aula 6 const ii poder judiciario revisado

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  • *PODER JUDICIRIOFUNO TPICA - JURISDICIONALFUNO ATPICA:- EXECUTIVO-ADM- concesso de licena e frias aos seus membros, juzes e servidores a ele vinculados, organizao de suas secretarias (art. 96,I, b e f)- LEGISLATIVA elaborao do regimento interno art. 96, I, a.Art. 96. Compete privativamente:I - aos tribunais:a) eleger seus rgos diretivos e elaborar seus regimentos internos, com observncia das normas de processo e das garantias processuais das partes, dispondo sobre a competncia e o funcionamento dos respectivos rgos jurisdicionais e administrativos;b) organizar suas secretarias e servios auxiliares e os dos juzos que lhes forem vinculados, velando pelo exerccio da atividade correicional respectiva;

  • *PODER JUDICIRIO

    Art. 92. So rgos do Poder Judicirio:I - o Supremo Tribunal Federal;I-A o Conselho Nacional de Justia; (Includo pela Emenda Constitucional n 45, de 2004)II - o Superior Tribunal de Justia;III - os Tribunais Regionais Federais e Juzes Federais;IV - os Tribunais e Juzes do Trabalho;V - os Tribunais e Juzes Eleitorais;VI - os Tribunais e Juzes Militares;VII - os Tribunais e Juzes dos Estados e do Distrito Federal e Territrios.

  • *PODER JUDICIRIOArt. 125: 3 A lei estadual poder criar, mediante proposta do Tribunal de Justia, a Justia Militar estadual, constituda, em primeiro grau, pelos juzes de direito e pelos Conselhos de Justia e, em segundo grau, pelo prprio Tribunal de Justia, ou por Tribunal de Justia Militar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 45, de 2004)

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  • *PODER JUDICIRIO

    Garantias institucionais do JudicirioAutonomia orgnico-administrativa (art. 96) manifesta-se na estruturao e funcionamento dos rgos, na medida em que se atribui aos tribunais a competncia para :Eleger seus rgos diretivos de forma independenteElaborar o RIOrganizar a estrutura administrativa interna como por ex, concesso de frias, licena.

    Autonomia financeira Art. 99, caputArt. 99. Ao Poder Judicirio assegurada autonomia administrativa e financeira.Nesse sentido, os tribunais elaboraro suas proposta oramentrias dentro dos limites estabelecidos conjuntamente com os demais poderes na lei de diretrizes oramentrias.

  • *PODER JUDICIRIO

    GARANTIAS FUNCIONAIS DO JUDICIRIOSegundo JAS, temos:1 As garantias de independncia dos rgos judicirios:Vitaliciedade:s perde o cargo por sentena judicial transitada em julgado. Exceo:Ministro do STF crime de responsabilidadeConselheiros do CNJ integrantes no juzes tm os mesmos direitos e garantias dos magistrados enquanto durar o mandato e tambm podem ser julgados pelo Senado Federal por crime de responsabilidade. Torna-se vitalcio aps 2 anos de exerccio superado o chamado estgio probatrio (quando no 1 grau)Mesmo aqueles que ingressaram pelo quinto sero vitalcios (2 grau).InamovibilidadeIrredutibilidade de subsdios

  • *PODER JUDICIRIOArt. 95. Os juzes gozam das seguintes garantias:I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, s ser adquirida aps dois anos de exerccio, dependendo a perda do cargo, nesse perodo, de deliberao do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentena judicial transitada em julgado;II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse pblico, na forma do art. 93, VIII;III - irredutibilidade de subsdio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, 4, 150, II, 153, III, e 153, 2, I. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 19, de 1998)

    2 - Garantias de imparcialidade dos rgos do poder judicirio.

    A independncia judicial constitui um direito fundamental dos cidados, inclusive tutela judicial e o direito ao processo e julgamento por um Tribunal independente e imparcial.

    rgo independente e imparcial = velar pela observncia da CF e garantir a ordem na estrutura governamental, mantendo nos seus papis tanto o Poder Federal como as autoridades dos Estados Federados alm de consagrar a regra que limita os poderes.

