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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Aula de Física II - Cargas Elétricas: Força Elétrica

Prof.: Leandro Aguiar Fernandes

([email protected])

Universidade do Estado do Rio de JaneiroInstituto Politécnico - IPRJ/UERJ

Departamento de Engenharia Mecânica e EnergiaGraduação em Engenharia Mecânica/Computação

27 de outubro de 2010

Prof.: Leandro Aguiar Fernandes([email protected]) Aula de Física II - Cargas Elétricas: Força Elétrica

A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

A Lei de Coulomb

Todas as forças em Física são derivadas a partir de quatro

forças interativas fundamentais: a força gravitacional, a força

eletromagnética, a força nuclear forte e a força de interação

fraca.

As forças do tipo eletromagnéticas dominam todos as

interações entre sistemas desde os átomos aos planetas. Os

efeitos elétricos e magnéticos são conseqüências de uma

propriedade da matéria denominada "carga elétrica".

Coulomb conseguiu determinar relações matemáticas

importantes na descrição das interações eletrostáticas. Ele

observou que força atrativa ou repulsiva era proporcional ao

produto das duas cargas interagentes (q1 e q2) e inversamente

proporcional ao quadrado da distância r entre elas.

Prof.: Leandro Aguiar Fernandes([email protected]) Aula de Física II - Cargas Elétricas: Força Elétrica

A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

A Lei de Coulomb

Todas as forças em Física são derivadas a partir de quatro

forças interativas fundamentais: a força gravitacional, a força

eletromagnética, a força nuclear forte e a força de interação

fraca.

As forças do tipo eletromagnéticas dominam todos as

interações entre sistemas desde os átomos aos planetas. Os

efeitos elétricos e magnéticos são conseqüências de uma

propriedade da matéria denominada "carga elétrica".

Coulomb conseguiu determinar relações matemáticas

importantes na descrição das interações eletrostáticas. Ele

observou que força atrativa ou repulsiva era proporcional ao

produto das duas cargas interagentes (q1 e q2) e inversamente

proporcional ao quadrado da distância r entre elas.

Prof.: Leandro Aguiar Fernandes([email protected]) Aula de Física II - Cargas Elétricas: Força Elétrica

A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

A Lei de Coulomb

Todas as forças em Física são derivadas a partir de quatro

forças interativas fundamentais: a força gravitacional, a força

eletromagnética, a força nuclear forte e a força de interação

fraca.

As forças do tipo eletromagnéticas dominam todos as

interações entre sistemas desde os átomos aos planetas. Os

efeitos elétricos e magnéticos são conseqüências de uma

propriedade da matéria denominada "carga elétrica".

Coulomb conseguiu determinar relações matemáticas

importantes na descrição das interações eletrostáticas. Ele

observou que força atrativa ou repulsiva era proporcional ao

produto das duas cargas interagentes (q1 e q2) e inversamente

proporcional ao quadrado da distância r entre elas.

Prof.: Leandro Aguiar Fernandes([email protected]) Aula de Física II - Cargas Elétricas: Força Elétrica

A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

A Lei de Coulomb

Todas as forças em Física são derivadas a partir de quatro

forças interativas fundamentais: a força gravitacional, a força

eletromagnética, a força nuclear forte e a força de interação

fraca.

As forças do tipo eletromagnéticas dominam todos as

interações entre sistemas desde os átomos aos planetas. Os

efeitos elétricos e magnéticos são conseqüências de uma

propriedade da matéria denominada "carga elétrica".

Coulomb conseguiu determinar relações matemáticas

importantes na descrição das interações eletrostáticas. Ele

observou que força atrativa ou repulsiva era proporcional ao

produto das duas cargas interagentes (q1 e q2) e inversamente

proporcional ao quadrado da distância r entre elas.

Prof.: Leandro Aguiar Fernandes([email protected]) Aula de Física II - Cargas Elétricas: Força Elétrica

A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

~F1(2) =1

4πε0

q1q2

|~x − ~x ′|2r̂ (1)

onde ε0 é dita permissividade do espaço livre no vácuo, ~x é o vetor

de localização da carga q1, ~x′ é o vetor de localização da carga q2,

e r̂ é o versor de direção da força, dado por:

r̂ =~x − ~x ′

|~x − ~x ′|(2)

Portanto:~F1(2) =

1

4πε0

q1q2

|~x − ~x ′|3(~x − ~x ′) (3)

e analogamente, observamos que:

~F2(1) =1

4πε0

q2q1

|~x ′ − ~x |3(~x ′ − ~x) = − 1

4πε0

q1q2

|~x − ~x ′|3(~x − ~x ′) = −~F1(2)

(4)

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

~F1(2) =1

4πε0

q1q2

|~x − ~x ′|2r̂ (1)

onde ε0 é dita permissividade do espaço livre no vácuo, ~x é o vetor

de localização da carga q1, ~x′ é o vetor de localização da carga q2,

e r̂ é o versor de direção da força, dado por:

r̂ =~x − ~x ′

|~x − ~x ′|(2)

