aulas sensores

142
1 Transdutor: dispositivo que converte uma forma de energia noutra Transdutor eléctrico converte grandezas não eléctricas (pressão, temperatura, etc) em sinais eléctricos e vice-versa. Transdutores, sensores e actuadores Grandeza não eléctrica Sinal eléctrico Actuador Sinal eléctrico Grandeza não eléctrica Sensor microfone altifalante

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Page 1: Aulas sensores

1

Transdutor: dispositivo que converte uma forma de energia noutra

Transdutor eléctrico converte grandezas não eléctricas (pressão, temperatura, etc) em sinais eléctricos e vice-versa.

Transdutores, sensores e actuadores

Grandezanão eléctricaSinal eléctrico Actuador

Sinal eléctricoGrandeza não eléctrica Sensor

microfone

altifalante

Page 2: Aulas sensores

2

Transdutores, sensores e actuadores

Amplificador

Microfone Altifalante

Sensor:transdutor de entrada

Actuador:transdutor de saídaProcessador

• Necessidade de processar (modificar ou acondicionar) o sinal eléctrico do sensor, utilizando AmpOps, filtros, conversores A/D, etc..

Page 3: Aulas sensores

3

Transdutores nos sistemas de instrumentação São utilizados transdutores em sistemas de instrumentação

para medir grandezas ou controlar a operação de um processo.

Sistema de medida

Processo

Visualização, armazenamento ou

transmissão

Controlo

variáveldo

processo valormedido

operador

correcção

valor desejado

Page 4: Aulas sensores

4

Sensores nos sistemas de medida São utilizados sensores no sistema de medida.

ProcessadorSensor

grandeza a medir

Sinaleléctrico

ponteconversor tensão-corrente

filtroamplificador

emissor-receptor conversor AD e DA

Sinal eléctrico para display

Sinal eléctrico para controlo

Sinal eléctrico para transmissão

Detecção acondicionamento do sinal Actuador

Page 5: Aulas sensores

5

Transdutores nos sistemas de instrumentação Sistema básico de controlo

Sistema controlado

realimentação

referência

Acondicionamento de sinal

controlo

Sensor

Page 6: Aulas sensores

6

Exemplo: sensor e actuador eléctricos

eléctricaPR5

térmicaActuador

Sensor

eléctricaVT

térmica

Controlo

valor desejado

VR

valor medido

VT

Page 7: Aulas sensores

7

Classificação dos sensoresVárias formas de classificação:

o campo de aplicação

biomedicina, meteorologia, consumo, automação, etc. a função que realizam

ou o que medem: pressão, aceleração, campo magnético, temperatura, capacidade térmica, etc.

o princípio físico de funcionamento

transdução resistiva, transdução capacitiva, transdução indutiva, transdução piezoeléctrica, transdução piezoresistiva, transdução fotovoltaica, transdução termoeléctrica, etc.

forma de energia do sinal que convertem

mecânica, magnética, radiante, térmica e eléctrica (não há conversão da forma de energia do sinal)

Page 8: Aulas sensores

8

Revisões Transdutor? Sensor? Exemplos? Actuador? Exemplos? Classificação dos transdutores?

Page 9: Aulas sensores

9

Sensor e actuador

ActuadorSensor Processador

radiante

térmica

mecânica

magnética

Forma de energia do sinal

radiante

térmica

mecânica

magnética

Forma de energia do sinal

eléctrica eléctrica

Page 10: Aulas sensores

10

Exemplo: sensor e actuador mecânicos

ActuadorSensor Processador

mecânica

Forma de energia do sinal

mecânica

Forma de energia do sinal

eléctrica eléctrica

Amplificador

Page 11: Aulas sensores

11

Transdução resistiva Resistência eléctrica varia com a temperatura (RTD –

Resistance Temperature Detector)

Transdução fotoresistiva Condutividade eléctrica do material depende da intensidade

luminosa que neles incide (LDR – Light Dependent Resistor)

Transdução potenciométrica Resistência eléctrica varia por variação de um contacto

Transdução de galga extensométrica: Resistência eléctrica de um fio condutor varia devido ao efeito

de uma força (strain gauge).

Princípio físico de funcionamento

Page 12: Aulas sensores

12

Transdução capacitiva: variação da capacidade por alteração no posicionamento dos eléctrodos ou por alteração do dieléctrico

Transdução indutiva: variação da auto-indução de uma bobina por variação externa do fluxo ou variação de núcleo

Princípio físico de funcionamento

fixo

móvel x

fixo

móvel x

fixo

x

móvel

fixo

xx

Page 13: Aulas sensores

13

Transdução electromagnética: por variação fluxo magnético por variação do núcleo

Transdução da relutância magnética por variação do núcleo

Princípio físico de funcionamento

x

Page 14: Aulas sensores

14

Transdução piezoresistiva: variação da carga quando sujeitos a uma força de compressão ou tensão

Transdução piezoeléctrica: variação da tensão eléctrica quando sujeitos a uma força de compressão ou tensão

Transdução fotocondutiva: variação da tensão por variação da incidência de luz

Princípio físico de funcionamento

Page 15: Aulas sensores

15

Transdução fotovoltaica: variação da tensão na junção VD na junção por variação da incidência de iluminação.

Transdução termoeléctrica: força electromotriz num circuito fechado constituído por dois metais diferentes se os pontos de junção estiverem a temperaturas diferentes.

Princípio físico de funcionamento

J2 ,T2

J1 ,T1

EAB2

EAB1

T1

T3

T2

A B

Page 16: Aulas sensores

16

Exemplos de actuadores e sua classificação

Geração de movimentoTransmissãoMecânicaMotor eléctrico

Geração de ondas rádioTransmissãoRadianteAntena

Geração de somTransmissãoMecânicaAltifalante

Remoção de materialArmazenamentoRadianteLaser

Magnetização de filmesArmazenamentoMagnéticaCabeça magnética

Fusão de ceraArmazenamentoTérmicaImpressora térmica

Polarização de moléculas de cristal

VisualizaçãoRadianteLCD

Geração de fotõesVisualizaçãoRadianteLED

Princípio de funcionamentoFunçãoForma de energiaActuador

Page 17: Aulas sensores

17

Transdutores activos ou passivos Activos (self-generating)

célula fotovoltaica (solar) termopares

Passivos (modulating)

resistência térmica fotodíodo

transdutorin out

transdutorin out

fonte

Page 18: Aulas sensores

18

Caracterização dos Sensores

Características de desempenho dos sensores:

Características estáticas

Características dinâmicas

Características ambientais

Page 19: Aulas sensores

19

Caracterização dos SensoresCaracterísticas de desempenho dos sensores:

Características estáticas:relacionadas com sinais a medir sem variações no tempo, em determinadas

condições de temperatura, humidade e pressão atmosférica (geralmente ambientes interiores).

