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CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 1 Prof. Vítor Cruz WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR Aula 8 - Nacionalidade, Políticos e Partidos Políticos: Fala Pessoal, tudo certo? Hoje fecharemos os “Direitos e Garantias Fundamentais” vendo os direitos da nacionalidade, os políticos e os partidos políticos. Prontos? Vamos nessa: Nacionalidade: A nacionalidade pode ser de dois tipos: originária (adquirida por nascimento) ou derivada (adquirida por vontade posterior). Nacionalidade originária: A nacionalidade originária pode se dar por dois critérios: ius soli - É nacional aquele que nascer no solo do país (compreendido neste conceito também as extensões territoriais como os navios de guerra, os navios mercantes em alto mar e etc.). ius sanguini - É nacional aquele que tiver "sangue" (for filho) de nacional do país. No Brasil, a regra é o ius soli - nasceu em solo brasileiro será brasileiro. Temos ainda algumas exceções onde a Constituição adotou o ius sanguini, veremos agora: Segundo o art. 12, I da Constituição, são brasileiros natos: a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país; b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil; c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; (Redação primeiramente alterada pela EC de Revisão 03/94 e posteriormente pela EC 54/07) Na alínea "a" temos a regra: nasceu no Brasil é brasileiro, ainda que de pais estrangeiros (não importa o sangue, pois a regra é o ius soli). Essa hipótese só se relativiza caso os pais sejam estrangeiros que estejam a serviço de seu país. Na alínea "b" e "c" temos as exceções que levam em conta o ius sanguini, onde a pessoa mesmo se nascer no estrangeiro poderá ser considerada brasileira nata. É o caso de:

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CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ

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Aula 8 - Nacionalidade, Políticos e Partidos Políticos:

Fala Pessoal, tudo certo? Hoje fecharemos os “Direitos e Garantias Fundamentais” vendo os direitos da nacionalidade, os políticos e os partidos políticos. Prontos? Vamos nessa:

Nacionalidade:

A nacionalidade pode ser de dois tipos: originária (adquirida por nascimento) ou derivada (adquirida por vontade posterior).

Nacionalidade originária:

A nacionalidade originária pode se dar por dois critérios:

• ius soli - É nacional aquele que nascer no solo do país (compreendido neste conceito também as extensões territoriais como os navios de guerra, os navios mercantes em alto mar e etc.).

• ius sanguini - É nacional aquele que tiver "sangue" (for filho) de nacional do país.

No Brasil, a regra é o ius soli - nasceu em solo brasileiro será brasileiro. Temos ainda algumas exceções onde a Constituição adotou o ius sanguini, veremos agora:

Segundo o art. 12, I da Constituição, são brasileiros natos:

a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; (Redação primeiramente alterada pela EC de Revisão 03/94 e posteriormente pela EC 54/07)

Na alínea "a" temos a regra: nasceu no Brasil é brasileiro, ainda que de pais estrangeiros (não importa o sangue, pois a regra é o ius soli). Essa hipótese só se relativiza caso os pais sejam estrangeiros que estejam a serviço de seu país.

Na alínea "b" e "c" temos as exceções que levam em conta o ius sanguini, onde a pessoa mesmo se nascer no estrangeiro poderá ser considerada brasileira nata. É o caso de:

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• Pai e/ou mãe sejam brasileiros a serviço da República Federativa do Brasil (deve ser entendido como "a serviço de qualquer entidade de direito público brasileira, ainda que da administração indireta, como as autarquias").

• Pai e/ou mãe sejam brasileiros que não estejam a serviço a serviço da República Federativa do Brasil, mas se:

� Ocorrer registro em repartição competente; ou

� Vier a residir no Brasil e optar por ser brasileiro após completar a maioridade.

(Esta é a chamada nacionalidade "potestativa" pois depende da manifestação da vontade, depende do exercício do poder que a pessoa tem para optar)

OBS.: Antes de atingir a maioridade, o indivíduo não é capaz de optar, então será considerado brasileiro nato até fazer 18 anos e escolher.

OBS.2: A EC 54/07 reabriu a possibilidade anterior do registro em repartição competente no estrangeiro, não necessitando mais vir obrigatoriamente a residir no Brasil.

CF, ADCT, art. 95 → Os nascidos no estrangeiro entre 7 de junho de 1994 e a data da promulgação desta Emenda Constitucional (EC 54, de 20 de Setembro de 2007), filhos de pai brasileiro ou mãe brasileira, poderão ser registrados em repartição diplomática ou consular brasileira competente ou em ofício de registro, se vierem a residir na República Federativa do Brasil.

1. (FCC/TJ Segurança - TRT 1ª/2011) A nacionalidade que se adquire por vontade própria, após o nascimento, e em regra pela naturalização, é classificada de

a) secundária.

b) primária.

c) originária.

d) primordial.

e) funcional.

Comentário:

A nacionalidade pode ser de 2 formas:

Originária – Adquirida “por nascimento”, independente da vontade da pessoa.

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Derivada ou Secundária – Acontece independente do nascimento, pela vontade da pessoa, com a “naturalização”.

Gabarito: Letra A.

2. (FCC/Auditor - TCE-RO/2010) João reside em Portugal e é filho de um casal formado por pai estrangeiro e mãe nascida no estrangeiro de pais que estavam a serviço da República Federativa do Brasil. Para o ordenamento jurídico brasileiro, em relação à nacionalidade, João é considerado

a) estrangeiro.

b) português equiparado, desde que comprove residência fixa no Brasil por mais de um ano ininterrupto.

c) brasileiro nato, se optar pela nacionalidade brasileira depois de atingida a maioridade, mesmo se continuar residindo em Portugal, independentemente de ter sido registrado ou não em repartição brasileira competente.

d) brasileiro naturalizado com dupla cidadania, desde que retire seu título de eleitor em repartição brasileira competente, devendo, em eleições brasileiras, votar ou justificar sua ausência.

e) brasileiro nato, desde que seja registrado em repartição brasileira competente ou venha a residir na República Federativa do Brasil e opte, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

Comentários:

Questão bem interessante, pois faz uma pergunta "2 em 1". Primeiro, o candidato teria que ler o enunciado e saber que a mãe de João é considerada brasileira nata, já que seus pais estavam a serviço da República Federativa do Brasil. Sabendo disso, deveria saber a outra regra - já que um dos seus pais é brasileiro, ele também será se:

� Ocorrer registro em repartição competente; ou

� Vier a residir no Brasil e optar por ser brasileiro após completar a maioridade.

Gabarito: Letra E.

3. (FCC/Técnico- TCE-GO/2009) São brasileiros natos, nos termos da Constituição, os:

a) nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros que estejam a serviço de seu país.

b) nascidos no estrangeiro, filhos de pais brasileiros, desde que ambos estejam a serviço da República Federativa do Brasil.

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c) nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, a qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

d) que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral.

e) estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

Comentários

Letra A - Contraria o art. 12, I, a. Se os pais estiverem a serviço de seu país, não será nato.

Letra B - Errado. Ao falar "desde que ambos", a questão exagerou, basta 1 deles.

Letra C - Correto. É a alínea C do art. 12, I, com redação dada pela EC 54/07.

Letra D e E - São hipóteses de naturalização, e a questão quer somente os "natos".

Gabarito: Letra C.

4. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São brasileiros natos os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país.

Comentários

O Brasil possui como regra de nacionalidade o ius soli, ou seja, nasceu no Brasil é nato. Isso só não ocorrerá no caso de ambos os pais sejam estrangeiros e estejam a serviço de seu país, nos termos da Constituição em seu art. 12, I, a.

Gabarito: Correto.

5. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São brasileiros natos os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, antes de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

Comentários

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Após a EC 54/07, a escolha poderá ser feita somente após a maioridade.

Gabarito: Errado.

6. (FCC/Procurador - Recife/2008) O indivíduo nascido em janeiro de 2008, nos Estados Unidos da América, filho de pais brasileiros que lá estivessem em viagem de turismo, registrado em repartição consular brasileira, é considerado pela Constituição brasileira como brasileiro nato.

Comentários

Pois após a EC 54/07, são considerados natos os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira (CF, art. 12, I, c)

Gabarito: Correto.

7. (FCC/Juiz Substituto - TJ-RR/2008) Nascido em dezembro de 2007, na França, filho de pai brasileiro e mãe argelina, João é registrado em repartição consular brasileira sediada naquele país. Nessa hipótese, nos termos da Constituição da República, João é considerado brasileiro nato.

Comentários

Pois após a EC 54/07, são considerados natos os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira (CF, art. 12, I, c)

Gabarito: Correto.

8. (CESPE/AJAJ - STM/2011) O filho de um embaixador do Brasil em Paris, nascido na França, cuja mãe seja alemã, será considerado brasileiro nato.

Comentários:

Estamos falando de um filho que nasceu de um brasileiro no exterior que está a serviço do Brasil, logo, pode ser enquadrado na alínea "b" do art. 12, para fins de reconhecimento da nacionalidade brasileira de forma originária.

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Gabarito: Correto.

9. (CESPE/AJ-Taquigrafia-TJES/2011) São brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira. Comentários:

Ela está correta pois cobrou a alínea “c” do art. 12, I da Constituição, com redação dada pela EC 54/07, que diz serem brasileiros natos os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

Gabarito: Correto.

10. (CESPE/ANAC/2009) São brasileiros natos os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira que vierem a residir no Brasil e optarem pela nacionalidade brasileira, desde que essa opção ocorra até a maioridade.

Comentários:

A opção pela nacionalidade brasileira deve ser feita após a maioridade. Até a maioridade, não terá capacidade para fazer a escolha, sendo assim, possuirá os direitos inerentes ao brasileiro nato.

Gabarito: Errado.

11. (CESPE/SECONT-ES/2009) É considerado brasileiro originalmente nato aquele nascido em solo estrangeiro, filho de brasileiros. Porém, esse direito personalíssimo depende de potestatividade do titular, caso contrário carece de eficácia.

Comentários:

A questão foi incompleta, deveria dizer que a pessoa não foi registrada em qualquer repartição brasileira competente. Porém, foi considerada certa pela banca. A banca tentou expressar o seguinte: se a pessoa, que é filha de brasileiros, nasceu no exterior e não foi registrado em nenhum repartição brasileira competente, só será considerada brasileira caso venha a residir no Brasil e opte após atingida a maioridade pela nacionalidade brasileira, nos termos do art. 12, I, "c" da Constituição Federal, por este motivo falou-se em

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"potestavidade" que é a manifestação da vontade, é o exercício do poder que a pessoa tem para optar.

Gabarito: Correto.

12. (CESPE/OAB-SP exame nº 135/2008) São brasileiros natos os nascidos, no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, antes de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

Comentários:

O correto seria após atingida a maioridade, nos termos do art. 12, I, "c" da Constituição Federal.

Gabarito: Errado.

13. (ESAF/ATRFB/2012) São brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil. Comentários:

É o que está no art. 12, I, b da Constituição. Gabarito: Correto.

14. (ESAF/AFRFB/2009) Nos termos da Constituição Federal de 1988, são brasileiros natos os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente e optem, em qualquer tempo, depois de residirem no Brasil, pela nacionalidade brasileira.

Comentários:

A questão possui 2 erros. O primeiro erro é o fato de que é preciso fazer uma coisa "ou" outra, e não as duas coisas. Outro erro é que após a EC 54/07, a escolha será a qualquer tempo, mas, somente após atingida a maioridade. Estas disposições são encontradas na CF, art. 12, I.

Gabarito: Errado.

15. (ESAF/AFT/2010) A nacionalidade pode ter repercussões na vida de brasileiros e estrangeiros. Nos termos da Constituição Brasileira, é brasileiro nato:

a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros e mesmo que estes não estejam a serviço de seu país.

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b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, ainda que nenhum deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil.

c) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente, ou venham residir na República Federativa do Brasil antes da maioridade e, alcançada esta, opte, em qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira.

d) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira.

e) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

Comentários:

Essa questão é bem polêmica... Mas em se tratando de ESAF não se podia esperar outra coisa.

A literalidade da norma é encontrada somente na letra E. Isso não resta dúvidas.

A letra A descabelou muita gente (eu mesmo orientei diversos recursos), no entanto, a banca parece ter considerado que ao dizer "mesmo que estes não estejam a serviço de seu país", estaria substituindo erroneamente a condição "desde que", e desta forma seríamos induzidos a pensar que "tanto faz" estar ou não a serviço do seu país, o que é incorreto.

Gabarito: Letra E.

16. (ESAF/AFT/2006) Não é considerado brasileiro nato o nascido na República Federativa do Brasil, filho de um estrangeiro, a serviço de seu país no Brasil, com uma brasileira.

Comentários:

Ele será brasileiro nato, já que a segundo o art. 12, I, “a”, da CF, essa condição só não seria aceita se ambos os pais estivessem a serviço do seu país. Porém, pelas regras do direito internacional, ele possuirá dupla nacionalidade (analogia ao disposto na CF 12, I, “b”, que bastando um a serviço do país, já é suficiente para ser nacional nato).

Gabarito: Errado.

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17. (ESAF/CGU/2006) Serão brasileiros natos, independentemente de manifestação da vontade, todos os nascidos de pai ou mãe brasileiro.

Comentários:

A regra no Brasil é que serão natos aqueles nascidos no solo brasileiro, independente da nacionalidade dos pais.

Gabarito: Errado.

18. (ESAF/AFRF/2005) Os nascidos no Brasil, ainda que de pais estrangeiros, serão sempre brasileiros natos, porque o Brasil adota, para fins de reconhecimento de nacionalidade nata, o critério do jus solis.

Comentários:

Não se pode falar em “sempre”, já que se os pais estiverem a serviço de seu país, o filho não será brasileiro nato.

Gabarito: Errado.

19. (ESAF/TRF/2006) Ao adotar o jus solis como critério para aquisição da nacionalidade brasileira nata, a Constituição Federal assegura que todos os filhos de estrangeiros nascidos no Brasil serão brasileiros.

Comentários:

O jus solis - nascer em solo brasileiro - é a regra, porém admite-se exceções, por exemplo, se os pais estrangeiros estiverem a serviço de seu país (CF, art. 12, I, a).

Gabarito: Errado.

20. (ESAF/Técnico-MPU/2004) Os indivíduos nascidos no Brasil, filhos de pais estrangeiros, serão brasileiros natos, desde que fixem residência no Brasil e optem, a qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira.

Comentários:

Só o fato de nascer em solo brasileiro já seria suficiente para ser brasileiro nato (CF, art. 12, I, a).

Gabarito: Errado.

21. (ESAF/Analista-MPU/2004) A condição de brasileiro nato só é assegurada ao filho de brasileiro nascido no exterior no caso dele

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vir a residir no Brasil e optar a qualquer tempo pela nacionalidade brasileira.

Comentários:

Segundo o art. 12, I da Constituição, temos as seguintes possibilidades de o brasileiro nascido no exterior ser nato:

1 - Pai brasileiro ou mãe brasileira (qualquer deles) a serviço da República Federativa do Brasil;

2- Pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que:

� sejam registrados em repartição brasileira competente; ou

� venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

Gabarito: Errado.

22. (FGV/Procurador - TCM-RJ/2008) O critério adotado pelo direito brasileiro para atribuir a nacionalidade é:

(A) o do jus soli, com exceções.

(B) o do jus sanguinis, com exceções.

(C) o do jus soli, sem exceções.

(D) o do jus sanguinis, sem exceções.

(E) critério misto: jus soli e jus sanguinis.

Comentários:

O Constituição de 1988 prevê em seu art. 12, I as hipóteses de aquisição da nacionalidade originária. Na alínea "a" do art. 12, I temos a regra: "basta nascer em solo brasileiro que será considerado brasileiro nato", esta regra é o que se chama de "jus soli". Existem, porém, exceções: na própria alínea "a" temos uma quebra desta regra caso os pais sejam estrangeiros e estejam a serviço de seu país; nas alíneas "b" e "c" temos hipóteses de aplicação do "jus sanguinis" onde a pessoa será considerada brasileira nata ainda que não tenha nascido em solo brasileiro, mas tenha vínculo com o país através de laços de sangue com nacionais.

É correto dizermos então que adotamos em regra o "jus soli" - nasceu em solo brasileiro é brasileiro -, mas de forma relativa, havendo exceções.

Gabarito: Letra A.

Nacionalidade derivada:

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Segundo o art. 12, II da Constituição, teríamos duas formas de naturalização:

1- Ordinária - vale para os estrangeiros oriundos de países de língua portuguesa. Requisitos:

• residir no Brasil por 1 ano ininterrupto; e

• ter idoneidade moral.

2 - extraordinária ou quinzenária - vale para estrangeiros oriundos de qualquer outro país. Requisitos:

• residir no Brasil por 15 anos ininterruptos; e

• não ter condenação penal; e

• requerer a nacionalidade brasileira.

Embora somente para naturalização extraordinária seja previsto o "requerimento de naturalização", entendemos que ele deve existir para qualquer tipo de naturalização. Não podemos falar em naturalização tácita, pois não se pode obrigar que alguém se torne nacional do país contra a sua vontade.

Outro tipo de naturalização ordinária, criada para facilitar a naturalização de estrangeiros que não são oriundos de países de língua portuguesa, poderá ser encontrado na lei nº 6.815/80, art. 112, porém, pouco cobrado em provas de constitucional. Requisitos:

• Capacidade civil;

• Visto permanente no Brasil;

• Residência contínua no Brasil por no mínimo 4 anos antes de pedir a naturalização;

• Ler e escrever em português;

• Boa saúde

• Profissão ou bens suficientes para manter a família;

• Bom procedimento;

• Inexistência de denúncia, pronúncia ou condenação no Brasil ou no exterior por crime doloso ao qual se aplique pena abstrata de prisão por mais de 1 ano.

23. (FCC/AJEM - TRT 8º/2010) A naturalização extraordinária tem por requisitos

a) residência contínua no país pelo prazo de quatro anos; ler e escrever em português; e bom procedimento.

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b) residência fixa no país há mais de quinze anos; ausência de condenação penal; e requerimento do interessado.

c) residência contínua no país pelo prazo de cinco anos; ler e escrever em português; e bom procedimento.

d) residência contínua no país pelo prazo de cinco anos; exercício de profissão; e bom procedimento.

e) residência contínua no país pelo prazo de cinco anos; posse de bens suficientes próprios e da família; e ausência de condenação penal.

Comentários:

Só de lembrar que a naturalização extraordinária também é chamada de quinzenária, respondia-se à questão - só a letra B colocou o prazo de 15 anos. Vamos relembrar como a naturalização funciona:

1- Ordinária - vale para os estrangeiros oriundos de países de língua portuguesa. Requisitos:

• residir no Brasil por 1 ano ininterrupto; e

• ter idoneidade moral.

2 - extraordinária ou quinzenária - vale para estrangeiros oriundos de qualquer outro país. Requisitos:

• residir no Brasil por 15 anos ininterruptos; e

• não ter condenação penal; e

• requerer a nacionalidade brasileira.

Gabarito: Letra B.

24. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) No que diz respeito à nacionalidade, é correto afirmar que são considerados brasileiros naturalizados os:

a) estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há cinco anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

b) nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país.

c) nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil.

d) que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral.

e) nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou

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venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, antes de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

Comentários:

Letra A - Errado. Precisaria de 15 anos e não de 5 anos.

Letra B - Errado. Esses seriam natos.

Letra C - Errado. Esses também seriam natos.

Letra D - Correto.

Letra E - Errado. A questão viajou pois colocou "antes de atingida a maioridade". Antes de atingir a maioridade, sequer poderá optar, a opção é feita somente após a maioridade... e mesmo assim, seria caso de ser nato e não naturalizado.

Gabarito: Letra D.

25. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São considerados brasileiros naturalizados os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há cinco anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

Comentários:

Os estrangeiros de "qualquer nacionalidade" (ou seja, os que não forem oriundos de países de língua portuguesa), segundo a Constituição, precisam residir por 15 anos no Brasil (CF, art. 12, II, b).

Gabarito: Errado.

26. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São considerados brasileiros naturalizados os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil.

Comentários:

Neste caso eles serão natos, nos termos da Constituição em seu art. 12, I, b.

Gabarito: Errado.

27. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São considerados brasileiros naturalizados os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral.

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Comentários:

Diferentemente dos originários de outras nacionalidades, que precisam esperar 15 anos (nos termos da Constituição), os originários de países de língua portuguesa necessitam de apenas 1 ano ininterrupto de residência no Brasil, caso comprovem idoneidade moral, para adquirir a nacionalidade brasileira (CF, art. 12, II,a).

Gabarito: Correto.

28. (CESPE/AJAA-TRE-BA/2010) Como forma de aquisição da nacionalidade secundária, de acordo com a Constituição Federal de 1988 (CF), é possível o processo de naturalização tácito ou automático, para todos aqueles estrangeiros que se encontram no país há mais de dez anos e não declararam a intenção de conservar a nacionalidade de origem.

Comentários:

A Constituição de 1988 não previu a aquisição de nacionalidade tácita. Para que o estrangeiro se torne brasileiro, precisa-se de um ato volitivo (requerimento) do mesmo.

Gabarito: Errado.

29. (ESAF/ATRFB/2012) No sistema jurídico-constitucional pátrio, é cabível a aquisição da nacionalidade brasileira como efeito direto e imediato resultante do casamento civil. Comentários:

Não há qualquer previsão neste sentido na Constituição Federal. Gabarito: Errado.

30. (ESAF/Juiz Substituto TRT 7º/2005) São brasileiros naturalizados os que, na forma de lei complementar, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto.

