aula 15 e 16

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CURSO TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES

Disciplina: Tecnologia da Construção

AULA 15

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A cobertura é o elemento de uma construção que tem como finalidade primeira proteger a obra e o seu conteúdo contra as intempéries e ações da natureza.

Mesmo que desde os primórdios da humanidade, o abrigo às intempéries seja, talvez, a primeira técnica construtiva desenvolvida pelo homem, a utilização de materiais cerâmicos ainda continua uma excelente aceitação no mercado consumidor, principalmente nas pequenas obras.

Nas médias e grandes obras, o uso de materiais alternativos como os elementos metálicos se faz mais presente por sua forma rápida de execução e na interessante relação custo-benefício.

Aqui, a ênfase evidentemente, recai sobre os materiais de cobertura mais utilizados, tais como as estruturas treliçadas de madeira e telhas de cobertura confeccionadas com materiais cerâmicos e de cimento amianto*.

CONCEITO GERAL

COBERTURAS E TELHADOS

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As telhas autoportantes e as metálicas serão deixadas para comentários futuros, pois necessitam de detalhamentos diversos, uma vez que os fabricantes são inúmeros e, da mesma forma, suas utilizações e especificações.

Entende-se ainda, que a cobertura de uma obra é composta basicamente de dois elementos a saber: a estrutura, que é o elemento constituído de vigas e peças metálicas ou de madeira, chamadas de tesouras/cavaletes/ /treliças, destinadas a suportar os elementos da cobertura e a cobertura (telhas), que é o elemento destinado a proteger a edificação e que cobre a estrutura do telhado.

Pode-se também, acrescentar à cobertura outros elementos destinados à captação das águas pluviais tais como calhas e condutores.

CONCEITO GERAL


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Como regra básica, a estrutura de uma cobertura é basicamente composta de um sistema treliçado destinado a suportar todo o carregamento da cobertura além dos esforços provenientes da ação das intempéries, a saber: variação de temperaturas, chuva, vento e neve.

ESTRUTURA DA COBERTURA


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Nomenclaturas: Água: plano inclinado que define o caimento de um telhado; Beiral: parte da estrutura do telhado que se projeta além da alvenaria

externa; Caibro: peças de apoio para as ripas, pregadas sobre as terças; Cumeeira: linha mais alta de um telhado; Empena: o mesmo que perna; Empeno: parte da alvenaria de elevação que acompanha o caimento do

telhado, o mesmo que oitão; Escora: elemento oblíquo de distribuição das cargas de um telhado; Frechal: Nome dado à primeira terça da tesoura (acabamento); Linha: peça de alinhamento da tesoura que recebe todos os esforços da

tesoura e pela qual é transmitida a estrutura principal da obra; Pendural: elemento vertical de distribuição das cargas de um telhado; Perna: possui a finalidade de suportar as terças e dar a inclinação da

estrutura conforme o tipo de telha utilizado;



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Nomenclaturas: Rincão: linha de encontro entre duas águas de um telhado; Ripa: peça de apoio das telhas, pregadas sobre os caibros; Terça: peça intermediária entre o frechal e a cumeeira, que tem a

finalidade de travamento das tesouras e suporte de caibros; Tesoura: estrutura autoportante constituída de diversas peças formando

uma estrutura treliçada coma finalidade de suportar toda a carga de um telhado

Tirante: peça em diagonal destinada ao travamento, que absorve os esforços de tração da tesoura.



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TIPOS DE ESTRUTURA DA COBERTURA


TESOURA TRADICIONAL

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SISTEMA DE PONTALETES

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SISTEMA DE PONTALETES

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TRELIÇAS METÁLICAS

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TIPOS DE TELHAS PARA COBERTURA


O sistema de reforço e travamento das madeiras, treliça metálica, inclinação e espaçamento das ripas, terças e caibros está diretamente relacionado com o tipo de telha a ser utilizado na cobertura.

