aula 10 - injeção eletrônica 2014-2
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Aula FEIInjeção eletrônicaMotores Centro universitario da FEIFEIAulaTRANSCRIPT
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Prof. Silvio Shizuo
Sistema de Injeo Eletrnica
em
Motores de Ignio por Centelha
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Prof. Silvio Shizuo
Por que a Injeo Eletrnica?
+
Ar
Motor
TORQUE
Gases de Escape
Combustvel
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Por que a Injeo Eletrnica?
1) Necessidade de um controle mais preciso do processo de combusto
(mistura ar-combustvel e avano de ignio) em toda a faixa de operao
do motor, visando:
- atender aos requisitos legais de emisses de poluentes cada vez
mais rigorosos;
- tornar a operao do motor mais eficiente, com reduo de
consumo de combustvel e com melhor desempenho, atravs da
maximizao do torque til;
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Por que a Injeo Eletrnica?
2) Melhoria da dirigibilidade do veculo, atravs da adequao da mistura
A/C e do avano de ignio s condies limites para o carburador
convencional como, por exemplo, com a variao da temperatura do ar de
admisso, da temperatura do lquido de arrefecimento e da altitude;
3) Controle do torque disponvel no eixo de sada do motor para integrao
com outros mdulos eletrnicos do veculo:
- ABS
- controle de trao
- transmisso automtica
- controle eletrnico de estabilidade
- ar condicionado, vlv. de acelerao sem cabo (drive by wire), cruise
control, etc
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Histrico / Evoluo:
Controle de mistura A/C
Carburador
Carburador Eletrnico
Injeo Eletrnica Central (monoponto)
Injeo Eletrnica Multi-ponto
Sistema de Injeo Direta
Controle do Avano de Ignio
e Distribuio
Convencional (platinado e distribuidor)
Transistorizada / por Tiristor
Mapeada Eletronicamente
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Capacidade (limitada) para ajustar a quantidade de combustvel requerida nas
diversas condies de operao do motor.
Dispositivos auxiliares:
-controle de marcha-lenta (gicleur de mistura),
-partida a frio e aquecimento (warm-up, afogador),
-orifcios de progresso,
- vlvula de acelerao (pisto a vcuo, haste mecnica, mola-diafragma).
Carburador
Carburador
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Carburador
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Trata-se de um carburador convencional equipado com atuadores para controle
do afogador e da rotao de marcha lenta. O carburador eletrnico consegue um
regime uniforme de funcionamento, melhorando a dirigibilidade e protegendo o
catalisador, evitando o acionamento do afogador.
Carburador Eletrnico
Carburador Eletrnico
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Trata-se de apenas uma nica vlvula de injeo para todos os cilindros.
Injeo Eletrnica
Injeo Eletrnica Central (Monoponto)
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Injeo Eletrnica
Injeo Eletrnica Central (Monoponto)
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Trata-se de uma vlvula de injeo para cada cilindro do motor.
Modos de comando do
vlvula de injeo
Simultneo
Banco a Banco
Sequencial
Injeo Eletrnica
Injeo Eletrnica Multiponto
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Injeo Eletrnica
Injeo Eletrnica Multiponto
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Trata-se de uma vlvula de injeo para cada cilindro do motor, dentro da cmara
de combusto.
Injeo Eletrnica
Sistema de Injeo Direta
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Sistema de Injeo Eletrnica de Combustvel
O sistema pode ser dividido e 3 sub-sistemas:
1. Sistema de Admisso: Ar
2. Sistema de Alimentao: Combustvel
3. Sistema Eletrnico: Automao e Controle
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Injeo Eletrnica
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constitudo por vrios componentes que efetuam o transporte do ar para o motor, nas
suas diferentes condies de funcionamento.
O ar admitido pelo filtro de ar e conduzido ao corpo de borboleta.
O corpo de borboleta de um motor com controle eletrnico incorpora alguns sensores e
atuadores controlados pela central. Os motores equipados com um nico injetor de
combustvel (monoponto) possuem um corpo de borboleta mais complexo que incorpora
alm dos componentes citados o injetor de combustvel.
Sistema de Admisso do Ar
Corpo de Borboleta
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Corpo de Borboleta motorizado drive by wire
Sistema que garante maior suavidade na operao do veculo, evitando trancos e
realizando o fechamento e abertura da borboleta de acelerao de maneira gradual e
suave, contribuindo tambm para a reduo na emisso de poluentes.
Nesse sistema, no existe ligao mecnica entre o acelerador e o corpo de borboleta,
desaparecendo o cabo do acelerador. Acoplado ao acelerador existem dois
potencimetros para determinao da sua posio. A duplicidade de sensores aumenta a
confiabilidade e preciso do sistema.
No corpo de borboleta, alm de um motor para acion-la, existem potencimetros
responsveis pela informao da posio da borboleta.
