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7/23/2019 Aula 1,2 e 3 -Exercícios http://slidepdf.com/reader/full/aula-12-e-3-exercicios 1/45 PREZADO ALUNO: Bem-vindo ao conteúdo da disciplina Estrutura e Funcionamento da Educação Básica. Nesta modalidade de ensino, pretende-se que você aprenda o teor desta disciplina com autonomia, ou seja, você deve estudar o material contido nesta apostila e direcionar os encontros presenciais com o professor para, prioritariamente, solucionar eventuais dúvidas que venham a surgir. Ocorrerão, para auxiliá-lo em seus estudos, 8 (oito) encontros presenciais com um professor em datas que serão agendadas pelo Coordenador Auxiliar do curso, no âmbito do campus onde você estuda. Como já foi mencionado acima, esses encontros têm por objetivo prioritário esclarecer suas dúvidas com relação aos conteúdos apresentados na apostila, no entanto, será também neste contexto que você receberá detalhes de orientação para a realização das atividades solicitadas na disciplina que servirão como objeto de avaliação semestral. Para que você tenha um bom desempenho nesta modalidade de ensino, é necessário que haja de sua parte uma importante cooperação, no sentido do comprometimento para a realização das atividades propostas. Sendo assim, organize-se para dedicar algumas horas de sua semana para cumprir as tarefas de forma adequada. O conteúdo da Apostila apresenta uma síntese do assunto tratado para que você tenha uma boa referência do ensino enfatizado na disciplina. Entretanto, esta síntese pode ser enriquecida com a leitura da bibliografia indicada, pois ela poderá, eventualmente, ajudá-lo na compreensão do assunto e facilitar sua atuação nas avaliações previstas.  Ao final desta apostila você encontrará exercícios de fixação imprescindíveis para que seu aprendizado ocorra de forma mais significativa na sua vida acadêmica. Os exercícios deverão ser realizados conforme orientação do professor nos encontros presenciais, ao qual ressaltamos que a cada encontro você deverá previamente ter lido e resolvido os exercícos para que assim aproveite na sua plenitude, ou seja, esclareça suas dúvidas, questione, participe, enfim dedique-se, empenhe-se. Bom trabalho! INTRODUÇÃO 1. Introdução  A estrutura e o funcionamento da educação básica apóiam-se numa estrutura definida pela legislação. De início, portanto, é necessário obter um conhecimento sobre noções básicas de legislação, para entender esse funcionamento.

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PREZADO ALUNO: 

Bem-vindo ao conteúdo da disciplina Estrutura e Funcionamento da EducaçãoBásica. Nesta modalidade de ensino, pretende-se que você aprenda o teordesta disciplina com autonomia, ou seja, você deve estudar o material contido

nesta apostila e direcionar os encontros presenciais com o professor para,prioritariamente, solucionar eventuais dúvidas que venham a surgir.

Ocorrerão, para auxiliá-lo em seus estudos, 8 (oito) encontros presenciais comum professor em datas que serão agendadas pelo Coordenador Auxiliar docurso, no âmbito do campus onde você estuda.

Como já foi mencionado acima, esses encontros têm por objetivo prioritárioesclarecer suas dúvidas com relação aos conteúdos apresentados na apostila,no entanto, será também neste contexto que você receberá detalhes deorientação para a realização das atividades solicitadas na disciplina que

servirão como objeto de avaliação semestral.

Para que você tenha um bom desempenho nesta modalidade de ensino, énecessário que haja de sua parte uma importante cooperação, no sentido docomprometimento para a realização das atividades propostas. Sendo assim,organize-se para dedicar algumas horas de sua semana para cumprir astarefas de forma adequada.

O conteúdo da Apostila apresenta uma síntese do assunto tratado para quevocê tenha uma boa referência do ensino enfatizado na disciplina. Entretanto,esta síntese pode ser enriquecida com a leitura da bibliografia indicada, poisela poderá, eventualmente, ajudá-lo na compreensão do assunto e facilitar suaatuação nas avaliações previstas.

 Ao final desta apostila você encontrará exercícios de fixação imprescindíveispara que seu aprendizado ocorra de forma mais significativa na sua vidaacadêmica. Os exercícios deverão ser realizados conforme orientação doprofessor nos encontros presenciais, ao qual ressaltamos que a cada encontrovocê deverá previamente ter lido e resolvido os exercícos para que assimaproveite na sua plenitude, ou seja, esclareça suas dúvidas, questione,

participe, enfim dedique-se, empenhe-se.Bom trabalho!

INTRODUÇÃO 

1. Introdução 

 A estrutura e o funcionamento da educação básica apóiam-se numa estruturadefinida pela legislação. De início, portanto, é necessário obter umconhecimento sobre noções básicas de legislação, para entender esse

funcionamento.

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 Por outro lado, apenas a compreensão histórica do tratamento dado àeducação nos principais diplomas legais que tratam do assunto no país poderápromover o aprendizado e a compreensão adequada da questão. Por isso,num segundo momento, esse aspecto do tema será devidamente apresentado

neste texto.

Toda essa trajetória é necessária para entender os caminhos trilhados pelalegislação educacional até redundar no atual sistema, definido pela Lei deDiretrizes e Bases da Educação Nacional  –  LDBEN, vigente no paísatualmente. Os detalhes a respeito do tratamento dado ao assunto nessa leicomporão, portanto, o restante deste texto, com ênfase no sistema educacionalbrasileiro.

O tema é de fundamental importância para você, futuro professor, pois aestrutura e o funcionamento da educação básica funcionam como “pano de

fundo” de toda a sua atuação profissional no futuro. Há assuntos correlatos quepermeiam o tema. Por isso, aqui e ali será necessário recorrermos a eles, como intuito de esclarecer essa questão de tão grande importância para a suaformação.

De modo geral, a disciplina “Estrutura e Funcionamento da Educação Básica”,ora em desenvolvimento, visa propiciar as condições para que vocêcompreenda esse sistema, reconheça-o como um elemento de reflexão sobre arealidade educacional brasileira e se sinta estimulado a acompanhar asmedidas que alteram o sistema, pois isso altera o pano de fundo do seu futuroprofissional.

 Aqui, você tomará conhecimento da evolução histórica da educação brasileira,aprenderá a conceituar palavras-chave para a sua formação, como “sistema” e“sistema escolar”, conhecerá alguns dos motivos que levaram à atual estruturaadministrativa e didática do sistema, entre outros aspectos relevantes.

Legislação – Noções Básicas 

2.Legislação – Noções Básicas

Legislação é a “parte da ciência do Direito que se ocupa especialmente doestudo dos atos legislativos” (Orlando, P., apud Oliveira, T.N.O.). É, também, “oconjunto das leis que regulam particularmente certa matéria” (Freire, L., apudOliveira, T.N.O.). Legislação educacional pode ser definida, portanto, como oconjunto de diplomas legais e documentos correlatos que regulam a educação.

Legislar é atribuição do Poder Público, principalmente do Poder Legislativo.Num regime democrático, inclusive, é indelegável a outro poder.

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2.1- Ciclo Evolutivo de uma Lei 

No caso brasileiro, a estrutura do sistema escolar é estabelecida por umdiploma legal específico, chamado “Lei de Diretrizes e Bases da EducaçãoNacional - LDBEN”. Sendo assim, é importante contextualizar este diploma

legal denominado “Lei” na estrutura legal vigente no país, para sabermos qualo seu poder de influência sobre outros diplomas legais e o seu grau deimportância na hierarquia legal.

 A partir do surgimento de uma idéia, até passar a vigorar no país, uma leipassa por etapas de um processo que é apresentado sucintamente a seguir:

• Iniciativa - pode partir de um legislador (vereador, deputado ou senador) oude todo o legislativo;

• Discussão - no legislativo:

- Esfera Municipal – Câmara Municipal;- Esfera Estadual – Assembléia Legislativa;- Esfera Federal – Câmara dos Deputados, Senado ou Congresso Nacional.

• Votação - no legislativo.

• Sanção - prerrogativa do Poder Executivo (Prefeito, Governador ouPresidente). Trata-se da aprovação da deliberação do legislativo, que levaráem conta:- a constitucionalidade;- a oportunidade;- a necessidade do projeto de lei.

• Promulgação – trata-se da autenticação da regularidade da lei e a ordem paraa sua execução. É um ato do poder executivo, pelo qual a lei adquire forçaobrigatória;

• Publicação - divulgação da lei em Diário Oficial para que se torne conhecidapor todos.

• Veto - prerrogativa do chefe do Poder Executivo, ou seja, sua manifestação

contrária à conversão do projeto de lei em lei. Pode ser em parte ou na suatotalidade. O veto provoca um novo exame da lei no legislativo, onde pode serrejeitado por voto da maioria dos legisladores.

Evidentemente esse é um processo demorado, afinal, quanto mais importantefor o assunto, a tendência é de que mais acalorados sejam os debates políticossobre a lei, pois, nesse processo, agentes sociais de interesses diferentesdiscutem um assunto de interesse comum até chegarem a um texto final.

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2.2 - Classificação e Hierarquia das Leis 

2.2.1-ClassificaçãoQuanto à classificação, há uma relação direta entre os diferentes níveis depoder, que podem ser assim sintetizados:

I) Leis federais – as mais importantes;II) Leis estaduais – podem complementar as federais, sem contrariá-las;III) Leis municipais – podem complementar as estaduais, sem contrariá-las.

2.2.2- HierarquiaQuanto à hierarquia entre os diplomas legais, a relação que se estabelece é aseguinte:I) Constitucionais – as mais importantes;II) Complementares – regulamentam normas constitucionais, ou seja,complementam a Constituição e se aderem a ela, como se fossem suas partesintegrantes;

III) Ordinárias – leis comuns que regulamentam dispositivos constitucionais,porém, sem se aderirem a ela.

Ficou demonstrado que, quanto à hierarquia, as normas constitucionais são asmais importantes. A Constituição é entendida como a “Lei Suprema” efundamental do Estado e da vida jurídica de um país. Nela são estabelecidasas normas fundamentais, às quais todos os demais diplomas legais devemconformar-se, cumprindo o “princípio de constitucionalidade”. 

 A LDBEN é uma lei ordinária federal, portanto, subordinada apenas àConstituição Federal e suas leis e decretos-leis complementares. Todo orestante da legislação educacional do país deve seguir as diretrizes e normasnela estabelecidas.

A Educação nas Constituições Brasileiras 

3. A educação nas constituições brasileiras 

No Brasil, em pleno século XXI, a educação escolar ainda é um produto social

desigualmente distribuído. O acesso a um padrão elevado de qualidade aindadepende de fatores como classe socioeconômica, sexo, etnia, local deresidência, etc. Tais fatores estão diretamente ligados, inclusive, ao tipo derede escolar a ser frequentado, seja pública ou particular.

Pode-se afirmar que, a partir de um certo momento da história (o advento darepública), o discurso político que insistia sobre a função homogeneizadora eigualitária da escola, que fabrica cidadãos iguais, foi-se esvaziandoprogressivamente de sua substância. Passamos a vivenciar umaheterogeneidade provocada pela atual fragmentação da estrutura do sistemaescolar brasileiro em várias redes, reproduzindo e acentuando as

desigualdades sociais e comprometendo o desenvolvimento econômico esocial do país.

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Como cada rede se dirige a consumidores diferentes, a estrutura do sistemadeixa de ser de livre mercado concorrencial e passa a acentuar, cada vez mais,disparidades sociais que se refletem em estatísticas educacionais muitodiferenciadas.

 A atual estrutura da educação básica é o reflexo de um histórico deacontecimentos cujas raízes remontam ao descobrimento do país. Por isso, nasequência, serão apontados os principais fatos históricos do processo, quegeraram a atual estrutura: A partir do Descobrimento e até a Independência, o Brasil foi uma colônia dePortugal. Desse modo, não dispunha de uma constituição própria. Nesseperíodo, dentre os principais fatos relacionados à educação que ocorreram,destacam-se:

1549 – chegada dos jesuítas ao Brasil – período marcado pela educação paraa catequese e a instrução dos “gentios”, através de escolas de primeiras letras

e colégios.

1759- expulsão dos Jesuítas pelo Marquês de Pombal - tentativa de laicizaçãodo ensino. A educação deveria ser posta a serviço dos interesses civis epolíticos do império lusitano.

