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  • 8/19/2019 Aula 17 - Drenagem Urbana.pdf

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    CIV 640 – Saneamento Urbano

    Universidade Federal de Ouro PretoEscola de Minas

    Departamento de Engenharia Civil

     

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    Objetivos da aula 17

    Universidade Federal de Ouro PretoEscola de Minas

    Departamento de Engenharia Civil

    Ao final desta aula as (o) alunas (o) deverão conhecer

    os principais conceito de drenagem urbana.

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    Conceito

    Drenagem urbana   é o conjunto de elementos destinados arecolher as águas pluviais precipitadas   sobre uma determinadaregião e que escorrem sobre sua superfície, conduzindo-as a umdestino final.

    Drenagem urbana, no seu sentido mais amplo, pode ser definidacomo o  conjunto de medidas que tem por objetivo minimizar osriscos a que as populações estão sujeitas, diminuir os prejuízoscausados por inundações e possibilitar o desenvolvimento urbano

    de forma harmônica, articulada e sustentável.

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    Efeitos adversos de escoameno deágua de chuva

    •   Empoçamentos

    •   Inundações

      Erosões•   assoreamentos

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    Objetivos do sistema de drenagem

    •   Proteger e preservar os fundos de vale e curosd´água;

    •  Proteger as propriedades

     •   ontro ar eros es

    •  Assegurar o transito

     Eliminar a proliferação de doenças

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    Sistemas de Drenagem Urbana

    O sistema de drenagem urbana deve ser considerado comocomposto por dois sistemas distintos, que devem serplanejados e projetados sob critérios diferenciados.

    ruas, sarjetas, bocas de lobo, galerias de águas pluviais ecanais de pequenas dimensões.

    Macrodrenagem, destinam-se à condução final das águascaptadas pela drenagem primária, dando prosseguimentoao escoamento dos deflúvios oriundos das ruas, sarjetas,valas e galerias.

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    Erosão

    •   Remoção contínua da camada de solopromovida pelo escoamento superficial daságuas de chuva;

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    Chuva - precipitação

    •   Conceito

     Precipitação x Escoamento

    •  Infiltração de água no solo

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    Bacia hidrográfica

    •  Unidade de planejamento;

    •  Área receptora das chuvas que alimentamparte ou todo o sisetema de escoamento;

     •   aracter st cas

     – Forma geométrica

     – Revelo

     – Geomorfologia

     – Geologia

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    Ocupação de uma bacia hidrográfica

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    Microdrenagem

    Elementos que compõem um sistema de microdrenagem

    MEIO-FIO: São constituídos de blocos de concreto ou depedra, situados entre a via publica e o passeio, com sua face

    su erior nivelada com o asseio formando uma faixa aralelaao eixo da via publica.

    SARJETAS: São as faixas formadas pelo limite da via publica

    com os meio-fios, formando uma calha que coleta as águaspluviais oriundas da rua.

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    Microdrenagem

    Elementos que compõem um sistema de microdrenagem

    Meio fio   Sarjeta

    Foto 1. Rua Imperatriz, Bairro São Vicente – Belo Horizonte.Fonte:

    http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/contents.do?evento=conteudo&idConteudo=33138&chPlc=33138

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    Microdrenagem

    Elementos que compõem um sistema de microdrenagem

    SARJETÕES: São formados pela própria pavimentação noscruzamentos das vias publicas, formando calhas que servem paraorientar o fluxo das águas que escoam pelas sarjetas.

    Foto 2. Sarjetão rua Araguari x ru Periquito, São Paulo.Fonte: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/subprefeituras/vila_mariana/noticias/?p=18184

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    Microdrenagem

    Elementos que compõem um sistema de microdrenagem

    BOCAS-DE-LOBO: São dispositivos de captação das águas dassarjetas.

    Foto 3B. Boca-de-lobo guia.Fonte: http://www.ebanataw.com.br/drenagem/bocadelobo.htm

    Foto 3C. Boca-de-lobo guia.Fonte: http://www.infraestruturaurbana.com.br/solucoes-tecnicas/8/artigo239376-1.asp

    Foto 3A. Boca-de-lobo guia.

