aula6 cauda longa e economia da colaboracao catia lassalvia 28 4 08
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Aula dia 28-4, sobre cauda longa e wikinomicsTRANSCRIPT
Aula 6 – 28/4/08
Cauda longa e
economia da colaboração
Discussão e cases
Gestão e Comunicação em Hipermídia
• A cauda longa, os nichos e seus efeitos
• Wikinomia: um novo modelo de negócios
• Não acredite em tudo...
• Apresentação dos cases
• Discussão
Nesta aula você verá...
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A cauda longa e a vez dos nichos
Cauda Longa
Termo cunhado por Chris Anderson, editor da Wired, em 2004
“Long Tail” explica o poder dos nichos frente às grandes indústrias e promete selar o fim da supremacia exclusiva dos grandes sucessos de venda (“blockbusters”, em inglês)
Agora, são as pessoas que determinam o que merece ter sucesso. E não todas as pessoas, mas seu público selecionado.
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Cauda longa e a vez dos nichos
O nome “cauda longa” é devido ao formato do gráfico gerado ao confrontar “popularidade” x “produtos”: • os sucessos de venda ocupam o topo, mas em um pequeno espaço
• os nichos são pequenos e [email protected]
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Cauda longa e a vez dos nichos
Grandes corporações (gravadoras, produtoras, emissoras, varejistas...)
dependeram sempre dosgrandes sucessos para sobreviver
É o que Anderson chama de “tirania do topo”, a qual nós fomos condicionados.
É tb o que o mercado “media”, como sendo a lei dos 20/80:
20% dos produtos correspondem a 80% das vendas e provavelmente a quase 100% do lucro
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Cauda longa e a vez dos nichos
... Mas a internet, a convergência digital e as novas possibilidades de interação e de negócios mudaram um pouco essa história...
•Queda na venda de discos•Queda nas bilheterias•Queda na audiência de TVEsses “velhos produtos” não sumiram, mas tiveram seu escopo reduzido e compartilhado com muitas pequenas possibilidades de entretenimento...
O futuro do negócio é vender menos de mais coisas...
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Cauda longa e a vez dos nichos
Nunca uma geração teve tanto poder de escolha como nós temos hoje
Um número ilimitado de artistas, bandas, filmes, produções, fontes de Informação...
que por meio do boca-a-boca virtual, redes sociais e indicações baseadas em reputação e similaridade ganham notoriedade do dia pra noite.
“todo mundo terá 15 minutos de fama”- Andy Warhol
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Cauda longa e a vez dos nichos
Exemplos?
A banda inglesa Arctic Monkeys:um exemplo de sucesso construído na Internet que depois ganhou as ruas. Shows lotados, mídia cobrindo e o disco de estréia mais vendido do Reino Unido.
Quem precisa necessariamente ir a uma loja para comprar discos, quando se tem opções ilimitadas na Amazon?
É uma questão de estoque e tb de mudança de hábitos.O consumidor quer explorar e descobrir coisas novas.
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Cauda longa e a vez dos nichos
Periodicamente surgem novas idéias e empresas, que preenchem um espaço e conquistam um público específico. Novas músicas e blogs...
Há poucos anos, empresas como Amazon, Google, eBay, iTunes, Google, Yahoo!, MySpace, YouTube simplesmente não existiam.
Hoje quase se tornaram “necessidade” para muitas pessoas.
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Cauda longa e a vez dos nichos
Anderson destaca que os blockbusters, os grandes hits, vão continuar existindo...
Agora obrigatoriamente disputam espaço com os pequenos, com os quem vêm de baixo.
Não é mais a MTV, as rádios e Hollywood que vão definir sozinhos o que faz sucesso. Você vai definir
Então, o que aconteceu com a regra dos 20/80?
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Cauda longa e a vez dos nichos
Tornou-se a regra dos 98% (!)
Ou seja, 98% das opções de um negócioapresentam índices de venda pela internet...
A Apple afirmou na pesquisa: de seu estoque de 1 milhão (2003) de faixas no iTunes, todas já tinham sido vendidas ao menos uma vez
A Netflix estimou que 95% dos seus 25 mil dvds (2003) eram alugados em média uma vez por trimestre
A Amazon: 98% dos seus 100 mil livros mais importantes geraram pelo menos uma venda por trimestre (pesquisa independente)
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Cauda longa e a vez dos nichos
As facilidades de: • produção, • disponibilização • busca
oferecidas pelo meio digital fazem com que produtos economicamente
insignificantes no mundo físico se tornem tão valiosos no seu conjunto quanto os “best-sellers”
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Cauda longa e a vez dos nichos
O autor identifica 3 forças propulsoras da cauda longa:
1.Maior acesso a ferramentas de produção.
Isso gera um aumento na variedade da oferta. Nunca foi tão fácil produzir um CD de qualidade profissional.
Se você não consegue publicar um livro no mundo físico, disponibilize-o na internet. Ou publique num blog.
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Cauda longa e a vez dos nichos
2. Maior facilidade na disponibilização dos itens.
Um site está acessível para o mundo todo. Se um site expõe 10.000 produtos, pouco esforço tecnológico é necessário para que exponha 100.000.
