aula odontologia hospitalar
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Odontologia
Hospitalar Diego da Cruz Coelho
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAUDE
DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA
Odontologia Hospitalar
Definição
Prática que visa os cuidados das alterações bucais que exigem procedimentos de equipes multidisciplinares de alta complexidade ao paciente
Odontologia Hospitalar
PL 2.776/2008 – UTIs
SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 2.776, de 2008 (Apenso o PL 363, de 2011) – torna obrigatória prestação de assistência odontológica a pacientes
em regime de internação hospitalar; portadores de
doenças crônicas, e, ainda, aos atendidos em
regime domiciliar na modalidade “home care”.
Odontologia Hospitalar
Procedimentos emergenciais em pacientes internados
Preparo para atendimentos complexos em hospital aos pacientes com necessidades especiais
Capacitação e supervisão de equipes auxiliares para manutenção da saúde oral
Odontologia Hospitalar
Hipertensão Arterial Sistêmica
Diabetes Mellitus
Bifosfonatos
Quimioterapia
Radioterapia
Hipertensão Arterial Sistêmica
Hipertensos - P.A. ≥ 140/90 mmHg
Normal - P.A. < 130/85 mmHg
Ideal - P.A. < 120/80 mmHg
Hipertensão Arterial Sistêmica
Diretrizes pré-operatória - AHA
Risco Cardiovascular
Risco Cirúrgico (procedimento) Elevado Intermediário Baixo
≥ 180/110 mmHg
≥ 180/120 mmHg
Tratamento Odontológico
Recomendações:
Redução do estresse/ansiedade
Consultas curtas
Obter anestesia local excelente
Uso cauteloso de epinefrina – betabloqueadores não-seletivos ou antagonista adrenérgico periférico
Mudanças lentas de posição
Hipertensão Arterial Sistêmica
PA < 180/110 mmHg > 180/110 mmHg (assintomática) > 180/110 mmHg (sintomática)
Tratamento Odontológico
Hipertensão Arterial Sistêmica
PA < 180/110 mmHg > 180/110 mmHg (assintomática) > 180/110 mmHg (sintomática)
Diabetes Mellitus
Doença crônica caracterizada por hiperglicemia e complicações que incluem doença microvascular renal e ocular e vários tipos de neuropatias clínicas
Diabetes tipo 1 Diabetes tipo 2
Diabetes Mellitus – Tipo 1
Insulinodependente
Autoimune
Células β das ilhotas de Langerhans do pâncreas
Não produção ou diminuição de insulina
Infância e adolescência
Altos níveis de glicose
Administração diária de insulina
Controle nutricional e exercícios
Diabetes Mellitus – Tipo 1
Diabetes Mellitus – Tipo 2
Pacientes acima dos 40 anos
Obesidade e sedentarismo
Produção normal de insulina
Alteração dos receptores celulares
Resistência insulínica
Diabetes Mellitus – Tipo 2
Mais frequente que o tipo 1 (8-10x)
Dieta e exercícios físicos
Hipoglicemiantes orais
Insulina
Diabetes Mellitus
Sinais e Sintomas
Poliúria, Polidipsia, Polifagia, Perda de Peso, Fraqueza, Fadiga, Tremores, Mudança de Humor, Infecções frequentes, atraso na cicatrização, alteração neurossensorial (extremidades)
Diabetes Mellitus
Paciente Diabético Compensado
Glicemia estável (insulina ou hipoglicemiante)
Ausência de comorbidades
Sem profilaxia ATB prévia
Terapia ATB:
Procedimentos cirúrgicos muito traumáticos
Infecção prévia
Paciente Diabético Descompensado
Glicemia instável
Morbidades associadas
IRC, retinopatia, amputações, hálito
cetônico, nuropatias
Cirurgias sob profilaxia ATB (1g amoxicilina) ou terapia ATB profilática (iniciando 1 dia antes do procedimento)
Paciente Diabético - ROTINA
Aferir Glicemia e P.A.
Glicemia < 100mg/dl (remarcar)
Estresse ocasiona a produção de insulina endógena
Bifosfonatos
Análogos químicos do ácido Pirofosfórico
Turn-over osteoblastos/ osteoclastos
Osteoporose, neoplasias ósseas malígnas
Alendronato de sódio, Etidronato,
Tiludronato, Pamidronato, Zolendronato
Bifosfonatos
Osteonecrose
Mandíbula>Maxila
Mulheres>Homens
Bifosfonatos
Osteonecrose – Fatores de risco
Potência do bifosfonato (Zolendronato)
Via de administração (e.v.)
