aula 10 ecg

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  • 7/27/2019 AULA 10 ECG

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    INTERPRETAO DE ECG

    NOCES BSICAS

    Professoras: Larissa Andreline

    Elisangela Minari

  • 7/27/2019 AULA 10 ECG

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    Reviso da anatomia e eletrofisiologia

    Artrias coronrias

    Artria coronria direita (ACD)

    Um bloqueio nesse ramo pode resultar em infarto inferior. Artria coronria esquerda (ACE).

    Seus ramos:

    artria descendente anterior esquerda (DAE);

    artria circunflexa esquerda (LCx)

    Os principais ramos da DAE so as artrias SEPTAIS E DIAGONAIS

    Fonte: ACLS, 2007.

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    Reviso da anatomia e eletrofisiologia

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    Anatomia e leses

    Um bloqueio do ramo septal da DAE pode resultarem IM septal.

    Um bloqueio do ramo diagonal pode resultar em

    IM de parede anterior Um bloqueio da DAE pode resultar em

    Insuficiencia da bomba

    Um bloqueio da LCx pode resultar em IM deparede lateral ou inferior.

    Fonte: ACLS, 2007

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    Anatomia e fisiologia

    Tipos de clulas Onde so

    encontradas

    Funo primria Propriedades

    Clulas miocrdicas Miocrdio Contrao erelaxamento

    Contratilidade

    Clulas Marcapasso Sistema deconduo eltrica

    Gerao econduo de

    implusos

    AutomaticidadeCondutividade

    Fonte: ACLS, 2007

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    O sistema de conduo

    Marcapasso primrio: N sinoatrial ou n atrioventricular

    Freqncia de disparo: 60-100bpm

    Marca passo de escape: N atrioventricular

    Feixe de his - Freqncia de disparos: 40-60 bpm

    Ventrculos Freqncia de disparos: 20-40 bpm

    Fonte: ACLS, 2007.

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    O eletrocardiograma

    O registro da atividade eltrica cardaca na superfcie dotrax;

    Considerado padro ouro no diagnstico no invasivo

    das arritmias e distrbios de conduo e processosisqumicos;

    capaz de refletir alteraes secundrias a hipertensoarterial, cardiomiopatias, doenas metablicas e

    alteraes eletrolticas, alm de prteses

    Fonte: SBC, 2003.

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    Ateno:

    Um ECG registra a atividade eltrica e uma grandemassa de clulas atriais e ventriculares como formade ondas e complexos.

    O ECG no proporciona informaes a respeito daconduo mecnica do miocrdio.

    Existem numerosas formas de utilizao doeletrocardiograma na prtica clnica o de 12derivaes mais comum.

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    O eletrocardiograma

    O corpo age como um condutor gigante de correnteseltricas.

    Em qualquer ponto do corpo podem ser conectados

    eletrodos para registrar o ECG ou monitorizar o ritmodo corao.

    O traado obtido atravs do registro da atividade

    eltrica do corao forma uma srie de ondas ecomplexos que foram rotulados em ordem alfabticaem: onda P, complexo QRS, ondas T e U.

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    Derivaes

    Tem dois significados:

    1. Posio (localizao) do eletrodo no corpo do

    paciente (posio V1);

    1. Registro real do ECG obtido a partir dessa

    posio.

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    Derivaes

    As derivaes permitem visualizar a atividadeeltrica do corao em dois planos: frontal ouhorizontal (transversal).

    Derivaes do plano frontal visualizam o corao pelaparte frontal;

    Derivaes do plano horizontal visualizam o corao comose tivesse sido cortado ao meio;

    O ECG de 12 derivaes proporciona vises docoraes dos planos frontal e horizontal.

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    Derivaes

    Existe trs tipos de derivaes bsicas:

    Clssicas de membros (D1, D2, D3)

    Membros Aumentadas (aVL, aVF, aV R )a (augmentedabsoluto)

    V = potencial; R

    Precordiais (torcicas V1 a V6)

    O potencial eltrico produzido pelas derivaes aumentadas pequeno.

    O aparelho de ECG aumenta a amplitude desses potenciais

    eltricos (cerca de 50%).

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    Derivaes...

    A unio das 3

    derivaes formao tringulo de

    Einthoven

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    Derivaes precordiais

    V1: 4 espao intercostal direito

    V2: 4 espao intercostalesquerdo

    V3: Diagonalmente entre v2 e

    v4

    V4: 5 espao intercostal nalinha mdioclavicular esquerda

    V5: Mesmo nvel de v4 linha

    axilar anterior V6: Mesmo nvel de v4 e v5 na

    linha axilar mdia

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    Resumo das derivaes

    Derivao Superfcie do corao

    Derivao I LATERAL

    Derivao II INFERIOR

    Derivao III INFERIOR

    aVR NENHUMAaVL LATERAL

    aVF INFERIOR

    V1 SEPTO

    V2 SEPTO

    V3 ANTERIOR

    V4 ANTERIOR

    V5 LATERAL

    V6 LATERAL

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    Interpretao do ECG

    O papel do ECG

    Fita de papel quadriculado feito de pequenos egrandes quadrados.

    Os quadrados menores medem 1mm de altura elargura.

    O eixohorizontalcorresponde ao tempo e

    medido em segundos. O eixo verticalrepresenta amplitude ou voltagem.

    Sendo medido em milivolts ou milmetros

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    Interpretao do ECG

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    Conclumos que...

    Existem 5 pequenos quadros em cada quadradogrande do papel

    Um quadrado grande representa 0,20s

    15 quadrados grandes representa 3s

    60 quadrados grandes representa 6s

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    Durante a realizao do exame o aparelho deve estcalibrado;

    A velocidade do papel de 25mm/s (velocidade

    padro). Uma passagem mais rpida (50mm/s) faz com que

    ritmo parea mais lento e o QRS mais amplo.

