apostila produ%e7%e3o gr%e1fica-i - nr%5b1%5d.2

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NR.2 APOSTILA DE PRODUO GRFICA- I

Prof.Vera Lucia Perini

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Projeto GrficoDesign grfico um processo que se inicia na necessidade do cliente, toma forma na mente do designer e se concretiza no produto grfico. A compreenso dessa idia de processo fundamental para que a expresso produo grfica deixe de ser sinnimo de plantar-se ao lado da mquina de impresso para o negcio sair perfeito e no prazo! Nesse sentido, podemos definir produo grfica como o conjunto de procedimentos que permitem conduzir o processo grfico, mantendo o devido controle sobre cada uma de suas etapas e corrigindo os desvios em cada ponto at sua concluso, ou seja, a entrega do produto a seu destinatrio final. Nessa prtica, nos enfrentamos diariamente com um verdadeiro bicho de sete cabeas: o cliente nunca sabe exatamente o que quer, as etapas so realizadas em tempos e espaos fsicos diferentes, conduzidos por distintos profissionais, dos mais variados graus de formao e nveis de capacidade, as verbas nunca so suficientes e os prazos impossveis! Parece existir um conflito constante entre a inteno e a realizao, uma resistncia tenaz emsentido contrrio aos nossos empenhos. Afinal, o bicho nada mais do que a prpria realidade, qual temos que nos adaptar inevitavelmente nesse processo de transformao da idia, abstrata, em produto, objetivo e palpvel. Na produo grfica encontramos trs armas fundamentais para essa luta, todas construdas com elementos retirados da prpria realidade:

ESPECIFICAO: Consiste em estabelecer, com o maior grau de preciso possvel, a finalidade do produto que se vai projetar, suas caractersticas bsicas (se uma pea nica ou conjunto de peas, o tipo de manuseio que ter, o tempo de vida til que se espera dela, etc.), a tiragem, o prazo de execuo e a verba disponvel; esses fatores determinaro os formatos, tipos de suporte e sistemas de impresso e acabamento a serem utilizados. Exemplo: Problema: Publicao para divulgao de moda, mensal, com fechamento a 8 dias da data de distribuio, 100.000 exemplares. Anlise: divulgao de moda pressupe imagens fotogrficas coloridas, com boa reproduo; a periodicidade definida requer a possibilidade de manuteno da marca, determinando a escolha de cores factveis de serem reproduzidas sem variaes; o prazo curto impe a utilizao de processos digitais, mais rpidos; a alta tiragem, combinada com o curto prazo, define a utilizao da impresso em rotativa. Soluo: Revista a 4 cores, em papel couch fosco, com pr-impresso em CTP, impressa em offset rotativa (para definio do melhor formato e nmero de pginas para a pea, necessrio consultar o fornecedor, pois a largura da bobina de papel varia de acordo com o equipamento utilizado).

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PLANEJAMENTO: Consiste em escolher os fornecedores, definir os custos e estabelecer os cronogramas de produo. Para a escolha dos fornecedores a regra geral que as etapas possam ser executadas no menor nmero possvel de estabelecimentos; quando a grfica dispe de fotolito prprio, por exemplo, j est garantida uma mnima integrao de operaes como: digitalizao de imagens balanceada para a sada; possibilidade de correes mais geis durante o processo de produo, maior objetividade na apurao de responsabilidades por eventuais desvios, etc. A definio dos custos de produo depende de uma boa especificao; uma vez estabelecido um valor aprovado pelo cliente, muito difcil alter-lo ao longo do processo, da a necessidade de que todos os detalhes do produto estejam corretamente descritos no oramento do fornecedor; acertos verbais no so confiveis e se transformam em conflitos posteriores. A elaborao de cronogramas detalhados, baseados nas efetivas condies de produo, permita acompanhar passo a passo o desenvolvimento do trabalho, sem perder de vista o objetivo final. O cronograma deve partir da data limite e da li retroceder at as etapas iniciais do trabalho; a estimativa da durao de cada etapa exige um profundo conhecimento do processo e do fornecedor com o qual se est trabalhando; alm disso, deve-se incluir sempre alguma margem para os imprevistos. As diferentes etapas do processo no se desenvolvem linearmente; necessrio simular mentalmente a realizao de cada uma, verificando as superposies e identificando a linha crtica, ou seja, a seqncia de operaes que levar mais tempo para ser concluda. Ela ser a espinha dorsal do cronograma, sobre a qual dever ser exercido um maior controle, pois um desvio incidir diretamente no prazo final do trabalho.

CONTROLE: Consiste em criar referncias fsicas para orientao e acompanhamento de todas as etapas do processo. Inclui-se aqui a produo de bonecos, mockups e prottipos de produo, a elaborao de checklists para lay-outs, artes-finais, aprovao de provas, aprovao de folhasde mquina e aprovao de modelos, a utilizao de formulrios de acompanhamento e, finalmente, o controle da entrega e pagamento dos servios. Bonecos, mockups e prottipos so modelos elaborados nas condies efetivas de produo (mecanicamente, nos papis especificados, com o tipo de acabamento escolhido, nas dimenses finais) cuja anlise cuidadosa permite definir parmetros para arte-finalizao das peas, definio precisa de dimenses, condies de manuseio, etc. Alm de serem um poderoso instrumento de controle de produo, esses modelos so fundamentais para a aprovao do cliente, que geralmente no consegue visualizar um produto sem sentir sua tridimensionalidade; essa aprovao previne surpresa no final do processo, quando o cliente pode receber um produto totalmente diverso daquele que havia imaginado, embora totalmente de acordo com as especificaes constantes no oramento aprovado. Nos checklists devem ser listados todos os detalhes envolvidos na produo, tendo como referncia s especificaes finais da pea. Geralmente, quem est envolvido na produo omais indicado para elaborar essa listagem no para utiliz-la; um terceiro

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far o trabalho de checagem mais objetivamente, desde que o cheklist seja suficientemente objetivo. A utilizao de formulrios como fichas de produo e acompanhamento importante para que toda comunicao com os fornecedores e clientes fique registrada por escrito. Alm de diminuir a possibilidade de ocorrncia de conflitos, esses histricos auxiliam a avaliao posterior do processo de produo e a anlise do planejamento em confronto com a realidade, permitindo um aperfeioamento da prpria capacidade de planejar. O controle da entrega e cobrana dos servios conclui o processo e deve ser feito com toda a ateno, pois dificuldades nesses aspectos, aparentemente menos importantes, tendem a ofuscar a qualidade do produto oferecido. A produo grfica, portanto, integra o processo do design e fornece os instrumentos para que esse processo tenha uma feliz culminao; um assunto complexo e no tem receitas de fcil aplicao; requer clareza de objetivos, experincia, conhecimentos especficos e, acima de tudo, disposio para enfrentar e resolver difceis problemas reais sem perder o bom humor!

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PRODUO GRFICA-I CORES

As cores influenciam psicologicamente os seres humanos de vrias maneiras, e so mais ligadas emoo do que propriamente forma. Se vrias figuras coloridas forem mostradas a um grupo de pessoas, essas pessoas se lembraro mais facilmente das cores do que das formas dessas figuras. Quando escolhemos uma cor para elaborarmos nossos trabalhos, sejam trabalhos de design, ilustrao, anncios ou qualquer outro tipo de trabalho visual, devemos ter em mente que estamos lidando com um elemento de estmulo imediato, e que essa cor escolhida provocar diversas reaes em seus observadores, reaes essas que podem ser positivas ou negativas, dependendo da sua utilizao. Por isso, extremamente importante estarmos atentos psicologia das cores e seus significados, para melhor aplicarmos essas cores em nossos trabalhos. imprescindvel que qualquer pessoa que trabalhe com comunicao conhea as terias bsicas da cor, para saber como estas se complementam e interagem umas com as outras. realmente muito interessante, verificar a psicologia das cores como utilizada atualmente, principalmente pelas grandes empresas. Marcas conhecidas mundialmente, fazem uso constante deste conhecimento para chamar a ateno, ou simplesmente, vender mais seus produtos. Empresas como a Coca-Cola, que utiliza o vermelho na maior parte de seus produtos, remetendo ao calor, mas este calor sendo quebrado pelo frescor que representam as bolhas dagua desenhadas nas latas. Tambm o caso do McDonalds, cores amarelo e vermelho. O amarelo forte usado para gerar ansiedade, o vermelho para dar fome e os dois juntos, presente em grande quantidade dentro das lanchonetes , empresa, estimula seus clientes a comerem em demasia e rapidamente, a presena destas cores geram um certo desconforto se visualizadas por muito tempo. Abaixo, um resumo com o significado de algumas cores:

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Branco: Sugere pureza. Cria uma impresso de vazio e de infinito. Evoca frescor e limpeza, principalmente quando combinado com o azul. Ex: Ordem, simplicidade, luz, paz, higiene, casamento, hospital, neve, harmonia. Preto: Silncio. Morte. Quando brilhante, confere nobreza, distino e elegncia. Cor preponderantemente masculina. Ex: Noite, nobreza, pessimismo, tristeza, dor. Cinza: a expresso de um estado de alma duvidosa e neutra. Smbolo da indeciso e da ausncia de energia. Quanto mais sombrio, mais conota desnimo, monotonia. Ex: Chuva, mquinas, seriedade, velhice, desnimo, sabedoria. Vermelho: Significa fora, virilidade, masculinidade, dinamismo. uma cor exalta e at enervante. Impe-se sem discrio. uma cor essencialmente quente, transbordante de vida e de agitao. Ex: Cereja, morango, sangue, desejo, sexo, agressividade, fogo, fome, perigo, guerra, fora, energia, fria, dinamismo, paixo. Laranja: Transborda irradiao e expanso. acolhedor, quente, ntimo. Ex: Outono, pr-do-sol, festa, comida, movimento. Amarelo: uma cor luminosa e muito forte para atrair a ateno, seja sozinho ou em conjunto com outras cores. feliz, vibrante, vivo. Ex: Luz, angstia, esperana, ateno. Verde: Cor universal da natureza. Tem frescor, harmonia e equilbrio. Cor calma, que no se dirige para nenhuma direo nem encerra algum elemento de alegria, tristeza ou paixo. O verde mais amarelado sugere uma fora ativa, um aspecto ensolarado. O verde, seja em tons mais claros ou escuros, sempre indiferente e calmo. Ex:Floresta, natureza, bem estar, tranqilidade, juventude, umidade, sade, tapete de jogos. Azul: Cor profunda, calma. Preferida por adultos, marca uma certa maturidade. Quando sombrio, o azul chama ao infinito. Mais claro, provoca uma sensao de frescura e higiene, principalmente quando na presena de branco. Ex: Frio, cu, mar, tranqilidade, paz, infinito, meditao, credibilidade. Roxo: Equivale a um pensamento meditativo e mstico, mistrio. Assim como o preto, remete a nobreza e poder. Ex: Sonho, mistrio, egosmo, nobreza, fantasia, profundidade, doena. Marrom: Emana a impresso de algo macio, denso, compacto. Sugere segurana e solidez. Ex: Terra, outono, chocolate. Rosa: de pouca vitalidade e sugere feminilidade e afeio. uma cor ntima, de doura melosa e romntica. Ex: Feminilidade, delicadeza. De acordo com os estudos do Prof. Modesto Farina, existem algumas indicaes seguras quanto ao uso das cores em publicidade: VERMELHO: Aumenta a ateno, estimulante, motivador. Indicado para uso em anncios de artigos que indicam calor e energia, artigos tcnicos e de ginstica.

