autoestradas do mar - mobilidade e comunicação 2

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A integração do conceito de autoestradas do mar justifica-se quando estamos a tratar da política dos transportes da União Europeia. Pela nossa posição geográfica no SW da Europa, pela nossa extensa costa e pelo reconhecimento da importância do mar para o crescimento económico do nosso país, o estudo dos transportes e das comunicações fica francamente enriquecido ao aprofundarmos o conhecimento de novos itinerários e novos termos específicos do tema em apreço

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Page 1: Autoestradas do Mar - Mobilidade e Comunicação 2

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Page 2: Autoestradas do Mar - Mobilidade e Comunicação 2

Concentrar fluxos de mercadorias em cadeias

logísticas de base marítima

Aumentar a coesão e reduzir os impactos ambientais

Reduzir os congestionamentos terrestres através da

intermodalidade.

AUTO ESTRADAS DO MAR: objetivos

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Page 3: Autoestradas do Mar - Mobilidade e Comunicação 2

Um conceito baseado numa noção de continuidade

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Transporte Rodoviário

Transporte Marítimo

de Curta Distância

Conceito ideal de Autoestrada do Mar

Caraterísticas

Sem estrangulamentos que

causem atrasos ou custos

adicionais

Com procedimentos simplificados

e sem papéis

Com intermodalidade ágil nos

pontos de fricção

Serviços com frequência e

fiabilidade assegurada

Entre dois ou mais estados

membros da UE e estados

vizinhos

Pontos de fricção

Page 4: Autoestradas do Mar - Mobilidade e Comunicação 2

São rotas de navegação marítimas com a funçãointermodal específica de viabilizar a transferência de cargas e pessoas de forma mais econômica, ecológica e segura, possuindo comunicação entre terminais portuários

São rotas que, de forma gradual, permitirão transferir o transporte de cargas por estrada para a via marítima e obter melhorias em termos de viagens e custos.

Para tal, associam-se à introdução de novas cadeias logísticas intermodais e marítimas porta-a-porta oferecendo serviços eficientes e regulares.

O que são, então, as autoestradas do mar?

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Page 5: Autoestradas do Mar - Mobilidade e Comunicação 2

1986 - Ato Único Europeu: criada a ideia de uma rede

transeuropeia

1992 - Tratado de Maastricht: estabelece as regras para o

desenvolvimento de uma rede transeuropeia de transportes;

1996: definidas as diretrizes para o desenvolvimento da

RTE-T até 2010;

2001 – decidido o aprofundamento da integração dos

portos marítimos, portos de navegação interior e terminais

intermodais na RTE-T, com vista à total interoperabilidade

dos diferentes modos de transporte.

Como surgiram as AEM no contexto da RTE-T?

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Page 6: Autoestradas do Mar - Mobilidade e Comunicação 2

Definia como missão prioritária da RTE-T:

Combater o congestionamento do tráfego rodoviário;

Realçar a importância do TMCD (transporte marítimo

de curta distância);

“Traçar” as autoestradas do mar:

AM do Sudeste Europeu

AM do Sudoeste Europeu

AM Báltico

AM da Europa Ocidental

POLÍTICA EUROPEIA DE TRANSPORTE PARA 2010

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Page 7: Autoestradas do Mar - Mobilidade e Comunicação 2

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AE do Sudeste Europeu

AEM Báltico

Page 8: Autoestradas do Mar - Mobilidade e Comunicação 2

Portos - Nós fundamentais para a

implementação de AEM

Ações de desenvolvimento em Portugal:

Projeto PORTMOS

Janela Única Portuária

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Page 9: Autoestradas do Mar - Mobilidade e Comunicação 2

Autoestradas do mar o novo caminho marítimo

Portugal tem duas Autoestradas do Mar (AEM) a

funcionar desde o ano passado, a partir dos portos de

Sines e Leixões, mas o objetivo é alargar esta

possibilidades aos principais portos comerciais

portugueses, como Lisboa, Setúbal e Aveiro. Estas vias

de acesso marítimo, associadas à simplificação e

eficiência de procedimentos introduzidos pela Janela

Única Portuária, são uma das medidas que irão contribuir

para duplicar o volume de carga movimentado nos portos

nacionais até 2015. 16 // Setembro 08 // Portugalglobal

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Page 10: Autoestradas do Mar - Mobilidade e Comunicação 2

As AEM, com rotas predefinidas e carreiras regulares de

transporte de mercadorias … por via marítima, combinadas

com o transporte rodoviário e ferroviário, têm como

finalidade reduzir o tempo de imobilização dos navios nos

portos e os custos de transporte, pois facilitam os

procedimentos administrativos necessários à circulação de

carga no mar... Em Portugal, o projeto PORTMOS preside

à integração do sistema marítimo-portuário nas AEM. É de

realçar que o PORTMOS conceptualizou, desenvolveu e

testou a info-estrutura de apoio não apenas das AEM, mas

também constituiu uma “Janela Única Logística” para toda

a cadeia de transporte, numa lógica de porta-a-porta.10

Page 11: Autoestradas do Mar - Mobilidade e Comunicação 2

(…) considera-se que as autoestradas do mar deverão

constituir-se como substitutos e prolongamentos das

autoestradas terrestres (o que é válido tanto para o

transporte de passageiros como de mercadorias), não só

para evitarem corredores saturados como para permitirem

o acesso rápido a países separados por mar do resto da

União Europeia. Para Portugal, as plataformas logísticas,

o transporte marítimo a curta distância e as autoestradas

do mar constituem peças fundamentais do seu

desenvolvimento e crescimento económico sustentados.

