avaliaÇÃo e controle de riscos fÍsicos, quÍmicos e

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AVALIAÇÃO E CONTROLE DE RISCOS FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS EM UM LABORATÓRIO DE ANÁLISES AGRONÔMICAS E AMBIENTAIS suellen cristina sachet salami [email protected] Tanatiana Ferreira Guelbert [email protected] Ricardo Barbosa da Silva [email protected] Marcelo Guelbert [email protected] Luciano Testa [email protected] Esta pesquisa foi realizada em um Laboratório de Análises Ambientais e Agronômicas localizado no Município de Campo Mourão PR, com o objetivo de avaliar os riscos ambientais presentes no local de trabalho e propor medidas de controle de acordo com as principais Normas Regulamentadoras (NRs) do Ministério do Trabalho aplicáveis ao laboratório. A metodologia utilizada para avaliação do laboratório foi divida em três etapas: antecipação dos riscos, avaliação qualitativa/quantitativa dos riscos ambientais e medidas de controle. Os principais riscos detectados foram: riscos químicos, risco biológico e risco ergonômico, além disso, por meio da avaliação dos postos de trabalho, foram observados irregularidades no funcionamento dos Equipamentos de Proteção Coletiva, os agentes químicos não possuem identificação correta, as FISPQ dos produtos químicos não estão disponíveis aos colaboradores, a iluminação dos postos de trabalho não atendem o mínimo de intensidade determinado pelas normas regulamentadoras, dificultando a execução precisa das atividades e interferindo diretamente na segurança dos colaboradores, dentre outras irregularidades. Por fim, pode-se concluir que a avaliação dos riscos ambientais é de suma importância para o gerenciamento da saúde e segurança do trabalho nas organizações, pois a partir destes dados é possível elaborar medidas e ações para o controle dos riscos melhorando o ambiente de trabalho e garantindo a saúde e segurança dos trabalhadores. Palavras-chave: Avaliação de riscos, Medidas de Controle, Normas Regulamentadoras, Segurança no trabalho XXXVIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO “A Engenharia de Produção e suas contribuições para o desenvolvimento do Brasil” Maceió, Alagoas, Brasil, 16 a 19 de outubro de 2018.

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Page 1: AVALIAÇÃO E CONTROLE DE RISCOS FÍSICOS, QUÍMICOS E

AVALIAÇÃO E CONTROLE DE RISCOS

FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS

EM UM LABORATÓRIO DE ANÁLISES

AGRONÔMICAS E AMBIENTAIS

suellen cristina sachet salami

[email protected]

Tanatiana Ferreira Guelbert

[email protected]

Ricardo Barbosa da Silva

[email protected]

Marcelo Guelbert

[email protected]

Luciano Testa

[email protected]

Esta pesquisa foi realizada em um Laboratório de Análises Ambientais

e Agronômicas localizado no Município de Campo Mourão – PR, com

o objetivo de avaliar os riscos ambientais presentes no local de

trabalho e propor medidas de controle de acordo com as principais

Normas Regulamentadoras (NRs) do Ministério do Trabalho aplicáveis

ao laboratório. A metodologia utilizada para avaliação do laboratório

foi divida em três etapas: antecipação dos riscos, avaliação

qualitativa/quantitativa dos riscos ambientais e medidas de controle.

Os principais riscos detectados foram: riscos químicos, risco biológico

e risco ergonômico, além disso, por meio da avaliação dos postos de

trabalho, foram observados irregularidades no funcionamento dos

Equipamentos de Proteção Coletiva, os agentes químicos não possuem

identificação correta, as FISPQ dos produtos químicos não estão

disponíveis aos colaboradores, a iluminação dos postos de trabalho

não atendem o mínimo de intensidade determinado pelas normas

regulamentadoras, dificultando a execução precisa das atividades e

interferindo diretamente na segurança dos colaboradores, dentre

outras irregularidades. Por fim, pode-se concluir que a avaliação dos

riscos ambientais é de suma importância para o gerenciamento da

saúde e segurança do trabalho nas organizações, pois a partir destes

dados é possível elaborar medidas e ações para o controle dos riscos

melhorando o ambiente de trabalho e garantindo a saúde e segurança

dos trabalhadores.

