tcc riscos químicos

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PADRÕES DE REFERÊNCIA EM UM LABORATÓRIO FARMACÊUTICO: LIMITES DE EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL E AVALIAÇÃO QUALITATIVA LÍVIA DE MARTIN LAZZARI BRUNO VIANNA DO AMARAL Vitória Março / 2016

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Page 1: TCC Riscos Químicos

PADRÕES DE REFERÊNCIA EM UM LABORATÓRIO FARMACÊUTICO: LIMITES

DE EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL E AVALIAÇÃO QUALITATIVA

LÍVIA DE MARTIN LAZZARI

BRUNO VIANNA DO AMARAL

Vitória

Março / 2016

Page 2: TCC Riscos Químicos

LÍVIA DE MARTIN LAZZARI

PADRÕES DE REFERÊNCIA EM UM LABORATÓRIO FARMACÊUTICO: LIMITES

DE EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL E AVALIAÇÃO QUALITATIVA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Candido

Mendes como requisito para obtenção do título de Especialista em Engenharia de

Segurança do Trabalho.

Banca Examinadora:

_______________________________________

Bruno Vianna do Amaral

Professor Orientador

_______________________________________

Patrícia da Cruz Cunha

Professor Orientador de Metodologia

Vitória

Março / 2016

Page 3: TCC Riscos Químicos

RESUMO

LAZZARI, Lívia De Martin. PADRÕES DE REFERÊNCIA EM UM

LABORATÓRIO FARMACÊUTICO: LIMITES DE EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL E

AVALIAÇÃO QUALITATIVA. TCC (Especialização em Engenharia de Segurança

do Trabalho) Universidade Candido Mendes. Vitória, 2016.

O modelo socioeconômico contemporâneo apresenta um cenário cada vez

mais desafiador e complexo para as empresas. Duas dentre essas diversas questões

que não podem ser negligenciadas no ambiente empresarial são a saúde e a

segurança dos colaboradores. Algumas vezes os riscos, presentes no ambiente de

trabalho, são minimizados devido à falta de conhecimento das consequências –

sobretudo o risco químico, área em que as consequências de exposição a diversos

produtos não são populares como os riscos ergonômicos, por exemplo. Em um

laboratório de uma indústria farmacêutica existe uma infinidade de substâncias que

podem se tornar um risco a saúde dos trabalhadores. Nos Brasil, os limites de

tolerância (LT) são definidos pela NR-15. Essa norma foi baseada na publicação dos

TLVs® da ACGIH® de 1977 e não sofreu alterações nos limites desde 1978. Uma

metodologia de avaliação qualitativa publicada pela FUNDACENTRO em 2012, que

utiliza a classificação GHS, foi usada para avaliar a toxicidade dos padrões de

referência. O objetivo será fornecer um banco de informações para melhorar o

gerenciamento de substancias químicas na empresa. Este trabalho procedeu-se

através de: inventário dos padrões de referência; classificação segundo a toxicidade

dos padrões; mapeamento dos TLVs® da ACGIH® 2014 e LTs da NR-15. Após

mapeamento dos limites quantitativos, 8,4 % dos padrões apresentaram algum limite

descrito pela ACGIH 2014 e 3,9% possuem algum LT informado pela NR-15. Para os

padrões classificadas como D ou E, isto é, altamente tóxicos, apenas 4,2 % possuem

substâncias citadas pela NR-15 e 12,6 % apresentam substâncias listadas pela

ACGIH® 2014. Entre as substâncias com limites ponderados pelo tempo, nota-se que

70% dos LTs da NR-15 mencionados nesse trabalho possuem uma defasagem em

Page 4: TCC Riscos Químicos

relação a ACGIH® 2014. Pela avaliação qualitativa, 43,4% dos padrões apresentam

riscos quando em contato com a pele enquanto que pela ACGIH® apenas 2,5%

apresentam esse risco e pela NR-15 apenas 0,8% podem causar danos por absorção

cutânea. Para empresas preocupadas com a saúde e segurança de seus

colaboradores, é indispensável considerar dados e informações atualizadas sobre

higiene ocupacional.

Palavras-Chave: Limites de tolerância, GHS, ACGIH®, NR-15

Page 5: TCC Riscos Químicos

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Etapas da Higiene Ocupacional ................................................................ 22

Figura 2 - Local de deposição das frações inaláveis, torácicas e respiráveis no sistema

respiratório ................................................................................................................ 25

Figura 3 - Etapas da metodologia de avaliação qualitativa ....................................... 50

Page 6: TCC Riscos Químicos

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Riscos Ambientais ................................................................................... 15

Quadro 2 - PICTOGRAMAS & CLASSES DE PERIGO DO GHS ............................. 41

Quadro 3 - Compilação dos quadros D.1 a D.31 contidos na ABNT NBR 14725-3 .. 44

Quadro 4 - Grupos da metodologia de análise qualitativa relacionados com as Frases

R e os grupos do GHS .............................................................................................. 51

Quadro 5 - Frases de Perigo do sistema GHS relacionadas com os grupos da análise

qualitativa .................................................................................................................. 57

Page 7: TCC Riscos Químicos

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 - Comparação entre os limites da NR-15, Anexo 11 e os TLVs® adotados

pela ACGIH® em 2010 .............................................................................................. 31

Gráfico 2 - Classificação Qualitativa dos 357 padrões de referência ........................ 59

Gráfico 3 - Quantidade de Padrões que apresentam substâncias que possuem limite

de tolerância na ACGIH® e na NR-15 ....................................................................... 60

Gráfico 4 - Quantidade de padrões com potencial dano devido à absorção cutânea

listados pela Avaliação Qualitativa, NR-15 e ACGIH® 2014 ...................................... 62

Gráfico 5 - Comparação entre os LTs e os TLV-TWA das substâncias listadas pela

NR-15 ........................................................................................................................ 63

Gráfico 6 - Comparação entre Valores Máximos (NR-15) e Valores Máximos

Permissíveis (ACGIH® 2014) ..................................................................................... 64

Gráfico 7 - Comparação entre Valores Máximos (NR-15) e TLV-STEL (ACGIH® 2014)

.................................................................................................................................. 66

Gráfico 8 - Classificação Qualitativa dos padrões com substâncias listadas pela NR-

15 .............................................................................................................................. 67

Gráfico 9 - Classificação Qualitativa dos padrões com substâncias listadas pela

ACGIH® 2014 ............................................................................................................ 69

Page 8: TCC Riscos Químicos

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Fator de Desvio de acordo com a NR-15 ................................................. 30

Page 9: TCC Riscos Químicos

LISTA DE APÊNDICES

APÊNDICE A - QUADRO DE CLASSIFICAÇÃO QUALITATIVA DOS 357 PADRÕES

.................................................................................................................................. 79

APÊNDICE B - QUADROS DOS PADRÕES QUE POSSUEM SUBSTÂNCIAS

LISTADAS PELA ACGIH® 2014 .............................................................................. 102

APÊNDICE C - QUADROS DOS PADRÕES QUE POSSUEM SUBSTÂNCIAS

LISTADAS PELA NR-15 ......................................................................................... 106

APÊNDICE D - QUADROS DOS PADRÕES QUE POSSUEM SUBSTÂNCIAS

LISTADAS PELA ACGIH® 2014 APLICADO UM FATOR DE CORREÇÃO DE 0,78

................................................................................................................................ 108

APÊNDICE E – QUADRO DOS PADRÕES LISTADOS PELA NR-15 E PELA ACGIH®

2014 CORRIGIDOS PELO FATOR 0,78 ................................................................. 113

APÊNDICE F - COMPARAÇÃO ENTRE OS LIMITES NR-15 E DA ACGIH®

CORRIGIDOS PELO FATOR 0,78 .......................................................................... 115

Page 10: TCC Riscos Químicos

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABIQUIM Associação Brasileira da Indústria Química

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

ACGIH® Conferência Americana de Higienistas Industriais Governamentais (American Conference of Governmental Industrial Hygienists)

AIHA Associação Americana de Higiene Industrial (American Industrial Hygiene Association)

CAS Chemical Abstracts Service

°C Grau Celsius

FD Fator de Desvio

FISPQ Ficha de Segurança de Produtos Químicos

FIV Fração Inalável e Vapor

FUNDACENTRO Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho

g Grama

GHS Sistema Harmonizado Globalmente para a Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (Globally Harmonised System of Classification and Labelling of Chemicals)

ICCT International Chemical Control Toolkit

IOHA Associação Internacional de Higiene Ocupacional (International Occupational Hygiene Association)

LE Limite de Exposição

LT Limite de Tolerância

mg/m3 Miligrama por metro cúbico

mmHg Milímetro de Mercúrio

Page 11: TCC Riscos Químicos

MSDS Material Safety Data Sheet

MTE Ministério do Trabalho e Emprego

NBR Norma Brasileira

NHO Norma de Higiene Ocupacional

NR Norma Regulamentadora

OIT Organização Internacional do Trabalho

OMS Organização Mundial de Saúde

PPEOB Programa de Prevenção da Exposição Ocupacional ao Benzeno

ppm Partes por milhão

SDS Safety Data Sheet

TLV – C Limite de Exposição – Valor Teto (Threshold Limit Value–Ceiling)

TLV TWA Limite de Exposição – Média Ponderada pelo Tempo (Threshold Limit Value–Time-Weighted Average)

TLV TWA 3x Três vezes o TLV-TWA

TLV TWA 5x Cinco vezes o TLV-TWA

TLV® Limite de Exposição (Threshold Limit Value)

TLV-STEL Limite de Exposição – Exposição de Curta Duração (Threshold Limit Value–Short-Term Exposure Limit)

VRT Valor de Referência Tecnológico

VRT-MPT Valor de Referência Tecnológico – Média Ponderada pelo tempo

Page 12: TCC Riscos Químicos

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................... 14

2 OBJETIVOS ................................................................................................... 20

3 HIGIENE OCUPACIONAL ............................................................................. 21

4 RISCOS QUÍMICOS ....................................................................................... 24

5 LIMITES DE EXPOSIÇÃO ............................................................................. 27

5.1 CONVERSÃO DE UNIDADES ....................................................................... 28

6 NORMA REGULAMENTADORA 15 .............................................................. 29

6.1 NR-15 - ANEXO 11 ......................................................................................... 29

6.2 NR-15 - ANEXO 13 A ..................................................................................... 32

7 ACGIH® .......................................................................................................... 33

7.1 LIMITE DE EXPOSIÇÃO – MÉDIA PONDERADA NO TEMPO (TWA) .......... 34

7.2 LIMITE DE EXPOSIÇÃO – EXPOSIÇÃO DE CURTA DURAÇÃO (STEL) ..... 34

7.3 LIMITE DE EXPOSIÇÃO – VALOR TETO (TLV-C) ........................................ 35

7.4 DIGRESSÕES ACIMA DOS LIMITES DE EXPOSIÇÃO (VALORES MÁXIMOS

PERMISSÍVEIS) ........................................................................................................ 35

8 CORREÇÃO DOS LIMITES DE EXPOSIÇÃO PARA DIFERENTES

JORNADAS .............................................................................................................. 37

9 SISTEMA HARMONIZADO GLOBALMENTE PARA A CLASSIFICAÇÃO E

ROTULAGEM DE PRODUTOS QUÍMICOS - GHS .................................................. 39

10 FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS –

FISPQ.........................................................................................................................43

11 AVALIAÇÃO QUALITATIVA DE RISCOS QUÍMICOS .................................. 49

12 ABSORÇÃO CUTÂNEA ................................................................................ 53

13 MATERIAIS E MÉTODOS .............................................................................. 55

14 RESULTADOS ............................................................................................... 56

14.1 ANÁLISE QUALITATIVA ................................................................................ 56

14.2 LIMITES QUANTITATIVOS ACGIH® 2014 E NR-15 ...................................... 59

Page 13: TCC Riscos Químicos

14.3 ABSORÇÃO CUTANEA ................................................................................. 61

14.4 COMPARAÇÃO ENTRE OS LIMITES DEFINIDOS PELA ACGIH® 2014 E OS

LIMITES DA NR-15 ................................................................................................... 62

14.5 COMPARAÇÃO ENTRE OS LIMITES DA NR-15 E A AVALIAÇÃO

QUALITATIVA ........................................................................................................... 67

14.6 COMPARAÇÃO ENTRE OS LIMITES DA ACGIH® 2014 E A AVALIAÇÃO

QUALITATIVA ........................................................................................................... 69

15 CONCLUSÃO ................................................................................................. 71

16 REFERÊNCIAS .............................................................................................. 73

Page 14: TCC Riscos Químicos

14

1 INTRODUÇÃO

O modelo socioeconômico contemporâneo apresenta um cenário cada vez

mais desafiador e complexo para as empresas. Constantemente os empresários

devem se ater a questões que giram em torno da utilização de materiais que não

agridam o meio ambiente; ao bem estar das comunidades que, de uma forma ou de

outra, dependam da empresa; à utilização de processos mais competitivos em relação

aos concorrentes; entre outros inúmeros temas.

Duas dentre essas diversas questões que não podem ser negligenciadas

no ambiente empresarial são a saúde e a segurança dos colaboradores. Assim, torna-

se necessário, a nível organizacional, o desenvolvimento de uma metodologia para

gerenciar os riscos ocupacionais da empresa – questão essencial para que qualquer

indústria, ou mesmo comércio, consiga atingir a excelência em seu dia a dia.

Além da preocupação diária com a qualidade de vida dos funcionários,

existe outro ponto chave que leva o empregador a desenvolver melhor os assuntos

relacionados à saúde e segurança do trabalhador: a consequência legal perante o não

cumprimento da legislação vigente em nosso País. Tal consequência pode ser

definitiva para o sucesso ou fracasso de uma empresa.

Os acidentes trabalhistas e as doenças ocupacionais geram custos altos e,

por que não dizer, desnecessários para as companhias. Além disso, encargos

advocatícios, paralização da mão de obra, perda matéria prima e de produtos já

manufaturados, além das indenizações podem colocar em xeque a saúde financeira

da empresa. Em função disso, o investimento em prevenção e em regularização da

segurança do empregado possibilita um ambiente de trabalho mais saudável, e ainda

evita futuras complicações legais para o empregador.

No ambiente de trabalho em uma empresa é possível verificar

cotidianamente diversos riscos ocupacionais. Eles estão assim divididos: riscos

químicos, riscos físicos, riscos biológicos, riscos ergonômicos e riscos de acidente.

Na Norma Reguladora número 05, alterada pela PORTARIA N.º 25, DE 29

DE DEZEMBRO DE 1994, pode-se observar melhor os riscos ambientais. Eles são

encontrados na tabela a seguir:

Page 15: TCC Riscos Químicos

15

Quadro 1 - Riscos Ambientais

GRUPO 1 VERDE

Riscos Físicos

GRUPO 2 VERMELHO

Riscos Químicos

GRUPO 3 MARROM

Riscos Biológicos

GRUPO 4 AMARELO

Riscos Ergonômicos

GRUPO 5 AZUL Riscos Acidentes

Ruídos Poeiras Vírus Esforço físico

intenso Arranjo físico inadequado

Vibrações Fumos Bactérias Levantamento e

transporte manual de peso

Máquinas e equipamentos sem proteção

Radiações ionizantes

Névoas Protozoários Exigência de

postura inadequada

Ferramentas inadequadas ou

defeituosas

Radiações não ionizantes

Neblinas Fungos Controle rígido de

produtividade Iluminação inadequada

Frio Gases Parasitas Imposição de

ritmos excessivos Eletricidade

Calor Vapores Bacilos Trabalho em

turno e noturno

Probabilidade de incêndio ou explosão

Pressões anormais

Substâncias, compostas ou

produtos químicos em

geral

Jornadas de

trabalho prolongadas

Armazenamento inadequado

Umidade Monotonia e repetitividade

Animais peçonhentos

Outras situações causadoras de

stress físico e/ou psíquico

Outras situações de risco que

poderão contribuir para a ocorrência

de acidentes

Fonte: NR-05

Todos os grupos de risco possuem grande importância e devem ser

analisados com grande zelo pelo empresário. Contudo, algumas vezes os riscos são

minimizados devido à falta de conhecimento das consequências – sobretudo o risco

químico, área em que as consequências de exposição a diversos produtos não são

populares como os riscos ergonômicos, por exemplo. Por isso, faz-se necessária a

presença de um profissional devidamente habilitado e preparado para identificar

possíveis focos de problemas.

Page 16: TCC Riscos Químicos

16

O artigo Safety survey reveals lab risks publicado pela Revista Nature

(NOORDEN, 2013), corrobora a constatação acima. A publicação apresenta uma

pesquisa sobre a segurança dos pesquisadores em laboratórios. Nela, é possível

observar que profissionais altamente qualificados desconhecem os perigos de

exposição aos agentes químicos no seu ambiente de trabalho.

Segundo relata Rebelo, 2007 a associação de danos à saúde em

decorrência de exposições aos agentes químicos é comprovada desde a antiguidade

e, ao longo do tempo. Ainda segundo o autor, a atividade em laboratórios tem exposto

cientistas, professores, profissionais liberais, trabalhadores e estudantes a riscos

químicos em graus variados de duração e intensidade, o que pode resultar na

ocorrência de danos à saúde.

Diversas consequências à exposição de agentes químicos são descritas

em inúmeras literaturas. Desde pequenas inflamações até consequências fatais por

intoxicação e câncer. O desconhecimento desses fatos evidencia a falta de

preocupação com a saúde e segurança dentro de escolas, universidades e empresas.

Profissionais são formados para atuar em laboratórios, onde estão presentes diversos

agentes químicos, sem ter conhecimento dos riscos que estão expostos.

As substâncias perigosas representam, em todos os setores um risco potencial para a saúde dos trabalhadores. O seu efeito traduz-se em doenças profissionais tais como asma, dermatites, cancro, danos em fetos ou futuras gerações e uma variedade de outros efeitos negativos na saúde e bem-estar dos trabalhadores. (ACT - AUTORIDADE PARA AS CONDIÇÕES DO TRABALHO, 2014)

O trabalho dentro de um laboratório, por exemplo, envolve a manipulação

de vários agentes químicos em baixas concentrações. Isso configura uma exposição

por longos períodos a um mesmo tipo de agente, podendo ter como consequência o

desenvolvimento de doenças ao longo do tempo.

O italiano Bernardino Ramazzini, em 1700, descreveu com perfeição cerca de 100 doenças, relacionando-as com as profissões, em seu clássico “De morbis artificun diatriba”. Este trabalho marca o início do desenvolvimento da Medicina e da Toxicologia Ocupacional, razão pela qual Ramazzini é reconhecido como “Pai da Medicina do Trabalho”. (REBELO, 2007).

Page 17: TCC Riscos Químicos

17

Ramazzini, ainda no século XVII, atentou para os agravos à saúde dos

trabalhadores por contato com produtos químicos, dedicando inclusive um capítulo do

seu livro para as doenças dos químicos profissionais, e outro capítulo para a doença

com maior incidência nos farmacêuticos. (MELO, 1999)

O desenvolvimento da Toxicologia, ciência multidisciplinar, que estuda a

interação entre o organismo e um agente químico capaz de produzir uma resposta

prejudicial, destruindo uma vida ou comprometendo uma função (SUCEN), nos trouxe

uma vasta lista de informações que auxiliam no controle do ambiente de trabalho. O

avanço dessa área trouxe informações preciosas para a área de higiene ocupacional

e também serve de base para a determinação de limites de exposição ocupacional.

Atualmente, vários países determinam limites de exposição a

determinadas substâncias químicas que devem ser monitorados e controlados nos

locais de trabalho para evitar acidentes e doenças ocupacionais.

Os limites de exposição para agente químicos no Brasil podem ser

encontrados no anexo 11 e anexo 13 da Norma Regulamentadora 15 – Atividades e

operações insalubres do MTE (NR-15). Essa norma apresenta limites de tolerância

para pouco mais de 150 substâncias, números que não são atualizados desde a

publicação da norma em 1978 com exceção do negro de fumo e do benzeno.

A ACGIH® (American Conference Of Governmental Industrial Hygienists) é

uma associação profissional de higienistas industriais e praticantes de profissões

relacionadas, com sede na cidade de Cincinnati, Ohio – Estados Unidos da América.

Esta cataloga limites de tolerância para mais de 600 substâncias, revisados

permanentemente. Visto isso, uma empresa prevencionista no Brasil deve buscar

outras fontes de informações além da NR-15 à falta de atualização dos limites

brasileiros.

Por meio do monitoramento dos limites de exposição, que deve ser feito

periodicamente ou quando houver alteração de Layout do ambiente de trabalho, que

é possível avaliar se as concentrações então dentro desses limites ou identificar a

necessidade de novas medidas de segurança.

Além de avaliações quantitativas é recomendável fazer avaliações

qualitativas das substâncias, analisando suas Fichas de Segurança de Produtos

Page 18: TCC Riscos Químicos

18

Químicos (FISPQs). A Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina

do Trabalho (FUNDACENTRO) publicou em 2012 uma adaptação de uma

metodologia de avaliação promovida pela Organização Internacional do Trabalho

(OIT) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Considerando as mais de 107 milhões de substâncias catalogadas pela

Chemical Abstracts Service (CAS), pode-se observar que as mais de 600 substâncias

com limites quantitativos definidos pela ACGIH® representam menos de 0,001% do

total de substâncias conhecidas pela CAS. Com isso, a avaliação qualitativa se torna

indispensável para o reconhecimento de riscos químicos em um ambiente de trabalho.

Laboratórios de indústrias farmacêuticas, por exemplo, lidam com uma

infinidade de substâncias todos os dias. Diversos testes para garantir a qualidade dos

produtos são feitos diariamente. Para tais avaliações, vários padrões de referência

são usados.

Os Padrões de Referência são espécimes físicos altamente caracterizados utilizados nos testes pelas indústrias farmacêuticas e afins para ajudar a garantir a identidade, qualidade, força e pureza dos medicamentos (fármacos, produtos biológicos e excipientes), suplementos dietéticos e ingredientes alimentícios. (U.S. PHARMACOPEIAL CONVETION)

Em função da grande quantidade de padrões em laboratórios

farmacêuticos, o gerenciamento dos perigos e riscos destes é essencial para o

controle de exposição ocupacional de seus colaboradores. O desconhecimento dos

riscos, como dito anteriormente, pode gerar acidentes e doenças ocupacionais.

O homem moderno, vivendo nas cidades, recebe uma carga de agentes químicos contidos no ar que respira, na água, nos alimentos “in natura”, que são tratados com inseticidas e herbicidas, nos alimentos industrializados com seus corantes e aditivos, nos alimentos artificiais tais como refrigerantes, guloseimas etc., nos medicamentos e, finalmente, nos próprios cosméticos que entram em contato direto com a pele. Uma pessoa que trabalha num laboratório 8 horas por dia – e isso representa quase 1/3 de sua vida profissional – recebe uma carga contaminante muito maior que a média das pessoas, pois está exposta a agentes químicos nocivos que se somam aos mencionados anteriormente. (VERGA FILHO, ARCURI e BORGES, 2008)

Page 19: TCC Riscos Químicos

19

Assim, pode-se perceber que buscar condições de trabalho que minimizem

os riscos ocupacionais, sobretudo os riscos químicos em laboratórios são de suma

importância para a saúde dos profissionais. É isso que será exposto nas páginas

seguintes desta tese.

Todos os valores e informações utilizadas como referência neste trabalho

(limites de tolerância, limites de exposição e dados contidos nas FISPQ’s), para fins

de toxicidade, correspondem a o ano da pesquisa, podendo sofrer alterações. Os

mesmos têm como principal objetivo pôr a proteção no que tange a saúde e da

integridade física dos trabalhadores que realizam suas atividades laborais em

laboratórios.

Page 20: TCC Riscos Químicos

20

2 OBJETIVOS

Esse trabalho tem como objetivo mapear os padrões de referência dentro

de um laboratório físico-químico de uma indústria farmacêutica. Devido à grande

quantidade de substancias, o inventário e análise desses produtos se torna necessário

para garantir um bom gerenciamento de riscos químicos dentro do laboratório.

O objetivo geral desse trabalho será fornecer um banco de informações

para melhorar o gerenciamento de substancias químicas na empresa.

Os objetivos específicos são:

1) Fazer um inventário dos padrões de referência, dentro do laboratório

físico-químico da empresa;

2) Identificar a substância com seus respectivos CAS;

3) Fazer análise das FISPQs e classificar de acordo com ICCT.

