aula 9 - drenagem

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DRENAGEM Estradas e Aeroportos

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drenagem

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  • DRENAGEM

    Estradas e Aeroportos

  • Drenagem

    Seo transversal

    Fonte: Seno (1997)

  • Drenagem

    Fonte: http://infraestruturaurbana.pini.com.br/

  • Estudos hidrolgicos

    Tm como objetivo determinara descargas mximas

    dos cursos dgua interceptados pela rodovia, a fimde se projetar as obras de arte (bueiros, pontes e

    pontilhes) de tal forma que permitam o fluxo das

    guas.

  • Estudos hidrolgicos

    Ciclo hidrolgico: modificao da distribuio de gua

    livre na natureza. Abrange as modificaes de estado

    (slido, lquido e gasoso) como as de posio em

    relao ao solo (superficial, subterrnea e atmosfrica).

    Fases convencionais do clico hidrolgico: precipitao,

    escoamento superficial, infiltrao e evaporao.

    Aos sistemas de guas pluviais interessam apenas a

    precipitao e o escoamento superficial.

  • Estudos hidrolgicos

    Itens a serem estudados:

    rea da bacia hidrogrfica;

    O regime pluviomtrico;

    Natureza do solo quanto a sua permeabilidade;

    Densidade da vegetao.

  • Estudos hidrolgicos

    Bacia hidrogrfica: reageogrfica constituda pelasvertentes que coletam agua precipitada que,escoando superficialmente,atingir a seo dedrenagem. Pode serdeterminada por meio dealguma plantaeventualmente existente, outomando-se o comprimentodo curso de gua principalmultiplicado pela larguramdia da bacia.

  • Estudos hidrolgicos

    As guas das chuvas se dividem em trs

    fenmenos: infiltrao, evaporao e

    escoamento.

    A parte que escoa denominada deflvio. A

    frao da unidade correspondente a esta parte

    chamada de coeficiente de deflvio ou runoff.

  • Estudos hidrolgicos

    O coeficiente de deflvio representa a relao

    entre o deflvio e a precipitao que lhe deu

    origem. Envolve o efeito da variao de

    intensidade da chuva e das perdas por reteno

    e infiltrao do solo durante a tempestade de

    projeto.

  • Estudos hidrolgicos

    Nos estudos hidrolgicos para o projeto derodovias, h a necessidade de conhecer adescarga mxima das chuvas, que se produznum intervalo de tempo bastante curto.

    A descarga mxima ocorre quando a gota degua que cai no ponto mais distante da baciachega ao local de medio. O tempo gasto nopercurso denominado tempo deconcentrao.

  • Mtodo Racional

    Mtodo utilizado para o clculo da descarga mxima de umaenchente de projeto, em bacias pequenas cuja obra de artedeve ser um bueiro ou, no mximo, um pontilho.

    A descarga ser dada pela equao:

    =..

    3,6,

    em que:

    Q = descarga mxima. em 3/s;

    c = coeficiente de deflvio;

    i = intensidade da chuva definida, em mm/h; e

    A = rea da bacia hidrogrfica, em k2.

  • Mtodo Racional

    A intensidade pluviomtrica i, em mm/h, dada por:

    =

    ,

    Logo, a equao anterior tambm pode ser dada por:

    =. .

    3,6. em que:

    Q = descarga mxima. em 3/s;c = coeficiente de deflvio;

    P = altura da chuva (mm);

    = tempo de concentrao (h); eA = rea da bacia hidrogrfica, em k2.

  • Estudos hidrolgicos

    Valores usuais de C Colorado Highway Department

    Caractersticas da bacia C em %

    Superfcies impermeveis 90 95

    Terreno estril montanhoso 80 90

    Terreno estril ondulado 60 80

    Terreno estril plano 50 70

    Prados, campinas, terrenos

    ondulados

    40 65

    Matas decduas, folhagem

    caduda

    35 60

    Matas converas, folhagem

    permanente

    25 50

    Pomares 15 40

    Terrenos cultivados em zonas

    altas

    15 40

    Terrenos cultivados em vales 10 30

  • Estudos hidrolgicos

    Tempo de recorrncia: intervalo de tempo em anos

    em que ocorrer uma chuva de grande magnitude,

    pelo uma vez.

    Bueiros: tempo de recorrncia de 10 a 20 anos.

    Pontes: 50 a 100 anos.

