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Relatório da Comissão Própria de Avaliação Institucional - CPA IESACRE

Tel.: (68) 3302-7070

Endereço: Rodovia BR 364, Km. 02 – Rua Alameda Hungria nº

200. Bairro Jardim Europa II - CEP 69911-900.

Rio Branco/AC

IESACRE / UNINORTE

Relatório Final das ações de Avaliação Institucional desenvolvidas

pela Comissão Própria de Avaliação - CPA / IESACRE.

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

IESACRE 2012

2


Fábio Ricardo Leite

Diretor Financeiro

Vanessa Vogliotti Igami

Diretora Acadêmica

Samantha Souza Ferreira Bader

Diretora Administrativa

Comissão Própria de Avaliação—CPA / IESACRE

Tereza Otsubo Sanchez— Presidente

Juliano Raimundo Cavalcante— Representante dos Docentes

Joice Siqueira da Silva— Secretária

Jucilene de Souza Armani—Representante do Corpo Técnico

Lucinéia Scramin Alves —Representante do Corpo Técnico

Vander Magalhães Nicácio —Representante dos Docentes

Marília Bezerra de Santana Macedo—Representante da Sociedade Civil Organizada

Thiago Rodrigues Sampaio —Representante dos Discentes

3


SUMÁRIO

1 - IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL ...................................... .......6

2 - COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA .. 8

3 - CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ...................................... 11

3.1. MISSÃO ............................................................................. 11

3.2. VALORES ............................................................................ 12

3.3. OBJETIVOS ......................................................................... 12

4 - DESENVOLVIMENTO ............................................................... 15

4.1. PLANEJAMENTO DAS AÇÕES DE AVALIAÇÃO ....................... 15

4.2. METODOLOGIA UTILIZADA ................................................. 16

4.3. REUNIÕES ......................................................................... .17

5 - RESULTADOS.........................................................................25

6 - CONSIDERAÇÕES FINAIS. .................................................... 38

6.1. FORMAS DE DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS ...................... 39

6.2. DIFICULDADES E FACILIDADES ENCONTRADAS ................. 39

6.3. CRÍTICAS E SUGESTÕES PARA APRIMORAR O PROCESSO ... 40

4


“A Avaliação é um processo através do qual os

participantes aprendem mais sobre si mesmos e

sobre a racionalidade de seu comportamento.”

(Scriven, 1997)

5


APRESENTAÇÃO

No dia 15 de dezembro de 2003, pela medida provisória nº 147, o go-

verno instituiu o Sistema Nacional de Avaliação e Progresso do Ensino Superior

que determinou a criação de uma comissão própria de avaliação (CPA) em cada

IES. No artigo 13, parágrafo 1º a MP 147 diz que “as CPAs se responsabilizarão

pela condução dos processos de avaliação internos da Instituição, pela sistemati-

zação e pela apresentação das informações solicitadas pela CONAES (Comissão

Nacional de Avaliação do Ensino Superior)”.

Nesse sentido, é propósito da Comissão Própria de Avaliação—CPA

IESACRE desenvolver suas ações de forma a atender à normativa legal, entre-

tanto, é também observar a avaliação institucional como forma de monitoramento

e aperfeiçoamento da IES, relacionando-a à incessante busca da qualidade na ati-

vidades de ensino promovidas.

O presente Relatório Final das Ações da CPA IESACRE, contém o

descritivo do planejamento e execução das ações desenvolvidas pela CPA no ano

de 2012, sendo este o resultado da construção de um trabalho integrado e partici-

pativo, constituindo-se em um importante instrumento para reflexão e tomada de

decisão assertiva, com vistas a lograr a excelência dos cursos promovidos pelo

IESACRE. O resultado que apresentamos é, portanto, o reflexo da instituição que

temos e queremos, a partir de perspectiva dos seus atores (docentes, discentes e

técnico-administrativos), isento de qualquer intervenção político-administrativa,

tanto de caráter interno quanto externo.

Rio Branco-AC, março de 2013.

Tereza Otsubo Sanchez

Presidente da CPA / IESACRE

6


1. Identificação Institucional

O IESACRE foi criado em março de 1996. Teve aprovado o seu primeiro cur-

so de Administração com habilitação em Análises de Sistemas em 2 de dezembro

de 1996, pelo Parecer CNE Nº 159/96. Em 30 de abril de 2001 foi realizada a sole-

nidade de instalação do curso de Administração do IESACRE e início do semestre

letivo com a aula inaugural “Uma escola para o desenvolvimento”, ministrada por

um de seus sócios, prof. Ebenézer Paraíso Vilela, no Anfiteatro Garibaldi Brasil, da

Universidade Federal do Acre.

Nome

Mantida:

Instituto de Ensino Superior do Acre - IESACRE

Credenciada pela Portaria MEC 261/1999, de 11/02/1999

Publicada 17/02/1999

Campus cidade Universitária

BR 364, Km 2, Alameda Hungria, 200 – Jardim Europa II

CEP: 69911-900 - Rio Branco – Acre

Mantenedora:

Sociedade de Ensino Superior do Acre - AESACRE

CNPJ n. 01.115.444/0001-35

Caracterização do UBM

Instituição pública Instituição privada: X

Municipal

Estadual

Federal

Com fins lucrativos X

Sem fins lucrativos

Comunitária

Confessional

FACULDADE / ISE

Estado Município

ACRE RIO BRANCO

7


Desde então, a IES tem, ano após ano, concentrado esforços no sentido de

contribuir com a formação integral do indivíduo, despertando-lhe o senso crítico, o

critério ético e a capacidade de pensar e agir assertivamente. Assim, a política de

trabalho foi sendo definida em consonância com as necessidades e expectativas

gerais da sociedade local e em interface permanente com o mercado de trabalho

global e o sistema educacional.

Atualmente o IESACRE tem os seguintes cursos em atividade:

Vale ressaltar que, destes, apenas os seguintes cursos possuem tur-

mas em andamento: Administração, Direito, Serviço Social, Engenharia Elétrica e

CST em Recursos Humanos. Portanto, somente os referidos cursos participaram do

processo de Avaliação Institucional de 2012. No segundo semestre de 2012, o

IESACRE contabilizou 283 alunos, dos quais, 246 responderam ao questionário, o

que corresponde a um percentual de participação de 86,9%. Verificou-se que a

maior participação ocorreu por parte dos alunos dos cursos de Administração, Di-

reito e Engenharia Elétrica, e a menor, por parte dos cursos de Gestão em Recur-

sos Humanos. A expressiva participação deveu-se, em boa medida, à disponibili-

zação do questionário no Portal Universitário, que ampliou a visibilidade do mesmo

frente ao corpo discente.

NOME DO CURSO VAGAS ANUAIS

AUTORIZAÇÃO RECONHECIMENTO

19664 – Administração 150 Portaria MEC nº 261 de 11/02/1999,

publicada em 17/02/1999

Portaria SESu nº 423 de 26/07/2006, Publicada em

27/07/2006

1107900- Direito 50 Portaria SESu/MEC nº64 de 01/06/2011, publicada em

02/06/2011 -

67232 - Serviço Social 53 Portaria MEC nº3.197 de 31/10/2003,

publicada em 05/11/2003

Portaria MEC/SESu nº 384 de 19/03/2009, publicada

em 20/03/2009

1116501 - Engenharia Elétrica 150 Portaria SESu/MEC nº 574 de

17/03/2011, publicada em 21/03/2011

-

1121202 - CST em Gestão Comer-cial

150 Portaria SETEC/MEC nº 149 de

13/10/2010, publicada em 14/10/2010 -

1122319 - CST em Gestão de Mar-keting


13/10/2010, publicada em 14/10/2010 -

1121801 - CST em Gestão de Re-cursos Humanos


13/10/2010, publicada em 14/10/2010

1128660 - CST em Gestão Pública 150 Portaria SETEC/MEC nº 295 de

15/12/2010, publicada em 17/12/2010.

-

1132772 - CST em Produção Audi-ovisual


15/12/2010, publicada em 17/12/2010.

-

8


2. CONSTITUIÇÃO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVA-

LIAÇÃO

No dia 15 de dezembro de 2003, pela medida provisória nº 147, o go-

verno instituiu o Sistema Nacional de Avaliação e Progresso do Ensino Superior

que determinou a criação de uma Comissão Própria de Avaliação (CPA) em

cada IES. No artigo 13, parágrafo 1º a MP 147 diz que

“as CPAs se responsabilizarão pela condução dos processos de avalia-

ção internos da Instituição, pela sistematização e pela apresentação

das informações solicitadas pela CONAES(Comissão Nacional de Avali-

ação do Ensino Superior)”.

