mobilidade urbana31

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7/23/2019 MOBILIDADE URBANA31 http://slidepdf.com/reader/full/mobilidade-urbana31 1/16 Disponível em: http://blogs.diariodepernambuco.com.br/mobilidadeurbana/2012/04/ ARTIGO 01 Competência de área 1  – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade. H2 – Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento cientíico e tecnol!gico. "bservando a imagem acima podemos nos perguntar se as cidades brasileiras são democr#ticas em oportuni$ar o direito de acesso igual, a todos os seus cidadãos, aos diversos espaços urbanos como escola, trabalho, transporte, la$er e outros%  Apesar dos avanços aparentes, estamos muito longe de proporcionar acessibilidade ade&uada aos idosos, cadeirantes, deicientes visuais, crianças e todos a&ueles &ue por algum motivo tem mobilidade redu$ida. 'esse momento, vale a pena citar (asconcellos )*++-, para &uem o conceito de obilidade /rbana )acessibilidade urbana- nada mais é &ue um atributo das cidades inerente 0 acilidade de deslocamentos de pessoas e bens no espaço urbano, deslocamentos estes reali$ados mediante ao uso de vias e toda inraestrutura disponível promovendo a interação entre os deslocamentos de pessoas e bens com a cidade.  A acessibilidade urbana pode ser abordada a partir de múltiplos conte1tos, particularmente nos interessa discuti2la com bases nas possibilidades proporcionadas pelo transporte público urbano. 3 por &ue o transporte público% 4implesmente devido ao papel undamental &ue possui de proporcionar mobilidade, com sustentabilidade, aos moradores dos grandes centros urbanos &ue, comparativamente ao transporte individual, ao transportar o mesmo número de passageiros5 a) polui menos;

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7/23/2019 MOBILIDADE URBANA31

http://slidepdf.com/reader/full/mobilidade-urbana31 1/16

Disponível em: http://blogs.diariodepernambuco.com.br/mobilidadeurbana/2012/04/

ARTIGO 01

Competência de área 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elasassociadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos processos deprodução e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.

H2 – Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com ocorrespondente desenvolvimento cientíico e tecnol!gico.

"bservando a imagem acima podemos nos perguntar se as cidades brasileiras sãodemocr#ticas em oportuni$ar o direito de acesso igual, a todos os seus cidadãos, aosdiversos espaços urbanos como escola, trabalho, transporte, la$er e outros%

 Apesar dos avanços aparentes, estamos muito longe de proporcionar acessibilidadeade&uada aos idosos, cadeirantes, deicientes visuais, crianças e todos a&ueles &uepor algum motivo tem mobilidade redu$ida.

'esse momento, vale a pena citar (asconcellos )*++-, para &uem o conceito deobilidade /rbana )acessibilidade urbana- nada mais é &ue um atributo das cidades

inerente 0 acilidade de deslocamentos de pessoas e bens no espaço urbano,deslocamentos estes reali$ados mediante ao uso de vias e toda inraestruturadisponível promovendo a interação entre os deslocamentos de pessoas e bens com acidade.

 A acessibilidade urbana pode ser abordada a partir de múltiplos conte1tos,particularmente nos interessa discuti2la com bases nas possibilidades proporcionadaspelo transporte público urbano. 3 por &ue o transporte público% 4implesmente devidoao papel undamental &ue possui de proporcionar mobilidade, com sustentabilidade,aos moradores dos grandes centros urbanos &ue, comparativamente ao transporte

individual, ao transportar o mesmo número de passageiros5a) polui menos;

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) ocupa menos espa!o na cidade;

c) de"e ser pensado para todos os cidad#os$ com %ualidade$ de &orma %ue "en'aa ser uma alternati"a de oa %ualidade.

 Ao ser pensado para todos os cidadãos deve permitir a inclusão da&ueles &uepossuem algum tipo de necessidade especial, tais como cadeirantes e deicientesvisuais. Apesar de iniciativas ainda muito tímidas o setor de transporte vemintrodu$indo inovações tecnol!gicas e estruturais &ue visam melhorar a acessibilidadedesse grupo particular de usu#rios.