Palavras-chave: Avaliação de riscos, Medidas de Controle, Normas

Regulamentadoras, Segurança no trabalho

XXXVIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO “A Engenharia de Produção e suas contribuições para o desenvolvimento do Brasil”

Maceió, Alagoas, Brasil, 16 a 19 de outubro de 2018.

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1. Introdução

Segundo Chagas, Salim e Servo (2012) durante a Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra

em meados do século XVIII, houve um aumento notável do número de agravos relacionados

ao trabalho. Isso decorreu do uso crescente de máquinas, do acúmulo de operários em locais

confinados, das longas jornadas laborais, da utilização de crianças nas atividades industriais,

das péssimas condições de salubridade nos ambientes fabris, entre outras razões.

Essas mudanças fizeram com que em 1966, por meio da Lei no 5.161, fosse criada a

Fundação Centro Nacional de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho (Fundacentro),

hoje denominada Fundação Jorge Duprat Figueiredo, de Segurança e Medicina do Trabalho

(Fundacentro), a qual realiza estudos e pesquisas em segurança, higiene, meio ambiente e

medicina do trabalho, inclusive para capacitação técnica de empregados e empregadores

(BRASIL, 1966).

De acordo com a Norma Regulamentadora NR nº 9 (MTE, 2016), consideram-se riscos

ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que,

em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de

causar danos à saúde do trabalhador (BRASIL, 2000).

No ambiente laboratorial, Vieira (2008) diz que os riscos físicos, químicos e biológicos têm

representado uma importante ameaça à saúde dos trabalhadores que exercem suas atividades,

predispondo-os à ocorrência de acidentes de trabalho que podem acarretar o afastamento

temporário ou definitivo do trabalho.

Sendo assim, o presente estudo tem como objetivos avaliar os riscos físicos, químicos e

biológicos aos quais os colaboradores que trabalham em um laboratório, que realiza análises

agronômicas e ambientais, podem estar expostos contribuindo para estabelecer uma proposta

de medidas de controle que atenda as legislações trabalhistas aplicáveis a empresa.

2. Segurança ocupacional em laboratório

O departamento de Geologia de Ouro Preto, Minas Gerais, aponta que duas são as causas

principais de acidentes de trabalho em laboratórios, o ato inseguro e a condição insegura. O

ato inseguro é o não cumprimento de normas de segurança durante o trabalho, já a condição

insegura é uma deficiência ou irregularidade técnica existente no local de trabalho.

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No caso do profissional laboratorial, existe uma série de fatores de risco em seu ambiente de

trabalho, como por exemplo: riscos químicos devido ao uso de reagentes e soluções para

análises; riscos físicos devido a contato com radiação não ionizante ou ainda ruídos; riscos

biológicos devido ao contato com bactérias durante análises, dentre outros.

Portanto, um laboratório montado segundo as normas e padrões adequados para o seu

funcionamento, com equipamentos de segurança, é o requisito essencial para a prevenção de

acidentes (CASTRO et al., 2002).

Neste sentido vale lembrar que a segurança do trabalho é uma obrigação, regida no Brasil por

meio das normas regulamentadoras (NR’s) e a sua obrigatoriedade é explicitada no artigo 1.1

da NR-1 (MTE, 2015), que exige a proteção da saúde e segurança de todo empregado.

O último anuário estatístico de acidentes de trabalho em laboratório (2014) feito pela

previdência social, evidencia que o número de acidentes nestes locais esta diminuindo em

função do aumento na cobrança pelo cumprimento da legislação trabalhista feita pelo governo

perante as empresas, bem como por meio das fiscalizações.

Isso significa que para que o trabalhador esteja seguro em seu ambiente laboral, neste caso o

laboratório, é fundamental que seja disponibilizado os procedimentos de segurança de cada

tipo de análise a ser realizada, as principais características dos produtos a serem manipulados

e instrução de trabalho dos equipamentos que irá manipular, bem como os equipamentos de

proteção individual necessários para o exercício da profissão.