  • *PODER JUDICIRIOPara garantir a imparcialidade dos rgos do poder judicirio, foram impostas vedaes, em rol taxativo, j que restringe direitos:

    Art. 95:Pargrafo nico. Aos juzes vedado:I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou funo, salvo uma de magistrio;II - receber, a qualquer ttulo ou pretexto, custas ou participao em processo;III - dedicar-se atividade poltico-partidria.IV - receber, a qualquer ttulo ou pretexto, auxlios ou contribuies de pessoas fsicas, entidades pblicas ou privadas, ressalvadas as excees previstas em lei; (Includo pela Emenda Constitucional n 45, de 2004)V - exercer a advocacia no juzo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos trs anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exonerao. (Includo pela Emenda Constitucional n 45, de 2004)

  • *PODER JUDICIRIO

    QUINTO CONSTITUCIONALArt. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territrios ser composto de membros, do Ministrio Pblico, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notrio saber jurdico e de reputao ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sxtupla pelos rgos de representao das respectivas classes.Pargrafo nico. Recebidas as indicaes, o tribunal formar lista trplice, enviando-a ao Poder Executivo, que, nos vinte dias subseqentes, escolher um de seus integrantes para nomeao.

  • *PODER JUDICIRIOESTRUTURA DO PODER JUDICIRIO

    RGOS DE CONVERGNCIA STF E TRIBUNAIS SUPERIORES SEDE NA CAPITAL FEDERALEXERCEM JURISDIO EM TODO O TERRITRIO NACIONAL NOS TERMOS DO ART. 92, 2:

    2 O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores tm jurisdio em todo o territrio nacional. (Includo pela Emenda Constitucional n 45, de 2004)

    RGOS DE SUPERPOSIO:STF E STJEmbora no pertenam a qualquer justia, suas decises se sobrepem s decises proferidas pelos rgos inferiores das Justia comum e especial.

  • *PODER JUDICIRIOJUSTIAS: COMUM E ESPECIAL

    Comum:Justia FederalJustia do Distrito Federal e TerritriosJustia Estadual (ordinria)

    Especial:Justia do TrabalhoJustia EleitoralJustia Militar da UnioJustia Militar dos Estados, do DF e Territrios

    Juizados Especiais:No cabe Resp para o STJ Smula 640 do STF: CABVEL RECURSO EXTRAORDINRIO CONTRA DECISO PROFERIDA POR JUIZ DE PRIMEIRO GRAU NAS CAUSAS DE ALADA, OU POR TURMA RECURSAL DE JUIZADO ESPECIAL CVEL E CRIMINAL.

    Temos os juizados especiais:CveisCriminaisDa Fazenda Pblica

  • *PODER JUDICIRIOO art. 98, II, prev a ainda a Justia de Paz:Art. 98. A Unio, no Distrito Federal e nos Territrios, e os Estados criaro:I - juizados especiais, providos por juzes togados, ou togados e leigos, competentes para a conciliao, o julgamento e a execuo de causas cveis de menor complexidade e infraes penais de menor potencial ofensivo, mediante os procedimentos oral e sumarissimo, permitidos, nas hipteses previstas em lei, a transao e o julgamento de recursos por turmas de juzes de primeiro grau;II - justia de paz, remunerada, composta de cidados eleitos pelo voto direto, universal e secreto, com mandato de quatro anos e competncia para, na forma da lei, celebrar casamentos, verificar, de ofcio ou em face de impugnao apresentada, o processo de habilitao e exercer atribuies conciliatrias, sem carter jurisdicional, alm de outras previstas na legislao.

    A justia de paz:Remunerao fixada por lei de iniciativa exclusiva do TJ do EstadoComposta por cidados eleitos pelo voto sendo imprescindvel idade mnima de 21 anosMandato de 4 anosCompetncia para celebrar casamentos; verificar o processo de habilitao de ofcio ou no ; SEM CARTER JURISDICIONAL, alm de outra competncia fixadas na lei.OBS1: vide art. 30 do ADCT:OBS2: poucas so as leis estaduais dispondo sobre a Justia de Paz.