Características dinâmicas: relacionadas com a resposta a sinais a medir que variam no tempo.

Características ambientais: relacionadas com o desempenho dos sensor durante ou depois da exposição

a determinadas condições exteriores de temperatura, pressão, vibração, aceleração, etc.

Page 20: Aulas sensores

20

Caracterização dos SensoresCaracterísticas estáticas: gama de funcionamento

erro e exactidão (accuracy)

histerese repetibilidade linearidade sensibilidade

resolução

limiar (threshold)

Page 21: Aulas sensores

21

Caracterização dos Sensores gama de funcionamento

valores máximos e mínimos na entrada (inmax , inmin) e na saída: (outmax, outmin )

e máxima variação (span) na entrada

e na saída (Full Scale Output):

(outmin normalmente zero)

sensorin out

minmax inin −

minmax outoutFSO −=

out

ingama

FSO

outmav

outmin

inmaxinmin

Page 22: Aulas sensores

22

Exemplos

Page 23: Aulas sensores

23

Caracterização dos Sensores

erro e exactidão (accuracy)

erro: diferença algébrica entre o valor teórico e o valor medido

exactidão

Erros determinados por calibraçãoOrigem dos erros: histerese, falta derepetibilidade, falta de linearidade, etc

out

inoffset

outmax

outmin

inmaxinmin

erro∆outerro

curva teórica

curva real

out

FSOouterro∆∆∆

FSO%±

Page 24: Aulas sensores

24

Caracterização dos Sensores histerese

máxima diferença entre leituras na saída, para qualquer valor de sinal na entrada dentro da gama de entrada, quando este sinal varia nas direcções diferentes (aumentando e dimuindo)

repetibilidademáxima diferença entre leituras na saída, para o mesmo valor de sinal na entrada dentro da gama de entrada , quando este sinal varia na mesma direcção

%FSOh

out

in

h

out

in

r

%FSOr

Page 25: Aulas sensores

25

Caracterização dos Sensores

linearidade (para sensores com resposta linear)máxima diferença entre a leitura obtida e o valor da linha recta

para o mesmo valor de sinal aplicado na entrada dentro da gama de entrada

sensibilidademáxima diferença entre a leitura obtida e o valor da linha recta minmax

minmaxininoutoutK

−−=

offsetinKinoutlin +×=)(

( )FSO

inoutinoutlin )()(max −

out

inoffset

outmav

outmin

inmaxinmin

K - sensibilidadeoutoutK

∆∆=

Page 26: Aulas sensores

26

Caracterização dos Sensores resolução

amplitude dos degraus de saída quando o sinal a medir varia continuamente na gama de entrada

limiar (threshold)mínima variação do sinal a medir que provoca diferença no valor de saída (quando a variação não é contínua)

out

in

outmav

outmin

inmaxinmin

resolução

limiar

Page 27: Aulas sensores

27

Exemplo

Page 28: Aulas sensores

28

Exemplo Num sistema de medida os erros do sensor, do circuito de

acondicionamento de sinal e do cicuito de armazenamento são respectivamente ±2%, ±3% e ±4%. Determine o maior erro possível e o erro mais provável.

Maior erro:

Erro mais provável:

%9)%432( ±=++±

%4,5%29%432 222 ±=±=++±

Page 29: Aulas sensores

29

Caracterização dos Sensores

Características dinâmicas:

Resposta na frequência

variação da amplitude e da fase do sinal de saída para uma gama de frequências de sinais sinusoidais na entrada

Resposta transitória resposta na saída quando há uma variação na entrada em forma de degrau

Page 30: Aulas sensores

30

Caracterização dos Sensores

Resposta transitória

tr tempo de subidat95% tempo de resposta (estabelecimento) a 95%t98% tempo de resposta a 98%τ = tempo de resposta a 63,2%

t5% t95% t98%

tr

9895

t90%

t95%

t98%

sistema de 1ª ordem

Page 31: Aulas sensores

31

Caracterização dos Sensores

Resposta transitória

sistema de 2ª ordem

sobreelevação

1>ξ sobre amortecido

axdtdx

dtxd =++ 2

002

2

2 ωξω

ξ - factor de amortecimento

- frequência de ressonância

- altura do degraua

Page 32: Aulas sensores

32

Caracterização dos SensoresCaracterísticas ambientais

gama de temperaturas para as quais o sensor opera

erro de temperatura: máxima diferença entre leituras obtidas, para o mesmo valor de sinal na entrada dentro da gama de entrada, quando a temperatura varia entre os valores extremos da gama de temperaturas

erros de aceleração, de vibração, de pressão, de montagem, etc.

Page 33: Aulas sensores

33

Revisões

• Circuitos de conversão de parâmetros (R,C, L) em tensão?

Page 34: Aulas sensores

34

Revisões

Circuitos de conversão de parâmetros (R,C, L) em tensão:

Divisor potenciométrico

Ponte de Wheastone

Page 35: Aulas sensores

35

Revisões

Divisor potenciométrico

VREF +

Vout

-

Rref

Rx

sensor

+-

refx

xrefout RR

RVV+

=

[ ] 2refx

refref

x

out

RRR

VdRdVS

+==

linearidade sensibilidaderefx RR <<

Page 36: Aulas sensores

36

Revisões

Divisor potenciométrico

VREF +

Vout

-

Rref

Rx

sensor

+-

( )xRRx += 10

[ ]20 1 xk

kRV

S ref

++=

kxxVV refout ++

+=1

1

[ ] 1 k para2

12

0max =

+=

xRV

S ref

0RR

k ref=

Page 37: Aulas sensores

37

Revisões

( )xRRx += 10

Variação do ganho com x

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

0 2 4 6 8 10

x

10=k

1,0=k

1=k

Maior linearidade para k = 10

Maior sensibilidade para k = 1 (x pequeno)

Variação da sensibilidade com x

0

0,05

0,1

0,15

0,2

0,25

0,3

0 2 4 6 8 10

x

1=k

10=k1,0=k

0RR

k ref=

Page 38: Aulas sensores

38

Revisões

Divisor potenciométrico: Vantagem?