Comentários:

É reserva de lei, dispensando-se a lei complementar (CF art. 12, II, a).

Gabarito: Errado.

31. (ESAF/Juiz Substituto TRT 7º/2005) São brasileiros naturalizados os que, na forma de lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa

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comprovação de idoneidade moral e de inexistência de condenação penal com trânsito em julgado.

Comentários:

Segundo a CF art. 12, II, a, precisaria, além de idoneidade moral, de residência ininterrupta por 1 ano no país.

Gabarito: Errado.

32. (ESAF/Juiz Substituto TRT 7º/2005) São brasileiros naturalizados os estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

Comentários:

É a chamada hipótese de naturalização extraordinária ou quinzenária (15 anos) prevista pela CF art. 12, II, b.

Gabarito: Correto.

33. (ESAF/TRF/2006) A regra especial de aquisição da nacionalidade brasileira para os nascidos em países de língua portuguesa, prevista no texto constitucional, estabelece que esses estrangeiros necessitam apenas comprovar residência por um ano ininterrupto e inexistência de condenação penal transitada em julgado.

Comentários:

O correto seria “idoneidade moral” ao invés de condenação penal (CF, art. 12, II, a).

Gabarito: Errado.

34. (CESGRANRIO/Advogado Jr. - Petrobrás/2010) A Constituição Federal reconhece a condição de brasileiro naturalizado aos originários de países de língua portuguesa que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigindo, nesse caso, apenas

(A) residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral.

(B) residência há mais de quinze anos ininterruptos e ausência de condenação penal.

(C) residência permanente no País e reciprocidade de tratamento em favor de brasileiros no país de origem.

(D) residência na República Federativa do Brasil e opção expressa, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

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(E) prestação de serviço à República Federativa do Brasil e maioridade legal.

Comentários:

Essa é "naturalização ordinária", ela vale para os estrangeiros oriundos de países de língua portuguesa. São necessários os seguintes requisitos:

• residir no Brasil por 1 ano ininterrupto; e

• ter idoneidade moral.

Gabarito: Letra A.

Portugueses

A Constituição confere aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos na Constituição.

Atenção: Os portugueses não podem ser chamados de naturalizados, mas equiparados a brasileiros. Não se pode confundir os termos.

35. (ESAF/Juiz Substituto TRT 7º/2005) São brasileiros naturalizados os portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, a quem são atribuídos todos os direitos inerentes a brasileiros, sem limitações, exceto o exercício de cargos de chefia no executivo, no legislativo e no judiciário.

Comentários:

Os portugueses com residência permanente no País são “equiparados” a brasileiros naturalizados e não efetivos brasileiros naturalizados (CF, art. 12 §1º).

Gabarito: Errado.

36. (ESAF/AFT/2006) A Constituição atribui aos portugueses com residência permanente no Brasil os mesmos direitos inerentes ao brasileiro.

Comentários:

A ESAF considerou errada a sentença, já que estaria faltando o termo “havendo reciprocidade em Portugal em relação aos brasileiros”.

Gabarito: Errado.

Isonomia entre natos e naturalizados

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§ 2º - A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.

37. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) Segundo a Constituição Federal brasileira de 1988, o brasileiro nato poderá ter mais direitos do que o brasileiro naturalizado, caso a Constituição estabeleça a distinção.

Comentários:

Segundo a Constituição, em seu art. 12 §2º, a lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos na própria Constituição.

Gabarito: Correto.

38. (ESAF/Técnico-ANEEL/2005) O estrangeiro naturalizado brasileiro pode exercer todos os direitos previstos constitucionalmente para os brasileiros natos.

Comentários:

Embora a lei não possa diferenciar o nato do naturalizado, a Constituição resguarda alguns direitos somente aos natos, como o de exercer os cargos previstos no art. 12 §3º da CF.

Gabarito: Errado.

39. (ESAF/Juiz Substituto TRT 7º/2005) São brasileiros naturalizados todos quantos requeiram a nacionalidade brasileira, a qualquer tempo, e sem limitações substanciais, dado que nosso texto constitucional não estabelece distinções entre brasileiros natos e naturalizados.

Comentários:

Para se naturalizar, eles devem cumprir as condições impostas no art. 12, II da CF, além disso, a Constituição pode fazer e faz distinção entre nato e naturalizado. Quem não pode fazer tal distinção é a lei (CF, art. 12 §2º).

Gabarito: Errado.

Cargos privativos de brasileiros natos:

A Constituição, em seu art. 12, §3º, diz que são privativos de brasileiro nato os cargos:

I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

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II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

III - de Presidente do Senado Federal;

IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

V - da carreira diplomática;

VI - de oficial das Forças Armadas.

VII - de Ministro de Estado da Defesa

Pulo do Gato:

Se observarmos bem, estabeleceu-se uma regra simples: para que o cargo seja privativo de brasileiro nato. Deverão ser natos os cargos de:

a) "Presidente da República, ou alguém que possa algum dia vir a exercer tal função";

b) "Oficiais das forças armadas e Ministro da Defesa"; e

c) "Carreira Diplomática".

Segundo os art.79 e 80, quem poderá assumir a função de Presidente da República serão as seguintes autoridades, respectivamente:

Como os Ministros do STF assumem a presidência do tribunal em forma de revezamento, seria mais lógico que este fosse formado apenas por brasileiros natos, o que não é necessário para os parlamentares, os quais em sua grande maioria nunca irão se tornar presidente da Casa.

Assim ocorre com o Ministro da Defesa: se os oficiais das forças armadas, líderes em operações de guerra, são natos, lógico também o ser o Ministro da Defesa.

Logo, o único que devemos realmente decorar, embora também exista lógica para tal, seria: carreira diplomática.

Observações:

1- O único membro do Judiciário que precisa ser nato é o Ministro do STF;

2- O único Ministro de Estado que precisa ser nato é o Ministro da Defesa;

3- Embora tenhamos dito que no Judiciário só o Ministro do STF precisa ser nato, temos que lembrar que existem outros órgãos do

Vice-Presidente Pres. da Câmara Pres. do Senado Pres. do STF

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Judiciário que possuem cargos ocupados por Ministros do STF, por exemplo, o Presidente do Conselho Nacional de Justiça deve ser o Presidente do STF, o Presidente do TSE deve ser Ministro do STF; e no caso do STM, 10 dos seus 15 membros são oficiais (generais) das forças armadas, logo, também devem ser natos.

CF art.89 VII � O Conselho da República, que é o órgão superior de consulta do Presidente, será formado, entre outras pessoas, por 6 cidadãos brasileiros natos

CF Art. 222 � A propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens é privativa de brasileiros natos ou naturalizados há mais de 10 anos, ou de PJ constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sede no País.

Questão recorrente em concursos se refere à possibilidade de o Ministro das Relações Exteriores ser brasileiro naturalizado. A resposta seria afirmativa, pois veremos que os Ministros de Estado são de livre nomeação pelo Presidente da República não constituindo, assim, cargo de carreira que possa se confundir com “carreira diplomática”, e se a Constituição não impõe essa restrição, não poderá fazê-la a lei, pois a Constituição ordena: a lei não fará distinção entre o nato e o naturalizado.

40. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Helmult Kholl, nascido em Berlim, adquiriu a nacionalidade brasileira após a promulgação da Constituição Federal de 1988. Nessa qualidade, poderá ele exercer, dentre outros, o cargo de Ministro Chefe da Casa Civil.

Comentários:

O único cargo de Ministro de Estado que é privativo de brasileiro nato é o de Ministro de Estado da Defesa (CF, art. 12 §3º).

Gabarito: Correto.

41. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) É condição de elegibilidade dos parlamentares possuir nacionalidade brasileira e nesse caso tanto faz ser brasileiro nato ou naturalizado.

Comentários:

No Poder Legislativo, a necessidade de ser nato é apenas para o Presidente da Câmara e para o Presidente do Senado. Para ser parlamentar, sem cargo de presidência das Casas, o cidadão não precisa ser nato.

Gabarito: Correto.

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42. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) Klaus Werner, de origem alemã, adquiriu a nacionalidade brasileira após regular processo de naturalização. Assim, poderá ele exercer dentre outros, o cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal.

Comentários:

O cargo de Ministro do STF é privativo de brasileiro nato (CF, art. 12 §3º).

Gabarito: Errado.

43. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) São privativos de brasileiro nato os cargos de Oficial das Forças Armadas e Ministro das Relações Exteriores.

Comentários:

O cargo de oficial das forças armadas é privativo de brasileiro nato, porém, Ministros das Relações Esteriores não, já que o único cargo de Ministro de Estado que é privativo de brasileiro nato é o de Ministro de Estado da Defesa (CF, art. 12 §3º).

Gabarito: Errado.

44. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) São privativos de brasileiro nato os cargos de Presidente da República e Ministro de Estado da Defesa.

Comentários:

São duas das hipóteses elencadas na relação do art. 12 §3º da Constituição.

Gabarito: Correto.

45. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) Dentre outros é privativo de brasileiro nato o cargo de Ministro de Estado da Fazenda. Comentários:

O único cargo de Ministro de Estado que é privativo de brasileiro nato é o de Ministro de Estado da Defesa (CF, art. 12 §3º). Gabarito: Errado.

46. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) Dentre outros é privativo de brasileiro nato o cargo de Oficial das Forças Armadas.

Comentários:

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Está certo, mas note que somente o "oficial" precisa ser nato. Os demais militares sem o grau de oficialato não precisam ser natos.

Gabarito: Correto.

47. (FCC/Analista - esp. Biblioteconomia - TRF 5ª/2008) Dentre outros, é privativo de brasileiro nato o cargo de Ministro dos Tribunais Superiores.

Comentários:

No Poder Judiciário, somente os Ministros do Supremo Tribunal Federal devem obrigatoriamente ser brasileiros natos (CF, art. 12 §3º).

Gabarito: Errado.

48. (FCC/Técnico - TRE-SE/2008) José não nasceu no Brasil, mas naturalizou-se brasileiro nos termos da lei. Um cargo que José não poderá exercer é o de Juiz de Direito.

Comentários:

Não há qualquer impedimento para que ele seja Juiz de Direito, já que no Poder Judiciário, somente os Ministros do Supremo Tribunal Federal devem obrigatoriamente ser brasileiros natos (CF, art. 12 §3º).

Gabarito: Errado.

49. (ESAF/ATRFB/2012) O cargo de Ministro da Fazenda é privativo de brasileiro nato. Comentários:

O único Ministro de Estado que precisa ser nato é o ministro da Defesa. CF, art. 12 §3º. Gabarito: Errado.

50. (ESAF/ATRFB/2012) O cargo de Ministro do Tribunal Superior do Trabalho é privativo de brasileiro nato. Comentários:

O único membro do Judiciário que precisa ser nato é o ministro do STF (levando em consideração, é claro, que alguns cargos são necessariamente providos por um ministro do STF, como o Presidente do CNJ, TSE e etc.). CF, art. 12 §3º. Gabarito: Errado.

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51. (ESAF/ATRFB/2009) São cargos privativos de brasileiro nato:

a) Presidente da República, Senador, Deputado e Ministro do Supremo Tribunal Federal.

b) Presidente do Senado Federal, Ministro do Superior Tribunal Militar e Ministro de Estado da Defesa.

c) Presidente da República, Ministro do Supremo Tribunal Federal e Ministro da Justiça.

d) Vice-Presidente da República, Ministro de Estado da Defesa e Presidente da Câmara dos Deputados.

e) Vice-Presidente da República, Governador de Estado e Diplomata.

Comentários:

Letra A - Errada. Deputados e Senadores não precisam ser "natos", o que se obriga é que os Presidentes do Senado e da Câmara sejam natos.

Letra B - Errada. No Judiciário, só o ministro do STF precisa ser nato. Logo, está errado o "Ministro do STM".

Letra C - Errada. O único Ministro de Estado que precisa ser nato é o Ministro da Defesa, o Ministro da Justiça não precisa ser nato.

Letra D - Correta.

Letra E - Errada. Governador não precisa ser nato.

Gabarito: Letra D.

52. (ESAF/TFC-CGU/2008) Assinale a opção correta. São privativos de brasileiro nato os cargos, exceto:

a) de Presidente e Vice-Presidente da República.

b) de Ministro do Supremo Tribunal Federal.

c) de Deputados e Senadores.

d) de Oficial das Forças Armadas.

e) da carreira diplomática.

Comentários:

Todos os cargos elencados são privativos de brasileiros natos segundo a Constituição, art. 12 §3º, com exceção da letra C. Deputados e Senadores não precisam ser "natos", quem precisa ser nato é somente o Presidente das Casas Legislativas (Câmara e Senado), obrigação que não se estende aos demais parlamentares.

Gabarito: Letra C.

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53. (ESAF/CGU/2006) O cargo de Ministro de Estado da Justiça é privativo de brasileiro nato.

Comentários:

O cargo de Ministro de Estado da Justiça não está arrolado na CF, art. 12 §3º. O único cargo de Ministro de Estado que deve ser privativo de brasileiro nato é o de Ministro de Estado da Defesa.

Gabarito: Errado.

54. (ESAF/Técnico RFB/2006 - Atualizada) Sobre direitos sociais e nacionalidade brasileira, marque a única opção correta.

a) Nos termos da Constituição Federal, o repouso semanal é remunerado e deve ser concedido aos domingos.

b) A assistência gratuita aos filhos e dependentes do trabalhador em creches e pré-escolas só é garantida desde o nascimento até a idade de 5 anos.

c) Ao adotar o jus solis como critério para aquisição da nacionalidade brasileira nata, a Constituição Federal assegura que todos os filhos de estrangeiros nascidos no Brasil serão brasileiros.

d) A regra especial de aquisição da nacionalidade brasileira para os nascidos em países de língua portuguesa, prevista no texto constitucional, estabelece que esses estrangeiros necessitam apenas comprovar residência por um ano ininterrupto e inexistência de condenação penal transitada em julgado.

e) Havendo reciprocidade, um português poderia ser oficial das Forças Armadas brasileira.

Comentários:

Letra A - Errado. Vai ser "preferencialmente" aos domingos.

Letra B - Correto.

Letra C - Errado. Se tais estrangeiros estiverem sob serviço de seu país, seus filhos não serão brasileiros.

Letra D - Errado. O correto seria:

• residir no Brasil por 1 ano ininterrupto; e

• ter idoneidade moral.

Letra E - Errado. Oficial das FFAA é um cargo privativo de brasileiro nato.

Gabarito: Letra B.

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55. (ESAF/PGDF/2007) Apenas o brasileiro nato pode ser Governador do Distrito Federal.

Comentários:

Não há esta restrição na CF, art. 12 §3º.

Gabarito: Errado

56. (CESPE/AJAJ - STM/2011) Um brasileiro naturalizado pode exercer a carreira diplomática.

Comentários:

Carreira diplomática só pode ser exercida por brasileiros natos, de acordo com o disposto no art. 12 §3º da Constituição Federal.

Gabarito: Errado.

57. (CESPE/AJAA-TJES/2011) Um brasileiro naturalizado pode exercer o cargo de coronel da polícia militar de um estado-membro.

Comentários:

Segundo o art. 12 §3º da CF, os oficiais das Forças Armadas deverão ser brasileiros natos, no entanto, a polícia militar não é considerada no conceito de Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica), não havendo assim qualquer exigência para que o cargo de Coronel da PM seja exercido por um brasileiro nato.

Gabarito: Correto.

58. (CESPE/MMA/2009) Um brasileiro naturalizado pode ser ministro do STJ.

Comentários:

No judiciário, somente o cargo de Ministro do STF é privativo de brasileiro nato.

Gabarito: Correto.

59. (CESPE/MPS/2009) O cargo de senador da República é privativo de brasileiro nato.

Comentários:

Não há obrigatoriedade para que um senador seja brasileiro nato, ele poderá ser naturalizado. A única restrição é o fato de que não poderá tal senador ocupar o cargo de Presidente do Senado.

Gabarito: Errado.

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60. (CESPE/AJAA-STF/2008) Um italiano naturalizado brasileiro pode exercer o cargo de deputado federal.

Comentários:

Ele só não poderá ser presidente da Câmara, mas não há impedimento para o cargo de Deputado.

Gabarito: Correto.

61. (CESPE/Juiz Substituto - TJ-AC/2007) O presidente do Conselho Nacional de Justiça pode ser brasileiro naturalizado.

Comentários:

O presidente do CNJ é o presidente do STF, que deve ser obrigatoriamente um brasileiro nato.

Gabarito: Errado.

62. (CESPE/AJAA - TRT 5ª/2009) O cargo de ministro do TST exige a situação de brasileiro nato para seu provimento.

Comentários:

No Judiciário, somente o cargo de Ministro do STF é privativo de brasileiro nato, segundo a Constituição em seu art. 12 §3º.

Gabarito: Errado.

63. (CESPE/Agente-Polícia Federal/2009) São privativos de brasileiro nato os cargos de ministro de Estado da Defesa, ministro de Estado da Fazenda e de oficial da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica.

Comentários:

Não se pode incluir neste rol o Ministro da Fazenda, o único Ministro de Estado que é cargo privativo de brasileiro nato é o ministro de Estado da Defesa.

Gabarito: Errado.

64. (FGV/Delegado de Polícia - ISAE/2010) Assinale o cargo que não é privativo de brasileiro nato.

a) Carreira diplomática.

b) Ministro de Estado da Defesa.

c) Ministro do Superior Tribunal de Justiça.

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d) Presidente da Câmara dos Deputados.

e) Oficial das Forças Armadas.

Comentários:

No Judiciário, só o Ministro do STF precisa ser nato.

Gabarito: Letra C.

65. (FUNIVERSA/SEJUS-DF/2010) Pietra Ferrari é uma italiana naturalizada brasileira. Após anos de luta nos movimentos de defesa dos direitos humanos, foi escolhida para representar um grupo de mulheres na política nacional. Com base no que dispõe a Constituição Federal, é correto afirmar que Pietra poderá ocupar o cargo de:

(A) presidente da República.

(B) presidente da Câmara dos Deputados.

(C) presidente do Senado Federal.

(D) governadora do seu estado.

(E) vice-presidente da República.

Comentários:

De todos os cargos elencados pela questão, o único cargo que, segundo o art. 12 §3º da Constituição, não precisa ser ocupado por brasileiro nato é o de Governador.

Gabarito: Letra D.

Perda da nacionalidade

§ 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

II - adquirir outra nacionalidade, salvo no casos:

a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;

b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;

O inciso I, obviamente, só se aplica ao naturalizado, não poderá o brasileiro nato perder a nacionalidade brasileira por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional

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Só existe uma hipótese de perda da nacionalidade pelo brasileiro nato: se ele adquirir outra nacionalidade.(vale tanto para o nato quanto para o naturalizado)

Ainda que adquira outra nacionalidade, ele não perde caso essa aquisição seja por motivo de:

a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;

b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis.

Sabemos que no Brasil a regra é o ius soli, quem nasceu em solo brasileiro, em princípio, é nato, mas em alguns outros países a regra é o ius sanguini, quem é filho de nacional daquele país será nato daquele país. Pode, então, a pessoa possuir duas nacionalidades originárias não perdendo a brasileira.

66. (FCC/Analista Judiciário – Biblioteconomia – TRT 24ª/2011) Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

a) adquirir outra nacionalidade no caso de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em Estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território.

b) adquirir outra nacionalidade, no caso de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira.

c) tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional.

d) adquirir outra nacionalidade, no caso de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em Estado estrangeiro, como condição para o exercício de direitos civis.

e) adquirir outra nacionalidade, não se admitindo exceções.

Comentários:

Essa questão cobra do candidato o art. 12 §4º da Constituição. Segundo tal dispositivo, podemos assim julgar as assertivas:

Letra A, B, D e E estão erradas, já que segundo o art. 12 §4º, II, ainda que adquira outra nacionalidade, ele não perde a nacionalidade brasileira no caso de essa aquisição tenha sido por motivo de:

a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;

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b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis.

A letra C é a resposta certa, está de acordo com a Constituição, 12 §4º, I.

Gabarito: Letra C.

67. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) Segundo a Constituição Federal brasileira de 1988, o brasileiro nato é protegido sem restrições e, portanto, não poderá perder a nacionalidade em nenhuma hipótese.

Comentários:

O brasileiro nato pode perder a nacionalidade caso adquira uma outra, nos termos do art. 12, §4º da Constituição. Esta hipótese é relativizada no caso de:

a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;

b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasi-leiro residente em estado estrangeiro, como condição para perma-nência em seu território ou para o exercício de direitos civis.

Gabarito: Errado.

68. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) Segundo a Constituição Federal brasileira de 1988, o brasileiro nato poderá adquirir outra nacionalidade, desde que abdique da condição de brasileiro nato.

Comentários:

Está correto dizer que o brasileiro nato pode adquirir outra nacionalidade, porém, está errado estabelecer tal condição: "desde que abdique da condição de brasileiro nato". Essa abdicação não é necessária.

Gabarito: Errado.

69. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) Segundo a Constituição Federal brasileira de 1988, o brasileiro nato poderá ter cancelada sua condição de brasileiro nato, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional.

Comentários:

Esta é uma hipótese de perda de nacionalidade somente para o brasileiro naturalizado. O nato não poderá perder a nacionalidade por

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sentença judicial, apenas perderá no caso de aquisição de outra nacionalidade.

Gabarito: Errado.

