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Page 1: Aula 11 - Distribuição de GLP.pdf
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A NBR 15526:2009 (Redes de distribuição internapara gases combustíveis em instalações residenciaise comerciais – Projeto e execução) estabelece osrequisitos mínimos exigíveis para o projeto e aexecução de redes de distribuição interna para gasesexecução de redes de distribuição interna para gasescombustíveis em instalações residenciais e com erciaisque não excedam a pressão de operação de 150kPa (1,53 kgf/cm2) e que possam serabastecidastanto por rede pública como por uma central degás, sendo o gás conduzido até os pontos deutilização através de um sistema de tubulações.

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A Norma pode ser aplicada aos seguintes gasescombustíveis: gás natural (GN), gasesliquefeitos de petróleo (GLP, propano, butano)em fase vapor e mistura ar GLP.em fase vapor e mistura ar GLP.

Esta Norma não se aplica a: a) instalações constituídas de um só aparelho a gás

ligado a um único recipiente com capacidadevolumétrica inferior a 32 L (0,032 m3);

b) instalações onde o gás for utilizado emprocessos industriais. Nestes casos deve-se utilizar aABNT NBR 15358

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Exemplos de redes de distribuição interna:

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Regulador de 1º estágiona central, distribuiçãointerna em prumadaúnica, medidores ereguladores de 2ºestágio nos pavimentosestágio nos pavimentos

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Regulador de estágioúnico na central,medidores no térreo,distribuição internaem prumadasindividuaisindividuais

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Regulador de 1º estágiona central, distribuiçãointerna em prumadaúnica, medidores ereguladores de 2ºestágio nos pavimentos,leitura remotaestágio nos pavimentos,leitura remota

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É composto de umsensor de leituralocalizado nomedidor de cadaapartamento, umapartamento, umprocessador digital,um gerenciador dedados que pode serconectado com adistribuidora e aadministradora doedifício Modelo esquemático de leitura individualizada

centralizada integrada de gás, água e energiaelétrica. (Fonte LAO)

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Os sistemas deleitura remotapodem serintegrados, porintegrados, porexemplo, paragás combustível,eletricidade eágua

Central de Medição de água egás.

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A tubulação da rede de distribuição interna pode ser instalada:

a) aparente (instalada com elementos adequados);adequados);

b) embutida em paredes ou muros; (recomenda-se evitar percursos horizontais ao longo dos mesmos);

c) enterrada

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É proibida a instalação da tubulação da rede de distribuição interna em: a) duto em atividade (ventilação de ar-condicionado, produtos

residuais, exaustão, chaminés etc.); b) cisterna e reservatório de água;

c) compartimento de equipamento ou dispositivo elétrico c) compartimento de equipamento ou dispositivo elétrico (painéis elétricos, subestação, outros);

d) depósito de combustível inflamável; e) elementos estruturais (lajes, pilares, vigas); f) espaços fechados que possibilitem o acúmulo de gás

eventualmente vazado; g) escada enclausuradas, inclusive dutos de ventilação da

antecâmara; h) poço ou vazio de elevador.

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É proibida a instalação da tubulação da redede distribuição interna aparente em espaçosfechados que possibilitem o acúmulo degás eventualmente vazado ou quegás eventualmente vazado ou quedificultem inspeção e manutenção. Essastubulações devem manter o afastamentomínimo especificado na Tabela

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Distâncias seguras para instalação de tubulações aparentes

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No caso em que seja imprescindível que a rede dedistribuição interna passe por espaços fechados, astubulações devem passar pelo interior de dutos ventilados(tubo-luva), atendendo aos seguintes requisitos: a) possuir no mínimo duas aberturas para atmosfera,

localizadas fora da edificação, em local seguro e protegidolocalizadas fora da edificação, em local seguro e protegidocontra a entrada de água, animais e outros objetos estranhos;

b) ter resistência mecânica adequada à sua utilização; c) ser estanques em toda a sua extensão, exceto nos pontos de

ventilação; d) ser protegidos contra corrosão; e) possuir suporte adequado com área de contato devidamente

protegida contra corrosão.

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Devem ser analisadas as condiçõesatmosféricas e ambientais locais para sedefinir a proteção necessária, podendo-seutilizar até mesmo a proteção aplicada emutilizar até mesmo a proteção aplicada emtubulações enterradas ou pintura.

A tubulação aparente deve ser identificadaatravés de pintura da tubulação na coramarela (código 5Y8/12 do código Munselou 110 Pantone), com as seguintesressalvas:

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a) fachadas de prédios: em função da necessidade de harmoniaarquitetônica, a tubulação pode ser pintada na cor da fachada e,neste caso, a tubulação ou os suportes de fixação devem seridentificados com a palavra “GÁS” no máximo a cada 10 m ou emcada trecho aparente, o que primeiro ocorrer

b) interior de residências: em função da necessidade deharmonia arquitetônica, a tubulação pode ser pintada na cor

b) interior de residências: em função da necessidade deharmonia arquitetônica, a tubulação pode ser pintada na coradequada e, neste caso, a tubulação ou os suportes de fixaçãodevem ser identificados com a palavra “GÁS” no máximo a cada10 m ou em cada trecho aparente, o que primeiro ocorrer

c) garagens e áreas comuns de prédios: a tubulação deve serpintada na cor amarela e a tubulação ou os suportes de fixaçãodevem ser identificados com a palavra “GÁS” no máximo a cada10 m ou em cada trecho aparente, o que primeiro ocorrer

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A tubulação da rede de distribuição internaembutida pode atravessar elementosestruturais (lajes, vigas, paredes etc.), sejatransversal ou longitudinal, desde que não existao contato entre a tubulação embutida e esteso contato entre a tubulação embutida e esteselementos estruturais, de forma a evitar tensõesinerentes à estrutura da edificação sobre atubulação.

