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  • 7/25/2019 Aula 1 Nocoes Gerais

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    TECNOLOGIA DA CONSTRUO INOES GERAIS

    Prof.. Carolina DOliveira, Esp.

    Eng. Civil

    CEULP/ULBRA

    CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

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    1. NOES GERAIS1.1 - Indstria da construoConjunto de atividades que visa a realizao de obras de construode acordo com as necessidades de moradia, trabalho edesenvolvimento do homem, utilizando ou adaptando-se aosrecursos naturais e tecnologia.

    Classificao: Obras de edificao, virias, hidrulicas, sistemas industriais,

    urbanizao, diversas (minas, contenes, etc.).

    Edificao: habitacional, comercial, industrial, cultural eesportiva, estacoes e terminais, assistncia medica esocial, outras.

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    1.2 - Tipos de construo de edificaessegundo a natureza do sistema construtivo

    ARTESANAL: Utiliza mtodos e processos empricos e intuitivos.Comum nas construes rurais, com tcnicas e arquitetura nativas.

    TRADICIONAL: Impera nas reas urbanas, utilizando mtodos e

    processos da construo civil normalizada.

    TRADICIONAL EVOLUIDA: Aprimorada pela racionalizao,padronizao e modulao, com maior grau de normalizao.

    INDUSTRIALIZADA: Estagio mais avanado da TradicionalEvoluda, caracteriza-se pela montagem de componentes pr-fabricados.

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    1.3 - Sistema, Mtodo, Processo eTcnica Construtiva

    SISTEMA CONSTRUTIVO: organizao completa deexecuo de obra, mediante a conjugao de materiais,equipamentos e componentes construtivos. Ex.: Estrutura de concreto armado.

    METODO CONSTRUTIVO: Conjunto de preceitos queregula uma srie de operaes construtivas, efetuadas

    segundo determinadas normas. Ex.: Normas da ABNT para calculo e execuo de concreto

    armado.

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    1.3 - Sistema, Mtodo, Processo eTcnica Construtiva

    PROCESSO CONSTRUTIVO: Sequncia de mtodos,traduzida em aes no canteiro de obras para a execuo deum sistema. Ex.: Operaes bsicas para obteno do concreto

    dosagem, mistura, transporte, lanamento, adensamento,

    cura. TECNICA CONSTRUTIVA: Operaes e artifcios usados para

    possibilitar e facilitar o andamento dos processos construtivos,adaptando-os as condies particulares e locais de cada obra

    atravs da adoo de praticas, pequenas maquinas,equipamentos e ferramentas j conhecidas e outrasimprovisadas durante a construo. Ex.: Uso depadiolas de madeira no preparo do concreto,

    uso de um determinado sistema de formas.

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    1.4 - Fases de um empreendimento deconstruo civil

    PLANEJAMENTO: O QUE fazer, POR QUE fazer, COMOfazer.

    PRODUO: QUANDO fazer, COM QUE fazer.

    FUNCIONAMENTO: OPERACAO e USO do produto final

    MANUTENCAO

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    1.4 - Fases de um empreendimento deconstruo civila) PLANEJAMENTO:

    Definio de objetivos.

    Estudos de viabilidade e desenvolvimento de

    anteprojeto preliminar, anteprojeto definitivo, projetodefinitivo e projeto de execuo.

    Estabelecimento das ATIVIDADES necessrias aoempreendimento, bem como sua sequncia e/ousimultaneidade e interdependncia, com o auxilio detcnicas de planejamento.

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    1.4 - Fases de um empreendimento deconstruo civil Projeto Conceitual

    Coleta de informaes para avaliao das chances dese alcanar o objetivo definido.

    Ex.: Pesquisa de mercado, estudo da legislao -cdigo de obras e lei de uso do solo do municpio.

    Projeto Bsico:

    Anlise de alternativas para o projeto de TAMANHO,LOCALIZACAO, CALENDARIO, SISTEMA eMETODOS CONSTRUTIVOS.

    Oramentos.

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    1.4 - Fases de um empreendimento deconstruo civil Projeto Definitivo ou Projeto de Arquitetura e

    Engenharia Escolha de uma alternativa e seu detalhamento paraexame por rgo financiador e pela AdministraoMunicipal.

    Ex.: plantas (cortes, fachadas, etc.).

