aula - semiologia do abdôme
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SEMIOTÉCNICA DO EXAME CLÍNICO DO ABDÔMEN
Palestrante: Profª.Flávia Silva Reis Medeiros
Moderador: Profº. Dagoberto Telles Coimbra
INSPEÇÃO
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
Regras semiotécnicas para a inspeção do abdômen
1) Ambiente com iluminação de preferência natural e homogênea2)Iniciar o exame com o paciente em decúbito dorsal, cabeça levemente inclinada com travesseiro, os MMSS ao longo da face lateral do tronco e MMII estendidos, em posição anatômica.3) O médico deve se posicionar na direção dos pés do paciente quando este estiver em decúbito dorsal, à direita e à frente do paciente quando estiver em posição ortostática.4) Avaliar a forma global do abdômen, a pele e suas alterações; a cicatriz umbilical, sua situação, forma e alterações; a influência dos movimentos respiratórios, do esforço expiratório e os movimentos espontâneos no abdômen.5)Após inspeção em decúbito dorsal, solicitar ao paciente que assuma posição de pé e o médico deve observar o abdômen pelas faces anterior, lateral, em perfil e na face posterior. Observar o abdômen com o paciente em respiração tranqüila e na expiração forçada.
INSPEÇÃO
Localização e irradiação de sintomas abdominais
1-Regiões topográficas da face anterior do abdômen
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
• Delimitação da face anterior do abdômen em 9 áreas
• Elementos Anatômicos:Base do apêndice xifóideBordas do Gradeado CostalReto abdominalAs extremidades das décimas costelasAs Espinhas ilíacas ântero-superioresRamos horizontais do pubisArcadas inguinais
Modificado de: Bickley LS, Bates Propedêutica Médica, 8º Edição
INSPEÇÃO
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMEN
1-Regiões topográficas da face anterior do abdômen
Modificado de: López, M; Medeiros JL. Semiologia Médica - as bases do diagnóstico clínico; 1986.
1-Regiões topográficas da face anterior do abdomên
INSPEÇÃO
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
Modificado de: Bickley LS, Bates Propedêutica Médica, 8º Edição
Modificado de: Bickley LS, Bates Propedêutica Médica, 8º Edição
Modificado de: Bickley LS, Bates Propedêutica Médica, 8º Edição
Divisão em quadrantes.Pouco utilizada, sem relação com conteúdo interno e topografia visceral; dar preferência à divisão em 9 regiões
• Estática
– Paciente em posições ortostática e decúbito dorsal.
– Tipos de abdome
– Abaulamentos, retrações, cicatrizes
– Pele e anexos
– Turgência venosa
• Dinâmica
– Hérnias (importância da expiração e expiração forçada)
– Respiração
– Movimentos peristálticos
– Pulsações (aortismo x dilatação aneurismática)
INSPEÇÃO
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
INSPEÇÃO ESTÁTICA
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDÔMEN
INSPEÇÃO ESTÁTICA
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDÔMEN
Modificado de: Bickley LS, Bates Propedêutica Médica, 8º Edição
INSPEÇÃO ESTÁTICA
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDÔMEN
2- Fazer a descrição da forma do abdômen
Características propedêuticas do abdômen normal e variações fisiológicas-Em decúbito dorsal horizontal, deve ser observado com nitidez as seguintes estruturas:
Depressão epigástrica Linha Mediana, do epigástrio ao hipogástrioCicatriz umbilical, sempre medianaSulco ou linhas de SpiegelParedes lateraisPregas e relevos abdominais (inguinal, supra-inguinal e de flexão do tronco)Sistema PilosoRetrações subcostaisMovimentos respiratórios, sempre simétricosPulsações na linha mediana (aortismo, quando intensas e incomodativas ao paciente)Variação normal da forma do abdômen
INSPEÇÃO ESTÁTICA
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDÔMEN
2- Fazer a descrição da forma do abdômen
Características propedêuticas do abdômen normal e variações fisiológicas-Em posição de pé, apresenta-se depressão no hemiabdômen superior e ligeira proeminência no hemiabdômen inferior, com curva de leve convexidade anterior em regiões lombares (lordose lombar fisiológica) . Também na região posterior, observa-se sulco vertical mediano bem evidente
INSPEÇÃO ESTÁTICA
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDÔMEN
2- Fazer a descrição da forma do abdômen
Variáveis que determinam a forma do abdômen:Tipo constitucional, Idade e SexoEstado NutricionalMusculatura da parede abdominal Gravidez
INSPEÇÃO
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDÔMEN
Plano – indivíduos normais
Variações Patológicas:
Escavado (retraído) – ocorre achatamento no sentido ântero-posterior, tornando salientes e bem visíveis os rebordos costais, a sínfise púbica e cristas ilíacas
Ex.: Emagrecimento/caquexia; desidrataçãoGloboso – distensão uniforme do abdômen
Ex.:Obesos; grandes ascites; meteorismo acentuadoBatráquio – paciente em decúbito dorsal horizontal, observa-se dilatação acentuada dos flancos;
Ex.: Pacientes com ascite e redução do tônus muscular do abdomenAvental / Pendular – Tônus muscular reduzido no andar inferior do abdomên
Ex.: Obesidade MórbidaPuerpério
2- Fazer a descrição da forma do abdômen
INSPEÇÃO ESTÁTICA
INSPEÇÃO
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
2- Fazer a descrição da forma do abdômen
Modificado de: N Engl J Med 2004;350:2549-57.
