aula de imunização intensivo estado

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Intensivo SES RJ - Saúde Pública II Imunização

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Page 1: Aula de imunização intensivo Estado

Intensivo SES RJ - Saúde Pública IIImunização

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Prof. Ismael Costa

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www.editoraaguiadourada.com.br

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SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS

• O processo imunológico pelo qual se desenvolve a proteção conferida pelas vacinas compreende o conjunto de mecanismos através dos quais o organismo humano reconhece uma substância como estranha, para, em seguida, metabolizá-la, neutralizá-la e/ou eliminá-la.

• A resposta imune do organismo às vacinas depende basicamente de dois tipos de fatores: os inerentes às vacinas e os relacionados com o próprio organismo.

CONCEITOS BÁSICOS EM IMUNIZAÇÃO

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CONCEITOS BÁSICOS EM IMUNIZAÇÃO

• RESISTÊNCIA• RESISTÊNCIA NATURAL: • IMUNIDADE: é o estado de resistência associado à

presença de anticorpos com ação específica sobre o microorganismo causador de determinada doença infecciosa ou sobre suas toxinas. Pode ser passiva ou ativa.

• Imunidade passiva naturalmente adquirida: é de curta duração e pode ser obtida por transferência da mãe para o filho (placenta, amamentação).

• Imunidade passiva artificialmente adquirida: também de curta duração, é obtida pela administração de soros e imunoglobulina humana.

• Imunidade ativa naturalmente adquirida: é duradoura, obtida através de infecção ou doença.

• Imunidade ativa artificialmente adquirida: duradoura, obtida pela inoculação de vacinas.

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Resposta imunológicaAo entrar em contato com alguma substância estranha ao

organismo, nosso sistema imunológico produz uma resposta que pode levar à formação de anticorpos (imunoglobulinas) e linfócitos de memória.

Esta resposta leva um tempo determinado, qualquer novo estímulo neste intervalo não altera a resposta, logo todas as vacinas possuem um intervalo mínimo entre as doses.

No entanto, se houver formação de linfócitos de memória, sempre que houver um novo contato com o antígeno, a resposta continuará do ponto onde parou, logo não existe intervalo máximo entre as doses, em outras palavras não devemos repetir ou recomeçar um esquema vacinal. As dose administradas deverão ser consideradas e o esquema deveráser completado.

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TIPOS DE AGENTES IMUNIZANTES

• Vacina inativada: composta por bactérias ou vírus mortos, derivados de agentes infecciosos purificados e/ou modificados química ou geneticamente.

• Vacina atenuada: bactérias ou vírus vivos enfraquecidos, atenuados por múltiplas passagens em culturas de células. Estas vacinas desenvolvem uma “infecção” e não devem ser aplicadas emgestantes pelos riscos ao feto.

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Bacterianas Virais

Atenuadas BCGCóleraFebre Tifóide *

RotavírusSarampoCaxumbaRubéolaVaricelaVOPFebre Amarela

Inativadas DifteriaTétanoCoquelucheHibMeningocócicaPneumocócicaFebre Tifóide

GripeVIPRaivaHepatite BHepatite A

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Composição das vacinas• a) líquido de suspensão: constituído geralmente por água destilada ou solução salina fisiológica, podendo conter proteínas e outros componentes originários dos meios de cultura ou das células utilizadas no processo de produção das vacinas;

• b) conservantes, estabilizadores e antibióticos: pequenas quantidades de substâncias antibióticas ou germicidassão incluídas na composição de vacinas para evitar o crescimento de contaminantes (bactérias e fungos); estabilizadores (nutrientes) são adicionados a vacinas constituídas por agentes infecciosos vivos atenuados.

• Reações alérgicas podem ocorrer se a pessoa vacinada for sensível a algum desses componentes;

• c) adjuvantes: compostos contendo alumínio são comumente utilizados para aumentar o poder imunogênicode algumas vacinas, amplificando o estímulo provocado por esses agentes imunizantes (toxóide tetânico e toxóidediftérico, por exemplo).

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Contra indicações gerais para vacinação

• Para vacinas de bactérias ou vírus vivos atenuados:

• imunodeficiência congênita ou adquirida

• presença de neoplasia maligna.

• Outras: Hipersensibilidade (alergias)

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Situações que indicam adiamento da vacinação

• tratamento com corticóides em doses imunossupressoras ( 2mg/kg/dia em crianças ou 20 mg/kg/dia em adultos, por mais de 1 semana) ou outras terapêuticas imunossupressoras (quimioterapia antineoplásica, radioterapia). Neste caso, deve-se agendar a vacinação para três (3) mesesapós a conclusão do tratamento.

• durante a evolução de doenças agudas febris.

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Adiamento – cont.

• O uso de imunoglobulinas também deve adiar a aplicação de algumas vacinas vivas, como as contra sarampo e rubéola. (3 meses)

• Há interferência entre a vacina de varicela e outras vacinas de vírus vivosde uso parenteral, devendo ser aplicadas no mesmo dia, em locais diferentes ou com intervalo de 30 dias.

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Atenção

• Obs: Não há interferência entre as vacinas utilizadas no calendário de rotina do PNI, que, portanto, podem ser aplicadas simultaneamente ou com qualquer intervalo entre si.

• Uma exceção, por falta de informações adequadas, é a vacina contra febre amarela: recomenda-se que seja aplicada simultaneamente ou com intervalo de duas semanas das outras vacinas vivas.