Em conformidade com a Lei No 10.861, em seu artigo 3º,

a CPA empenhou-se em considerar as diferentes dimensões institucionais, dentre

as quais figuraram obrigatoriamente as seguintes:

Dimensões da Avaliação Institucional

• Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional;

• Políticas para o Ensino, Iniciação a Pesquisa;

• Responsabilidade Social;

• Comunicação com a sociedade;

• Políticas de pessoal;

• Organização e gestão da instituição;

• Infraestrutura física;

Planejamento e avaliação;

Políticas de atendimento aos estudantes e

Sustentabilidade financeira.

9


ATRIBUIÇÕES DA CPA

a) Coordenar e articular o processo interno de avaliação como previsto no PDI;

b) Organizar o plano geral de trabalho em caráter bi-anual, priorizando ações de

curto a longo prazo;

c) Deliberar sobre o encaminhamento e/ou consultas propostas pelo INEP/MEC ou

outros órgãos públicos e privados;

d) Sensibilizar a comunidade acadêmica e não acadêmica para relevância da avali-

ação institucional e sua interação com a missão institucional;

e) Sensibilizar a comunidade acadêmica à participação no Exame Nacional de Ava-

liação de Desempenho dos Estudantes / ENADE, facilitando as informações perti-

nentes ao evento;

f) Avaliar para planejar ações contínuas, visando a adequação das atividades da

Instituição aos pressupostos da IES e à demanda da comunidade regional;

g) Considerar a relevância científica e social das atividades e serviços prestados na

instituição;

h) Construir os diferentes instrumentos de avaliações, contemplando as dimensões

a serem avaliadas;

i) Fixar políticas de avaliação que orientarão as atividades do Programa de Avalia-

ção Institucional Interna;

j) Divulgar informações relevantes à comunidade acadêmica e não-acadêmica e à

sociedade civil organizada sobre a qualidade de desempenho da UNINORTE na sua

missão;

k) Solicitar à Direção da IES o custeio das despesas necessárias ao regular funcio-

namento da CPA.

OBS: A CPA tem uma atuação autônoma em relação a conselhos e demais órgãos cole-

giados existentes na instituição, em consonância com o § 1º do artigo 7º da Portaria

MEC 2.051, de 09 de julho de 2004, sendo permitido aos seus membros recondução,

com exceção ao representante discente.

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Sob esse prisma, orientado pelos pressupostos e diretrizes anteriormente

explicitados, o processo avaliativo desenvolvido pela CPA IESACRE tem como fi-

nalidade subsidiar a construção e consolidação de um sentido comum de academia

contemplando os aspectos sociais, políticos, filosóficos e éticos da ação e gestão

educativa, contemplando os seguintes objetivos:

Realizar um processo partilhado de produção de conhecimento sobre a Acade-

mia, que torne possível a revisão e o aperfeiçoamento de práticas, tendo como

referências o PDI e o PPI.

Instalar um sistema de informação e divulgação de dados ágil e preciso com a

participação dos diferentes segmentos da Academia garantindo a democratiza-

ção das ações.

Efetivar análise contínua da práxis educacional buscando vê-la com clareza,

profundidade e abrangência.

Implantar uma cultura de avaliação orientada por um processo reflexivo, siste-

mático e contínuo sobre a realidade institucional.

Os princípios norteadores do PDI e suas linhas de ação constituem o referen-

cial para o desenvolvimento da Avaliação Institucional. Nesta perspectiva os pro-

cessos de auto avaliação da IES tem por objetivo promover a participação da co-

munidade acadêmica no processo avaliativo no sentido de:

• Fortalecer a disseminação de resultados e as relações com os processos decisó-

rios, agilizando os resultados e as práticas por eles recomendadas.

• Repensar periodicamente os projetos pedagógicos frente a evolução e exigências

do mercado.

• Integrar a avaliação interna e externa, para buscar melhores indicadores de me-

lhoria dos serviços prestados e adequação de objetivos específicos na formação

profissional.

• Favorecer uma práxis educacional emancipatória.

• Orientar suas ações conforme a lei Nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que insti-

tui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), para o pro-

cesso de auto-avaliação do IESACRE com foco na consolidação do trabalho avalia-

tivo da graduação, buscando maior aproximação da discussão dos projetos peda-

gógicos dos cursos com a participação dos profissionais.

11


COMPOSIÇÃO CPA IESACRE

A Comissão Própria de Avaliação do IESACRE foi constituída mediante

Portaria nº 007, em julho de 2012, tendo a participação de novos membros para

o exercício de 2012-2013, escolhidos a partir de indicação da Diretoria e das Coor-

denações de Cursos. Na nova composição, foram indicados os seguintes membros:

3. CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

Missão: “Constituir-se como locus de referência em ensino superior no Es-tado do Acre, assumindo o compromisso institucional de produzir, difundir

e aplicar conhecimentos nas diversas áreas do saber, de forma a garantir melhoria de qualidade de vida ao ser humano, em especial ao homem da

Amazônia, considerando as potencialidades da região em ações integra-das e multidisciplinares de ensino, pesquisa e extensão, sempre pautadas

em princípios de responsabilidade social e respeito à ética, a diversidade biológica, étnica e cultural, de forma a garantir a todos o acesso ao conhe-

cimento produzido e acumulado e, dessa forma, contribuir para o pleno exercício da cidadania.“

Nome Segmento que representa

Tereza Otsubo Sanchez Presidente CPA

Joice Siqueira da Silva Secretária da CPA

Juliano Raimundo Cavalcante Docentes

Vander Nicácio da Silva Docentes

Lucinéia Scramin Alves Corpo Técnico

Jucilene de Souza Armani Corpo Técnico

Marília Bezerra de Santana Macedo Sociedade Civil

Thiago Rodrigues Sampaio Discentes

Período de mandato da CPA Ato de designação da CPA

Julho de 2012 a dezembro de 2013 Portaria nº 7, de 9 de julho de 2012

12


Valores:

Respeito à pessoa como indivíduo, pela dignidade e expectativas de ca-

da aluno e colaborador da instituição, ajudando-os a partilhar o suces-

so para o qual tenham contribuído, reconhecendo as realizações indivi-

duais e promovendo o seu sentimento de orgulho;

Serviço à comunidade escolar, tendo responsabilidade para com os alu-

nos, docentes, funcionários, e com todos os que utilizam os seus servi-

ços, favorecendo os resultados financeiros obtidos, para o financiamen-

to da expansão da Faculdade e no fornecimento dos recursos necessá-

rios à realização de outros objetivos;

Aproximação entre os alunos e docentes, através de um clima de aten-

ções, criando um espaço que possa proporcionar aos seus alunos ser

reconhecido e respeitado, e o docente ser estimado e valorizado;

Valorização da criatividade e da inovação, individual e institucional, as-

sim como dos comportamentos e atitudes que assentem nos valores da

responsabilidade, do sentido de serviço, da solidariedade, do respeito

mútuo, do trabalho em equipe, da flexibilidade e da ética.

Objetivos:

• Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e

do pensamento reflexivo;

• Formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a

inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimen-

to da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua;

• Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao

desenvolvimento da ciência e da tecnologia e à criação e difusão da cultu-

ra, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em

que vive;

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Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técni-

cos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber por

meio do ensino, de publicações e de outras formas de comunicação;

Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissio-

nal e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhe-

cimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistema-

tizadora do conhecimento de cada geração;

Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em parti-

cular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comu-

nidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;

Promover a extensão, aberta à participação da população, visando a di-

fusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da

pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição;

Ministrar o ensino superior nos diversos campos do conhecimento hu-

mano;

Oferecer, através do ensino, pesquisa e extensão, uma educação inte-

gral e permanente;

Promover, pelo ensino, o cultivo das áreas fundamentais do conheci-

mento e a capacitação de quadros profissionais no nível exigido pelo

desenvolvimento da região e do país, utilizando para esse fim metodo-

logias de ensino presencial e à distância, segundo as normas legais vi-

gentes;

Promover e desenvolver cursos de pós-graduação para a formação de

professores universitários para aprimoramento profissional e como ins-

trumento de integração do IESACRE à comunidade de sua área de in-

fluência;

Promover, realizar e incentivar a pesquisa nas diversas áreas, campos

e domínios do saber, em suas múltiplas formas como fator gerador de

novos conhecimentos, aperfeiçoamento de novas tecnologias e como

instrumento para a melhoria da qualidade de ensino;