INSPEÇÃO ESTÁTICA
Modificado de: López, M; Medeiros JL. Semiologia Médica - as bases do diagnóstico clínico; 1986.
Abdômen Globoso
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2- Fazer a descrição da forma do abdômen
INSPEÇÃO ESTÁTICA
Modificado de: López, M; Medeiros JL. Semiologia Médica - as bases do diagnóstico clínico; 1986.
Abdômen Escavado
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2- Fazer a descrição da forma do abdômen
INSPEÇÃO ESTÁTICA
INSPEÇÃO
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
Abaulamentos localizados:
1- Distensão/Crescimento de alças intestinais:Ex: Meteorismo/megacólon Chagásico
2- Hérnias na parede abdominal
3- Visceromegalias
4-Tumores/ Cistos
5- Aneurisma de aorta
5-Útero Gravídico
2- MODIFICAÇÕES ASSIMÉTRICAS DA FORMA DO ABDÔMEN
INSPEÇÃO ESTÁTICA
INSPEÇÃO
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
ABAULAMENTOS LOCALIZADOS:
2- MODIFICAÇÕES ASSIMÉTRICAS DA FORMA DO ABDÔMEN
INSPEÇÃO ESTÁTICA
Modificado de: López, M; Medeiros JL. Semiologia Médica - as bases do diagnóstico clínico; 1986.
A partir da visualização de assimetria em uma ou mais das 9 regiões e com o conhecimento anatômico, o médico deve inferir qual o provável órgão que esteja gerando essa assimetria na face anterior do abdômen
INSPEÇÃO
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
ABAULAMENTOS LOCALIZADOS:
Hipocôndrio Direito: Fígado (Hepatomegalias, IC, insuf tricúspide, tumores primários ou metastáticos)Rim Direito (tumor, doença renal policística)Vesícula biliar Supra-renal
Hipocôndrio Esquerdo: BaçoRim EsquerdoSupra-renal
Epigástrio: Lobo esq. do fígadoEstômagoPâncreasTumor retroperitoneal
Fossa ilíaca direita (FID): Apêndice, ovário, ceco e rim direitoFossa Ilíaca esquerda(FIE): Ovário, sigmóide e rim esquerdoMesogástrio: Intestino, aorta e linfonodosHipogástrio: Bexiga
2- MODIFICAÇÕES ASSIMÉTRICAS DA FORMA DO ABDÔMEN
INSPEÇÃO ESTÁTICA
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
2- MODIFICAÇÕES ASSIMÉTRICAS DA FORMA DO ABDÔMEN
INSPEÇÃO ESTÁTICA
Modificado de: Bickley LS, Bates Propedêutica Médica, 8º Edição
Lipomas
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
2- MODIFICAÇÕES ASSIMÉTRICAS DA FORMA DO ABDÔMEN
INSPEÇÃO ESTÁTICA
Modificado de: Bickley LS, Bates Propedêutica Médica, 8º Edição
Diástase do Reto
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
2- MODIFICAÇÕES ASSIMÉTRICAS DA FORMA DO ABDÔMEN
INSPEÇÃO ESTÁTICA
Diástase do Reto
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
INSPEÇÃO ESTÁTICA
Modificado de: Bickley LS, Bates Propedêutica Médica, 8º Edição
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
Abaulamentos localizadosCASO CLÍNICO
2- MODIFICAÇÕES ASSIMÉTRICAS DA FORMA DO ABDÔMEN
Paciente 74 anos, masculino, procura atendimento médico ambulatorial após perceber surgimento de um tumor no abdômen, indolor, há 3 semanas;Antecedentes: Tabagismo 40 anos/maço
Mandibulectomia esquerda (Neoplasia de pescoço)Exame Físico: massa pulsátil, extensa, não-tensa
Modificado de N Engl J Med 362; january 7, 2010
INSPEÇÃO ESTÁTICA
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
Abaulamentos localizados:
2- MODIFICAÇÕES ASSIMÉTRICAS DA FORMA DO ABDÔMEN
Modificado de N Engl J Med 362; january 7, 2010
INSPEÇÃO ESTÁTICA
INSPEÇÃO ESTÁTICA
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
Abaulamentos localizados:
2- MODIFICAÇÕES ASSIMÉTRICAS DA FORMA DO ABDÔMEN
Modificado de N Engl J Med 362; january 7, 2010
Exames Complementares: TC de abdômen revelou AAA , 15 cm de diâmetro, com extenso trombo intraluminal; o aneurisma extendia-se até sua bifurcação próximo à ilíaca direita;
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
Abaulamentos localizados:
2- MODIFICAÇÕES ASSIMÉTRICAS DA FORMA DO ABDÔMEN
Modificado de N Engl J Med 362; january 7, 2010
Evolução: Na admissão, paciente apresentava-se clinicamente estável; ele foi submetido a reconstrução cirúrgica com enxerto bifurcado (prótese de Dacron 16x8mm) com uma reconstrução aorto-biilíaca e recebeu alta hospitalar no 15°PO.