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Falsas contra-indicações

• a) doenças benignas comuns, tais como afecções recorrentes infecciosas ou alérgicas das vias respiratórias superiores, com tosse e/ou coriza, diarréia leve ou moderada, doenças da pele (impetigo, escabiose etc);

• b) desnutrição;• c) aplicação de vacina contra a raiva em andamento;• d) doença neurológica estável (síndrome convulsiva controlada, por

exemplo) ou pregressa, com seqüela presente;• e) antecedente familiar de convulsão;• f) tratamento sistêmico com corticosteróide durante curto período

(inferior a duas semanas), ou tratamento prolongado diário ou em dias alternados com doses baixas ou moderadas;

• g) alergias, exceto as reações alérgicas sistêmicas e graves, relacionadas a componentes de determinadas vacinas;

• h) prematuridade ou baixo peso no nascimento.(exceto BCG)• i) internação hospitalar

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Orientações gerais sobre as vias de administração de vacinas

• O álcool comum não deve ser utilizado porque tem baixa volatilidade e baixo poder antisséptico.

• Em situações especiais (ambiente hospitalar ou zona rural) utilizar álcool a 70%;

• - Na injeção intradérmica não é indicada a limpeza com álcool para evitar uma possível interação com o líquido injetado;

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Situações especiais

• Surtos ou epidemias: Em vigência de surto ou epidemia de doença cuja vacinação esteja incluída no PNI, podem ser adotadas medidas de controle que incluem a vacinação em massa da população-alvo (estado, município, creche etc), sem necessidade de obedecer rigorosamente aos esquemas do Manual.

• Campanha de vacinação: Constitui estratégia cujo objetivo é o controle de uma doença de forma intensiva ou a ampliação da cobertura vacinal para complementar trabalho de rotina.

• Vacinação de gestantes: Não há nenhuma evidência de que a administração em gestantes de vacinas de vírus inativados (vacina contra a raiva, por exemplo) ou de bactérias mortas, toxóides(toxóide tetânico e toxóide diftérico) e de vacinas constituídas por componentes de agentes infecciosos (vacina contra infecção meningocócica e vacina contra hepatite B, por exemplo) acarrete qualquer risco para o feto.

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• As vacinas vivas (vacina contra sarampo, contra rubéola, contra caxumba, contra febre amarela, BCG) são contra-indicadas em gestantes.

• Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) -AIDS

• As pessoas com infecção assintomática pelo HIVcomprovada por testes sorológicos poderão receber todas as vacinas incluídas no PNI.

• Em HIV - positivos sintomáticos, isto é, pacientes com aids, deve-se evitar as vacinas vivas, sempre que possível, especialmente o BCG, que é contra-indicado.

• Nos pacientes com aids pode-se ainda lançar mão da vacina inativada contra poliomielite, disponível nos Centros de Referências de Imunobiológicos Especiais (CRIEs).

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Observações

• BCG

• Hepatite B

• DTP

• VORH

• Pneumo 10 conj.

• Meningo C conj.

• Febre amarela

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Calendário adolescente

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Calendário do adulto e idoso

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Vacina composição cont ra-indicações Estabilidade

BCG

6h

Hepat ite B

VOP

até o final

VORH

até o final

Febre Amarela

4h

BCG (bacilo de Calmette & Guérin) liofilizado

Peso menor de 2kg, AIDS

partículas virais,hidróxido de alumínio como adjuvante e o timerosal como conservante

reação anafilática sistêmica

O congelamento inativa a vacina. Depois de aberto o frasco-ampola de múltiplas doses, a vacina poderá ser utilizada durante até o final do prazo de validade

Contém os três tipos de poliovírus atenuados (tipos I, II e III).

Diarréia e vômita (na rotina)

vírus isolados de humanos e atenuados

Gastroenterite (internação)

Caso a mesma não seja administrada imediatamente, deve ser mantida entre + 2ºC e + 8ºC e desprezada após 24 horas se não utilizada.

H iB

polissacarídeo capsular - PRP -(poliribosil-ribitol-fosfato), conjugado quimicamente a uma proteína carreadora.

reação anafilática sistêmica

vírus vivos atenuados, apresentada sob a forma liofilizada

alergia anafilática ao ovo

Informações vacinais

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Vacina composição cont ra-indicações Estabilidade

Tri-V iral

8h

DTP

até o final

até o final

até o final

até o final

vírus vivos atenuados contra o sarampo, a caxumba e a rubéola

alergia anafilática ao ovo, gravidez,uso de imunoglobulina (3m anteriores)

toxóide diftérico, toxóide tetânico e Bordetella pertussis inativada em suspensão,tendo como adjuvante hidróxido ou fosfato de alumínio

Criança com 7 a nos ou +,Doença neurológica ativa,Reação grave à doses anteriores

dT

toxóide diftérico e toxóide tetânico, tendo como adjuvante hidróxido ou fosfato de alumínio

anafilática sistêmica grave seguindo-se à aplicação de dose anterior; Síndrome de Guillain-Barré nasseis semanas após a vacinação contra difteria e/ou tétano anterior.

Pneumo 10 conjPolissacarídeo de pneumococos conjugados

reação anafilática sistêmica

Meningo C conj

Polissacarídeo do Mn C conjugado a toxóide tetânico. Adjuvante de hidróxido de alumínio

reação anafilática sistêmica

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Vacina composição cont ra-indicações Estabilidade

Ant i-influenza

até o final

até o final

Raiva (celular)cultivo celular (inativada) até o final

Utilizam-se dois tipos de vacinas inativadas contra influenza: vacinas de vírus fracionados; vacinas de subunidades. Trivalentes (2 vírus tipo A e 1 tipo B)Na composição das vacinas, entram antibióticos como a neomicina ou polimixinae podem conter timerosal como conservante.

História de anafilaxia a proteínas do ovo ou a outros componentes da vacina

Pneumo 23

É constituída de uma suspensão de antígenos polissacarídicos purificados, com 23 sorotipos de pneumococo, em solução salina e conservada por fenol.

reação anafilática sistêmica

reação anafilática sistêmica

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EXTRA

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Pneumocóccica 10 conjugada

• a) Indicações ; Imunização ativa de crianças de 2 meses a < de 24 meses de idade contra doença invasiva e otite média aguda causadas por Streptococcuspneumoniae sorotipos 1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F e 23F.

