avalia%c3%a7%c3%a3ode desempenho vers%c3%a3ode21%5b1%5d%5b1%5d.9.2007

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  • 1. O Decreto-Lei n. 15/2007, de 19 de Janeiro procedeu alterao ao Estatuto da Carreira dos Educadores de Infncia e dos Professores dos Ensinos Bsico e Secundrio consagrando um regime de avaliao de desempenho mais exigente e com efeitos no desenvolvimento da carreira que permita identificar, promover e premiar o mrito e valorizar a actividade lectiva. Com a presente regulamentao criam-se os mecanismos indispensveis aplicao do novo sistema de avaliao de desempenho do pessoal docente, designadamente a avaliao dos docentes integrados na carreira, concretizando a matria relativa ao planeamento das actividades de avaliao, fixao dos objectivos individuais, bem como as matrias relativas ao processo, nomeadamente a respectiva calendarizao, a explicitao dos parmetros classificativos de avaliao dos docentes e sobre o sistema de classificao. ainda regulamentada a matria relativa avaliao do desempenho dos docentes em perodo probatrio e em regime de contrato bem como dos docentes que se encontrem em regime de mobilidade nos servios e organismos da Administrao Pblica. Finalmente regulamentado o tema da avaliao dos professores titulares que exercem as funes de coordenadores do conselho de docentes e de departamento curricular, clarificando-se que estes docentes so tambm avaliados pelo exerccio da actividade lectiva. A definio e concretizao de um regime de avaliao que distinga o mrito condio essencial para a dignificao da profisso docente e para a promoo da auto-estima e motivao dos professores, do mesmo modo que se d cumprimento a um dos objectivos constantes no Programa do XVII Governo Constitucional. Foram observados os procedimentos decorrentes da Lei n 23/98, de 26 de Maio. Assim: Ao abrigo do disposto no n 4 do artigo 40 do Estatuto da Carreira dos Educadores de Infncia e dos Professores dos Ensinos Bsico e Secundrio, aprovado pelo Decreto-Lei n 139-A/90, de 28 de Abril, alterado pelos Decretos-Lei n. 105/97, de 29 de Abril, 1/98, de 2 de Janeiro, 35/2003, de 27 de Fevereiro, 121/2005, de 26 de Julho, 229/2005, de 29 de Dezembro, 15/2007, de 19 de Janeiro e 35/2007, de 15 de Fevereiro e ainda da alnea c) do artigo 199 da Constituio, o Governo decreta o seguinte: Captulo I Disposies gerais Artigo 1 Objecto O presente diploma regulamenta o Estatuto da Carreira dos Educadores de Infncia e dos Professores dos Ensinos Bsico e Secundrio, aprovado pelo Decreto-Lei n 139-A/90, de 28 de Abril, alterado pelos Decretos-Lei n. 105/97, de 29 de Abril, 1/98, de 2 de Janeiro, 35/2003, de 27 de Fevereiro, 121/2005, de 26 de Julho, 229/2005, de 29 de Dezembro, 15/2007, de 19 de Janeiro e 35/2007, de 15 de Fevereiro, adiante abreviadamente

2. designado por ECD, no que se refere ao sistema de avaliao do desempenho do pessoal docente da educao pr-escolar e dos ensinos bsico e secundrio. Artigo 2 mbito de aplicao 1. O disposto no presente decreto regulamentar aplica-se aos docentes integrados na carreira que se encontrem em exerccio efectivo de funes docentes, incluindo os docentes em perodo probatrio. 2. O disposto no presente decreto regulamentar ainda aplicvel aos docentes nas seguintes situaes: a) Em regime de contrato administrativo nos termos artigo 33 do ECD; b) Em regime de contrato de trabalho a termo resolutivo nos termos do Decreto-Lei n. 35/2007, de 15 de Fevereiro. c) No exerccio efectivo de outras funes. Captulo II Avaliao do desempenho dos docentes integrados na carreira Seco I Princpios orientadores, mbito e periodicidade Artigo 3 Princpios orientadores 1. A avaliao de desempenho do pessoal docente desenvolve-se de acordo com os princpios consagrados no artigo 39 da Lei de Bases do Sistema Educativo e no respeito pelos princpios e objectivos que enformam o sistema integrado de avaliao de desempenho da Administrao Pblica. 2. A avaliao de desempenho do pessoal docente visa a melhoria dos resultados escolares dos alunos e da qualidade das aprendizagens e proporcionar orientaes para o desenvolvimento pessoal e profissional no quadro de um sistema de reconhecimento do mrito e da excelncia, constituindo ainda seus objectivos os fixados no n. 3 do artigo 40 do ECD. 3. A aplicao do sistema de avaliao de desempenho regulado no ECD e no presente decreto regulamentar deve ainda permitir: a) Identificar o potencial de evoluo e desenvolvimento profissional do docente; b) Diagnosticar as respectivas necessidades de formao, devendo estas ser consideradas no plano de formao anual de cada agrupamento ou escola no agrupada, sem prejuzo do direito a auto-formao. 