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  • Noes de farmacologia

  • Administrar medicamentos prescritos um papel fundamental maioria das equipes de enfermagem. No somente uma tarefa mecnica a ser executada em complacncia rgida com a prescrio mdica. Requer pensamento e o exerccio de juzo profissional."

  • "A administrao de medicamento uma das maiores responsabilidades equipe de enfermagem

  • A farmacologia a cincia que estuda os frmacos e os medicamentos sob todos os aspectos, isto , a fonte, a absoro, o destino no organismo, o mecanismo de ao e os seus efeitos.

  • A utilizao de medicamentos uma das intervenes mais utilizadas no ambiente hospitalar, no entanto, estudos, ao longo dos ltimos anos, tm evidenciado a presena de erros no tratamento medicamentoso causando prejuzos aos pacientes que vo desde o no-recebimento do medicamento necessrio at leses e mortes (LEAPE et al. 1995; TXIS & BARBER, 2003).

  • A imprudncia significa uma ao sem cuidado necessrio. um atuar de maneira precipitada, insensata ou impulsiva. Impercia, um ato incompetente por falta de habilidade tcnica, desconhecimento tcnico; falta de conhecimento no exerccio de sua profisso negligncia agir de determinado modo por desleixo, preguia e descuido, podendo resultar da falta de observao dos deveres que as condutas exigem, caracterizando-se por desateno, passividade, sendo sempre de carter omisso ex: no obedecer os horrios, no estar atento as raes

  • Os erros descritos tanto na literatura nacional como na internacional so tipados conforme descrio a seguir (RIBEIRO, 1991; DRAFT, 1992; CASSIANI, 1998, NCCMERP, 1998):Erros de omisso: qualquer dose no-administrada at o prximo horrio de medicao. Erros na administrao de um medicamento no-autorizado: administrao de um medicamento ou dose de medicamento no-prescrito pelo mdico. Erros em dose extra: administrao de uma ou mais unidades de dosagem, alm daquela prescrita.

  • Erros referentes via: administrao pela via errada ou por uma via que no a prescrita.

    Erros com a dosagem: administrao do medicamento em dosagens diferentes daquelas prescritas pelo mdico.

    Erros devido ao horrio incorreto: administrar medicamento fora dos horrios predefinidos pela instituio ou da prescrio.

  • MedicamentoSubstncia com propriedade de cura de doenas. Medicamento sinnimo de frmaco e remdio.(dicionrio Blackiston) toda substancia qumica que tem ao profiltica (vacinas), teraputicas (antibitico) e auxiliar de diagnstico (contraste radiolgico)Produto farmacutico: contm um ou mais princpios ativos convenientemente manufaturado ex: Lasix, plasilForma farmacutica: forma com se apresenta em comprimido, injetvel, xarope

  • Dose Quantidade de medicamento que deve ser administradoPosologia dose de medicamento, por dia ou perodo, para obteno de efeito teraputico desejado.Dose mnima- a menor quantidade de um medicamento capaz de produzir efeito teraputicoDose mxima a dose maior capaz de produzir efeito teraputico sem apresentar efeitos indesejveis.Dose teraputica - a quantidade mnima de um frmaco capaz de produzir efeito desejado,Dose de manuteno: dose necessria para manter os nveis desejveis de medicamento na corrente sangunea e nos tecidos durante o tratamento.

  • Dose letal a quantidade de um medicamento capaz de produzir a morte do individuo.Efeitos colaterais: como um efeito diferente daquele considerado como principal por um frmaco. Ex: captopril anti- hipertensivo produz tosse irritativa.Efeito adverso: qualquer resposta a um medicamento que seja prejudicial, no intencional, e que ocorra nas doses normalmente utilizadas em seres humanos para profilaxia, diagnstico e tratamento de doenas, ou para a modificao de uma funo fisiolgica.

