aula 5 toxicologia dos alimentos

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  • 7/25/2019 Aula 5 Toxicologia Dos Alimentos

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    Toxicologiade alimentos

    Micotoxicoses

    Prof. Dr. Alvaro Galdos E-mail: [email protected]

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    INTRODUO

    Micotoxinamyco: fungo

    toxina: toxicante

    Fungos Alimentos ou

    plantaes Micotoxinas

    IngeridasDoenas oumorte

    Micotoxicoses Processo

    As micotoxicoses soclassificadas de acordo com os

    sintomas resultantes da suaingesto

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    INTRODUO importante ressaltar que uma nica espcie de fungo capaz de

    produzir uma ou vrias micotoxinas, e uma mesma micotoxina pode ser

    produzida por diferentes espcies de fungos

    MicotoxinaFungoMicotoxina Micotoxina

    MicotoxinaMicotoxina

    Micotoxina

    MicotoxinaMicotoxinaMicotoxina

    Fungo

    Fungo Fungo

    Fungo

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    INTRODUO

    MICOTOXICOSES MICETISMO

    Ingesto de fungos

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    INTRODUO

    Fungos toxignicos relatos

    bblicos(surtos de

    micotoxicoses).

    Oferenda Caim e Abel.

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    INTRODUO

    Fungos toxignicos relatos

    bblicos(surtos de

    micotoxicoses)

    1670 Ergotismo

    produtos contaminados pelo

    esporo-do-centeio (Claviceps

    purpurea)

    Metablitos exercem atividade no

    sistema nervoso central e/ou

    vasoconstrio.

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    INTRODUO

    Fungos toxignicos relatos

    bblicos(surtos de micotoxicoses)

    1670 Ergotismo

    produtos contaminados pelo esporo-

    do-centeio (Claviceps purpurea)

    Metablitos exercem atividade no

    sistema nervoso central e/ou

    vasoconstrio.

    1930

    China, arroz mofado, 15 milsofreram

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    INTRODUO

    Fungos toxignicos relatos

    bblicos(surtos de

    micotoxicoses)

    1950 tornou-se de interesse Aleucia txica alimentar (ATA) na

    Ucrnia100 mil russos mortos por

    causa dos tricotecenos (Fusarium).

    Surtos de eczema facialem ovinosna Nova Zelndia.

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    INTRODUO

    Fungos toxignicos relatos bblicos

    (surtos de micotoxicoses)

    1960 tornou-se de interesse

    Doena X dos perus (Turkey X disease) na

    Inglaterra.

    Anlises microbiolgicas e clnicas

    Aspergillus flavus

    Amendoim (Brasil)

    Micotoxina

    Aflatoxina

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    INTRODUO

    1972: Na China afetou a 800 pessoas devido ao consumo de cana de

    acar mofada.

    1980:identificao de micotoxinas e micotoxicoses

    Giberella ear, temos na cerveja contaminada. As micotoxinas foram avomitoxina e zearalenone que afetou bovinos, sunos, aves de corte,

    equinos, ces, peixes e humanos no Canada.

    Toxinas do Fusarium: Na Virginia (USA) provocou inflamao crnica

    do sistema respiratrio em cavalos, doena do cavalo louco. 2006: Na Kenia teve envenenamento por aflatoxinas.

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    PORQUE IMPORTANTE!!

    Destroi cultivos e gera perda econmica.

    Ingesto atravs de alimento contaminado.

    Cncer, defeitos congnitos, dano heptico and dano notecido nervoso, etc.

    No destrudo por procedimentos de cozinha.

    Desempenhou importante funo em eventos histricos

    Perdas anuais - $5 bilhes.

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    Chuvas intensas, tempestades einundaes.

    Causa condies de umidade.

    SecaEnfraquee as camadas externas dassementes de plantas, permitindo umamaior contaminao por fungos.

    Aumento das temperaturasPromove crescimento do fungo

    Micotoxina e mudanas climticas

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    FATORES QUE DIFICULTAM O DIAGNSTICO DETOXICOSES NO HOMEM E NOS ANIMAIS

    Micotoxinas so produzidas esporadicamente pelo fungo.

    conhecimento dos fungos e principalmente dos seus

    metablitos secundrios.

    Novas micotoxinas detectadas. Efeitos biolgicos no esto bem definidos.

    Ocorrncia de micotoxinas sazonal.

    Diagnsticos de micotoxicoses ausncia de sinaisclnicos definidos.

    Sinais clnicos gerais: performance ou suscetibilidade das doenas.