4) Mapear os limites de tolerâncias, se existentes, na NR-15 e ACGIH®.

Page 21: TCC Riscos Químicos

21

3 HIGIENE OCUPACIONAL

Segundo a American Conference of Governmental Industrial Hygienists

(ACGIH – Conferência Americana de Higienistas Industriais Governamentais, 2012),

a higiene industrial, também chamada de higiene ocupacional ou do trabalho, é uma

ciência e uma arte que objetiva a antecipação, o reconhecimento, a avaliação e o

controle dos fatores ambientais e estresses, originados nos locais de trabalho. Esses

podem provocar doenças, prejuízos à saúde ou ao bem-estar, desconforto

significativo e ineficiência nos trabalhadores ou entre as pessoas da comunidade.

Segundo a American Industrial Hygiene Association (AIHA – Associação

Americana de Higiene Industrial), higiene industrial é a ciência e arte dedicadas ao

reconhecimento, avaliação, prevenção e controle dos fatores ambientais, tensões

emanadas ou provocadas pelo local de trabalho que podem causar doença, prejudicar

a saúde e o bem-estar, ou desconforto significativo entre os trabalhadores ou entre

cidadãos da comunidade.

De acordo com a International Occupational Hygiene Association (IOHA –

Associação Internacional de Higiene Ocupacional, 2012), higiene ocupacional é a

antecipação, reconhecimento, avaliação e controle de riscos para a saúde, no

ambiente de trabalho, com o objetivo de proteger a integridade física e o bem-estar

do trabalhador e salvaguardar a comunidade em geral.

A IOHA também define a higiene ocupacional como a prática de

identificação de riscos químicos, físicos e biológicos, no local de trabalho, que

poderiam causar a doença ou desconforto. Também avalia a extensão do risco devido

à exposição a estes agentes perigosos e seu controle, para prevenir problemas de

saúde a longo ou curto prazo.

A Figura 1 nos traz o esquema das fazes da higiene ocupacional descritas

pela ACGIH e pela IOHA, facilitando o entendimento da cronologia das etapas que

devem ser seguidas no gerenciamento dos riscos no ambiente laboral.

Page 22: TCC Riscos Químicos

22

Figura 1 - Etapas da Higiene Ocupacional

Fonte: BRUNO MARCHI CONSULTORIA E ASSESSORIA

À medida que a especialidade “amadureceu”, a palavra “antecipação” foi

adicionada ao escopo tradicional da Higiene Industrial: “reconhecimento, avaliação e

controle”. (GONÇALVES, GUTIERREZ e VILARTA, 2005)

A antecipação veio com o intuito de prever os riscos na etapa de

planejamento dos processos, com isso, evitar o nascimento de um processo produtivo

(equipamentos, matérias primas, produtos químicos, método de fabricação, etc.)

prejudicial à saúde dos trabalhadores, por consequência, evitando custos futuros as

empresas.

O reconhecimento visa identificar os fatores ambientais ou condições

operacionais (ou de trabalho) que podem influir negativamente sobre a saúde dos

trabalhadores. (GONÇALVES, GUTIERREZ e VILARTA, 2005)

Para um reconhecimento adequado, o profissional responsável deve

conhecer a fundo os processos presentes na empresa a fim de identificar todos os

possíveis agentes presentes nos processos.

A avaliação é o processo de avaliar a exposição dos trabalhadores a agentes e fatores de risco, por meio de métodos qualitativos e/ou quantitativos e interpretar os resultados obtidos, com vistas a eliminar a exposição, ou reduzi-la a níveis aceitáveis. (GOELZER)

Na avaliação de agentes químicos, como já mencionado, é essencial a

combinação de avaliações quantitativas e qualitativas para o desenho do cenário de

riscos do ambiente de trabalho.

O controle envolve a seleção de meios, medidas e ações (procedimentos de trabalho) para eliminar, neutralizar, controlar ou reduzir, a um nível aceitável, os riscos ambientais, a fim de atenuar os

Antecipação Reconhecimento Avaliação Controle

HIGIENE OCUPACIONAL

Page 23: TCC Riscos Químicos

23

seus efeitos a valores compatíveis com a preservação da saúde, do bem-estar e do conforto. (HOFSTADLER e FERREIRA, 2012)

Devido a multidisciplinaridade dessa matéria, o envolvimento de

profissionais de diversas áreas é fundamental para se obter êxito no gerenciamento

do ambiente de trabalho e seus riscos ocupacionais.

Page 24: TCC Riscos Químicos

24

4 RISCOS QUÍMICOS

A Norma Regulamentadora 9 considera agentes químicos (riscos químicos)

as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via

respiratória nas formas de poeiras, fumos, neblinas, névoas, gases ou vapores, ou

que, pela natureza da exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo

organismo através da pele ou por ingestão.

Esses riscos, quando se encontram em suspensão ou dispersão no ar

atmosférico, são chamados de contaminantes atmosféricos. Estes podem ser

classificados em aerodispersóides, gases e vapores. (LUIZ FERNANDO)

Segundo a ACGIH® 2014, gás é uma substância química cujas moléculas

se movem livremente no espaço em que estão confinadas nas condições-padrão de

temperatura e pressão.

Vapor é a fase gasosa de uma substância química que, na temperatura de

25° e pressão 760 mm Hg, está no estado líquido ou sólido. Aerossol é uma

suspensão de partículas sólidas ou de gotículas líquidas em um meio gasoso.

(ACGIH®, 2014)

Poeiras, fumos, névoas e neblinas se encaixam no grupo de

aerodispersóides. De acordo com Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita

Filho” - UNESP, poeiras são partículas sólidas, produzidas mecanicamente por

ruptura de partículas maiores, fumos são partículas sólidas produzidas por

condensação de vapores metálicos, névoas são partículas líquidas produzidas

mecanicamente e neblinas são partículas líquidas produzidas por condensações de

vapores.

Para os aerossóis o risco irá depender do tamanho da partícula. As

partículas são classificadas em inaláveis, torácicas e respiráveis.

A FUNDACENTRO, através da Norma de Higiene Ocupacional 08 (NHO

08), descreve o procedimento técnico que deve ser adotado para a coleta de material

particulado sólido suspenso no ar de ambientes de trabalho.

Page 25: TCC Riscos Químicos

25

Segundo a NHO 08, o particulado inalável é a fração de material particulado

capaz de entrar pelas narinas e pela boca, penetrando no trato respiratório durante a

inalação. Particulado torácico é a fração de material particulado capaz de passar pela

laringe, entrar pelas vias aéreas superiores e penetrar nas vias aéreas dos pulmões.

E o particulado respirável é a fração de material particulado capaz de penetrar além

dos bronquíolos terminais e se depositar na região de troca de gases dos pulmões. A

Figura 2 ilustra o local de deposição dos diferentes particulados no sistema

respiratório.

Figura 2 - Local de deposição das frações inaláveis, torácicas e respiráveis no sistema respiratório

Fonte: SANTOS, 2001

A ACGIH® traz alguns limites que possuem a letra (R) ao lado do valor, isso

significa que aquele limite se aplica apenas para a fração respirável do agente.

Outros limites possuem a notação (FIV), isto é, Fração Inalável e Vapor. De

acordo com a ACGIH® 2014, essa nota é usada quando uma substância exerce

pressão de vapor suficiente para estar presente simultaneamente nas fases

particuladas e de vapor, cada uma contribuindo com uma porção de dose significativa

para a concentração do limite de exposição.

Page 26: TCC Riscos Químicos

26

Em um laboratório de uma indústria farmacêutica existe uma infinidade de

substâncias químicas que podem se tornar um risco a saúde dos trabalhadores se

não forem manipuladas corretamente. Nesses ambientes encontram-se todos os tipos

de contaminantes atmosféricos (aerossóis, gases e vapores), além de substâncias

que podem ser um risco se absorvidas pela pele ou ingeridas.

A Toxicologia nos traz a definição de exposição aguda e exposição crônica,

que ajudará a entender melhor a definição dos limites de exposição:

A exposição aguda refere-se a uma única exposição ou múltiplas exposições em um período de 24 horas ou menos, a altas concentrações, e as manifestações se desenvolvem rapidamente, como as provocadas por monóxido de carbono ou ácido cianídrico. A exposição crônica refere-se s exposições repetidas ou contínuas durante longo período de tempo, meses ou anos, muitas vezes durante toda vida profissional do trabalhador. Tem-se geralmente a acumulação da substancia tóxica, com os efeitos se manifestando posteriormente, ou, ainda, com efeitos aditivos como consequência de exposições sucessivas. (TORLONI e VIEIRA, 2003)

Os Limites de Exposição – Média Ponderada pelo Tempo (TLV-TWA) da

ACGIH® e os Limites de Tolerância (LTs) da NR-15 explicados com maiores detalhes

nos capítulos seguintes, são limites que visam a proteção do trabalhador a exposições

crônicas, pois são limites que consideram o tempo de exposição para serem

determinados.

Os Limite de Exposição – Exposição de Curta Duração (TLV-STEL), Limite

de Exposição – Valor Teto (TLV-C), os valores máximos permissíveis da ACGIH®, os

Valores máximos da NR-15 e os Valores Teto da NR-15, também detalhados

posteriormente, tem o intuito de prevenir exposições agudas nos trabalhadores.

Page 27: TCC Riscos Químicos

27

5 LIMITES DE EXPOSIÇÃO

Com o objetivo de prevenir os efeitos danosos das substâncias químicas à

saúde, a toxicologia desenvolve limites para serem utilizados em diversas áreas.

(BUSCHINELLI, 2014)

A aplicação adequada dos limites de exposição na Higiene Ocupacional

tem por finalidade estabelecer condições para que a incidência de efeitos adversos

nos trabalhadores diminua ou desapareça. (TORLONI e VIEIRA, 2003)

Vale salientar que os limites de exposição definidos pela literatura

consideram a exposição pelas vias respiratórias. Porém, existe ainda a exposição pelo

trato gastrointestinal, e a exposição pela via dérmica. A primeira considera a ingestão

de agentes químicos, o que não é muito comum na área industrial, que pode ocorrer

quando o trabalhador fuma ou come no ambiente laboral. A segunda considera o

contato direto de produtos químicos com a pele, esta via será discutida em outro

capitulo com mais detalhes.

Nos Brasil, esses limites são chamados de LTs e são definidos pela NR-

15. Segundo essa norma, entende-se por “Limite de Tolerância” a concentração ou

intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição

ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.

Vale destacar o conceito de Limite de Tolerância, que, por razões de estrutura legal, não pode ser colocado com sua definição técnica tradicional. Inicialmente, o grupo havia colocado a definição técnica, estabelecendo que sua observância não causaria dano à saúde da maioria dos trabalhadores. No entanto, ao passar pela revisão final no Ministério do Trabalho, a área jurídica daquele órgão informou que do texto não poderia constar “a maioria”, pois a lei deveria ser taxativa. (SOTO, SAAD, et al., 2010)

Devido ao fato exposto, os profissionais da área devem utilizar a definição

de forma consciente, pois se sabe que esse LTs não separa saúde de doença.

Nos Estados Unidos, como já mencionado, a ACGIH® publica os Limites de

Exposição (TLVs®), porém, diferente do Brasil, os TLVs® não possuem valor legal.

Esses limites são estabelecidos apenas como referências ou recomendações para auxiliar no controle de agentes nocivos à saúde,

Page 28: TCC Riscos Químicos

28

pois é prática comum comparar os valores obtidos na avaliação da exposição de um indivíduo com esses valores. Os limites de exposição não devem ser interpretados como um limite entre o seguro e o inseguro, isto é, entre a saúde e a ocorrência de efeitos adversos. (TORLONI e VIEIRA, 2003)

Para se estabelecer esses limites para uma exposição ocupacional

diversas informações são usadas como: experimento em animais, experiências em

humanos voluntários, investigações toxicológicas, entre outros.

5.1 CONVERSÃO DE UNIDADES

A maioria dos limites de exposição ocupacionais são apresentados em ppm

(partes por milhão), ou mg/m3 (miligrama por metro cúbico). Os TLVs® dos aerossóis

são normalmente listados em mg/m3. Já os limites de gases e vapores são geralmente

fixados em ppm.

Os limites da ACGIH® 2014 mapeados nesse trabalho não possuem a

mesma unidade de medida, isto é, alguns são informados em ppm, outros em mg/m3.

Para compará-los entre si, é necessário a conversão das unidades. Com essa

conversão será possível identificar as substâncias mais tóxicas pois irão apresentar o

menor TLV®.

Foi utilizado a conversão dos TLVs® dos gases e vapores para mg/m3, para

assim compará-los aos aerossóis. A expressão a seguir apresenta a conversão de

ppm para mg/m3, sendo 24,45 o volume molar do ar em litros a 25°C e 760 mmHg, LE

sendo o limite de exposição a ser convertido:

𝐿𝐸 𝑒𝑚𝑚𝑔

𝑚3=

𝐿𝐸 𝑒𝑚 𝑝𝑝𝑚 ∗ 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑚𝑜𝑙𝑎𝑟 𝑑𝑎 𝑠𝑢𝑏𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑒𝑚 𝑔

24,45 (1)

Para comparar os limites da ACGIH® 2014 com a NR-15 não será

necessário a conversão pois a NR-15 já traz os limites expressos nessas duas

unidades.

Page 29: TCC Riscos Químicos

29

6 NORMA REGULAMENTADORA 15

A Norma Regulamentadora número 15 veio com a publicação da Portaria

n. 3.214/78. No princípio, essa portaria era integrada por 28 Normas

Regulamentadoras, hoje a portaria já conta com 36 normas.

Antes da edição da Portaria n. 3.214/78, as normas de segurança, higiene

e medicina do trabalho estavam dispersas em inúmeros atos administrativos do

Ministério do Trabalho, o que dificultava seu estudo e aplicação. (SOTO, SAAD, et al.,

2010)

Essa norma, define em seus anexos, os agentes insalubres, limites de

tolerância e os critérios técnicos e legais para avaliar e caracterizar as atividades e

operações insalubres e o adicional (quando houver) devido para cada caso.

(LABORAL SÁUDE E SEGURANÇA NO TRABALHO)

6.1 NR-15 - ANEXO 11

O anexo 11 da NR-15 traz o LT (limite de tolerância) para menos de 150

substâncias. Na publicação da norma, os limites usados foram os da ACGIH® de 1977

com a adequação de jornada de trabalho.

Mesmo a ACGIH® possuir na época mais de 500 substâncias listadas,

devido as dificuldades relacionadas a medição dos agentes, foram selecionados

apenas os agentes que pudessem ser avaliados por tubos colorimétricos das marcas

disponíveis para importação no Brasil.

Esse anexo traz limites ponderados no tempo, valores teto e valores

máximos. Os limites ponderados no tempo (LT), como já descrito, são determinados

para uma jornada de 8 horas diárias e 48 horas semanais. Os Valores tetos trazem

um sinal “+” na frente do valor para indicar que esses limites não podem ser

ultrapassados em momento algum da jornada de trabalho. Os valores máximos são

Page 30: TCC Riscos Químicos

30

calculados para todas as substâncias listadas na tabela. Esse valor, obtido através da

equação (2), não deverá ser ultrapassado, sob pena de ser considerada situação de

risco grave e iminente.

Na equação (2) LT é o limite de tolerância em questão e o FD é o fator de desvio

determinado pela Tabela 1.

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜 = 𝐿𝑇 𝑥 𝐹𝐷 (2)

Tabela 1 - Fator de Desvio de acordo com a NR-15

LT

(ppm, ou mg/m3) FD

0 a 1 3

1 a 10 2

10 a 100 1,5

100 a 1000 1,25

Acima de 1000 1,1

Fonte: NR-15

Vale ressaltar que esse método de cálculo para valor máximo era usado

pela ACGIH® em 1977, que serviu de base para a publicação da NR-15. Atualmente,

a instituição americana não utiliza mais esse método, o cálculo atual será descrito

posteriormente.

Essa tabela de desvio apresenta alguns problemas: substâncias de maior toxicidade têm limite mais baixo, mas, pela tabela são as que maiores flutuações permitem (até 3 vezes). Isso está toxicologicamente errado; por outro lado, comtempla todas as substancias de forma igual, e já existem algumas informações técnicas mostrando que nem todas as substancias têm o mesmo comportamento. (COLACIOPPO, 2010)

Essa tabela era usada, até a década de 1980 pela ACGIH®, para informar

do quanto poderia de ultrapassar o TWA. Mesmo a NR-15 colocando esse cálculo

para todas as substâncias, conceitualmente ela não se aplica para compostos que

Page 31: TCC Riscos Químicos

31

tenham Valor Teto. O Valor Teto não deve ser ultrapassado em momento nenhum da

jornada, pois, se ultrapassado, sintomas agudos de intoxicação poderão aparecer.

A tabela foi abandonada pela ACGIH® e criou-se o TLV-STEL (valor

específico para cada substância) e também outra forma de cálculo de digressões para

substâncias que possuem penas TLV-TWA.

Na época foi estabelecido que os limites da NR-15 seriam revisados a cada

dois anos, porém, passados mais de 30 anos o anexo 11 ainda não sofreu alterações

com exceção do benzeno que foi transferido para o anexo 13 A e o negro de fumo que

foi transferido do Anexo 13 para o anexo 11.

Um artigo publicado pela ABHO na revista 21 mostra um gráfico

comparando os limites da NR-15 com os da ACGIH® de 2010. O gráfico mostra que

52,3% dos limites previstos na NR-15 estão acima dos TLVs® da ACGIH® 2010.

Gráfico 1 - Comparação entre os limites da NR-15, Anexo 11 e os TLVs® adotados

pela ACGIH® em 2010

Fonte: ABHO

Esse gráfico nos mostra a defasagem dos limites da NR-15 em relação aos

limites da ACGIH®, que são revisados constantemente.

52,3%LTs maiores que

os TLVs®

47,7%LTs=TLVs®

Page 32: TCC Riscos Químicos

32

6.2 NR-15 - ANEXO 13 A

O anexo 13A foi incluído na NR-15 em 1995 através da Portaria SSST n.º

14. Com a publicação dessa portaria o benzeno foi retirado do anexo 11 onde este

possui LT.

Esse anexo introduz o conceito de VRT (Valor de Referência Tecnológico)

e o VRT-MPT, que seria o VRT ponderado no tempo.

Valor de Referência Tecnológico - VRT se refere à concentração de benzeno no ar considerada exequível do ponto de vista técnico, definido em processo de negociação tripartite. O VRT deve ser considerado como referência para os programas de melhoria contínua das condições dos ambientes de trabalho. O cumprimento do VRT é obrigatório e não exclui risco à saúde. (NR-15 Anexo 13A)

O VRT-MPT, diferente do LTs, não exclui o risco à saúde quando

obedecido. Também é um limite ponderado pelo tempo, considerando 8 horas diárias

de trabalho, porém não determina uma carga semanal de trabalho.

A PORTARIA Nº 3, DE 10 DE MARÇO DE 1994 considerou o benzeno uma

substância carcinogênica e, portanto, não deveria ser permitida nenhuma exposição

ou contato, por qualquer via. As entidades empresariais argumentavam que essa

Portaria inviabiliza totalmente a produção do benzeno, pois o LT passaria para zero

ppm, e mundialmente não se conhecia tecnologia capaz de tamanha redução.

Devido a isso, mesmo sendo uma substância classificada como

carcinogênica, a PORTARIA N.º 14, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1995, incluiu o Anexo

13 A na NR-15 e introduziu o conceito de VRT para o benzeno.

Ao contrário da simples estipulação de um LT, o novo Anexo introduz na norma técnica a exigência do empregador dispor de medidas e procedimentos concretos de prevenção, consubstanciados, em sua maioria, no "Programa de Prevenção da Exposição Ocupacional ao Benzeno" (PPEOB), no qual deve estar definido o conjunto de ações a serem implementadas pela empresa. (FREITAS e ARCURI, 1997)

O VRT tem na verdade o papel de guia para as ações em higiene

ocupacional, e não adquire em momento algum o papel de atestado de salubridade

do local de trabalho. (FREITAS e ARCURI, 1997)

Page 33: TCC Riscos Químicos

33

7 ACGIH®

A ACGIH® publica limites de exposição ocupacional (TLVs®) para agentes

químicos e físicos, que devem ser usados como guias de orientação para profissionais

da área. Esses limites auxiliam na análise de níveis de exposição seguros desses

agentes nos locais de trabalho.

A ACGIH® é uma instituição não governamental, privada, sem fins lucrativos, cujos membros são higienistas ocupacionais ou outros profissionais de segurança e saúde ocupacional dedicados a promover a saúde e segurança dentro de um local de trabalho. (ACGIH®, 2014)

A instituição informa que os limites publicados são apenas diretrizes a

serem utilizados por profissionais e não se destinam ao uso como padrões. Porém,

devido a seriedade e competência da organização, alguns governos adotam esses

limites como padrões a serem obedecidos nos locais de trabalho.

Os limites de exposição ocupacional, da ACGIH® ou qualquer outra

instituição, órgão ou governo, não devem ser considerados como uma linha divisória

entre um ambiente de trabalho saudável e não saudável. Deve-se considerar a

suscetibilidade individual, isto é, algumas pessoas podem ser mais sensíveis a certas

substâncias. Isso pode ocorrer por diversos fatores como por exemplo idade, abuso

de álcool, fatores genéticos, sexo, entre outros.

A atualização dos limites pela ACGIH® é constante. Anualmente é

publicado um livro com os TLVs® e suas alterações. Essa medida torna os TLVs®

publicados pela instituição uma fonte confiável para higienistas ocupacionais

gerenciarem os locais de trabalho.

A ACGIH® possui três categorias de TLVs® que são: Limite de Exposição –

Média Ponderada no Tempo (TWA), Limite de Exposição – Exposição de Curta

Duração (STEL); e Limite de Exposição – Valor Teto (TLV-C).

Page 34: TCC Riscos Químicos

34

7.1 LIMITE DE EXPOSIÇÃO – MÉDIA PONDERADA NO TEMPO (TWA)

O TLV-TWA tem o mesmo conceito do LT da NR-15, pois, como já

mencionado, os LTs da NR-15 são os TLV-TWA da ACGIH® 1977 corrigidos para a

carga semanal de 40 horas de trabalho na época.

O TLV-TWA é a concentração média ponderada no tempo, para uma jornada normal de 8 horas diárias e 40 horas semanais, à qual, acredita-se, que a maioria dos trabalhadores possa estar repetidamente exposta, dia após dia, durante toda vida de trabalho, sem sofre efeitos adversos à saúde. (ACGIH®, 2014)

Nota-se a diferença de definição do LT, pois este afirma que nenhum

trabalhador terá efeitos adversos à saúde se mantidos os níveis dos limites definidos

pela NR-15.

7.2 LIMITE DE EXPOSIÇÃO – EXPOSIÇÃO DE CURTA DURAÇÃO (STEL)

O conceito de TLV-STEL não existia quando foi publicada a Portaria N°

3.214, 08 de junho de 1978. Até a década de 1980 ainda era usada pela ACGIH® a

tabela de digressões que ainda permanece na NR-15.

O TLV-STEL é um limite de exposição média ponderada em 15 minutos, que não deve ser ultrapassado em nenhum momento da jornada de trabalho, mesmo que a concentração média ponderada (TWA) em 8 horas esteja dentro dos limites de exposição-média ponderada (TLV-TWA). (ACGIH®, 2014)

O TLV-STEL geralmente suplementa o TLV-TWA, nos casos em que são

reconhecidos efeitos agudos para substancias cujos efeitos tóxicos primários são de

natureza crônica. (ACGIH®, 2014)

Exposições acima do TLV-TWA, mas abaixo do TLV-STEL, devem ter

duração inferior a 15 minutos, e devem ocorrer não mais que quatro vezes ao dia.

Deve existir um intervalo mínimo de 60 minutos entre exposições sucessivas nessa

faixa. (ACGIH®, 2014)

Page 35: TCC Riscos Químicos

35

7.3 LIMITE DE EXPOSIÇÃO – VALOR TETO (TLV-C)

O TLV-C é a concentração que não deve ser excedida durante nenhum

momento da exposição no trabalho. (ACGIH®, 2014)

Existem certas substâncias que o TLV-TWA não é adequado. Essas

substâncias têm ação predominantemente rápida, isto é, em concentrações acima

desse limite, intoxicações agudas podem prejudicar a saúde do trabalhador.