4. As perspectivas de desenvolvimento profissional do docente e as exigncias da funo exercida devem estar associadas identificao das necessidades de formao e ter em conta os recursos disponveis para esse efeito. 3. Artigo 4 Dimenses da avaliao 1. A avaliao do desempenho concretiza-se nas seguintes dimenses: a) Vertente profissional e tica; b) Desenvolvimento do ensino e da aprendizagem; c) Participao na escola e relao com a comunidade escolar; d) Desenvolvimento e formao profissional ao longo da vida. 2. As dimenses referidas no nmero anterior traduzem-se nos parmetros classificativos previstos nos n.s 1 e 2 do artigo 45 do ECD, e na apreciao do grau de cumprimento dos deveres especficos da profisso docente, nomeadamente os fixados no ECD e no Estatuto do Aluno do Ensino no Superior. Artigo 5 Periodicidade A avaliao do desempenho dos docentes integrados na carreira inicia-se no dia 1 de Setembro e termina no dia 31 de Agosto, abrangendo um perodo de dois anos escolares e reporta-se actividade docente desenvolvida nesse perodo. Artigo 6 Instrumentos de registo 1. Sem prejuzo do disposto no artigo anterior, os avaliadores procedem, em cada ano escolar, recolha, atravs de instrumentos de registo normalizados, de toda a informao que for considerada relevante para efeitos da avaliao do desempenho. 2. Os instrumentos de registo referidos no nmero anterior so elaborados e aprovados pelo Conselho Pedaggico dos agrupamentos ou escolas no agrupadas tendo em conta as recomendaes que forem formuladas pelo Conselho Cientfico para a Avaliao de Professores. 3. Sem prejuzo da existncia de cpias na posse dos avaliadores ou em arquivos de segurana, os originais dos instrumentos de registo so arquivados, logo que elaborados, no processo individual do docente, tendo este livre acesso aos mesmos. Artigo 7 Requisito de tempo para avaliao 1. Os docentes integrados na carreira apenas so sujeitos a avaliao do desempenho desde que, no perodo de tempo em avaliao, tenham prestado servio docente efectivo durante, pelo menos, um ano escolar, independentemente do estabelecimento de ensino onde exerceram funes. 2. No caso dos docentes que no preencham o requisito de tempo mnimo para avaliao, o desempenho relativo a esse perodo objecto de avaliao conjunta com o do perodo de avaliao imediatamente seguinte. 4. 3. Aos docentes que se encontrem na situao prevista nos ns 6 e 7 do artigo 40 do ECD aplicam-se as seguintes regras: a) Caso tenham optado pela primeira avaliao de desempenho aps o regresso ao servio docente efectivo, aplicvel o disposto no n. 1; b) Na impossibilidade de assegurar a opo a que se refere o n. 6 do artigo 40 do ECD, por falta da ltima avaliao de desempenho, o docente pode optar entre a avaliao prevista na alnea b) e o suprimento da avaliao de acordo com o disposto na lei geral reguladora da avaliao de desempenho na Administrao Pblica. Artigo 8 Elementos de referncia da avaliao 1. A avaliao do desempenho tem por referncia: a) Os objectivos e metas fixados no projecto educativo e no plano anual de actividades para o agrupamento ou escola no agrupada; b) Os indicadores de medida previamente estabelecidos pelo agrupamento de escolas ou escola no agrupada, nomeadamente quanto ao progresso dos resultados escolares esperados para os alunos e a reduo das taxas de abandono escolar tendo em conta o contexto scio-educativo. 2. Pode ainda o agrupamento de escolas ou escola no agrupada, por deciso fixada no respectivo regulamento interno, estabelecer que a avaliao de desempenho tenha tambm por referncia os objectivos fixados no projecto curricular de turma. Artigo 9 Objectivos individuais 1. Os objectivos individuais so fixados, por acordo entre o avaliado e os avaliadores, atravs da apresentao de uma proposta do avaliado no incio do perodo em avaliao, redigida de forma clara e rigorosa, de modo a aferir o contributo do docente para a concretizao dos objectivos constantes da alnea a) do artigo anterior. 2. Os objectivos individuais so formulados tendo por referncia os seguintes itens: a) A melhoria dos resultados escolares dos alunos; b) A reduo do abandono escolar; c) O cumprimento do servio lectivo e no lectivo distribudo; d) A prestao de apoio aprendizagem dos alunos incluindo aqueles com dificuldades de aprendizagem; e) A participao nas estruturas de orientao educativa e dos rgos de gesto do agrupamento ou escola no agrupada; f) A relao com a comunidade; g) A formao contnua adequada ao cumprimento de um plano individual de desenvolvimento profissional do docente; h) A participao e a dinamizao: 5. i) De projectos e ou actividades constantes do plano anual de actividades e dos projectos curriculares de turma; ii) De outros projectos e actividades extra-curriculares. 