 A lei da acessibilidade de *++6 prevê &ue, a partir desse ano de *+7, toda a rota detransporte coletivo urbano e rodovi#rio este8a acessível aos deicientes ísicos. Asempresas públicas e privadas tiveram de$ anos para se adaptar, mas nem todasconseguiram. 'ão h# números oiciais sobre o atual est#gio de adaptação das rotasurbanas. 4egundo o 4indicato das empresas de transporte coletivo na capital paulista, são

9: dos ônibus 8# estão adaptados e o restante a medida &ue a rota or renovada.

3m ;elo <ori$onte, estima2se &ue =>: dos ônibus 8# este8am adaptados. 3m 4alvador,supostamente toda rota estar# adaptada até o inal do ano do ano de *+7. 'o ?ecie,@@: dos ônibus têm elevador, mas não h# pra$o para o restante da rota se ade&uar 0 lei.

'a ?egião etropolitana de ;elém, deacordo com o assessor técnico do4indicato das 3mpresas de ransporte de;elém )4etransbel-, operam B6 empresas,disponibili$ando 7.=@+ coletivos para

atender 0 população, dos &uais >97 dosveículos são adaptados com elevadores,esse número &ue corresponde a umpercentual de *: da rota, portanto bemlonge da meta de 7++: estabelecida pela.

entro do conte1to e1posto, percebemos &ue estamos bem longe de proporcionar acessibilidade a todos os cidadãos, principalmente 0&ueles &ue mais necessitam. 3mparticular, no &ue se reere aos cadeirantes, o acesso teve ser eito por rampas nasestações de metrô, trem e ;? e através de elevadores hidr#ulicos em outros pontos.

O ele"ador Hidráulico – (ress#o e o (rincpio de(ascal*

"s elevadores hidr#ulicos são na verdade Drensas <idr#ulicas. "s conceitos ísicosde Dressão e o Drincípio de Dascal são essenciais para compreensão deuncionamento da prensa hidr#ulica.

 A Pressão é a grandeza física que mede a força por unidade de área, conforme a

equação abaixo.

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3&uação nos mostra &ue a Dressão édiretamente proporcional 0 orçaaplicada e inversamente proporcional0 #rea de contato )ve8a bo1 7-.

" Drincípio de Dascal, por sua ve$,airma &ue “o aumento de pressão

sofrido por um de um líquido é 

igualmente transmitido para todos

os pontos em seu interior. 

3ntão, &uando observamos a iguraabai1o, é #cil perceber &ue o

aumento de pressão )∆p- sobre o

êmbolo ocorre no momento em &ue aorça E é aplicada sobre ele. 3sseacréscimo de pressão sobre o êmboloé transmitido igualmente para ospontos 7 e *, daí podemos concluir &ue +p1 , +p2*

" entendimento do Drincípio deDascal, permite compreender melhor 

o uncionamento da Drensa<idr#ulica. Dara &uem não lembraF aDrensa <idr#ulica é um dispositivoconstituído por dois recipientes detamanhos dierentes interligados entresi. " elevador hidr#ulico, muito usadopara suspender veículos e, também,acilitar o acesso de cadeirantes epessoais com bai1a mobilidade emônibus, é um bom e1emplo de prensa

hidr#ulica, conorme ilustrado a seguir.

-O. 1

Consideramos três situações distintasrelacionadas com o conceito de pressão.

Nas situações I e II, temos objetosexercendo forças iguais sobre o solo, masdistribuída em áreas de contatodiferentes. O cálculo da pressão paraesses dois casos, evidencia ue apressão ! inversamente proporcional "área de contato.

#s situações II e III nos mostram ue a

pressão ! diretamente proporcional "força exercida sobre a área de contato.Na situação III a força sobre o solo e duasve$es maior, por isso a pressão exercida!, tamb!m, duas ve$es maior.

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 A principal inalidade da prensa hidr#ulica é multiplicar orças e, por isso oi concebidapara acilitar certas atividades humanas, principalmente 0&uelas &ue e1igem orças degrande intensidade ou a orça con8unta de muitos homens para serem reali$adas.

 Além de multiplicar orça, a prensa hidr#ulica, também, transmite pressão e conservar energia.

o elevador hidr#ulico usado emônibus para acilitar o transporte decadeirantes, encontrasse,es&uematicamente, representadona igura ao lado. "bserve &ue oelevador hidr#ulico atende adescrição dada 0 prensa hidr#ulica.