7.4 DIGRESSÕES ACIMA DOS LIMITES DE EXPOSIÇÃO (VALORES MÁXIMOS

PERMISSÍVEIS)

Os valores de exposição do trabalhador no local de trabalho podem ter

digressões acima do limite de tolerância desde que compensados por valores abaixo,

de tal modo que resultem valores da exposição média ponderada iguais ou inferior

àquele limite. (TORLONI e VIEIRA, 2003)

O cálculo das digressões pela ACGIH® sofreu mudanças desde 1978:

Os valores de concentração das exposições do trabalhador acima do TLV-TWA podem exceder 3 vezes o valor (TLV-TWA-3x) por um período total de 30 min durante toda a jornada de trabalho diária, porém em hipótese alguma, podem exceder 5 vezes o TLV-TWA (TLV-TWA-5x), garantindo-se, entretanto, que o TLV-TWA adotado não seja ultrapassado. (ACGIH®, 2014)

Esse cálculo é usado apenas para substâncias com um TLV-TWA sem um

TLV-STEL. Essas digressões também não se aplicam para substâncias com TLV-C.

Quando se dispõem de dados toxicológicos para estabelecer o STEL para uma substancia especifica, este valor tem prioridade sobre o limite de exposição calculado a partir da regra anteriormente descrita, não importando se ele é mais ou menos rigoroso. (ACGIH®, 2014)

Page 36: TCC Riscos Químicos

36

Como já mencionado, até a década de 1980 a tabela de desvio usada é a

que ainda permanece na NR-15, Anexo 11 (Valor máximo). Essa tabela foi

abandonada e criou-se o STEL, que é um valor específico para cada substância.

(COLACIOPPO, 2010)

Page 37: TCC Riscos Químicos

37

8 CORREÇÃO DOS LIMITES DE EXPOSIÇÃO PARA DIFERENTES JORNADAS

As diferentes jornadas de trabalho, torna necessária uma correção nos

limites. Como mencionado, a NR-15 admite uma jornada de trabalho de até 48 horas

semanais, já a ACGIH® considera uma jornada de até 40 horas semanais. Hoje no

brasil, a jornada de trabalho não pode ser superior a 8 horas diária e 44 horas

semanais (CF 1988, art 7. Inciso XIII).

Essa revisão dos limites geralmente é feita pela equação desenvolvida por Brief e Scala, mediante a um modelo matemático que reduz o limite de exposição adotado para 40 horas, multiplicando-o por um fator de correção que leva em conta o aumento do tempo de exposição e a redução correspondente ao tempo em que o organismo procura se recuperar (TORLONI e VIEIRA, 2003):

Essa correção foi utilizada nos limites da ACGIH® 1977 para se publicar a

NR-15. Na equação (3), TLV-TWA é o Limite de Exposição ponderado pelo tempo

determinado pela ACGIH® 2014, o FC é o Fator de Correção usado para adequar a

jornada semanal e LE corrigido será o Limite de Exposição corrigido em função da

diferença de jornada semanal. Na equação (4), hs será o número de horas trabalhadas

na semana.

𝐿𝐸 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑜 = 𝐹𝐶 ∗ 𝑇𝐿𝑉 − 𝑇𝑊𝐴 (3)

𝐹𝐶 = 40

ℎ𝑠∗

168 − ℎ𝑠

128 (4)

Obtemos um FC de 0,88 para uma jornada de 44 horas semanais. Porém,

sabe-se que o fator de correção usado para a publicação da NR-15 em 1978 foi 0,78,

pois a jornada de trabalho era de 48 horas semanais. Para ser possível uma

comparação entre a NR-15 e a ACGIH®, irá se manter o fator 0,78. Mas vale lembrar

que, atualmente no Brasil, o mais assertivo seria usar o fator 0,88.

Assim, para podemos comparar os limites da NR-15 com os da ACGIH®

temos a seguinte equação:

Page 38: TCC Riscos Químicos

38

𝐿𝐸 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑜 = 0,78 ∗ 𝑇𝐿𝑉 − 𝑇𝑊𝐴 (5)

Lembrando que o TLV-STEL e o TLV-C não devem ser ajustados, pois

contabilizam os efeitos adversos de uma exposição aguda, ou seja, a variável tempo

não influencia nesses limites. (HOFSTADLER e FERREIRA, 2013)

Para fins de comparação, será arbitrado que uma variação menor ou igual

a 5% os limites de exposição serão considerados iguais. Contudo, essa porcentagem

está sendo aplicada apenas com o intuito de facilitar a comparação. Fica salientado

que não é uma porcentagem para ser aplicado na prática e em tomadas de decisão

para avaliar saúde e segurança dos trabalhadores.

Page 39: TCC Riscos Químicos

39

9 SISTEMA HARMONIZADO GLOBALMENTE PARA A CLASSIFICAÇÃO E

ROTULAGEM DE PRODUTOS QUÍMICOS - GHS

O Sistema Harmonizado Globalmente para a Classificação e Rotulagem de

Produtos Químicos (GHS - Globally Harmonized System of Classification and Labeling

of Chemicals) é um sistema de classificação global de produtos químicos perigosos

que foi desenvolvido por força da Agenda 21, documento criado na Eco 92

(Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento),

realizada entre 3 e 14 de junho de 1992 no Rio de Janeiro.

O GHS é uma abordagem sistematizada de classificação e comunicação de perigos dos produtos químicos, conforme critérios que visam harmonizar a comunicação de perigos nos países. Este sistema de classificação foi publicado pela ONU (Organização das Nações Unidas) em um manual conhecido como Livro Púrpura ou, do inglês, Purple Book. (INTERTOX)

Seu objetivo é identificar os perigos intrínsecos de substâncias e misturas

químicas e transmitir informações sobre esses perigos. O GHS não se propõe a

harmonizar procedimentos ou decisões de gerenciamento de riscos. (TOXICLIN)

Trata-se de uma abordagem lógica e abrangente para a definição dos perigos dos produtos químicos, criação de processos de classificação que usem os dados disponíveis sobre os produtos químicos que são comparados a critérios de perigo já definidos, e a comunicação da informação de perigo em rótulos e FISPQ (Fichas de Informação de Segurança para Produtos Químicos). (ABIQUIM – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA QUÍMICA, 2005)

O desenvolvimento desse sistema trouxe informações, através da FISPQ,

para os profissionais e trabalhadores que lidam diariamente com diferentes tipos de

produtos químicos. Através dessa classificação, medidas preventivas à saúde e à

segurança podem ser tomadas com mais embasamento e conhecimento das

propriedades físico-químicas das substâncias.

Page 40: TCC Riscos Químicos

40

O objetivo básico da comunicação de perigos é garantir que os empregadores, empregados e o público recebam informações adequadas, práticas, confiáveis, abrangentes e compreensíveis sobre os perigos dos produtos químicos, de forma que medidas de prevenção e proteção para a saúde e a segurança possam ser tomadas. Assim, a implementação efetiva da comunicação de perigos fornece benefícios para governos, empresas, trabalhadores e ao público em geral. (ABIQUIM – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA QUÍMICA, 2005)

Page 41: TCC Riscos Químicos

41

Quadro 2 - PICTOGRAMAS & CLASSES DE PERIGO DO GHS

PICTOGRAMAS & CLASSES DE PERIGO DO GHS

Oxidantes

Peróxidos orgânicos

Inflamáveis

Auto-reativos

Pirofóricos

Auto-aquecíveis

Emite gás inflamável

Explosivos

Reativos

Peróxidos orgânicos

Toxicidade aguda (severa)

Corrosivos Gases sob pressão

Carcinogênico

Sensibilizante à respiração

Toxicidade à reprodução

Toxicidade em órgão alvo

Mutagenicidade

Perigoso para o meio ambiente

Irritante

Sensibilizante dérmico

Toxicidade aguda (perigoso)

Fonte: ABIQUIM – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA QUÍMICA, 2005

Page 42: TCC Riscos Químicos

42

O sistema classifica a substância ou mistura através de pictogramas de

perigo, palavra de advertência (Atenção e Perigo), classes de perigo, frases de perigo

simbolizadas por um H seguido de um número e frases de precaução (geral,

prevenção, resposta à emergência, armazenamento, disposição) simbolizadas por um

P seguidos de um número.

Em maio de 2011, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) publicou a Portaria nº 229 que altera a Norma Regulamentadora “NR 26” (que trata de Sinalização de Segurança) passando a exigir que a classificação do produto químico esteja de acordo com o GHS elaborado pela Organização das Nações Unidas. Como a Norma 14725 é o único instrumento brasileiro que descreve os critérios e exigências do GHS, esta passou a ser referenciada e seguida obrigatoriamente no território nacional para adoção do GHS. (CONSELHO BRASILEIRO DE CONSTRUCAO SUSTENTÁVEL, 2012)

Esse sistema será usado no presente trabalho com o intuito de caracterizar

os produtos químicos qualitativamente. A metodologia de classificação é descrita com

mais detalhes no item 10.

Page 43: TCC Riscos Químicos

43

10 FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS –

FISPQ

A NR 26 - Sinalização de Segurança traz a referência ao GHS em seu item

26.2.1:

O produto químico utilizado no local de trabalho deve ser classificado quanto aos perigos para a segurança e a saúde dos trabalhadores de acordo com os critérios estabelecidos pelo Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS), da Organização das Nações Unidas. (NR-26)

A única norma técnica que traz as diretrizes do GHS é a Norma Brasileira

ABNT NBR 14725 publicada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)

sob o título geral “Produtos químicos – Informações sobre segurança, saúde e meio

ambiente”. A ABNT NBR 14725 possui quatro partes: Parte 1: Terminologia; Parte 2:

Sistema de classificação de perigo; Parte 3: Rotulagem; Parte 4: Ficha de informações

de segurança de produtos químicos (FISPQ).

A elaboração da ABNT NBR 14725 foi embasada nas seguintes premissas básicas do GHS: a necessidade de fornecer informações sobre produtos químicos perigosos relativas à segurança, à saúde e ao meio ambiente; o direito do público-alvo de conhecer e de identificar os produtos químicos perigosos que utilizam e os perigos que eles oferecem; a utilização de um sistema simples de identificação, de fácil entendimento e aplicação, nos diferentes locais onde os produtos químicos perigosos são utilizados; a necessidade de compatibilização deste sistema consistente com o critério de classificação para todos os perigos previstos pelo GHS; a necessidade de facilitar acordos internacionais e de proteger o segredo industrial e as informações confidenciais; a capacitação e o treinamento dos trabalhadores; e a educação e a conscientização dos consumidores. (ABNT NBR 14725-1, 2010)

Através das tabelas D.1 a D.32 presentes na ABNT NBR 14725-3, foi

elaborado o quadro a seguir com o intuito de facilitar a classificação das substâncias

com as informações presentes nas FISPQs.

Page 44: TCC Riscos Químicos

44

Quadro 3 - Compilação dos quadros D.1 a D.31 contidos na ABNT NBR 14725-3

(Continua)

CLASSIFICAÇÃO DO PERIGO

CATEGORIA FRASES DE PERIGO

D.1 - Explosivos

Explosivos instáveis

H200 Explosivo; instável

Divisão 1.1 H201 Explosivo; perigo de explosão em massa

Divisão 1.2 H202 Explosivo; perigo grave de projeção

Divisão 1.3 H203 Explosivo; perigo de incêndio, deslocamento de ar ou projeções

Divisão 1.4 H204 Perigo de incêndio ou projeções

Divisão 1.5 H205 Perigo de explosão em massa em caso de incêndio

Divisão 1.6 - -

D.2 - Gases inflamáveis

(incluindo os gases

quimicamente instáveis)

1 H220 Gás extremamente inflamável

2 H221 Gás inflamável

Quimicamente instáveis A

H230 Pode reagir explosivamente mesmo na ausência de ar

Quimicamente instáveis B

H231 Pode reagir explosivamente mesmo na ausência de ar em pressão e/ou temperatura elevada (s)

D.3 - Aerossóis

1 H223 Aerossol inflamável

2 H224 Líquido e vapores extremamente inflamáveis

3 H229 Recipiente pressurizado: pode romper se aquecido

D.4 - Gases Oxidantes

1 H270 Pode provocar ou agravar um incêndio, oxidante

D.5 - Gases sob pressão

Gás comprimido

H280 Contém gás sob pressão: pode explodir sob ação do calor

Gás liquefeito H280 Contém gás sob pressão: pode explodir sob ação do calor

Gás liquefeito refrigerado

H281 Contém gás refrigerado: pode causar queimaduras ou lesões criogênicas

Gás dissolvido H280 Contém gás sob pressão: pode explodir sob ação do calor

D.6 - Líquidos Inflamáveis

1 H224 Líquido e vapores extremamente inflamáveis

2 H225 Líquido e vapores altamente inflamáveis

3 H226 Líquido e vapores inflamáveis

4 H227 Líquido combustível

D.7 - Sólidos Inflamáveis

1 H228 Sólido inflamável

2 H228 Sólido inflamável

D.8 - Substâncias e misturas

autorreativas

A H240 Pode explodir sob ação do calor

B H241 Pode explodir ou incendiar sob ação do calor

C e D H242 Pode incendiar sob ação do calor

E e F H242 Pode incendiar sob ação do calor

G - -

D.9 - Líquidos Pirofóricos

1 H250 Inflama-se espontaneamente em contato com o ar

D.10 - Sólidos pirofóricos

1 H250 Inflama-se espontaneamente em contato com o ar

Fonte: Elaborado pelo autor

Page 45: TCC Riscos Químicos

45

Quadro 3 - Compilação dos quadros D.1 a D.31 contidos na NBR14725-3

(Continuação)

CLASSIFICAÇÃO DO PERIGO

CATEGORIA FRASES DE PERIGO

D.11 - Substâncias e misturas sujeitas a

autoaquecimento

1 H251 Sujeito a autoaquecimento, pode se inflamar

2 H252 Sujeito a autoaquecimento em grandes quantidades, pode se inflamar

D.12 - Substâncias e misturas que,

em contato com a água, emitem

gases inflamáveis

1 H260 Em contato com a água desprende gases inflamáveis que podem inflamar-se espontaneamente

2 H261 Em contato com a água desprende gases inflamáveis

3 H261 Em contato com a água desprende gases inflamáveis

D.13 - Líquidos Oxidantes

(Comburentes)

1 H271 Pode provocar incêndio ou explosão, muito comburente

2 H272 Pode agravar um incêndio, comburente

3 H272 Pode agravar um incêndio, comburente

D.14 - Sólidos Oxidantes

(Comburentes)

1 H271 Pode provocar incêndio ou explosão, muito comburente

2 H272 Pode agravar um incêndio, comburente

3 H272 Pode agravar um incêndio, comburente

D.15 - Peróxidos Orgânicos

A H240 Pode explodir sob ação do calor

B H241 Pode explodir ou incendiar sob ação do calor

C e D H242 Pode incendiar sob ação do calor

E e F H242 Pode incendiar sob ação do calor

G - -

D.16 - Corrosivo para metais

1 H290 Pode ser corrosivo para os metais

D.17 - Toxicidade Aguda - Oral

1 H300 Fatal se ingerido

2 H300 Fatal se ingerido

3 H301 Tóxico se ingerido

4 H302 Nocivo se ingerido

5 H303 Pode ser nocivo se ingerido

D.18 - Toxicidade Aguda - Dérmica

1 H310 Fatal em contato com a pele

2 H310 Fatal em contato com a pele

3 H311 Tóxico em contato com a pele

4 H312 Nocivo em contato com a pele

5 H313 Pode ser nocivo em contato com a pele

D.19 - Toxicidade Aguda - Inalação

1 H330 Fatal se inalado

2 H330 Fatal se inalado

3 H331 Tóxico se inalado

4 H332 Nocivo se inalado

5 H333 Pode ser nocivo se inalado

D.20 - Corrosão/Irritação

à pele

1A H314 Provoca queimadura severa à pele e dano aos olhos

1B H314 Provoca queimadura severa à pele e dano aos olhos

1C H314 Provoca queimadura severa à pele e dano aos olhos

2 H315 Provoca irritação à pele

3 H316 Provoca irritação moderada à pele

Fonte: Elaborado pelo autor

Page 46: TCC Riscos Químicos

46

Quadro 3 - Compilação dos quadros D.1 a D.31 contidos na NBR14725-3

(Continuação)

CLASSIFICAÇÃO DO PERIGO

CATEGORIA FRASES DE PERIGO

D.21 - Lesões oculares

graves/irritação ocular

1 H318 Provoca lesões oculares graves

2A H319 Provoca irritação ocular grave

2B H320 Provoca irritação ocular

D.22 - Sensibilização respiratória

1 e subcategorias

1A e 1B H334

Quando inalado pode provocar sintomas alérgicos, de asma ou dificuldades respiratórias

D.23 - Sensibilização à

pele

1 e subcategorias

1A e 1B H317 Pode provocar reações alérgicas na pele

D.24 - Mutagenicidade

em células germinativas

1A H340 Pode provocar defeitos genéticos (indicar a via de exposição, se for conclusivamente comprovado que nenhuma outra via de exposição provoca o dano)

1B H340 Pode provocar defeitos genéticos (indicar a via de exposição, se for conclusivamente comprovado que nenhuma outra via de exposição provoca o dano)

2 H341 Suspeito de provocar defeitos genéticos (descrever a via de exposição, se for conclusivamente comprovado que nenhuma outra via de exposição provoca o dano)

D.25 - Carcinogenicidade

1A H350 Pode provocar câncer (indicar a via de exposição, se for conclusivamente comprovado que nenhuma outra via de exposição provoca o dano)

1B H350 Pode provocar câncer (indicar a via de exposição, se for conclusivamente comprovado que nenhuma outra via de exposição provoca o dano)

2 H351 Suspeito de provocar câncer (descrever a via de exposição, se for conclusivamente comprovado que nenhuma outra via de exposição provoca o dano)

D.26 - Toxicidade à reprodução

1A H360 Pode prejudicar a fertilidade ou o feto (indicar o efeito específico, se conhecido) se ... (indicar a via de exposição, se for conclusivamente comprovado que nenhuma outra via de exposição provoca o dano)

1B H360 Pode prejudicar a fertilidade ou o feto (indicar o efeito específico, se conhecido) se ... (indicar a via de exposição, se for conclusivamente comprovado que nenhuma outra via de exposição provoca o dano)

2 H361 Suspeita-se que prejudique a fertilidade ou o feto (indicar o efeito específico, se conhecido) se ... (indicar a via de exposição, se for conclusivamente comprovado que nenhuma outra via de exposição provoca o dano)

Categoria adicional para efeitos sobre

ou via lactação

H362 Pode ser nocivo às crianças alimentadas com leite materno

Fonte: Elaborado pelo autor

Page 47: TCC Riscos Químicos

47

Quadro 3 - Compilação dos quadros D.1 a D.31 contidos na NBR14725-3

(Conclusão)

CLASSIFICAÇÃO DO PERIGO

CATEGORIA FRASES DE PERIGO

D.27 - Toxicidade para órgãos-alvo

específicos - Exposição única

1 H370 Provoca danos aos órgãos (indicar todos os órgãos afetados, se conhecidos) se ... (indicar a via de exposição, se for conclusivamente comprovado que nenhuma outra via de exposição provoca o dano)

2 H371 Pode provocar danos aos órgãos (indicar todos os órgãos afetados, se conhecidos) se ... (indicar a via de exposição, se for conclusivamente comprovado que nenhuma outra via de exposição provoca o dano)

3 H335 Pode provocar irritação das vias respiratórias

H336 Pode provocar sonolência ou vertigem

D.28 - Toxicidade para órgãos-alvo

específicos - Exposição repetida

1 H372

Provoca danos aos órgãos (indicar todos os órgãos afetados, se conhecidos) por exposição repetida ou prolongada (indicar a via de exposição, se for conclusivamente comprovado que nenhuma outra via de exposição provoca o dano)

2 H373

Pode provocar danos aos órgãos (indicar todos os órgãos afetados, se conhecidos) por exposição repetida ou prolongada (indicar a via de exposição, se for conclusivamente comprovado que nenhuma outra via de exposição provoca o dano)

D.29 - Perigo por aspiração

1 H304 Pode ser fatal se ingerido e penetrar nas vias respiratórias

2 H305 Pode ser nocivo se ingerido e penetrar nas vias respiratórias

D.30 - Perigoso ao ambiente

aquático - Agudo

1 H400 Muito tóxico para os organismos aquáticos

2 H401 Tóxico para os organismos aquáticos

3 H402 Nocivo para os organismos aquáticos

D.31 - Perigoso ao ambiente

aquático - Crônico

1 H410 Muito tóxico para os organismos aquáticos, com efeitos prolongados

2 H411 Tóxico para os organismos aquáticos, com efeitos prolongados

3 H412 Nocivo para os organismos aquáticos, com efeitos prolongados

4 H413 Pode provocar efeitos nocivos prolongados para os organismos aquáticos

D.32 - Perigoso à camada de ozônio

1 H420 Provoca danos à saúde pública e ao meio ambiente pela destruição da camada de ozônio

Fonte: Elaborado pelo autor

Page 48: TCC Riscos Químicos

48

De acordo com a norma, a FISPQ é dividida em 16 seções. As informações

sobre a classificação GHS devem constar na seção 2 com o título de identificação de

perigos.

A FISPQ, descrito pela ABNT-NBR 14725-4, fornece informações sobre vários aspectos dos produtos químicos (substâncias ou misturas) quanto à segurança, à saúde e ao meio ambiente; transmitindo desta maneira, conhecimentos sobre produtos químicos, recomendações sobre medidas de proteção e ações em situação de emergência. (INTERTOX).

Em alguns países, essa ficha é chamada de Safety Data Sheet (SDS) ou

Material Safety Data Sheet (MSDS). A seção que contém a classificação GHS pode

variar de acordo com cada país.

Page 49: TCC Riscos Químicos

49

11 AVALIAÇÃO QUALITATIVA DE RISCOS QUÍMICOS

A FUNDACENTRO publicou em 2012 um livro com o título de AVALIAÇÃO

QUALITATIVA DE RISCOS QUÍMICOS com orientações básicas para o controle da

exposição a produtos químicos. Esse documento é uma adaptação do International

Chemical Control Toolkit (ICCT), uma metodologia de avaliação de produtos químicos

promovido pela OIT e pela OMS. Essa metodologia foi desenvolvida principalmente

para pequenas e médias empresas de países em desenvolvimento, devido ao grande

custo e dificuldade de se fazer análises quantitativas.

Segundo o CAS (Chemical Abstracts Service), aproximadamente 23 milhões de compostos receberam, até agora, um número CAS. Aproximadamente 4 000 novos números são acrescentados cada dia. Atualmente existem mais de 60.000 produtos químicos de uso industrial. Destes, apenas uma pequena porcentagem possui catalogados os efeitos ao organismo humano, bem como os limites de tolerância. No entanto, ainda existem muitos agentes químicos correntemente utilizados na indústria, cujos efeitos ao organismo humano e limites de tolerância são desconhecidos. (VENDRAME, 2007)

Em 2007, VENDRAME citou que o CAS possuía registro de 23 milhões de

compostos. Em 2016 já são 107 milhões de substâncias catalogadas. Isso evidencia

a incapacidade da ciência de avaliar os efeitos ao organismo humano de todas as

substancias conhecidas pelo homem. Para mitigar esse problema, avaliações

qualitativas de produtos químicas devem ser rotineiras nas empresas, afim de adotar

as medidas preventivas necessárias.

A metodologia está dividida em cinco etapas. Primeiro se faz a

determinação da toxicidade do produto, em segundo é contabilizado a quantidade

utilizada, em terceiro se identifica como o produto se propaga no ambiente, em quarto

se determina a medida de controle adequada e por último é escolhida as fichas de

controle específicas. A etapas estão evidenciadas na Figura 3.

Para o presente trabalho, foi utilizada apenas a primeira etapa dessa

metodologia pois o objetivo era identificar a toxicidade das substâncias. Além disso,

não foi possível o acesso as informações necessárias para aplicação da metodologia

Page 50: TCC Riscos Químicos

50

por completo. Vale salientar que essa classificação não identifica riscos físico-

químicos das substâncias como riscos de explosão, capacidade de oxidação ou

inflamabilidade. O intuito é apenas classificar a toxicidade.