Circuito simples

Desvantagem: Sensibilidade pequena (difícil detectar pequenas

variações) A tensão de saída fica dependente da variação da

temperatura do sensor

Page 39: Aulas sensores

39

Revisões

Ponte de Wheatstone: modo balanceado

vref

Rx

vout

R1

R3 R2

2

130RRRRV xout =⇒=

Page 40: Aulas sensores

40

Revisões

Ponte de Wheatstone: modo não balanceado

vref

Rx

vout

R1

R3 R2

+−

+=

21

1

3 RRR

RRRVVx

xrefout

2

1

3 RR

RRx =

Page 41: Aulas sensores

41

Revisões

Linearidade (modo não balanceado)

vref

Rx

vout

R1

R3 R20321 RRRR ===

1<<x

+=

xxV

V refout 22 x

VV refout 4

( )xRRx += 10

Page 42: Aulas sensores

42

Revisões

Sensibilidade (modo não balanceado)

vref

Rx

vout

R1

R3 R2

( )20 1 kxk

RV

S ref

++=

2

1

3 RR

RRk x ==

( )xRRx += 10

Page 43: Aulas sensores

43

Revisões

Sensibilidade (modo não balanceado)

vref

Rx

vout

R1

R3 R2 0321 RRRR ===

( ) xV

VxRR refoutx 4

10 =′⇒+=

xV

VVV refoutout 4

=−′=∆

0=outV

Page 44: Aulas sensores

44

Circuitos de acondicionamento de sinal

vref

R0(1+x)

vout

R0

R0 R0 R5

R5

R6

R6

∆vx

VRRV

RRV ref

out 46

5

6

5 −≈∆−=

Aumento da sensibilidade com um amplificador

Pode utilizar-se um amplificador de instrumentação

Page 45: Aulas sensores

45

Revisão

Transdução capacitiva

VREF +

Vout

-

Cref

Cxsensor

+-

+Vc

-Vc vref

Cx

vout

C1

R3 R2

3

21 RRCCx =

Page 46: Aulas sensores

46

Exemplo Uma uma resistência dependente da temperatura (RTD) com uma

resistência de 500 Ω a 0º C, uma gama dinâmica de temperatura de 0-50º C e uma sensibilidade de 4 Ω/º C, é utilizada em duas pontes de Wheatstone, em modo não balanceado em que:

1)

2)

Desenhe as curvas de calibração nos dois casos para temperatura de 0ºC, 25 ºC e 50 ºC. São lineares? Qual a melhor configuração para a calibração?

VVRRR ref 10500321 =Ω===

VVRRR ref 1,265000;500 321 =Ω==Ω=

Page 47: Aulas sensores

47

Exemplo

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

500 550 600 650 700

Ω== 50032 RR

Ω== 500032 RR

+−

+=

21

1

3 RRR

RRRVVx

xrefout

xR

Page 48: Aulas sensores

48

Conversão frequência-tensão

O sinal com uma dada frequência proveniente de sensores ópticos ou electromagnéticos, que geram impulsos correspondentes à rotação da máquina, pode ser convertido numa tensão contínua que serve como variável de controlo da velocidade de rotação da máquina.

LM331

Page 49: Aulas sensores

49

Conversão tensão- frequência

Uma tensão DC pode ser convertida numa sequência de impulsos para ser transmitida numa linha (maior imunidade ao ruído)

LM331

Page 50: Aulas sensores

50

Conversão frequência-tensão

0=⇒≤ cxi vvv

1=⇒> cxi vvv

0=xv

( )tfsenVv II 02π=

+vI-

+

vX

-

-+ Monoestável

+VCC

+VCC

CtRt

+VCCRL CL

+VCCfonte decorrente

vC

+vL-

Q

Q vo

oomonoLLmono

L kfftRIRTtIV ===

0

LM331

Page 51: Aulas sensores

51

Conversão frequência-tensão

+vI-

+

vX

-

-+ Monoestável

+VCC

+VCC

CtRt

vC

Q

0=⇒≤ cxi vvv

1=⇒> cxi vvv

tt

vI

vC

Q

T0

tmono

0=xv

( )tfsenVv II 02π=

Page 52: Aulas sensores

52

Conversão frequência-tensão

+VCCRL CL

+VCCfonte decorrente

+vL-

Qmalha integradora

IR

oomonoLLmono

L fkftRIRTtIV ===

0

ttIRtmonoI

Page 53: Aulas sensores

53

Conversão tensão frequência

VI tensão contínua a converter

Circuito realimentado

0=Q

+vI-

+

vX

-

-+ Monoestável

+VCC

+VCC

CtRt

+VCCRL CL

+VCCfonte decorrente

vC

+vL-

Q

Q vo

xI VV =

LX VV =

XI VV ≈XI VV > CL carrega

XI VV > CL descarregaaté se ter : regime transitório

Page 54: Aulas sensores

54

No regime transitório, CL descarrega-se até VX=VI ou carrega com um

ou mais impulsos do monoestável até VX=VI .

Conversão tensão frequência

VI<VX

t

VI

VI<VXVI>VX

t

VI

Page 55: Aulas sensores

55

Em regime estacionário, após VL ter atingido o valor de VI, se CL se

descarrega, o monoestável dispara e CL volta a carregar.

Conversão tensão frequência

0=Q

+vI-

+

vX

-

-+ Monoestável

+VCC

+VCC

CtRt

+VCCRL CL

+VCCfonte decorrente

vC

+vL-

Q

Q vo

Page 56: Aulas sensores

56

Em regime estacionário, após VL ter atingido o valor de VI, se CL se

descarrega, o monoestável dispara e CL volta a carregar.

Conversão tensão frequência

t

VI

iC

VX

T0tmono

Page 57: Aulas sensores

57

Conversão tensão frequência

RL CL

+VCCfonte decorrente

+vL- Q

iCiD

0TtIi mono

C =

L

I

L

x

L

LD R

VRV

RVi ≈==

monoL

IoCD tIR

Vfii =⇒=

Io Vkf ×=

Page 58: Aulas sensores

58

Classificação dos sensores

Processador

térmica

magnética

radiante

mecânica

quimícaeléctrica

eléctrica

Form

a de

ene

rgia

do

sina

l

Page 59: Aulas sensores

59

Sensores térmicos

Sensor

temperaturafluxo térmicocapacidade térmica

sinaleléctrico

Q – energia térmica ou calor (J ou caloria)m – massa (kg)c – calor específico (J/kg ºC)T – temperatura absoluta (ºK)

TcmQ =

dxdTkA

dtdQ −=

dQ/dt – fluxo térmico k – condutibilidade térmica do materialA – área da secção transversaldT/dx – gradiante térmico