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    FATORES QUE DIFICULTAM O DIAGNSTICO DETOXICOSES NO HOMEM E NOS ANIMAIS

    Dose x Resposta Micotoxicoses.

    Ocorrncia (crnica), interao com outras micotoxinas, fatores

    nutricionais e manejo.

    Amostragem interfere na anlise. Distribuio dessas toxinas irregular no alimento.

    Mtodos de deteco econmicos x reaes cruzadas (composio

    de alimentos).

    Interaes entre micotoxinas ( estudos) / toxinas produzida emcondies ambientais e de laboratrio.

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    INTRODUO

    Contaminao pr ou ps-colheita dos vrios tipos de plantaes por

    micotoxinas frequente e comum (25% do suprimento mundial

    contaminado).

    Os fungos que produzem micotoxinas dividem-se em doisgrupos: Os que atacam antes da colheita (Fungos de campo, por

    exemplo: Fusarium graminarium,Aspergillus flavus).

    Os que ocorrem aps a colheita (fungos dearmazenamento, por exemplo, Penicillium verucossum,

    Aspergillus flavus).

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    FATORES DE SEVERIDADE DA CONTAMINAO

    Excesso de umidade no campo e na estocagem.

    Temperaturas extremas.

    Prticas de colheita.Estresse e infestao por insetos.

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    CONDIES QUE AFETAM A PRODUO DETOXINAS PELO FUNGO

    Linhagem do fungo.

    Suscetibilidade gentica da planta hospedeira.

    Contedo da mistura.

    Composio da rao.

    Temperatura ambiental.

    Umidade relativa do ar e do substrato.

    Populao microbiolgica.

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    DETECO

    IMPORTANTE: Concentrao das micotoxinas so

    baixas (gou ppm).

    Tcnicas fsico-qumicas: Cromatogrficas

    Camada delgada (CCD)

    Liquida de alta eficincia (HPLC / CLAE)

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    HPLC- MS Teste

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    DETECO

    IMPORTANTE: Concentrao das micotoxinas so

    baixas (gou ppm).

    Tcnicas fsico-qumicas: Instrumentais

    Espectofotometria

    Fluorodensitometria

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    DETECO

    IMPORTANTE: Concentrao das micotoxinas so

    baixas (gou ppm).

    Tcnicas biolgicas: Bioensaios

    Cultura de tecidos, animais e microrganismos.

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    Fig 2 :- Two non-aflatoxigenic (top colonies) and one aflatoxigenic (bottom colony) strains

    of parasiticus visualized (a) under visible light; (b) 365 nm UV light. The ring aroundthe aflatoxigenic strain displays blue fluorescence; (c) room temperaturephosphorescence was photographed with a digital camera with a 2.5mp exposure afterswitching-off the UV lamp.

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    DETECO

    IMPORTANTE: Concentrao das micotoxinas so

    baixas (gou ppm).

    Tcnicas biolgicas: Imunoensaios

    Radioimunoensaio.

    Cromatografia de afinidade.

    Elisa (Enzyme Linked Immunosorbent Assay).

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    Fig 1:- ELISA kit for the determination of mycotoxins. Hexagon-trianglesenzyme- mycotoxin conjugate, triangles free mycotoxin, Y- anti mycotoxinantibody.

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    MECANISMO DE AO DAS MICOTOXINAS

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    Micotoxinas

    Hepatotoxinas

    Hepatites

    Ex.: aflatoxinas

    Aspergillus flavus

    Hemorragias hepticas

    Ex.: rubratoxina

    Penicillium rubrum

    Hemorragias

    pulmonares e cerebraisEx.: patulina

    Aspergillus clavatus

    Infeces do tractodigestivo

    Ex.: tricotecina

    Fusarium sporotrichioides

    Perturbaesgastro-intestinais

    Ex.: austdiol

    Aspergillus ustus

    Desregulaesmetablicas

    Ex.: toxinas PRPenicillium roqueforti

    Edemas cutneos

    Ex.: esporidesmina

    Pithomyces chartarum

    EfeitosEstrognicos

    Ex.: zearalenona

    Fusarium roseum

    var. graminearum

    Lesesrenais

    Ex.: citrinina

    Penicillium

    citrinum

    Paralisia/Ataxia

    Ex.: citrioviridina

    Penicillium citrioviride

    Efeitostremorgnicos

    Ex.: penitremina

    Penicillium crustosum

    Efeitosconvulsivos

    Ex.: c. ciclopiaznico

    Penicillium cyclopium

    ErgotismoEx.: derivados de

    ergoclavina

    Aspergillus fumigatus

    Efeito s ialorreia

    Ex.: eslaframina

    Rhisoctonia leguminicula

    Efeitos neurotxicos

    diversosEx.:leucoencefalomina

    Fusarium moliniforme

    Sndromes predominantes associados a micotoxinas

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    TRATAMENTO

    No existe tratamento especfico para

    micotoxicoses.