3. Os itens referidos nas alneas a) e b) do nmero anterior so fixados anualmente nos termos do n. 1 sendo objecto de avaliao nos termos do artigo 5. 4. Na falta de acordo quanto aos objectivos a fixar prevalece a posio dos avaliadores. 5. Os objectivos individuais podem ser redefinidos em funo da alterao do projecto educativo, do plano anual de actividades e do projecto curricular de turma, bem como quando se verifique uma mudana de estabelecimento de educao ou de ensino. 6. Sempre que se verifique a impossibilidade de acordar novos objectivos, a avaliao decorre relativamente aos objectivos inicialmente acordados e mantidos. Artigo 10 Grau de cumprimento dos objectivos individuais Em todos os parmetros de avaliao em que haja lugar fixao de objectivos individuais nos termos do artigo anterior, o grau de cumprimento desses objectivos constitui referncia essencial da classificao. Seco II Intervenientes Artigo 11 Avaliado 1. O avaliado tem direito avaliao do seu desempenho. 2. O avaliado tem direito a que lhe sejam garantidos os meios e condies necessrios ao seu desempenho, em harmonia com os objectivos que tenha acordado. 3. Constitui dever do avaliado proceder respectiva auto-avaliao como garantia do envolvimento activo e responsabilizao no processo avaliativo e melhorar o seu desempenho em funo da informao recolhida durante o processo de avaliao. 4. garantido ao avaliado o conhecimento dos objectivos, fundamentos, contedo e funcionamento do sistema de avaliao do desempenho. 5. garantido ao avaliado o direito de reclamao e recurso. Artigo 12 Avaliadores 1. Em cada agrupamento de escolas ou escola no agrupada, so avaliadores: a) O coordenador do conselho de docentes ou do departamento curricular; b) O presidente do conselho executivo ou o director. 2. O coordenador do conselho de docentes ou do departamento curricular pode delegar as suas competncias de avaliador noutros professores titulares quando o nmero de 6. docentes do departamento curricular ou do conselho de docentes a avaliar o justifique, em termos a definir por despacho do Ministro da Educao. 3. A delegao prevista no nmero anterior efectuada em professores titulares que pertenam, preferencialmente, ao mesmo grupo de recrutamento dos docentes a avaliar. 4. O presidente do conselho executivo ou o director pode delegar noutros membros da direco executiva a sua competncia para a avaliao de docentes. 5. Na ausncia ou impedimento de qualquer dos avaliadores a que se refere o n. 1, a avaliao assegurada pela comisso de coordenao da avaliao do desempenho. Artigo 13 Comisso de coordenao da avaliao do desempenho 1. Integram a comisso de coordenao da avaliao do desempenho: a) O presidente do conselho pedaggico do agrupamento ou escola no agrupada, que coordena; b) Quatro outros membros do mesmo conselho com a categoria de professor titular, designados pelo conselho pedaggico. 2. Os objectivos fixados e os resultados a atingir pelo estabelecimento de educao ou de ensino no mbito do respectivo projecto educativo ou plano de actividades so considerados pela comisso de coordenao da avaliao do desempenho no estabelecimento de directivas para uma aplicao objectiva e harmnica do sistema de avaliao do desempenho e ainda para validao das classificaes que apresentem as menes de Excelente, Muito Bom ou Insuficiente. 3. O membro da comisso de coordenao da avaliao do desempenho que exera tambm funes de avaliador, no pode intervir na emisso do parecer daquele rgo sobre a proposta de avaliao ou a apreciao da reclamao relativa ao docente que avaliou. 4. A comisso de coordenao da avaliao do desempenho aprova o respectivo regulamento de funcionamento. Seco III Processo Artigo 14 Calendarizao do processo de avaliao 1. A avaliao de desempenho realiza-se at ao termo do ano civil em que se completar o mdulo de tempo de servio a que se refere o artigo 5. 2. O agrupamento ou escola no agrupada estabelece no respectivo regulamento interno o calendrio anual de desenvolvimento do processo de avaliao, incluindo os prazos mximos de durao das fases previstas no artigo seguinte. 3. No estabelecimento do prazo para a fixao dos objectivos deve o agrupamento ou escola no agrupada ter em conta a necessidade dos docentes conhecerem os alunos de forma a possibilitar a adequada formulao da proposta de objectivo previsto na alnea a) do n. 2 do artigo 9. 