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de 2009. Credenciada pelo Conselho Estadual de Educação desde 2005, para ministrar cursos de pós-graduação lato sensu, extensão e aperfeiçoamento, a Escola é administrada pela Diretoria em conjunto com o Conselho Curador e atua como um núcleo de pesquisa jurídica, com autonomia didático-científica, corpo qualificado de professores nacionais e internacionais, voltado tanto para o aperfeiçoamento da Advocacia estatal quanto para a difusão do conhecimento jurídico de interesse social.
Tem como missão desenvolver atividades de pesquisa e difusão do conhecimento jurídico, com rigor científico, respeito à autonomia didático-científica e enfoque multidisciplinar, de modo a promover o desenvolvimento acadêmico, social e cultural dos Procuradores do Estado, dos Advogados Públicos, servidores públicos estaduais, comunidade científica nacional e internacional, através da oferta de cursos de especialização, aperfeiçoamento, extensão cultural e publicações especializadas.
A Instituição oferece cursos de Pós-Graduação lato sensu, todos com carga horária superior a 360 horas-aulas, nas áreas de Direito do Estado, Direito Processual Civil, Direito Tributário e Financeiro, Direito Ambiental e Direitos Humanos. Promove ainda cursos de extensão, com carga horária menor, direcionados para áreas específicas do conhecimento ou temas emergentes e atuais.
Acompanhe as atividades da ESPGE pelo site www.pge.sp.gov.br/EscolaSuperior.
O Estado de São Paulo delineou a Procuradoria Geral do Estado como instituição de natureza permanente, essencial à administração da Justiça e à Administração Pública estadual, vinculada diretamente ao Governador, responsável pela Advocacia do Estado, sendo orientada pelos princípios da legalidade e da indisponibilidade do interesse público (Art. 98, Constituição do Estado de São Paulo).
Regido pela Lei Orgânica da Procuradoria Geral do Estado (LOPGE), o Centro de Estudos está inserido na estrutura da Procuradoria Geral do Estado como órgão auxiliar, com a função de promover o aperfeiçoamento do pessoal técnico e administrativo; participar da organização de concurso de ingresso na carreira de Procurador do Estado; organizar seminários, cursos, estágios, treinamentos e atividades correlatas; divulgar matéria doutrinária, legislativa e jurisprudencial de interesse dos serviços; editar revistas de estudos jurídicos e boletins periódicos; sistematizar pareceres e trabalhos forenses, bem como de legislação, doutrina e jurisprudência, relacionados com as atividades e os fins da Administração Pública e elaborar estudos e pesquisas bibliográficas por solicitação dos órgãos da Procuradoria Geral do Estado; tombar e classificar livros, revistas e impressos que constituam o seu acervo nas Bibliotecas Central e Setoriais; estabelecer intercâmbio com organizações congêneres e divulgar catálogo de livros, publicações e impressos tombados (Art. 31, incisos Ia VI, LOPGE).
A Escola Superior da Procuradoria Geral do Estado (ESPGE) faz parte da estrutura do Centro de Estudos, sendo regulamentada pelo Decreto Estadual n.º 54.988, de 5 de novembro
V. 3n. 1
jan/dez2012
ESPGEESCOLA SUPERIOR DA PROCURADORIAGERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
ESPGEESCOLA SUPERIOR DA PROCURADORIAGERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
ISSN 2
17
9-8
53
2
9 7
72
17
9 8
53
00
8Journal of São Paulo State’s Attorney Generalship School
Volume 3 – Número 1
Jan / Dez 2012ISSN 2179-8532
REViSta da Escola Superior da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo
09213 capa.indd 1 4/11/2013 17:47:45
GERALDO ALCKMINGOVERNADOR DO ESTADO
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO
ELIVAL DA SILVA RAMOSProcurador-Geral do Estado
MARIÂNGELA SARRUBBO FRAGATAChefe do Centro de Estudos
ESPGEESCOLA SUPERIOR DA PROCURADORIAGERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
REVISTA DA ESCOLA SUPERIOR DA PROCURADORIA GERAL DO ESTADO
DE SÃO PAULO
JOURNAL OF SÃO PAULO STATE’S ATTORNEY GENERALSHIP SCHOOL
ESPGEESCOLA SUPERIOR DA PROCURADORIAGERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
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ESCOLA SUPERIOR DA PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
EQUIPE
DiretoriaPatrícia Ulson Pizarro Werner, Procuradora do Estado, Diretora da ESPGEMarily Diniz do Amaral Chaves, Procuradora do Estado, Vice-Diretora da ESPGE
Conselho Curador
Ana Lúcia Correa Freire Pires de Oliveira Dias; Cintia Orefice; Liliane Kiomi Ito Ishikawa; Marcelo Gomes Sodré; Mariana Rosada Pantano; Mariângela Sarrubbo Fragata (Chefe do Centro de Estudos, membro nato); Mirna Cianci; Nina Beatriz Stocco Ranieri; Patricia Ulson Pizarro Werner (Diretora da ESPGE, membro nato); Ruth Helena Pimentel de Oliveira
EQUIPE DE COORDENADORES E MONITORES
Direito do EstadoCoordenadoresDora Maria de Oliveira Ramos; Carlos José Teixeira de Toledo; Eugênia Cristina Cleto MarollaMonitoresCristiana Corrêa Conde Faldini; Enio Moraes da Silva; Liliane Kiomi Ito Ishikawa; Luciana Rita Laurenza Saldanha Gasparini; Maria Clara Osuna Diaz Falavigna; René Zamlutti Júnior.
Filosofia e TGDCoordenadoresJoão Carlos Pietropaolo; Haroldo Pereira; Romualdo Baptista dos SantosMonitoresAlessandra Ferreira de Araujo Ribeiro; Ana Lucia Corrêa Freire Pires Oliveira Dias; Christiane Mina Falsarella; Julia Cara GiovannettiMetodologiaClarice Von Oertzen de Araújo; Márcia Walquiria Batista dos SantosDidáticaGabriel Veiga Catellani
Direito Processual CivilMirna Cianci; Rita de Cássia Conte Quartieri; Fábio Victor da Fonte MonneratMonitoresLevi de Mello; Lúcia Cerqueira Alves Barbosa; Maria Luciana de Oliveira Facchina Podval; Thais Teizen
Direitos HumanosCoordenaçãoAna Paula Zomer; José Luiz Souza de Moraes; Margarete Gonçalves PedrosoMonitoresAlexandre Aboud; Ana Cláudia Vergamini Luna; Anna Cândida Alves Pinto Serrano; Anna Luiza Quintella Fernandes; Ivanira Pancheri; Levi de Mello; Luciana Augusta Sanches; Messias José Lourenço; Paulo David Cordioli; Rene Zamlutti Junior; Rosely Sucena Pastore; Vera Pimentel Fonseca; Virgílio Bernardes Carbonieri
Direito Tributário e FinanceiroCoordenaçãoEstevão Horvath; Mara Regina Castilho Reinauer Ong; Monica de Almeida Magalhães SerranoMonitoresBruno Maciel dos Santos; Claudia Bocardi Allegretti; Fabrizio de Lima Pieroni; Fabrizio Lungarzo O’Connor; Lucia de Faria Freitas; Rafael de Oliveira Rodrigues; Silvia Vaz Domingus; Valéria Martinez da Gama
Direito AmbientalCoordenaçãoMarcelo Gomes Sodré; Cintia Oréfice; Daniel SmolentzovMonitoresAdriana Ruiz Vicentin; Ana Carolina Daldegan Serraglia; Fábio André Uema Oliveira; Jean Jacques Erenberg; Marcos Narche Louzada; Mariana Rosada Pantano; Tatiana Capochin Paes Leme; Vivian Alves Carmichael
Funcionários da ESPGE Arabi Santos Mesquita; Carlos Roberto Trindade Borgonovi; Daniel Martins Silva; Deise Aparecida Santiago; Izabel Cristina L de Freitas; Leda Regina Machado Lima; Maritza Cristine Lins de Araujo Rocha e Cabral Sacadura; Monica Achcar de Azambuja; Paulo Severo dos Santos; Rosana Santoro Henriques; Sergio Antonio Petry; Thiago Blumer
EstagiáriasCaroline Tiemi; Mariana da Costa Battani; Melissa Ibrahim
SUMÁRIO
Editorial
Direito Comparado
La composition du Conseil constitutionnel, un exotisme bien français .......15
Tradução:
A composição do Conselho Constitucional: um exotismo bem francês ...... 25
La financiación del Sistema Nacional de Salud Español ............................. 35
Direito Constitucional – nacional
Alteração e mudança da Constituição. O caso brasileiro ............................ 65
Reclamação Constitucional: a preservação da competência e garantia da autoridade das decisões do STF brasileiro ............................................. 81
Direito Administrativo
A arbitragem nos conflitos entre políticas públicas ................................. 107
Direito Ambiental
Algumas considerações sobre o Direito Ambiental e o impacto das explorações de petróleo ............................................................................ 135
Zoneamento ecológico-econômico como instrumento essencial da política nacional do meio ambiente a ser considerado no licenciamento ambiental ........................................................................... 165
Direito Processual Civil
Moratória Judicial: interpretação da inovação do artigo 745-A do Código de Processo Civil .......................................................................... 191
Execução contra a Fazenda Pública por obrigações pecuniárias decorrentes de títulos judiciais: reflexões sobre o procedimento até a expedição de ordem de pagamento .......................................................... 227
Mandado de Segurança e Silêncio Administrativo ................................... 265
Direito Tributário
A compensação Tributária e o regime constitucional de precatórios instituídos pela Emenda Constitucional nº 62/2009 .................................... 291
Transação Tributária no Brasil: Possibilidades e limites .......................... 321
EDITORIAL
Qualis
Dora Maria Vendramini Barreto
MENSAGEM AOS ALUNOS FORMANDOS DAS TURMAS 2010-2011
lato sensu
Marily Diniz do Amaral Chaves
LA COMPOSITION DU CONSEIL CONSTITUTIONNEL, UN EXOTISME BIEN FRANÇAIS
The composition of the Constitucional Council, a very French exoticism
Fabrice Hourquebie1
RÉSUMÉ
RESUMO
ABSTRACT
Palavras-chaves
Keywords
. . .
1. PRÉSENTATION
.
2. LE PROCÈS EN ILLÉGITIMITÉ FAIT À LA COMPOSITION DU CONSEIL
«La faiblesse du dispositif français ne résiderait pas tant dans la sélection politique des membres du Conseil que dans les garanties de com-pétences de ces membres»3
Sur l’émergence du contre-pouvoir juridictionnel sous la Vème Républi-que
3 L’Etat de justice, France, XIII-XXème siècles. L’empire des juges
16 Fabrice Hourquebie
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 15 a 24
(A) (B).
2.1 Pour la nomination
« L’esprit de faveur, d’amitié et de complaisance plus difficile à tuer que les malformations constitutionnelles à redresser pouvait régulièrement guider le choix des auto-rités de nominations », 4.
.
Le MondeL.P.A.
La composition du Conseil constitutionnel, un exotisme bien français 17
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 15 a 24
1)
2)
3)
Les grandes délibérations du Conseil constitutionnel
18 Fabrice Hourquebie
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 15 a 24
« À titre personnel, oserez-vous censurer un projet de loi soutenu par l’autorité qui vous a nommé ? » « Que pensez-vous du fait que les anciens Présidents de la République siègent de droit au sein du Conseil constitutionnel »
(« La dignité humaine a forcément valeur constitutionnelle puisque tout notre droit est protecteur de la personne humaine »
2.2 Contre les membres de droit
« […] Le Conseil constitutionnel ne saurait être une juridiction comme une autre. C’est la raison pour la-quelle j’ai souhaité qu’il ne soit pas composé que de techniciens du droit et que les anciens
La composition du Conseil constitutionnel, un exotisme bien français 19
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 15 a 24
présidents de la République y conservent leur qualité de membres de droit, parce que l’expérience d’un ancien chef de l’État, qui a fait fonctionner les institutions, peut apporter beaucoup à la qualité des décisions du Conseil, à leur équilibre, à leur réalisme » .
3. LA LÉGITIMITÉ DU PROCÈS FAIT À LA COMPOSITION DU CONSEIL
« Le CC peut-il demeurer longtemps un acteur moyen du jeu politique si la compo-sition et les modes de recrutement ne changent pas » ?12
(A)(B).
op. cit art. cit
20 Fabrice Hourquebie
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 15 a 24
3.1 Plus de juridictionnalisation
« une récurrente question sur la nature ambivalente de cet organe lequel participe hautement du pouvoir juridictio-nnel mais qui, du fait de la désignation discrétionnaire de ses membres par trois autorités politiques, voit constamment peser sur lui le soupçon de politisation »14
« Le terme de juridiction politique exprime le caractère ambigu de l’institution. (…). Elle intervient dans des matières politiques et plus encore dans des buts politiques ; ses membres doivent avoir l’indépendance des magistrats mais leur recrutement est politique ».
« La fonction saisit l’homme quand c’est un honnête homme »,
.
op. cit
Le Conseil constitutionnel a quarante ans Le pouvoir juridictionnel en France
La composition du Conseil constitutionnel, un exotisme bien français 21
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 15 a 24
a contrario
3.2 Moins de politisation
« Je n’ai jamais pensé une seconde que le Conseil fût un organe juridictionnel ; c’est un corps politique par son recrutement et par les fonctions qu’il remplit ».
3.2.1 Supprimer les membres de droit
« sous la seule réserve de la dispense de serment, ils sont soumis aux mêmes obligations que les autres membres »,
22 Fabrice Hourquebie
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 15 a 24
.
3.2.2 Remplacer les membres de droit
1)
2)
20
3.2.3 Resserrer le contrôle sur la nomination
hearings
art. cit
La composition du Conseil constitutionnel, un exotisme bien français 23
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 15 a 24
24 Fabrice Hourquebie
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 15 a 24
A COMPOSIÇÃO DO CONSELHO CONSTITUCIONAL: UM EXOTISMO BEM FRANCÊS
(tradução Fernanda Dias Menezes de Almeida)
Fabrice Hourquebie1
Fernanda Dias Menezes de Almeida2
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
3
P
3 Sur l’émergence du contre-pouvoir juridictionnel sous la Vème Répu-blique, Bruylant, 2004.
2. O PROCESSO SOBRE A ILEGITIMIDADE FEITA NA COMPOSIÇÃO DO CONSELHO
a fraqueza do dispositivo francês não residiria tanto na seleção política dos membros do Conselho, e sim nas garantias de competências desses membros
(A) (B).