  • Estudos hidrolgicos

    A probabilidade J de ocorrer uma descarga de

    projeto com tempo de recorrncia TR (em anos)

    dentro da vida til da obra, fixada em n (anos)

    dada pela equao:

    = 1 (1 1

    ) ,

    em que:

    n = vida til (anos)

  • Drenagem superficial

    Dispositivos para drenagem

  • Valeta de proteo de corte

    DNIT (2006)

  • Valetas de proteo de corte

    Fonte: DNIT 2006

  • Valeta de proteo de corte

    Fonte: DNIT 2013

  • Valetas de proteo de corte

    Dimensionamento

    Estimao da descarga de contribuio pelo mtodo racional:

    =..

    3,6.104,

    em que:

    Q = descarga de contribuio em 3/s;c = coeficiente de escoamento, adimensional, fixado de acordocom o complexo solo-cobertura vegetal e declividade do terreno(tabelado);

    i = intensidade de precipitao, em cm/h para a chuva deprojeto, fixada no estudo hidrolgico;

    A = rea de contribuio, em 2 , determinada atravs delevantamentos topogrficos, aerofotogramtricos ou expeditos.

  • Valetas de proteo de corte

    Dimensionamento

    Fixada a vazo de contribuio, passa-se ao dimensionamento hidrulicopropriamente dito por meio da frmula de Manning e da equao dacontinuidade.

    V =1

    .

    2

    3 . 1

    2 (frmula de Manning);

    Q = V.A (Equao da continuidade), em que:

    V = velocidade de escoamento, em m/s;

    I = declividade longitudinal da valeta, em m/m;

    n = coeficiente de rugosidade de Manning, adimensional, funo do tipo derevestimento adotado, (tabelado);

    R = raio hidrulico, em m;

    Q = vazo admissvel na valeta, em 3/s;

    A = rea molhada, em 2.

  • Valetas de proteo de corte

    Fonte: DNIT (2006)

  • Valeta de proteo de aterro

    Fonte: DNIT 2006

  • Valeta de proteo de aterro

    Fonte: DNIT 2006

  • Valeta de proteo de aterro

    Fonte: DNIT 2013

  • Sarjeta de aterro

    Fonte: DNIT 2006

  • Sarjeta de aterro

    Fonte: DNIT 2006

  • Valeta de canteiro central

    Fonte: DNIT 2006

  • Bueiros de greide

    Fonte: DNIT 2006

  • Bueiros de greide

    Fonte: DNIT 2006

  • Corta rios

    Fonte: DNIT 2006

  • Drenagem subterrnea

    Dispositivos para drenagem

  • Drenos profundos

    Fonte: DNIT 2006

  • Drenos espinhas de peixe

    Fonte: DNIT 2006

  • Drenagem de transposio de talvegues

    Dispositivos para drenagem

  • Drenagem de transposio de talvegues

    As obras para transposio dos

    talvegues podem ser bueiros, pontes e

    pontilhes.

  • Bueiros

    Fonte: DNIT 2013

  • Pontes

    Devem ser obtidos os seguintes elementos:

    Descarga do projetos;

    Declividade do leito do rio;

    Levantamento das sees normais ao

    curso do rio no local da travessia pelo

    eixo da rodovia;

    Fixao do coeficiente de Manning a ser

    adotado aps inspeo local e exame do

    valor tabelado.

  • Estudos hidrolgicos

    Escala para a medio de descarga:

  • Pontes

    Fonte: DNIT 2006

  • Pontes

    Para o nvel (altura k) tem-se:

    =2/3

    .1/2

    e

    =.

    2/3.1/2

    ,

    em que:

    V = velocidade;

    R = raio hidrulico;

    I = declividade;

    A = rea molhada.

  • Pontes

    Logo, para qualquer nvel da ponte tem-se:

    . 2/3 =.

    1/2,

    em que:

    V = velocidade;

    R = raio hidrulico;

    I = declividade;

    A = rea molhada.

  • Bibliografia

    COSTA, P. S; FIGUEIREDO, W. C. Estradas: estudos e

    projetos. 3 edio. Salvador: EDUFBA, 2007.

    DNIT. Departamento Nacional de Infraestrutura de

    Transportes Instituto de Pesquisas Rodovirias. lbumde Projetos Tipo de Dispositivos de Drenagem. 4edio. Rio de Janeiro, 2011.Disponvel em: http://ipr.dnit.gov.br/

    DNIT. Departamento Nacional de Infraestrutura de

    Transportes Instituto de Pesquisas Rodovirias. Manualde Hidrologia Bsica para Drenagem. 4 edio. Rio de

    Janeiro, 2005.Disponvel em: http://www1.dnit.gov.br/normas/download/Manual_de_Drenagem_de_Rodovias.pdf