7. Artigo 15 Fases do processo de avaliao O processo de avaliao compreende as seguintes fases sequenciais: a) Preenchimento da ficha de auto-avaliao; b) Preenchimento das fichas de avaliao pelos avaliadores; c) Conferncia e validao das propostas de avaliao com meno qualitativa de Excelente, Muito Bom ou de Insuficiente, pela comisso coordenadora da avaliao; d) Realizao da entrevista individual dos avaliadores com o respectivo avaliado; e) Realizao da reunio conjunta dos avaliadores para atribuio da avaliao final. Artigo 16 Auto-avaliao 1. A auto-avaliao tem como objectivo envolver o avaliado no processo de avaliao, de modo a identificar oportunidades de desenvolvimento profissional e de melhoria do grau de cumprimento dos objectivos fixados. 2. A auto-avaliao obrigatria e concretiza-se atravs do preenchimento, pelo avaliado, de uma ficha prpria a analisar pelos avaliadores conjuntamente com aquele na entrevista individual. 3. A auto-avaliao tem como objectivo envolver o avaliado no processo de avaliao de modo a identificar oportunidades de desenvolvimento profissional e de melhoria do grau de cumprimento dos objectivos fixados. 4. A ficha de auto-avaliao entregue aos avaliadores em momento anterior ao preenchimento, por estes, das fichas de avaliao, constituindo elemento a considerar na avaliao de desempenho mas no sendo os seus resultados vinculativos para a classificao a atribuir. 5. A ficha de auto-avaliao deve explicitar o contributo do docente, durante o exerccio das suas funes, para o cumprimento dos objectivos individuais fixados, em particular, os relativos melhoria dos resultados escolares obtidos pelos seus alunos. 6. Para o efeito da parte final do nmero anterior o docente apresenta, na ficha de auto-avaliao, os seguintes elementos: a) Resultados do progresso de cada um dos seus alunos nos anos lectivos em avaliao: i) Por ano, quando se trate da educao pr-escolar e do 1 ciclo do ensino bsico; ii) Por disciplina, quando se trate dos 2 e 3 ciclos do ensino bsico e do ensino secundrio. b) A evoluo dos resultados dos seus alunos face evoluo mdia dos resultados: i) Dos alunos daquele ano de escolaridade ou daquela disciplina naquele agrupamento de escolas ou escola no agrupada; ii) Dos mesmos alunos nas outras disciplinas da turma no caso de alunos dos 2 e 3 ciclos do ensino bsico e do ensino secundrio. 8. c) Resultados dos seus alunos nas provas de avaliao externa, tendo presente a diferena entre as classificaes internas e externas. 7. Alm dos referidos no nmero anterior, pode o docente apresentar outros elementos para o efeito do n. 5 designadamente que permitam comprovar o seu contributo para o progresso dos resultados escolares dos alunos, a reduo das taxas de abandono escolar e a apreciao do respectivo contexto scio-educativo. Artigo 17 Avaliao realizada pelo coordenador 1. A avaliao efectuada pelo coordenador do departamento curricular ou do conselho de docentes pondera o envolvimento e a qualidade cientfico-pedaggica do docente, com base na apreciao dos seguintes parmetros classificativos: a) Preparao e organizao das actividades lectivas; b) Realizao das actividades lectivas; c) Relao pedaggica com os alunos; d) Processo de avaliao das aprendizagens dos alunos. 2. Os professores titulares que exercem alguma das funes previstas nas alneas a), d) ou e) do n. 4 do artigo 35 do ECD, bem como as funes previstas no n. 2 do artigo 12 deste decreto regulamentar, so avaliados pelo exerccio da actividade lectiva, nos termos do n. 1, bem como pelo exerccio especfico dessas funes de professor titular. 3. Para efeitos do disposto na alnea c) do n. 3 do artigo 45 do ECD, o rgo de direco executiva calendariza a observao, pelo coordenador do conselho de docentes ou de departamento curricular, de, pelo menos, trs aulas leccionadas pelo docente, por ano escolar, as quais devem corresponder, cada uma, a uma unidade didctica diferenciada. 4. A observao referida no nmero anterior implica a utilizao de instrumentos de registo normalizados referidos no artigo 6. Artigo 18 Avaliao realizada pela direco executiva 1. Na avaliao efectuada pelo rgo de direco executiva os parmetros de classificao ponderam o seguinte: a) Nvel de assiduidade aprecia a diferena entre o nmero global de aulas previstas e o nmero de aulas ministradas; b) Servio distribudo aprecia o grau de cumprimento do servio lectivo e no lectivo atribudo ao docente, tendo por referncia os prazos e objectivos fixados para a sua prossecuo; c) Progresso dos resultados escolares esperados para os alunos e reduo das taxas de abandono escolar aprecia os dados apresentados pelo docente na ficha de auto-avaliao os quais so objecto de validao pelos avaliadores. 