  • *PODER JUDICIRIOSegundo a Lei do Estado de MG: Lei 13.454/2000, competncia do juiz de paz:Art. 15 - Compete ao Juiz de Paz:I - presidir a celebrao de casamento civil, observadas as normas legais;II - examinar, de ofcio ou em face de impugnao apresentada, o processo de habilitao para o casamento, para verificar a sua regularidade;III - opor impedimento celebrao do casamento, nos termos do inciso II do art. 189 do Cdigo Civil;IV - exercer atribuies conciliatrias, sem carter jurisdicional, lavrando ou mandando lavrar o termo da conciliao concluda;V - comunicar ao Juiz de Direito a existncia de menor em situao irregular;VI - expedir atestado de residncia, de vida, de viuvez ou de miserabilidade de moradores de seu distrito, mediante requerimento do interessado ou requisio de autoridade pblica;VII - arrecadar bens de ausentes ou vagos, at que intervenha a autoridade competente;VIII - processar auto de corpo de delito, de ofcio ou a requerimento da parte, e lavrar auto de priso, em caso de ausncia, omisso ou recusa da autoridade policial;(Expresso "e lavrar auto de priso" e o remanescente do dispositivo, declarados inconstitucionais em 9/6/2005 ADIN 2938-0 em Acrdo publicado no Dirio da Justia em 9/12/2005.)IX - prestar assistncia ao empregado nas rescises de contrato de trabalho, quando inexistirem na localidade os rgos previstos no art. 477 da Consolidao das Leis do Trabalho - CLT -;X - zelar, na rea territorial de sua jurisdio, pela observncia das normas concernentes defesa do meio ambiente e vigilncia ecolgica sobre matas, rios e fontes, tomando as providncias necessrias ao seu cumprimento;XI - intermediar acordo para soluo de pequenas demandas e ocorrncias corriqueiras de trnsito;XII - funcionar como perito em processos e exercer outras atividades judicirias no defesas em lei, de comum acordo com o Juiz de Direito da comarca.

  • *PODER JUDICIRIOCARACTERSTICAS GERAIS DOS RGOS DO PODER JUDICIRIO

    1 STFCOMPOSIO (Art. 101):11 MINISTROS:escolhidos dentre cidados com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notvel saber jurdico e reputao ilibada.Para ser ministro do STF tem que te formao jurdica? O Senado Federal decidiu, em sesso secreta de 24.9.1894, que necessariamente deve ser bacharel em direito.INVESTIDURA: nomeados pelo Presidente da Repblica, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.COMPETNCIAS:Originria Recursal ordinriaRecursal extraordinria

  • *PODER JUDICIRIO2 STJComposio: pelo menos 33 ministros (art. 104) sendo:I - um tero dentre juzes dos Tribunais Regionais Federais II - um tero dentre desembargadores dos Tribunais de Justia, indicados em lista trplice elaborada pelo prprio Tribunal; III - um tero, em partes iguais, dentre advogados e membros do Ministrio Pblico Federal, Estadual, do Distrito Federal e Territrios, alternadamente, indicados na forma do art. 94.Procedimento:Desembargadores do TRF e TJ o STJ elaborar lista trplice, enviando para o Presidente da Repblica que indicar um e o nomear aps sabatina pelo Senado Federal.No caso dos membros do MP e advogados, sero eles indicados na forma das regras para o quinto constitucional

    Investidura: Sero escolhidos e nomeados pelo Presidente da Repblica, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, Requisitos para o cargo: dentre brasileiros (nato ou naturalizado) com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, de notvel saber jurdico e reputao ilibada.

    Competncia: originria; recursal ordinria (art. 105, II), recursal especial (art. 105, III)

  • *PODER JUDICIRIO3 TRF e juzes federaisComposio: 7 juzes no mnimo, recrutados, quando possvel, na respectiva regio e nomeados pelo Presidente da Repblica, devendo observar a regra do quinto constitucional:um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministrio Pblico Federal com mais de dez anos de carreira;II - os demais, mediante promoo de juzes federais com mais de cinco anos de exerccio, por antiguidade e merecimento, alternadamente.Requisitos para o cargo: ser brasileiro nato ou naturalizado, ter mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos.I -Os Tribunais Regionais Federais instalaro a justia itinerante, com a realizao de audincias e demais funes da atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdio, servindo-se de equipamentos pblicos e comunitrios. (Includo pela Emenda Constitucional n 45, de 2004)Os TRFs podero funcionar descentralizadamente, constituindo Cmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado justia em todas as fases do processo.