  • Iatrogenia: manifestaes patolgicas ou acidentais ligadas ao emprego de um medicamento, da qual resultam conseqncias prejudiciais para a sade do pacienteEfeitos Txicos reaes provocadas por uma dose excessiva ou por acumulao anormal do frmaco no organismo. Efeitos antagnicos efeito oposto entre dois frmacos. Ex.: potssio ( frequncia cardaca) / digitlicos( frequncia cardaca). Potssio antagonisa a potncia do digitlico/ Antitussigeno e expectorante

  • Reao Alrgica: reao que est intimamente relacionada com a sensibilidade alrgica de cada indivduo. Pode ser simples reao local: vermelhido (rubor), coceira intensa (prurido) e edema(inchao) e;

  • Quadros alrgicos mais graves como anafilaxia : manifesta-se por estado de inadequao circulatria (choque) precedido por cianose de extremidades, dispnia sbita, edema generalizado (face e glote). Por ser de instalao sbita, necessrio que o cliente seja monitorizado antes, durante e algum tempo aps a administrao

  • Absoro a passagem do frmaco do local em que foi administrado para a circulao sistmica.

  • Tolerncia reduo da resposta a um medicamento, aps administrao repetida.

  • Distribuio aps absoro, as drogas dissolvem-se no plasma e so distribudos para os diversos tecidos.

  • Biotransformao ou metabolismo Aps a droga atingir seu local de ao, metabolizada a uma forma inativa, que facilmente excretada. a transformao do frmaco em outra(s) substncia(s), por meio de alteraes qumicas, geralmente sob ao de enzimas inespecficas.

    A biotransformao ocorre principalmente no fgado, nos rins, nos pulmes e no tecido nervoso.

  • Excreo ou eliminao a retirada do frmaco do organismo, seja na forma inalterada ou na de metablitos ativos e/ou inativos. A eliminao ocorre por diferentes vias e varia conforme as caractersticas fsico-qumicas da substncia a ser excretada rins, fgado, intestino, pulmes e glndulas excrinas.

  • Medicamento Genrico: Os medicamentos genricos possuem o mesmo princpio ativo, na mesma dose e na mesma forma farmacutica, sendo administrados pelas mesmas vias e com a mesma indicao teraputica do medicamento de referncia.

    Os genricos so garantidos pelo Ministrio da Sade. Para receber o registro, devem passar por testes de equivalncia farmacutica e bioequivalncia, ou seja, os genricos devem conter idntica composio qualitativa e quantitativa do (s) princpio (s) ativo (s) e devem ser absorvidos da mesma forma da dosagem de um medicamento de referncia.

  • OrigemReino animal: retirado de glndulas ou rgo de animais Ex: soro antiofdico, insulina

    Reino vegetal: Ex: papoula, beladona, digitalina

    Qumicos: sintetizados em laboratrios Ex: AASReino mineral: retirado de fontes minerais. Ex: ferro, iodo, clcio.

  • Formas farmacuticasForma farmacutica : a forma final de como um medicamento se apresenta: comprimidos, cpsulas, injetveis, etc. Normalmente as drogas no so administradas, no seu estado puro ou natural mas sim como parte de uma formulao, ao lado de uma ou mais substncias no medicinais que desempenham vrias funes farmacuticas. Esses adjuvantes farmacuticos tm por finalidade, solubilizar, suspender, espessar, diluir, estabilizar, preservar, colorir e melhorar o sabor da mistura final, a fim de fornecer uma forma farmacutica agradvel e eficiente dos agentes medicamentosos que ele contenha.

  • Formas farmacuticasComprimidos: medicamento ou medicamentos em p, sob compresso em geral, de forma circular.Drgeas: so grnulos com medicamentos envolvidos em camada de acar, polidos e coloridos .Plulas: pequenas drgeas.