2.1 Pela nomeação
O espírito de favor, de amizade e de complacência, mais difícil de matar que as malformações constitucionais a consertar, poderia regularmente guiar a escolha pelas
L’État de justice, France, XIII-XXème siècles. L’empire des juges, Tomo 2, NRF Gallimard, 2012, p.329.
26 Fabrice Hourquebie e Fernanda Dias Menezes de Almeida
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 25 a 33
autoridades de nomeação
.
.
Le Monde, 5 de março 1959.L.P.A., nº 108, 2001, PP. 9-16.
Les Cours constitutionnelles, Connaissance du droit, Dalloz, PP.34 e segs.
Droit du contentieux constitu-tionnel, Montchrestien, 9ème Ed., 2010.
Le pouvoir juridictionnel en France, LGDJ, 2010; e também nosso comentário em B.Mathieu, J.P. Machelon, F.Mélin-Soucramanien, D.Rousseau e X. Philippe (dir), Les grandes délibérations du Conseil constitutionnel, 1958-1983, Dalloz, 2009, PP.133 e segs.
A composição do conselho constitucional: um exotismo bem francês 27
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 25 a 33
1)
2)
3)
A título pessoal o senhor ousaria censurar um projeto de lei sustentado pela autoridade que o nomeou
O que o senhor pensa do fato de os antigos Presidentes da República terem assento nato no seio do Conselho Constitucional
A dignidade humana tem forçosamente valor constitucional pois todo o nosso Direito é protetor da pessoa humana
28 Fabrice Hourquebie e Fernanda Dias Menezes de Almeida
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 25 a 33
2.2 Contra os membros natos
[...] O Conselho Constitucional não deveria ser uma jurisdição como outra. É a razão pela qual eu desejei que ele não seja composto apenas por técnicos do Direito e que os antigos Presidentes da República ali conservem sua qualidade de membros natos, porque a experiência de um antigo Chefe de Estado que fez funcionar as instituições, pode acres-centar muito à qualidade das decisões do Conselho, a seu equilíbrio, a seu realismo .
A composição do conselho constitucional: um exotismo bem francês 29
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 25 a 33
3. A LEGITIMIDADE DO PROCESSO FEITO PARA A COMPOSIÇÃO DO CONSELHO
O CC pode permanecer por muito tempo um ator médio do jogo político se a com-posição e os modos de recrutamento não mudarem?
(A)(B).
3.1 Mais jurisdicionalização
uma questão recorrente so-bre a natureza ambivalente deste órgão que participa elevadamente do poder jurisdicional, mas pelo fato da designação discricionária de seus membros por três autoridades políticas, vê constantemente pesar sobre ele a suspeita de politização
O termo jurisdição política exprime o caráter ambíguo da insti-tuição. (...). Ela intervém em matérias políticas e mais ainda nos fins políticos; seus membros devem ter a independência dos magistrados, mas seu recrutamento é político
op.cit. art.cit. op. cit.
30 Fabrice Hourquebie e Fernanda Dias Menezes de Almeida
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 25 a 33
A função se apodera do homem quando o homem é honesto
.
a fortiori,
a contrario,
3.2 Menos politização
Eu jamais pensei por um segundo que o Conselho fosse um órgão jurisdicional; é um corpo político por seu recrutamento e pelas funções que preenche
Le Conseil constitutionnel a quarante ans, Conseil constitutionnel et LGDJ, 1999, p.66. Le pouvoir juridictionnel em France, préc.
A composição do conselho constitucional: um exotismo bem francês 31
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 25 a 33
3.2.1 Suprimir os membros natos
.
3.2.2 Substituir os membros natos
1)
2)
sob a única reserva de dispensa de juramento, eles são submetidos às mesmas obrigações dos outros membros”, Decisão nº 84-983, NA, 7 de novembro de 1984, Puy-de-Dôme, 2ème circ, Rec., p.117.
art. cit., p.116.
32 Fabrice Hourquebie e Fernanda Dias Menezes de Almeida
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 25 a 33
.
3.2.3 Tornar mais rigoroso o controle sobre a nomeação
hearings
art. cit., p.116.
A composição do conselho constitucional: um exotismo bem francês 33
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LA FINANCIACIÓN DEL SISTEMA NACIONAL DE SALUD ESPAÑOLThe financing of the Spanish National Health System
Juan Zornoza Pérez1
RESUMEN
RESUMO
ABSTRACT
Palavras-chaves
Keywords
1. INTRODUCCIÓN2
3
3
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 35 a 64
36 Juan Zornoza Pérez
2. LOS DISTINTOS MODELOS DE FINANCIACIÓN DE LOS SERVICIOS SANITARIOS
primero de dichos períodos
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 35 a 64
La financiación del sistema nacional de salud 37
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 35 a 64
38 Juan Zornoza Pérez
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La financiación del sistema nacional de salud 39
período 1994-1997
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40 Juan Zornoza Pérez
período 1998-2001
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La financiación del sistema nacional de salud 41
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 35 a 64
42 Juan Zornoza Pérez
.
3. LA FINANCIACIÓN DE LA SANIDAD EN EL MARCO DE LA FINANCIACIÓN DE LAS COMUNIDADES AUTÓNOMAS.
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 35 a 64
La financiación del sistema nacional de salud 43
.
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 35 a 64
44 Juan Zornoza Pérez
3.1.
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 35 a 64
La financiación del sistema nacional de salud 45
3.2.
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 35 a 64
46 Juan Zornoza Pérez
necesidades de financiación
Fondo general
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 35 a 64
La financiación del sistema nacional de salud 47
per cápita
per cápita .
per cápita
per cápita
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48 Juan Zornoza Pérez
Fondos específicos
Fondo “Programa de ahorro en incapacidad temporal”
Fondo de cohesión sanitaria
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La financiación del sistema nacional de salud 49
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50 Juan Zornoza Pérez
3.3.
recursos financieros
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La financiación del sistema nacional de salud 51
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52 Juan Zornoza Pérez
sine qua non
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La financiación del sistema nacional de salud 53
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54 Juan Zornoza Pérez
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La financiación del sistema nacional de salud 55
3.4.
las asignaciones de nivelación del art. 15 de la LOFCA
ad hoc
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56 Juan Zornoza Pérez
.
4. LA INCIDENCIA EN LA FINANCIACIÓN DE LA ASISTENCIA SANITARIA DE LA LEY 16/2003, DE 28 DE MAYO, DE COHESIÓN Y CALIDAD DEL SISTEMA NACIONAL DE SALUD.
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La financiación del sistema nacional de salud 57
4.1.
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 35 a 64
58 Juan Zornoza Pérez
.4.2.
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 35 a 64
La financiación del sistema nacional de salud 59
in fine
4.3.
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 35 a 64
60 Juan Zornoza Pérez
5. UNA VALORACIÓN FINAL: A MODO DE CONCLUSIONES
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La financiación del sistema nacional de salud 61
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 35 a 64
62 Juan Zornoza Pérez
BIBLIOGRAFÍA
Presupuestación pública y fnanciación sanitaria. Análisis presu-puestario del modelo de financiación de la asistencia sanitaria para el período 1998-2001
La financiación sanitaria autonómica.
La financiación de la sanidad en España,
La financiación de la sanidad en España
Financiación territorial de la sanidad en españa. Estudio de su evolución en las últimas décadas
Estudio de la financia-ción autonómica del gasto sanitario
La financiación autonómica de la sanidad
Informe sobre el actual sistema de financiación autonómica y sus problemas
La financiación autonómica de la sanidad,
La financiación autonómica y la financiación de la sanidad: algunas claves
Reflexiones acerca de la nueva financiación autonómica de la sani-dad, mimeo
Recursos económicos del Sistema Nacional de Salud. Datos y Cifras
Financiación autonómi-ca de la sanidad: escenarios dinámicos básicos
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 35 a 64
La financiación del sistema nacional de salud 63
Procesos negociadores e inestabilidad del sistema de financiación autonómi-ca: una perspectiva de derecho comparado
Consejo de Política Fiscal y Financiera y las Comisiones Mixtas en la financiación de las Comunidades Autónomas
Elementos jurídicos de la financiación autonómica
Impuestos cedidos y corresponsabilidad fiscalLa sanidad en el uevo mo-
delo de financiación autonómica
Descentralización y financiación de la asistencia sanitaria pública en España
Análisis de la financiación de la asistencia sanitaria de la Seguridad Social
La suficiencia financiera en el nuevo sistema autonómico de finan-ciación: un ejercicio de simulación dinámica
La función de coordinación interterritorial del sistema de las Admi-nistraciones. Su organización en relaciones de coordinación y cooperación; trabajo presentado a las II Jornadas sobre la organización de los servicios públicos sanitarios,
Las prestaciones del SNS: carteras de servicios y prestaciones farma-céuticas
Corresponsabilidad fiscal y financiación de las Comunidades Autóno-mas: el modelo para el quinquenio 1997-2001
Los Impuestos Especiales en el marco del Sistema tributario español: im-puestos estatales o impuestos cedidos a las Comunidades Autónomas,
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 35 a 64
64 Juan Zornoza Pérez
ALTERAÇÃO E MUDANÇA DA CONSTITUIÇÃO. O CASO BRASILEIRO.1
Amendments and Mutation of Constitution. The Brazilian case.
Manoel Gonçalves Ferreira Filho2
SUMÁRIO
RESUMO
ABSTRACT
Palavras-chaves
Keywords
INTRODUÇÃO
honoris causaAix-en-Provence
1. A MUDANÇA NA CONSTITUIÇÃO4
3
, Mo-dern Constitutions, Law of the Constitution Les règles et principes non écrits en droit public Les conventions de la Constitution Processos informais de mudança da Constituição
66 Manoel Gonçalves Ferreira Filho
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 65 a 80
nova compreensão dos valores
reação em face de problemas insuspeitados
impeachment
aceitação de práticas
descoberta de normas não escri-tas, mas implícitas
– Introduction to the study of the Law of the constitution
Alteração e mudança da Constituição. O caso brasileiro 67
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 65 a 80
founding fathers.
voluntas legislatorisvoluntas legis
Bloc de constitutionnalité
A Constituição parcial passim.
El bloque de constitucionalidad.
68 Manoel Gonçalves Ferreira Filho
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 65 a 80
“Constitutions are not made, they grow
ex tunc
Alteração e mudança da Constituição. O caso brasileiro 69
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 65 a 80
norme di correttezza costituzionale
2. O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL E AS PRINCIPAIS MUDANÇAS INFORMAIS NA CONSTITUIÇÃO DE 1988
mudado
Le norme della correttezza costituzionale
O papel político do Judiciário na ordem constitucional Revista dos Advogados
70 Manoel Gonçalves Ferreira Filho
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 65 a 80
As medidas provisórias perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de trinta dias, a partir de sua publicação
ex tunc
caput
Alteração e mudança da Constituição. O caso brasileiro 71
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 65 a 80
leading case
caput
72 Manoel Gonçalves Ferreira Filho
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 65 a 80
Alteração e mudança da Constituição. O caso brasileiro 73
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 65 a 80
interna corporis.
homem e mulherstatus
.
“de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias”
A Constituição ‘conforme’ o STF Folha de S. Paulo
74 Manoel Gonçalves Ferreira Filho
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 65 a 80
tabula rasa
Alteração e mudança da Constituição. O caso brasileiro 75
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 65 a 80
dezenove pontos
. A
pro futuro.
Da admissibilidade da restrição temporal dos efeitos das decisões de inconstitucionalidade em controlo concreto
76 Manoel Gonçalves Ferreira Filho
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 65 a 80
Lei dos Crimes Hediondos
inter partes
33
3. IMPLICAÇÕES E QUESTIONAMENTOS
– –
33
Alteração e mudança da Constituição. O caso brasileiro 77
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 65 a 80
.
status
O papel político do Judiciário na ordem constitucional Revista dos Advogados
78 Manoel Gonçalves Ferreira Filho
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 65 a 80
estabelece
“Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”
Alteração e mudança da Constituição. O caso brasileiro 79
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 65 a 80
RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL: A PRESERVAÇÃO DA COMPETÊNCIA E GARANTIA DA AUTORIDADE DAS DECISÕES DO
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL BRASILEIROCONSTITUTIONAL COMPLAINT: to preserve the jurisdiction and ensure
the authority of the Brazilian Supreme Court decisions
Marcia Amino1
SUMÁRIO
RESUMO
ABSTRACT
Palavras-Chaves
Keywords
1. INTRODUÇÃO
.
3
in abstrato erga omnes
3
Reclamação constitucional no direito brasileiro.
Ações constitucionais. O mandado de segurança e outras ações consti-
tucionais típicas.
82 Marcia Amino
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 81 a 106
2. CABIMENTO DA RECLAMAÇÃO NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
habeas corpushabeas data
Processos de competência originária, habeas corpus
procedênciacassação de decisão judicial
anulação do ato administrativo
Re-cursos no processo penal: teoria geral dos recursos, recursos em espécie, ações de impugnação: revisão criminal, habeas corpus, mandado de segurança contra ato jurisdicional penal: reclamação aos tribunais.
Reclamação constitucional 83
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 81 a 106
“reclamação contra atos decisórios dos ministros ou das Turmas que integram esta Corte Suprema, dado que tais decisões são juridicamente imputadas à autoria do próprio Tribunal em sua inteireza” “a reclamação não pode constituir via adequada a cassar decisão do próprio tribunal. Também não é a reclamação instrumento que possa correspon-der a pedido de reconsideração de decisum da Corte”.
Revista dos Tribunais.
84 Marcia Amino
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 81 a 106
.
“Não cabe reclamação quando já houver transitado em julgado o ato judicial que se alega tenha desrespeitado decisão do Supremo Tribunal Federal” “não cabe a reclamação como meio de desfazer, reformar, cassar, modificar decisão transitada em julgado, pois, nesse caso, estaria fazendo as vezes (sic) de uma ação rescisória”.