O controle da marcha lenta nesse sistema se d pela prpria borboleta do sistema que
assume uma posio que garanta um fornecimento ideal de ar ao motor.
Sistema de Admisso do Ar
Corpo de Borboleta
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Corpo de Borboleta
Sistema de Admisso do Ar
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Sistema de Alimentao de Combustvel
A alimentao do combustvel realizada atravs de uma eletrobomba instalada
no tanque de combustvel, que succiona o combustvel, envia ao filtro, tubo distribuidor e,
finalmente s vlvulas de injeo de combustvel.
A presso de fornecimento de combustvel para as vlvulas de injeo mantida
constante e proporcional ao valor de presso existente no coletor de admisso pelo
regulador de presso, mantendo constante a diferena de presso para os injetores.
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Sistema de Alimentao de Combustvel
Filtro de Combustvel
Feito em carcaa especial para resistir
presso da bomba e elemento filtrante de
papel especial para reter as impurezas
contidas no combustvel, evitando
obstruo nas vlvulas de injeo.
Em alguns sistemas, existe na tubulao de entrada de
combustvel, um amortecedor de vibraes. Sua funo
atenuar as vibraes da tubulao de combustvel,
provocado pelas pulsaes oriundas das mudanas de
presso durante a abertura e fechamento dos injetores,
no regulador de presso e at mesmo na bomba eltrica
de combustvel
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Tubo Distribuidor
Sistema de Alimentao de Combustvel
A funo do tubo distribuidor armazenar o combustvel pressurizado e distribu-lo
uniformemente a todos os injetores.
Esse sistema denominado linha comum ou common rail, nomenclatura utilizada nos
atuais sistemas de injeo Diesel.
Regulador de Presso
Vlvulas de Injeo
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Vlvula reguladora de presso
Sistema de Alimentao de Combustvel
Controla a presso no tubo distribuidor medida que acelera ou desacelera o motor, de acordo com a
variao do vcuo no interior do coletor de admisso.
A cmara inferior ligada s mangueiras de entrada e de retorno do combustvel.
A cmara superior a cmara de vcuo, que possui uma mola calibrada para a presso desejada e uma
conexo para a instalao de uma mangueira ligada
ao coletor de admisso.
A fora gerada pela depresso no coletor no diafragma vence a tenso da mola, permitindo o
retorno do excesso de combustvel ao tanque
mantendo o diferencial de presso constante.
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O sistema constitudo principalmente por uma central de controle eletrnico (ECU ou Centralina), que tem a funo de acionar e alimentar
eletricamente todos os componentes do sistema de injeo / ignio.
Sensores - geram os sinais de entrada que monitoram constantemente as condies do motor, a rotao e a carga a que ele est submetido.
Atuadores - executam as ordens do mdulo de controle. So controlados eletronicamente.
Funcionamento do Sistema de Injeo Eletrnica:
Injeo Eletrnica
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As informaes que vo do motor para a ECU, so calculadas a partir da quantidade de ar admitida para o combustvel necessrio a ser injetado,
para que se forme uma mistura ideal para cada regime de funcionamento
do motor. A central determinar tambm o momento ideal de
centelhamento nas velas.
Mistura ideal calculada com base nas medies de:- regime de rotao do motor
- presso absoluta no coletor de admisso ou posio do acelerador
- temperatura do liquido de arrefecimento
- temperatura do ar aspirado
- teor de oxignio no gs de escapamento
Funcionamento do Sistema de Injeo Eletrnica:
Injeo Eletrnica
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Sensores:
- Posio da borboleta ou pedal
do acelerador
- Posio do virabrequim
(rotao)
- Temperatura do ar de admisso
- Presso do ar do coletor de
admisso
- Temperatura da gua
- Sensor de oxignio
- Sensor de detonao
- Sensor do comando de vlvulas
- Tenso da bateria
Extras:
- sensor de velocidade do veculo
- presso do ar condicionado
- presso de leo
- quantidade de lcool na gasolina
Atuadores:
- vlvulas de injeo
- bobina de ignio
- vlvula de controle de
marcha-lenta
- vlvula de purga de vapor de
combustvel
- aquecimento do sensor de
oxignio
- embreagem do compressor do
A/C
- ventilador do radiador
- vlvula de recirculao dos
gases de exausto
- lmpada de diagnstico no
painel de instrumentos
- Borboleta de acelerao
- vlvula de alvio de presso
(motores turbo)
- -vlvula de ventilao do
carter
Mdulo de
Controle (ECU)
Funcionamento do Sistema de Injeo Eletrnica:
Injeo Eletrnica
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Funcionamento do Sistema de Injeo Eletrnica:
A unidade de controle eletrnico (ECU) contm um software
com diversas sub-rotinas especficas para cada mdulo de calibrao.
A partir da interpretao dos sinais enviados pelos sensores e identificao
da condio de operao do motor, o software envia comandos para os
drivers dos atuadores como, por exemplo: tempo de abertura da vlvula de
injeo e avano de ignio.