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LARANJA: Indicado para as mesmas aplicaes do vermelho, com resultados um pouco mais moderados. AMARELO: Visvel a distncia, estimulante. Cor imprecisa, pode produzir vacilao no indivduo e dispersar parte de sua ateno. No uma cor motivadora por excelncia. Combinada com o preto pode resultar eficaz e interessante. Geralmente indicada para aplicao em anncios que indiquem luz, desaconselhvel seu uso em superfcies muito extensas. VERDE: Estimulante, mas com pouca fora sugestiva; oferece uma sensao de repouso. Indicado para anncios que caracterizem o frio, azeites, verduras e semelhantes. AZUL: Possui grande poder de atrao; neutra nas inquietaes do ser humano; acalma o indivduo e seu sistema circulatrio. Indicado em anncios que caracterizem o frio. ROXO: Acalma o sistema nervoso. a ser utilizado em anncios de artigos religiosos, em viaturas, acessrios funerrios etc. Para dar a essa cor maior sensao de calor, deve-se acrescentar vermelho; com luminosidade, o amarelo; de calor, o laranja; de frio o azul; de arejado o verde. PRPURA E OURO: Cores representativas do valor e dignidade. Devem ser aplicadas em anncios de artigos de alta categoria e luxo. MARROM:Esconde qualidade , valor e, portanto, pouco recomendvel em publicidade. VIOLETA: Entristece o ser humano, no sendo, portanto, muito bem visto na criao publicitria. CINZA: Indica discrio. Para atitudes neutras e diplomticas muito utilizado em publicidade. PRETO: Deve ser evitado o excesso em publicaes a cores, pois tende a gerar frustrao. AZUL E BRANCO: Estimulante, predispe simpatia; oferece uma sensao de paz para produtos e servios que precisam demonstrar sua segurana e estabilidade. AZUL E VERMELHO: Estimulante da espiritualidade; combinao delicada e de maior eficcia na publicidade. AZUL E PRETO: Sensao de antipatia; deixa o indivduo preocupado; desvaloriza completamente a mensagem publicitria e contraproducente. VERMELHO E VERDE: Estimulante, mas de pouca eficcia publicitria. Geralmente se usa essa combinao para publicidade rural.

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VERMELHO E AMARELO: Estimulante e eficaz em publicidade. Por outro lado as pesquisas indicam que pode causar opresso em certas pessoas e insatisfao em outras. AMARELO E VERDE: Produz atitude passiva em muitas pessoas, sendo ineficaz em publicidade. Poder resultar eficaz se houver mais detalhes coloridos na pea.

CONCEITOS DE PSICOLOGIA FUNDAMENTAIS PARA ENCAMINHAMENTO DE UMA CAMPANHA PUBLICITRIA

O

BOM

Ateno a capacidade de concentrao da conscincia sobre um objeto; o poder de notar um objeto no meio de um conjunto. Inibio a faculdade que tem a nossa conscincia de, a cada momento, deixar de lado tudo que a cerca, permitindo a concentrao sobre um nico objeto. Quanto mais concentrada nossa ateno, maior nossa inibio para o resto do mundo. Interesse Prestamos tanto mais ateno num objeto quanto mais ele nos interessa. O interesse depende das inclinaes, das tendncias inatas de cada pessoa. Memria a faculdade de lembrar-se dos fatos, ou a faculdade de conservar, reproduzir e reconhecer os estados de conscincia anteriores, relacionando-os com nossa experincia passada. Percepo o registro de um objeto em nossa conscincia. Imagem a representao de uma percepo anterior. Em propaganda defini-se imagem como sendo os conceitos ou preconceitos intelectuais ou emotivos existentes na mentalidade do pblico, em torno de um produto, um servio ou uma empresa. Imaginao a faculdade de reviver na conscincia objetos ausentes no momento. a faculdade de formar imagens de coisas no percebidas naquela ocasio, ou a faculdade de representar objetos ausentes. Emoo toda perturbao violenta e passageira do tnus afetivo. Resulta de uma modificao sbita no meio que nos cerca. uma oscilao do nvel mental e sempre causada pela presena de um fenmeno representativo em nossa conscincia. S nos emocionamos quando conhecemos algo de novo ou de inesperado. Vontade ou Ato Voluntrio

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aquele em que o indivduo escolhe sua forma de agir. a capacidade do indivduo agir segundo suas preferncias. Conduta toda forma de ao do indivduo, tudo que o homem diz ou faz, ou se prepara para fazer. Necessidades Biolgicas So os fatores dinmicos da conduta. A necessidade uma ruptura do equilbrio do organismo. Introduo Muito se fala sobre esse assunto, um dos melhores livros que pude conhecer at hoje sobre o tema o de Israel Pedrosa, Da Cor a Cor Inexistente. Este livro realmente um tratado histrico sobre as cores e os diversos estudiosos que j abordaram o tema. Est esgotado h algum tempo e s se encontra em bibliotecas ou sebos mas toda pessoa que se interesse pela rea de criao, seja em que mdia se expresse, devem conhecer. Procuro aqui, recolher os dados num resumo bem simples, acrescentando algumas curiosidades e crendices sobre as cores, que, em alguns casos, podem teis quando se desenvolve um trabalho de criao. A bibliografia bsica ento, se torna bvia, porm no final do texto h citaes de trabalhos interessantes que ajudaro caso sua pesquisa exija ou sua curiosidade seja maior. Teoria das cores. O que convencionou chamar de Teoria das Cores de Leonardo da Vinci, so as formulaes histricas esparsas contidas em seus escritos e reunidas no livro Tratado da Pintura e da Paisagem Sombra e Luz. Cuja primeira edio s foi publicada 132 anos aps a morte do artista, so anotaes recolhidas pelo artista ao longo de anos de observao e a teoria mais corrente, sendo um dos legados do renascimento para as artes visuais. AS ESCALAS DE COR PANTONE so uma referncia para os mercados de design grfico, txtil e industrial. Estas escalas - espcie de catlogo - so fundamentais porque informam como se obter uma determinada cor para impresso, seja ela sobre papel, tecido ou plstico, a partir da unio das cores primrias: Azul, Magenta, Amarelo e Preto, atravs do processo conhecido por Quadricromia (CMYK). *Onde temos: (C) cyan, (M) magenta, (Y) yellow, (K) black.

Escalas de Cor Pantone

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Entender modelos de cores Voc precisa de um mtodo preciso para definir cores. Os modelos de cores fornecem diversos mtodos para definir cores, cada modelo definindo as cores usando componentes de cores especficos. H vrios modelos de cores que podem ser escolhidos ao se criar um grfico. Modelo de cor CMYK O modelo de cor CMYK define a cor usando os seguintes componentes: ciano (C) magenta (M) amarelo (Y) preto (K)

Os componentes ciano, magenta, amarelo e preto so quantidades de tinta ciano, magenta, amarelo e preto que uma cor CMYK contm e so medidos em porcentagem de 0 a 100. O modelo de cor CMYK um modelo de cor subtrativo. Modelos de cores subtrativos usam a luz refletida para exibir uma cor. Os materiais impressos so reproduzidos usando o modelo de cor CMYK. As combinaes das quantidades de tinta ciano, magenta, amarelo e preto definem as cores no modelo de cor CMYK. Ao combinar ciano, magenta, amarelo e preto, de forma que o valor de cada componente seja 100, o resultado preto. Quando o valor de cada componente 0, o resultado branco puro. Modelo de cor RGB O modelo de cor RGB define a cor usando os seguintes componentes: vermelho (R) verde (G) azul (B)

Os componentes ,vermelho, verde e azul so as quantidades de luz vermelha, verde e azul que uma cor RGB tem e so medidos em valores que variam de 0 a 255. O modelo de cor RGB um modelo de cor aditivo. Modelos de cores aditivos usam a luz transmitida para exibir uma cor. Os monitores usam o modelo de cor RGB. A combinao de luz vermelha, verde e azul define as cores no modelo de cor RGB. Quando voc adiciona luz vermelha, azul e verde juntas, de forma que o valor de cada componente seja 255, aparece a cor branca. Quando o valor de cada componente 0, o resultado preto puro. Modelo de cor HSB O modelo de cor HSB define a cor usando os seguintes componentes: matiz (H) saturao (S) brilho (B)

O matiz descreve o pigmento de uma cor e medido em graus de 0 a 359 (por exemplo, 0 grau vermelho; 60 graus, amarelo; 120 graus, verde;, 180 graus, ciano; 240 graus, azul e 300

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graus, magenta). A saturao descreve a vivacidade ou o esmaecimento de uma cor e medida em porcentagem de 0 a 100 (quanto maior a porcentagem, maior a vivacidade da cor). O brilho descreve a quantidade de branco que uma cor contm e medido em porcentagem de 0 a 100 (quanto maior a porcentagem, maior o brilho da cor). Modelos de cor em tons de cinza O modelo de cor em tons de cinza define a cor usando apenas um componente, iluminao, e medido em valores que variam de 0 a 255. Cada cor em tons de cinza tem valores iguais de componentes vermelho, verde e azul modelo de cor RGB.

1 cor

2 cores

4 cores

APLICAO DA COR NA PUBLICIDADE E NA PROMOO DE VENDAS O uso da cor de grande influncia no somente no campo esttico como tambm nas reas publicitrias e de promoo de vendas. Diversos fatores so levados em considerao na hora de determinar a cor exata portadora da expressividade conveniente para um tipo especfico de mensagem para um produto ou servio a ser consumido.A cor pode estar diretamente ligada s caractersticas da moda, portanto, ao estilo de vida ou cultura de cada sociedade. A diversificao das cores em relao s do espectro solar deu-se principalmente devido s experincias no campo da qumica, porm, para integrar o novo em uma sociedade j moldada, so necessrias tentativas significativas e audaciosas feitas atravs de repeties impositivas para que, com isso, se obtenha uma aceitao praticamente total.Na transmisso de uma mensagem, a publicidade busca, quase sempre, a no fixao nos aspectos negativos da sociedade, criando uma realidade ilusria, bela e feliz e, para que alcance seus objetivos, utiliza uma grande arma: as cores. com o auxlio delas que se pode passar mais claramente o contedo emocional ou o impacto que se deseja, embora, paradoxalmente, sejam as cores o fator preponderante do aspecto concreto e real da mensagem plstica.O primeiro fator essencial o de despertar a ateno, captar a ateno do comprador, ou seja, jogar com o nvel da rapidez e da carga emotiva. a cor do elemento que mais contribui para a transmisso dessa mensagem plstica, ponto primordial da estratgia de marketing, onde um dos principais veculos est a embalagem. Anlise de mercado em funo da cor Em um plano geral de marketing, em uma pesquisa de mercado relativa cor, deve-se definir se o produto d margem a uma procura racional por parte do comprador, situao esta em que a cor tem um papel fundamental (como os artigos de decorao). Neste caso, mudanas e atualizaes so indispensveis e permitem maior destaque em

