aula de barrgens _2015__nº6_critérios de projeto de barrgens_2ª parte

Upload: douglas-sonda

Post on 06-Jul-2018

218 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 8/17/2019 Aula de Barrgens _2015__nº6_critérios de Projeto de Barrgens_2ª Parte

    1/28

    22/09/201

    2ª PARTE

    Aula nº 6

    CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS

    UDC

    GENERALIDADES

    VEDAÇÃO

    DRENAGEM

    SISTEMA

    DE

    DEFESA

    ESTRUTURAS DE TERRA

    FUNDAÇÃO

    BARRAGEM

    PREVENIR O“PIPING” 

  • 8/17/2019 Aula de Barrgens _2015__nº6_critérios de Projeto de Barrgens_2ª Parte

    2/28

    22/09/201

    Infiltrações que podem ocorrem em

    barragens

    Fontes de infiltração

    Buracos de animais no subsolo

    Fontes de infiltração

    Buracos de animais no subsolo (MAGINO)

  • 8/17/2019 Aula de Barrgens _2015__nº6_critérios de Projeto de Barrgens_2ª Parte

    3/28

    22/09/201

    Fontes de infiltração

    Buracos de animais no subsolo (MAGINO)

    Buracos de animais (canalículos) dentro da

    trincheira de vedação (marcados em branco)

    Rocha fraturada na fundação de umabarragem.(MAGINO)

    CANALÍCULOS EM SOLO ELUVIAL (S1)

    SP-99 - KM 72+100

    (VAZ,2011)

    . OBS: O solo eluvial é também chamado de solo residual maduro e de solo laterítico.

  • 8/17/2019 Aula de Barrgens _2015__nº6_critérios de Projeto de Barrgens_2ª Parte

    4/28

    22/09/201

    CANALÍCULOS EM SOLO ELUVIAL (S1)

    SP-255, KM 260, AVARÉ, SP

    (VAZ,2011))

    PIPING

    BARRAGEM DA PAMPULHA 1940

    “PIPING –

     BARRAGEM DA PAMPULHA

     BELO

    HORIZONTE

     ABRIL 1954

  • 8/17/2019 Aula de Barrgens _2015__nº6_critérios de Projeto de Barrgens_2ª Parte

    5/28

    22/09/201

    “PIPING –

     BARRAGEM DA PAMPULHA

     BELO

    HORIZONTE

     ABRIL 1954

    Foto Feel & Fry (2007)

    PIPINGFoto Feel & Fry (2007)

    PIPING EM PROCESSO

  • 8/17/2019 Aula de Barrgens _2015__nº6_critérios de Projeto de Barrgens_2ª Parte

    6/28

    22/09/201

    Barragem de Cataguases – MG (2003)

    COMPOSIÇÃO

    DA PARTE

    VEDANTE

    COLÚVIOS

    SOLOS

    RESIDUAIS

    SOLOS

    LATERÍTICOS

    SOLOS

    SAPROLÍTICOS

    CASCALHO

    ARENOSO*

    * MÍNIMO DE

    25% DE FINOS

    VOLUME DE

    PERCOLAÇÃO

    FINALIDADE DA

    BARRAGEM

    Hidroelétricas

    5l/min/m barragem

    CONTROLE DE CHEIAS

    5l/min/m barragem

    Abastecimento e

    irrigação < 0,1

    média das

    vazões naturais

  • 8/17/2019 Aula de Barrgens _2015__nº6_critérios de Projeto de Barrgens_2ª Parte

    7/28

    22/09/201

    ELEMENTOS

    VEDANTES

    ELEMENTOS VEDANTES:

    ◦ Núcleos;

    ◦Injeções de caldas ou argamassa de cimento

    ◦ Trincheiras Vedantes (CUT-OFF)

    ◦ Diafragmas Plásticos

    ◦ Tapetes

    ◦Vedações não convencionais

    CRITÉRIOS

    GEOMÉTRICOS

  • 8/17/2019 Aula de Barrgens _2015__nº6_critérios de Projeto de Barrgens_2ª Parte

    8/28

    22/09/201

    A largura do núcleo  deve obedecer aosseguintes critérios:

    b= 6 + O,2 Δh (solo argiloso)

    b= 6 + 0,3 Δh (solos siltosos) , onde:

    b=Largura do núcleo em qualquer elevação;

    Δh=diferença de carga dos pontos amontante e jusante do plano considerado

    Para maciço rochoso extremamente fraturadoutilizar:◦ Uma linha única de injeção

    Permeabilidade entre 5 x 10-4cm/s a 1 x 10-3 cm/s;

    ◦ Linha tripla com profundidade igual a 0,4Δh

    Permeabilidades acima de 1 x 10-3 cm/s.