    Projeto de Execuo ou Projeto para Construo:

    projeto estrutural, projetos de instalaes (eltrico,hidrulico, gs, etc.).

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    1.4 - Fases de um empreendimento deconstruo civil b) PRODUO:

    Programao de Execuo

    Execuo

    Programao de Execuo: Datas dos eventos; Previso das necessidades e distribuio de recursos (financeiros, materiais,

    mo-de-obra, equipamentos) - cronograma fsico/financeiro; Plano financeiro (desembolso), plano de compras, plano de abastecimento; Layout do canteiro de obras - arranjo fsico de postos de trabalho, maquinas e

    equipamentos, depsitos, alojamentos, escritrio da obra; Detalhamento dos processos construtivos, com projeto de construes

    auxiliares (tcnica construtiva); Elaborao de sistemas de CONTROLE.

    Execuo: Construo propriamente dita; andamento dos processos com auxilio da

    tcnica construtiva e apoio de um sistema de SUPRIMENTO.

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    1.4 - Fases de um empreendimento deconstruo civilc) FUNCIONAMENTO:

    Uso e obteno dos benefcios oferecidos peloproduto final pronto o edifcio.

    d) MANUTENO:preventiva, com base no Manual do Usuriofornecido pela empresa construtora, e

    corretiva, em caso de patologias no esperadas.

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    1.5 - Subsetor Edificaes no Brasil 1.5.1 - Aspectos gerais:

    Atraso tecnolgico em relao a outros setores industriais; Uso intensivo de mo-de-obra, no qualificada e mal remuneradanos canteiros;

    Baixa produtividade na execuo dos servios (desperdcio de

    tempo); Alto desperdcio de recursos materiais ao longo da produo;

    Baixo nvel de organizao nos canteiros para condies detrabalho que requerem muita ateno - grandes alturas, cavas

    profundas, trabalhos em terra e rocha, uso de maquinas, materiaispesados, materiais txicos, etc.

    Construes com problemas de funcionamento e falta demanuteno.

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    1.5 - Subsetor Edificaes no Brasil Aes para melhoria do subsetor:

    MODERNIZACAO TECNOLOGICA, VIARACIONALIZAO DA CONSTRUO;

    INVESTIMENTOS EM TREINAMENTO DA MAO-DEOBRA E SEGURANCA DO TRABALHO;

    IMPLANTAO DE PROGRAMA DE QUALIDADE.

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    1.5 - Subsetor Edificaes no Brasil1.5.2 - Racionalizao da construo

    Definies:

    a) RACIONALIZAR - tornar mais eficientes os processos dotrabalho industrial ou a organizao de empreendimentos, planos, etc.

    b) RACIONALIZAO e luta contra o desperdcio. E o empregode raciocnio analtico e logico, sem sofrer o impacto emocional, paradispor os elementos necessrios a produo de tal forma que se obtenhao mnimo desperdcio de tempo, energia, material e oportunidade, a fim de

    atingir a maior eficincia.

    c) RACIONALIZACAO DA CONSTRUO e um processodinmico que se desenvolve e se aperfeioa tendo por objetivo a

    otimizao dos recursos que intervm na construo em todas as suasfases.

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    1.5 - Subsetor Edificaes no Brasil Buscar a RACIONALIZACAO no e querer obter

    imediatamente a INDUSTRIALIZACAO da construo; no e

    mudar de sistema construtivo. Racionalizar um sistematradicional de construo compreende manter sua baseprodutiva.

    A racionalizao acontece, principalmente, nas etapasPLANEJAMENTO e PRODUO.

    Vantagens, no Brasil, da racionalizao da construo: Facilidade de implantao, independentemente do porte das obras e

    das empresas; Adequao a grande disponibilidade de mo-de-obra; No requer grandes investimentos; Adequao dos processos construtivos aos recursos disponveis nos

    locais de cada obra.