1808- chegada da Família Real ao Brasil  – a partir dessa data, a administraçãode D. João VI passou a privilegiar os estudos técnico-militares e a deixar emplano inferior a instrução elementar.

Finalmente, em 1822 o país se tornou independente, ou melhor, parteintegrante do império português. Desde então, passou a ser regido por normasconstitucionais próprias, ou seja, num certo sentido passou a definir o seupróprio futuro em todos os aspectos, inclusive a educação. No período doimpério, os principais fatos a serem destacados são sucintamenteapresentados a seguir:

1822- Independência do Brasil – com o advento da independência, surgiu umanova política para a instrução popular.

1824- promulgação da Constituição do Império  –  aqui, pela primeira vez,

reconhece-se o direito de todo cidadão brasileiro à instrução primária gratuita.Este princípio repetiu-se em quase todas as demais constituições brasileiras,exceto a de 1891, que silenciou a esse respeito. Esta Constituição garantia,também, a existência de colégios e universidades onde se ensinassem os“elementos das ciências, belas artes e artes”. 

1837- criação do Colégio Pedro II - institui o modelo dos estudos secundários.

1854- reforma Couto Ferraz - estruturou a instrução primária elementargratuita, garantida na Constituição, em dois níveis.

1878- reforma Leôncio de Carvalho - consagrou o regime de examesparcelados no ensino médio.

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Em 1889 foi proclamada a república. A partir de então, gradativamente aeducação passou a crescer em importância no cenário político e social do país. A seguir, são apresentados os principais fatos ocorridos entre esse momentohistórico e a promulgação da atual Constituição da República Federativa doBrasil, em 1988:

1889- Proclamação da República  – o advento do novo regime, num primeiromomento, não trouxe significativas alterações para a instrução pública.

1891- promulgação da primeira Constituição da República Brasileira - a novaConstituição pouco modificou a partilha de atribuições entre o governo central eos governos locais. Mesmo assim, concedeu competência ao CongressoNacional para legislar sobre o ensino superior e estabeleceu ensino leigo , aser ministrado nos estabelecimentos públicos;

1924- criação da Associação Brasileira de Educação – ABE – essa agremiação

passou a reunir elementos de todo o país na discussão de uma políticanacional de educação;

1930- fim da chamada “República Velha”: Getúlio Vargas no poder – Getúliopôs fim ao sistema oligárquico e esvaziou o regionalismo, além de redefinir opapel do Estado a partir de uma ação mais intervencionista em todos ossetores da vida nacional, sobretudo na educação;

1931-criação do Ministério da Educação e Saúde Pública e do ConselhoNacional de Educação - Ainda nesse ano, ocorreu a Reforma FranciscoCampos, promovendo a educação em caráter nacional;

1932- Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova  –  nesse manifesto, aeducação foi reconhecida como direito de todos e dever do Estado;

1934- Constituição outorgada por Vargas  – aqui, pela primeira vez, inúmerosdispositivos constitucionais foram dedicados à educação, dentre os quais sedestacam: a difusão, por parte da União e dos estados, da instrução pública emtodos os seus graus; a isenção de qualquer tributo aos estabelecimentosparticulares de educação gratuita ou profissional, oficialmente consideradosidôneos; a criação de fundos para auxílio a alunos necessitados, mediante

fornecimento gratuito de material escolar, bolsas de estudo, assistênciaalimentar, dentária e médica; estabelecimento da educação como direito detodos; a liberdade de ensino a todos os graus; o planejamento nacional daeducação; a ministração do ensino em idioma pátrio; a tendência à gratuidadedo ensino posterior ao primário; a laicidade do ensino primário, secundário,profissional e normal, nas escolas públicas; a exigência de concursos de títulose provas para provimento dos cargos do magistério oficial; a liberdade decátedra; a aplicação de recursos na manutenção e desenvolvimento dossistemas educativos; a destinação de recursos à educação nas zonas rurais; agarantia de ensino primário gratuito aos operários ou aos filhos destes, porparte das empresas industriais ou agrícolas; o desenvolvimento das ciências,

das artes, das letras e da cultura em geral pelos poderes públicos;

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 1937- segunda Constituição outorgada por Vargas  –  apesar de restringirliberdades individuais, dedicou alguns dispositivos à educação, dentre os quaisse destacam: a substituição do conceito de educação como “direito de todos”pelo de educação como “dever e direito natural dos pais”, atribuindo à família a

responsabilidade primeira pela educação integral da prole e, ao Estado, odever de colaborar com a execução desta responsabilidade, suprindo asdeficiências e lacunas da educação particular; dedicou atenção à infância e à juventude, ao dispor sobre a garantia da assistência física, moral e intelectual,a ser-lhes prestada pelos responsáveis e, na falta destes, pelo Estado; agarantia de educação de crianças e adolescentes carentes emestabelecimentos federais, estaduais e municipais; a destinação do ensinopúblico pré-vocacional e profissional aos menos favorecidos e o ensinoparticular acadêmico às classes privilegiadas; a obrigatoriedade da educaçãofísica, do ensino cívico e dos trabalhos manuais em todas as escolas primáriase médias, como requisito para a sua autorização e reconhecimento;

estabelecimento de gratuidade e obrigatoriedade do ensino primário;instituição, para os mais ricos, de uma contribuição “módica e mensal” para ocaixa escolar; estabelecimento da laicidade do ensino ministrado nas escolasprimárias e médias. Esta Constituição omitiu-se, no entanto, quanto à aplicaçãode recursos públicos para a manutenção e o desenvolvimento do ensino;

1942- Reforma Gustavo Capanema  – por meio dela, surgiram o “Ginásio” e o“Colégio”. Dentro do colégio, houve uma subdivisão em dois cursos: o clássicoe o científico;

1946- promulgação da Constituição Pós “Ditadura Vargas” - em 1945, após aqueda da Ditadura Vargas, retoma-se a orientação descentralista e liberal daConstituição de 1934. Merecem destaque os seguintes dispositivos:estabelecimento de que “cabe à União legislar sobre as diretrizes e bases daeducação nacional e organizar o sistema federal de ensino, de carátersupletivo, estendendo-se a todo o país, nos estritos limites das deficiênciaslocais (art. 5 e 170)”; estabelecimento do princípio da obrigatoriedade do ensinoprimário para todos, com gratuidade nas escolas públicas; o estabelecimentoda laicidade do ensino primário e médio oficial; a prioridade da família naeducação; a liberdade da iniciativa privada com relação ao ensino; aobrigatoriedade da ministração do ensino na língua nacional; a vitaliciedade e a

liberdade de cátedra; a aplicação de recursos provenientes de impostos nodesenvolvimento do ensino; o desenvolvimento dos sistemas de ensino federale dos territórios através de Fundo Nacional; a autonomia dos estados e doDistrito Federal na organização de seus sistemas de ensino; a assistênciaeducacional aos necessitados; a manutenção obrigatória, por parte dasempresas, do ensino primário gratuito aos servidores e seus filhos; a criação deinstitutos de pesquisas; o amparo à cultura como dever do Estado;

1961- promulgação da Primeira Lei de Diretrizes e Bases da EducaçãoNacional  – LDB (Lei 4.024)  – finalmente a educação passa a ter um conjuntode diplomas legais que regulam o assunto. Trata-se de um importante passo no

sentido da unificação do sistema de ensino e da eliminação do dualismo

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administrativo herdado do Império. Nesse ano, também foram criados oConselho Federal de Educação e os conselhos estaduais de educação;

1964- implantação da Ditadura Militar  –  a partir dela, passou a ocorrer umaprogressiva centralização política e administrativa, na contramarcha do

processo de descentralização estabelecido pela LDB. Criou-se o Ministério doPlanejamento, que passou a liderar o processo de planejamento da educação;

1967  – promulgação da Constituição  –  com a mudança imposta pelo regimemilitar, esperava-se grandes mudanças na Constituição, mas foram mantidosos principais dispositivos sobre a educação consagrados pela Constituição de1946, com exceção feita ao dispositivo que trata da aplicação de recursospúblicos no ensino. Merecem destaque: a ampliação das possibilidades dainiciativa privada, em relação ao desenvolvimento do ensino, garantindoamparo técnico e financeiros do poder público, inclusive através de bolsas deestudos; o estabelecimento da faixa etária de obrigatoriedade escolar primária,

entre os sete e os quatorze anos;

1968 - promulgação da Lei nº 5.540, que organizou e normatizou o ensinosuperior;

1969- promulgação da Emenda Constitucional nº 1  –  ese diploma legal nãotrouxe, no que se refere à educação, grandes novidades. Os principaisdestaques são os seguintes: acréscimo da expressão “é dever do Estado” aodispositivo que trata do “direito de todos à educação”, o que passou a garantireste direito; a extinção da liberdade de cátedra, restringindo a liberdade decomunicação de conhecimentos; a omissão sobre a aplicação de recursostributários ao ensino; a instituição do salário-educação;

1971- promulgação da Segunda LDB brasileira (Lei nº 5692)  –  no cerne daditadura militar, essa lei apresentava uma tendência centralizadora;

1982- promulgação da Lei 7.044  –  aboliu a obrigatoriedade daprofissionalização no ensino de segundo grau;

1983- promulgação da Emenda Constitucional nº 24  – recuperou o dispositivoconstitucional de 1946, que tratava da aplicação de recursos tributários ao

ensino;1988- promulgação da Constituição da República atualmente em vigor – com ofim da ditadura militar, a nova Carta Magna estabelece que a responsabilidadepela organização dos sistemas de ensino deixa de ser exclusiva dos estados,reconhecendo-se a existência dos sistemas municipais. Além disso, estabelecea convivência entre as redes pública e particular;

1996- promulgação da atual LDB (Lei 9.394) – apoiada na nova Constituição, éconsiderada uma lei completa.

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As Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBs 

4. As Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBs 

No total, três leis de diretrizes e bases da educação nacional forampromulgadas no Brasil, todas em tempos recentes, a partir de 1961. Até então,o Brasil possuía apenas leis e decretos que organizavam ou disciplinavamdeterminados níveis de ensino, separadamente.

4.1 – Primeira LDB – Lei Federal nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961 

Esta primeira LDB foi considerada uma lei completa, pois estabelecia diretrizese bases para toda a educação nacional, ou seja, para todos os níveis deensino, desde a pré-escola até o ensino superior. Foi apresentada aoCongresso Nacional em 1948 e somente aprovada 13 anos depois, após várias

discussões entre os setores interessados da sociedade.

Seus títulos tratavam de questões educacionais amplas, como:• Os fins da educação • O direito à educação • A liberdade do ensino • os deveres do Estado para com a educação Estabeleceu a seguinte estrutura para o ensino:• Cursos a) Primário – obrigatório e gratuito nas escolas públicas, com duração dequatro anos;b) Ginásio – não obrigatório e gratuito nas escolas públicas, com duração dequatro anos. Em razão do número insuficiente de vagas, haviaa necessidadede realização de “exames de admissão”; c) Colegial – Subdividido em “clássico” e “científico”, não era obrigatório, masera gratuito nas escolas públicas, com duração de três anos;d) Superior – não obrigatório e gratuito nas escolas públicas.

4.2 – Segunda LDB – Lei Federal nº 5.692, de 11 de Agosto de 1.971 

 A primeira mudança introduzida, com relação à anterior, dizia respeito à

unificação do ensino primário com o ginásio, constituindo o primeiro grau, o quesignificou o prolongamento da escola única, comum e contínua de oito séries.

Essa lei não renovou toda a anterior, mas vários de seus artigos,principalmente os que tratavam dos antigos ensinos primário, ginasial ecolegial. Revogou 86 artigos da lei anterior, sendo que 34 permaneceram emvigor.

Essa lei não foi considerada completa, pois limitou-se a estruturar apenas doisníveis de ensino, não tratando do ensino superior. Foi elaborada e aprovadadurante o regime militar, sem discussões ou sugestões por parte da sociedade

e por “decurso de prazo”, em 40 dias. A reforma do ensino foi realizada combase em dois eixos:

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• adequação do sistema educacional à política socioeconômica da época, ochamado “milagre econômico”. • necessidade de atender a demanda da sociedade por mais escolaridade. 

Seu grande mérito foi unificar os antigos cursos primário e ginasial,

transformando-os no “curso de 1º Grau”, abolindo, assim, as barreiras doexame de admissão.