9. d) Participao dos docentes no agrupamento ou escola no agrupada - assenta na valorizao dos seguintes factores: i) Nmero de actividades constantes do projecto curricular de turma e do plano anual de actividades que foram distribudas ao docente em cada ano lectivo e em que o mesmo participou; ii) Qualidade e importncia da interveno do docente para o cumprimento dos objectivos prosseguidos. e) Aces de formao contnua aprecia, tendo em conta a classificao e o nmero de crditos obtidos: i) As aces de formao contnua realizadas nas reas de interveno prioritrias previamente definidas pelo agrupamento de escolas ou escola no agrupada; ii) As aces de formao contnua na respectiva rea de formao cientfica; iii) Outras aces de formao contnua. f) Exerccio de outros cargos ou funes de natureza pedaggica - aprecia o grau de cumprimento dos objectivos predefinidos para o desempenho de cargos ou actividades de coordenao nas estruturas de orientao educativa e de superviso pedaggica, ou na coordenao de projectos, previstos na lei ou no regulamento interno da escola; g) Dinamizao de projectos de investigao, desenvolvimento e inovao educativa aprecia os projectos propostos pelo docente e pela respectiva escola, tendo por referncia os seguintes indicadores: i) Grau de cumprimento dos objectivos previamente fixados; ii) Avaliao do desempenho do docente no desenvolvimento do projecto. 2. No parmetro a que se refere a alnea e) do nmero anterior, a classificao no nvel mximo tem como condio necessria cumulativa: a) A realizao de uma aco de formao em cada uma das reas referidas nas subalneas i) e ii); b) Que cada aco de formao tenha conferido o direito obteno de, pelo menos, um crdito. 3. A classificao atribuda pelas entidades formadoras s aces de formao contnua adaptada escala prevista no n. 2 do artigo 46 do ECD. 4. A apreciao dos pais e encarregados de educao, prevista na alnea h) do n. 2 do artigo 45 do ECD depende da concordncia do docente e promovida nos termos a definir no regulamento interno da escola. 10. Artigo 19 Avaliao realizada pelo coordenador e pela direco executiva 1. A avaliao do desempenho efectuada pelo coordenador do departamento curricular ou conselho de docentes e pela direco executiva traduz-se no preenchimento de fichas prprias, nas quais so ponderados os parmetros classificativos a que se referem os n.s 1 e 2 do artigo 45 do ECD. 2. A valorao de cada item ou objectivo a constante das fichas de avaliao. 3. As fichas de avaliao so classificadas numa escala de 1 a 10, sendo as ponderaes dos respectivos parmetros classificativos aprovadas por despacho do Ministro da Educao. 4. Quando um docente no puder ser avaliado nalgum dos itens constantes das fichas de avaliao, nomeadamente por no ter exercido determinadas funes e no ser obrigado a exerc-las, deve ser feita a reconverso de escala da classificao da ficha de forma a que, em abstracto, seja possvel na avaliao dos restantes itens atingir a classificao prevista no nmero anterior. Artigo 20 Conferncia e validao das propostas de avaliao 1. Quando a proposta de avaliao efectuada pelos avaliadores corresponda s menes qualitativas de Excelente, Muito Bom ou Insuficiente, as fichas so apresentadas comisso de coordenao da avaliao de desempenho para conferncia e validao dos dados nelas constantes. 2. A comisso de coordenao da avaliao procede anlise e validao das propostas de avaliao de Excelente e Muito Bom que lhe forem submetidas de forma a assegurar a aplicao das correspondentes percentagens mximas fixadas nos termos do n3 do artigo 46 do ECD. 3. A validao das propostas de avaliao final correspondentes s menes qualitativas de Excelente ou Muito Bom implica declarao formal do cumprimento das respectivas percentagens mximas. 4. Em caso de no validao das classificaes propostas, a comisso de coordenao da avaliao do desempenho devolve a proposta aos avaliadores com as orientaes que estes devem cumprir para assegurar a posterior validao. Artigo 21 Entrevista individual A entrevista individual dos avaliadores com o respectivo avaliado tem por objectivo dar conhecimento da proposta de avaliao e proporcionar a oportunidade da sua apreciao conjunta, bem como a anlise da ficha de auto-avaliao. 11. Artigo 22 Reunio conjunta dos avaliadores 1. A reunio entre os avaliadores visa a atribuio da avaliao final, aps a anlise conjunta dos factores considerados para a avaliao e a auto-avaliao. 2. Seguidamente dado conhecimento ao avaliado da meno qualitativa e quantitativa atribudas na avaliao final do desempenho. Artigo 23 Sistema de classificao 1. A avaliao de cada uma das componentes de classificao e respectivos subgrupos feita nos termos do disposto no artigo 46 do ECD. 2. Sem prejuzo do disposto no n. 7, o resultado final da avaliao do docente corresponde classificao mdia das pontuaes finais obtidas em cada uma das fichas de avaliao, e expresso nas seguintes menes qualitativas: Excelente - correspondendo a avaliao final de 9 a 10 valores; Muito Bom - de 8 a 8,9 valores Bom - de 6,5 a 7,9 valores Regular de 5 a 6,4 valores Insuficiente de 1 a 4,9 valores 3. As menes qualitativas referidas no nmero anterior correspondem ao grau de cumprimento dos objectivos fixados e ao nvel de competncia demonstrada na sua concretizao, tendo em conta os princpios orientadores que forem formulados pelo Conselho Cientfico para a Avaliao de Professores para a definio dos respectivos padres. 