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    1.5 - Subsetor Edificaes no Brasil Sugestes de procedimentos a serem adotados no canteiro de obras

    para aumentar a eficincia dos processos construtivos:

    Definir claramente as aes necessrias para a produo e suacronologia de execuo;

    Quando possvel, aumentar o numero de repeties de aesidnticas, produzindo o efeito rotina;

    Treinar o operrio ou equipe de operrios e mant-los na execuodas mesmas tarefas durante o andamento de determinadoprocesso em uma etapa da obra;

    Melhorar a remunerao dos operrios, incentivando a produoatravs de prmios ou empreitadas;

    Manter acompanhamento permanente dos servios por engenheiroou mestre-de-obras, conforme a necessidade;

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    1.5 - Subsetor Edificaes no Brasil Manter a conservao e o desimpedimento das vias internas do

    canteiro;

    Posicionar as edificaes provisrias (depsitos, alojamentos, etc.) demaneira a reduzir ao mnimo ou mesmo evitar percursos inteis dosoperrios;

    Dimensionar o tamanho dos depsitos, alojamentos, escritrios, etc.,de acordo com o porte da obra e numero de operrios;

    Estocar os materiais, quando possvel, prximos aos locais deutilizao;

    Manter sempre limpos o canteiro e instalaes, com boas condiesde higiene;

    Garantir condies satisfatrias de segurana no trabalho; Manter, reparar e fazer revises gerais nos equipamentos, deixando-os sempre em condies de operao;

    Situar os equipamentos de forma a atenderem a obra com o mximode eficincia.

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    1.6 - Obra Pblica e Obra Particular

    Obra Pblica: Toda realizao material da rea de Engenharia e

    Arquitetura a cargo das administraes municipal,estadual ou federal, executada diretamente porseus rgos ou indiretamente por seus contratados.

    No ramo de edificaes: EDIFICIO PUBLICO -

    sedes de governo, reparties pblicas, escolas,hospitais, etc.

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    1.6 - Obra Pblica e Obra Particular LICITAO

    Procedimento seletivo prvio, do qual dependem oscontratos da Administrao Publica para realizao deobras e servios, compras e alienao de bens. E oprocedimento pelo qual se seleciona a proposta mais

    vantajosa para contrato de interesse da Administrao.E o antecedente necessrio ao contrato administrativo.As licitaes so regidas pela Lei Federal no 8666, de21/06/1993. (Figura 1)

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    1.6 - Obra Pblica e Obra Particular Atos para a Administrao e os licitantes:

    Edital;

    Exame de documentao e propostas;

    Habilitao dos licitantes;

    Julgamento das propostas;

    Adjudicao ao vencedor; Homologao;

    Contratao.

    Objetos de licitao obras, servios, compras, alienaes, locaes, concesses.

    Modalidades de licitao

    Concorrncia, Tomada de Preos, Convite, Concurso, Leilo eprego eletrnico.

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    1.6 - Obra Pblica e Obra Particular Obra Particular:

    Realizao material da rea de engenharia e arquitetura,livremente tratada entre duas ou mais partes da iniciativa privada.

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    1.6 - Obra Pblica e Obra Particular1.6.1 - Contratos

    Servios profissionais como projeto, fiscalizao e consultoria tambm podem

    ser objeto de licitao.

    Especificaes: conjunto de informaes tcnicas ligadas aoprojeto, a execuo e ao acabamento de obras, organizado eredigido na etapa de Planejamento do empreendimento.

    Forma: documento escrito (contratual). Tipos: para execuo de servios, para materiais e para equipamentos. O

    conjunto de informaes pode ser reunido em um Caderno de Encargos, comnvel de detalhes conforme o empreendimento e a natureza da obra.

    Destino: construtor e proprietrio. Finalidades: guia para oramentos e propostas em concorrncias, documento

    contratual, diretriz para obras e servios, fonte permanente de consultas paraengenheiros e arquitetos (principalmente em locais de poucos recursos).

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    1.6 - Obra Pblica e Obra Particular

    Contrato de construo todo ajuste para execuo deobra certa e determinada, sob direo e responsabilidadede um construtor, pessoa fsica ou jurdica legalmentehabilitada para construir, que se incumbe dos trabalhos

    especificados no projeto, mediante condiescombinadas com o proprietrio. A Tabela 1 apresentauma relao das principais partes constituintes de umcontrato de construo.

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    1.6 - Obra Pblica e Obra Particular

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    1.6 - Obra Pblica e Obra Particular Duas modalidades: EMPREITADA e ADMINISTRACAO

    (Tabela 2)

    a) Contrato de Construo por Empreitada

    O empreiteiro (CONSTRUTOR - pessoafsica ou jurdica legalmente habilitada), com autonomia naconduo dos trabalhos, calcula e assume todos osencargos econmicos do empreendimento, oferecendo

    ao contratante um produto de preo fixo(reajustvel, emregimes inflacionrios). Pode ser contratado somente pelamo-de-obra.