“um instrumento que permita que casos corriqueiros che-guem diretamente ao STF” “quan-do seria mais lógica, menos onerosa e igualmente eficaz a utilização dos mecanismos
Reclamação constitucional 85
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 81 a 106
processuais à disposição dos interessados nas instâncias ordinárias da justiça”,
2.1 Preservação da competência
Reclamação Constitucional.
86 Marcia Amino
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 81 a 106
.
Reclamação constitucional 87
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 81 a 106
“age na ação, enquanto a limitação dos efeitos da declaração de inconsti-tucionalidade age no próprio direito”.
“Cabe ao Presidente do Tribunal de origem decidir o pedido de medida cautelar em recurso extraordinário ainda pendente do seu juízo de admissibilidade”.
.
“repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunal examine a admissão do recur-so, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus membros”.
88 Marcia Amino
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 81 a 106
inter parteserga omnes
reclamação
33
“não admitindo que sua decisão pudesse ser contestada”“quando o tribunal de origem se equivocar
deve caber recurso ao STF, pois, do contrário, se deixaria a outro tribunal a última palavra”.
“pretende refletir sobre a matéria para propor uma síntese e solução de compromisso sobre a questão.”
33
Reclamação constitucional 89
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 81 a 106
2.2 Garantia da autoridade das decisões do STF
2.2.1. O cabimento da reclamação no controle abstrato ou objetivo de constitucionalidade
erga omnes
Os poderes do juiz e o controle das decisões judiciais – Estudos em homenagem à Professora Teresa Arruda Alvim Wambier
90 Marcia Amino
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 81 a 106
“quando o mesmo órgão de que emanara a norma declarada inconstitucional persiste na prática de atos concretos que pressuporiam a validade”.
Reclamação constitucional 91
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 81 a 106
.
2.2.2 A reclamação e a eficácia vinculante nas cautelares em ação direta de inconstitucionalidade (ADIN) e em ação declaratória de constitucionalidade (ADC)
ex nunc e com efeito vinculante
ex nunc
92 Marcia Amino
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 81 a 106
Reclamação constitucional 93
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 81 a 106
ratio decidendi“similitude substancial de objetos nas ações declaratória de constitucionalidade e
direta de inconstitucionalidade”
Doutrina. Precedentes. (...) A procedência da reclamação, quando promovida com o objetivo de fazer prevalecer o imperium inerente aos julgados proferidos pelo STF, importará em desconstituição do ato que houver desrespeitado a autoridade da decisão emanada da Suprema Corte.
ex tunc
“(...) somente as decisões concessivas das liminares em ADIs e ADCs é que se dotam de efeito vinculante. Não as denegatórias. Ante a natureza subjetiva do processo, as decisões proferidas em reclamação não têm eficácia erga omnes”.
2.2.3 Reclamação e ação direta de inconstitucionalidade por omissão
94 Marcia Amino
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 81 a 106
2.2.4 Reclamação e o cumprimento do decidido em Ação de descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF)
ex vi“Caberá reclamação con-
tra o descumprimento da decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal, na forma do seu Regimento Interno”
.
Reclamação constitucional 95
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 81 a 106
2.2.5. Reclamação contra ato que desrespeitou enunciado da súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal e a Lei nº 11.417/2006
l
96 Marcia Amino
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 81 a 106
ressalta “si-tuar-se na seara da Administração Pública o grande desafio na implantação da súmula vinculante em toda a sua amplitude”,
Reclamação constitucional 97
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 81 a 106
“ine-xiste ofensa à autoridade de Súmula Vinculante quando o ato de que se reclama é anterior à decisão emanada da Corte Suprema”“quando, ao se alegar descumprimento da Súmula Vinculante 3, o ato reclamado não é proveniente do TCU”,60 “contra demora na cognição de recurso que invoque ofensa à sú-mula vinculante” “impedir que sejam proferidas decisões judiciais ou administrativas”.
em princípio ra-zoável,
“expor o motivo pelo qual não se foi possível esperar a decisão administrativa, demonstrando a utilidade e a necessidade da imediata inter-venção do STF para corrigir o ato administrativo que contrariou o enunciado da súmula
98 Marcia Amino
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 81 a 106
vinculante”,
a priori
Reclamação constitucional 99
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 81 a 106
determinará que outra seja proferida com ou sem aplicação da súmula, conforme o caso”.
100 Marcia Amino
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 81 a 106
2.2.6 Outras hipóteses de cabimento de reclamação
Reclamação constitucional 101
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 81 a 106
“o exame do objeto desta reclamação permiti-rá a esta Corte esclarecer e demarcar adequadamente o sentido mais correto e a amplitude do decidido no MI 712”
“consideração de uma causa de pedir aberta nas reclamações”
2.2.7 A reclamação para garantia da autoridade das decisões do Supremo Tribunal Federal e os processos subjetivos
102 Marcia Amino
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 81 a 106
.
erga omnes
erga omnes
erga omnes
cabimento da reclamação constitucional
Reclamação constitucional 103
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 81 a 106
controle difuso
3. CONCLUSÕES
erga omnes
104 Marcia Amino
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 81 a 106
erga omnes
BIBLIOGRAFIA
A Fazenda Pública em Juízo.
Reclamação constitucional no direito brasileiro.
Os poderes do juiz e o controle das decisões
Reclamação constitucional 105
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 81 a 106
judiciais – Estudos em homenagem à Professora Teresa Arruda Alvim Wambier
Aspectos polêmicos e atuais dos recursos cíveis e assuntos afins
Reforma do Judiciário: primeiros ensaios críticos sobre a EC n. 45/2004
Ações constitucionais.
Recursos no processo penal: teoria geral dos recursos, recursos em espécie, ações de impugnação: revisão criminal, habeas corpus, mandado de segurança contra ato jurisdicional penal: reclamação aos tribunais.
Reclamação Constitucional.
Curso de Direito Constitucional
Mandado de segurança e ações constitucionais.
Reclamação e a sua finalidade para impor o respeito à súmula vin-culante. Reforma do Judiciário: primeiros ensaios críticos sobre a EC n. 45/2004
O mandado de segurança e outras ações constitucionais típicas.
Revista dos Tribunais.
106 Marcia Amino
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 81 a 106
A ARBITRAGEM NOS CONFLITOS ENTRE POLÍTICAS PÚBLICASThe Arbitration in Conflicts between Public Policy
Eridane Baptista Furlan1
SUMÁRIO
RESUMO
ABSTRACT
Câmara de Conciliação e Arbitragem da Advocacia Geral da União
Palavras-chaves
Keywords:
INTRODUÇÃO
3
1. POLÍTICAS PÚBLICAS
3
108 Eridane Baptista Furlan
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 107 a 134
O todo está na parte, que está no todo
2. FUNÇÕES ESTATAIS INDEPENDENTES E HARMÔNICAS
A arbitragem nos conflitos entre políticas públicas 109
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 107 a 134
3. ATIVISMO JUDICIAL E JUDICIALIZAÇÃO DA POLÍTICA
.
110 Eridane Baptista Furlan
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 107 a 134
.
A arbitragem nos conflitos entre políticas públicas 111
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 107 a 134
112 Eridane Baptista Furlan
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 107 a 134
interpretação criativa
4. PRESSUPOSTOS DO EXERCÍCIO POLÍTICO PELO JUDICIÁRIO
"A dignidade humana e as condições mate-riais de existência não podem retroceder aquém de um mínimo, do qual nem os prisioneiros, os doentes mentais e os indigentes podem ser privados."
A arbitragem nos conflitos entre políticas públicas 113
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 107 a 134
.
5. PRESTAÇÃO JURISDICIONAL ADEQUADA
114 Eridane Baptista Furlan
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 107 a 134
.
6. A ARBITRAGEM
os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios
A arbitragem nos conflitos entre políticas públicas 115
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 107 a 134
por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte
6.1. A Arbitragem no Poder Judiciário
116 Eridane Baptista Furlan
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 107 a 134
leading case.
“O inciso XXXV representa um direito à ação não um dever.”
A arbitragem nos conflitos entre políticas públicas 117
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 107 a 134
6.2. Legislações com Previsão de Arbitragem
118 Eridane Baptista Furlan
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 107 a 134
A arbitragem nos conflitos entre políticas públicas 119
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 107 a 134
6.3. A Legislação Específica da Arbitragem
120 Eridane Baptista Furlan
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 107 a 134
ad hoc
(...) A expressão julgamento por equi-dade expressa a ideia de equidade substitutiva, ou seja, autorização para deixar de lado as normas de direito posto e julgar segundo o que parecer mais justo no caso concreto
Art. 4° – Quando a lei for omissa, o juiz decidirá de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais do direito 33.
Que os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração
33
A arbitragem nos conflitos entre políticas públicas 121
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 107 a 134
7. INTERESSES INDISPONÍVEIS
122 Eridane Baptista Furlan
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 107 a 134
A arbitragem, portanto, coloca-se como opção válida para a solução de litígios, não se podendo confundir disponibilidade ou in-disponibilidade de direitos patrimoniais com disponibilidade ou indisponibilidade do in-teresse público
A arbitragem nos conflitos entre políticas públicas 123
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 107 a 134
Parcerias Público-Privadas:
124 Eridane Baptista Furlan
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 107 a 134
A arbitragem nos conflitos entre políticas públicas 125
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 107 a 134
8. A ARBITRAGEM POR ÓRGÃOS E ENTIDADES ESTATAIS
8.1. Agência Reguladora
126 Eridane Baptista Furlan
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 107 a 134
A arbitragem nos conflitos entre políticas públicas 127
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 107 a 134
128 Eridane Baptista Furlan
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 107 a 134
8.2. Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal (CCAF)
A arbitragem nos conflitos entre políticas públicas 129
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 107 a 134
8.3. A Arbitragem no Setor Público Português
130 Eridane Baptista Furlan
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 107 a 134
códex
9. CONCLUSÃO
A arbitragem nos conflitos entre políticas públicas 131
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 107 a 134
BIBLIOGRAFIA
132 Eridane Baptista Furlan
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 107 a 134
A arbitragem nos conflitos entre políticas públicas 133
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 107 a 134
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O DIREITO AMBIENTAL E O IMPACTO DAS EXPLORAÇÕES DE PETRÓLEO
Some considerations about environmental law and the impact of petroleum haldings
José Fernando Cedeño de Barros1
Lidiani Machado Soares dos Santos2
SUMÁRIO
RESUMO
SUMMARY
Palavras chaves
Keywords
1. INTRODUÇÃO
World Resources Institute
3.
Information Bulle-tin – Offshore Oil Spill Cleanup – A discussion of the methods by which oil can be cleaned up at sea (
equity
common Law
3 Principi di Diritto Ambientale .
136 José Fernando Cedeño de Barros & Lidiani Machado Soares dos Santos
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 135 a 164
O Universo da Indústria Petrolífera – Da Pesquisa à
Principi di Diritto Ambientale
Algumas considerações sobre o direito ambiental e o impacto das explorações de petróleo 137
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 135 a 164
.
environnmental impact assessment – EIA)
138 José Fernando Cedeño de Barros & Lidiani Machado Soares dos Santos
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 135 a 164
2. IMPACTO AMBIENTAL DAS EXPLORAÇÕES PETROLÍFERAS
HSE management system
performance (KPI – key per-formance indicators );
et alPrincípios de economia contemporânea, volume I – A
Algumas considerações sobre o direito ambiental e o impacto das explorações de petróleo 139
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 135 a 164
3. OS PRINCÍPIOS DA TUTELA AMBIENTAL
.
Indigneous Peoples and International Organisations
140 José Fernando Cedeño de Barros & Lidiani Machado Soares dos Santos
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 135 a 164
A) A Convenção de Basileia
.
B) A Convenção de Helsinki
in Ecologie contre nature – Développement e politiques d´ingérence
Algumas considerações sobre o direito ambiental e o impacto das explorações de petróleo 141
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 135 a 164
142 José Fernando Cedeño de Barros & Lidiani Machado Soares dos Santos
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 135 a 164
C) A Convenção de Barcelona
Algumas considerações sobre o direito ambiental e o impacto das explorações de petróleo 143
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 135 a 164
reduzir a poluição no mar Mediterrâneo e proteger e melhorar o ambiente marinho da região, contribuindo assim para o seu desenvolvimento sustentável
144 José Fernando Cedeño de Barros & Lidiani Machado Soares dos Santos
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 135 a 164
D) A Convenção RAMOGE
Algumas considerações sobre o direito ambiental e o impacto das explorações de petróleo 145
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 135 a 164
Cetorhi-nus maximus
The Pelagos Sanctuary Mammals
146 José Fernando Cedeño de Barros & Lidiani Machado Soares dos Santos
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 135 a 164
E) Os princípios do poluidor-pagador, da prevenção na fonte e da precaução
in Direito do Mar e do Meio Ambiente
Algumas considerações sobre o direito ambiental e o impacto das explorações de petróleo 147
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 135 a 164
148 José Fernando Cedeño de Barros & Lidiani Machado Soares dos Santos
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 135 a 164
prévia
Domanda di esame della situazione
unless a legal principle is evolved to meet evidentiary difficulty, and environmental has responded with what has come to be described as the precautionary principle a principle which is gaining increasing support as part of the international law of the environment.
Algumas considerações sobre o direito ambiental e o impacto das explorações de petróleo 149
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 135 a 164
O Pré-sal é uma camada de rocha formada por sal que delimita um conjunto de reservatórios petrolíferos mais antigos que os depósitos encontrados sobre a camada pós-sal neoapitiniano e que na costa brasileira se estende desde o Alto Vitó-ria e Santos, nas Bacias de Campos, até o Alto de Florianópolis, respectivamente. Este sal foi depositado durante a abertura do Oceano Atlântico, após a quebra do Gondwana (Jurássico Superior-Cretáceo) durante a fase de mar raso e de clima semiárido/árido do Neoapitiniano (1 a 7 Ma). A descoberta de indícios de petróleo no pré-sal foi anunciada pela Petrobras em 2006. Em 2008, a Petrobras extraiu pela primeira vez petróleo do pré-sal
balanced governance
150 José Fernando Cedeño de Barros & Lidiani Machado Soares dos Santos
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 135 a 164
O
.