Injeo Eletrnica
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No que consiste a calibrao do sistema de injeo
eletrnica do motor?
No preenchimento das variveis de cada mdulo do software
com valores adequados para que o conjunto motor-veculo responda
conforme o esperado / requerido para atendimento dos objetivos de:
dirigibilidade desempenho consumo emisses
Injeo Eletrnica
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Funcionamento a Frio
Durante baixas temperaturas, o combustvel evapora com dificuldade e ocorre condensao do mesmo nas paredes do coletor de admisso. Esse
fenmeno faz com que apenas uma parte do combustvel injetado,
efetivamente faa parte do processo de queima.
Nestas condies, acontece uma evaporao reduzida e fortes condensaes nas paredes internas do coletor de admisso, ambas aumentadas pela maior
viscosidade do leo de lubrificao que, como se sabe, com baixas
temperaturas sofre aumento de resistncia rotao dos rgos mecnicos
do motor.
A central eletrnica reconhece esta condio e aumenta o tempo de injeo com base no sinal de temperatura do lquido de arrefecimento.
Funcionamento do Motor
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Consequentemente:
- com temperaturas muito baixas, o vlvula de injeo fica aberto por mais
tempo (a dosagem de combustvel aumenta) e a mistura enriquecida;
- quanto maior for a temperatura do motor, menor ser a abertura das vlvulas
de injeo e, por conseguinte, menor ser a dosagem de combustvel e a mistura
ser ajustada gradativamente at o mapeamento padro.
Funcionamento a Frio
Funcionamento do Motor
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Nesta fase, a central aumenta adequadamente a quantidade de combustvel exigida pelo motor (para obter o torque mximo) em funo
dos sinais provenientes dos seguintes componentes:
- potnciometro da borboleta aceleradora;
- sensor de presso absoluta;
- sensor de rotaes e PMS.
Funcionamento em Acelerao
Funcionamento do Motor
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Funcionamento em Desacelerao
Durante esta fase de utilizao do motor, acontece a sobreposio de duas estratgias:
1. regime transitrio negativo para manter estequiomtrica a quantidade de
combustvel fornecida ao motor;
2. acompanhamento superficial s baixas rotaes para atenuar a variao de
torque fornecida (menor freio motor).
Funcionamento do Motor
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A estratgia de cut-off (corte do combustvel em desacelerao) efetuada quando a central reconhece a borboleta na posio de marcha lenta, ou seja,
fechada, e a rotao do motor ainda elevada.
Nestas condies, a central no utiliza o sinal proveniente da sonda lambda e o cut-off ativado e desativado com valores de rotao variveis de
acordo com a variao da temperatura do lquido dearrefecimento do
motor.
O reconhecimento da borboleta aceleradora em posio aberta reativa a alimentao do motor
Funcionamento em Cut - Off
Funcionamento do Motor
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Durante o funcionamento em plena carga, a mistura enriquecida para permitir que o motor fornea a potncia mxima (que alcanada fora da
relao estequiomtrica) e para impedir o aquecimento excessivo do
catalisador.
A condio de carga plena detectada atravs dos valores fornecidos pelos sensores de posio da borboleta e da presso absoluta. Nestas condies, a
central no utiliza o sinal proveniente da sonda lambda.
Funcionamento em Plena Carga
Funcionamento do Motor
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Autoadaptao
Funcionamento do Motor
A central de controle do motor est provida com uma funo de auto-adaptao da
mistura que tem a tarefa de memorizar os desvios entre mapeamento de base e correes
impostas pelos sensores que podem aparecer de maneira persistente durante o
funcionamento. Estes desvios (devido ao envelhecimento dos componentes do sistema e
do motor) so memorizados, permitindo uma adaptao do funcionamento do sistema s
progressivas alteraes do motor e dos componentes em relao s caractersticas do
motor quando era novo.
A auto-adaptao permite tambm ao motor funcionar com combustveis com pequenas
variaes na composio, como a alterao na percentagem de lcool na gasolina, por
exemplo. Nesse caso especfico, um sensor que monitora as condies dos gases de escape
(sonda lambda) percebe as mudanas na combusto, promovendo as alteraes necessrias
para o correto funcionamento do motor.
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Proteo contra rotaes excessivas
Funcionamento do Motor
Ao ser projetado um motor, leva-se em considerao o balanceamento de suas peas, a
sua adequada lubrificao e a freqncia natural das molas de acionamento de suas
vlvulas para determinar o regime mximo de rotaes. Exceder esse limite aumentar o
risco de quebra do motor.
Aproveitando o recurso de controle do motor, est inserida no software de controle de
alguns modelos uma estratgia de corte para proteo contra rotaes prejudiciais ao
motor.
To logo seja atingida a rotao programada, o tempo de injeo drasticamente
reduzido, provocando uma caraterstica semelhante a uma falha, o que impede o motor
superar o regime de giros mximo. Quando as rotaes voltarem a um valor "no
crtico", restabelecido o controle normal dos tempos de injeo, em funo da
solicitao do motor.