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    1.6 - Obra Pblica e Obra Particular O proprietrio (contratante) paga um preo fixo unitrio

    ou global, previamente combinado entre as partes, parareceber a obra pronta de acordo com as condies docontrato (especificaes, prazo, condies depagamento, etc.).

    Formas de pagamento:

    PRECO GLOBAL, podendo o pagamento ser dividido

    em varias vezes. PRECO UNITARIO - pagamento de acordo com

    medio do que foi executado.

    SERIES - preo por partes em que for dividida a obra(fundao, estrutura, etc.).

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    1.6 - Obra Pblica e Obra Particular Obrigaes das partes:

    EMPREITEIRO - obrigado a cumprir o contrato eexecutar fielmente o projeto.

    PROPRIETARIO - obrigado a pagar ao empreiteiro ocombinado e receber a obra concluda, quando estiver

    de acordo com o projeto e o contrato.

    O construtor poder subempreiteira a obra ou parte dela,

    sem se isentar das responsabilidades contratuais e deencargos legais da profisso. O mesmo principio valepara projetos estruturais e projetos de instalaes masno vale para projeto arquitetnico.

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    1.6 - Obra Pblica e Obra Particularb) Contrato de Construo por Administrao

    E aquele em que o construtor se encarrega da execuo de umprojeto (obra) mediante remunerao fixa ou percentual sobre ocusto da obra, correndo por conta do proprietrio todos os encargosfinanceiros do empreendimento.

    O administrador (construtor) e um executor dependente dasdeliberaes do dono da obra no que se refere ao andamento dosservios, ressalvada a parte tcnica, que e sempre deresponsabilidade exclusiva de profissionais habilitados.

    Os custos so aqueles necessrios para se atender ao projeto e suasespecificaes, sem um preo global inicial fixo. O administrador nose obriga a executar a obra por um preo certo e determinado. Ocusto devera estar dentro de certos limites conhecidos e previsveisno meio tcnico e no mercado (custo/m2 para determinado padro de

    acabamento).

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    1.6 - Obra Pblica e Obra Particular

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    2. ETAPAS DE OBRA DE EDIFICAO 1 - SERVICOS TECNICOS E

    ADMINISTRATIVOS PRELIMINARES

    2 - LIMPEZA DO TERRENO /INSTALACAO E LOCACAO DA OBRA 3 - SERVICOS EM TERRA E ROCHA 4 - INFRA-ESTRUTURA 5 - SUPRA-ESTRUTURA

    6 - ALVENARIA 7 - ISOLAMENTO TERMICO EACUSTICO

    8 - IMPERMEABILIZACAO 9 - COBERTURA

    10 - ESGOTAMENTO PLUVIAL 11 - INSTALACOES HIDRAULICAS 12 - ESGOTO SANITARIO 13 - APARELHOS E METAIS

    SANITARIOS

    14 - INSTALACOES ELETRICAS 15 - TELEFONE

    EXTERNO/INTERNO 16 - ANTENAS 17 - INSTALACOES ESPECIAIS 18 - SERRALHERIA 19 - MARCENARIA

    20 - REVESTIMENTO DEPAREDES 21 - REVESTIMENTO DE PISOS 22 - FERRAGENS 23 - VIDROS

    24 - PINTURA 25 - ACABAMENTO 26 - PAISAGISMO 27 LIMPEZA

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    2.1 - Servios tcnicos eadministrativos preliminaresa) ESCOLHA DO LOCAL Inclui analise do Cdigo de Obras e Lei de Uso e Ocupao

    do Solo do municpio, para colher informaes sobre aspossibilidades de construir determinado tipo deestabelecimento (habitacional, comercial, etc.) no localescolhido.

    b) AQUISIO DO TERRENO Qualidades que um terreno deve possuir:

    Dimenses de acordo com o que se pretende construir;

    Pouca ou nenhuma exigncia de movimento de terra; Seco; Facilidade de acesso; Solo resistente que no exija soluo onerosa para as fundaes;

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    2.1 - Servios tcnicos eadministrativos preliminares Cuidados especiais devem ser tomados com o titulo de

    propriedade (Escritura, verificada em cartrio de RegistroGeral de Imveis) e com as dimenses reais do terreno ede posicionamento de construes vizinhas.