Algumas considerações sobre o direito ambiental e o impacto das explorações de petróleo 151
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 135 a 164
.
in verbis
prevenção
152 José Fernando Cedeño de Barros & Lidiani Machado Soares dos Santos
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 135 a 164
.
.
.
in Oceanografia de um ecossistema subtropical – Plataforma de São Sebastião, SP
Algumas considerações sobre o direito ambiental e o impacto das explorações de petróleo 153
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 135 a 164
.
4. UM PANORAMA DA POLUIÇÃO DECORRENTE DO PETRÓLEO
políticas e procedimentos sem um seguimento permanente da sua aplicação, estão destinados ao fracasso
Uso e ocupação do solo na zona costeira do Estado de São Paulo – uma análise ambiental
in Direito do Mar e do Meio Ambiente
154 José Fernando Cedeño de Barros & Lidiani Machado Soares dos Santos
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 135 a 164
.
Algumas considerações sobre o direito ambiental e o impacto das explorações de petróleo 155
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 135 a 164
33.
33 Art. 177. CF: Constituem monopólio da União: I – a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos; II – a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro; III – a importação e exportação dos produtos e derivados básicos resultantes das atividades previstas nos incisos anteriores; IV – o transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de derivados básicos de petróleo produzidos no País, bem assim o transporte, por meio de conduto, de petróleo bruto, seus derivados e gás natural de qualquer origem; V – a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e o comércio de mi-nérios e minerais nucleares e seus derivados, com exceção dos radioisótopos, cuja produção, comercialização e utilização poderão ser autorizadas sob regime de permissão, conforme as alíneas b e c do inciso XXIII do caput do Art. 21 desta Constituição Federal. § 1º A União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a realização das atividades previstas nos incisos I a IV deste artigo, observadas as condições estabelecidas em lei. (...)
156 José Fernando Cedeño de Barros & Lidiani Machado Soares dos Santos
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 135 a 164
35
La Pollution du Fait
Algumas considerações sobre o direito ambiental e o impacto das explorações de petróleo 157
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 135 a 164
du Transfert Maritime des Hydrocarbures – Responsabilité et Indemnisation des Domma-ges passim
5. CONCLUSÃO: ALGUMAS SUGESTÕES PARA O BRASIL E O MERCOSUL
158 José Fernando Cedeño de Barros & Lidiani Machado Soares dos Santos
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 135 a 164
in A Vida Urbana Paulistana vista pela Administração Munici-pal 1562-1822 passim
Algumas considerações sobre o direito ambiental e o impacto das explorações de petróleo 159
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 135 a 164
com exceção dos casos previstos nesta lei
160 José Fernando Cedeño de Barros & Lidiani Machado Soares dos Santos
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 135 a 164
3.1. El Medio Ambiente. El objetivo será formular y proponer estrategias y directrices que garanticen la protección del medio ambiente de los Estados Partes en un contexto de libre comercio y consolidación de la Unión Aduanera, considerando las directrices básicas de política ambiental aprobadas por la Res. N. 10/94 y los principios del desarrollo sostenido emanados de la Conferencia de Naciones Unidas para el Medio Ambiente y Desarrollo llevada a cabo en Rio de Janeiro en 1992.
Algumas considerações sobre o direito ambiental e o impacto das explorações de petróleo 161
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 135 a 164
Teoria Geral da Integração Soberania: Contribuição para a construção de uma Teoria Geral do Direito
da Integração Econômica
De lege ferenda
162 José Fernando Cedeño de Barros & Lidiani Machado Soares dos Santos
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 135 a 164
in
prevenir in LOS TRIBUTOS COM
Derecho Del Médio Ambiente y Administración Local
Algumas considerações sobre o direito ambiental e o impacto das explorações de petróleo 163
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 135 a 164
6. BIBLIOGRAFIA
Princípios de economia contemporânea, volume I – A
Recueil des Traités relatifs à La MediterranéeProtéction Intrerna-
tionale de l´Environnement,
in
in
Derecho Del Médio Ambiente y Administración Local (coordina-do por José Esteve Prado)
Indigneous Peoples and International Organisations
La gestione delle risorse naturali d´interesse generale per la Comunità Internazio-nale
Les principes du pollueur-payeur, de prévention et de précaution – Essai sur la gênese et la portée juridique de quelques príncipes du droit de l´environnement
Principi di Diritto Ambientalein Ecologie contre
nature – Développement et politiques d´ingérence
La Pollution du Fait du Transfert Maritime des Hydrocarbures – Responsabilité et Inde-mnisation des Dommages
164 José Fernando Cedeño de Barros & Lidiani Machado Soares dos Santos
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 135 a 164
ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO COMO INSTRUMENTO ESSENCIAL DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE A SER
CONSIDERADO NO LICENCIAMENTO AMBIENTALEcological-Economic Zoning as a essential tool to the National
Environmental Policy to be considered in environment license
Sílvia Helena Nogueira Nascimento1
Thaís Teizen2
SUMÁRIO
RESUMO
SUMMARY
Palavras-chaves – – – –
Keywords
1. INTRODUÇÃO
166 Sílvia Helena Nogueira Nascimento & Thaís Teizen
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 165 a 190
2. LICENCIAMENTO COMO INSTRUMENTO DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
2.1. Conceito
3
3
Zoneamento ecológico-econômico como instrumento essencial da política nacional 167
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 165 a 190
“ato admi-nistrativo unilateral e vinculado pelo qual a Administração faculta àquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade.”
sui generis“rebus sic stantibus”.
.
Direito Administrativo
168 Sílvia Helena Nogueira Nascimento & Thaís Teizen
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 165 a 190
2.2. Competência
II
III
Direito Ambiental Constitucional
Zoneamento ecológico-econômico como instrumento essencial da política nacional 169
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 165 a 190
3. ZEE COMO INSTRUMENTO DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
3.1. Conceito
170 Sílvia Helena Nogueira Nascimento & Thaís Teizen
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 165 a 190
Zoneamento ecológico-econômico como instrumento essencial da política nacional 171
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 165 a 190
“estabelecer critérios para o disci-plinamento e o ordenamento da ocupação espacial pelas diversas atividades produtivas, bem como para a instalação de novas hidrelétricas.”
infra.
3.2. Competência
172 Sílvia Helena Nogueira Nascimento & Thaís Teizen
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 165 a 190
4. O DECRETO FEDERAL Nº 4.297/2002
de forma vinculada
:
Zoneamento ecológico-econômico como instrumento essencial da política nacional 173
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 165 a 190
174 Sílvia Helena Nogueira Nascimento & Thaís Teizen
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 165 a 190
5. LEI FEDERAL Nº 7.661/88: ZEE DA ZONA COSTEIRA
Zoneamento ecológico-econômico como instrumento essencial da política nacional 175
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 165 a 190
“em qualquer direção e sentido, ressalvados os trechos considerados de interesse de segurança nacional ou incluídos em áreas protegidas por legislação específica”
5.1. Decreto Federal nº 5.300/2004
176 Sílvia Helena Nogueira Nascimento & Thaís Teizen
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 165 a 190
“a faixa contida na zona costeira, de largura variável, que compreende uma porção marítima e outra terrestre”,
Zoneamento ecológico-econômico como instrumento essencial da política nacional 177
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 165 a 190
5.2. Lei Estadual nº 10.019/98: o Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro (PEGC/SP)
178 Sílvia Helena Nogueira Nascimento & Thaís Teizen
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 165 a 190
Zoneamento ecológico-econômico como instrumento essencial da política nacional 179
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 165 a 190
6. POLÍTICA AGRÍCOLA – LEI Nº 8.171/91 E O ZEE
180 Sílvia Helena Nogueira Nascimento & Thaís Teizen
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 165 a 190
.
Zoneamento ecológico-econômico como instrumento essencial da política nacional 181
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 165 a 190
.
182 Sílvia Helena Nogueira Nascimento & Thaís Teizen
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 165 a 190
6.1. Zoneamento Agroambiental do setor sucroalcooleiro no Estado de São Paulo
.
site www.
site
Zoneamento ecológico-econômico como instrumento essencial da política nacional 183
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 165 a 190
7. LEI Nº 12.651/2012: ZEE E A ALTERAÇÃO DO PERCENTUAL DE RESERVA LEGAL
8. ZONEAMENTO INDUSTRIAL
184 Sílvia Helena Nogueira Nascimento & Thaís Teizen
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 165 a 190
Zoneamento ecológico-econômico como instrumento essencial da política nacional 185
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 165 a 190
9. ZONEAMENTO AMBIENTAL NO ESTATUTO DA CIDADE
186 Sílvia Helena Nogueira Nascimento & Thaís Teizen
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 165 a 190
c) zoneamento ambiental;
Zoneamento ecológico-econômico como instrumento essencial da política nacional 187
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 165 a 190
“Por cidades sustentáveis pode-se entender aquelas em que o desenvolvimento ur-bano ocorre com ordenação, sem caos e destruição, sem degradação, possibilitando uma vida urbana digna para todos.”25
10. CONCLUSÃO
188 Sílvia Helena Nogueira Nascimento & Thaís Teizen
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 165 a 190
BIBLIOGRAFIA
“Novo código florestal: comentários à Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012 e à MedProv 571, de 25 de maio de 2012”
“O Dever de Elaboração e Implementação do Zoneamento Ecológico-Econômico e a efetivida-de do Licenciamento Ambiental.”
“Introdução ao Direito Ambiental Brasileiro”.
Direito Administrativo“A Repartição de Competências para o Licenciamento Ambiental e
a Autuação dos Municípios”.
“Curso de Direito Ambiental”.
“Discriminação Constitucional das Competências Am-bientais. Aspectos pontuais do regime jurídico das licenças ambientais.”
“A competência dos entes federados em matéria ambiental”.
.
Zoneamento ecológico-econômico como instrumento essencial da política nacional 189
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 165 a 190
“Direito urbanístico, direito de vizinhança e defesa do Meio Ambiente”.
“Direito ambiental brasileiro”“Direito do ambiente: a gestão ambiental em foco: doutrina, jurispru-
dência, glossário.”“Judicialização do licenciamento ambiental
no Brasil: Excesso ou garantia de participação?”
Instrumentos de tutela adminis-trativa do Meio Ambiente.
“A publiciade e o Direito de Acesso a infor-mação no licenciamento ambiental.”
“Resgatando a competência Constitucional concorrente na Cons-tituição Federal: uma crítica à interpretação do STF no caso do amianto.”
“A necessidade de compatibiização das licenças ambiental e urbanística no processo de municipalização do licenciamento ambiental.”
“ A efetividade do Direito Ambiental brasileiro: instrumentos legais de proteção do meio ambiente.
“Os papéis da avaliação de impacto ambiental”.
“A processualidade das licenças ambientais como garan-tia dos administrados”.
Direito Ambiental Constitucional”
SITES CONSULTADOS
Zoneamento licenciamento ambiental
190 Sílvia Helena Nogueira Nascimento & Thaís Teizen
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 165 a 190
MORATÓRIA JUDICIAL: INTERPRETAÇÃO DA INOVAÇÃO DO ARTIGO 745-A DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
Judicial “Moratorium”: Interpretation of the new article 745-A of the Code of Civil Procedure
Cristiane Aquino Gonzaga1
SUMÁRIO
lege ferenda
RESUMO
ABSTRACT
Palavras-chaves
Keywords
1. INTRODUÇÃO
duração razoável do processo
2. MORATÓRIA DO ARTIGO 745-A DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
2.1. Criação do Instituto
192 Cristiane Aquino Gonzaga
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 191 a 226
o Art. 745-A representa poderoso estímulo ao cumprimento voluntário e meio hábil para encerrar execução que, inexistisse o parcelamen-to, recortaria o patrimônio do executado
3
Até porque, conquanto deva ser efetivo, o processo não pode ser uma “arma de destruição”
Manual da Execução
3 Curso de direito processual civil: processo de execução e cumprimento da sentença, processo cautelar e tutela de urgência
A moratória do art. 745-A do CPC. Sua aplicação às demandas cog-nitivas condenatórias.
Moratória Judicial: interpretação da inovação do artigo 745-A do Código de Processo Civil 193
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 191 a 226
2.2. Natureza jurídica
caput
bifronte
2.2.1. Direito material
uma modali-dade de extinção de obrigação caso seja deferido o pagamento parcelado do débito, ao final, cumprido na sua integralidade, estará o devedor liberado de sua obrigação, que será considerada extinta
Reforma do CPC 2: nova sistemática processual civil
Aspectos Polêmicos da nova execução
194 Cristiane Aquino Gonzaga
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 191 a 226
quando o de-vedor cumpre a obrigação, prestando a coisa, ou o fato, o crédito é diretamente satisfeito
é um meio de execução obrigacional que importa a ex-tinção da obrigação primitiva pelo nascimento de uma nova
um determinado negócio jurí-dico, que se realiza por via de um acordo de vontades, e tem por objeto extinguir a obrigação
2.2.2. Direito processual
Obrigações
Teoria Geral das Obrigações
Instituições de Direito Civil: teoria geral das obrigações.
Moratória Judicial: interpretação da inovação do artigo 745-A do Código de Processo Civil 195
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 191 a 226
o escopo da injunção é possibilitar a célere formação de título executivo, sendo normalmente proposta pelo credor, não se amoldando bem ao parcelamento
sui generis13
remição14
Comentários à execução Civil – Título judicial e Extrajudicial
A natureza jurídica do parcelamento do débito previsto pelo Art. 745-A do CPC.
Artigo 745-A do CPC: a natureza jurídica do parcelamento da dívida e outras polêmicas.
Manual de Direito Processual Civil
In Primeiras Linhas de Direito Processual Civil.
196 Cristiane Aquino Gonzaga
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 191 a 226
3. SISTEMÁTICA DO ART. 745-A DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
favor debitoris.
3.1. Prazo para o requerimento do executado
caput
a opção escolhida, qualquer que seja, eliminará a outra faculdade processual se se opõem os embargos não cabe mais o parcelamento; se se obtém o parcelamento, extingue-se a possibilidade de embargos à execução .
favor debitoris
favor debitoris In Direito processual civil
brasileiro
Curso de direito processual civil: processo de execução e cumprimento da sentença, processo cautelar e tutela de urgência
Moratória Judicial: interpretação da inovação do artigo 745-A do Código de Processo Civil 197
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 191 a 226
.