Ressalta-se, portanto, que é imprescindível o colaborador conhecer os riscos a que pode estar

exposto no exercício da atividade. Para tanto, a NR nº 5 do Ministério do Trabalho classifica

os riscos em cinco grupos:

Riscos físicos: são provocados por algum tipo de energia (calor, frio, ruídos,

vibrações, radiações, etc.), relacionados com os equipamentos ou com o ambiente.

Riscos químicos: são relacionados com a manipulação de substâncias químicas na

forma de gases, líquidos e sólidos que podem apresentar características tóxicas,

cancerígenas, voláteis, corrosivas, combustíveis, etc.

Riscos ergonômicos: são relacionados com esforços repetitivos.

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Riscos biológicos: são relacionados à exposição de agentes patogênicos ou

microrganismos. Podem ser veiculados sob diversas formas, como aerossóis, poeira,

alimentos, instrumentos de laboratório, água, efluente, solo, etc.

Risco de acidentes: causados pelo uso de máquinas e equipamentos sem proteção,

probabilidade de incêndio/explosão, armazenamento inadequado, iluminação, queda,

cortes.

Para Cavalli (2015), os principais motivos que levam ao acidente de trabalho em laboratórios

estão relacionados à pressa em realizar atividades, falta de EPIs e de conhecimento em

procedimentos, utilização de equipamentos e manipulação de produtos químicos e acreditar

que o acidente nunca vai acontecer.

3. Metodologia aplicada

O presente estudo teve como cenário um Laboratório de Análises Agronômicas e Ambientais

localizado na cidade de Campo Mourão, Paraná. A pesquisa foi realizada in loco com o

auxílio de metodologias de avaliação propostas pelas Normas Regulamentadoras (NR’s) do

Ministério do Trabalho, observação dos trabalhadores e aplicação de questionário. Os

parâmetros avaliados foram: estrutura física, atividade laboral, ergonomia, físico, químico,

biológico e condições de trabalho. Os riscos foram avaliados individualmente. Sendo assim,

para facilitar estas atividades, a pesquisa foi divida em 2 etapas, são elas:

1ª Etapa: Antecipação e reconhecimento dos riscos ambientais e legislações aplicáveis;

2ª Etapa: Avaliação das condições ambientais e postos de trabalho.

3.1 Etapa de antecipação e reconhecimento

Na etapa preliminar, foi realizado o reconhecimento das situações de trabalho, dos processos e

ambientes produtivos por meio de observação dos trabalhadores e simultaneamente aplicou-se

um questionário a eles, o qual visa a identificação dos principais riscos aos quais os próprios

trabalhadores acreditam que possam estar expostos, bem como solicitar aos mesmos suas

sugestões para melhoria do ambiente de trabalho.

Além disso, a partir da observação e dos dados coletados, por meio do questionário, foi

elaborado um levantamento preliminar das legislações trabalhistas aplicáveis às atividades do

laboratório, o qual servira de base para orientar a pesquisa.

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3.2 Avaliação das condições ambientais e postos de trabalho

Na segunda etapa, realizou-se a avaliação qualitativa e quantitativa (quando aplicável) dos

riscos físicos, químicos e biológicos nos postos de trabalho, que serviu de base para avaliação

das condições ambientais e dos postos de trabalho no laboratório.

Nas avaliações quantitativas que necessitaram de equipamentos específicos para medição,

foram utilizados equipamentos calibrados de acordo com as normas em vigor, por empresas

certificadas pelo INMETRO, sendo os resultados analisados de acordo com os parâmetros

estabelecidos nas Normas Regulamentadoras da Portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho e

Emprego (BRASIL, 1977), nas NBR da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e

Normas de Higiene Ocupacional (NHO) da FUNDACENTRO.