Portanto:~F1(2) =

1

4πε0

q1q2

|~x − ~x ′|3(~x − ~x ′) (3)

e analogamente, observamos que:

~F2(1) =1

4πε0

q2q1

|~x ′ − ~x |3(~x ′ − ~x) = − 1

4πε0

q1q2

|~x − ~x ′|3(~x − ~x ′) = −~F1(2)

(4)

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

~F1(2) =1

4πε0

q1q2

|~x − ~x ′|2r̂ (1)

onde ε0 é dita permissividade do espaço livre no vácuo, ~x é o vetor

de localização da carga q1, ~x′ é o vetor de localização da carga q2,

e r̂ é o versor de direção da força, dado por:

r̂ =~x − ~x ′

|~x − ~x ′|(2)

Portanto:~F1(2) =

1

4πε0

q1q2

|~x − ~x ′|3(~x − ~x ′) (3)

e analogamente, observamos que:

~F2(1) =1

4πε0

q2q1

|~x ′ − ~x |3(~x ′ − ~x) = − 1

4πε0

q1q2

|~x − ~x ′|3(~x − ~x ′) = −~F1(2)

(4)

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

~F1(2) =1

4πε0

q1q2

|~x − ~x ′|2r̂ (1)

onde ε0 é dita permissividade do espaço livre no vácuo, ~x é o vetor

de localização da carga q1, ~x′ é o vetor de localização da carga q2,

e r̂ é o versor de direção da força, dado por:

r̂ =~x − ~x ′

|~x − ~x ′|(2)

Portanto:

~F1(2) =1

4πε0

q1q2

|~x − ~x ′|3(~x − ~x ′) (3)

e analogamente, observamos que:

~F2(1) =1

4πε0

q2q1

|~x ′ − ~x |3(~x ′ − ~x) = − 1

4πε0

q1q2

|~x − ~x ′|3(~x − ~x ′) = −~F1(2)

(4)

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

~F1(2) =1

4πε0

q1q2

|~x − ~x ′|2r̂ (1)

onde ε0 é dita permissividade do espaço livre no vácuo, ~x é o vetor

de localização da carga q1, ~x′ é o vetor de localização da carga q2,

e r̂ é o versor de direção da força, dado por:

r̂ =~x − ~x ′

|~x − ~x ′|(2)

Portanto:~F1(2) =

1

4πε0

q1q2

|~x − ~x ′|3(~x − ~x ′) (3)

e analogamente, observamos que:

~F2(1) =1

4πε0

q2q1

|~x ′ − ~x |3(~x ′ − ~x) = − 1

4πε0

q1q2

|~x − ~x ′|3(~x − ~x ′) = −~F1(2)

(4)

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

~F1(2) =1

4πε0

q1q2

|~x − ~x ′|2r̂ (1)

onde ε0 é dita permissividade do espaço livre no vácuo, ~x é o vetor

de localização da carga q1, ~x′ é o vetor de localização da carga q2,

e r̂ é o versor de direção da força, dado por:

r̂ =~x − ~x ′

|~x − ~x ′|(2)

Portanto:~F1(2) =

1

4πε0

q1q2

|~x − ~x ′|3(~x − ~x ′) (3)

e analogamente, observamos que:

~F2(1) =1

4πε0

q2q1

|~x ′ − ~x |3(~x ′ − ~x) = − 1

4πε0

q1q2

|~x − ~x ′|3(~x − ~x ′) = −~F1(2)

(4)

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

~F1(2) =1

4πε0

q1q2

|~x − ~x ′|2r̂ (1)

onde ε0 é dita permissividade do espaço livre no vácuo, ~x é o vetor

de localização da carga q1, ~x′ é o vetor de localização da carga q2,

e r̂ é o versor de direção da força, dado por:

r̂ =~x − ~x ′

|~x − ~x ′|(2)

Portanto:~F1(2) =

1

4πε0

q1q2

|~x − ~x ′|3(~x − ~x ′) (3)

e analogamente, observamos que:

~F2(1) =1

4πε0

q2q1

|~x ′ − ~x |3(~x ′ − ~x) = − 1

4πε0

q1q2

|~x − ~x ′|3(~x − ~x ′) = −~F1(2)

(4)

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Se tivermos mais de duas cargas elétricas no vácuo, vale o

Princípio da Superposição, ou seja, os efeitos das interações

entre elas se se sobrepõem. Com efeito, no caso de N partículas

carregadas, temos que a força resultante sobre uma carga arbitrária

qi será:

~Fi =N∑j 6=i

~Fi (j) =qi

4πε0

N∑j 6=i

qj

|~x − ~x ′|3(~x − ~x ′) (5)

onde a soma é estendida a todas as demais cargas. Neste caso,

dizemos que a força resultante sobre qi deve-se à uma distribuição

de cargas discreta.

