aula 1 a cidade onde vivemos

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AULA DE EDUCAÇÃO ESPÍRITA INFANTIL

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Spiritual


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Page 1: Aula 1   a cidade onde vivemos

AULA DE EDUCAÇÃO ESPÍRITA INFANTIL

Page 2: Aula 1   a cidade onde vivemos

         Primeiro momento: iniciar a aula com os seguintes questionamentos:

         * Qual o nome da nossa cidade?

         * Qual o nome do nosso estado?

         * Qual o nome do nosso país?

         * Qual o nome do nosso planeta?

         * O que temos de importante na nossa cidade? Hospitais, escolas, praças públicas, casas, ruas, as árvores, flores, os rios, os animais, os templos religiosos.

Prece inicial: espontânea feita pela evangelizadora ou por uma criança.

A cidade onde vivemos

 * Vocês utilizam os serviços e espaços da nossa cidade? Como? Escolas  –  estudar  –  praças  – passear/brincar  –  hospitais  –  tratar  doenças  –  casa  – moradia  –  ruas  –  passagens  –árvores/flores/rios  – oxigênio, trazem beleza e perfume, vida – animais – amigos, companheiros de jornada, ajudam a liberar as nossas ansiedades, estresse , tristezas – templos religiosos – auxiliam na nossa evolução espiritual.

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Segundo momento: contar a história “Respeito às coisas alheias”.

Respeito às coisas alheias 

         Paulinho era um menino que fora criado com todo amor e carinho pelos seus pais.          Estudava numa escola boa e confortável, tinha professora dedicada e amigos com quem se divertia nas horas de folga. Enfim, era um bom aluno.          Contudo, certa vez entrou na sua classe um garoto maior que veio transferido de outra escola. De personalidade envolvente, Roberto começou a dominar Paulinho, que passou a ver no novo amigo um líder.          Desse dia em diante, Paulinho mostrou fraco rendimento escolar, não fazia mais os deveres de casa, tornou-se malcriado e saía sempre à noite voltando tarde ao lar, sem que sua mãe soubesse onde tinha estado.          Não valeram conselhos e recomendações dos pais e da professora; o garoto cada vez mais mostrava indisciplina, desrespeito e desinteresse por tudo o que lhe fora ensinado até então.          Seus pais, muito preocupados, não sabiam mais o que fazer. 

Nessa época, o pai de Paulinho começou a ter problemas de saúde. O coração estava seriamente comprometido e era necessário um tratamento rigoroso e muito cuidado.          Certo dia, Paulinho chegou tarde da noite e encontrou tudo fechado e silencioso. Ninguém em casa.          Sem saber o que fazer, procurou informações com um vizinho. Assim, recebeu a notícia de que seu pai passara mal e fora levado às pressas para o hospital.          Com o coração angustiado, correu até o hospital e encontrou sua mãe em prantos.          — Graças a Deus que você chegou, meu filho — disse ela.          — Como está papai? — perguntou, aflito. 

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         — Está sendo atendido pelo médico, Paulinho, mas demoramos muito para vir e temo que o socorro chegue tarde.          — Mas, por que, mamãe? Por que não pediu para Aninha ligar logo de um telefone público?          — Eu pedi, meu filho, mas o telefone está quebrado.          Muito desapontado, o garoto lembrou-se de que fora ele mesmo e seu bando quem destruíra o aparelho por brincadeira. Gaguejando, insistiu:          — Mas tem um pronto-socorro próximo de nossa casa. Por que a senhora não solicitou uma ambulância?          Meneando a cabeça, a mãe informou algo desalentada:          — Tentamos, Paulinho... Mas a ambulância, infelizmente, estava com os quatro pneus cortados, serviço de um bando de garotos desocupados que andam por aí, segundo informaram.          Corando até a raiz dos cabelos, Paulinho lembrou-se que, também por divertimento, eles haviam estragado os pneus da ambulância que estava estacionada no pátio defronte o pronto-socorro.          Cheio de vergonha e arrependimento, em lágrimas, Paulinho confessou à sua mãe tudo o que fizera, e concluiu: 

        — Se o papai morrer, nunca mais vou me perdoar. Por minha culpa ele não recebeu a assistência urgente de que tanto precisava.          A mãezinha que ouvia calada afagou-lhe os cabelos e falou com carinho:          — Sempre é tempo de nos arrependermos de nossas ações más, meu filho. Ore e peça a Deus em favor do seu pai. Ele nunca deixa de nos amparar nas nossas necessidades.          Algum tempo depois, o médico veio avisar que estava tudo correndo bem e que o paciente logo estaria recuperado.          Cheios de alegria, mãe e filho se abraçaram, agradecendo a Deus que atendera às suas súplicas.          E, a partir daquele dia, Paulinho voltou a ser o menino que era antes, reconhecendo que o respeito à propriedade alheia é muito importante, especialmente às coisas públicas que prestam serviço inestimável à população, e que nunca sabemos quando nós também vamos precisar delas.          