Para as medições dos níveis de iluminação dos postos de trabalho foi utilizado um

equipamento medidor de iluminância chamado de Luxímetro da marca Instrutherm modelo

THDL-400, onde as medições foram realizadas de acordo com a metodologia estabelecida

pela norma ABNT NBR 5382 (ABNT, 1985a), conforme sugere a NR-17. Já os resultados

obtidos são analisados em comparação aos parâmetros estabelecidos na norma técnica – NBR

5413, da ABNT (ABNT, 1985b).

As medições de ruído, relacionadas com equipamentos do laboratório, como por exemplo

mesa agitadora, moinhos e compressor, assim como os demais postos de trabalhos, foram

realizadas com o auxílio de equipamento de medição do nível de pressão sonora do tipo Mini

Decibelímetro Digital da marca Instrutherm modelo DEC-300 devidamente calibrado. A

metodologia para as medições de ruído foram realizadas de acordo com o que estabelece a

Norma de Higiene Ocupacional NOH 01 (MTE, 2011a) e os resultados obtidos foram

confrontados com a norma- NR-15 (MTE, 2014) para jornada de trabalho de oito horas

diárias.

A avaliação dos possíveis agentes químicos foi realizada de forma qualitativa, seguindo a

metodologia fornecida pelo Manual de Avaliação Qualitativa de Agentes Químicos da

Fundacentro (2011). Este método consiste resumidamente em propor um processo sistemático

de controle dos agentes químicos na empresa, realizar um inventário dos produtos químicos

utilizados, posteriormente determinar a toxicidade dos produtos, determinar a quantidade

utilizada, determinar a propagação no ambiente e propor a medida de controle adequada.

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Os riscos biológicos foram avaliados qualitativamente por meio de observação e testes

analíticos realizados pelo próprio laboratório. O teste utilizado para esta avaliação foi o teste

confirmativo baseado na metodologia proposta por Andrade (2008) chamada de Teste do

Swab, o qual determina apenas quantidade total de bactérias presentes nas bancadas.

4. Resultado e Discussões

4.1 Aplicação do questionário aos colaboradores

A aplicação do questionário aos colaboradores foi realizado entre os dias 09/01/2017 á

13/01/2017, no total foram 11 colaboradores avaliados.

Por meio do resultado pode-se notar que apenas 28% dos colaboradores necessitam de

grandes esforços musculares para realizar suas atividades, porém todos os colaboradores

responderam que necessitam de postura correta para execução de seu trabalho e 64% dos

colaboradores disseram que realizam movimentos repetitivos, o que pode caracterizar a

necessidade de uma avaliação ergonômica para que os postos de trabalho estejam adequados a

execução das atividades e os colaboradores efetuem trabalho de forma correta a fim de evitar

futuros danos à saúde do colaborador. Em relação a condições de higiene e segurança 82%

dos colaboradores disseram que necessitam de boas condições de higiene e segurança.

Com relação a avaliação do ambiente de trabalho 55% colaboradores classificaram a

iluminação como boa e para 45% dos colaboradores ela é fraca/insuficiente, sendo assim é

importante que seja realizado uma avaliação da iluminação dos postos de trabalho.

O ruído foi classificado como fraco para a maioria dos colaboradores (55%), porém devido ao

uso de equipamentos ruidosos como mesa agitadora, liquidificador, moinho e compressor é

importante realizar medição de ruído nos postos de trabalho e no uso dos equipamentos.

Na empresa não foi registrado nenhum acidente de trabalho, porém quando questionado aos

colaboradores se eles sentem alguma dor durante a execução de suas atividades 6 dos 5

responderam que sentem dores durante suas atividades nos braços, pulsos e costas.

4.2 Reconhecimentos de riscos nos setores

Por meio da antecipação dos riscos do laboratório, foi possível verificar que os setores como

recepção, administrativo/financeiro, controle de qualidade e diretoria são os setores onde os

trabalhadores estão expostos a riscos de iluminação, ruído, ergonômicos e acidente de trajeto.

