aula 10 - injeção eletrônica 2014-2

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Prof. Silvio Shizuo Sistema de Injeção Eletrônica em Motores de Ignição por Centelha

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Aula FEIInjeção eletrônicaMotores Centro universitario da FEIFEIAula

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  • Prof. Silvio Shizuo

    Sistema de Injeo Eletrnica

    em

    Motores de Ignio por Centelha

  • Prof. Silvio Shizuo

    Por que a Injeo Eletrnica?

    +

    Ar

    Motor

    TORQUE

    Gases de Escape

    Combustvel

  • Prof. Silvio Shizuo

    Por que a Injeo Eletrnica?

    1) Necessidade de um controle mais preciso do processo de combusto

    (mistura ar-combustvel e avano de ignio) em toda a faixa de operao

    do motor, visando:

    - atender aos requisitos legais de emisses de poluentes cada vez

    mais rigorosos;

    - tornar a operao do motor mais eficiente, com reduo de

    consumo de combustvel e com melhor desempenho, atravs da

    maximizao do torque til;

  • Prof. Silvio Shizuo

    Por que a Injeo Eletrnica?

    2) Melhoria da dirigibilidade do veculo, atravs da adequao da mistura

    A/C e do avano de ignio s condies limites para o carburador

    convencional como, por exemplo, com a variao da temperatura do ar de

    admisso, da temperatura do lquido de arrefecimento e da altitude;

    3) Controle do torque disponvel no eixo de sada do motor para integrao

    com outros mdulos eletrnicos do veculo:

    - ABS

    - controle de trao

    - transmisso automtica

    - controle eletrnico de estabilidade

    - ar condicionado, vlv. de acelerao sem cabo (drive by wire), cruise

    control, etc

  • Prof. Silvio Shizuo

    Histrico / Evoluo:

    Controle de mistura A/C

    Carburador

    Carburador Eletrnico

    Injeo Eletrnica Central (monoponto)

    Injeo Eletrnica Multi-ponto

    Sistema de Injeo Direta

    Controle do Avano de Ignio

    e Distribuio

    Convencional (platinado e distribuidor)

    Transistorizada / por Tiristor

    Mapeada Eletronicamente

  • Prof. Silvio Shizuo6

    Capacidade (limitada) para ajustar a quantidade de combustvel requerida nas

    diversas condies de operao do motor.

    Dispositivos auxiliares:

    -controle de marcha-lenta (gicleur de mistura),

    -partida a frio e aquecimento (warm-up, afogador),

    -orifcios de progresso,

    - vlvula de acelerao (pisto a vcuo, haste mecnica, mola-diafragma).

    Carburador

    Carburador

  • Prof. Silvio Shizuo

    Carburador

  • Prof. Silvio Shizuo

    Trata-se de um carburador convencional equipado com atuadores para controle

    do afogador e da rotao de marcha lenta. O carburador eletrnico consegue um

    regime uniforme de funcionamento, melhorando a dirigibilidade e protegendo o

    catalisador, evitando o acionamento do afogador.

    Carburador Eletrnico

    Carburador Eletrnico

  • Prof. Silvio Shizuo

    Trata-se de apenas uma nica vlvula de injeo para todos os cilindros.

    Injeo Eletrnica

    Injeo Eletrnica Central (Monoponto)

  • Prof. Silvio Shizuo

    Injeo Eletrnica

    Injeo Eletrnica Central (Monoponto)

  • Prof. Silvio Shizuo

    Trata-se de uma vlvula de injeo para cada cilindro do motor.

    Modos de comando do

    vlvula de injeo

    Simultneo

    Banco a Banco

    Sequencial

    Injeo Eletrnica

    Injeo Eletrnica Multiponto

  • Prof. Silvio Shizuo

    Injeo Eletrnica

    Injeo Eletrnica Multiponto

  • Prof. Silvio Shizuo

    Trata-se de uma vlvula de injeo para cada cilindro do motor, dentro da cmara

    de combusto.

    Injeo Eletrnica

    Sistema de Injeo Direta

  • Prof. Silvio Shizuo

    Sistema de Injeo Eletrnica de Combustvel

    O sistema pode ser dividido e 3 sub-sistemas:

    1. Sistema de Admisso: Ar

    2. Sistema de Alimentao: Combustvel

    3. Sistema Eletrnico: Automao e Controle

  • Prof. Silvio Shizuo

    Injeo Eletrnica

  • Prof. Silvio Shizuo

    constitudo por vrios componentes que efetuam o transporte do ar para o motor, nas

    suas diferentes condies de funcionamento.

    O ar admitido pelo filtro de ar e conduzido ao corpo de borboleta.

    O corpo de borboleta de um motor com controle eletrnico incorpora alguns sensores e

    atuadores controlados pela central. Os motores equipados com um nico injetor de

    combustvel (monoponto) possuem um corpo de borboleta mais complexo que incorpora

    alm dos componentes citados o injetor de combustvel.

    Sistema de Admisso do Ar

    Corpo de Borboleta

  • Prof. Silvio Shizuo

    Corpo de Borboleta motorizado drive by wire

    Sistema que garante maior suavidade na operao do veculo, evitando trancos e

    realizando o fechamento e abertura da borboleta de acelerao de maneira gradual e

    suave, contribuindo tambm para a reduo na emisso de poluentes.

    Nesse sistema, no existe ligao mecnica entre o acelerador e o corpo de borboleta,

    desaparecendo o cabo do acelerador. Acoplado ao acelerador existem dois

    potencimetros para determinao da sua posio. A duplicidade de sensores aumenta a

    confiabilidade e preciso do sistema.