  • Cpsulas: medicamento ou medicamento em p ou grnulos, envolvidos em gelatina solvel, que deve ser dissolvido no intestino.Supositrio: forma alongada, sendo sua base de glicerina,gelatina ou manteiga de cacau.Xarope: medicamento+acar+guaElixir: medicamento+acar+lcoolEmulso: combinao de dois lquidos que no se misturam, devendo ser agitada antes de usar.

  • comprimidosdrgeaplulascpsulas

  • supositriosinjetvelelixirxaropeemulso

  • vulos: so formas farmacuticas obtidas por compresso ou moldagem para aplicao vaginal, onde devem se dissolver para exercerem uma ao local. O excipiente em geral a glicerinaPomadas: preparaes farmacuticas de consistncia pastosa, destinadas ao uso externo, contendo uma ou mais substncias terapeuticamente ativas incorporadas a excipientes adequados.

  • vulos pomadas

  • Injees: so preparaes estreis de solues, emulses ou suspenses destinadas administrao parenteral.

  • Ao dos medicamentos Local:quando age no local onde aplicado pele ou mucosa sem passar na corrente sangunea, ou quando age diretamente no sistema digestrio, sem passar pela corrente sangunea, ou quando age diretamente no sistema digestrio ex: pomadas e loes, colrio, anticidos.

  • Ao dos medicamentos

    Ao Sistmica:Quando seu princpio ativo precisa ser absorvido e entrar na corrente sangunea, para depois chegar ao local da ao. Ex: AAS VO absoro no estmago/intestino delgado entra na corrente sangunea local (dor de cabea) alivia a dor. Furosemida EV entra na corrente sangunea e exerce sua funo no rim

  • Prescries mdicasToda prescrio deve conter:Nome do medicamento (genrico ou comercial)Dose/diaFormaVia de administrao

    Resoluo do COFEN 225 de 28 de fevereiro de 2000, dispe sobre cumprimento de Prescrio Medicamentosa/Teraputica a distancia:Art. 1- Vedado ao profissional de enfermagem aceitar, praticar, cumprir ou executar prescries medicamentosas/teraputicas, oriundas de qualquer profissional da rea da sade, atravs de rdio, telefonia ou meios eletrnicos, onde no conste a assinatura dos mesmos. Art. 2- No se aplica ao artigo anterior as situaes de urgncia, na qual, efetivamente, haja eminente e grave risco de vida do cliente. Art. 3 - Ocorrendo o previsto no art. 2, obrigatoriamente devera o profissional de Enfermagem, elaborar Relatrio circunstanciado e minucioso, onde deve constar todos os aspectos que envolverem a situao de urgncia, que levou a praticar o ato, vedado pelo art. 1.

  • Responsabilidades legaisResoluo COFEN 160, 12 de maio de 1993Art. 16 Assegurar ao cliente uma assistncia de Enfermagem livre de danos decorrente de impercia, negligencia ou imprudncia.Negligente podendo ou devendo agir de determinado modo, por indolncia ou preguia mental, no age ou se comporta de modo diverso ex. fazer uma medicao, sem conhecer indicao, principais efeitos adversos.Imprudente ao precipitada, insensata, sem cautela necessria, sem atender as circunstancias ou a razo. Ex. aminofilina administrao rpida, no verificar pulso antes da administrao da digoxina. Impercia incapacidade, falta de conhecimento ou habilitao Ex:administrar analgesia por cateter sendo funo do anestesista.

  • Art. 17 Avaliar atenciosamente sua competncia tcnica e legal e somente aceitar encargos ou atribuies quando capaz de desempenho seguro para si e para a clienteArt. 24 Prestar a clientela uma assistncia de Enfermagem livre de riscos decorrentes de impercia, negligencia ou imprudncia.Art. 47 Administrar medicamentos sem certificar-se da natureza das drogas que compes e da existncia de risco para o cliente.Art. 48 Prescrever medicamentos, excetos se previstos na legislao vigente.Art. 50 Executar prescries teraputicas quando contrrias a segurana do cliente.