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Já nos laboratórios de análises e no setor de zeladoria foram identificados além dos riscos

mencionados, riscos biológicos e riscos químicos. Os resultados obtidos desta avaliação estão

nas Figuras 01 a 06.

Figura 1 - Antecipação e reconhecimento dos riscos no setor Recepção/Administrativo/Financeiro

Figura 2 - Antecipação e reconhecimento dos riscos na Diretoria

Figura 3 - Antecipação e reconhecimento dos riscos no setor de controle de qualidade

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Figura 4 - Antecipação e reconhecimento dos riscos nos laboratórios

Figura 5 - Antecipação e reconhecimento dos riscos no setor de limpeza

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Figura 6 - Antecipação e reconhecimento dos riscos no setor comercial

4.3 Mapeamento de riscos ambientais

De acordo com a NR 5 (MTE, 2011) a empresa deve designar um responsável para ser

representante da CIPA, o mesmo deve identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar

o mapa de riscos. Sendo assim, foi elaborado o mapa de risco dos diferentes setores que

compõe o laboratório, para esta elaboração foram ouvidos os trabalhadores de todos os setores

do estabelecimento.

Os mapas de riscos elaborados, foram avaliados pela alta direção, após aprovação os mesmos

foram apresentados aos trabalhadores e disponibilizados nos setores correspondentes.

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4.4 Normas Regulamentadoras (NR) aplicáveis ao laboratório

Após a avaliação preliminar dos riscos ambientais do laboratório foi possível verificar quais

são as principais normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho que são aplicáveis ao

laboratório disponíveis na figura 07.

Figura 7 – Normas Aplicáveis aos laboratórios

4.5 Avaliação qualitativa e quantitativa dos riscos

a) Avaliação qualitativa dos riscos químicos

Os riscos químicos foram avaliados por meio de avaliação qualitativa, baseado no Manual de

Avaliação Qualitativa de Riscos Químicos da Fundacentro (2011).

Após coletada informações sobre os produtos químicos foi criado o inventário de produtos

químicos armazenados e utilizados pelo laboratório. Por meio do inventário foram detectados

o total de 62 agentes químicos que são utilizados na empresa, destes 62 agentes químicos, 7

são cancerígenos, 24 representam riscos a pele e aos olhos, e 20 não apresentam

características perigosas. O único agente químico que apresentou alta propagação no ambiente

foi o hidróxido de amônio.

b) Avaliação quantitativa de ruído

A avaliação de ruído (Figura 8) foi realizada seguindo a Norma de Higiene Ocupacional NHO

01 da FUNDACENTRO (2001). A NHO 01 (MTE, 2001a) estabelece que quando houver

grupos homogêneos de exposição não é necessário realizar avaliação com todos

colaboradores, sendo assim os trabalhadores foram analisados por grupos homogêneos

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definidos a partir da avaliação preliminar realizada. O período escolhido para medição foi dia

31/01/2017, pois nas terças há um fluxo maior de trabalho e utilização de equipamentos pelos

trabalhadores de forma geral.

Também foram avaliados ruídos gerados por equipamentos: Moinho, mesa agitadora e

compressor. Os dados obtidos foram confrontados com a NR 15 a qual estabelece limites

aceitáveis de exposição do trabalhador a ruído durante sua jornada.

Por meio da comparação dos valores obtidos e a norma trabalhista, pode-se concluir que os

trabalhadores não estão expostos a níveis de ruídos acima do permitido, exceto quando há

utilização de equipamentos.

O funcionamento do compressor está acima de 85dB, porém o mesmo é ligado apenas uma

hora por dia e fica afastado dos postos de trabalho dos colaboradores, não sendo necessária a

tomada de medida de proteção.

Já os moinhos apresentaram valores de 94dB e 93 dB onde o trabalhador fica exposto

geralmente 4 horas por dia de sua jornada de trabalho, sendo assim é necessário que o

trabalhador utilize Equipamento de Proteção auricular quando utilizar estes equipamentos.

O liquidificador apresentou valor de 92 dB, porém o colaborador só fica exposto a este ruído

2 horas por dia, não sendo necessário a tomada de medidas de proteção.

