aula - fisiologia cardiovascular - conceitos básicos

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Fisiologia Cardiovascular

Conceitos bsicos

Profa. Dra. Patricia Chakur Brum Prof. Ms.Vanessa A. Voltarelli [email protected] [email protected]

Escola de Educao Fsica e Esporte - USP

Fisiologia da Atividade Motora I

trio esq.

Volume sistlico

Vasos

Bomba Muscular

Ventrculo esq.

Corao Vasos (art e cap)

Vasos (veias)

Musc. Esq.

Por que conhecer mais profundamente as alteraes

cardiovasculares nas doenas cardiovasculares?

Doenas cardiovasculares

Dados Epidemiolgicos

http://www.datasus.gov.br

100.000

150.000

175.000 300.000

bito

s

Ano 2007

50.000

Doen

as I

nf-Co

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oplas

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Doen

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V Do

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s Resp

Do

ena

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crin

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Doenas cardiovasculares mau prognstico

Insuficincia cardaca

Doena isqumica do corao DAC

Arritmias

Doena valvares

Hipertenso

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Albanesi Filho 2005

Doenas cardiovasculares mau prognstico

Com o aumento da incidncia e prevalncia das doenas

cardiovasculares, as alteraes morfofuncionais do sistema

cardiovascular necessitam ser melhor conhecidas para que

a atuao de diferentes profissionais da rea da sade seja

mais eficaz e de fato auxilie na melhora da condio de

sade desta parcela de nossa populao!

Quais as alteraes morfofuncionais que ocorrem nas

doenas cardiovasculares?

Sistema cardiovascular

Sistema cardiovascular nas doenas cardiovasculares

Dona Amlia, 65 anos. hipertensa, mas encontra-se sob uso de medicamento anti-hipertensivo (beta-bloqueador-atenolol e inibidor de enzima conversora de angiotensina-renitec).

O cardiologista da D. Amlia pediu que ela iniciasse um

programa orientado de atividade fsica para terceira idade para ajud-la com o tratamento da presso. No entanto, D. Amlia est receosa, pois se cansa muito ao subir escadas da casa de seu filho, sente palpitaes e como tem medo de um ataque cardaco prefere no se movimentar muito. O que vc acha que ocorre com o sistema cardiovascular na doena cardiovascular? O que vc recomendaria para a D. Amlia?

O sistema cardiovascular Relembrando os componentes do sistema cardiovascular

Bomba

Sistema de distribuio

Sistema de resistncia

Sistema de troca

Sistema de coleta

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Bomba propulsora: gerar fluxo Dbito cardaco: volume de sangue ejetado pelo ventrculo por unidade de tempo

Alteraes na bomba cardaca na hipertenso

Perda de micitos cardacos (reduo na fora de contrao) Aumento da fibrose intersticial (reduo no relaxamento cardaco)

Hipertrofia cardaca com padro concntrico

Relembrando os componentes do sistema cardiovascular

Bomba



Sistema de troca

Sistema de coleta Fluxo Pulstil

Recolhimento elstico

Aorta Artrias Diametro

Espessura da parede

Endotlio Tecido eltico

Tecido fibroso

Msc. liso

Alteraes nas grandes artrias na hipertenso

Arterias elsticas proximais

- Enrigecimento arterial

Normotenso Hipertenso


Bomba



Sistema de troca

Sistema de coleta

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Diametro

Espessura da parede

Endotlio Tecido eltico

Tecido fibroso

Msc. liso

Arterolas Arterolas terminais

Regulao do fluxo para os tecidos Alteraes nos vasos de resistncia na hipertenso

Amaral SL et al. .

Arterolas Aumento da espessura da parede

Reduo da sua luz

Rato Hipertenso Rato Normotenso

Alteraes nos vasos de resistncia na hipertenso

Fleg, Am J Cardiol, 57:33C-44C, 1986.

No que as alteraes morfolgicas nas arterolas afetam sua funo?

Haver aumento na resistncia perifrica total e conseqentemente na presso arterial


Bomba



Sistema de troca

Sistema de coleta

Sistema de troca por difuso

Capilar

Diametro

Espessura da parede

Endotlio

rea de seco tranversa

Velocidade do fluxo

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Alteraes na capilarizao na hipertenso

Hipertenso Normotenso

Rarefao capilar


Bomba



Sistema de troca

Sistema de coleta

Endotlio

Msc. liso

Fibras colgenas e elsticas

Vlvulas

Diametro

Espessura da parede

Endotlio Tecido elstico

Tecido fibroso

Msc. liso

Veias Veia Cava

Sistema de baixa-presso Grande-volume Vasos de capacitncia

Controle neural Bomba muscular

Retorno venoso

Alteraes nos vasos de capacitncia na hipertenso

Fleg, Am J Cardiol, 57:33C-44C, 1986.