  • Conservao dos medicamentosDevem ser guardados conforme orientao do fabricante constante nas bulasConservar em abrigo da luzConservar em geladeiraConservar entre 10 a 25 C

  • Nomenclatura dos medicamentosCada medicamento possui no mnimo 3 nomes:Nome qumico: (6R,7R)-7-(Z)-2-(6R,7R)-7-(Z)-2-(amino-4-tiazolil)-2-[metoxiimino] acetamido -3-[(2,5-diidro-2-metil-5-oxo-as-triazin-3-il)tio]metil-8-oxo-5-tia-1-azobiciclo[4,2,0] oct-2-em-2-acido carboxlico.Nome genrico: Ceftriaxona sdica.Nome comercial:Rocefin

  • Orientaes gerais para administrar medicamentosManter concentraoIdentificar medicamentos prescritos e conferir com prescrio medicaLavar as mo antes e depois do procedimentoReunir o material necessrio sobre a mesa ou bancada previamente limpaConferir novamente a medicao com a prescrio mdicaConferir nome do medicamentoConferir dosagemConferir forma farmacuticaConferir via de administrao

  • Abrir apenas um frasco de cada vez de forma a no contaminar a parte internaQuando administrar suspenso, agitar sempre para homogeneiz-laNunca utilizar medicamento sem rtulo ou com rtulo ilegvelNunca administrar medicamento cujo aspecto esteja diferente do habitual (cor ou presena de corpo estranho)No associar medicao sem orientao para tal, pois estas podem precipitarDesprezar material utilizado em local apropriadoUtilizar sempre a regra dos cinco certosNunca administrar medicao se h duvidas: pedir orientaoAps administrar a medicao, checar-la na prescrio mdica

  • Horrios mais utilizadosDe 6 em 6 h - 6-12-18-24 ou 8-14-20-02 ou 10-16-22-04De 8 em 8 h - 6-14-22 ou 08-16-24De 12 em 12 h -08-20 ou 10-22Diurticos: recomenda-se administrar sempre s 10 h da manh

  • Cinco certezasMEDICAMENTO CERTOVIA CERTADOSE CERTAHORA CERTAPACIENTE CERTO

  • Carto de medicao Nome do paciente /Leito: Medicao: Dose: Via: Horrios:

  • Grupos medicamentosAntibiticosexercem ao antimicrobriana;produzidos por seres vivos (cogumelos e bactrias) ou produzidos sinteticamente.Ex: penicilinas, tetraciclinas, ampicilinas, cefalotinas Anticonvulsivantesevitam convulses - usados em epilpticosEx: hidantal, tegretol, barbitricos (gardenal)

  • Analgsicos e Antitrmicosusados para suprimir a febre e a dorEx: dipirona, AAS, morfina, dolantinaAntiinflamatrios esteridespara reaes alrgicas, reumatismo, processos inflamatrios, etcEx: cortisol, hidrocortisona, dexametasona.

  • Antiinflamatrios no esteridesUtilizados para diminuir o processo de inflamaodiclofenato de sdiocetoprofeno

  • Antiarrtmicosusados para diminuir ou interromper em arritmias cardacasEx: procainamida, lidocana, amiodaronaDiurticosaumentam a produo de urinaEx: furosemida, manitol, clorotiazida

  • Antiemticosusados para diminuir nuseas e vmitosEx: metoclopramida, dramin, ondansetronCoagulantesUsados para corrigir defeitos da coagulaoEx: vitamina K (kanakion), fator VIII, criopreciptado

  • AnticoagulantesUsados para tornar o sangue menos coagulvel, limitando ou prevenindo tromboseEx: heparina, clexaneAnti-hipertensivosUsadas para tratamento da hipertenso arterialEx: captopril

  • Anti-neoplsicos (anti-cancerosos ou citostticos)usados para inibir ou prevenir desenvolvimento de neoplasiasEx: metotrexate