INSPEÇÃO ESTÁTICA
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
3- Circulação Venosa
INSPEÇÃO ESTÁTICA
Modificado de: López, M; Medeiros JL. Semiologia Médica - as bases do diagnóstico clínico; 1986.
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
1) Circulação colateral tipo PORTA:
3- Circulação Venosa
É o tipo mais freqüente na prática clínica�Pré-sinusoidal – a obstrução pode ocorrer pré-hepática (Trombose de veia porta) ou intra-hepática no espaço porta (esquistossomose mansônica)
�Sinusoidal - obstrução dos próprios sinusóides; Ex Cirrose Hepática
�Pós-sinusoidal - obstrução nas veias centro-lobulares(doença venoclusiva hepática) ou nas veias supra-hepáticas (Síndrome de Budd-Chiari)
INSPEÇÃO ESTÁTICA
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
1) Circulação colateral tipo PORTA:
3- Circulação Venosa
INSPEÇÃO ESTÁTICA
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
1) Circulação colateral tipo PORTA:
3- Circulação Venosa
A hipertensão direciona a vazão de sangue venoso para as veias para-umbilicais, levando o sangue portal para a região umbilical, na periferia, onde faz conexão com os sistemas cava superior e inferior; portanto, a circulação colateral tipo porta mantém o sentido do fluxo sangüineo (centrífugo em relação à cicatriz umbilical);
A exceção se faz com a hipertensão pré-sinusoidal quando o regime de hipertensão não afeta o ramo esquerdo da veia porta. Ex. Esquistossomose mansônica
INSPEÇÃO ESTÁTICA
Modificado de: N Engl J Med 353;21 november 24, 2005
Paciente 47 anos, masculino, com diagnóstico de cirrose hepática há 7 anospor infecção viral (HBV), apresenta-se para consulta médica de rotina
Exame Físico: Fígado endurecido; esplenomegalia discretaVeias tortuosas na parede abdominal, especialmente acima da cicatriz
Umbilical; Evolução: Nos últimos 4 anos, permaneceu com uma condição clínica estável, até quegradualmente veias dilatadas foram surgindo na parede abdominal
As veias dilatadas são representativas da Hipertensão Portal, com fluxo provenienteveia porta esquerda, segue para veias paraumbilicais até veias sistêmicas periumbilicais da parede abdominalExames complementares: USG Doppler confirmou circulação colateral venosa no subcutâneo com origem em veias paraumbilicais dilatadas (recanalização de veias Paraumbilicais)
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊNINSPEÇÃO ESTÁTICA
Modificado de: N Engl J Med 353;21 november 24, 2005
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
CAPUT MEDUSAE
INSPEÇÃO ESTÁTICA
Modificado de: N Engl J Med 361; august 6, 2009
Paciente 34 anos, masculino, brasileiro, apresenta-se com história de veias superficiais dilatadas há 24 anos, inicialmente em MMII e há 5 anos passou a apresentar veias varicosas na parede anterior do tórax e abdômen; Exame Físico: Circulação colateral com veias dilatadas, tortuosas em parede anterior do abdomen e tórax; presença de esplenomegalia. Exames Complementares: Plaquetopenia (20000)
USG Doppler do abdomen mostrou fibrose periportal, esplenomegalia, e hipertensão portal
EDA revelou varizes esofágicasAnálise de amostra de fezes: Schistosoma mansoni
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊNINSPEÇÃO ESTÁTICA
Modificado de: N Engl J Med 361; august 6, 2009
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊNINSPEÇÃO ESTÁTICA
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
2) Circulação colateral tipo cava superior:
Vasos dilatados visualizados no andar superior do abdomên
Sentido da corrente sangüinea: para baixo, em direção a veia cava inferior
3- Circulação Venosa
INSPEÇÃO ESTÁTICA
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
Paciente 44 anos, masculino, com história de doença hepática crônica há 20 anos, com sangramento gastrointestinal alto (HDA) e piora do estado mentalExame Físico: edema, distensão abdominal devido a ascite, e veias superficiais proeminentes em toda parede anterior do abdômen com fluxo sanguineo orientado para cima
Exames Complementares: EDA revelou varizes esofágicas de grosso calibre e gastricas e gastropatia portal
TC de abdomen revelou trombose de veia suprahepática
INSPEÇÃO ESTÁTICA
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SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊNINSPEÇÃO ESTÁTICA
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
3) Circulação colateral tipo cava inferior:
�As ectasias venosas são mais nítidas no andar inferior do abdomên e regiões laterais
�Sentido da corrente sanguinea: ascendente, em direção à veia cava superior
3- Circulação Venosa
INSPEÇÃO ESTÁTICA
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊNINSPEÇÃO ESTÁTICA
4- Outras alterações da pele no abdômen
o Edema da paredeo Cicatrizes (cirúrgicas ou não)o Melanodermia: bem evidente na linha mediana
Ex; Gestante, Doença de Addison o Alopecia de pêlos pubianos na cirrose hepáticao Lesões hemorrágicas (petéquias, víbices, púrpuras, equimoses, hematomas)
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
Modificado de N Engl J Med 353;13 september 29, 2005
INSPEÇÃO ESTÁTICACullen’s sign
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
Modificado de N Engl J Med 353;13 september 29, 2005
INSPEÇÃO ESTÁTICA Turner’s sign
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
Condições Normais: não é observado no abdômen, exceto movimentos de alças de delgado em indivíduos muito magros e em idosos com musculatura abdominal flácida e abdômen retraído
PERISTALTISMO VISÍVEL
INSPEÇÃO DINÂMICA
A presença de peristaltismos visíveis em região mesogástrica no indivíduo magro com abdome flácido pode ser normal.