Quando for utilizado tubo-luva, a relação daárea da seção transversal da tubulação e dotubo-luva deve ser de, no mínimo, 1 para 1,5.

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Em paredes construídas em alvenaria e nas pré-moldadas, sistemas “dry wall”, a tubulação degás embutida deve ser envolta porrevestimento maciço e sem vazios, ou seja,com argamassa de cimento e areia, evitando-com argamassa de cimento e areia, evitando-se o contato com materiais porosos,heterogêneos ou potencialmente corrosivos.

Nas instalações embutidas em pisos, deve serfeita proteção adequada para evitar queinfiltrações de detergentes ou outros materiaiscorrosivos provoquem danos à tubulação

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A tubulação da rede de distribuiçãointerna enterrada deve manter umafastamento de outras utilidades, tubulaçõese estruturas de no mínimo 0,30 m, medidos ae estruturas de no mínimo 0,30 m, medidos apartir da sua face.

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A profundidade das tubulações enterradas deve ser deno mínimo:

a) 0,30 m a partir da geratriz superior do tubo em locaisnão sujeitos a tráfego de veículos, em zonas ajardinadasnão sujeitos a tráfego de veículos, em zonas ajardinadasou sujeitas a escavações;

b) 0,50 m a partir da geratriz superior do tubo emlocais sujeitos a tráfego de veículos.

Caso não seja possível atender às profundidadesdeterminadas, deve-se estabelecer um mecanismo deproteção adequado, tais como: laje de concreto ao longodo trecho, tubo-luva, etc

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A tubulação de rede de distribuição internaenterrada deve obedecer ao afastamentomínimo de 5 m de entrada de energia elétrica(12 000 V ou superior) e seus elementos (malhasde terra de pára-raios, subestações, postes,de terra de pára-raios, subestações, postes,estruturas etc.). Na impossibilidade de seatender ao afastamento recomendado,medidas mitigatórias devem ser implantadaspara garantir a atenuação da interferênciaeletromagnética geradas por estas malhas sobrea tubulação de gás.

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A tubulação de rede de distribuição internaenterrada deve obedecer ao afastamentomínimo de 5 m de entrada de energia elétrica(12 000 V ou superior) e seus elementos (malhasde terra de pára-raios, subestações, postes,de terra de pára-raios, subestações, postes,estruturas etc.). Na impossibilidade de seatender ao afastamento recomendado,medidas mitigatórias devem ser implantadaspara garantir a atenuação da interferênciaeletromagnética geradas por estas malhas sobrea tubulação de gás.

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No caso de tubulação enterrada em soloou em áreas molhadas da edificação,revesti-la adequadamente com um materialque garanta a sua integridade, tais comoque garanta a sua integridade, tais comorevestimento asfáltico, revestimentoplástico, pintura epóxi, ou realizar umsistema de proteção catódica à rede (esteprocesso exige os conhecimentos de umespecialista).

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A rede de distribuição interna enterrada deve seridentificada através da colocação de fita plástica deadvertência a 0,20 m da geratriz superior do tubo e portoda a sua extensão, como segue: a) tubulação enterrada em área não pavimentada (jardins,

outros): fita de sinalização enterrada, colocada acima daoutros): fita de sinalização enterrada, colocada acima datubulação, ou placas de concreto com identificação;

b) tubulação enterrada em área pavimentada (calçadas, pátios,outros): fita de sinalização enterrada, colocada acima datubulação, ou placas de concreto com identificação;

c) tubulação enterrada em arruamento (ruas definidas, ondetrafegam veículos): fita de sinalização enterrada, colocadaacima da tubulação e identificação de superfície (tachão, placade sinalização, outros).

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O entendimento das pressões envolvidasnesse sistema é fundamental. A pressãointerna nos recipientes varia de 2 a 7 kgf /cm²(200 a 700 kPa).(200 a 700 kPa).

Portanto, dentro do botijão, a pressõesvariam conforme acima citado e devem serreduzidas na distribuição para a pressão deconsumo, que no caso do GLP é de 2,8 kPa.

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A pressão de operação é definida como apressão em que um sistema é operado emcondições normais, respeitadas as condições demáxima pressão admissível dos materiais ecomponentes do sistema.componentes do sistema.

A rede de distribuição interna é o conjunto detubulações, medidores, reguladores e válvulas,com os necessários complementos, destinados àcondução e ao uso do gás, compreendido entreo limite de propriedade até os pontos deutilização, com pressão de operação nãosuperior a 150 kPa (1,53 kgf/cm²).

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A pressão da rede de distribuição internadentro das unidades habitacionais deve serlimitada a 7,5 kPa.Nos pontos de utilização sugere-se a Nos pontos de utilização sugere-se averificação de oscilações momentâneas depressão, variando entre mais 15 % e menos 25% da pressão nominal.

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Os reguladores de pressão são fabricadossegundo a norma NBR 8473:2001(Regulador de baixa pressão para gásliquefeito de petróleo (GLP) comliquefeito de petróleo (GLP) comcapacidade até 4 kg/h); possuindo vida útilde 5 anos a partir da data de fabricação,gravada no corpo do regulador; expirado esseprazo é recomendada a troca por um novo

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Exemplo dereguladorde pressão

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Reguladores de 1º Estagio Regulam a pressão existente no botijão para a

máxima permitida na rede primária, isto é, 150 kPa(1,5 kgf/cm2).(1,5 kgf/cm2).

Reguladores de 2º Estagio egulam a pressão da rede de distribuição

interna para a pressão média para baixa, istoé, a pressão de utilização do queimador (2,8kPa) e permitem a vazão necessária para supriro(s) aparelho(s) de utilização de gás.