 Ao se aplicar a orça /1) no êmboloum acréscimo de pressão

 

(1 , 1A1  é transmitido paralí&uido &ue se encontra no recipiente mais estreito.

evido a essa compressão uma porção do lí&uido desloca2se para o lado mais largo eaplica sobre o êmbolo maior uma orça )E*-. 3ssa orça, segundo o Drincipio de

Dascal, produ$ um acréscimo de pressão (2 , 2 A2 , &ue é rigorosamente igual a

 

(1, portanto5

(1 , (2  

 Além do elevador hidr#ulico, também, são aplicações de prensa o guindastehidr#ulico, reio hidr#ulico e macaco hidr#ulico. 3m todos esses casos a inalidade ésempre de multiplicar a orça aplicada.

 

 Artigo *

Competência de área 1 –Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas

associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos processos deprodução e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.

 F 1

A 1

= F 

2

A2

Disponível em:

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H1 – ?econhecer características ou propriedades de enômenos ondulat!rios ouoscilat!rios, relacionando2os a seus usos em dierentes conte1tos.

H2 – Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com ocorrespondente desenvolvimento cientíico e tecnol!gico.

Competência de área –  Apropriar2se de conhecimentos da ísica para, em situaçõesproblema, interpretar, avaliar ou plane8ar intervenções cientíico2tecnol!gicas.

H22 – Compreender enômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matériaem suas maniestações em processos naturais ou tecnol!gicos, ou em suas implicaçõesbiol!gicas, sociais, econômicas ou ambientais.

" ;usAlert G  Com ele "ocê encontra so3in'o o seucamin'o*

3m relação ao acesso dos deicientes visuais ao sistema de transporte coletivo,algumas soluções inovadoras, &ue incluem o uso de tecnologia presente no cotidianodo usu#rio, estão sendo desenvolvidas e aplicadas.

3ntre elas, merece desta&ue o ;usAlert.. " ;usAlert é um aplicativo para dispositivosm!veis )tablet ou celular- desenvolvido para au1iliar o passageiro, principalmente a&ueleportador de necessidades especiais, a monitorar as distHncias eIou o tempo de chegadaentre o ônibus mais pr!1imo e o ponto de ônibus onde ele se encontra.

" aplicativo est# disponível gratuitamente para doJnload. Ao bai1#2lo o usu#riopreenche um cadastro, no &ual inorma se possui algum tipo de limitação motora ouvisual. 3sse cadastro é utili$ado pelo !rgão gestor do sistema de transporte paraidentiicar os usu#rios com algum tipo de necessidade especial.

 Assim, &uando esses usu#rios  inormam, através do celular ou tablet, os números doponto de parada e da linha dese8ada são, então, identiicados e caso se8a deicientevisual ou ísico, o motorista recebe um alerta visual e sonoro no aparelho instaladodentro do veículo com o nome da pessoa.

Disponível em: http://www.tribunademinas.com.br/usuario"!a"pode"saber"em"

uanto"tem o"onibus"che ara"ao" onto/

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'o caso de deicientes visuais, um sistema de #udio no interior do ônibus chama opassageiro pelo nome, no momento em &ue o veículo chega ao ponto de parada,dessa maneira o usu#rio tem certe$a de embarcar no ônibus certo.

 A ilustração a seguir mostra, resumidamente, como unciona o ;usAlert &ue 8# seencontra em operação no município de 4ão Carlos24D.

4ispon"el em 5 'ttp5pimaucs*lo6spot*com*r20178098018arc'i"e*'tml

4ispon"el em 5 'ttp5pimaucs*lo6spot*com*r20178098018arc'i"e*'tml

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 A comunicação entre todos os dispositivos envolvidos é eita através de ondaseletromagnéticas na ai1a das ondas de r#dio e das micro2ondas.

O :istema de udio

" #udio usado para alertar o usu#rio no ponto de parada emite ondas sonorasaudíveis. 4ão chamadas de audíveis as ondas sonoras com re&uências entre *+ <$ e*+.+++ <$.