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
CONDIÇÕES PATOLÓGICAS- Qual a Importância Clínica do Peristaltismo Visível?
Excetuando-se as condições prévias citadas, o peristaltismo visível éindicativo de obstrução orgânica do TGI
� Definir o local onde se observa o movimento peristáltico� O sentido do movimento� A Frequência (nº de movimentos/min)
OBS: Tumor Fantasma ou Síndrome de Koenig
PERISTALTISMO VISÍVEL
INSPEÇÃO DINÂMICA
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
PERISTALTISMO VISÍVEL
INSPEÇÃO DINÂMICA
SEMIOTÉCNICA:
Paciente em DDH, luz natural iluminando homogeneamente o abdômen, médico na direção do pés do paciente deve observar durante alguns minutos o surgimento de elevações e retrações móveis que correspondem às ondas peristálticas ou peristaltismo visível de Kussmaul
Abdome rígido + peristaltismo visível (ondas de Kussmaul) = OBSTRUÇÃO !
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
1)Obstrução no antro gástrico: Localizado no epi, meso ou até hipogástrio na dependência do grau de dilatação do estômago;
O sentido do movimento é oblíquo, de cima para baixo e da esq. p/ direita; Freq. 03 ondas/min. Ex. Câncer gástrico; úlcera estenosante
PERISTALTISMO VISÍVEL-
CONDIÇÕES PATOLÓGICAS- Qual a Importância Clínica do Peristaltismo Visível?
INSPEÇÃO DINÂMICA
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
2)Obstrução no intestino delgado: Produz ondas peristáticas menos calibrosas, com movimentos
rotatórios em região umbilical ou em suas imediações e sem uma direção constante e que Kussmaul denominou de vermina intestinor
Frequência difícil de ser estabelecidaOs sinais acompanhantes decorrem da luta do intestino para
vencer o obstáculo (aumento do RHA, com timbre metálico)
INSPEÇÃO DINÂMICA
PERISTALTISMO VISÍVEL-
CONDIÇÕES PATOLÓGICAS- Qual a Importância Clínica do Peristaltismo Visível?
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
3)Obstrução nos cólons: Os movimentos localizam-se em qualquer das regiões de projeção dos cólons, sendo mais visível no transverso;
O sentido é o mesmo do trânsito intestinal normalO movimento é lentoOutros sinais: aumento de RHA; parada emissão de fezes e gasesCausas: Câncer; megacólon chagásico
INSPEÇÃO DINÂMICA
PERISTALTISMO VISÍVEL-
CONDIÇÕES PATOLÓGICAS- Qual a Importância Clínica do Peristaltismo Visível?
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊNINSPEÇÃO DINÂMICA
Modificado de: López, M; Medeiros JL. Semiologia Médica - as bases do diagnóstico clínico; 1986.
Hérnias
Manobras para aumentar a pressão intra-abdominal
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
Modificado de: Bickley LS, Bates Propedêutica Médica, 8º Edição
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
Modificado de: Bickley LS, Bates Propedêutica Médica, 8º Edição
Hérnia Incisional
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
Modificado de: Bickley LS, Bates Propedêutica Médica, 8º Edição
Hérnia Epigástrica
Modificado de: López, M; Medeiros JL. Semiologia Médica - as bases do diagnóstico clínico; 1986.
Hérnia de Spiegel
A linha semilunar de Spiegel foi nomeada por Adrian Van Der Spiegel, professor de anatomia e cirurgia da Universidade de Pádua, sendo definida como a linha que faz a transição entre o músculo oblíquo interno e transverso do abdome, traduzindo urna curva lateral convexa, que Ihe valeu o nome de semilunar. A parte da aponeurose que fica entre a linha semilunar e a borda lateral do músculo reto abdominal é chamada de faixa ou zona de Spiegel
Linha de Spiegel
AUSCULTA
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
Os ruídos audíveis originados no tubo gastrointestinal recebem a denominação genérica de hidroaéreos e são produzidos pelo movimento de gases em contato com o conteúdo líquido;
AUSCULTA
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
SEMIOTÉCNICA DA AUSCULTA DO ABDÔMEN
Paciente em decúbito dorsal horizontal, ausculta-se os quatro quadrantes do abdômen e
sua área central por 3 minutos; espera-se ao menos 4 ruídos em 03 minutos, em
condições normais.