Essa estratgia no impede, no entanto, que rotaes excessivas sejam atingidas durante
redues de marchas inadequadas, onde a prpria inrcia do veculo tende a girar o
motor atravs do sistema de transmisso. Nesse caso cabe ao condutor utilizar as
marchas de forma adequada, preservando o motor de danos.
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Sensores de rotao e Ponto Morto Superior (PMS)
Na polia do motor est montada uma roda dentada magntica com marca de referncia. A unidade de comando (ECU) calcula a posio do virabrequim e o
nmero de rotaes do motor, originando o momento
correto da fasca e da injeo
de combustvel.
Sensores
Geram os sinais de entrada que monitoram constantemente as
condies do motor, a rotao e a carga a que ele est submetido.
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Sensores de rotao e Ponto Morto Superior (PMS)
Tipos :
- Sensor de rotao e PMS tipo relutncia magntica ou indutivo;
- Sensor de rotao e PMS de efeito hall
Sensores
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Sensor de rotao e PMS tipo relutncia magntica ou indutivo
Sensor indutivo com a roda dentada de 60-2 dentes.
Quando a roda dentada possui 60-2 dentes, fixada ao eixo do motor pela polia do
virabrequim, quer dizer que dois dentes so removidos para criar uma referncia. A
variao devida passagem dos dentes e das cavidades gera uma freqncia de
sinais analgicos
Sensores
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Sensor de rotao e PMS de efeito hallOs sensores de efeito Hall funcionam eletricamente iguais a um interruptor
simples. Ao magntica no lugar de mecnica utilizado para abrir e fechar o
circuito.
Sensores
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Sensor de rotao e PMS de efeito hall com 3 janelas
Neste sistema, o eixo da armadura o eixo do distribuidor, de tal modo que o
cada ciclo ser enviado trs sinais ECU, sendo correspondente s janelas
com o PMS dos cilindros.
A rotao determinada pelo tempo gasto entre dois sinais correspondentes, porm uma das janelas maior do que a anterior,
indicando ser esta a correspondente ao primeiro cilindro.
Sensores
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Sensores de oxignio (Sonda Lambda)
Sua funo levantar o contedo residual de concentrao de oxignio nos gases
de escape que fluem pela descarga, de modo a permitir que a ECU tenha controle do
teor da mistura.
As sondas podem ser classificadas em funo do material que so
constitudas:
Sonda de zircnio (ZrO2);
Sonda de titnio (TiO2).
So classificadas pela forma como so aquecidas:
Pelo prprio calor da descarga (sonda lambda);
Por uma resistncia de aquecimento prpria (sonda lambda aquecida).
E tambm, pela forma como so aterradas, definindo uma quantidade de
fios de ligao eltrica diferenciado:
Sonda de um fio - sonda lambda aterrada na prpria carcaa
Sonda de trs fios - sonda lambda aquecida aterrada na prpria carcaa
Sonda de quatro fios - sonda lambda aquecida aterrada
pela ECU.
Sensores
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Sensores de oxignio (Sonda Lambda)
Sensores
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Sensores de oxignio (Sonda Lambda)
Sensores
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Sensores de oxignio (Sonda Lambda)
Sensores
Sonda de Zircnio com Aquecedor (HEGO)Um aquecedor cermico inserido no sensor aquece o seu interior, permitindo
que ele possa ser utilizado numa faixa maior de temperatura dos gases de escape.
Devido ao aquecedor, o incio de funcionamento mais rpido que o do tipo EGO (sem
aquecedor) e possui uma menor variao das suas caractersticas.
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Sensores de oxignio (Sonda Lambda)
Sensores
Sonda de Zircnio com Aquecedor e Massa Isolada (ISOHEGO)Este sensor possui um fio adicional para o sinal de massa em relao ao sensor
convencional com aquecedor (HEGO). A estabilidade do sinal assegurada pela total
isolao entre o terra do sensor e a carcaa metlica externa, atravs de uma cermica
especialmente projetada. Isto garante maior vida til sonda, pois elimina possveis
falhas proveniente de oxidao entre o escapamento e a sonda.
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Sensor de fase
Combinado com o sinal de rotao e PMS, permitir que a ECU possa identificar o
cilindro em ignio
Sensor de rotao e PMS tipo indutivo com roda dentada 60-2 dentes mais sensor
de fase indutivo.
Este tipo de sensor de rotao e PMS utilizado somente nos motores com injeo
seqencial de combustvel ou, quando o sistema possuir dois sensores de
detonao.
O principio de funcionamento o mesmo do sistema simples com somente a roda
dentada de 60-2 dentes:
Em motores 4 cilindros:
. O PMS do 1 e 4 cilindros ocorre na passagem do 20 dente da roda dentada
. O PMS do 2 e 3 cilindros na passagem do 50 dente.