4. A diferenciao dos desempenhos garantida pela fixao de percentagens mximas para a atribuio das classificaes de Muito Bom e Excelente, por escola ou agrupamento de escola, mediante despacho conjunto do Ministro da Educao e do membro do Governo responsvel pela Administrao Pblica, as quais tero obrigatoriamente por referncia os resultados obtidos na avaliao externa da escola. 5. A atribuio da meno qualitativa de Excelente fica, em qualquer caso, dependente do cumprimento de 100% do servio lectivo distribudo em cada um dos anos escolares a que se reporta o perodo em avaliao. 6. A apreciao do cmputo do servio lectivo referido no nmero anterior efectuada de acordo com o disposto nos nmeros 7 e 8 do artigo 46 do ECD. 7. Quando, para efeito da atribuio da meno de Excelente ou de Muito Bom for necessrio proceder ao desempate entre docentes que tenham a mesma meno qualitativa, relevam consecutivamente as avaliaes obtidas nos parmetros Realizao das actividades lectivas e Relao pedaggica com os alunos. 12. Seco IV Garantias Artigo 24 Reclamao 1. Atribuda a avaliao final, esta imediatamente dada a conhecer ao avaliado que dela pode apresentar reclamao escrita, no prazo de 10 dias teis. 2. A deciso da reclamao proferida no prazo mximo de 15 dias teis, ouvida a comisso de coordenao da avaliao cujo parecer vinculativo deve ser emitido no prazo de 5 dias teis subsequentes recepo do pedido. 3. A reclamao no pode fundamentar-se na comparao entre as avaliaes atribudas, salvo quando for motivada pela aplicao das percentagens mximas para a atribuio das menes qualitativas de Excelente ou Muito Bom. Artigo 25 Recurso 1. Da deciso final sobre a reclamao cabe recurso para o director regional de educao respectivo, a interpor no prazo de 10 dias teis contados do seu conhecimento. 2. A deciso do recurso proferida no prazo de 10 dias teis contados da data da sua interposio. 3. O recurso no pode fundamentar-se na comparao entre as avaliaes atribudas. Captulo III Regimes especiais de avaliao do desempenho Artigo 26 Regime de avaliao do docente em perodo probatrio 1. A avaliao do desempenho do docente em perodo probatrio tem por objectivo: a) Reconhecer xitos conseguidos, superar eventuais deficincias e diagnosticar e resolver dificuldades relativas a atitudes, comportamentos e estratgias de aco do docente; b) Detectar as dificuldades experimentadas no domnio cientfico e pedaggico-didctico e respectivas formas de correco ou ajustamento. 2. A avaliao do desempenho do docente em perodo probatrio tem por base o cumprimento de um plano individual de trabalho a que se refere a alnea a) do n4 do artigo 31 do ECD, visando aferir: a) A capacidade de integrao profissional do docente na funo a desempenhar, atravs do cumprimento de determinados objectivos e metas, b) A capacidade de adaptao ao meio escolar em geral e a interaco com os alunos, nas seguintes componentes: i) Informao cientfica; ii) Observao e prtica pedaggica dentro da sala de aula; iii) Envolvimento nas actividades da comunidade educativa. 13. 3. O plano individual estabelecido entre o docente em perodo probatrio e o professor titular que exerce as funes de acompanhamento e apoio, nas primeiras duas semanas do incio da actividade do avaliado. 4. O plano individual de trabalho a que se refere o nmero anterior compreende: a) A realizao de, pelo menos, uma unidade de ensino devidamente apoiada e acompanhada; b) O desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem no domnio da sua especialidade, incluindo: i) A identificao dos objectivos de ensino; ii) O diagnstico das caractersticas e necessidades dos alunos face aos objectivos definidos; iii) O dossier da direco de turma que lhe foi atribuda e a sua participao no projecto educativo da escola; c) A seleco das estratgias e mtodos adequados aos alunos; d) A planificao e condies de ensino; e) A seleco de materiais auxiliares; f) A avaliao do ensino. 5. O professor titular acompanhante desempenha as competncias de avaliao atribudas ao coordenador do conselho de docentes ou do departamento curricular previstas no ECD e no presente decreto regulamentar. 