    Uma velocidade mais lenta faz com que o ritmoparea mais rpido e QRS mais estreito.

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    Formas de ondas e complexos

    Forma de onda: ummovimento para fora dalinha de base em direopositiva (ascendente) ou

    negativa (descendente). Segmento: uma linha

    entre formas de onda

    Intervalo: uma forma de

    onda e um segmento Complexo: Vrias formas

    de onda

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    Ondas

    Onda P

    Primeira onda do ciclo cardaco

    Representa a despolarizao atrial

    Normalmente arredondada com durao de 0,11s

    Positiva em DI, DII, aVF e V2 a V6

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    Complexo QRS

    Representa a despolarizao dos ventrculos.

    Consiste na onda Q, onda R e onda S

    Onda Q primeira deflexo, sempre negativa.

    Durao de 0,04s. Onda R primeira deflexo positiva (acima da linha

    de base).

    Onda S deflexo negativa seguida da onda R

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    Complexo QRS

    O complexo QRS tem0,06 a 0,10s

    BR(bloqueio de

    ramo)incompleto: 0,10

    a 0,12

    BR completo: >

    0,12s

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    Onda T

    Representa a repolarizao ventricular

    No mede mais que 5mm de amplitude emderivao de membro ou 10mm em derivao

    torcica Ondas T negativas sugerem isquemia miocdica

    Ondas T altas e apiculadas so vistas nahipercalemia

    Ondas T de baixa amplituda na Hipocalemia

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    Intervalo PR

    Medido desde oponto a onda P deixa

    a linha de base at oincio do complexoQRS;

    Despolarizao dos

    trios.

    Mede normalmente:0,12s 0,20s nos

    adultos

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    Seguimento ST

    Poro do traado do ECG entre o complexo QRS ea onda T

    O ponto J o ponto onde o complexo QRS e o

    segmento ST se encontram

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    Segmento ST

    Representa a parte inicial da repolarizao dosventrculos direito e esquerdo Nas derivaes de membros isoeltrica

    Nas precordiais pode variar de -0,5mm at + 2mm

    Embora certo desvio do segmento ST possa sernormal, a

    Elevao do segmento ST acima de 1mm (lesomiocrdica)

    Depresso do Seguimento ST acima de 0,5mm(isquemia miocrdica )

    So significativos se forem vistos em duas ou maisderivaes contguas.

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    Padres de elevao do Segmento ST noIM agudo

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    Elevao do Segmento ST

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    Intervalo QT

    Representa a atividadeventricular total(despolarizao erepolarizao).

    Mede 0,36s a 0,44s Um intervalo QT

    prolongado pe osventrculos em risco dearritmiaspotencialmente fatais.

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    Analisando

    Avaliar:1. Ritmo e regularidade

    2. Determinar a Freqncia (Onda R como

    referncia)

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    Identificar onda P

    Se no houver onda P presente? Ritmo tem origem na juno AV ou nos ventrculos

    3. Intervalo PRO normal :

    - 0,12 a 0,20 segundo Os intervalos PR esto iguais?Existe um padro? Ou diferentes?

    Identifique o complexo QRS

    estreito (normal) se medir? At 0,10 segundos

    considerado amplo, se medir? Mais de 0,10 segundos

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    Intervalo QT

    Mede a metade do intervalo R-R

    Mede 0,36 a 0,44 segundos

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    Ondas T

    Ondas T so verticais? De altura normal? Invertidassugerem o que?

    O seguimento ST est elevado ou deprimido?

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    1.Freqncia: aproximadamente 43bpm2. Onda P: precede a todos os QRS.0,10segundos (ritmo sinusal)

    3. PR: regular (0,12-0,20 segundos)4. QRS: 0,10 ou inferior5.Onda T: positiva com 3mm6. Seguimento ST: Normal7. Ritmo: Bradicardia sinusal

    Vamos Praticar?

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    1. Freqncia: aproximadamente 100bpm2. Onda P: precede a todos os QRS

    3. PR: regular (0,12-0,20 segundos)4. QRS: 0,10 ou inferior5. Onda T: invertida em V1 eV26. Seguimento ST: normal7. Ritmo: Sinusal

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    Freqncia: aproximadamente 150 bpm

    Onda P: precede a todos os QRS

    PR: regular (0,12-0,20 segundos)

    QRS: 0,10 ou inferior

    Onda T: invertida em DIII

    Seguimento ST: Normal Ritmo: Taquicardia sinusal

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    Freqncia: aproximadamente 150 bpm

    Onda P: precede a todos os QRS

    PR: regular (0,12-0,20 segundos)

    QRS: 0,10 ou inferior Onda T: Inverso de Onda T em V2 a V6, I, II, aVL e

    aVF.

    Seguimento ST: Normal

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    Freqncia: aproximadamente 100 bpm

    Onda P: precede a todos os QRS

    PR: regular (0,12-0,20 segundos)

    QRS: >0,10s em V3 (sugere bloqueio de ramo)

    Seguimento ST: Supradesnivelamento do

    segmento ST em D1, aVL, V2, V4, V5, V6

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    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    VALEJO, M. A. Interpretao do ECG-Enfermagem. Rio de Janeiro: GuanabaraKoogan, 2005.

    KNOBEL, E. Enfermagem em Terapia Intensiva.Rio de Janeiro: Atheneu, cap.18, p.231-237,

    2006

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    FIM !!!

    BONS ESTUDOS PARA PROVA!