14


Praticar a extensão como instrumento de integração do IESACRE à co-

munidade, pelo ensino e pesquisa, através de metodologias aplicativas,

cursos, convênios e outros meios;

Colaborar para o desenvolvimento sócio-econômico regional e nacional

como organismo de consulta, assessoramento e de prestação de servi-

ços em assuntos de ensino, pesquisa e extensão;

Contribuir para a melhoria da qualidade de vida da comunidade onde

está inserida através da manutenção permanente de serviços de assis-

tência, campanhas e programas especiais nas áreas que oferece cursos

de graduação e pós-graduação;

Promover e preservar a cultura como forma de fazer emergir a identi-

dade regional em seus valores étnicos, artísticos, espirituais, sociais e

econômicos pelas manifestações e criações da comunidade;

Promover a integração e o intercâmbio com instituições congêneres,

públicas e privadas nas diversas áreas de atividades;

Atender aos demais objetivos estatutários da Mantenedora, compatí-

veis com as dimensões específicas da atuação universitária; e

Ser uma instituição democrática, canal de manifestação de diferentes

correntes de pensamento em clima de liberdade, responsabilidade e

respeito pelos direitos individuais e coletivos.

A expansão e diversificação da oferta em

cursos de graduação e pós-graduação demandou

a criação de novos e modernos ambientes de

aprendizagem, entre os quais destacam-se a bi-

blioteca, os laboratórios de saúde, a clínica de

psicologia e o Núcleo de Prática Jurídica. Dentre

as ações de melhoria promovidas pela Instituição

no que concerne à prestação dos serviços educa-

cionais, destaca-se a Ampliação e informatização da Biblioteca, bem como do

acervo bibliográfico.

15


4. DESENVOLVIMENTO

PLANEJAMENTO DAS AÇÕES

Segundo Navajas (1998:64), para que o processo avaliativo seja legíti-

mo, é preciso que seja resultante de um trabalho conjunto e que sua metodologia

garanta uma conduta satisfatória por parte de todos os seus participantes.

Sob esse prisma, a avaliação institucional é compreendida não somen-

te como uma instância deliberativa de cunho obrigatório, e sim, como um podero-

so instrumento de aprendizado, através do qual será possível reunir os diversos

olhares (acadêmico, técnico, externo), possibilitando a melhoria institucional.

A Comissão Própria de Avaliação - CPA IESACRE, constituída por

membros da comunidade acadêmica e da sociedade civil organizada, tem sua fina-

lidade fundamentada na formulação dos instrumentos de avaliação e no acompa-

nhamento das ações institucionais, com vistas ao atendimento das diretrizes edu-

cacionais e das propostas constante no Plano de Desenvolvimento Institucional

(PDI) e no Projeto Pedagógico de cada curso (PPC). Tal atribuição, requer empe-

nho e compromisso por parte da atual CPA, de forma a contribuir com o IESACRE

para a superação de seus desafios e alcance de melhores resultados nos indicado-

res de avaliação institucional.

Nesse contexto, a avaliação institucional do IESACRE está sendo reali-

zada mediante questionários que discorrem sobre as dimensões de avaliação de

IES, sendo estes aplicados ao corpo docente, corpo técnico e discentes, de acordo

com nível de percepção de cada grupo; assim, a proposta é envolver a participa-

ção, desde o docente ao administrador, técnico administrativo e também da socie-

dade na sua região de abrangência.

Considerando a recente constituição da CPA IESACRE 2012, o planeja-

mento envolveu diversas ações estruturantes, conforme ilustração a seguir:

16


METODOLOGIA UTILIZADA

Atendendo ao disposto no Artigo no. 11 da Lei no 10.861, de 14 de

abril de 2004, publicada no DOU de 15 de abril de 2004, foram indicados os mem-

bros da CPA, para conduzir o processo de avaliação institucional do IESACRE no

ano de 2012 e 2013, de acordo com a legislação vigente.

A partir de então, a atual CPA vem desenvolvendo suas atividades ba-

seada no SINAES que é formatado para avaliar o desempenho dos cursos e dos

estudantes e gira em torno do ensino, da pesquisa e da extensão, da responsabili-

dade social, do desempenho dos alunos, da gestão da instituição, do corpo docen-

te, das instalações físicas e de vários outros aspectos. As observações contidas

neste relatório servirão para a investigação crítica e a busca para a ampliação de

resultados futuros.

17


REUNIÕES

As reuniões da CPA ocorrem periodicamente, sendo que para o ano de

2013, ficou pactuada a última terça-feira do mês como a data para o encontro or-

dinário. A primeira reunião com a nova constituição teve o seguinte roteiro:

Para fins de apresentação da CPA, bem como promover o envolvimen-

to e a participação da comunidade acadêmica no processo de avaliação institucio-

nal, aconteceu a reunião especial entre a CPA, Diretoria e Coordenações

Técnicas dos Cursos, na qual foram apresentados os fundamentos da avaliação

institucional para as duas faculdades, as atribuições da CPA, bem como a metodo-

logia de a ser seguida em 2012. Eis alguns dos Slides apresentados (ordenados da

esquerda para a direita):

ROTEIRO DA REUNIÃO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - CPA

IESACRE

DATA: 2/7/2012

HORÁRIO: 18H

LOCAL: SALA 8, BLOCO A – Campus Cidade Universitária

PARTICIPANTES:

Tereza Otsubo – Presidente da CPA IESACRE

Lucinéia Scramin – Representante do Corpo Técnico

Jucilene – Representante do Corpo Técnico

Vander Nicácio – Representante dos Docentes

Joice Siqueira – Secretária da Comissão

Marília Macedo – Representante da Sociedade Civil

Thiago – Representante dos Discentes

PAUTA:

ABERTURA/ APRESENTAÇÃO DOS MEMBROS E DA PAUTA CENTRAL;

FALAR SOBRE OS TRABALHOS DA CPA JÁ REALIZADOS, OS DOCUMENTOS JÁ PRODUZI-

DOS E A FORMA COMO SERÃO DISPONIBILIZADOS;

APRESENTAÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES DA CPA E NECESSIDADE DA CRIAÇÃO DO REGULA-

MENTO;

APRESENTAÇÃO DO QUESTIONÁRIO DO ALUNO E NECESSIDADE DE SUA REVISÃO PARA

APLICAÇÃO A PARTIR DO DIA 15 DE AGOSTO DE 2012;

ELABORAÇÃO DO CRONOGRAMA DE ATIVIDADES (PERIODICIDADE).

ENCAMINHAMENTOS E INDICATIVO DE DATA DA PRÓXIMA REUNIÃO.

18


• POR QUE AVALIAR?

“A Avaliação é um processo através do

qual os participantes aprendem mais sobre

si mesmos e sobre a racionalidade de seu

comportamento”. (Scriven, 1997)

Comissão Própria de

Avaliação

GÊNESE DA AV. INSTITUCIONAL NO BRASIL

− Expansão descontrolada do Sistema:estímulo à expansão do

setor privado ⇒ sistema heterogêneo, diferenciado e desigual

das IES

- Lei 5.540/68 (Reforma Universitária)

- Insatisfação com o funcionamento do Sistema do Ensino Superior

(Lei 5.540/68 - modelo único)

- Experiência da CAPES (Sistema criado para estimular e regular

a Pós-Graduação)1977 – Início das avaliações da pós-

graduação brasileira pela CAPES

GÊNESE DA AV. INSTITUCIONAL NO BRASIL

−1993 – O MEC recebeu proposta do Fórum de Pró-Reitores e

instituiu uma comissão representativa nacional para propor um

sistema de avaliação do ensino superior.

1994 - O MEC institui o PAIUB - Programa de Avaliação

Institucional das Universidades Brasileiras

Concepção da educação como um “bem público”

Princípios:

- aceitação ou conscientização de avaliação por todos os

segmentos envolvidos;

- reconhecimento dos princípios norteadores e critérios adotados;

- envolvimento de toda a comunidade acadêmica.

SINAES

REGULAMENTAÇÃO DA LEI 10.861, de 14 de abril de 2004:

- Constituição de CPA (cadastrada no INEP)

− Regulamenta procedimentos de avaliação do SINAES.

PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DO SINAES:

- Auto-avaliação orientada

- Avaliação da instituição

- Avaliação dos cursos de graduação

- ENADE

CPA

ATRIBUIÇÕES DA CPA

a) Coordenar e articular o processo interno de avaliação como

previsto no PDI;

b) Disponibilizar informações;

c) Realizar auto-avaliações;

d) Organizar o plano geral de trabalho em caráter bi-anual,

priorizando ações de curto a longo prazo;

f) Deliberar sobre o encaminhamento e/ou consultas propostas

pelo INEP/MEC ou outros órgãos públicos e privados;

g) Sensibilizar a comunidade acadêmica e não acadêmica para

relevância da avaliação institucional e sua interação com a

missão institucional;

19


Dessa forma, os trabalhos da CPA consistiram primeiramente na orga-

nização do processo de avaliação e diálogos com a comunidade acadêmica para

conscientização e envolvimento de todos no processo. A seguir, foram definidos

quais questões comporiam o questionário de avaliação de cada grupo (discentes,

docentes e corpo técnico). Considerando a recente formação da CPA, os membros

optaram por realizar um único questionário no segundo semestre, de forma que,

integradamente, os questionários contemplassem as 10 dimensões de avaliação da

IES.

Foram elencados os seguintes questionários:

Discente avalia IES (questionário único, com 10 questões contemplando as di-

mensões referentes à infra-estrutura, comunicação e processos administrati-

vos);

Docente avalia IES;

Corpo Técnico avalia IES.

O questionário produzido, referente ao tema “Discente avalia Docente”

será aplicado no primeiro semestre e 2013, dado o tempo exíguo para analisar as

dimensões que compreendem os aspectos pedagógicos de cada curso.

Assim, durante três reuniões a CPA dedicou-se a elaborar os questio-

nários destinados à avaliação da IES, ficando de fora somente o questionário de

avaliação do curso, o qual foi elaborado pelos próprios coordenadores, de acordo

com as características de cada formação. Nesse caso, o trabalho da CPA esteve fo-

cado no tratamento das questões, de forma a estabelecer sincronia com as dimen-

sões avaliadas.

A opção de elaboração do instrumento de avaliação por parte dos co-

ordenadores em conjunto com a CPA mostrou-se uma experiência bastante exito-

sa, pois, além da construção de um instrumento muito mais factível e alinhado à

cada realidade, houve o envolvimento direto dos coordenadores na etapa de pla-

nejamento das atividades da CPA, fortalecendo o sentimento de pertencimento e

integração ao trabalho desenvolvido.

20


Os questionários foram disponibilizados aos alunos na segunda quinze-

na de setembro, através do Portal Universitário, o qual é bastante acessado e utili-

zado para acompanhamento da disciplina, calendário acadêmico, notas, frequência

e boletos de pagamento; Já para os professores e coordenadores de curso, o

questionário de sua avaliação foi disponibilizado no Portal do Educador, conforme

print screen abaixo:

ACESSO QUESTIONÁRIO DOS DISCENTES

ACESSO QUESTIONÁRIO DOS DOCENTES

21


Para o corpo técnico da IES, o questionário foi disponibilizado por meio

de um link de acesso (https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?

pli=1&formkey=dDEyNlJFSFlzSDk4VkZBWTM4N0Q0R0E6MQ#gid=0), enviado diretamente ao

e-mail institucional. Os dois últimos instrumentos de avaliação estiveram disponí-

veis aos educadores da IES desde o dia 8 de outubro de 2012. O atraso deveu-se

à busca da melhor forma de disponibilização dos instrumentos, que permitisse ga-

rantir o amplo acesso a todos (inclusive aos educadores do apoio logístico), bem

como o sigilo do avaliador. A metodologia adotada primou, acima de tudo, por ga-

rantir a veracidade das respostas prestadas no questionário. Eis a tela:

Todos os questionários estiveram disponíveis até o dia 30/11/2012,

sendo os resultados tabulados durante o mês de setembro. A última reunião da

CPA IESACRE no ano de 2012 aconteceu no dia 14/12/2012, oportunidade na

qual foram discutidos os resultados advindos da avaliação e pactuado o cronogra-

ma de reuniões ordinárias, bem como as demais atividades para o fechamento do

Relatório Final de Avaliação Institucional.

ACESSO QUESTIONÁRIO DOS TÉCNICOS

http://mail.uninorteac.com.br/exchweb/bin/redir.asp?URL=https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?pli=1%26formkey=dDEyNlJFSFlzSDk4VkZBWTM4N0Q0R0E6MQ%23gid=0

http://mail.uninorteac.com.br/exchweb/bin/redir.asp?URL=https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?pli=1%26formkey=dDEyNlJFSFlzSDk4VkZBWTM4N0Q0R0E6MQ%23gid=0

22


Abaixo, a memória da última reunião realizada pela CPA em 2012, a

qual descreve as ações para o ano subsequente:

REUNIÃO DA CPA IESACRE

DATA: 14/12/2012

HORÁRIO: Das 17:30h às 18:30h

LOCAL: Sala de Reuniões

PARTICIPANTES:

Tereza Otsubo - Presidente

Joice Siqueira - Secretária

Vander Nicácio - Docente

Marília Macedo – Representante da Sociedade Civil

ROTEIRO DA REUNIÃO / MEMÓRIA:

Abertura

Objetivo central do encontro: Apresentar os resultados da pesquisa de avaliação institucional

2012 e pactuar o início das atividades da CPA para 2013.

Agradecimento pelo compromisso e empenho dos integrantes da CPA no exercício de 2012.

Trabalhos Realizados

Estruturação da CPA: CPA IESACRE devidamente composta; Portaria constituindo a CPA emiti-

da; Cadastro no e-MEC realizado.

Pesquisa de Avaliação Institucional: Estratégias adotadas para a realização da pesquisa (pontos

positivos e negativos); Questionários disponibilizados a todos os docentes e técnicos via e-mail

e aos alunos, primeiramente no portal i-lang (que mostrou-se ineficiente) e posteriormente, no

portal do aluno, que obteve maior participação; lições aprendidas para a próxima avaliação

(ampliar a divulgação de forma geral e, em especial, junto aos docentes e técnicos, cuja partici-

pação foi considerada baixa; focar no portal do aluno; trabalhar uma pesquisa por semestre e

não mais, anualmente); Melhorar a composição do questionário, especialmente quanto à dispo-

sição das respostas.

Recepção dos Avaliadores do MEC: A CPA IESACRE foi ouvida em uma reunião específica. A

avaliação do curso de Engenharia Civil foi considerada positiva, obtendo conceito 3. A CPA teve

participação fundamental nesse resultado, considerando que, dos pontos listados como negati-

vos pela avaliação do MEC, nenhum menciona a CPA, suas atribuições ou seu trabalho. Um dos

pontos considerados como positivos foi a existência de um Relatório Preliminar da CPA, o que

conferiu confiabilidade ao trabalho desenvolvido pela equipe.

Pontos a Melhorar

Questionários – composição e acesso (melhor disposição das respostas, permitindo a tabulação

e interpretação mais específica e profunda acerca do tema);

Divulgação (ampliar a divulgação de forma geral, intensificando a divulgação junto aos docen-

tes e técnicos);

23


Relatório de Avaliação

Elaboração preliminar – até 20/12 (Joice enviará o Relatório preliminar juntamente com os re-

sultados da pesquisa para que todos possam emitir seu olhar sobre os resultados, contribuindo

na redação do Relatório). A idéia é que todos os membros contribuam até o dia 08/02/2013,

enviando seus arquivos para a Joice, para sistematização do documento, a ser apresentado/

discutido na próxima reunião;

Sistematização da primeira versão do Relatório Final - até 26/02/2012, data da primeira reuni-

ão de 2013;

Redação do Relatório Final – até 15/03/2013, o qual será enviado via e-mail a todos os mem-

bros da CPA, para leitura e pactuação.

Aprovação formal do Relatório Final por parte da CPA IESACRE – em 26/03/2013, por ocasião

da reunião da CPA.

Cadastro no e-MEC—até 31/03/2013.

Disponibilização do Relatório no site – a partir de 31/03/2013.

Ações para 2013

Calendário de reuniões: definida a última terça-feira de cada mês como as datas para as reuni-

ões mensais da CPA. Também foram definidas as duas primeiras reuniões da CPA IESACRE (1ª

reunião: 26/02/2013 e 2ª reunião: 26/03/2013).