    No corpo de borboleta, alm de um motor para acion-la, existem potencimetros

    responsveis pela informao da posio da borboleta.

    O controle da marcha lenta nesse sistema se d pela prpria borboleta do sistema que

    assume uma posio que garanta um fornecimento ideal de ar ao motor.

    Sistema de Admisso do Ar

    Corpo de Borboleta

  • Prof. Silvio Shizuo

    Corpo de Borboleta

    Sistema de Admisso do Ar

  • Prof. Silvio Shizuo

    Sistema de Alimentao de Combustvel

    A alimentao do combustvel realizada atravs de uma eletrobomba instalada

    no tanque de combustvel, que succiona o combustvel, envia ao filtro, tubo distribuidor e,

    finalmente s vlvulas de injeo de combustvel.

    A presso de fornecimento de combustvel para as vlvulas de injeo mantida

    constante e proporcional ao valor de presso existente no coletor de admisso pelo

    regulador de presso, mantendo constante a diferena de presso para os injetores.

  • Prof. Silvio Shizuo

    Sistema de Alimentao de Combustvel

    Filtro de Combustvel

    Feito em carcaa especial para resistir

    presso da bomba e elemento filtrante de

    papel especial para reter as impurezas

    contidas no combustvel, evitando

    obstruo nas vlvulas de injeo.

    Em alguns sistemas, existe na tubulao de entrada de

    combustvel, um amortecedor de vibraes. Sua funo

    atenuar as vibraes da tubulao de combustvel,

    provocado pelas pulsaes oriundas das mudanas de

    presso durante a abertura e fechamento dos injetores,

    no regulador de presso e at mesmo na bomba eltrica

    de combustvel

  • Prof. Silvio Shizuo

    Tubo Distribuidor

    Sistema de Alimentao de Combustvel

    A funo do tubo distribuidor armazenar o combustvel pressurizado e distribu-lo

    uniformemente a todos os injetores.

    Esse sistema denominado linha comum ou common rail, nomenclatura utilizada nos

    atuais sistemas de injeo Diesel.

    Regulador de Presso

    Vlvulas de Injeo

  • Prof. Silvio Shizuo

    Vlvula reguladora de presso

    Sistema de Alimentao de Combustvel

    Controla a presso no tubo distribuidor medida que acelera ou desacelera o motor, de acordo com a

    variao do vcuo no interior do coletor de admisso.

    A cmara inferior ligada s mangueiras de entrada e de retorno do combustvel.

    A cmara superior a cmara de vcuo, que possui uma mola calibrada para a presso desejada e uma

    conexo para a instalao de uma mangueira ligada

    ao coletor de admisso.

    A fora gerada pela depresso no coletor no diafragma vence a tenso da mola, permitindo o

    retorno do excesso de combustvel ao tanque

    mantendo o diferencial de presso constante.

  • Prof. Silvio Shizuo

    O sistema constitudo principalmente por uma central de controle eletrnico (ECU ou Centralina), que tem a funo de acionar e alimentar

    eletricamente todos os componentes do sistema de injeo / ignio.

    Sensores - geram os sinais de entrada que monitoram constantemente as condies do motor, a rotao e a carga a que ele est submetido.

    Atuadores - executam as ordens do mdulo de controle. So controlados eletronicamente.

    Funcionamento do Sistema de Injeo Eletrnica:

    Injeo Eletrnica

  • Prof. Silvio Shizuo

    As informaes que vo do motor para a ECU, so calculadas a partir da quantidade de ar admitida para o combustvel necessrio a ser injetado,

    para que se forme uma mistura ideal para cada regime de funcionamento

    do motor. A central determinar tambm o momento ideal de

    centelhamento nas velas.

    Mistura ideal calculada com base nas medies de:- regime de rotao do motor

    - presso absoluta no coletor de admisso ou posio do acelerador

    - temperatura do liquido de arrefecimento

    - temperatura do ar aspirado

    - teor de oxignio no gs de escapamento

    Funcionamento do Sistema de Injeo Eletrnica:

    Injeo Eletrnica

  • Prof. Silvio Shizuo

    Sensores:

    - Posio da borboleta ou pedal

    do acelerador

    - Posio do virabrequim

    (rotao)

    - Temperatura do ar de admisso

    - Presso do ar do coletor de

    admisso

    - Temperatura da gua

    - Sensor de oxignio

    - Sensor de detonao

    - Sensor do comando de vlvulas

    - Tenso da bateria

    Extras:

    - sensor de velocidade do veculo

    - presso do ar condicionado

    - presso de leo

    - quantidade de lcool na gasolina

    Atuadores:

    - vlvulas de injeo

    - bobina de ignio

    - vlvula de controle de

    marcha-lenta

    - vlvula de purga de vapor de

    combustvel

    - aquecimento do sensor de

    oxignio

    - embreagem do compressor do

    A/C

    - ventilador do radiador

    - vlvula de recirculao dos

    gases de exausto

    - lmpada de diagnstico no

    painel de instrumentos

    - Borboleta de acelerao

    - vlvula de alvio de presso

    (motores turbo)

    - -vlvula de ventilao do

    carter

    Mdulo de

    Controle (ECU)

    Funcionamento do Sistema de Injeo Eletrnica:

    Injeo Eletrnica

  • Prof. Silvio Shizuo

    Funcionamento do Sistema de Injeo Eletrnica:

    A unidade de controle eletrnico (ECU) contm um software

    com diversas sub-rotinas especficas para cada mdulo de calibrao.