3.2. O reconhecimento do crédito devido e o depósito prévio de 30%
Execução Extrajudicial: modificações da Lei 11.382/2006.
198 Cristiane Aquino Gonzaga
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 191 a 226
caput
Código de Processo Civil comentado artigo por artigo.
Moratória Judicial: interpretação da inovação do artigo 745-A do Código de Processo Civil 199
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 191 a 226
caput
3.3. Honorários e Custas
ser possível a complementação, devendo o julgador fixar prazo para o executado suplementar o depósito inicial
O parcelamento do Art. 745-A, do CPC, no cumprimento de sentença. In:
A faculdade de parcelamento do valor da execução (art. 745-A): requisitos, procedimento e aplicabilidade...
Opção do executado em pagar parceladamente a dívida executada...
200 Cristiane Aquino Gonzaga
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 191 a 226
3.4. Parcelamento
O parcelamento do art. 745-A, do CPC, no cumprimento de sentença... O parcelamento do art. 745-A, do CPC, no cumprimento de sentença...
Moratória Judicial: interpretação da inovação do artigo 745-A do Código de Processo Civil 201
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 191 a 226
não ficará o executado sujeito àquele ato executivo enquanto estiver prevalecendo o efeito suspensivo ge-rado pela moratória legal
Curso de direito processual civil: processo de execução e cumprimento da sentença, processo cautelar e tutela de urgência
202 Cristiane Aquino Gonzaga
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 191 a 226
3.5. Inadimplemento
33
33 Código de Processo Civil Comentado e Legislação Extra-vagante.
Código de Processo Civil Interpretado
Moratória Judicial: interpretação da inovação do artigo 745-A do Código de Processo Civil 203
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 191 a 226
4. PONTOS CONTROVERTIDOS DA MORATÓRIA DO ART. 745-A DO CPC
4.1. Direito Subjetivo do autor?
a quem cabe decidir sobre a conveniência de exercitá-la ou não, pois tal decisão põe em cheque a possibilidade de oferecer embargos .
o art. 745-A do CPC criou para o execu-tado uma opção que pode ou não ser exercida (direito potestativo), por meio de ato volitivo
o legislador criou verdadeiro direito subjetivo do devedor ao pagamento parcelado, cujo exercício inde-pende da anuência do credor.além de uma faculdade processual, um verdadeiro direito subjetivo e material ao devedor
Opção do executado em pagar parceladamente a dívida executada... O Acesso à justiça do devedor de boa-fé: a atuação da Defensoria Pública na efetivação do direito ao pagamento parcelado.
204 Cristiane Aquino Gonzaga
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 191 a 226
inadimplente de saldar seu débito de forma parcelada em contemplação aos novos princípios da boa-fé objetiva e da função social que passaram a reger as relações privadas
a norma estabelece o direito subjetivo de o executado pagar parce-ladamente a dívida, desde que reconheça e preencha os requisitos legais estabelecidos na norma comentada
em virtude do contraditório (CF 5º, LV), o juiz poderá mandar ouvir o exequente que, contudo, não poderá opor-se ao parcelamento caso o executado preencha os pressupostos legais para seu deferimento
Desse modo, exercido no prazo e observados os respectivos pressupostos, o pedido do executado subordina o órgão judiciário e o exequente.
4.2. Princípio da Menor Onerosidade X Princípio Constitucional do Contraditório
sobre o pe-dido formulado pelo autor, com a demanda, naturalmente deve abrir-se ao réu oportunidade de pronunciar-se: princípio do contraditório (audiatur et altera pars)
Código de Processo Civil Comentado e Legislação Ex-travagante...
Manual da Execução O Novo Processo Civil Brasileiro: exposição sistemática do procedimento.
Moratória Judicial: interpretação da inovação do artigo 745-A do Código de Processo Civil 205
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 191 a 226
bilateralidade do processo.
“a prática de atos executivos desnecessariamente onerosos ao executado
.
Embargos à execução
Curso Avançado de Processo Civil: processo de execução
206 Cristiane Aquino Gonzaga
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 191 a 226
execução equilibrada.
4.3. Posição do credor diante da Moratória instituída pela Lei nº 11.382/06
Manual de Direito Processual Civil. Execução e Processo Cautelar
Moratória Judicial: interpretação da inovação do artigo 745-A do Código de Processo Civil 207
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 191 a 226
pacta sunt servanda
.
o pagamento feito dire-tamente ao credor só terá força de força de extinguir a execução, se com ele concordar o exequente
teria sido instituída uma hipótese de moratória imposta ao credor que já pode estar esperando por meses ou anos a satisfação de seu crédito reconhecido e incontestável .
Acesso à justiça do devedor de boa-fé: a atuação da Defensoria Pública na efetivação do direito ao pagamento parcelado...
Opção do executado em pagar parceladamente a dívida executada... Manual de Direito Processual Civil. Execução e Processo Cautelar... Direito Processual Civil Brasileiro.
208 Cristiane Aquino Gonzaga
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 191 a 226
seja qual for a modalidade de adimplemento que mais se assemelhe às disposições constantes no Art. 745-A do CPC, será sempre necessária a prévia manifestação e aceitação do credor para a formalização do negócio jurídico
in-tervir na esfera de diretos do credor, retirando-lhe a prerrogativa de exigir seu crédito de imediato de forma integral, sob pena de flagrante ofensa ao direito de propriedade, consti-tucionalmente assegurado
Sou obrigado a receber parceladamente o meu crédito em execução...
Sou obrigado a receber parceladamente o meu crédito em execução...
Moratória Judicial: interpretação da inovação do artigo 745-A do Código de Processo Civil 209
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 191 a 226
em época em todos estimulam a composição amigá-vel, visualizando que acordos são as melhores, mais rápidas e menos custosas formas de se colocar fim a um litígio
quem em sã consciência vai querer honrar as suas obrigações na data do vencimento se for sabedor de que tem, no judiciário, a prerrogativa de pagar em seis parcelas o seu débito
Moratória
novel
equilíbrio da execuçãopoderá afastar o pedido de parcelamento apenas e tão somente se apresentar pleito fundamentado.
tratando-se de direito patrimonial, caberá exclusivamente ao credor dele dispor, da maneira que entender mais conveniente, nos limites da lei
In Comentários à execução Civil – Título judicial e Extrajudicial
210 Cristiane Aquino Gonzaga
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 191 a 226
4.4. Faculdade do Magistrado?
atendidos todos os pressupostos, tem o juiz o dever de deferir o parcelamento. Nesse con-texto, tem o executado direito ao parcelamento do valor em execução
o parcelamento na forma estabelecida no caput do Art. 745-A constitui um direito do execu-tado e o juiz não pode recusá-lo
Código de Processo Civil Interpretado
Código de Processo Civil Interpretado
Código de Processo Civil comentado artigo por arti-go...
Código de Processo Civil Interpretado
Moratória Judicial: interpretação da inovação do artigo 745-A do Código de Processo Civil 211
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 191 a 226
ao juiz, por sua vez, somente lhe cabe averiguar se presentes estão os requisitos ao exercício dessa faculdade, não podendo indeferi-la injustificadamente
não se afigura, in casu, um poder discricionário do juiz diante do pedido de parcela-mento. Presentes os requisitos legais, é direito do executado obtê-lo
O Acesso à justiça do devedor de boa-fé: a atuação da Defensoria Pública na efetivação do direito ao pagamento parcelado...
Curso de direito processual civil: processo de execução e cumprimento da sentença, processo cautelar e tutela de urgência..
A faculdade de parcelamento do valor da execução (art. 745-A): requisitos, procedimento e aplicabilidade...
212 Cristiane Aquino Gonzaga
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 191 a 226
exercendo seu poder geral de cautela, pode exigir alguma garantia, em razão da peculiar situação do executado71
3. Não obstante, o parcelamento da dívida não é direito potestativo do devedor, cabendo ao credor impugná-lo, desde que apresente motivo justo e de forma fundamentada, sendo certo que o juiz poderá deferir o parcelamento se verificar atitude abusiva do exequente, uma vez que tal proposta é-lhe bastante vantajosa
4.5. Aplicação do instituto na fase de cumprimento de sentença
É possível que o “favor legal” previsto no Art. 745-A (parcelamento do valor exe-cutado) seja invocado na etapa de cumprimento de sentença?
Moratória Judicial: interpretação da inovação do artigo 745-A do Código de Processo Civil 213
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 191 a 226
no prazo que o executado tem para apresentar a ‘impugnação’ de que tratam os Arts. 475-L e 475-M do Código de Processo Civil, ele poderá optar pela formulação do pedido do Art. 745-A
transproposicional proposicional
Curso de direito processual civil: processo de execução e cumprimento da sentença, processo cautelar e tutela de urgência..
É possível que o “favor legal” previsto no art. 745-A (parcelamento do valor executado) seja invocado na etapa de cumprimento de sentença?
É possível que o “favor legal” previsto no art. 745-A (parcelamento do valor executado) seja invocado na etapa de cumprimento de sentença?...
214 Cristiane Aquino Gonzaga
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 191 a 226
pouco se im-portou em dilatar a aplicação do instituto às demandas judiciais cognitivas
os frutos de um desenvolvimento mais célere e menos imperativo, cuja conclusão posse ser alcançada sem que se tenha que levar a cabo qualquer ato constritivo ou expropriatório78
Ibidem. A moratória do art. 745-A do CPC. Sua aplicação às demandas cog-nitivas condenatórias...
A faculdade de parcelamento do valor da execução (art. 745-A): requisitos, procedimento e aplicabilidade...
Moratória Judicial: interpretação da inovação do artigo 745-A do Código de Processo Civil 215
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 191 a 226
80
O parcelamento do Art. 745-A, do CPC, no cumprimento de sentença...
A moratória legal ou parcelamento do débito em até seis vezes, com depósito de trinta por cento, instituído pela Lei nº 11.383/2006, em vigor desde 7 de janeiro de 2007 e que acresceu o Art. 745-A e parágrafos ao Código de Processo Civil, diz respeito apenas à execução do título extrajudicial, não ao cumprimento de sentença.
EXECUÇÃO POR TÍTULO JUDICIAL. Pretensão da agravante de beneficiar-se com o parcelamento do débito previsto no Art. 745-A, do CPC. Admissibilidade. Hipótese em que o bem penhorado e posto a leilão supera em 35 vezes o valor da dívida. Proposta de parcelamento como medida razoável e adequada - Recurso provido
216 Cristiane Aquino Gonzaga
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 191 a 226
5. DEFESA DO EXECUTADO DIANTE DA MORATÓRIA DO ART. 745-A DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
Moratória Judicial: interpretação da inovação do artigo 745-A do Código de Processo Civil 217
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 191 a 226
5.1. Reconhecimento jurídico do pedido
O caput
equivale a um reconhecimento jurídico do pedido e impede a futura apresentação de defesa por parte do executado, a não ser que haja alguma circunstância superveniente a tal reconhecimento
o réu tenha aceitado a versão dos fatos tais como narrados pelo autor, mas a aceitação das consequências jurídicas que pretende, a parte contrária, extrair desses mesmos fatos
vinere contra factum proprium
totalmente razoável que venha se insurgir, por exemplo, contra penhora que tenha recaído sobre bem impenhorável ou que, de qualquer maneira, exceda às balizas do princípio do menor sacri-fício possível
Código de Processo Civil Interpretado Direito Processual Civil
Da possibilidade de aplicação do Art. 745-A do CPC na Ação Monitória.
A faculdade de parcelamento do valor da execução (art. 745-A): requisitos, procedimento e aplicabilidade...
218 Cristiane Aquino Gonzaga
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 191 a 226
5.2. Indeferimento e o manejo dos embargos à execução
.
Sou obrigado a receber parceladamente o meu crédito em execução...
Opção do executado em pagar parceladamente a dívida executada...
Moratória Judicial: interpretação da inovação do artigo 745-A do Código de Processo Civil 219
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 191 a 226
força para interromper o prazo para a propositura de embargos, sendo restituído em sua integralidade ao interessado caso reste indeferido o benefício
220 Cristiane Aquino Gonzaga
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 191 a 226
6. MORATÓRIA NO NOVO PROJETO DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
seja
prestações acarretará cumulativamenteI -
II - a imposição
§ 3º A opção pelo parcelamento de que trata este artigo importa renúncia ao direito de opor
no que couber
Moratória Judicial: interpretação da inovação do artigo 745-A do Código de Processo Civil 221
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 191 a 226
6.1. SUGESTÃO DE LEGE FERENDA
visando compatibilizar os eventuais benefícios que a concessão do parcelamento poderá trazer a um processo executivo com o sagrado direito do credor de não se obrigado a receber em partes aquilo que ajustou por inteiro lege ferenda
Sou obrigado a receber parceladamente o meu crédito em execução...
Sou obrigado a receber parceladamente o meu crédito em execução...
222 Cristiane Aquino Gonzaga
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 191 a 226
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
moratória judicial
Moratória Judicial: interpretação da inovação do artigo 745-A do Código de Processo Civil 223
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 191 a 226
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Direito Processual Civil
Âmbito Jurídico
Manual da Execução
Teoria Geral das Obrigações
Da possibilidade de aplicação do art. 745-A do CPC na Ação Monitória.
É possível que o “favor legal” previsto no art. 745-A (parcelamento do valor executado) seja invocado na etapa de cumprimento de sentença?
A natureza jurídica do parcelamento do débito
Obrigações
Aplicação Subsidiária do art. 745-A no cumprimento de sentença.
Direito Processual Civil Brasileiro
Tutela Antecipada no processo civil brasileiro
Embargos à execuçãoCódigo de Processo Civil Interpretado
Código de Processo Civil Interpretado
Código de Processo Civil comentado artigo por artigo.
224 Cristiane Aquino Gonzaga
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 191 a 226
Execução Civil e cumprimento de sentença
Reforma do CPC 2: nova sistemática processual civil
Execução Extrajudicial: modificações da Lei nº 11.382/2006.
O Novo Processo Civil Brasileiro: exposição sistemática do procedimento.
Código de Processo Civil Comentado e Legislação Extravagante.
Instituições de Direito Civil: teoria geral das obrigações.