    Observações:◦ Δh= Diferença de carga entre o nível máximo doreservatório e o nível máximo de jusante

    ◦ A profundidade da cortina deve respeitar critériosgeológicos (0,4Δh é apenas referencial)

    Execução de injeção na região do núcleo.

  • 8/17/2019 Aula de Barrgens _2015__nº6_critérios de Projeto de Barrgens_2ª Parte

    9/28

    22/09/201

    Execução de injeção.

    Injeção de calda de cimento executado em

    Cut-off na Barragem Porto Primavera através do

    sistema Rotocret - Hidrofresa

    Mistura de solo in situ (CSM)

    Sistema “ Rotocret” 

    HIDROFRESA

  • 8/17/2019 Aula de Barrgens _2015__nº6_critérios de Projeto de Barrgens_2ª Parte

    10/28

    22/09/201

    1

    CUT-OFF

    Escavação para construção do cut-off

       I   N   D   I   C

       A   Ç   Õ   E   S   D   E

       U   S   O 

    AREIAS

    ALUVIÕES ARENO ARGILOSOS DESCONTÍNUOS

    COLÚVIOS COM PERMEABILIDADES MAIS ELEVADAQUE A DA BARRAGEM

    DESCONTINUIDADES PERMEÁVEIS EM SOLOSRESIDUAIS E SAPROLÍTICOS

    SOLOS SAPROLÍTICOS

    Posicionamento ideal:

    ◦ Central

    Exceções

    ◦ Núcleo inclinado a montante;◦ Núcleo interligado a elemento vedante através de

    tapete impermeável◦ Posicionamento: Sob o núcleo mais a montante

  • 8/17/2019 Aula de Barrgens _2015__nº6_critérios de Projeto de Barrgens_2ª Parte

    11/28

    22/09/201

    Largura da base:

    ◦ 25% da diferença de carga entre montante e jusante

    ◦ MÍNIMO : 4m◦ MÁXIMO 20m

    Comprimento

    ◦ De preferência acompanhar integralmente ocomprimento da barragem

    Trincheira de vedação

     Cut off

    Posicionado sob o núcleovedante

    Trincheira de vedação sob núcleodeslocado a montante

    Trincheira de vedação deslocada

    a montante

  • 8/17/2019 Aula de Barrgens _2015__nº6_critérios de Projeto de Barrgens_2ª Parte

    12/28

    22/09/201

    1

    Início da construção de uma trincheira devedação. (MAGINO)

    Trincheira de vedação em construção

    Limpeza da base de uma trincheira devedação.(MAGINO)

    Limpeza da base de uma trincheira devedação.

  • 8/17/2019 Aula de Barrgens _2015__nº6_critérios de Projeto de Barrgens_2ª Parte

    13/28

    22/09/201

    1

    início do preenchimento com solo argilosocompactado.(MAGINO)

    Início do preenchimento com solo argilosocompactado.

    Preenchimento da trincheira com solo argiloso. Preenchimento da trincheira com solo argiloso.

  • 8/17/2019 Aula de Barrgens _2015__nº6_critérios de Projeto de Barrgens_2ª Parte

    14/28

    22/09/201

    1

    Se constituí na escavação deuma vala com largura pré-determinada e seupreenchimento com materialplástico (solo-cimento).

    APLICAÇÃO:

    Tratamento de solos submersos quando ocusto de rebaixamento no N.A. inviabilizar aexecução de cut-off;

    TIPOS DE SOLO

    Solos arenosos e aluviões areno-argilosos ouareno-siltosos;

    POSICIONAMENTO:

    Eixo da Barragem; Um pouco à montante, mas ainda sob a crista

    REQUISITO PARA USO:

    Embutimento da extremidade inferior do

    diafragma em camada de baixapermeabilidade

    INÍCIO ESCAVAÇÃO DIAFRAGMA PLÁSTICO

  • 8/17/2019 Aula de Barrgens _2015__nº6_critérios de Projeto de Barrgens_2ª Parte

    15/28

    22/09/201

    1

    CONCHA DIAFRAGMADORA

    Escavação do diafragma plástico

    CONSTRUÇÃO DO DIAFRAGMA PLÁSTICO

    Escavação do diafragma plástico

    Garganta da jararaca

    CONSTRUÇÃO DO DIAFRAGMA PLÁSTICO

    Vista de topo de uma coluna de diafragma

    plástico

  • 8/17/2019 Aula de Barrgens _2015__nº6_critérios de Projeto de Barrgens_2ª Parte

    16/28

    22/09/201

    1

    A permeabilidade do material para

    construção do tapete:

    ◦  < 10-5 cm/s;

    Comprimento do tapete:

