aulas de electrocardiograma (ecg) i

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  • 8/3/2019 Aulas de Electrocardiograma (ECG) I

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    1 SEMESTREJoaquim Pereira

    INICIAO

    CARDIOPNEUMOLOGIA

    1

    2

    O CORAO

    E um musculo oco; Tem o tamanho de um

    punho; Est situado no torax, entre

    os dois pulmes eligeiramente deslocadoapara a esquerda;

    Encontra-se frente doesfago e est apoiado nodiafragma.

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    2

    3

    Permitindo assim que cada orgo

    do corpo recebe a quantidade deoxignio e nutrientes quenecessita.

    um orgo central da circulao e a suafuno impulsionar o sangue para todas

    as partes do corpo.

    O CORAO

    4

    O CORAO

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    3

    5

    Duas aurculas

    (esquerda/direita)

    Dois ventrculos

    (esquerdo/direito)

    O CORAO

    Est dividido en quatro cavidades:

    6

    Entre as auriculas e os

    ventrculos existem asvlvulas que regulam

    a passagem do

    sangue.

    O CORAO

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    4

    7

    8

    O CORAO

    aurcula direita chega o

    sangue proveniente de todo

    o corpo pelas veias cavas

    superior e inferior,

    passando para o ventrculo

    direito. Daqui passa para as

    artrias pulmonares e

    depois para os pulmes.

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    5

    9

    O CORAO

    aurcula esquerda

    chega ao sangue rico

    em O2 proveniente

    dos pulmes atravs

    das veias pulmonares,

    chegando ao

    ventrculo esquerdo.

    Do ventrculo

    esquerdo sai o sanguepara todo o corpo.

    10

    FOLHETOS DO CORAO

    O CORAO

    PERICARDIO

    EPICRDIO

    MIOCARDIO

    ENDOCARDIOPericardio

    EndocardioMiocardioEpicardio

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    6

    11

    Pericardio apresenta-se de duasformas:

    Pericardio visceral:aderente de forma directano corao

    Pericardio parietal:sobreposta anterior, tendoentre as duas uma pequenaquantidade de liquidolubrificante.

    PERICRDIO

    CORAO

    PERICRDIO

    12

    Miocardio

    Caractersticas:

    - uma variao do msculo estriado.

    - Caractersticas similares s dos msculos esquelticos.

    - A clula muscular cardaca, o micito tem um s ncleo

    enquanto que as musculares esquelticas so multinucleadas.

    - Estas clulas encontram-se interconectadas elctricamente,

    de modo que um potencial de aco, com origem numa

    regio, se propaga de uma clula para outra.

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    7

    13

    IRRIGAO DO CORAO

    14

    IRRIGAO DO CORAO

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    8

    15

    Artria Coronria Direita

    IRRIGAO DO CORAO

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    Artria Coronria Esquerda

    IRRIGAO DO CORAO

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    9

    17

    MIOCARDIO

    A membrana celular composta por uma dupla camada fosfolipdica, comdiversas protenas inseridas na matriz lipdica. Vrias dessas protenasatravessam por completo a estrutura da membrana, servindo de ponte para apassagem de ons, formando canais inicos.

    18

    Existem diversos tipos de canais inicos, sendo os principais paraa formao do potencial elctrico os canais de Na+, Ca++, K+,Na+/K+ ATPase e Na+/Ca++.

    CANAIS INICOS

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    10

    19

    As diferenas de concentraes inicas entre o meio intra e extracelulares durante a distole so mantidas em equilbrio pela acodos canais inicos celulares. (Bomba de Sdio)

    Esta diferena gera um potencial elctrico entre o meio intra e extracelular, da ordem de -50 a -95 mV no interior das clulas miocrdicas,variando conforme o tipo celular. Este potencial elctrico chamado depotencial de repouso transmembrana.

    CANAIS INICOS

    20

    A contraco cardaca precedida de uma actividadeelectroqumica, esta produzida em cada uma dasclulas do corao.

    CONTRAO CARDACA

    - - - - - - - - - - - - - - - - -+ + + + + + + + + + + + +

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    21

    + + + +

    - - - -

    - + + +

    - - + +

    + + + +

    - - - -

    + + - -

    - - - -

    + - - -

    + + + -

    - - - +

    Se uma clula estimulada em

    um ponto, ocorre uma

    alterao da permeabilidade da

    membrana , propagando-se ao

    longo de toda a clula.

    CONTRAO CARDACA

    DESPOLARIZAO:

    22

    + + + +

    - - - -

    - + + +

    - - + +

    + + + +

    - - - -

    + + - -

    - - - -

    + - - -

    + + + -

    - - - +

    -A despolarizao acontece da esquerda para a direita;

    - O exterior electronegativo;

    -A despolarizao leva uma carga positiva cabea e uma negativa

    na cauda;

    - Nas clulas em repouso ou polarizada o exterior electropositivo;

    - Dipolo Na zona de transio encontra-se um par de cargas (uma

    positiva e outra negativa).