Figura 8 – Resultados obtidos na medição de ruído

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c) Avaliação quantitativa de iluminação

Para avaliar a Iluminação dos postos de trabalho (Figura 9), foi utilizada a ABNT 5413

(ABNT, 1985b) e o equipamento de medição de Iluminação Luxímetro devidamente

calibrado. As medições seguiram a Norma ABNT 5382 (ABNT, 1985a).

Por meio dos resultados obtidos, pode-se verificar que o único posto de trabalho que está de

acordo com a recomendação da Norma ABNT 5413, é a recepção, os demais ambientes de

trabalho estão com valor muito abaixo do recomendado.

Sugere-se então que a empresa realize uma adequação de seu projeto de iluminação nos

postos de trabalho, pois todas as salas avaliadas, com exceção da recepção, são escuras e não

atendem ao valor mínimo de LUX estabelecido pela NR.

Figura 9 – Resultados obtidos na medição de iluminação

d) Avaliação qualitativa de risco biológico

Para avaliação de riscos biológicos (Figura 10) foi realizada uma análise simples de

amostragem de superfícies do laboratório denominada Teste de Swab para avaliar a presença

ou ausência de bactérias seguindo a metodologia de Manheimer e Ybanez proposto por

Andrade (2008).

Esta análise foi realizada por um analista, da própria empresa em questão, apenas no

laboratório de análise de água e efluente, pois este é o local onde acredita-se que os

trabalhadores podem estar mais expostos ao risco biológico.

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Para coleta de superfícies, foram escolhidas 3 bancadas (B1, B2, e B3), uma localiza-se na

bancada de amostras de água e efluente, a segunda na bancada de microbiologia onde são

preparados os meios de cultura e amostras e a terceira na bancada da sala de semeadura.

Figura 10 – Resultados da avaliação de Riscos Biológicos

Os resultados das análises microbiológicas realizadas nas bancadas, mostram que as bancadas

B1 e B2 apresentaram presença de bactérias, já a bancada B3 não apresentou risco biológico,

isto se deve ao controle de esterilização e limpeza realizado no local.

Conforme a NR 15 (MTE, 2014) em seu anexo 14 - Agentes e Riscos Biológicos em

Segurança e Higiene do Trabalho, estabelece que atividades que envolvem risco biológico de

qualquer grau deve ser considerado como trabalho Insalubre.

e) Avaliação quantitativa de radiação não ionizante

A NR 9 (MTE, 2016) estabelece que as radiações não ionizantes são classificadas como risco

físico e podem causar danos sérios à saúde do trabalhador caso não sejam tomadas medidas de

controle corretas. A partir da antecipação de riscos nas atividades dos colaboradores da

empresa foi observado que durante as análises microbiológicas os colaboradores utilizam uma

capela de fluxo laminar que contém luz germicida.

Sendo assim, foi avaliado qualitativamente o risco apresentado pela lâmpada germicida,

realizada por meio das especificações técnicas fornecidos pelo fabricante.

Por meio desta avaliação, pode-se afirmar que a mesma é classificada como radiação não

ionizante, pois a mesma possui comprimento de onda com 250 nanômetros.

O Anexo VII da NR 15 (MTE, 2014) estabelece que as operações ou atividades que

exponham os trabalhadores às radiações não ionizantes, sem a proteção adequada, serão

consideradas insalubres, em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de trabalho.

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5. Conclusão

Conclui-se através desta pesquisa que a avaliação dos riscos ambientais é de suma

importância para o gerenciamento da saúde e segurança do trabalho nas organizações, pois a

partir destes dados e possível elaborar medidas e ações para o controle dos riscos melhorando

o ambiente de trabalho e garantindo a saúde e segurança dos trabalhadores.