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Que ele, ao invés de transmitir suas boas qualidades aos amigos indisciplinados, se deixara contaminar por eles.          Paulinho prometeu a si mesmo que faria tudo o que pudesse para que seus amigos também compreendessem que somente o respeito e o amor ao próximo poderão nos tornar pessoas melhores e mais felizes.          Fiel às promessas de mudança interior que fizera a si mesmo, Paulinho procurou à companhia telefônica e a direção do pronto-socorro responsabilizando-se pelos estragos verificados e prontificando-se a pagar com seu trabalho os prejuízos que causara.

Fonte: O Consolador - Revista Semanal de Divulgação Espírita 

 Terceiro momento: conversar sobre a história.

         * O que Paulinho fazia com as coisas que eram públicas? Ele e seus “amigos” estragavam o patrimônio público. Quebraram o telefone por brincadeira e estragaram os pneus da ambulância por divertimento, entre outras coisas.

         * A atitude de Paulinho era correta? Não.

         * E o que aconteceu com a família de Paulinho quanto precisou utilizá-las? Estavam estragadas e por isto seu pai teve problemas para ser atendido no hospital quando necessitou.

         * Qual atitude Paulinho resolver tomar? Resolveu reparar os seus erros, e prometeu a si mesmo jamais destruir o patrimônio público novamente.

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  Quarto momento: conversar sobre o tema da aula.

         * O que podemos fazer para que a nossa cidade fique limpa e bem conservada?

         Colaborar com a manutenção da higiene nas vias públicas, não atirando lixo nas calçadas e bueiros, conservar as placas de sinalização, não estragar as pinturas das casas, dos lugares públicos, das escolas, dos templos religiosos.

         * Também é sinal de respeito conservar os parques e jardins da cidade, os locais públicos de diversão e lazer, pois eles foram criados para melhorar a vida de seus habitantes.

         * Não quebrar as árvores e as flores nas ruas, não chutar os lixos, não estragar os transportes públicos, cuidar na limpeza da nossa casa.

   * Colaborar na manutenção da limpeza e da organização da nossa cidade é obrigação de todos os cidadãos e mais ainda de quem participa da evangelização espírita.

         * A casa espírita faz parte da nossa cidade? Sim. É um patrimônio público? Sim. O que cada um pode fazer para conservá-la? Não riscar nas paredes e mesas, jogar o lixo na lixeira, o papel higiênico no cesto de lixo. Deixar as torneiras sempre fechadas, após usar, apagar a luz ao sair da sala, sentar corretamente nas cadeiras, etc. É um lugar frequentado por muitas pessoas, por isto todos devem colaborar fazendo a sua parte. 

         * Lembrar que os nossos pensamentos também ajudam a limpar ou sujar a cidade onde vivemos. Que as coisas boas e ruins que pensamos ficam no ambiente onde vivemos.

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 Quinto momento: sugestões de atividades.

         1 - Levar uma caixa com perguntas a respeito do tema da aula e um aparelho de som, de preferência com músicas cantadas por eles na evangelização. Passar a caixinha e deixar tocando uma música, quando o evangelizador parar a música, aquela crianças que estiver com a caixinha na mão, retira uma pergunta e responde, caso não saiba a resposta poderá pedir a ajuda dos colegas. 

         Sugestões de perguntas:

         1. Como é a cidade em que você vive?

2. Quais as belezas e quais as coisas feias de sua cidade?

3. Qual a maneira que temos de manter a cidade limpa?

4. Quem é responsável por manter a cidade limpa?

5. Você sabe o que é pichação? É correto?

6. Devemos conservar as placas de orientação nas ruas?

7. Como devem ser conservados os jardins públicos?

8. O que devemos fazer com o lixo?

9. Quem deve cuidar das calçadas que ficam em frente à sua casa?

10. Por que devemos cuidar da nossa cidade?

Page 8: Aula 1   a cidade onde vivemos

11. Quando você anda na rua e come um doce, o que faz com o papel?

12. O que você pensa das pessoas que riscam e arranham os transportes públicos?

13. Como podemos cuidar da conservação do Centro Espírita que participamos?

14. Como devemos utilizar os banheiros públicos?

         2 - Levar um cartaz com adesivos colados representando eles na sua cidade.                 Reforçar que todos somos responsáveis pela conservação da cidade onde vivemos.

         Refazer a pergunta que foi feita no início da aula. O que temos de importante na nossa cidade? Desenhar de forma representativa o que eles responderem, perguntando como eles utilizam. Foi uma atividade muito legal, que despertou a participação de todos os evangelizandos.

Prece de encerramento: espontânea feita pela evangelizadora ou por uma criança.

3 – Sugestão de desenho para pintar.

Fonte: http://searadomestre.com.br/evangelizacao/

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A CIDADE ONDE VIVEMOS

Colaborar na manutenção da limpeza e da organização da nossa cidade é obrigação de todos os cidadãos e mais ainda de quem participa da Evangelização Espírita. Podemos ajudar com a manutenção da higiene nas vias públicas, não atirando lixo nas calçadas e bueiros, conservar as placas de sinalização, não estragando as pinturas das casas, dos lugares públicos, das escolas, dos templos religiosos, entre outros. Faça a sua parte!