  • *PODER JUDICIRIODestaca-se a federalizao dos crimes contra os direitos humanos, como tortura e homicdio praticados por grupos de extermnio, mediante incidente suscitado pelo PGR no STJ objetivando o deslocamento da competncia para a Justia Federal. Busca-se acima de tudo, adequar o funcionamento do Judicirio brasileiro ao sistema de proteo internacional dos direitos humanos:

    Art. 109. Aos juzes federais compete processar e julgar:...V-A as causas relativas a direitos humanos a que se refere o 5 deste artigo;(Includo pela Emenda Constitucional n 45, de 2004)... 5 Nas hipteses de grave violao de direitos humanos, o Procurador-Geral da Repblica, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigaes decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poder suscitar, perante o Superior Tribunal de Justia, em qualquer fase do inqurito ou processo, incidente de deslocamento de competncia para a Justia Federal

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    PODER JUDICIRIOAzul: TRF 1Vermelho TRF 2Amarelo: TRF 3Laranja: TRF 4Verde: TRF 5

  • *PODER JUDICIRIO3 JUSTIA DO TRABALHOrgos: TST, TRT, juzes do trabalho

    3.1 TSTComposio: 27 MinistrosEstrutura da composio:

    1/5 dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministrio Pblico do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exerccio, observado o disposto no art. 94; os demais 4/5 dos 27 Ministros, sero escolhidos dentre juzes dos TRTs, oriundos da magistratura da carreira, indicados pelo prprio Tribunal Superior.

    Requisitos para o cargo: brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente da Repblica aps aprovao pela maioria absoluta do Senado Federal

  • *PODER JUDICIRIO3.2 - TRTs Composio: os Tribunais sero compostos de, no mnimo, 7 juzes, recrutados, quando possvel, na respectiva regio, e nomeados pelo Presidente da Repblica dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos.

    Estrutura da composio:um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministrio Pblico do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exerccio, observado o disposto no art. 94;os demais, mediante promoo de juzes do trabalho por antiguidade e merecimento, alternadamente.

    Os TRTs instalaro tambm a justia itinerante e podero funcionar de forma descentralizada, constituindo Cmaras regionais, para assegurar o pleno acesso do jurisdicionado Justia em todas as fases do processo. (Art. 115, 1 e 2).

    3.3 - juzes do trabalho

  • *PODER JUDICIRIO

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  • *PODER JUDICIRIO3.3 - Juzes do trabalho Varas do Trabalho

    A jurisdio ser exercida por um s juiz (juiz singular).

    As Varas sero institudas por lei, podendo nas Comarcas no abrangidas por sua jurisdio, atribu-la aos juzes de direito, com recurso para o respectivo TRT (Art. 112).

    Competncias da justia do trabalho art. 114

  • *PODER JUDICIRIO4 Tribunais e juzes eleitoraisrgos da justia eleitoral:TSETREsJuzes eleitoraisJuntas eleitorais

    Os juzes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, serviro por dois anos, no mnimo, e nunca por mais de dois binios consecutivos, sendo os substitutos escolhidos na mesma ocasio e pelo mesmo processo, em nmero igual para cada categoria.

    Os membros dos tribunais, os Juzes de Direito e os integrantes das Juntas Eleitorais, no exerccio de suas funes e no que for aplicvel, gozaro de plenas garantias e sero inamovveis.

  • *PODER JUDICIRIO4 Tribunais e juzes eleitorais4.1 TSE:Composio: no mnimo, 7 juzesEstrutura de composio: I - mediante eleio, pelo voto secreto:a) trs juzes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal;b) dois juzes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justia;II - por nomeao do Presidente da Repblica, dois juzes dentre seis advogados de notvel saber jurdico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal.O Tribunal Superior Eleitoral eleger seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justia.

  • *PODER JUDICIRIOAs decises do TSE so irrecorrveis, salvo as que contrariarem a constituio e as denegatrias de habeas corpus ou mandado de segurana.

    4.2 TRE:Composio: 7 juzesEstrutura de composio:I - mediante eleio, pelo voto secreto:a) de dois juzes dentre os desembargadores do Tribunal de Justia;b) de dois juzes, dentre juzes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justia;II - de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito Federal, ou, no havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional Federal respectivo;III - por nomeao, pelo Presidente da Repblica, de dois juzes dentre seis advogados de notvel saber jurdico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justia.Presidente e Vice-Presidente do TRE: sero eleitos pelo TRE dentre os desembargadores.