Em motores 6 cilindros:
. O PMS do 1 e 5 cilindros ocorre na passagem do 18 dente da roda dentada;
. O PMS do 3 e 4 cilindros na passagem do 38dente
. O PMS do 2 e 6 cilindros na passagem do 58 dente.
Sensores
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Nesta hora, ento, compe o sinal com o sensor de fase, de mesmo principio de
funcionamento, montado na cabea do motor em correspondncia do eixo de
distribuio de descarga ou admisso. Sua funo: detectar a passagem de um
dente na prpria engrenagem de comando de vlvula, 120 antes do PMS do
cilindro n 1 na fase de ignio. Desta forma, possvel identificar o PMS de
cada cilindro individualmente, conforme a ilustrao, sabendo que a ordem de
ignio 1-3-4-2 ou 1-3-6-5-4-2.
Sensor de fase
Sensores
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O medidor de massa de ar est instalado entre o filtro de ar e a borboleta
de acelerao e tem a funo de medir a corrente de ar aspirada. Atravs
dessa informao, a unidade de comando calcular o exato volume de
combustvel para as diferentes condies de funcionamento do motor.
Medidor de massa de ar
Sensores
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Medidor de massa de ar
A medida direta da massa de ar aspirada pelo motor efetuada por um elemento
sensor quente. Devido a introduo de uma resistncia de compensao da
temperatura esse sensor quente mantido a uma temperatura entre 100C a 200C
acima da temperatura do ar admitido.
Ser maior a transferncia de calor do sensor quente para o ar aspirado, quanto
maior for a massa de ar aspirado. O elemento sensor ter a sua resistncia
alterada por conta da diminuio da instantnea da temperatura, provocada pela
transferncia de calor do fio quente para o ar admitido.
O elemento sensor parte do circuito da ponte de Wheaststone. Entende-se que
havendo uma variao na temperatura do elemento o sensor estar provocando
uma variao na sua resistncia. Assim, um desequilbrio criado na ponte de
Wheaststone. Desta forma, o valor de sinal de corrente ser tanto maior quanto
for o fluxo da massa de ar aspirada pelo motor no influenciado pelo volume,
velocidade, variao baromtrica provocada pela variao de altitude em que
esteja o veiculo.
Sensores
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Medidor de massa de ar
Sensores
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Funo: Informar a velocidade do veculo, de modo a proporcionar
um melhor controle da marcha lenta e do processo de desacelerao.
Tipos:
De efeito hall.
Tipo relutncia magntica.
Led Fototransistor.
Sensor de velocidade
Sensores
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Sensor de pressoOs sensores de presso possuem diferentes aplicaes. Medem a presso
absoluta no tubo de aspirao (coletor) e informam unidade de comando em
que condies de presso o motor est funcionando, determinar qual o volume
de combustvel deve ser injetado.
Nos sistemas rotao - densidade (speed - density), o sensor de presso
informa a presso no coletor de admisso para que se possa calcular a
densidade do ar. Em outros casos, a presso no coletor utilizada para a
determinao da carga a qual est sujeita o motor, de modo a definir o avano
de ignio.
Sensores
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Sensor de presso
Tipos de Sensores
Existem diversos sensores para linha automotiva, suas verses variam
em funo da faixa de presso que o componente suporta na anlise.
Estes sensores tambm podem ser classificados
Quanto a sua aplicao: De presso absoluta; De altitude.
Quanto a sua funo: Para clculo da densidade do ar; Para
determinao do avano; Para correo baromtrica.
Quanto caracterstica da curva de sada: Linear contnua; Pulsos
de freqncia.
Sensores
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Sensor de posio da borboleta
Sua funo a de identificar a posio angular da vlvula de acelerao (borboleta),
permitindo identificar a carga aplicada sobre o motor e o tempo de carga.
a partir do sinal deste sensor que feito o corte de injeo de combustvel (Cut-Off),
quando central eletrnica monitora que a rotao do motor no est em marcha lenta e a
posio da borboleta est totalmente fechada mesma processa est informao reduzindo
assim a injeo de combustvel pelas vlvulas de injeo. Outros sinais do sensor monstra como a ECU reage.
Estado da borboleta aceleradora Estratgia da central
Borboleta fechada Marcha lenta
Cut-off
Dash pot
velocidade de abertura da borboleta Acelerao rpida
borboleta totalmente aberta plena carga
borboleta parcialmente aberta carga parcial
ngulo da borboleta aceleradora sinal de carga para definio do
avano de ignio.
Sensores
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Sensor de posio da borboleta
Potencimetro:
O principio de funcionamento consiste em fazer que o cursor de um
potencimetro seja o prprio eixo da borboleta aceleradora. A ECU alimenta a
resistncia com uma tenso constante (5V) e o sinal obtido pelo cursor. O resultado
uma curva linear entre
ngulo de borboleta x resistncia:
Sensores
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Sensor de temperatura do ar
Nos sistemas rotao-densidade (speed - density), o sensor de presso
informa a temperatura do ar no coletar de admisso para que se possa calcular a
densidade do ar.