• b) Composição e Apresentação: A vacina pneumocócica 10-valente éconstituída por 10 (dez) sorotipos de pneumococos (1,4,5,6B,7F,9V, 14, 18C, 19F, 23F) e conjugada com a proteína D de Haemophilus influenzae para oito de seus sorotipos e carreadores de toxóide diftérico (DT) e de toxóidetetânico (TT ou T) usados por dois sorotipos.

• A vacina contém excipiente cloreto de sódio, fosfato de alumínio e água para injeção, (q.s.p. 0,5ml). Não contém conservantes. A embalagem possui 10 frascos-ampola de vidro, apresentados em unidose, com 0,5 ml.

• c) Via de Administração, Cuidados de Conservação, Validade.

• A vacina deve ser administrada por injeção intramuscular de preferência na área do vastro lateral da coxa da criança. Nenhum dado está disponível sobre a administração subcutânea da vacina pneumocócica conjugada 10-valente.

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• Administrar com cautela em indivíduos com trombocitopenia ou qualquer outro distúrbio de coagulação, uma vez que pode ocorrer sangramento após a administração intramuscular nesses pacientes. A vacina deve ser conservada, na embalagem original, para ser protegida da luz e sob refrigeração entre 2°C e 8°C, não podendo ser congelada.

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Pneumocóccica 10 conjugada

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Pneumo 10

• As reações adversas mais comuns observadas depois da vacinação primária foram rubor no local da injeção e irritabilidade, que ocorreram após 38,3% e 52,3% respectivamente dos casos após a vacinação. Com o reforço, estas reações adversas foram verificadas em 52,6% e 55,4% dos vacinados, respectivamente. A maioria das reações relatadas foi de intensidade leve a moderada e não tiveram longa duração.

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Meningo C conjugada• Apresentação: Embalagem unidose, contendo dois frascos: um com o pó

liofilizado branco ou esbranquiçado (antígeno) e outro com 0,8 ml de um líquido branco opaco (diluente).

• Composição: Cada dose de 0,5 mL. da vacina contém:

• Oligossacarídeo meningocócico C.................................................10 µg

• Conjugado com proteína CRM197 do C. diphteriae..........12,5 a 25,0 µg

• Hidróxido de alumínio.................................................0,3 a 0,4 mg Al3+

• Excipientes: Manitol, fosfato de sódio monobásico monoidratado, fosfato de sódio dibásico heptaidratado, cloreto de sódio e água para injeção. Observação: Não contém conservante.

• Via de Administração : A vacina deve ser administrada exclusivamente pela via intramuscular profunda, de preferência na área ântero-lateral da coxa direita da criança.

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• Atenção: Administrar com cautela em indivíduos com trombocitopenia ou qualquer outro distúrbio de coagulação, uma vez que pode ocorrer sangramento após a administração intramuscular nesses pacientes.

• Cuidados de conservação e validade: conservar na embalagem original e sob refrigeração entre 2°C e 8°C. não congelar. evitar a exposição direta a luz solar.

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Meningo C conjugada

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• Eventos adversos: Como ocorre com outros imunobiológicos a vacina meningocócica do grupo C, conjugada – CRM197 pode causar algumas reações indesejáveis em algumas pessoas:

• Eventos adversos locais: dor, rubor, edema, endurecimento e hipersensibilidade.

• Eventos adversos sistêmicos: em crianças menores há relato de febre, choro, irritabilidade, sonolência ou comprometimento do sono, anorexia, diarréia e vômitos. A maioria dos eventos adversos ocorreram nos primeiros dias após a vacinação, principalmente no dia da aplicação, podendo alcançar até 3 a 6 dias. A maioria foram autolimitados e com boa evolução.

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Meningo C conjugada

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VORH• Vômitos e diarréia: A criança com quadro de gastrenterite que leva àhospitalização deve ter a vacinação adiada.

• Higiene pós-vacinação: é importante manter uma boa higiene pessoal e no manuseio das fezes de crianças vacinadas, tendo em vista a eliminação de vírus vacinal nas fezes. A lavagem das mãos é a melhor forma de manter esta higiene, especialmente após manuseio de fraldas.

• Os estudos clínicos que avaliaram a administração da VORH e da pólio oral (VOP) foram realizados com administração das vacinas com um intervalo de 2 (duas) semanas ou concomitante. Os resultados mostraram que não houve interferência na resposta vacinal para ambas as vacinas, considerando as duas doses da VORH.

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Vacinas em situações especiais

• 6.1-Vacina de vírus inativados contra poliomielite:• - indicada para crianças imunodeprimidas, não vacinadas ou

com esquema incompleto para pólio; crianças comunicantes domiciliares de pessoa imunodeficiente que necessitam receber vacina contra pólio; e pessoa submetida a transplante de medula óssea.

• - composição: vírus inativados dos tipos I, II e III, cultivados em células e inativadas pelo formaldeído.

• - são aplicadas 2 doses básicas (60 dias de intervalo), 1 reforço seis meses após a última dose e um segundo reforço 5 anos após o primeiro.

• - via IM, 0,5 ml

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• 6.2 Vacina tríplice bacteriana acelular – DTP-a• - indicada para reações de hipersensibilidade à vacina DTP.• - composição: associação de toxóides tetânico e diftérico e

toxina pertussis inativada.• - dose e volume: três doses (semelhante à DTP), considerando

doses recebidas de DTP, 0,5 ml, IM profunda.• 6.3- Vacina de vírus inativado contra hepatite A• - indicada para pessoas com hepatopatia crônica, suscetíveis à

hepatite A• - composição: vírus inativado (obtido em cultura de fibroblasto

humano) pela formalina.• - dose e volume: duas doses com intervalo de seis a dose

meses. O volume pode ser 0,5 ou 1,0 ml, conforme o laboratório produtor. Via IM.