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relao aos concorrentes. Deve-se tambm levar em considerao a categoria social e a faixa etria do pblico consumidor potencial.A escolha das cores de um produto deveria sempre preceder a anlise do mercado e das tendncias do consumidor para que, com isso, seja criado um ambiente adequado ou que antecipe o desejo dele alm de prever a ocasionalidade da compra por impulso. Sendo assim, a cor constitui um pormenor importante, trata-se de um contedo de conscincia, () simples percepo vivida atravs de nossa sensao visual.A percepo e recordao das cores esto diretamente ligadas aos sentimentos de prazer ou dor, agrado ou desagrado. Porm, para que se obtenha realmente o resultado desejado, necessrio que se alcance, na memria, o valor intelectual desse reconhecimento (e no somente o emocional/afetivo). atravs da cor que se desperta sentimentos, juzos ou avaliao na compreenso de algo lindo, feio, agradvel, desagradvel, conveniente ou inconveniente, levando sempre em considerao que, por motivos alheios, o grau de recepo da mensagem pode mudar mesmo que por alguns momentos influenciando no comportamento do consumidor.Segundo psiclogos, existem diversos tipos de consumidores: os sentimentais (maior nmero), os volitivos (sempre prontos a satisfazerem suas vontades), os intelectuais (que esto sujeitos a um processo psicolgico de compra tanto na anlise de compra como na utilizao de seus produtos ou servios). Seu comportamento de compra, se alcanado positivamente pela mensagem publicitria, pode levar a compra regular (hbito), coativa (necessidade), de ocasio (economia de recursos), impulsiva (satisfao de desejos surgidos espontaneamente), compra emocional (compensao psicolgica/ infantil), compra de prova (experimentao) ou compra planejada (especulao). Pesquisas de tendncias Deve-se verificar, como primeiro passo, as tendncias de cores do momento no setor pesquisado, detectando preferncias e cores desgastadas pelo uso, momento este em que a moda pode ser fator decisivo na compra. necessria ateno em relao a mercados sofisticados (de maior poder aquisitivo) e setores industriais, casos em que geralmente h diferenas em relao ao mercado comum.Dentro da sociedade de consumo, as tendncias tambm possuem uma curva do seu ciclo de vida. O papel das cores, neste caso, o de auxiliar na renovao do produto e suas formas de agresso que estimulem o homem, lembrando sempre que as tendncias so influenciadas pelas variveis tempo, lugar e moda.Nossa ateno se fixa, normalmente, sobre um objeto de 2 a 10 segundos, por isso o criador publicitrio deve procurar um detalhe motivador que prolongue a ateno do receptor e, no caso das cores, deve encontrar uma boa harmonia na colocao dos detalhes de modo que evite a fadiga da ateno, pois a vista no pode abranger e distinguir muitos detalhes ao mesmo tempo, ou para que no ocorra o inverso, a disperso .A cor que vende a embalagem A preferncia pelas cores est ligada faixa de idade, cultura, ao clima, moradia, classe social ou mesmo prpria sade. Sendo assim, para que a embalagem chame a ateno do comprador, estimule a renovao da compra e impulsione o consumidor a ficar fiel sua marca, devem ser levado em considerao todos os fatores acima citados alm do despertar da ateno atravs da imagem colorida, a continuidade da ateno do consumidor sobre a embalagem e o efeito e a deciso do consumidor atravs da influncia que a embalagem exerce.O produto est diretamente relacionado a vrios

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elementos como a imagem da marca, a imagem da indstria produtora, a qualidade do produto ou servio, a utilidade do produto ou servio, o preo e a presena do produto atravs de uma distribuio eficiente, bem como influenciado pela situao econmica, os esforos da concorrncia, a publicidade, a promoo de vendas, esforos de merchandising e as tcnicas de relaes pblicas. A embalagem um fator de diferenciao por sua forma, cor e texto alm de ser um veculo publicitrio direto e atuante. Poder, desse modo, sugerir o nvel de qualidade de seu contedo, ou seja, dever identificar rapidamente o produto, refletir a sua essncia e a sua finalidade. Se o tcnico conseguir que a embalagem desperte no comprador a vontade de manuse-la, o elemento ttil, aliado lembrana do produto, ganhar um significativo mrito em relao s demais, pois tornar o produto facilmente distingvel entre os outros da mesma espcie. As cores bsicas so as que possuem mais fora e nisso no est envolvido o julgamento esttico, mas sim um estmulo fisiolgico que pode mesmo alterar a respirao ou at modificar a presso arterial. J as cores suaves so o oposto. Em suma: as qualidades bsicas que a cor pode oferecer embalagem so: visibilidade, impacto e atrao. O amarelo, o verde e o vermelho so consideradas visveis em uma embalagem. Existem fatores muito importantes que devem ser considerados embora estejam fora da embalagem propriamente dita, como o ngulo de viso, a clareza da apresentao e a capacidade de visualizao rpida. A luminosidade interfere em alto grau na visibilidade sendo a cor amarela a mais eficiente neste caso e em segundo a cor laranja. A cor branca, bem como os tons pastis, devido sua luminosidade, d a iluso de maior tamanho pois h a ligao fsica entre tamanho e claridade, j com azul ocorre o oposto, pois a imagem vista menor. Cores escuras do a impresso de serem mais pesadas que claras. Um importante cuidado a ser tomado no caso de cores que possibilitam um jogo ptico, formando ps-imagens negativas que prejudicam a viso e a compreenso.Assim sendo, um display deve apresentar como qualidade primordial a harmonia de todos estes elementos para que possa integrar, eficientemente, os vrios produtos expostos sem deixar de atrair o consumidor.Em relao cor na marca, mesmo estando sujeitas aos processos de mudanas, geralmente mantm-se fixas para que, uma vez memorizadas, constituam o pedestal da promoo de vendas, sejam como a presena do dono no produto. A cor dos anncios na imprensa e nos cartazes so imprescindveis pois atuam diretamente na sensibilidade do receptor aumentando a potncia das sensaes e impresses. O anncio de alta qualidade requer matizes suaves e de pontos contrastantes usando somente discriminaes tonais. Dever conter contrastes mais violentos se tiver como inteno um carter mais dramtico, ou seja, deve variar de acordo com o caso.No caso dos cartazes comerciais, sua nica funo a de produzir um impacto instantneo, pois ele feito para ser olhado rapidamente e, se no possuir clareza no significado da mensagem, pode se tornar negativo quanto aos efeitos da comunicao. Por isso deve ter desenho simples, seguir uma estrutura formal, as reas serem compactas (sem acidentes de superfcie) e possuir cores preferencialmente sem gradao. Para letras a serem lidas distncia utiliza-se, de preferncia, o amarelo e o azul.Outros tens onde as cores refletem bons resultados so os catlogos, folhetos, mostrurios, calendrios, amostras, brindes, entre outros subsidirios da publicidade e do ponto de

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venda. Dependendo do produto, catlogos e folhetos devem usar cores sbrias, no muito fortes, para evitar a disperso de memorizao de produto apresentado .As cores aplicadas atividade publicitria VERMELHO: aumente a ateno, estimulante e motivador. Ligado a anncios que indicam calor e energia, artigos tcnicos e ginstica; LARANJA: usados em casos semelhantes ao vermelho, porm de forma mais moderada; grande apelao para o apetite; AMARELO: visvel distncia; pode dispersar em alguns casos ou indicar luminosidade dependendo de como for utilizado; VERDE: estimulante porm com pouca fora sugestiva, oferece sensao de repouso; costuma caracterizar azeites, verduras, frutas e similares; AZUL: grande poder de atrao; neutraliza inquietaes; aplicado em anncios que caracterizam frio; ROXO: acalma o sistema nervoso; usado em anncios de artigos religiosos, viaturas, acessrios funerrios, etc.; PRPURA e OURO: representam valor e dignidade; usado em artigos de luxo;MARROM: esconde a qualidade e o valor, por isso pouco recomendado em publicidade; pode transmitir sensao de chocolate VIOLETA: entristece o ser humano, tambm no muito indicado o seu uso; CINZA: atitudes neutras e diplomticas; muito usado em publicidade; PRETO: pouco recomendvel (em anncios de 4 cores) pois deixa o ser humano geralmente frustrado (caso haja excesso); AZUL E BRANCO: estimulante; predispe simpatia; sensao de paz; AZUL E VERMELHO: estimulante da espiritualidade; AZUL E PRETO: sensao de antipatia; transmite preocupao; desvaloriza a mensagem; VERMELHO E VERDE: estimulante porm de pouca eficcia publicitria VERMELHO E AMARELO: estimulante e eficaz; AMARELO E VERDE: pode produzir atitude passiva; pouco eficiente na publicidade.

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Estudo das coresCOR PIGMENTO 1. Cores primrias As cores primrias, tambm conhecidas como "cores puras", so pigmentos naturais: vegetal (colorau) e mineral (cromo, cobalto etc.). No se formam pela mistura de outras cores. So elas:

2. Cores secundrias So cores resultantes da mistura de duas cores primrias na mesma proporo. So elas: Primria + Primria = Secundria Azul + Vermelho = Roxo Azul + Amarelo = Verde Vermelho + Amarelo = Laranja

3. Cores tercirias Resultam da mistura de uma cor primria com uma cor secundria. So elas: Primria + Secundria = Terciria Amarelo + Laranja = Amarelo-alaranjado Amarelo + Verde = Amarelo-esverdeado Azul + Verde = Azul-esverdeado Azul + Roxo = Azul-arroxeado Vermelho + Laranja = Vermelho-alaranjado Vermelho + Roxo = Vermelho-arroxeado 4. O Crculo das Cores

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5. Cores complementares So aquelas que esto opostas no Crculo das Cores. So contrastantes entre si. O vermelho complementar ao verde. O azul complementar ao laranja. O amarelo complementar ao roxo.

6. Cores anlogas

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So aquelas que esto vizinhas no Crculo das Cores. So prximas entre si. Por exemplo: - Amarelo / Amarelo-esverdeado / Verde - Azul / Azul-arroxeado / Roxo - Vermelho / Vermelho-alaranjado / Laranja - Azul / Azul-esverdeado / Verde Observao: uma composio com cores complementares (contrastantes) sempre possibilita maior destaque que uma composio com cores anlogas.

7. Cores quentes So cores onde predominam os tons de vermelho, amarelo e laranja. Caracterizam-se como cores vibrantes, alegres, agressivas, sensuais etc., dando, inclusive, a sensao de calor. So cores associadas poca do vero.

8. Cores frias So cores onde predominam os tons de azul, verde e roxo. Caracterizam-se como cores melanclicas, tristes, que proporcionam a sensao de calma e recolhimento (aconchego) - portanto no so vibrantes. So cores associadas poca do inverno.

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9. Cores neutras So aquelas onde no h predomnio de tonalidades quentes ou frias. So cores neutras os tons de preto, branco, cinza, marrom e bege.

10. Policromia e monocromia "Cromar" significa colorir. Quando usamos vrias cores (mais do que trs) em uma composio, dizemos tratar-se de uma policromia.

De outro modo, quando usamos uma nica cor em uma composio, mas com vrias tonalidades, dizemos tratar-se de uma monocromia. Por exemplo: usamos o preto e o branco para dar a variedade de tons, mais escuros ou mais claros.

