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Teoria Geral do Direito CURSO DE EXTENSÃO Coordenação: Paulo de Barros Carvalho Aula 6 Teoria da Incidência da Norma Jurídica Profª Drª Clarice Von Oertzen de Araujo

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Page 1: Aula do dia 14 05-13 - dra. clarice von oertzen

Teoria Geral do Direito

CURSO DE EXTENSÃO

Coordenação: Paulo de Barros Carvalho

Aula 6

Teoria da Incidência da Norma Jurídica

Profª Drª Clarice Von Oertzen de Araujo

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Derivação e Positivação Derivação é operação lógico-semântica na qual se articula

uma unidade normativa a outras que lhe são sobrepostas ousotopostas na hierarquia do conjunto.

Todo esforço de positivação pressupõe outro, de derivação.Com isso, o jurista compõe o cálculo de normas, conjugando-as para agrupá-las, mediante iniciativas de coordenação ouem movimentos ascendentes e descendentes sugestivos desubordinação.

Porém, nem todo trabalho de derivação culminará naponência de normas e, logo, em positivação. É exemplodisso o trabalho do estudioso do direito que, a despeito depercorrer todo o itinerário do pensamento jurídico naatribuição de sentido ao texto legislado, não é capaz deobrigar ninguém apenas por meio de suas conclusões.

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Forma e conteúdo

FORMA: Em uma acepçãotradicional, a palavra forma opõe-se a conteúdo, a sentido.SAUSSURE fala, neste caso, deexpressão oposta a conteúdo. Aforma é então a estrutura dalíngua não interpretadasemanticamente, que se opõe aosentido, à significação.

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Forma e conteúdo

CONTEÚDO: opõe-se à expressão(HJELMSLEV). Toda mensagemcomporta uma face expressiva esignifica alguma coisa. O conteúdo é aface abstrata da mensagem, o seuascpecto conceitual, o assunto damensagem.

É a significação de uma expressão.

A reunião dos planos de expressão e deconteúdo permite explicar a existênciados enunciados dotados de sentido.

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Forma e conteúdo

Nos signos a forma e o conteúdocoexistem e se coimplicam.

Pela forma temos acesso ao conteúdo.O plano do conteúdo nos dá a conhecero discurso (produto do percursoconstrutor de sentido).

Um signo somente pode fazer-seaparente intersubjetivamente por outrosigno (a ideia e sua expressão), o querevela a natureza inseparável da forma edo conteúdo.

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Derivação e Interpretação

• O movimento da derivação estáintegralmente contido no âmbito dainterpretação.

• Todavia, a interpretação é termo maisabrangente: atividade que atribui sentidoao texto normativo ou o próprio resultadode tal elaboração (questãoprocesso/produto).

• A interpretação reformula o textoexaminado e oferece dele outra formade expressão quando se põeintersubjetivamente.

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Derivação e Interpretação

A interpretação é pressupostoindeclinável da aplicação comoatividade que reflete a positivação doDireito.

A integração também implica aatividade de interpretação.

A derivação está para a interpretaçãoassim como a positivação está para aaplicação do Direito

Formalizando: “D : I :: P : A”.

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Direito e interpretação

Não há fenômeno jurídico semprescrições escritas. O Direito não semanifesta sem linguagem. A linguagem éo veículo, o plano de expressão doDireito.

A interpretação consiste na atribuição devalores a essa linguagem, atribuindo aela significações e referências a objetos.Essa atribuição, entretanto, não épuramente individual, mas participa danatureza de uma convenção social,coletiva.

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Enunciados e normas

Qualquer frase lavrada em documentosnormativos tem o status de normajurídica em sentido amplo.

Apenas o esquema lógico do juízohipotético recebe o nome de normajurídica em sentido estrito.

As normas em sentido estrito nãodispensam o trabalho de interpretação econstrução de significado.

O brocardo interpretatio cessat in clarisnão tem nenhum sentido.

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Normas jurídicas em sentido estrito

A regra jurídica é uma construção de

sentido, elaborada a partir do plano de

expressão dos enunciados prescritivos.