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• 6.5-Vacinas contra meningococos dos sorogrupos A e C

• Idade de aplicação: A partir de dois anos.• Vacina monovalente contra meningococo do sorogrupo A, a partir de três meses de idade.

• Via de Administração: Intramuscular, podendo ser aplicada por via subcutânea.

• Esquema: Dose única.• Nota: Quando houver indicação, novas doses podem

ser aplicadas com intervalo de três anos. Na vacinação contra meningococo do sorogrupo A, em crianças com menos de dois anos de idade, devem ser aplicadas duas doses com intervalo de três meses.

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• 6.6- Vacina contra meningococo do sorogrupo b (Vacina bivalente B/C)

• Idade de aplicação: A partir de três meses.

• Via de administração: Intramuscular profunda, no músculo deltóide.

• Em crianças com menos de dois anos de idade, no músculo vasto lateral da coxa.

• Esquema: Duas doses com intervalo de seis a oito semanas.

• Indicações: Não é utilizada na rotina dos serviços de saúde pública, ficando seu uso condicionado a instruções do Programa Nacional de Imunizações, em situações epidemiológicas especiais.

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• 6.8 – Vacina Dupla infantil DT• A vacina dupla infantil (DT) é constituída pelos toxóides diftérico e

tetânico, em concentrações similares às encontradas nas vacinas tríplices celulares. Trata-se de vacina de uso hoje extremamente restrito, destinada a crianças menores de 7 anos que não possam receber o componente pertussis nem em sua forma celular nem em sua forma acelular.

• Indicada para crianças a partir de 2 meses a <7 anos. A dose é de 0,5mL, que deve ser aplicada por via intramuscular profunda.

• Esquemas: Em substituição às vacinas Tetravalente, DTP e DTP acelular, nos casos em que estas vacinas são contra-indicadas.

• Indicações: 1. Encefalopatia nos 7 dias subseqüentes àadministração de dose anterior de vacina tetravalente, DTP celular ou DTP acelular.

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SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS

Imunização contra tétano em caso de ferimento

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REDE DE FRIO

• É o sistema de conservação dos imunobiológicos, onde se incluem: o armazenamento, o transporte e a manipulação destes produtos em condições adequadas de refrigeração, desde o laboratório produtor até o momento em que são administrados.

• Na rede de frio existem cinco instâncias: a nacional, a central estadual, a regional, a municipal e a local para o armazenamento e transporte de uma esfera à outra.

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Instâncias

• Instância nacional e central estadual: são instaladas câmaras frias com compartimentos separados para conservar os imunobiológicos a -20ºC (que podem ser congelados) e entre +2ºC e +8ºC (aqueles que não podem ser congelados). Na instância central estadual podem ser utilizados, também freezers (-20ºC) e geladeiras comerciais (4, 6 ou 8 portas) para os produtos conservados entre +2ºC e +8ºC.

• Instâncias regional e municipal: os imunobiológicos são conservados em câmaras frias ou em freezers e em refrigeradores, conforme a temperatura indicada para cada produto.

• Instância local: nos centros e postos de saúde, hospitais e ambulatórios, os imunobiológicos são conservados entre +2ºC e +8ºC, em refrigeradores domésticos ou em caixas térmicas.

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Procedimentos para a utilização de termômetros

• Em todas as instâncias da rede de frio o controle da temperatura é feito pela verificação em termômetros.

• Na sala de vacinação, nos postos de vacinação fixos ou volantes bem como no transporte, os imunobiológicos devem ser conservados entre +2ºC e +8ºC. Para controlar a temperatura são utilizados os seguintes termômetros: de máxima

e mínima; linear e de cabo extensor.

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• A temperatura dos equipamentos éverificada, pelo menos, duas vezes ao dia, no início e no final do dia de trabalho.

• A cada verificação a temperatura lida deve ser registrada no formulário de Controle de Temperatura

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SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS

Orientações para o uso de refrigeradores

• - Deve ser de compartimento único (bi-plex não mantém a temperatura exigida)

• - Evitar estoques acima do consumo da unidade e da capacidade do refrigerador, pois reduz o risco de exposição a situações que possam comprometer a qualidade (potência) dos produtos.

• - Colocar o equipamento distante de fonte de calor (estufa, autoclave) e fora do alcance dos raios solares.

• - Deixá-lo perfeitamente nivelado.

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• - Afastá-lo da parede pelo menos 20 cm para permitir a circulação do ar no condensador.

• - Usar tomada exclusiva• - Regular o termostato de modo a atingir a temperatura

exigida.• - Após o ajuste o termostato não pode ser manipulado,

nem mesmo durante a limpeza.• - O refrigerador deve ser de uso exclusivo para a guarda de imunobiológicos.

• - Evitar abri-lo mais de duas vezes ao dia (fazer previsão do consumo e retirar tudo que vai precisar).

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SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS

Organização do refrigerador

• Colocar o termômetro na prateleira central.

• - Arrumar os imunobiológicos em bandejas perfuradas.

• - Observar a seguinte disposição dos imunobiológicos:

• na primeira prateleira as vacinas virais que podem ser congeladas;

• na segunda as vacinas bacterianas e as virais que não podem ser congeladas e os soros e,

• na terceira prateleira os diluentes.

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Vacinas Posição na geladeira

Virais Bacterianas 1º 2º

Podem Congelar Rotavírus (VORH), Pólio (VOP), Tri-viral

(sarampo, Caxumba, Rubéola), Febre amarela,

, Pólio inativada (VIP), Hepatite A.