    CONTRAO CARDACA

    DESPOLARIZAO:

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    23

    + + + +

    - - - -

    - + + +

    - - + +

    + + + +

    - - - -

    + + - -

    - - - -

    + - - -

    + + + -

    - - - +

    - +

    DipoloDipoloDipoloDipolo

    CONTRAO CARDACA

    Papel do dipolo:

    24

    + + + +

    - - - -

    - + + +

    - - + +

    + + + +

    - - - -

    + + - -

    - - - -

    + - - -

    + + + -

    - - - +

    - +

    Electrodo Sistema de Registro: ECG

    CONTRAO CARDACA

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    25

    CONTRAO CARDACA

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    CONTRAO CARDACA

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    14

    27

    CONTRAO CARDACA

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    CONTRAO CARDACA

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    16

    31

    O registo da actividade elctrica

    depende de diversos factores:- Localizao- Distncia

    ACTIVIDADE ELCTRICA

    Electrodo Sistema de Registro: ECG

    32

    + + + +

    - - - -

    - + + +

    - - - +

    - - + +

    CELULA ELECTRODO REGISTRO ECG

    ACTIVIDADE ELCTRICA

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    ACTIVIDADE ELCTRICA

    + + + +

    - - - -

    - + + +

    - - - +

    - - + +

    CELULA REGISTRO ECGELECTRODO

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    + + + + - - - -- + + + - - - +- - + +

    ACTIVIDADE ELCTRICA

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    GENESE DO ELECTROCARDIOGRAMA

    Quatro eventos electrofisiolgicos esto na gnese do electrocardiograma:

    1 A formao do impulso no pace-maker primrio do corao ( ndulo S-A).

    2 - A transmisso do impulso.

    3 - A activao do miocrdio Despolarizao.

    4 A recuperao do miocrdio Repolarizao.

    36

    GENESE DO ELECTROCARDIOGRAMA

    - Colocando um elctrodo na superfcie de uma clula

    miocrdica e um segundo elctrodo atravessando a

    membrana celular, regista-se um potencial negativo de

    aproximadamente 90mV.

    - Esse potencial conhecido por Potencial da Membrana

    em Repouso (PMR).

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    ACTIVIDADE ELCTRICA CELULAR

    - Estudo das correntes de aco do corao.-Viso distncia dos fenmenos elctricos cardacos,representando o somatrio da actividade elctrica celular.

    POTENCIAL DE ACO TRANSMENBRANA (PAT)

    38

    POTENCIAL DE ACO TRANSMENBRANA

    PMR Potencial da membrana em repouso; SN- Perodo supernormal de excitabilidade;PRA Perodo refratrio absoluto; dPA Durao do potencial de aco;

    PRR Perodo refratrio relativo; PL Potencial limiar .

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    POTENCIAL DE ACO TRANSMENBRANA (PAT)

    Fase 0 Despolarizao

    Fase 1,2,3 Repolarizao

    Fase 4 Fase diastlica

    Fase 0 Despolarizao rpida

    Fase 1 Fase inicial da repolarizao

    Fase 2 Plateau da repolarizao

    Fase 3 Sada de K+ e retornodo potencial intracelularpara 90 mV

    Fase 4 Potencial da membranaem repouso

    F0 Entrada rpida de Na+

    F1 - Entrada de ies Cl-

    F2 Entrada lenta de Na+ e Ca + e sada de K+

    F3 Inativao da entrada de Na/Ca+ e da sada K+

    F4 - Potencial de repouso

    40

    PRA: Perodo Refratrio Absoluto

    Nenhum estimulo de qualquerintensidade pode desencadear umaresposta

    PRR: Periodo Refratrio Relativo

    Apenas um estimulo intenso podedesencadear uma resposta.

    PERIODOS REFRATRIOS

    POTENCIAL DE ACO TRANSMENBRANA (PAT)

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    POTENCIAL DE ACO TRANSMENBRANA (PAT)

    Clulas No Automticas(Conduo)

    Clulas Automticas(Pace Maker)

    44

    POTENCIAL DE ACO TRANSMENBRANA (PAT)

    CLULAS NO AUTOMTICAS

    - F 4 estvel.- Vrep. volta de dos -90 mV.

    Resposta Rpida

    -Fo rpida e ampla

    Aptas para conduo do estimulo

    CLULAS AUTOMTICAS

    - F4 no estvel-Vrep. menos electronegativo (-60 mV)- Fases F1 e F2 no existem

    Resposta Lenta

    -Fo mais lenta e menos ampla

    Pace-Maker fisiolgicos

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    POTENCIAL DE ACO TRANSMENBRANA (PAT)

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