    A partir da interpretao dos sinais enviados pelos sensores e identificao

    da condio de operao do motor, o software envia comandos para os

    drivers dos atuadores como, por exemplo: tempo de abertura da vlvula de

    injeo e avano de ignio.

    Injeo Eletrnica

  • Prof. Silvio Shizuo

    No que consiste a calibrao do sistema de injeo

    eletrnica do motor?

    No preenchimento das variveis de cada mdulo do software

    com valores adequados para que o conjunto motor-veculo responda

    conforme o esperado / requerido para atendimento dos objetivos de:

    dirigibilidade desempenho consumo emisses

    Injeo Eletrnica

  • Prof. Silvio Shizuo

    Funcionamento a Frio

    Durante baixas temperaturas, o combustvel evapora com dificuldade e ocorre condensao do mesmo nas paredes do coletor de admisso. Esse

    fenmeno faz com que apenas uma parte do combustvel injetado,

    efetivamente faa parte do processo de queima.

    Nestas condies, acontece uma evaporao reduzida e fortes condensaes nas paredes internas do coletor de admisso, ambas aumentadas pela maior

    viscosidade do leo de lubrificao que, como se sabe, com baixas

    temperaturas sofre aumento de resistncia rotao dos rgos mecnicos

    do motor.

    A central eletrnica reconhece esta condio e aumenta o tempo de injeo com base no sinal de temperatura do lquido de arrefecimento.

    Funcionamento do Motor

  • Prof. Silvio Shizuo

    Consequentemente:

    - com temperaturas muito baixas, o vlvula de injeo fica aberto por mais

    tempo (a dosagem de combustvel aumenta) e a mistura enriquecida;

    - quanto maior for a temperatura do motor, menor ser a abertura das vlvulas

    de injeo e, por conseguinte, menor ser a dosagem de combustvel e a mistura

    ser ajustada gradativamente at o mapeamento padro.

    Funcionamento a Frio

    Funcionamento do Motor

  • Prof. Silvio Shizuo

    Nesta fase, a central aumenta adequadamente a quantidade de combustvel exigida pelo motor (para obter o torque mximo) em funo

    dos sinais provenientes dos seguintes componentes:

    - potnciometro da borboleta aceleradora;

    - sensor de presso absoluta;

    - sensor de rotaes e PMS.

    Funcionamento em Acelerao

    Funcionamento do Motor

  • Prof. Silvio Shizuo

    Funcionamento em Desacelerao

    Durante esta fase de utilizao do motor, acontece a sobreposio de duas estratgias:

    1. regime transitrio negativo para manter estequiomtrica a quantidade de

    combustvel fornecida ao motor;

    2. acompanhamento superficial s baixas rotaes para atenuar a variao de

    torque fornecida (menor freio motor).

    Funcionamento do Motor

  • Prof. Silvio Shizuo

    A estratgia de cut-off (corte do combustvel em desacelerao) efetuada quando a central reconhece a borboleta na posio de marcha lenta, ou seja,

    fechada, e a rotao do motor ainda elevada.

    Nestas condies, a central no utiliza o sinal proveniente da sonda lambda e o cut-off ativado e desativado com valores de rotao variveis de

    acordo com a variao da temperatura do lquido dearrefecimento do

    motor.

    O reconhecimento da borboleta aceleradora em posio aberta reativa a alimentao do motor

    Funcionamento em Cut - Off

    Funcionamento do Motor

  • Prof. Silvio Shizuo

    Durante o funcionamento em plena carga, a mistura enriquecida para permitir que o motor fornea a potncia mxima (que alcanada fora da

    relao estequiomtrica) e para impedir o aquecimento excessivo do

    catalisador.

    A condio de carga plena detectada atravs dos valores fornecidos pelos sensores de posio da borboleta e da presso absoluta. Nestas condies, a

    central no utiliza o sinal proveniente da sonda lambda.

    Funcionamento em Plena Carga

    Funcionamento do Motor

  • Prof. Silvio Shizuo

    Autoadaptao

    Funcionamento do Motor

    A central de controle do motor est provida com uma funo de auto-adaptao da

    mistura que tem a tarefa de memorizar os desvios entre mapeamento de base e correes

    impostas pelos sensores que podem aparecer de maneira persistente durante o

    funcionamento. Estes desvios (devido ao envelhecimento dos componentes do sistema e

    do motor) so memorizados, permitindo uma adaptao do funcionamento do sistema s

    progressivas alteraes do motor e dos componentes em relao s caractersticas do

    motor quando era novo.

    A auto-adaptao permite tambm ao motor funcionar com combustveis com pequenas

    variaes na composio, como a alterao na percentagem de lcool na gasolina, por

    exemplo. Nesse caso especfico, um sensor que monitora as condies dos gases de escape

    (sonda lambda) percebe as mudanas na combusto, promovendo as alteraes necessrias

    para o correto funcionamento do motor.

  • Prof. Silvio Shizuo

    Proteo contra rotaes excessivas

    Funcionamento do Motor

    Ao ser projetado um motor, leva-se em considerao o balanceamento de suas peas, a

    sua adequada lubrificao e a freqncia natural das molas de acionamento de suas

    vlvulas para determinar o regime mximo de rotaes. Exceder esse limite aumentar o

    risco de quebra do motor.