A primeira etapa, como já mencionado, é a identificação da toxicidade, isso se faz através da alocação de um fator de risco para cada substância. De acordo com os princípios da presente abordagem, as substâncias químicas foram divididas em seis grupos distintos. Cinco destes grupos, do A ao E, relacionam-se com os danos à saúde causados por inalação ou ingestão das substâncias. As substâncias que apresentam maior potencial de causar danos à saúde (ou seja, de maior toxicidade ou mais perigosas à saúde) são classificadas na categoria E. As substâncias que apresentam menor potencial de causar danos à saúde estão alocadas na categoria A, incluindo aquelas para as quais não há classificação de acordo com a classificação GHS. Existe ainda o grupo S, que abrange produtos químicos que podem causar danos quando em contato com a pele ou os olhos. (RIBEIRO, PEDREIRA FILHO e RIEDERER, 2012)

Figura 3 - Etapas da metodologia de avaliação qualitativa

Fonte: RIBEIRO, PEDREIRA FILHO e RIEDERER, 2012

•Determinação da toxicidade do produto (classificação pelas frases R ou pelo GHS)Etapa 1

•Determicação da quantidade utilizadaEtapa 2

•Determinação da propagação no ambienteEtapa 3•Determinação da Medida de Controle adequadaEtapa 4•Determinação das Fichas de Controle específicasEtapa 5

Page 51: TCC Riscos Químicos

51

Quadro 4 - Grupos da metodologia de análise qualitativa relacionados com as

Frases R e os grupos do GHS

GRUPO FRASES R GHS

A

R36; R36/38; R38; R65; R6. Todas as substâncias cuja frase R não está alocada nos grupos B-E. Todas as poeiras e os vapores não alocados em outras bandas.

Toxicidade aguda (letalidade), qualquer rota, classe 5. Irritabilidade da pele classes 2 ou 3. Irritabilidade dos olhos classe 2. Todas as poeiras e os vapores não alocados nos grupos B-E.

B

R20; R20/21; R20/21/22; R20/22; R21; R21/22; R22; R40/20/21/22. R33. R67.

Toxicidade aguda (letalidade), qualquer rota, classe 4. Toxicidade aguda (sistêmica), qualquer rota, classe 2.

C

R23; R23/24; R23/24/25; R23/25; R24; R24/25; R25. R34; R35; R36/37; R36/37/38; R37; R37/38; R39/23/24/25. R41; R43. R48/20; R48/20/21; R48/20/21/22; R48/20/22; R48/21; R48/21/22; R48/22.

Toxicidade aguda (letalidade), qualquer rota, classe 3. Toxicidade aguda (sistêmica), qualquer rota, classe 1. Corrosividade, subclasses 1A, 1B ou 1C. Irritabilidade dos olhos, classe 1. Irritabilidade do sistema respiratório (critério GHS a ser acordado). Sensibilização da pele. Toxicidade da exposição repetida, qualquer rota, classe 2.

D

R26; R26/27; R26/27/28; R26/28; R27; R27/28; R28. R39/26/27/28. R40 Carc cat 3. R48/23; R48/23/24; R48/23/24/25; R48/23/25; R48/24; R48/24/25; R48/25. R60; R61; R62; R63; R64.

Toxicidade aguda (letalidade), qualquer rota, classes 1 ou 2. Carcinogenicidade classe 2. Toxicidade de exposição repetida, qualquer rota, classe 1. Toxicidade reprodutiva classes 1 ou 2.

E Muta cat 3 R40; R42; R45; R46; R49. R68.

Mutagenicidade classes 1 ou 2. Carcinogenicidade classe 1. Sensibilização respiratória.

S

R21; R20/21; R20/21/22; R21/22; R24; R23/24; R23/24/25; R24/25; R27; R26/27; R26/27/28; R27/28. R34; R35; R36; R36/37; R36/38; R36/37/38; R38; R37/38; R39/24; R39/27. R40/21; R41; R43; R42/43. R48/21; R48/20/21; R48/20/21/22; R48/21/22; R48/24; R48/23/24; R48/23/24/25; R48/24/25; R66. Sk

Toxicidade aguda (letalidade), somente pele, classes 1, 2, 3 ou 4. Toxicidade aguda (sistêmica), somente pele, classes 1 ou 2. Corrosividade, subclasses 1A, 1B ou 1C. Irritação cutânea classe 2. Irritação dos olhos classes 1 ou 2. Sensibilização da pele. Toxicidade da exposição repetida, somente pele, classes 1 ou 2.

Fonte: RIBEIRO, PEDREIRA FILHO e RIEDERER, 2012

Page 52: TCC Riscos Químicos

52

A metodologia traz um quadro relacionando o GHS com os Grupos A a E e

S. Esse quadro traz também as Frases R que são frases convencionais que

descrevem o risco específico à saúde humana, dos animais e ambiental. Esse sistema

não será abordado nesse trabalho.

Para selecionar o respectivo grupo cruza-se a classificação GHS, que

constam das FISPQ ou MSDS cedidas pelos fornecedores, com as do quadro acima.

Para facilitar essa classificação foi desenvolvido um quadro com as frases de perigo

que será descrito nos resultados. Simultaneamente é necessário verificar a substância

também se enquadra no Grupo S, no sentido de se verificar que não existe perigo pelo

contato com os olhos e pele.

Convém salientar que, algumas substâncias podem ser classificadas em

mais do que um grupo. Neste caso, deve-se selecionar o grupo que representa maior

potencial de causar danos à saúde.

As etapas seguintes da metodologia não serão discutidas, devido ao fato

de não influenciarem nesse trabalho. Porém, vale ressaltar que para a aplicação

dessa análise em locais de trabalho as cinco etapas devem ser seguidas para garantir

um controle da exposição dos trabalhadores.

Page 53: TCC Riscos Químicos

53

12 ABSORÇÃO CUTÂNEA

Quando se avalia a exposição de um trabalhador no ambiente de trabalho,

é importante considerar todas as rotas de entrada, pois, como já mencionado, os

Limites de exposição só levam em conta a exposição pelas vias respiratórias.

(TORLONI e VIEIRA, 2003)

A pele constitui uma barreira efetiva contra a penetração de substâncias

químicas. No entanto, algumas substâncias podem sofrer absorção cutânea. Os

efeitos do agente tóxico na pele podem ser tópicos ou sistêmicos. Efeitos tópicos são

a corrosão, sensibilização e mutação. Os efeitos sistêmicos podem resultar em ação

do toxicante em tecidos distantes. (RUPPENTHAL, 2013)

Além dos limites, a ACGIH e a NR-15 indicam quando a substância tem o

risco de ser absorvida pela pele e causar danos à saúde. Através da avaliação

qualitativa, como já descrito, também é possível identificar risco de absorção cutânea.

Segundo a ACGIH® 2014, a notação “Pele” (indicada em algumas

substâncias) refere-se à significativa contribuição potencial da exposição por via

cutânea para a exposição total, incluindo membranas mucosas e os olhos, por contato

com vapores, líquidos e sólidos. Nos casos em que estudos de aplicação dérmica tem

mostrado absorção que pode causar efeitos sistêmicos em seguida à exposição, deve

ser considerada uma notação “pele”.

Visto isso, entende-se que substâncias listadas pela ACGIH® ou NR-15,

mesmo sem o indicativo de risco por absorção cutânea, podem causar irritações e

levar a algumas consequências à saúde do trabalhador mesmo que com menos

gravidade dos considerados efeitos sistêmicos.

A notação da pele foi usada pela primeira vez pela Conferência Americana de Higienistas Industriais Governamentais (ACGIH®) em 1961 para indicar que um "composto líquido pode penetrar na pele intacta para causar efeitos sistêmicos" (ACGIH®, 1984). A notação não é para ser aplicado a compostos químicos que resultam unicamente em efeitos dermatológicos. Além disso, a notação da pele não inclui qualquer orientação especial sobre a forma de medir ou avaliar a magnitude do risco, ou as possíveis ações apropriadas a tomar para reduzir a exposição. (BOENIGER, 2003)

Page 54: TCC Riscos Químicos

54

Absorção cutânea de produtos químicos constantemente é deixada de lado

devido à dificuldade de se mensurar o risco. Devido à falta de métodos para se avaliar

esse tipo absorção, medidas para evitar o contato direto devem ser tomadas para

prevenção da saúde e segurança.

Page 55: TCC Riscos Químicos

55

13 MATERIAIS E MÉTODOS

O laboratório farmacêutico estudado nesse trabalho pertence a uma

indústria farmacêutica localizada no município da Serra no estado do Espírito Santo.

Os produtos dentro do laboratório físico-químico são divididos em reagentes e

padrões de referência.

Este trabalho procedeu-se em seis etapas. Inicialmente foi feito o inventário

dos padrões de referência e suas composições químicas. Em seguida a identificação

do número CAS das substâncias. Este é um número de registro único no banco de

dados do Chemical Abstracts Service, uma divisão da Chemical American Society.

Em terceiro foi feito a separação das frases de perigo contidas na NRB

14725-3 dentro da classificação da FUNDACENTRO de acordo com as classes A a E

e S, com o intuito de facilitar a classificação das substâncias.

Em quarto foi feita a análise das FISPQs e a classificação segundo a

toxicidade das substâncias (classificação de A a E e S) do livro Avaliação Qualitativa

de Riscos Químicos.

Em quinto a análise dos TLVs® segundo a ACGIH® 2014 E por último o

mapeamento dos LT e Valor máximo de acordo com a NR-15.

Page 56: TCC Riscos Químicos

56

14 RESULTADOS

No inventário dos padrões de referência foram catalogados 416 registros

de padrões. Porém, 48 produtos não foram analisados devido à falta da FISPQ.

Após a análise, foram identificadas 11 duplicidades, com isso restaram 357

padrões de referência para análise. Observou-se também, na determinação da

composição química de cada produto, que alguns padrões possuíam mais de uma

substância em sua composição, resultando em mais de um número CAS. Alguns

números CAS apareceram em mais de uma composição química.

14.1 ANÁLISE QUALITATIVA

Como dito anteriormente, para facilitar a classificação dos padrões, as

frases de perigo contidas nas FISPQ dos produtos químicos foram separadas nos

grupos de toxicidade. Essas frases de perigo são listadas pela ABNT NRB 14725.

Page 57: TCC Riscos Químicos

57

Quadro 5 - Frases de Perigo do sistema GHS relacionadas com os grupos da

análise qualitativa

(Continua)

GRUPO FRASES DE PERIGO (GHS)

A

Todas as poeiras e os vapores não alocados nos grupos B-E.

H303 Pode ser nocivo se ingerido

H313 Pode ser nocivo em contato com a pele

H315 Provoca irritação à pele

H316 Provoca irritação moderada à pele

H319 Provoca irritação ocular grave

H320 Provoca irritação ocular

H333 Pode ser nocivo se inalado

B

H302 Nocivo se ingerido

H312 Nocivo em contato com a pele

H332 Nocivo se inalado

H371 Pode provocar danos aos órgãos (indicar todos os órgãos afetados, se conhecidos) se ... (indicar a via de exposição, se for conclusivamente comprovado que nenhuma outra via de exposição provoca o dano)

C

H301 Tóxico se ingerido

H311 Tóxico em contato com a pele

H314 Provoca queimadura severa à pele e dano aos olhos

H317 Pode provocar reações alérgicas na pele

H318 Provoca lesões oculares graves

H331 Tóxico se inalado

H370 Provoca danos aos órgãos (indicar todos os órgãos afetados, se conhecidos) se ... (indicar a via de exposição, se for conclusivamente comprovado que nenhuma outra via de exposição provoca o dano)

H373 Pode provocar danos aos órgãos (indicar todos os órgãos afetados, se conhecidos) por exposição repetida ou prolongada (indicar a via de exposição, se for conclusivamente comprovado que nenhuma outra via de exposição provoca o dano)

D

H300 Fatal se ingerido

H310 Fatal em contato com a pele

H330 Fatal se inalado

H351 Suspeito de provocar câncer (descrever a via de exposição, se for conclusivamente comprovado que nenhuma outra via de exposição provoca o dano)

H360 Pode prejudicar a fertilidade ou o feto (indicar o efeito específico, se conhecido) se ... (indicar a via de exposição, se for conclusivamente comprovado que nenhuma outra via de exposição provoca o dano)

H361 Suspeita-se que prejudique a fertilidade ou o feto (indicar o efeito específico, se conhecido) se ... (indicar a via de exposição, se for conclusivamente comprovado que nenhuma outra via de exposição provoca o dano)

H362 Pode ser nocivo às crianças alimentadas com leite materno

H372 Provoca danos aos órgãos (indicar todos os órgãos afetados, se conhecidos) por exposição repetida ou prolongada (indicar a via de exposição, se for conclusivamente comprovado que nenhuma outra via de exposição provoca o dano)

Page 58: TCC Riscos Químicos

58

Quadro 5 - Frases de Perigo do sistema GHS relacionadas com os grupos da

análise qualitativa

(Conclusão)

GRUPO FRASES DE PERIGO (GHS)

E

H334 Quando inalado pode provocar sintomas alérgicos, de asma ou dificuldades respiratórias

H340 Pode provocar defeitos genéticos (indicar a via de exposição, se for conclusivamente comprovado que nenhuma outra via de exposição provoca o dano)

H341 Suspeito de provocar defeitos genéticos (descrever a via de exposição, se for conclusivamente comprovado que nenhuma outra via de exposição provoca o dano)

H350 Pode provocar câncer (indicar a via de exposição, se for conclusivamente comprovado que nenhuma outra via de exposição provoca o dano)

S

H310 Fatal em contato com a pele

H311 Tóxico em contato com a pele

H312 Nocivo em contato com a pele

H313 Pode ser nocivo em contato com a pele

H314 Provoca queimadura severa à pele e dano aos olhos

H315 Provoca irritação à pele

H317 Pode provocar reações alérgicas na pele

H318 Provoca lesões oculares graves

H319 Provoca irritação ocular grave

H320 Provoca irritação ocular

Fonte: Elaborado pelo autor

Depois de analisadas as 357 FISPQ para alocação do fator de risco (grupos

de A a E e S), chegamos aos seguintes resultados: 111 padrões alocadas na

classificação A; 48 padrões alocadas na classificação A e S; 20 padrões alocadas na

classificação B; 18 padrões alocadas na classificação B e S; 8 padrões alocadas na

classificação C; 33 padrões alocadas na classificação C e S; 48 padrões alocadas na

classificação D; 25 padrões alocadas na classificação D e S; 15 padrões alocadas na

classificação E; 31 padrões alocadas na classificação E e S.

Do total de padrões, 119 produtos se encaixam nas categorias D ou E. Isto

significa que 33,3 % dos padrões são considerados altamente tóxicos pela avaliação

qualitativa.

Page 59: TCC Riscos Químicos

59

Gráfico 2 - Classificação Qualitativa dos 357 padrões de referência

Fonte: Elaborado pelo autor

14.2 LIMITES QUANTITATIVOS ACGIH® 2014 E NR-15

Após a análise dos limites da ACGIH® chegamos a 30 padrões com TLVs®,

sendo que, desconsiderando os números CAS repetidos, encontram-se 28

substâncias com TLVs®.

Algumas substâncias não apresentavam o número CAS na lista da

ACGIH®, porém se encaixavam em algum grupo de substâncias. A Transplatina e a

Cisplatina são compostos que contém platina, se enquadrando no grupo: Platina e

sais solúveis. O Dicromato de patássio apresenta em sua fórmula química o cromo

com valência (+6) se encaixando no grupo: Compostos de Cr VI solúveis em água. O

Metacresol é um isômero dos Cresois, assim possui o limite do grupo: Cresol, todos

os isomeros. A N-N-Dimetilanilina que também atende pelo nome 2,6-xilidina é um

dos seis isômeros da xildina, se encaixando no grupo: Xilidina (mistura de isômeros).

11131%

4814%

206%

185%

82%

339%

4813%

257%

154% 31

9%

FATOR DE RISCO

A

A e S

B

B e S

C

C e S

D

D e S

E

E e S

Page 60: TCC Riscos Químicos

60

O Estearato de Magnésio, como se pode observar no nome, se encaixa no grupo:

Estearatos. A Sulfadiazina de prata se enquadra no grupo: Prata, e compostos no

subitem compostos solúveis, como Ag. O Apêndice B traz a lista dos limites definidos

pela ACGIH® 2014.

Já pela NR-15 anexo 11 e anexo 13 A, obtivevos 14 padrões com LT e

Valor Máximo ou VRT, e retirando as substâncias que se repetem nos padrões, chega-

se a 12 substâncias com limites de tolerância. Esses limites estão listados no

Apêndice C.

Gráfico 3 - Quantidade de Padrões que apresentam substâncias que possuem limite

de tolerância na ACGIH® e na NR-15

Fonte: Elaborado pelo autor

30(8,4%)

14(3,9%)

0

5

10

15

20

25

30

35

ACGIH® NR-15

QU

AN

TID

AD

E D

E P

AD

ES

PADRÕES COM LIMITES DE EXPOSIÇÃO

Page 61: TCC Riscos Químicos

61

14.3 ABSORÇÃO CUTANEA

Pela análise qualitativa, 155 produtos são indicados como potenciais

causadores de danos quando em contato com a pele ou os olhos, isto é, 43,4% do

total de padrões analisados. Enquanto que a ACGIH® 2014 lista nove (2,5%) e a NR-

15 três (0,8%) padrões. A lista completa da análise qualitativa esta listada no Apêndice

A.

Os nove padrões listados pela a ACGIH® são: 1,4-Dioxano Solvente

Residual Classe 2, 1,4-Dioxano, álcool metílico, benzeno, metacresol, N-N-

Dimetilanilina, Naftaleno, Travoprosta e Travoprosta composto relacionado A. Já pela

classificação qualitativa, dos 30 padrões listados pela ACGIH® apenas três produto

não foram indicados como potencial causador de danos quando em contato com a

pele ou os olhos.

Os três produtos listados pela NR-15 são: 2-Propanol, Álcool Metílico e

Benzeno. O Benzeno foi considerado pois no item 5.4 do Anexo 13 A da NR-15, existe

a exigência de proteção para evitar contato com a pele. Já pela classificação

qualitativa, dos 14 padrões listados pela NR-15, apenas um produto não foi indicado

como potencial causador de danos quando em contato com a pele ou os olhos.

Quando olhamos apenas as 12 substâncias contidas nos 14 padrões

listados que possuem algum limite de acordo com a NR-15, podemos notar uma

mudança na consideração de danos por absorção cutânea. Em 1977 a ACGIH®

considerva o 2-Propanol, o Álcool Metílico e o Benzeno com potencial dano se em

contato com a pele. Já em 2014, a ACGIH® lista o Álcool Metílico, o Benzeno e a

Acetonitrila. Pode-se observar o 2-Propanol não possui mais a notação “Pele” pela

ACGIH® 2014 e a Acetonitrila “ganhou” essa notação ao longo das atualizações.

Page 62: TCC Riscos Químicos

62

Gráfico 4 - Quantidade de padrões com potencial dano devido à absorção cutânea

listados pela Avaliação Qualitativa, NR-15 e ACGIH® 2014

Fonte: Elaborado pelo autor

14.4 COMPARAÇÃO ENTRE OS LIMITES DEFINIDOS PELA ACGIH® 2014 E OS

LIMITES DA NR-15

Para comparar os limites da ACGIH® com a NR -15, como dito anteriormete,

é necessário utilizar um fator de conversão (BRIEF & SCALA), considerando uma

jornada de 48 horas semanais, com exceção do VRT do benzeno, pois a legislação

apenas determina um jornada de 8 horas diárias e não mensiona jornada semanal.

Nota-se que todos os 12 substâncias listadas pela NR-15, também foram

listadas pela ACGIH®. O que era esperado pois a NR-15 foi baseada na publicação

da ACGIH® de 1977.

Depois dos limites corrigidos, comparado as 12 substâncias listadas pela

NR 15 com a ACGIH®, 10 substâncias possuem TLV-TWA (acetaldeído possui apenas

155(43,4%)

9(2,5%)

3(0,8%)

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

Análise qualitativa ACGIH® NR-15

QU

AN

TID

AD

E D

E P

AD

ES

PADRÕES COM POTENCIAL DANO POR ABSORÇÃO CUTÂNEA

Page 63: TCC Riscos Químicos

63

TLV-C e o álcool etílico possui apenas TLV-STEL). Dessas, três substâncias possuem

LTs iguais aos TLV-TWA, que são Metil etil cetona, álcool metílico e ácido fórmico. As

outras sete substâncias a ACGIH® se apresenta mais restritiva.

O benzeno não está presente no Anexo 11 da NR-15 e sim no Anexo 13A.

Por isso ele não possui valor máximo. O anexo traz o VRT-MPT para uma jornada

diária de 8 horas, não mensionando jornada semanal. Assim, comparamos o TLV-

TWA da ACGIH® sem correção. O VRT-MPT do benzeno é 200% maior que o TLV-

TWA.

Gráfico 5 - Comparação entre os LTs e os TLV-TWA das substâncias listadas pela

NR-15

Fonte: Elaborado pelo autor

770%

330%

LTs (NR-15) E TLV-TWA (ACGIH® 2014)

LTs > TLVs-TWA

LTs = TLVs-TWA

Page 64: TCC Riscos Químicos

64

Foi comparado os valores máximos da NR-15 com os valores máximos

permissíveis da ACGIH®. Essa comparação aconteceu para quatro substâncias.

Notou-se que em uma substância os valores são iguais (diclorometano), e nas demais

(Ciclohexano, Clorofómio, Acetonitrila) a NR-15 se apresentou mais restritiva. Isso já

era esperado deivido à forma de cálculo desses valores. Pela NR-15 o valor máximo

pode assumir o valor de até três vezes do LT, já pela ACGIH® esse valor é de 5 vezes

o TLV-TWA.

Gráfico 6 - Comparação entre Valores Máximos (NR-15) e Valores Máximos

Permissíveis (ACGIH® 2014)

Fonte: Elaborado pelo autor

O valor máximo da NR-15 não foi comparado a 3 vezes o valor do TLV-

TWA, pois esse limite pode ser ultrapassado em algum momento da jornada, mesmo

que por apenas 30 minutos. Como, quando ultrapassado o valor máximo, caracteriza

um situação de risco grave e iminente, entende-se que esse limite não deverá ser

ultrapassado em nenhum momento da jornada.

125%

375%

VALORES MÁXIMOS (NR-15) E VALORES MÁXIMOS PERMISSÍVEIS (ACGIH® 2014)

Valor Máximo (NR-15) = Valor Máximo Permissível (ACGIH - cinco vezes TLV-TWA)

Valor Máximo (NR-15) < Valor Máximo Permissível (ACGIH - cinco vezes TLV-TWA)

Page 65: TCC Riscos Químicos

65

Mesmo sabendo que conceitualmente TLV-STEL, TLV-C e Valor Máximo

(NR-15) se diferem em alguns pontos, iremos compará-los pois sabemos que eles

representam limites contra efeitos agudos de exposição.

Das 12 substâncias em discussão, sete delas “ganharam” um TLV-STEL

ao longo das atualizações da ACGIH®. São elas: 2-Propanol, Ácido Fórmico, Álcool

Etílico, Álcool Metílico, Benzeno, Metil Etil Cetona e Tricloroetileno. Apenas uma

substância apresenta TLV-C, o acetaldeído. Observa-se que o Acetaldeído em 1977

possuia um TLV-TWA que foi substuído por um TLV-C provavelmente devido as suas

caracteristicas toxicológicas.

O álcool etílico, por questões toxicológicas que não vem ao caso nesse

trabalho, possui apenas um TLV-STEL. O benzeno, mesmo possuindo um TLV-STEL

não será usado nessa comparação pois a legislação brasileira não traz um Valor

Máximo para essa substância.

Então, das seis sunbstâncias com TLV-STEL (retirando o benzeno) e da

substância com TLV-C, em dois compostos (2-Propanol e Álcool Etílico) os limites

praticamente se igualam (diferença menor que 5%), em três substâncias (Ácido

Fórmico, Álcool metílico e Metil Etil Cetona) a NR-15 é mais restritiva, e em dois

compostos (Tricloroetileno e Acetaldeído) a ACGIH® é mais restritiva.