Artigo 745-A do CPC: a natureza jurídica do parcelamento da dí-vida e outras polêmicas
O Acesso à justiça do devedor de boa-fé: a atuação da Defensoria Pública na efetivação do direito ao pagamento parcelado.
Manual de Execução Civil
A moratória do Art. 745-A do CPC. Sua aplicação às demandas cognitivas condenatórias.
Manual de Direito Processual Civil. Execução e Processo Cau-tela.
Primeiras Linhas de Direito Processual Civil
Primeiras Linhas de Direito Processual Civil
Curso de direito processual civil: processo de execução e cumprimento da sentença, processo cautelar e tutela de urgência
Aspectos Polêmicos da nova execução
Moratória Judicial: interpretação da inovação do artigo 745-A do Código de Processo Civil 225
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 191 a 226
Sou obrigado a receber parceladamente o meu crédito em execução
Curso Avançado de Processo Civil: processo de execução
Curso Avançado de Processo Civil: execução
226 Cristiane Aquino Gonzaga
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 191 a 226
EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA POR OBRIGAÇÕES PECUNIÁRIAS DECORRENTES DE TÍTULOS JUDICIAIS: REFLEXÕES SOBRE
O PROCEDIMENTO ATÉ A EXPEDIÇÃO DA ORDEM DE PAGAMENTOEXECUTION AGAINST PUBLIC TREASURY FOR CASH
OBLIGATIONS ARISING OF COURT ORDERED PAYMENTS: Reflections by the expedition of the payment order
Regina Maria Rodrigues da Silva Jacovaz1
SUMÁRIO
RESUMO iter
ABSTRACT This paper studies the performance against the public treasury, for pecuniary obligations arising from judicial titles, with emphasis on iter procedural that culminates with the issuance of a payment order to the Government. This started from the examination of the legal nature of execution against the National Treasury in confrontation with the principles and characteristics of civil enforcement and compliance with the rules applicable to the enforcement of a judgment against the Revenue. The constitutional determination of res judicata on payments of judicial requests and requisitions was considered of little value
from the standpoint of the concepts of ‘temporariness’ and ‘finality’ of Enforcement. It was intended to demonstrate that the procedures must conform to the procedural constitutional provisions relating to judicial requests and requests of small value, taking into account the nature of public interests, especially with regard to provisional execution,
Palavras-chaves
Keywords: Public Treasury, provisional execution, res judicata, Court - ordered payment
1. INTRODUÇÃO
iter
2. O EMBATE DOS INTERESSES PÚBLICOS COM OS INTERESSES PRIVADOS EM RELAÇÃO AOS DÉBITOS FAZENDÁRIOS
228 Regina Maria Rodrigues da Silva Jacovaz
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 227 a 264
3
Manual de Execução Civil3
Execução contra a Fazenda Pública por obrigações pecuniárias decorrentes de títulos judiciais 229
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 227 a 264
O Processo de Execução
230 Regina Maria Rodrigues da Silva Jacovaz
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 227 a 264
reserva do possível
Execução contra a Fazenda Pública por obrigações pecuniárias decorrentes de títulos judiciais 231
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 227 a 264
levar a sério os direitos significa levar a sério a escassez” (HOLMES, Stephen; SUNSTEIN, Cass The Cost of Rights: Why Liberty Depends on Taxes. W.W. Norton & Company: Nova Iorque, 1999).
3. AS REGRAS CONSTITUCIONAIS E INFRACONSTITUCIONAIS RELATIVAS À EXPEDIÇÃO DOS PRECATÓRIOS E DAS REQUISIÇÕES DE PEQUENO VALOR PARA OS TÍTULOS JUDICIAIS
232 Regina Maria Rodrigues da Silva Jacovaz
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 227 a 264
4. DO MODELO ATUAL DA EXECUÇÃO NO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. PERMANÊNCIA DO PROCESSO AUTÔNOMO DA EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA
cumprimento de sentença.
há execução sem processo autônomo de execução, mas não há execução sem processo “toda a execução realiza-se em um processo de exe-cução, procedimento em contraditório, seja em um processo instaurado com esse objetivo, seja como fase de um processo sincrético
Curso de Direito Processual Civil. Execução.
Execução contra a Fazenda Pública por obrigações pecuniárias decorrentes de títulos judiciais 233
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 227 a 264
ex officio,
Manual de Execução Civil
234 Regina Maria Rodrigues da Silva Jacovaz
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 227 a 264
5. O POLÊMICO CONCEITO DE EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA
nas execuções por desapossamento (art. 461-A) e por transformação (art. 461), a fazenda submete-se ao regime normal do Código de Processo Civil como se fosse um cidadão comum
Manual de Execução Civil
Execução contra a Fazenda Pública por obrigações pecuniárias decorrentes de títulos judiciais 235
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 227 a 264
processo sincrético
236 Regina Maria Rodrigues da Silva Jacovaz
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 227 a 264
,caput
“há tão somente uma execução imprópria”.
Celso Ribeiro Bastos “A regra geral fundamental é que a realização de despesa depende de previsão na lei orçamentária. O artigo 167 da Constituição proíbe, taxativamente, a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais (inc. II), assim como o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual (inc. I). Daí resulta o princípio da legalidade: nenhuma despesa pode ser levada a efeito sem lei que a autorize e que determine o seu montante máximo. Note--se que a autorização para que se efetive a despesa não significa o dever de o administrador levá-la a efeito. Pode perfeitamente considerar não oportuna a sua realização. O controle dos limites máximos permanece, contudo, firmemente enfeixado nas mãos do Legislativo. Basta que se considerem os seguintes dispositivos constitucionais, que vedam: ‘a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização do legislativo e sem indicação dos recursos correspondentes.’(Art. 167, V).
Execução contra a Fazenda Pública por obrigações pecuniárias decorrentes de títulos judiciais 237
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 227 a 264
“o certo é que verdadeira execução não é aquela que se volta contra a Fazenda Pública, pois não há invasão imperativa do patrimônio do Estado pelo juiz (ou seja, pelo próprio Estado). É o devedor mesmo quem paga (voluntariamente), estimulado pelo ofício requisitório da autoridade judiciária.
Código de Processo Civil Comentado.
238 Regina Maria Rodrigues da Silva Jacovaz
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 227 a 264
6. APLICAÇÃO DE REGRAS DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA
Execução contra a Fazenda Pública por obrigações pecuniárias decorrentes de títulos judiciais 239
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 227 a 264
.
7. DEFINITIVIDADE E PROVISORIEDADE DA EXECUÇÃO
7.1. Relação da provisoriedade com a possibilidade de satisfação do direito material e com a existência de recurso
240 Regina Maria Rodrigues da Silva Jacovaz
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 227 a 264
Manual de Execução Civil
Manual da Execução
Execução contra a Fazenda Pública por obrigações pecuniárias decorrentes de títulos judiciais 241
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 227 a 264
242 Regina Maria Rodrigues da Silva Jacovaz
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 227 a 264
estabilidade
definitiva;
provisória.
Curso de Direito Processual Civil. Execução.
Execução contra a Fazenda Pública por obrigações pecuniárias decorrentes de títulos judiciais 243
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 227 a 264
.
Código de Processo Civil Comentado.
244 Regina Maria Rodrigues da Silva Jacovaz
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 227 a 264
a lei, nesse passo, não cogita do efeito em que o recurso tenha sido recebido, mas sim do efeito em que os embargos do executado, nes-sa altura, já tidos como improcedentes, foram recepcionados. Faz supor, mas escrito não está, que, tendo os embargos sido recebidos com efeito suspensivo, também a apelação o seria, o que colide com a previsão do art. 520, V,
com isso se cria uma terceira sorte de regime, pois tal disciplina contrapõe-se ao princípio de que o efeito suspensivo é óbice para a realização do título, enquanto não decidido o recurso. No caso, todavia, o efeito suspensivo não é impedimento à execução, que pode prosseguir, porém sob o signo da provisoriedade. Relativamente aos títulos judiciais, a questão foi trazida para o p. 1º, do art. 475-I, nos mesmos termos anteriores: as sentenças tran-sitadas em julgado ensejam execução definitiva e as impugnadas sem recurso no efeito suspensivo, só execução provisória. A clareza dispersa-se com adornos o efeito suspensivo concedido à impugnação (ex-embargos), que não é recurso, autoriza o prosse-guimento da execução, que se faria provisória, sujeita à prestação de caução (par. 1º, do art. 475-M): que suspensão é esta? De outro lado, se o recurso pendente de julgamento for agravo de instrumen-to contra a negativa de seguimento ao especial e/ou extraordinário, a execução provisória pode ensejar levantamento de dinheiro sem prestação de caução (art. 475-)- par. 2º, II
secundum eventus litis
Execução contra a Fazenda Pública por obrigações pecuniárias decorrentes de títulos judiciais 245
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 227 a 264
secundum eventus litis verbis
Manual de Execução Civil
246 Regina Maria Rodrigues da Silva Jacovaz
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 227 a 264
in executivis
secundum eventus litis
Manual da Execução
Execução contra a Fazenda Pública por obrigações pecuniárias decorrentes de títulos judiciais 247
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 227 a 264
que “o acórdão impugnado bem enfrentou a questão central da controvérsia, ao rechaçar a tese de que é provisória a execução sujeita a recurso recebido só no efeito devolutivo”.
7.2. Da pendência de recurso em relação ao fracionamento de precatórios
248 Regina Maria Rodrigues da Silva Jacovaz
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 227 a 264
.
8. DA EXIGÊNCIA CONSTITUCIONAL DO TRÂNSITO EM JULGADO PARA A EXPEDIÇÃO DO PRECATÓRIO E DA REQUISIÇÃO DE PEQUENO VALOR
8.1. O início da execução
Execução contra a Fazenda Pública por obrigações pecuniárias decorrentes de títulos judiciais 249
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 227 a 264
Curso de Direito Processual Civil. Execução.
250 Regina Maria Rodrigues da Silva Jacovaz
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 227 a 264
33
“a execução provisória contra a Fazenda Pública pode ser promovida; a exigência do trânsito em julgado da sentença só é necessária para a expedição do precatório”. 34
verbis
caput
33
Execução contra a Fazenda Pública- Regime de Precatório
Execução contra a Fazenda Pública por obrigações pecuniárias decorrentes de títulos judiciais 251
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 227 a 264
Manual da Execução
Execução contra a Fazenda Pública- Regime de Precatório
Curso de Direito Processual Civil
252 Regina Maria Rodrigues da Silva Jacovaz
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 227 a 264
8.2. O efeito suspensivo dos embargos à execução e do recurso de apelação
Execução contra a Fazenda Pública por obrigações pecuniárias decorrentes de títulos judiciais 253
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 227 a 264
fumus boni iuris periculum in mora
ex lege ope judicis
Manual de Execução Civil
Código de Processo Civil comentado e legislação extravagante
254 Regina Maria Rodrigues da Silva Jacovaz
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 227 a 264
ex lege
prévio trânsito em julgado
Manual de Execução Civil
A Fazenda Pública em Juízo
Curso de Direito Processual Civil. Execução.
Execução contra a Fazenda Pública por obrigações pecuniárias decorrentes de títulos judiciais 255
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 227 a 264
Código de Processo Civil e legislação processual em vigor
256 Regina Maria Rodrigues da Silva Jacovaz
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 227 a 264
Execução contra a Fazenda Pública por obrigações pecuniárias decorrentes de títulos judiciais 257
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 227 a 264
parcela incontroversa
parcela impugnada pelos embargos à execução
quantum debeatur,
258 Regina Maria Rodrigues da Silva Jacovaz
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 227 a 264
“a apelação contra a sentença que rejeita os embargos à execução contra a Fazenda Pública, mercê das referidas exigências constitucionais, há de ser recebida no duplo efeito”.
8.3. O trânsito em julgado nos embargos à execução
“mas em relação à sentença que rejeita os embargos opostos pela Fazenda Pública”.
Processo de Execução
Execução contra a Fazenda Pública por obrigações pecuniárias decorrentes de títulos judiciais 259
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 227 a 264
9. DAS DISPOSIÇÕES DO PROJETO DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
Art. 519.
260 Regina Maria Rodrigues da Silva Jacovaz
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 227 a 264
intimada, impugnar
Art. 520.
caput
Execução contra a Fazenda Pública por obrigações pecuniárias decorrentes de títulos judiciais 261
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 227 a 264
status
“desatendida a requisição judicial, o juiz, imediatamente, determinará o sequestro do numerário suficiente ao cumprimento da decisão, dispensada a audiência da Fazenda Pública.”
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS
sentenças transitadas em julga-do
262 Regina Maria Rodrigues da Silva Jacovaz
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 227 a 264
(i)(ii)
ex legis ope judicis
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Manual de Execução Civil
Manual da Execução
Execução contra a Fazenda Pública por obrigações pecuniárias decorrentes de títulos judiciais 263
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 227 a 264
Curso de Direito Financeiro e de Direito Tributário.
A Fazenda Pública em JuízoExecução contra a Fazenda Pública - Regime de Preca-
tório
Curso de Direito Processual Civil. Execução.
Da Execução contra a Fazenda Pública – Aspectos gerais de uma execução ainda controvertida.
O Processo de Execução
Código de Processo Civil Comentado.
Processo de Execução. Curso de Direito Administrativo
Código de Processo Civil e legislação pro-cessual em vigor
Código de Processo Civil comentado e legislação extravagante
Execução de débitos de pequeno valor contra a Fazenda Pública
Curso de Direito Processual Civil
264 Regina Maria Rodrigues da Silva Jacovaz
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 227 a 264
MANDADO DE SEGURANÇA E SILÊNCIO ADMINISTRATIVOWrit of Mandamus and the administrative silence
Marina de Lima Lopes1
SUMÁRIO
RESUMO
ABSTRACT
Palavras-chaves
Keyword
1. MANDADO DE SEGURANÇA – BREVE HISTÓRICO
writs habeas corpus
et al. Curso de Direito Constitucional.
habeas corpus. 3
3 Manual do Novo Mandado de Segurança: Lei 12.016/2009.
266 Marina de Lima Lopes
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 265 a 290
cláusula pétrea
.
I
II
III
IV
et al. Curso de Direito Consti-tucional.
Mandado de segurança e silêncio administrativo 267
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 265 a 290
.