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Se tivermos mais de duas cargas elétricas no vácuo, vale o

Princípio da Superposição, ou seja, os efeitos das interações

entre elas se se sobrepõem. Com efeito, no caso de N partículas

carregadas, temos que a força resultante sobre uma carga arbitrária

qi será:

~Fi =N∑j 6=i

~Fi (j) =qi

4πε0

N∑j 6=i

qj

|~x − ~x ′|3(~x − ~x ′) (5)

onde a soma é estendida a todas as demais cargas. Neste caso,

dizemos que a força resultante sobre qi deve-se à uma distribuição

de cargas discreta.

Prof.: Leandro Aguiar Fernandes([email protected]) Aula de Física II - Cargas Elétricas: Força Elétrica

A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Se tivermos mais de duas cargas elétricas no vácuo, vale o

Princípio da Superposição, ou seja, os efeitos das interações

entre elas se se sobrepõem. Com efeito, no caso de N partículas

carregadas, temos que a força resultante sobre uma carga arbitrária

qi será:

~Fi =N∑j 6=i

~Fi (j) =qi

4πε0

N∑j 6=i

qj

|~x − ~x ′|3(~x − ~x ′) (5)

onde a soma é estendida a todas as demais cargas. Neste caso,

dizemos que a força resultante sobre qi deve-se à uma distribuição

de cargas discreta.

Prof.: Leandro Aguiar Fernandes([email protected]) Aula de Física II - Cargas Elétricas: Força Elétrica

A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Distribuição Contínua de Cargas

Para uma distribuição linear do tipo:

λ =dq

dl=⇒ dq = λdl =⇒ q =

∫C

λdl (6)

então a equação (3) �ca:

~F =q0

4πε0

∫C

λ(~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′ (7)

Prof.: Leandro Aguiar Fernandes([email protected]) Aula de Física II - Cargas Elétricas: Força Elétrica

A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Distribuição Contínua de Cargas

Para uma distribuição linear do tipo:

λ =dq

dl=⇒ dq = λdl =⇒ q =

∫C

λdl (6)

então a equação (3) �ca:

~F =q0

4πε0

∫C

λ(~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′ (7)

Prof.: Leandro Aguiar Fernandes([email protected]) Aula de Física II - Cargas Elétricas: Força Elétrica

A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Distribuição Contínua de Cargas

Para uma distribuição linear do tipo:

λ =dq

dl=⇒ dq = λdl =⇒ q =

∫C

λdl (6)

então a equação (3) �ca:

~F =q0

4πε0

∫C

λ(~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′ (7)

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Distribuição Contínua de Cargas

Para uma distribuição linear do tipo:

λ =dq

dl

=⇒ dq = λdl =⇒ q =

∫C

λdl (6)

então a equação (3) �ca:

~F =q0

4πε0

∫C

λ(~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′ (7)

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Distribuição Contínua de Cargas

Para uma distribuição linear do tipo:

λ =dq

dl=⇒

dq = λdl =⇒ q =

∫C

λdl (6)

então a equação (3) �ca:

~F =q0

4πε0

∫C

λ(~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′ (7)

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Distribuição Contínua de Cargas

Para uma distribuição linear do tipo:

λ =dq

dl=⇒ dq = λdl

=⇒ q =

∫C

λdl (6)

então a equação (3) �ca:

~F =q0

4πε0

∫C

λ(~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′ (7)

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Distribuição Contínua de Cargas

Para uma distribuição linear do tipo:

λ =dq

dl=⇒ dq = λdl =⇒

q =

∫C

λdl (6)

então a equação (3) �ca:

~F =q0

4πε0

∫C

λ(~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′ (7)

Prof.: Leandro Aguiar Fernandes([email protected]) Aula de Física II - Cargas Elétricas: Força Elétrica

A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Distribuição Contínua de Cargas

Para uma distribuição linear do tipo:

λ =dq

dl=⇒ dq = λdl =⇒ q =

∫C

λdl (6)

então a equação (3) �ca:

~F =q0

4πε0

∫C

λ(~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′ (7)

Prof.: Leandro Aguiar Fernandes([email protected]) Aula de Física II - Cargas Elétricas: Força Elétrica

A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Distribuição Contínua de Cargas

Para uma distribuição linear do tipo:

λ =dq

dl=⇒ dq = λdl =⇒ q =

∫C

λdl (6)

então a equação (3) �ca:

~F =q0

4πε0

∫C

λ(~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′ (7)

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Distribuição Contínua de Cargas

Para uma distribuição linear do tipo:

λ =dq

dl=⇒ dq = λdl =⇒ q =

∫C

λdl (6)

então a equação (3) �ca:

~F =q0

4πε0

∫C

λ(~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′ (7)