Assim, a norma em sentido estrito encontra-se

no plano do conteúdo e tem a estrutura de um

juízo hipotético condicional: a hipótese (H)

descreve um fato futuro de possível

ocorrência. A conseqüência (C) prescreve uma

relação jurídica em que a conduta vem

regulada sob a forma de uma obrigação, uma

proibição ou uma permissão.H C

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A intermediação da forma

Primado da intermediação da forma: aqueleque pretenda simplesmente conhecer oconteúdo jurídico do Direito Positivo terá quepartir da forma dos enunciados prescritivos.São eles que constituem a base empíricacom a qual serão compostos os juízoshipotético-condicionais que constituem oconteúdo, a significação das normasjurídicas.

Quando as normas sãoconstruídas, novamente se recorre ao planoda forma ou da expressão para que talelaboração se dê ao conhecimentointersubjetivo.

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Conceito tradicional de

Incidência Trecho do voto do EXMO. SR. Ministro

Humberto Martins Relator do Resp n. 631.563-MG:

“ Todo fato jurídico desencadeia-se daincidência de um suporte fático sobre umdeterminado fato, juridicizando-o paraadentrar no mundo jurídico. A síntese daconcepção do fato jurídico emergecristalinamente do escólio de Pontes deMiranda, (in “ Tratado de Direito Privado ”Tomo I, p. 126), verbis:

“O fato jurídico é o que fica do suporte fáticosuficiente, quando a regra jurídica incide eporque incide. (...)

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Conceito de Incidência “Fato jurídico é, pois, o fato ou complexo

de fatos sobre o qual incidiu a regrajurídica; portanto, o fato de que dimana,agora ou mais tarde, eficácia jurídica,talvez condicionalmente, ou talvez nãodimane, eficácia jurídica”

DESCONSTRUÇÃO: FATO JURÍDICO,INCIDÊNCIA, REGRA JURÍDICA, FATOOU COMPLEXO DE FATOS (SUPORTEFÁTICO), EFICÁCIA JURÍDICA.

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A ESTRUTURA DAS REGRAS

JURÍDICAS REPETINDO: A regra jurídica tem a estrutura de

um juízo hipotético condicional: a hipótese (H)descreve um fato de possível ocorrência. Aconseqüência (C) prescreve uma relação jurídicaem que a conduta vem regulada sob a forma deuma obrigação, uma proibição ou uma

permissão.

H C

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A ESTRUTURA DAS REGRAS

JURÍDICAS

Para Pontes de Miranda, o fato jurídicoé um polígono e o suporte fático é umpoliedro

Um quadrado é um polígono, e umcubo é um poliedro.

H C

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PONTES DE MIRANDA

“em geometria euclidiana o fatosocial é poliedro ou melhor, corposuscetível de deformaçõessistemáticas, segundo o aspectopelo qual vai ser visto” . MIRANDA.Pontes de. Sistema de CiênciaPositiva do Direito. Tomo 1. cit., p.284.

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A ESTRUTURA DAS REGRAS

JURÍDICAS

Para que ocorra a incidência deve haver umasubsunção entre aspectos do suporte fático eda hipótese da regra (hipótese de incidência).Esta operação chama-se subsunção.

H C

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INCIDÊNCIA E SUBSUNÇÃO

INCIDÊNCIA: GEOM. Encontro de duas linhas, deduas superfícies, ou de uma linha com umasuperfície; encontro de algo com uma superfície(a incidência de um raio luminoso). (In DicionárioHouaiss).

SUBSUNÇÃO: ato ou efeito de subsumir

SUBSUMIR: inclusão da espécie no gênero, assimcomo inclusão do indivíduo na espécie (InHEGENBERG, Leonidas. Dicionário de Lógica).

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SUPORTE FÁTICO E FATO

JURÍDICO O fato jurídico revela-se e é gerado a partir de uma

face ou aspecto do poliedro que é o fato social. Ofato jurídico, produto da incidência, na condiçãode aspecto ou face eleito, é similar ao tipo descritopela hipótese contida na regra jurídica. Asqualidades do fato social provocam uma inferênciapor similaridade (SUBSUNÇÃO) na mente dointérprete. A face do poliedro, fato social e objeto,que se faz representar pela incidência, é lançadapara o interior da ordem jurídica, na condição de

fato jurídico.