Dor sua ve$, as ondas sonoras inaudíveis podem ser denominadas de inrassom eultrassom, conorme a ai1a de re&uência usada.

Knrassom é &ual&uer onda sonora com re&uência abai1o de *+ <$, en&uantoultrassom são ondas sonoras com re&uências superiores a *+.+++ <$ )*+ L<$-.

 

 As ondas sonoras propagam2se apenas em meios materiais s!lidos, li&uidos egasosos, por isso, são denominadas de ondas mecHnicas.

 A velocidade das ondas sonoras depende de caracteísticas ísicas como temperatura,densidade e elasticidade do meio material. 3m geral, podemos di$er &ue as ondassonoras têm velocidade maior em meios s!lidos e menor em lí&uidos.

Disponível em: 'ttp5ima6es*slidepla<er*com*r=700229slidesslide81*>p6

Dis onível em:

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Onde%

&% velocidade da onda medida em m's,(% comprimento de onda medido em metro)m* e

f% freu+ncia medida em ert$ )$*.

$ % &.' 

 A velocidade de ondas sonoras e eletromagnéticas pode ser calculada pela e&uaçãoundamental das ondas5

?ocali3ando "eculos e usuários

 A operacionali$ação do ;usAlert ocorre a partir da criação de um banco de dados,onde são cadastrados os pontos de paradas, as linhas de ônibus e as empresas &ueoperam estas linhas, além dos veículos &ue operam em cada linha, e &uais os hor#riosprogramados de passagem dos veículos.

 A criação desse banco de dados torna possível 0 locali$ação de veículos e dosdispositivos m!veis dos usu#rios. " rastreamento de ônibus é eita através desatélites, usando receptores MD4 2 Mlobal Dositioning 4Nstem, instalados nosveículos. "s receptores MD4 se comunicam com satélites em !rbita ao redor da terra,usando sinais de ondas eletromagnéticas na ai1a das micro2ondas.

Disponível em: http5IIJJJ.sobiologia.com.brIconteudosIoitavaOserieI"[email protected]

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 A comunicação com o teleone celular é eita, também, através de ondaseletromagnéticas com re&uências na ai1a das ondas de r#dio, chamadas de MD?4 2:er"i!os Gerais de (acote por Rádio* Dara isso, usa2se o con8unto de torres daspr!prias operadoras do sistema de teleonia m!vel.

A: O@4A: ?TROBAG@TICA:

 As ondas eletromagnéticas, produ$idas a partir de cargas elétricas oscilantes, sãoormadas pela combinação campos magnéticos e elétricos vari#veis &ue seretroalimentam. Ksso signiica &ue esse campo elétrico, por variar, ser# capa$ de gerar 

um campo magnético, &ue por sua ve$, também é vari#vel. 3sse campo magnético

Disponível em: http://www.tacom.com.br/tacom/ecp/images.do(

4ispon"el em5 'ttp5DDD*di6icon*com*rsistlocali3acaoposicaoonius*'tml

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vari#vel ser# capa$ de gerar outro campo elétrico e esse novo campo elétrico ir# criar outro campo magnético e assim sucessivamente.

P essa se&uência de campos elétricos e magnéticos &ue, propagando2se de um localpara outro transportando energia e inormação, denominamos de onda

eletromagnética. A igura a seguir ilustra o aspecto de uma onda eletromagnética, onde o campo

elétrico é representado por  E  e o campo magnético por B  .

 A partir da igura acima, podemos observar &ue o campo elétrico )   E ¿  e o campo

magnético )   B ¿  são perpendiculares 0 direção de propagação da onda e, por isso,

as ondas eletromagnéticas são classiicadas como transversais.

 As ondas de r#dio usadas para comunicação entre o receptor nos ônibus e o satélitee, também, entre as antenas das operadoras de teleonia m!vel e os dispositivos

m!veis, não são as únicas ondas eletromagnéticas.

'a ilustração abai1o, chamada de espectro eletromagnético, estão elencadas asprincipais ondas eletromagnéticas em ordem crescente de re&uência e decrescentede comprimento de onda, pois as grande$as ísicas re&uência e comprimento de ondasão inversamente proporcionais.

isponível em5 https5IImoodle.usc.brImodIbooLItoolIprintIinde1.php%idQ+6B+6

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Onde%-% -nergia transportada pela radiação em eletronvolt)e&*

/ 0 1,1 x 2324 e&.s constante de 5lanc6f% freu+ncia da radiação medida em ert$ )$*.