Seus títulos tratavam de questões específicas de 1º e 2º Grau, como:• objetivos desses níveis de ensino; • objetivos das matérias de ensino; • mínimo de dias letivos e carga horária anual dos cursos;• normas para o financiamento desses níveis de ensino; • normas para a formação de docentes. 

Essa lei estabeleceu a seguinte estrutura para o ensino:

• Ensino de 1º Grau – obrigatório e gratuito nas escolas públicas, com duraçãode oito anos;• Ensino de 2º Grau – não obrigatório, mas gratuito nas escolas públicas, comduração de 3 a 4 anos e obrigatoriamente profissionalizante.

 A obrigatoriedade da profissionalização do Ensino de 2º Grau foi abolida em1982, já que fora um completo fracasso, devido à falta de condições e derecursos necessários, por parte da maioria das escolas.

Essa lei, conhecida como “colcha de retalhos”, esteve em vigor até 1.996,quando foi aprovada uma nova LDB, em vigor até os dias de hoje.

4.3- Terceira LDB – Lei Federal nº 9.394 de 20 de dezembro de 1.996 

Trata-se da lei atualmente vigente, que estabelece as diretrizes e bases daeducação nacional e norteia a estrutura e o funcionamento da educação nopaís em todos os níveis, da educação infantil ao ensino superior.

De modo geral, a estrutura do ensino apresenta a seguinte configuração:I) Educação Básica, compreendendo:

II) Educação Infantil  –  gratuita na escola pública, não obrigatória;III) Ensino Fundamental  –  gratuito na escola pública e obrigatório;IV) Ensino Médio  –  gratuito na escola pública, não obrigatório, mas comtendência à progressiva obrigatoriedade. Envolve o ensino profissionalizante,desvinculado do propedêutico, sendo que a profissionalização pode-se darparalelamente ou após o aluno ter concluído o Ensino Médio.V) Ensino Superior.

 A elaboração dessa nova LDB surgiu da necessidade da educação atender eadequar-se à realidade brasileira e às exigências de um mundo cada vez maisglobalizado. Do mesmo modo, era necessário elaborar uma lei que fosse mais

adequada aos dispositivos constitucionais que tratam da educação.

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 A partir da sua entrada em vigor, novas medidas e regulamentações vêmsurgindo, tanto por parte do Ministério da Educação quanto do ConselhoNacional de Educação e dos conselhos estaduais e municipais, visandoadequar seus dispositivos às condições locais e regionais.

4.3.1 - Breve Histórico do Encaminhamento e Tramitação 

 A atual LDB foi proposta no final de 1988, durante o Governo Sarney, após apromulgação da atual Constituição da República.O então denominado “Projeto de Lei Otávio Elísio” tramitou no CongressoNacional e recebeu 1.263 emendas até sua primeira votação na Comissão deEducação do Congresso, cujo relator era o então Deputado Federal JorgeHage, em junho de 1990.

O projeto de lei continuou a ser discutido durante todo o governo Collor /Itamar, agora com novo congresso que havia sido reformulado em 1.990. Nesteperíodo, o Senador Darcy Ribeiro colocou em discussão o seu primeiro projetosobre o assunto em maio de 1.992, o qual foi aprovado na Câmara dosDeputados em maio de 1.993, tendo como relatora da Comissão a DeputadaFederal Ângela Amin. No senado, foi alvo de um Parecer do Senador CidSabóia em novembro de 1.994, postergando sua aprovação.

No Governo F.H.C., em fevereiro de 1.996, o projeto de lei do Senador DarcyRibeiro foi aprovado no Senado, tendo ele mesmo como relator, e na Câmarados Deputados em dezembro de 1.996, tendo como relator o Deputado FederalJorge Hage. O projeto recebeu a sanção presidencial sem vetos e foi publicadono Diário Oficial da União em 20 de dezembro de 1.996, passando a vigorar naforma de lei.

O Quadro 1, a seguir, apresenta uma síntese dos assuntos tratados na lei:Quadro 1 – Assuntos Tratados na LDBTítulo Assunto ArtigosI Da Educação 1ºII Dos Princípios e Fins da Educação Nacional 2º e 3º

III Do Direito à Educação e do Dever de Educar 4º ao 7ºIV Da Organização da Educação Nacional 8º ao 20V Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino 21 ao 60VI Dos Profissionais da Educação 61 ao 67VII Dos Recursos Financeiros 68 ao 77VIII Das Disposições Gerais 78 ao 86IX Das Disposições Transitórias 87 ao 92

4.3.2 – Títulos 

Na sequência serão abordados os principais aspectos de cada título, no que

concerne à sua formação e atuação profissional. Ressalta-se que é do seumaior interesse a leitura atenta do conteúdo completo da lei, de modo a

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propiciar a reflexão adequada. Aqui, serão apenas citados os principaisaspectos e, eventualmente, alguns deles serão comentados.

• Título I – Da EducaçãoBasicamente apresenta o conceito do termo “educação” com um sentido

bastante amplo e, segundo alguns críticos, com certa ambiguidadeterminológica. Além disto, define os limites da lei e registra que a educaçãoescolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social. Ao afirmar que a educação é um somatório de processos formativos, queocorrem na sociedade, e se desenvolvem mediante a interação do educandocom a vida familiar, a convivência humana no trabalho, nas instituições deensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil enas manifestações culturais, o artigo procura abranger todas as fontes deestímulo educativo, a que estão sujeitos os indivíduos no seu processoformativo.No § 1º, o artigo destaca a abrangência da LDB, que se refere exclusivamente

à educação escolar, uma vez que essa é uma lei destinada a regulamentar aestrutura e funcionamento dos sistemas de ensino. As instituições próprias aque se refere este parágrafo são as escolas regulares que integram taissistemas.O § 2º, ao declarar que a educação escolar se deve vincular ao mundo dotrabalho e à prática social, preconizou a formação concomitante do cidadão edo trabalhador.

• Título II – Dos Princípios e Fins da Educação Nacional

Define os seguintes princípios:• igualdade de condições para acesso e permanência na escola; • liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento,a arte e o saber;• pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;• respeito à liberdade e apreço à tolerância; • coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; • gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; • valorização do profissional da educação escolar; • gestão democrática do ensino público;

• garantia de padrão de qualidade; • valorização da experiência extra-escolar;• a vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais. E as seguintes finalidades:• pleno desenvolvimento do educando; • preparação para o exercício da cidadania;• qualificação para o trabalho. 

O artigo 2º caracteriza a educação como dever da família e do Estado. Naverdade, mais que dever, ela é uma função da família e do Estado, que delanão se podem alienar. Esse artigo trata de três assuntos ao mesmo tempo:

dever de educar, princípios inspiradores da educação e fins da educação.

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O artigo 3º arrola os princípios, que devem presidir a organização e ofuncionamento escolar. Um breve comentário se faz necessário para ummelhor entendimento dos mesmos:I- Se o ensino fundamental é obrigatório e universal, há que se insistir nessaigualdade de acesso e permanência, a fim de que eventuais diferenças de

natureza socioeconômica não venham a privilegiar uns, em detrimento dosoutros. Não basta oferecer vagas para todos na faixa etária de 6 a 14 anos naprimeira série do ensino fundamental, mas também assegurar a permanênciado educando na escola. É um alerta contra a evasão e a retenção escolar.II- A liberdade de aprender, ensinar, pesquisar, bem como de divulgar a cultura,o pensamento e o saber é inerente ao sistema democrático e não pode sercerceada de forma alguma. É desse princípio que nasce, por exemplo apossibilidade de haver cursos livres diversos e o direito da iniciativa privada deimplantar rede de escolas particulares.III- O pluralismo de ideias e concepções é outro princípio básico dademocracia, que deve ser livremente buscada e pesquisada pelo confronto de

diferentes ideias e concepções.IV- O respeito à liberdade e o apreço à tolerância é consequência do incisoanterior, pois sem o respeito a esse apreço, o pluralismo se tornaria inviável.V- A coexistência de instituições públicas e privadas de ensino traduz, naprática, a objetivação do princípio da liberdade de ensinar. Abrir escolas édireito de qualquer cidadão atendido os requisitos legais.VI- A gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais, expressa apreocupação social da universalização da oferta de oportunidadeseducacionais, apesar da limitação da capacidade de atendimento das escolaspúblicas, devido à escassez dos recursos orçamentários destinados àeducação.VII- A valorização dos profissionais da educação se faz urgente na atualidadebrasileira. Não se pode ter qualidade de ensino sem se dispor de professoresqualificados. A qualificação docente diz respeito tanto a sua maior titulação,quanto a sua melhor remuneração.VIII- A gestão democrática visa a participação da comunidade escolar-professores, funcionários, alunos, pais ou membros da comunidade- nogoverno da escola. Só se aplica obrigatoriamente às escolas públicas, pordefinição constitucional (artigo 206, inciso VI da Constituição Federal).IX- A garantia do padrão de qualidade do ensino supõe a formulação dessepadrão pelos sistemas de ensino. O padrão de qualidade deve conquistar

patamares cada vez mais altos de qualificação pelas escolas.X- A valorização da experiência extraescolar, não apenas para permitirmatrícula inicial dos alunos em séries mais avançadas do processo deescolaridade ou para eliminar matérias equivalentes do currículo ou ainda paraa certificação de equivalência com séries e cursos, sobretudo no campo dashabilitações profissionais, é um princípio flexibilizador da ação educativa.XI- Já comentado no artigo 1º § 2º da mesma Lei.

• Título III – Do Direito à Educação e do Dever de Educar

Nesse título define-se “Educação” como “dever do Estado”. É importante notar

que o Ensino Superior não aparece nesse título, o que pode significar que nãoseja dever do Estado. O conteúdo se atém especificamente à Educação Básica

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e define cada elemento da seguinte forma:• Educação Infantil – atendimento gratuito às crianças de zero a cinco anos (deacordo com a legislação correlativa mais atualizada);• Ensino Fundamental – obrigatório e gratuito nas escolas públicas (ou seja,caso não haja vagas o sistema é obrigado a criá-las para prover o atendimento

nessa faixa escolar, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idadeprópria);• Ensino Médio – progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade;• Educação especial – atendimento especializado gratuito aos educandos comnecessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino

Deve-se ressaltar que, com base neste título da lei, qualquer pessoa podeexigir do Poder Público o direito ao acesso ao Ensino Fundamental. Acrescenta-se, ainda, que a educação é definida, também, como dever dafamília, com matrícula a partir dos seis anos (legislação correlativa atualizada)

O Estado, entendido no caso como o Poder Público (União, Estado, Municípioe Distrito Federal), para dar efetividade à obrigatoriedade inscrita naConstituição, assume o ônus de manter gratuitamente as escolas de ensinofundamental de qualidade desejável, de modo a assegurar matrícula a todas ascrianças em idade escolar, e àquelas que não puderam estudar na idadeprópria. Para que melhor se cumpra este dever, Estados e Municípios, com aassistência da União, deverão recensear periodicamente a população em idadeescolar, bem como jovens e adultos que não estudaram na idade própria,fazer-lhes a chamada pública por ocasião da matrícula e atuar junto a pais eresponsáveis para que os encaminhem à escola.

O Ensino Médio, que sucede ao Fundamental, ainda apresenta insuficiência deoferta de vagas nas escolas públicas. A lei fala em progressiva extensão daobrigatoriedade desse ensino, tendo em vista que os países mais avançadosmantêm escolaridade obrigatória de mais de doze anos. Como todaobrigatoriedade passa a implicar em gratuidade, há que se estendê-laprogressivamente e sem prejuízo de que o ensino fundamental venha a serplenamente satisfeito em sua demanda.

O atendimento especializado aos educandos com necessidades especiais, sefará não só gratuitamente como também na escola comum. Somente nos

casos extremos é que se justificaria a oferta de vagas em escolas especiais. Otexto legal privilegia o atendimento em classes comuns de alunos e não tratade casos clínicos.

 As creches e pré-escolas mantidas pelo Poder Público, atenderão crianças dezero a cinco anos de idade, de modo inteiramente gratuito, embora não se tratede nível obrigatório.

O ensino noturno deverá ser ofertado pelo Poder Público e sua estrutura efuncionamento devem sempre levar em conta as condições do aluno. Esseensino é uma alternativa de escolaridade destinada de preferência aos alunos

trabalhadores e se reveste de um alto sentido social, garantindo as condiçõesde acesso e permanência na escola.