Medem grandezas relacionadas com o aquecimento de um corpo

Page 60: Aulas sensores

60

Tipos de sensores térmicos

Sensores térmicos

termoresistênciasmetálicas

semicondutoras

interruptores térmicos

termodíodos

termotransístores

termopares

de ruídoactivos

sensores de contacto:condução

passivos

Page 61: Aulas sensores

61

Termoresistências

termoresistências

metálicas

semicondutoras

metais ou ligas metálicas

semicondutores em foma cristalina ou amorfa

maior estabilidademaior exactidãomaior linearidade

maior sensibilidade

Termoresistências ou termistências: resistências sensíveis à temperatura

Resistividade eléctrica dos materiais varia com a temperatura

Page 62: Aulas sensores

62

Termoresistências metálicas

Muitas vezes designadas por RTD – Resistance Temperature Detector

Resistência de um fio (ou filme metálico):

Resistividade de resistências metálicas

R – resistência eléctricaρρρρ – resistividadel – comprimentoA – área da secção transversal

AlR ρ= µσ

ρnq==1

n – concentração de electrõesq – carga do electrãoµµµµ – mobilidade

TTT ∆+= 0( )+∆+∆+= 20 1 TT βαρρ

ρρρρ0000 – resistividade à temperatura de referência ΤΤΤΤ0000

Page 63: Aulas sensores

63

Termoresistências metálicas

boa sensibilidadeα elevado

boa linearidadeβ reduzido

( )+∆+∆+= 20 1 TTRR TT βα

Page 64: Aulas sensores

64

Termoresistências metálicas

Sensibilidade absoluta: taxa da variação de R com T0T

a dTdRS =

Sensibilidades

0

1lim 0T

Tsr dTdR

RTRR

S =∆

= →∆

Sensibilidade semi-relativa: taxa da variação percentual de R com T

0

0limT

Tr dTdR

RT

TTRR

S =∆

= →∆

Sensibilidade relativa: taxa de variação percentual de R com a variação percentual de T

Sensibilidade semi-relativa: coeficiente de temperatura

TRSR sr ∆=∆TRR T ∆=∆ 0α

Page 65: Aulas sensores

65

Termoresistências metálicas

5,12×10-60,0068Níquel

8,80×10-70,0046Tungsténio

6,25×10-80,0043Cobre-8,75×10-70,0039Platina

β

(Ω/Ω /ºC2)α

(Ω/Ω/ºC)Metal

R(T) da platina é das mais lineares

Ni

WCu

Pt

0100200300400500600

-100 100 300 500 700

R (Ω)

T (ºC)

Ω=100º0 CR

semicondutora

Fabricantes especificam valores de R com tabelas

Page 66: Aulas sensores

66

Termoresistências metálicas Termoresistências de platina:

A platina pode ser produzido com grau de pureza elevado (resistividade definida com precisão), estável e inerte.

Serve de padrão de referência para temperaturas 13,8 ºK -903,89 ºK (exactidão) 100 Ω (Pt100), 500 Ω e 1000 Ω

erro < 0,5% 0 - 100ºCerro < 3% -270 - 800ºC

0

50

100

150

200

250

300

350

400

-200 0 200 400 600 800 10000,00E+00

5,00E-05

1,00E-04

1,50E-04

2,00E-04

2,50E-04

-200 1000

R(T)αT

Pt100

T (ºC)

R (Ω

)

α (Ω

/Ω/ºC

)

Page 67: Aulas sensores

67

Termoresistências metálicas

http://www.rdfcorp.comenrolamento oco

enrolamento em cerâmica

filmeenrolamento

Page 68: Aulas sensores

68

Termoresistências metálicas

http://www.rdfcorp.com

Page 69: Aulas sensores

69

Resistividade dos semicondutores

Termoresistências semicondutoras

termistências semicondutorassilício

cerâmicasPTC

NTC

( )pniqn µµσρ

+==1

( ) kTE

i

g

eTTn 223 −

25

23 −−

∝ TTµ

ni – concentração de portadores intrínsecosEg – altura da banda proibidak – constante de Boltzmanσ - condutividadeµ - mobilidade

Page 70: Aulas sensores

70

Termoresistências semicondutoras semicondutores intrínsecos (sem impurezas dopantes ):

termo da exponencial domina

Não se consegue obter com silício um nível de impurezas de modo a ser considerado intrínseco: na gama de temperaturas de interesse as impurezas influenciam ρ

( )kT

En

g

eT 20

∝ρ↓↑ ρT

Page 71: Aulas sensores

71

• Termistências de silício dopado com características semelhantes ao metal (KTY da Philips)

Termoresistências semicondutoras

( )+∆+∆+= 20 1 TTRR βα

semicondutores extrínsecos:

baixas temperaturas:predominância das impurezas

altas temperaturas:preponderância dos portadores

intrínsecos

Page 72: Aulas sensores

72

Termoresistências semicondutoras

Sensor Valor nominal (Ω) Gama de temperaturas (ºC) α (Ω/Ω/ºC) β (Ω/Ω/ºC2)KTY81-1 990-1050 - 55 a 150 7,87E-03 1,87E-05KTY81-2 1980-2100 - 55 a 150 7,87E-03 1,87E-05KTY83-1 990-1050 - 55 a 150 7,64E-03 1,73E-05KTY84-1 970-1050 0 a 300 6,12E-03 1,03E-05

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

-100 -50 0 50 100 150 200 250 300 350

R (k

Ω)

KTY81-2KTY83-1

KTY84-1

KTY81-1

T (ºC)

Fabricantes especificam R com tabelas KTY81-1

Page 73: Aulas sensores

73

Termoresistências semicondutoras Menos lineares que termoresistências metálicas Linearização dos sensores KTY (numa determinada gama de

temperaturas)

RsensorRL

RPTemperatura TA TB TC

Rsensor RA RB RC

LPBPCPAPB RRRRR ⇒−=−

LAPA RRR //= LCPC RRR //=LBPB RRR //=

Page 74: Aulas sensores

74

Termoresistências cerâmicas semicondutoras

Misturas de óxidos metálicos (ferro, níquel, cobre, magnésio, cobalto, titânio e urânio) cozidas a altas temperaturas

TB

e−

= 0σσ PTCBNTCB

00

<>

TC temperatura de Curie

NTC PTC NTCNTC Negative Temperature CoeficientPTC Positive Temperature Coeficient