Page 66: TCC Riscos Químicos

66

Gráfico 7 - Comparação entre Valores Máximos (NR-15) e TLV-STEL (ACGIH®

2014)

Fonte: Elaborado pelo autor

A maior discrepância de valores foi apresentado pelo Tricloroetileno. O LT

é 1000% maior que o TLV-TWA. Para facilitar a visualização, o Apêndice F traz o

comparativo das substâncias listadas tanto pela NR-15 quanto pela ACGIH®.

Pode-se observar que quando analisado os limites poderados no tempo

(TLV-TWA e LT), a ACGIH®, em sua maioria, apresenta valores mais restritivos.

Porém, quando comparados os valores que ditam limites para efeitos agudos no

organismo (Valor máximo, TLV-STEL, TLV-C e TLV-TWA-5x), a NR-15, em sua

maioria são mais limitantes. Como já explicado, isso acontece pela fórmula de cálculo

dos valores máximos.

228%

343%

229%

VALORES MÁXIMOS (NR-15) E TLV-STEL/TLV-C (ACGIH®

2014)

Valor Máximo = TLV-STEL ou TLV-C Valor Máximo < TLV-STEL ou TLV-C

Valor Máximo > TLV-STEL ou TLV-C

Page 67: TCC Riscos Químicos

67

14.5 COMPARAÇÃO ENTRE OS LIMITES DA NR-15 E A AVALIAÇÃO

QUALITATIVA

Para analisar qualitativamente, não usamos o número CAS, pois para essa

classificação a composição do produto influencia muito na definição do fator de risco.

Os 14 padrões que possuem em sua composição substâncias listadas pela a NR-15,

apresentam classificação qualitativa diferentes entre eles.

No total são: um produto com classificação A, cinco com classificação A e

S, um classificação B e S, dois com classificação C e S, quatro com classificação D e

S e um com classificação E e S.

Gráfico 8 - Classificação Qualitativa dos padrões com substâncias listadas pela NR-

15

Fonte: Elaborado pelo autor

17%

536%

17%

214%

429%

17%

CLASSIFICAÇÃO QUALITATIVA DOS PADRÕES (NR-15)

A

A e S

B e S

C e S

D e S

E e S

Page 68: TCC Riscos Químicos

68

São cinco padrõs enquadrados em D ou E dos 14 listados pela NR-15, isto

se dá pela sua carcinogenicidade, toxicidade à reprodução ou mutagenicidade a

células germinativas. São eles: acetaldeído, álcool metílico, benzeno, diclorometano

e diclorometano solvente residual classe 2. Os dois últimos recebem essa

classificação devido a mesma substância. Mesmo o diclorometano solvente residual

classe 2 possuindo apenas 0,3% de diclometano, o fator de risco é o mesmo para

diclorometano à 100%. Isso se deve ao fato do cloreto de metileno ser potencialmente

carcinogênico.

Nota-se que para as substância Solvente Residual Classe 2 – Ciclohexano,

Solvente Residual Classe 2 – Clorofórmio e Tricloroetileno Solvente Residual Classe

2, o fator de risco é o menor possível, mesmo contendo substâncias potencialmente

tóxicas. Isso ocorre devido a baixa concentração dessas substâncias nos padrões de

referência.

Dos 119 produtos que se encaixam no fator de risco D ou E, apenas cinco

possuem algum limite de exposição listado pela NR-15, isto é, apenas 4,2 % tem um

referencial quantitativo pela norma brasileira.

O benzeno, apresenta a maior toxicidade assumível pela análise qualitativa

e o menor LT das 12 substâncias listadas pela NR-15.

Como já mensionado, dos 357 diferentes padrões de referência dentro do

laboratório, apenas 14 possuem algum LT na NR-15, ou, por outro ângulo, apenas

3,9% possuem limites quantitavos.

Page 69: TCC Riscos Químicos

69

14.6 COMPARAÇÃO ENTRE OS LIMITES DA ACGIH® 2014 E A AVALIAÇÃO

QUALITATIVA

Os padrões de referência listados pela ACGIH® totalizam 30 produtos, dos

quais dois possuem classificação A, seis com classificação A e S, três com

classificação B e S, quatro com classificação C e S, um com classificação D, oito com

classificação D e S e seis com classificação E e S.

Gráfico 9 - Classificação Qualitativa dos padrões com substâncias listadas pela

ACGIH® 2014

Fonte: Elaborado pelo autor

São 15 padrõs enquadrados em D ou E dentro das substâncias listadas

pela ACGIH®, isto se dá pela sua sua carcinogenicidade, toxicidade à reprodução,

mutagenicidade a células germinativas ou sensibilização respiratória. São eles: 1,4-

Dioxano Solvente Residual Classe 2, 1,4-Dioxano, Acetato de Vinila, Dicromato de

Potássio, Acetaldeído, Ácido Acetilsalicílico, Álcool Metílico, Benzeno, Cisplatina,

27%

620%

310%

413%

13%

827%

620%

CLASSIFICAÇÃO QUALITATIVA DOS PADRÕES COM SUBSTÂNCIAS LISTADAS PELA ACGIH®

A

A e S

B e S

C e S

D

D e S

E e S

Page 70: TCC Riscos Químicos

70

Naftaleno, Prednisona Comprimidos, Sulfadiazina de prata, Transplatina,

Diclorometano e Diclorometano solvente residual classe 2.

Dos 119 produtos que se encaixam no fator de risco D ou E, apenas 15

possuem algum limite de exposição listado pela ACGIH®, isto é, apenas 12,6 % tem

um referencial quantitativo pela instituição americana.

A cisplatina e a transplatina apresenta a maior toxicidade assumível pela

análise qualitativa e o menor TLV-TWA dos 30 padrões listados pela ACGIH®.

Como já mensionado, dos 357 diferentes padrões de referência dentro do

laboratório, apenas 30 possuem algum TLVs® na ACGIH®, ou, por outro ângulo,

apenas 8,4% possuem limites quantitavos.

Page 71: TCC Riscos Químicos

71

15 CONCLUSÃO

O presente trabalho mostra que, para uma boa gestão de produtos

químicos nas empresas, análises quantitativas e qualitativas devem ser feitas em

conjunto. Conclui-se isso pois diversas substâncias não possuem limites quantitativos

e seus efeitos toxicológicos são desconhecidos, tornando a análise de riscos

químicos, puramente quantitativa insuficiente para garantir a saúde e segurança dos

trabalhadores.

Analisando os limites quantitativos para os 357 padrões, apenas 8,4%

apresentam substâncias listadas pela ACGIH® e somente 3,9% apresentam

substâncias listadas pela NR-15. Já para os padrões classificadas como D ou E (119

padrões), isto é, altamente tóxicos, apenas 4,2 % possuem substâncias citadas pela

NR-15 e 12,6 % apresentam substâncias listadas pela ACGIH® 2014. Esses dados

mostram, que mesmo sem limites quantitativos, medidas preventivas de exposição

dos trabalhadores devem ser asseguradas.

Entre as substâncias com limites ponderados pelo tempo, nota-se que 70%

dos LTs da NR-15 mencionados nesse trabalho possuem uma defasagem em relação

aos TLVs® da ACGIH® 2014.

Apesar de, em alguns limites que consideram efeitos agudos, a NR-15 se

mostrar mais restritiva, deve-se considerar que esta é uma norma que não sofre

alteração em seus limites de exposição ocupacionais desde 1978 com exceção do

benzeno e do negro de fumo, tornando seus limites desatualizados perante a evolução

de dados nessa área. Os TLVs® da ACGIH® por outro lado, sofrem alterações

anualmente, possuindo em sua estrutura profissionais da área que revisam os dados

e compilam informações científicas constantemente.

Outro fato a se considerar é a exposição cutânea. Pela avaliação

qualitativa, quase metade (43,4%) dos 357 padrões apresentam riscos quando em

contato com a pele e muito poucas são mencionadas pela ACGIH® (nove padrões –

2,5%) e NR-15 (três padrões – 0,8%). A notação “Pele” presentes na ACGIH® e NR-

15 apenas indicam substâncias que podem causar efeitos graves e sistêmicos

Page 72: TCC Riscos Químicos

72

enquanto que a avaliação qualitativa também indica efeitos irritantes. Isso nos mostra

novamente a importância das avaliações quantitativas e qualitativas em conjunto.

Para empresas preocupadas com a saúde e segurança de seus

colaboradores, é indispensável considerar dados e informações atualizadas sobre

higiene ocupacional. Mesmo que no país, a cobrança sobre limites de exposição

aconteça somente perante a NR-15, as empresas devem estar atentas a informações

fornecidas por instituições como a ACGIH®, para evitar danos aos seus trabalhadores.

Page 73: TCC Riscos Químicos

73

16 REFERÊNCIAS

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2016.

Page 79: TCC Riscos Químicos

79

APÊNDICE A - QUADRO DE CLASSIFICAÇÃO QUALITATIVA DOS 357 PADRÕES

(Continua)

Número Identificação/Nome do produto químico FISPQ

(FABRICANTE/ FORNECEDOR)

Classificação do Perigo

Frases de Perigo Classificação Qualitativa

FUNDACENTRO Composição do Produto Químico CAS

001 (3R,4S)-1-phenyl-3-(3S)-3-(4-fluorophenyl)-

3-hydroxypropyl-4-(4-hydroxyphenyl)-2-azetidione (Desfluoro Ezetimibe Impurity)

CAYMAN D.17; D.18; D.19; D.20; D.21; D.27

H302; H312; H332; H315; H319; H335

B e S (3R,4S)-1-phenyl-3-(3S)-3-(4-fluorophenyl)-

3-hydroxypropyl-4- (4-hydroxyphenyl)-2-azetidione 100%

163222-33-1

002 1,4- Dioxane Solvente Residual Classe 2 USP D.6; D.21; D.25 H227; H319;

H351 D e S

Dimethyl Sulfoxide 99.8%; 67-68-5

1,4- Dioxane 0.2% 123-91-1

003 1,4 Dioxano SIGMA ALDRICH D.6; D.17; D.19; D.21; D.25; D.27

H225; H303; H333; H319; H351; H335

D e S 1,4 Dioxano 100% 123-91-1

004 1,4-Butanediol SIGMA ALDRICH D.17; D.27 H302; H336 B 1,4-Butanediol 100% 110-63-4

005 1,5-Diiodopentane SIGMA ALDRICH D.20; D.21; D.27 H315; H319;

H335 A e S 1,5-Diiodopentane 100% 628-77-3

006 1-Butanosulfonato de sódio SIGMA ALDRICH - - A 1-Butanosulfonato de sódio 100% 2386-54-1

007 1-Vinil 2-Pirrolidona SIGMA ALDRICH D.17; D.18; D.19;

D.21; D.27

H302; H311; H332; H318; H335; H371

C e S 1-Vinil 2-Pirrolidona 100% 88-12-0

008 2,2,2- Tricloroetanol SIGMA ALDRICH D.17; D.21; D.27 H302; H318;

H336 C e S 2,2,2- Tricloroetanol 100% 115-20-8

009 2-Hexanal (Trans-2-Hexen-1-al) SIGMA ALDRICH D.6; D.17; D.18;

D.20; D.23

H226; H302; H311; H316;

H317 C e S Trans-hex-2-enal 100% 6728-26-3

010 2-Metil-2-Buteno SIGMA ALDRICH D.6; D.17 D.20;

D.24; D.25; D.27; D.29; D.30; D.31

H225; H302; H315; H341; H351; H336; H304; H401;

H411

E e S 2-Metil-2-Buteno 100% 513-35-9

011 2-Propanol USP D.6; D.21; D.27 H225; H319;

H336 A e S 2-Propanol 100% 67-63-0

Page 80: TCC Riscos Químicos

80

APÊNDICE A - QUADRO DE CLASSIFICAÇÃO QUALITATIVA DOS 357 PADRÕES

(Continuação)

Número Identificação/Nome do produto químico FISPQ

(FABRICANTE/ FORNECEDOR)

Classificação do Perigo

Frases de Perigo Classificação Qualitativa

FUNDACENTRO Composição do Produto Químico CAS

012 3-Fenoxibenzaldeído SIGMA ALDRICH D.17; D.19; D.30 H302; H330;

H400 D 3-Fenoxibenzaldeído 100% 39515-51-0

013 3-Fenoxibenzil Cloreto SIGMA ALDRICH D.17; D.20; D.21 H302; H314;

H318 C e S 3-Fenoxibenzil Cloreto 100% 53874-66-1

014 5-chloro-1methyl-4-nitroimidazole British

Pharmacopeia D.20; D.21; D.27

H315; H319; H335

A e S 5-chloro-1methyl-4-nitroimidazole 100% 4897-25-0

015 6a-Hydroxyethinyl-estradiol(19-Nor-17-a-pregna-1.3.5(10).-trien-20-yne-3.6a.17-

triol) LGC

D.17; D.18; D.19; D.25; D.26; D.28;

D.10; D.31

H301; H311; H332; H350; H360; H362; H372; H400;

H410

E e S 6a-Hydroxyethinyl-estradiol(19-Nor-17-a-

pregna-1.3.5(10).-trien-20-yne-3.6a.17-triol) 100%

27521-34-2

016 6-B-Hidroxietinilestradiol (19-Nor-17-a-pregna-1.3.5(10)-trien-20-yne 3.6B. 17-

triol) LGC D.25; D.26; D.28

H350; H360; H362; H372

E 6beta-Hydroxyethinylestradiol 100% 56324-28-8

017 Acetaldeído SIGMA ALDRICH D.6; D.21; D.25;

D.27 H224; H319; H351; H335

D e S Acetaldeído 100% 75-07-0

018 Acetaminofeno composto relacionado F USP D.17; D.18; D.19; D.21; D.23; D.28

H301; H312; H332; H319; H317; H373

C e S Acetaminofeno composto relacionado F

100% 100-02-7

019 Acetaminofeno composto relacionado J USP D.20; D.21; D.27 H315; H319;

H335 A e S

Acetaminofeno composto relacionado J 100%

539-03-7

020 Acetato de Vinila EDQM D.6; D.19; D.25;

D.27 H225; H332; H351; H335

D Acetato de Vinila 100% 108-05-4

021 Aciclovir USP D.21 H320 A e S Aciclovir 100% 59277-89-3

022 Ácido 4 - Chloro - 3 - Sulfamoylbenzoic USP D.20; D.21; D.27 H315; H319;

H335 A e S Indapamida composto relacionado E 100% 1205-30-7

Page 81: TCC Riscos Químicos

81

APÊNDICE A - QUADRO DE CLASSIFICAÇÃO QUALITATIVA DOS 357 PADRÕES

(Continuação)

Número Identificação/Nome do produto químico FISPQ

(FABRICANTE/ FORNECEDOR)

Classificação do Perigo

Frases de Perigo Classificação Qualitativa

FUNDACENTRO Composição do Produto Químico CAS

023 Ácido 7-aminodesacetoxycefalosporanic British

Pharmacopeia D.20; D.21; D.22; D23; D.26; D.27

H315; H319; H334; H317; H361; H335

E e S Ácido 7-aminodesacetoxycefalosporanic

100% 22252-43-3

024 Ácido Acetilsalicílico USP D.17; D.20; D.21; D.22; D.23; D.26

H301; H315; H319; H334; H317; H361

E e S Ácido Acetilsalicílico 100% 50-78-2

025 Ácido Ascórbico USP - - A Ácido Ascórbico 100% 50-81-7

026 Ácido Aspártico USP - - A Ácido Aspártico 100% 56-84-8

027 Ácido Benzoico USP D.17; D.20; D.21;

D.27 H302; H315; H319; H335

B e S Ácido Benzoico 100% 65-85-0

028 Ácido Clorogênico USP - - A Ácido Clorogênico 100% 327-97-9

029 Ácido Esteárico USP - - A Ácido Esteárico 100% 57-11-4

030 Ácido Fólico USP - - A Ácido Fólico 100% 59-30-3

031 Ácido Fórmico Solução em água SIGMA ALDRICH D.17; D.19; D.20;

D.21; D.30

H302; H332; H314; H318;

H402 C e S Ácido Fórmico >= 50 - < 70 % 64-18-6

032 Ácido gama-Linolênico SIGMA ALDRICH D.20; D.21; D.27 H315; H319;

H335 A e S Ácido gama-Linolênico 100% 506-26-3

033 Ácido Glicólico SIGMA ALDRICH D.17; D.19; D.20;

D.21 H303; H332; H314; H318

C e S Ácido Glicólico 100% 79-14-1

034 Ácido Maleico USP D.17; D.18; D.20;

D.21; D.23

H302; H312; H315; H318;

H317 C e S Ácido Maleico 100% 110-16-7

035 Ácido Metanosulfônico MERCK D.17 H314 C e S Ácido Metanosulfônico 100% 75-75-2

036 Ácido Palmítico USP - - A Ácido hexadecanóico 100% 57-10-3

Page 82: TCC Riscos Químicos

82

APÊNDICE A - QUADRO DE CLASSIFICAÇÃO QUALITATIVA DOS 357 PADRÕES

(Continuação)

Número Identificação/Nome do produto químico FISPQ

(FABRICANTE/ FORNECEDOR)

Classificação do Perigo

Frases de Perigo Classificação Qualitativa

FUNDACENTRO Composição do Produto Químico CAS

037 Ácido Salicílico USP D.17; D.19; D.20;

D.21; D.26

H302; H332; H315; H319;

H361 D e S Ácido Salicílico 100% 69-72-7

038 Ácido Sulfâmico SIGMA ALDRICH D.17; D.20; D.21;

D.31 H303; H315; H319; H412

A e S Ácido Sulfâmico 100% 5329-14-6

039 Ácido Tânico USP D.21 H319 A e S Ácido Tânico 100% 1401-55-4

040 Ácido Tetraiodothiroacetico (Tetrac) SIGMA ALDRICH D.17 H300 D Ácido Tetraiodothiroacetico (Tetrac) 100% 67-30-1

041 Adenina Nicotinamida Dinucleotideo livre

de ácido MERCK - - A Adenina Nicotinamida Dinucleotideo 100% 53-84-9

042 Álcool USP D.6; D.21 H225; H19 A Álcool etílico 95%; 64-17-5

Água 5% 7732-18-5

043 Álcool 3-fenoxybenzilico SIGMA ALDRICH D.17; D.21; D.30 H302; H320;

H400 B e S Álcool 3-fenoxybenzilico 100% 13826-35-2

044 Álcool Benzílico USP D.17; D.18; D.20; D.21; D.23; D.29

H302; H312; H315; H319; H317; H304

C e S Álcool Benzílico 100% 100-51-6

045 Álcool cetílico USP D.20; D.21 H315; H320 A e S Álcool cetílico 100% 36653-82-4

046 Álcool metílico USP D.6; D.17; D18;

D.19; D.20; D.21; D.26; D.27

H225; H301; H311; H331; H315; H319; H360; H370;

H336

D e S Álcool metílico 100% 67-56-1

047 Aldeído Dehidrogenase MERCK - - A Aldeído Dehidrogenase 100% 9028-86-8

048 Alfa-Tocoferol USP - - A Alfa-Tocoferol 100% 10191-41-0

049 Allopurinol USP - - A Allopurinol 100% 315-30-0

050 Allopurinol Composto Relacionado A USP D.21; D.23 H319; H317 C e S Allopurinol Composto Relacionado A 100% 27511-79-1

Page 83: TCC Riscos Químicos

83

APÊNDICE A - QUADRO DE CLASSIFICAÇÃO QUALITATIVA DOS 357 PADRÕES

(Continuação)

Número Identificação/Nome do produto químico FISPQ

(FABRICANTE/ FORNECEDOR)

Classificação do Perigo

Frases de Perigo Classificação Qualitativa

FUNDACENTRO Composição do Produto Químico CAS

051 Allopurinol Composto Relacionado B USP - - A Allopurinol Composto Relacionado B 100% 22407-20-1

052 Allopurinol Composto Relacionado C

(usado apenas na validação) USP - - A Allopurinol Composto Relacionado C 100% 1346604-13-4

053 Alprazolam USP D.17; D.21; D.26;

D.27 H302; H320; H361; H336

D e S Alprazolam 100% 28981-97-7

054 Alprazolam Composto Relacionado A LGC D.20; D.21; D.27 H315; H319;

H335 A e S Alprazolam Composto Relacionado A 100% 28910-89-6

055 Amilorida Cloridrato USP D.17; D.21 H300; H319 D e S Amilorida Cloridrato 100% 17440-83-4

056 Amilorida Composto Relacionado A USP - - A Amilorida Composto Relacionado A 100% 1458-01-1

057 Amlodipina belisato USP D.17; D.21 H302; H319 B e S Amlodipina belisato 100% 111470-99-6

058 Anastrozole USP D.17; D.25; D.26;

D.28 H301; H351; H360; H372

D Anastrozole 100% 120511-73-1

059 Apigenina USP - - A Apigenina 100% 520-36-5

060 Aspartame USP - - A Aspartame 100% 22839-47-0

061 Aspartame Composto Relacionado A USP - - A Aspartame Composto Relacionado A 100% 5262-10-2

062 Aspartato de Arginina EDQM - - A Aspartato de Arginina 100% 7675-83-4

063 Azatioprina USP D.17; D.24; D.25;

D.26; D.28

H302; H340; H350; H360;

H372 E Azatioprina 100% 446-86-6

064 Beclometasona Dipropionato USP D.26; D.28 H361; H372 D Beclometasona Dipropionato 100% 5534-09-8

065 Benzeno Padrão para cromatografia

gasosa SIGMA ALDRICH

D.6; D.17; D.20; D.21; D.24; D.25;

D.27; D.31

H225; H304; H315; H319; H340; H350; H372; H412

E e S Benzeno 100% 71-43-2

066 Benzilpenicilina potássica (Penicilina G) USP D.21; D.22; D.23 H320; H334;

H317 E e S Benzilpenicilina potássica 100% 113-98-4

Page 84: TCC Riscos Químicos

84

APÊNDICE A - QUADRO DE CLASSIFICAÇÃO QUALITATIVA DOS 357 PADRÕES

(Continuação)

Número Identificação/Nome do produto químico FISPQ

(FABRICANTE/ FORNECEDOR)

Classificação do Perigo

Frases de Perigo Classificação Qualitativa

FUNDACENTRO Composição do Produto Químico CAS

067 Benzoato de sódio USP D.21 H320 A e S Benzoato de sódio 100% 532-32-1

068 Benzotiadiazina Composto Relacionado A USP - - A Benzotiadiazina Composto Relacionado A

100% 121-30-2

069 Beta Lactose SIGMA ALDRICH - - A Beta Lactose 100% 5965-66-2

070 Betaína Cloridrato USP - - A Betaína Cloridrato 100% 590-46-5

071 Betametasona USP D.19; D.26; D.28 H330; H361;

H372 D Betametasona 100% 378-44-9

072 Bimatoprost Acid, Impurity Standard for

Bimatoprost CAYMAN D.17; D.26 H302; H360 D

17-Phenyl trinor Prostaglandin F2.alpha. 100%

38344-08-0

073 Bisacodil USP D.20; D.21; D.27 H315; H319;

H335 A e S Bisacodil 100% 603-50-9

074 Bisoprolol Fumarato USP D.17; D.26; D.28 H302; H361;

H372 D Bisoprolol Fumarato 100% 104344-23-2

075 Brinzolamida USP D.17; D.22; D.23 H302; H334;

H317 E e S Brinzolamida 100% 138890-62-7

076 Bromelina SIGMA ALDRICH D.20; D.21; D.22 H315; H319;

H334 E e S Bromelina 100% 37189-34-7

077 Bromidrato de Darifenacin SIGMA ALDRICH D.20; D.21; D.27 H315; H319;

H335 A e S Bromidrato de Darifenacin 100% 133099-07-7

078 Bromidrato de Darifenacin Impureza UK-

201,705 TRC D.20; D.21; D.27

H315; H319; H335

A e S Bromidrato de Darifenacin Impureza UK-

201,705 100% 1048979-09-4

079 Bupropion Cloridrato Composto

Relacionado C USP - - A

Bupropion Cloridrato Composto Relacionado C 100%

152943-33-4

080 Busulfan British

Pharmacopoeia D.17; D.20; D.21; D.25; D.26; D.27

H301; H315; H319; H350; H360; H335

E e S Busulfan 100% 55-98-1

Page 85: TCC Riscos Químicos

85

APÊNDICE A - QUADRO DE CLASSIFICAÇÃO QUALITATIVA DOS 357 PADRÕES

(Continuação)

Número Identificação/Nome do produto químico FISPQ

(FABRICANTE/ FORNECEDOR)