6. A observao de aulas corresponde a, pelo menos, quatro unidades didcticas que perfaam no mnimo doze horas por ano de aulas. 7. Aps a aula observada realizada uma reunio conjunta entre o avaliado e o avaliador destinada a apreciar as tcnicas de exposio e exercitao dos contedos curriculares e da avaliao feita aos alunos. 8. No termo do perodo probatrio o professor titular acompanhante elabora um relatrio detalhado da actividade desenvolvida pelo docente que serve de base sua avaliao. 9. A realizao da auto-avaliao e da avaliao efectuada pelo professor titular acompanhante implica o preenchimento de fichas prprias cujo modelo aprovado pelo despacho previsto no n. 3 do artigo 44 do ECD. 10. Os procedimentos a que se refere o nmero anterior so promovidos pelo menos 20 dias antes do termo do perodo probatrio. Artigo 27 Avaliao dos docentes em regime de contrato 1. A avaliao do pessoal docente contratado referido nas alneas a) e b) do n. 2 do artigo 2 realiza-se no final do perodo de vigncia do respectivo contrato e antes da sua eventual renovao, desde que tenha prestado servio docente efectivo, em qualquer das 14. modalidades de contrato, durante, pelo menos, seis meses consecutivos no mesmo estabelecimento de ensino. 2. Os procedimentos de auto-avaliao e de avaliao so promovidos pelo menos 20 dias antes do termo do respectivo contrato. Artigo 28 Avaliao dos coordenadores do conselho de docentes e de departamento curricular 1. As funes exercidas pelo coordenador do conselho de docentes ou do departamento curricular so avaliadas: a) Por um inspector com formao cientfica na rea do departamento do avaliado, o qual designado pelo Inspector-Geral da Educao; b) Pelo presidente do conselho executivo ou o director da escola ou agrupamento de escolas onde o avaliado presta funes, ou um membro da direco executiva por ele designado. 2. Na avaliao do desempenho realizada pela direco executiva so ponderados os indicadores de classificao previstos no n. 2 do artigo 45 do ECD, sendo ainda aplicvel o disposto no artigo 18 do presente decreto regulamentar. 3. Para efeitos do disposto na alnea c) do n. 3 do artigo 45 do ECD, o rgo de direco executiva calendariza, em articulao com o inspector, a observao, por parte deste, de, pelo menos, trs aulas leccionadas pelo avaliado, por ano escolar, as quais devem corresponder, cada uma, a uma unidade didctica diferenciada. 4. A avaliao do desempenho realizada pelo inspector concretiza-se nos seguintes parmetros classificativos: a) Exerccio da actividade de coordenao; b) Exerccio da actividade de avaliao dos docentes; c) Os previstos no n. 1 do artigo 45 ECD. 5. Sem prejuzo do disposto no artigo 31, aos docentes a que refere o presente artigo aplicvel o artigo 9 e 16. 6. Por deciso do agrupamento de escolas ou escola no agrupada fixada no respectivo regulamento interno, pode ser considerada na avaliao dos coordenadores do conselho de docentes e de departamento curricular efectuada pelo inspector, a avaliao realizada pelos docentes do correspondente conselho ou departamento quanto s respectivas funes de coordenao. 7. A avaliao prevista no nmero anterior obedece s seguintes regras: a) facultativa; b) No identificada; c) Tem carcter de informao qualitativa e orientada por questionrio padronizado. 15. 8. O Conselho Pedaggico dos agrupamentos de escolas ou escola no agrupada elabora e aprova o questionrio a que se refere a alnea c) do nmero anterior, o qual deve obedecer mesma de escala de valorao constante das fichas de avaliao. 9. obrigatria a justificao sumria das valoraes mxima ou mnima escolhidas. 10. A ponderao mxima da avaliao referida no n. 6 no pode ultrapassar 10% do total da respectiva ficha de avaliao. 11. Quando por efeito da atribuio da meno de Excelente ou de Muito Bom for necessrio proceder ao desempate entre docentes que tenham a mesma meno qualitativa, releva consecutivamente a avaliao obtida nos parmetros Realizao das actividades lectivas, Relao pedaggica com os alunos, Exerccio da actividade de coordenao e Exerccio da actividade de avaliao. Artigo 29 Avaliao de docentes em regime de mobilidade 1. Os docentes que exeram outras funes em regime de mobilidade nos servios e organismos da Administrao Pblica e no desempenhem cargos dirigentes, so avaliados nos termos do Sistema Integrado de Avaliao de Desempenho em vigor para o pessoal tcnico superior ou tcnico da Administrao Pblica, com as especialidades previstas nos nmeros seguintes. 2. Os docentes referidos no nmero anterior so avaliados nos meses de Junho a Agosto do ano escolar em que cessa a respectiva forma de mobilidade, sem prejuzo da observncia da tramitao prevista na lei geral. 