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    2.1 - Servios tcnicos eadministrativos preliminares

    c) SERVIO DE TOPOGRAFIA

    Fundamental para a execuo doprojeto arquitetnico - conhecimentode perfis longitudinais e transversaisdo terreno - e para realizao demovimento de terra, quando

    necessrio.

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    2.1 - Servios tcnicos eadministrativos preliminaresd) SONDAGEM

    Pesquisa da qualidade e caractersticas do solo para conhecera constituio de suas camadas e respectivas profundidades,com vistas a aplicao e distribuio das cargas do edifcio aconstruir. Comumente entrega-se este servio a uma empresaespecializada e acompanham-se os trabalhos com aorientao de um engenheiro de estruturas. O servioconstitui-se na perfurao do solo por percusso e circulaode agua, com retirada de amostras de solo em uma pequenacapsula metlica. De acordo com a quantidade de golpesnecessrios para a perfurao, feita com a queda padronizadade um determinado peso sobre uma haste metlica, estima-sea resistncia das diferentes camadas de solo naquele local.

    Esse procedimento esta ilustrado na Figura 4.

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    2.1 - Servios tcnicos eadministrativos preliminares

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    2.1 - Servios tcnicos eadministrativos preliminarese) PROJETOS - arquitetura, estrutural e instalaes(eltrica, hidrulica, esgoto, gs, incndio, arcondicionado), alm de especificaes, oramento ecronogramas.

    f) LEGALIZAO DA OBRA serie de providencias aserem tomadas antes e durante a construo, junto argos pblicos (prefeitura, concessionaria de energiaeltrica, companhia de agua e esgoto, corpo debombeiros, etc.) e CREA. A Figura 5 apresenta as etapasnecessrias para esse processo.

    2.2 - Legalizao da obra

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    g

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    2.2 - Legalizao da obra NBR 12721/2006 (antiga NB-140): AVALIAO DE CUSTOS

    UNITRIOS E PREPARO DE ORAMENTOS DE CONSTRUOPARA INCORPORAO DE EDIFCIO EM CONDOMNIO

    Objetivo: atender ao que foi prescrito a ABNT pela Lei Federal no 4591de 16/12/1964 que dispe sobre o condomnio em edificaes e asincorporaes imobilirias. Lei 4591: define responsabilidades dosdiversos participantes das incorporaes e condies tcnicas eeconmicas das incorporaes.

    O incorporador somente poder negociar sobre unidades autnomas demoradia em condomnio apos ter registrado no cartrio competente deregistro de imveis: Projeto de construo aprovado pelos rgos competentes; Calculo das reas das edificaes (rea global, partes comuns, rea por unidade); Especificaes (acabamento) da obra projetada; Avaliao do custo global da obra e do custo de cada unidade.

    Para o cumprimento da lei federal, a ABNT, atravs da NBR 12721/2006,apresenta oito quadros para preenchimento pelo incorporador, com oobjetivo de fornecer, de forma clara e padronizada, informaes arespeito de reas de construo, especificaes e custos.

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    2.3 - Limpeza do terreno / Instalaesprovisrias / Locao da obraa) DEMOLIO Servio que pode surgir em caso de antigas construes

    existentes no terreno. Inclui a demolio de fundaes, murosdivisrios, redes de abastecimento de agua e energia eltrica,redes de esgoto, telefone, etc., mais a remoo e transportede resduos.

    Recomendaes gerais: Regularizao da demolio na prefeitura local; Cuidados para evitar danos a terceiros - providenciar vistorias nas

    edificaes vizinhas antes de iniciar a demolio; Ateno para reaproveitamento dos materiais que saem da

    demolio, por questes ecolgicas e porque podem servir para outraconstruo (janelas, portas, maanetas, pisos, vidros, calhas, etc.) oupara as instalaes provisrias da nova obra.

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    2.3 - Limpeza do terreno / Instalaesprovisrias / Locao da obrab) LIMPEZA DO TERRENO

    Capina, remoo de mataces e casas de cupim,desmonte de rocha, etc. Arvores: obrigatria a obtenode licena ambiental - IEF - Instituto Estadual de

    Florestas ou IBAMA. Adequar o projeto ao que existe de natural e belo no

    local da construo.

