero de baias = 60 x 18 x 35/ 6 x 72 = 87, 5 87 baias

    Neste setor as baias das porcas e marrs ficaro localizadas ao lado dos cachaos.

    A proximidade com os machos estimula o aparecimento do cio e facilita o manejo da

    cobertura. Estas baias sero dimensionadas num espao de 2,5 m/animal.

    rea da Baia

    Nmero de porcas = 6

    Espao por porca = 2,5 m

    rea da baia = 6 x 2,5 = 15 m

    Aspectos construtivos

    Piso:Ter espessura de 7 8 cm em concreto 1:4:8 (cimento, areia, e brita 1) ou comcaimento no mnimo de 2% no sentido das canaletas de drenagem.Ser feita uma cimentao com mais ou menos 2,0 cm de espessura com argamassa1:3 (cimento e areia mdia) e, posteriormente, faz-se a queima da cimentao com acolher de pedreiro, para que o piso no fique muito spero prejudicado o casco dos

    animais.A coleta de drenagem ser externa baia com uma largura de 0,40m. O materialutilizado para se colocar sobre a canaleta interna ser feito de concreto.

    Alvenarias (paredes):As paredes das baias sero feitas tijolos com espessura de meiotijolo (0,10 m) e altura de 1,1m; Ter um revestimento (cimentao) 1:4 (cimento eareia), natado para facilitar a limpeza.

    Cobertura (telhado): Ser usada uma estrutura telhas de cimento amianto. Aventilao interna nesse setor de suma importncia.A largura do galpo ser de 10 m, p-direito 3,2 m e beiral 1,2 m.

    Comedouro: o comedouro ser individual devido a necessidade de se evitar acompetio, que tornaria as porcas mais agressivas, excessivamente gordas e asdemais sofreriam deficincias alimentar, condies estas prejudiciais ao bomdesempenho de ambos os grupos.O manejo individual na alimentao das fmeas implica na montagem de divisriascom comprimento de 1,5 m, largura de 0,55 m e altura de 1,0 m; estas divisrias serode alvenaria de tijolos.

    Bebedouro: o bebedouro utilizado ser do tipo chupeta, comum a todos os animais.

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    Outras baias: as baias dos reprodutores, que esto localizados neste setor, terodimenses de 3,0 x 2,5 m por 1,5 m de altura, contendo 1 comedouro de 0,5 m e um

    bebedouro.Tambm estar prevista neste setor uma baia de monta contgua utilizada para as

    porcas e leitoas em acasalamento. Com o intuito de favorecer as condies de monta opiso desta ser em terra e, sobre este, ser colocado uma camada de 20 cm de areiafina limpa.

    3.2.Gestao

    Este setor ser construdo em prdio separado, utilizando gestao em gaiolas

    individuais.

    A opo de manejo das fmeas individualmente implicar na montagem de

    gaiolas, equipadas com bebedouros individuais. Para esta alternativa h uma reduo

    significativa da rea construda para o mesmo nmero de animais. A par da vantagem em

    termos de menor rea construda e de mo-de-obra, possivelmente observar-se- uma reduo

    no desempenho reprodutivo das fmeas.

    Dimensionamento: Para a determinao do N de gaiolas individuais necessria para a fase degestao, utiliza-se a mesma frmula usada para as baias de pr-cobrio.

    Nmero porcas = 60

    Nmero ciclos/porca/ 18 meses =3,72

    Perodo ocupao = 35 dias

    Nmero de porcas/baia = 1

    Nmero semanas em 18 meses = 72

    Nmero de Gaiolas = 60 x 3,72 x 35/ 1 x 72 = 108, 5 108 baias

    Aspectos Construtivos

    Piso:o piso das gaiolas ser disposto de tal modo que a maior rea disponvel ser de

    concreto e na parte posterior da gaiola ser construdo uma grelha que possa escoar as

    fezes a urina expelidas pelo animal. Esta grelha ser construda sobre uma canaleta

    (fosso), interna gaiola, com uma largura de 1,0 m. O material utilizado para se

    construir a grelha ser deplstico.

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    Comedouro e bebedouro:canaleta longitudinal na frente das gaiolas que possibilitam

    uma quantidade de gua e rao que atenda a necessidade do animal e facilite sua

    limpeza. Dimenses 25 x 30 cm.

    A alvenaria e cobertura (telhado): so iguais s baias de pr-cobrio e cobrio

    3.3.Maternidade

    a instalao utilizada para o parto das porcas, pois nesta fase que muitos

    cuidados devem ser tomados. Qualquer erro na construo poder trazer graves problemas de

    umidade (empoamento de fezes e urina), esmagamento de leites, deficincia ou excesso de

    calor e frio, que um dos grandes problemas na maternidade, devido a porca necessitar de

    temperaturas mais baixas que o leito em um mesmo local.

    Maternidade com gaiolas em uma nica sala:Este sistema usar uma nica sala, e as

    posies sero contnuas. medida que uma gaiola de posio ser liberada, far a

    limpeza e preparao para receber a prxima porca com antecedncia de uma semana

    da data provvel do parto.

    Este sistema no permite um rgido controle sanitrio da maternidade, embora todo

    cuidado seja tomado pelo criador para evitar uma contaminao proveniente das

    gaiolas que circundam aquela que receber a porca.

    Dimensionamento

    Nmero de Gaiolas = 60 x 3,72 x 35/ 1 x 72 = 108, 5 108 baias

    3.4.Creche

    a construo que complementa a fase de amamentao, onde os animais sero

    colocados aps a desmama. Esta fase vai da desmama at cerca de 25 kg de peso vivo (dezsemanas de idade); ser desenvolvida em prdios anexos maternidade e tem em vista que

    necessitaro dos mesmos cuidados dispensados ao leito na fase de aleitamento, como fonte

    suplementar de calor, ventilao, cuidados de manejo sanitrio e nutricional.

    Aspectos construtivos

    Comedouro:nesta fase ser de 3,0 animais para cada boca do comedouro, devendo

    cada uma ser 18 cm de largura.

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    Bebedouro:ser do tipo chupeta de morder, provido de suporte que permita regulagem

    da altura, de forma que a ponta do bico chupeta estar sempre a 3,0 cm acima do

    lombo dos animais. A altura ser 25 cm.

    Dimensionamento

    Nmero de porcas = 60

    Nmero Ciclos/porca/18 meses = 3,72

    Nmero leites desmam/porca = 10

    Perodo ocupao = 35

    Nmero leites/baia = 20

    Nmero de semanas 18 meses = 72

    Nmero de baias = 60 x 3,72 x 10 x 35/ 20 x 72 = 54,25

    3.5.Crescimento e acabamento

    Compreende a fase que vai da sada da creche at a comercializao, sendo a fase

    de acabamento de 60 kg at 100 kg peso ou at abate.

    Aspectos construtivos

    Piso: Ser um piso totalmente ripado onde a mo-de-obra de limpeza restringe-se

    apenas limpeza e