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INCIDÊNCIA DA REGRA

JURÍDICA

Norma jurídica

= fato jurídico →eficácia jurídica

Suporte fático

MORAES, Bernardo Ribeiro de. Teoria do Fato Jurídico. Plano da Eficácia. 1ª Parte. São Paulo, Saraiva, 2003, p. 10.

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A INCIDÊNCIA E A

SUBSUNÇÃO

Regra jurídica (texto de lei em vigor)

1) eficácia legal = incidência

Suporte fático

H C

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A INCIDÊNCIA DAS REGRAS

JURÍDICASRegra jurídica (texto de lei em vigor)

2) eficácia jurídica =implicaçãoentre o fato jurídico e as relações dele decorrentes

Suporte fático

H C

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SEQÜÊNCIA DA POSITIVAÇÃO

1) Elaboração da regra jurídica: processo legislativo;2) Início da vigência da lei;3) Ocorrência do suporte fático (suficiente);4) Incidência ou subsunção entre os aspectos do

suporte fático e os da hipótese normativa =EFICÁCIA LEGAL;

5) Implicações decorrentes da formação do fatojurídico = EFICÁCIA JURÍDICA

6) A partir dos efeitos irradiados pela eficácia jurídicaé que se configuram os direitos e deveres entre ossujeitos de direito relacionados no consequente danorma em sentido estrito.

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INCIDÊNCIA: ORIGEM NA FÍSICA

CLÁSSICA E NA GEOMETRIA

Para Pontes de Miranda o mundo jurídico estáinserido no mundo total e a sua formação éresultante da INCIDÊNCIA das regras jurídicas.Diferentemente das leis gerais, coincidentes comos fatos do mundo, a eficácia da lei jurídica é a deincidir, criando os fatos jurídicos.

A eficácia legal é aquela que emana da incidência econcorre para a formação do mundo jurídico.Diferente dela é a eficácia jurídica, que depende daincidência como seu pressuposto, é propriedadeou atributo dos fatos jurídicos e é decorrência dacausalidade normativa.

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INCIDÊNCIA E APLICAÇÃO

PONTES DE MIRANDA

“A incidência da lei independe de sua aplicação” (TDP1§4º).

„É falsa toda teoria que ligue o reconhecimento da regrajurídica a sua força de incidência, ou de aplicação”.

“A incidência é técnica que mais de perto copiou amecânica das leis físicas”.

“Não foi nem é possível a regra jurídica de realizaçãopuramente mecânica: se ela coincidisse com os fatos,não precisaria de eventual aplicação; nem seria possívela cisão lógica e política „incidência – aplicação’”.

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Incidência e determinismo

“O método da Ciência do Direito tem de ser aindução, mas sem que, para o conhecimentoprévio do fenômeno social, se prescinda domecanismo puro. É a isso que havemos deprover com a concepção geométrico-mecânica, que serve à ciência pura outeórica, e com a indução e os demais métodoscientíficos, que pertencem à ciência concretaou prática” (Pontes de Miranda, Sistema deCiência Positiva do Direito – Tomo I , p. 64).

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Determinismo, causalidade, mec

anicismo. Doutrina filosófica também adotada como princípio

heurístico na pesquisa científica, que concebe anatureza como uma máquina, obedecendo arelações de causalidade necessárias,automáticas e previsíveis, constituídas pelomovimento e interação dos corpos materiais noespaço. Está nas origens da ciência moderna,com Galileu, Newton e Descartes, como doutrinaque considera todos os fenômenos naturaispassíveis de quantificação e geometrização, emdecorrência de sua organização em leisuniversais de causalidade mecânica. A físicaquântica tornou o mecanicismo ultrapassado noâmbito científico.

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Infalibilidade da incidência

“A incidência da lei, pois que sepassa no mundo dos pensamentose nele tem de ser atendida, opera-se no lugar, tempo eoutros“pontos” do mundo em quetenha que ocorrer, segundo asregras jurídicas. É, portanto,infalível”.