Principais Ações para 2013:

1. Análise dos resultados da pesquisa: todos os membros emitirão olhar sobre determina-

das questões, previamente sorteadas, conforme distribuição pré-definida;

2. Pauta central da 1ª reunião (Fevereiro): Relatório 2012 – análise dos resultados e dis-

cussão acerca da redação final do Relatório;

3. Pauta central da 2ª reunião (Março): Identificação das fragilidades identificadas e defini-

ção das estratégias de intervenção.

Na oportunidade, também foi elaborada e encaminhada—

virtualmente—uma mensagem de agradecimento a todos os educadores UNI-

NORTE/IESACRE, tendo em vista que, sem a conscientização e participação

dos mesmos no processo, não teríamos obtido sucesso no processo de avalia-

ção, que não termina aqui, antes, é contínuo, requerendo anualmente, o com-

prometimento e participação de todos os segmentos envolvidos.

A seguir, a carta de agradecimento transcrita, para conhecimento:

24


Prezado(a) educador a),

É com profunda satisfação que concluímos este ano de 2012, no qual foi realizado o proces-

so anual de Avaliação Institucional do IESACRE, que constitui uma importante Instituição de Ensino

Superior do Estado do Acre, responsável por formar centenas de profissionais para o mercado de

trabalho, através de cursos de graduação, pós-graduação e extensão. Este expressivo número vem

crescendo significativamente a cada semestre, à medida que surgem novos cursos e são ampliadas

as oportunidades de acesso à Educação Superior. Tal dado aumenta a responsabilidade de cada

educador na busca por oferecer uma formação acadêmica e profissional de excelência.

Enquanto integrantes da Comissão Própria de Avaliação do IESACRE, estamos conscientes

de que tal missão perpassa, necessariamente, por um processo de avaliação institucional que ve-

nha refletir a percepção da comunidade acadêmica sobre a IES, permitindo a identificação dos gar-

galos e pontos de intervenção.

Portanto, o envolvimento de cada educador é fundamental, não apenas para emissão de

opiniões individuais mas, especialmente, na união de esforços para a mobilização dos alunos, de

forma a garantir ampla participação dos mesmos. Certamente, sem a contribuição estratégica de

diretores, coordenadores de curso, professores e técnicos, o trabalho da CPA não alcançaria os ob-

jetivos a que se propôs em 2012. Por essa razão, externamos nosso mais profundo agradecimento,

certos de que contaremos com o apoio de todos nos próximos ciclos avaliativos.

Sabemos que temos muito ainda por fazer, mas também estamos cientes de que é fazendo,

que aprendemos – mais e melhor – e continuamos a aprender, pois cada momento traz consigo

novas lições, que aprimoram o aprendizado. Afinal, este como disse um dos maiores educadores de

todos os tempos, Paulo Freire: “Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos al-

guma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre”.

Assim, na condição de membros constituintes da CPA IESACRE, agradecemos o compromis-

so e empenho dos educadores que contribuíram no processo de Avaliação Institucional de 2012 e,

no ensejo, desejamos que 2013 traga a todos nós, juntamente com os desafios, sabedoria e dispo-

sição para alcançarmos a vitória.

São nossos votos!

Rio Branco – Ac, 14 de dezembro de 2012.

Comissão Própria de Avaliação

IESACRE

25


5. RESULTADOS

As informações aqui contidas, adquiridas, principalmente, através da

aplicação de questionários de auto avaliação, buscaram, portanto, responder, den-

tre outras, as dez dimensões institucionais obrigatórias, explicitadas na Lei

10.861, de 14 de abril de 2004, quais sejam: a missão e o plano de desenvolvi-

mento institucional; a política para o ensino, pesquisa, pós- graduação, extensão e

as respectivas formas de operacionalização; a responsabilidade social da institui-

ção; a comunicação com a sociedade; as políticas de pessoal, as carreiras do cor-

po docente e do corpo técnico-administrativo; organização e gestão da instituição;

infra-estrutura física; planejamento e avaliação; políticas de atendimento aos es-

tudantes; sustentabilidade financeira. EM algumas dimensões foi possível uma

análise mais precisa, considerando o número de repostas; em outras, dada a baixa

participação (especialmente às de cunho técnico-administrativo), a análise ficou

prejudicada, tornando necessária uma reflexão mais profunda junto aos interveni-

entes, em oportunidade futura, conforme planejamento para 2013.

Apesar do pouco tempo de implantação da nova Comissão, a estraté-

gia de disponibilizar os questionários no Portal do Aluno foi bastante vantajosa,

uma vez que 246 alunos responderam a avaliação, número significativo, que pros-

pecta uma adesão ainda maior em 2013, por parte dos discentes. Em contraparti-

da, a participação de docentes e técnicos mostrou-se baixa (113 participações en-

tre docentes e técnicos administrativos), apesar da disponibilidade eletrônica dos

questionários. Tal situação, evidencia a necessidade de realizar uma divulgação

mais efetiva para estes segmentos, associado a um trabalho de conscientização

sobre a importância da avaliação institucional.

Logo, julgamos que a reapresentação do questionário para um público

maior, seria uma boa oportunidade para validar os resultados obtidos nesta amos-

tra inicial, além de construir uma via para a superação dos problemas apresenta-

dos, bem como, a oportunidade de consolidar e aperfeiçoar o processo de auto

avaliação na Faculdade.

26


Os resultados apresentados neste Relatório contemplam apenas dis-

cussões pontuais para cada dimensão avaliada, não havendo neste primeiro mo-

mento, uma discussão dos inúmeros cruzamentos de informações que são possibi-

litados pelo Questionário aplicado.

Vale ressaltar ainda, que como o processo de avaliação estendeu-se

até 31 de novembro, sendo os resultados tabulados em dezembro (fim do ano leti-

vo e atividades acadêmicas da IES), a atual CPA definiu o dia 26 de fevereiro de

2013 como data da primeira reunião ordinária, oportunidade na qual foi possível

discutir um pouco mais os resultados e dar os encaminhamentos para a composi-

ção do presente Relatório Final. No entanto, este documento contém, inicialmente,

apenas um indicativo das providências e caminhos sugeridos para a melhoria, pois

as atividades decorrentes da atuação da CPA se dará durante o ano de 2013, me-

diante reuniões de apresentação dos resultados e discussão de propostas com os

segmentos participantes, da comunidade acadêmica.

O resultado que apresentamos é, portanto, o reflexo da instituição que

temos e queremos, a partir de perspectiva dos seus atores (docentes, discentes e

técnico-administrativos), isento de qualquer intervenção político-administrativa,

tanto de caráter interno quanto externo, como bem preceitua a lei acima mencio-

nada. Em anexo, estão detalhados os resultados obtidos nesta etapa.

Assim, cientes do compromisso social e da importância que a auto

avaliação representa para as instituições de ensino superior, os membros desta

Comissão esperam que tanto a comunidade acadêmica quanto a sociedade civil or-

ganizada utilizem as informações contidas neste relatório para a construção de

uma IES melhor, no tocante ao ensino e à extensão, contribuindo para uma gestão

participativa. A proposta implícita deste trabalho é também contribuir para a im-

plantação de uma cultura de avaliação, dentro de um processo reflexivo, sistemá-

tico sobre a realidade institucional, bem como para a análise continuada da ação

educativa, buscando vê-la com clareza, profundidade e abrangência.

27


RESULTADOS

* Obs: A diferença do total de respostas em relação ao número de participantes constitui

o total de pessoas que não responderam à questão.

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2012

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO IESACRE

QUESTIONÁRIO: DOCENTE / CORPO ADMINISTRATIVO AVALIA IES

Universo de Análise: 113 Educadores

ITEM QUESTÃO 1 2 3

1 A missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional da Facul-

dade têm atendido às expectativas de crescimento das pessoas

e desenvolvimento da sociedade.

86 23 3

2 A Faculdade oportuniza o desenvolvimento educacional de seu

corpo docente/administrativo mediante a concessão de bolsas

parciais de estudo em cursos de graduação, pós-graduação e

extensão.

67 32 12

3 A Faculdade tem beneficiado a comunidade através da presta-

ção de serviços gratuitos com ações educacionais e assisten-

ciais.

96 12 0

4 A Faculdade tem incentivado/patrocinado projetos de incentivo

à cultura e ao desporto.

68 40 3

5 A Faculdade é reconhecida pela sociedade acreana como uma

instituição que tem contribuído para o seu desenvolvimento.

86 23 3

6 A Faculdade valoriza seu corpo docente/administrativo através

do cumprimento de seus direitos e deveres, contribuindo para o

aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e condições de

trabalho.