, % h' 

3m 7>++, a1 DlancL, tentando e1plicar as emissões de radiação eletromagnética por corpos a&uecidos, ormulou uma hip!tese ousada para a época ao admitir &ue atransmissão de energia entre os corpos ocorre atravésda troca de pacotes de energia. 3sses pacotes deenergia oram denominados de &uanta )plural de&uantum- de energia. " &uantum de energia é ho8echamado de !ton, sendo essa a denominação &ueadotaremos de agora em diante.

Dara DlancL, a energia transportada pela radiação é&uanti$ada, isto é, não assume &ual&uer valor, apenasvalores múltiplos inteiros de um valor mínimo. " valor mínimo de cada &uantum )!ton- de energia é calculadopela e&uação abai1o.

 A e&uação anterior nos mostra &ue a energia de 7 !toné diretamente proporcional a re&uência. Dortanto, 7!ton de raios R e 7 !ton de ultravioleta têm energiasdierentes.

Como a re&uência dos raios R é maior &ue are&uência do ultravioleta, então, em termos de energia,pode2se concluir &ue cada !ton de raios R, é maisenergético &ue cada !ton de radiação ultravioleta.

 A energia transportada pelas radiaçõeseletromagnéticas, permite classiic#2las em nãoioni$antes e ioni$antes. 3m nosso conte1to, ioni$ar signiica modiicar a estrutura da matéria como, por e1emplo, alterar o conteúdo genético de uma célula.

 As radiações são denominadas de ioni$antes &uando

produ$em íons, radicais e elétrons livres na matéria &uesoreu a interação. A ioni$ação se deve ao ato das

http://labcisco.blogspot.com.br/2013/03/o"espectro"eletromagnetico"na"nature-a.html

2

• -N-78I# 9O :;<ON

2- Considere radiaçãoultravioleta de re&uência de7,= 1 7+7 <$ e &ue h Q 6 1 7+2

7  e(. s é constante de

DlancL. A 3nergia de cada!ton de cada !ton daradiação ultravioleta é de.

 A- 6,+ e(;- ,@ e(C- @,+ e(-9,* e(3- =,7 e(

4"S/TU"3 Q h.  3 Q 6 1 7+27 . 7,= 1 7+7

3 Q 9,* e(

*- A unção trabalho do cobreé 6,9 e(. A energia cinéticam#1ima do elétron e8etado&uando !tons de ,9 e(

incidem numa placa de cobreé de.

a- ,+ e(

b- 6,+ e(

c- B,+ e(

d- *,+ e(

e- 7,+ e(

=O>?@AO

3c Q 3 G V3c Q ,9 G 6,9

3c Q7,+ e(

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9isponível em%efeitofotoeletricoB'

radiações possuírem energia alta o suiciente para &uebrar as ligações &uímicas oue1pulsar elétrons dos #tomos.

 As radiações eletromagnéticas do tipo raios R e raios gama, são as mais penetrantese, dependendo de sua energia, podem atravessar v#rios centímetros do tecido

humano até metros de blindagem de concreto. Dor isso, são muito utili$adas para aobtenção de radiograias e para controlar níveis de material contidos em silos deparedes espessas.

" eeito otoelétrico é um bom e1emplo de ioni$ação da matéria através da interaçãocom radiação eletromagnética. " eeito otoelétrico consiste na emissão de elétrons deuma superície met#lica &uando sobre ela h# incidência de radiação eletromagnéticacom re&uência característica.

3m 7>+, Albert 3instein e1plicou eeito otoelétrico como sendo a colisão entre duaspartículas, no caso o elétron do metal e o !ton &ue transporta a energia da radiaçãoeletromagnética.

e acordo com 3instein, o elétron da superície met#lica absorve toda ou nenhumaenergia da radiação eletromagnética. Dor outro lado, o ato de o elétron absorver aenergia da radiação não garante sua emissão do metal, pois essa energia pode nãoser suiciente para e8et#2lo.