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INCIDÊNCIA X APLICAÇÃO

“ A causação, que o mundo jurídico prevê, éinfalível, enquanto a regra jurídica existe: (...) e aaplicação injusta da regra jurídica, ou porque senão haja aplicado a regra jurídica, com ainterpretação que se esperava, ou porque nãose tenha bem classificado o suporte fático, nãodesfaz aquele determinismo: é o resultado danecessidade prática de se resolverem os litígios,ou as dúvidas, ainda que falivelmente; isto é, danecessidade de se julgarem os desatendimentosà incidência” ( Pontes de Miranda, TDP I - § 6º).

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INCIDÊNCIA E APLICAÇÃO:

PAULO DE BARROS CARVALHO

“A aplicação das normas jurídicas seconsubstancia no trabalho de relatar, medianteo emprego de linguagem competente, oseventos do mundo real-social (descritos noantecedente das normas gerais eabstratas), bem como as relações jurídicas(prescritas no consequente das mesmasregras). Isso significa equiparar, em tudo e portudo, aplicação a incidência, de tal modo queaplicar u‟a norma é fazê-la incidir na situaçãopor ela juridicizada. E saliente-se, nestepasso, que utilizo „linguagem competente’como aquela exigida, coercitivamente, pelodireito posto” (CDT, 24ª ed., p. 122).

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INCIDÊNCIA E APLICAÇÃO

PAULO DE BARROS CARVALHO

“Não se dará a incidência se não houver um serhumano promovendo a subsunção epromovendo a implicação que o preceitonormativo determina. As normas não incidempor força própria (...) requerem ohomem, como elementointercalar, movimentando as estruturas dodireito” (FJI, 6ª ed., p.11).

Postulados:

a) descabimento da distinção entre incidênciajurídica e atividade de aplicação do direito;

b) Diferença entre evento e fato.

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INCIDÊNCIA E SUBSUNÇÃO

INCIDÊNCIA: GEOM. Encontro de duas linhas, deduas superfícies, ou de uma linha com umasuperfície; encontro de algo com uma superfície(a incidência de um raio luminoso). (In DicionárioHouaiss).

SUBSUNÇÃO: ato ou efeito de subsumir.

SUBSUMIR: inclusão da espécie no gênero, assimcomo inclusão do indivíduo na espécie (InHEGENBERG, Leonidas. Dicionário de Lógica).

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Aspectos lógicos da

incidência

implicação automática e infalível:

nexo de imputação entre

hipótese e conseqüência da

norma

subsunção Fj = fato jurídico

H C

eventoFj

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Incidência e interpretação

• Ainda que inclua operações lógicas, aincidência não prescinde dainterpretação, seja dos textos legais,seja dos fatos sociais.

• O destinatário e o aplicador precisamreconhecer e nomear as situaçõesconcretas para aplicar a elas ascategorias jurídicas e seus conceitos.

• O trabalho de investigação e seleção depredicados para se operar a subsunçãoenvolve uma margem de apreciaçãovalorativa: o que selecionar do fatosocial.

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Peirce Morris Estática Dinâmica

signo gramática

semióticasintaxe validade incidência

objeto lógica

crítica

semântica vigência existência

Inter

pretante

retórica

universal

pragmática eficácia aplicação

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BibliografiaARAUJO, Clarice von Oertzen. Incidência Jurídica. Teoria eCrítica. São Paulo, Noeses, 2011.

BRANQUINHO, João. Enciclopédia de termos lógico-filosóficos.João Branquinho, Desidério Murcho, Nelson Gonçalves Gomes.São Paulo, Martins Fontes, 2006.

CARVALHO, Aurora Tomazini de. Curso de Teoria Geral doDireito (O construtivismo Lógico-Semântico). 3ª edição. SãoPaulo, Noeses, 2013.

CARVALHO, Paulo de Barros. Direito tributário: fundamentosjurídicos da incidência. 8ª edição. São Paulo, Saraiva, 2010.

CARVALHO, Paulo de Barros. Derivação e positivação. Vol. I.São Paulo, Noeses, 2011.

CARVALHO, Paulo de Barros. Derivação e Positivação noDireito Tributário. Entrevista concedida à Carta Forense.http://www.cartaforense.com.br/conteudo/entrevistas/derivacao-e-positivacao-no-direito-tributario/9501; acesso em 15.05.2013.

HEGENBERG, Leônidas. Dicionário de Lógica. SãoPaulo, EPU, 1995.