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Guia de ProduoAcabamentos Quanto ao acabamento do impresso, alguns cuidados devem ser tomados em relao s dobras. recomendvel evit-las sobre reas que receberam cores escuras. Dificilmente, aps a dobra, as fibras do papel no sero reveladas, provocando aquele aspecto desagradvel de "quebrados" brancos. Esse fenmeno pode ocorrer mesmo que a dobra tenha sido previamente vincada. Dependendo do nmero de pginas de um impresso com acabamento de lombada canoa (grampeada) h necessidade de compensao das pginas em virtude do nmero de lminas - quanto mais volumoso, maior a diferena. A lmina central ficar menor do que a capa. Faa um boneco para verificar e prevenir esse problema, calculando uma compensao das pginas. CMYK Os percentuais de cores em quadricromia: (cyan+magenta+amarelo e preto) nunca devem ultrapassar 320%. Quando isto ocorre, haver uma saturao de carga de tinta no papel, comprometendo a qualidade do impresso. Lembre-se: o processo grfico reproduz a gama de cores utilizando as quatro cromias bsicas (cyan+magenta+amarelo e preto). Muitas cores que vemos no monitor (cores RGB - Red (vermelho), Green (verde) e Blue (azul)) ou que observamos em um cromo (tom contnuo), por exemplos, so impossveis de serem reproduzidas no sistema offset. Esta "deficincia" inerente aos processos diferentes de formao de cores e ocorre, principalmente, com laranjas, azuis e verdes. Combinao de Cores Em relao combinao de cores, conveniente evitar, na medida do possvel, cyan chapado (100%) mais magenta com percentual acima de 30% para superfcies extensas. Em situaes de impresso, podem ocorrer imperfeies na distribuio da carga de tinta e surgir manchas na superfcie ao longo do papel. Cor de Base Todo mundo sabe, mas bom lembrar que, ao usar em seu projeto 100% preto (chapado), conveniente cal-lo (usar mais uma cor de base) com pelo menos com 30% de cyan. Tal procedimento ir garantir uma cobertura mais uniforme do preto, evitando manchas. Cores Chapadas Na utilizao de cores chapadas escuras conveniente especificar sempre a aplicao de camadas protetoras nos impressos (verniz UV, verniz de mquina, plastificao e laminao). Isto evita que o material fique comprometido pelas desagradveis manchas causadas pela gordura dos dedos. Cores Especiais Procure consultar as "tabelas de cores" para prever como ser a reproduo de uma determinada cor especial. Nunca tome como base a tonalidade da cor percebida no monitor. Para se obter uma determinada cor Pantone em CMYK procure em uma tabela especfica, denominada "solid to process". 19

Voc j deve ter percebido que as tabelas Pantone possuem, aps o cdigo numrico, a letra "U" ou a letra "C". Estas letras designam o tipo de suporte utilizado para reproduo daquele determinado tom e o resultado que ser obtido. (U de uncoated) e (C de coated). Uncoated refere-se aos papis que no possuem revestimento, como o alta-alvura. Coated so aqueles revestidos, como os couchs. Por isso bom atentar para as diferenas da reproduo das cores, que tm os seus tons bastante alterados em funo do tipo de suporte utilizado. Formatos Existe uma confuso muito grande em relao terminologia empregada para designar folhas, pginas e lminas. Uma folha nada mais que uma folha de papel. Tem sua frente e seu verso. A pgina refere-se a uma das faces do papel (um lado de impresso). Exemplo: uma folha tem duas pginas. J a lmina uma forma de especificao de um produto grfico. Exemplo: um boletim com 16 pginas possui 4 lminas. Portanto, considere mltiplos de quatro para a elaborao de um impresso com vrias lminas. Um boletim ou uma newsletter, com uma dobra, sempre impresso em mltiplos de 4 pginas, denominados cadernos. Portanto, um caderno tem, neste caso, quatro pginas. Impresso Sangrado Em um projeto de impresso sangrado (quando o grafismo supera o formato final), no esquea de deixar margem de pelo menos 3 mm para a operao de corte. Informaes para Impresso Quando encaminhar um trabalho, fornea as informaes necessrias, anexando indicao de cores, bonecos, esquemas de montagem, corte, colagem, intercalao. Este procedimento ir garantir rapidez na execuo. Oramento Ao solicitar um oramento grfico bom manter sempre um check-list dos itens. Isto ir facilitar o trabalho do oramentista e, com certeza, agilizar o seu tambm. a) Formato - Especifique as dimenses do impresso. Caso ele possua dobras, h necessidade de fornecer o formato aberto e o formato fechado. Exemplo: uma revista que possua o formato fechado 210 x 280 mm com uma dobra central. O formato fechado 210 X 280 mm, e o aberto, 420 x 280 mm. Vale lembrar que a especificao de formato deve estar baseada em algo denominado pelas grficas como "aproveitamento de papel". Isto nada mais que o melhor aproveitamento de folhas enquadradas do seu impresso nas folhas inteiras de formatos padres do mercado. Exemplo: se o formato do papel utilizado pela grfica 66 x 96 cm, deve-se calcular formatos que aproveitem da melhor forma possvel a rea til da folha para evitar desperdcio. conveniente consultar sempre a grfica para saber qual o formato do papel que ela utiliza para aquele servio especfico. b) Nmero de lminas ou nmero de pginas - Indique quantas lminas de formato aberto tem o seu material. Caso tenha dvida nesse item converse com o oramentista, que ele poder ajud-lo.

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c) Cores de impresso - Informe o nmero de cores utilizado tanto na frente quanto no verso do papel. Da vem a configurao utilizada: 1 x 1, 4 x 4, 4 x 2 cores. No esquea de informar sobre a utilizao de cores especiais (escala Pantone) ou quadricromia (cores de escala padro). d) Tiragem - Estabelea a quantidade de impressos desejados. Para impressos em offset, h uma economia de escala (quanto maior a tiragem, menor o custo unitrio). e) Acabamento - Existe uma variedade muito grande de acabamentos para o produto grfico. Antes de especific-lo, procure conversar com a grfica para saber o mais conveniente ao seu produto. Via de regra, so esses os tipos de acabamento mais freqentes: Lombada canoa: acabamento de grampos. Lombada quadrada: tipo livro, com lombada reta, podendo ser colado ou costurado. Dobra: nmero de dobras do impresso. Para papis mais grossos, confira se h necessidade de vinco, para no "quebrar" na dobra. Plastificao/verniz: especificar o tipo de plastificao (brilhante, fosca) ou tipo de verniz (UV - Ultra Violeta ou de mquina), informando sempre em qual(is) face(s) do papel ser aplicado. Corte especial: aquele corte feito com facas de corte e vinco. Esse tipo de acabamento sempre necessrio quando o formato do impresso for irregular e no puder ser feito em guilhotina. Ponto de Retcula Na medida do possvel, deve-se evitar pontos de retcula com percentual acima de 50% aplicados prximos a elementos chapados. Provas As provas obtidas a partir de fotolitos (cromalim, matchprint e outras) no reproduzem a impresso offset. So provas feitas a partir do fotolito, porm o processo apresenta algumas distores em relao reproduo das cores, embora o resultado seja bastante satisfatrio. Normalmente, nestas provas, as cores so muito estimuladas e tornam-se extremamente vibrantes. A prova de prelo ainda o processo que mais se aproxima da impresso offset, pois utiliza do mesmo princpio de impresso, inclusive gerando lminas com as separaes e somatria das cores tal qual as impressoras fazem. Ainda em relao prova de prelo recomendvel utilizar o mesmo suporte (papel) que o da impresso. o tipo de prova ideal para montagem de bonecos e mock-ups para apresentao ao cliente, principalmente para aqueles trabalhos crticos ou quando utilizam cores especiais.

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Texto Vazado Sempre que houver a necessidade de vazar um texto, isto , colocar letras claras sobre fundo escuro, procure evitar o uso de fontes light. A tendncia que na impresso as fontes tornem-se mais "finas", ocorrendo comprometimento da leitura. conveniente no vazar um texto em preto sobre uma cor clara (fundo). Assim evita-se a formao de filete caso haja pequena variao no registro das cores em situao de impresso. Essa recomendao vale somente para o caso do texto em preto. Caso o texto seja de alguma outra cor da escala cromtica ou mesmo uma cor pantone, deve-se utilizar o recurso do "overprint" para que no se obtenham cores indesejveis, resultados da soma de duas cores. A tinta offset, apesar de no parecer, transparente. Visualizao das Cores Lembre-se tambm que a cor est diretamente relacionada ao iluminante. Na prtica, a visualizao das cores alterada de acordo com a luz que incide sobre o objeto. Procure sempre analisar originais e impressos com uma fonte de luz calibrada na faixa dos 5.000K (Kelvin). Para facilitar estas avaliaes, existem cabines de luz apropriadas para compra no mercado.

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Tipos de Papis PAPEL CARTO So papis revestidos que tem como caractersticas a resistncia. Possuem semibrilho e so muito utilizados para embalagens, postais, displays, capas de livros, etc. Geralmente os impressos nestes papis so feitos com acabamento especial (plastificao ou verniz U.V.) para dar maior brilho e aumentar a sua durabilidade. Tipos mais utilizados na Duplex 250 g Supremo 250 g Triplex 300 g PAPEL COUCH Suas caractersticas bsicas so o brilho e a lisura de suas folhas. Outra caracterstica marcante a sua microporosidade, ou seja, quando a tinta depositada permanece na superfcie do papel, garantindo assim cores mais vivas no impresso. Esse papel muito utilizado pelo mercado para fazer folhetos, volantes, malas-diretas, cartazes, revistas, enfim, uma variedade de materiais promocionais, de publicidade e tcnicos que exigem qualidade e brilho. Gramaturas mais utilizadas na Couch Brilhante: Couch Fosco: 90/100 g 90/100 g 120 g 120 g 150 g 150 g 180 g 180 g 250 g 250 g Fique de olho: quanto maior a gramatura do papel, mais encorpado ele . PAPEL OFF-SET Assemelha-se ao papel sulfite, porm suas caractersticas tcnicas so diferentes. Por ser macroporoso, esse papel absorve muito mais tintas, dando ao impresso um aspecto "lavado", sem vida. Sua vantagem que podemos escrever e fazer anotaes nesse papel. Seu preo tambm uma vantagem, j que custa menos que os couchs. um papel bastante verstil, utilizado em folhetos, volantes, pastas, cartazes e principalmente em papelaria interna (envelopes, papel carta, bloco, etc.). Gramaturas mais utilizadas 90 g 120 g 150 g 180 g

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240 g PAPEL PARA IMPRESSO ROTATIVA Na impresso rotativa so utilizados papis de baixas gramaturas para se obter um preo melhor, j que o sistema de rotativa atende o mercado de grande tiragens. So utilizados para fazer tablides, revistas e folhetos. Tipos mais utilizados na LWC 60 g Couch 65 g Off-set 75/90 g Couch 95/100g

Notas Fiscais: chambril 75 gr, superbond (amarelo, azul, rosa, verde ...) e jornal (padres); * Cartes de Visita: Couche 90 gr "brilhante" (padro), podemos usar o 180 gr tambm, pois ele aquele papel mais duro, porm com menos brilho. * Papel Carta: Chambil 75 gr (gramatura igual a da Chamex); * Folder: Geralmente para ficar um trabalho bom na hora de dobrar, sempre uso o couche 180 gr, pois mais grosso, e o trabalho fica mais profissional; ps: este pode ser o papel brilhante ou o fosco * Flyer ou Panfletos: geralmente se usa o couche 90 gr brilhante, onde a arte d um destaque maior, e a textura d uma impresso melhor e mais profissional do que se fosse no sulfite; * Cartes Postais: existem dois tipos q so usados para cartes postais, pois tem uma pequena diferena entre eles. * Duplex - aquele papel que liso na frente, e no verso papelo, porm grosso; * Triplex - liso na frente, s que atrs ele no papelo, mas sua textura parecida, porm sua cor pode ser branca (geralmente) e mais grosso que o duplex.