    Fonte: DAEE/CETESB (1980).

    http://www.ebanataw.com.br/drenagem/bocadelobo.htmhttp://www.infraestruturaurbana.com.br/solucoes-tecnicas/8/artigo239376-1.asphttp://www.infraestruturaurbana.com.br/solucoes-tecnicas/8/artigo239376-1.asphttp://www.ebanataw.com.br/drenagem/bocadelobo.htm

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    Microdrenagem

    Elementos que compõem um sistema de microdrenagem

    BOCAS-DE-LOBO: São dispositivos de captação das águas dassarjetas.

    Foto 3B. . Boca-de-lobo com grelha.Fonte: http://www.ebanataw.com.br/drenagem/bocadelobo.htm

    Foto 3C . Boca-de-lobo com grelha.Fonte: http://www.infraestruturaurbana.com.br/solucoes-tecnicas/8/artigo239376-1.asp

    Foto 3A. Boca-de-lobo com grelha.

    Fonte: DAEE/CETESB (1980).

    http://www.ebanataw.com.br/drenagem/bocadelobo.htmhttp://www.infraestruturaurbana.com.br/solucoes-tecnicas/8/artigo239376-1.asphttp://www.infraestruturaurbana.com.br/solucoes-tecnicas/8/artigo239376-1.asphttp://www.ebanataw.com.br/drenagem/bocadelobo.htm

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    Microdrenagem

    Elementos que compõem um sistema de microdrenagem

    BOCAS-DE-LOBO: São dispositivos de captação das águas dassarjetas.

    Foto 3B. . Boca-de-lobo combinada.Fonte: http://www.ebanataw.com.br/drenagem/bocadelobo.htm

    Foto 3C . Boca-de-lobo combinada.Fonte: http://www.infraestruturaurbana.com.br/solucoes-tecnicas/8/artigo239376-1.asp

    Foto 3A. Boca-de-lobo combinada.

    Fonte: DAEE/CETESB (1980).

    http://www.ebanataw.com.br/drenagem/bocadelobo.htmhttp://www.infraestruturaurbana.com.br/solucoes-tecnicas/8/artigo239376-1.asphttp://www.infraestruturaurbana.com.br/solucoes-tecnicas/8/artigo239376-1.asphttp://www.ebanataw.com.br/drenagem/bocadelobo.htm

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    Microdrenagem

    Elementos que compõem um sistema de microdrenagem

    BOCAS-DE-LOBO: São dispositivos de captação das águas dassarjetas.

    Foto 3B. . Boca-de-lobo combinada.Fonte: http://www.ebanataw.com.br/drenagem/bocadelobo.htm

    Foto 3C . Boca-de-lobo combinada.Fonte: http://www.infraestruturaurbana.com.br/solucoes-tecnicas/8/artigo239376-1.asp

    Foto 3A. Boca-de-lobo combinada.

    Fonte: DAEE/CETESB (1980).

    http://www.ebanataw.com.br/drenagem/bocadelobo.htmhttp://www.infraestruturaurbana.com.br/solucoes-tecnicas/8/artigo239376-1.asphttp://www.infraestruturaurbana.com.br/solucoes-tecnicas/8/artigo239376-1.asphttp://www.ebanataw.com.br/drenagem/bocadelobo.htm

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    Microdrenagem

    Elementos que compõem um sistema de microdrenagem

    BOCAS-DE-LOBO: São dispositivos de captação das águas dassarjetas.

    Foto 3B. . Boca-de-lobo Múltipla.Fonte: http://www.ebanataw.com.br/drenagem/bocadelobo.htm

    Foto 3C . Boca-de-lobo Múltipla.Fonte:http://www.infraestruturaurbana.com.br/solucoe

    s-tecnicas/8/artigo239376-1.asp

    Foto 3A. Boca-de-lobo Múltipla.Fonte: DAEE/CETESB (1980).

    http://www.ebanataw.com.br/drenagem/bocadelobo.htmhttp://www.infraestruturaurbana.com.br/solucoes-tecnicas/8/artigo239376-1.asphttp://www.infraestruturaurbana.com.br/solucoes-tecnicas/8/artigo239376-1.asphttp://www.infraestruturaurbana.com.br/solucoes-tecnicas/8/artigo239376-1.asphttp://www.infraestruturaurbana.com.br/solucoes-tecnicas/8/artigo239376-1.asphttp://www.ebanataw.com.br/drenagem/bocadelobo.htm

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    Microdrenagem

    Elementos que compõem um sistema de microdrenagem

    BOCAS-DE-LOBO: São dispositivos de captação das águas dassarjetas.

