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Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Gestão de Programas e Projetos Desportivos 1º Ano Prof. Ana Andrade

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Page 1: Aula nº 1

Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva

Gestão de Programas e Projetos Desportivos

1º Ano

Prof. Ana Andrade

Page 2: Aula nº 1

Módulo 1 - Planeamento de Programas e Projetos do Desporto

Módulo 2 – Execução de Programas e Projetos do Desporto

Módulo 3 – Cortesia, Etiqueta e Protocolo de Atendimento

Módulo 4 – Técnicas de organização e Condução de Reuniões

Page 3: Aula nº 1

Módulo 1 – Planeamento de Programas e Projetos do Desporto

Page 5: Aula nº 1

“A ideia de planeamento surgiu certamente da necessidade que os humanos têm de conhecer o futuro na presunção de que o podem controlar” Pires, 2007

“A necessidade de promover o futuro de uma forma controlada é um problema inerente à condição humana e que sempre preocupou o Homem ao longo da sua história e da sua vida.” Pires, 2007

Planear implica eliminar a improvisação. Trata-se de um processo que procura estudar, analisar, prever e ordenar todos os meios disponíveis para se atingirem os objetivos. MAS…..O planeamento deve ser um processo de reajustamento contínuo tendo em vista um final cada vez melhor.

Page 6: Aula nº 1

Planear é:

A consequência de uma ideia, o meio através do qual se realizam os

objetivos.

Organizar o futuro;

Algo que se faz antes de agir;

Um conjunto das disposições estabelecidas para a execução de um

objetivo;

Ter um fim determinado e os meios justificados para atingir esse fim;

Assumir os riscos exatos, aumentando a capacidade de os enfrentar;

Atingir os objetivos fazendo apelo ao menor número possível de recursos;

Page 8: Aula nº 1

12 razões que justificam a necessidade de se realizar um planeamento

1. Deteção antecipada dos problemas

2. Existência de um diagnóstico da situação

3. Visão de conjunto

4. Intervenção na causa dos problemas

5. Controlo sobre o futuro.

6. Evitar atuações isoladas e desarticuladas de um quadro geral

7. Determinação de prioridades

8. Obrigatoriedade de estabelecer objetivos

9. Integração das políticas setoriais nas políticas gerais

10. Mobilização das pessoas através de participação

11. Coordenação da gestão corrente

12. Rentabilização de equipamentos caros

Page 9: Aula nº 1

Atualmente o planeamento é a função essencial da gestão e

não se pode dizer que haja verdadeiramente gestão se não

houver planeamento.

Page 10: Aula nº 1

Condições para que um planeamento tenha sucesso

- Não encarar um planeamento como uma solução mágica para resolver

todos os problemas;

- Não se criar expetativas superiores às que é legítimo esperar;

- Todos os intervenientes devem entender a filosofia inerente ao

planeamento;

- A responsabilidade deve pertencer a todos os envolvidos;

- O plano deve ser flexível.

Page 11: Aula nº 1

- O plano nunca pode ser esquecido durante toda a fase de planeamento;

- O plano necessita de informação certa sobre o ponto de vista qualitativo e

quantitativo;

- Deve haver equilíbrio entre o pormenor e as questões de ordem geral em

função do tipo de planeamento em que se está inserido.

Condições para que um planeamento tenha sucesso

Page 12: Aula nº 1

Distinção entre plano de ação, programa e projeto

Page 13: Aula nº 1

Tipos de decisão

Estratégica- longo prazo

Estruturais- médio prazo

Operativas- curto prazo

Nível hierárquico

Político, direção

Direção técnica

técnicos

Etapas de planeamento

Desenvolvimento de planos

Desenvolvimento de programas

Desenvolvimento de projetos

Page 14: Aula nº 1

Plano

Programa

Projetos

Atividades

Tarefas

Subtarefas

Page 15: Aula nº 1

1ª fase- planos desportivos

Momento de determinar as linhas gerais de atuação em função

dos problemas e necessidades detetados (diagnóstico prévio).

Elaboração de um trabalho, encaminhado para a concretização

e posterior obtenção dos fins desejados.

Page 16: Aula nº 1

2ª fase- programas desportivos

Nesta fase decidem-se as ações a realizar. São estruturados a

partir de 3 questões (A quem se destinam? De que meios se

dispõe? Que necessidades se tentam satisfazer?).

Conjunto de atividades e serviços, coordenados e integrados,

em que partindo dos planos fixados e recursos disponíveis, se

podem atingir os objetivos.

Page 17: Aula nº 1

3ª fase- projetos desportivos

Última etapa da fase de planeamento. Especificam o que se

deve fazer para atingir os objetivos.