Papis fotogrficos De forma genrica, possvel definir um papel fotogrfico como aquele que tem a capacidade de imprimir uma imagem, seja ela foto ou no. com alta definio. Um papel com qualidade fotogrfica muito mais do que isso. Os diferenciais. ou seja, as caractersticas que fazem dele um papel prprio para a impresso de imagens, so as camadas que ele contm. Cada camada tem 24

uma tarefa especial. desde controlar a absoro de tinta, at construir uma barreira mida para criar nas fotos uma superfcie lisa e brilhante. Uma folha de papel fotogrfico HP por exemplo formada por at seis camadas independentes. A de resina controla a quantidade de tinta absorvida, a segunda impermeabiliza o papel contra a tinta. a terceira proporciona brancura e resistncia. a quarta garante o brilho e a quinta e a sexta mantm a foto lisa e evitam sua aderncia . explica Zulma Vega. gerente de produto da HP. "Existem diferentes tecnologias de fabricao do papel e diferentes acabamentos. A Pimaco possui. com exclusividade. o papel fotogrfico autoadesivo em diversos modelos. permitindo ainda mais versatilidade na aplicao. conta Vicente Avellar. gerente de produtos da empresa. Ele explica que as especificaes tcnicas mais comuns so o acabamento e a gramatura. "Os acabamentos mais importantes so o glossy (brilhante) e o matte (fosco) e as gramaturas variam de 100 a 300. As demais especificaes so muito importantes. porm no chegam at o consumidor final. Tratam mais do processo de fabricao do papel e absoro da tinta". diz. Tambm h o acabamento semi-brilhante e acetinado. Os formatos mais comuns so 10 X 15 cm. Carta. A4 e A3. "A maioria das pessoas procura qualidade na imagem. Algumas procuram resultados confiveis e de alta qualidade. com o melhor preo. Outras precisam de impresses rpidas e secagem instantnea e h aquelas que querem durabilidade e resistncia ao desbotamento. H tambm os que' querem que as fotos resistam a respingos ou arranhes". observa Zulma Vega. da HP. Segundo Jairo Rozenblit. diretor de marketing da Kodak do Brasil. o papel considerado fotogrfico quando a gramatura superior ou igual a 120. "A gramatura do papel um fator fundamental para a qualidade da foto. ou seja. quanto maior a gramatura. melhor a qualidade. Um outro ponto o acabamento: o brilhante domina o mercado com praticamente 90% de participao, observa Jairo. A Kodak oferece papis com as gramaturas de 270. 230. 190 e 165. nos acabamentos ultrabrilhante. brilhante e fosco/ acetinado e nos tamanhos 10 X 15 cm. A4. A3 e Carta. Alm disso. todos possuem a tecnologia Colorlast. que protege e permite que as fotos tenham durabilidade de 100 anos com o mesmo equilbrio de cores. Por suas caractersticas. os papis foscos so. normalmente. usados para apresentaes, relatrios e trabalhos que misturem textos e imagens. "O papel confere um excelente contraste e definio das cores, alm de ser normalmente mais branco que o papel comum", ressalta Vicente Avellar. J os papis brilhantes so mais utilizados na impresso de imagens e fotos, pois apresentam o brilho caracterstico das fotos convencionais, alm de grande definio. "Os papis glossy auto-adesivos so perfeitos para a produo publicitria, trabalhos manuais e artesanato", acrescenta Vicente. Outro item importante e que deve ser observado nos papis com qualidade fotogrfica a durabilidade das impresses. Mesmo as fotografias tradicionais tm uma vida til e, com o tempo, as imagens ficam amareladas, desbotadas e terminam desaparecendo completamente. Em quanto tempo isso ocorre com 25

as imagens impressas nos papis fotogrficos disponveis atualmente? No caso do papel Ultima Picture Paper, da Kodak, em cem anos. O que garante isso a tecnologia Colorlast. Nos demais papis da Kodak, que no possuem esta tecnologia, as imagens duram at 30 anos. "Dependendo do modo como o papel armazenado (se for colocado num lbum ou porta-retratos), as imagens podem durar mais de 50 anos", comenta Fernanda Zuin Secco, da Paulimaq. Toda a linha de papis fotogrficos Avery possui tratamento especial de superfcie que proporciona uma rpida secagem, resistncia ao descoloramento e borres, qualidade e durabilidade comprovada da impresso de at 65 anos. "As impresses dos papis fotogrficos Avery so como revelaes de fotografias profissionais. A qualidade perfeita porque o tratamento especial para realce das cores garante a qualidade da foto", garante Maria Fernanda Fialho, analista de marketing da Avery. Segundo ela, a grande procura pelos papis fotogrficos so por formatos A4 e 10 x15 cm, ideais para fotografias digitais. Para atender a necessidade do mercado, a empresa oferece estes formatos em embalagens de seis at 50 unidades. LADO A LADO COM A FOTOGRAFIA DIGITAL Segundo os fornecedores, o mercado est em expanso e um dos fatores responsveis por isso o crescimento do consumo e da utilizao de cmeras digitais. Embora no sejam indicados exclusivamente para a impresso de fotografias, o mercado de papis caminha paralelamente ao de fotografia digital. "Com certeza, estes mercados caminham juntos. A fotografia digital ampliou a exibio das fotos em sites e o envio por e-mail, mas as pessoas ainda querem o seu lbum de fotografias convencional e, para que isto acontea, fundamental o papel fotogrfico", lembra Tatiana Mancini, da Maxprint. "Existe uma procura cada vez maior por esses tipos de papis especiais, talvez impulsionadas pelas vendas de cmeras digitais ou impressoras com qualidade fotogrfica. O consumidor est mudando seus hbitos e aprendendo a analisar esses produtos novos, avaliando o custo e seus benefcios", completa Jorge Barbosa, gerente de vendas da Paulimaq. Os fornecedores concordam que o crescimento na venda de cmeras digitais se refletiu diretamente no mercado de papis. No entanto, eles acreditam que ainda h espao para crescer. medida que cmeras e impressoras se tornam mais baratas, as pessoas vo descobrindo a possibilidade e praticidade de produzir trabalhos de qualidade profissional em casa ou no escritrio com extrema facilidade. A Pimaco tem investido forte na divulgao de sua linha, tendo feito, neste ano, uma ao de demonstrao e educao dos consumidores em todo o Brasil", diz Vicente Avellar. "De acordo com os dados estatsticos de crescimento das vendas de impressoras caseiras, podemos observar que as tecnologias esto ficando mais acessveis para os consumidores. Isto se prova tambm com o grande crescimento de vendas de cmeras digitais, pois, s no Brasil, informaes de mercado apontam crescimento superior a 40% mensal. Todo este crescimento interfere diretamente na venda de papis fotogrficos, que aumenta a cada 26

ano, pois os consumidores esto imprimindo com maior freqncia", comenta Maria Fernanda Fialho, da Avery. ESTIMULANDO O CONSUMO Informar os consumidores uma forma de estimular as vendas e expandir o mercado. Para isso, importante que os fabricantes invistam tambm na formao e no treinamento de balconistas, alm de fornecerem aos revendedores materiais de ponto-de-venda. "Como existem especificaes tcnicas que so difceis de serem observadas pelos usurios domsticos, os consumidores e os balconistas tm muitas dvidas sobre como comprar ou vender tais produtos", observa Tatiana Mancini, da Maxprint. Segundo ela, a grande variedade de tipos, formatos e gramaturas, alm das embalagens escritas em ingls, dificultam a comunicao entre o produto e o seu consumidor. "O usurio no sabe qual o papel adequado para a finalidade desejada. Portanto, importante informar e comunicar nas embalagens, sinalizando as aplicaes desse papel, para simplificar o processo de compra. Quando mais simples a comunicao, mais eficiente ser a venda na papelaria, loja de informtica ou revendas especializadas, e menor ser a chance deste usurio comprar o produto errado", diz Tatiana. Jairo Rozenblit. da Kodak, concorda que a melhor forma de estimular o consumo fornecer informaes a respeito do produto. "O consumidor precisa conhecer os benefcios dos papis. Muitas vezes, ele no opta pela compra da categoria por acreditar que no ir alcanar suas necessidades e expectativas", argumenta. Ele acha que o mercado de papis para impressoras a jato de tinta ainda muito tmido no Brasil. mas acredita que deva haver crescimento, a exemplo do que ocorreu nos Estados Unidos e na Europa. Segundo Jairo, a venda de cmeras digitais duplicou em 2005. "Porm, o consumidor ainda no tem conhecimento de que possvel imprimir suas fotos. Por isso, muito importante criar uma experimentao, pois, se o consumidor testar a impresso de fotos em um papel com qualidade fotogrfica, ter plena certeza que vale a pena pagar um pouco mais, pois a qualidade incomparvel", afirma. A Kodak colocou no mercado quatro tipos diferentes de papis, justamente para atender diferentes gostos e necessidades. E, de fato, os consumidores variam de acordo com os tipos papis fotogrficos oferecidos pela empresa. Quem compra o Ultima, por exemplo, so consumidores que possuem um conhecimento avanado em fotografia, imagem e impresso. J o Premium utilizado por pessoas que tm o hbito de imprimir suas fotos e compartilh-las com amigos e parentes. CONSUMIDORES Em linhas gerais, os consumidores de papis fotogrficos, assim como acontece com os demais tipos de papis especiais, so empresas, estudantes e consumidores domsticos. So, principalmente, pessoas que tm uma cmera digital ou que recebem fotos ou imagens por e-mail e empresas que precisam de impresses com alta qualidade fotogrfica para seus trabalhos 27

publicitrios e de marketing. "O consumo poderia ser estimulado comunicando para os consumidores as diferentes opes de papis fotogrficos e como eles podem us-los. Alm disso, os consumidores precisam saber que bem mais seguro ter as fotos impressas do que em formato digital", opina Zulma Vega, da HP. "O papel fotogrfico para toda pessoa que tenha vontade ou necessidade de imprimir fotos digitais, apresentaes e trabalhos com alta qualidade", diz Mrcia Segalla, gerente de marketing da Multilaser. Vicente Avellar, da Pimaco, acredita que os papis fotogrficos so utilizados por praticamente todas as pessoas que tm cmeras digitais ou impressoras a jato de tinta. "Os papis A4 so bastante versteis. Atendem um usurio domstico que deseja imprimir uma foto ampliada ou fazer um trabalho escolar, uma agncia de propaganda que deseja imprimir uma apresentao, ou um profissional que deseja imprimir um relatrio com mais qualidade. J os papis A3 e Super A3 so mais focados para o mercado de publicidade e propaganda, normalmente na apresentao de projetos ou na confeco de painis. J os papis A4 auto-adesivos so ideais para produo publicitria, agncias, artesos, fotgrafos e profissionais liberais, pois conferem grande versatilidade e praticidade, podendo ser colados logo aps a impresso em praticamente qualquer superfcie". observa Vicente.