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    2.3 - Limpeza do terreno / Instalaesprovisrias / Locao da obrac) LOCAO DA OBRA

    Consiste em marcar no terreno a exata posio doprdio, transportando as dimenses desenhadas noprojeto arquitetnico em escala reduzida para a escala

    natural 1:1. Marcam-se no terreno as posies dasparedes, fundaes e pilares, tomando-se por base aplanta de locao, o projeto de fundaes e o projeto deformas fornecido pelo projetista de estrutura. A Figura 7corresponde a um exemplo de planta de locao.

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    2.3 - Limpeza do terreno / Instalaesprovisrias / Locao da obra Procedimento: construir uma "tabeira" (cercado de

    tabuas em torno da posio da obra no terreno) com oauxilio de um carpinteiro. Ferramentas e equipamentos:nvel de mangueira, nvel de mo, teodolito, trena,esquadro, metro, martelo. Usar pincel ou caneta para

    escrever informaes na tabeira correspondentes aidentificao dos pilares. Na

    Figura 6 esta o detalhamento do uso de pontaletes e aidentificao dos pilares na obra.

    Figura 8 e Figura 9 mostram como a tabeira e construdaem terrenos com diferentes inclinaes.

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    2.3 - Limpeza do terreno / Instalaesprovisrias / Locao da obra

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    2.3 - Limpeza do terreno / Instalaesprovisrias / Locao da obra

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    2.3 - Limpeza do terreno / Instalaesprovisrias / Locao da obra

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    2.3 - Limpeza do terreno / Instalaesprovisrias / Locao da obra Como localizar e marcar o eixo de um pilar no

    terreno:

    esticar dois fios de arame perpendicularescorrespondentes a um determinado pilar, amarradosnos quatro pregos da tabeira.

    Em seguida, achar a projeo do cruzamento dos doisfios, com a ajuda de um prumo de centro.

    Posicionar um piquete de madeira no terreno, indicandoa posio correta do eixo do pilar e repetir a operao

    para os diferentes pilares da obra, de acordo com aplanta de locao, cada vez que for necessria aabertura de cava de fundao, concretagem dafundao, confeco de formas, etc. (Figura 10)

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    2.3 - Limpeza do terreno / Instalaesprovisrias / Locao da obra

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    2.3 - Limpeza do terreno / Instalaesprovisrias / Locao da obrad) INSTALAO DA OBRA

    Layout do canteiro e o arranjo fsico de homens,maquinas e equipamentos no espao disponvel docanteiro de obras. Muitas partes do canteiro devem

    obedecer a prescries da norma NR-18 do Ministrio dotrabalho quanto a condies de segurana do trabalho. AFigura 11 apresenta um exemplo de layout para ainstalao de canteiros de obra.

    2 3 Li d t / I t l

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    2.3 - Limpeza do terreno / Instalaesprovisrias / Locao da obra TAPUME (cerca da obra) - respeitar o cdigo de obras do

    municpio e normas de segurana do trabalho quanto a: Segurana; Altura mnima;

    Alinhamento do terreno.

    O tapume deve ser tambm durvel e de bom aspecto.So muito utilizadas chapas de madeira compensada(espessura 10 mm).

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    2.3 - Limpeza do terreno / Instalaes

    provisrias / Locao da obra BARRACES:

    Devem ser seguros, durveis, de bom aspecto, ventilados e

    iluminados; Dimenses conforme o porte da obra, topografia do terreno,

    quantidade e tipo de produtos a armazenar, numero de operrios eprocessos construtivos;

    Piso cimentado.

    Instalaes: escritrio, almoxarifado, vestirio, sanitrios,

    depsitos (cimento, cal, tintas, etc.), local para refeiesrefeitrio e, conforme o porte e localizao da obra,alojamentos.