    ◦ 5 a 7 vezes o desnível montante-jusante◦ Contar do início do núcleo ou do dreno horizontal

    Tapete externo

    ◦ Espessura mínima: 1m material compactado◦ Recobrimento: 0,8 m do mesmo material

    I

    M

    P

    O

    R

     

    D

     

    S

    S

    T

    M

     

    N

    R

    N

     

    D

    D

    N

    M

     

    PRINCIPAL DEFESA CONTRA FLUXOS CONCENTRADOS

    E PREFERENCIAIS

    ESTABILIZAÇÃO DO ESPALDAR DE JUSANTE

    (REDUÇÃO PRESSÃO NEUTRA)

    REGULARIZAÇÃO DA SAÍDA DO FLUXO: ATENUAÇÃO

    DE PRESSÕES E DISCIPLINANDO ESCOAMENTO

    (BARRAGEM E FUNDAÇÃO):

  • 8/17/2019 Aula de Barrgens _2015__nº6_critérios de Projeto de Barrgens_2ª Parte

    17/28

    22/09/201

    1

    D

    N

    M

     

    N

    R

    N

    DRENO VERTICAL OU INCLINADO NA BARRAGEM

    DRENO HORIZONTAL NA BARRAGEM

    DRENO DE SAÍDA OU DE PÉ (COLETOR)

    TRINCHEIRA DRENANTE NA FUNDAÇÃO DE

    OMBREIRAS

    FUROS DE DRENAGEM NA FUNDAÇÃO

    Barragem do Vigário (Sherard et al.,1963) (in Cruz, 1996).

    DRENO VERTICAL – “CHAMINÉ”  DRENO VERTICAL / DRENO INCLINADO

  • 8/17/2019 Aula de Barrgens _2015__nº6_critérios de Projeto de Barrgens_2ª Parte

    18/28

    22/09/201

    1

    DRENO INCLINADOAterro e filtro vertical em construção

    O filtro em chaminé geralmente é construído com areia grossa, aluvionar,

    isenta de finos. Especifica-se uma porcentagem máxima de 5%, em peso,passando na peneira #200,

    Filtro vertical em construção. Lançamento deareia (k= 1 x 10-2)

    Execução de filtro inclinado entre o núcleoimpermeável e o espaldar de jusante

  • 8/17/2019 Aula de Barrgens _2015__nº6_critérios de Projeto de Barrgens_2ª Parte

    19/28

    22/09/201

    1

    Contato entre o solo doaterro e o filtro de areia.

    Escavação do aterro para a construção do

    filtro.

    Colocação de areia na vala escavada no aterro. Compactação da areia.

  • 8/17/2019 Aula de Barrgens _2015__nº6_critérios de Projeto de Barrgens_2ª Parte

    20/28

    22/09/201

    2

    Areia Compactada.

    Lançamento de areia para construção do

    tapete.

    Vista aérea de um tapete drenante tipo

    “Francês”

  • 8/17/2019 Aula de Barrgens _2015__nº6_critérios de Projeto de Barrgens_2ª Parte

    21/28

    22/09/201

    2

    Detalhe do dreno para retirada de água

    captada pela camada de areia.

    Tapete drenante tipo sanduíche. Camada de

    brita sendo lançada sobre camada de areia.

    Drenos de pé de pequenas barragens

    (Cruz, 1996).

  • 8/17/2019 Aula de Barrgens _2015__nº6_critérios de Projeto de Barrgens_2ª Parte

    22/28

    22/09/201

    2

    Drenos de pé de pequenas barragens

    (Cruz, 1996). Construção de dreno de pé.

    Construção de dreno de pé. 

    Água que escoa através de dreno de pé.

  • 8/17/2019 Aula de Barrgens _2015__nº6_critérios de Projeto de Barrgens_2ª Parte

    23/28

    22/09/201

    2

    Água, de parte da Barragem de Itaipú, que escoa

    pelos sistemas de drenagem e chega ao dreno de

    pé. Observar medidor triangular de vazão.

    OBJETIVO:

    ◦ Interceptação de fluxos de água através decamadas permeáveis mais superficiais dafundação;

    RECOMENDAÇÃO DE USO

    ◦ Recomendadas quando a permeabilidade nadireção vertical é muito baixa, para garantir oacesso da água ao tapete drenante ou ao drenode pé.

    CONSTRUÇÃO:

    ◦ Semelhante ao dreno de pé, com camadas deareia e transição.