Prof.: Leandro Aguiar Fernandes([email protected]) Aula de Física II - Cargas Elétricas: Força Elétrica

A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Para uma distribuição super�cial do tipo:

σ =dq

dS=⇒ dq = σdS =⇒ q =

∫S

σdS (8)

então a equação (3) �ca:

~F =q0

4πε0

∫S

σ(~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′2 (9)

Prof.: Leandro Aguiar Fernandes([email protected]) Aula de Física II - Cargas Elétricas: Força Elétrica

A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Para uma distribuição super�cial do tipo:

σ =dq

dS=⇒ dq = σdS =⇒ q =

∫S

σdS (8)

então a equação (3) �ca:

~F =q0

4πε0

∫S

σ(~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′2 (9)

Prof.: Leandro Aguiar Fernandes([email protected]) Aula de Física II - Cargas Elétricas: Força Elétrica

A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Para uma distribuição super�cial do tipo:

σ =dq

dS

=⇒ dq = σdS =⇒ q =

∫S

σdS (8)

então a equação (3) �ca:

~F =q0

4πε0

∫S

σ(~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′2 (9)

Prof.: Leandro Aguiar Fernandes([email protected]) Aula de Física II - Cargas Elétricas: Força Elétrica

A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Para uma distribuição super�cial do tipo:

σ =dq

dS=⇒

dq = σdS =⇒ q =

∫S

σdS (8)

então a equação (3) �ca:

~F =q0

4πε0

∫S

σ(~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′2 (9)

Prof.: Leandro Aguiar Fernandes([email protected]) Aula de Física II - Cargas Elétricas: Força Elétrica

A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Para uma distribuição super�cial do tipo:

σ =dq

dS=⇒ dq = σdS

=⇒ q =

∫S

σdS (8)

então a equação (3) �ca:

~F =q0

4πε0

∫S

σ(~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′2 (9)

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Para uma distribuição super�cial do tipo:

σ =dq

dS=⇒ dq = σdS =⇒

q =

∫S

σdS (8)

então a equação (3) �ca:

~F =q0

4πε0

∫S

σ(~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′2 (9)

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Para uma distribuição super�cial do tipo:

σ =dq

dS=⇒ dq = σdS =⇒ q =

∫S

σdS (8)

então a equação (3) �ca:

~F =q0

4πε0

∫S

σ(~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′2 (9)

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Para uma distribuição super�cial do tipo:

σ =dq

dS=⇒ dq = σdS =⇒ q =

∫S

σdS (8)

então a equação (3) �ca:

~F =q0

4πε0

∫S

σ(~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′2 (9)

Prof.: Leandro Aguiar Fernandes([email protected]) Aula de Física II - Cargas Elétricas: Força Elétrica

A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Para uma distribuição super�cial do tipo:

σ =dq

dS=⇒ dq = σdS =⇒ q =

∫S

σdS (8)

então a equação (3) �ca:

~F =q0

4πε0

∫S

σ(~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′2 (9)

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

E �nalmente, para uma distribuição volumétrica do tipo:

ϕ =dq

dV=⇒ dq = ϕdV =⇒ q =

∫V

ϕdV (10)

então a equação (3) �ca:

~F =q0

4πε0

∫V

ϕ(~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′3 (11)

Prof.: Leandro Aguiar Fernandes([email protected]) Aula de Física II - Cargas Elétricas: Força Elétrica

A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

E �nalmente, para uma distribuição volumétrica do tipo:

ϕ =dq

dV=⇒ dq = ϕdV =⇒ q =

∫V

ϕdV (10)

então a equação (3) �ca:

~F =q0

4πε0

∫V

ϕ(~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′3 (11)

Prof.: Leandro Aguiar Fernandes([email protected]) Aula de Física II - Cargas Elétricas: Força Elétrica

A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

E �nalmente, para uma distribuição volumétrica do tipo:

ϕ =dq

dV

=⇒ dq = ϕdV =⇒ q =

∫V

ϕdV (10)

então a equação (3) �ca:

~F =q0

4πε0

∫V

ϕ(~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′3 (11)

Prof.: Leandro Aguiar Fernandes([email protected]) Aula de Física II - Cargas Elétricas: Força Elétrica

A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

E �nalmente, para uma distribuição volumétrica do tipo:

ϕ =dq

dV=⇒

dq = ϕdV =⇒ q =

∫V

ϕdV (10)

então a equação (3) �ca:

~F =q0

4πε0

∫V

ϕ(~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′3 (11)

Prof.: Leandro Aguiar Fernandes([email protected]) Aula de Física II - Cargas Elétricas: Força Elétrica

A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

E �nalmente, para uma distribuição volumétrica do tipo:

ϕ =dq

dV=⇒ dq = ϕdV

=⇒ q =

∫V

ϕdV (10)

então a equação (3) �ca:

~F =q0

4πε0

∫V

ϕ(~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′3 (11)

Prof.: Leandro Aguiar Fernandes([email protected]) Aula de Física II - Cargas Elétricas: Força Elétrica

A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

E �nalmente, para uma distribuição volumétrica do tipo:

ϕ =dq

dV=⇒ dq = ϕdV =⇒

q =

∫V

ϕdV (10)

então a equação (3) �ca:

~F =q0

4πε0

∫V

ϕ(~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′3 (11)

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

E �nalmente, para uma distribuição volumétrica do tipo:

ϕ =dq

dV=⇒ dq = ϕdV =⇒ q =

∫V

ϕdV (10)

então a equação (3) �ca:

~F =q0

4πε0

∫V

ϕ(~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′3 (11)

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

E �nalmente, para uma distribuição volumétrica do tipo:

ϕ =dq

dV=⇒ dq = ϕdV =⇒ q =

∫V

ϕdV (10)

então a equação (3) �ca:

~F =q0

4πε0

∫V

ϕ(~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′3 (11)

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

E �nalmente, para uma distribuição volumétrica do tipo:

ϕ =dq

dV=⇒ dq = ϕdV =⇒ q =

∫V

ϕdV (10)

então a equação (3) �ca:

~F =q0

4πε0

∫V

ϕ(~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′3 (11)

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Podemos dizer que todas as distribuições de cargas, discutidas aqui,

são casos particulares de uma distribuição volumétrica. De�nimos o

operador de distribuição delta de Dirac com as seguintes

propriedades:

δ(x − x ′) = 0; x 6= x ′

+∞∫−∞

δ(x − x ′)dx = 1

+∞∫−∞

f (x)δ(x − x ′)dx = f (x ′)

De�nimos, agora, a seguinte situação:

ϕ(~x ′) =∑i

qiδ(~xi − ~x ′) (12)

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Podemos dizer que todas as distribuições de cargas, discutidas aqui,

são casos particulares de uma distribuição volumétrica. De�nimos o

operador de distribuição delta de Dirac com as seguintes

propriedades:

δ(x − x ′) = 0; x 6= x ′

+∞∫−∞

δ(x − x ′)dx = 1

+∞∫−∞

f (x)δ(x − x ′)dx = f (x ′)

De�nimos, agora, a seguinte situação:

ϕ(~x ′) =∑i

qiδ(~xi − ~x ′) (12)

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Podemos dizer que todas as distribuições de cargas, discutidas aqui,

são casos particulares de uma distribuição volumétrica. De�nimos o

operador de distribuição delta de Dirac com as seguintes

propriedades:

δ(x − x ′) = 0; x 6= x ′

+∞∫−∞

δ(x − x ′)dx = 1

+∞∫−∞

f (x)δ(x − x ′)dx = f (x ′)

De�nimos, agora, a seguinte situação:

ϕ(~x ′) =∑i

qiδ(~xi − ~x ′) (12)

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Podemos dizer que todas as distribuições de cargas, discutidas aqui,

são casos particulares de uma distribuição volumétrica. De�nimos o

operador de distribuição delta de Dirac com as seguintes

propriedades:

δ(x − x ′) = 0; x 6= x ′

+∞∫−∞

δ(x − x ′)dx = 1

+∞∫−∞

f (x)δ(x − x ′)dx = f (x ′)

De�nimos, agora, a seguinte situação:

ϕ(~x ′) =∑i

qiδ(~xi − ~x ′) (12)

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Podemos dizer que todas as distribuições de cargas, discutidas aqui,

são casos particulares de uma distribuição volumétrica. De�nimos o

operador de distribuição delta de Dirac com as seguintes

propriedades:

δ(x − x ′) = 0; x 6= x ′

+∞∫−∞

δ(x − x ′)dx = 1

+∞∫−∞

f (x)δ(x − x ′)dx = f (x ′)

De�nimos, agora, a seguinte situação:

ϕ(~x ′) =∑i

qiδ(~xi − ~x ′) (12)

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Podemos dizer que todas as distribuições de cargas, discutidas aqui,

são casos particulares de uma distribuição volumétrica. De�nimos o

operador de distribuição delta de Dirac com as seguintes

propriedades:

δ(x − x ′) = 0; x 6= x ′

+∞∫−∞

δ(x − x ′)dx = 1

+∞∫−∞

f (x)δ(x − x ′)dx = f (x ′)

De�nimos, agora, a seguinte situação:

ϕ(~x ′) =∑i

qiδ(~xi − ~x ′) (12)

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Substituindo (12) em (11), obtemos:

~F =q0

4πε0

∫V

ϕ(~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′3 =

=q0

4πε0

∫V

∑i

qiδ(~xi − ~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′3 =

=q0

4πε0

∑i

qi

∫V

δ(~xi − ~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′3 =

=q0

4πε0

∑i

qi

|~x − ~x ′|3(~x − ~x ′)

que é a expressão, obtida anteriormente, para o caso de uma

distribuição discreta de cargas. De forma semelhante podemos

derivar as outras equações.