Dara 3instein, a radiação deve transportar uma &uantidade mínima de energia pararetirar o elétron do #tomo. 3ssa energia mínima oi denominada de E@FOTRA-A?HO /).

 Assim, a condição necess#ria para &ue ocorra ITO OTO?TRICO é de &ue aenergia transportada radiação eletromagnética /)  se8a maior &ue a unção trabalhodo metal /), nesse caso o energia e1cedente é transportada pelo elétron e8etadosob a orma de energia cinética.

 A energia cinética de cada elétron e8etado é obtida pela dierença entre a energia do!ton e a unção trabalho do metal, conorme a e&uação a seguir )ve8a bo1 *-.

  Ec = E - nde:,: energia do 'ton: 'uno trabalho,c: energia 5in6tica

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 A unção trabalho depende do metal usado na abricação da placa met#lica, portantovaria de metal para metal, tendo valor i1o para um mesmo metal, como mostrado natabela abai1o.

WMraças ao eeito otoelétrico tornou2se possível o cinema alado, assim como atransmissão de imagens animadas )televisão-. " emprego de aparelhos otoelétricospermitiu construir ma&uinaria capa$ de produ$ir peças sem intervenção alguma do

homem. "s aparelhos cu8o uncionamento assenta no aproveitamento do eeitootoelétrico controlam o tamanho das peças melhor do &ue pode a$er &ual&uer oper#rio, permitem acender e desligar automaticamente a iluminação de ruas, osar!is, etc.X/4ispon"el em5 'ttps5DDD*al6osore*com*r&isicaaplicacaoJdoJe&eitoJ&otoeletrico*'tml)

 As radiações não ioni$antes são a&uelas &ue não possuem energia suiciente paraioni$ar os #tomos e as moléculas com as &uais interagem. As ondas de r#dio, asmicro2ondas, inravermelho, lu$ visível e a ai1a mais bai1a do ultravioleta, sãoconsideradas não ioni$antes.

P importante, também, lembrar &ue as ondas eletromagnéticas se propagam no v#cuocom velocidades iguais a entre si e com valor de B 1 7+ = mIs. 3m meios materiaiscomo a #gua, por e1emplo, a velocidade depende da re&uência da ondaeletromagnética. 3m geral, &uando maior a re&uência, menor ser# a velocidade daonda eletromagnética em meios materiais

.RCICIO:

7 G )3nem 27B- Dara oerecer acessibilidade aos portadores de diiculdades de

locomoção, é utili$ado, em ônibus e autom!veis, o elevador hidr#ulico. 'essedispositivo é usada uma bomba elétrica, para orçar um luido a passar de uma

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tubulação estreita para outra mais larga, e dessa orma acionar um pistão &ue

movimenta a plataorma. Considere um elevador hidr#ulico cu8a #rea da cabeça do

pistão se8a cinco ve$es maior do &ue a #rea da tubulação &ue sai da bomba.

espre$ando o atrito e considerando uma aceleração gravitacional de 7+ mIs*, dese8a2

se elevar uma pessoa de @ Lg em uma cadeira de rodas de 7 Lg sobre a plataormade *+ Lg.

Yual deve ser a orça e1ercida pelo motor da bomba sobre o luido para &ue o

cadeirante se8a elevado com velocidade constante%

a- *+ '

b- 7++ '

c- *++ '

d- 7 +++ '

e- +++ '

gabarito5 C

2 J " aplicativo ;usAlert é uma solução inovadora e criativa &ue procura acilitar oacesso de deicientes visuais ao sistema de transporte coletivo. " aplicativo interageatravés de #udio com o usu#rio, inormando ponto de parada &ue se encontra, otempo previsto para chegada do ônibus, o número de paradas &ue restam, entreoutras inormações.

" #udio &ue repassa as inormações do sistema de transporte e orienta o usu#rio

durante o uso do aplicativo é uma

a- onda eletromagnética &ue se propaga apenas em meios materiais.b- onda mecHnica &ue se propaga em &ual&uer meio ísico.c- onda eletromagnética e transversal.d- onda mecHnica e longitudinal.e- onda mista e transversal.