Na fase de antecipação dos riscos ambientais dos postos de trabalho verificou-se que os

principais riscos que os trabalhadores estão expostos são: trabalho repetitivo, agentes

químicos, agentes biológicos e iluminação deficiente. Ainda nesta etapa, os equipamentos de

proteção coletiva (EPC) avaliados como o chuveiro de emergência, lava olhos e capelas de

exaustão não estão funcionando corretamente, é necessário que seja realizado manutenção e

reparo dos mesmos.

A elaboração dos Mapas de Riscos foi fundamental para esta pesquisa, pois auxilia na

identificação dos riscos e serve como ferramenta para classificar os grupos de riscos dentro da

empresa, além de realizar a aferição quantitativa e qualitativa dos riscos identificados.

Nenhum posto de trabalho apresentou risco de periculosidade, apenas de insalubridade para os

agentes químicos e biológicos.

A Insalubridade atribuída ao risco químico justifica-se pela utilização de benzina retificada

durante as análises feitas pelo laboratório, este agente é considerado um hidrocarboneto

cancerígeno segundo a NR nº 15, além deste produto químico cancerígeno citado pela norma,

outros produtos químicos são utilizados no laboratório como: bis acrilamida, acrilamida,

fenolftaleína, dicromato de potássio, formaldeído e hidróxido de amônio, sendo assim,

segundo a esta norma as atividades que envolvem o uso destes agentes são consideradas

insalubres.

Outo agente considerado insalubre foi à presença de agentes biológicos nas bancadas dos

laboratórios, esta insalubridade justifica-se devido a realização de análises de água e efluente

pelos colaboradores. Segundo a NR nº 15, a presença de agente biológico mesmo com o uso

de EPI`s e EPC`s é considerado insalubre, uma vez que não é possível eliminar o risco

biológico. Sendo assim, devem ser implantadas medidas de controle eficazes para

higienização e esterilização do laboratório e dos colaboradores.

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Em relação a avaliação de iluminação, conclui-se que a empresa precisa realizar uma

adequação de seu projeto, pois de todos postos avaliados, apenas a recepção da empresa

estava dentro do limite mínimo proposto pela norma. A iluminação apesar de não caracterizar

uma atividade insalubre ou periculosa pode gerar riscos a saúde e segurança do colaborador,

uma vez que o mesmo precisa realizar esforços repetitivos e que demandam precisão de

resultados e de suas atividades.

O ruído avaliado nos postos de trabalho apresentou resultados dentro da faixa de aceitação

segundo a NR nº 15. Já durante a avaliação de ruído nos equipamentos utilizados como o

liquidificador, moinhos e compressor, os valores foram acima do limite aceitável pela norma.

No entanto, o compressor fica em local isolado, sendo assim, não deverá comprometer a

segurança e saúde dos colaboradores. O liquidificador é utilizado no máximo uma hora por

dia pelos colaboradores o que pela norma aqui discutida está dentro do limite permissível, já

durante a utilização dos moinhos é necessário que seja utilizado um protetor auricular como

medida de segurança pelo colaborador, pois o mesmo fica exposto a este ruído mais de 4

horas o que está acima do limite permitido pela NR. Desta forma o ruído não é considerado

como Insalubre, pois o risco é eliminado com o uso adequado de EPI`s.

A radiação não ionizante identificada no laboratório de microbiologia da empresa não foi

considera insalubre, pois os colaboradores têm como procedimento não ficar dentro da sala

enquanto a luz estiver ligada e, além disso, os colaboradores utilizam os EPI`s adequados para

barrar o contato com a luz germicida e a luz germicida fica dentro da Capela de Fluxolaminar

que também serve de barreira para evitar o contato entre o colaborador e a radiação não

ionizante.

Como sugestão de trabalhos futuros seria interessante realizar uma avaliação ergonômica mais

completa para adequação dos postos de trabalho, pois as atividades de escritório e de análises

envolvem trabalhos repetitivos que devem ser feitos com precisão, trabalhos em pé e

utilização de computadores. Além disso, por meio do questionário aplicado, os colaboradores

relataram queixas relacionados a ergonomia.

REFERÊNCIAS

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formação de biofilmes bacterianos. 412 p. 2008. Disponível em:

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