    Tratamento de suporte.

    Suspenso de alimentos contaminados.

    Nova dieta. Rapidez no diagnstico.

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    TIPOS DE TOXINAS

    AFLATOXINAS

    FUMONISINA

    ZEARALENONA

    TRICOTECENOS

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    AFLATOXINAS Altamente toxicognica e o primeiro isolamento aconteceu a partir da

    Aspergillus flavusem 1961.

    As aflatoxinas so termoestveis, suportam a fervura.

    Avano das pesquisas descobriu que outros microrganismos tambm

    produzem esses compostos: Aspergillus parasiticus. Aspergillus niger

    Aspergillus oryzae

    Aspergillus citrinum

    Aspergillus efusus

    Aspergillus ruber

    Aspergillus ochraceus

    Aspergillus wentii

    Aspergillus ostianum Aspergillus fumigatus

    Aspergillus frenesii

    Aspergillus nidulus

    Aspergillus clavatus

    Penicilium puberulum

    Penicilium citrinum

    Penicilium variable

    Penicillium frequentans

    ARP

    ERGILLUS

    PENICILLIUM

    Rhizopus sp.

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    A.fumigatus A. nidulus A. niger

    A.oryzae A. clavatus A. flavus

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    AFLATOXINAS (AF)

    O Aspergillus parasiticus (pases

    tropicais) considerado um dos mais

    ativos produtores de aflatoxinas.

    AFB1e AFB2

    AFG1e AFG2

    J oAspergillus flavusproduz

    AFB1

    AFG1

    Aspergillus parasiticusCondies favorveis para AspergillusAlta umidadeEstresse hdricoDanos causados por insetos

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    AFLATOXINAS

    OAspergillus flavuseAspergillus parasiticusproliferam 10C43C

    Temperatura ideal de 32-33C

    As aflatoxinas so produzidas entre 13-42C. Temperatura ideal para sntese seja 25-30C.

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    AFLATOXINAS

    ALIMENTOS SUSCETVEIS

    Amendoim, Milho armazenado,

    Canjica gritz, Quireras, Semente

    de algodo, Centeio, Sorgo, trigo,

    cevada, nozes, ervilha, sementede girassol, sementes

    oleoginosas, aveia, arroz, castanha

    do par, pistaches, avels, soja.

    Produtos lcteos, ovos, produtoscrneos curados, algumas frutas

    secas e chs.

    ANIMAIS SUSCETVEIS

    A suscetibilidade dos animais aaflatoxina pode ser classificadaem trs nveis, a saber:

    a) Muito suscetveis (DL

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    AFLATOXINAS

    CARACTERSTICAS FSICO-QUMICAS

    So bisfuranocumarinas derivados de decacetdeos.

    So 23 tipos identificados, porm, os de interesse mdico-sanitrio so

    identificados como B1, B2, G1 e G2. Distinguveis por cromatografia: Serie B (Blue = azul) e serie G (Green =

    verde)

    Metabolismo fngico

    AFB1, AFB2, AFG1, AFG2

    Biotransformao hepticaAflatoxicol, AFB2a, AFM1, AFM2, AFQ1

    AFP1

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    AFLATOXINAS

    CARACTERSTICASFSICO-QUMICAS

    Baixo peso molecular.

    Altamente solveis emcompostos de polaridade

    intermediria e pouco

    solveis em gua.

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    AFLATOXINAS

    TOXICIDADE

    Altamente txicas.

    Hepatocarcingenos naturais.

    A toxicidade varia de acordo com:a espcie

    animal, a idade, o sexo, o estado nutricional, o

    tempo de exposio e a quantidade de toxina

    ingerida.

    AFB1

    AFM1

    AFG1

    AFB2

    AFG2

    Graudecarcino

    gnese

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    AFLATOXINAS

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    AFLATOXINAS

    TOXICOCINTICA E MECANISMO DE AO

    AFLATOXINAS

    TGI

    Msculos Rins Tecido adiposo Fgado

    Maioresconcentra

    esencontradas

    Multiplas vas: epoxidao,hidroxilao, desmetilao e

    reduo Lipossolubilidade

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    TOXICOCINTICA E MECANISMO DE AO - AFLATOXINAS

    Primeira fase: as molculas tornam-semais hidroflicas

    Segunda fase: os compostos produzidosinicialmente so conjugados a substanciasendgenas (sulfatos, glutationa, grupos metil

    e acil) e, em seguida, excretados.