Os RHA são audíveis em localização variável e momentos imprevisíveis;
CONDIÇÕES PATOLÓGICAS: Intensidade Aumentada/ Frequencia Aumentada (Ruídos hiperativos): Diarréias;
presença de sangue na luz intestinal, obstrução intestinal;
Intensidade Reduzida ou abolida (silêncio abdominal) – no íleo paralítico
Variação no timbre – para vencer uma obstrução no intestino delgado, adquirem o timbre metálico
AUSCULTA – ruídos audíveis à distância
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
PATINHAÇÃO: Semelhante ao ruído produzido quando se dão “palmadas” na superfície da água (gera o som “clap, clap” )ou de pato dentro da água
Observados nos órgãos de paredes flácidas, que contenham pouco gás e muito líquido (estômago, ceco); a pesquisa é realizada pela manobra de Glenard.
MANOBRA DE GLENARD: paciente em DDH, examinador à direita do
paciente deve deprimir rapidamente a parede anterior do abdômen com a face palmar dos dedos da mão direita. A patinhação é encontrada nas situações de esvaziamento inadequado do estômago, nas obstruções de antro e piloro
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
GARGAREJO: é o mais comum dos ruídos hidroaéreos do tubo gastro-intestinal; obtém-se quando há quantidades moderadas de líquido e gás. (Fisiológico)
BORBORIGMO: É o ruído provocado pela existência de gases no TGI sem a presença de líquido; pode ser encontrado em indivíduos normais, quando o estômago vazio apresenta forte onda de contração em direção ao piloro (“ronco da barriga”) Fisiológico, estando aumentado nas gastroenterocolites
AUSCULTA – ruídos audíveis à distância
AUSCULTA
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
Modificado de: Bickley LS, Bates Propedêutica Médica, 8º Edição
PERCUSSÃO
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
� Percussão da face anterior do abdômen� Percussão específica de vísceras
PERCUSSÃO
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
Sinal de Jobert
A presença de timpanismo na região da linha hemiclavicular direita, onde normalmente se encontra macicez hepática, caracteriza pneumoperitônio.
PERCUSSÃO
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
Espaço de TraubeEspaço de forma semilunar do 9º ao 11º espaços intercostais, tendo como limites: gradeado costal, baço, pâncreas, cólon, rim e estômago. Quando percutido e em condições normais, espera-se encontrar o som timpânico .
PERCUSSÃO
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
Modificado de: Bickley LS, Bates Propedêutica Médica, 8º Edição
PALPAÇÃO
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
� Examinador em pé, ao lado do paciente deitado; se as mãos do examinador estiverem frias, recomenda-se friccioná-las uma contra a outra;
� Posicionar o paciente em decúbito dorsal , com os membros superiores e inferiores estendidos, um pequeno travesseiro na cabeça e ombros, e joelhos levemente fletidos a fim de favorecer o máximo de relaxamento da musculatura da parede anterior do abdômen.
� Expor toda a região anterior do abdômen, dos hipocôndrios até as fossas ilíacas e região inguinal
� Evitar: Ambiente muito frio para evitar tensão da parede do abdomenPernas cruzadasPescoço excessivamente fletidoBraços elevados com as mãos sob a nucaFlexão do troncoAusência de suporte para a cabeça e ombros
PALPAÇÃO
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
Posicionamento das mãos do examinador
Modificado de: Júnior, JR. Semiotécnica da Observação Clínica. Ed Sarvier, sétima edição, 1986
PALPAÇÃO
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
Posicionamento das mãos do examinador
Modificado de: Júnior, JR. Semiotécnica da Observação Clínica. Ed Sarvier, sétima edição, 1986
PALPAÇÃO
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
Posicionamento das mãos do examinador
Modificado de: Júnior, JR. Semiotécnica da Observação Clínica. Ed Sarvier, sétima edição, 1986
PALPAÇÃO
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
Posicionamento das mãos do examinador
Modificado de: Porto, CC. Semiologia Médica,5ª edição 2005
PALPAÇÃO
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
Posicionamento das mãos do examinador
Modificado de: Porto, CC. Semiologia Médica, 5ª edição 2005
Modificado de: López, M; Medeiros JL. Semiologia Médica - as bases do diagnóstico clínico; 1986.
PALPAÇÃO
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
Modificado de: Porto, CC. Semiologia Médica, quinta edição 2005
PALPAÇÃO SUPERFICIAL
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
�Tocar suavemente a parede anterior do abdomen com as duas mãos relaxadas
�Comparar áreas direita e esquerdas do abdomen em relação à tonicidade muscular e à sensibilidade à pressão, ambos avaliados durante movimentos de flexão dos 4 dedos externos que comprimem levemente a parede abdominal�Graduar a força de flexão dos dedos, executar dois ou três movimentos em crescendo, em cada área, sem excesso de força.