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Substituindo (12) em (11), obtemos:

~F =q0

4πε0

∫V

ϕ(~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′3 =

=q0

4πε0

∫V

∑i

qiδ(~xi − ~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′3 =

=q0

4πε0

∑i

qi

∫V

δ(~xi − ~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′3 =

=q0

4πε0

∑i

qi

|~x − ~x ′|3(~x − ~x ′)

que é a expressão, obtida anteriormente, para o caso de uma

distribuição discreta de cargas. De forma semelhante podemos

derivar as outras equações.

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Substituindo (12) em (11), obtemos:

~F =q0

4πε0

∫V

ϕ(~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′3 =

=q0

4πε0

∫V

∑i

qiδ(~xi − ~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′3 =

=q0

4πε0

∑i

qi

∫V

δ(~xi − ~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′3 =

=q0

4πε0

∑i

qi

|~x − ~x ′|3(~x − ~x ′)

que é a expressão, obtida anteriormente, para o caso de uma

distribuição discreta de cargas. De forma semelhante podemos

derivar as outras equações.

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Substituindo (12) em (11), obtemos:

~F =q0

4πε0

∫V

ϕ(~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′3 =

=q0

4πε0

∫V

∑i

qiδ(~xi − ~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′3 =

=q0

4πε0

∑i

qi

∫V

δ(~xi − ~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′3 =

=q0

4πε0

∑i

qi

|~x − ~x ′|3(~x − ~x ′)

que é a expressão, obtida anteriormente, para o caso de uma

distribuição discreta de cargas. De forma semelhante podemos

derivar as outras equações.

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Substituindo (12) em (11), obtemos:

~F =q0

4πε0

∫V

ϕ(~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′3 =

=q0

4πε0

∫V

∑i

qiδ(~xi − ~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′3 =

=q0

4πε0

∑i

qi

∫V

δ(~xi − ~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′3 =

=q0

4πε0

∑i

qi

|~x − ~x ′|3(~x − ~x ′)

que é a expressão, obtida anteriormente, para o caso de uma

distribuição discreta de cargas. De forma semelhante podemos

derivar as outras equações.

Prof.: Leandro Aguiar Fernandes([email protected]) Aula de Física II - Cargas Elétricas: Força Elétrica

A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Substituindo (12) em (11), obtemos:

~F =q0

4πε0

∫V

ϕ(~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′3 =

=q0

4πε0

∫V

∑i

qiδ(~xi − ~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′3 =

=q0

4πε0

∑i

qi

∫V

δ(~xi − ~x ′)~x − ~x ′

|~x − ~x ′|3d~x ′3 =

=q0

4πε0

∑i

qi

|~x − ~x ′|3(~x − ~x ′)

que é a expressão, obtida anteriormente, para o caso de uma

distribuição discreta de cargas. De forma semelhante podemos

derivar as outras equações.

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Exemplos

1. Duas cargas puntiformes +q e -q estão situadas no vácuo,

separadas por uma distância 2d. Com que força atuam sobre uma

terceira carga q', situada sobre a mediatriz do segmento que liga as

duas cargas, a uma distância D do ponto médio deste segmento?

A força resultante do sistema é dada por:

|~F | = 2|~F1|cosθ == 2|~F1|d

r(13)

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Exemplos

1. Duas cargas puntiformes +q e -q estão situadas no vácuo,

separadas por uma distância 2d. Com que força atuam sobre uma

terceira carga q', situada sobre a mediatriz do segmento que liga as

duas cargas, a uma distância D do ponto médio deste segmento?

A força resultante do sistema é dada por:

|~F | = 2|~F1|cosθ == 2|~F1|d

r(13)

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Exemplos

1. Duas cargas puntiformes +q e -q estão situadas no vácuo,

separadas por uma distância 2d. Com que força atuam sobre uma

terceira carga q', situada sobre a mediatriz do segmento que liga as

duas cargas, a uma distância D do ponto médio deste segmento?

A força resultante do sistema é dada por:

|~F | = 2|~F1|cosθ == 2|~F1|d

r(13)

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Exemplos

1. Duas cargas puntiformes +q e -q estão situadas no vácuo,

separadas por uma distância 2d. Com que força atuam sobre uma

terceira carga q', situada sobre a mediatriz do segmento que liga as

duas cargas, a uma distância D do ponto médio deste segmento?

A força resultante do sistema é dada por:

|~F | = 2|~F1|cosθ == 2|~F1|d

r(13)

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Exemplos

1. Duas cargas puntiformes +q e -q estão situadas no vácuo,

separadas por uma distância 2d. Com que força atuam sobre uma

terceira carga q', situada sobre a mediatriz do segmento que liga as

duas cargas, a uma distância D do ponto médio deste segmento?