( ) ( ) CTeTT TTB

º250

11

00 ==

ρρ

20

1TB

T T

−=∂∂= ρ

ρα

Page 75: Aulas sensores

75

Termoresistências cerâmicas semicondutoras

Sensor NTC fazendo TC muito elevada

( ) ( ) CTeTRTR TTB

º250

11

00 ==

expressão empírica

TB

AeR =

( ) CCerroRbaT

º500º3,0ln1 −±+=

( ) ( ) CRcRbaT

º01,0lnln1 3 ±++=

Page 76: Aulas sensores

76

Termoresistências cerâmicas semicondutoras

Termistências NTC e PTC

NTC PTC NTC

NTC - materiais escolhidos de modo a terem TC elevada: R diminui quando T aumenta

PTC - com TC baixa: R aumenta com T numa determinada faixa de temperaturas

TB

AeR =

NTC: T ↑ R↓

PTC: T ↑ R ↑

Page 77: Aulas sensores

77

Termistências NTC

th+V-

I

↑↑↓↑⇒= TPRTRVP ggV

2

Auto-aquecimento regenerativo: pode haver destruição da resistência

Auto-aquecimento regenerativo

Ta Tfinal T

P RVPgV

2

=

th

ad R

TTP −=

Page 78: Aulas sensores

78

Termistências NTC

th+V-

I

I

↑⇒= TIRPgI2

gtha PRTTT =−=∆

↓⇒↑ RT

Auto-aquecimento regenerativo

Temperatura final de th:th

afinalTB

th

afinalgI R

TTIeAR

TTIRP final

−=⇒

−== 22

dgI PP =

Ta Tfinal T

P

2IRPgI =

th

ad R

TTP −=

Page 79: Aulas sensores

79

Termistências NTC Auto-aquecimento regenerativo

Resistência incremental negativa

Não há auto-aquecimentoI

V

th+V-

I

I

↓↑ VI

↓↓↑↑ VRTI↑↑ VI

Page 80: Aulas sensores

80

Termistências NTC LTN –Linear Thermistor Network

th1

th2

R1

R2

B

A

C

th1

th2

R1

R2

( ) rr BTATR +=

th1

th2

R1

R2

V

Vop

Von

vvp BTAVV

+=0

Page 81: Aulas sensores

81

Sensores lineares com termistências NTC LTN –Linear Thermistor Network (Fenwal Electronics)

-2,31 a 2,343,42566-21,4330,1371135,39880 a 100LTN ML3

-2,48 a1,0914,56684

-152,29

50,3467786,8517-30 a

50LTN ML2

-0,58 a 0,615,6132-40,1780,1958145,7562-5 a 45LTN ML1

Erro de linearidade

0,1ºCBr (kΩ)Ar

(Ω/ºC)BV (V/V)AVmV/ºC

Gama (ºC)LTN

Tolerâncias de fabrico baixas, precisas e linearesPreços relativamente económicos (mais sensíveis que as RTD de platina)

Page 82: Aulas sensores

82

Vantagens e desvantagens das NTC

• Mais sensíveis que qualquer outro sensor de temperatura• Valores variáveis de 1Ω a 100 MΩ• Valores precisos e pouca dispersão de características de sensor para

sensor• Aproveita-se o auto-aquecimento em certas aplicações• Formas variadas, adaptadas à diferentes aplicações

Page 83: Aulas sensores

83

Pouco precisas e pouco estáveis face às NTC, não se utilizando para medir temperaturas

A resistência varia bruscamente aproveitando-se a sua utilização com interruptor térmico

Termistências PTC

↓↑

↑↑↑

IRTIV

ebruscamentT em

T até

C

C

I

V

Page 84: Aulas sensores

84

Medição de temperaturas. Grande precisão com RTD de platina

Aplicações das termistências

Page 85: Aulas sensores

85

Medição de caudais de gases (platina)

Motores de explosão com injecção electrónica (controlo da quantidade de ar para a combustão)

Aplicações das termistências

Sierra Instruments

( )º602 =∆∆+= TTTT a

2T

aT

Page 86: Aulas sensores

86

Aplicações das termistências

( ) smfpmt /3048,0minuteper foot =

2 termistências revestidas a vidro:sensor de temperatura do ar à

temperatura Ta sensor de velocidade do gás aquecido à temperatura T2

A diferença entre tensões aplicadas ao sensor de velocidade, com e sem fluxo de gás, mantendo a temperatura T2, é

função da velocidade do gás

Page 87: Aulas sensores

87

Aplicações das termistências Medição de temperaturas com termistências NTC

I pequeno para não haver auto-aquecimentoNTC+

V(T)-

I

( ) TB

IAeTV =

+V(T)

-

I

( ) linear TV

0VV

T

vo

Ta

diferença de temperatura entre as duas termistências

V pequeno para não haver auto-aquecimento

Page 88: Aulas sensores

88

Compensação térmica da resistência de um relé com uma NTC

Manter a corrente constante no circuito, independente da temperatura

Circuito com reléManter a corrente constante no circuito, independente da temperatura

Aplicações das termistências

∆R>0∆R=0

Page 89: Aulas sensores

89

Estabilização do PFR com a temperatura com NTC

Aplicações das termistências

RL

-VCC

VCC

T1

T2

I

T3

-VCC

R-∆R 0/ <∆∆ TVBE

RIVBE =2

↓⇒↓ RVBE

Classe AB limiar de condução na ausência de sinal

Page 90: Aulas sensores

90

Controlador de temperatura com NTC

• Termistência (sem auto-aquecimento ) acoplada térmicamente ao corpo a aquecer (R1)

Aplicações das termistências

R1

Rv

Reléth

Page 91: Aulas sensores

91

Controlador de temperatura com NTC

• Termistência (sem auto-aquecimento ) acoplada térmicamente ao corpo a aquecer (R1)

• Inicialmente a corrente é pequena e o interruptor está fechado

Aplicações das termistências

R1

Rv

Reléth

Page 92: Aulas sensores

92

Controlador de temperatura com NTC

• Termistência (sem auto-aquecimento ) acoplada térmicamente ao corpo a aquecer (R1)

• Inicialmente a corrente é pequena e o interruptor está fechado• Temperatura de R1 sobe, Rth diminui, corrente aumenta, contacto

do relé abre

Aplicações das termistências

R1

Rv

Reléth

Page 93: Aulas sensores

93

Controlador de temperatura com NTC

• Termistência (sem auto-aquecimento ) acoplada térmicamente ao corpo a aquecer (R1)