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    2.3 - Limpeza do terreno / Instalaes

    provisrias / Locao da obra EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE VERTICAL E HORIZONTAL :

    Selecionados e dimensionados em funo da rea do canteiro, do porte da

    obra, de limitaes impostas por construes vizinhas; peso, quantidade evolume dos materiais a transportar (relacionados com os sistemas e mtodosconstrutivos adotados) e prazo de execuo da obra, os equipamentos maiscomuns so:

    Grua: abrange rea de servio maior, possibilitando transportes vertical e

    horizontal; Torre com guincho para material e pessoal: transporte somente vertical em

    um ou mais pontos da obra;

    Guincho de coluna: indicado para pequenas obras e pequena altura detransporte (mximo trs pavimentos);

    Maquinas automotoras, como empilhadeira;

    Esteira rolante: somente em caso de grandes distancias (e: transporte deminerais e agregados).

    A Tabela 4 lista equipamentos de transporte, assim como outras maquinas eferramentas utilizadas em obras.

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    2.3 - Limpeza do terreno / Instalaes

    provisrias / Locao da obra OFICINAS DE ARMAO E DE FORMAS:

    Os depsitos de madeira e barras de ao devem estar prximos

    das bancadas de fabricao de formas e armaduras, e localizadosprximos aos equipamentos de transporte vertical. No caso detransporte com grua, sua rea de servio deve abranger essesdepsitos.

    Oficina de armao: bancadas de madeira para retificao, corte edobra das armaduras, com chapas e pinos apropriados;ferramentas e equipamentos eltricos de corte e dobra dearmadura.

    Oficina de formas: os equipamentos so dimensionados (tipo e

    quantidade) em funo do volume de servio e prazos. Ainstalao bsica e composta de mesa com serra circular, mesacom serra de fita e bancada de madeira para confeco dasformas.

    2 3 Limpe a do terreno / Instalaes

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    2.3 - Limpeza do terreno / Instalaes

    provisrias / Locao da obra CENTRAL DE CONCRETO / DEPSITO DE

    AGREGADOS :

    A seleo, dimensionamento e localizao dessesequipamentos e instalaes devem considerar alm dovolume de servios e dos prazos:

    rea disponvel no canteiro; Conjugao da capacidade de produo de concreto com a dos

    equipamentos de transporte;

    Distncias horizontais e verticais de transporte.

    Regra geral: os depsitos de agregados e cimento devemestar localizados prximos a central de produo, ondeesto as betoneiras.

    2 3 Limpeza do terreno / Instalaes

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    2.3 - Limpeza do terreno / Instalaes

    provisrias / Locao da obra Equipamentos mais comuns:

    Betoneira com capacidade de 300 litros so as mais comuns,mas de capacidade limitada de produo (mistura um trao deconcreto de um saco de cimento por vez). Muito usadas em obrasmenores, como pequenos prdios e residncias e para fabricao

    de argamassa.

    Betoneira com capacidade de 500 litros maior capacidade deproduo, com carregador automtico e medidor de agua (mistura

    trao de concreto de dois sacos de cimento por vez).

    2 3 Limpeza do terreno / Instalaes

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    2.3 - Limpeza do terreno / Instalaes

    provisrias / Locao da obra LIGAES PROVISRIAS de gua, energia eltrica,

    esgoto, telefone: Essas ligaes devem obedecer projetos de profissionais

    especializados, que seguem normas tcnicas e prescries dasconcessionarias locais.

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    EXERCCIOEl b j t t i d b t d

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    Elaborar projeto para o canteiro de obras apresentado na

    figura abaixo. Trata-se de um edifcio com 14 pavimentos+ 2 subsolos. Quarenta operrios, aproximadamentedevero trabalhar nesta obra.

    Data de entrega: 11/09/12 grupo de 4 pessoas

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    Data de entrega: 11/09/12 grupo de 4 pessoas

    em folha A3

    DE ACORDO COM A NR-18

    Considerar: Cimento: 100 sacos de 20 kg Cal hidratada: 80 sacos de 20

    kg

    Madeira: 10,0 m2 Ao: 30 toneladas Betoneira de 500 litros Tijolos: 3 milheiros Agregados:

    Brita 0: 12,0 m3 Brita 1: 9,0 m3

    Brita 2: 6,0 m3

    Areia mdia: 6,0 m3

    Areia grossa: 3,0m3

    Almoxarifado: 1 container Deve conter:

    Portaria Escritrio Alojamento Refeitrio

    Vestirio Sanitrio Oficina de madeira e ferro Barraces para para

    concreto e cal rea de estocagem de

    agregado Central de concreto

    Torre de elevao vertical