A força resultante do sistema é dada por:

|~F | = 2|~F1|cosθ == 2|~F1|d

r(13)

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Usando a Lei de Coulomb, obtemos:

|~F | = 21

4πε0

qq′

r2d

r=

qq′

2πε0

d

r3(14)

Portanto:

~F =qq′

2πε0

d

(d2 + D2)32

r̂ (15)

ou seja, a força é paralela ao segmento que une as duas cargas e

aponta para -q. Se q' tiver sinal oposto a q, o sentido de ~F seria o

oposto.

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Usando a Lei de Coulomb, obtemos:

|~F | = 21

4πε0

qq′

r2d

r=

qq′

2πε0

d

r3(14)

Portanto:

~F =qq′

2πε0

d

(d2 + D2)32

r̂ (15)

ou seja, a força é paralela ao segmento que une as duas cargas e

aponta para -q. Se q' tiver sinal oposto a q, o sentido de ~F seria o

oposto.

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Usando a Lei de Coulomb, obtemos:

|~F | = 21

4πε0

qq′

r2d

r=

qq′

2πε0

d

r3(14)

Portanto:

~F =qq′

2πε0

d

(d2 + D2)32

r̂ (15)

ou seja, a força é paralela ao segmento que une as duas cargas e

aponta para -q. Se q' tiver sinal oposto a q, o sentido de ~F seria o

oposto.

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Usando a Lei de Coulomb, obtemos:

|~F | = 21

4πε0

qq′

r2d

r=

qq′

2πε0

d

r3(14)

Portanto:

~F =qq′

2πε0

d

(d2 + D2)32

r̂ (15)

ou seja, a força é paralela ao segmento que une as duas cargas e

aponta para -q. Se q' tiver sinal oposto a q, o sentido de ~F seria o

oposto.

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Usando a Lei de Coulomb, obtemos:

|~F | = 21

4πε0

qq′

r2d

r=

qq′

2πε0

d

r3(14)

Portanto:

~F =qq′

2πε0

d

(d2 + D2)32

r̂ (15)

ou seja, a força é paralela ao segmento que une as duas cargas e

aponta para -q. Se q' tiver sinal oposto a q, o sentido de ~F seria o

oposto.

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

2. Uma carga Q está distribuída uniformemente sobre um anel

circular vertical de raio ρ e espessura desprezível. Qual é a força

exercida sobre uma carga puntiforme q situada sobre o eixo

horizontal que passa pelo centro do anel, a uma distãncia D do seu

plano?

A densidade linear de carga sobre o anel é:

λ =Q

2πρ(16)

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

2. Uma carga Q está distribuída uniformemente sobre um anel

circular vertical de raio ρ e espessura desprezível. Qual é a força

exercida sobre uma carga puntiforme q situada sobre o eixo

horizontal que passa pelo centro do anel, a uma distãncia D do seu

plano?

A densidade linear de carga sobre o anel é:

λ =Q

2πρ(16)

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

2. Uma carga Q está distribuída uniformemente sobre um anel

circular vertical de raio ρ e espessura desprezível. Qual é a força

exercida sobre uma carga puntiforme q situada sobre o eixo

horizontal que passa pelo centro do anel, a uma distãncia D do seu

plano?

A densidade linear de carga sobre o anel é:

λ =Q

2πρ(16)

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

2. Uma carga Q está distribuída uniformemente sobre um anel

circular vertical de raio ρ e espessura desprezível. Qual é a força

exercida sobre uma carga puntiforme q situada sobre o eixo

horizontal que passa pelo centro do anel, a uma distãncia D do seu

plano?

A densidade linear de carga sobre o anel é:

λ =Q

2πρ(16)

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Um elemento de linha dl do anel que subentende um ãngulo dφ no

seu centro, onde φ é o ângulo azimutal no plano do anel, tem uma

carga dQ = λdl = λρdφ e exerce uma força sobre a carga q dada

por:

|d~F | = qdQ

4πε0r2cosθ =

λqρdφ

4πε0r2D

r=

Q2πρqDρdφ

4πε0r3=

QqDdφ

8π2ε0r3(17)

Integrando em φ, obtemos:

|~F | = QqD

8π2ε0r3∗ 2π =⇒ ~F =

QqD

4πε0(ρ2 + D2)32

r̂ (18)

Em particular, se D >> ρ, então ~F = Qq4π2ε0D2 r̂ , mostrando que o

anel se comporta, a distâncias muito maiores que suas dimensões,

como uma carga puntiforme Q.