3. Se todo o perodo de avaliao referido no artigo 5 decorrer em situao de mobilidade a que alude o n 1, atribuda ao docente a seguinte meno qualitativa: a) De Excelente caso o docente tenha obtido duas menes de Desempenho Excelente; b) De Muito Bom caso o docente tenha obtido duas menes de Desempenho Relevante ou uma meno de Desempenho Excelente e uma meno de Desempenho Relevante; c) De Bom caso o docente tenha obtido duas menes de Desempenho Adequado ou uma meno de Desempenho Excelente e uma meno Desempenho Adequado, ou uma meno de Desempenho Relevante e uma meno Desempenho Adequado; d) De Insuficiente caso o docente tenha obtido duas menes de Desempenho Insuficiente, ou uma meno de Desempenho Insuficiente com qualquer outra meno. 4. Se o primeiro ano escolar do perodo de avaliao, nos termos do artigo 5, decorrer em situao de mobilidade prevista no n. 1, a avaliao de desempenho obtida nesse ano considerada como elemento informativo para a atribuio da avaliao de desempenho no mbito do agrupamento ou escola no agrupada que incida sobre o ano escolar subsequente. 5. Quando durante o perodo em avaliao se verificar uma situao de destacamento em estabelecimentos de ensino da rede pblica, os elementos informativos colhidos necessrios a uma justa e adequada avaliao acompanham o docente. 16. Artigo 30 Avaliao de docentes em outras situaes 1. A avaliao dos membros das direces executivas que no exercem funes lectivas objecto de diploma prprio. 2. Ao cargo de director dos centros de formao das associaes de escolas aplicvel o disposto no nmero anterior. Artigo 31 Aplicao subsidiria Em tudo o que no estiver especialmente regulado no presente captulo, aplicvel avaliao do desempenho dos docentes em regime probatrio, em regime de contrato, em exerccio de funes de coordenao do conselho de docentes ou de departamento curricular, ou em regime de mobilidade, o disposto no captulo II. Captulo IV Disposies finais e transitrias Artigo 32 Norma transitria 1. Nos primeiros 20 dias teis aps a entrada em vigor do presente diploma sero, em cada agrupamento de escolas ou escola no agrupada, aprovados os instrumentos de registo e os indicadores de medida a que se referem os artigos 6 e 8. 2. Nos 10 dias teis seguintes ao prazo referido no nmero anterior sero estabelecidos os objectivos individuais dos avaliados relativos ao perodo de avaliao correspondente aos anos escolares de 2007 a 2009. 3. No ano escolar de 2007-2008 o rgo de direco executiva calendariza a observao, pelos avaliadores, de, pelo menos, duas aulas leccionadas pelo docente, as quais devem corresponder, cada uma, a uma unidade didctica diferenciada. 4. As aces de formao contnua realizadas nos anos escolares de 2005-2006 e 2006- 2007 so contabilizadas na avaliao de desempenho referente ao perodo de avaliao dos anos escolares de 2007-2009, desde que realizadas nas reas referidas nas subalneas i) e ii) da alnea e) do n. 1 do artigo 18, s podendo no entanto, para o efeito do disposto no artigo 37 do ECD, ser transitado um crdito. Artigo 33 Fichas de avaliao Por despacho do membro do Governo responsvel pela rea da educao so adoptados os modelos de ficha de avaliao necessrios aplicao do presente decreto regulamentar. Artigo 34 Docentes sem actividade lectiva 1. Os docentes sem servio lectivo distribudo so avaliados pelo servio que lhes tiver sido distribudo pelo rgo de direco executiva. 17. 2. No caso dos docentes a que se refere o nmero anterior serem s avaliados pelo rgo de direco executiva, a pontuao obtida na ficha de avaliao a avaliao final do docente, sem prejuzo das regras previstas para a atribuio das menes de Excelente e Muito Bom. Artigo 35 Aplicao do sistema de avaliao de desempenho A no aplicao do sistema de avaliao de desempenho do pessoal docente por razes imputveis aos avaliadores determina a cessao das respectivas funes, sem prejuzo de eventual procedimento disciplinar. Artigo 36 Monitorizao e controlo 1. No final do perodo de avaliao, cada agrupamento ou escola no agrupada apresenta ao Conselho Cientfico para a Avaliao de Professores um relatrio, sem referncias nominativas, sobre o cumprimento e os resultados da avaliao de desempenho. 2. Com base nos relatrios referidos no nmero anterior e na recolha de reflexes dos intervenientes no processo de avaliao sobre o modo efectivo do desenvolvimento desse processo, o Conselho Cientfico para a Avaliao de Professores elabora relatrio sntese da aplicao do sistema de avaliao de desempenho do pessoal docente. Artigo 37 Revogao revogado o Decreto Regulamentar n 11/98, de 15 de Maio. Artigo 38 Produo de efeitos O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicao. Visto e aprovado em Conselho de Ministros de O Primeiro Ministro, A Ministra da Educao,