    Aproveitando o recurso de controle do motor, est inserida no software de controle de

    alguns modelos uma estratgia de corte para proteo contra rotaes prejudiciais ao

    motor.

    To logo seja atingida a rotao programada, o tempo de injeo drasticamente

    reduzido, provocando uma caraterstica semelhante a uma falha, o que impede o motor

    superar o regime de giros mximo. Quando as rotaes voltarem a um valor "no

    crtico", restabelecido o controle normal dos tempos de injeo, em funo da

    solicitao do motor.

    Essa estratgia no impede, no entanto, que rotaes excessivas sejam atingidas durante

    redues de marchas inadequadas, onde a prpria inrcia do veculo tende a girar o

    motor atravs do sistema de transmisso. Nesse caso cabe ao condutor utilizar as

    marchas de forma adequada, preservando o motor de danos.

  • Prof. Silvio Shizuo

    Sensores de rotao e Ponto Morto Superior (PMS)

    Na polia do motor est montada uma roda dentada magntica com marca de referncia. A unidade de comando (ECU) calcula a posio do virabrequim e o

    nmero de rotaes do motor, originando o momento

    correto da fasca e da injeo

    de combustvel.

    Sensores

    Geram os sinais de entrada que monitoram constantemente as

    condies do motor, a rotao e a carga a que ele est submetido.

  • Prof. Silvio Shizuo

    Sensores de rotao e Ponto Morto Superior (PMS)

    Tipos :

    - Sensor de rotao e PMS tipo relutncia magntica ou indutivo;

    - Sensor de rotao e PMS de efeito hall

    Sensores

  • Prof. Silvio Shizuo

    Sensor de rotao e PMS tipo relutncia magntica ou indutivo

    Sensor indutivo com a roda dentada de 60-2 dentes.

    Quando a roda dentada possui 60-2 dentes, fixada ao eixo do motor pela polia do

    virabrequim, quer dizer que dois dentes so removidos para criar uma referncia. A

    variao devida passagem dos dentes e das cavidades gera uma freqncia de

    sinais analgicos

    Sensores

  • Prof. Silvio Shizuo

    Sensor de rotao e PMS de efeito hallOs sensores de efeito Hall funcionam eletricamente iguais a um interruptor

    simples. Ao magntica no lugar de mecnica utilizado para abrir e fechar o

    circuito.

    Sensores

  • Prof. Silvio Shizuo

    Sensor de rotao e PMS de efeito hall com 3 janelas

    Neste sistema, o eixo da armadura o eixo do distribuidor, de tal modo que o

    cada ciclo ser enviado trs sinais ECU, sendo correspondente s janelas

    com o PMS dos cilindros.

    A rotao determinada pelo tempo gasto entre dois sinais correspondentes, porm uma das janelas maior do que a anterior,

    indicando ser esta a correspondente ao primeiro cilindro.

    Sensores

  • Prof. Silvio Shizuo

    Sensores de oxignio (Sonda Lambda)

    Sua funo levantar o contedo residual de concentrao de oxignio nos gases

    de escape que fluem pela descarga, de modo a permitir que a ECU tenha controle do

    teor da mistura.

    As sondas podem ser classificadas em funo do material que so

    constitudas:

    Sonda de zircnio (ZrO2);

    Sonda de titnio (TiO2).

    So classificadas pela forma como so aquecidas:

    Pelo prprio calor da descarga (sonda lambda);

    Por uma resistncia de aquecimento prpria (sonda lambda aquecida).

    E tambm, pela forma como so aterradas, definindo uma quantidade de

    fios de ligao eltrica diferenciado:

    Sonda de um fio - sonda lambda aterrada na prpria carcaa

    Sonda de trs fios - sonda lambda aquecida aterrada na prpria carcaa

    Sonda de quatro fios - sonda lambda aquecida aterrada

    pela ECU.

    Sensores

  • Prof. Silvio Shizuo

    Sensores de oxignio (Sonda Lambda)

    Sensores

  • Prof. Silvio Shizuo

    Sensores de oxignio (Sonda Lambda)

    Sensores

  • Prof. Silvio Shizuo

    Sensores de oxignio (Sonda Lambda)

    Sensores

    Sonda de Zircnio com Aquecedor (HEGO)Um aquecedor cermico inserido no sensor aquece o seu interior, permitindo

    que ele possa ser utilizado numa faixa maior de temperatura dos gases de escape.

    Devido ao aquecedor, o incio de funcionamento mais rpido que o do tipo EGO (sem

    aquecedor) e possui uma menor variao das suas caractersticas.

  • Prof. Silvio Shizuo

    Sensores de oxignio (Sonda Lambda)

    Sensores

    Sonda de Zircnio com Aquecedor e Massa Isolada (ISOHEGO)Este sensor possui um fio adicional para o sinal de massa em relao ao sensor

    convencional com aquecedor (HEGO). A estabilidade do sinal assegurada pela total

    isolao entre o terra do sensor e a carcaa metlica externa, atravs de uma cermica

    especialmente projetada. Isto garante maior vida til sonda, pois elimina possveis

    falhas proveniente de oxidao entre o escapamento e a sonda.

  • Prof. Silvio Shizuo

    Sensor de fase

    Combinado com o sinal de rotao e PMS, permitir que a ECU possa identificar o

    cilindro em ignio

    Sensor de rotao e PMS tipo indutivo com roda dentada 60-2 dentes mais sensor

    de fase indutivo.

    Este tipo de sensor de rotao e PMS utilizado somente nos motores com injeo

    seqencial de combustvel ou, quando o sistema possuir dois sensores de

    detonao.