    Escavação para construção de trincheira

    drenante

  • 8/17/2019 Aula de Barrgens _2015__nº6_critérios de Projeto de Barrgens_2ª Parte

    24/28

    22/09/201

    2

    BARRAGENS

    HOMOGÊNEAS

    APLICAR SISTEMAS

    INTERNOS DE

    DRENAGEM

    BARRAGENS COM

    ESPALDAR DE JUSANTE

    DE MATERIAL

    GRANULAR

    O PRÓPRIO ESPALDAR

    FUNCIONA COMO

    UM SISTEMA

    DRENANTE

    EXEMPLO: ESPALDAR

    EM CASCALHO OU

    ENROCAMENTO

    AVALIAR AS

    TRANSIÇÕES

    FLUXO EM CAMADAS PROFUNDAS

    FUROS DE DRENAGEM INTERLIGADOS À BASE DA TRINCHEIRA DRENANTE

    FLUXO PELAS OMBREIRAS+ FUNDAÇÕES + BARRAGEM

    PREVER TRINCHEIRA DRENANTE NA FUNDAÇÃO JUNTO AO PÉ

    ANÁLISE DA PERCOLAÇÃO

    FLUXO ASCENDENTE À JUSANTE

    CRITÉRIOS GEOMÉTRICOS

    EOMETRIA DO DRENO VERTICAL OU INCLINADO

    EXTENSÃO:

    AO LONGO DE TODA

    BARRAGEM

    ALTURA:

    N.A. MÁXIMO NORMAL

    DE OPERAÇÃO

    ALTURA

    < 30M:

    VERTICAL

    > 30 M:

    INCLINADO

    ESPESSURA

    > 0,8 M

  • 8/17/2019 Aula de Barrgens _2015__nº6_critérios de Projeto de Barrgens_2ª Parte

    25/28

    22/09/201

    2

    RENO

    HORIZONTAL

    ESPESSURA < 2M

    ESPESSURA > 2M

    “ DRENO

    SANDUÍCHE” 

    DRENO DE

    SAÍDA(PÉ)

    ESPESSURA:> 2X

    ALTURA DRENO

    HORIZONTAL

    CRISTA:

    LARGURA

    MÍNIMA DE 4 M

    TRINCHEIRA

    DRENANTE

    (OBREIRAS)

    LARGURA:

    > 0,8M

    PROFUNDIDADE:

    MÁXIMO DE 3 M

    FUROS DE

    DRENAGEM

    LINHA DE FUROS

    ÚNICA C/

    ESPAÇAMENTO

    < 3M

    PROFUNDIDADE:

    CONMDIÇÕES

    DAS

    FUNDAÇÕES

    Transição em construçãoNúcleo de argila – Filtro vertical de areia – Transições.

    Núcleo de argila

     Filtro vertical de areia

    Transições.

  • 8/17/2019 Aula de Barrgens _2015__nº6_critérios de Projeto de Barrgens_2ª Parte

    26/28

    22/09/201

    2

    Transição no dreno tipo francês

    Barragem Três Irmãos.

    Transição no dreno tipo francês

    Barragem Três Irmãos.

    MATERIAL 1

    • MONTANTE

    FUNCIONAR

    COMO

    FILTRO

    • TRANSIÇÃO

    MATERIAL 2

    • JUSANTE

    Espessura:

    Geral: 0,3 m

    Enrocamento com

    núcleo de solo:

    2,0m

  • 8/17/2019 Aula de Barrgens _2015__nº6_critérios de Projeto de Barrgens_2ª Parte

    27/28

    22/09/201

    2

    BORDA LIVREBORDA LIVRE – BARRAGEM DE PORTO

    PRIMAVERAPROTEÇÃO EM SOLO CIMENTO COMDEFLETOR DE ONDAS

    DETALHE DO DEFLETOR DE ONDASPORTO PRIMAVERA

    BL

    BORDA

    LIVRE

    H

    0

    Elevação

    relativa da onda

    H

    s

    Altura de

    segurança

    H

    d

    Deformação

    das fundações

  • 8/17/2019 Aula de Barrgens _2015__nº6_critérios de Projeto de Barrgens_2ª Parte

    28/28

    22/09/201

    Barragem de Rejeito

     Borda livre de 1,20m. Dimensionada

    considerando os recalques totais previstos e a onda máxima para

    uma velocidade máxima de 70km/h na direção do fetch máximo

    Avaliar o comportamento das estruturas nas

    fases de:

    ◦ Construção;◦ Enchimento do Reservatório;◦ Operação ao longo da vida útil do projeto ;

    Permitir a revisão das condições de

    segurança

    CLASSE 1:

    ◦ Fase de construção:◦ Realimentar o projeto para adequações;

    CLASSE 2:

    ◦ Comparar os dados obtidos pelas medições e osantecipados/ previstos pelos cálculos:

    ◦ Vazões, níveis piezométricos, deformações,estado de tensões;

    CLASSE 3:

    ◦ Ampliar o acervo tecnológico