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TELHAS CERÂMICAS

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TELHAS DE CONCRETO


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TELHAS METÁLICAS


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TELHAS DE FIBROCIMENTO


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TELHAS DE VIDRO TELHAS ECOLÓGICAS


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TELHAS COM PLACA DE CAPTAÇÃO DE ENERGIA SOLAR


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INCLINAÇÕES RECOMENDADAS POR TIPO DE TELHA


Praticamente, as estruturas de um telhado para suporte de telhas cerâmicas obedecem às medidas ao lado, desde que construídas de madeira de lei de primeira qualidade:

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MEDIDAS USUAIS PARA COBERTURAS EM TELHAS CERÂMICAS


Praticamente, as estruturas de um telhado para suporte de telhas cerâmicas obedecem às medidas abaixo, desde que construídas de madeira de lei de primeira qualidade:

Distância entre Medidas usuais (m) Seção das peças (cm)

Tesouras 3,00 a 3,50 5 x 11

Terças-cumeeira-frechal 1,50 a 1,80 5 x 11

Caibros 0,50 a 0,60 5 x 5 ou 5 x 7

Ripas conforme a telha 1,5 x 5 ou 2,5 x 5

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PONTO DO TELHADO

A altura de um telhado é definido a partir da inclinação exigida pelo tipo de telha, ou efeito arquitetônico desejado.

Essa inclinação fica definida na execução da tesoura.

Exemplo:

A inclinação mínima do telhado deve ser

de 30%.

Qual a altura (h) que deve ter esse

telhado, se a medida A for de 5 m?

h = I (%) x A

100

h = 30 x 5m h = 150m = 1,5m

100 100

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h = I (%) x b 100


PONTO DO TELHADO

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CÁLCULO DE TELHAS

A partir da inclinação, ainda na fase de projeto, já pode quantificar as telhas e demais peças de uma cobertura.

h

A

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CÁLCULO DE TELHAS

O cálculo de telhas leva em consideração alguns limites de arredondamentos. Sempre, dentro do possível, é necessário calcular as fiadas para uma

quantidade de telhas sem quebras.

A partir do exemplo anterior, calcule a quantidade de telhas romanas Ziegel (17 telhas/m² - 3,5 pç/altura e 5 pç/largura), necessária para um telhado de duas águas, com 30% de inclinação, sendo A = 5,0m e C = 11,0m

A = 5,22m x 11,0m = 57,42m² Quantidade inicial de telhas: 976,14 telhas Fiada horizontal: 11,0m x 5= 55 telhas Fiada vertical: 5,22 x 3,5= 18,27 = 19 telhas Quantidade total: 55 x 19 = 1045 telhas x 2 águas = 2090 telhas

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TRESPASSE

O trespasse permite garantir que no sistema de encaixe das telhas não ocorra

infiltrações, e é definido pelo tipo de telha e inclinação do telhado.

No caso das telhas de fibrocimento tradicionais o trespasse é definido por

onda, e quanto maior a inclinação, menor pode ser o trespasse.

As demais telhas, seguem o sistema de encaixe de onda definido pelo

formato da peça, utilizando a indicação do fabricante (peças/m²).

As telhas de cerâmica, nos modelos tradicionais (romana, portuguesa,

francesa, italiana, etc) variam entre 15 a 20 telhas/m², ou seja, o milheiro

de telhas cobre, em média, 60m² de telhado.

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TRESPASSE

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As peças metálicas utilizadas em estruturas de telhado são os pregos, os parafusos,

chapas de aço para os estribos e presilhas.

Os pregos mais utilizados são:

22 x 42 ou 22 x 48 para pregar as vigas

22 x 42 ou 19 x 39 para pregar os caibros

15 x 15 para pregar as ripas.

Os pregos obedecem as normas EB-73 e PB-58/ ABNT. A designação dos pregos com

cabeça será por dois números: a x b .

a = refere ao diâmetro, é o nº do prego. Ex: 15 = 2,4 mm 18 = 3,4 mm

b = representa o comprimento medido em "linhas" - 2,3 mm, unidade correspondente a

1/12 da polegada antiga.


PEÇAS METÁLICAS

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Na construção das estruturas de telhado faz-se necessário executar ligações e emendas, com encaixes precisos. Para isso devemos saber: a) recorte: • r = recorte, r 2 cm ou 1/8 h r 1/4 h h = altura da peça b) encaixes: • perna/linha • escora/perna • pernas/pendural • asna/pendural/linha


LIGAÇÕES E EMENDAS

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FORMA DE CONSTRUTIVA PARA REPRESENTAÇÃO

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Os detalhes construtivos de uma cobertura envolvem também os sistemas que conduzem as águas de forma adequada, evitando infiltrações e danos à edificação: Fazem parte: Cumeeiras e águas furtadas; Calhas e tubos de queda; Rufos e Algerozas; Mantas impermeabilizantes; Sub coberturas térmicas.


SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO E DRENAGEM

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Normalmente são peças do mesmo material da cobertura (telhas), proporcionando unidade estética e encaixe adequado.