    O principio de funcionamento o mesmo do sistema simples com somente a roda

    dentada de 60-2 dentes:

    Em motores 4 cilindros:

    . O PMS do 1 e 4 cilindros ocorre na passagem do 20 dente da roda dentada

    . O PMS do 2 e 3 cilindros na passagem do 50 dente.

    Em motores 6 cilindros:

    . O PMS do 1 e 5 cilindros ocorre na passagem do 18 dente da roda dentada;

    . O PMS do 3 e 4 cilindros na passagem do 38dente

    . O PMS do 2 e 6 cilindros na passagem do 58 dente.

    Sensores

  • Prof. Silvio Shizuo

    Nesta hora, ento, compe o sinal com o sensor de fase, de mesmo principio de

    funcionamento, montado na cabea do motor em correspondncia do eixo de

    distribuio de descarga ou admisso. Sua funo: detectar a passagem de um

    dente na prpria engrenagem de comando de vlvula, 120 antes do PMS do

    cilindro n 1 na fase de ignio. Desta forma, possvel identificar o PMS de

    cada cilindro individualmente, conforme a ilustrao, sabendo que a ordem de

    ignio 1-3-4-2 ou 1-3-6-5-4-2.

    Sensor de fase

    Sensores

  • Prof. Silvio Shizuo

    O medidor de massa de ar est instalado entre o filtro de ar e a borboleta

    de acelerao e tem a funo de medir a corrente de ar aspirada. Atravs

    dessa informao, a unidade de comando calcular o exato volume de

    combustvel para as diferentes condies de funcionamento do motor.

    Medidor de massa de ar

    Sensores

  • Prof. Silvio Shizuo

    Medidor de massa de ar

    A medida direta da massa de ar aspirada pelo motor efetuada por um elemento

    sensor quente. Devido a introduo de uma resistncia de compensao da

    temperatura esse sensor quente mantido a uma temperatura entre 100C a 200C

    acima da temperatura do ar admitido.

    Ser maior a transferncia de calor do sensor quente para o ar aspirado, quanto

    maior for a massa de ar aspirado. O elemento sensor ter a sua resistncia

    alterada por conta da diminuio da instantnea da temperatura, provocada pela

    transferncia de calor do fio quente para o ar admitido.

    O elemento sensor parte do circuito da ponte de Wheaststone. Entende-se que

    havendo uma variao na temperatura do elemento o sensor estar provocando

    uma variao na sua resistncia. Assim, um desequilbrio criado na ponte de

    Wheaststone. Desta forma, o valor de sinal de corrente ser tanto maior quanto

    for o fluxo da massa de ar aspirada pelo motor no influenciado pelo volume,

    velocidade, variao baromtrica provocada pela variao de altitude em que

    esteja o veiculo.

    Sensores

  • Prof. Silvio Shizuo

    Medidor de massa de ar

    Sensores

  • Prof. Silvio Shizuo

    Funo: Informar a velocidade do veculo, de modo a proporcionar

    um melhor controle da marcha lenta e do processo de desacelerao.

    Tipos:

    De efeito hall.

    Tipo relutncia magntica.

    Led Fototransistor.

    Sensor de velocidade

    Sensores

  • Prof. Silvio Shizuo

    Sensor de pressoOs sensores de presso possuem diferentes aplicaes. Medem a presso

    absoluta no tubo de aspirao (coletor) e informam unidade de comando em

    que condies de presso o motor est funcionando, determinar qual o volume

    de combustvel deve ser injetado.

    Nos sistemas rotao - densidade (speed - density), o sensor de presso

    informa a presso no coletor de admisso para que se possa calcular a

    densidade do ar. Em outros casos, a presso no coletor utilizada para a

    determinao da carga a qual est sujeita o motor, de modo a definir o avano

    de ignio.

    Sensores

  • Prof. Silvio Shizuo

    Sensor de presso

    Tipos de Sensores

    Existem diversos sensores para linha automotiva, suas verses variam

    em funo da faixa de presso que o componente suporta na anlise.

    Estes sensores tambm podem ser classificados

    Quanto a sua aplicao: De presso absoluta; De altitude.

    Quanto a sua funo: Para clculo da densidade do ar; Para

    determinao do avano; Para correo baromtrica.

    Quanto caracterstica da curva de sada: Linear contnua; Pulsos

    de freqncia.

    Sensores

  • Prof. Silvio Shizuo

    Sensor de posio da borboleta

    Sua funo a de identificar a posio angular da vlvula de acelerao (borboleta),

    permitindo identificar a carga aplicada sobre o motor e o tempo de carga.

    a partir do sinal deste sensor que feito o corte de injeo de combustvel (Cut-Off),

    quando central eletrnica monitora que a rotao do motor no est em marcha lenta e a

    posio da borboleta est totalmente fechada mesma processa est informao reduzindo

    assim a injeo de combustvel pelas vlvulas de injeo. Outros sinais do sensor monstra como a ECU reage.

    Estado da borboleta aceleradora Estratgia da central

    Borboleta fechada Marcha lenta

    Cut-off

    Dash pot

    velocidade de abertura da borboleta Acelerao rpida

    borboleta totalmente aberta plena carga

    borboleta parcialmente aberta carga parcial

    ngulo da borboleta aceleradora sinal de carga para definio do

    avano de ignio.