Conjunto de atuações encaminhadas para a concretização de

um objetivo.

Um projeto pode, ou não, fazer parte de um programa mas um

programa terá sempre projetos.

Page 18: Aula nº 1

Tipos de programas e projetos de desporto

Variam em função das dimensões do desporto

Exemplos:

Programas de Educação Física

Programa do Desporto Escolar

Programas das Associações e Federações

Programas de Clubes

Programas Autárquicos

Page 19: Aula nº 1

Tarefa:

Imagina que és convidado para realizar um Torneio de Voleibol na Escola EB 2,3 de Pedome. Tendo em conta o que aprendeste anteriormente, como planificavas este evento?

Page 20: Aula nº 1

Como alguns autores afirmam (ex.: planear um projeto desportivo) é

também um ponto de encontro de ideias, é como que um centro estudos

onde cada um dos implicados no processo expõe as suas ideias, onde

estas se cruzam e se discutem, onde se começa a construir o futuro e,

como tal, planear tem de ser uma ação participada, onde as pessoas ou

equipas trabalham em conjunto, com prazer.

Planear

Page 21: Aula nº 1

Qualquer processo de planeamento tem de ter sempre

presente um conjunto de questões que dependem e interagem

umas com as outras. São elas:

Page 22: Aula nº 1

O quê? É necessário saber-se desde o inicio o que é que vamos

Fazer. O que se é que se quer realizar

Para quem?A resposta a esta questão vai dar a verdadeira

importância à anterior. Para quem? Quais são os

destinatários daquilo que se deseja realizar?

Os destinatários estão de acordo com o que se quer

realizar.

Page 23: Aula nº 1

Para quê? Esta questão surge com a definição dos objectivos que

se pretendem atingir, através de uma acção ou de um

projecto, tendo sempre presente o público-alvo.

A definição de objectivos só tem significado se estiverem

de acordo com aquilo que se deseja fazer (O quê?) e

com os destinatários (Para quem?).

Como? Aqui questiona-se como é que se vão atingir os objectivos.

Qual o caminho a seguir? Com que projectos, com que

recursos humanos, materiais e financeiros?

Page 24: Aula nº 1

Quando? Quando é a acção (O quê) se vai realizar?

Aqui procura-se dar respostas a questões ligadas com a

gestão tempo. Qual o inicio e o fim da acção?

Margens de folga.

Onde? Onde é que tudo vai acontecer? Onde é que o projecto

se vai realizar?

Page 25: Aula nº 1

Por quem? Aqui procura-se determinar quem são os responsáveis

- as pessoas, entidades envolvidas

Com quem? Esta questão tem como objectivo indicar quais são as

entidades individuais e colectivas, públicas ou privadas,

que estão envolvidas directa ou indirectamente no

projecto.

Page 26: Aula nº 1

Ciclo de vida de programas e projetos

Cada programa, projeto ou produto possui determinadas fases de

desenvolvimento, conhecidas como fases do ciclo de vida.

Compreender estas fases permitirá aos gestores e executivos controlar

os recursos de um modo mais eficaz e alcançar os objetivos de uma

forma mais segura.

Page 28: Aula nº 1

“O ciclo de vida do projeto define as fases que ligam o início de um projeto ao seu final”.

Page 29: Aula nº 1

ciclo de vida de um projeto

Conjunto de fases do projeto – geralmente sequenciais, embora se possam por vezes sobrepor – cujo nome e número são determinados pela gestão, de acordo com o seguinte conjunto de fatores:

1- As necessidades de controlo da(s) organização(ões) envolvida(s) no projeto;

2- A natureza do próprio projeto;

3- A área aplicacional do projeto (software, construção, indústria, desportiva, etc.)

Page 31: Aula nº 1

Fase conceptual

custo

tempo

recursos da

organização

Necessidades

riscoimpacto

Page 32: Aula nº 1

Fase de planeamento Nesta fase apuram-se os elementos analisados na

fase anterior e inclui a preparação inicial da

documentação necessária.

Page 33: Aula nº 1

Firme identificação dos recursos

• PARÂMETROS REALISTAS:

para o prazo, o custo e o desempenho/qualidade

Page 34: Aula nº 1

A terceira fase – de testes

Esforço final de padronização, para garantir que as

operações podem começar. Praticamente toda a

documentação tem de ser concluída nesta fase.

Page 36: Aula nº 1

Fase de encerramento

Avalia os esforços do sistema total e serve como

lançamento às fases conceptuais de novos projetos. Tem

igualmente um impacto nos outros projetos que estão em

execução, no que diz respeito à identificação de

prioridades.

Page 37: Aula nº 1

Não há projeto sem …

Cliente do projeto

Necessidades Preferências

GostosAspirações das

pessoas