Nos sistemas de medio volumtrico, a temperatura do ar tambm
utilizada no clculo da densidade do ar, a diferena que enquanto os sensores
de presso do sistema rotao - densidade esto localizados aps a borboleta
aceleradora, os medidores de vazo esto anterior a esta e portanto a variao de
presso a que esto submetidos a presso atmosfrica.
Deste modo, o calculo simples da variao da densidade pode ser feita
somente pela variao de temperatura. Nos sistemas de medio mssica, tem a
funo de possibilitar a estabilizao da temperatura do elemento quente.
Sensores
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Sensor de temperatura do fluido de arrefecimento
Informa a unidade de comando das condies de temperatura do motor para
que se possa processar estratgias especificas como:
Funcionamento do motor a frio.
No funcionamento do motor a frio, a ECU deve enriquecer a mistura de um
fator inversamente proporcional temperatura, ou seja, quanto menor for a
temperatura maior dever ser o fator de enriquecimento da mistura.
Este enriquecimento necessrio, devido condensao de uma parte do
combustvel nas paredes frias do cilindro. Devido a isto o sistema dever
trabalhar sem o sinal proveniente da sonda lambda. Alm disso, o mapa de
avano fica alterado (adiantado) para promover uma melhor queima do
combustvel.
Cut-off com o motor frio.
Na fase de cut-off, os limites de rotao para entrada e saida da estratgia
de cut-off variam em funo da temperatura da gua
Sensores
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O interruptor inercial de corte de combustvel utilizado em conjunto com a
bomba eltrica de combustvel com a finalidade de deslig-Ia em caso de
uma coliso. constitudo por uma esfera de ao, mantida na posio por um
magneto.
Quando ocorrer um impacto brusco, a esfera se solta do magneto, percorre
uma rampa cnica e choca-se com uma lmina alvo que abre os contatos
eltricos do interruptor e interrompe a alimentao da bomba eltrica de
combustvel.
Uma vez que os contatos esto abertos, somente sero novamente fechados
atravs da ao mecnica de um boto de reinicializao.
Interruptor inercial de corte de combustvel
Sensores
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Sensor de presso do reservatrio
O sensor de presso do reservatrio de combustvel utilizado para monitorar a
presso no reservatrio combustvel ou o vcuo, verificando a integridade do
sistema de combustvel para determinar se existe vazamento evaporativo.
Sensor de presso do condicionador de ar
Permite compatibilizar a marcha lenta com a carga adicional do compressor,
alm de verificar a necessidade de acionamento do ventilador do radiador e
corte do compressor, visando a proteo deste contra presses inadequadas;
Sensores
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Atuadores
So componentes eletrnicos que transformam sinais eltricos em
movimentos mecnicos. A maioria destes componentes tem como principio
de funcionamento o eletromagnetismo
Eletrovlvula
As eletrovlvulas baseiam-se nos conceitos da induo eletromagntica e o campo
magntico capaz de atrair um magneto para o ncleo de um solenide depende da corrente
eltrica que percorre as espiras da bobina.
No caso, o magneto, vai interagir com uma vlvula (da o nome eletrovlvula),
controlando a passagem de um fluido (gs ou liquido) por uma tubulao.
As eletrovlvulas podem ser, segundo o funcionamento eltrico:
liga/desliga (on/off) carga cclica (duty-cycle)
corrente varivel de duas vias
de trs vias
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Motor de Passo
O motor de passo constitudo de um estator e de um rotor com
rosca sem fim. O estator consiste de duas bobinas fixas, e o rotor de um im
permanente e uma haste roscada sem fim que comanda o atuador mecnico,
A haste est roscada no im e guiada pela carcaa evitando o seu
movimento de giro, ou seja, a haste solidria ao eixo imantado do rotor,
girando com a mesma rotao. Por este motivo, o atuador mecnico desloca-
se axialmente, num movimento de vaivm. O atuador 'vai' ou 'vem'
dependendo do sentido de giro do rotor. O sistema chama-se 'de passo'
porque o roto tem um giro escalonado, conforme a comutao do campo
magntico do estator.
No exemplo a seguir, mostrado pela figura, demonstra o princpio
de funcionamento de um motor de passo de 2 plos.
Atuadores
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Passo 1 giro de 90 Passo 2 giro de 180
Passo 3 giro de 270 Passo 4 giro de 360
Motor de Passo
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Prof. Silvio Shizuo
Motor Rotativo
O princpio de funcionamento do motor rotativo, assemelha-se a uma
combinao dos princpios da eletrovlvula e do motor de passo.
Os motores rotativos podem ser:
Simples
No caso de motores simples, um campo magntico gerado pela circulao de
corrente em uma bobina, provoca o giro de um rotor (como no motor de passo). O eixo do
rotor gira apenas de um ngulo correspondente forma como foi construdo o motor.