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 Além do oferecimento de vagas, no ensino fundamental público, deverá sergarantido o atendimento por meio de programas suplementares de materialdidático, transporte, alimentação e assistência à saúde

Deverão ainda ser garantidos os padrões mínimos de qualidade de ensino,

definidos como a variedade e quantidade mínimas por aluno, de insumosindispensáveis ao desenvolvimento do processo ensino - aprendizagem.

• Título IV – Da Organização da Educação Nacional

 A organização é apresentada para as diferentes esferas de governo, definindoos limites de cada sistema e suas respectivas incumbências, da seguinteforma: A) UniãoB) sistema Federal, que compreende:C) escolas federais;

D) escolas particulares de educação superior;

E) Orgãos federais de educação.- Incumbências:* elaboração do Plano Nacional de Educação, em colaboração com osEstados, Distrito Federal e Municípios;* prestar assistência técnica e financeira aos Estados, Distrito Federal eMunicípios para o desenvolvimento de seus sistemas de ensino e oatendimento prioritário à escolaridade obrigatória;* estabelecer competências e diretrizes curriculares para assegurar a formaçãobásica comum;* autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, respectivamente, oscursos das instituições de educação superior e os estabelecimentos do seusistema de ensino;* ...

F) EstadosSistema estadual, que compreende:- escolas estaduais;- escolas municipais de educação superior;- escolas particulares de ensino fundamental e médio;

- órgãos estaduais de educação.Incumbências:- assegurar o ensino fundamental e oferecer com prioridade o ensino médio;- assegurar a formação dos profissionais da educação;- autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar os cursos dasinstituições de educação superior e os estabelecimentos do seu sistema deensino;- ...

G) MunicípiosSistema municipal, que compreende:

- escolas municipais de educação básica;- escolas particulares de educação infantil;

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- órgãos municipais de educação.- Incumbências:- oferecer educação infantil em creches e pré-escolas e, com prioridade, oensino fundamental;- autorizar, credenciar e supervisionar os estabelecimentos do seu sistema de

ensino;

Nesse contexto, portanto, a União, os Estados, o Distrito Federal e osMunicípios organizarão, em regime de colaboração, os respectivos sistemas deensino.

Caberá à União a coordenação da política nacional de educação, articulandoos diferentes níveis e sistemas e exercendo a função normativa, redistributiva esupletiva em relação às demais instâncias educacionais.

 Ainda dentro desse título, a lei estabelece as incumbências dos

estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seusistema de ensino, entre elas a de elaborar e executar sua propostapedagógica, administrar seu pessoal e seus recursos financeiros e materiais,assegurar o cumprimento dos dias letivos, oferecer meios para a recuperaçãodos alunos, criar processo de integração escola x comunidade. Tambémestabelece as incumbências dos docentes como: participar da elaboração daproposta pedagógica da escola, elaborar e cumprir o plano de trabalho,segundo a proposta pedagógica, zelar pela aprendizagem dos alunos,estabelecer estratégias de recuperação dos alunos de menor rendimento,colaborar com as atividades de articulação escola X comunidade.

De acordo com suas peculiaridades, os sistemas de ensino definirão as normasda gestão democrática do ensino público, conforme os princípios departicipação:

- dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola- das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.

• Título V – Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino

 A educação escolar se divide em:

• Educação Superior  - Envolvem cursos sequenciais por campo do saber, de graduação, extensão epós-graduação.• Educação Básica, subdividida em: - Educação Infantil – como primeira etapa da educação básica, tem comofinalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, emseus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a açãoda família e da comunidade. Será oferecida em:- creches para crianças de até 3 anos;- pré-escola para crianças de 4 a 5 anos.Nessa etapa não há obrigatoriedade de cumprir a carga horária mínima anual

de 800 horas distribuídas nos 200 dias letivos, como não há também avaliaçãocom objetivo de promoção. A avaliação na educação infantil, destina-se ao

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acompanhamento e registro do desenvolvimento da criança.• Ensino Fundamental – como segunda etapa da educação básica, comduração de 9 anos, obrigatório e gratuito na escola pública iniciando-se aos 6anos de idade, tem como objetivo a formação básica do cidadão, mediante:- o desenvolvimento da capacidade de aprender, pelo domínio da leitura, da

escrita e do cálculo;- a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, datecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;- o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista aaquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;- o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana ede tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

O Ensino Fundamental é ministrado em língua portuguesa, assegurada àscomunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e processos

próprios de aprendizagem.

O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formaçãobásica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolaspúblicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade culturalreligiosa. Cabe aos sistemas de ensino, definir os conteúdos do ensinoreligioso, ouvida a entidade civil, constituída pelas diferentes denominaçõesreligiosas.

 A jornada escolar no ensino fundamental, incluirá pelo menos 4 horas detrabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o períodode permanência na escola para o tempo integral, a critério dos sistemas deensino.

• Ensino Médio – como etapa final da educação básica, com duração mínimade 3 anos. Apresenta as seguintes finalidades:- consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos;- preparação básica para o trabalho e para a cidadania, para continuaraprendendo;- aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formaçãoética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

- compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processosprodutivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.O currículo do Ensino Médio observará as seguintes diretrizes:- destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado daciência, das letras e das artes; o processo histórico de transformação dasociedade e da cultura; a língua portuguesa como instrumento decomunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania;- adotará metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a iniciativa dosestudantes;- serão incluídas uma língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória,escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo,

dentro das disponibilidades da instituição;- serão incluídas a Filosofia e a Sociologia como disciplinas obrigatórias em

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todas as séries do ensino médio. Ao término do Ensino Médio o aluno deve demonstrar:- domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produçãomoderna;- conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;

- domínio dos conhecimentos de Filosofia e Sociologia, necessários aoexercício da cidadania.

Deve, também, prestar o Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM eparticipar de processos seletivos para evoluir ao ensino superior.O nível médio de ensino comporta diferentes concepções: uma concepçãopropedêutica, destina-se a preparar os alunos para o prosseguimento dosestudos no curso superior; para a concepção técnica, no entanto, esse nível deensino prepara a mão de obra; na compreensão humanística e cidadã, oEnsino Médio é entendido no sentido mais amplo, que não se esgota nem na

dimensão da universidade, nem na do trabalho, mas compreende as duas – que constroem e reconstroem pela ação humana, pela produção cultural dohomem cidadão – de forma integrada e dinâmica.Essa concepção está expressa em alguns documentos oficiais sobre ascompetências e habilidades específicas esperadas do aluno deste nível deensino. De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais, instituídas pelaResolução nº 3, de 26 de junho de 1998, a base nacional comum doscurrículos do ensino médio será organizada em áreas de conhecimento, asaber: a) linguagens, códigos e suas tecnologias; b) ciências da natureza,matemática e suas tecnologias; c) ciências humanas e suas tecnologias.

Os princípios pedagógicos que estruturam os currículos do Ensino Médio são:identidade, diversidade, autonomia, interdisciplinaridade e contextualização.identidade: supõe o reconhecimento das escolas que oferecem esse nível deensino, como instituições de ensino de adolescentes, jovens e adultos,respeitadas suas condições e necessidades de espaço e tempo deaprendizagem.

Diversidade e autonomia: referem-se à diversificação de programas e tipos de

estudos disponíveis, estimulando alternativas, de acordo com as característicasdo alunado e das demandas do meio social.Interdisciplinaridade: relaciona-se ao princípio de que todo conhecimentomantém diálogo permanente com outros conhecimentos.

Contextualização: significa que a cultura escolar deve permitir a aplicação doconhecimento às situações da vida cotidiana dos alunos, de forma querelacione teoria e prática, vida de trabalho e exercício da cidadania.

 A LDB estabelece que o Ensino Médio poderá preparar o aluno para oexercício de profissões técnicas, desde que atendida a sua formação geral.

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Essa preparação para o trabalho e a habilitação profissional, poderão serdesenvolvidas nos próprios estabelecimentos de Ensino Médio, ou emcooperação com instituições especializadas em educação profissional. Essaeducação profissional técnica será desenvolvida ou articulada com o EnsinoMédio ou subsequente a ele, em cursos específicos, observados os objetivos e

definições contidas nas diretrizes curriculares nacionais, as normascomplementares dos respectivos sistemas de ensino e as exigências de cadainstituição de ensino, nos termos de seu projeto pedagógico. Os diplomas decursos de educação profissional técnica de nível médio, quando registrados,terão validade nacional e habilitarão ao prosseguimento de estudos naeducação superior.

 A Educação Profissional e Tecnológica, integra-se aos diferentes níveis emodalidades de educação e às dimensões do trabalho, da ciência e datecnologia. Abrangerá os seguintes cursos:

• de formação inicial e continuada ou qualificação profissional;• de educação profissional técnica de nível médio; • de educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação. A educação profissional será desenvolvida em articulação com o ensino regularou por diferentes estratégias de educação continuada, em instituiçõesespecializadas ou no ambiente de trabalho. Destina-se ao aluno matriculado noensino fundamental, médio ou superior, ou egresso deles, bem como aotrabalhador em geral, jovem ou adulto.Portanto, a Educação Profissional insere-se entre a Educação Básica eEducação Superior, ou seja, não pertence a um ou a outro, especificamente.Essa modalidade visa conduzir o aluno ao permanente desenvolvimento deaptidões para a vida produtiva. Divide-se em três níveis:• Básico – visa à qualificação, atualização e profissionalização. Apresentacurrículo variável e representa a educação não-formal. Ao final, o aluno recebeum “certificado de qualificação”. • Técnico – visa a habilitação profissional. É estudado em módulos, é regidopor diretrizes curriculares nacionais, sendo que 70% das disciplinas compõemum currículo básico e 30% das disciplinas são escolhidas pela escola. Ao final,o aluno recebe um “diploma técnico”. • Tecnológico – áreas especializadas voltadas a alunos formados em ensinomédio ou técnico. Ao final, o aluno recebe um “diploma de tecnólogo”. 

Ressalta-se que a Educação Básica envolve, também, a Educação de Jovense Adultos e a Educação Especial. A Educação de Jovens e Adultos é destinada para educar aqueles que nãotiveram, na idade própria, acesso ou continuidade de estudos no EnsinoFundamental e Médio. Preferencialmente deverá articular-se com a EducaçãoProfissional.Haverá exames para a conclusão do ensino fundamental e médio, exigindo, nomínimo, 15 e 18 anos respectivamente. Também os conhecimentos ehabilidades adquiridos por meios informais poderão ser aferidos ereconhecidos, mediante exames.

 A Educação Especial é a modalidade de educação escolar, oferecidapreferencialmente, na rede regular de ensino, para alunos portadores de

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necessidades especiais, com início na faixa etária de zero a seis anos. Quandonão for possível a integração dos alunos nas classes comuns de ensinoregular, o atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviçosespecializados. Quando necessário, haverá serviços de apoio especializado,na escola regular, para atender às peculiaridades dessa clientela.

Condições que os sistemas de ensino deverão oferecer para os educandoscom necessidades especiais:• currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicapara atender às suas necessidades;• para os alunos que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão doensino fundamental, será oferecida a terminalidade específica de acordo comsuas capacidades;• os superdotados terão possibilidade de terminar o curso em menor tempo; • professores especializados para atendimento a este tipo de educando; 

• educação especial para o trabalho e efetiva integração na vida em sociedade,no trabalho e em cursos posteriores;• acesso do aluno especial aos benefícios dos programas sociaissuplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular.Instituições privadas sem fins lucrativos, que atendam à educação especial,poderão ter apoio técnico e financeiro do Poder Público. . A oferta de educaçãoespecial é dever constitucional do estado.

De modo geral, a Educação Básica tem por finalidade o desenvolvimento doeducando, assegurando-lhe a formação comum indispensável ao exercício dacidadania e proporcionar meios para progredir no trabalho e em estudosposteriores.Deve-se organizar em séries anuais ou semestrais, ciclos, grupos por idade oucompetência, conforme interesse do processo de aprendizagem. A escolapoderá reclassificar os alunos, inclusive quando tratar de transferência, tendocomo base as normas curriculares gerais.

O calendário escolar deve ser adequado às peculiaridades locais, inclusiveclimáticas e econômicas, da região onde a escola se insere, a critério dorespectivo sistema de ensino

Nos níveis Fundamental e Médio, a carga mínima anual será de oitocentashoras, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar,excluindo-se o tempo reservado aos exames finais.