CUMEEIRAS E ÁGUAS FURTADAS

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Em zinco ou PVC, podem ser executados em obra ou sistemas industrializados, garante o afastamento das águas pluviais. Tem necessidade de manutenção, pois o entupimento das calhas e condutos tendem a gerar problemas na edificação, como transbordamentos, mofo e umidade.


CALHAS E TUBOS DE QUEDA

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Em zinco são executados em obra e são utilizadas principalmente entre níveis diferentes de telhados e divisas.


RUFOS E ALGEROZAS

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RUFOS E ALGEROZAS

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MANTAS IMPERMEABILIZANTES E SUB COBERTURAS TÉRMICAS

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CURSO TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES

Disciplina: Tecnologia da Construção

AULA 16

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TELHADOS VERDES

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CONCEITO GERAL

TELHADOS VERDES

Telhado ecológico (ou telhado verde) é uma técnica de arquitetura que

consiste na aplicação e uso de solo ou substrato e vegetação sobre uma

camada impermeável, geralmente instalada na cobertura de

residências, fábricas, escritórios e outras edificações.

Suas principais vantagens são facilitar a drenagem, fornecer isolamento

acústico e térmico, produzir um diferencial estético e ambiental na

edificação, e compensar parcialmente a área impermeável que foi

ocupada no térreo da edificação.

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SISTEMA CONSTRUTIVO

TELHADOS VERDES

Tipos de Coberturas Verdes:

Contínuo

Alveolares

Vertical

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BENEFÍCIOS DO TELHADO VERDE

TELHADOS VERDES

1- Retenção de água da chuva:

Reduz a velocidade de escoamento da água da chuva na fonte (telhados),

evitando as enchentes na cidade;

Faz a limpeza da água pluvial, contribuindo para redução da poluição.

Absorção e Velocidade de Escoamento

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TELHADOS VERDES

2- Biodiversidade:

Melhora a relação entre a edificação e o meio ambiente;

Contribui para formação de um miniecossistema, atraindo diversos espécimes de

animais (como pássaros, borboletas, joaninhas, abelhas, etc.) que foram

eliminados do ambiente da cidade

com o crescimento das edificações.

Possibilita o cultivo de

pequenas hortas.

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TELHADOS VERDES

3- Conforto térmico:

Os telhados convencionais feitos de concreto, telhas cerâmicas, telhas

metálicas, ou fibrocimento, acumulam o calor e o transferem para dentro do

prédio.

Com o telhado verde, a cobertura vegetal se encarrega de dissipar ou

consumir esta energia pela evapotranspiração e pela fotossíntese, reduzindo

significativamente a amplitude térmica do interior do prédio.

Serve como ótima solução para a redução das ilhas de calor nos centros

urbanos, diminuindo o consumo de ar condicionado e auxiliando no conforto

térmico do micro e macro ambiente externo.

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TELHADOS VERDES

4- Redução da poluição do ar pelo sequestro de carbono;

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TELHADOS VERDES

5- Conforto acústico para ambientes internos;

6- Contribui para a maior durabilidade dos prédios, pois diminui a amplitude

térmica;

7- Benefícios educacionais, paisagístico, estético e terapêutico.

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TELHADOS VERDES

8- Contribui significativamente na pontuação de certificações de sustentabilidade,

como o LEED, AQUA, entre outros;

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TELHADOS VERDES

Em caso de laje, o processo é quase o mesmo, apenas é necessário levar em

consideração a necessidade de uma pequena inclinação para o escoamento da água,

estamos falando de algo em torno de 2%. Veja roteiro para este caso:

Impermeabilize a laje para evitar infiltrações no imóvel. Existem no mercado muitos

sistemas de impermeabilização, pode ser feito com manta asfáltica e colocada sobre

ela uma pequena camada de massa magra com impermeabilizante pra aumentar a

resistência.

Utilize uma manta de drenagem, essa protege a tubulação de águas pluviais, já que

filtra a água da chuva ou da irrigação impedindo que areia, terra ou até mesmo raízes

de plantas sejam levadas até as saídas de água. Ela deve ser esticada em toda e

extensão impermeabilizada.

SISTEMA CONSTRUTIVO - LAJES

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TELHADOS VERDES

Utilize uma manta de drenagem, essa protege a tubulação de águas pluviais, já que

filtra a água da chuva ou da irrigação impedindo que areia, terra ou até mesmo

raízes de plantas sejam levadas até as saídas de água. Ela deve ser esticada em toda

e extensão impermeabilizada.

