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Segurança do paciente Portaria n° 529, de 1° de abril de 2013 Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). aprovasaude.com.br www.facebook.com/pages/Aprova-Saúde Prof. Enf Tiago Macedo

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Health & Medicine


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Segurança do pacientePortaria n° 529, de 1° de abril de 2013

Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP).

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Prof. Enf Tiago Macedo

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Segurança do pacientePortaria n° 529, de 1° de abril de 2013

Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP).

• I - Segurança do Paciente: redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde;

• II - dano: comprometimento da estrutura ou função do corpo e/ou qualquer efeito dele oriundo, incluindo-se doenças, lesão, sofrimento, morte, incapacidade ou disfunção, podendo, assim, ser físico, social ou psicológico;

• III - incidente: evento ou circunstância que poderia ter resultado, ou resultou, em dano desnecessário ao paciente;

• IV - Evento adverso: incidente que resulta em dano ao paciente;

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• V - Cultura de Segurança: configura-se a partir de cinco características operacionalizadas pela gestão de segurança da organização:

• a) cultura na qual todos os trabalhadores, incluindo profissionais envolvidos no cuidado e gestores, assumem responsabilidade pela sua própria segurança, pela segurança de seus colegas, pacientes e familiares;

• b) cultura que prioriza a segurança acima de metas financeiras e operacionais;• c) cultura que encoraja e recompensa a identificação, a notificação e a

resolução dos problemas relacionados à segurança;• d) cultura que, a partir da ocorrência de incidentes, promove o aprendizado

organizacional; e• e) cultura que proporciona recursos, estrutura e responsabilização para a

manutenção efetiva da segurança; e• VI - gestão de risco: aplicação sistêmica e contínua de iniciativas,

procedimentos, condutas e recursos na avaliação e controle de riscos e eventos adversos que afetam a segurança, a saúde humana, a integridade profissional, o meio ambiente e a imagem institucional.

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RESOLUÇÃO - RDC Nº 36, DE 25 DE JULHO DE 2013

Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providências.

• I - boas práticas de funcionamento do serviço de saúde: componentes da garantia da qualidade que asseguram que os serviços são ofertados com padrões de qualidade adequados;

• II - cultura da segurança: conjunto de valores, atitudes, competências e comportamentos que determinam o comprometimento com a gestão da saúde e da segurança, substituindo a culpa e a punição pela oportunidade de aprender com as falhas e melhorar a atenção à saúde;

• III - dano: comprometimento da estrutura ou função do corpo e/ou qualquer efeito dele oriundo, incluindo doenças, lesão, sofrimento, morte, incapacidade ou disfunção, podendo, assim, ser físico, social ou psicológico;

• IV - evento adverso: incidente que resulta em dano à saúde;

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• V - garantia da qualidade: totalidade das ações sistemáticas necessárias para garantir que os serviços prestados estejam dentro dos padrões de qualidade exigidos para os fins a que se propõem;

• VI - gestão de risco: aplicação sistêmica e contínua de políticas, procedimentos, condutas e recursos na identificação, análise, avaliação, comunicação e controle de riscos e eventos adversos que afetam a segurança, a saúde humana, a integridade profissional, o meio ambiente e a imagem institucional;

• VII - incidente: evento ou circunstância que poderia ter resultado, ou resultou, em dano desnecessário à saúde;

• VIII - núcleo de segurança do paciente (NSP): instância do serviço de saúde criada para promover e apoiar a implementação de ações voltadas à segurança do paciente;

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• IX - plano de segurança do paciente em serviços de saúde: documento que aponta situações de risco e descreve as estratégias e ações definidas pelo serviço de saúde para a gestão de risco visando a prevenção e a mitigação dos incidentes, desde a admissão até a transferência, a alta ou o óbito do paciente no serviço de saúde;

• X - segurança do paciente: redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado à atenção à saúde;

• XI - serviço de saúde: estabelecimento destinado ao desenvolvimento de ações relacionadas à promoção, proteção, manutenção e recuperação da saúde, qualquer que seja o seu nível de complexidade, em regime de internação ou não, incluindo a atenção realizada em consultórios, domicílios e unidades móveis;

• XII - tecnologias em saúde: conjunto de equipamentos, medicamentos, insumos e procedimentos utilizados na atenção à saúde, bem como os processos de trabalho, a infraestrutura e a organização do serviço de saúde.

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Medicina baseada em evidencia

• Integração da experiência clínica individual com a melhor evidência externa disponível oriunda da pesquisa sistemática.

• A MBE reconhece que a literatura de pesquisa está constantemente mudando. A tarefa de estar constantemente atualizado é feita, de maneira mais fácil, incorporando como ferramenta a MBE, por meio da avaliação crítica das evidências, aplicando-as à sua prática diária.

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Força e Qualidade das EvidênciasCategoria da força de cada recomendação

Categoria Definição

A Boa evidência p/ suportar uma recomendação p/ o uso

B Moderada evidência p/ suportar uma recomendação p/ o uso

C Pobre evidência p/ suportar uma recomendação contra o uso

D Moderada evidência p/ suportar uma recomendação contra o uso

E Boa evidência p/ suportar uma recomendação contra o uso

Fonte: Can Med Assor J 152:201-202, 1995 .

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• Grau Definição

I Evidência de, no mínimo, um estudo adequadamente randomizado e controlado

II Evidência de, no mínimo , um estudo bem desenhado sem randomização, de estudos de coorte ou caso controle, preferencialmente de mais de um centro, de múltiplas séries, ou ainda de resultados de estudos não controlados

III Evidências de opiniões de “autoridades” respeitadas, com base em suas experiências clínicas, estudos descritivos, ou relatos de “comitês de experts”Fonte: Can Med Assor J 152:201-202, 1995 . ESPM

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Tipos de estudos

• Revisão Narrativa-Especialistas de uma determinada área definem o que é uma “suposta evidência resumida de sua área”.Há evidência que elas são de baixa qualidade

• Revisão sistemática- É uma forma de pesquisa na qual um apanhado de relatos sobre uma questão clínica específica, avalia e sintetiza as informações da literatura sistematicamente. Há evidência de que são de alta qualidade;

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Meta-analise

• É o método estatístico utilizado na revisão sistemática para integrar os resultados dos estudos incluídos, aumentando a acurácia estatística;

• Faz-se a análise da combinação dos resultados (não combina os dados na forma de um único estudo);

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Estudos Randomizados• Conceito: Estudo nos quais participantes são aleatoriamente

designados para um de 2 ou mais tipos de intervenções clínicas.• Método mais cientificamente rigoroso para validação de hipóteses

e é considerado padrão ouro para avaliação da efetividade das intervenções.

• Randomização: processo pelo qual participantes são designados para grupos aleatoriamente, com o intuito de eliminar vieses e balancear os grupos em relação aos distratores conhecidos e desconhecidos de forma ao grupo controle fique mais similar possível ao grupo experimental.

• Experimentos de grande amostra tende a balancear os grupos. Em pequenos grupos estratégias devem ser adotadas para assegurar o equilíbrio entre os grupos.

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