    Sensores

  • Prof. Silvio Shizuo

    Sensor de posio da borboleta

    Potencimetro:

    O principio de funcionamento consiste em fazer que o cursor de um

    potencimetro seja o prprio eixo da borboleta aceleradora. A ECU alimenta a

    resistncia com uma tenso constante (5V) e o sinal obtido pelo cursor. O resultado

    uma curva linear entre

    ngulo de borboleta x resistncia:

    Sensores

  • Prof. Silvio Shizuo

    Sensor de temperatura do ar

    Nos sistemas rotao-densidade (speed - density), o sensor de presso

    informa a temperatura do ar no coletar de admisso para que se possa calcular a

    densidade do ar.

    Nos sistemas de medio volumtrico, a temperatura do ar tambm

    utilizada no clculo da densidade do ar, a diferena que enquanto os sensores

    de presso do sistema rotao - densidade esto localizados aps a borboleta

    aceleradora, os medidores de vazo esto anterior a esta e portanto a variao de

    presso a que esto submetidos a presso atmosfrica.

    Deste modo, o calculo simples da variao da densidade pode ser feita

    somente pela variao de temperatura. Nos sistemas de medio mssica, tem a

    funo de possibilitar a estabilizao da temperatura do elemento quente.

    Sensores

  • Prof. Silvio Shizuo

    Sensor de temperatura do fluido de arrefecimento

    Informa a unidade de comando das condies de temperatura do motor para

    que se possa processar estratgias especificas como:

    Funcionamento do motor a frio.

    No funcionamento do motor a frio, a ECU deve enriquecer a mistura de um

    fator inversamente proporcional temperatura, ou seja, quanto menor for a

    temperatura maior dever ser o fator de enriquecimento da mistura.

    Este enriquecimento necessrio, devido condensao de uma parte do

    combustvel nas paredes frias do cilindro. Devido a isto o sistema dever

    trabalhar sem o sinal proveniente da sonda lambda. Alm disso, o mapa de

    avano fica alterado (adiantado) para promover uma melhor queima do

    combustvel.

    Cut-off com o motor frio.

    Na fase de cut-off, os limites de rotao para entrada e saida da estratgia

    de cut-off variam em funo da temperatura da gua

    Sensores

  • Prof. Silvio Shizuo

    O interruptor inercial de corte de combustvel utilizado em conjunto com a

    bomba eltrica de combustvel com a finalidade de deslig-Ia em caso de

    uma coliso. constitudo por uma esfera de ao, mantida na posio por um

    magneto.

    Quando ocorrer um impacto brusco, a esfera se solta do magneto, percorre

    uma rampa cnica e choca-se com uma lmina alvo que abre os contatos

    eltricos do interruptor e interrompe a alimentao da bomba eltrica de

    combustvel.

    Uma vez que os contatos esto abertos, somente sero novamente fechados

    atravs da ao mecnica de um boto de reinicializao.

    Interruptor inercial de corte de combustvel

    Sensores

  • Prof. Silvio Shizuo

    Sensor de presso do reservatrio

    O sensor de presso do reservatrio de combustvel utilizado para monitorar a

    presso no reservatrio combustvel ou o vcuo, verificando a integridade do

    sistema de combustvel para determinar se existe vazamento evaporativo.

    Sensor de presso do condicionador de ar

    Permite compatibilizar a marcha lenta com a carga adicional do compressor,

    alm de verificar a necessidade de acionamento do ventilador do radiador e

    corte do compressor, visando a proteo deste contra presses inadequadas;

    Sensores

  • Prof. Silvio Shizuo

    Atuadores

    So componentes eletrnicos que transformam sinais eltricos em

    movimentos mecnicos. A maioria destes componentes tem como principio

    de funcionamento o eletromagnetismo

    Eletrovlvula

    As eletrovlvulas baseiam-se nos conceitos da induo eletromagntica e o campo

    magntico capaz de atrair um magneto para o ncleo de um solenide depende da corrente

    eltrica que percorre as espiras da bobina.

    No caso, o magneto, vai interagir com uma vlvula (da o nome eletrovlvula),

    controlando a passagem de um fluido (gs ou liquido) por uma tubulao.

    As eletrovlvulas podem ser, segundo o funcionamento eltrico:

    liga/desliga (on/off) carga cclica (duty-cycle)

    corrente varivel de duas vias

    de trs vias

  • Prof. Silvio Shizuo

    Motor de Passo

    O motor de passo constitudo de um estator e de um rotor com

    rosca sem fim. O estator consiste de duas bobinas fixas, e o rotor de um im

    permanente e uma haste roscada sem fim que comanda o atuador mecnico,

    A haste est roscada no im e guiada pela carcaa evitando o seu

    movimento de giro, ou seja, a haste solidria ao eixo imantado do rotor,

    girando com a mesma rotao. Por este motivo, o atuador mecnico desloca-

    se axialmente, num movimento de vaivm. O atuador 'vai' ou 'vem'

    dependendo do sentido de giro do rotor. O sistema chama-se 'de passo'

    porque o roto tem um giro escalonado, conforme a comutao do campo

    magntico do estator.

    No exemplo a seguir, mostrado pela figura, demonstra o princpio

    de funcionamento de um motor de passo de 2 plos.

    Atuadores

  • Prof. Silvio Shizuo

    Passo 1 giro de 90 Passo 2 giro de 180

    Passo 3 giro de 270 Passo 4 giro de 360

    Motor de Passo

    Atuadores

  • Prof. Silvio Shizuo

    Motor Rotativo

    O princpio de funcionamento do motor rotativo, assemelha-se a uma

    combinao dos princpios da eletrovlvula e do motor de passo.