�Toda a face palmar das mãos deve tocar o abdomen do paciente
� Para avaliação detalhada de alguma anormalidade encontrada, utiliza-se a palpação superficial com apenas uma das mãos.
PALPAÇÃO SUPERFICIAL
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
PALPAÇÃO SUPERFICIAL
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
O tatear palpatório tem por finalidade:
� Avaliar tonicidade as musculatura da parede abdominal
� Determinar a sensibilidade à pressão
� Orientar o médico quanto à presença de anormalidades estruturais da parede como os orifícios herniários, ou de possíveis alteraçoes na cavidade abdominal tais como tumores, cistos, hepato e esplenomegalias, ascites, útero gravídico
� Fixar a atenção do médico para possíveis alterações, orientando o prosseguimento do exame,
�Ganhar a confiança do paciente previamente à palpação profunda
PALPAÇÃO PROFUNDA
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
� A palpação profunda e deslizante tem por finalidade palpar alguns órgãos abdominais e eventuais massas contidas na cavidade abdominal
� O examinador deve anotar as alterações percebidas nas estruturas palpadas, tais como:
LocalizaçãoSensibilidade DolorosaDimensãoFormaConsistênciaSuperfícieMobilidadePulsação
� Recomenda-se iniciar a palpação profunda com o examinador à direita do paciente e terminar com a palpação do cólon descendente e sigmóide, àesquerda;
PALPAÇÃO PROFUNDA
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
Regra para a posição das mãos do examinador:
� A palpação profunda pode ser uni ou bimanual conforme o órgão a explorar
� A mão que palpa deve ser colocada de tal modo que seu maior eixo seja perpendicular ao eixo longitudinal da porção do intestino que se deseja palpar;
� A mão levemente fletida deve formar um ângulo de 45 graus com a parede anterior do abdomên
�Palpação profunda não significa que deva ser realizada com força – o estudante deve ser treinado para alcançar habilidade técnica na palpação profunda e deslizante;
PALPAÇÃO PROFUNDA
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
Regra para a posição das mãos do examinador:
� O Posicionamento das mãos no abdomên até um plano profundo:
� Tônus muscular da parede anterior do abdomênPosicionar adequadamente o pacienteObservar movimentos respiratórios do paciente e
aprofundar a mão que palpa durante a expiração e proceder ao deslizamento
INSPIRAÇÃO EXPIRAÇÃO
Tensão da parede
Pressão Intra-abdominal
PALPAÇÃO PROFUNDA
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
Regra para a posição das mãos do examinador:
� O Posicionamento das mãos no abdômen até um plano profundo:
� Tônus muscular da parede anterior do abdômen� Espessura do panículo adiposo� Presença de dor� Pressão intra-abdominal� Conteúdo das alças intestinais
PALPAÇÃO PROFUNDA
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
Regra para a posição das mãos do examinador:
� O deslizamento das mãos contra um plano profundo
� Durante os movimentos de deslizamento da mão do examinador éque deverão ser avaliadas as características do órgão que está sendo examinado� Usar o mínimo de força para maximizar a sensibilidade táctil do examinador� Estando a mão no plano profundo, durante a expiração serárealizado um amplo movimento de deslizamento da mão
PALPAÇÃO PROFUNDA
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
Palpação profunda e deslizante: “ fila dos últimos dedos” e manobra de “dar pele”1º Inicia-se a palpação profunda com as duas mãos espalmadas sobre a parede anterior do abdomen2º Pruduzir o enrugamento da pele com o movim. dos dedos de baixo para cima3º Procura-se atingir gradativamente o plano profundo em duas ou três expirações4º Realiza-se o deslizamento cefalo-caudal (expiração), palpando as estruturas contra o plano profundo a fim de avaliar suas características anatômicas 5º Fim do deslizamento; manter a mão esquerda no plano profundo eCom a mão direita reconstrói as pregas cutâneas
PALPAÇÃO PROFUNDA
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
Palpação profunda e deslizante: “ fila dos últimos dedos” e manobra de “dar pele”
Término do deslizamento
PALPAÇÃO PROFUNDA
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Palpação profunda e deslizante: “ fila dos últimos dedos” e manobra de “dar pele”
Técnica para refazer as dobras da pele
PALPAÇÃO PROFUNDA
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Palpação profunda e deslizante: “ fila dos últimos dedos” e manobra de “dar pele”
Palpação de FIE
PALPAÇÃO PROFUNDA
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Palpação profunda e deslizante: “ fila dos últimos dedos” e manobra de “dar pele”
Palpação de FID
PALPAÇÃO
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HIPERTONIAVOLUNTÁRIA
HIPERTONIA INVOLUNTÁRIA
Falta de relaxamento da musculatura abdominalCausas:-Posição inadequada do paciente-Sentir frio-Sentir cócegas-Tensão emocional- Mãos frias do examinador