    Foto 3A. Boca-de-lobo com Fenda Horizontal Longitudinal.Fonte: DAEE/CETESB (1980).

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    Microdrenagem

    Elementos que compõem um sistema de microdrenagem

    Localização das Bocas-de-Lobo (Tucci et al. 1995):

    Ambos os lados da rua uando a satura ão da sar etaassim o exigir ou quando forem ultrapassadas as suascapacidades de engolimento;

    Pontos baixos da quadra;

    Recomenda-se adotar um espaçamento máximo de 60mentre as bocas-de-lobo, caso não seja analisada a capacidadeescoamento da sarjeta.

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    Microdrenagem

    Elementos que compõem um sistema de microdrenagem

    Localização das Bocas-de-Lobo (Tucci et al. 1995):

    Pontos ouco a montante de cada faixa de cruzamentousada pelos pedestres, junto às esquinas;

    Não é conveniente a sua localização junto ao vértice deângulo de interseção das sarjetas de duas ruas

    convergente.

    Foto x. Inundação de sarjetas.Fonte: http://www.ebanataw.com.br/drenagem/bocadelobo.htm

    http://www.ebanataw.com.br/drenagem/bocadelobo.htmhttp://www.ebanataw.com.br/drenagem/bocadelobo.htm

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    Microdrenagem

    Elementos que compõem um sistema de microdrenagem

    Localização das Bocas-de-Lobo

    Foto x. Localização das bocas-de-lobo.Fonte http://www.infraestruturaurbana.com.br/solucoes-tecnicas/8/artigo239376-1.asp

    http://www.infraestruturaurbana.com.br/solucoes-tecnicas/8/artigo239376-1.asphttp://www.infraestruturaurbana.com.br/solucoes-tecnicas/8/artigo239376-1.asp

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    Microdrenagem

    Elementos que compõem um sistema de microdrenagem

    Caixa Coletora:

    Foto x. Esquema de Caixa Coletora.Fonte:http://www.ebanataw.com.br/drenagem/caixa.htm

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    Microdrenagem

    Elementos que compõem um sistema de microdrenagem

    Limpeza de Bocas-de-lobo

    Foto 3A. Desentupimento de   Boca-de-Lobo,Ribeirão Preto.

    Fonte:http://darcyvera.blogspot.com.br/2011/05/o

    s-bueiros-e-o-barquinho.html

    Foto 3A. Boca-de-Lobo entupida na rua Xavantes,no bairro São José em Tramandaí,

    Fonte:http://www.jornaldimensao.com.br/?id=4&n

    =37771

    http://darcyvera.blogspot.com.br/2011/05/os-bueiros-e-o-barquinho.htmlhttp://darcyvera.blogspot.com.br/2011/05/os-bueiros-e-o-barquinho.htmlhttp://www.jornaldimensao.com.br/?id=4&n=37771http://www.jornaldimensao.com.br/?id=4&n=37771http://www.jornaldimensao.com.br/?id=4&n=37771http://www.jornaldimensao.com.br/?id=4&n=37771http://darcyvera.blogspot.com.br/2011/05/os-bueiros-e-o-barquinho.htmlhttp://darcyvera.blogspot.com.br/2011/05/os-bueiros-e-o-barquinho.html

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    Microdrenagem

    Elementos que compõem um sistema de microdrenagem

    POÇOS DE VISITA: São dispositivos colocados em pontosconvenientes do sistema para permitir o acesso às

    canalizações para limpeza e inspeção.

    Foto x. Modelo convencional de Poço de Visita e Poço de Visita com tubo de queda.Fonte: http://www.dec.ufcg.edu.br/saneamento/ES08_01.html

    Foto x. Poço de Visita.Fonte:http://www.joaocarloscascaes.com/2009/04/poco-de-visita.html

    http://www.dec.ufcg.edu.br/saneamento/ES08_01.htmlhttp://www.joaocarloscascaes.com/2009/04/poco-de-visita.htmlhttp://www.joaocarloscascaes.com/2009/04/poco-de-visita.htmlhttp://www.joaocarloscascaes.com/2009/04/poco-de-visita.htmlhttp://www.joaocarloscascaes.com/2009/04/poco-de-visita.htmlhttp://www.dec.ufcg.edu.br/saneamento/ES08_01.html

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    Microdrenagem

    Elementos que compõem um sistema de microdrenagem

    Localização de Poços de Visita:

    Pontos de mudanças de direção;

    Cruzamentos de ruas (reunião de vários coletores);

    Mudanças de declividade;

    Mudança de diâmetro.