70. (CESPE/Procurador-BACEN/2009) A perda da nacionalidade brasileira pode decorrer de ato do ministro da Justiça ou de decisão judicial e tem como consequência o retorno do indivíduo à situação de estrangeiro.

Comentários:

Não se pode falar em perda da nacionalidade por ato do Ministro da Justiça, já que segundo a Constituição art.12 §4º, será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

II - adquirir outra nacionalidade, salvo no casos:

a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;

b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;

Gabarito: Errado.

71. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que tiver cancelada a sua naturalização, por decisão administrativa, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional, desde que devidamente comprovada no respectivo processo administrativo.

Comentários:

Para declarar a perda precisa de decisão judicial transitada em julgado, nos termos da Constituição em seu art. 12 §4º, I.

Gabarito: Errado.

72. (CESPE/Procurador-BACEN/2009) Uma vez perdida a nacionalidade brasileira, por decisão judicial transitada em julgado, o indivíduo poderá readquiri-la por meio de decisão favorável em ação rescisória ou por intermédio de novo procedimento de naturalização.

Comentários:

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Só é admitida a reaquisição de nacionalidade, segundo a lei 818/49, no caso da perda ser voluntária (CF, art. 12, §4º, II). Não é razoável que o indivíduo que teve a sua naturalização cancelada por sentença judicial faça novamente um requerimento e adquira de novo a nacionalidade. A hipótese de novo procedimento de naturalização é, então, descabida. A hipótese da ação rescisória poderia ser um meio válido, já que assim, se alterariam os efeitos da decisão passada em julgado, mas só seria admitida com a superveniência de fatos novos não conhecidos à época da decisão.

Gabarito: Errado.

73. (ESAF/Técnico RFB/2006) Um brasileiro nato poderá perder a nacionalidade brasileira em razão de condenação penal transitada em julgado, decorrente de prática de atividade nociva ao interesse nacional.

Comentários:

Esse caso de perda só será aplicável ao naturalizado.

Só existe uma hipótese de perda da nacionalidade pelo brasileiro nato: se ele adquirir outra nacionalidade.(vale tanto para o nato quanto para o naturalizado)

Ainda que adquira outra nacionalidade, ele não perde caso essa aquisição seja por motivo de:

a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;

b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;

Gabarito: Errado.

74. (ESAF/Técnico-ANEEL/2005) A Constituição em vigor admite que um brasileiro disponha de dupla nacionalidade.

Comentários:

Isso é realmente possível, desde que a segunda nacionalidade tenha sido adquirida por motivo de aquisição originária no país estrangeiro ou por necessidade de exercício de algum direito em tal país. Vide art. 12 §4º II da CF.

Gabarito: Correto.

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75. (ESAF/Técnico Administrativo - MPU/2004) A extradição, na forma da lei, do brasileiro naturalizado, em razão de prática de crime comum antes da sua naturalização, implica, por força de disposição constitucional, a perda da nacionalidade brasileira. Comentários:

A extradição não implicaria a perda. A Perda somente ocorre nos casos do art. 12 §4º da CF:

• Se naturalizado � perde por sentença judicial caso pratique atividade nociva ao interesse nacional;

• Se nato ou naturalizado ��� perde ao adquirir outra nacionalidade, salvo se de forma originária ou por condição para permanecer no país ou exercer direitos civis;

Gabarito: Errado.

76. (FGV/Juiz Substituto – TJ – MG/2008) A respeito do que reza a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 e suas atualizações, assinale a alternativa correta.

a) A Constituição enumera algumas hipóteses de aquisição de nacionalidade originária, podendo o Congresso Nacional, por meio de Lei Complementar, prever, com base no princípio da dignidade da pessoa humana, outras hipóteses de nacionalidade originária.

b) Segundo a Constituição, são brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil. A expressão “a serviço da República Federativa do Brasil” há de ser entendida não só como atividade diplomática afeta ao Poder Executivo, mas também como qualquer função associada às atividades da União e dos Estados Federados, excluindo-se, no entanto, os Municípios e suas autarquias e fundações públicas.

c) Segundo a Constituição, são brasileiros natos os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

d) Conforme a Constituição, são privativos de brasileiros natos os cargos de Presidente, Vice-Presidente da República; Presidente da Câmara dos Deputados; Presidente do Senado Federal; Presidente de Assembleia Legislativa; Ministros dos Tribunais Superiores; da carreira diplomática; de oficial das Forças Armadas e de Ministro do Estado e da Defesa.

e) Será declarada a perda da nacionalidade de brasileiro que adquirir outra nacionalidade, mesmo nos casos de reconhecimento de nacionalidade originária por lei estrangeira, pois nacionalidade é o

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vínculo político e pessoal que se estabelece entre o Estado e o indivíduo, e, ainda, porque a competência para legislar sobre nacionalidade brasileira é exclusiva do Estado brasileiro.

Comentários:

Letra A – Errada. As hipóteses de aquisição de nacionalidade originária estão exaustivamente dispostas no art. 12, I, da Constituição Federal, não podendo ser ampliadas por legislações infraconstitucionais.

Letra B – Errada. O erro da questão foi dizer “excluindo-se, no entanto, os Municípios e suas autarquias e fundações públicas”. Quando a Constituição diz que o pai ou mãe deve estar a serviço da república federativa do Brasil, segundo a doutrina, o texto estabelece a possibilidade de estar a serviço da federação brasileira, seja em serviço diplomático, consular, ou qualquer outro serviço público da administração direta ou indireta de qualquer dos entes públicos da federação (União, Estados, Distrito Federal e Municípios).

Letra C – Correto. Isso é o que estabelece a Constituição Federal, literalmente, em seu art. 12, I, “c”. Lembrando que esta redação foi dada pela EC 54/2007 que inseriu a expressão “depois de atingida a maioridade”.

Letra D – Errada. Se observarmos o art. 12, § 3.º, da Constituição, que estabelece quais serão os cargos privativos de brasileiros natos, vemos que todos os cargos ali presentes são “federais”, logo não está correto dizer que será privativo de brasileiro nato o cargo de Presidente de Assembleia Legislativa.

Letra E – Errada. O art. 12, § 4.º, da Constituição dispõe que será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro em duas hipóteses:

1– tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

2 – adquirir outra nacionalidade.

Porém, essa hipótese “2” é relativizada pelo próprio dispositivo constitucional, que diz que não será declarada a perda no caso de aquisição de outra nacionalidade, se for hipótese de:

a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;

b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis.

Por este motivo, erra a questão ao dizer que a perda ocorrerá ainda nos casos de reconhecimento de nacionalidade originária por lei estrangeira, o que não é verdade.

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Gabarito: Letra C.

77. (FGV/AJAJ-TRE-PA/2011) A Constituição de 1988, em relação à nacionalidade, determina que:

a) são privativos de brasileiro nato os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, Presidente da Câmara dos Deputados e Presidente do Senado Federal, assim como os Ministros do STF e do STJ.

b) perde a nacionalidade brasileira aquele que adquirir outra nacionalidade, sem exceções.

c) é considerada brasileiro nato a pessoa nascida na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros a serviço de seu país.

d) os estrangeiros aqui residentes há mais de 10 (dez) anos ininterruptos, sem condenação penal, podem requerer a cidadania brasileira, tornando-se brasileiros naturalizados.

e) é brasileiro nato aquele nascido no estrangeiro de pai ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil.

Comentários:

Letra A - Errado. Ministro do STJ não é cargo privativo de brasileiro nato.

Letra B - Errado. Existem exceções. Não perderá a nacionalidade brasileira nos seguintes casos:

a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;

b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;

Letra C - Errado. Nesse caso será tida como estrangeira.

Letra D - Errado. A naturalização para estrangeiros que não sejam originários de língua portuguesa só poderá ser efetivada após 15 anos (no caso de originários de língua portuguesa bastaria 1 ano).

Letra E - Correto.

Gabarito: Letra E.

Idioma e símbolos nacionais:

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Art. 13. A língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil.

§ 1º - São símbolos da República Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais.

§ 2º - Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão ter símbolos próprios.

DIREITOS POLÍTICOS:

Os direitos políticos, direitos considerados de primeira dimensão, são aqueles usados pelo povo para direcionar os rumos do país sendo expressão da "soberania popular". O art. 14 da Constituição dispões:

A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

I - plebiscito;

II - referendo;

III - iniciativa popular.

Veja que a Constituição tratou sufrágio e voto como conceitos diferentes. Para a doutrina, temos que:

• Sufrágio - Direito a participar do pleito eleitoral, ele será universal, não havendo restrições de cunho econômico ou intelectual.

• Voto: Meio pelo qual se exerce o sufrágio. O voto é direto, secreto, periódico, e com valor igual para todos (estas características, bem como a universalidade, são cláusula pétreas, não podendo ser abolidas por emenda constitucional). A Constituição também diz que o voto também é obrigatório para aqueles que estiverem entre 18 e 70 anos de idade, e não forem analfabetos ou conscritos no serviço militar obrigatório. O voto obrigatório, no entanto, não é uma cláusula pétrea.

A Constituição diz que além do sufrágio e do voto, a soberania se exerce pelo plebiscito, referendo e iniciativa popular. Segundo a Lei nº 9.709/98, art. 2º: plebiscito e referendo são consultas for-muladas ao povo para que delibere sobre matéria de acentuada relevância, de natureza constitucional, legislativa ou administrativa. Segundo a mesma lei, temos:

• Plebiscito - é convocado com anterioridade a ato legislativo ou administrativo, cabendo ao povo, pelo voto, aprovar ou denegar o que lhe tenha sido submetido.

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• Referendo - é convocado com posterioridade a ato legislativo ou administrativo, cumprindo ao povo a respectiva ratificação ou rejeição.

É competência exclusiva do Congresso Nacional: autorizar o referendo e convocar o plebiscito (art. 49, XV) e isso se faz por decreto legislativo (ainda segundo a Lei nº 9.709/98) pois é matéria que independe da sanção do Presidente da República.

Já a iniciativa popular é o poder que o povo possui para levar ao Poder Legislativo uma proposta de lei (ordinária ou complementar). A iniciativa popular também pode ser exercida para feitura de leis federais, estaduais ou municipais, através do cumprimento dos seguintes requisitos:

♦ FEDERAL (CF, art. 61 §2º) ��� será proposta na Câmara dos Deputados e subscrito por, no mínimo:

� 1% do eleitorado nacional;

� De pelo menos 5 estados; e

� Ao menos 0,3% dos eleitores de cada um deles;

♦ ESTADUAL (CF, art. 27 §4º) ��� deverá ser regulada por uma Lei Ordinária;

♦ MUNICIPAL (CF, art. 29 XIII)��� será subscrita por no mínimo 5% do eleitorado.

78. (FCC/AJAA - TRE-AM/2010) Constitui meio de exercício da soberania popular, previsto na Constituição Federal, dentre outros,

a) a lei delegada.

b) o plebiscito.

c) a resolução.

d) a medida provisória.

e) a lei ordinária.

Comentários:

A democracia brasileira é mista ou semi-direta. Ele tem traços de democracia representativa (ou indireta) já que temos representantes eleitos para agir em nome do povo. Mas, temos também traços de democracia direta, que é o uso dos instrumentos "Plebiscito, Referendo e Iniciativa Popular".

Destes 3 instrumentos, a questão elencou o plebiscito.

Gabarito: Letra B

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79. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) Percebe-se que o sufrágio universal, o voto e o escrutínio são sinônimos que integram a teoria dos direitos políticos positivos e a idéia nuclear da democracia. Comentários:

A doutrina costuma diferenciar tais institutos. Assim, o voto seria o exercício da manifestação da vontade, o sufrágio seria o direito ao voto, e o escrutínio o modo pelo qual se exerce o voto (secreto, aberto...).

Gabarito: Errado

80. (CESGRANRIO/Advogado Jr. - Petrobrás/2010) O voto, direito constitucionalmente assegurado,

a) poderá ser suprimido somente por emenda constitucional, aprovada por quórum qualificado previsto na Constituição.

b) poderá deixar de ser secreto, na forma da lei.

c) é facultativo aos idosos, maiores de sessenta anos.

d) é obrigatório aos analfabetos maiores de dezoito anos.

e) constitui cláusula pétrea expressamente prevista na Constituição. Comentários:

O voto constitui uma cláusula pétrea expressa na Constituição, em seu art. 60 §4º, II. Porém, lembremos que foi gravado como cláusula pétrea apenas as suas características de ser direto, secreto, universal e periódico (expressamente) e com valor igual para todos (implicitamente). Não foi gravado como cláusula pétrea a obrigatoriedade do voto, que pode ser suprimida.

Assim, a letra A e B estão incorretas e a letra E está correta.

A letra C é incorreta pois a facultatividade só vem aos 70 anos e não aos 60 anos. E a letra D está incorreta já que os analfabetos possuem facultatividade para votar.

Gabarito: Letra E.

81. (CESPE/Assitente – CNPq/2011) Embora a CF estabeleça que todo o poder emana do povo, a CF não prevê hipótese em que o poder seja exercido diretamente pelo povo, mas apenas por meio de seus representantes eleitos para tal finalidade.

Comentários:

A República Federativa do Brasil é uma democracia mista (ou semi-direta). Ou seja, em regra temos uma democracia representativa (indireta), com o poder do povo sendo exercido por meio de seus representantes eleitos. No entanto, há institutos de democracia direta

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expressamente previstos no texto constitucional, são eles: o plebiscito, o referendo e a iniciativa popular.

Gabarito: Errado

82. (CESPE/AJAJ-TSE/2007) Se o Congresso Nacional aprovasse lei federal determinando que o voto passaria a ser facultativo para todos os eleitores brasileiros, esse dispositivo seria

a) constitucional.

b) inconstitucional, por tratar-se de matéria exclusiva de lei complementar.

c) inconstitucional, por violar cláusula pétrea.

d) inconstitucional, pois essa modificação no direito brasileiro demandaria a edição de emenda à Constituição da República.

Comentários:

Sabemos que a Constituição protegeu como cláusula pétrea o voto e sua qualidade de ser "direto, secreto, universal e periódico" (CF, art. 60 §4º, II). A Constituição não fez essa proteção à qualidade de "obrigatório" do voto. Desta forma, o voto poderá vir a se tornar facultativo.

No entanto, a própria constituição diz que o voto é obrigatório para todos aqueles não analfabetos ou conscritos que tiverem entre 18 e 70 anos de idade. Assim, não bastaria uma lei, mas uma emenda constitucional para que o voto viesse a deixar de ser obrigatório.

Gabarito: Letra D.

83. (FCC/TJAA-TRE-AC/2010) A iniciativa popular é privativa do processo legislativo federal, não cabendo, portanto, na esfera estadual.

Comentários:

A iniciativa popular pode ocorrer nas 3 esferas. Todas as 3 hipóteses são previstas constitucionalmente.

Gabarito: Errado.

Direitos Políticos Positivos X Negativos:

Os direitos políticos podem ser classificados basicamente em "positivos" e "negativos".

• Direitos políticos positivos são as normas que falam sobre a ação do cidadão política do país. Ou seja, o sufrágio, o voto, o

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referendo, o plebiscito, a iniciativa popular e as condições de elegibilidade.

• Direitos políticos negativos são aquelas disposições normativas que inviabilizam a participação da pessoa na vida política - são os casos de perda e suspensão de direitos políticos e os casos de inelegibilidades.

84. (NCE/Técnico Adm. - MPE-RJ/2007) Os direitos políticos positivos correspondem às previsões constitucionais que restringem o acesso aos cargos eletivos, por meio de procedimentos administrativos.

Comentários:

A questão erra, pois definiu errado o que seria direitos políticos positivos, estes seriam as normas que falam sobre a ação do cidadão política do país. Ou seja, o sufrágio, o voto, o referendo, o plebiscito, a iniciativa popular e as condições de elegibilidade.

Gabarito: Letra B.

Alistamento eleitoral:

§ 1º - O alistamento eleitoral e o voto são:

I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;

II - facultativos para:

a) os analfabetos;

b) os maiores de setenta anos;

c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.

§ 2º - Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.

§ 4º - São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.

Esquematizando:

Facultativo Obrigatório Facultativo

16 anos 18 anos 70 anos

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1. Também é facultativo para os analfabetos;

2. São inalistáveis:

� Estrangeiros;

� Conscritos (aqueles que forem alistados ou recrutados) enquanto estiverem no serviço militar obrigatório;

85. (FCC/AJEM - TRT 8º/2010) A alistabilidade se trata de capacidade eleitoral classificada por

a) linear.

b) formal.

c) funcional.

d) ativa.

e) perpendicular.

Comentários:

A FCC adora fazer isso, coloca um monte de termo totalmente "doido" que não significa nada, e a resposta é sempre a coisa mais óbvia. Só para confundir os candidatos.

O alistamento eleitoral é o procedimento pelo qual a pessoa se torna eleitora, e assim, adquire a sua capacidade eleitoral ativa - capacidade de votar.

Gabarito: Letra D.

86. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para os:

a) analfabetos.

b) maiores de dezoito anos.

c) maiores de setenta anos.

d) maiores de dezesseis anos e menores de dezoito.

e) conscritos, durante o período do serviço militar obrigatório.

Comentários:

Tanto os analfabetos quanto os inalistáveis, são também inelegíveis. E os outros casos de inelegibilidade serão estabelecidos em uma lei complementar que trará também os prazos da cessação deste impedimento.

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Somente a letra B traz hipótese de voto obrigatório.

Gabarito: letra B.

87. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para os maiores de setenta anos.

Comentários:

O voto é obrigatótio apenas para aqueles que estão na faixa de 18 a 70 anos. Após os 70 anos, é facultativo (CF, art. 14 §1º).

Gabarito: Errado.

88. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para os conscritos, durante o período do serviço militar obrigatório.

Comentários:

Os conscritos, durante o serviço militar obrigatório, são inalistáveis, logo não podem votar nem serem votados (CF, art. 14 §2º).

Gabarito: Errado.

89. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) O alistamento eleitoral é facultativo para os conscritos, durante o período do serviço militar obrigatório.

Comentários:

Não se tratada de faculdade e sim de proibição. Durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos são inalistáveis (CF, art. 14 §2º).

Gabarito: Errado.

90. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) O alistamento eleitoral é facultativo para os maiores de sessenta e cinco anos.

Comentários:

Isso ocorre para os maiores de 70 anos (CF, art. 14 §1º).

Gabarito: Errado.

91. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) O alistamento eleitoral é facultativo para os analfabetos.

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Comentários:

Tal faculdade é constitucionalmente garantida pela Constituição em seu art. 14 §1º.

Gabarito: Correto.

92. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) Os analfabetos, embora sejam inelegíveis, podem votar.

Comentários:

Os analfabetos são alistáveis (facultativamente) por força do art. 14 §1º da Constituição, porém, eles são inelegíveis, de acordo com o §4º do mesmo artigo.

Gabarito: Correto.

93. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) São relativamente inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.

Comentários:

Não devia falar em "relativamente" (CF, art.14 §4). Eles são "absolutamente" inelegíveis, não há exceção.

Gabarito: Errado.

94. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) Os analfabetos são alistáveis, razão pela qual dispõem de capacidade para votar e ser votado.

Comentários:

Segundo a Constituição, em seu art. 14 §4º são inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.

Gabarito: Errado.

95. (CESPE/AJAJ-TRE-BA/2010) Os conscritos, durante o período do serviço militar obrigatório, são inalistáveis e inelegíveis.

Comentários:

A Constituição estabelece que os conscritos são inalistáveis, durante o serviço militar obrigatório (CF, art. 14 §2º). Por serem inalistáveis, são por consequência inelegíveis, já que a capacidade eleitoral passiva pressupõe a capacidade eleitoral ativa, a qual os conscritos ficam impedidos de exercer.

Gabarito: Correto.

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96. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) Os estrangeiros podem alistar-se como eleitores.

Comentários:

A Constituição versa em seu art. 14 § 2º que não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.

Gabarito: Errado.

97. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) É vedado aos estrangeiros, ainda que naturalizados brasileiros, o alistamento como eleitores.

Comentários:

Os naturalizados possuem os mesmo direitos políticos dos natos, ressalva se faz apenas aos cargos que são privativos de natos (CF, art. 12 §3º).

Gabarito: Errado.

98. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) Não são alistáveis os brasileiros conscritos, durante o serviço militar obrigatório, e os policiais militares.

Comentários:

Não há qualquer proibição no tocante aos policiais militares, embora esteja correta quanto a proibição para os conscritos (CF, art. 14 §2º).

Gabarito: Errado.

99. (ESAF/CGU/2006) O alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para todos os brasileiros maiores de dezoito anos.

Comentários:

Os maiores de 70 anos, embora sejam maiores de 18 anos, possuem o voto facultativo (CF, art. 14 § 3º).

Gabarito: Errado.

100. (FGV/OAB/2010.3) De acordo com a Constituição da República, são inalistáveis e inelegíveis

(A) somente os analfabetos e os conscritos.

(B) os estrangeiros, os analfabetos e os conscritos.

(C) somente os estrangeiros e os analfabetos.

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(D) somente os estrangeiros e os conscritos.

Comentários:

Segundo a Constituição, os analfabetos são inelegíveis, porém, eles podem se alistar como eleitores.

Ao mesmo tempo, inelegíveis e inalistáveis, somente os estrangeiros e os conscritos.

Gabarito: Letra D

Condições de elegibilidade

§ 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei:

I - a nacionalidade brasileira;

II - o pleno exercício dos direitos políticos;

III - o alistamento eleitoral;

IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

V - a filiação partidária;

VI - a idade mínima de:

a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

d) dezoito anos para Vereador.