Quando o produto é digital, praticamente inexistem os custos de estocagem e envio.
Um jornal impresso publica algumas poucas centenas de notícias por edição. Já um site de notícias pode disponibilizar 6 vezes mais conteúdo, e com menor custo...
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Cauda longa e a vez dos nichos
3. Maior facilidade de encontrar itens de interesse.
A última força incentivadora da cauda longa na internet é a facilitação do encontro de demandas específicas com as ofertas disponíveis.
O facilitador mais conhecido é o site de busca.
Oferece ótimos resultados para o internauta que esteja procurando qualquer coisa “perdida”na rede
Navigation Layer
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Efeitos da cauda longa
Como tudo isso afeta...
O papel do conteúdo?
O papel dos buscadores, dos sites preparados para serem “achados” e dos links patrocinados?
O papel dos negócios digitais? Das agências?
A estrutura das empresas e os perfis profissionais?
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Cauda longa e “web 2.0”
O centro do poder se desloca de quem apenas produz para quem consome
Surgem 2 astros: conteúdo e consumidor
• Conteúdo de massa x conteúdo especializado
• Os não-especialistas: o poder da reputação
• Geração C: conteúdo, colaboração e conexão
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Cauda longa e “web 2.0”: os pilares
• Open sourcing
• Formação de comunidades e colaboração
• “Business” aliado a processos
• Ferramentas de fácil uso + diferentes ferramentas
• Softwares rodando na internet e não no HD
• Geração e organização da informação pelos usuários: uso de tags
• Participação do usuário na construção da informação
LOCKE, C., LEVINE, R., SEARLS, D. and WEINBERGER, D. The Cluetrain Manifesto: the end of business as usual (2000)
“Marketing are Conversations”
“De qualquer modo, funcionários estão hyperlinkando-se, assim como os mercados. (...) Empresas precisam ouvir cuidadosamente a ambos. Principalmente, elas precisam cair fora do caminho, assim funcionários intraconectados podem conversar diretamente com mercados interconectados.”
The Cluetrain Manifesto
Novo “modus operandi” das empresas e da economia:
Abertura
Permeabilidade ao capital humano e às idéias externas.
Informações até então sigilosas passaram a ser transparentes
Novas ferramentas para descobrir, informar e se auto-organizar
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Wikinomia
TAPSCOTT, D. & WILLIAMS, A. Wikinomics.Nova Fronteira (2007)
Novo “modus operandi” das empresas e da economia:
Peering
Novo modo de produção através da colaboração
Alavanca a auto-organização
Reúne capacidade intelectual de diversos profissionais
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Wikinomia
TAPSCOTT, D. & WILLIAMS, A. Wikinomics.Nova Fronteira (2007)
Novo “modus operandi” das empresas e da economia:
Compartilhamento
Propriedade intelectual torna-se fundo mútuo, assim como conhecimento científico, largura de banda e outras coisas
Projetos de P&D compartilhados: novos alexandrinos
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Wikinomia
TAPSCOTT, D. & WILLIAMS, A. Wikinomics.Nova Fronteira (2007)
Novo “modus operandi” das empresas e da economia:
Ação global
Consequência do compartilhamento
Outsourcing
Plataforma global para colaboração; agir globalmente, contratos globais
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Wikinomia
TAPSCOTT, D. & WILLIAMS, A. Wikinomics.Nova Fronteira (2007)
...as tecnologias e padrões de consumo estabelecem as novas leis do mercado?
... o consumidor muda constantemente seus hábitos?
... os modelos de negócios correm atrás da demanda?
... O marketing não acha o consumidor onde ele costumava estar?
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Para onde vamos quando...
Temas:
1- Carrefour: eu uso a Cuca! www.euusoacuca.com.br
2- Oh My News – jornal ‘open-source’ coreanohttp://english.ohmynews.com
3- Bancos colaborativos: www.prosper.com e www.zopa.com
os cases Prosper e Zopa
4- Creative Commons: www.creativecommons.org
Trabalho em grupo – 28/4/08
Estrutura de apresentação do trabalho:
>> apresentação do grupo>> uma parte escrita a ser entregue, contendo:
• o tema a ser apresentado: o que é, como surgiu, contexto básico, por que foi criado?...
• caracterização: é “economia de nicho”? Usa o conceito de “prosumer”? Usa os pressupostos da “economia da colaboração?”
• se é inovador, inova em quais aspectos?• resultados, se houver• pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças em relação a esse site ou solução
Trabalho em grupo – 28/4/08
Horários e grupos - apresentação do trabalho:
Intervalo: das 20h25 às 20h35
Grupo 1: das 20h35 às 21h05
Grupo 2: das 21h05 às 21h35
Grupo 3: das 21h35 às 22h05
Grupo 4: das 22h05 às 22h35
Ideal cada grupo: 20 min. de apresentação + 10 min. de discussão
Conclusões...
Trabalho em grupo – 28/4/08
Dúvidas? Obrigada!
Cátia Lassalvia - [email protected]