    CYP 450

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    TOXICOCINTICA E MECANISMO DE AO - AFLATOXINAS

    RNA, DNA

    Aduto de cido nuclico

    Protena

    Base de Schiff

    Aflatoxina B1Aflatoxina M1

    Aflatoxicol M1 Aflatoxicol Aflatoxicol H1

    Aflatoxina Q1

    Aflatoxina P1

    Aflatoxina B1epxido

    Aflatoxina B2a

    NADPH

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    Aflatoxinas (AF) se liga ao DNA

    Aflatoxina B1 se liga aoDNA na base nitrogenadada Guanina dos

    hepatcitos, alterando ocodigo gentico queregula o crescimentocelular. Estas clulas semcontrole formaram tumorse depois cancer.

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    Quadro Clnico das Aflatoxinas (AF)

    Perus e marrecos: hepatomegalia com necrose periportal, hemorragia e

    persistncia de gordura, proliferao dos ductos biliares, hepatomas, anorexia,

    fraqueza dos membros (torcicos e plvicos) e asas, morte.

    Frangos e poedeiras: reduo no crescimentos, resistncia aos antibiticos,

    perda de colorao do rim e fgado, fibrose, acumulo de gordura, hemorragia,

    anorexia, diminuio na produo de ovos, gema plida, casca frgil, pontos

    pretos, reduo do ganho de peso, despigmentao cutnea.

    Sunos: necrose centrolobular, fibrose, proliferao dos ductos biliares,

    problemas renais, hemorragia, ataxia, menor peso das crias e menor taxa de

    sobrevivncia, perda de peso e morte.

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    EFEITOS DA AFLATOXINA NA PIGMENTAO

    Com Aflatoxina (Sem Aflatoxina)

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    Aflatoxina Controle

    f i d Afl i (A ) f d d f

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    Controle AFB1

    Efeitos da Aflatoxina B1(AFB1) no fgado de frangos

    (Intensa vacuolizao citoplasmtica do hepatcitos)

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    FiguraAflaxicose em sunos. Podemos observar o fgado amarelado e hipertrofiado

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    Quadro Clnico das Aflatoxinas (AF)

    Bovinos: necrose centrilobular, fibrose, infeco no miocrdio, sndrome

    nervosa, infertilidade, diminuio da gordura e leite, reduo do consumo de

    rao e ataxia.

    Equinos:dano ao fgado, anorexia, hemorragia, convulses e morte.

    Coelhos: dano heptico e renal, hemorragia e morte.

    Peixes: dano heptico e renal, tumorignese, pouco desenvolvimento e

    morte.

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    Tumor induzido em peixes

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    TRATAMENTO

    Tratamento de suporte e sintomtico.

    Teor de umidade menor a 15%.

    cido propinico: somente quando no h produo

    de AF.

    Extrao de toxinas com solventes: etanol, acetona: gua,

    isopropanol, hexano: metanol, metanol: gua, acetonitrila:

    gua. Estes utilizados em amendoim e algodo.

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    TRATAMENTO

    Utilizao de adsorventes: bentonita e

    aluminosilicatos em solues aquosas.

    Altas temperaturas (237-306C).

    Ionizao, UV, raios gama, autoclavagem em presena

    de amnia e tratamento por hipoclorito.

    Nvel mximo de AF de 50 mg/Kg.

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    FUMONISINA

    Fumonisinas Fungos gnero Fusarium Fusarium verticilloides(F. moniliforme). Toxinas no milho e em forrageiras (Brasil e Nova Zelandia).

    Temperaturas 2025C ideiais para crescimento do fungo. Embora possa tambm 540C.

    Temperatura para produo de fumonisinas: 20-25C Embora tambm pode entre 13-28C.

    Nem todas as linhagens de Fusarium verticilloides produzem a

    toxina.