OffSet - Papel para impresso, fabricado essencialmente com pasta qumica branqueada com elevada resistncia na superfcie. Tipo Aplicao Caractersticas Cores grs/m Formatos Alta Alvura Alcalino Original Indicado para a impresso de livros em quatro cores de livros infantis, mdicos, etc. Papel fabricado essencialmente com pasta qumica branqueada com elevada resistncia na superfcie, excelente opacidade e maior durabilidade. Branco 75 90 120 150 180 240 66x96 89x117 28

Bahia Sul Utilizado para impresso em quatro cores de livros, formulrios contnuos, cadernos, envelopes e impressso em geral. Papel Offset com excelente alvura, boa opacidade e com maior durabilidade. Branco 56 63 70 75 90 110 66x96 Extra Alvura Utilizado em impressos nobres, peas publicitrias, folhetos, posters, miolo de livros e revistas. Papel offset alcalino com alta alvura. Branco 120 66x96 Master Set Formulrios contnuos, livros, cadernos, materiais promocionais, envelopes e impressos em geral. Papel offset com elevada resistncia e de boa opacidade e durabilidade. Branco 56 66x96 PRINTMAX Revistas, livros, capas, tablides, impressos promocionais e manuais. Papel Couch produzido a partir da composio de celulose branqueada de fibras curtas, cuja principal caracterstica o revestimento brilhante em ambas as faces, com tima qualidade de impresso. Branco 50 64X88 66X96 72X102 76X112 87X114 89X117 29

Superbond Papel apergaminhado para formulrios contnuos, cadernos, envelopes,blocos, talonrios e servios gerais. Papel apergaminhado para formulrios contnuos, cadernos, envelopes, blocos, talonrios e servios gerais. Azul Canrio Rosa 50 66X96

Off White - Papel de tonalidade alternativa ao offset branco. a principal caractersticas desta linha sua cor natural, ideal para um convvio mais prolongado com o livro. desenvolvido exclusivamente para o meio editorial. Tipo Aplicao Caractersticas Cores grs/m Formatos

CHAMOIS BULK Destinado a publicaes de poucas pginas e que precisam de uma apresentao mais encorpada. Papel offset de alto corpo, com cores suaves que tornam a leitura mais agradvel, destinado a publicaes de poucas pginas e que precisam de uma apresentao mais encorpada. Dunas Marfim Nbia Sahara 70 66x96 87x114 CHAMOIS FINE Destinado impresso de livros (miolo e guarda), agendas e impressos promocionais tornando a leitura mais agradvel. Papel offset, de cores suaves, destinado impresso de livros, tornando a leitura agradvel. Dunas Marfim Nbia Sahara 67 66x96 76x112 87x114 89x117

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Poln Bold Ideal para livros onde o projeto grfico exige lombada mais espessa. Papel com alto corpo e opacidade. Natural 70 66x96 Poln Print Utilizado na impresso de livros e catlogos. Lisura e opacidade superiores, porporciona tima definio de imagens. Produzido atravs do processo "soft calander on-machine". Natural 80 90 120 66x96 Poln Rustic Adequado produo de livros de arte e catlogos. Papis offset de tonalidade natural, ideal para uma leitura prolongada e agradvel, com toque rstico e textura artesanal. Areia Creme 85 120 66 x 96 87 x 114 Poln Soft Indicados para a produo de ensaios, romances e obras em geral. Papis offset de tonalidade natural, ideal para uma leitura prolongada e agradvel, com excelente opacidade. Natural 70 66 x 96

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VARIEDADES DE PAPEL: O impacto visual causado por um impresso est diretamente relacionado ao papel utilizado em sua produo. A indstria papeleira fornece ao mercado inmeros tipos e qualidades de papis em formatos diversos. Conhea abaixo um pouco das variedades de papis mais comuns no mercado. OFF-SET: Papel com bastante cola, superfcie uniforme livre de felpas e penugem e preparado para resistir o melhor possvel a ao da umidade, o que de extrema importncia em todos os papis para a impresso pelo sistema offset e litogrfico em geral. Sua aplicao na impresso para miolo, livros infantis, infanto-juvenis, mdicos, revistas em geral, folhetos e todo servio de policromia. OFFSET TELADO: Suas caractersticas so textura e gofrado. Sua aplicao em calendrios, displays, convites, cartes de festas e peas publicitrias. POLEN RSTIC: Papel com um toque rstico e artesanal. OFF-SET/Policromia. usado em papel para miolo, guarda livros e livros de arte. POLEN BOLD: Papel com opacidade e espessura elevada. OFF-SET/Policromia. usado em livros quando necessrio papeis mais espessos, sem aumento do peso do livro. POLEN SOFT: Papel com tonalidade natural, ideal para uma leitura mais prolongada e agradvel. Suas aplicaes so em livros instrumentais, ensaios e obras gerais. ALTA PRINT: Papel offset "top" de categoria, com alta lisura, brancura e opacidade. Produzindo atravs do processo "soft calender on-machine", oferece a melhor qualidade de impresso e definies de imagens. PLEN BOLD: um offset de tonalidade diferenciada, excelente opacidade e maior espessura. Sua tonalidade reflete menos a luz, permitindo uma leitura mais agradvel. COUCH: Papel com uma ou ambas as faces recobertas por uma fina camada de substncias minerais, que lhe do aspecto cerrado e brilhante, e muito prprio para a impresso de imagens a meio-tom, e em especial de retculas finas. Para a impresso de textos o papel gessado muito ldico e por isto incmodo vista. Defeito que se tem procurado contornar com a criao das tonalidades mate. O termo francs "Couch" (camada) usadssimo entre ns, onde chegou a assimilar-se em couch. necessrio distinguir couch de duas faces de alguns papis simplesmente bem acetinados, que com eles se

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confundem; molhando-se e friccionando-se uma extremidade do papel, se for couch, a camada de branco desfaz-se. COUCH L1: Papel com revestimento Couch brilhante em um lado. Policromia. Suas aplicaes so sobre capas, folhetos e encartes. COUCH L2: Papel com revestimento Couch Brilhante nos dois lados.Policromia. Suas aplicaes so em livros, revistas, catlogos e encartes. COUCH MONOLCIDO: Papel com revestimento couch brilhante em um lado. Mas liso no verso para evitar impermeabilidade no contato com a gua ou umidade. Suas aplicaes so em embalagens, papel fantasia, rtulos, out-doors, base para laminao e impressos em geral. COUCH MATTE: Papel com revestimento couch fosco nos dois lados.Suas aplicaes so em impresso de livros em geral, catlogos e livros de arte. COUCH TEXTURA: Papel com revestimento couch brilhante nos dois lados, gofrado, panam e skin (casca de ovo). Suas aplicaes so em livros, revistas, catlogos, encartes, sobrecapas e folhetos. COUCH TEXTURA SKIN: Papel com revestimento couch texturado nas duas faces imitando casca de ovo. COUCH TEXTURA PANAM: Papel com revestimento couch texturado nas duas faces imitando trama de uma tela de linho. COUCH ESPECIAIS: COUCH COTE: Papel branco revestido com camada couch de alto brilho "Cast Coated", sendo o verso branco fosco. DUPLEX COTE: Cartolina branca revestida com camada couch de alto brilho "cast coated", sendo verso branco fosco. COLOR COTE: Papel revestido com camada couch de alto brilho "Cast Coated" em cores pastis e intensas: azul, verde, rosa, amarelo, chamoi vermelho, preto, prata e ouro, verso branco fosco. PEARL COTE: Cartolina perolada.

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DOBLECOTE: Papel branco, revestido com camada couch de alto brilho "Cast Coated" em ambas as faces. GOFRACOTE: Papel branco revestido com camada couch de alto brilho "Cast Coat" grofado nos moldes: linho fino e casca de ovo, sendo o verso branco fosco. LAMICOTE: Carto laminado com poliester metalizado nas cores: prata, ouro e outras, sendo o verso branco fosco. METALCOTE: Papel "Cast Cote" metalizado a vcuo nas cores: prata e ouro, sendo o verso branco fosco. APLICAES DA LINHA COTE: Aplicaes tcnicas de acabamento em mveis, artigo de festas, auto adesivos, brinquedos, calendrios, capas (de balanos, discos, livros, relatrios, revistas e tales de cheque), cardpios, cartazes, cartes em geral, catalgos, convites em geral, displays em geral, divisrias de agendas e relatrios, embalagens em geral, etiqueta (tanques), folhetos, folhinhas, literaturas mdicas, papel de presente, pastas, posters, provas de impressos, reprodues de telas de pintura e revestimento para forrao de embalagens de micro ondulados. FILM COATING: Papel revestido e calandrado na mquina de papel, com excelente reproduo de cores e brilho, alta definio de imagens e superior qualidade de impresso. Esse papel intermedirio entre o papel offset e o couch. TOP PRINT: Suas caractersticas so alvura, sedosidade, lisura, opacidade superior, fidelidade na reproduo de cromos, fotos e ilustraes, maior produtividade na impresso, menor carga de tinta utilizada para obter-se a mesma densidade de cor. Sua aplicao em tablides, malas diretas, jornais de imprensas, house organs, impressos promocionais, livros didticos, revistas tcnicas, folhetos e manuais. OPALINE: Apresenta excelente rigidez (carteado), alvura, lisura, espessura uniforme. Sua aplicao em cartes de visita, convites e diplomas. VERG: Suas caractersticas so marca d'gua, aparncia artesanal, formao de folhas homogneas, resistncia das cores luz, controle colorimtrico e adequado para impresso: offset, tipografia, relevo e etc. Suas aplicaes so para papel de carta, envelopes, catlogos, capas, trabalhos publicitrios, cartes de visita, formulrios contnuos, mala-direta, para miolo e guarda de livros. COLOR PLUS:

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Apresenta colorido na massa, boa lisura para impresso, sem dupla face, resistncia das cores luz, estabilidade dimensional, controle colorimtrico e continuidade das cores. Suas aplicaes so em trabalhos publicitrios, papel para carta, envelopes, convites, catlogos, blocos, capas, folhetos, cartes de visita, mala-direta, formulrios contnuos. SUPER BOND: Originalmente, era um papel feito todo com pasta, usado pelos norte-americanos na impresso de ttulos da dvida pblica (bonds); a denominao se estendeu depois aos papis de carta com bastante cola, relativamente leves e constitudos de pasta de trapos, pasta qumica de melhor qualidade, ou mistura de ambos. Suas aplicaes so em formulrios contnuos, cadernos, blocos, envelopes, talonrios e servios gerais de escritrio. FLOR POST: Tem um de seus lados brilhante, que d uma opo a mais para obter-se uma melhor qualidade de impresso. Suas aplicaes so em vias de notas fiscais, pedidos, cpias de carta e documentos. CARTOLINA: Cartolina e Papelo um intermedirio entre papel e o papelo. fabricado diretamente na mquina, ou obtida pela colagem e prensagem de vrias outras folhas. Conforme a grossura, diz-se cartolina ou papelo. Na prtica diz-se carto, se a folha pesar 180 gramas ou mais por metro quadrado; menos que isso, papel. A distino entre cartolina e papelo costuma-se fazer pela grossura; papelo quando supera o meio milmetro. Os papeles so compostos de diversos tipos de pastas, segundo a sua finalidade e utilizao. So de pasta mecnica, pasta de palha, pasta mecnica com qumica, para obter mais reistncia; para o papelo gris a pasta usada com papis e restos de trapos, manilha e outros. Suas aplicaes so em pastas, fichas, cartes e de uso escolar. CARTO GRAFIX: Carto de massa nica, ideais para policromia. indicado para capas e permite plastificao. CAPA TEXTO: Papel com aparncia artesanal. indicado para miolo e guarda de livros. CARTO TRIPLEX: Carto com duas camadas de celulose branca, miolo de celulose pr-branqueada e cobertura couch em um dos lados. Suas aplicaes so em capa de livros em geral, embalagens para produtos alimentcios, cosmticos, impressos publicitrios, produtos que exijam envase automticos e pastas. CARTO DUPLEX: Carto com trs camadas, duas com celulose pr-branqueada e a terceira de celulose branca com cobertura couch. Suas aplicaes so em capa de livros em geral, cartuchos em geral (para produtos farmacuticos, alimentcios, higinicos), embalagens de disco, embalagens para eletro-eletrnicos, embalagens para brinquedos, vesturios, displays e elaminaes em micro ondulado. PAPEL JORNAL:

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Produto base de pasta mecnica de alto rendimento, com opacidade e alvura adequadas. fabricado em rolos para prensas rotativas, ou em folhas lisas para a impresso comum em prensas planas. A superfcie pode, ainda, variar de speras, alisada e acetinada. Suas aplicaes so em tiragens de jornais, folhetos, livros, revistas, material promocional, blocos e tales em geral. PAPEL KRAFT: Papel muito resistente, em feral de cor pardo-escuro, e feito com pastas de madeira tratada pelo sulfato de sdio (Kraft = fora). usado para embrulho, sacos e sacolas. MICRO ONDULADO: Carto especial que, em lugar de constituir folha plana, forma pequenos canais salientes e reentrantes. usado na embalagem de mercadorias quebradias, ou trabalhos diferenciados. PAPIS RECICLADOS/IMPORTADOS: Esses papis so reciclados, constituindo de 50% papis aparas (sobra de papel), sem impresso. O restante variam de 20-50% de papis impressos reciclados ps-cosumido, variando de acordo com o efeito que se deseja obter. Alm de alguns mais especficos que so reciclados em 100%, outros utilizam-se de anilinas em processo exclusivo de fabricao. Todos os papis oferecem uma variedade muito grande de cores e textura, proporcionando ao usurio um resultado diferenciado dos papis freqentemente utilizado. ideal para impresses finas em livros de arte, hot stamping, relevo seco, obras de arte, efeitos de porcelana, impresso em jato de tinta e impresso laser. PAPEL CANSON: Papel colorido utilizado em colagens, recorte e decoraes.

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Tabela Prtica O papel e suas principais caractersticas. O papel o componente principal no sistema de impresso. o suporte para nossas idias, tanto em impressos promocionais, editoriais ou comerciais. Vejamos abaixo suas principais caractersticas: Grupos Os papis destinados para uso em off-set, dividem-se em vrios grupos. Dentre eles podemos destacar: OFF-SET - (sem brilho, na cor branca) Disponveis nos pesos de 50 a 240 grs. linha de maior consumo na rea grfica, destinada aos trs segmentos: Promocional, editorial e comercial. COUCH - (com e sem brilho, na cor branca) Disponveis em pesos de 85 a 240 gramas. Linha de grande consumo, destinada principalmentre ao segmento promocional. Ideal para folders, folhetos, e praticamente todas as peas publicitrias. CARTES (revestidos: 1 ou 2 lados) Disponveis em pesos de 250 a 400 gramas. Papis comumente conhecidos como duplex, triplex ou cartes, utilizados na rea de embalagem. ESPECIAIS Existe no mercado uma gama enorme de papis especiais destinados impresso off-set, dentre eles, vejamos alguns dos mais usados, normalmente disponveis nos pesos de 85 a 350 gramas, conhecidos como: VERG - Papis com textura e uma enorme gama de cores (normalmente tons suaves de azul, verde, creme, etc.), muito utilizado para convites, receiturios, envelopes, papel carta, etc. COLORIDOS na massa - Em cores suaves ou intensas, coloridos na prpria massa do papel, destinado a servios especiais como convites, pastas, projetos especiais, etc. SUPERBOND - Em cores suaves utilizado para blocos de notas fiscais, tales de pedido, ordens de servio, etc. FLOR-POST - Papis de cor (tons suaves) e em gramatura baixa (50grs), destinados a impresso de blocos, que exijam um elevado nmero de vias. AUTO-COPIATIVOS - Tem o mesmo destino do flor-post, com a grande vantagem de no necessitar de carbono para transferncia de dados de uma via outra. Peso (gramatura)

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Os papis so identificados pela sua gramatura, variando normalmente de 50 a 350 gramas definindo o peso e volume final do impresso. A gramatura fator preponderante na composio de custos do impresso, tanto na impresso, quanto na distribuio, principalmente quando via correio. Formato Um formato bem definido proporciona melhor aproveitamento do papel, evitando desperdcio. Isto vale tanto para custos, como conscincia ecolgica. Porque desperdiar sem necessidade. Cor A cor do papel, seu grau de alvura e opacidade, determinam sua aplicao. Como as tintas off-set contm transparncia, a cor pode sofrer alterao de acordo com o papel utilizado. Recomenda-se papis com bom grau de alvura para reproduo de policromias. Papis levemente amarelados e com alto grau de opacidade so indicados para livros (leitura), evitando o cansao visual e a transparncia de textos e figuras de uma pgina com relao ao verso desta. Textura Podemos considerar como textura, tanto o aspecto da superfcie do papel (lisos, texturados, telados, calandrados, etc.), quanto ao seu grau de rigidez. Cada tipo de impresso, pode necessitar de uma textura diferente. A sua criatividade determinar o melhor tipo de papel.

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Vocabulrio Especializado - Produo Grfica Profa.Vera

O que ALINHAMENTO? a forma de organizao de colunas de texto, cujas linhas podem ser alinhadas esquerda, direita, centralizadas ou blocadas.

O que APURAO DE MATRIA? Realizada pelo reprter, a apurao a fase de levantamento de informaes que iro compr a reportagem.

O que BONECO? o projeto grfico de um produto, que apresenta os elementos (gramatura do papel tipologia, imagens etc) da forma como se deseja utilizar em sua verso final. A elaborao de um boneco fase fundamental para o lanamento de publicaes peridicas

O que CAIXA-ALTA/CAIXA-BAIXA? a forma de designar a tipologia utilizada em letras minsculas

(caixa-baixa) ou letras maisculas (caixa-alta).O que so CORES ESPECIAIS ou PANTONE?So tambm conhecidas como cores "slidas". O nome Pantone, na realidade, refere-se a uma marca de tinta, cuja variedade de cores institucionalizou em todo o mundo, e pode ser identificada por cdigos. devido ao Pantone que uma multinacional consegue, por exemplo, manter, em qualquer grfica do mundo, a fidelidade da impresso das cores de seu logotipo.

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O que CORPO? Corpo a medida de tamanho das fontes. Quanto maior o corpo, maior o tamanho da letra. O que DIAGRAMAR? Diagramar consiste em determinar a disposio dos elementos em uma pgina legendas, ilustraes, textos, ttulos etc. Essa tarefa executada pelo diagramador.

O que EDITORAO ELETRNICA? a preparao tcnica de originais para publicao, que envolve forma e contedo.

Atualmente, esse servio realizado totalmente por computador, desenvolvido pelo diagramador em Maker e Quark XPress.

O que ENTRELINHAMENTO? a distncia, no sentido vertical, entre duas linhas de texto.

O que ESCANEAMENTO? Escaneamento a forma "abrasileirada" de designar o processo de digitalizao da imagem. Vem da palavra inglesa scanner, nome do equipamento em que se realiza a digitalizao. O que FACA? uma lmina cortante que permite ao artista grfico desenvolver uma grande diversidade de formatos para os produtos impressos. O que FORMATO A4? um formato-padro internacional de papel, com medida de 21 cm de largura por 29,7 cm de altura.

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O que FORMATO A3? um formato-padro internacional de papel com medida de 42 cm de largura por 29,7 cm de altura. Dobrado ao meio, obtm-se o formato A4.

O que FORMATO CARTA? um formato-padro internacional de papel, com medida de 21 cm de largura por 28 cm de altura.

O que FOTOLITO? uma pelcula transparente na qual se registra a imagem por meio de registro fotogrfico. o processo intermedirio entre a finalizao do arquivo em computador e a impresso.

O que GRAMATURA? Gramatura uma das caractersticas do papel, que designa a sua espessura. Essa medida registrada em gramas por metro quadrado da folha de papel.

O que IMAGEM EM ALTA/BAIXA DEFINIO? So os termos utilizados para a medida de pontos por polegada de uma imagem. Quanto maior o nmero de pontos por polegada (dpi), maior a definio da imagem. O que LAYOUT (l-se "leiaut")? a materializao da proposta visual dos elementos tipologia, cores, estilo de ilustrao etc que compe o produto.

O que MDIA? o "veculo" de disseminao da informao, como a mdia impressa (papel),

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mdia eletrnica (cd rom ou web) etc. O que PAGINAR? Paginar significa ordenar as pginas de um produto impresso, designando o contedo de cada uma delas.

O que PAUTA? Em veculos de comunicao, a pauta o roteiro dos fatos que devem compr as matrias e que determina tambm a forma como cada tema dever ser tratado.

O que PROJETO EDITORIAL? o estudo que definir a forma e o contedo de publicaes. Compr as matrias e que determina tambm a forma como cada tema dever ser tratado.

O que PROJETO GRFICO? o estudo que definir as caractersticas visuais de um produto peridico, que se repetiro a cada edio. O que PROVA DE COR? H quatro processos de produo de provas de cor: cromalin, pressmatch, prelo ou digital. A prova de cor utilizada para a checagem da qualidade das fotos, das cores e do texto, e produzida a partir dos fotolitos com exceo da prova digital, gerada a partir do arquivo de computador. O que PROVA HELIOGRFICA? Prova em papel heliogrfico (de cor azul), normalmente utilizada para checar a correta ordem das pginas antes do processo de impresso.

O que REPRINT?

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o termo emprestado do ingls que significa reimpresso de um material.

O que ROUGH (l-se "raf") ? o traado inicial de um layout.

O que STRIP? o termo para a operao de recorte de fotolitos, realizado Nos casos em que h pequenas alteraes ou modificaes a serem feita sem a necessidade de impresso de novos filmes.

O que TIPOLOGIA? Tipologia (que significa "estudo dos tipos") o conjunto de caracteres tipogrficos,

que tambm so conhecidos como fontes. Elas admitem algumas variaes de estilos, tais como itli exemplos de tipologia so a Times New Roman, Arial, Garamond e Helvtica.

O que TIRAGEM? Tiragem o nmero de exemplares que sero impressos de um determinado produto.