O currículo deve ser composto por uma base nacional comum, mais uma partediversificada, de acordo com as características regionais e locais da sociedade,da cultura, da economia e da clientela. Obrigatoriamente os currículos devemabranger o estudo da: língua portuguesa, matemática, conhecimento do mundo

físico e natural, conhecimento da realidade social e política, arte, educação

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física (facultativa nos cursos noturnos) e língua estrangeira moderna.

O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversosníveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural

dos alunos. A música deverá ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo doensino da arte.

 A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componentecurricular obrigatório da Educação Básica, sendo sua prática facultativa aoaluno: que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas; maior detrinta anos; que estiver prestando serviço militar, que tenha prole.

 A escolha obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira moderna, a partir

da quinta série, ficará a cargo da comunidade escolar, dentro daspossibilidades da instituição.

 Ainda nos estabelecimentos de Ensino Fundamental e Médio, públicos eprivados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira eindígena (Lei nº 11.645/2008). Os conteúdos referentes a esses estudos serãoministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas deeducação artística e de literatura e história brasileiras.

 A avaliação deve ser contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectosqualitativos e dos resultados ao longo do período. A recuperação é obrigatóriae, de preferência, paralela ao período letivo. Há, ainda, a obrigatoriedade defrequência mínima a 75% do total de horas/ano.

• Título VI – Profissionais da Educação

Nesse título, a LDB aponta os fundamentos para a formação de educadores epara a sua valorização. Define como profissionais da educação e objeto dasdisposições desse título:

• docentes para a educação básica; • docentes para o ensino superior;• educadores ligados a: - administração- planejamento- inspeção- supervisão- orientação

 A formação de docentes para atuar na Educação Básica, será feita em nívelsuperior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e

institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima paraexercício do magistério na Educação Infantil e nas quatro primeiras séries do

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Ensino Fundamental, a oferecida na modalidade Normal. ( Decreto nº 3276/99-regulamentação).

 A formação de profissionais de educação para administração, planejamento,

inspeção, supervisão e orientação educacional para a educação básica seráfeita em cursos de graduação em pedagogia ou em nível de pós- graduação, acritério da instituição de ensino.

 A formação docente, exceto para a Educação Superior, incluirá prática deensino de, no mínimo, trezentas horas. A preparação para o exercício do magistério superior será feita em nível depós-graduação, prioritariamente em programas de mestrado e doutorado.

Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais daeducação, assegurando-lhes:• ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos; • aperfeiçoamento profissional continuado; • piso salarial profissional; • progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na avaliação dodesempenho;• período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga detrabalho;• condições adequadas de trabalho. 

• Título VII - Dos Recursos Financeiros

Nesse título são tratados os dispositivos dos mais fundamentais, pois define deonde deve vir o dinheiro para financiar a educação no país.São definidos os percentuais constitucionais de recursos para a educação emgeral, as despesas para manutenção e desenvolvimento do ensino, o padrãomínimo de oportunidades educacionais para o ensino fundamental e o customínimo por aluno, de modo a se atingir um mínimo de qualidade no ensino.

Os recursos públicos destinados à educação são originados das receitas: de

impostos próprios da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;de transferências constitucionais e outras; do salário-educação e de outrascontribuições sociais; de incentivos fiscais e de outros recursos previstos emlei. A arrecadação, aplicação desses recursos, repasse de valores, despesas commanutenção e desenvolvimento do ensino, compreendendo aí, entre outras, aremuneração e aperfeiçoamento do pessoal docente e demais profissionais daeducação, serão assuntos tratados especificamente na disciplina Planejamentoe Políticas Públicas da Educação no próximo semestre.

• Título VIII - Das Disposições Gerais

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 Assuntos de âmbito geral são tratados nesse título. Dentre eles, destacam-se:• estabelecimento de programas intensivos de ensino e pesquisa para oferta deeducação escolar bilíngue e intercultural aos povos indígenas.• incentivo ao desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino adistância em todos os níveis e modalidades de ensino, e de educação

continuada.• permissão de organização de cursos ou instituições de ensino experimentais.• aproveitamento dos discentes da educação superior em tarefas de ensino epesquisa pelas respectivas instituições, exercendo funções de monitoria, deacordo com o seu rendimento e seu plano de estudos.

• Título IX – Das Disposições Transitórias

 Aqui são tratadas as disposições provisórias, ou seja, por tempo definido. Éinstituída a “década da educação” entre dezembro de 1.996 e dezembro de2.006. Neste período, por exemplo, as instituições escolares devem aproveitar

o período de transição estabelecido para adequarem-se às novas regrasestabelecidas na Lei 9394/96.

O Sistema Escolar Brasileiro 

5. O Sistema Escolar Brasileiro 

 A estrutura e o funcionamento da educação no Brasil são estabelecidos sob aforma de um sistema. Por isso, num primeiro momento, é necessário entendero conceito de sistema.

Lalande (1960) apresenta uma das definições mais didáticas e de fácilcompreensão sobre o termo. Ele o define como “conjunto de elementos,materiais ou não, que dependem reciprocamente uns dos outros, de maneira aformar um todo organizado”. Essa definição apresenta o sistema como um todoformado de partes interdependentes e harmônicas, mas tem sua atençãovoltada apenas para o interior do sistema, ignorando o que se passa a suavolta.

Drew (1986) em seu conceito, incorpora as relações com o meio externo ànoção de sistema, ao defini-lo como “conjunto de componentes ligados porfluxos de energia e funcionando como uma unidade...se o sistema recebeenergia exterior e devolve energia, diz-se que é um sistema aberto. Se aenergia é retida dentro do sistema, diz-se que é um sistema fechado”. 

 Assim, um sistema aberto apresenta, necessariamente, fronteira permeável aoambiente, ou seja, existe um movimento de entrada e saída de elementosatravés das fronteiras. Ele recebe do ambiente externo novos elementos(inputs) e devolve ao ambiente produtos do sistema (outputs).

Na realidade, não podem existir sistemas absolutamente fechados nemcompletamente abertos. Um sistema absolutamente fechado tenderia à

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destruição (entropia), por não conseguir renovar-se. Um sistemacompletamente aberto, em que os elementos entrem e saiam livremente, já nãoseria um sistema, por não conseguir manter um mínimo de organização. Sendoassim, o sistema aberto sempre dispõe de um subsistema de fronteira, que lhepermite selecionar os inputs e outputs.

Em geral, o sistema está contido dentro de um sistema mais amplo, que podeser chamado de seu “supersistema”. Por outro lado, ele é constituído de partesque também são sistemas de menor magnitude e podem ser chamados desubsistemas. A estrutura sistêmica exige para seu bom funcionamento um conjunto deregras orientadoras, normatizadoras da vida em sociedade. Isso significa dizerque a base de sustentação do supersistema ou macrossistema vem traduzidana Constituição Federal. Nessa mesma linha de compreensão focamos aeducação em sua composição formal (escola), e apresentamos como base desustentação normativa a LDBEN.

5.1 Tipos de sistemas existentes em relação à educação 

Sistema educacional: é o mais amplo de todos os sistemas, pois abrangeprocessos de ensinar e de aprender que tem raiz na família, na escola, nospartidos políticos, na mídia, nas relações interpessoais, nas associações emgeral. O sistema educacional, portanto, vincula-se à educação formal, informale não formal.

O sistema educacional formal é aquele construído dentro da instituiçãosocialmente reconhecida como escola. O processo ensino-aprendizagemtraduzido por este sistema é obrigatoriamente sistematizado, ou seja, vemorganizado dentro de parâmetros específicos encontrados no mundo da escola,ou seja: currículo, disciplinas, metodologias, objetivos, avaliação eplanejamento, num corpo de recursos humanos tecnicamente preparados paraalcançar a eficiência e eficácia desse processo.O corpo normativo de sustentação deste sistema é a LDBEN

O sistema educacional não formal está vinculado às demais instituições

socialmente reconhecidas como: família, igreja, mídia, partidos políticos,associações. O processo ensino-aprendizagem que se estrutura nesse modelosistêmico dispensa o rigor da sistematização das ações presentes no sistemaeducacional formal, porém o processo de aprendizagem se estruturaefetivamente a partir das especificidades de cada uma dessas instituições.

O sistema educacional informal se estrutura basicamente nas relaçõesinterpessoais travadas no cotidiano de cada indivíduo e se pauta no sensocomum, no conhecimento ou cultura popular, nas interpretações, nas deduçõesque o homem faz das coisas e sobre as coisas dos acontecimentos do seu

mundo diário.

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Sistema de ensino: diz respeito ao “como” o aluno percorre o sistemaeducacional formal em seus diferentes níveis e modalidades. O sistema deensino pode ter uma composição múltipla, ou seja, admite-se a organização dosistema de ensino brasileiro em séries anuais, períodos semestrais, ciclos,alternância regular de períodos de estudos, com base na idade, na

competência e em outros critérios, sempre que o processo de aprendizagemassim recomendar (Art. 23 da LDBEN)

Sistema escolar: diz respeito a uma rede de escolas e sua estrutura desustentação.O sistema escolar brasileiro é um sistema aberto, pois se insere numsupersistema mais amplo (a sociedade) e possui subsistemas de fronteira queselecionam os elementos que entram e saem do sistema. Como exemplo,podem ser citados os vestibulares e os exames finais, no caso do EnsinoSuperior.

 A sociedade insere no sistema escolar alguns elementos, dentre os quais sedestacam:• objetivos – expressam os anseios e as tradições da sociedade;• conteúdo cultural – extraído da história e do desenvolvimento tecnológicosocial, gera os currículos e programas;• recursos humanos – que devem atender às exigências do subsistema defronteira “seleção de pessoal”; • recursos financeiros – enormes orçamentos públicos e particulares, quetendem a crescer cada vez mais;• alunos – há uma pressão constante, exercida pela população, para novasoportunidades educacionais, o que gera o gigantismo do sistema;

No sistema, estes elementos são trabalhados durante anos, e saem outroselementos, já devidamente preparados para cumprir seu novo papel social. Assim, após este período, o sistema escolar devolve à sociedade elementosdentre os quais se destacam:• melhoria do Nível Cultural da População – os alunos, quando saem dosistema, assumem novos valores, novas aspirações e interesses;• aperfeiçoamento Individual – se, do ponto de vista coletivo, a sociedade vai seaprimorando, o mesmo ocorre do ponto de vista individual, com a re-inserçãona sociedade de pessoas com uma visão mais ampla do mundo e de tudo o

que a cerca;• formação de recursos humanos – qualificação para o mercado de trabalho,que gera crescimento econômico;• resultados de pesquisas – no Brasil, a maioria das pesquisas são realizadasdentro de universidades, ou seja, dentro do sistema escolar, e seus resultadossão devolvidos à sociedade;

Outro aspecto relevante é a discussão sobre a terminologia correta a se adotar.“Sistema de ensino” é o termo que possui mais adeptos no Brasil, além de sera expressão consagrada na LDB, porém, para que correspondesse à realidade,teria que abranger, além das escolas, professores particulares, catequistas,

entre outros. O termo “Sistema Educacional”, por sua vez, é amplo demais,chegando a confundir-se com a própria sociedade. Assim, parece-nos mais

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correto utilizar o termo “Sistema Escolar”, pois reflete mais a realidade do queele representa, ou seja, uma rede de escolas e a sua estrutura de sustentação.

5.2 Estrutura do Sistema Escolar Brasileiro 

De modo geral, a estrutura do Sistema Escolar Brasileiro apresenta:

• Estrutura propriamente dita – constituída por uma rede de unidades escolaresem seus vários níveis e modalidades, que se dedica à atividade fim do sistema.Possui uma estrutura didática com duas dimensões:- vertical – diferentes níveis de ensino (Educação Básica e Ensino Superior);- horizontal – diferentes modalidades de ensino (Educação de Jovens e Adultos, Educação Profissional, Educação Especial, Educação a Distância,

etc.).

• Estrutura de sustentação – refere-se à estrutura administrativa e normativaque sustenta o sistema e compreende:- elementos não materiais – normas, diplomas legais, metodologia de ensino,currículos programas, etc.;- entidades mantenedoras – Poder Público, entidades particulares, autarquias;- administração – Ministério da Educação, Conselho Nacional de Educação,conselhos estaduais e municipais de educação, secretarias de educação, etc.