  • 7/25/2019 Aula 5 Toxicologia Dos Alimentos

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    FUMONISINA

    Mais txica

    Essas micotxinasso termoestveis(fervura 30minutos)

  • 7/25/2019 Aula 5 Toxicologia Dos Alimentos

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    FUMONISINA

    TOXICOCINTICA E MECANISMO DE AO Informaes escassas. Estudos em sunos revelaram que em 72 horas aps

    administrao intragstrica de FB1, concentraes dessa

    micotoxinas j foram detectadas no fgado e rins. Relacionadas com a esfingosina e interferem no metabolismo dos

    esfingolipdeos. Soluvel em gua.

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    FUMONISINA

    3-cetoesfingiana

    Esfingiana

    Ceramide

    EsfingolpideosEsfingosinaTurn-over

    FB1 aciltransferase

    Palmitol-CoA + Serina

    3-esfinganinaredutase

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    FUMONISINA - QUADRO CLNICO

    LEUCOENCEFALOMALCIA EQUINA (consumo de 8 ppm de FB1/ 3-6 dias apsconsumo).Sinais: Edema cerebral severo, liquefao da substancia branca, hipersensibilidade, ataxia,fraqueza do membro plvico, cegueira, convulso, disfagia e morte.

  • 7/25/2019 Aula 5 Toxicologia Dos Alimentos

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    FUMONISINA - QUADRO CLNICO

    Controle(3.5 kg wt.)

    400 g/kgFB- 1 toxina injetada (900mg wt.)

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    Controle FB1EDEMA PULMONARSUNO

    Edema pulmonar,alargamento do

    parnquima-pulmo

    so evidentes em

    sunos consumindoFB1.

    Diagnstico: avaliar as taxas deesfinganina/esfingosina.

    Proporo de esfinganina/esfingosinaaumenta no soro e nos tecidos de sunos

    e equdeos acometidos pela micotoxicose

  • 7/25/2019 Aula 5 Toxicologia Dos Alimentos

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    ZEARALENONA (ZEA)

    Primeiro relato nos Estados Unidos em 1927

    Zearalenona ou toxina F-2.

    Fusarium roseum,

    F. tricinctum, F. gibbosum,

    F. oxysporum

    Fonte: milho, , trigo, cevada, aveia, sorgo, tomate, feijo, quiabo,

    espinafre.

    Umidade > 23%, temperatura ideal de 12-25C.

  • 7/25/2019 Aula 5 Toxicologia Dos Alimentos

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    ZEARALENONA (ZEA)

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    ZEARALENONA

    TOXICOCINTICA E MECANISMO DE AO Absorvida no TGI (lipossolubilidade).

    Suno: possui pouca quantidade de 3-hidroxiesteroide desidrogenase.

    Excreo:o Zearalenona so conjugados com glicurondeos e sulfatos eeliminados pela urina e nas fezes (2 semanas aps a exposio).

    Os sunos femeas so as mais sensveis (1ppm) alteraes clnicas (problemasreprodutivos). Alimento: 10%.

    Bovinos e ovinos so bem menos sensveis, aves so muito resistentes .

    Metabolismo heptico e -zearalenol3-hidroxiesteroide desidrogenaseReduo

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    ZEARALENONA

    TOXICOCINTICA E MECANISMO DE AO Substancia estrognica

    Zearalenona 17-estradiolReceptoresligaReduo

    Tal ligao interage com stiosnucleares e gera efeitosgenmicos subsequentes, taiscomo:

    - Transcrio de genes.- Represso de genes: sinais deestrogenismo

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    Efeito da ZEA em leitoa recm parida.

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    Exposio de ZEA (21 dias), provocando hiperestrogenismo do tero, colo, Cervix,ovrio (atrofiado) e vulva em leitoas

    *Prolapso vaginal e anal pode provocar infeces secundrias

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    ZEARALENONA

    DIAGNSTICO E PREVENO

    Anlises cromatogrficas e testes deimunoensaio.

    Umidade de no mximo 16%. A destruio desta toxina difcil. Os sunos a espcie mais suscetvel

    a essa micotoxicose.

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    TRICOTECENOSProduzida pelos generos Trichoderma,Fusarium tricinctum(T-2 toxins), Fusariumgraminearum(vomitoxina ou DON)

    Nivel celular inibio primria da sntese

    de protenas.

    Rompimento da sntese de DNA e RNA.

    Leses orais, pouco crescimento, franjasanormais, diminuio da produo de ovos,baixa qualidade da casca do ovo.

    Vomitoxin (DON)

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    TRICOTECENOS

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    TRICOTECENOS

    Absorvidos pelo TGI

    Inibem o sistema de transporte de eltrons na mitocndria.