• Inicialmente a corrente é pequena e o interruptor está fechado• Temperatura de R1 sobe, Rth diminui, corrente aumenta, contacto do

relé abre• A corrente no relé (e portanto a temperatura de R1) é controlada por

RV

Aplicações das termistências

R1

Rv

Reléth

Page 94: Aulas sensores

94

Circuito de atraso (temporizador) com uma NTC (auto-aquecimento)

Lei de aquecimento de um corpo: dai EEE +=

R1

Reléth

Aplicações das termistências

Page 95: Aulas sensores

95

Circuito de atraso (temporizador) com uma NTC (auto-aquecimento)

Ei energia incidente

Ea energia absorvida

Ep energia perdida para o exterior

R1

Reléth

Aplicações das termistências

dTCE ca =

dtRTTEth

ap

−=

dtPE ii =

Page 96: Aulas sensores

96

Circuito de atraso (temporizador) com uma NTC (auto-aquecimento)

Ei energia incidente

Ea energia absorvida

Ep energia perdida para o exterior

Lei de aquecimento de um corpo:

dai EEE +=

R1

Reléth

Aplicações das termistências

dTCE ca =

dtRTTEth

ap

−=

dtPE ii =

t

aci R

TTdTCdtP −+=

Page 97: Aulas sensores

97

Circuito de atraso (temporizador) com uma NTC (auto-aquecimento)

A termistência não aquece instantãneamente

R1

Reléth

Aplicações das termistências

t

aci R

TTdtdTCP −+=

tct RC=τ

tiafinal RPTTT =−=∆ max

( ) t

t

a eTTTT τ−

−+= maxmax

Page 98: Aulas sensores

98

Revisões O que são termistências ou termoresistências? Termistência: sensor passivo ou activo? Tipos de termistências? Composição das metálicas? Tipos das semicondutoras? Comparação das metálicas com as semicondutoras? Dependência da resistividade com a temperatura? Sensibilidades? Coeficiente de temperatura? Termistência estável, utilizada como padrão? O que é uma Pt100?

Page 99: Aulas sensores

99

Revisões Termistências de silício mais ou menos lineares que as

metálicas? Como se pode melhorar a linearidade? O que é uma KTY? Qual o material das termistências NTC e PTC? O que é o auto-aquecimento? E auto-aquecimento

regenerativo? Aplicações das termistências metálicas:

medição de temperatura, medição de velocidade de fluidos. Aplicações das termistências NTC baseadas em auto-

aquecimento: Compensação térmica da resistência de um relé Estabilização do PFR num andar classe AB Controlador de temperatura de um corpo Circuito de atraso

Page 100: Aulas sensores

100

Um circuito para medir a temperatura utiliza uma termistência NTC, uma ponte resistiva e um amplificador de instrumentação:

Para T = 30 ºC resistência da termistência é de 10k O coeficiente térmico da termistência é αΤ

= -0,0392 A sensibilidade da ponte deve ser máxima a 30 ºC A saída do amplificador deve ser 0V a 30 ºC e 1V a 31º (∆V/∆T =1ºC/V O produto ganho largura de banda é de 106 HZ Para evitar o auto-aquecimento a tensão da ponte deve ser 0,1 V

Desenhe o circuito Qual o ganho e largura de banda do amplificador de instrumentação?

Exemplo

Page 101: Aulas sensores

101

Exemplo

( )20 1 kxk

RV

S ref

++=

021 =−++ kkx

( ) ( )( ) 01

1212

2

0

=++

++−++=kx

kxkkxRV

dkdS ref

11 =⇒<< kxkRRRR x 10321 ====

vout

10 k 10 k

10 k 10 k

maxº30 SCT =

1RxR

2R3R

1

2

3 RR

RRk x ==

Page 102: Aulas sensores

102

Exemplo

0,1 V VV 001,005,0049,005,0608,19608,91,0 =−=−=∆

VAVA 001,01 ×==∆×

1000=A

HzBW 36 101000/10 ==

Ω=×−== kRCT x 698,90392,01010º31

Page 103: Aulas sensores

103

Atenuador de corrente de pico (protecção) com NTC (auto-aquecimento)

Aplicações das termistências

th

lâmpada defilamento

Ω== 50º25 RCT

Ω== 500º2700 RCT

Lâmpada de 100 Ω

Page 104: Aulas sensores

104

Aplicações das termistências Estabilizador de tensão com NTC (auto-aquecimento)

thVoVi

R1

Rs

RL

paralelo

th

+Vo-

RL

Rs série

tethL CVRIR ≈↑↓↑ 0

tethoL CVRVR ≈↓↑↑ 0

Page 105: Aulas sensores

105

Aplicações das termistências semicondutoras Regulador automático de amplitude num amplificador (auto-

aquecimento)

R1

R2

vIN+vO

-

+vI

-

+

-

-

+

Rntc

Page 106: Aulas sensores

106

Aplicações das termistências Regulador automático de amplitude num oscilador (auto-

aquecimento)

R1

R2

RC

-

+

R C

vo

sZpZ

th

( ) ( ) ( )ps

p

ZZZ

RRsβsAsT

+

+==

1

21

CRRR 12 012 == ω

Page 107: Aulas sensores

107

Aplicações das termistências Medidor de potência de radiação com NTC (auto-aquecimento)

0 120 VVRVV =↓↑⇒=V

R1

voR2

R3

R4

004312 ≠===> VRRRRR

0R 02 ≠↓ Vradiação incidente na NTC

( ) VV 21R 2−=V

Radiação de alta frequência

0 220 VVRVV =↑↓⇒=

( ) VV 221

rad RP −=

Page 108: Aulas sensores

108

Aplicações das termistências Medidor de velocidades de gases com NTC (auto-aquecimento)

0R 02 ≠↓ Vcorrente de ar em R2

Corrente de ar ou de gás

constante V

V

R1

voR2

R3

R4

4321 RRRR ==

( ) ( ) 0e RTempRTemp 021 == V

Valor de Vo é uma medida da velocidade do gásindependente da temperatura ambiente

Page 109: Aulas sensores

109

Aplicações das termistências semicondutorasRegulador automático de amplitude com termoresistência.

O circuito contém uma termistência do tipo NTC cujo valor depende da temperatura originada pela tensão de saída, vo, do amplificador. À tensão de entrada vi = Vimsenωt corresponde, na saída, a tensão vo = -Vomsenωt. A termistência tem uma resistência térmica de 150 ºCW-1 e B = 4000 K. A temperatura ambiente é Ta= 25 ºC.