Na extremidade do eixo rotativo, uma vlvula, como mostra a figura ao lado. O
comando do tipo carga cclica (duty-cycle), portanto de freqncia fixa. A permanncia
do rotor em uma determinada posio depende ento, do tempo de durao do pulso de
comando. O retorno comandado por uma mola de toro e batente, o que permite a
vlvula ser normalmente aberta ou fechada.
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Duplos
J nos motores rotativos duplos, o retorno deve ser comandado, j que a mola de toro
substituda uma outra bobina, que combinada com o funcionamento da primeira, faz o eixo
girar no sentido horrio ou anti-horrio. O sistema de abertura e fechamento continua
sendo de carga duty-cicle, entretanto, torna-se necessrio tanto o comando de abertura
quanto o comando de fechamento da vlvula.
Motor Rotativo
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Os rels so chaves que se baseiam nos princpios eletromagnticos. Compem-se
basicamente de um indutor e uma chave. A corrente eltrica quando percorre os
enrolamentos do indutor. gera um campo magntico suficiente para atrair um ncleo
e fechar ou abrir um interruptor eltrico e uma mola faz o acionamento inverso.
Assim, um rel com chave normalmente aberta, somente estar fechada quando
existir corrente eltrica nos enrolamentos do indutor.
Rel
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Vlvula Injetora / Eletroinjetor
O eletroinjetor uma eletrovlvula, normalmente fechada, comandada pela
ECU que abre a passagem de combustvel para o coletor de admisso ao ser energizada
e fecha mecanicamente pela ao de uma mola interna quando desenergizada .
A quantidade de combustvel injetada ser proporcional ao tempo de abertura
do eletroinjetor, de modo que a ECU dever calcular em funo da massa de ar admitida
e de estratgias especficas tais como motor frio ou .em acelerao rpida, qual o tempo
de injeo necessrio para satisfazer as necessidades de consumo do motor a
eletroinjetor responsvel ainda pela atomizao do combustvel.
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Injector Linearity flow
0
5
10
15
20
25
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Injector opening (ms)
Inje
cte
d F
ue
l (m
g)
Static Flow = 2.58 g/s
Vlvula Injetora / Eletroinjetor
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Bomba Eltrica de Combustvel
O acionamento da bomba de combustvel feito por um motor eltrico que alimentado pelo rel de comando. Ao ser acionada, a bomba faz suco do combustvel por intermdio dos roletes, pressurizando o combustvel na sua sada.
O combustvel tambm responsvel por arrefecer e lubrificar a bomba. A bomba faz suco 1, o combustvel passa pela vlvula limitadora de presso, cuja funo proteger a bomba, caso a linha de presso seja obstruda. Se houver obstruo na linha de presso, essa vlvula ir abrir, permitindo que o excesso de presso retome para sua suco. O combustvel lubrifica o rolamento 3 e arrefece o induzido 4 e as escovas 5. Depois o combustvel abre a vlvula de reteno 6, saindo do interior da bomba de combustvel.
Quando o motor do veculo desligado, a bomba de combustvel tambm ir parar de funcionar. Neste momento, a vlvula de reteno de presso 6 ir fechar, no permitindo que caia a presso e que o combustvel retome para o tanque.
Com a rotao do disco rotor 3, os roletes 2 so arremessados para fora atravs da fora centrfuga. O efeito de bombeamento produzido pelos roletes em movimento, que possuem um aumento de volume na placa guia 4, no lado de suco, e uma diminuio de volume no lado de presso
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Bomba Eltrica de Combustvel
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Para atender s severas disposies legislativas sobre as emisses de resduos
nocivos dos motores de combusto interna, alm de uma dosagem sempre precisa da mistura
ar-combustvel, o veculo est equipado com os dispositivos que controlam essas emisses.
Sistema de Controle de Emisses
Recirculao dos gases do crter
O motor em funcionamento gera gases internamente. Para manter o seu correto
funcionamento, estes gases devem ser expulsos e isto feito atravs do respiro do motor.
Uma parte destes gases txica e por isso deve ser queimada para no ser jogada
diretamente no ambiente.
Alm dos vapores de lubrificantes, gases de escapamento constitudos por misturas de
ar-combustvel e pelos gases queimados que passam pela vedao dos anis dos pistes so
gerados na regio do crter. Torna-se necessrio um sistema que efetue a recirculao dos
gases, para impedir que atinjam a atmosfera e elevem a presso interna do motor
demasiadamente, o que poderia determinar vazamentos.
Um sistema de chicanas ou um filtro recuperam o leo que poderia ser arrastado
juntamente com os vapores. No interior da tubulao montado um corta-chamas para
prevenir fenmenos de combusto devido ao retorno da chama ao corpo de borboleta.