    Os motores rotativos podem ser:

    Simples

    No caso de motores simples, um campo magntico gerado pela circulao de

    corrente em uma bobina, provoca o giro de um rotor (como no motor de passo). O eixo do

    rotor gira apenas de um ngulo correspondente forma como foi construdo o motor.

    Na extremidade do eixo rotativo, uma vlvula, como mostra a figura ao lado. O

    comando do tipo carga cclica (duty-cycle), portanto de freqncia fixa. A permanncia

    do rotor em uma determinada posio depende ento, do tempo de durao do pulso de

    comando. O retorno comandado por uma mola de toro e batente, o que permite a

    vlvula ser normalmente aberta ou fechada.

    Atuadores

  • Prof. Silvio Shizuo

    Duplos

    J nos motores rotativos duplos, o retorno deve ser comandado, j que a mola de toro

    substituda uma outra bobina, que combinada com o funcionamento da primeira, faz o eixo

    girar no sentido horrio ou anti-horrio. O sistema de abertura e fechamento continua

    sendo de carga duty-cicle, entretanto, torna-se necessrio tanto o comando de abertura

    quanto o comando de fechamento da vlvula.

    Motor Rotativo

    Atuadores

  • Prof. Silvio Shizuo

    Os rels so chaves que se baseiam nos princpios eletromagnticos. Compem-se

    basicamente de um indutor e uma chave. A corrente eltrica quando percorre os

    enrolamentos do indutor. gera um campo magntico suficiente para atrair um ncleo

    e fechar ou abrir um interruptor eltrico e uma mola faz o acionamento inverso.

    Assim, um rel com chave normalmente aberta, somente estar fechada quando

    existir corrente eltrica nos enrolamentos do indutor.

    Rel

    Atuadores

  • Prof. Silvio Shizuo

    Vlvula Injetora / Eletroinjetor

    O eletroinjetor uma eletrovlvula, normalmente fechada, comandada pela

    ECU que abre a passagem de combustvel para o coletor de admisso ao ser energizada

    e fecha mecanicamente pela ao de uma mola interna quando desenergizada .

    A quantidade de combustvel injetada ser proporcional ao tempo de abertura

    do eletroinjetor, de modo que a ECU dever calcular em funo da massa de ar admitida

    e de estratgias especficas tais como motor frio ou .em acelerao rpida, qual o tempo

    de injeo necessrio para satisfazer as necessidades de consumo do motor a

    eletroinjetor responsvel ainda pela atomizao do combustvel.

    Atuadores

  • Prof. Silvio Shizuo

    Injector Linearity flow

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

    Injector opening (ms)

    Inje

    cte

    d F

    ue

    l (m

    g)

    Static Flow = 2.58 g/s

    Vlvula Injetora / Eletroinjetor

    Atuadores

  • Prof. Silvio Shizuo

    Bomba Eltrica de Combustvel

    O acionamento da bomba de combustvel feito por um motor eltrico que alimentado pelo rel de comando. Ao ser acionada, a bomba faz suco do combustvel por intermdio dos roletes, pressurizando o combustvel na sua sada.

    O combustvel tambm responsvel por arrefecer e lubrificar a bomba. A bomba faz suco 1, o combustvel passa pela vlvula limitadora de presso, cuja funo proteger a bomba, caso a linha de presso seja obstruda. Se houver obstruo na linha de presso, essa vlvula ir abrir, permitindo que o excesso de presso retome para sua suco. O combustvel lubrifica o rolamento 3 e arrefece o induzido 4 e as escovas 5. Depois o combustvel abre a vlvula de reteno 6, saindo do interior da bomba de combustvel.

    Quando o motor do veculo desligado, a bomba de combustvel tambm ir parar de funcionar. Neste momento, a vlvula de reteno de presso 6 ir fechar, no permitindo que caia a presso e que o combustvel retome para o tanque.

    Com a rotao do disco rotor 3, os roletes 2 so arremessados para fora atravs da fora centrfuga. O efeito de bombeamento produzido pelos roletes em movimento, que possuem um aumento de volume na placa guia 4, no lado de suco, e uma diminuio de volume no lado de presso

    Atuadores

  • Prof. Silvio Shizuo

    Bomba Eltrica de Combustvel

    Atuadores

  • Prof. Silvio Shizuo

    Para atender s severas disposies legislativas sobre as emisses de resduos

    nocivos dos motores de combusto interna, alm de uma dosagem sempre precisa da mistura

    ar-combustvel, o veculo est equipado com os dispositivos que controlam essas emisses.

    Sistema de Controle de Emisses

    Recirculao dos gases do crter

    O motor em funcionamento gera gases internamente. Para manter o seu correto

    funcionamento, estes gases devem ser expulsos e isto feito atravs do respiro do motor.

    Uma parte destes gases txica e por isso deve ser queimada para no ser jogada

    diretamente no ambiente.

    Alm dos vapores de lubrificantes, gases de escapamento constitudos por misturas de

    ar-combustvel e pelos gases queimados que passam pela vedao dos anis dos pistes so

    gerados na regio do crter. Torna-se necessrio um sistema que efetue a recirculao dos

    gases, para impedir que atinjam a atmosfera e elevem a presso interna do motor

    demasiadamente, o que poderia determinar vazamentos.

    Um sistema de chicanas ou um filtro recuperam o leo que poderia ser arrastado

    juntamente com os vapores. No interior da tubulao montado um corta-chamas para

    prevenir fenmenos de combusto devido ao retorno da chama ao corpo de borboleta.