Contração muscular resultante da irritação do peritônio parietal subjacente. Ocorre em correspondência com a área irritada de peritoneo parietal; ex: hipertonia na FID na apendicite. Causas:-Infecciosa (Apendicite Aguda)-Química (Perfuração de úlcera péptica)-Neoplásica (implante neoplásico peritoneal)
PALPAÇÃO
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Sinais de Irritação Peritoneal
Irritação Peritoneal Localizada – Irritação Peritoneal Difusa –
A palpação superficial revela- Hiperestesia cutânea-Contratura muscular (defesa muscular)
A Palpação revela rigidez muscular generalizada, caracterizando o “abdômen em tábua” (perfuração de víscera oca)
Sinais de Peritonismo: composto por dor à descompressão brusca e por resistência da parede abdominal à palpação profunda
PALPAÇÃO
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SINAL DE BLUMBERG
1º- A pesquisa de dor à descompressão brusca deve ser precedida da palpação superficial de todo o abdômen2º- Comprime-se lenta e gradualmente a área dolorosa (localizada ou referida pelo paciente) de modo que a dor irá acentuar-se à medida que o examinador aprofundar a mão; 3- Retira-se bruscamente a mão que palpa; o sinal é positivo quando o paciente apresenta dor aguda com esse último movimento. A dor é causada pelo súbito estiramento do peritôneo parietal inflamado
PALPAÇÃO
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PSOAS
PALPAÇÃO
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Sinal de Lapinsky
PSOAS
1º Iniciar a palpação na cicatriz umbilical2º O paciente deve flexionar a coxa sob a bacia, com a perna em extensão; essa manobra provoca a contração do músculo, percebido como um cordão duro de 2 a 4 cm de largura cruzando a fossa ilíaca e dor;
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VESÍCULA BILIAR
Modificado de Porto, CC. Semiologia Médica, 5ª edição 2005
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VESÍCULA BILIAR
Modificado de Porto, CC. Semiologia Médica, 5ª edição 2005
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VESÍCULA BILIAR
INSPEÇÃO: Não é visível em condições normais;
Patologias: Hidropsia vesicularEmpiemaColecistite aguda
PALPAÇÃO: Não é palpada em condições normaisQuando palpada indica sempre uma condição patológica
Ex: Hidropsia vesicularColecistite aguda nas primeiras 48 horas (após este período há
empastamento da região por inflamação de estruturas contíguas)
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VESÍCULA BILIAR
Modificado de: López, M; Medeiros JL. Semiologia Médica - as bases do diagnóstico clínico; 1986.
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VESÍCULA BILIAR
Modificado de: López, M; Medeiros JL. Semiologia Médica - as bases do diagnóstico clínico; 1986.
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VESÍCULA BILIAR
Modificado de: López, M; Medeiros JL. Semiologia Médica - as bases do diagnóstico clínico; 1986.
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VESÍCULA BILIAR
PALPAÇÃO: Não é palpada em condições normaisQuando palpada indica sempre uma condição patológica que leve
à alteração na consistência das paredes ou um aumento de tensão em seu interior.
Ex: Hidropsia vesicularColecistite aguda nas primeiras 48 horas (após este período há
empastamento da região por inflamação de estruturas contíguas)
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VESÍCULA BILIAR
Sensibilidade Dolorosa: Não confundir com dor que pode surgir em toda extensão do fígado nas hepatomegalias
Sinal de Murphy: Semiotécnica ou “manobra de Murphy”: Paciente em DDH e médico à direita do paciente; a mão esquerda e polegar no rebordo costal direito ao nível da borda externa do músculo reto abdominal enquanto a face palmar da mão esquerda apóia-se sobre o flanco direito. Solicita-se ao paciente que faça respiração profunda; ao inspirar, a região inflamada toca a mão que palpa provocando sensação dolorosa e interrupção da respiração que caracterizam o Sinal de Murphy.
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VESÍCULA BILIAR
Sinal de Courvoisier (Lei ou Regra de Courvoisier-Terrier):
“ Vesícula grande e palpável, com icterícia colestática, indica compressão do colédoco por tumor de cabeça de pâncreas ou da papila duodenal, e quando a icterícia colestática está presente sem vesícula biliar aumentada e pálpável, é consequente à litíase obstrutiva do canal colédoco ou da papila duodenal”
FÍGADO
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PROPEDÊUTICA FÍSICA DO FÍGADO
1-Inspeção
FÍGADO
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2- Ausculta ( hepatimetria a partir da ausculta)
FÍGADO
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3-Percussão
�Determinação do limite superior
�Sinal de Torres-Homens
Modificado de: Bickley LS, Bates Propedêutica Médica, 8º Edição
Modificado de: Bickley LS, Bates Propedêutica Médica, 8º Edição
FÍGADO
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3-Percussão�Sinal de Torres-Homens
Percussão dígito-digital intensamente dolorosa, localizada e circunscrita consiste o Sinal de Torres-Homem, característico de abscesso hepático.