Podem estar associados a disfuno valvular o que afetaria a funo das veias

Com isso, haveria reduo do retorno venoso ao corao

Da sntese, reiniciaremos a 2 parte com questionamentos

Como as alteraes morfolgicas no sistema cardiovascular, comentadas anteriormente, contribuem com as alteraes na

funo do corao como bomba?

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O corao como bomba e sua funo

Dbito cardaco e seus componentes

Freqncia cardaca: regulao intrnseca e extrnseca

Volume sistlico: influncia da pr-carga, ps-carga e contratilidade

-Pr-carga

-Ps-carga

-Contratilidade

miocrdica

O corao como bomba

Dbito cardaco (DC) Freqncia cardaca (FC) Volume sistlico (VS)

DC = FC x VS 4900 ml/min=70 bat/min x 70 ml/bat





Controle intrnseco

1. Nodo sinoatrial: marcapasso predominante 2. Nodo atrioventricular: retardo do impulso 3. Feixe de His 4. Ramos direito e esquerdo conduo ventricular 5. Fibras de Purkinje

Freqncia Cardaca

Controle Extrnseco da FC: Controle autonmico Controle extrseco da FC

Controle Parassimptico

abre canais Kach - AMPc (Gi) - Canais L-type de Ca (ICa-L) + NOS GMPc Efeito cronotrpico neg. NSA Efeito dromotrpico neg NAV

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Controle extrnseco da FC

Controle Simptico

Desvia a funo de marcapasso da cls. P para as T onde If ocorre em pot. memb mais positivos + AMPc (Gs) + Canais L-type de Ca (ICa-L) Efeitos cronotrpico e dromotrpico positivos





Pr-carga, Ps-carga e Contratilidade Volume Sistlico Pr - carga

Ventrculo: pr-carga proporcional ao volume do ventrculo, a fora ou estresse do msculo antes da contrao iniciada

130ml 60 ml

VE Volume sistlico= 70 ml

VDF VSF

160ml 60 ml

Volume sistlico= 100 ml VE

Aumento na pr carga Volume Sistlico Ps - carga

RVP---Ps-carga

Ventrculo: proporcional a carga mecnica que se ope, a ejeo ventricular. Corao como bomba: ps-carga influnciada pela PA e RVP

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Volume Sistlico Contratilidade

Propriedade do msculo cardaco que determina sua habilidade de contrair independente da pr- ou ps-carga

Receptores -adrenrgicos cardacos Ca+2 intracelular

D. Amlia hipertensa. Como a presso arterial alta afeta o trabalho do

corao como bomba?

Os medicamentos anti-hipertensivos que a D. Amlia toma so: atenolol (beta bloqueador) e renitec

(vasodilatador que inibidor da enzima conversora de angiotensina). Como esses medicamentos reduzem a

presso arterial?

Hemodinmica: leis da fsica que governam o fluxo de sangue para os tecidos

Hemodinmica

Presso arterial

Resistncia perifrica

Inter-relao entre presso arterial, dbito cardaco e resistncia

Presso Arterial

Definio Presso: fora/rea Presso arterial: fora exercida pelo sangue na parede das artrias. Fatores que influenciam a presso arterial Dbito cardaco Volemia (relao contedo/continente) Resistncia vascular perifrica PAM = DC x RVP 93 mmHg = 5 l/min x 18,6 mmHg/(l/min)

Presso Arterial Mdia

SISTLICA (PAS) presso durante a contrao do ventrculo (sstole) dura 1/3 do ciclo cardaco Repouso 120 mmHg DIASTLICA (PAD) presso no leito vascular durante a distole dura 2/3 do ciclo cardaco repouso 80 mmHg PAM = (PAS-PAD)/3 + PAD 93 mmHg = (120-80)/3 + 80

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Hemodinmica

Presso arterial



Resistncia Vascular

Definio Resistncia dos vasos passagem do sangue Viscosidade do sangue glbulos vermelhos e protenas Comprimento do vaso Raio dos Vasos (dimetro) estado de constrio ou dilatao Resistncia vascular perifrica total (RVP) Depende da somatria das resistncia ao longo dos diversos leitos vasculares

RVP---Ps-carga

Hemodinmica

Presso arterial



PA= DC x RVP

FC VS Pr-carga Ps-carga Contratilidade

Inter-relao presso, fluxo e resistncia Fatores hemodinmicos

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Os medicamentos anti-hipertensivos que a D. Amlia toma so: atenolol (beta bloqueador) e renitec

(vasodilatador que inibidor da enzima conversora de angiotensina). Como esses medicamentos reduzem a

presso arterial?

PA= DC x RVP

FC x VS Pr-carga Ps-carga Contratilidade

Muito obrigada pela ateno!!!

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