Classificação do Perigo

Frases de Perigo Classificação Qualitativa

FUNDACENTRO Composição do Produto Químico CAS

081 Cabergoline USP D.17; D.26 H302; H362 B Cabergoline 100% 81409-90-7

082 Cafeína ponto de fusão USP D.17; D.19 H301; H332 C Cafeína ponto de fusão 100% 58-08-2

083 Calcitriol USP D.17; D.18; D.26;

D.28 H300; H310; H361; H372

D e S Calcitriol 100% 77326-95-5

084 Candesartan Cilexetil USP D.26 H360 D Candesartan Cilexetil 100% 145040-37-5

085 Carbonato de cálcio USP - - A Carbonato de cálcio 100% 471-34-1

086 Cefalexina USP D.22; D.23 H334; H317 E e S Cefalexina 100% 23325-78-2

087 Cefalotina sódica USP D.22; D.23 H334; H317 E e S Cefalotina sódica 100% 58-71-9

088 Cefuroxima sódica USP D.21; D.22; D.23 H320; H334;

H317 E e S Cefuroxima sódica 100% 56238-63-2

089 Cetoconazol USP D.17; D.26; D.28 H301; H360;

H373 D Cetoconazol 100% 65277-42-1

090 Chlormadinona Acetato EDQM D.25; D.26 H351; H360 D Acetato de Clormadinona 100% 302-22-7

091 Cianocobalamin USP - - A Manitol 90 - 100%; 69-65-8

Cianocobalamin 1 - < 3% 68-19-9

092 Ciprofloxacino Etilenodiamina Análogo USP - - A Ciprofloxacino Etilenodiamina Análogo

100% 528851-31-2

093 Cisplatina USP D.17; D.20; D.21; D.22; D.23; D.24; D.25; D.26; D.27

H300; H315; H319; H334; H317; H340; H350; H360;

H335

E e S Cisplatina 100% 15663-27-1

094 Citalopram Bromidrato USP D.17; D.20; D.21;

D.27 H302; H315; H319; H335

B e S Citalopram Bromidrato 100% 59729-32-7

095 Citosina USP D.20; D.21; D.27 H315; H319;

H335 A e S Citosina 100% 71-30-7

Page 86: TCC Riscos Químicos

86

APÊNDICE A - QUADRO DE CLASSIFICAÇÃO QUALITATIVA DOS 357 PADRÕES

(Continuação)

Número Identificação/Nome do produto químico FISPQ

(FABRICANTE/ FORNECEDOR)

Classificação do Perigo

Frases de Perigo Classificação Qualitativa

FUNDACENTRO Composição do Produto Químico CAS

096 Claritromicina USP D.17 H302 B Claritromicina 100% 81103-11-9

097 Claritromicina Identity USP D.17 H302 B Claritromicina 93-94% 81103-11-9

Impurezas relacionadas 6-7% -

098 Clindamicina Cloridrato USP D.21; D.23 H319; H317 C e S Clindamicina Cloridrato 100% 58207-19-5

099 Clindamicina Fosfato USP D.17; D.21; D.23 H302;

H319;H317 C e S Clindamicina Fosfato 100% 24729-96-2

100 Clopidogrel Bisulfato USP D.17; D.20; D.21 H302; H314;

H318 C e S Clopidogrel Bisulfato 100% 120202-66-6

101 Clopidogrel Compostos Relacionados A USP - - A Clopidogrel Compostos Relacionados A

100% 144750-42-5

102 Clopidogrel Compostos Relacionados B USP - - A Clopidogrel Compostos Relacionados B

100% 144750-52-7

103 Clorambucil EDQM D.17; D.20; D.21; D.23; D.24; D.25;

D.26; D.27

H301; H315; H319; H317; H340; H350; H360; H362;

H335

E e S Clorambucil 100% 305-03-3

104 Cloranfenicol USP D.23; D.24; D.25;

D.26; D.28

H317; H341; H350; H360;

H373 E e S Cloranfenicol 100% 56-75-7

105 Cloranfenicol Succinato Sódico EDQM D.24; D.25; D.26;

D.30

H340; H350; H361; H362;

H400 E Cloranfenicol Succinato Sódico 100% 982-57-0

106 Cloreto de benzalcônio USP D.20; D.21 H314; H318 C e S Cloreto de benzalcônio 10% 8001-54-5

Água 90% 7732-18-5

107 Cloreto de sódio USP D.20; D.21 H315; H319 A e S Cloreto de sódio 100% 7647-14-5

Page 87: TCC Riscos Químicos

87

APÊNDICE A - QUADRO DE CLASSIFICAÇÃO QUALITATIVA DOS 357 PADRÕES

(Continuação)

Número Identificação/Nome do produto químico FISPQ

(FABRICANTE/ FORNECEDOR)

Classificação do Perigo

Frases de Perigo Classificação Qualitativa

FUNDACENTRO Composição do Produto Químico CAS

108 Cloridrato de Gemcitabina USP D.20; D.21; D.25;

D.26; D.28

H315; H319; H351; H360;

H372 D e S Cloridrato de Gemcitabina 100% 122111-03-9

109 Cloridrato Melfalan USP D.17; D.22; D.24; D.25; D.26; D.28

H300; H334; H341; H350; H360; H372

E Cloridrato Melfalan 100% 3223-07-2

110 Clorobenzofenona amino USP - - A Clorobenzofenona amino 100% 719-59-5

111 Clorotiazida USP - - A Clorotiazida 100% 58-94-6

112 Clotrimazol USP D.17; D.21 H302; H320 B e S Clotrimazol 100% 23593-75-1

113 D,L - Kavain SIGMA ALDRICH D.17 H302 B D,L - Kavain 100% 3155-48-4

114 Daidzein SIGMA ALDRICH D.20; D.21 H315; H319 A e S Daidzein 100% 486-66-8

115 Daidzina SIGMA ALDRICH - - A Daidzina 100% 552-66-9

116 Desmethoxyyangonin SIGMA ALDRICH - - A Desmethoxyyangonin 100% 15345-89-8

117 Desogestrel USP D.25; D.26 H351; H360 D Desogestrel 100% 54024-22-5

118 Desogestrel Composto Relacionado B USP D.25; D.26 H351; H360 D Desogestrel Composto Relacionado B 100% 70805-85-5

119 Desogestrel Composto Relacionado C USP D.25; D.26 H351; H360 D Desogestrel Composto Relacionado C 100% 54048-10-1

120 Dexclorfeniramina Maleato USP D.17; D.21; D.23;

D.27 H301; H318; H317; H336

C e S Dexclorfeniramina Maleato 100% 2438-32-6

121 Dexpantenol USP - - A Dexpantenol 100% 81-13-0

122 Dextrose Anidra USP - - A Dextrose Anidra 100% 50-99-7

123 Diclofenaco dietilamina British

Pharmacopoeia D.20; D.21; D.27

H315; H319; H335

A e S Diclofenaco dietilamina 100% 78213-16-8

124 Diclofenaco sódio USP D.17; D.18; D.20; D.21; D.26; D.28

H301; H312; H315; H319; H361; H372

D e S Diclofenaco sódio 100% 15307-79-6

Page 88: TCC Riscos Químicos

88

APÊNDICE A - QUADRO DE CLASSIFICAÇÃO QUALITATIVA DOS 357 PADRÕES

(Continuação)

Número Identificação/Nome do produto químico FISPQ

(FABRICANTE/ FORNECEDOR)

Classificação do Perigo

Frases de Perigo Classificação Qualitativa

FUNDACENTRO Composição do Produto Químico CAS

125 Diclorometano (Cloreto de Metileno) SIGMA ALDRICH D.20; D.21; D.25;

D.27; D.28

H315; H319; H335; H336; H351; H373

D e S Diclometano 100% 75-09-2

126 Diclorometano solvente residual classe 2 USP D.6; D.21; D.25 H227; H320;

H351 D e S

Sulfóxido de dimetilo 99,7% 67-68-5

Cloreto de metileno 0,3% 75-09-2

127 Dicromato de potássio SIGMA ALDRICH D.17; D.18; D.19; D.20; D.22; D.24; D.25; D.26; D.31

H301; H310; H330; H314; H334; H340; H350; H360;

H410

E e S Dicromato de potássio 100% 7778-50-9

128 Dietileno Glicol (Diethylene Glycol) USP D.17; D.28 H302; H373 C Dietileno Glicol 100% 111-46-6

129 Digitoxina USP D.17; D.19; D.21;

D.27; D.28

H300; H330; H319; H370;

H373 D e S Digitoxina 100% 71-63-6

130 Digoxina USP D.17; D.19; D.21;

D.25; D.27

H300; H330; H319; H351;

H370 D e S Digoxina 100% 20830-75-5

131 Dihydrokavain SIGMA ALDRICH - - A Dihydrokavain 100% 587-63-3

132 Dihydromethysticin SIGMA ALDRICH - - A Dihydromethysticin 100% 19902-91-1

133 Diosmetin SIGMA ALDRICH - - A Diosmetin 100% 520-34-3

134 Diosmina USP - - A Diosmina 100% 520-27-4

135 Donepezil Cloridrato USP D.17; D.21 H300; H319 D e S Donepezil Cloridrato 100% 884740-09-4

136 Donepezil Composto Relacionado A USP - - A Donepezil Composto Relacionado A 100% 145546-80-1

137 Dorzolamide Cloridrato USP D.17 H302 B Dorzolamide Cloridrato 100% 130693-82-2

138 Dorzolamide Composto Relacionado B USP - - A Dorzolamide Composto Relacionado B 100% 120279-37-0

139 Dorzolamide Composto Relacionado D USP - - A Dorzolamide Composto Relacionado D 100% 164455-27-0

Page 89: TCC Riscos Químicos

89

APÊNDICE A - QUADRO DE CLASSIFICAÇÃO QUALITATIVA DOS 357 PADRÕES

(Continuação)

Número Identificação/Nome do produto químico FISPQ

(FABRICANTE/ FORNECEDOR)

Classificação do Perigo

Frases de Perigo Classificação Qualitativa

FUNDACENTRO Composição do Produto Químico CAS

140 Drospirenone USP D.17; D.25; D.26 H302; H351;

H360 D Drospirenone 100% 67392-87-4

141 Drospirenone Composto Relacionado A USP - - A Drospirenone Composto Relacionado A

100% 90457-65-1

142 Duloxetina Cloridrato USP D.17; D.21 H301; H318 C e S Duloxetina Cloridrato 100% 136434-34-9

143 Econazol nitrato USP D.17; D.21 H302; H320 B e S Econazol nitrato 100% 68797-31-9

144 Edetate disodium USP D.17; D.20; D.21 H302; H315;

H319 B e S Edetato dissódico 100% 6381-92-6

145 Epinastina Cloridrato CRS EDQM D.17; D.28; D.31 H301; H372;

H411 D Epinastina Cloridrato 100% 108929-04-0

146 Escitalopram Oxalato USP D.17; D.26 H302; H361 D Escitalopram Oxalato 100% 219861-08-2

147 Espiranolactona USP D.26 H361 D Espiranolactona 100% 52-01-7

148 Espironolactona Composto Relacionado A USP D.20; D.25; D.30;

D.31 H316; H351; H401; H411

D Espironolactona Composto Relacionado A

100% 976-71-6

149 Estearato de Metila SIGMA ALDRICH - - A Metil octadecanoato 100% 112-61-8

150 Estradiol USP D.25; D.26 H350; H360 E Estradiol 100% 50-28-2

151 Estrone USP D.25; D.26 H350; H360 E Estrone 100% 53-16-7

152 Etileno Glicol USP D.17; D.21 H302; H319 B e S Etileno Glicol 100% 107-21-1

153 Etinil Estradiol USP D.17; D.25; D.26 H302; H350;

H360 E Etinil Estradiol 100% 57-63-6

154 Etinil Estradiol Composto Relacionado A USP D.25; D.26 H350; H360 E Etinil Estradiol Composto Relacionado A

100% 38002-18-5

155 Etinil Estradiol Composto Relacionado B USP D.25; D.26 H350; H360 E Etinil Estradiol Composto Relacionado B

100% 1231-96-5

156 Fenacetina Padrão para Ponto de Fusão USP D.17; D.25 H302; H350 E Fenacetina 100% 62-44-2

157 Fenoximetilpenicilina EDQM D.22; D.23 H334; H317 E e S Fenoximetilpenicilina 100% 87-08-1

Page 90: TCC Riscos Químicos

90

APÊNDICE A - QUADRO DE CLASSIFICAÇÃO QUALITATIVA DOS 357 PADRÕES

(Continuação)

Número Identificação/Nome do produto químico FISPQ

(FABRICANTE/ FORNECEDOR)

Classificação do Perigo

Frases de Perigo Classificação Qualitativa

FUNDACENTRO Composição do Produto Químico CAS

158 Fitomenadiona USP - - A Fitomenadiona 100% 84-80-0

159 Fluorometalona USP D.26; D.28 H361; H372 D Fluorometalona 100% 426-13-1

160 Frutose USP - - A Frutose 100% 57-48-7

161 Gabapentina USP - - A Gabapentina 100% 60142-96-3

162 Gabapentina Compostos Relacionados A USP - - A Gabapentina Compostos Relacionados A

100% 64744-50-9

163 Genisteína USP - - A Genisteína 100% 446-72-0

164 Genistina SIGMA ALDRICH - - A Genistina 100% 529-59-9

165 Gitoxin USP D.17; D.19; D.21;

D.27 H300; H330; H319; H370

D e S Gitoxin 100% 4562-36-1

166 Glibenclamida EDQM D.17; D.31 H302; H413 B Glibenclamida 100% 10238-21-8

167 Gliciteina USP - - A Gliciteina 100% 40957-83-3

168 Glicitina SIGMA ALDRICH - - A Glicitina 100% 40246-10-4

169 Glicolato amido sódico Tipo A USP - - A Glicolato amido sódico 100% 9063-38-1

170 Glicose (1,6-anidra-D-Glicose) LGC - - A Glicose (1,6-anidra-D-Glicose) 100% 498-07-7

171 Glimepirida USP - - A Glimepirida 100% 93479-97-1

172 Granisetrona Composto Relacionado D USP D.20; D.21 H315; H319 A e S Granisetrona Composto Relacionado D

100% 50890-83-0

173 Guanina USP D.20; D.21; D.27 H315; H319;

H335 A e S Guanina 100% 73-40-5

174 Hederacoside C SIGMA ALDRICH D.17 H302 B Hederacoside C 100% 14216-03-6

175 Hexanal SIGMA ALDRICH D.6; D.17; D.21 H226; H303;

H319 A e S Hexanal 100% 66-25-1

176 Hidroclorotiazida USP D.25 H351 D Hidroclorotiazida 100% 58-93-5

177 Hidrocortisona USP D.18; D,21; D.26;

D.28 H310; H320; H361; H372

D e S Hidrocortisona 100% 50-23-7

Page 91: TCC Riscos Químicos

91

APÊNDICE A - QUADRO DE CLASSIFICAÇÃO QUALITATIVA DOS 357 PADRÕES

(Continuação)

Número Identificação/Nome do produto químico FISPQ

(FABRICANTE/ FORNECEDOR)

Classificação do Perigo

Frases de Perigo Classificação Qualitativa

FUNDACENTRO Composição do Produto Químico CAS

178 Hidrocortisona Hemissuccinato USP D.26; D.28 H361; H372 D Hidrocortisona Hemissuccinato 100% 83784-20-7

179 Hidrogenoftalato de potássio SIGMA ALDRICH D.17 H303 A Hidrogenoftalato de potássio 100% 877-24-7

180 Hidróxido de magnésio USP - - A Hidróxido de magnésio 100% 1309-42-8

181 Hidroxiuréia USP D.21; D.24; D.25;

D.26; D.28

H320; H341; H451; H360;

H372 E e S Hidroxiuréia 100% 127-07-1

182 Hidroxocobalamina EDQM - - A Hidroxocobalamina 100% 13422-51-0

183 Hiperosídeo USP - - A Hiperosídeo 100% 482-36-0

184 Hipoxantina SIGMA ALDRICH - - A Hipoxantina 100% 68-94-0

185 Homatropina brometo USP D.17 H302 B Homatropina brometo 100% 51-56-9

186 Imiduréia USP D.23 H317 C e S Imiduréia 100% 39236-46-9

187 Imipramina Cloridrato (Imipramine

Hydrochloride) USP D.17; D.27 H302; H336 B Imipramina Cloridrato 100% 113-52-0

188 Imipramina Pamoato USP D.17; D.27 H302; H336 B Imipramina Pamoato 100% 10075-24-8

189 Indometacina USP D.17; D.21; D.26;

D.28 H300; H319; H361; H372

D e S Indometacina 100% 53-86-1

190 Insulina glargine USP - - A Insulina glargine 100% 160337-95-1

191 Insulina humana (rDNA origin) USP - - A Insulina humana 100% 11061-68-0

192 Isorhoifolin Extrasynthese - - A Isorhoifolin 100% 552-57-8

193 Isotretinoína USP D.26 H360 D Isotretinoína 100% 4759-48-2

194 Isovitexina SIGMA ALDRICH - - A Isovitexina 100% 38953-85-4

195 Lactose Anidra USP - - A Lactose Anidra 100% 63-42-3

196 Lactose Monohidratada USP - - A Lactose Monohidratada 100% 5989-81-1

197 Lamotrigine USP D.17; D.27 H301; H336 C Lamotrigine 100% 84057-84-1

198 L-Arginina USP D.20; D.21 H315; H319 A e S L-Arginina 100% 74-79-3

199 Latanoprost USP D.26; D.27 H360; H370 D Latanoprost 100% 130209-82-4

Page 92: TCC Riscos Químicos

92

APÊNDICE A - QUADRO DE CLASSIFICAÇÃO QUALITATIVA DOS 357 PADRÕES

(Continuação)

Número Identificação/Nome do produto químico FISPQ

(FABRICANTE/ FORNECEDOR)

Classificação do Perigo

Frases de Perigo Classificação Qualitativa

FUNDACENTRO Composição do Produto Químico CAS

200 Latanoprost Composto Relacionado A USP D.26 H361 D Latanoprost Composto Relacionado A 100% 913258-34-1

201 Latanoprost Composto Relacionado B USP D.26 H361 D Latanoprost Composto Relacionado B 100% 145773-22-4

202 Latanoprost Composto Relacionado E USP D.26 H360 D Latanoprost Composto Relacionado E 100% 41639-83-2

203 Letrozole USP D.26 H361 D Letrozol 100% 112809-51-5

204 Levotiroxina USP D.27; D.28 H370; H373 C Levotiroxina 100% 51-48-9

205 Levotiroxina Sódica USP D.27; D.28 H370; H372 D Levotiroxina Sódica 100% 25416-65-3

206 Lidocaína USP D.17; D.21 H302; H319 B e S Lidocaína 100% 137-58-6

207 Linarin LGC D.20; D.21; D.27 H315; H319;

H335 A e S Linarin 100% 480-36-4

208 Lincomycin Cloridrato USP D.21; D.23 H319; H317 C e S Lincomycin Cloridrato 100% 7179-49-9

209 Linestrenol USP D.25; D.26 H351; H360 D Linestrenol 100% 52-76-6

210 Liotironina USP D.17; D.28 H301; H372 D Liotironina 100% 6893-02-3

211 Lisinopril USP D.21; D.26; D.28 H320; H360;

H373 D e S Lisinopril 100% 83915-83-7

212 L-Tirosina USP D.20; D.21; D.27 H315; H319;

H335 A e S L-Tirosina 100% 60-18-4

213 Magnésio Sulfato SIGMA ALDRICH - - A Sulfato de Magnésio heptahidratado 100% 10034-99-8

214 Melamina USP D.21 H320 A e S Melamina 100% 108-78-1

215 Melfalan System Suitability CRS EDQM D.17; D.24; D.25;

D.26; D.28

H300; H340; H350; H360;

H373 E Melfalan System Suitability CRS 100% 148-82-3

215 Mercaptopurina USP D.17; D.24; D.25;

D.26; D.28

H302; H340; H351; H360;

H372 E Mercaptopurina 100% 6112-76-1

Page 93: TCC Riscos Químicos

93

APÊNDICE A - QUADRO DE CLASSIFICAÇÃO QUALITATIVA DOS 357 PADRÕES

(Continuação)

Número Identificação/Nome do produto químico FISPQ

(FABRICANTE/ FORNECEDOR)

Classificação do Perigo

Frases de Perigo Classificação Qualitativa

FUNDACENTRO Composição do Produto Químico CAS

217 Metacresol USP D.6; D.17; D.18;

D.20; D.21; D.23;

H226; H301; H311; H314; H318; H317

C e S Metacresol 100% 108-39-4

218 Metformina Cloridrato USP D.17; D.21 H302; H320 B e S Cloridrato de Metformina 100% 1115-70-4

219 Metformina Composto Relacionado C USP - - A Metformina Composto Relacionado C 100% 1985-46-2

220 Metformina Compostos Relacionados A USP D.21 H320 A e S Metformina Compostos Relacionados A

100% 461-58-5

221 Metformina Compostos Relacionados B USP D.17 H302 B Metformina Compostos Relacionados B

100% 1674-62-0

222 Methil cis-11-eicosenoato SIGMA ALDRICH - - A Metil cis-11-eicosenoato 100% 2390-09-2

223 Methyl arachidato SIGMA ALDRICH - - A Metil arachidato 100% 1120-28-1

224 Methyl decanoato SIGMA ALDRICH D.31 H411 A Metil decanoato 100% 110-42-9

225 Methyl docosanoato SIGMA ALDRICH - - A Metil docosanoato 100% 929-77-1

226 Methyl heneicosanoato SIGMA ALDRICH - - A Metil heneicosanoato 100% 6064-90-0

227 Methyl heptadecanoato SIGMA ALDRICH - - A Metil heptadecanoato 100% 1731-92-6

228 Methyl heptanoato SIGMA ALDRICH D.6; D.20; D.21;

D.27 H226; H315; H319; H335

A e S Metil Heptanoato 100% 106-73-0

229 Methyl hexanoato SIGMA ALDRICH D.6; D.17; D.18 H226; H303;

H313 A e S Metil Hexanoato 100% 106-70-7

230 Methyl laurate SIGMA ALDRICH D.30; D.31 H400; H411 A Metil laurate 100% 111-82-0

231 Methyl lignocerato SIGMA ALDRICH - - A Metil lignocerato 100% 2442-49-1

232 Methyl nonadecanoato SIGMA ALDRICH - - A Metil nonadecanoato 100% 1731-94-8

233 Methyl nonanoato SIGMA ALDRICH D.6 H227 A Metil nonanoato 100% 1731-84-6

234 Methyl octanoato SIGMA ALDRICH D.6; D.20; D.21;

D.27 H227; H303; H315; H320

A e S Metil Octanoato 100% 111-11-5

235 Methyl pentadecanoato SIGMA ALDRICH D.21 H318 C e S Metil pentadecanoato 100% 7132-64-1

Page 94: TCC Riscos Químicos

94

APÊNDICE A - QUADRO DE CLASSIFICAÇÃO QUALITATIVA DOS 357 PADRÕES

(Continuação)

Número Identificação/Nome do produto químico FISPQ

(FABRICANTE/ FORNECEDOR)

Classificação do Perigo

Frases de Perigo Classificação Qualitativa

FUNDACENTRO Composição do Produto Químico CAS

236 Methyl tricosanoato USP - - A Metil tricosanoato 100% 2433-97-8

237 Methyl tridecanoato SIGMA ALDRICH D.21; D.31 H318; H413 C e S Metil tridecanoato 100% 1731-88-0

238 Methyl undecanoato SIGMA ALDRICH D.17; D.21 H303; H318 C e S Metil undecanoato 100% 1731-86-8

239 Methysticin SIGMA ALDRICH - - A Methysticin 100% 495-85-2

240 Metil Etil Cetona USP D.6; D.20; D.27 H225; H315;

H336 A e S Metil Etil Cetona 100% 78-93-3

241 Metildopa USP D.21; D.27 H320; H336 A e S Metildopa 100% 41372-08-1

242 Metilparabeno USP D.21 H320 A e S Metilparabeno 100% 99-76-3

243 Metilprednisolona USP D.26; D.28 H361; H372 D Metilprednisolona 100% 83-43-2

244 Metilprednisolona hemissuccinato USP D.26; D.28 H361; H372 D Metilprednisolona hemissuccinato 100% 2921-57-5

245 Metronidazol USP D.25; D.28 H351; H372 D Metronidazol 100% 443-48-1

246 Miconazol Nitrato USP D.17; D.23 H302; H317 C e S Miconazol Nitrato 100% 22832-87-7

247 Midazolam USP D.17; D.21; D.26;

D.27 H301; H320; H361; H336

D e S Midazolam 100% 59467-70-8

248 Miristato de Metila USP D.20; D.21 H315; H320 A e S Miristato de Metila 100% 124-10-7

249 Moxifloxaxino Cloridrato USP D.17; D.21 H302; H319 B e S Moxifloxaxino Cloridrato 100% 186826-86-8

250 Moxifloxaxino Composto relacionado A USP D.21 H319 A e S Moxifloxaxino Composto relacionado A

100% 151213-15-9

251 N,N-Dimetilanilina SIGMA ALDRICH D.6; D.17; D.18;

D.19; D.20; D.27; D.30

H227; H302; H312; H332; H315; H335;