Mabarito5 C

B 2 )3nem 27B- Yuando a lu$ branca incide em uma superície met#lica, sãoremovidos elétrons desse material. 3sse eeito é utili$ado no acendimento autom#ticodas lu$es nos postes de iluminação, na abertura autom#tica das portas, no otômetrootogr#ico e em sistemas de alarme. 3sse eeito pode ser usado para a$er atransormação de energia

 A- nuclear para cinética.;- elétrica para radiante.C- térmica para &uímica.- radiante para cinética.3- potencial para cinética.

Mabarito5

6 ) 3nem G 7*- "s ornos domésticos de micro2ondas trabalham com uma re&uênciade ondas eletromagnéticas &ue atuam a$endo rotacionar as moléculas de #gua,

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gordura e açúcar e, conse&uentemente, a$endo com &ue os alimentos se8ama&uecidos. "s teleones sem io também usam ondas eletromagnéticas natransmissão do sinal. As especiicações técnicas desses aparelhos são inormadasnos &uadros 7 e *, retirados de seus manuais.

" motivo de a radiação do teleone não a&uecer como a do micro2ondas é &ue A- o ambiente no &ual o teleone unciona é aberto.;- a re&uência de alimentação é @+ <$ para os dois aparelhos.C- a potência do teleone sem io é menor &ue a do orno.- o interior do orno relete as micro2ondas e as concentra.3- a modulação das ondas no orno é maior do &ue no teleone.

Mabarito5 C

G )3nem 27*- 'ossa pele possui células &ue reagem 0 incidência de lu$ ultravioleta eprodu$em uma substHncia chamada melanina, respons#vel pela pigmentação da pele.Densando em se bron$ear, uma garota vestiu um bi&uíni, acendeu a lu$ de seu &uartoe deitou2se e1atamente abai1o da lHmpada incandescente. Ap!s v#rias horas elapercebeu &ue não conseguiu resultado algum.

" bron$eamente não ocorreu por&ue a lu$ emitida pela lHmpada incandescente é de

 A- bai1a intensidade.

;- bai1a re&uência.C- um espectro contínuo.- amplitude inade&uada.3- curto comprimento de onda.

Mabarito5 ;

@- 4abe2se &ue a energia de um !ton é proporcional 0 sua re&uência. ambém éconhecido e1perimentalmente &ue o comprimento de onda da lu$ vermelha é maior&ue o comprimento de onda da lu$ violeta &ue, por sua ve$, é maior &ue ocomprimento de onda dos raios R. Adotando a constHncia da velocidade da lu$, pode2

se airmar &ue

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a- a energia do !ton de lu$ vermelha é maior &ue a energia do !ton de lu$ violeta.b- a energia do !ton de raio R é menor &ue a energia do !ton de lu$ violeta.c- as energias são iguais, uma ve$ &ue as velocidades são iguais.d- as energias dos !tons de lu$ vermelha e violeta são iguais, pois são parte doespectro visível, e são menores &ue a energia do !ton de raio R.

e- a energia do !ton de raio R é maior &ue a do !ton de lu$ violeta, &ue é maior &ue aenergia do !ton de lu$ vermelha.

gabarito e

 9 2 " senador om <arLin, do estado norte2 americano de KoJa, autori$ou umainvestigação sobre a suposta relação entre o uso de teleones celulares e diversostipos de cHnceres. <arLin airmou &ue est# preocupado com o ato de &ue ninguémcomprovou se os celulares, eetivamente, causam cHncer ou não. Aparelhos celulares,cu8o uso abrange *9 milhões de pessoas nos 3stados /nidos e 6 bilhões no mundo,utili$am ondas de r#dio no seu uncionamento.ol'a Online$ Ciência e :aKde$ 190L200L$ /com adapta!Mes)*

"s cientistas airmam &ue os aparelhos celulares não provocam cHncer por&ue asondas de r#dio5

a- apresentam comprimento de onda menor do &ue os raios R.b- apresentam re&uência maior do &ue a radiação visível.c- não transportam energia eletromagnética suiciente para ioni$ar a matéria.d- se propagam com velocidades menores do &ue os raios gama em um mesmo meio.e- estão na ai1a do inravermelho, e, portanto, somente a&uecem a matéria.

gabarito c