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    Recirculao dos gases do crter

    Sistema de Controle de Emisses

  • Prof. Silvio Shizuo

    Vlvula PCV (positive crankcase ventilation) ou ventilao positiva do crter

    Essa vlvula tem a funo de impedir que um volume acentuado de lubrificante

    venha a ser arrastado junto com os gases do crter para admisso, o que determinaria um

    consumo exagerado de lubrificante.

    No caso de elevada diferena de presso entre a admisso e o crter

    (desaceleraes, por exemplo) a vlvula fecha, impedindo momentaneamente a

    recirculao dos gases. To logo a diferena de presso se suavize, o sistema volta a

    operar normalmente.

    Recirculao dos gases do crter

    Sistema de Controle de Emisses

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    Eletrovlvula de purga do canister

    A eletrovlvula de purga do canister o componente que controla o fluxo de

    vapor (purga) do canister (filtro de carvo ativado) para o coletor de admisso durante

    vrias condies de funcionamento do motor.

    A eletrovlvula do tipo normalmente fechado. Para ativ-Ia, eleve o giro do

    motor por alguns instantes. Alguns sistemas possuem uma eletrovlvula que controla a

    abertura ou o fechamento do orifcio atmosfrico do canister, isto permite que a ECU,

    em conjunto com a eletrovlvula de purga do canister, abaixe a presso do reservatrio

    de combustvel.

    Atuadores

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    Sistema de Controle de Emisses

    Emisses Evaporativas

    CanisterO canister, como j foi dito, constitudo por um reservatrio que possui carvo ativado

    atuando como filtro dos vapores oriundos do tanque de combustvel.O canister possui

    normalmente trs conexes:

    Ventilao do tanque uma mangueira conectada parte superior do tanque conduz os

    vapores at o filtro;

    Purga faz a ligao do canister ao coletor de admisso para enviar os vapores a serem

    queimados durante a purga;

    Atmosfera promove o contato do canister com o ar atmosfrico.

    Os vapores so conduzidos parte inferior do filtro onde sobem sendo filtrados pelo

    carvo ativado em forma de pequenas esferas. Na parte superior, uma espuma atua como

    filtro, impedindo que o carvo ativado penetre na linha de purga.

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    Sistema de Controle de Emisses

    Emisses Evaporativas

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    Emisses Evaporativas

    Sistema de Controle de Emisses

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    Vlvula de purga

    A vlvula que controla o fluxo de vapores de combustvel do canister para o coletor

    de admisso pode ser mecnica ou eletricamente comandada pela central de controle do

    motor.

    A vlvula, quando eltrica, acionada pelo mdulo de controle do motor atravs de

    ciclos de trabalho determinando nveis de abertura compatveis operao do motor

    Sistema de Controle de Emisses

    Emisses Evaporativas

  • Prof. Silvio Shizuo

    Abastecimento

    O posicionamento do canister varia a depender do modelo de veculo, mas muitas das

    vezes pode ficar em uma altura inferior tampa de enchimento do tanque.

    Em caso de enchimento excessivo, o combustvel tender a, por gravidade, atingir o

    filtro de carvo ativado. Uma vez contaminado com combustvel, o carvo ativado tende a

    se dissolver e quando acionada a purga, ocorrer contaminao do coletor de admisso e

    cilindros do motor, provocando carbonizao com conseqente reduo da sua vida til.

    Para evitar problemas dessa natureza, abastecer at o desligamento automtico do bico

    da bomba, evitando encher o gargalo. Agindo assim protege-se no s o canister e o motor,

    como evita-se que combustvel transborde e danifique a pintura.

    Emisses Evaporativas

    Sistema de Controle de Emisses

    Tampa do tanque de combustvel

    A tampa do tanque possui uma vlvula que tem como funo manter os vapores no

    tanque com segurana. Em caso de substituio, imperativo que se faa por uma de

    modelo idntico para preservar o correto funcionamento do sistema de controle de

    emisses evaporativas

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    Recirculao de gases do escapamento

    As altas temperaturas da cmara de combusto propiciam a formao dos xidos de

    Nitrognio, que so poluentes. Para conter essa emisso reduz-se a temperatura da

    cmara. Isso pode ser feito recirculando parte dos gases de escapamento.

    O cruzamento de vlvulas por si s faz com que parte dos gases resultantes da

    queima voltem admisso, auxiliando na tarefa de conter as emisses. Para um

    controle mais efetivo torna-se necessrio o uso de mecanismos que faam a

    recirculao de forma controlada e em momentos que no prejudiquem o consumo e o

    desempenho do motor.

    Uma vlvula controlada pela central eletrnica de controle do motor, pilota uma

    vlvula denominada vlvula EGR de Recirculao dos gases de escapamento

    (Exhaust Gas Recirculation). A vlvula acionada sob as seguintes condies:

    Motor aquecido temperatura operacional a recirculao dos gases com o motor frio

    traria problemas de controle da mistura, que deve ser rica nesses momentos;

    Rotao superior marcha lenta se a vlvula abrir durante a marcha lenta, ocorrer

    instabilidade da rotao e o motor ficar vibrando ou apagar. Esse problema ocorre

    pois a quantidade de ar admitida mnima e a recirculao provocaria perda do

    oxignio necessrio a queima do combustvel sob essas condies.

    Sistema de Controle de Emisses

    Emisses Evaporativas

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    Sistema de Controle de Emisses

    Emisses Evaporativas