H401

B e S N,N-Dimetilanilina 100% 87-62-7

252 Nadroparin Calcium EDQM - - A Nadroparin Calcium 100% 37270-89-6

253 Naftaleno USP D.7; D.17; D.20;

D.21; D.25

H228; H302; H315; H320;

H351 D e S Naftaleno 100% 91-20-3

Page 95: TCC Riscos Químicos

95

APÊNDICE A - QUADRO DE CLASSIFICAÇÃO QUALITATIVA DOS 357 PADRÕES

(Continuação)

Número Identificação/Nome do produto químico FISPQ

(FABRICANTE/ FORNECEDOR)

Classificação do Perigo

Frases de Perigo Classificação Qualitativa

FUNDACENTRO Composição do Produto Químico CAS

254 Nandrolone CIII USP D.25; D.26 H351; H360 D Nandrolone 100% 434-22-0

255 Nandrolone Decanoato CIII USP D.25; D.26 H351; H360 D Nandrolone Decanoato 100% 360-70-3

256 Naratriptan Cloridrato USP D.21 H320 A e S Naratriptan Cloridrato 100% 143388-64-1

257 Naratriptan Mistura de Resolução USP D.21 H320 A e S Cloridrato de naratriptano 99.8%; 143388-64-1

Impurezas relacionadas 0.2% -

258 N-desalquilflurazepam British

Pharmacopoeia - - A N-desalquilflurazepam 100% 2886-65-9

259 Neohesperidina Diidrocalcone CRS EDQM - - A Neohesperidina Diidrocalcone 100% 20702-77-6

260 Nicotinamida SIGMA ALDRICH D.17; D.20; D.21;

D.27 H303; H315; H319; H335

A e S Nicotinamida 100% 98-92-0

261 N-Metilpirrolidina USP D.6; D.21; D.26 H227; H320;

H360 D e S

Dimetilsulfóxido 99.735% 67-68-5

Metilpirrolidona 0.265% 872-50-4

262 Norfloxacino USP D.21 H319 A e S Norfloxacino 100% 70458-96-7

263 Octacosane SIGMA ALDRICH - - A Octacosane 100% 630-02-4

264 Ofloxacino USP - - A Ofloxacino 100% 82419-36-1

265 Olanzapina Compostos Relacionados B USP - - A Olanzapina Compostos Relacionados B

100% 221176-49-4

266 Oleato de Metila USP D.20; D.21 H315; H319 A e S Oleato de Metila 100% 112-62-9

267 Óleo de amendoim USP D.20 H315 A e S Óleo de amendoim 100% 8002-03-7

268 Olmesartan Medoxomil USP D.26 H360 D Olmesartan Medoxomil 100% 144689-63-4

269 Olopatadina Cloridrato USP D.27 H336 A Olopatadina Cloridrato 100% 140462-76-6

270 Olopatadina Composto Relacionado B USP - - A Olopatadina Composto Relacionado B 100% 173174-07-7

271 Olopatadina Composto Relacionado C USP D.17; D.26; D.28 H301; H361;

H372 D Olopatadina Composto Relacionado C 100% 55453-87-7

272 Omeprazol USP D.21; D.23 H320; H317 C e S Omeprazol 100% 73590-58-6

Page 96: TCC Riscos Químicos

96

APÊNDICE A - QUADRO DE CLASSIFICAÇÃO QUALITATIVA DOS 357 PADRÕES

(Continuação)

Número Identificação/Nome do produto químico FISPQ

(FABRICANTE/ FORNECEDOR)

Classificação do Perigo

Frases de Perigo Classificação Qualitativa

FUNDACENTRO Composição do Produto Químico CAS

273 Ondansetrona Compostos Relacionados A USP D.17; D.21 H301; H320 C e S Ondansetrona Compostos Relacionados A

100% 119812-29-2

274 Ondasetrona Compostos Relacionados D USP - - A Ondasetrona Compostos Relacionados D

100% 99614-64-9

275 Ondasetrona Mistura de Resolução USP D.17; D.21 H301; H318 C e S Cloridrato de Ondansetrona 99.2% ; 103639-04-9

Impurezas relacionadas 0.8% -

276 Orcinol SIGMA ALDRICH D.17; D.20; D.21;

D.27 H302; H315; H319; H335

B e S Orcinol 100% 504-15-4

277 Ortho-Toluenesulfonamida USP D.21; D.22; D.23;

D.25 H319; H334; H317; H351

E e S Ortho-Toluenesulfonamida 100% 88-19-7

278 Óxido de Zinco USP D.21 H320 A e S Óxido de Zinco 100% 1314-13-2

279 Paclitaxel USP D.24; D.25; D.26 H341; H351;

H361 E Paclitaxel 100% 33069-62-4

280 Palmitato de Metila USP - - A Metil palmitato 100% 112-39-0

281 Pantoprazol Composto Relacionado B USP - - A Pantoprazol Composto Relacionado B 100% 102625-64-9

282 Paracetamol ( Acetoaminofeno) USP D.17 H302 B Acetoaminofeno 100% 103-90-2

283 Para-Toluenesulfonamida USP D.20; D.21; D.22;

D.23 H315; H319; H334; H317

E e S Para-Toluenesulfonamida 100% 70-55-3

284 Partenolida USP D.23; D.24 H317; H341 E e S Partenolida 100% 20554-84-1

285 Perindopril erbumine USP D.26; D.28 H360; H373 D Perindopril erbumine 100% 107133-36-8

286 Permetrina Mistura de isômeros CIS e

TRANS SIGMA ALDRICH

D.17; D.18; D.19; D.20; D.23; D.31

H302; H332; H313; H316; H317; H410

C e S Permetrina Mistura de isômeros CIS e

TRANS 100% 52645-53-1

287 Piridoxine Cloridrato USP - - A Piridoxine Cloridrato 100% 58-56-0

288 Pirilamina Maleato USP D.17; D.27 H302; H336 B Pirilamina Maleato 100% 59-33-6

289 Pramipexol System Suitability EDQM D.17 H302 B Pramipexol System Suitability 100% 191217-81-9

Page 97: TCC Riscos Químicos

97

APÊNDICE A - QUADRO DE CLASSIFICAÇÃO QUALITATIVA DOS 357 PADRÕES

(Continuação)

Número Identificação/Nome do produto químico FISPQ

(FABRICANTE/ FORNECEDOR)

Classificação do Perigo

Frases de Perigo Classificação Qualitativa

FUNDACENTRO Composição do Produto Químico CAS

290 Prednisona USP D.26; D.28 H361; H372 D Prednisona 100% 53-03-2

291 Prednisona Comprimidos USP D.21; D.26; D.28 H320; H361;

H372 D e S

Dibásico Fosfato de cálcio 38.5% 7757-93-9

Prednisona 4.5% 53-03-2

Celulose Microcristalina 52.9% 9004-34-6

Glicolato de amido sódico 1.8% 9063-38-1

Ácido esteárico 1.4% 57-11-4

Estearato de magnésio 0.9% 557-04-0

292 Propileno Glicol EDQM - - A Propileno Glicol 100% 57-55-6

293 Propilparabeno USP - - A Propilparabeno 100% 94-13-3

294 Propranolol Cloridrato USP D.17; D.26; D.27 H302; H361;

H370 D Propranolol Cloridrato 100% 318-98-9

295 Ramipril USP D.26; D.28 H360; H373 D Ramipril 100% 87333-19-5

296 Ramipril Impureza A EDQM - - A Ramipril Impureza A 100% 108313-11-7

297 Ramipril Impureza K British

Pharmacopoeia D.17 H302 B Ramipril Impureza K 100% 108736-10-3

298 Ranitidina Compostos Relacionados B USP D.22; D.23 H334; H317 E e S Ranitidina Compostos Relacionados B 100% 72126-78-4

299 Ranitidina Compostos Relacionados C USP D.22; D.23 H334; H317 E e S Ranitidina Compostos Relacionados C 100% 73851-70-4

300 Riboflavin USP - - A Riboflavin 100% 83-88-5

301 Risperidona EDQM D.17; D.28; D.31 H301; H372;

H411 D Risperidona 100% 106266-06-2

302 Rivastigmina Composto Relacionado B USP D.17 H301 C Rivastigmina Composto Relacionado B 100% 25081-93-0

303 Rutina USP - - A Rutina 100% 250249-75-3

304 Sacarina sódica USP - - A Sacarina sódica 100% 6155-57-3

305 Sacarose USP - - A Sacarose 100% 57-50-1

Page 98: TCC Riscos Químicos

98

APÊNDICE A - QUADRO DE CLASSIFICAÇÃO QUALITATIVA DOS 357 PADRÕES

(Continuação)

Número Identificação/Nome do produto químico FISPQ

(FABRICANTE/ FORNECEDOR)

Classificação do Perigo

Frases de Perigo Classificação Qualitativa

FUNDACENTRO Composição do Produto Químico CAS

306 Salicilaldeído SIGMA ALDRICH D.6; D.17; D.18;

D.30; D.31

H227; H302; H313; H401;

H411 B e S Salicilaldeído 100% 90-02-8

307 Salicin EDQM D.23; H317 C e S Salicin 100% 138-52-3

308 Senosídeo USP D.22; D.23 H334; H317 E e S Senosídeo 100%

Senosídeo A (81-27-6);

senosídeo B (128-57-4)

309 Senosídeo A USP D.22; D.23 H334; H317 E e S Senosídeo A 100% 81-27-6

310 Sibutramina Cloridrato USP D.17; D.19; D.21;

D.23; D.28

H301; H330; H319; H317;

H372 D e S Sibutramina Cloridrato 100% 125494-59-9

311 Sibutramina Compostos Relacionados D USP D.17; D.28 H301; H373 C Sibutramina Compostos Relacionados D

100% 84467-94-7

312 Sildenafil citrato IH USP D.17; D.21 H302; H319 B e S Sildenafil citrato IH 100% 171599-83-0

313 Sinvastatina USP D.20; D.21; D.26 H315; H320;

H361 E e S Sinvastatina 100% 79902-63-9

314 Solvente Residual Classe 2 - Ciclohexano USP D.6; D.21; D.27 H225; H320;

H336 A e S

Dimetilsulfóxido 98.3%; 67-68-5

Ciclohexano 1.7% 110-82-7

315 Solvente Residual Classe 2 - Clorofórmio D.6; D.21 H227; H320 A e S Dimetilsulfóxido 99.97%; 67-68-5

Clorofórmio 0.03% 67-66-3

316 Sorbitol USP - - A Sorbitol 100% 50-70-4

317 Sulfadiazina de prata USP D.22; D.23 H334; H317 E e S Sulfadiazina de prata 100% 22199-08-2

318 Sulfanilamida USP D.22; D.23 H334; H317 E e S Sulfanilamida 100% 63-74-1

319 Sulfanilico ácido USP D.20; D.21; D.23 H315; H319;

H317 C e S Ácido sulfanilico 100% 121-57-3

Page 99: TCC Riscos Químicos

99

APÊNDICE A - QUADRO DE CLASSIFICAÇÃO QUALITATIVA DOS 357 PADRÕES

(Continuação)

Número Identificação/Nome do produto químico FISPQ

(FABRICANTE/ FORNECEDOR)

Classificação do Perigo

Frases de Perigo Classificação Qualitativa

FUNDACENTRO Composição do Produto Químico CAS

320 Tadalafil USP D.21 H320 A e S Tadalafil 100% 171596-29-5

321 Telmisartan Composto Relacionado A USP - - A Telmisartan Composto Relacionado A 100% 1282554-35-1

322 Testoterona CIII USP D.17; D.25; D.26 H302; H350;

H360 E Testoterona 100% 58-22-0

323 Testoterona Propionato CIII USP D.17; D.25; D.26 H302; H350;

H360 E Testoterona Propionato 100% 57-85-2

324 Tiabendazol SIGMA ALDRICH D.17; D.30; D.31 H303; H400;

H410 A Tiabendazol 100% 148-79-8

325 Tiamine Cloridrato USP - - A Tiamine Cloridrato 100% 67-03-8

326 Timolol Composto Relacionado B USP - - A Isotimolol 100% 59697-06-2

327 Timolol Composto Relacionado C USP - - A Timolol Composto Relacionado C 100% 610271-57-3

328 Timolol Composto Relacionado D USP - - A Timolol Composto Relacionado D 100% 30165-97-0

329 Timolol Composto Relacionado F USP - - A Timolol Composto Relacionado F 100% 30165-96-9

330 Timolol Maleato USP D.17; D.21 H302; H320 B e S Timolol Maleato 100% 26921-17-5

331 Tinidazol EDQM D.25; D.26 H351; H361 D Tinidazol 100% 19387-91-8

332 Tinidazol Composto Relacionado A USP D.17 H302 B Tinidazol Composto Relacionado A 100% 696-23-1

333 Tioconazol USP D.17 H302 B Tioconazol 100% 65899-73-2

334 Tioconazol Composto Relacionado A USP - - A Tioconazol Composto Relacionado A 100% 61709-33-9

335 Tioguanina USP D.17; D.20; D.24;

D.25; D.26

H302; H315; H340; H350;

H360 E e S Tioguanina 100% 154-42-7

336 Tirofiban Cloridrato SIGMA ALDRICH D.20; D.21; D.27 H315; H319;

H335 A e S Cloridrato de Tirofiban 100% 150915-40-5

337 Topiramato USP D.26 H361 D Topiramato 100% 97240-79-4

338 Tramadol Cloridrato USP D.17; D.27 H301; H336 C Tramadol Cloridrato 100% 36282-47-0

339 Tramadol Composto Relacionado A USP D.17; D.27 H301; H336 C Tramadol Composto Relacionado A 100% 73806-49-2

Page 100: TCC Riscos Químicos

100

APÊNDICE A - QUADRO DE CLASSIFICAÇÃO QUALITATIVA DOS 357 PADRÕES

(Continuação)

Número Identificação/Nome do produto químico FISPQ

(FABRICANTE/ FORNECEDOR)

Classificação do Perigo

Frases de Perigo Classificação Qualitativa

FUNDACENTRO Composição do Produto Químico CAS

340 Tramadol Composto Relacionado B USP - - A Tramadol Composto Relacionado B 100% 42036-65-7

341 Transplantina British

Pharmacopoeia D.21; D.22; D.27

H318; H334; H371

E e S Transplantina 100% 14913-33-8

342 Travoprosta USP D.6; D.17; D.18;

D.21 H225; H302; H312; H319

B e S

Água 70% 7732-18-5

Acetonitrilo 30 % 75-05-8

Travoprost 0.05 %; 157283-68-6

343 Travoprosta Composto Relacionado A USP D.6; D.17; D.18;

D.21 H225; H302; H311; H319

C e S

Água 50% 7732-18-5

Acetonitrilo 50 %; 75-05-8

Travoprosta Composto Relacionado A 0.003 %;

54276-17-4

344 Trazodone Cloridrato padrão Impureza British

Pharmacopeia D.17 H302 B Cloridrato Trazodone 100% 25332-39-2

345 Tricloroamineplatinato de potássio USP D.17; D.21; D.22;

D.23 H301; H318; H334; H317

E e S Tricloroamineplatinato de potássio 100% 13820-91-2

346 Tricloroetileno Solvente Residual Classe 2 USP D.6; D.21 H227; H320 A e S Dimetilsulfóxido 99.96%; 67-68-5

Tricloroetileno 0.04% 79-01-6

347 Trometamina (Trishidroxiaminometano) USP D.20; D.21; D.27 H315; H319;

H335 A e S Trometamina 100% 77-86-1

348 Valproate sódico EDQM D.17; D.20; D.21;

D.26; D.27

H302; H315; H318; H360;

H335 D e S Valproate sódico 100% 1069-66-5

349 Valsartan USP D.26 H360 D Valsartan 100% 137862-53-4

350 Valsartan Composto Relacionado A USP D.26 H361 D Valsartan Composto Relacionado A 100% 137862-87-4

351 Valsartan Composto Relacionado B USP D.26 H361 D Valsartan Composto Relacionado B 100% 952652-79-8

352 Vancomicina Cloridrato USP D.21; D.23 H319; H317 C e S Vancomicina Cloridrato 100% 1404-93-9

Page 101: TCC Riscos Químicos

101

APÊNDICE A - QUADRO DE CLASSIFICAÇÃO QUALITATIVA DOS 357 PADRÕES

(Conclusão)

Número Identificação/Nome do produto químico FISPQ

(FABRICANTE/ FORNECEDOR)

Classificação do Perigo

Frases de Perigo Classificação Qualitativa

FUNDACENTRO Composição do Produto Químico CAS

353 Vanilina Padrão Ponto de Fusão USP D.21; D.23; D.30 H319; H317;

H402 C e S Aldeído vanílico 100% 121-33-5

354 Vitexina SIGMA ALDRICH - - A Vitexina 100% 3681-93-4

355 Vitexina -2 O-Ramnosídeo SIGMA ALDRICH - - A Vitexina -2 O-Ramnosídeo 100% 64820-99-1

356 Yangonin SIGMA ALDRICH - - A Yangonin 100% 500-62-9

357 Zolpidem Mistura de Impurezas USP D.17; D.27 H302; H336 B Zolpidem Tartarato >99% 99294-93-6

Impurezas relacionadas <1% -

(-): sem classificação GHS

(D.1 a D.31): classificação de acordo com Quadro 3 - Compilação dos quadros D.1 a D.31 contidos na ABNT NBR 14725-3)

(H200 a H420): Frases de Perigo de acordo com Quadro 3 - Compilação dos quadros D.1 a D.31 contidos na ABNT NBR 14725-3)

(A a E): Classificação Qualitativa de acordo com Quadro 5 - Frases de Perigo do sistema GHS relacionadas com os grupos da análise qualitativa)

Page 102: TCC Riscos Químicos

102

APÊNDICE B - QUADROS DOS PADRÕES QUE POSSUEM SUBSTÂNCIAS LISTADAS PELA ACGIH® 2014

(Continua)

Número Produto Químico Composição do Produto Químico CAS ACGIH®

Pele TLV-TWA TLV-STEL TLV-TWA-3x TLV-TWA-5x

002 1,4- Dioxane Solvente Residual Classe 2

Dimethyl Sulfoxide 99.8% 67-68-5 N N N N N

1,4- Dioxane 0.2% 123-91-1 + 20 ppm (72,07

mg/m3) -

60 ppm (216,20 mg/m3)

100 ppm (360,33 mg/m3)

003 1,4 Dioxano 1,4 Dioxano 100% 123-91-1 + 20 ppm (72,07

mg/m3) -

60 ppm (216,20 mg/m3)

100 ppm (360,33 mg/m3)

007 1-Vinil 2-Pirrolidona 1-Vinil 2-Pirrolidona 100% 88-12-0 0,05 ppm (0,23

mg/m3) -

0,15 ppm (0,68 mg/m3)

0,25 ppm (1,14

mg/m3)

011 2-Propanol 2-Propanol 100% 67-63-0 200 ppm

(491,53 mg/m3) 400 ppm

(983,07 mg/m3) - -

017 Acetaldeído Acetaldeído 100% 75-07-0 - C 25 ppm

(45,04 mg/m3) - -

020 Acetato de Vinila Acetato de Vinila 100% 108-05-4 10 ppm (35,21

mg/m3) 15 ppm (52,82

mg/m3) - -

024 Ácido Acetilsalicílico Ácido Acetilsalicílico 100% 50-78-2 5 mg/m3 - 15 mg/m3 25 mg/m3

031 Ácido Fórmico Solução em água Ácido Fórmico >= 50 - < 70 % 64-18-6 5 ppm (9,41

mg/m3) 10 ppm (18,82

mg/m3) - -

042 Álcool Álcool etílico 95%; 64-17-5 -

1000 ppm (1884,25 mg/m3)

- -

Água 5% 7732-18-5 N N N N

046 Álcool metílico Álcool metílico 100% 67-56-1 + 200 ppm

(262,09 mg/m3) 250 ppm

(327,61 mg/m3) - -

Page 103: TCC Riscos Químicos

103

APÊNDICE B - QUADROS DOS PADRÕES QUE POSSUEM SUBSTÂNCIAS LISTADAS PELA ACGIH® 2014

(Continuação)

Número Produto Químico Composição do Produto Químico CAS ACGIH®

Pele TLV-TWA TLV-STEL TLV-TWA-3x TLV-TWA-5x

065 Benzeno Padrão para cromatografia gasosa Benzeno 100% 71-43-2 + 0,5 ppm (1,60

mg/m3) 2,5 ppm (7,99

mg/m3) - -

093 Cisplatina Cisplatina 100% 15663-27-1 0,002 mg/m3 (Platina e sais

solúveis) - 0,006 mg/m3 0,01 mg/m3

125 Diclorometano (Cloreto de Metileno) Diclometano 100% 75-09-2 50 ppm (173,68

mg/m3) -

150 ppm (521,04 mg/m3)

250 ppm (868,40 mg/m3)

126 Diclorometano solvente residual classe 2

Sulfóxido de dimetilo 99,7% 67-68-5 N N N N

Cloreto de metileno 0,3% 75-09-2 50 ppm (173,68

mg/m3) -

150 ppm (521,04 mg/m3)

250 ppm (868,40 mg/m3)

127 Dicromato de potássio Dicromato de potássio 100% 7778-50-9

0,05 mg/m3 (Compostos de Cr VI solúveis

em água)

- 0,15 mg/m3 0,25 mg/m3

152 Etileno Glicol Etileno Glicol 100% 107-21-1 (NAP): 10

mg/m3 (FIV) C 100 mg/m3

(aerosol) (NAP): 30

mg/m3 (NAP): 50

mg/m3

217 Metacresol Metacresol 100% 108-39-4 + 20 mg/m3 (FIV) - (Cresol, todos

os isômeros) - 60 mg/m3 100 mg/m3

240 Metil Etil Cetona Metil Etil Cetona 100% 78-93-3 200 ppm

(589,78 mg/m3) 300 ppm

(884,66 mg/m3) - -

Page 104: TCC Riscos Químicos

104

APÊNDICE B - QUADROS DOS PADRÕES QUE POSSUEM SUBSTÂNCIAS LISTADAS PELA ACGIH® 2014

(Continuação)

Número Produto Químico Composição do Produto Químico CAS ACGIH®

Pele TLV-TWA TLV-STEL TLV-TWA-3x TLV-TWA-5x

251 N,N-Dimetilanilina N,N-Dimetilanilina 100% 87-62-7 +

0,5 ppm (2,48 mg/m3) (FIV) -

(Xilidina mistura de isômeros);

- 1,5 ppm

(7,43 mg/m3)

2,5 ppm (12,39

mg/m3)

253 Naftaleno Naftaleno 91-20-3 + 10 ppm (52,43

mg/m3) -

30 ppm (157,29 mg/m3)

50 ppm (262,15 mg/m3)

278 Óxido de Zinco Óxido de Zinco 1314-13-2 2 mg/m3 (R) 10 mg/m3 (R) - -

291 Prednisona Comprimidos

Celulose Microcristalina 52.9% 9004-34-6 10 mg/m3 - 30 mg/m3 50 mg/m3

Dibásico Fosfato de cálcio 38.5% 7757-93-9 N N N N

Prednisona 4.5% 53-03-2 N N N N

Glicolato de amido sódico 1.8% 9063-38-1 N N N N

Ácido esteárico 1.4% 57-11-4 N N N N

Estearato de magnésio 0.9% 557-04-0 10 mg/m3

(Estearatos) - 30 mg/m3 50 mg/m3

305 Sacarose Sacarose 100% 57-50-1 10 mg/m3 - 30 mg/m3 50 mg/m3

314 Solvente Residual Classe 2 - Ciclohexano

Dimetilsulfóxido 98.3% 67-68-5 N N N N

Ciclohexano 1.7% 110-82-7 100 ppm

(344,21 mg/m3) -

300 ppm (1032,64 mg/m3)