58 41 10

7 A Faculdade garante a representatividade da comunidade aca-

dêmica nas decisões estratégicas da instituição.

59 40 13

8 A Comissão Própria de Avaliação possui um calendário de reu-

niões ordinárias para coordenar e articular o processo interno

de avaliação.

66 37 10

9 Os ambientes de estudo (salas de aula, laboratórios e bibliote-

ca) contribuem para o desenvolvimento de um ensino de quali-

dade.

88 23 1

10 A Faculdade utiliza os relatórios de avaliação institucional na

reestruturação dos seus processos administrativos e acadêmi-

cos.

68 34 7

11 A Faculdade tem buscado a melhoria da sua política de atendi-

mento aos estudantes mediante a constituição do Centro Inte-

grado de Atendimento ao Aluno – CIA e a reorganização dos

processos administrativos e acadêmicos.

99 12 0

12 O Portal Universitário possibilita maior agilidade aos processos

acadêmicos e maior interação entre o aluno, o professor e o

coordenador.

68 35 8

13 A Faculdade é uma instituição reconhecida pela solidez finan-

ceira por seus educadores e pela sociedade acreana.

93 14 3

28


ANÁLISE DOS RESULTADOS

DOCENTES E CORPO TÉCNICO

No total, foram 113 participações entre docentes e técnicos adminis-

trativos, os quais responderam o mesmo questionário, com vistas a avaliar as di-

mensões que constituem o processo.

Questão 1: A primeira dimensão foi abordada de forma simples e objetiva, as-

sim como as demais, tendo 3 parâmetros de resposta (concordo, concordo par-

cialmente, discordo). O resultado demonstrou que apenas uma pequena parcela

discorda que o PDI e a missão institucional tem atendido às expectativas, o que

demonstra que a maioria dos educadores sentem-se contemplados pelos objeti-

vos e propósito institucional constantes nos referidos documentos.

Questão 2: A segunda questão teve como objetivo verificar o grau de conheci-

mento acerca da política institucional de desenvolvimento de recursos huma-

nos, bem como avaliar a satisfação com relação às estratégias e mecanismos

de concessão das bolsas de estudo (atualmente parcial, de 50%). O resultado

demonstrou uma parcela considerável que concorda com a forma de desenvol-

vimento da política, entretanto, se observado o número de “concordância parci-

al”, observa-se também que há uma forte indicação de que a política pode ser

satisfatória, entretanto, a forma de sua realização pode não ser. Sem dúvida,

esta é uma questão a ser levantada junto à comunidade acadêmica quando da

apresentação dos resultados, uma vez que este tópico infere-se em duas di-

mensões avaliativas: políticas de valorização e comunicação institucional.

Questão 3: A terceira questão versou sobre a prestação de serviços educacio-

nais e assistenciais e teve como propósito avaliar o grau de conhecimento e o

impacto dos serviços que vem sendo desenvolvidos pelos Núcleos e Clínicas da

Instituição para a comunidade. O resultado demonstrou que a maioria dos edu-

cadores reconhecem a prestação destes serviços como importantes para a co-

munidade e o fato de não haver discórdia quanto a afirmativa, sugere a quali-

dade dos serviços e a efetividade dos mesmos.

29



DOCENTES E CORPO TÉCNICO

Questão 4: A quarta questão teve por finalidade avaliar o conhecimento e

também a percepção dos educadores acerca do trabalho externo da faculdade,

com relação ao patrocínio de práticas desportivas e atividades culturais. O re-

sultado demonstrou que apenas uma pequena parcela discorda que a IES tem

contribuído com estas atividades, mas dada a inexpressividade percentual em

relação às demais respostas, o resultado geral sugere que os educadores con-

cordam com a afirmativa. Em contrapartida, a expressividade das concordân-

cias parciais, sugere também que o processo poderia ser melhorado, com vistas

a alcançar melhores resultados.

Questão 5: A quinta questão teve como objetivo avaliar a imagem institucio-

nal. O resultado demonstrou que a maioria dos educadores tem uma boa ima-

gem da IES e crê que esta é reconhecida socialmente. Um ponto a se observar

é o resultado da concordância parcial, que, embora não tenha sido muito ex-

pressivo, suscita uma questão a ser levantada junto à comunidade acadêmica ,

de forma a levantar quais seriam os principais problemas que interferem na

imagem institucional frente a sociedade.

Questão 6: A sexta questão apresentou um resultado intrigante, uma vez que

trata sobre a política institucional, especialmente, no que concerne às condições

de trabalho. Embora os números de concordâncias (somadas) seja superior, o

número de parciais constituiu um empate técnico, o que torna necessário reto-

mar a análise quando da apresentação dos resultados, de forma a levantar as

causas das discordâncias.

Questão 7: A sétima questão teve como objetivo avaliar a imagem institucio-

nal, mais especificamente com relação à participação da comunidade acadêmica

nas decisões estratégicas. Embora os números de concordâncias (somadas) se-

ja superior, o número de parciais constituiu um empate técnico, o que torna ne-

cessário retomar a análise quando da apresentação dos resultados, de forma a

levantar as causas das discordâncias.

30


Questão 8: A oitava questão teve por finalidade avaliar o conhecimento e tam-

bém a percepção dos educadores acerca do trabalho da CPA. O resultado de-

monstrou que ainda há desconhecimento por parte dos educadores, sendo ne-

cessário reforçar o trabalho de divulgação das ações da CPA.

Questão 9: A nona questão teve como objetivo avaliar a infraestrutura da IES

e qual o impacto desta sobre a prática pedagógica e o processo de ensino-

aprendizagem. O resultado demonstrou que a maioria dos educadores concor-

dam que a infraestrutura da IES é adequada e favorece a realização das ativi-

dades de ensino, com vistas ao aprendizado.

Questão 10: A décima questão apresentou um resultado importante e que de-

monstra o quanto é necessário o trabalho da CPA e a divulgação desta junto a

comunidade acadêmica. Embora os números de concordâncias (somadas) seja

superior, o número de parciais e também de discordâncias, sugere que o pro-

cesso deve ser melhorado.

Questão 11: A décima primeira questão teve como objetivo avaliar a política

de atendimento ao aluno, mais especificamente com relação a criação do Cen-

tro Integrado de Atendimento ao Aluno. O resultado demonstra que a maioria

absoluta dos educadores concorda que a IES tem buscado a melhoria dos pro-

cessos acadêmicos e administrativos, entretanto, o número de parciais sugere

que há pontos que precisam ser melhorados, com vistas a proporcionar um me-

lhor atendimento ao aluno.

Questão 12: A décima segunda questão teve como objetivo avaliar a política

de atendimento ao aluno, mais especificamente com relação ao Portal do Aluno.

O resultado demonstra que a maioria absoluta dos educadores concorda que a

ferramenta é útil e importante para os processos acadêmicos, entretanto, é ne-

cessário levantar junto a comunidade acadêmica, as causas das parciais e dis-

cordâncias, que sugerem a necessidade de melhorias no sistema.

Questão 13: A décima terceira questão avaliou a imagem institucional com re-

lação a sua solidez. O resultado demonstra que apenas uma pequena parcela

discorda ou concorda parcialmente com a afirmativa, o que ratifica a imagem

da IES como uma instituição sólida, por parte dos educadores.

31


RESULTADOS E ANÁLISE

DISCENTE AVALIA IES

No total, foram 246 participações entre os alunos do IESACRE, os

quais responderam o mesmo questionário, com vistas a avaliar as dimensões que

constituem o processo. Eis os resultados:

A primeira questão teve como ob-

jetivo mensurar a satisfação com

as instalações da Faculdade, es-

pecialmente no que concerne à

manutenção e limpeza dos espa-

ços. O resultado demonstra que,

em sua maioria, os estudantes

estão satisfeitos com a higieniza-

ção das instalações do Campus.

A segunda questão teve como

objetivo mensurar a satisfação

com relação ao espaço de convi-

vência (restaurante e área livre)

da Faculdade, especialmente por

se tratar de um único espaço pa-

ra todos os alunos. O resultado

demonstra que, em sua maioria,

os estudantes estão satisfeitos

com o Centro de Convivência.

Satisfatória64%

Muito satisfatória

31%

Insatisfatório

5%

1. Quanto à higienização das instalações do Campus, pode-se dizer …

Satisfatória63%

Muito satisfatória

31%

Insatisfatório

6%

2. Como você avalia o espaço do Centro de

Convivência da Faculdade:

32



DISCENTE AVALIA IES

A terceira questão teve como ob-


as instalações da Faculdade, es-

pecialmente no que concerne aos

ambientes de aprendizagem. O

resultado demonstra que, em sua

maioria, os estudantes estão sa-

tisfeitos com os espaços destina-

dos ao estudo.