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Pulo do Gato:

Idades mínimas para os cargos!

Como dica, podemos reunir as seguinte informações:

• 18 anos = só vereador;

• 30 anos = É a exigência somente para Governadores e Vice-Governadores.

• 35 anos = É necesário aos cargos que demandam experiência, sabedoria... Senador, Presidente e Vice-Presidente da República.

• O que sobrou? 21 anos, aplicável aos cargos de Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz.

101. (FCC/Assistente-MPE-RS/2008) Orfeu, Deputado Estadual do Estado de Atena, encontra- se na condição de inalistável, mas não tem impedimentos eleitorais para qualquer outro cargo eletivo. Nesse caso, a inelegibilidade é relativa.

Comentários:

A inelegibilidade será absoluta, já que para poder ser votado, o candidato deve possuir a capacidade eleitoral ativa (ser alistável). Isso é uma condição de elegibilidade segundo a Constituição em seu art. 14 §3º, III.

Gabarito: Errado.

102. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) A capacidade eleitoral passiva é concernente ao direito político classificado por alistabilidade.

Comentários:

Alistabilidade é o direito de o cidadão se tornar eleitor, ou seja, exercer a capacidade elitoral ativa. Já a capacidade eleitoral passiva está relacionada à elegibilidade.

Gabarito: Errado.

103. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) Dentre as condições de elegibilidade para o cargo de Deputado Estadual, exige-se a idade mínima de

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a) vinte e um anos.

b) dezoito anos.

c) vinte e cinco anos.

d) trinta anos.

e) trinta e cinco anos.

Comentários: A Constituição exige neste caso: 21 anos. É a regra geral.

Gabarito: Letra A.

104. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) É uma das condições de elegibilidade, de acordo com a Constituição Federal de 1988, para concorrer aos cargos de Vice-Governador, Senador, Deputado Estadual e Vice- Prefeito possuir, respectivamente, a idade mínima de:

a) 21, 35, 21 e 18 anos.

b) 30, 30, 18 e 18 anos.

c) 30, 35, 21 e 21 anos.

d) 35, 30, 21 e 18 anos.

e) 35, 35, 30 e 21 anos.

Comentários:

Essa faz um resumão...

Gabarito: Letra C.

105. (FCC/Analista - Câmara dos Deputados/2007) Mário tem 28 anos de idade e preenche todas as condições necessárias para elegibilidade. De acordo com a Constituição Federal de 1988, Mário poderá concorrer, em um pleito eleitoral, aos cargos de Senador, Prefeito, Vice-Prefeito e Vereador (Certo/Errado).

Comentários:

Para Senador exige-se 35 anos (CF, art. 14 §3º, a).

Gabarito: Errado.

106. (FCC/Analista - TRT 16ª/2009) No próximo ano haverá eleição para os cargos de Presidente da República, Vice-Presidente da República, Senador, Deputado Federal, Governador de Estado, Vice-Governador de Estado e Deputado Estadual. Assim, Ahmed Abdel (brasileiro naturalizado, com 37 anos de idade); Yokama Yoshi ( brasileiro naturalizado, com 30 anos de idade ) e Tício Brutus (

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brasileiro nato, com 29 anos de idade ) poderão além de outros cargos candidatar-se, respectivamente, a

a) Deputado Federal; Vice-Governador de Estado e Presidente da República.

b) Governador de Estado; Senador e Governador do Distrito Federal.

c) Presidente da República; Vice-Presidente da República e Vice-Governador.

d) Vice-Presidente da República; Senador e Governador.

e) Senador; Governador de Estado e Deputado Federal.

Comentários:

Letra A - Errado. Ahmed pode ser Deputado, Yokama pode ser Vice-governador, mas Tício NÃO pode ser Presidente já que precisaria de 35 anos de idade.

Letra B - Errado. Ahmed pode ser Governador, mas Yokama NÃO pode ser Senador, pois não possui 35 anos. Tício, também NÃO pode ser Governador já que precisaria de 30 anos de idade.

Letra C - Errado. Presidente da República precisa ser nato, logo Ahmed está fora!

Letra D - Errado. O Vice-Presidente também precisa ser nato! Tchau Ahmed!!!

Letra E - Correto. Nesta aqui não há restrições não observadas pelos candidatos.

Gabarito: Letra E.

107. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) Dentre as condições de elegibilidade para o cargo de Deputado Estadual, exige-se a idade mínima de vinte e um anos.

Comentários:

O art. 14 §3º, VI da Constituição traz as idades mínimas que devem possuir os candidatos ao cargos políticos. Neste dispositivo, podemos observar que a idade mínima para Deputado Estadual é de 21 anos.

Gabarito: Correto.

108. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) De acordo com a Constituição Federal de 1988, para concorrer ao cargo de Deputado Estadual, é necessário a idade mínima de 21 anos.

Comentários:

Como dica, podemos reunir as seguinte informações:

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- 18 anos = só vereador;

- 30 anos = É a exigência somente para Governadores e Vice-Governadores.

- 35 anos = É necessário aos cargos que demandam experiência, sabedoria... Senador, Presidente e Vice-Presidente da República.

- O que sobrou? 21 anos, aplicável aos cargos de Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz.

Gabarito: Correto.

109. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) De acordo com a Constituição Federal de 1988, para concorrer ao cargo de Vice-Governador, é necessário a idade mínima de 30 anos.

Comentários:

O cargo de Governador e de Vice-Governador exige uma idade mínima de 30 anos, segundo o art. 14 §3º, VI, b da Constituição.

Gabarito: Correto.

110. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) De acordo com a Constituição Federal de 1988, para concorrer ao cargo de Senador, é necessário a idade mínima de 35 anos.

Comentários:

Como dica, recomendamos lembrar que o Senador é o cargo conhecido pela experiência, sabedoria, assim, exige a maior idade (juntamente com o cargo de Presidente e Vice da República), que será de 35 anos, nos termos do art. 14, §3º, VI, a, da Constituição.

Gabarito: Correto.

111. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) De acordo com a Constituição Federal de 1988, para concorrer ao cargo de Vice- Prefeito é necessário a idade mínima de 21 anos.

Comentários:

É a exigência feita pela Constituição, nos termos do art. 14 §3º, VI, c.

Gabarito: Correto.

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112. (ESAF/AFT/2006) Podem concorrer a cargo eletivo todos aqueles a quem a Constituição Federal reconhece capacidade eleitoral ativa.

Comentários:

Embora a capacidade eleitoral passiva, pressuponha a ativa, a recíproca não é verdadeira, já que os analfabetos podem votar, mas são inelegíveis (CF, art. 14 §§ 3º e 4º).

Gabarito: Errado.

113. (ESAF/MPOG/2005) No âmbito dos direitos políticos, o analfabeto pode votar, mas não pode ser eleito para nenhum cargo eletivo.

Comentários:

O analfabeto possui a capacidade eleitoral ativa (votar) mas não a passiva (ser votado) - CF art. 14 §4º.

Gabarito: Correto.

114. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) A capacidade eleitoral ativa é suficiente para a aquisição da capacidade eleitoral passiva.

Comentários:

A capacidade eleitoral ativa é um requisito necessário, mas não suficiente para a capacidade eleitoral passiva. Esta pressupõe o atendimento dos demais requisitos do art. 14 §3º. Por exemplo, um analfabeto pode votar, mas não é elegível (CF, art.14 §4).

Gabarito: Errado.

115. (CESPE/Técnico Administrativo - PRECIC/2011) A CF determina como condição de elegibilidade para o cargo de presidente e vice-presidente da República a idade mínima de trinta anos.

Comentários:

Presidente da República e seu Vice são cargos que demandam muita experiência e "sabedoria", por isso, a Constituição estabeleceu a idade de 35 anos (a maior) da relação para estes cargos.

Essa idade também é a necessária para o cargo de Senador.

Gabarito: Errado.

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116. (CESPE/MPS/2010) Como condição de elegibilidade para o cargo de governador de estado e do DF, a CF exige a idade mínima de trinta e cinco anos.

Comentários:

Basta o candidato possuir 30 anos de idade para ser Governador do DF.

Gabarito: Errado.

117. (CESPE/TRE-GO/2009) Não são elegíveis para os cargos de presidente e vice-presidente da República e senador aqueles que contarem com menos de trinta e cinco anos de idade.

Comentários:

É uma condição de elegibilidade imposta pelo art. 14 §3º. Segundo tal dispositivo, somente a partir dos 35 anos é que o cidadão pode se candidatar a Presidente e Vice da República, ou Senador.

Gabarito: Correto.

118. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) Não é considerado elegível o nacional que esteja submetido à suspensão ou à perda de direitos políticos.

Comentários:

A Constituição ao trazer os requisitos para elegibilidade em seu art. 14 §3º, dispõe no inciso II que é requisito para se eleger: o pleno exercício dos direitos políticos.

Gabarito: Correto.

Reeleição e candidatura a outro cargo para os Chefes do Executivo.

Por "chefes do executivo" entenda-se: Presidente da República, Governadores e Prefeitos.

§ 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subseqüente.

Este parágrafo se aplica basicamente ao vice-presidente ou a quem, porventura, vir a assumir o cargo de chefe do Executivo em no caso de dupla vacância. Não se aplica àqueles casos onde o Pres. da Câmara, do Senado e etc. assumem temporariamente a função do Presidente da República.

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§ 6º - Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.

É o que chamamos de desincompatibilização, ou seja, desvencilha-se do cargo para não incorrer em inelegibilidade.

119. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.

Comentários:

É a chamada "desincompatibilização". Sempre que o chefe do executivo quiser concorrer a outros cargos (não se aplica à reeleição) ele precisa se desincompatibilizar em até 6 meses antes do pleito, nos termos da Constituição em seu art. 14 §6º.

Gabarito: Correto.

120. (FCC/Assistente-MPE-RS/2008) Perseu, Prefeito Municipal de Poseidon, está terminando seu segundo mandato, decorrente de uma reeleição. Nesse caso, sua inelegibilidade, em geral, é relativa.

Comentários:

No caso em tela, Perseu será inelegível para o cargo de Prefeito de Poseidon, já que a reeleição só pode ocorrer para um único período subsequente. Porém, ele poderá concorrer a outros cargos, não sendo para estes inelegível, desde que se desincompatibilize em até 6 meses antes do pleito.

Gabarito: Correto.

121. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos, para concorrerem a outros cargos, devem renunciar aos respectivos mandatos até quatro meses antes do pleito.

Comentários:

A desincompatibilização deve ocorrer em até 6 meses antes do pleito e não quatro meses (CF, art. 14 §6º).

Gabarito: Errado.

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122. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008 - Adaptada) O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos, para concorrerem a outros cargos, devem renunciar aos respectivos mandatos até quatro meses antes do pleito (Certo/Errado).

Comentários:

A desincompatibilização deve ocorrer em até 6 meses antes do pleito e não quatro meses (CF, art. 14 §6º).

Gabarito: Errado.

123. (CESPE/TRE-GO/2009) Para concorrerem a outros cargos, os governadores e os prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito, salvo se já estiverem exercendo os mandatos pela segunda vez seguida.

Comentários:

Ainda que ele esteja exercendo o mandato pela segunda vez seguida ele deverá se descompatibilizar do cargo, renunciando 6 meses antes do pleito, já que não há ressalvas no art. 14 §6º da CF.

Gabarito: Errado.

124. (CESPE/TRE-GO/2009) O presidente da República, os governadores de estado e do Distrito Federal e os prefeitos poderão ser reeleitos para apenas um período subsequente, o que não impede que, antes do término do segundo mandato consecutivo, eles renunciem e sejam eleitos novamente para o mesmo cargo.

Comentários:

Ainda que renunciem, eles não poderão ocupar o mesmo cargo por três vezes seguidas. Esta renúncia, chamada de desincompatibilização, deve ocorrer caso eles queiram concorrer a outros cargos.

Gabarito: Errado.

125. (CESPE/TRE-GO/2009) Para concorrerem aos mesmos cargos, o presidente da República, os governadores de estado e do Distrito Federal e os prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.

Comentários:

No caso de reeleição, não há necessidade de desincompatibilização (CF, art. 14 §6º), essa só é necessária para candidatura a outros cargos.

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Gabarito: Errado.

126. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) Para concorrerem a outros cargos, o presidente da República, os governadores de estado e do Distrito Federal e os prefeitos não precisam renunciar aos respectivos mandatos antes do pleito.

Comentários:

Segundo a Constituição em seu art. 14 § 6º, para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito. É o que chamamos de desincompatibilização, ou seja, desvencilha-se do cargo para não incorrer em inelegibilidade.

Gabarito: Errado.

127. (CESPE/OAB-SP exame nº 136/2008) Conforme dispõe a CF, os prefeitos municipais podem ser reeleitos para até dois períodos subseqüentes ao do primeiro mandato.

Comentários:

Eles podem ser reeleitos para apenas 1 período subsequente (CF, art. 14 §5º).

Gabarito: Errado.

128. (CESPE/OAB-SP exame nº 136/2008) Conforme dispõe a CF, os prefeitos municipais devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito, caso desejem se candidatar à reeleição.

Comentários:

Tal regra, chamada "descompatibilização" (CF, art. 14 §6º), se aplica somente no caso de candidatura à outro cargo. No caso de reeleição não precisa renunciar.

Gabarito: Errado.

Inelegibilidade reflexa

§ 7º - São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis

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meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.

Dá-se o nome de reflexa, pois é uma inelegibilidade que ocorre indiretamente, essas pessoas somente são inelegíveis porque são parentes de um chefe do Executivo.

O objetivo desta inelegibilidade é impedir o uso da máquina pública em prol das candidaturas pessoais, e após a emenda 16/97 - que abriu a possibilidade de reeleição - passa a ter objetivo de impedir que uma mesma família continue por anos à frente do governo. Vamos analisar calmamente este importante parágrafo.

Como entender esta inelegibilidade pela Constituição e pela jurisprudência:

1- Um chefe do Executivo pode se reeleger? Sim. desde que ele esteja no seu primeiro mandato

2- Um chefe do Executivo pode se candidatar a outro cargo eletivo? Sim, porém ele deverá se desincompatibilizar até 6 meses antes do pleito, por força do § 6º.

3- Um parente até 2º grau do chefe do executivo pode se candidatar? Sim, porém, se o cargo escolhido for no território da circunscrição onde o chefe do Executivo, parente seu, mantém o mandato, esta candidatura só poderá ocorrer caso este chefe do Executivo se desincompatibilize em até 6 meses antes do pleito.

Até aqui podemos entender pela própria leitura do texto constitucional. Porém, com o advento da EC 16/97 que criou a possibilidade da reeleição, este parágrafo § 7º precisou tomar um novo entendimento, que foi dado pelo TSE e posteriormente ratificado pelo STF. O entendimento é o seguinte:

1- Se o chefe do Executivo estiver em seu primeiro mandato, ele poderá se reeleger? Sim, da mesma forma, a inelegibilidade reflexa não ocorrerá para seus parentes caso este chefe do executivo se desincompatibilize do cargo 6 meses antes da eleição. Assim seus parentes serão elegíveis a cargos políticos inclusive na circunscrição de seu mandato.

2- Se o chefe do Executivo estiver em seu segundo mandato, ele terá o direito à reeleição? Não, desta forma mesmo que ele se desincompatibilize do cargo 6 meses antes da eleição, ainda assim não conseguirá afastar essa inelegibilidade reflexa para seus parentes, pois, desta forma impede-se que uma mesma família permaneça no poder por mais de dois mandatos consecutivos naquela circunscrição.

Súmula Vinculante nº 18 → A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato, não afasta a inelegibilidade prevista no §7º do art. 14 da Constituição Federal.

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129. (FCC/Auditor - TCE-RO/2010) Em relação às condições de elegibilidade, é correto afirmar que

a) para concorrerem a outros cargos, os Chefes do Poder Executivo e os parlamentares devem renunciar a seus respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.

b) cunhado de Prefeito, que não seja vereador, bem como candidato à reeleição, não poderá concorrer para eleições à vereança nesta mesma circunscrição municipal.

c) a Constituição vigente permitiu aos analfabetos o direito ao voto e à elegibilidade.

d) Vice-Presidente da República que tenha assumido o cargo de seu titular definitivamente no máximo seis meses antes do término do mandato poderá disputar a reeleição subsequente como Presidente, e, se eleito, poderá concorrer para o mesmo cargo na próxima eleição.

e) além dos casos de inelegibilidade expressamente previstos na Constituição, lei ordinária poderá estabelecer outros para a proteção da probidade administrativa.

Comentários:

Letra A - Errado. A desincompatibilização é necessária somente aos chefes do Executivo, não é aplicável aos parlamentares (CF, art. 14 §6º).

Letra B - Correto. O cunhado (parente de segundo grau por afinidade) incorre em inelegibilidade reflexa para cargos dentro da circunscrição do chefe do Executivo. Como ele não é candidato a reeleição, não pode se candidatar então a vereador deste município (CF, art. 14 §7º).

Letra C - Errado. Os analfabetos podem votar, mas não podem ser votados já que são inelegíveis

Letra D - Errado. O vice-presidente que assumir o cargo definitivamente pode concorrer a apenas um mandato subsequente, pois esta já será dada como a sua reeleição. Caso ele viesse a se candidatar novamente para o cargo de Presidente, seria o seu 3º mandato consecutivo, o que não é permitido (CF, art. 14 §5º).

Letra E - Errado. Isso é papel da lei complementar (CF, art. 14 §9º).

Gabarito: Letra B.

130. (FCC/TCE-SP/2011) João, Vereador que possuía a idade mínima para candidatura quando eleito para a função no pleito de 2008, pretende concorrer nas eleições que se realizarão em 2012

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para Prefeito do Município em que exerce a vereança. Maria, sua irmã gêmea e também Vereadora do mesmo Município, pretende candidatar-se à reeleição. Nessa hipótese, em tese,

a) João deverá renunciar ao mandato até seis meses antes do pleito, de modo a ser elegível para Prefeito, e Maria estará impedida de concorrer à reeleição, por ser parente consanguínea de 2º grau de titular de mandato no Município.

b) Maria deverá renunciar ao mandato até seis meses antes do pleito, de modo a pleitear a reeleição, e João estará impedido de concorrer à eleição para Prefeito.

c) João estará impedido de concorrer à eleição para Prefeito, a menos que Maria renuncie ao mandato até seis meses antes do pleito.

d) João não poderá concorrer ao cargo pretendido, pois não terá a idade mínima necessária para tanto, o que permitirá a Maria concorrer à reeleição.

e) ambos preenchem as condições de elegibilidade para concorrer aos cargos pretendidos respectivamente.

Comentário:

A questão tenta cobrar do candidato o conhecimento sobre a inelegibilidade reflexa, que é prevista no art. 14 §7º da Constituição. A inelegibilidade reflexa impede a eleição de parentes de Prefeitos, Governadores e Presidente da República, dentro do território que exerce o mandato. Para que uma mesma família não fique como chefe do Poder Executivo por diversos mandatos consecutivos, e nem que se use a máquina estatal em prol de suas candidaturas.

Veja que no caso da questão, não há qualquer impedimento para a candidatura de nenhuma das duas pessoas citadas, pois ambas são vereadores. Não foi citado, em momento algum, que são parentes do Prefeito, Governador ou Presidente, mas sim que uma delas quer “concorrer ao cargo de prefeito”.

Gabarito: Letra E.

131. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) As inelegibilidades possuem justificativa de ordem ética, daí porque, segundo a Constituição Federal são inelegíveis o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o 2º grau ou por adoção dos senadores e deputados federais.

Comentários:

A inelegibilidade reflexa, ou indireta, que é questionada, alcança somente cargos de chefes do Executivo (Presidente, Governador e Prefeito), não alcança os cargos legislativos (CF, art. 14 §7º).

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Gabarito: Errado.

132. (CESPE/AJAA-TJES/2011) Considere a seguinte situação hipotética. José, que jamais exerceu qualquer cargo eletivo, é irmão de Josias, que, por sua vez, é prefeito de determinado município. Nessa situação, caso José pretenda lançar-se candidato a vereador, sua candidatura não poderá ser apresentada no mesmo município em que seu irmão Josias é prefeito.

Comentários:

José está incorrendo em inelegibilidade reflexa, nos termos do art. 14 §7º da Constituição.

Gabarito: Correto.

133. (CESPE/Procurador-BACEN/2009) Na hipótese de criação de município por desmembramento, o irmão do prefeito do município-mãe não pode se candidatar a chefe do Executivo do município recém-criado, devido à inelegibilidade reflexa.

Comentários:

Segundo o STF (RE 158.314-2), no caso da criação de Município por desmembramento, o parente do Prefeito do Município-mãe permanece impedido por inelegibilidade reflexa (CF, art. 14 §7º) não podendo candidatar-se a Chefe do Executivo do Município recém-criado.

Gabarito: Correto.

134. (CESPE/DPE-ES/2009) Caso o prefeito de um município e seu filho, deputado estadual, sejam candidatos à reeleição para os mesmos cargos, não haverá inelegibilidade.

Comentários:

Pois no caso de reeleição não se aplica a inelegibilidade reflexa (CF, art. 14 §7º).

Gabarito: Correto.

135. (CESPE/AJAA - TRT 5ª/2009) Na hipótese de o marido da governadora de um estado da Federação pretender concorrer à primeira eleição para mandato local, ele será inelegível.

Comentários:

Ele incorrerá na chamada "inelegibilidade reflexa ou indireta" prevista na Constituição em seu art. 14 §7º.

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Gabarito: Correto.

136. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) Suponha que Pedro, deputado federal pelo estado X, seja filho do atual governador do mesmo estado. Nessa situação hipotética, Pedro é inelegível para concorrer à reeleição para um segundo mandato parlamentar pelo referido estado.

Comentários:

Pois no caso de reeleição não se aplica a inelegibilidade reflexa (CF, art. 14 §7º).

Gabarito: Errado.

137. (CESPE/ABIN/2008) Maria, eleita senadora da República de um estado da Federação em 2006, é casada com o irmão de Leopoldo, que pretende ser candidato ao cargo de governador do mesmo estado em 2010. Nessa situação, Leopoldo é inelegível, devido ao grau de parentesco com Maria.

Comentários:

Pois a inelegibilidade reflexa só atinge parentes de "chefes dos Executivo" (Presidente, Governador e Prefeitos). Como Maria é senadora, não há o que se falar de inelegibilidade de seus parentes.

Gabarito: Errado.

138. (ESAF/AFT/2006) A inelegibilidade reflexa não se aplica àquele que já é detentor de mandato eletivo e é candidato à reeleição.

Comentários:

Inelegibilidade reflexa, ou indireta, é aquela que ocorre ao parentes ou cônjuge do chefe do Poder Executivo. Assim, o cônjuge ou parentes, consanguíneos ou afins até 2º grau, não poderão se eleger a cargos eletivos no território da circunscrição do mandato do chefe do executivo. Porém, no caso de reeleição, não há o que se falar na inelegibilidade reflexa prevista (CF art. 14 §7º).

Gabarito: Correto.

139. (ESAF/TCU/2006) Regra geral, o instituto da inelegibilidade reflexa aplica-se aos parentes consanguíneos ou por adoção, até segundo grau, de quem tiver substituído o Presidente da República dentro dos seis meses anteriores à eleição.

Comentários:

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Isto é respaldado pela Constituição em seu art. 14 §7º.

Gabarito: Correto.

Eleição do militar

§ 8º - O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:

I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;

II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

Art. 142, § 3º, V → O militar não poderá, enquanto em serviço ativo, estar filiado a partido político.

A Constituição fala em “militar alistável” para excluir os conscritos (pessoas em serviço militar obrigatório) desta elegibilidade, já que como sabemos, os conscritos são inalistáveis.

Para concursos, o importante, que deve ser fixado é o seguinte:

• Se < 10 anos de serviço ��� deverá afastar-se da atividade;

• Se > 10 anos de serviço ��� será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

140. (FCC/AJAA-TRT-23ª/2011) Sobre os direitos políticos,

a) podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.

b) a ação de impugnação de mandato tramitará publicamente.

c) para concorrer a outros cargos, o governador do Distrito Federal não está obrigado a renunciar o respectivo mandato.

d) o militar alistável que contar mais de dez anos de serviço é elegível desde que se afaste da atividade.

e) o mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.

Comentário:

Letra A - Totalmente errado. Nem os estrangeiros e nem os conscritos, durante o período do serviço militar obrigatório, podem se alista como eleitores.

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Letra B - Errado. Ela corre em segredo de justiça segundo o art. 14 §11 da Constituição Federal.

Letra C - Errado. Versa o art. 14 §6º da Constituição que, para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito. Assim, caso fosse concorrer "ao mesmo cargo" (reeleição), ele não precisaria se "desincompatibilizar", mas para concorrer a outros cargos precisa.

Letra D - Errado. Temos que fixar:

• Se < 10 anos de serviço ��� deverá afastar-se da atividade;

• Se > 10 anos de serviço ��� será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

Letra E - Correto. CF, art. 14 §10.

Gabarito: Letra E.

141. (FCC/Analista Judiciário – Biblioteconomia – TRT 24ª/2011) O militar alistável elegível, se contar mais de:

a) dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

b) dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade.

c) quinze anos de serviço, deverá afastar-se da atividade.

d) vinte anos de serviço, deverá afastar-se da atividade.

e) cinco anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará, mediante prévia consulta do seu histórico militar, no ato da diplomação, para a inatividade.

Comentários:

É importante fixar a disposição constitucional que encontramos no art. 14 §8º:

• Se < 10 anos de serviço ��� deverá afastar-se da atividade;

• Se > 10 anos de serviço ��� será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

Gabarito: Letra A.

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142. (FCC/AJEM-TRT-23ª/2011) Benedito, militar alistável, com menos de dez anos de serviço, deseja concorrer ao cargo de vereador nas eleições Municipais, porém, para ser considerado elegível,

a) será colocado à disposição, com remuneração até as eleições, e, se eleito, assim permanecerá até o término do seu mandato, mas, se não for eleito, retornará a atividade.

b) será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

c) deverá continuar em atividade e, se eleito, será agregado pela autoridade superior, sendo colocado à disposição, até o término do seu mandato.

d) deverá afastar-se da atividade.

e) será colocado à disposição, sem remuneração até as eleições, e, se eleito, assim permanecerá até o término do seu mandato, mas, se não for eleito, retornará imediatamente à atividade.

Comentário:

É a regrinha que tem que ser decorada:

• Se < 10 anos de serviço ��� deverá afastar-se da atividade;

• Se > 10 anos de serviço ��� será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

Gabarito: Letra D.

143. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) O militar alistável é elegível e, se contar com mais de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade.

Comentários:

O erro é que, nos termos da Constituição em seu art. 14 §8º, o afastamento só é necessário se o militar contar com menos de 10 anos de serviço. Caso o militar conte com mais de 10 anos de serviço ele ficará agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

Gabarito: Errado.

144. (CESPE/TRE-GO/2009) Segundo a CF, o militar alistável é inelegível.

Comentários:

O militar, se alistável é elegível, é o que dispõe o art. 14 §8º da Constituição.

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Gabarito: Errado.

145. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) Em relação aos direitos políticos, estabelece a Constituição que:

a) o Vice-Governador que tenha assumido o cargo de Governador por falecimento do titular não poderá concorrer à reeleição, mesmo que para um único período subsequente.

b) os analfabetos, embora sejam inelegíveis, podem votar.

c) é permitida a cassação de direitos políticos, no caso de improbidade administrativa.

d) o Presidente da República, para concorrer a outros cargos, não precisa renunciar a seu mandato até seis meses antes do pleito.

e) o militar alistável é elegível e, se contar com mais de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade.

Comentários:

Letra A - Errado. O chefe do executivo tem direito a concorrer a reeleição, desde que para um único período subsequente Já que segundo a Constituição em seu art. 14 § 5º os chefes do Executivo e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subseqüente.

Letra B - Correto. Os analfabetos são alistáveis (facultativamente) por força do art. 14 §1º da Constituição, porém, eles são inelegíveis, de acordo com o §4º do mesmo artigo.

Letra C - Errado. Nunca poderá haver a cassação (retirada arbitrária) dos direitos políticos. No Brasil, temos somente casos de perda ou suspensão, nos termos do art. 15 da Constituição.

Letra D - Errado. Essa é a chamada "desincompatibilização". Sempre que o chefe do executivo quiser concorrer a outros cargos (não se aplica à reeleição) ele precisa se desincompatibilizar em até 6 meses antes do pleito, nos termos da Constituição em seu art. 14 §6º.

Letra E - Errado. O erro é que, nos termos da Constituição em seu art. 14 §8º, o afastamento só é necessário se o militar contar com menos de 10 anos de serviço. Caso o militar conte com mais de 10 anos de serviço ele ficará agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

Gabarito: Letra B.

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Inelegibilidade e proteção à legitimidade das eleições

§ 9º Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato considerada vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta.

146. (CESPE/TRE-GO/2009) É vedada a criação de outros casos de inelegibilidade fora daqueles taxativamente expressos na CF.

Comentários:

Esses outros casos poderão ser criados por lei complementar, conforme dispõe o art. 14 §9º.

Gabarito: Errado.

147. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) Lei complementar é a única espécie normativa autorizada pela CF para disciplinar a criação de outros casos de inelegibilidade relativa, além dos já previstos na própria CF.

Comentários:

É o que prevê a Constituição em seu art. 14 §9º § 9º ao dizer que a lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato considerada vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta.

Gabarito: Correto.

148. (ESAF/MDIC/2012) Sobre os direitos políticos, é correto afirmar que:

a) a inelegibilidade absoluta é excepcional e somente pode ser estabelecida, taxativamente, em lei ordinária específica.

b) a Constituição determina que não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos. Não se enquadra no conceito de conscritos os médicos,

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dentistas, farmacêuticos e veterinários que prestam serviço militar obrigatório.

c) é garantido o exercício do direito ao voto em plebiscitos e referendos. Enquanto o plebiscito é convocado com posterioridade a ato legislativo ou administrativo, cumprindo ao povo a respectiva ratificação ou rejeição, o referendo é convocado com anterioridade a ato legislativo ou administrativo, cabendo ao povo, pelo voto, aprovar ou denegar o que lhe tenha sido submetido.

d) segundo a doutrina, o sufrágio restrito poderá ser censitário, quando o nacional tiver que preencher qualificação econômica, ou capacitário, quando necessitar apresentar alguma característica especial (natureza intelectual por exemplo).

e) a inelegibilidade absoluta, a despeito da denominação absoluta, não consiste em impedimento eleitoral para todos os cargos eletivos.

Comentários:

Letra A – Errado. A lei ordinária não é instrumento hábil para instituir hipóteses de inelegibilidade, sejam elas relativas (para alguns cargos eletivos) ou absolutas (para quaisquer cargos eletivos). As inelegibilidades são atribuídas pela própria Constituição Federal, e somente poderão ser ampliadas por emendas constitucionais ou, então, leis complementares (nos termos da CF, art. 14 §9º).

Letra B – Errado. Segundo a Constituição, os conscritos seriam aqueles que estiverem prestando serviço militar obrigatório, não há distinção de funções, não podendo ser excluídos os médicos, dentistas, farmacêuticos e veterinários que estejam prestando serviço militar obrigatório.

Letra C – Errado. A questão inverteu os conceitos. O Plebiscito é convocado com anterioridade, enquanto o referendo é convocado posteriormente, para se ratificar algum ato.

Letra D – Correto. A questão tratou de assunto doutrinário. O voto no Brasil (atualmente) é universal, não há quaisquer restrições de cunho econômico ou intelectual. Essas restrições, caso ocorram, geram o chamado “sufrágio censitário”, quando a restrição for de cunho econômico (como já ocorreu no Brasil, só poderiam votar aqueles que tiverem uma renda mínima estipulada), ou então o “sufrágio capacitário”, que deriva das qualificações mínimas de cunho intelectual.

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Letra E – Errado. As inelegibilidades podem ser relativas, quando impedem que a pessoa se candidate para um determinado cargo (por exemplo, o Prefeito que já estiver no seu segundo mandato, não pode se candidatar para um terceiro mandato de prefeito, mas pode se candidatar a Governador ou outros cargos fora do seu município), ou então, podem ser absolutas, quando não se pode candidatar para nenhum cargo. Estas ocorrem quando não há o cumprimento das condições de elegibilidade, por exemplo, a idade mínima de 18 anos.

Gabarito: Letra D.

149. (FGV/Advogado-Senado/2008) A respeito dos direitos políticos regidos na Constituição Federal de 1988, assinale a afirmativa correta.

a) Lei complementar poderá estabelecer outros casos de inelegibilidade além dos previstos na Constituição.

b) Apenas os brasileiros natos são elegíveis, não podendo se candidatar a cargos eletivos os estrangeiros residentes no Brasil e os brasileiros naturalizados.

c) Os analfabetos podem se alistar como eleitores e se candidatar apenas a cargos eletivos no âmbito do Poder Legislativo.

d) A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, apenas mediante plebiscito e referendo popular.

e) Serão admitidas candidaturas de brasileiros que não sejam filiados a partidos políticos, excepcionalmente, na forma de lei complementar.

Comentários:

Letra A – Correta. Os parágrafos do art. 14 trazem diversas hipóteses de inelegibilidade (inalistáveis, inelegibilidade reflexa etc.). Estas hipóteses, no entanto, não são exaustivas, pois o art. 14, § 9.º, da Constituição Federal dispõe que a lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade.

Letra B – Errada. A Constituição, no art. 14, § 1.º, estabelece as “condições de elegibilidade”. Entre estas condições, está a de ser brasileiro. Porém, ser brasileiro independe de ser nato ou naturalizado, logo, erra a alternativa ao dizer que apenas os brasileiros natos são elegíveis.

Letra C – Errada. Os analfabetos, assim como os inalistáveis (estrangeiros e conscritos) foram excluídos da “capacidade eleitoral passiva”, ou seja, não podem ser eleitos por força do art. 14, § 4.º, da Constituição.

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Letra D – Errada. Pela Constituição Federal (art. 14), temos que a forma direta de participação popular na vida política nacional se dá mediante plebiscito, referendo e iniciativa popular; esta última foi excluída pela assertiva, por isso a sua incorreção.

Letra E – Errada. Estar filiado a um partido político é uma condição de elegibilidade prevista no art. 14, § 3.º, V, da Constituição Federal. Não há no texto constitucional a relativização em lei complementar disposta na assertiva.

Gabarito: Letra A.

Ação de impugnação de mandato eletivo (AIME)

§ 10 - O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.

§ 11 - A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé.

Note que essa ação correrá em segredo de justiça, ela não é uma ação pública, e a CF foi omissa ao eleger seus legitimados. Porém, integrando as leis eleitorais e entendimentos doutrinários, temos como legitimados para propor esta ação de impugnação (AIME):

� Qualquer eleitor;

� Partido político ou coligação;

� Ministério Público.

150. (FCC/Analista - TJ-PA/2009) O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude, no prazo de

a) 30 dias contados da proclamação do resultado da eleição.

b) 15 dias contados da diplomação.

c) 30 dias contados da data do pleito eleitoral.

d) 15 dias contados da posse no cargo eletivo.

e) 15 dias contados do início do exercício no cargo eletivo.

Comentários:

O prazo para propositura da ação de impugnação de mandato eletivo (AIME) será de 15 dias contados da diplomação, que é o ato da justiça eleitoral atestando que o candidato realmente foi eleito para o referido cargo (CF, art. 14 §10).

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Gabarito:Letra B.

151. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) Considere que Petrônio tenha sido eleito e diplomado no cargo de prefeito de certo município no dia 1.º/1/2008. Nessa situação hipotética, o mandato eletivo de Petrônio poderá ser impugnado ante a justiça eleitoral, no prazo de 15 dias a contar da diplomação, por meio de ação instruída com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.

Comentários:

Trata-se do teor de uma previsão constitucional encontrada no art.14 §10 que dispõe que o mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.

Gabarito: Correto.

152. (ESAF/CGU/2006) A ação de impugnação de mandato, proposta em face de prática de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude pelo candidato diplomado, tramitará em segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé.

Comentários:

O mandato eletivo pode ser impugnado, nos termos da CF, art. 14 §10º no prazo de 15 dias contados da diplomação. A ação deve ser proposta perante a Justiça Eleitoral e deve haver provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude. Segundo a CF, art. 14 §11, a ação de impugnação de mandato correrá em segredo de justiça, e o autor responderá, na forma da lei se temerária ou de manifesta má-fé.

Gabarito: Correto.

Perda ou suspensão de direitos políticos

Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

II - incapacidade civil absoluta;

III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

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IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

CF, art. 37, § 4º → Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

CF, art. 5º, VIII → Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei.

Incorrendo nos casos enumerados neste artigo, a pessoa não poderá exercer certos direitos que exigem cidadania plena, como impetrar uma ação popular, concorrer a cargos eletivos entre outros.

Atenção a essa disposição: cassação de direitos políticos é vedada; no Brasil, só existe perda ou suspensão.

A Constituição não elencou quais seriam os casos de perda e quais os casos de suspensão. A doutrina, de forma não pacífica, admite majoritariamente que apenas o inciso I configuraria caso de perda, já que todos os outros são hipóteses reversíveis, ou de expressa suspensão.

Ainda que pacificamente aceite o inciso I como causa de perda definitiva dos direitos políticos, existe uma possibilidade de reversão que ocorre de forma extremamente excepcional: a procedência de uma ação rescisória anulando os efeitos da sentença transitada em julgado.

Jurisprudência:

• Súmula nº 9 do TSE - a suspensão de direitos políticos decorrente de condenação criminal transitada em julgado cessa com o cumprimento ou a extinção da pena, independendo de reabilitação ou de prova de reparação dos danos.

153. (FCC/TJAA – TRF 1ª/2011) É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão se dará nas hipóteses abaixo, salvo no caso de:

a) incapacidade civil relativa.

b) cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado.

c) condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos.

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d) recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII, da Constituição Federal.

e) improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º, da Constituição Federal.

Comentários:

A questão resolveu cobrar do candidato o conhecimento do art. 15 da Constituição que veda a cassação direitos políticos, admitindo, no entanto, a perda ou suspensão dos mesmos, desde que ocorra uma das 5 hipóteses previstas em seus incisos, quais são:

I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

II - incapacidade civil absoluta;

III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

Vemos assim, que o erro está na letra A. A incapacidade civil deve ser absoluta para fazer cessar os direitos políticos da pessoa.

Gabarito: Letra A.

154. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) É permitida a cassação de direitos políticos, no caso de improbidade administrativa.

Comentários:

Nunca poderá haver a cassação (retirada arbitrária) dos direitos políticos. No Brasil, temos somente casos de perda ou suspensão, nos termos do art. 15 da Constituição.

Gabarito: Errado.

155. (FCC/Procurador - Recife/2008) O indivíduo maior de 18 anos que invocar motivo de convicção política ou filosófica, a fim de se eximir da obrigatoriedade do voto, em eleições municipais, terá seus direitos políticos cassados, por se recusar a cumprir obrigação imposta a todos pela Constituição.

Comentários:

Não existe cassação de direitos políticos. Tal indivíduo sujeita-se à perda ou suspensão de seus direitos políticos, caso se recuse igualmente a cumprir prestação alternativa fixada em lei.

Gabarito: Errado.

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156. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) A cassação dos direitos políticos pode ocorrer, dentre outros casos, quando ocorrer a incapacidade civil absoluta como na interdição.

Comentários:

Não existe cassação de direitos políticos no Brasil (CF, art. 15).

Gabarito: Errado.

157. (ESAF/AFRF/2005) Sobre os direitos políticos e da nacionalidade, na Constituição de 1988, marque a única opção correta.

a) Cumpridas as demais condições de elegibilidade, previstas na Constituição Federal, todos os que tiverem feito alistamento eleitoral são elegíveis.

b) O alistamento eleitoral facultativo não implica obrigatoriedade do voto.

c) Os nascidos no Brasil, ainda que de pais estrangeiros, serão sempre brasileiros natos, porque o Brasil adota, para fins de reconhecimento de nacionalidade nata, o critério do jus solis.

d) Nos termos da Constituição Federal, o cargo de Ministro de Estado da Justiça é privativo de brasileiro nato.

e) A condenação criminal, transitada em julgado, de brasileiro naturalizado implica a perda dos seus direitos políticos.

Comentários:

Letra A - Errado. A banca considerou o seguinte: embora a capacidade eleitoral passiva pressuponha a ativa, o inverso não é verdadeiro. Existem pessoas que podem votar e não podem ser votadas. No entanto, em nosso ver, a questão deveria ter sido considerada correta, pois se a pessoa cumpriu TODOS os demais requisitos, ela cumpriu também o requisito de ser elegível.

Letra B - Correto. Se o alistamento é "facultativo", o voto também será, obviamente, facultativo.

Letra C - Errado. Nem sempre, pois os pais estrangeiros poderão estar a serviço de seu país, quando então seus filhos serão estrangeiros.

Letra D - Errado. O único Ministro de Estado que precisa ser nato é o da DEFESA.

Letra E - Errado. Seria caso de SUSPENSÃO e não de perda.

Gabarito: Letra B.

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158. (CESPE/Analista Administrativo - PREVIC/2011) O cancelamento da naturalização por ato administrativo configura uma das hipóteses de perda ou suspensão dos direitos políticos.

Comentários:

Realmente o cancelamento da naturalização, segundo a Constituição Federal, art. 15, I, é uma causa de "perda ou suspensão" de direitos políticos (na verdade é perda, mas isso não atrapalha, pois usou a literalidade da CF). Porém, a questão erra, já que não pode haver "cancelamento da naturalização por ato administrativo". Ela deveria dizer "por sentença judicial transitada em julgado"

Gabarito: Errado.

159. (CESPE/AJAJ-TRE-ES/2011) Todos os que sofrem condenação criminal com trânsito em julgado estão com seus direitos políticos suspensos até que ocorra a extinção da punibilidade, como consequência automática da sentença condenatória. Comentários:

O art. 15 da Constituição traz em seu inciso III, como hipótese de suspensão de direitos políticos, a condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos. Segundo a jurisprudência do TSE (súmula nº 9), a suspensão de direitos políticos decorrente de condenação criminal transitada em julgado cessa com o cumprimento ou a extinção da pena (extinção da punibilidade), independendo de reabilitação ou de prova de reparação dos danos.

Gabarito: Correto.

160. (CESPE/MPS/2010) É admitida a sanção de cassação de direitos políticos na hipótese de improbidade administrativa.

Comentários:

A Constituição é taxativa ao prever em seu art. 15 que é vedada a cassação de direitos políticos. O que existe é apenas perdas e suspensões. No caso de improbidade administrativa, a condenação ensejará na suspensão dos direitos políticos.

Gabarito: Errado.

161. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) Sobre os direitos políticos, marque a alternativa correta.

a) Percebe-se que o sufrágio universal, o voto e o escrutínio são sinônimos que integram a teoria dos direitos políticos positivos e a idéia nuclear da democracia.

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b) É condição de elegibilidade dos parlamentares possuir nacionalidade brasileira e nesse caso tanto faz ser brasileiro nato ou naturalizado.

c) As inelegibilidades possuem justificativa de ordem ética, daí porque, segundo a Constituição Federal são inelegíveis o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o 2º grau ou por adoção dos senadores e deputados federais.

d) Dar-se-á a suspensão dos direitos políticos para os condenados criminais com sentença transitada em julgado cujo gozo pleno se restabelecerá após a reabilitação criminal.

e) A cassação dos direitos políticos pode ocorrer, dentre outros casos, quando ocorrer a incapacidade civil absoluta como na interdição.

Comentários:

Letra A - Errado. A doutrina costuma diferenciar tais institutos. Assim, o voto seria o exercício da manifestação da vontade, o sufrágio seria o direito ao voto, e o escrutínio o modo pelo qual se exerce o voto (secreto, aberto...).

Letra B - Correto. No Poder Legislativo, a necessidade de ser nato é apenas para o Presidente da Câmara e para o Presidente do Senado. Para ser parlamentar, sem cargo de presidência das Casas, o cidadão não precisa ser nato.

Letra C - Errado. A inelegibilidade reflexa, ou indireta, que é questionada, alcança somente cargos de chefes do Executivo (Presidente, Governador e Prefeito), não alcança os cargos legislativos (CF, art. 14 §7º).

Letra D - Errado. O reestabelecimento dos direitos políticos ocorrera junto com o término da pena e não com a reabilitação criminal.

Letra E - Errado. Como vimos não existe cassação de direitos políticos no Brasil (CF, art. 15).

Gabarito: Letra B.

162. (CESPE/TRE-GO/2009) A CF prevê casos de suspensão, mas não de perda definitiva de direitos políticos, pois a privação terminante desses direitos configuraria ofensa ao princípio da dignidade da pessoa humana.

Comentários:

A CF prevê além de casos de suspensão, casos de perda de direitos políticos, e isto está no seu art. 15.

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O fato é que ela não separou os casos em que seriam perda e os que seriam suspensão. Deixou isso para a doutrina e para o bom senso. Assim, por exemplo, dispõe:

I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

Ora, se a pessoa deixou de ser brasileira, em sentença definitiva, ela perderá os direitos políticos.

III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

Já aqui, como a impossibilidade de exercício dos direitos se dá apenas enquanto durarem os efeitos, não há o que se falar em perda, mas sim em suspensão.

Gabarito: Errado.

163. (CESPE/AJAA-TRE-BA/2010) A suspensão dos direitos políticos, na hipótese de condenação criminal transitada em julgado, cessa com o cumprimento ou a extinção da pena, independentemente de reabilitação ou de prova de reparação dos danos.

Comentários:

Trata-se da literalidade da súmula nº 9 do TSE - a suspensão de direitos políticos decorrente de condenação criminal transitada em julgado cessa com o cumprimento ou a extinção da pena, independendo de reabilitação ou de prova de reparação dos danos.

Gabarito: Correto.

164. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) O cidadão não pode ser privado definitivamente de seus direitos políticos.

Comentários:

Poderá haver a perda de seus direitos políticos, por exemplo, se tiver a sua naturalização cancelada por sentença judicial transitada em julgado (vide os demais casos da CF, art. 15).

Gabarito: Errado.

165. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) A condenação criminal com trânsito em julgado configura hipótese de perda dos direitos políticos.

Comentários:

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A doutrina considera este caso como de "suspensão" dos direitos políticos, não de perda, já que estes efeitos perduram somente durante o período que permanecer na prisão.

Gabarito: Errado.

166. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) A condenação criminal com trânsito em julgado ensejará a perda dos direitos políticos do condenado.

Comentários:

A doutrina considera este caso como de "suspensão" dos direitos políticos, não de perda, já que estes efeitos perduram somente durante o período que permanecer na prisão.

Gabarito: Errado.

167. (ESAF/AFRF/2005) A condenação criminal, transitada em julgado, de brasileiro naturalizado implica a perda dos seus direitos políticos.

Comentários:

Trata-se de suspensão, não de perda, pois ela só ocorre enquanto perdurarem os efeitos da condenação (CF, art. 15, III).

Gabarito: Errado.

Alteração do processo eleitoral (Anualidade)

Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência.

Esta disposição é muito cobrada em concursos e deve-se atentar à clara separação dos termos:

� entrada em vigor → Na data de sua publicação;

� aplicação → Somente nas eleições que ocorram após 1 ano do início da sua vigência.

Partidos Políticos:

As disposições sobre partidos políticos são literalmente cobradas em concursos e são simples. Eu resolvi fazer uma esquematização de todas elas para facilitar a fixação. Vamos lá:

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Direitos dos partidos políticos:

• livre criação, fusão, incorporação e extinção;

• autonomia para definir sua estrutura interna, organização e para adotar critérios de escolha e o regime de suas coligações eleitorais, não precisando vincular as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal;

• receber recursos do fundo partidário;

• acesso gratuito ao rádio e televisão, na forma da lei.

Obrigações

• resguardar a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo e os direitos fundamentais da pessoa humana;

• possuir caráter nacional;

• prestar contas à Justiça Eleitoral;

• funcionamento parlamentar de acordo com a lei;

• estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária em seus estatutos;

• registrar seus estatutos no TSE após adquirirem personalidade jurídica conforme a lei civil;

Vedações

• Não podem receber recursos financeiros de entidades ou governos estrangeiros ou subordinarem-se a estes;

• Não podem utilizar organização paramilitar.

168. (FCC/TJAA-TRE-AC/2010) No que diz respeito à criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, NÃO é exigida a observância de princípios constitucionais e de preceitos, entre outros, referentes

a) a possibilidade de recebimento de verbas financeiras de entidades estrangeiras, desde que por todos os partidos.

b) a prestação de contas à Justiça Eleitoral.

c) a proibição de recebimento de recursos financeiros de governos estrangeiros.

d) ao funcionamento parlamentar de acordo com a lei.

e) ao caráter nacional.

Comentário:

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A questão, em outras palavras, pede o seguinte: “O que está disposto nas assertivas abaixo, que NÃO deve ser observado pelos partidos políticos?”.

Assim, o erro está na letra A – eles não podem receber recursos financeiros de entidades ou governos estrangeiros ou subordinarem-se a estes.

Gabarito: Letra A.

169. (FCC/PGE-AM/2010) Considerando a disciplina constitucional da matéria, é correto dizer que os partidos políticos

a) podem receber recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros.

b) adquirem personalidade jurídica independentemente de registro de seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

c) devem ter sua estrutura, organização e funcionamento estabelecidos pelo Tribunal Superior Eleitoral.

d) podem assumir caráter regional.

e) não se sujeitam à prestação de contas à Justiça Eleitoral, em razão de sua autonomia financeira.

Comentário:

Partidos políticos não podem receber recursos de entidades ou governos estrangeiros. Eles são livres para definir sua estrutura, organização e funcionamento. Eles devem ainda ter caráter nacional e sujeitar-se a prestação de contas por parte da Justiça Eleitoral.

Assim, as letras A, C, D e E estão erradas.

O certo é a letra B – adquirem personalidade jurídica independentemente de registro de seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

Que isso professor?! Eles não são obrigados a registrar seus estatutos no TSE?

Sim! Porém, o registro não tem relação com a “aquisição de personalidade jurídica”. A Constituição diz: os partidos devem registrar seus estatutos no TSE após adquirirem personalidade jurídica conforme a lei civil. Ou seja, primeiro eles adquirem a personalidade jurídica, normalmente, com o registro em cartório. Depois, já com a personalidade jurídica adquirida, é que se dirigem ao TSE para concluir a etapa de regularização. Este registro é independente da aquisição da personalidade jurídica.

Gabarito: Letra B.

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170. (FCC/TRE-AL/2010) No tocante aos Partidos Políticos, considere as seguintes assertivas:

I. É vedada a fusão de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo e os direitos fundamentais da pessoa humana.

II. É de incumbência do Tribunal Regional Eleitoral definir as estruturas internas dos partidos políticos.

III. Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

IV. Os partidos políticos têm direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I e II.

b) I e III.

c) II e III.

d) II e IV.

e) III e IV.

Comentários:

I- Errado. Partidos políticos são de livre criação, fusão, incorporação e extinção. Devendo, obviamente, resguardar a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo e os direitos fundamentais da pessoa humana;

II- Errado. Partidos políticos são livres para definir sua estrutura, organização e funcionamento;

III – Correto. É isso aí. A Constituição determina que os partidos devem registrar seus estatutos no TSE após adquirirem personalidade jurídica conforme a lei civil.

IV – Correto. São direitos dos partidos políticos.

Gabarito: Letra E.

171. (CESPE/MMA/2009) No tocante aos direitos políticos, o STF julgou recentemente a constitucionalidade da cláusula de barreira para partidos políticos, o que foi bem recebido pela doutrina, como medida moralizadora da atuação dos partidos políticos.

Comentários:

A cláusula de barreira foi instituída pela lei 9096/95 (lei orgânica dos partidos políticos), eram dispositivos que limitavam a atuação de partidos políticos que tivessem poucos votos nas eleições para

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Câmara dos Deputados. Essa cláusula foi declarada inconstitucional por unanimidade no STF já que limitava o direito de manifestação política das minorias.

Gabarito: Errado.

172. (CESPE/AJAJ-TRE-ES/2011) Os partidos políticos adquirem personalidade jurídica com registro dos seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

Comentários:

Segundo o art. 17 § 2º da Constituição, os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral. Ou seja, a aquisição da personalidade se dá antes do registro no TSE.

Gabarito: Errado.

173. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) Os partidos políticos têm autonomia para a definição de sua estrutura interna, sua organização e seu funcionamento, bem como para o recebimento de recursos financeiros de procedência estrangeira.

Comentários:

A questão estava correta até dizer "bem como para o recebimento de recursos financeiros de procedência estrangeira", já que segundo o art. 17, II da Constituição existe uma proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes.

Gabarito: Errado.

174. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) Somente após o reconhecimento da personalidade jurídica na forma da lei civil, o partido político pode promover o registro de seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Comentários:

Segundo o art. 17 § 2º da Constituição, os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral. Ou seja, a aquisição da personalidade se dá antes do registro no TSE.

Gabarito: Correto.

175. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) A CF estabelece o caráter estadual e municipal dos partidos políticos.

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Comentários:

Eles terão caráter nacional (CF, art. 17, I).

Gabarito: Errado.

176. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) Os partidos políticos têm direito a recursos do fundo partidário e acesso remunerado ao rádio e à televisão.

Comentários:

Realmente eles têm direito a recursos do fundo partidário, porém também possuem, na forma da lei, acesso gratuito ao rádio e à televisão (CF, art. 17 §3º).

Gabarito: Errado.

177. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) A CF veda a fusão de partidos políticos.

Comentários:

Logo no caput do seu art. 17, a Constituição já prevê que é livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos.

Gabarito: Errado.

178. (FGV/Delegado de Polícia - ISAE/2010) Relativamente aos partidos políticos, assinale a afirmativa incorreta.

a) É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações eleitorais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária.

b) É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos:

I - caráter nacional;

II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes;

III - prestação de contas à Justiça Eleitoral;

IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei.

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c) Os partidos políticos têm direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei.

d) Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, deverão coletar assinaturas de pelo menos 3% (três por cento) dos eleitores regulamente inscritos na justiça eleitoral de no mínimo 7 ( sete ) Estados ou Territórios para que seus estatutos possam ser registrados no Tribunal Superior Eleitoral e os partidos sejam como tal reconhecidos pela lei eleitoral.

e) É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar.

Comentários:

Letra A - Correto. CF, art. 17 §1º.

Letra B - Correto. CF, art. 17, caput.

Letra C - Correto. CF, art. 17 §3º.

Letra D - Errado. Essas condições para registrarem seus estatutos perante o TSE não existem.

Letra E - Correto. CF, art. 17 §4º.

Gabarito: Letra D.

Fidelidade Partidária:

No entendimento do STF1, o cargo político que for obtido nas eleições proporcionais (Deputados Federais, Estaduais e Vereadores) pertence ao partido político e não ao candidato eleito.

Para o STF, o povo vota em candidatos que foram escolhidos por um determinado partido, candidatos estes que estão ali para, se eleitos, concretizarem os ideais partidários.

O candidato eleito possui a liberdade de se desfiliar, não pode ser impedido de tal. Porém, a desfiliação imotivada acarreta a perda automática do cargo (assegurada a ampla defesa). Isso não é uma sanção por ato ilícito, mas apenas a consequência lógica do exercício deste ato lícito.

Por hoje é isso aí pessoal!

Um abraço e bons estudos

Vítor Cruz

1 MS 26.604. Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 4-10-2007, Plenário, DJE de 17-10-2008.

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Pontos importantes a serem fixados:

Nacionalidade originária:

• ius soli - É a regra:

� Nasceu no Brasil é brasileiro - salvo se os pais forem estrangeiros a serviço de seu país.

• ius sanguini - É a exceção:

� Nem precisa ter nascido no Brasil, mas o pai e/ou mãe são brasileiros à serviço da Rep. Fed. do Brasil.

� Nasceu fora do Brasil, e os pais não estão à serviço da Rep. Fed. do Brasil, porém:

o foram registrados em repartição brasileira competente; ou

o vieram a residir na República Federativa do Brasil e optou, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

Nacionalidade derivada:

1- Ordinária - vale para os estrangeiros oriundos de países de língua portuguesa. Requisitos:

• residir no Brasil por 1 ano ininterrupto; e

• ter idoneidade moral.

2 - extraordinária ou quinzenária - vale para estrangeiros oriundos de qualquer outro país. Requisitos:

• residir no Brasil por 15 anos ininterruptos; e

• não ter condenação penal; e

• requerer a nacionalidade brasileira.

Português + Residência permanente no Brasil = mesmos direitos dos brasileiros.

cargo privativo de brasileiro nato: Deverão ser natos os cargos de:

a) "Presidente da República, ou alguém que possa algum dia vir a exercer tal função" (Vice-Presidente, Presidente da Câmara, Presidente do Senado, Ministro do STF);

b) "Oficiais das forças armadas e Ministro da Defesa"; e

c) "Carreira Diplomática".

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Perda da nacionalidade

• Se naturalizado � perde por sentença judicial caso pratique atividade nociva ao interesse nacional;

• Se nato ou naturalizado ��� perde ao adquirir outra nacionalidade, salvo se de forma originária ou por condição para permanecer no país ou exercer direitos civis;

Alistamento Eleitoral:

3. Também é facultativo para os analfabetos;

4. São inalistáveis:

� Estrangeiros;

� Conscritos (aqueles que forem alistados ou recrutados) enquanto estiverem no serviço militar obrigatório;

Idades mínimas para os cargos!

• 18 anos = só vereador;

• 30 anos = É a exigência somente para Governadores e Vice-Governadores.

• 35 anos = É necesário aos cargos que demandam experiência, sabedoria... Senador, Presidente e Vice-Presidente da República.

• O que sobrou? 21 anos, aplicável aos cargos de Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz.

Tanto os analfabetos quanto os inalistáveis, são também inelegíveis. E os outros casos de inelegibilidade serão estabelecidos em uma lei complementar que trará também os prazos da cessação deste impedimento.

Facultativo Obrigatório Facultativo

16 anos 18 anos 70 anos

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Inelegibilidade reflexa

• Só ocorre para parentes de "Chefes do Executivo" (Presidente, Governador e Prefeito);

• o parentesco tem que ser até o segundo grau;

• Só ocorre dentro do território de jurisdição do Chefe do Executivo.

Eleição do militar

• Se < 10 anos de serviço ��� deverá afastar-se da atividade;

• Se > 10 anos de serviço ��� será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação

Ação de impugnação de mandato eletivo (AIME)

• 15 dias contados da diplomação

• provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.

• Segredo de justiça.

Perda ou suspensão de direitos políticos

I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado - Perda.

II - incapacidade civil absoluta - Suspensão.

III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos - Suspensão.

IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII - Perda ou Suspensão (sem pacificação doutrinária)

V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º. - Suspensão.

Lei que altera o Processo Eleitoral:

� entrada em vigor → Na data de sua publicação;

� aplicação → Somente nas eleições que ocorram após 1 ano do início da sua vigência.

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Partidos Políticos:

Direitos dos partidos políticos:

• livre criação, fusão, incorporação e extinção;

• autonomia para definir sua estrutura interna, organização e para adotar critérios de escolha e o regime de suas coligações eleitorais, não precisando vincular as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal;

• receber recursos do fundo partidário;

• acesso gratuito ao rádio e televisão, na forma da lei.

Obrigações

• resguardar a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo e os direitos fundamentais da pessoa humana;

• possuir caráter nacional;

• prestar contas à Justiça Eleitoral;

• funcionamento parlamentar de acordo com a lei;

• estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária em seus estatutos;

• registrar seus estatutos no TSE após adquirirem personalidade jurídica conforme a lei civil;

Vedações

• Não podem receber recursos financeiros de entidades ou governos estrangeiros ou subordinarem-se a estes;

• Não podem utilizar organização paramilitar.

LISTA DAS QUESTÕES DA AULA:

1. (FCC/TJ Segurança - TRT 1ª/2011) A nacionalidade que se adquire por vontade própria, após o nascimento, e em regra pela naturalização, é classificada de

a) secundária.

b) primária.

c) originária.

d) primordial.

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e) funcional.

2. (FCC/Auditor - TCE-RO/2010) João reside em Portugal e é filho de um casal formado por pai estrangeiro e mãe nascida no estrangeiro de pais que estavam a serviço da República Federativa do Brasil. Para o ordenamento jurídico brasileiro, em relação à nacionalidade, João é considerado

a) estrangeiro.

b) português equiparado, desde que comprove residência fixa no Brasil por mais de um ano ininterrupto.

c) brasileiro nato, se optar pela nacionalidade brasileira depois de atingida a maioridade, mesmo se continuar residindo em Portugal, independentemente de ter sido registrado ou não em repartição brasileira competente.

d) brasileiro naturalizado com dupla cidadania, desde que retire seu título de eleitor em repartição brasileira competente, devendo, em eleições brasileiras, votar ou justificar sua ausência.

e) brasileiro nato, desde que seja registrado em repartição brasileira competente ou venha a residir na República Federativa do Brasil e opte, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

3. (FCC/Técnico- TCE-GO/2009) São brasileiros natos, nos termos da Constituição, os:

a) nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros que estejam a serviço de seu país.

b) nascidos no estrangeiro, filhos de pais brasileiros, desde que ambos estejam a serviço da República Federativa do Brasil.

c) nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, a qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

d) que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral.

e) estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

4. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São brasileiros natos os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país.

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5. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São brasileiros natos os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, antes de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

6. (FCC/Procurador - Recife/2008) O indivíduo nascido em janeiro de 2008, nos Estados Unidos da América, filho de pais brasileiros que lá estivessem em viagem de turismo, registrado em repartição consular brasileira, é considerado pela Constituição brasileira como brasileiro nato.

7. (FCC/Juiz Substituto - TJ-RR/2008) Nascido em dezembro de 2007, na França, filho de pai brasileiro e mãe argelina, João é registrado em repartição consular brasileira sediada naquele país. Nessa hipótese, nos termos da Constituição da República, João é considerado brasileiro nato.

8. (CESPE/AJAJ - STM/2011) O filho de um embaixador do Brasil em Paris, nascido na França, cuja mãe seja alemã, será considerado brasileiro nato.

9. (CESPE/AJ-Taquigrafia-TJES/2011) São brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

10. (CESPE/ANAC/2009) São brasileiros natos os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira que vierem a residir no Brasil e optarem pela nacionalidade brasileira, desde que essa opção ocorra até a maioridade.

11. (CESPE/SECONT-ES/2009) É considerado brasileiro originalmente nato aquele nascido em solo estrangeiro, filho de brasileiros. Porém, esse direito personalíssimo depende de potestatividade do titular, caso contrário carece de eficácia.

12. (CESPE/OAB-SP exame nº 135/2008) São brasileiros natos os nascidos, no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, antes de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

13. (ESAF/ATRFB/2012) São brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil. 14. (ESAF/AFRFB/2009) Nos termos da Constituição Federal de 1988, são brasileiros natos os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em

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repartição brasileira competente e optem, em qualquer tempo, depois de residirem no Brasil, pela nacionalidade brasileira.

15. (ESAF/AFT/2010) A nacionalidade pode ter repercussões na vida de brasileiros e estrangeiros. Nos termos da Constituição Brasileira, é brasileiro nato:

a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros e mesmo que estes não estejam a serviço de seu país.

b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, ainda que nenhum deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil.

c) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente, ou venham residir na República Federativa do Brasil antes da maioridade e, alcançada esta, opte, em qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira.

d) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira.

e) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

16. (ESAF/AFT/2006) Não é considerado brasileiro nato o nascido na República Federativa do Brasil, filho de um estrangeiro, a serviço de seu país no Brasil, com uma brasileira.

17. (ESAF/CGU/2006) Serão brasileiros natos, independentemente de manifestação da vontade, todos os nascidos de pai ou mãe brasileiro.

18. (ESAF/AFRF/2005) Os nascidos no Brasil, ainda que de pais estrangeiros, serão sempre brasileiros natos, porque o Brasil adota, para fins de reconhecimento de nacionalidade nata, o critério do jus solis.