Essa estrutura representada pela esfera administrativa do ensino e pela esferanormativa, tem vinculação com as diferentes estruturas de poder, ou seja:Poder Federal, Estadual e Municipal. Na esfera federal temos o Ministério daEducação (MEC), como órgão máximo da administração do ensino brasileiro,cabendo-lhe formular e avaliar a política nacional e zelar pela qualidade doensino. Este órgão se comunica diretamente com o Conselho Nacional deEducação (CNE), o qual possui atribuições normativas, deliberativas e deassessoramento ao MEC.

No nível estadual, no polo administrativo, temos a Secretaria Estadual deEducação (SEE), a qual possui, no estado, competência no que se refere àadministração, coordenação e supervisão das políticas educacionais na suaesfera. No polo normativo estadual temos o Conselho Estadual de Educação(CEE), órgão consultivo, deliberativo e fiscalizador do sistema estadual deeducação.

No nível municipal, temos a Secretaria Municipal de Educação (SME), comoórgão executivo da administração do ensino. Como órgão normativo municipal

temos o Conselho Municipal de Educação (CME), com competência paraorientar normativamente toda a rede municipal de ensino.

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 .Vários fatores contribuem para que esse conjunto de elementos sejareconhecido como um sistema: ele prevalece sobre todo o território nacional,está a serviço da cultura e da sociedade brasileira, baseado numa mesmalíngua, segue uma legislação comum, apresenta uma articulação entre os

níveis e modalidades de ensino, etc. No entanto, algumas dificuldades aindadebilitam a noção, pois ela necessariamente deveria incorporar a noção deordem. Ainda há um longo caminho a ser percorrido para se atingir uma condição idealde funcionamento do sistema. Isto requereria, por exemplo:• quantidade suficiente de recursos financeiros; • pessoal devidamente qualificado e em número adequado; • atendimento de 100% da clientela, sem falta nem sobra; • atualização constante de currículos e programas; • pessoal docente com qualificação adequada às atribuições; • bons índices de desempenho dos estudantes;

• ausência de evasão e de repetência; • formação de profissionais em número adequado às necessidades sociais; • capacitação suficiente para cada indivíduo expressar -se por escrito eoralmente com fluência e elegância;• orientação individual para o exercício de uma vida plena com o emprego dospróprios recursos.

 Ainda estamos muito longe deste patamar, como decorrência de errosacumulados no passado, falta de visão adequada e de planejamento. O desafioé grande e o país conta com todos na preparação de uma sociedade melhor,com base numa educação forte. Este é o estímulo que você deve ter, aoingressar na carreira docente.

BIBLIOGRAFIA 

Bibliografia Básica: 

• BRZEZINSK, I. (org.). LDB interpretada: diversos olhares que se entrecruzam.

10 ed. São Paulo: Cortez, 2008.• LIBÂNEO, J. C. et al. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 6ed. São Paulo: Cortez, 2008.• OLIVEIRA, R. P. de; ADRIÃO T. (orgs.). Organização do ensino no Brasil:níveis e modalidades na Constituição Federal e na LDB. 2 ed. revisada eampliada. São Paulo: Xamã, 2008.

Complementar: 

• GHIRALDELLI, P. História da educação brasileira. São Paulo: Cortez, 2006. 

• KUENZER, A. (org.) Ensino médio – construindo uma proposta para os quevivem do trabalho. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2007

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• MENEZES, J. G. C. (org.). Estrutura e funcionamento da educação básica.São Paulo: Pioneira, 2000.• SOUZA, P.N.P. de; SILVA, E.B. da. Como entender e aplicar a nova LDB. São Paulo: Pioneira, 1997.

Legislação 

• BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. D.O.U. Brasília, 5 deoutubro de 1988.• BRASIL. Lei 9394/96 – Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 20 dedezembro de 1996.• BRASIL. Lei 11.114, de 16 de maio de 2005 – altera os arts 6º, 30, 32 e 87 daLei 9394, de 20 de dezembro de 1996 - obrigatoriedade do ensino fundamentalaos seis anos de idade

QUESTÕES DE EFEB 

1)   A partir de uma idéia, até passar a vigorar no país, uma lei passa por etapas de um processo. A ordem correta das etapas do ciclo elaborativo das leis é: 

a)  votação, iniciativa, discussão, publicação, sanção e promulgação 

b) 

discussão, votação, iniciativa, publicação, promulgação e sanção c)  iniciativa, votação, discussão, promulgação, sanção e publicação d)  iniciativa, discussão, votação, sanção, promulgação e publicação e)  votação, sanção, discussão, iniciativa, publicação e promulgação 

2)   A manifestação contrária à conversão do projeto de lei em lei, que pode ser em parte ou na suatotalidade, pelo chefe do Poder Executivo, é denominada: 

a)  veto b)  votação c)  sanção d)  discussão e)  promulgação

3)  Os Poderes responsáveis pela: elaboração de leis, execução de leis, interpretação de leis efiscalização do seu cumprimento, são respectivamente: 

a)  Executivo, Legislativo e Judiciário b)  Legislativo, Executivo e Judiciário c)  Legislativo, Judiciário e Executivo d)  Judiciário, Legislativo e Executivo e)  Executivo, Judiciário e Legislativo 

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4)   A discussão do Projeto de Lei é realizada pelo Poder Legislativo nos níveis: Federal, Estadual eMunicipal, exercidos respectivamente: 

a)   Assembléia Legislativa, Câmara Municipal e Congresso Nacional b)  Câmara Municipal, Assembléia Legislativa e Congresso Nacional c)  Congresso Nacional, Câmara Municipal e Assembléia Legislativa 

d)   Assembléia Legislativa, Congresso Nacional e Câmara Municipal e)  Congresso Nacional, Assembléia Legislativa e Câmara Municipal

5)  Entre os diplomas legais se estabelece a seguinte hierarquia: constitucionais, complementarese ordinárias. A Constituição da República Federativa do Brasil representa: 

a)  o conjunto de todas as normas aplicadas ao ensino, nos seus vários níveis b)  o conjunto de leis que regem a Previdência, a Saúde e a Educação c)  o conjunto das leis comuns que regulamentam dispositivos constitucionais  d)  o conjunto de todas as leis que regem o transporte urbano do país e)  a lei superior, cujas normas organizam o Estado e a vida jurídica do país 

6)   A Constituição que estabeleceu a maior parte da base da educação do país, como: a criaçãode fundos para alunos necessitados, mediante fornecimento gratuito de material escolar,bolsas de estudo, assistência alimentar, dentária e médica; estabelecimento da educaçãocomo direito de todos; a difusão por parte da União e dos estados, da instrução pública emtodos os seus graus, entre outros, foi a de: 

a)  1964 b)  1988 c)  1934 d)  1937 e)  1946 

7)   A Constituição que dedicou alguns dispositivos à educação, dentre os quais se destaca asubstituição do conceito de educação como “direito de todos” pelo de educação como “dever edireito natural do país”, atribuindo à família a responsabilidade primeira pela educação integralda prole e, ao Estado, o dever de colaborar com a execução desta responsabilidade foi: 

a)  1934 b)  1937 c)  1942 d)  1946 e)  1967 

8)  O ginásio e o colégio, com estas nomenclaturas e o último subdividido em clássico e científico,foram estabelecidos pela: 

(a)  Reforma Couto Ferraz, em 1854, no âmbito da Constituição do Império; (b)  Reforma Leôncio de Carvalho, em 1878, no âmbito da Constituição do Império; (c)  Pelo Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, em 1932, no âmbito da Primeira Constituição

da República; (d)  Reforma Gustavo Capanema, em 1942, no âmbito da Segunda Constituição de Vargas; (e)  Pela Emenda Constitucional nº 1, em 1969, no âmbito da Constituição Militar de 1967.  

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9)  “Cabe à União legislar sobre as diretrizes e bases da educação nacional e organizar o sistemafederal de ensino...”. Esta deliberação, que deu base constitucional para as LDBENs no Brasil,foi estabelecida pela Constituição: 

(a)  De Vargas, de 1934; (b)  Segunda de Vargas, de 1937; 

(c)  Pós - Ditadura Vargas, de 1946;(d)  Pós militarismo, de 1988; (e)  Militar, de 1967. 

10) No histórico da educação nas constituições no Brasil, pode-se afirmar que a Proclamação daRepública, num primeiro momento: 

(a)  foi a base para a divisão entre ensino público e privado; (b)  provocou profundas alterações na educação do país; (c)  não trouxe alterações significativas para a educação pública; (d)  pôs fim à chamada “República Velha”; 

(e) 

redefiniu o papel do Estado em relação à educação primária. 11) A primeira constituição do Brasil a dedicar inúmeros dispositivos à educação, muitos deles

existentes até hoje foi a: 

(a)  Constituição do Império, de 1824; (b)  Constituição da República, de 1891; (c)  Constituição da República Velha, de 1930; (d)  Constituição de Vargas, de 1934; (e)  Segunda Constituição de Vargas, de 1946. 

12) Uma das grandes mudanças promovidas por esta constituição foi a atribuição à família daresponsabilidade primeira pela educação da prole, cabendo ao Estado o dever de colaborarcom esta responsabilidade. Isto ocorreu na: 

(a)  Constituição Militar, em 1967;(b)  Segunda Constituição de Vargas, em 1937; (c)  Constituição de 1988; (d)  Primeira Constituição de Vargas, em 1934; (e)  Constituição Pós-Vargas, em 1946. 

13) Por que a disciplina “Estrutura e Funcionamento da Educação Básica” utiliza um longo períodode tempo para o estudo de assuntos relacionados à legislação, se esta disciplina está

estritamente ligada à educação? 

(a)  Porque toda a legislação educacional apóia-se na estrutura e funcionamento da educaçãobásica; 

(b)  Porque a legislação educacional está intimamente ligada a outras legislações; (c)  Porque a estrutura e o funcionamento da educação básica apóiam-se numa estrutura definida

pela legislação; (d)  Porque educação e legislação são a mesma coisa; (e)  Porque é impossível compreender o significado de “estrutura” sem compreender o significado

de “legislação”. 

14) Em regimes democráticos, legislar é atribuição do Poder Público, principalmente através do: (a)  Ministério Público; 

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(b)  Poder Executivo; (c)  Presidente da República. (d)  Poder Judiciário; (e)  Poder Legislativo; 

15) O ato do Poder Executivo pelo qual uma lei (como a LDB, por exemplo) adquire forçaobrigatória é: 

(a)  a promulgação (b)  a publicação (c)  a sanção(d)  a iniciativa (e)  o veto 

16) A sanção de uma lei é prerrogativa do Poder Executivo, na figura do Presidente da República,por exemplo. Para sancioná-la, o executivo levará em conta: 

I – a constitucionalidade do projeto de lei; II – a oportunidade do projeto de lei; III – a necessidade do projeto de lei; IV – o tempo de discussão do projeto de lei; V – a facilidade de aceitação do projeto de lei na sociedade. 

 A alternativa correta é: (a) I, II, III e V (b) I, II, III e IV (c) I, II e III (d) I apenas (e) III,IV e V 

17) Com relação ao veto, no ciclo evolutivo de uma lei, é correto afirmar que: 

(a)  pode ser rejeitado por voto da maioria dos legisladores; (b)  é uma manifestação do chefe do Poder Executivo favorável à transformação do projeto de lei

em lei. (c)  é prerrogativa do Poder Legislativo; (d)  é definitivo, ou seja, jamais aquela lei poderá ser promulgada no país; (e)  provoca um novo exame da lei no Poder Judiciário; 

18) Com relação à hierarquia das leis, é correto afirmar que: 

I – as ordinárias são leis comuns que regulamentam dispositivos constitucionais sem seaderirem a ela; II – as constitucionais são as mais importantes; III – as complementares regulamentam normas constitucionais e se aderem a ela; IV – as federais podem complementar as ordinárias; V – as complementares podem complementar as ordinárias municipais sem contrariá-las. 

 A alternativa correta é: (a)  I,II,III e V (b)  I, II e III (c)  III, apenas 

(d) 

I e II, apenas (e)  II, III e IV 

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 19) A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional que define e regulariza o

sistema de educação brasileiro, é uma lei: 

(a)  Constitucional estadual; (b)  Ordinária federal; (c)  Constitucional federal; (d)  Complementar estadual; (e)  Complementar federal. 