*** X

Não podem congelar

Hepatite B, Raiva Humana. Anti-influenza

Difteria, Tétano,

coqueluche, BCG,

Pneumocóccica,

Meningocóccica, fbre

tifóide, Cólera, H.

inluenzae tipo B (HiB)

X

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SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS

Observações -refrigeradores

• - Não colocar imunobiológicos na porta e na parte de baixo do refrigerador.

• - Não colocar nem um tipo de produto na porta do refrigerador.• - O estoque de diluentes pode ser deixado em temperatura

ambiente desde que, no momento da administração já esteja na temperatura da vacina. Para tanto, deve ser colocado no refrigerador na véspera ou pelo menos 6 horas antes do uso.

• - Produtos guardados na embalagem original devem ser arrumados de modo a manter uma distância de dois dedos entre as caixas para permitir a circulação do ar.

• - A limpeza do refrigerador deve ser feita a cada 15 dias, ou quando a camada de gelo atingir 0,5 cm.

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SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS

Procedimentos básicos em situação de emergência

• Manter o equipamento fechado até que a corrente seja reativada ou que se verifique o tipo de problema.

• Quando o defeito identificado não for solucionado em até seis horas, providenciar para que os imunobiológicos sejam colocados em caixas térmicas, mantendo a temperatura ente +2ºC e +8ºC, até que sejam transferidos para outro equipamento em um serviço ou na instância mais próxima.

• - O prazo de quatro a seis horas só deve ser tolerado quando o refrigerador:

• a) está funcionando em perfeitas condições;• b) tem vedação perfeita da borracha da porta;• c) tem controle diário de temperatura;• d) contém gelo reciclável, sacos plásticos ou recipientes com

gelo no evaporador;• e) contém garrafas com água na última prateleira.

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Page 55: Aula de imunização intensivo Estado

SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS

• Ao colocar um imunobiológico sob suspeita são adotadas as seguintes providências:

• a) suspender a utilização dos produtos sob suspeita, mantendo-os em refrigeração adequada;

• b) registrar no formulário para solicitação de re-teste de imunobiológicosas seguintes informações: lote, quantidade, validade, apresentação, laboratório produtor, local e condições de armazenamento;

• c) descrição do problema identificado;• d) a alteração de temperatura verificada e outras informações sobre o

momento da detecção do problema;• e) contatar a instância da rede de frio imediatamente superior;• f) discutir o destino a ser dado ao imunobiológico;

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QUESTÕES

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Prefeitura de Areial/PB – enfermeiro- 20111-Em qual situação a vacina BCG está contra-indicada?A) Portadores de HIV (positivo)B) Comunicantes de hanseníaseC) Comunicantes de HIV positivosD) Crianças em idade escolar sem cicatriz vacinal de BCGE) Crianças ao nascer

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Prefeitura de Areial/PB – enfermeiro- 20111-Em qual situação a vacina BCG está contra-indicada?A) Portadores de HIV (positivo)B) Comunicantes de hanseníaseC) Comunicantes de HIV positivosD) Crianças em idade escolar sem cicatriz vacinal de BCGE) Crianças ao nascer

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Prefeitura de Areial/PB – enfermeiro- 20112 - De acordo com o Ministério da Saúde do Brasil, qual a faixa etária especificada no calendário de vacinação do adolescente?A) 10 a 20 anosB) 12 a 21 anosC) 11 a 19 anosD) 10 a 21 anosE) 12 a 19 anos

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Prefeitura de Areial/PB – enfermeiro- 20112 - De acordo com o Ministério da Saúde do Brasil, qual a faixa etária especificada no calendário de vacinação do adolescente?A) 10 a 20 anosB) 12 a 21 anosC) 11 a 19 anosD) 10 a 21 anosE) 12 a 19 anos

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Prefeitura de Areial/PB – enfermeiro- 20113 - Vacina produzida por engenharia genética, cujo gene do microorganismo responsável pela produção do antígeno a ser utilizado para produção da vacina é isolado e clonado por tecnologia de biologia molecular. Esse gene é posteriormente introduzido em um microorganismo, o qual passa a produzir e secretar em larga escala o produto protéico do gene clonado que é então purificado e utilizado para a produção da vacina. Esse texto se refere a que tipo de vacina:A) AtenuadaB) AssociadaC) PotencializadaD) InativadaE) Recombinante

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Prefeitura de Areial/PB – enfermeiro- 20113 - Vacina produzida por engenharia genética, cujo gene do microorganismo responsável pela produção do antígeno a ser utilizado para produção da vacina é isolado e clonado por tecnologia de biologia molecular. Esse gene é posteriormente introduzido em um microorganismo, o qual passa a produzir e secretar em larga escala o produto protéico do gene clonado que é então purificado e utilizado para a produção da vacina. Esse texto se refere a que tipo de vacina:A) AtenuadaB) AssociadaC) PotencializadaD) InativadaE) Recombinante

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Prefeitura Municipal de Cariacica/ES – Enfermeiro-20114-Em relação ao calendário de vacinação do adolescente, é correto afirmar que:(A) a vacina hepatite B (recombinante) deve ser administrada em adolescentes não vacinados ou sem comprovante de vacinação anterior, seguindo o esquema de três doses (0, 1 e 6) com intervalo de um mês entre as doses.(B) a vacina hepatite B (recombinante) é contra indicada para gestantes não vacinadas e que apresentem sorologia negativa para o vírus da hepatite B após o primeiro trimestre de gestação.(C) em caso de gravidez e ferimentos graves a vacina dT deve antecipar a dose de reforço sendo a última dose administrada há menos de 5 (cinco) anos. A mesma deve ser administrada no primeiro trimestre de gestação.(D) na vacina dT (Dupla tipo adulto) o adolescente sem vacinação anteriormente ou sem comprovação de três doses da vacina, deve seguir o esquema de três doses. O intervalo entre as doses é de 60 dias e no mínimo de 30 (trinta) dias.(E) a vacina de febre amarela (atenuada) é indicada para gestante e mulheres que estejam amamentando e a dose de reforço, a cada dez anos após a data da última dose.