  • *PODER JUDICIRIO4.3 Juzes eleitorais

    Os juzes eleitorais so os prprios juzes de direito em efetivo exerccio e, na falta destes, os seus substitutos legais, da prpria organizao judiciria do Estado ou do DF, que gozem das prerrogativas do art. 95 da CF/88, cabendo-lhe a jurisdio de cada uma das zonas eleitorais e com competncia expressa no Cdigo eleitoral (art. 35) Art. 35. Compete aos juizes: I - cumprir e fazer cumprir as decises e determinaes do Tribunal Superior e do Regional; II - processar e julgar os crimes eleitorais e os comuns que lhe forem conexos, ressalvada a competncia originria do Tribunal Superior e dos Tribunais Regionais; III - decidir habeas corpus e mandado de segurana, em matria eleitoral, desde que essa competncia no esteja atribuda privativamente a instncia superior. IV - fazer as diligncias que julgar necessrias a ordem e presteza do servio eleitoral; V - tomar conhecimento das reclamaes que lhe forem feitas verbalmente ou por escrito, reduzindo-as a termo, e determinando as providncias que cada caso exigir; VI - indicar, para aprovao do Tribunal Regional, a serventia de justia que deve ter o anexo da escrivania eleitoral;

  • *PODER JUDICIRIO

  • *PODER JUDICIRIO4.4 - As Juntas Eleitorais so rgos deliberativos constitudos 60 (sessenta) dias antes do pleito, com a competncia de: a) Apurar, no prazo de 10 (dez) dias, as eleies realizadas nas Zonas Eleitorais sob sua Jurisdio; b) Resolver as impugnaes e demais incidentes verificados durante os trabalhos da contagem e da apurao; c) Expedir os boletins de apurao contendo o resultado de cada seo; d) Expedir diploma aos eleitos para cargos municipais.

    Nos Municpios onde houver mais de uma Junta, a expedio de diplomas ser feita pela que for presidida pelo Juiz Eleitoral mais antigo (Art. 40, pargrafo nico, do Cdigo Eleitoral).

    Cada Junta Eleitoral composta de um Juiz de Direito, que ser o presidente, e de 2 (dois) ou 4 (quatro) cidados de notria idoneidade (Art. 36 do Cdigo Eleitoral), os quais no precisam ter formao jurdica.

    Compete ao Tribunal Regional Eleitoral aprovar os membros das Juntas Eleitorais e, ao Presidente do Tribunal, nome-los at 60 (sessenta) dias antes da eleio, designando-lhes a sede (Art. 36, pargrafo 1, do Cdigo Eleitoral).

  • *PODER JUDICIRIOAt 10 (dez) dias antes da nomeao, os nomes das pessoas indicadas para compor as Juntas devero ser publicados no rgo oficial do Estado, podendo qualquer partido, no prazo de 3 (trs) dias, em petio fundamentada, impugnar as indicaes (Art. 36, pargrafo 2, do Cdigo Eleitoral).

    Ao Presidente da Junta, o Cdigo Eleitoral defere a faculdade de nomear, dentre cidados de notria idoneidade, escrutinadores e auxiliares em nmero capaz de atender boa marcha dos trabalhos que lhes sejam confiados. Sempre que houver mais de 10 (dez) urnas a serem apuradas, a nomeao dos escrutinadores ser obrigatria (Art. 38, pargrafo 1, do Cdigo Eleitoral). Nas apuraes, as Juntas podem se desdobrar em Turmas, cada qual sob a responsabilidade de um dos seus membros. Na hiptese do desdobramento da Junta em Turmas, o respectivo presidente nomear um escrutinador para servir como secretrio em cada Turma (Art. 38, pargrafo 2, do Cdigo Eleitoral). Alm dos secretrios de Turmas, ser designado pelo presidente da Junta um escrutinador para atuar como secretrio-geral.

    At 30 (trinta) dias antes da eleio, o presidente da Junta comunicar ao Presidente do Tribunal Regional as nomeaes que houver feito e divulgar a composio do rgo por edital publicado ou afixado, podendo qualquer partido oferecer impugnao motivada no prazo de 3 (trs) dias (Art. 39, do Cdigo Eleitoral).