2. HIPÓTESES DE CABIMENTO
habeas corpus habeas data
mandamus
et al. Comentários à Nova Lei do Mandado de Segurança: Lei nº 12.016, de 7 de agosto de 2009.
268 Marina de Lima Lopes
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 265 a 290
ha-beas corpus habeas data,
mandamus .
habeas corpus,
Manual de Direito Administrativo.
Manual de Direito Administrativo.
Mandado de segurança e silêncio administrativo 269
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 265 a 290
a) Primeira Hipótese:
in albis
Manual do Novo Mandado de Segurança: Lei 12.016/2009.
270 Marina de Lima Lopes
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 265 a 290
man-damus
b) A segunda hipótese,
mandamus
c) A terceira hipótese “
. Direito Administrativo. et al. Comentários à Nova Lei do Mandado de Segurança: Lei nº 12.016, de 7 de agosto de 2009.
Mandado de segurança e silêncio administrativo 271
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 265 a 290
.
status quo ante.
Manual de Direito Administrativo.
Manual do Novo Mandado de Segurança: Lei nº 12.016/2009.
272 Marina de Lima Lopes
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 265 a 290
mandamus,
.interna corporis22,
mandamus,
et al. Direito Administrativo Brasileiro.
et al. Curso de Direito Constitucional.
Manual de Direito Administra-tivo.
Mandado de segurança e silêncio administrativo 273
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 265 a 290
3. SILÊNCIO ADMINISTRATIVO
et al. Curso de Direito Constitucional.
Silêncio e Administração Pública.
A Teoria do Silêncio Administrativo Revista Forense, março de 1939
274 Marina de Lima Lopes
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 265 a 290
a b ,
“porquê”
Efeitos Jurídicos do Silêncio Positivo no Direito Administrativo Brasileiro.
Mandado de segurança e silêncio administrativo 275
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 265 a 290
. Curso de Direito Administrativo.
“ in albis
276 Marina de Lima Lopes
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 265 a 290
“imputação legal”
4. MANDADO DE SEGURANÇA EM FACE DO SILÊNCIO ADMINISTRATIVO
habeas corpus habeas data
Direito de Petição: garantia constitucional. Efeitos Jurídicos do Silêncio Positivo no Direito Administrativo Brasi-
leiro.
. Curso de Direito Administrativo.
Mandado de segurança e silêncio administrativo 277
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 265 a 290
mandamus
4.1. Primeira hipótese: previsão legal de prazo para a prática do ato e das consequências da omissão
278 Marina de Lima Lopes
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 265 a 290
mandamus
4.2. Segunda hipótese: previsão legal de prazo para a prática do ato, sem imposição de consequências para a omissão
Mandado de segurança e silêncio administrativo 279
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 265 a 290
mandamus
33.
mandamental
33 . Curso de Direito Administrativo.
Manual de Direito Administrativo.
280 Marina de Lima Lopes
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 265 a 290
habeas data:
habeas data
4.3. Terceira hipótese: ausência de previsão legal de prazo para a prática do ato e das consequências da omissão
4.3.1. Ausência de resposta a requerimento administrativo
caput
Mandado de segurança e silêncio administrativo 281
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 265 a 290
.
. A Lei de Processo Administrativo: sua ideia matriz e âmbito de aplicação.
282 Marina de Lima Lopes
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 265 a 290
Processo Administrativo: temas polêmicos da Lei n° 9.784/99.
Mandado de segurança e silêncio administrativo 283
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 265 a 290
4.3.2. Falta de cumprimento de dever legal
CADÊNCIA. INOCORRÊNCIA.
284 Marina de Lima Lopes
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 265 a 290
VO DA ADMINISTRAÇÃO. DECADÊNCIA. INOCORRÊNCIA.
Mandado de segurança e silêncio administrativo 285
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 265 a 290
mandado de segurança
mandamus,
mandamus.
.
Curso de direito administrativo.
. Curso de Direito Ad-ministrativo. , .
O novo mandado de segurança: comentários à Lei n. 12.016, de 7 de agosto de 2009.
286 Marina de Lima Lopes
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 265 a 290
“por inexistência de um termo a quo; enquanto persistir a omissão, é cabível o mandado”41.
. Direito Administrativo. O mandado de segurança segundo a Lei nº 12.016, de 07 de agosto de 2009.
Curso de direito administrativo. ,
Mandado de segurança e silêncio administrativo 287
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 265 a 290
mandamus,
5. CONCLUSÃO
288 Marina de Lima Lopes
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 265 a 290
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Comentários à nova lei do mandado de segurança – Lei 12.016/09.
Curso de direito administrativo.
Curso de Direito Constitucional.
O Poder Público em juízo.
Manual de Direito Administrativo.
A Fazenda Pública em juízo. . Direito Administrativo.
et al. Comentários à Nova Lei do Mandado de Seguran-ça: Lei 12.016, de 7 de agosto de 2009.
O novo mandado de segurança: comentários à Lei n. 12.016, de 7 de agosto de 2009.
Princípios de Direito Administrativo.
O mandado de segurança e o Direito Administrativo.
et al. Direito Administrativo Brasileiro.
. Curso de Direito Administrativo.
et al. Curso de Direito Constitucional.
Direito Constitucional. Pro-
cesso Administrativo: temas polêmicos da Lei n° 9.784/99. Mandado de Segurança.
Manual do Novo Mandado de Segurança: Lei 12.016/2009.
Mandado de segurança e silêncio administrativo 289
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 265 a 290
O mandado de segurança segundo a Lei nº 12.016, de 07 de agosto de 2009.
Efeitos Jurídicos do Silêncio Positivo no Direito Administrativo Brasileiro.
Silêncio e Administração Pública.
290 Marina de Lima Lopes
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 265 a 290
A COMPENSAÇÃO TRIBUTÁRIA E O REGIME CONSTITUCIONAL DE PRECATÓRIOS INSTITUÍDO PELA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 62/2009The Tax Offset and the Court-ordered payments regime under the constitutional
framework imposed by the 62º Amendment
Cláudia Bocardi Allegretti1
SUMÁRIO
RESUMO
ABSTRACT
–
Palavras-chaves:
Keyword: – – – –
1. O INSTITUTO DA COMPENSAÇÃO
1.1. A compensação no Direito Civil
“se duas pessoas forem ao mesmo tempo credor e devedor uma da outra, as duas obrigações extinguem-se, até onde se compensarem”.
“seria inconcebível ocorrer compensação de pleno direito, automaticamente, sem que houvesse a certeza quanto ao montante de uma das dívidas”.3
Curso de Direito Civil BrasileiroDireito Civil: Parte Geral das Obrigações
3 Direito Civil: Parte Geral das ObrigaçõesNovo Curso de Direito Civil Obrigações
292 Cláudia Bocardi Allegretti
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 291 a 320
1.2 A compensação em matéria tributária
ex lege
no direito tributário, não obstante sua inegável utilidade, tem aplicação restrita aos casos em que a lei expressamente a preveja, nos termos do Art. 170 do Código Tributário Nacional.(...)A compensação, quando couber, é modo alternativo de satisfação do débito tributário. O sujeito passivo da obrigação tributária tem, pois, a faculdade legal de extingui-la por compensação, nos termos do que for previsto pela lei. Por outro lado, embora o Código diga que a lei pode atribuir à autoridade administrativa competência para autorizar a compensação, é claro que o legislador pode também, na própria lei, já permitir a compensação, independentemente de qualquer ato da autoridade
Art. 373. A diferença de causa nas dívidas não impede a compensação, exceto: I - se provier de esbulho, furto ou roubo; II - se uma se originar de comodato, depósito ou alimentos; III - se uma for de coisa não suscetível de penhora. Art. 375. Não haverá compensação quando as partes, por mútuo acordo, a excluírem, ou no caso de renúncia prévia de uma delas”
“Art. 170 – A lei pode nas condições e sob as garantias que estipular, ou cuja estipulação em cada caso atribuir à autoridade administrativa, autorizar a compensação de créditos tributários com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda Pública. Parágrafo úni-co – Sendo vincendo o crédito do sujeito passivo, a lei determinará, para os efeitos deste artigo, a apuração do seu montante, não podendo, porém, cominar redução maior que a correspondente ao juro de 1% (um por cento) ao mês pelo tempo a decorrer entre a data da compensação e a do vencimento.”
A compensação tributária e o regime constitucional 293
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 291 a 320
administrativa. Mas não pode, quando conferir à autoridade competência para ‘autorizar’ a compensação, outorgar-lhe poderes discricionários. Ensina Pontes de Miranda que, na compensação, não existe por isso, onde couber a compensação, sua alegação produz efeitos
,
Direito Tributário Brasileiro, 15ª ed., in
294 Cláudia Bocardi Allegretti
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 291 a 320
in Curso de Direito Tributário in
A compensação tributária e o regime constitucional 295
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 291 a 320
2. REGIME CONSTITUCIONAL DOS PRECATÓRIOS
“uma ordem de pagar quantia certa decorrente de decisão judicial transitada em julgado contra a Fazenda Pública.”12
in A cláusula pétrea da legalidade tributária e o instituto da compensação,
Grandes Questões Atuais de Direito Tributário
Vocabulário Jurídico, Precatórios: Aspectos Administrativos, Constitucionais, Financeiros e Proces-suais,
296 Cláudia Bocardi Allegretti
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 291 a 320
“os atos do presidente do tribunal que disponham sobre o processamento e pagamento de precatório não têm caráter jurisdicional”.
Execução Contra a Fazenda Pública: Regime de Precatório,
Estado Democrático de Direito e Responsabilidade Civil do Estado: a questão dos precató-rios
Comentários à Constituição do Brasil, 4º vol, tomo III, .
Iniciação ao estudo do precatório
A compensação tributária e o regime constitucional 297
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 291 a 320
3. DISCIPLINA ATUAL. CONSTITUIÇÃO DE 1988
Iniciação ao estudo do precatório
298 Cláudia Bocardi Allegretti
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 291 a 320
A compensação tributária e o regime constitucional 299
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 291 a 320
caput
caput
Execução contra a Fazenda Pública: Regime de Precatórios
Precatórios: Aspectos Administrativos, Constitucionais, Financeiros e Processuais,
300 Cláudia Bocardi Allegretti
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 291 a 320
os precatórios pendentes na data da promulgação desta emenda”
caput
A compensação tributária e o regime constitucional 301
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 291 a 320
4. A EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 62/09
.
4.1. O Art. 100 da CF, com a nova redação dada pela EC nº 62/09
26.
302 Cláudia Bocardi Allegretti
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 291 a 320
.
A compensação tributária e o regime constitucional 303
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 291 a 320
304 Cláudia Bocardi Allegretti
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 291 a 320
4.2. O artigo 97 do ADCT, criado pela EC nº 62/09
“Até que seja editada a lei complementar de que trata o § 15 do art. 100 da Constituição Federal, os Estados, o
A compensação tributária e o regime constitucional 305
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 291 a 320
33
Distrito Federal e os Municípios que, na data de publicação desta Emenda Constitucional, estejam em mora na quitação de precatórios vencidos, relativos à sua Administração direta e indireta, inclusive os emitidos durante o período de vigên-cia do regime especial instituído por este artigo, farão esses pagamentos de acordo com as normas a seguir estabelecidas, sendo inaplicável o disposto no art. 100 desta Constituição Federal, exceto em seus §§ 2º, 3º, 9º, 10,11,12,13 e 14, e, sem prejuízo dos acordos de juízos conciliatórios já formalizados na data de promulgação desta Emenda Constitucional.”
33 “Sem prejuízo do disposto neste artigo, lei complementar a esta Constituição Federal poderá estabelecer regime especial para pagamento de crédito de precatórios de Estados, Distrito Federal e Municípios, dispondo sobre vinculações à receita corrente líquida e forma e prazo de liquidação.”
“O regime especial de pagamento de precatório previsto no inciso I do § 1º vigorará enquanto o valor dos precatórios devidos for superior ao valor dos recursos vinculados, nos termos do § 2º, ambos deste artigo, ou pelo prazo fixo de até quinze anos, no caso da opção prevista no inciso II, do § 1º.”
in Comentário Contextual à Constituição
306 Cláudia Bocardi Allegretti
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 291 a 320
O regime especial dos precatórios à luz da Emenda Constitucional nº 62.
A compensação tributária e o regime constitucional 307
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308 Cláudia Bocardi Allegretti
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 291 a 320
,
A compensação tributária e o regime constitucional 309
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 291 a 320
5. A COMPENSAÇÃO DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO COM DÉBITO CONSUBSTANCIADO EM PRECATÓRIO NA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 62/09
310 Cláudia Bocardi Allegretti
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 291 a 320
A compensação tributária e o regime constitucional 311
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312 Cláudia Bocardi Allegretti
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sic)
“(...), o precatório que se pretende ‘compensar’ representa cré-ditos de natureza alimentar. Ora, se tais créditos estão expressamente excluídos do referido parcelamento conforme acentua o caput do art. 78, não é possível atribuir-lhes o efeito liberatório de pagamento das dívidas tributárias (fl. 239).
manifesto-me pela existência de repercussão geral
.
A compensação tributária e o regime constitucional 313
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 291 a 320
incidenter tantum
314 Cláudia Bocardi Allegretti
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 291 a 320
I
A compensação tributária e o regime constitucional 315
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 291 a 320
316 Cláudia Bocardi Allegretti
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Compensação do Indébito Tributário Execução Contra a Fazenda Pública: Regime de Precatório,
Precatórios. Suspensão do art. 78 do ADCT. Consequ-ências
A compensação tributária e o regime constitucional 317
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 291 a 320
6. SÍNTESE CONCLUSIVA
os precatórios pendentes na data da promulgação desta emenda”
318 Cláudia Bocardi Allegretti
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 291 a 320
A compensação tributária e o regime constitucional 319
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 291 a 320
REFERÊNCIAS
Direito Tributário Brasileiro, 15ª ed., Comentários à Constituição do
Brasil,
Iniciação ao estudo do precatório
Execução Contra a Fazenda Pública: Regime de Precató-rio,
Vocabulário Jurídico, Curso de Direito Civil Brasileiro
Um Estudo sobre a Compensação Tributária. Direito Tributário e Financeiro Aplicado
Novo Curso de Direito CivilObrigações
Precatórios. Suspensão do Art. 78 do ADCT. Consequências
Estado Democrático de Direito e Responsabilidade Civil do Estado: a questão dos precatórios
Curso de Direito Tributário A cláusula pétrea da legalidade tributária e o instituto da compensação,
Hermenêutica e Aplicação do Direito
Precatórios: Aspectos Administrativos, Constitucionais, Financei-ros e Processuais,
Direito Tributário: Constituição e Código Tributário à luz da Doutrina e da Jurisprudência
Direito Civil: Parte Geral das ObrigaçõesGrandes Questões Atuais de Direito Tributário – 13º volume
Comentário Contextual à Constituição,Compensação do Indébito Tributário
O regime especial dos precatórios à luz da Emenda Constitucional nº 62.