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Recirculao dos gases do crter
Sistema de Controle de Emisses
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Vlvula PCV (positive crankcase ventilation) ou ventilao positiva do crter
Essa vlvula tem a funo de impedir que um volume acentuado de lubrificante
venha a ser arrastado junto com os gases do crter para admisso, o que determinaria um
consumo exagerado de lubrificante.
No caso de elevada diferena de presso entre a admisso e o crter
(desaceleraes, por exemplo) a vlvula fecha, impedindo momentaneamente a
recirculao dos gases. To logo a diferena de presso se suavize, o sistema volta a
operar normalmente.
Recirculao dos gases do crter
Sistema de Controle de Emisses
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Eletrovlvula de purga do canister
A eletrovlvula de purga do canister o componente que controla o fluxo de
vapor (purga) do canister (filtro de carvo ativado) para o coletor de admisso durante
vrias condies de funcionamento do motor.
A eletrovlvula do tipo normalmente fechado. Para ativ-Ia, eleve o giro do
motor por alguns instantes. Alguns sistemas possuem uma eletrovlvula que controla a
abertura ou o fechamento do orifcio atmosfrico do canister, isto permite que a ECU,
em conjunto com a eletrovlvula de purga do canister, abaixe a presso do reservatrio
de combustvel.
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Sistema de Controle de Emisses
Emisses Evaporativas
CanisterO canister, como j foi dito, constitudo por um reservatrio que possui carvo ativado
atuando como filtro dos vapores oriundos do tanque de combustvel.O canister possui
normalmente trs conexes:
Ventilao do tanque uma mangueira conectada parte superior do tanque conduz os
vapores at o filtro;
Purga faz a ligao do canister ao coletor de admisso para enviar os vapores a serem
queimados durante a purga;
Atmosfera promove o contato do canister com o ar atmosfrico.
Os vapores so conduzidos parte inferior do filtro onde sobem sendo filtrados pelo
carvo ativado em forma de pequenas esferas. Na parte superior, uma espuma atua como
filtro, impedindo que o carvo ativado penetre na linha de purga.
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Emisses Evaporativas
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Emisses Evaporativas
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Vlvula de purga
A vlvula que controla o fluxo de vapores de combustvel do canister para o coletor
de admisso pode ser mecnica ou eletricamente comandada pela central de controle do
motor.
A vlvula, quando eltrica, acionada pelo mdulo de controle do motor atravs de
ciclos de trabalho determinando nveis de abertura compatveis operao do motor
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Emisses Evaporativas
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Abastecimento
O posicionamento do canister varia a depender do modelo de veculo, mas muitas das
vezes pode ficar em uma altura inferior tampa de enchimento do tanque.
Em caso de enchimento excessivo, o combustvel tender a, por gravidade, atingir o
filtro de carvo ativado. Uma vez contaminado com combustvel, o carvo ativado tende a
se dissolver e quando acionada a purga, ocorrer contaminao do coletor de admisso e
cilindros do motor, provocando carbonizao com conseqente reduo da sua vida til.
Para evitar problemas dessa natureza, abastecer at o desligamento automtico do bico
da bomba, evitando encher o gargalo. Agindo assim protege-se no s o canister e o motor,
como evita-se que combustvel transborde e danifique a pintura.
Emisses Evaporativas
Sistema de Controle de Emisses
Tampa do tanque de combustvel
A tampa do tanque possui uma vlvula que tem como funo manter os vapores no
tanque com segurana. Em caso de substituio, imperativo que se faa por uma de
modelo idntico para preservar o correto funcionamento do sistema de controle de
emisses evaporativas
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Recirculao de gases do escapamento
As altas temperaturas da cmara de combusto propiciam a formao dos xidos de
Nitrognio, que so poluentes. Para conter essa emisso reduz-se a temperatura da
cmara. Isso pode ser feito recirculando parte dos gases de escapamento.
O cruzamento de vlvulas por si s faz com que parte dos gases resultantes da
queima voltem admisso, auxiliando na tarefa de conter as emisses. Para um
controle mais efetivo torna-se necessrio o uso de mecanismos que faam a
recirculao de forma controlada e em momentos que no prejudiquem o consumo e o
desempenho do motor.
Uma vlvula controlada pela central eletrnica de controle do motor, pilota uma
vlvula denominada vlvula EGR de Recirculao dos gases de escapamento
(Exhaust Gas Recirculation). A vlvula acionada sob as seguintes condies:
Motor aquecido temperatura operacional a recirculao dos gases com o motor frio
traria problemas de controle da mistura, que deve ser rica nesses momentos;
Rotao superior marcha lenta se a vlvula abrir durante a marcha lenta, ocorrer
instabilidade da rotao e o motor ficar vibrando ou apagar. Esse problema ocorre
pois a quantidade de ar admitida mnima e a recirculao provocaria perda do
oxignio necessrio a queima do combustvel sob essas condies.
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Emisses Evaporativas
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Emisses Evaporativas