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Page 12: Autoestradas do Mar - Mobilidade e Comunicação 2

Procedimentos simplificados e paperless: caso de Sines

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Page 13: Autoestradas do Mar - Mobilidade e Comunicação 2

A Janela Única Portuária (JUP) foi criada pelo Governo

para permitir a centralização, numa plataforma

tecnológica, da informação, da documentação e dos

processos relativos às várias entidades públicas e agentes

económicos (designadamente, agentes de navegação,

transitários, transportadores terrestres, operadores

logísticos, empresas gestoras dos parques logísticos e

empresas aí sedeadas) que atuam nos portos marítimos.

Deste modo, a JUP liga todos eles – num só sistema,

numa lógica de “balcão único virtual” – que desmaterializa

os processos administrativos e cria condições para a

interoperabilidade dos sistemas de informação das várias

autoridades a operar nos portos: portuária, marítima,

aduaneira, de fronteira, de sanidade e veterinária. 13

Page 14: Autoestradas do Mar - Mobilidade e Comunicação 2

Alargamento do conceito de AEM às rotas

intercontinentais

http://www.slideshare.net/portosdeportugal/lidia-sequeira 14

Page 15: Autoestradas do Mar - Mobilidade e Comunicação 2

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Page 16: Autoestradas do Mar - Mobilidade e Comunicação 2

Sines procura tirar partido da sua excelente

posição geográfica

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Page 17: Autoestradas do Mar - Mobilidade e Comunicação 2

Localização estratégica no

Sudoeste da Europa

Cruzamento das principais rotas

marítimas internacionais Este-

Oeste e Norte-Sul

Características físicas posicionam-no

como

Grande porto hub da fachada

Ibero Atlantica.

Hinterland de toda a zona sul e

centro de Portugal, a150 Km de Lisboa

125 Km de Évora

100 Km de Beja

182 Km de Faro.

Localização e hinterland do porto de Sines

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Latitude: 37º 57'N

Longitude: 08º 53'W SINES

Como hinterland alargado,

o Porto de Sines posiciona-

se de forma muito

competitiva na Extremadura

Espanhola e sobre todo o

corredor até Madrid.

Page 18: Autoestradas do Mar - Mobilidade e Comunicação 2

Hub - é um aeroporto que se destaca no contexto

de um país ou região por concentrar um grande

número de voos. Ou, um aeroporto de onde parte

grande fração dos voos de uma certa empresa

aérea, bem como onde esta possui sua sede,

hangares e até mesmo terminais.

Hinterland – zona de influência de um porto, isto

é, a área onde o porto vende os seus serviços e

interage com os seus clientes.

Conceito de HUB e HINTERLAND

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Page 19: Autoestradas do Mar - Mobilidade e Comunicação 2

• Despacho eletrónico de mercadorias e meios de transporte

• Ferrovia

• Rodovia

• Transporte Marítimo de Curta e Média distância

• Mothershipsde 6ª geração

• Serviços diretos

Serviços Intercontinen-

tais

Serviços

feeder

Simplifica-ção

Intermodali-dade

Caraterísticas de um porto HUB necessárias para um

país se integrar nas Autoestradas marítimas globais

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Page 20: Autoestradas do Mar - Mobilidade e Comunicação 2

Imagens do Porto de SINES

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Page 21: Autoestradas do Mar - Mobilidade e Comunicação 2

Porto de

Sines:

Um

mothership

em operação

Feeders em

operação

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Page 22: Autoestradas do Mar - Mobilidade e Comunicação 2

Porto de Sines movimentou 36,5 milhões de toneladas de mercadorias e 931.036 TEU em 2013

Os agentes económicos … movimentaram em 2013 nos vários terminais do Porto

de Sines um total de 36,5 milhões de toneladas de mercadorias, o que significa

um crescimento de 28% relativamente ao período homólogo.

Destaca-se o importante contributo de dois segmentos de carga … os granéis

líquidos, com um crescimento homólogo de 21%, e a carga geral, segmento onde

se incluem os contentores, que atingiu um crescimento de 77%.

Nos graneis líquidos as exportações de gasolinas e gasóleos tiveram um

crescimento muito alto, com os principais destinos a serem os EUA, México,

Espanha, Gibraltar, Holanda e França.

Na carga contentorizada foram movimentados …mais 68% que em 2012. Os

principais destinos da movimentação de contentores com Sines foram a China,

EU, Canadá, Turquia, Espanha, Brasil, Singapura e Itália… O número de navios

recebidos cresceu 22%, tendo escalado o Porto de Sines 2.010 embarcações

durante 2013. Globalmente, o seu porte (GT – Gross Tonnage) aumentou 37%.22

Page 23: Autoestradas do Mar - Mobilidade e Comunicação 2

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