Cirurgia dentoalveolar
Traumas
Má higiene
Alcoolismo e tabagismo
Bifosfonatos
Osteonecrose
Estágio I
Estágio II
Estágio III
Colutório Antimicrobiano Colutório Antimicrobiano
Antibiótico sistêmico
Colutório Antimicrobiano
Antibiótico sistêmico
Debridamento ou ressecção
Bifosfonatos
Tratamento odontológico
Pré-bifosfonatos
Procedimentos cruentos
Profilaxia ATB (2g amoxicilina)
Terapia ATB profilática
Quimioterapia
Utilização de compostos químicos no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos
Quimioterapia
Modalidades e finalidades quimioterápicas
Quimioterapia neo-
adjuvante
Diminuir o tamanho do
tumor e tornar factível uma
cirurgia.
Quimioterapia
adjuvante
Esterilizar células residuais
circulantes.
Quimioterapia
terapêutica
Curativa- controle completo
do tumor
Paliativa- melhorar
qualidade de sobrevida
Quimioterapia Modalidades e finalidades quimioterápicas
neoplasias hematológicas
Quimioterapia de
indução de remissão
Altas doses de
quimioterápicos
Quimioterapia de
manutenção
Terapia menos agressiva
Quimioterapia de
consolidação
Baixas doses e longos
intervalos de aplicação
Quimioterapia Mecanismo de ação
Destruição total de células malignas
Afetam células normais e células neoplásicas
Altas doses de quimioterápicos simples ou combinado
Efeitos adversos da QT
Mucosite
Náuseas e vômitos
Mielotoxicidade
Predisposição a infecções
Virais, fúngicas e bacterianas
Hemorragias
Quimioterapia
Tratamento Odontológico – Pré-QT
Orientações de HO
Remoção de focos infecciosos
Exames hematológicos
Profilaxia/Terapia ATB
Quimioterapia
Tratamento Odontológico – QT
Exames Hematológicos
Considerar NADIR e ATB
Controle de mucosite e candidíase
Fármacos, colutórios, saliva artificial e
laserterapia
Quimioterapia
Tratamento Odontológico – Pós-QT
Reforço nas orientações HO
Acompanhamento até remissão da doença de base
Modalidade clínica onde se emprega radiação ionizante no tratamento de pacientes com neoplasias.
O objetivo é empregar uma dose precisa de radiação num volume tumoral definido com o mínimo de prejuízo para os tecidos sãos adjacentes, resultando em erradicação do tumor , qualidade de vida ao paciente e ganho de sobrevida a custo competitivo.
Radioterapia
Pré-operatório (neoadjuvante)
Pós-operatório (adjuvante)
Adjuvante ou concomitante a QT
Exclusiva
Paliativa
TMO
Patologias benignas
Radioterapia
LOCAIS
Náuseas
Vômitos
Tosse
Cefaleia
Alt. Pele e anexos
SISTÊMICOS
Hematológicos
Pancitopenia
Sonolência
Cansaço
Anorexia
Radioterapia Efeitos Agudos
Fibrose
Atrofia
Déficits de crescimento
Déficits cognitivos
2a neoplasia
ASSINTOMÁTICOS – SINTOMÁTICOS
Radioterapia Efeitos Tardios
Mucosite
Xerostomia
Cárie de radiação e periodontopatia
Disgeusia e disfagia
Fibrose muscular e DTMs
Osteorradionecrose (teoria do 3H)
Radioterapia Efeitos RDT cabeça e pescoço
Radioterapia
Tratamento Odontológico – Pré-RDT
Orientações HO
Remoção de focos infecciosos
Procedimentos atraumáticos
Período ideal de manipulação dos tecidos – 21d
Remoção de fatores de trauma local
Radioterapia
Tratamento Odontológico – RDT
Controle da mucosite
Intervenção em infecções agudas
Prescrições: nistatina, saliva artificial
Laserterapia
Radioterapia
Tratamento Odontológico – Pós –RDT (cirurgias)
Profilaxia ATB
Avaliar riso de ORN e informar ao paciente
Evitar ao máximo manipulação óssea
Aplainar estruturas pontiagudas ósseas
Controle PO rigoroso
Radioterapia
Cuidados pós-RDT
Prevenção de cáries e periodontopatias
ATF
Estímulo e avaliação da abertura bucal
Avaliação da dor
Prevenção de novas lesões
Reabilitação
Radioterapia
Osteorradionecrose
Exposição óssea necrótica
Limpeza química-mecânica
ATB em agudizações
Ressecções em áreas maiores
Oxigenação Hiperbárica
Considerações finais
Odontologia Hospitalar
Situações clínicas diversas
Mais profissionais