20) Um direito repetido em quase todas as constituições federais que o Brasil já teve e que foiintroduzido na Constituição do Império, em 1824: 

(a)  destinação de recursos à educação nas zonas rurais; (b)  ministração do ensino em idioma pátrio; (c)  difusão da educação gratuita em todos os seus graus; (d)  criação de fundos de auxílio a alunos necessitados; 

(e)  instrução primária gratuita. 

21) Lei (do verbo latino ligare, que significa "aquilo que liga", ou legere, que significa "aquiloque se lê") é uma norma ou conjunto de normas jurídicas criadas através dos processospróprios do ato normativo e estabelecidas pelas autoridades competentes para o efeito. Comrelação à classificação das leis, é correto afirmar que: 

I – as municipais podem complementar as estaduais, sem contrariá-las; II – as federais são as mais importantes; III – as estaduais podem complementar as federais, sem contrariá-las; IV – as ordinárias complementam as constitucionais; V – as complementares são as mais importantes. 

 A alternativa correta é: (a)  III, apenas (b)  I, II, III, IV e V (c)  I, II, III e V (d)  I, II e III (e)  I, II, III e IV 

22) O Conselho Federal de Educação e os conselhos estaduais de educação foram criados nomesmo ano da promulgação da primeira LDBEN no Brasil. Isto ocorreu em: 

(a) 1946; (b)  1961; (c)  1971; (d)  1988; (e)  1996. 

23) A segunda LDBEN - 5692/71, em relação a sua antecessora, apresentou mudanças, dentreas quais podem-se destacar: 

I- deu ênfase à Educação Superior  II- aboliu os exames de admissão. 

III- foi elaborada com grande participação da comunidade IV- unificou o ensino primário com o ginásio. 

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  A alternativa correta é: 

(a)  I, II, III e IV (b)  I, II e III (c)  II, III e IV(d)  I e III, apenas 

(e)  II e IV, apenas 

24) A segunda LDBEN tratou de um assunto que, por se configurar num total fracasso, foiabolido em 1982. Este assunto era: 

(a)  os exames de admissão; (b)  os vestibulares para promoção ao ensino superior; (c)  a convivência entre a rede pública e a particular de ensino; (d)  a liberdade de cátedra. (e)  a obrigatoriedade da profissionalização no ensino de segundo grau; 

25) A Lei 5692/71- 2ª Lei de Diretrizes e Bases da Educação, elaborada e aprovada durante oregime militar, estabeleceu a seguinte estrutura para o ensino: 

I-  ensino de 1º grau: obrigatório e gratuito nas escolas públicas, com duração de 8 anos letivos II-  ensino de 2º grau: não obrigatório, mas gratuito nas escolas públicas, com duração de 3 a 4

anos e obrigatoriamente profissionalizante III-  ensino superior de 3 anos, não obrigatório e gratuito nas escolas públicas IV-  ensino de 1º grau: obrigatório e gratuito, com duração de 5 anos letivos V-  ensino de 2º grau: obrigatório e gratuito nas escolas públicas, com duração de 3 anos e

obrigatoriamente profissionalizante VI-  ensino de 2º grau: não obrigatório e gratuito nas escolas públicas, com duração de 3 anos e não

profissionalizante 

 A alternativa que contém só as afirmações corretas é: 

a)  I e II b)  II, III e IV c)  IV e V d)  III, IV e V e)  IV e VI 

26) A primeira LDBEN foi publicada em 20 de dezembro de 1961 pelo presidente João Goularte estabeleceu a seguinte estrutura para o ensino: 

(a) primário, ginásio, colegial e superior; (b) ensino fundamental, ginásio e colégio; (c) educação Básica e Ensino Superior; (d) 1º Grau e 2º Grau; (e) primário, ginásio e colegial. 

27) A Lei 4024, de 20 de dezembro de 1961- 1ª LDB - foi considerada uma lei completa, poisestabelecia diretrizes e bases para toda a educação nacional, para todos os níveis de ensino. Aestrutura estabelecida foi a seguinte: 

I - Primário-obrigatório e gratuito nas escolas públicas, com 4 anos 

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II - Primário- obrigatório e gratuito nas escola públicas, com 5 anos III-Ginásio – não obrigatório e gratuito nas escolas públicas, necessidade da realizaçãode exames de admissão, com 4 anosIV - Ginásio- obrigatório e gratuito nas escolas públicas, necessidade da realização de examesde admissão, com 3 anos V - Colegial- subdividido em áreas: humanas, biológicas e exatas, não obrigatório, mas

gratuito, com 4 anos V I- Colegial- subdividido em “clássico” e científico”, não obrigatório, mas gratuito, com 3 anos VII - Superior- não obrigatório e gratuito nas escolas públicas VIII - Superior- obrigatório e gratuito nas escolas públicas 

 A alternativa que contém todas as afirmações corretas é: 

a)  I, III, V e VII b)  I, III, VI e VII c)  II, IV, VI e VIII d)  I, IV, V e VIII e)  II, III, VI e VII 

28 )Dentre os princípios que regem a LDB (artigo 3º), aquele que induz a uma reflexão maiscrítica da prática educacional, sobretudo ao distanciamento da escola ao mundo existente foradela é: 

a)  respeito à liberdade e apreço á tolerância; 

b)  igualdade de condições para acesso e permanência na escola; 

c)  vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais; 

d)  gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; 

e)  coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; 

29) De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional  – LDB, dentre osprincípios e fins da educação nacional, temos: 

I – Gestão democrática do ensino público; II – Valorização do profissional da educação escolar; III – Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; 

IV – Condições especiais de acesso e permanência na escola para alunos pobres. 

 A alternativa correta é: (a) II e III (b) I e IV (c) I e III (d) I, II e III (e) IV apenas 

30) A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem: 

I-  na vida familiar; II-  na convivência humana; III-  no trabalho; IV-  nas instituições de Ensino e Pesquisa; 

V-  nos movimentos sociais; VI-  na organização da sociedade civil; 

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VII-  nas manifestações culturais 

 Assinale a alternativa correta: (a)  há somente uma errada; (b)  há duas erradas (c)  há uma correta 

(d)  há três corretas (e)  todas estão corretas 

31) De acordo com a atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional- Lei 9394/96,a educação escolar compõe-se: 

I - da educação infantil II - do ensino fundamental III - do ensino médio IV - da educação superior  

 A alternativa correta é: a)  I, II, III, apenas b)  II, III e IV, apenas c)  I, III e IV, apenas d)  II e III, apenas e)  I, II, III e IV 

32)No Título III da LDB, define-se a educação como dever do Estado, no entanto, este Títulonão se refere a um dos níveis de ensino. Que nível é este?  Assinale a alternativa correta: 

(a)  Ensino Médio;(b)  Educação Especial; (c)  Educação Infantil; (d)  Ensino Superior. (e)  Ensino Fundamental; 

33) A Educação Profissional insere-se entre a Educação Básica e o Ensino Superior, ou seja,não pertence a um ou a outro, especificamente. Esta modalidade visa conduzir o aluno aopermanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva e, para tanto, divide-se em trêsníveis. Assinale a alternativa correta: 

(a)  Iniciante, técnico e tecnológico. (b)  básico, técnico e tecnológico. (c)  básico, teórico e tecnológico. (d)  básico, técnico e prático. (e)  Iniciante, teórico e prático. 

34) O estabelecimento das diretrizes curriculares para a formação básica comum é incumbência deque sistema escolar? 

 A alternativa correta é: (a)  Federal; (b)  Particular; (c)  Regional; 

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(d)  Estadual; (e)  Municipal. 

35) A Educação Básica, no Brasil, compreende: 

I –  Educação Infantil; II – Ensino Fundamental; III –Ensino Médio; IV – Educação Superior. 

 A alternativa correta é: (a) I e II (b)I, III e IV 

(c)I, II e III (d)II e III (e)I, II,III e IV 

36) A Constituição Federal em vigor dispõe que a União, os Estados, o Distrito Federal e osMunicípios organizarão, em regime de colaboração, seus sistemas de ensino.

 A propósito dessa disposição, colocam-se os seguintes itens: I.  os Municípios atuarão, prioritariamente, no ensino fundamental; II.  os Estados e o Distrito Federal atuarão, prioritariamente, no ensino médio; III. os Estados atuarão, preferencialmente, no ensino fundamental; IV.os Estados e os Municípios atuarão, prioritariamente na educação infantil; V. a União elaborará um Plano Nacional de Educação. 

Estão corretos apenas os itens: a)  I, II e V b)  I, III e IV c)  II e III d)  II, IV e V e)  III e V 

37) Examine as proposições a seguir: 

I.  assegurar o ensino fundamental e oferecer, com prioridade, o ensino médio II.  organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino III. elaborar e executar políticas e planos educacionais, em consonância com as diretrizes e planos

nacionais de educação, integrando e coordenando as suas ações 

Tais proposições dizem respeito: a)  à União b)  aos Estados c)  aos Municípios d)  ao Conselho Nacional de Educação e)  ao Ministério de Educação 

38) Em relação à organização da Educação Nacional, de acordo com a Lei 9394/96 - LDB, emseu artigo 8º, os responsáveis por essa organização são: 

a)  a União e os Estados, somente b)  os Municípios e o Governo Federal, somente 

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c)  a União, os Estados e os Municípios d)  os Estados e os Municípios, somente e)  a União somente 

39) O atendimento aos educandos com necessidades especiais, com prioridade na própria

rede pública regular de ensino, é competência: 

a)  do Conselho Nacional de Educação b)  dos Conselhos Estaduais de Educação c)  do Poder Público Federal d)  do Poder Público Municipal e)  do Poder Público Estadual 

40) Com relação aos sistemas de ensino, dentre as afirmativas a seguir, considera-seINCORRETA a opção: 

a)  os sistemas de ensino serão organizados respectivamente pela União, Estados, DistritoFederal e Municípios, em regime de colaboração 

b)  a coordenação geral da política nacional de educação, bem como a articulação dos diferentesníveis e sistemas, caberá à União 

c)  os diversos sistemas de ensino, ou seja, o federal, o estadual e o municipal gozarão deliberdade de organização, nos termos da Lei 9394/96 

d)  à União caberá exercer a função normativa, redistributiva e supletiva, em relação aos demaissistemas educacionais 

e)  a União, os Estados e os Municípios organizarão seus sistemas de ensino independentemente,com base em suas necessidades regionais 

41) A elaboração do Plano Nacional de Educação, em colaboração com as demais instânciaseducacionais, é incumbência: 

a)  da União e dos Estados b)  dos Estados e Municípios c)  da União d)  dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e)  dos Municípios, Distrito Federal e Territórios 

42) De acordo com a LDB, cabe aos municípios: 

I.  organizar, manter e desenvolver seu sistema de ensino respeitando as políticas educacionaisda União e dos Estados 

II.  autorizar, credenciar e supervisionar os estabelecimentos de seu sistema de ensino III. oferecer, com prioridade, a educação infantil e o ensino médio IV.oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas V. oferecer a educação infantil e, com prioridade, o ensino fundamental 

Estão corretas as alternativas: a)  I, II e III, somente b)  I, II, IV e V, somente c)  III, IV e V, somente d)  I e III, somente e)  II, IV e V, somente 

43) O sistema federal de ensino compreende: 

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 I.  as universidades federais e estaduais II.  as universidades federais III. as instituições de ensino superior privadas IV.os órgãos federais de educação, como o Conselho Nacional de Educação V. as instituições de ensino criadas e mantidas pela esfera estadual 

Estão corretas as afirmativas: a)  I, II e III b)  IV e V c)  I, IV e V d)  II, III e IV e)  II e V 

44) O sistema estadual de ensino compreende: 

I.  as unidades escolares mantidas pelo poder público estadual 

II.  as instituições particulares de ensino fundamental e médio III. as instituições de ensino superior federais IV.os órgãos de educação estaduais V. as instituições de educação superior mantidas pelo Poder Público Municipal 

Estão INCORRETAS as alternativas: a)  III somente b)  I e II c)  III e V d)  II e V e)  I e V 

45) Os dispositivos que versam sobre princípios e concepções da educação básica,apresentam um cunho democrático à medida que ampliam a responsabilidade do Estado coma área social da educação. É importante assinalar que numa perspectiva democrática, aqualidade da educação revela-se na: 

I- ampliação da carga horária mínima anual para 800 horas ou para um mínimo de 200 dias deefetivo trabalho escolar nos níveis fundamental e médio.II- exigência de uma jornada diária de quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula a serprogressivamente ampliada no ensino fundamental até chegar a tempo integral. III- possibilidade de adoção da progressão parcial, desde que preservada a sequência docurrículo e da progressão continuada especificamente no ensino fundamental. IV- introdução de novas possibilidades organizacionais de cunho pedagógico, contribuindo para

flexibilizar e diversificar o atendimento às diferentes clientelas.  A alternativa correta é: 

( a ) I, II e III ( b ) I, III e IV ( c ) I, II e IV ( d ) II, III e IV ( e ) I, II, III e IV 

46) De acordo com a Lei 9394/96 pode-se afirmar que: 

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I- os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum e umaparte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, daeconomia e da clientela; II- o ensino da arte constitui componente curricular obrigatório nos diversos níveis de educaçãobásica; III-a educação física , integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricula

obrigatórior da Educação Básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da populaçãoescolar; IV- os aspectos quantitativos deve ter prevalência sobre os qualitativos na avaliação daaprendizagem, 

 Assinale a alternativa correta: 

(a)  I, II e III (b)  II, III e IV (c)  I, III e IV (d)  III e IV apenas (e)  I, II, III e IV 

47) Analise as afirmações abaixo 

I-  o atendimento a crianças com necessidades especiais será feito preferencialmente em escolasespecializadas. 