    Foto x. Espaçamento de poços de

    visita.Fonte: DAEE/CETESB (1980).

    Diâmetro (m) Espaçamento (m)

    0,30 120

    0,50-0,90 150

    1,00 ou mais 180

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    Microdrenagem

    Elementos que compõem um sistema de microdrenagem

    POÇOS DE VISITA:

    Foto x. Funcionário retirando areia que estáentupindo as manilhas que chegam ao Poço deVisita na   rua Valdomiro Alcebíades, em ValeDourado, Natal

    Fonte:http://tribunadonorte.com.br/noticia/moradores-reclamam-de-problemas-em-obra-na-

    zn/137456

    http://tribunadonorte.com.br/noticia/moradores-reclamam-de-problemas-em-obra-na-zn/137456http://tribunadonorte.com.br/noticia/moradores-reclamam-de-problemas-em-obra-na-zn/137456http://tribunadonorte.com.br/noticia/moradores-reclamam-de-problemas-em-obra-na-zn/137456http://tribunadonorte.com.br/noticia/moradores-reclamam-de-problemas-em-obra-na-zn/137456http://tribunadonorte.com.br/noticia/moradores-reclamam-de-problemas-em-obra-na-zn/137456http://tribunadonorte.com.br/noticia/moradores-reclamam-de-problemas-em-obra-na-zn/137456

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    Microdrenagem

    Elementos que compõem um sistema de microdrenagem

    GALERIAS. São as canalizações públicas destinadas a escoar aságuas pluviais oriundas das ligações privadas e das bocas-de-

    lobo.

    Foto x. Construção de galerias de águas pluviais no entorno das ruasTabelião João Tomaz de Aquino, Largo da Avenida Getúlio Vargas e

    áreas contribuintes– Rio Grande do Norte.Fonte:   http://blogdocapote.blogspot.com.br/2009/01/o-ritmo-da-execuo-dos-servios-do-beco.html

    Foto x. Galeria de águas pluviais na RJ 216 – Rio deJaneiro.

    Fonte:http://www.praiafaroldesaothome.com.br/2012/04/galerias-de-aguas-pluviais-vao-garantir.html

    http://blogdocapote.blogspot.com.br/2009/01/o-ritmo-da-execuo-dos-servios-do-beco.htmlhttp://blogdocapote.blogspot.com.br/2009/01/o-ritmo-da-execuo-dos-servios-do-beco.htmlhttp://www.praiafaroldesaothome.com.br/2012/04/galerias-de-aguas-pluviais-vao-garantir.htmlhttp://www.praiafaroldesaothome.com.br/2012/04/galerias-de-aguas-pluviais-vao-garantir.htmlhttp://www.praiafaroldesaothome.com.br/2012/04/galerias-de-aguas-pluviais-vao-garantir.htmlhttp://www.praiafaroldesaothome.com.br/2012/04/galerias-de-aguas-pluviais-vao-garantir.htmlhttp://blogdocapote.blogspot.com.br/2009/01/o-ritmo-da-execuo-dos-servios-do-beco.htmlhttp://blogdocapote.blogspot.com.br/2009/01/o-ritmo-da-execuo-dos-servios-do-beco.html

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    Microdrenagem

    Elementos que compõem um sistema de microdrenagem

    CONDUTOS FORÇADOS E ESTAÇÕES DE BOMBEAMENTO:Quando não ha condições de escoamento por gravidade para

    a retirada da á ua de um canal de drena em ara um outrorecorre-se aos condutos forçados e as estações debombeamento.

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    Macrodrenagem

    As estruturas de macrodrenagem destinam-se à conduçãofinal das águas captadas pela drenagem primária, dandoprosseguimento ao escoamento dos deflúvios oriundos das

    ruas, sarjetas, valas e galerias, que são elementosanteriormente englobados como estruturas demicrodrenagem.