500 ppm (1721,06 mg/m3)

315 Solvente Residual Classe 2 - Clorofórmio

Dimetilsulfóxido 99.97% 67-68-5 N N N N

Clorofórmio0.03% 67-66-3 10 ppm (48

mg/m3) -

30 ppm (146,48 mg/m3)

50 ppm (244,13 mg/m3)

Page 105: TCC Riscos Químicos

105

APÊNDICE B - QUADROS DOS PADRÕES QUE POSSUEM SUBSTÂNCIAS LISTADAS PELA ACGIH® 2014

(Conclusão)

Número Produto Químico Composição do Produto Químico CAS ACGIH®

Pele TLV-TWA TLV-STEL TLV-TWA-3x TLV-TWA-5x

317 Sulfadiazina de prata Sulfadiazina de prata 100% 22199-08-2

0,01 mg/m3 (Compostos

solúveis, como Ag)

- 0,03 mg/m3 0,05 mg/m3

341 Transplantina Transplantina 100% 14913-33-8 0,002 mg/m3 (Platina e sais

soluveis) - 0,006 mg/m3 0,01 mg/m3

342 Travoprosta

Água 70% 7732-18-5 N N N N

Acetonitrila 30 % 75-05-8 + 20 ppm (35,58

mg/m3) -

60 ppm (100,74 mg/m3)

100 ppm (167,89 mg/m3)

Travoprost 0.05 % 157283-68-6 N N N N

343 Travoprosta Composto Relacionado A

Água 50% 7732-18-5 N N N N

Acetonitrila 50 % 75-05-8 + 20 ppm (35,58

mg/m3) -

60 ppm (100,74 mg/m3)

100 ppm (167,89 mg/m3)

Travoprosta Composto Relacionado A 0.003 %

54276-17-4 N N N N

346 Tricloroetileno Solvente Residual Classe 2

Dimetilsulfóxido 99.96% 67-68-5 N N N N

Tricloroetileno 0.04% 79-01-6 10 ppm (53,74

mg/m3) 25 ppm (134,36

mg/m3) - -

(+): Potencial dano por absorção cutânea

(N): Substância não citada pela ACGIH® ou NR-15

(NAP): Notas de Alterações Pretendidas para 2014 pela ACGIH® – O Etileno Glicol não teria mais o TLV-C, apenas o TLV-TWA = 10 mg/m3 (FIV)

Page 106: TCC Riscos Químicos

106

APÊNDICE C - QUADROS DOS PADRÕES QUE POSSUEM SUBSTÂNCIAS LISTADAS PELA NR-15

(Continua)

Número Produto Químico Fator de

Risco Composição do Produto Químico CAS

NR 15

Pele LT VALOR MÁXIMO

011 2-Propanol A e S 2-Propanol 100% 67-63-0 + 310 ppm (765 mg/m3) 387,5 ppm (956,25

mg/m3)

017 Acetaldeído D e S Acetaldeído 100% 75-07-0 78 ppm (140 mg/m3) 117 ppm (175 mg/m3)

031 Ácido Fórmico Solução em água C e S Ácido Fórmico >= 50 - < 70 % 64-18-6 4 ppm (7 mg/m3) 8 ppm (14 mg/m3)

042 Álcool A Álcool etílico 95%; 64-17-5

780 ppm (1480 mg/m3)

975 ppm (1628 mg/m3)

Água 5% 7732-18-5 N N N

046 Álcool metílico D e S Álcool metílico 100% 67-56-1 + 156 ppm (200 mg/m3) 195 ppm (250 mg/m3)

065 Benzeno Padrão para cromatografia gasosa E e S Benzeno 100% 71-43-2 + VRT-MPT = 1 ppm -

3,19 mg/m3 N

125 Diclorometano (Cloreto de Metileno) D e S Diclometano 100% 75-09-2 156 ppm (560 mg/m3) 195 ppm (700 mg/m3)

126 Diclorometano solvente residual classe 2 D e S Sulfóxido de dimetilo 99,7% 67-68-5 N N N

Cloreto de metileno 0,3% 75-09-2 156 ppm (560 mg/m3) 195 ppm (700 mg/m3)

240 Metil Etil Cetona A e S Metil Etil Cetona 100% 78-93-3 155 ppm (460 mg/m3) 193,75 ppm (575

mg/m3)

314 Solvente Residual Classe 2 - Ciclohexano A e S

Dimetilsulfóxido 98.3% 67-68-5 N N N

Ciclohexano 1.7% 110-82-7 235 ppm (820 mg/m3) 293,75 ppm (1025

mg/m3)

315 Solvente Residual Classe 2 - Clorofórmio A e S Dimetilsulfóxido 99.97% 67-68-5 N N N

Clorofórmio 0.03% 67-66-3 20 ppm (94 mg/m3) 30 ppm (141 mg/m3)

Page 107: TCC Riscos Químicos

107

APÊNDICE C- QUADROS DOS PADRÕES QUE POSSUEM SUBSTÂNCIAS LISTADAS PELA NR-15

(Conclusão)

Número Produto Químico Fator de

Risco Composição do Produto Químico CAS

NR 15

Pele LT VALOR MÁXIMO

342 Travoprosta B e S

Água 70% 7732-18-5 N N N

Acetonitrila 30 % 75-05-8 30 ppm (55 mg/m3) 45 ppm (82,5 mg/m3)

Travoprost 0.05 % 157283-68-6 N N N

343 Travoprosta Composto Relacionado A C e S

Água 50% 7732-18-5 N N N

Acetonitrila 50 % 75-05-8 30 ppm (55 mg/m3) 45 ppm (82,5 mg/m3)

Travoprosta Composto Relacionado A 0.003 %

54276-17-4 N N N

346 Tricloroetileno Solvente Residual Classe 2 A e S Dimetilsulfóxido 99.96% 67-68-5 N N N

Tricloroetileno 0.04% 79-01-6 78 ppm (420 mg/m3) 118 ppm (525 mg/m3)

(+): Potencial dano por absorção cutânea

(N): Substância não citada pela ACGIH® ou NR-15

Page 108: TCC Riscos Químicos

108

APÊNDICE D - QUADROS DOS PADRÕES QUE POSSUEM SUBSTÂNCIAS LISTADAS PELA ACGIH® 2014 APLICADO UM

FATOR DE CORREÇÃO DE 0,78

(Continua)

Número Produto Químico Fator de

Risco Composição do Produto Químico CAS

ACGIH®

Pele TLV-TWA TLV-STEL TLV-TWA-3x TLV-TWA-5x

002 1,4- Dioxane Solvente Residual Classe 2 D e S

Dimethyl Sulfoxide 99.8% 67-68-5 N N N N N

1,4- Dioxane 0.2% 123-91-1 + 15,6 ppm

(56,21 mg/m3)

- 46,8 ppm (168,63 mg/m3)

78 ppm (281,06 mg/m3)

003 1,4 Dioxano D e S 1,4 Dioxano 100% 123-91-1 + 15,6 ppm

(56,21 mg/m3)

- 46,8 ppm (168,63 mg/m3)

78 ppm (281,06 mg/m3)

007 1-Vinil 2-Pirrolidona C e S 1-Vinil 2-Pirrolidona 100% 88-12-0 0,039 ppm

(0,177 mg/m3)

- 0,117 ppm

(0,532 mg/m3)

0,195 ppm (0,887

mg/m3)

011 2-Propanol A e S 2-Propanol 100% 67-63-0 156 ppm (383,40 mg/m3)

400 ppm (983,07 mg/m3)

- -

017 Acetaldeído D e S Acetaldeído 100% 75-07-0 - C 25 ppm

(45,04 mg/m3)

- -

020 Acetato de Vinila D Acetato de Vinila 100% 108-05-4 7,8 ppm (27,46

mg/m3)

15 ppm (52,82

mg/m3) - -

024 Ácido Acetilsalicílico E e S Ácido Acetilsalicílico 100% 50-78-2 3,9 mg/m3 - 11,7 mg/m3 19,5 mg/m3

031 Ácido Fórmico Solução em água C e S Ácido Fórmico >= 50 - < 70 % 64-18-6 3,9 ppm (7,34

mg/m3)

10 ppm (18,82

mg/m3) - -

Page 109: TCC Riscos Químicos

109

APÊNDICE D - QUADROS DOS PADRÕES QUE POSSUEM SUBSTÂNCIAS LISTADAS PELA ACGIH® 2014 APLICADO UM

FATOR DE CORREÇÃO DE 0,78

(Continuação)

Número Produto Químico Fator de

Risco Composição do Produto Químico CAS

ACGIH®

Pele TLV-TWA TLV-STEL TLV-TWA-3x TLV-TWA-5x

042 Álcool A Álcool etílico 95%; 64-17-5 -

1000 ppm (1884,25 mg/m3)

- -

Água 5% 7732-18-5 N N N N

046 Álcool metílico D e S Álcool metílico 100% 67-56-1 + 156 ppm (204,43 mg/m3)

250 ppm (327,61 mg/m3)

- -

065 Benzeno Padrão para cromatografia gasosa E e S Benzeno 100% 71-43-2 + 0,5 ppm (1,60

mg/m3) 2,5 ppm (7,99

mg/m3) - -

093 Cisplatina E e S Cisplatina 100% 15663-27-1

0,00156 mg/m3

(Platina e sais solúveis)

- 0,00468 mg/m3

0,00780 mg/m3

125 Diclorometano (Cloreto de Metileno) D e S Diclometano 100% 75-09-2 39 ppm (135,47 mg/m3)

- 117 ppm (406,41 mg/m3)

195 ppm (677,36 mg/m3)

126 Diclorometano solvente residual classe 2 D e S

Sulfóxido de dimetilo 99,7% 67-68-5 N N N N

Cloreto de metileno 0,3% 75-09-2 39 ppm (135,47 mg/m3)

- 117 ppm (406,41 mg/m3)

195 ppm (677,36 mg/m3)

127 Dicromato de potássio E e S Dicromato de potássio 100% 7778-50-9

0,039 mg/m3 (Compostos

de Cr VI solúveis em

água)

- 0,117

mg/m3 0,195 mg/m3

Page 110: TCC Riscos Químicos

110

APÊNDICE D - QUADROS DOS PADRÕES QUE POSSUEM SUBSTÂNCIAS LISTADAS PELA ACGIH® 2014 APLICADO UM

FATOR DE CORREÇÃO DE 0,78

(Continuação)

Número Produto Químico Fator de

Risco Composição do Produto Químico CAS

ACGIH®

Pele TLV-TWA TLV-STEL TLV-TWA-3x TLV-TWA-5x

152 Etileno Glicol B e S Etileno Glicol 100% 107-21-1 (NAP): 7,8

mg/m3 (FIV) C 100 mg/m3

(aerosol) (NAP): 23,4

mg/m3 (NAP): 39

mg/m3

217 Metacresol C e S Metacresol 100% 108-39-4 +

15,6 mg/m3 (FIV) - (Cresol,

todos os isômeros)

- 46,8 mg/m3 78 mg/m3

240 Metil Etil Cetona A e S Metil Etil Cetona 100% 78-93-3 156 ppm (460,02 mg/m3)

300 ppm (884,66 mg/m3)

- -

251 N,N-Dimetilanilina B e S N,N-Dimetilanilina 100% 87-62-7 +

0,39 ppm (1,93 mg/m3) (FIV) -

(Xilidina mistura de isômeros);

- 1,17 ppm

(5,80 mg/m3)

1,95 ppm (9,66

mg/m3)

253 Naftaleno D e S Naftaleno 91-20-3 + 7,8 ppm (40,89

mg/m3) -

23,4 ppm (122,68 mg/m3)

39 ppm (204,47 mg/m3)

278 Óxido de Zinco A e S Óxido de Zinco 1314-13-2 1,56 mg/m3 (R) 10 mg/m3 (R) - -

291 Prednisona Comprimidos D e S

Celulose Microcristalina 52.9% 9004-34-6 7,8 mg/m3 - 23,4 mg/m3 39 mg/m3

Dibásico Fosfato de cálcio 38.5% 7757-93-9 N N N N Prednisona 4.5% 53-03-2 N N N N

Glicolato de amido sódico 1.8% 9063-38-1 N N N N Ácido esteárico 1.4% 57-11-4 N N N N

Estearato de magnésio 0.9% 557-04-0 7,8 mg/m3

(Estearatos) - 23,4 mg/m3 39 mg/m3

Page 111: TCC Riscos Químicos

111

APÊNDICE D - QUADROS DOS PADRÕES QUE POSSUEM SUBSTÂNCIAS LISTADAS PELA ACGIH® 2014 APLICADO UM

FATOR DE CORREÇÃO DE 0,78

(Continuação)

Número Produto Químico Fator de

Risco Composição do Produto Químico CAS

ACGIH®

Pele TLV-TWA TLV-STEL TLV-TWA-3x TLV-TWA-5x

305 Sacarose A Sacarose 100% 57-50-1 7,8 mg/m3 - 23,4 mg/m3 39 mg/m3

314 Solvente Residual Classe 2 - Ciclohexano A e S

Dimetilsulfóxido 98.3% 67-68-5 N N N N

Ciclohexano 1.7% 110-82-7 78 ppm (268,49 mg/m3)

- 234 ppm (805,46 mg/m3)

390 ppm (1342,43 mg/m3)

315 Solvente Residual Classe 2 - Clorofórmio A e S

Dimetilsulfóxido 99.97% 67-68-5 N N N N

Clorofórmio0.03% 67-66-3 7,8 ppm (38,08

mg/m3) -

23,4 ppm (114,25 mg/m3)

39 ppm (190,42 mg/m3)

317 Sulfadiazina de prata E e S Sulfadiazina de prata 100% 22199-08-2

0,0078 mg/m3 (Compostos

solúveis, como Ag)

- 0,0234 mg/m3

0,0390 mg/m3

341 Transplantina E e S Transplantina 100% 14913-33-8

0,00156 mg/m3

(Platina e sais solúveis)

- 0,00468 mg/m3

0,00780 mg/m3

342 Travoprosta B e S

Água 70% 7732-18-5 N N N N

Acetonitrila 30 % 75-05-8 + 15,6 ppm

(26,19 mg/m3)

- 46,8 ppm

(78,57 mg/m3)

78 ppm (130,96 mg/m3)

Travoprost 0.05 % 157283-68-6 N N N N

Page 112: TCC Riscos Químicos

112

APÊNDICE D - QUADROS DOS PADRÕES QUE POSSUEM SUBSTÂNCIAS LISTADAS PELA ACGIH® 2014 APLICADO UM

FATOR DE CORREÇÃO DE 0,78

(Conclusão)

Número Produto Químico Fator de

Risco Composição do Produto Químico CAS

ACGIH®

Pele TLV-TWA TLV-STEL TLV-TWA-3x TLV-TWA-5x

343 Travoprosta Composto Relacionado A C e S

Água 50% 7732-18-5 N N N N

Acetonitrila 50 % 75-05-8 + 15,6 ppm

(26,19 mg/m3)

- 46,8 ppm

(78,57 mg/m3)

78 ppm (130,96 mg/m3)

Travoprosta Composto Relacionado A 0.003 %

54276-17-4 N N N N

346 Tricloroetileno Solvente Residual Classe 2 A e S

Dimetilsulfóxido 99.96% 67-68-5 N N N N

Tricloroetileno 0.04% 79-01-6 7,8 ppm (41,92

mg/m3)

25 ppm (134,36 mg/m3)

- -

(+): Potencial dano por absorção cutânea

(N): Substância não citada pela ACGIH® ou NR-15

(NAP): Notas de Alterações Pretendidas para 2014 pela ACGIH® – O Etileno Glicol não teria mais o TLV-C, apenas o TLV-TWA = 10 mg/m3 (FIV) – Corrigido

por 0,78 - TLV-TWA = 7,8 mg/m3 (FIV)

Page 113: TCC Riscos Químicos

113

APÊNDICE E – QUADRO DOS PADRÕES LISTADOS PELA NR-15 E PELA ACGIH® 2014 CORRIGIDOS PELO FATOR 0,78

(Continua)

Número Produto Químico Composição do Produto

Químico CAS

ACGIH® NR 15

Pele TLV-TWA TLV-STEL TLV-TWA-3x TLV-TWA-5x Pele LT VALOR

MÁXIMO

011 2-Propanol 2-Propanol 100% 67-63-0 156 ppm 400 ppm - - + 310 ppm 387,5 ppm

017 Acetaldeído Acetaldeído 100% 75-07-0 - C 25 ppm - - 78 ppm 117 ppm

031 Ácido Fórmico Solução em

água Ácido Fórmico >= 50 - < 70 % 64-18-6 3,9 ppm 10 ppm - - 4 ppm 8 ppm

042 Álcool Álcool etílico 95%; 64-17-5 - 1000 ppm - - 780 ppm 975 ppm

Água 5% 7732-18-5 N N N N N N N N

046 Álcool metílico Álcool metílico 100% 67-56-1 + 156 ppm 250 ppm - - + 156 ppm 195 ppm

065 Benzeno Padrão para cromatografia gasosa

Benzeno 100% 71-43-2 + 0,5 ppm 2,5 ppm - - + VRT-MPT = 1 ppm

125 Diclorometano (Cloreto de

Metileno) Diclometano 100% 75-09-2 39 ppm - 117 ppm 195 ppm 156 ppm 195 ppm

126 Diclorometano solvente

residual classe 2

Sulfóxido de dimetilo 99,7% 67-68-5 N N N N N N N N

Cloreto de metileno 0,3% 75-09-2 39 ppm - 117 ppm 195 ppm 156 ppm 195 ppm

240 Metil Etil Cetona Metil Etil Cetona 100% 78-93-3 156 ppm 300 ppm - - 155 ppm 193,75 ppm

314 Solvente Residual Classe 2 -

Ciclohexano

Dimetilsulfóxido 98.3% 67-68-5 N N N N N N N N

Ciclohexano 1.7% 110-82-7 78 ppm - 234 ppm 390 ppm 235 ppm 293,75 ppm

315 Solvente Residual Classe 2 -

Clorofórmio Dimetilsulfóxido 99.97% 67-68-5 N N N N N N N N

Clorofórmio0.03% 67-66-3 7,8 ppm - 23,4 ppm 39 ppm 20 ppm 30 ppm

Page 114: TCC Riscos Químicos

114

APÊNDICE E– QUADRO DOS PADRÕES LISTADOS PELA NR-15 E PELA ACGIH® 2014 CORRIGIDOS PELO FATOR 0,78

(Conclusão)

Número Produto Químico Composição do Produto

Químico CAS

ACGIH® NR 15

Pele TLV-TWA TLV-STEL TLV-TWA-3x TLV-TWA-5x Pele LT VALOR

MÁXIMO

342 Travoprosta

Água 70% 7732-18-5 N N N N N N N N

Acetonitrila 30 % 75-05-8 + 15,6 ppm - 46,8 ppm 78 ppm 30 ppm 45 ppm

Travoprost 0.05 % 157283-68-6 N N N N N N N N

343 Travoprosta Composto

Relacionado A

Água 50% 7732-18-5 N N N N N N N N

Acetonitrila 50 % 75-05-8 + 15,6 ppm - 46,8 ppm 78 ppm 30 ppm 45 ppm

Travoprosta Composto Relacionado A 0.003 %

54276-17-4 N N N N N N N N

346 Tricloroetileno Solvente

Residual Classe 2

Dimetilsulfóxido 99.96% 67-68-5 N N N N N N N N

Tricloroetileno 0.04% 79-01-6 7,8 ppm 25 ppm - - 78 ppm 118 ppm

(+): Potencial dano por absorção cutânea

(N): Substância não citada pela ACGIH® ou NR-15

Page 115: TCC Riscos Químicos

115

APÊNDICE F - COMPARAÇÃO ENTRE OS LIMITES NR-15 E DA ACGIH® CORRIGIDOS PELO FATOR 0,78

(Continua)

Número Produto Químico Composição do

Produto Químico CAS

ACGIH® NR 15 Comparação

TLV-TWA TLV-STEL TLV-TWA-

3x TLV-TWA-

5x LT

VALOR MÁXIMO

LT / TLV-TWA (%)

Valor máximo / TLV-TWA-

5x (%)

Valor máximo /

TLV-STEL ou TLV-C

011 2-Propanol 2-Propanol 100% 67-63-0 156 ppm 400 ppm - - 310 ppm 387,5 ppm 199% - 97%

017 Acetaldeído Acetaldeído 100% 75-07-0 - C 25 ppm - - 78 ppm 117 ppm - - 468%

031 Ácido Fórmico

Solução em água Ácido Fórmico >=

50 - < 70 % 64-18-6 3,9 ppm 10 ppm - - 4 ppm 8 ppm 102% - 80%

042 Álcool

Álcool etílico 95%;

64-17-5 - 1000 ppm - - 780 ppm 975 ppm - - 97,5%

Água 5% 7732-18-5 N N N N N N N N N

046 Álcool metílico Álcool metílico

100% 67-56-1 156 ppm 250 ppm - - 156 ppm 195 ppm 100% - 78%

065 Benzeno Padrão para cromatografia gasosa

Benzeno 100% 71-43-2 0,5 ppm 2,5 ppm - - VRT-MPT =

1 ppm - 200% - -

125 Diclorometano

(Cloreto de Metileno) Diclometano

100% 75-09-2 39 ppm - 117 ppm 195 ppm 156 ppm 195 ppm 400% 100% -

126 Diclorometano

solvente residual classe 2

Sulfóxido de dimetilo 99,7%

67-68-5 N N N N N N N N N

Cloreto de metileno 0,3%

75-09-2 39 ppm - 117 ppm 195 ppm 156 ppm 195 ppm 400% 100% -

240 Metil Etil Cetona Metil Etil Cetona

100% 78-93-3 156 ppm 300 ppm - - 155 ppm 193,75 ppm 99% - 65%

Page 116: TCC Riscos Químicos

116

APÊNDICE F - COMPARAÇÃO ENTRE OS LIMITES NR-15 E DA ACGIH® CORRIGIDOS PELO FATOR 0,78

(Conclusão)

Número Produto Químico Composição do

Produto Químico CAS

ACGIH® NR 15 Comparação

TLV-TWA TLV-STEL TLV-TWA-

3x TLV-TWA-

5x LT

VALOR MÁXIMO

LT / TLV-TWA (%)

Valor máximo / TLV-TWA-

5x (%)

Valor máximo /

TLV-STEL ou TLV-C

314 Solvente Residual

Classe 2 - Ciclohexano

Dimetilsulfóxido 98.3%

67-68-5 N N N N N N N N N

Ciclohexano 1.7% 110-82-7 78 ppm - 234 ppm 390 ppm 235 ppm 293,75 ppm 301% 75% -

315 Solvente Residual

Classe 2 - Clorofórmio

Dimetilsulfóxido 99.97%

67-68-5 N N N N N N N N N

Clorofórmio0.03% 67-66-3 7,8 ppm - 23,4 ppm 39 ppm 20 ppm 30 ppm 256% 77% -

342 Travoprosta

Água 70% 7732-18-5 N N N N N N N N N

Acetonitrila 30 % 75-05-8 15,6 ppm - 46,8 ppm 78 ppm 30 ppm 45 ppm 192% 58% -

Travoprost 0.05 % 157283-68-6 N N N N N N N N N

343 Travoprosta Composto

Relacionado A

Água 50% 7732-18-5 N N N N N N N N N

Acetonitrila 50 % 75-05-8 15,6 ppm - 46,8 ppm 78 ppm 30 ppm 45 ppm 192% 58% -

Travoprosta Composto

Relacionado A 0.003 %

54276-17-4 N N N N N N N N N

346 Tricloroetileno

Solvente Residual Classe 2

Dimetilsulfóxido 99.96%

67-68-5 N N N N N N N N N

Tricloroetileno 0.04%

79-01-6 7,8 ppm 25 ppm - - 78 ppm 118 ppm 1000% - 472%

(N): Substância não citada pela ACGIH® ou NR-15