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Prefeitura Municipal de Cariacica/ES – Enfermeiro-20114-Em relação ao calendário de vacinação do adolescente, é correto afirmar que:(A) a vacina hepatite B (recombinante) deve ser administrada em adolescentes não vacinados ou sem comprovante de vacinação anterior, seguindo o esquema de três doses (0, 1 e 6) com intervalo de um mês entre as doses.(B) a vacina hepatite B (recombinante) é contra indicada para gestantes não vacinadas e que apresentem sorologia negativa para o vírus da hepatite B após o primeiro trimestre de gestação.(C) em caso de gravidez e ferimentos graves a vacina dT deve antecipar a dose de reforço sendo a última dose administrada há menos de 5 (cinco) anos. A mesma deve ser administrada no primeiro trimestre de gestação.(D) na vacina dT (Dupla tipo adulto) o adolescente sem vacinação anteriormente ou sem comprovação de três doses da vacina, deve seguir o esquema de três doses. O intervalo entre as doses é de 60 dias e no mínimo de 30 (trinta) dias.(E) a vacina de febre amarela (atenuada) é indicada para gestante e mulheres que estejam amamentando e a dose de reforço, a cada dez anos após a data da última dose.

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Prefeitura Municipal de Cariacica/ES – Enfermeiro-20115-Em relação ao calendário de vacinação do adulto e idoso, assinale a alternativa INCORRETA.(A) A vacina sarampo, caxumba e rubéola – SCR deve ser administrada 1 (uma) dose em mulheres de 20 (vinte) a 49 (quarenta e nove) anos de idade e em homens de 20 (vinte) a 39 (trinta e nove) anos de idade que não apresentarem comprovação vacinal.(B) A vacina influenza sazonal (fracionada, inativada) é oferecida anualmente durante a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso.(C) A vacina hepatite B (recombinante) está disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) para as pessoas imunodeprimidas e portadores de deficiência imunogênica ou adquirida, conforme indicação médica.(D) A vacina adsorvida difteria e tétano - dT (Dupla tipo adulto) é administrada em adultos e idosos não vacinados ou sem comprovação de três doses da vacina, seguir o esquema de três doses. O intervalo entre as doses é de 60 (sessenta) dias e no mínimo de 30 (trinta) dias.(E) A vacina pneumocócica 23-valente (polissacarídica) é administrada 1 (uma) dose durante a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso, nos indivíduos de 60 anos e mais que vivem em instituições fechadas como: casas geriátricas, hospitais, asilos, casas de repouso, com apenas 1 (um) reforço 10 (dez) anos após a dose inicial.

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Prefeitura de Bagé/RS-enfermeiro-20116. A vacina pneumocócica 10 (conjugada) inserida recentemente no calendário vacinal é indicada para a prevenção das seguintes doenças, EXCETO:a) Pneumonia.b) Otite.c) Estomatite.d) Meningite.

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Prefeitura de Bagé/RS-enfermeiro-20116. A vacina pneumocócica 10 (conjugada) inserida recentemente no calendário vacinal é indicada para a prevenção das seguintes doenças, EXCETO:a) Pneumonia.b) Otite.c) Estomatite.d) Meningite.

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Prefeitura de Maripá/PR-enfermeiro-20117 - De acordo com o Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais quais os grupos que são indicados para receber vacinas contra Hepatite B com indicação para uso de Imunobiológico especial?a) Transplantados.b) Pacientes em uso de hemodiálise.c) Pessoas imunocomprometidas.d) Todas as alternativas estão corretas.

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Prefeitura de Maripá/PR-enfermeiro-20117 - De acordo com o Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais quais os grupos que são indicados para receber vacinas contra Hepatite B com indicação para uso de Imunobiológico especial?a) Transplantados.b) Pacientes em uso de hemodiálise.c) Pessoas imunocomprometidas.d) Todas as alternativas estão corretas.

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Prefeitura de Maripá/PR-enfermeiro-20118 - De acordo com o calendário básico de vacinação a vacina dT ( dupla adulto) após o esquema vacinal é necessário uma dose de reforço a cada dez anos, em caso de gestante a dose de reforço deve ser administrada após quanto tempo?a) 5 anos.b) 7 anos.c) 9 anos.d) 10 anos.

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Prefeitura de Maripá/PR-enfermeiro-20118 - De acordo com o calendário básico de vacinação a vacina dT ( dupla adulto) após o esquema vacinal é necessário uma dose de reforço a cada dez anos, em caso de gestante a dose de reforço deve ser administrada após quanto tempo?a) 5 anos.b) 7 anos.c) 9 anos.d) 10 anos.

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Prefeitura de Maripá/PR-enfermeiro-20119 - No pós parto e pós aborto, as vacinas contra tríplice viral ou dupla viral devem ser administrada nas mulheres suscetíveis a rubéola, qual deve ser a orientação para as mulheres que receberão a vacina?a) Não ter relação sexual por quarenta dias.b) Prevenção da gravidez por trinta dias.c) Prevenção da gravidez por seis meses.d) Todas as alternativas estão corretas.

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Prefeitura de Maripá/PR-enfermeiro-20119 - No pós parto e pós aborto, as vacinas contra tríplice viral ou dupla viral devem ser administrada nas mulheres suscetíveis a rubéola, qual deve ser a orientação para as mulheres que receberão a vacina?a) Não ter relação sexual por quarenta dias.b) Prevenção da gravidez por trinta dias.c) Prevenção da gravidez por seis meses.d) Todas as alternativas estão corretas.