Sobre a manta, use argila expandida que protege as raízes do apodrecimento e

facilita o escoamento da água da chuva, além de manter a ultima camada da

cobertura bem arejada. Por ser extremamente leve este é o material mais indicado e

com um custo muito baixo.

Coloque mais uma camada de manta de drenagem sobre a argila, assim a terra e as

raízes não se misturarão com a argila, evitando que todo o trabalho de drenagem e

da cobertura seja perdido.


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TELHADOS VERDES

Coloque mais uma camada de manta de drenagem sobre a argila, assim a terra e as

raízes não se misturarão com a argila, evitando que todo o trabalho de drenagem e

da cobertura seja perdido.

Coloque uma camada de terra de até 10cm. Lembre-se que essa terra deve ser

adubada e não deve ser compactada.

Posicione as plantas, plantas nativas, com baixo índice de crescimento e com grande

resistência são as mais indicadas. Um projeto de paisagismo ajuda muito neste

momento.


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TELHADOS VERDES


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TELHADOS VERDES

SISTEMA CONSTRUTIVO – LAJES – PAINÉIS ALVEOLARES

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TELHADOS VERDES

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Formas de executar um telhado verde

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TELHADOS VERDES

Flexibilidade do sistema e as formas de executar um telhado verde

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A seguir, os ingredientes utilizados pelos arquitetos do Superlimão Studio e os paisagistas do

coletivo Sapu:

1) Telha de fibrocimento: a base, instalada da forma convencional, está apoiada e aparafusada

diretamente sobre o madeiramento do telhado. Para evitar que as ondas se abrissem, peças de

acrílico, colocadas no vão superior, agem como um tipo de barreira.

2) Tinta acrílica. A passagem da umidade do jardim até as telhas era uma preocupação séria,

pois poderia inviabilizar o sistema. Resistente, a tinta acrílica foi a opção eleita para conferir cor

e atuar como impermeabilizante nas duas faces das placas de fibrocimento.

3) Camadas de lona. Sobre a pintura, três folhas de lona cobre uma superfície – a proteção

poupou apenas o trecho das claraboias. o material,além de completamente imune à passagem

de água, é leve o bastante para não prejudicar o projeto.

4) Conduítes de escoamento. Outro desafio: nivelar tudo. Acomodados sobre a parte mais

funda das placas, os conduítes plásticos furados uniformizam a altura da base e servem como

grandes avenidas para escoar o excesso de água.

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5) Manta geotêxtil. Disposta em cima dos tubos, impede que as raízes avancem além do limite.

Cabe a ela também cuidar para que o substrato não se desfaça e escorra através dos drenos.

Também aqui, os vãos das claraboias ficam de fora.

6) Substrato. No lugar de terra comum, que pesa muito e se compacta com o passar do tempo,

entrou o substrato da SkyGarden. O projeto exigiu uma camada com apenas 6 cm de altura,

suficiente para nutrir as espécies escolhidas.

7) Cobertura Verde. As plantas eleitas – cinerária, grama esmeralda e lambari – obedecem a

um regime de insolação e nutrição parecido. Assim, elas se manterão saudáveis e em

equilíbrio, sem que uma interfira no desenvolvimento da outra.

8) Manutenção. No total, o jardim tem só 15 cm de altura e pesa cerca de 40 kg/m². Como o

substrato oferece durabilidade superior a dez anos, sem necessidade de reposição, o único

cuidado exigido são podas discretas quando as plantas estiverem muito irregulares.

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Passo-a-passo Apesar de ter uma boa folga em relação à carga tolerada pela estrutura, este jardim não aceita o pisoteio. As telhas aguentam o peso dos jardineiros, mas oscilam um pouco, causando uma leve sensação de insegurança. Veja como ele foi feito

TELHADOS VERDES

Os conduítes furados são colocados sobre o fundo das placas. Eles nivelam a base e ajudam a água a escoar.

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Sobre as mantas, a terra é disposta, mas, claro, as clarabóias não podem ser cobertas pois elas levarão claridade para o ambiente interno, abaixo da cobertura.

Os jardineiros fizeram o serviço caminhando com cuidado para não

danificar a estrutura e quebrar as telhas.

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Ter raízes curtas foi o principal critério para eleger as espécies de planta. Elas teriam apenas 6 cm de profundidade para crescer. O coletivo Sapu escolheu o lambari, a grama-esmeralda e a cinerária para compor o patchwork de cores, que vão do roxo ao branco. O projeto faz parte da cobertura da Carbono Design, em São Paulo, contudo pode ser adaptado ao uso residencial.