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Um elemento de linha dl do anel que subentende um ãngulo dφ no

seu centro, onde φ é o ângulo azimutal no plano do anel, tem uma

carga dQ = λdl = λρdφ e exerce uma força sobre a carga q dada

por:

|d~F | = qdQ

4πε0r2cosθ =

λqρdφ

4πε0r2D

r=

Q2πρqDρdφ

4πε0r3=

QqDdφ

8π2ε0r3(17)

Integrando em φ, obtemos:

|~F | = QqD

8π2ε0r3∗ 2π =⇒ ~F =

QqD

4πε0(ρ2 + D2)32

r̂ (18)

Em particular, se D >> ρ, então ~F = Qq4π2ε0D2 r̂ , mostrando que o

anel se comporta, a distâncias muito maiores que suas dimensões,

como uma carga puntiforme Q.

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Um elemento de linha dl do anel que subentende um ãngulo dφ no

seu centro, onde φ é o ângulo azimutal no plano do anel, tem uma

carga dQ = λdl = λρdφ e exerce uma força sobre a carga q dada

por:

|d~F | = qdQ

4πε0r2cosθ =

λqρdφ

4πε0r2D

r=

Q2πρqDρdφ

4πε0r3=

QqDdφ

8π2ε0r3(17)

Integrando em φ, obtemos:

|~F | = QqD

8π2ε0r3∗ 2π =⇒ ~F =

QqD

4πε0(ρ2 + D2)32

r̂ (18)

Em particular, se D >> ρ, então ~F = Qq4π2ε0D2 r̂ , mostrando que o

anel se comporta, a distâncias muito maiores que suas dimensões,

como uma carga puntiforme Q.

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Um elemento de linha dl do anel que subentende um ãngulo dφ no

seu centro, onde φ é o ângulo azimutal no plano do anel, tem uma

carga dQ = λdl = λρdφ e exerce uma força sobre a carga q dada

por:

|d~F | = qdQ

4πε0r2cosθ =

λqρdφ

4πε0r2D

r=

Q2πρqDρdφ

4πε0r3=

QqDdφ

8π2ε0r3(17)

Integrando em φ, obtemos:

|~F | = QqD

8π2ε0r3∗ 2π

=⇒ ~F =QqD

4πε0(ρ2 + D2)32

r̂ (18)

Em particular, se D >> ρ, então ~F = Qq4π2ε0D2 r̂ , mostrando que o

anel se comporta, a distâncias muito maiores que suas dimensões,

como uma carga puntiforme Q.

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Um elemento de linha dl do anel que subentende um ãngulo dφ no

seu centro, onde φ é o ângulo azimutal no plano do anel, tem uma

carga dQ = λdl = λρdφ e exerce uma força sobre a carga q dada

por:

|d~F | = qdQ

4πε0r2cosθ =

λqρdφ

4πε0r2D

r=

Q2πρqDρdφ

4πε0r3=

QqDdφ

8π2ε0r3(17)

Integrando em φ, obtemos:

|~F | = QqD

8π2ε0r3∗ 2π =⇒

~F =QqD

4πε0(ρ2 + D2)32

r̂ (18)

Em particular, se D >> ρ, então ~F = Qq4π2ε0D2 r̂ , mostrando que o

anel se comporta, a distâncias muito maiores que suas dimensões,

como uma carga puntiforme Q.

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Um elemento de linha dl do anel que subentende um ãngulo dφ no

seu centro, onde φ é o ângulo azimutal no plano do anel, tem uma

carga dQ = λdl = λρdφ e exerce uma força sobre a carga q dada

por:

|d~F | = qdQ

4πε0r2cosθ =

λqρdφ

4πε0r2D

r=

Q2πρqDρdφ

4πε0r3=

QqDdφ

8π2ε0r3(17)

Integrando em φ, obtemos:

|~F | = QqD

8π2ε0r3∗ 2π =⇒ ~F =

QqD

4πε0(ρ2 + D2)32

r̂ (18)

Em particular, se D >> ρ, então ~F = Qq4π2ε0D2 r̂ , mostrando que o

anel se comporta, a distâncias muito maiores que suas dimensões,

como uma carga puntiforme Q.

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A Lei de CoulombDistribuição Contínua de Cargas

Exemplos

Um elemento de linha dl do anel que subentende um ãngulo dφ no

seu centro, onde φ é o ângulo azimutal no plano do anel, tem uma

carga dQ = λdl = λρdφ e exerce uma força sobre a carga q dada

por:

|d~F | = qdQ

4πε0r2cosθ =

λqρdφ

4πε0r2D

r=

Q2πρqDρdφ

4πε0r3=

QqDdφ

8π2ε0r3(17)

Integrando em φ, obtemos:

|~F | = QqD

8π2ε0r3∗ 2π =⇒ ~F =

QqD

4πε0(ρ2 + D2)32

r̂ (18)

Em particular, se D >> ρ, então ~F = Qq4π2ε0D2 r̂ , mostrando que o

anel se comporta, a distâncias muito maiores que suas dimensões,

como uma carga puntiforme Q.

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