O que TRATAMENTO DE IMAGENS?O tratamento de imagens um processo realizado por meio de softwares grficos (como o Photoshop) que visa a melhoria da imagem para impresso. Nesse processo, podem ser corrigidas imperfeies da imagem

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Dicionrio de Publicidade e Propaganda ABA - Associao Brasileira de Anunciantes. AABAP - Associao Brasileira de das Agncias de Propaganda. ABP - Associao Brasileira de Propaganda. ABERT - Associao Brasileira de Emissoras de Rdio e TV. ABIPEME - Associao Brasileira dos Institutos de Pesquisa de Mercado. Administrao de MKT - Processo de anlise das oportunidades de MKT, de Pesquisa, e Seleo de Mercados-Alvos, de desenvolvimento da estratgia de MKT, de elaborao de planos de MKT, de organizao, implementao e controle do esforo de MKT. Ads Small - Anncios econmicos, normalmente pequenos em um classificado. Advertiser - Anunciante. Advertising - Propaganda (nunca traduzir por Publicidade). AIDA - Frmula de Vendas visando obter sua ateno, conquistar seu interesse, despertar seu desejo, induzi-lo ao. Amostragem - Procedimento atravs do qual realizada a amostra da populao. AMP - Associao Mineira de Propaganda. Ampro - Associao de MKT Promocional. Anlise BCG (Boston Consulting Group - matriz do BCG) - Formato de representao grfica do posicionamento de seus produtos perante ao mercado, tendo como variveis a participao relativa no mesmo e o crescimento do setor. A matriz identifica quatro tipos de produtos ou famlias de produtos: vacas leiteras, cachorros, estrela e criana prodgio, sugerindo, ento, estratgias adequadas para cada situao. ANEP - Associao Nacional das Empresas de Pesquisa. Anurio de Propaganda - Publicao anual completa sobre agncias, fornecedores, produtores, estdios, sindicatos e associaes , veculos; apresenta um resumo do que aconteceu no ano anterior. Anncio Areo - Anncio exibido normalmente em faixas carregadas por avies em locais previamente indicados ou j conhecidos por este tipo de prtica. Existe tambm um tipo de anncio areo que usa uma

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fumaa especial mas que pouco utilizado no Brasil. Ancio Classificado - Divulgao de produtos e/ou servios em espaos especializados em revistas ou jornais. Normalmente pequeno e no tem ilustrao. Anncio com margem - Anncio de mdia impressa que no ocupa toda a rea possvel do papel, deixando uma rea livre entre o quadro impresso e alinha de corte. Anncio - Controle - Anncio-teste utilizado como paradigma na campanha seguinte. Anncio Cooperado - Mensagem publicada em jornais e revistas cujo custo rateado entre os participantes, normalmente fabricante e distribuidor ou vendedor. Anncio cooperativo - Mensagem divulgada para que o fabricante e os seus fornecedores divulguem conjuntamente seus produtos e servios dividindo os custos. Pode ser institucional ou promocional. Anncio espelhado - Anncio para meio impresso colocado ao lado de outro, da concorrncia, normalmente, na pgina mpar contra a par. Anncio Sangrado - Mensagem de fora a fora sem margens. Ocupa todo espao do papel em que est impresso. APP - Associao dos Profissionais de Propaganda. rea Geogrfica - rea de cobertura de um veculo; rea coberta por um plano de mdia. Arte-Final - Produto final grfico ou informatizado do qual se obtm o fotolito. Assinatura - nome (logotipo) do cliente que assina o anncio. Audincia - nmero de ouvintes ou telespectadores de rdio ou TV. Para jornais e revistas diz-se "nmero de leitores". Audincia Primria - Audincia obtida prioritariamentepor um veculo de comunicao. EX: assinantes de uma revista ou jornal. Audincia Secundria - Audincia obtida entre pessoas para quem o veculo no se destina. EX: homens que pegam uma revista de mulher no consultrio mdico. Auto-door - Anncio publicado em carros, geralmente em Txis. Axioma - uma proposio, algo como uma tese ou nova teoria, mas que funciona e no se sabe bem porque, no pode ser provado com evidncias e comprovaes de dados cientficos. Funcionaria como uma

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verdade.

B

Back-light - Pea retroiluminada apresentando texto e/ou imagem. Balco de Degustao - Stand que tem como objetivo divulgar de forma personalizada um produto apresentado por um promotor ou demostrador. Banco de Dados Consistente - Arquivo, cujos dados no se apresentam defasados, so representativos e cobrem efetivamente este ou aquele segmento. Bandeirola - Material de ponto de venda, bandeiras para enfeitar a loja, normalmente contendo o nome do produto ou promoo realizada. Banner - Pea em material rgido ou flexvel terminada em formato arredondado ou em "v" para ser fixada verticalmente; nome dado s propagandas na Internet, que normalmente so links para os sites dos anunciantes. BCG ou Boston Consulting Group Matrix - Ver Matriz do BCG (letra M). Bem - Aquilo que se produz em funo de uma necessiade material. Bem intangvel - Que no pode ser percebido pelos sentidos, como os servios de um advogado etc. Bem tangvel - Que pode ser percebido pelos sentidos, como um bolo ou um refrigerante. Benchmarking - Comparao de produtos ou processos de empresas lderes com a inteno de descobrir por que aquelas empresas, produtos ou processos so melhores. Assim pode-se imitar ou melhorar o desempenho de outras. BG (Background) - Usa-se com o sentido de som de fundo, imagem de fundo etc. Histrico da empresa ou de algum. Biombo - Elemento de 3 ou mais partes que cumpre a funo de display articulado no ponto de venda. Blimp - Inflvel hermtico de grande dimenso colocado em ambientes amplos e externos contendo mensagens. Normalmente alimentados por gs Hlio. Blister - Apresentao de um produto embalado em um suporte de carto e uma estrutura de plstico transparente, permitindo visualizao. Body-Type - Texto fictcio, usado nos layouts para simular a existncia de palavras em determinado local. Boi de Piranha - Maneira de colocar um produto no mercado com condies diferenciadas, visando colocar outros produtos no mercado. J

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em MKT Poltico um candidato indicado para ser queimado e derrotado por outro. Boneco - Projeto de material grfico destinado a dar uma idia do aspecto que ter a pea. Boom - Perodo em que a procura de determinado bem econmico elevada. Bottom - Pin, pea promocional em forma de broche, que pode ser produzida em diversos formatos. Box - Pallet, caixa utilizada para o transporte e a apresentao de mercadoria nos PDV`s de grande volume (supermercados, hipermercados e atacadistas). Brand - Marca Brand Equity - Valor agregador, resultante da transformao de um produto em uma marca. Brand Image - Imagem da Marca Brainstorm - Tcnica utilizada em todos os campos de atividades, que tem por objetivo encontrar solues criativas para determinados assuntos. Em publicidade faz-se para ter idias para uma campanha. Break-even-point - Ponto de equilibrio. Definio de um preo para cobrir os custos de fabricao e MKT de um produto ou para atingir um lucro desejado. Ponto onde a oferta igual a demanda, volume de venda em que se igualam o custo e a receita e no qual a empresa no apresenta lucro ou prejuzo. Ponto de nivelamento. Volume de vendas quando a receita total igual ao custo total. Briefing - Conjunto de dados comerciais ou de MKT que servem de base para estudos de promoes e merchandising, elaborao de campanhas e confeco de peas em geral. Broadside - Folheto destinado ao pblico interno e intermedirio (distribuidores e varejistas) apresentando o produto e a sua campanha de comunicao. Budget - a traduo inglesa de oramento, verba, dinheiro. "Isso est fora do meu budget.", ou seja, do meu oramento. Busdoor - Painis laterias ou traseiros de nibus. Business to Business ou B2B - Empresas que prestam servios ou vendem produtos para outras.

C

Canal de MKT ou de distribuio - Grupo de organizaes interdependentes envolvidas no processo de tomar um produto ou servio para uso ou consumo do usurio (consumidor ou industrial).

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Cartaz Areo - Cartaz produzido em qualquer material destinado a ser suspenso no alto dentro do PDV. Cartaz de PDV - Pea impressa em papel ou outra superfcie, apresentando mensagem. Fixada no PDV. Cartazete - Pequeno cartaz usado no PDV. Colocado em cima do produto para chamar a ateno. Case - Relato de uma experincia bem ou mal sucedida. Cash Flow - Fluxo de Caixa. Previso de necessidades financeiras. Catlogo - Material destinado a ilustrar os produtos / servios que a empresa disponibiliza aos clientes. Cavalete - Elemento de sinalizao mvel, geralmente na entrada do PDV. CD-ROM - Compact Disk - Read Only Memory; CD somente para leitura. Central de Outdoor - Associao das empresas exibidoras de cartazes em todo o pas, sem fins lucrativos. Com sede nacional em So Paulo. Chamada - Frase, normalmente curta que tem o objetivo de atrair o leitor para um texto maior. Check - Controle, conferncia. Check Out - Caixa registardora de supermercado. CEO - Chief Executive Officer Chupar - Dar a um anncio as mesmas caractersticas de um outro. Ciclo de Vida do Produto - Desenvolvimento das vendas de um produto, em cinco fases: introduo, aceitao, turbulncia, maturidade e declnio. Alguns autores no consideram a fase de turbulncia. Circulao - Nmero total de exemplares de jornais e revistas que realmente foram vendidos ou distribudos. Cliente - Forma pelo qual as agncias designam os anunciantes. Cliente Potencial - Cliente que pode vir a ser da empresa; possvel cliente. Clipping - Conjunto de anncios, recortes etc sobre um determinado assunto. CLP - Confederao Latino Americana de Publicidade. CM/Col - Centmetro por coluna. Medida de jornal.

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Cobertura - Domiclios ou pessoas ,em relao ao seu universo, que foram expostas pelo menos uma vez mensagem. Cdigo Brasileiro de Auto-Regulamentao Publicitria - Conjunto de Normas com o objetivo de garantir a honestidade e a tica na Propaganda. Commodity - Produtos sem diferenciao --> Feijo, milho etc. Compensao - Solicitao feita no caso de erro de colocao ou falha de um comercial num veculo. Comprovante - Forma pela qual a agncia prova que o anncio foi veiculado; pode ser um recorte de jornal, vt etc. Composto de Marketing - Combinao nica de variveis controlveis que uma empresa oferece aos seus consumidores; MKT Mix. Comunicao - Ato ou efeito de comunicar. Ato ou efeito de transmitir, receber ou emitir mensagens das mais variadas maneiras conhecidas ou no, como a linguagem falada, a escrita etc. Conar - Conselho de Auto-Regulamentao Publicitria. Conceito - Geralmente, o diferencial do produto ou servio. Consumidor - Indivduo que compra bem ou servios para uso prpio ou de terceiros. Copyright - Direito de reproduzir, vender e publicar. Core Business - Trata-se da essncia de um determinado negcio. O ncleo central do negcio da empresa. Corner - Conjunto de elementos de apresentao de uma marca ou de uma linha de produtos, formando uma mini loja dentro do PDV. Coroa - Pea impressa a ser fixada na parte superior do expositor. Criana Prodgio - Produto com alto nvel de crescimento mas com baixa participao relativa de mercado. Critrio Brasil - critrio de classificao scio-econmica utilizado em estudos de mercado. Cromalim - Du pont, prova obtida rapidamente por um processo fotogrfico com depsito de pigmentos coloridos. Cupom - Pea distribuda aos consumidores, oferecendo vantagens na aquisio de determinado produto. Customizar - Personalizar um produto ao seu customer (cliente).

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Otimizar. Racionalizar.

D

Database Marketing, MKT Direto, MKT de Relacionamento Propaganda feita diretamente a uma determinada pessoa em nome dela. Data Ware House - Banco de dados centralizador de todas as informaes importantes sobre os clientes. Deadline - ltimo dia para qualquer servio em qualquer fase de execuo. Deciso de Compra - Estgio em que o consumidor resolve comprar o produto. Decupar - a marcao de cenas em um roteiro de filmagens. Delineamento de Mercado - Determinao dos compradores potenciais e de suas caractersticas de identificao. Delivery - Entrega. Remessa. Loja somente para entregas. Demanda - Procura. Demanda elstica - Demanda em que uma mudana de preo interfere mais na quantidade comprada pelo consumidor. Demanda inelstica - Demanda em que uma mudana de preo interfere menos na quantidade comprada pelo consumidor. Demostrador - Profissional designado para demonstrar os atributos de produtos ao consumidor. Depreciao - Desvalorizao. Design de produto - Processo de projetar o estilo e funo de um produto. Visa dar ao produto todas as caractersticas para ele ter sucesso. Designer - Desenhista. Profissional da rea de design. Development - Desenvolvimento. Dia da Propaganda - Dia 4 de Dezmbro. Comemorado mundialmente. Dial - Mostrador do rdio, com os nmeros. Mostrador dos can