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Mais luz natural. Em intervalos de 4 m, entra em cena uma telha com claraboia para garantir a claridade. O modelo, também de fibrocimento, é encontrado com facilidade em lojas de materiais de construção. Praticidade versus calor. A medida generosa das placas agiliza a instalação da cobertura em grandes vãos. Com elas, o desafio seria vencer a transmissão de calor, que poderia se tornar um incômodo. Isso só não aconteceu graças ao jardim.

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Estrutura calculada. Depois de muitos testes, os arquitetos descobriram que a telha

ondulada resiste à carga de 800 kg/m². A conta era importante, já que o formato

irregular gera impactos diferentes na superfície. Uma cobertura verde

convencional pesa cerca de 80 kg/m² – o mesmo valor tolerado pela estrutura do

local.

Margem de segurança. Antes de começar a obra, o forro de gesso saiu de cena.

Além disso, substituiu - se uma das vigas, maltratada pelo tempo. Esses cuidados

foram tomados como prevenção para não sobrecarregar o madeiramento do

telhado.

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PAREDES VERDES

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O que é uma Parede Verde? Também conhecido como jardim vertical, a parede verde é

uma intervenção paisagística em paredes externas e/ou internas dos edifícios, que são

cobertas por vegetação através de técnicas especializadas.

Patrick Blanc é o nome do botânico francês responsável por modernizar e popularizar o

jardim vertical, criado pelo seu

professor Stanley White Hart em 1938.

PAREDES VERDES

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1. Isolamento térmico – protege contra as altas temperatura no verão e ajuda a manter

a temperatura interna no inverno.

2. Redução de gastos energéticos – melhora a eficiência energética do edifício, devido à

redução da temperatura no ambiente interno, diminuindo a necessidade de

refrigeração.

3. Redução de ruídos externos – a vegetação absorve e isola ruídos.

4. Protege a fachada – o cobrimento da superfície exterior com vegetação forma um

escudo contra a chuva, o vento e os danos da radiação UV, aumentando assim a sua vida

útil da edificação.

BENEFÍCIOS DA PAREDE VERDE

PAREDES VERDES

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BENEFÍCIOS DA PAREDE VERDE

PAREDES VERDES

5. Baixa manutenção, a rega pode ser automatizada.

6. Diminui a poluição e melhora a qualidade do ar. A vegetação absorve as substâncias

tóxicas e a libera oxigênio na atmosfera.

7. Ajuda a combater o efeito de Ilhas de Calor nas grandes cidades

8. Maior retenção da água das chuvas – A vegetação auxilia na drenagem da água da

chuva, reduzindo assim a necessidade de escoamento de água e de sistemas de

esgoto e ainda filtra a poluição dessas águas.

9. Embeleza e valoriza os centros urbanos e a edificação.

10. Contribuem para o aumento da biodiversidade, atraindo pássaros, borboletas

entre outros.

11. Favorece a obtenção de certificações de sustentabilidade como LEED, AQUA, entre

outros.

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SISTEMA CONSTRUTIVO

PAREDES VERDES

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Benefícios da parede verde:

1. Isolamento térmico – protege contra as altas temperatura no verão e ajuda a

manter a temperatura interna no inverno.

2. Redução de gastos energéticos – melhora a eficiência energética do edifício,

devido à redução da temperatura no ambiente interno, diminuindo a necessidade

de refrigeração.

3. Redução de ruídos externos – a vegetação absorve e isola ruídos.

4. Protege a fachada – o cobrimento da superfície exterior com vegetação forma um

escudo contra a chuva, o vento e os danos da radiação UV, aumentando assim a

sua vida útil da edificação.

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5. Baixa manutenção, a rega pode ser automatizada.

6. Diminui a poluição e melhora a qualidade do ar. A vegetação absorve as

substâncias tóxicas e a libera oxigênio na atmosfera.

7. Ajuda a combater o efeito de Ilhas de Calor nas grandes cidades 8. Maior

retenção da água das chuvas – A vegetação auxilia na drenagem da água da

chuva, reduzindo assim a necessidade de escoamento de água e de sistemas de

esgoto e ainda filtra a poluição dessas águas.

9. Embeleza e valoriza os centros urbanos e a edificação.

10. Contribuem para o aumento da biodiversidade, atraindo pássaros, borboletas

entre outros.

11. Favorece a obtenção de certificações de sustentabilidade como LEED, AQUA,

entre outros.

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Formas de executar uma parede verde

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Education