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Prefeitura de Maripá/PR-enfermeiro-201110 - No esquema de vacinação tardio contra Hepatite B deve ser 0- 30-180 dias caso haja atraso da segunda dose quando deve ser administrado a terceira dose?a) Trinta dias após a segunda dose.b) Quarenta dias após a segunda dose.c) Cinqüenta dias após a segunda dose.d) Sessenta dias após a segunda dose.

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Prefeitura de Maripá/PR-enfermeiro-201110 - No esquema de vacinação tardio contra Hepatite B deve ser 0- 30-180 dias caso haja atraso da segunda dose quando deve ser administrado a terceira dose?a) Trinta dias após a segunda dose.b) Quarenta dias após a segunda dose.c) Cinqüenta dias após a segunda dose.d) Sessenta dias após a segunda dose.

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Prefeitura de Maripá/PR-enfermeiro-201111 - A vacina DTP nas primeiras 24 a 48 horas após sua aplicação quais são os efeitos adversos mais comuns:a) Mal estar, dor, febre e irritabilidade.b) Convulsão, febre, dor.c) Sonolência, choro prolongado, convulsão.d) Todas as alternativas estão incorretas.

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Prefeitura de Maripá/PR-enfermeiro-201111 - A vacina DTP nas primeiras 24 a 48 horas após sua aplicação quais são os efeitos adversos mais comuns:a) Mal estar, dor, febre e irritabilidade.b) Convulsão, febre, dor.c) Sonolência, choro prolongado, convulsão.d) Todas as alternativas estão incorretas.

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Prefeitura de Maripá/PR-enfermeiro-201112 - Na forma de conservação de vacinas quais as vacinas que podem ser congelada a menos vinte graus?a) Febre tifóide, caxumba, DTP.b) Febre amarela, anti-sarampo, dupla viral.c) DT, rubéola, influenza.d) DTP, DT, sarampo.

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Prefeitura de Maripá/PR-enfermeiro-201112 - Na forma de conservação de vacinas quais as vacinas que podem ser congelada a menos vinte graus?a) Febre tifóide, caxumba, DTP.b) Febre amarela, anti-sarampo, dupla viral.c) DT, rubéola, influenza.d) DTP, DT, sarampo.

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Prefeitura municipal de Capela/SE – 2010.13--Sobre a vacina dupla bacteriana, é incorreto afirmar:(A) A vacina dupla do tipo infantil poderá ser aplicada em menores de sete anos e a dupla do tipo adulto a partir desta idade;(B) A via de administração é a IM profunda, preferencialmente no vasto lateral da coxa; em crianças com mais de dois anos de idade pode ser aplicada na região deltóide;(C) A vacina dupla do tipo infantil contém uma menor concentração de toxóide diftérico, a mesma de toxóide tetânico e não contém o componente Palácios, presente na vacina tríplice (DTP);(D) A vacina dupla do tipo adulto é empregada como reforço da vacinação efetuada com a tríplice ou com a dupla do tipo infantil.

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Fundação João Goulart/RJ – Especialização em saúde Pública -201014- A adoção de falsas contraindicações à vacinação, apoiadas em conceitos desatualizados, com consequente perda de oportunidade de vacinação de crianças e adultos e prejuízo da cobertura vacinal, tem sido uma prática comum nos serviços de saúde. Desta forma, constitui-se como condição verdadeira para adiamento de aplicação de qualquer tipo de vacina (A) desnutrição(B) prematuridade ou baixo peso no nascimento(C) doenças agudas febris graves(D) internação hospitalar

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Fundação João Goulart/RJ – Especialização em saúde Pública -201014- A adoção de falsas contraindicações à vacinação, apoiadas em conceitos desatualizados, com consequente perda de oportunidade de vacinação de crianças e adultos e prejuízo da cobertura vacinal, tem sido uma prática comum nos serviços de saúde. Desta forma, constitui-se como condição verdadeira para adiamento de aplicação de qualquer tipo de vacina (A) desnutrição(B) prematuridade ou baixo peso no nascimento(C) doenças agudas febris graves(D) internação hospitalar

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UTFPR/PR – técnico de enfermagem - 201115-Considerando as vacinas utilizadas no Calendário Básico de Vacinação e também a composição dos imunobiológicos utilizados, écorreto afirmar que:A) a vacina BCG é composta de vírus vivos atenuados.B) a vacina (Sabin) contra a poliomielite é composta por vírus vivos atenuados Tipo I, II e III.C) a vacina contra o sarampo é composta por vírus do tipo H5N1.D) a vacina contra a Hepatite B é composta pelo vírus vivo atenuado.E) a vacina contra a febre amarela é composta pela bactéria viva atenuada.

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UTFPR/PR – técnico de enfermagem - 201115-Considerando as vacinas utilizadas no Calendário Básico de Vacinação e também a composição dos imunobiológicos utilizados, écorreto afirmar que:A) a vacina BCG é composta de vírus vivos atenuados.B) a vacina (Sabin) contra a poliomielite é composta por vírus vivos atenuados Tipo I, II e III.C) a vacina contra o sarampo é composta por vírus do tipo H5N1.D) a vacina contra a Hepatite B é composta pelo vírus vivo atenuado.E) a vacina contra a febre amarela é composta pela bactéria viva atenuada.

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Prefeitura municipal de Axixá/MA – técnico de enfermagem –201116) De acordo com o calendário básico de vacinação da criança, aos 10 anos de idade é administrada:(A) Vacina meningocócica C (conjugada).(B) Vacina pneumocócica 10 (conjugada).(C) Vacina tríplice viral: sarampo, caxumba e rubéola.(D) Vacina febre amarela (atenuada).

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Prefeitura municipal de Axixá/MA – técnico de enfermagem –201116) De acordo com o calendário básico de vacinação da criança, aos 10 anos de idade é administrada:(A) Vacina meningocócica C (conjugada).(B) Vacina pneumocócica 10 (conjugada).(C) Vacina tríplice viral: sarampo, caxumba e rubéola.(D) Vacina febre amarela (atenuada).