1.Explique o funcionamento do circuito e diga quais as funções desempenhadas pelos quatro componentes.2.Dimensione R1, R2 e Rntc2 de modo a ter Vom = 10 V para Vim = 10 V quando a temperatura da termistência é 100 ºC. Faça R2/Rntc =0,1.3.Calcule o valor do ganho de tensão e o valor de Vim que origina Vom = 10 V quando a tensão é de 26 ºC.4.Calcule a potência dissipada na termistência quando a sua temperatura atinge 100 ºC por auto aquecimento.

Page 110: Aulas sensores

110

Aplicações das termistências semicondutoras

R1

R2

vIN+vO

-

+vI

-

+

-

-

+

Rntc

1

2

RRR

VV NTC

im

om +=

Page 111: Aulas sensores

111

Aplicações das termistências semicondutorasDimensione R1, R2 e Rntc2 de modo a ter Vom = 10 V para Vim = 10 V quando a temperatura da termistência é 100 ºC. Faça R2/Rntc =0,1.

11 210

2 RRVI im

ef ==NTCNTCNTC

im

om RRRR

RRR

VV 1,11,11 1

11

2 =⇒=+==

2

1210)100(

15025100

×=−=−

RR

RTT

NTCth

a

11 21005,0RR

RNTC ×= Ω=×

×= 9,905,02

1001,1

11R

Ω=== 6,821,19,90

1,11RRNTC Ω=−=−= 3,86,829,9012 NTCRRR

Page 112: Aulas sensores

112

Aplicações das termistências semicondutorasCalcule o valor do ganho de tensão e o valor de Vim que origina Vom = 10

V quando a tensão é de 26 ºC.

( ) 15,3734000

6,82º100 eARNTC == 15,37340003,8

eA =

( ) Ω===−

30503,86,82º26 15,3734000

15,2794000

15,2794000

15,3734000 eee

RNTC

mVRRRVV NTC

imom 30549,90

30503,8101

2 =+×=+×=

Page 113: Aulas sensores

113

Aplicações das termistências semicondutorasCalcule a potência dissipada na termistência quando a sua temperatura

atinge 100 ºC por auto aquecimento.

2

2

2 210

+==

RRRIRP

NTCNTCefNTCd

2

29,90506,82 ×=dP

Page 114: Aulas sensores

114

Revisões O que é o auto-aquecimtento de uma termistência? Qual o tipo de termistências que ficam sujeitas a auto-

aquecimento? Qual é a equação de equlíbrio térmico?

Page 115: Aulas sensores

115

Exemplo: aquecimento regenerativo Uma resistência NTC com R(T0) = 10 kΩ a T0 = 25 ºC e B = 3800 K é

utilizada com uma corrente de excitação de 10 mA. A resistênciatérmica é de 100 ºC/W e a temperatura ambiente é de 25 ºC. Calcule a temperatura atingidas pelo sensor. Repita para uma corrente de 0,1 mA.

Page 116: Aulas sensores

116

Exemplo: aquecimento regenerativo

10025

10029161,0 415,2733800 −

=× −+ finalT Te final

Ce

A /º029161,010

15,2983800

4

Ω==

th

afinalTB

RTT

IeA final−

=+ 215,273

Ct º57,55=

( ) Ω= kCRNTC 57,3º5,55

( ) Ω= kCRNTC 10º25 WCRth /º100= CTamb º25= KB 3800=

mAI 10=

Page 117: Aulas sensores

117

Exemplo: aquecimento regenerativo

10025

10029161,0 815,2733800 −

=× −+ finalT Te final

Ct º00,25=

mAI 1,0=

Page 118: Aulas sensores

118

Aplicações das termistências semicondutorasControlador do nível de líquidos com NTC

Rrelé = 50 Ω; I > 40 mA relé fecha o contacto C, I < 20 mA relé abre o contacto Vcc = 12 V;

R2 = 0 Ω;

Rntc : Rth = 40 ºC/W , B = 4000 K ;

Tágua = 15 ºC ;

Tar = 25 ºC

Page 119: Aulas sensores

119

Exemplo

a) Calcule os valores limite que deve ter a resistência NTC para ligar e desligar o relé.

Ω>>Ω 250450 NTCR

Page 120: Aulas sensores

120

Exemplo

a) Calcule os valores limite que deve ter a resistência NTC para ligar e desligar o relé. b) Calcule a potência dissipada na resistência NTC no momento em que a torneira abre.

WPd 4,0=

Page 121: Aulas sensores

121

Exemplo

a) Calcule os valores limite que deve ter a resistência NTC para ligar e desligar o relé. b) Calcule a potência dissipada na resistência NTC quando a torneira abre.c) Calcule a temperatura T da resistência NTC quando a torneira está a encher o depósito de água.

CTT aRNTCº411625404,0 =+=×+=

Page 122: Aulas sensores

122

Exemplo

a) Calcule os valores limite que deve ter a resistência NTC para ligar e desligar o relé. b) Calcule a potência dissipada na resistência NTC quando a torneira fecha.c) Calcule a temperatura T da resistência NTC quando a torneira está a encher o depósito de água.d) Qual o valor das constantes características resistência NTC e o seu valor a 25 ºC.

0.0007382 250

4115.2734000 ==

+eA Ω=×= 1,495e0.0007382 298,15

4000

)º25( CNTCR

Page 123: Aulas sensores

123

Exemplo

a) Calcule os valores limite que deve ter a resistência NTC para ligar e desligar o relé. b) Calcule a potência dissipada na resistência NTC quando a torneira fecha.c) Calcule a temperatura T da resistência NTC quando a torneira fecha.d) Qual o valor das constantes características resistência NTC e o seu valor a 25 ºC.e) Calcule a temperatura e o valor da resistência NTC no ar.

2

15,2734000

4

15,2734000

4

10382,750

1210382,740

25

×+×=−

+−

+−

T

T

eeT

CTNTCR º41= Ω= 250NTCR

Page 124: Aulas sensores

124

Exemplo

f) Quando a resistência NTC mergulha na agua a sua capacidade de dissipação de calor é muito grande (Rth 2 ºC/W). Calcule o valor da resistência NTC dentro da água e verifique se o relé desliga nesta situação.