320 Cláudia Bocardi Allegretti
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TRANSAÇÃO TRIBUTÁRIA NO BRASIL: POSSIBILIDADES E LIMITESTRANSACTION TAX INSTITUTE IN BRAZIL: possibilities and limits
Lucilia Aparecida dos Santos1
SUMÁRIO
RESUMO
ABSTRACT
latu sensulatu sensu
Palavras-chaves
Keywords
1. INTRODUÇÃO
322 Lucilia Aparecida dos Santos
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 321 a 352
2. TRANSAÇÃO TRIBUTÁRIA NO BRASIL: ORIGEM E FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL
3
autonomia de qualificação
desde que veiculadas em lei e nos limites do ordenamento.autonomia de qualificação
A transação tributária como expressão dos direitos do cidadão.3
Transação tributária, arbitragem e outras formas convenciona-das de solução de lides tributárias.
Transação tributária no Brasil: possibilidades e limites 323
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 321 a 352
qualificou
disposição
2.1. Fundamento de validade
O poder jurídico competência tributá-ria
exoneração
Direito Tributário e Direito Privado: autonomia privada, simulação, elisão tributária.
Curso de direito tributário
324 Lucilia Aparecida dos Santos
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 321 a 352
3. TRANSAÇÃO TRIBUTÁRIA E REGIME DE DIREITO PÚBLICO
Curso de Direito Constitucional TributárioCurso de Direito Administrativo
Transação tributária no Brasil: possibilidades e limites 325
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 321 a 352
3.1. Supremacia do interesse público
3.2. Indisponibilidade, pela administração, do interesse público
Curso de Direito Administrativo
326 Lucilia Aparecida dos Santos
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 321 a 352
depende de sua qua-lificação como interesse público pelo próprio ordenamento positivo
interesses públicos primários
interesses secundários
instru-mentais
3.3. Indisponibilidade do interesse público e transação tributária
Curso de Direito Administrativo Curso de Direito Administrativo Atos Administrativos e Direitos dos Administrados
. Curso de Direito Administrativo
Curso de Direito Administrativo
Transação tributária no Brasil: possibilidades e limites 327
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 321 a 352
Direito Administrativo Brasileiro Curso de Direito Tributário Curso de Direito Tributário: Constituição e Código Tributário Nacional
. Curso de direito tributário.
328 Lucilia Aparecida dos Santos
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 321 a 352
4. TRANSAÇÃO TRIBUTÁRIA E CONTORNO TRAÇADO PELA NORMA GERAL DO ARTIGO 171 DO CTN
Curso de Direito Tributário: Constituição e Código Tributário Nacional
Transação tributária no Brasil: possibilidades e limites 329
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 321 a 352
4.1. Transação tributária e faculdade do ente político
faculdade pode
inicia-tivas opções de governo escolhas
exercício
opte
facultar passivo
4.2. Transação tributária e lei permissiva
Direito Administrativo
330 Lucilia Aparecida dos Santos
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 321 a 352
específica.
específica.lei específica
in abstrato
4.3. Sujeitos da transação tributária
VI
competência tributária
Curso de Direito Constitucional Tributário
Curso de Direito Constitucional Tributário
Transação tributária no Brasil: possibilidades e limites 331
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 321 a 352
in concreto
. Curso de direito tributário.
Curso de Direto Tributário – Constituição e Código Tributário Nacional.
. Curso de direito tributário.
332 Lucilia Aparecida dos Santos
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 321 a 352
capacidade tributária passiva
capacidade para praticar o fato jurídico tributário
independentemente da capacidade jurídica de quem o pratique ou dele participe (CTN, Art. 126) .
fato praticado por sujeito sem personalidade jurídica
33
4.4. Transação tributária e finalidade terminativa de litígio
A lei pode facultar, nas condições que estabeleça, [...] celebrar transação que, mediante concessões mútuas, importe em determinação do litígio e consequente extin-ção do crédito tributário
. Curso de direito tributário.
33 . Curso de direito tributário.
Transação tributária no Brasil: possibilidades e limites 333
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 321 a 352
prevenirterminar terminar
4.4.1. Litígio judicial e litígio administrativo
. Curso de direito tributário.
A transação tributária como expressão dos direitos do cidadão
334 Lucilia Aparecida dos Santos
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 321 a 352
4.4.2. Litígio e momento de sua instalação
litígio administrativo
O litígio judicial
litígio latentena iminência de ser posto à apreciação de uma instância
administrativa ou judicial
A transação tributária como expressão dos direitos do cidadão
Transação tributária no Brasil: possibilidades e limites 335
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 321 a 352
4.4.3. Alcance do litígio na transação tributária
questões de fato não suficientemente provadas
A aplicabilidade da transação no direito tributário brasileiro
Revista tributária e de finanças públicas
Biblioteca Digital Revista Fórum de Direito Tributário
336 Lucilia Aparecida dos Santos
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 321 a 352
dúvida dúvidainterpretação
dúvida
possibilidade material de realização do crédito em função da inexistência de bens do devedor.
Biblioteca Digital Revista Fórum de Direito Tributário
Revista tributária e de finanças públicas.
A aplicabilidade da transação no direito tributário brasileiro
Transação tributária, arbitragem e outras formas convencionadas de solução de lides tributárias
Transação tributária, arbitragem e outras formas convencionadas de solução de lides tributárias.
Transação tributária no Brasil: possibilidades e limites 337
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 321 a 352
4.5. Transação tributária e concessões recíprocas
4.5.1. Concessões mútuas
4.5.2. Concessões recíprocas e crédito tributário
Curso de Direito Financeiro e Tributário.
338 Lucilia Aparecida dos Santos
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 321 a 352
Arbitragem na Administração Pública – fundamentos jurídicos e eficiência econômica.
Transação tributária, arbitragem e outras formas convencionadas de solução de lides tributárias.
Biblioteca Digital Revista Fórum de Direito Tributário – RFDT
Transação tributária no Brasil: possibilidades e limites 339
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 321 a 352
4.6. Transação tributária e condições estabelecidas na lei permissiva
4.6.1. Discricionariedade administrativa
Transação tributária, arbitragem e outras formas convencionadas de solução de lides tributárias
340 Lucilia Aparecida dos Santos
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 321 a 352
seja no agir vinculado, seja no agir discricionário dever jurídico
quantum
Curso de Direito Administrativo Discricionariedade e controle jurisdicional.
Revista Dialética de Direito Tributário.
Biblioteca Digital Revista Fórum de Direito Tributário
Transação tributária no Brasil: possibilidades e limites 341
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 321 a 352
4.7. Transação e efeito de extinção do crédito tributário
Biblioteca Digital Revista Fórum de Direito Tributário
Revista tributária e de finanças públicas
342 Lucilia Aparecida dos Santos
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 321 a 352
até
5. TRANSAÇÃO TRIBUTÁRIA E CONVÊNIO PARA O ICMS
g prévia
convênio
Transação tributária, arbitragem e outras formas convencionadas de solução de lides tributárias.
Biblioteca Digital Revis-ta Fórum de Direito Tributário – RFDT
Transação Tributária: possibilidade de consenso na obrigação imposta.
Transação tributária no Brasil: possibilidades e limites 343
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 321 a 352
condições gerais transação
g
caput
convênio autorizativo62
Manual do ICMS – Direito Tributário Material, Processual e Direito Penal Tributário
344 Lucilia Aparecida dos Santos
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 321 a 352
6. TRANSAÇÃO TRIBUTÁRIA NO DIREITO COMPARADO
Direito tributário – teoria geral do tributo
Transação tributária no Brasil: possibilidades e limites 345
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 321 a 352
6.1. Modelos estrangeiros
visando a eficácia da gestão, ao desafogo dos tribunais e a me-lhorias nas relações entre a administração e os contribuintes
accertamento con adesione
Direito tributário – teoria geral do tributo
Direito tributário – teoria geral do tributo
Revista tributária e de finanças públicas
Revista Tributária e de Finanças Públicas
Revista tributária e de finanças públicas
Transação tributária – introdução à justiça fiscal consensual.
346 Lucilia Aparecida dos Santos
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 321 a 352
O accertamento con adesione, negoziato accertamento concordato
aquiescenzaconciliazione giudiziale
acta com acuerdo
7. CONCLUSÃO
Revista tributária e de finanças públicas
Revista tributária e de finanças públicas
Direito tributário – teoria geral do tributo
Revista Tributária e de Finanças Públicas
Transação tributária no Brasil: possibilidades e limites 347
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 321 a 352
b
somente a pessoa política competente para instituir o tributo é competente para dispor dele
faculdade
específicaveicular exclusivamente matéria relativa à transação tributária.
in abstrato
sujeitos ativo passivo
sujeito ativo
sujeito passivo
348 Lucilia Aparecida dos Santos
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 321 a 352
terminativa
litígio instalado
litígio latente
questões de fato não suficientemente provadas
concessões mútuas
crédito tributário
A aplicabilidade da transação no direito tribu-tário brasileiro
Transação tributária no Brasil: possibilidades e limites 349
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 321 a 352
condições e limites
margens discricionárias
nem sempre terá como consequência a extinção da obri-gação tributária. viabilizador
prévia
convênios condições geraistransação
350 Lucilia Aparecida dos Santos
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 321 a 352
REFERÊNCIAS
Transação Tributária: possibilidade de consenso na obrigação imposta.
Revista Dialética de Direito Tributário.Curso de Direito Constitucional Tributário
ICMS.Curso de Direito TributárioTransação tributária, arbitragem e outras formas convencio-
nadas de solução de lides tributárias. Curso de Direito Tributário: Constituição e Código Tributário Nacio-
nalDireito Administrativo
A transação tributária como expressão dos direitos do cida-dão
A aplicabilidade da transação no direito tributário brasileiro.
Transação tributária no Brasil: possibilidades e limites 351
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 321 a 352
Revista de Processo RePro.
Transação tributária – introdução à justiça fiscal con-sensual.
Lançamento tributário e “autolaçamentoManual do ICMS – Direito Tributário Material, Processual e
Direito Penal TributárioDireito tributário – teoria geral do tributo
Arbitragem na Administração Pública – fundamentos jurídicos e eficiência econômica.
Biblioteca Digital Revista Fórum de Direito Tributário – RFDT
Direito Administrativo Brasileiro. Curso de Direito Administrativo
Discricionariedade e controle jurisdicional.
Revista Tributária e de Finanças Públicas
Revista tributária e de finanças públicas.
Biblioteca Digital Revista Fórum de Direito Tributário
Direito Tributário e Direito Privado: autonomia privada, simulação, elisão tributária.
Curso de Direito Financeiro e Tributário.
352 Lucilia Aparecida dos Santos
RESPGE - SP São Paulo v. 3 n. 1 jan./dez. 2012 p. 321 a 352
RES
PG
E-S
P
de 2009. Credenciada pelo Conselho Estadual de Educação desde 2005, para ministrar cursos de pós-graduação lato sensu, extensão e aperfeiçoamento, a Escola é administrada pela Diretoria em conjunto com o Conselho Curador e atua como um núcleo de pesquisa jurídica, com autonomia didático-científica, corpo qualificado de professores nacionais e internacionais, voltado tanto para o aperfeiçoamento da Advocacia estatal quanto para a difusão do conhecimento jurídico de interesse social.
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Acompanhe as atividades da ESPGE pelo site www.pge.sp.gov.br/EscolaSuperior.
O Estado de São Paulo delineou a Procuradoria Geral do Estado como instituição de natureza permanente, essencial à administração da Justiça e à Administração Pública estadual, vinculada diretamente ao Governador, responsável pela Advocacia do Estado, sendo orientada pelos princípios da legalidade e da indisponibilidade do interesse público (Art. 98, Constituição do Estado de São Paulo).
Regido pela Lei Orgânica da Procuradoria Geral do Estado (LOPGE), o Centro de Estudos está inserido na estrutura da Procuradoria Geral do Estado como órgão auxiliar, com a função de promover o aperfeiçoamento do pessoal técnico e administrativo; participar da organização de concurso de ingresso na carreira de Procurador do Estado; organizar seminários, cursos, estágios, treinamentos e atividades correlatas; divulgar matéria doutrinária, legislativa e jurisprudencial de interesse dos serviços; editar revistas de estudos jurídicos e boletins periódicos; sistematizar pareceres e trabalhos forenses, bem como de legislação, doutrina e jurisprudência, relacionados com as atividades e os fins da Administração Pública e elaborar estudos e pesquisas bibliográficas por solicitação dos órgãos da Procuradoria Geral do Estado; tombar e classificar livros, revistas e impressos que constituam o seu acervo nas Bibliotecas Central e Setoriais; estabelecer intercâmbio com organizações congêneres e divulgar catálogo de livros, publicações e impressos tombados (Art. 31, incisos Ia VI, LOPGE).
A Escola Superior da Procuradoria Geral do Estado (ESPGE) faz parte da estrutura do Centro de Estudos, sendo regulamentada pelo Decreto Estadual n.º 54.988, de 5 de novembro
V. 3n. 1
jan/dez2012
ESPGEESCOLA SUPERIOR DA PROCURADORIAGERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
ESPGEESCOLA SUPERIOR DA PROCURADORIAGERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
ISSN 2
17
9-8
53
2
9 7
72
17
9 8
53
00
8
Journal of São Paulo State’s Attorney Generalship School
Volume 3 – Número 1
Jan / Dez 2012ISSN 2179-8532
REViSta da Escola Superior da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo
09213 capa.indd 1 4/11/2013 17:47:45