A quarta questão teve como obje-

tivo mensurar a satisfação com

relação ao acervo da biblioteca. O

resultado demonstra que, em sua


tisfeitos com a variedade e dispo-

nibilidade de exemplares, entre-

tanto, há que se considerar o per-

centual de pessoas que demons-

traram insatisfação. Certamente,

esse será um dos pontos a serem debatidos quando da apresentação dos resulta-

dos à comunidade acadêmica, de forma a verificar os motivos da insatisfação, se

esta deve-se à variedade ou quantidade de títulos disponíveis.

Satisfatória50%

Muito satisfatória

39%

Insatisfatório11%

4. Como você avalia o acervo da Biblioteca quanto à variedade e

disponibilidade de exemplares:

Satisfatória52%

Muito satisfatória

39%

Insatisfatório9%

3. Como você avalia os ambientes de estudo (salas de aula,

laboratórios e biblioteca) da

Faculdade?

33



DISCENTE AVALIA IES

A quinta questão teve como obje-


relação ao funcionamento da Bi-

blioteca da Faculdade. Tal ques-

tão é interessante, pois permite

avaliar se o atendimento ao aluno

está adequado, permitindo a de-

vida utilização de um espaço de

aprendizagem preponderante. O

resultado demonstra que, em sua maioria, os estudantes estão satisfeitos com o

atendimento até então fornecido pela Biblioteca.

A sexta questão teve como obje-


relação ao serviço de atendimen-

to da Biblioteca. O resultado de-

monstra que, em sua grande


tisfeitos com o atendimento ao

estudante fornecido no local, o

que demonstra que os servidores

da instituição estão sendo devida-

mente preparados para o atendimento aos alunos.

Satisfatória61%

Muito satisfatória

31%

Insatisfatório8%

5. Quanto ao horário de funcionamento, você considera que a

Biblioteca é:

Satisfatória63%

Muito satisfatória

33%

Insatisfatório4%

6. Como você avalia o serviço de atendimento da Biblioteca?

34



DISCENTE AVALIA IES

A sétima questão teve como ob-


relação a uma inovação da Facul-

dade com relação ao atendimento

dos alunos. Trata-se do Centro

Integrado de Atendimento, setor

que centraliza as informações

acadêmicas e por meio do qual

todos os alunos da graduação,

extensão e pós-graduação podem

obter informações ou serviços referentes a vida acadêmica, pagamento de boletos,

cursos ofertados, entre outros. Tal questão é importante para verificar se a mu-

dança proporcionada pela IES no último ano—2012, foi realmente benéfica e atin-

giu sua finalidade. O resultado demonstra que, em sua maioria, os estudantes es-

tão satisfeitos com o atendimento do CIA, entretanto, há que se considerar o per-

centual significativo de pessoas que demonstraram insatisfação (24%). Certa-

mente, este será um dos pontos a serem discutidos quando da apresentação dos

resultados à comunidade acadêmica, com vistas a verificar os motivos da insatis-

fação (se trata-se de horário de funcionamento, da qualidade do atendimento, da

agilidade dos sistemas, serviços).

A oitava questão complementa a

análise da sétima questão, forne-

cendo subsídios para o levanta-

mento das causas do percentual

de insatisfação por parte dos alu-

nos com relação ao CIA.

Satisfatória60%

Muito satisfatória

16%

Insatisfatório24%

7. Em sua opinião, o atendimento do Centro Integrado de

Atendimento (CIA) pode ser

considerado:

Satisfatória69%

Muito satisfatória

16%

Insatisfatório15%

8. Quanto ao horário de funcionamento, o Centro Integrado

de Atendimento (CIA) pode ser

considerado:

35



DISCENTE AVALIA IES

A nona questão teve dois obje-

tivos: primeiro, e tacitamente,

mensurar a utilização dos re-

cursos e serviços disponíveis no

Portal Universitário—ou Portal

do Aluno. E, segundo (de forma

implícita) suscitar a reflexão:

os alunos não utilizariam o Por-

tal por desconhecimento dos

serviços disponíveis ou por inér-

cia? Nesse caso, a nona questão se constitui em um ponto de partida para uma re-

flexão mais extensa junto a comunidade acadêmica. Além disto, esta questão tem

estreita relação com as duas outras questões anteriores, que versam sobre o Cen-

tro integrado de Atendimento: se grande parte dos serviços são disponibilizados

on line, não sendo necessária a presença do aluno no CIA, isto implica dizer que,

se o motivo de insatisfação em relação ao CIA estiver atrelado à agilidade dos ser-

viços, pro exemplo, teremos aí um ponto para discussão, haja vista que o

“congestionamento” de alunos no setor pode ser— e deve ser—minimizado com a

ampla utilização dos serviços fornecidos pelo Portal Universitário. Enfim, somente

a partir da apresentação dos resultados desta avaliação à comunidade acadêmica

será possível a obtenção de maiores informações que permitam a proposição de

intervenções e soluções par melhorar os indicadores do CIA e do Portal Universitá-

rio. O resultado demonstra que, em sua maioria, os estudantes utilizam o Portal,

entretanto, 30% destes afirma fazê-lo “Às vezes”, o que indica que tal recurso ain-

da não é parte da rotina estudantil, levando a crer que este só seria utilizado no

período de provas, para checagem de notas. Sem dúvida, caso a hipótese seja

confirmada, há que se investir na criação de uma “cultura” entre os estudantes,

que torne o portal e seus recursos em um instrumento aliado das rotinas estudan-

tis.

Sim42%

Não28%

Às vezes30%

9. Você utiliza os serviços de atendimento on line disponíveis no

Portal Universitário da

UNINORTE/IESACRE?

36



DISCENTE AVALIA IES

A décima questão teve como

objetivo mensurar o grau de sa-

tisfação com relação à comuni-

cação institucional. Tal questão

é importante haja vista que está

diretamente relacionada ao

atendimento do aluno e à com-

preensão que o mesmo possui

acerca do curso e dos serviços

realizados na IES, incluindo os

trabalhos da CPA. O resultado demonstra que, em sua maioria, os estudantes es-

tão satisfeitos com relação à qualidade da informação prestada nos diversos seto-

res da faculdade, o que pode ser o reflexo de estratégias de comunicação, tais co-

mo: rádio estudantil, site, redes sociais, revista eletrônica, entre outras formas de

atendimento pelos setores e servidores da instituição.

A décima primeira—e última—

questão complementa a análise

das questões anteriores que se

referem á infraestrutura e am-

bientes de aprendizagem. O re-

sultado demonstrou que ape-

nas uma pequena parcela dos

estudantes mostrou insatisfa-

ção com relação a infraestrutu-

ra do Campus Universitário. Sobre isto, é interessante verificar—nas reuniões juto

a comunidade acadêmica— se a insatisfação é referente à própria IES ou a servi-

ços terceirizados, como lanchonete e estacionamento, por exemplo.

Satisfatória71%

Muito satisfatória

16%

Insatisfatório13%

10. A qualidade da informação prestada nos diversos setores da

Faculdade é:

Satisfatória65%

Muito satisfatória

31%

Insatisfatório4%

11. De forma geral, como você avalia a infraestrutura do Campus

Cidade Universitária?

37


QUADRO I—SÍNTESE DAS AÇÕES PLANEJADAS / REALIZADAS

Período: de julho de 2012 a fevereiro de 2013

Ações programa-das na proposta

Ações realizadas

Resultados alcançados

Obs.: Fragilidades Potencialidades

Constituir e divul-gar a CPA

CPA constituída e normatizada em Porta-ria; CPA divulgada (reunião e site)

Desconhecimento / Desin-teresse do trabalho da CPA por parte da comunidade acadêmica.

Nova constituição da CPA; Apoio da Direção da IES; Voluntariado para composi-ção da CPA, prospectando possibilidade de eleição em 2013.

Link com explicações da CPA dispo-nível no site da mantene-dora.

Definição do Pro-cesso de Trabalho da CPA

Planejamento 2012—2013 realizado; Crono-grama de reuniões ordinárias estabeleci-do;

Necessidade de nivelar to-dos os membros da CPA no tocante ao trabalho e legis-lação educacional—regulação.

Participação ativa de mem-bro da sociedade civil organi-zada, contribuindo com um olhar externo para a constru-ção de um processo de tra-balho participativo e demo-crático.