FÍGADO
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4- Palpação
Processo de Mathieu:
Paciente em DDH;Médico à direita do paciente e com o dorso voltado para a cabeça do paciente
(na altura do ombro do paciente). As mãos do examinador devem ser dispostas na parede anterior do abdômen, em topografia hepática, paralelas e em garra pesquisando a borda inferior do fígado durante as inspirações; deve-se esperar que a borda do fígado toque os dedos do examinador na inspiração. Obtida a sensação da borda na linha axilar anterior, explorar toda a extensão da borda, desde o hipocôndrio direito ao esquerdo. A pesquisa deve ser feita desde a FID
FÍGADO
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PROPEDÊUTICA FÍSICA DO FÍGADO
4- Palpação
Processo de Mathieu:
Paciente em DDH;Médico à direita do paciente e com o dorso voltado para a cabeça do paciente
(na altura do ombro do paciente). As mãos do examinador devem ser dispostas na parede anterior do abdômen, em topografia hepática, paralelas e em garra pesquisando a borda inferior do fígado durante as inspirações; deve-se esperar que a borda do fígado toque os dedos do examinador na inspiração. Obtida a sensação da borda na linha axilar anterior, explorar toda a extensão da borda, desde o hipocôndrio direito ao esquerdo. A pesquisa deve ser feita desde a FID
Modificado de: López, M; Medeiros JL. Semiologia Médica - as bases do diagnóstico clínico; 1986.
FÍGADO
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PROPEDÊUTICA FÍSICA DO FÍGADO
4- Palpação
Processo de Lemos-Torres:Paciente em DDH;Médico à direita do paciente, com o dorso voltado para os pés do doente, e com a
a extremidade digito-palmar da mão esquerda fará pressão no ângulo lombo-costal a fim de elevar a borda inferior do fígado, de fora para dentro. A mão direita do examinador deve ser disposta espalmada na parede anterior do abdômen de modo que as bordas radiais do indicador e médio se contraponham ao movimento inspiratório do fígado; a pressão deve ser exercida de baixo para cima, de trás para diante e de dentro para fora. A pesquisa deve ser feita desde a FID.
Modificado de: López, M; Medeiros JL. Semiologia Médica - as bases do diagnóstico clínico; 1986.
FÍGADO
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4- PalpaçãoO que o examinador deve descrever ao examinar o fígado?
ELEMENTO DE ANÁLISE CARACTERÍSTICA SEMIOLÓGICA
Borda -Fina -Romba
Regularidade da Superfície
-Regular ou lisa-Irregular
Sensibilidade -Indolor-Dolorosa
Consistência -Elástica ou Normal-Firme ou duro-Diminuída ou amolecida
Refluxo hepato-jugular Fazer compressão firme da superfície hepática, observa-se se há enchimento e turgência da veia jugular externa direita
FÍGADO
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PROPEDÊUTICA FÍSICA DO FÍGADO
Hepatimetria:
1º Delimitar o limite superior com a percussão2º Delimitar o limite ou borda inferior com a palpação3º Medir com fita métrica
FÍGADO
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Processo do Rechaço Hepático:
Médico à direita do paciente, com o dorso voltado para os pés do doente, e com a extremidade digito-palmar da mão esquerda fará pressão no ângulo lombo-costal a fim de elevar a borda inferior do fígado, de fora para dentro, postura semelhante àadotada no processo de Lemos-Torres. A mão direita do examinador aplicarápequenos choques na região anterior do abdômen, logo abaixo do rebordo costal direito, e permanecendo na posição aprofundada que imprime o choque, ficará àespera do contra-choque do rechaço.
PALPAÇÃO
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BAÇO
Posição do Paciente:•-Decúbito dorsal horizontal•-Decúbito lateral direito•-Posição de Schuster –posição intermediária entre o decúbito dorsal e o decúbito lateral direito, a perna direita estendida e perna esquerda fletida;
1º Método(Mathieu-Cardarelli) – paciente em decúbito lateral ou na posição de Schuster; examinador de pé, à esquerda do paciente; proceder à palpação em garra, tentando localizar a borda esplênica, logo abaixo do rebordo costal; solicitar ao paciente que faça inspirações profundas. 2º Método (Processo Bimanual) - Paciente em decúbito dorsal ou lateral direito; examinador de pé à direita do paciente, com a mão esquerda exercendo pressão, de fora para dentro, sobre o gradeado costal; com mão direita espalmada sob o abdômen e exercendo pressão de baixo para cima e de trás para diante, o examinador deve procurar sentir o baço desde o flanco esquerdo e região umbilical até o epigástrio.
PALPAÇÃO -BAÇO
SEMIOTÉCNICA DO EXAME FÍSICO DO ABDOMÊN
Modificado de: López, M; Medeiros JL. Semiologia Médica - as bases do diagnóstico clínico; 1986.
PALPAÇÃO
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CARACTERÍSTICAS PROPEDÊUTICAS DO BAÇO:
Em condições normais, o baço nunca é palpável
Em condições patológicas:A borda pode ser encontrada cortante ou romba, de consistência endurecida ou mole, e quanto àsensibilidade, dolorosa ou indolor.