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    Macrodrenagem

    Obras usuais de macrodrenagem:

    Retificação e ampliação das seções de canais naturais;

    Constru ão de canais artificiais Galerias de grandes dimensões;

    Estruturas auxiliares de controle•  dissipação de energia•  amortecimento de picos•   proteção contra erosões e assoreamento•   travessias e estações de bombeamento.

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    Macrodrenagem

    Foto x. canalização, retificação e requalificação urbana e paisagística do Canal do Cohatrac/Cohab , São Luís –Maranhão.Foto: Honório Moreira. .Fonte: http://www.geraldocastro.com.br/2012_02_01_archive.html

    http://www.geraldocastro.com.br/2012_02_01_archive.htmlhttp://www.geraldocastro.com.br/2012_02_01_archive.html

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    Macrodrenagem

    Foto x. Obra de construção de galerias em Guarus, na confluência dasruas Walter Kramer e Humberto de Campos- Campos.

    .Fonte: http://www.blogdopudim.com.br/?p=4321

    Foto x. Canal artificial recebendo águas de galerias..Fonte:

    http://www.blogdopudim.com.br/?p=4321http://www.blogdopudim.com.br/?p=4321

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    Macrodrenagem

    Foto x. Duplicação da ligação Itupeva – Itú. .Fonte: http://www.fermixtubos.com.br/obras.php

    http://www.fermixtubos.com.br/obras.phphttp://www.fermixtubos.com.br/obras.php

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    Macrodrenagem

    Foto x. Construção de galerias..Fonte: http://www.goiarte.com.br/aduela.asp

    Escoamento Superficial

    http://www.goiarte.com.br/aduela.asphttp://www.goiarte.com.br/aduela.asp

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    p

    Para microdrenagem

    Natureza da precipitação;

    Fatores que afetam o escoamento superficial:

    uraç o;

    Intensidade;

    Frequência.

    Escoamento Superficial

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    p

    Para microdrenagem

    Características da área em estudo;

    Fatores que afetam o escoamento superficial:

    mens es;

    Forma;

    Topografia;

    Permeabilidade

    Escoamento Superficial

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    Para Macrodrenagem

    Obras hidráulicas construídas na bacia

    Fatores que afetam o escoamento superficial:

    n a es e re enç o ou e enç o e gua;

    Condutos;

    Retificações.

    Escoamento Superficial

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    Grandezas características do escoamento superficial:

    Vazão(Q) – [m3/s], [l/s];

    Tempo de recorrência – T (anos);

      Tempo de concentração – [min]

    Nível de água na seção de projeto – NA [m]

    Coeficiente do escoamento superficial – C

    Relação entre o volume de água que escoa sobre a bacia eo volume total precipitado

    Escoamento Superficial

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    Período de RetornoTabela 1. Períodos de retorno para diferentes ocupações da área.

    Ocupação da Área T (anos)

    Residencial 2

    Comercial 5

    Com edifícios de atendimento público (hospitais, postos de saúde, prefeitura, bancos, etc.) 5

    Aeroportos 2 a 5

    Áreas de grandes riscos e de intenso movimento de pedestres e veículos (terminais rodoviários,avenidas, etc.)

    5 a 10

    Macrodrenagem

    Áreas comerciais e residenciais 50 – 100Áreas de importância específica 500

    Fonte: Tucci et al. (1995).

    Escoamento Superficial

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    Risco:

    É a probabilidade de uma determinada obra vir a falhar, pelomenos uma vez, durante sua vida útil.

    R = 100 x [1-(1-1/T)N]

    R – risco em porcentagem;

    T – período de retorno em anos;

    N – vida útil da obra em anos.

    Escoamento Superficial

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    Risco:

    T(anos)

    Vida útil da obra (anos)

    2 5 25 50 100

    2 75 97 99,9 99,9 99,9

    Tabela 2. Risco em função da vida útil e do período de retorno.

    5 36 67 99,9 99,9 99,9

    10 19 41 93 99 99,9

    25 25 18 64 87 98

    50 40 10 40 64 87

    100 2 5 22 39 63

    500 0,4 1 5 9 18

    Fonte: Tucci et al. (1995).

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    Análise da tabela anterior

    O objetivo principal das obras de microdrenagem é esgotaras vazões oriundas das chuvas mais frequêntes e,implicitamente, admite-se a ocorrência de alagamentoscom frequência alta;

    As obras de macrodrenagem não constituem soluçãodefinitiva pra os problemas de inundações, e é

    conveniente que sejam complementadas por outrasmedidas que visem a aumentar a proteção oferecida pelasobras.