Avaliação Instituci-onal 2012— Aplica-ção dos Questioná-rios

Reunião com Coorde-nadores de Curso e gestores, para consci-entização; Divulgação junto aos líderes de turma; construção conjunta dos instru-mentos de avaliação

(questões); Divulgação dos questionários nos Portais Acadêmico / Docente; monitora-mento periódico dos resultados e incentivos à participação.

Necessidade de construção de um processo de avaliação e divulgação que incentivas-se à participação da comuni-dade acadêmica. Primeira tentativa de disponibilização ao aluno via portal i-lang sem sucesso. Necessidade

de modificar o método de acesso aos alunos para o Portal Universitário, fato que demandou maior tempo. Baixa participação do corpo técnico da IES.

Aprendizado adquirido com a experiência, possibilitou a reflexão dos membros para a melhoria do processo de ela-boração, aplicação e divulga-ção dos instrumentos de ava-liação. Significativa partici-pação do corpo discente,

mostrando o efeito positivo do canal de divulgação.

Período de avaliação: setembro a novembro de 2012.

Análise e Discussão dos Resultados

Tabulação dos resulta-dos; Análise preliminar na Reunião CPA (dez/2012); Análise Final na Reunião CPA (fev/2013).

Elaboração do Relató-rio Final da CPA.

Baixa participação do corpo docente e técnico da IES, prejudicando a análise de algumas dimensões—tornando necessário a revi-são da forma de divulgação para estes segmentos na próxima avaliação em 2013.

Significativa participação do Corpo Discente da IES. Com os resultados, foi possível refletir as estratégias para alcançar um público ainda maior, proporcionando a todo s um maior conhecimento sobre o trabalho desenvolvi-

do pela CPA.

Período de realização: de 1 a 20/12/2012 e de 1 a 26 /12/ 2013

Divulgação dos resultados da Ava-liação à Comunida-de Acadêmica e Sociedade

Ação não realizada em 2012, sendo a mesma programada para abril de 2013, após a con-clusão do Relatório Final e cadastramento do mesmo no e-MEC.

Pouco tempo para a sinteti-zação e análise dos dados, bem como para a descrição de todo o trabalho até então desenvolvido, dados os perí-odos de férias em dezembro de 2012 e janeiro de 2013.

Apresentação do Relatório Final para: 1. Diretoria da IES; 2. Gestores; 3. Coorde-nadores de Curso e Docen-tes; 3. Líderes de Turma.

Disponibilização do documen-to no site, para conhecimen-to da comunidade acadêmica e sociedade civil.

Ação será realizada a partir de Abril de 2013.

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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

De acordo com Habermas, o conhecimento é um tecido argumentativo

que implica abertura irrestrita para criticar e ser criticado. Assim sendo, não é ca-

bível pretender processos avaliativos fechados, precisamente porque isso impedi-

ria o atingimento de um mínimo de qualidade formal e política. Os docentes te-

mem a avaliação externa não sem razão. A história está cheia de posicionamentos

prepotentes e escusos, advindos, principalmente, das “autoridades centrais” as

quais se imaginam acima do bem e do mal. Assim, a comunidade acadêmica preci-

sa lutar denodadamente por processos avaliativos abertos, alimentados pela boa

argumentação e pela contra-argumentação. Um processo avaliativo dotado de

qualidade formal e política alimenta-se de todas as chances possíveis para cultivar

todas as transparências possíveis, como avaliação de dentro e de fora, feita pelos

alunos e pela comunidade, olhada de cima e de baixo, inter e extrapares, e assim

por diante.

Segundo Gaetani e Schwartzman, o desafio da avaliação admite dupla

perspectiva, sempre complexa. De um lado, será decisivo conceber estratégias

avaliativas marcadas pela qualidade formal e política, transparentes do começo ao

fim, e alimentadas por processos permanentes de renovação. Para eles, dificilmen-

te os órgãos administrativos dos sistemas poderão fazer isso sozinhos, até porque

já implicaria uma forma de fechamento.

Nesse sentido, para diminuir a face agressiva da avaliação, o melhor

remédio é a transparência. Mão obstante, é crucial vencer a resistência, à medida

que se puder mostrar que avaliar os avaliadores faz parte do processo permanente

de reconstituição da autoridade avaliativa. A avaliação das atividades acadêmicas

é fundamental, não só para atender às exigências governamentais, mas também,

para permitir o indispensável autoconhecimento por parte dos servidores e da ins-

tituição. É uma maneira de prestar contas à sociedade, justificando os recursos

públicos empregados, oferecendo a ela, Educação Superior de boa qualidade.

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6.1. FORMA DE DIVULGAÇÃO DOS DADOS AO CORPO SOCIAL

Considerando o desconhecimento de um número considerável de parte

dos três segmentos do IESACRE sobre CPA, a comissão achou por bem iniciar uma

ampla divulgação não só da obrigatoriedade da auto avaliação, como também da

própria comissão em si: composição, autonomia, regulamentação, atribuições, en-

tre outras informações relevantes. Para tanto, o Manual do Aluno e também o site

da mantenedora apresentam a CPA e, a partir de abril/2013, o site apresentará os

resultados da Avaliação Institucional de 2012.

6.2. DIFICULDADES E FACILIDADES ENCONTRADAS NO PERCURSO

Considerando o tempo exíguo que a comissão dispunha, desde a sua

nomeação até a postagem do relatório final no sistema e-MEC, esta optou por fa-

zer a avaliação apenas com base nas informações contidas nos questionários apli-

cados nos três seguimentos (corpo técnico, docentes e discentes), obedecendo as-

sim, ao disposto no artigo3º da Lei 10.861/ 2004, ou seja, contemplariam, dentre

outras, algumas das dimensões institucionais obrigatórias, deixando-se para uma

avaliação seguinte, a confrontação dos dados obtidos nesta etapa, com as percep-

ções advindas das reuniões de apresentação dos resultados para a comunidade

acadêmica, nas quais seria possível apreender as impressões verificadas in loco.

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6.3. CRÍTICAS E SUGESTÕES PARA APRIMORAR O PROCESSO

O fato de usar apenas questionários objetivos como instrumento de

avaliação pode ter trazido prejuízos no tocante à avaliação de determinadas di-

mensões de avaliação, entretanto, tal estratégia mostrou-se efetiva considerando

o curto prazo de tempo entre a constituição da atual CPA e as demandas acumula-

das para o ano. Nesse sentido, para os anos seguintes, a proposta é construir ins-

trumentos que possibilitem uma avaliação aberta, discursiva, de forma a obter

maiores detalhes sobre as causas dos principais problemas enfrentados pela insti-

tuição, permitindo assim, uma intervenção mais estratégica e efetiva.

Nesse sentido, tendo como finalidade o aprimoramento do processo

avaliativo, a Comissão primou por priorizar a avaliação da Instituição, de forma a

constituir uma base preliminar de discussão junto a comunidade acadêmica, sendo

a avaliação referente aos processos pedagógicos realizada no primeiro semestre

de 2013, possibilitando uma reflexão mais precisa e consistente acerca das ques-

tões que versam sobre a prática pedagógica e o processo educativo de cada curso.

Nesse ínterim, os questionários que compõem o processo avaliativo de 2013 já es-

tão preparados, tendo sido elaborados de acordo com as especificidades de cada

curso e das práticas pedagógicas requeridas em cada área de formação. A propos-

ta é, portanto, dar continuidade às reflexões, discussões e intervenções necessá-

rias para dirimir as fragilidades encontradas nesta etapa, à medida que tem início

a auto avaliação 2013, com a disponibilização dos questionários “Discente avalia

Curso”, durante o período de abril a junho de 2013. Tal estratégia visa desenvol-

ver o processo de auto avaliação de forma fracionada, permitindo tempo hábil pa-

ra a correta obtenção, verificação e análise dos dados.

Por fim, esta Comissão Própria de Avaliação ressalta que o processo de

avaliação, mais do que um atendimento à normativa institucional, representa um

processo de reflexão conjunta e construção participativa, o qual demanda esforços

de todos os segmentos envolvidos. Isto implica no pleno compromisso de todos os

membros em construir não apenas um processo ágil capaz de atender a um crono-

grama institucional, mas, acima de tudo, um processo efetivo e capaz de fornecer

dados fidedignos da realidade vigente.

avaliaÇÃo institucional iesacre 2012 - uninorteac.com.br · universidade federal do acre. nome...

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