    Grande variedade de toxicidade:

    Ordem decrescente: T-2, DAS, DON e NIV

    Doses varia de 0,5 300 mg/kg

    Depende da toxina, espcie animal e da via de exposio.

    EXCREO: bile e urina (2-3 dias aps ingesto)

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    TRICOTECENOS

    SINAIS CLNICOSTRICOTECENOS

    Nusea, vmitos e

    anorexia- DON(Suno)

    Inflamao e

    necrose epitelialT-2 e DAS

    Alteraeshematolgicas

    Ditese hematorreica,Hematopoiese,leucopenia, eritropenia

    e trombocitopenia

    Alteraes nervosas

    ataxia, reflexoendireitamento econvulses

    Efeitos comuns

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    Controle (5.6 kg ) T-2 toxin 550g/kg affected (1.9kg)

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    Leses orais causadas pela toxina T-2

    6/21/2016

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    TEORES MXIMOS EM GNEROS ALIMENTCIOS ORIGEM ANIMAL

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    LEGISL

    AO

    Regulamento (CE) n 1881/2006

    LIMITES MXIMOS ADMISSVEIS /VALORES ORIENTAO EM ALIMENTOS

    PARA ANIMAIS (Dec. lei n 193/2007 e Reco. 2006/576/CE)

    MICOTOXINAS GNEROS ALIMENTCIOS (g/kg)

    Leite

    AFM1 0,050

    MICOTOXINAS ALIMENTOS PARA ANIMAIS (mg/kg)

    Matrias-primas Alimentos compostos

    AFB1 0,02 0,005 a 0,02

    ZEA 2 a 3 < 0,1 a < 0,5

    FB1+FB2 60 < 5 a < 50

    DON 8 a 12 < 0,9 a < 5

    Efeito das micotoxinas

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    DON - DeoxinivalenolZON

    Zearalenona

    AFB1 Aflatoxina B1T2-Toxin

    ZON Inestabilidade termica

    Grau baixo de concepo

    Cistos ovarianos

    Perda embrionria

    T2-Toxin, DON, AFB1

    Gastroenterite Hemorragias intestinais

    Funo ruminal prejudicada

    Diarreia

    Cetose

    DON Laminites

    T2-Toxin, DON Diminuio do consumo

    de rao.

    Baixa produo de leite

    Baixa eficincia alimentar

    AFB1, T2-Toxin, DON

    Contaminao do leite Diminuio da produo

    de leite

    Mastites

    Efeito das micotoxinas

    MYCOTOXICOSES INDAIRY

    T2-Toxin: dermal lesions

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    DAIRY

    Trichothecenes: Ketosis

    Deoxynivalenol:inhomo eneous rowth

    T2 Toxin: dermal lesions

    Swollen vulva, Uterus prolapse

    affected ovaries

    Hypertrophy of the uterus

    Deoxynivalenol: Metritis

    Trichothecenes: Diarrhea

    Zearalenone

    P

    perfo

    Car

    meta

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    Poor

    ormance

    Uterineinfections

    Cystic ovaries

    ReproductiveFailure

    Decreased

    Fertility

    Impact Milk

    ry-over

    abolites

    ImpairedRumen Function

    Rumen

    M

    otility

    D

    igestion

    Nu

    trients

    M

    icrobial

    g

    rowth

    Immunesu

    pression

    DisplacedAbomasum,

    Ketosis,RetainedPlacenta,Metrites,

    Mastites, FattyLiver,

    LamenessEconomic

    Impact

    Non-responseveterinary treatments

    Higher

    In

    cidence

    D

    iseases

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    IMPACTO DASMICOTOXINAS NA

    QUALIDADE DO LEITE

    Aflatoxinas em produtos lcteos

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    Aflatoxina B1 transportado para o leite

    como Aflatoxina M1

    Da vaca

    ao leite!

    Sade Humana Comprometida AFM1 considerado como um possvel

    carcinognico pela International Agency For

    Research On Cancer(IARC);

    Legislao limita as quantidades destemetabolito no leite:

    EU: 50 ppt = 0.05 g/kgUSA: 500ppt = 0.5 g/kg

    Aflatoxinas em produtos lcteos

    Preocupao econmicaLeite descartado.

    http://farm2.static.flickr.com/1177/1340414124_68899c961f_b.jpghttp://farm2.static.flickr.com/1177/1340414124_68899c961f_b.jpghttp://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/53/Skull_and_crossbones.svg/180px-Skull_and_crossbones.svg.pnghttp://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/53/Skull_and_crossbones.svg/180px-Skull_and_crossbones.svg.png
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