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    Tempo de Concentração

    Conceito - tempo necessário para que toda a bacia passe acontribuir para a seção de medição de vazão, contado a partirde um determinado instante da ocorrência de escoamento.

    A partir do instante em que toda a bacia passa a contribuirpara a seção de medição, teoricamente a vazão medidapara de crescer e torna-se constante (vazão de equilíbrio)ate que a chuva cesse;

    Depende de diversas características fisiográficas da baciae, portanto, esta sujeito a incertezas;

    Para macrodrenagem (extensão, declividade media do

    talvegue principal);

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    Tempo de Concentração

    Existem várias equações para o cálculo do tempo deconcentração. Uma das mais utilizadas para pequenas baciasrurais é a seguinte:

    tc = 57(L3/H)0,385

    Onde:

    tc – tempo de concentração em minutos;L – comprimento do rio em km;

    H – diferença de elevação entre o ponto mais remoto dabacia e a seção princiapl.

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    Coeficiente de escoamento depende das seguintescaracterísticas:

    solo;

    Co ertura;

    Tipo de ocupação;

    Tempo de retorno;

    Intensidade da precipitação.

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    Superfície C

    Intervalo Valor esperado

    Pavimento

    Asfalto 0,70-0,95 0,83

    Concreto 0,80-0,95 0,88

    Tabela 3. Valores do coeficiente C com base em superfícies

    Calçadas 0,75-0,85 0,80

    Telhado 0,75-0,95 0,85

    Cobertura: grama, arenoso

    Plano (2%) 0,05-0,10 0,08

    Médio (2ª 7%) 0,10-0,15 0,13

    Alta (7%) 0,15-0,20 0,18

    Grama, solo pesado

    Plano (2%) 0,13-0,17 0,15

    Médio (2ª 7%) 0,18-0,22 0,20

    Alta (7%) 0,25-0,35 0,30

    Fonte: ASCE (1995).

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    Descrição da área C

    Área Comercial

    Central 0,70-0,90

    Bairros 0,50-0,70

    Área Residencial

    Tabela 3. Valores do coeficiente C por tipo de ocupação

    Descrição da área C

    Área industrial

    Indústrias leves 0,50-0,80

    Indústrias pesadas 0,60-0,90

      - 

    Residências isoladas 0,35-0,50

    Unidades múltiplas(separadas)

    0,40-0,60

    Unidades múltiplas(conjugadas)

    0,60-0,75

    Lotes com >2.000m2 0,30-0,45Áreas com apartamentos 0,50-0,70

    Fonte: ASCE (1995).

    , , ,

    playgrounds 0,20-0,35

    Pátios ferroviários 0,20-0,40

    Áreas sem melhoramento 0,10-0,30

    Equações de Chuvas Intensas

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    Equações de Chuvas Intensas

    As equações de chuva, que são expressões empíricas dascurvasintensidade/duração/frequência, apresentam-senormalmente nas seguintes formas:

    Onde:

    1) i = a / ( t + b ),

    2) i = c / tm,

    3) i = a .T n/ ( t + b )r,

    i -   intensidade media em milímetros por minutos oumilímetros por hora;

    t - tempo de duração da chuva em minutos;

    T - tempo de recorrência em anos;

    a, b, c, d, e, m, n e r - parâmetros definidos a partir dasobservações básicas para elaboração da equação.

    Determinação da Vazão: Método Racional

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    O método racional é largamente utilizado na determinação davazão máxima de projeto para bacias pequenas (< 2 km2). Osprincípios básicos dessa metodologia são:

    uraç o a prec p aç o m x ma e pro e o gua aotempo de concentração da bacia;

    Adota um coeficiente único de perdas, denominado C,estimado com base nas características da bacia;

    Não avalia o volume da cheia e a distribuição temporal dasvazões.

    Determinação da Vazão: Método Racional

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    A equação do modelo é a seguinte:

    Q = 0,278.C.I.A

    n e:

    Q - obtido em m3/s;

    C - coeficiente de escoamento;

    I - intensidade em mm/h; eA – área da bacia em km2.

    Medidas não convencionais

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    Trincheira de Percolação

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    Canal com revestimento de grama

    Referência interessante paraf d t d

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    aprofundar os estudos

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