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Prefeitura municipal de João Lisboa/MA – técnico de enfermagem- 201117) Com relação à Vacina contra Tuberculose – BCG intradérmicaassinale a assertiva correta:(A) É administrada com a finalidade principal de prevenir as formas graves da tuberculose (miliar e meníngea), em crianças menores de cinco anos, mais freqüentemente nos menores de um ano.(B) A vacina deve ser conservada entre -2ºC e +4ºC.(C) As crianças portadoras de HIV, positivas assintomáticas, e as crianças cujas mães são HIV-positivas não recebem a vacina BCG-ID.(D) A vacina BCG-ID é preparada com vírus vivo e bactéria atenuada.

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Prefeitura municipal de João Lisboa/MA – técnico de enfermagem- 201117) Com relação à Vacina contra Tuberculose – BCG intradérmicaassinale a assertiva correta:(A) É administrada com a finalidade principal de prevenir as formas graves da tuberculose (miliar e meníngea), em crianças menores de cinco anos, mais freqüentemente nos menores de um ano.(B) A vacina deve ser conservada entre -2ºC e +4ºC.(C) As crianças portadoras de HIV, positivas assintomáticas, e as crianças cujas mães são HIV-positivas não recebem a vacina BCG-ID.(D) A vacina BCG-ID é preparada com vírus vivo e bactéria atenuada.

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Prefeitura municipal de João Lisboa/MA – técnico de enfermagem- 201118)Para vacinas de bactéria atenuada ou de vírus vivo atenuado considerar como contra-indicações, EXCETO:(A) A presença de imunodeficiência congênita ou adquirida.(B) A presença de neoplasia maligna.(C) A presença de gravidez, exceto quando a gestante estiver sob alto risco de exposição a algumas doenças virais imunopreviníveis, como, por exemplo, a febre amarela e a poliomielite.(D) A presença de neoplasia benigna.

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Prefeitura municipal de João Lisboa/MA – técnico de enfermagem- 201118)Para vacinas de bactéria atenuada ou de vírus vivo atenuado considerar como contra-indicações, EXCETO:(A) A presença de imunodeficiência congênita ou adquirida.(B) A presença de neoplasia maligna.(C) A presença de gravidez, exceto quando a gestante estiver sob alto risco de exposição a algumas doenças virais imunopreviníveis, como, por exemplo, a febre amarela e a poliomielite.(D) A presença de neoplasia benigna.

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19-A infecção por Streptococcus pneumoniae é uma importante causa de morbi-mortalidade em todo o mundo e se constitui em uma das prioridades atuais daSaúde Pública. Com relação à proposta do Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunizações, para introdução da vacina pneumocócica 10-valente (conjugada), no calendário básico de vacinação da criança em março de 2010, assinale a alternativa INCORRETA:(A) No primeiro ano de implantação a vacinação com um esquema especial, sendo destinada as crianças menores de dois anos, a partir dos 2 meses de idade, contemplando aproximadamente 6 milhões de crianças em todo país. A partir do segundo ano a vacina passa a incorporar a rotina dos serviços para crianças na faixa etária entre 2 a 6 meses de idade.(B) A decisão de introduzir a vacina pneumocócica 10-valente ocorreu graças ao acordo de transferência de tecnologia para o laboratório nacional BrasiLab, para viabilizar a sustentabilidade da vacinação no país.(C) A inclusão desta vacina se configura como grande avanço para a saúde pública brasileira, uma vez que protegerá as crianças menores de dois anos de idade contra doenças invasivas e otite média aguda causadas por Streptococcuspneumoniae sorotipos 1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F e 23F.(D) A vacina pneumocócica 10-valente (conjugada) não se destina ao uso em adultos e idosos

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19-A infecção por Streptococcus pneumoniae é uma importante causa de morbi-mortalidade em todo o mundo e se constitui em uma das prioridades atuais daSaúde Pública. Com relação à proposta do Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunizações, para introdução da vacina pneumocócica 10-valente (conjugada), no calendário básico de vacinação da criança em março de 2010, assinale a alternativa INCORRETA:(A) No primeiro ano de implantação a vacinação com um esquema especial, sendo destinada as crianças menores de dois anos, a partir dos 2 meses de idade, contemplando aproximadamente 6 milhões de crianças em todo país. A partir do segundo ano a vacina passa a incorporar a rotina dos serviços para crianças na faixa etária entre 2 a 6 meses de idade.(B) A decisão de introduzir a vacina pneumocócica 10-valente ocorreu graças ao acordo de transferência de tecnologia para o laboratório nacional BrasiLab, para viabilizar a sustentabilidade da vacinação no país.(C) A inclusão desta vacina se configura como grande avanço para a saúde pública brasileira, uma vez que protegerá as crianças menores de dois anos de idade contra doenças invasivas e otite média aguda causadas por Streptococcuspneumoniae sorotipos 1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F e 23F.(D) A vacina pneumocócica 10-valente (conjugada) não se destina ao uso em adultos e idosos

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20- As vacinas contra a meningite são específicas para determinados agentes etiológicos. Constam do calendário básico de vacinação da criança os seguintes imunobiológicos contra a doença: (Espec. saúde Pública – 2008).A) DTP e SabinB) Tetravalente e BCGC) BCG e DTPD) Tetravalente e Sabin

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20- As vacinas contra a meningite são específicas para determinados agentes etiológicos. Constam do calendário básico de vacinação da criança os seguintes imunobiológicos contra a doença: (Espec. saúde Pública – 2008).A) DTP e SabinB) Tetravalente e BCGC) BCG e DTPD) Tetravalente e Sabin

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FIM

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Prof. Ismael Costa