( ) Ω≈ 7,508º5,25ntcR

CTTPntcR º1696,015

248,0

50250122

≈+=⇒∆==

+=

( ) 4307,751º16 1615,2734000

Ω>Ω≈= +AeCRntc

Dentro de água a termistência estabiliza a:

CTe

eT

T

T º4,2410487,750

1210487,7215

2

15,2734000

4

15,2734000

4 ≈⇒

×+×=−

+−

+−

Imediatamente a seguir a entrar na água, desliga:

Page 125: Aulas sensores

125

Aplicações das termistências Limitador de corrente na carga com PTC

th +Vo-RL

+V-

+ Vth - IL

↓↑↑↑↑↓ IRTPIR PTCRL PTC

th

aCuriePTCL R

TTRI −=2max

thPTC

aCurieL RR

TTI −=max

Page 126: Aulas sensores

126

Aplicações das termistências Limitador de corrente com PTC

Para T2 não atinge a temperatura de Curie

th +Vo-RL

+V-

+ Vth - IL

Page 127: Aulas sensores

127

Aplicações das termistências Protecção de sobretensões na entrada

t

aCurie

PTC

th

RTT

RV −=

2

t

aCuriePTCth R

TTRV −=max

th +Vo-RL

+V-

+ Vth - IL

Para VA não atinge a temperatura de Curie

Page 128: Aulas sensores

128

Aplicações das termistências Supressão de arcos eléctricos com PTC

th

+Vo-

L

↑↑↑ PTCR RTPPTC

Quando o interruptor abre a corrente passa pela termistência e há auto-aquecimento. Ao fim de algum tempo a termistência tem um

valor elevado

aberto) (circuito elevado muito PTCR

Page 129: Aulas sensores

129

Tipos de sensores térmicos

Sensores térmicos

termoresistênciasmetálicas

semicondutoras

interruptores térmicos

termodíodos

termotransístores

termopares

de ruído

passivos

activos

sensores de contacto:condução

Page 130: Aulas sensores

130

Estes sensores utilizam a variação da característica i(v) de uma junção de semicondutor com a temperatura.

Termodíodos e termotransístores

−= 1T

DVv

sD eIi kTE

s

g

eTAcI 223 −

= qkTVT =

IS corrente inversa de saturação

c – constante que depende da tecnologia

A – área transversal da junção

VT -tensão térmica

iD

vD

I∆vD

T1 > T2 T2

V

Page 131: Aulas sensores

131

Pode utilizar-se excitação em tensão medindo a corrente ou excitação em corrente medindo a tensão.

Modo mais usado por haver mais controlo sobre a tensão pois a variação é logarítmica

Termodíodos e termotransístores

ID +

VD

-

T

T1 = 50 ºC T2 = 30 ºC∆T = 20 ºC ∆vD = 40 mV

+=

s

DT

s

DTD I

iVIiVv ln1ln

)(/º2 SiCmVdTdvD −=

Page 132: Aulas sensores

132

Termodíodos

• A característica vD(T) não é linear

s

DTD I

iVv ln

TV

Ii

Ii

IV

dTdv T

s

D

s

D

sT

D

∂∂

+

∂∂= lnln

kTE

s

g

eTAcI 223 −

=

qk

Ii

kTE

TI

IV

dTdv

s

Dgs

s

TD

+

+×−= ln

2231

qk

qE

vTdT

dv gD

D

23

21 −

−=

Page 133: Aulas sensores

133

Termodíodos

• Funcionamento na zona directa• Zona aproximadamente linear a partir de 50ºK• Acima de 300ºC problemas na junção • Sensores baratos para utilização em aplicações que não sejam critícas

em termos de linearidade e precisão. Facilidade de ntegração comoutros componentes electrónicos.

Díodo de silício

)(/º2 SiCmVdTdvD −=

AiD µ10=

Page 134: Aulas sensores

134

Termodíodos

V

R1

R2 +Vo-

A

Circuitos integrados LM3911 (baixo custo)

V = +15 V

R1=7,5 kΩ

+Vo-

LM3911

KmV /º10

Page 135: Aulas sensores

135

Diferença de tensões em duas junções

ID1 +

VD1

-

ID2 +

VD2

-

+

+=−

2

2

1

1

2

2

1

1

21 ln1

1ln

D

s

s

DT

s

D

s

D

TDD iI

IiV

IiIi

Vvv

≈−

1

2

2

121 ln

AA

ii

qkTvv

D

DDD

Duas junções diferentes à mesma temperatura

Diferença de tensões proporcional à temperatura

Page 136: Aulas sensores

136

Termodíodos: diferença de tensões

ID2

+

VD2

-

ID1 +

VD1

-

...m

mqkTvvii DDDD ln2121 ≈−⇒=

1

2

AAm =

D2 pode ser realizadocom m díodos D1 em paralelo

( ) ( )mqk

dTvvd DD ln21 ≈− característica linear

Page 137: Aulas sensores

137

Termotransístor: diferenças de VBE

T3

T2

T4

T1

IC2IC1

I

R+VR-

4343 CC IIAA == 3241 CCCC IIII ≈≈

112 8 AAmA ×==

AD590: baseia-se neste circuito

8lnln1

121 q

kTAAm

qkTvvv BEBER =

≈−=

R ajustada para 358 Ω de modo a: TI 610−=

TRvvII BEBE

RT621 1022 −=−×=×=

Page 138: Aulas sensores

138

AD

590

+5 V

960 Ω

100 Ω

VT = 1mV/ºK

AD590

KA /º1µ

AD590 - corrente proporcional à temperatura absoluta: PTAT - Proportional To Absolute Temperature)

Page 139: Aulas sensores

139

Termotransístor: diferenças de VBE

T10

R

T1

I/2I/2

I

R

R1

2n R1

I

+VCC

-VCC

+-

v0

107,24 == mn

• LM335

( ) ( )121010 +−= nvvv BEBE

Tv 01,073,20 +=

( ) ( )12ln0 += nmqkTv

2101101Iiivv CCCC ==⇒=

Page 140: Aulas sensores

140

LM335

LM33

5

VCC

R

CelsiusTv 01,073,20 +=

KmV /º10

LM335 - tensão proporcional à temperatura absoluta: PTAT - Proportional To Absolute Temperature)

VCC

R

Page 141: Aulas sensores

141

Tipos de sensores térmicos

Sensores térmicos

termoresistênciasmetálicas

semicondutoras

interruptores térmicos

termodíodos

termotransístores

termopares

de ruído

passivos

activos

sensores de contacto:condução

Page 142: Aulas sensores

142

Interruptores térmicos Usados mais como dispositivos de controlo do que para medir

temperatura. Sensor térmico com uma função discreta que modula a temperatura. Bimetálico: junção de duas tiras de metais com coeficientes de

temperatura diferentes:

Termistências como interruptores térmicos nos microsensores (temperatura de Curie): resistência passa de valor baixo a valor muito alto

metal Ametal B d circuito

contactos

termostatocoeficiente de dilatação do metal A maior