  • *PODER JUDICIRIOSegundo o Art. 36, pargrafo 3, do Cdigo Eleitoral, no podem ser nomeados membros das Juntas, escrutinadores ou auxiliares os candidatos, seus cnjuges e parentes, ainda que por afinidade, at o segundo grau; os membros de Diretrios de partidos polticos devidamente registrados e cujos nomes tenham sido oficialmente publicados; as autoridades e agentes policiais, assim como os funcionrios que exeram cargos de confiana no Executivo e pessoas que pertenam ao servio eleitoral. A Lei n 9.504/97, Art. 64, veda tambm a participao de parentes, em qualquer grau, ou de servidores da mesma repartio pblica ou empresa privada na mesma Mesa, Turma ou Junta Eleitoral. As principais atribuies e competncias das Juntas Eleitorais esto fixadas nos Artigos 40 e 41 do Cdigo Eleitoral e nas leis que o modificaram. fonte: http://www.tre-se.gov.br/verpagina.jsp?barra=T&pagina=/justica_eleitoral/juntas/atribuicoes_juntaseleitorais.html

  • *PODER JUDICIRIO5 TRIBUNAIS E JUZES MILITARESSo rgos da justia militar (ou castrense que vem de castra = acampamento militar):Superior Tribunal MilitarTribunais militaresJuzes Militares institudos por lei

    5.1 STMComposio: 15 ministros vitalcios

  • *PODER JUDICIRIOEstrutura de composio:3 dentre oficiais-generais da Marinha,4 dentre oficiais-generais do Exrcito, 3 dentre oficiais-generais da Aeronutica, todos da ativa e do posto mais elevado da carreira, e 5 dentre civis, sendo:3 dentre advogados de notrio saber jurdico e conduta ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional;2, por escolha paritria, dentre juzes auditores e membros do Ministrio Pblico da Justia Militar.

    Forma de nomeao: os 15 ministros sero indicados pelo Presidente da Repblica dentre brasileiros maiores de trinta e cinco anos, devendo ser aprovada pela maioria simples do Senado Federal.

  • *PODER JUDICIRIOJustia Militar da Unio:De competncia exclusivamente penal, tem por incumbncia processar e julgar os crimes militares definidos em lei.No mbito federal, a Justia Militar ser composta pelos :Conselhos de Justia MilitarSuperior Tribunal Militar

    Justia Militar dos Estados:Poder ser criada por lei estadual, mediante proposta do Tribunal de Justia, processar e julgar os militares dos Estados no crimes militares definidos em lei, e as aes judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competncia do Jri quando a vtima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduao das praas.

  • *PODER JUDICIRIOA justia militar estadual no julga civil, j que lhe compete julgar apenas os militares.....O civil que pratica crime de furto em quartel da Polcia Militar do Estado, ser processado e julgado pela Justia Comum e com fundamento no CP e CPP.A EC 45/04 trouxe a novidade de que a Justia Militar dos Estados pode agora julgar ato disciplinar, matria que antes era afeta s Varas da Fazenda Pblica (Pedro Lenza).E se o crime for da competncia do Tribunal do Jri?Se a vtima for civil, ser da competncia do Tribunal do Jri popular.Se a vtima for militar, o crime doloso contra a vida, praticado por outro militar estadual, continua sendo a justia militar.Composio da Justia Militar: art. 125, 3:

  • *PODER JUDICIRIO 3 A lei estadual poder criar, mediante proposta do Tribunal de Justia, a Justia Militar estadual, constituda, em primeiro grau, pelos juzes de direito e pelos Conselhos de Justia e, em segundo grau, pelo prprio Tribunal de Justia, ou por Tribunal de Justia Militar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 45, de 2004)

    H Tribunais Militares nos Estados de SP, MG e RS

    OBS: das decises do TJM no cabe recurso para o STM, mas sim para o STJ e ao STF. Isso porque a competncia do STM restringe-se Justia Militar Federal.

  • *PODER JUDICIRIO

    Podemos assim dizer:A Justia Militar no julga civisCrime militar definido por lei praticado:Por militar estadual contra militar julgado pela Justia MilitarPor militar estadual contra civil julgado pelo T JuriCrime doloso contra a vida praticado por militar contra militar competncia do Conselho de Justia, presidido pelo juiz de direito da Justia Militar Estadual.

  • *PODER JUDICIRIO6 TRIBUNAIS E JUZES ESTADUAISCompetncia residualOrganiza-se em 2 graus de jurisdio:1 grau regra - monocrtico (regra)Exceo: juntas eleitorais, tribunal do jri, Conselho De Justia Militares2 grau rgos colegiadosO TJ pode atuar de forma:Descentralizada, criando Cmaras regionais, para assegurar ao jurisdicionado o pleno acesso Justia em todas as fases do processo;Tem o dever de instalar a Justia Itinerante .