19. (ESAF/TRF/2006) Ao adotar o jus solis como critério para aquisição da nacionalidade brasileira nata, a Constituição Federal assegura que todos os filhos de estrangeiros nascidos no Brasil serão brasileiros.

20. (ESAF/Técnico-MPU/2004) Os indivíduos nascidos no Brasil, filhos de pais estrangeiros, serão brasileiros natos, desde que fixem residência no Brasil e optem, a qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira.

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21. (ESAF/Analista-MPU/2004) A condição de brasileiro nato só é assegurada ao filho de brasileiro nascido no exterior no caso dele vir a residir no Brasil e optar a qualquer tempo pela nacionalidade brasileira.

22. (FGV/Procurador - TCM-RJ/2008) O critério adotado pelo direito brasileiro para atribuir a nacionalidade é:

(A) o do jus soli, com exceções.

(B) o do jus sanguinis, com exceções.

(C) o do jus soli, sem exceções.

(D) o do jus sanguinis, sem exceções.

(E) critério misto: jus soli e jus sanguinis.

23. (FCC/AJEM - TRT 8º/2010) A naturalização extraordinária tem por requisitos

a) residência contínua no país pelo prazo de quatro anos; ler e escrever em português; e bom procedimento.

b) residência fixa no país há mais de quinze anos; ausência de condenação penal; e requerimento do interessado.

c) residência contínua no país pelo prazo de cinco anos; ler e escrever em português; e bom procedimento.

d) residência contínua no país pelo prazo de cinco anos; exercício de profissão; e bom procedimento.

e) residência contínua no país pelo prazo de cinco anos; posse de bens suficientes próprios e da família; e ausência de condenação penal.

24. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) No que diz respeito à nacionalidade, é correto afirmar que são considerados brasileiros naturalizados os:

a) estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há cinco anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

b) nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país.

c) nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil.

d) que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral.

e) nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em

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qualquer tempo, antes de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

25. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São considerados brasileiros naturalizados os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há cinco anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

26. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São considerados brasileiros naturalizados os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil.

27. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São considerados brasileiros naturalizados os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral.

28. (CESPE/AJAA-TRE-BA/2010) Como forma de aquisição da nacionalidade secundária, de acordo com a Constituição Federal de 1988 (CF), é possível o processo de naturalização tácito ou automático, para todos aqueles estrangeiros que se encontram no país há mais de dez anos e não declararam a intenção de conservar a nacionalidade de origem.

29. (ESAF/ATRFB/2012) No sistema jurídico-constitucional pátrio, é cabível a aquisição da nacionalidade brasileira como efeito direto e imediato resultante do casamento civil. 30. (ESAF/Juiz Substituto TRT 7º/2005) São brasileiros naturalizados os que, na forma de lei complementar, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto.

31. (ESAF/Juiz Substituto TRT 7º/2005) São brasileiros naturalizados os que, na forma de lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa comprovação de idoneidade moral e de inexistência de condenação penal com trânsito em julgado.

32. (ESAF/Juiz Substituto TRT 7º/2005) São brasileiros naturalizados os estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

33. (ESAF/TRF/2006) A regra especial de aquisição da nacionalidade brasileira para os nascidos em países de língua portuguesa, prevista no texto constitucional, estabelece que esses estrangeiros necessitam apenas comprovar residência por um ano ininterrupto e inexistência de condenação penal transitada em julgado.

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34. (CESGRANRIO/Advogado Jr. - Petrobrás/2010) A Constituição Federal reconhece a condição de brasileiro naturalizado aos originários de países de língua portuguesa que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigindo, nesse caso, apenas

(A) residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral.

(B) residência há mais de quinze anos ininterruptos e ausência de condenação penal.

(C) residência permanente no País e reciprocidade de tratamento em favor de brasileiros no país de origem.

(D) residência na República Federativa do Brasil e opção expressa, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

(E) prestação de serviço à República Federativa do Brasil e maioridade legal.

35. (ESAF/Juiz Substituto TRT 7º/2005) São brasileiros naturalizados os portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, a quem são atribuídos todos os direitos inerentes a brasileiros, sem limitações, exceto o exercício de cargos de chefia no executivo, no legislativo e no judiciário.

36. (ESAF/AFT/2006) A Constituição atribui aos portugueses com residência permanente no Brasil os mesmos direitos inerentes ao brasileiro.

37. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) Segundo a Constituição Federal brasileira de 1988, o brasileiro nato poderá ter mais direitos do que o brasileiro naturalizado, caso a Constituição estabeleça a distinção.

38. (ESAF/Técnico-ANEEL/2005) O estrangeiro naturalizado brasileiro pode exercer todos os direitos previstos constitucionalmente para os brasileiros natos.

39. (ESAF/Juiz Substituto TRT 7º/2005) São brasileiros naturalizados todos quantos requeiram a nacionalidade brasileira, a qualquer tempo, e sem limitações substanciais, dado que nosso texto constitucional não estabelece distinções entre brasileiros natos e naturalizados.

40. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Helmult Kholl, nascido em Berlim, adquiriu a nacionalidade brasileira após a promulgação da Constituição Federal de 1988. Nessa qualidade, poderá ele exercer, dentre outros, o cargo de Ministro Chefe da Casa Civil.

41. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) É condição de elegibilidade dos parlamentares possuir nacionalidade brasileira e nesse caso tanto faz ser brasileiro nato ou naturalizado.

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42. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) Klaus Werner, de origem alemã, adquiriu a nacionalidade brasileira após regular processo de naturalização. Assim, poderá ele exercer dentre outros, o cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal.

43. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) São privativos de brasileiro nato os cargos de Oficial das Forças Armadas e Ministro das Relações Exteriores.

44. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) São privativos de brasileiro nato os cargos de Presidente da República e Ministro de Estado da Defesa.

45. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) Dentre outros é privativo de brasileiro nato o cargo de Ministro de Estado da Fazenda.

46. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) Dentre outros é privativo de brasileiro nato o cargo de Oficial das Forças Armadas.

47. (FCC/Analista - esp. Biblioteconomia - TRF 5ª/2008) Dentre outros, é privativo de brasileiro nato o cargo de Ministro dos Tribunais Superiores.

48. (FCC/Técnico - TRE-SE/2008) José não nasceu no Brasil, mas naturalizou-se brasileiro nos termos da lei. Um cargo que José não poderá exercer é o de Juiz de Direito.

49. (ESAF/ATRFB/2012) O cargo de Ministro da Fazenda é privativo de brasileiro nato. 50. (ESAF/ATRFB/2012) O cargo de Ministro do Tribunal Superior do Trabalho é privativo de brasileiro nato. 51. (ESAF/ATRFB/2009) São cargos privativos de brasileiro nato:

a) Presidente da República, Senador, Deputado e Ministro do Supremo Tribunal Federal.

b) Presidente do Senado Federal, Ministro do Superior Tribunal Militar e Ministro de Estado da Defesa.

c) Presidente da República, Ministro do Supremo Tribunal Federal e Ministro da Justiça.

d) Vice-Presidente da República, Ministro de Estado da Defesa e Presidente da Câmara dos Deputados.

e) Vice-Presidente da República, Governador de Estado e Diplomata.

52. (ESAF/TFC-CGU/2008) Assinale a opção correta. São privativos de brasileiro nato os cargos, exceto:

a) de Presidente e Vice-Presidente da República.

b) de Ministro do Supremo Tribunal Federal.

c) de Deputados e Senadores.

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d) de Oficial das Forças Armadas.

e) da carreira diplomática.

53. (ESAF/CGU/2006) O cargo de Ministro de Estado da Justiça é privativo de brasileiro nato.

54. (ESAF/Técnico RFB/2006 - Atualizada) Sobre direitos sociais e nacionalidade brasileira, marque a única opção correta.

a) Nos termos da Constituição Federal, o repouso semanal é remunerado e deve ser concedido aos domingos.

b) A assistência gratuita aos filhos e dependentes do trabalhador em creches e pré-escolas só é garantida desde o nascimento até a idade de 5 anos.

c) Ao adotar o jus solis como critério para aquisição da nacionalidade brasileira nata, a Constituição Federal assegura que todos os filhos de estrangeiros nascidos no Brasil serão brasileiros.

d) A regra especial de aquisição da nacionalidade brasileira para os nascidos em países de língua portuguesa, prevista no texto constitucional, estabelece que esses estrangeiros necessitam apenas comprovar residência por um ano ininterrupto e inexistência de condenação penal transitada em julgado.

e) Havendo reciprocidade, um português poderia ser oficial das Forças Armadas brasileira.

55. (ESAF/PGDF/2007) Apenas o brasileiro nato pode ser Governador do Distrito Federal.

56. (CESPE/AJAJ - STM/2011) Um brasileiro naturalizado pode exercer a carreira diplomática.

57. (CESPE/AJAA-TJES/2011) Um brasileiro naturalizado pode exercer o cargo de coronel da polícia militar de um estado-membro.

58. (CESPE/MMA/2009) Um brasileiro naturalizado pode ser ministro do STJ.

59. (CESPE/MPS/2009) O cargo de senador da República é privativo de brasileiro nato.

60. (CESPE/AJAA-STF/2008) Um italiano naturalizado brasileiro pode exercer o cargo de deputado federal.

61. (CESPE/Juiz Substituto - TJ-AC/2007) O presidente do Conselho Nacional de Justiça pode ser brasileiro naturalizado.

62. (CESPE/AJAA - TRT 5ª/2009) O cargo de ministro do TST exige a situação de brasileiro nato para seu provimento.

63. (CESPE/Agente-Polícia Federal/2009) São privativos de brasileiro nato os cargos de ministro de Estado da Defesa, ministro de

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Estado da Fazenda e de oficial da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica.

64. (FGV/Delegado de Polícia - ISAE/2010) Assinale o cargo que não é privativo de brasileiro nato.

a) Carreira diplomática.

b) Ministro de Estado da Defesa.

c) Ministro do Superior Tribunal de Justiça.

d) Presidente da Câmara dos Deputados.

e) Oficial das Forças Armadas.

65. (FUNIVERSA/SEJUS-DF/2010) Pietra Ferrari é uma italiana naturalizada brasileira. Após anos de luta nos movimentos de defesa dos direitos humanos, foi escolhida para representar um grupo de mulheres na política nacional. Com base no que dispõe a Constituição Federal, é correto afirmar que Pietra poderá ocupar o cargo de:

(A) presidente da República.

(B) presidente da Câmara dos Deputados.

(C) presidente do Senado Federal.

(D) governadora do seu estado.

(E) vice-presidente da República.

66. (FCC/Analista Judiciário – Biblioteconomia – TRT 24ª/2011) Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

a) adquirir outra nacionalidade no caso de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em Estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território.

b) adquirir outra nacionalidade, no caso de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira.

c) tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional.

d) adquirir outra nacionalidade, no caso de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em Estado estrangeiro, como condição para o exercício de direitos civis.

e) adquirir outra nacionalidade, não se admitindo exceções.

67. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) Segundo a Constituição Federal brasileira de 1988, o brasileiro nato é protegido sem restrições e, portanto, não poderá perder a nacionalidade em nenhuma hipótese.

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68. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) Segundo a Constituição Federal brasileira de 1988, o brasileiro nato poderá adquirir outra nacionalidade, desde que abdique da condição de brasileiro nato.

69. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) Segundo a Constituição Federal brasileira de 1988, o brasileiro nato poderá ter cancelada sua condição de brasileiro nato, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional.

70. (CESPE/Procurador-BACEN/2009) A perda da nacionalidade brasileira pode decorrer de ato do ministro da Justiça ou de decisão judicial e tem como consequência o retorno do indivíduo à situação de estrangeiro.

71. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que tiver cancelada a sua naturalização, por decisão administrativa, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional, desde que devidamente comprovada no respectivo processo administrativo.

72. (CESPE/Procurador-BACEN/2009) Uma vez perdida a nacionalidade brasileira, por decisão judicial transitada em julgado, o indivíduo poderá readquiri-la por meio de decisão favorável em ação rescisória ou por intermédio de novo procedimento de naturalização.

73. (ESAF/Técnico RFB/2006) Um brasileiro nato poderá perder a nacionalidade brasileira em razão de condenação penal transitada em julgado, decorrente de prática de atividade nociva ao interesse nacional.

74. (ESAF/Técnico-ANEEL/2005) A Constituição em vigor admite que um brasileiro disponha de dupla nacionalidade.

75. (ESAF/Técnico Administrativo - MPU/2004) A extradição, na forma da lei, do brasileiro naturalizado, em razão de prática de crime comum antes da sua naturalização, implica, por força de disposição constitucional, a perda da nacionalidade brasileira.

76. (FGV/Juiz Substituto – TJ – MG/2008) A respeito do que reza a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 e suas atualizações, assinale a alternativa correta.

a) A Constituição enumera algumas hipóteses de aquisição de nacionalidade originária, podendo o Congresso Nacional, por meio de Lei Complementar, prever, com base no princípio da dignidade da pessoa humana, outras hipóteses de nacionalidade originária.

b) Segundo a Constituição, são brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil. A expressão “a serviço da República Federativa do Brasil” há de ser entendida não só como atividade diplomática afeta ao Poder Executivo, mas também como qualquer função associada às

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atividades da União e dos Estados Federados, excluindo-se, no entanto, os Municípios e suas autarquias e fundações públicas.

c) Segundo a Constituição, são brasileiros natos os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

d) Conforme a Constituição, são privativos de brasileiros natos os cargos de Presidente, Vice-Presidente da República; Presidente da Câmara dos Deputados; Presidente do Senado Federal; Presidente de Assembleia Legislativa; Ministros dos Tribunais Superiores; da carreira diplomática; de oficial das Forças Armadas e de Ministro do Estado e da Defesa.

e) Será declarada a perda da nacionalidade de brasileiro que adquirir outra nacionalidade, mesmo nos casos de reconhecimento de nacionalidade originária por lei estrangeira, pois nacionalidade é o vínculo político e pessoal que se estabelece entre o Estado e o indivíduo, e, ainda, porque a competência para legislar sobre nacionalidade brasileira é exclusiva do Estado brasileiro.

77. (FGV/AJAJ-TRE-PA/2011) A Constituição de 1988, em relação à nacionalidade, determina que:

a) são privativos de brasileiro nato os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, Presidente da Câmara dos Deputados e Presidente do Senado Federal, assim como os Ministros do STF e do STJ.

b) perde a nacionalidade brasileira aquele que adquirir outra nacionalidade, sem exceções.

c) é considerada brasileiro nato a pessoa nascida na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros a serviço de seu país.

d) os estrangeiros aqui residentes há mais de 10 (dez) anos ininterruptos, sem condenação penal, podem requerer a cidadania brasileira, tornando-se brasileiros naturalizados.

e) é brasileiro nato aquele nascido no estrangeiro de pai ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil.

78. (FCC/AJAA - TRE-AM/2010) Constitui meio de exercício da soberania popular, previsto na Constituição Federal, dentre outros,

a) a lei delegada.

b) o plebiscito.

c) a resolução.

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d) a medida provisória.

e) a lei ordinária.

79. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) Percebe-se que o sufrágio universal, o voto e o escrutínio são sinônimos que integram a teoria dos direitos políticos positivos e a idéia nuclear da democracia.

80. (CESGRANRIO/Advogado Jr. - Petrobrás/2010) O voto, direito constitucionalmente assegurado,

a) poderá ser suprimido somente por emenda constitucional, aprovada por quórum qualificado previsto na Constituição.

b) poderá deixar de ser secreto, na forma da lei.

c) é facultativo aos idosos, maiores de sessenta anos.

d) é obrigatório aos analfabetos maiores de dezoito anos.

e) constitui cláusula pétrea expressamente prevista na Constituição.

81. (CESPE/Assitente – CNPq/2011) Embora a CF estabeleça que todo o poder emana do povo, a CF não prevê hipótese em que o poder seja exercido diretamente pelo povo, mas apenas por meio de seus representantes eleitos para tal finalidade.

82. (CESPE/AJAJ-TSE/2007) Se o Congresso Nacional aprovasse lei federal determinando que o voto passaria a ser facultativo para todos os eleitores brasileiros, esse dispositivo seria

a) constitucional.

b) inconstitucional, por tratar-se de matéria exclusiva de lei complementar.

c) inconstitucional, por violar cláusula pétrea.

d) inconstitucional, pois essa modificação no direito brasileiro demandaria a edição de emenda à Constituição da República.

83. (FCC/TJAA-TRE-AC/2010) A iniciativa popular é privativa do processo legislativo federal, não cabendo, portanto, na esfera estadual.

84. (NCE/Técnico Adm. - MPE-RJ/2007) Os direitos políticos positivos correspondem às previsões constitucionais que restringem o acesso aos cargos eletivos, por meio de procedimentos administrativos.

85. (FCC/AJEM - TRT 8º/2010) A alistabilidade se trata de capacidade eleitoral classificada por

a) linear.

b) formal.

c) funcional.

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d) ativa.

e) perpendicular.

86. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para os:

a) analfabetos.

b) maiores de dezoito anos.

c) maiores de setenta anos.

d) maiores de dezesseis anos e menores de dezoito.

e) conscritos, durante o período do serviço militar obrigatório.

87. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para os maiores de setenta anos.

88. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para os conscritos, durante o período do serviço militar obrigatório.

89. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) O alistamento eleitoral é facultativo para os conscritos, durante o período do serviço militar obrigatório.

90. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) O alistamento eleitoral é facultativo para os maiores de sessenta e cinco anos.

91. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) O alistamento eleitoral é facultativo para os analfabetos.

92. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) Os analfabetos, embora sejam inelegíveis, podem votar.

93. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) São relativamente inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.

94. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) Os analfabetos são alistáveis, razão pela qual dispõem de capacidade para votar e ser votado.

95. (CESPE/AJAJ-TRE-BA/2010) Os conscritos, durante o período do serviço militar obrigatório, são inalistáveis e inelegíveis.

96. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) Os estrangeiros podem alistar-se como eleitores.

97. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) É vedado aos estrangeiros, ainda que naturalizados brasileiros, o alistamento como eleitores.

98. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) Não são alistáveis os brasileiros conscritos, durante o serviço militar obrigatório, e os policiais militares.

99. (ESAF/CGU/2006) O alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para todos os brasileiros maiores de dezoito anos.

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100. (FGV/OAB/2010.3) De acordo com a Constituição da República, são inalistáveis e inelegíveis

(A) somente os analfabetos e os conscritos.

(B) os estrangeiros, os analfabetos e os conscritos.

(C) somente os estrangeiros e os analfabetos.

(D) somente os estrangeiros e os conscritos.

101. (FCC/Assistente-MPE-RS/2008) Orfeu, Deputado Estadual do Estado de Atena, encontra- se na condição de inalistável, mas não tem impedimentos eleitorais para qualquer outro cargo eletivo. Nesse caso, a inelegibilidade é relativa.

102. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) A capacidade eleitoral passiva é concernente ao direito político classificado por alistabilidade.

103. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) Dentre as condições de elegibilidade para o cargo de Deputado Estadual, exige-se a idade mínima de

a) vinte e um anos.

b) dezoito anos.

c) vinte e cinco anos.

d) trinta anos.

e) trinta e cinco anos.

104. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) É uma das condições de elegibilidade, de acordo com a Constituição Federal de 1988, para concorrer aos cargos de Vice-Governador, Senador, Deputado Estadual e Vice- Prefeito possuir, respectivamente, a idade mínima de:

a) 21, 35, 21 e 18 anos.

b) 30, 30, 18 e 18 anos.

c) 30, 35, 21 e 21 anos.

d) 35, 30, 21 e 18 anos.

e) 35, 35, 30 e 21 anos.

105. (FCC/Analista - Câmara dos Deputados/2007) Mário tem 28 anos de idade e preenche todas as condições necessárias para elegibilidade. De acordo com a Constituição Federal de 1988, Mário poderá concorrer, em um pleito eleitoral, aos cargos de Senador, Prefeito, Vice-Prefeito e Vereador (Certo/Errado).

106. (FCC/Analista - TRT 16ª/2009) No próximo ano haverá eleição para os cargos de Presidente da República, Vice-Presidente da

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República, Senador, Deputado Federal, Governador de Estado, Vice-Governador de Estado e Deputado Estadual. Assim, Ahmed Abdel (brasileiro naturalizado, com 37 anos de idade); Yokama Yoshi ( brasileiro naturalizado, com 30 anos de idade ) e Tício Brutus ( brasileiro nato, com 29 anos de idade ) poderão além de outros cargos candidatar-se, respectivamente, a

a) Deputado Federal; Vice-Governador de Estado e Presidente da República.

b) Governador de Estado; Senador e Governador do Distrito Federal.

c) Presidente da República; Vice-Presidente da República e Vice-Governador.

d) Vice-Presidente da República; Senador e Governador.

e) Senador; Governador de Estado e Deputado Federal.

107. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) Dentre as condições de elegibilidade para o cargo de Deputado Estadual, exige-se a idade mínima de vinte e um anos.

108. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) De acordo com a Constituição Federal de 1988, para concorrer ao cargo de Deputado Estadual, é necessário a idade mínima de 21 anos.

109. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) De acordo com a Constituição Federal de 1988, para concorrer ao cargo de Vice-Governador, é necessário a idade mínima de 30 anos.

110. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) De acordo com a Constituição Federal de 1988, para concorrer ao cargo de Senador, é necessário a idade mínima de 35 anos.

111. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) De acordo com a Constituição Federal de 1988, para concorrer ao cargo de Vice- Prefeito é necessário a idade mínima de 21 anos.

112. (ESAF/AFT/2006) Podem concorrer a cargo eletivo todos aqueles a quem a Constituição Federal reconhece capacidade eleitoral ativa.

113. (ESAF/MPOG/2005) No âmbito dos direitos políticos, o analfabeto pode votar, mas não pode ser eleito para nenhum cargo eletivo.

114. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) A capacidade eleitoral ativa é suficiente para a aquisição da capacidade eleitoral passiva.

115. (CESPE/Técnico Administrativo - PRECIC/2011) A CF determina como condição de elegibilidade para o cargo de presidente e vice-presidente da República a idade mínima de trinta anos.

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116. (CESPE/MPS/2010) Como condição de elegibilidade para o cargo de governador de estado e do DF, a CF exige a idade mínima de trinta e cinco anos.

117. (CESPE/TRE-GO/2009) Não são elegíveis para os cargos de presidente e vice-presidente da República e senador aqueles que contarem com menos de trinta e cinco anos de idade.

118. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) Não é considerado elegível o nacional que esteja submetido à suspensão ou à perda de direitos políticos.

119. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.

120. (FCC/Assistente-MPE-RS/2008) Perseu, Prefeito Municipal de Poseidon, está terminando seu segundo mandato, decorrente de uma reeleição. Nesse caso, sua inelegibilidade, em geral, é relativa.

121. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos, para concorrerem a outros cargos, devem renunciar aos respectivos mandatos até quatro meses antes do pleito.

122. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008 - Adaptada) O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos, para concorrerem a outros cargos, devem renunciar aos respectivos mandatos até quatro meses antes do pleito (Certo/Errado).

123. (CESPE/TRE-GO/2009) Para concorrerem a outros cargos, os governadores e os prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito, salvo se já estiverem exercendo os mandatos pela segunda vez seguida.

124. (CESPE/TRE-GO/2009) O presidente da República, os governadores de estado e do Distrito Federal e os prefeitos poderão ser reeleitos para apenas um período subsequente, o que não impede que, antes do término do segundo mandato consecutivo, eles renunciem e sejam eleitos novamente para o mesmo cargo.

125. (CESPE/TRE-GO/2009) Para concorrerem aos mesmos cargos, o presidente da República, os governadores de estado e do Distrito Federal e os prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.

126. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) Para concorrerem a outros cargos, o presidente da República, os governadores de estado e do Distrito Federal e os prefeitos não precisam renunciar aos respectivos mandatos antes do pleito.

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127. (CESPE/OAB-SP exame nº 136/2008) Conforme dispõe a CF, os prefeitos municipais podem ser reeleitos para até dois períodos subseqüentes ao do primeiro mandato.

128. (CESPE/OAB-SP exame nº 136/2008) Conforme dispõe a CF, os prefeitos municipais devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito, caso desejem se candidatar à reeleição.

129. (FCC/Auditor - TCE-RO/2010) Em relação às condições de elegibilidade, é correto afirmar que

a) para concorrerem a outros cargos, os Chefes do Poder Executivo e os parlamentares devem renunciar a seus respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.

b) cunhado de Prefeito, que não seja vereador, bem como candidato à reeleição, não poderá concorrer para eleições à vereança nesta mesma circunscrição municipal.

c) a Constituição vigente permitiu aos analfabetos o direito ao voto e à elegibilidade.

d) Vice-Presidente da República que tenha assumido o cargo de seu titular definitivamente no máximo seis meses antes do término do mandato poderá disputar a reeleição subsequente como Presidente, e, se eleito, poderá concorrer para o mesmo cargo na próxima eleição.

e) além dos casos de inelegibilidade expressamente previstos na Constituição, lei ordinária poderá estabelecer outros para a proteção da probidade administrativa.

130. (FCC/TCE-SP/2011) João, Vereador que possuía a idade mínima para candidatura quando eleito para a função no pleito de 2008, pretende concorrer nas eleições que se realizarão em 2012 para Prefeito do Município em que exerce a vereança. Maria, sua irmã gêmea e também Vereadora do mesmo Município, pretende candidatar-se à reeleição. Nessa hipótese, em tese,

a) João deverá renunciar ao mandato até seis meses antes do pleito, de modo a ser elegível para Prefeito, e Maria estará impedida de concorrer à reeleição, por ser parente consanguínea de 2º grau de titular de mandato no Município.

b) Maria deverá renunciar ao mandato até seis meses antes do pleito, de modo a pleitear a reeleição, e João estará impedido de concorrer à eleição para Prefeito.

c) João estará impedido de concorrer à eleição para Prefeito, a menos que Maria renuncie ao mandato até seis meses antes do pleito.

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d) João não poderá concorrer ao cargo pretendido, pois não terá a idade mínima necessária para tanto, o que permitirá a Maria concorrer à reeleição.

e) ambos preenchem as condições de elegibilidade para concorrer aos cargos pretendidos respectivamente.

131. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) As inelegibilidades possuem justificativa de ordem ética, daí porque, segundo a Constituição Federal são inelegíveis o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o 2º grau ou por adoção dos senadores e deputados federais.

132. (CESPE/AJAA-TJES/2011) Considere a seguinte situação hipotética. José, que jamais exerceu qualquer cargo eletivo, é irmão de Josias, que, por sua vez, é prefeito de determinado município. Nessa situação, caso José pretenda lançar-se candidato a vereador, sua candidatura não poderá ser apresentada no mesmo município em que seu irmão Josias é prefeito.

133. (CESPE/Procurador-BACEN/2009) Na hipótese de criação de município por desmembramento, o irmão do prefeito do município-mãe não pode se candidatar a chefe do Executivo do município recém-criado, devido à inelegibilidade reflexa.

134. (CESPE/DPE-ES/2009) Caso o prefeito de um município e seu filho, deputado estadual, sejam candidatos à reeleição para os mesmos cargos, não haverá inelegibilidade.

135. (CESPE/AJAA - TRT 5ª/2009) Na hipótese de o marido da governadora de um estado da Federação pretender concorrer à primeira eleição para mandato local, ele será inelegível.

136. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) Suponha que Pedro, deputado federal pelo estado X, seja filho do atual governador do mesmo estado. Nessa situação hipotética, Pedro é inelegível para concorrer à reeleição para um segundo mandato parlamentar pelo referido estado.

137. (CESPE/ABIN/2008) Maria, eleita senadora da República de um estado da Federação em 2006, é casada com o irmão de Leopoldo, que pretende ser candidato ao cargo de governador do mesmo estado em 2010. Nessa situação, Leopoldo é inelegível, devido ao grau de parentesco com Maria.

138. (ESAF/AFT/2006) A inelegibilidade reflexa não se aplica àquele que já é detentor de mandato eletivo e é candidato à reeleição.

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139. (ESAF/TCU/2006) Regra geral, o instituto da inelegibilidade reflexa aplica-se aos parentes consanguíneos ou por adoção, até segundo grau, de quem tiver substituído o Presidente da República dentro dos seis meses anteriores à eleição.

140. (FCC/AJAA-TRT-23ª/2011) Sobre os direitos políticos,

a) podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.

b) a ação de impugnação de mandato tramitará publicamente.

c) para concorrer a outros cargos, o governador do Distrito Federal não está obrigado a renunciar o respectivo mandato.

d) o militar alistável que contar mais de dez anos de serviço é elegível desde que se afaste da atividade.

e) o mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.

141. (FCC/Analista Judiciário – Biblioteconomia – TRT 24ª/2011) O militar alistável elegível, se contar mais de:

a) dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

b) dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade.

c) quinze anos de serviço, deverá afastar-se da atividade.

d) vinte anos de serviço, deverá afastar-se da atividade.

e) cinco anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará, mediante prévia consulta do seu histórico militar, no ato da diplomação, para a inatividade.

142. (FCC/AJEM-TRT-23ª/2011) Benedito, militar alistável, com menos de dez anos de serviço, deseja concorrer ao cargo de vereador nas eleições Municipais, porém, para ser considerado elegível,

a) será colocado à disposição, com remuneração até as eleições, e, se eleito, assim permanecerá até o término do seu mandato, mas, se não for eleito, retornará a atividade.

b) será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

c) deverá continuar em atividade e, se eleito, será agregado pela autoridade superior, sendo colocado à disposição, até o término do seu mandato.

d) deverá afastar-se da atividade.

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e) será colocado à disposição, sem remuneração até as eleições, e, se eleito, assim permanecerá até o término do seu mandato, mas, se não for eleito, retornará imediatamente à atividade.

143. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) O militar alistável é elegível e, se contar com mais de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade.

144. (CESPE/TRE-GO/2009) Segundo a CF, o militar alistável é inelegível.

145. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) Em relação aos direitos políticos, estabelece a Constituição que:

a) o Vice-Governador que tenha assumido o cargo de Governador por falecimento do titular não poderá concorrer à reeleição, mesmo que para um único período subsequente.

b) os analfabetos, embora sejam inelegíveis, podem votar.

c) é permitida a cassação de direitos políticos, no caso de improbidade administrativa.

d) o Presidente da República, para concorrer a outros cargos, não precisa renunciar a seu mandato até seis meses antes do pleito.

e) o militar alistável é elegível e, se contar com mais de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade.

146. (CESPE/TRE-GO/2009) É vedada a criação de outros casos de inelegibilidade fora daqueles taxativamente expressos na CF.

147. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) Lei complementar é a única espécie normativa autorizada pela CF para disciplinar a criação de outros casos de inelegibilidade relativa, além dos já previstos na própria CF.

148. (ESAF/MDIC/2012) Sobre os direitos políticos, é correto afirmar que:

a) a inelegibilidade absoluta é excepcional e somente pode ser estabelecida, taxativamente, em lei ordinária específica.

b) a Constituição determina que não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos. Não se enquadra no conceito de conscritos os médicos, dentistas, farmacêuticos e veterinários que prestam serviço militar obrigatório.

c) é garantido o exercício do direito ao voto em plebiscitos e referendos. Enquanto o plebiscito é convocado com posterioridade a ato legislativo ou administrativo, cumprindo ao povo a respectiva ratificação ou rejeição, o referendo é convocado com anterioridade a

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ato legislativo ou administrativo, cabendo ao povo, pelo voto, aprovar ou denegar o que lhe tenha sido submetido.

d) segundo a doutrina, o sufrágio restrito poderá ser censitário, quando o nacional tiver que preencher qualificação econômica, ou capacitário, quando necessitar apresentar alguma característica especial (natureza intelectual por exemplo).

e) a inelegibilidade absoluta, a despeito da denominação absoluta, não consiste em impedimento eleitoral para todos os cargos eletivos.

149. (FGV/Advogado-Senado/2008) A respeito dos direitos políticos regidos na Constituição Federal de 1988, assinale a afirmativa correta.

a) Lei complementar poderá estabelecer outros casos de inelegibilidade além dos previstos na Constituição.

b) Apenas os brasileiros natos são elegíveis, não podendo se candidatar a cargos eletivos os estrangeiros residentes no Brasil e os brasileiros naturalizados.

c) Os analfabetos podem se alistar como eleitores e se candidatar apenas a cargos eletivos no âmbito do Poder Legislativo.

d) A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, apenas mediante plebiscito e referendo popular.

e) Serão admitidas candidaturas de brasileiros que não sejam filiados a partidos políticos, excepcionalmente, na forma de lei complementar.

150. (FCC/Analista - TJ-PA/2009) O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude, no prazo de

a) 30 dias contados da proclamação do resultado da eleição.

b) 15 dias contados da diplomação.

c) 30 dias contados da data do pleito eleitoral.

d) 15 dias contados da posse no cargo eletivo.

e) 15 dias contados do início do exercício no cargo eletivo.

151. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) Considere que Petrônio tenha sido eleito e diplomado no cargo de prefeito de certo município no dia 1.º/1/2008. Nessa situação hipotética, o mandato eletivo de Petrônio poderá ser impugnado ante a justiça eleitoral, no prazo de 15 dias a contar da diplomação, por meio de ação instruída com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.

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152. (ESAF/CGU/2006) A ação de impugnação de mandato, proposta em face de prática de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude pelo candidato diplomado, tramitará em segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé.

153. (FCC/TJAA – TRF 1ª/2011) É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão se dará nas hipóteses abaixo, salvo no caso de:

a) incapacidade civil relativa.

b) cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado.

c) condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos.

d) recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII, da Constituição Federal.

e) improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º, da Constituição Federal.

154. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) É permitida a cassação de direitos políticos, no caso de improbidade administrativa.

155. (FCC/Procurador - Recife/2008) O indivíduo maior de 18 anos que invocar motivo de convicção política ou filosófica, a fim de se eximir da obrigatoriedade do voto, em eleições municipais, terá seus direitos políticos cassados, por se recusar a cumprir obrigação imposta a todos pela Constituição.

156. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) A cassação dos direitos políticos pode ocorrer, dentre outros casos, quando ocorrer a incapacidade civil absoluta como na interdição.

157. (ESAF/AFRF/2005) Sobre os direitos políticos e da nacionalidade, na Constituição de 1988, marque a única opção correta.

a) Cumpridas as demais condições de elegibilidade, previstas na Constituição Federal, todos os que tiverem feito alistamento eleitoral são elegíveis.

b) O alistamento eleitoral facultativo não implica obrigatoriedade do voto.

c) Os nascidos no Brasil, ainda que de pais estrangeiros, serão sempre brasileiros natos, porque o Brasil adota, para fins de reconhecimento de nacionalidade nata, o critério do jus solis.

d) Nos termos da Constituição Federal, o cargo de Ministro de Estado da Justiça é privativo de brasileiro nato.

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e) A condenação criminal, transitada em julgado, de brasileiro naturalizado implica a perda dos seus direitos políticos.

158. (CESPE/Analista Administrativo - PREVIC/2011) O cancelamento da naturalização por ato administrativo configura uma das hipóteses de perda ou suspensão dos direitos políticos.

159. (CESPE/AJAJ-TRE-ES/2011) Todos os que sofrem condenação criminal com trânsito em julgado estão com seus direitos políticos suspensos até que ocorra a extinção da punibilidade, como consequência automática da sentença condenatória. 160. (CESPE/MPS/2010) É admitida a sanção de cassação de direitos políticos na hipótese de improbidade administrativa.

161. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) Sobre os direitos políticos, marque a alternativa correta.

a) Percebe-se que o sufrágio universal, o voto e o escrutínio são sinônimos que integram a teoria dos direitos políticos positivos e a idéia nuclear da democracia.

b) É condição de elegibilidade dos parlamentares possuir nacionalidade brasileira e nesse caso tanto faz ser brasileiro nato ou naturalizado.

c) As inelegibilidades possuem justificativa de ordem ética, daí porque, segundo a Constituição Federal são inelegíveis o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o 2º grau ou por adoção dos senadores e deputados federais.

d) Dar-se-á a suspensão dos direitos políticos para os condenados criminais com sentença transitada em julgado cujo gozo pleno se restabelecerá após a reabilitação criminal.

e) A cassação dos direitos políticos pode ocorrer, dentre outros casos, quando ocorrer a incapacidade civil absoluta como na interdição.

162. (CESPE/TRE-GO/2009) A CF prevê casos de suspensão, mas não de perda definitiva de direitos políticos, pois a privação terminante desses direitos configuraria ofensa ao princípio da dignidade da pessoa humana.

163. (CESPE/AJAA-TRE-BA/2010) A suspensão dos direitos políticos, na hipótese de condenação criminal transitada em julgado, cessa com o cumprimento ou a extinção da pena, independentemente de reabilitação ou de prova de reparação dos danos.

164. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) O cidadão não pode ser privado definitivamente de seus direitos políticos.

165. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) A condenação criminal com trânsito em julgado configura hipótese de perda dos direitos políticos.

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166. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) A condenação criminal com trânsito em julgado ensejará a perda dos direitos políticos do condenado.

167. (ESAF/AFRF/2005) A condenação criminal, transitada em julgado, de brasileiro naturalizado implica a perda dos seus direitos políticos.

168. (FCC/TJAA-TRE-AC/2010) No que diz respeito à criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, NÃO é exigida a observância de princípios constitucionais e de preceitos, entre outros, referentes

a) a possibilidade de recebimento de verbas financeiras de entidades estrangeiras, desde que por todos os partidos.

b) a prestação de contas à Justiça Eleitoral.

c) a proibição de recebimento de recursos financeiros de governos estrangeiros.

d) ao funcionamento parlamentar de acordo com a lei.

e) ao caráter nacional.

169. (FCC/PGE-AM/2010) Considerando a disciplina constitucional da matéria, é correto dizer que os partidos políticos

a) podem receber recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros.

b) adquirem personalidade jurídica independentemente de registro de seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

c) devem ter sua estrutura, organização e funcionamento estabelecidos pelo Tribunal Superior Eleitoral.

d) podem assumir caráter regional.

e) não se sujeitam à prestação de contas à Justiça Eleitoral, em razão de sua autonomia financeira.

170. (FCC/TRE-AL/2010) No tocante aos Partidos Políticos, considere as seguintes assertivas:

I. É vedada a fusão de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo e os direitos fundamentais da pessoa humana.

II. É de incumbência do Tribunal Regional Eleitoral definir as estruturas internas dos partidos políticos.

III. Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

IV. Os partidos políticos têm direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei.

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Está correto o que se afirma APENAS em

a) I e II.

b) I e III.

c) II e III.

d) II e IV.

e) III e IV.

171. (CESPE/MMA/2009) No tocante aos direitos políticos, o STF julgou recentemente a constitucionalidade da cláusula de barreira para partidos políticos, o que foi bem recebido pela doutrina, como medida moralizadora da atuação dos partidos políticos.

172. (CESPE/AJAJ-TRE-ES/2011) Os partidos políticos adquirem personalidade jurídica com registro dos seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

173. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) Os partidos políticos têm autonomia para a definição de sua estrutura interna, sua organização e seu funcionamento, bem como para o recebimento de recursos financeiros de procedência estrangeira.

174. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) Somente após o reconhecimento da personalidade jurídica na forma da lei civil, o partido político pode promover o registro de seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

175. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) A CF estabelece o caráter estadual e municipal dos partidos políticos.

176. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) Os partidos políticos têm direito a recursos do fundo partidário e acesso remunerado ao rádio e à televisão.

177. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) A CF veda a fusão de partidos políticos.

178. (FGV/Delegado de Polícia - ISAE/2010) Relativamente aos partidos políticos, assinale a afirmativa incorreta.

a) É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações eleitorais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária.

b) É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos:

I - caráter nacional;

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II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes;

III - prestação de contas à Justiça Eleitoral;

IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei.

c) Os partidos políticos têm direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei.

d) Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, deverão coletar assinaturas de pelo menos 3% (três por cento) dos eleitores regulamente inscritos na justiça eleitoral de no mínimo 7 ( sete ) Estados ou Territórios para que seus estatutos possam ser registrados no Tribunal Superior Eleitoral e os partidos sejam como tal reconhecidos pela lei eleitoral.

e) É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar.

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GABARITO:

1 A 37 Correto 73 Errado 109 Correto 145 B 2 E 38 Errado 74 Correto 110 Correto 146 Errado 3 C 39 Errado 75 Errado 111 Correto 147 Correto 4 Correto 40 Correto 76 C 112 Errado 148 D 5 Errado 41 Correto 77 E 113 Correto 149 A 6 Correto 42 Errado 78 B 114 Errado 150 B 7 Correto 43 Errado 79 Errado 115 Errado 151 Correto 8 Correto 44 Correto 80 E 116 Errado 152 Correto 9 Correto 45 Errado 81 Errado 117 Correto 153 A

10 Errado 46 Correto 82 D 118 Correto 154 Errado 11 Correto 47 Errado 83 Errado 119 Correto 155 Errado 12 Errado 48 Errado 84 B 120 Correto 156 Errado 13 Correto 49 Errado 85 D 121 Errado 157 B 14 Errado 50 Errado 86 B 122 Errado 158 Errado 15 E 51 D 87 Errado 123 Errado 159 Correto 16 Errado 52 C 88 Errado 124 Errado 160 Errado 17 Errado 53 Errado 89 Errado 125 Errado 161 B 18 Errado 54 B 90 Errado 126 Errado 162 Errado 19 Errado 55 Errado 91 Correto 127 Errado 163 Correto 20 Errado 56 Errado 92 Correto 128 Errado 164 Errado 21 Errado 57 Correto 93 Errado 129 B 165 Errado 22 A 58 Correto 94 Errado 130 E 166 Errado 23 B 59 Errado 95 Correto 131 Errado 167 Errado 24 D 60 Correto 96 Errado 132 Correto 168 A 25 Errado 61 Errado 97 Errado 133 Correto 169 B 26 Errado 62 Errado 98 Errado 134 Correto 170 E 27 Correto 63 Errado 99 Errado 135 Correto 171 Errado 28 Errado 64 C 100 D 136 Errado 172 Errado 29 Errado 65 D 101 Errado 137 Errado 173 Errado 30 Errado 66 C 102 Errado 138 Correto 174 Correto 31 Errado 67 Errado 103 A 139 Correto 175 Errado 32 Correto 68 Errado 104 C 140 E 176 Errado 33 Errado 69 Errado 105 Errado 141 A 177 Errado 34 A 70 Errado 106 E 142 D 178 D 35 Errado 71 Errado 107 Correto 143 Errado 36 Errado 72 Errado 108 Correto 144 Errado