II-  o princípio da flexibilidade presente na LDB permite várias possibilidades de organização doensino fundamental, mas a lei é categórica quanto ao número de dias letivos e carga horáriamínima de trabalho escolar. 

III-   A educação infantil juntamente com o ensino fundamental e médio compõe a educação básica. IV-  O ensino fundamental é presencial, sendo o ensino à distância utilizado como complementação

da aprendizagem ou em situações emergenciais. 

São corretas apenas as afirmações: (a)  I, III e IV. (b)  II, III e IV (c)  I, II e III (d)  I, II e IV (e)  I e III apenas 

48) Analise as afirmações abaixo: 

I- A primeira etapa da educação básica é a educação infantil. II- A lei garante gratuidade e obrigatoriedade para toda a educação básica 

III- De acordo com a nova lei, a organização da educação básica deve ser feita exclusivamenteem ciclos. IV- O calendário escolar deve ser igual para todo o país não podendo haver adequação dequalquer natureza. V- A educação básica, nos níveis fundamental e médio terá 800 horas de carga horária mínimaanual. 

Estão corretas apenas: (a)  I, II e III (b)  II, III e IV (c)  II, IV e V (d)  III e V, apenas (e)  I e V, apenas 

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49) A nova LDB consagra a gestão democrática da escola pública, que pressupõe autonomiafinanceira, administrativa e pedagógica e que deverá ser exercida segundo os princípios: 

I-  participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico. II-  presença dos pais nas salas de aula para observação do trabalho docente. III-  participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. 

IV-  participação dos alunos em conselhos de classe para sua auto-avaliação. 

Estão corretas apenas as afirmações: ( a ) I e II ( b ) II e III ( c ) I e III( d ) III e IV ( e ) I e IV 

50) A lei 9394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) estabelece a garantia deprogressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade: 

a)  ao ensino fundamental 

b)  ao ensino médio 

c)  à educação infantil 

d)  à educação superior  

e)  à educação básica 

51) A educação destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no

ensino fundamental e médio na idade própria, denominamos de: (a) educação profissional 

(b) educação de jovens e adultos 

(c) educação especial 

(d) educação de aperfeiçoamento 

(e) educação de extensão 

52) A Lei Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ao dispor sobre as regras comuns deorganização da educação básica, dispõe que, na verificação do rendimento escolar, aavaliação deve ser: 

(a)  semestral e objetiva (b)  formativa e somativa (c)  contínua e cumulativa (d)  classificatória e cognitiva (e)  diagnóstica e transformadora 

53) Uma das principais características da atual Lei Diretrizes e Bases da Educação Nacional

(lei 9394/96), em relação à organização escolar é o seu caráter: (a)  flexível (b)  diretivo 

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(c)  seletivo (d)  libertário (e)  conservador  

54) De acordo com a Lei -Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96), odesenvolvimento do educando, assegurando-lhe a formação comum indispensável ao exercícioda cidadania e fornecendo-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores éfinalidade : 

(a)  da educação infantil (b)  do ensino fundamental; (c)  do ensino médio; (d)  da educação básica; (e)  da educação superior  

55) A diversificação de programas ou tipos de estudos disponíveis, estimulando alternativas deacordo com as características do aluno e as demandas do mundo social, refere-se a um dos

princípios pedagógicos que estruturam os currículos do ensino médio que é: 

(a) identidade 

(b) interdisciplinaridade 

(c)contextualização 

(d) diversidade 

(e) liberdade 

56) O desenvolvimento da capacidade de aprender e continuar aprendendo, da autonomiaintelectual e do pensamento crítico, de modo a ser capaz de prosseguir os estudos e adaptar-se com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento, constitui uma dasfinalidades: 

a)  do ensino médio 

b)  da educação básica 

c)  do ensino fundamental 

d)  do ensino superior  

e)  do ensino profissional 

57) A relação entre teoria e prática requer a concretização dos conteúdos curriculares emsituações mais próximas e familiares do aluno, nas quais se incluem as do trabalho e doexercício da cidadania. Esta referência nas Diretrizes Curriculares do Ensino Médio diz respeitoao princípio da: 

a)  identidade 

b)  diversidade 

c)  interdisciplinaridade d)  contextualização 

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e)  autonomia 

58) Considerando os princípios estruturadores do currículo do Ensino Médio, e a premissa de

que todo o conhecimento mantém diálogo permanente com outros conhecimentos, pode-se

afirmar que esse principio relaciona-se à: 

(a) Identidade 

(b) Interdisciplinaridade 

(c) Contextualização 

(d) Diversidade 

(e) Autonomia 

59)Os saberes, as identidades e os valores dos quais tratam os currículos, são construídos naconcepção curricular do novo Ensino Médio, através do desenvolvimento de competênciasbásicas. A construção de competências muda o foco do olhar do ensino para a aprendizagem,o que leva o aluno a: 

I-  aprender a aprender  II-  desenvolver autonomia intelectual III-  participar da construção do seu conhecimento IV-  memorizar as aulas com maior rapidez 

a)  I, II e IV estão corretas 

b)  I, II e III estão corretas c)  II, III e IV estão corretas 

d)  II e III apenas estão corretas 

e)  I e III apenas estão corretas 

60)  A elaboração, execução e avaliação do Projeto Pedagógico é de responsabilidade: 

a)  dos Municípios 

b) 

dos Estados c)  da União 

d)  das Diretorias de Ensino 

e)  dos Estabelecimentos de Ensino 

61)  O tipo de ensino que será desenvolvido em articulação com o ensino regular ou pordiferentes estratégias de educação continuada, em instituições especializadas ou no ambientede trabalho é: 

a)  ensino fundamental 

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b)  ensino médio 

c)  ensino técnico 

d)  ensino superior  

e)  ensino profissional 

62)  O ensino médio, etapa final da educação básica, terá a duração mínima de: 

a)  02 anos 

b)  03 anos 

c)  04 anos 

d)  05 anos 

e)  06 anos 

63)  De acordo com a Lei 9394/96, o aprimoramento do educando como pessoa humana,incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamentocrítico; a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos,relacionando a teoria com a prática, constituem finalidades: 

a)  do ensino fundamental 

b)  do ensino médio 

c)  da educação profissional 

d)  do ensino superior  

e)  da educação especial 

64) Na Lei 9394/96, o ensino obrigatório refere-se: 

a) à educação básica b) ao ensino médio c) ao ensino fundamental d) à educação infantil e ensino fundamental e) ao ensino fundamental e ensino médio 

65) A base nacional comum dos currículos do Ensino Médio, de acordo com as DiretrizesCurriculares Nacionais, será organizada nas seguintes áreas: 

I-Linguagens, Códigos e suas Tecnologias II-Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias III- Estudos Literários e suas Tecnologias IV- Ciências Humanas e suas Tecnologias 

 A alternativa correta é: (a) I, II, III e IV (b) I, II e III (c) II, III e IV (d) I, III e IV (e) I, II e IV 

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66) A Educação Profissional e Tecnológica, integra-se aos diferentes níveis e modalidades deeducação e às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia. Abrange os seguintescursos: 

I- de formação inicial ou continuada ou qualificação profissional II- de educação profissional técnica de nível médio 

III- de educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação  A alternativa correta é: 

(a) I, II e III (b) I e II, apenas (c) I e III, apenas (d) II e III, apenas (e) I apenas 

67) A estrutura pedagógica de um sistema de ensino, compreende:I-  diferentes níveis de ensino 

II- 

diferentes modalidades de ensino III-  elementos não materiaisIV-  entidades mantenedoras V-  administração 

 A alternativa que contém apenas as afirmações corretas é: 

a)  II, III e IV b)  III, IV e V c)  III e IV d)  I e II e)  II e V 

68) O sistema escolar devolve à sociedade, alguns elementos nele trabalhados, dentre osquais se destacam: 

I- Formação de recursos humanosII- Recursos financeiros e alunos; III- Melhoria do nível cultural da população 

IV- Resultados de pesquisas 

 A alternativa correta é: (a) I, II, III e IV (b) II, III e IV 

(c) I, III e IV (d) I e IV, apenas 

69) O sistema escolar brasileiro é um sistema aberto, pois se insere num supersistema maisamplo – a sociedade – e possui subsistemas de fronteira que selecionam os elementos queentram e saem do sistema. Para que um sistema escolar funcione plenamente é necessário: 

I - inputs: recursos suficientes, pessoal adequado, atendimento de toda a clientela na idadecerta II - processo: currículos atualizados, pessoal qualificado, ausência de evasão e reprovação III - outputs: formação adequada de profissionais, desenvolvimento cultural da população e

realização pessoal IV - selecionar a clientela que pretende fazer parte do sistema escolar por meio de provas deseleção. 

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 A alternativa que contém todas as afirmações corretas é: 

a)  I, III e IV b)  I, II e III c)  II, III e IV d)  I e III, apenas 

e)  II e IV, apenas 

70) No que se refere à estrutura do Sistema Escolar Brasileiro, a chamada “EstruturaPropriamente Dita” é composta por: 

(a)  Normas e diplomas legais que sustentam o sistema; (b)  Entidades mantenedoras, tanto do Poder Público quanto particulares; (c)  Um organograma.(d)  Uma Rede de unidades escolares. (e)  Secretarias de Educação e Ministério da Educação; 

71) O Sistema Escolar Brasileiro é considerado um sistema aberto, mas ele não pode sertotalmente aberto, pois: (a) se o fosse, tenderia à destruição por não conseguir renovar-se; (b) se o fosse, não conseguiria manter um mínimo de organização; (c) os seus componentes não permitem que seja totalmente aberto; 

(d) poder Público não permite que seja totalmente aberto; (e) a sociedade, que o impõe, não é totalmente aberta. 

72) De acordo com a Teoria Geral de Sistemas, um sistema totalmente fechado tenderia àdestruição (entropia). Por quê? 

(a)  Por não conseguir competir com os demais; (b)  Por ser necessariamente menor do que os sistemas abertos; (c)  Por não conseguir renovar-se;(d)  Por causar competição entre os seus elementos constitutivos; (e)  Por conter mais elementos do que os demais. 

73) Segundo Lalande, sistema é conceituado como: 

(a)  um sistema aberto que tem por objetivo proporcionar a educação. (b)  um conjunto de elementos materiais ou não que dependem reciprocamente um dos outros de a

formar um todo organizado. (c)  uma reunião de mecanismos bem elaborados que depois de retificados causam entropia. 

(d)  os elementos que ingressam no sistema para produzir trabalhos e realizar serviços. (e)  O resultado do processo empresarial

74) De acordo com a definição de “Sistema” apresentada por Lalande (1960), é correto afirmarque: 

(a)  os elementos não precisam necessariamente formar um todo organizado; (b)  os elementos dependem sempre de um entre eles, que é o mais importante; (c)  os elementos que o compõem devem ser materiais; (d)  o sentido de ordem entre os elementos é fundamental; (e)  ele é completo, pois leva em conta o interior do sistema e suas relações com o meio externo.