aula 04 - noções de administração financeira e orçamentária

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Aula 4 NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - TRF 5ª REGIÃO CARGO: TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA PROFESSOR: GERALDO TÔRRES Prof. Geraldo Tôrres www.pontodosconcursos.com.br 1 Olá, pessoal! Chegamos a mais uma aula! Desta vez, falaremos sobre o exercício financeiro ! Para os alunos que se anteciparam estudando o art. 34 e 35, inciso I e II, da Lei 4.320/64, aviso que esses dispositivos não são suficientes para a prova. O que o examinador realmente quer diz respeito aos assuntos referentes ao TÍTULO IV da Lei 4.320/64. Ou seja, vai um pouco além do mero “exercício financeiro” do art. 34 da lei. Tenho certeza de que uma leitura rápida no TÍTULO IV será motivo para o desespero geral, principalmente para os que estão entrando em contato com a matéria pela primeira vez. Realmente, existem muitos termos estranhos: dívida ativa, restos a pagar, despesas dos exercícios anteriores, só para citar alguns. A boa notícia é que os exercícios sobre o exercício financeiro, apesar de cobrarem teoria de diversas leis, não são difíceis. Porém, será preciso revisar os pontos que o examinador gosta de cobrar. A lista de exercícios cuidadosamente selecionada por mim responderá a essa pergunta. Com isso, ficará fácil gabaritar o assunto em prova. O aluno só precisa fazer a sua parte: estudar os artigos indicados em “sala” de aula. Há outro detalhe importantíssimo a considerar: o examinador não necessariamente cobrará o Título IV, mas os assuntos que nele estão. Em outras palavras: teremos que revisar alguns artigos em outras leis, como a Lei de Responsabilidade Fiscal e até o Ato das Disposições Constitucionais Temporárias – ADCT, da Constituição

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Olá, pessoal! Chegamos a mais uma aula! Desta vez, falaremos sobre o exercício financeiro! Para os alunos que se anteciparam estudando o art. 34 e 35, inciso I e II, da Lei 4.320/64, aviso que esses dispositivos não são suficientes para a prova. O que o examinador realmente quer diz respeito aos assuntos referentes ao TÍTULO IV da Lei 4.320/64. Ou seja, vai um pouco além do mero “exercício financeiro” do art. 34 da lei. Tenho certeza de que uma leitura rápida no TÍTULO IV será motivo para o desespero geral, principalmente para os que estão entrando em contato com a matéria pela primeira vez. Realmente, existem muitos termos estranhos: dívida ativa, restos a pagar, despesas dos exercícios anteriores, só para citar alguns. A boa notícia é que os exercícios sobre o exercício financeiro, apesar de cobrarem teoria de diversas leis, não são difíceis. Porém, será preciso revisar os pontos que o examinador gosta de cobrar. A lista de exercícios cuidadosamente selecionada por mim responderá a essa pergunta. Com isso, ficará fácil gabaritar o assunto em prova. O aluno só precisa fazer a sua parte: estudar os artigos indicados em “sala” de aula. Há outro detalhe importantíssimo a considerar: o examinador não necessariamente cobrará o Título IV, mas os assuntos que nele estão. Em outras palavras: teremos que revisar alguns artigos em outras leis, como a Lei de Responsabilidade Fiscal e até o Ato das Disposições Constitucionais Temporárias – ADCT, da Constituição

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Federal, pois neles também constam assuntos relacionados ao TÍTULO IV da Lei 4.320/64.

Feitas as considerações iniciais,

vamos ao que interessa!!! 1 EXERCÍCIO FINANCEIRO. O exercício financeiro corresponde ao período em que as atividades orçamentárias, administrativas e financeiras são exercidas. O exercício financeiro é o tempo que delineia (limita) a execução do orçamento. Por força de lei, esse período abrange 1 ano e coincide com o ano civil, isto é, vai de 1º de janeiro a 31 de dezembro. Conforme a Lei 4.320/64: Lei 4.320/64:

TÍTULO IV

Do Exercício Financeiro Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil. Continuando, em Administração Financeira e Orçamentária, tanto a receita quanto a despesa passa por várias fases (ou etapas)

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A receita pública atravessa, basicamente, 3 fases (previsão, arrecadação e recolhimento). A despesa pública, durante a sua execução, atravessa 3 fases (empenho, liquidação e pagamento). Ora, se existem várias fases para a despesa, ela pode ser empenhada em 2012, liquidada em 2013 e paga em 2014. Certo? Também pode ocorrer que ela seja empenhada em 2012 e liquidada e paga em 2013. Com a receita, também pode acontecer de ela ser arrecadada em 30 de dezembro de 2012 e ser recolhida em 1 de janeiro de 2013. Surge então o seguinte dilema para Contabilidade Pública: em qual exercício pertencerá a receita e a despesa? Qual fase devo considerar? Como parâmetro limitador da execução da Lei Orçamentária Anual, o exercício financeiro considera, para fins de registro, acompanhamento e controle, as receitas nele arrecadadas e as despesas nele empenhadas: Lei 4.320/64, art. 35. Pertencem ao exercício financeiro: I - as receitas nêle arrecadadas; II - as despesas nêle legalmente empenhadas. Assim, será receita do exercício financeiro de 2012 as receitas nele arrecadadas. Será despesa do exercício financeiro de 2012 as despesas nele empenhadas.

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No vocabulário técnico, como a despesa é reconhecida pelo EMPENHO, afirma-se que ela foi registrada pelo regime de competência (reconhecimento pelo fato gerador). Diferentemente, a arrecadação das receitas representa entrada efetiva de moeda. Daí porque se fala em regime de “caixa”. Em síntese: a inscrição em restos a pagar decorre da observância do regime de competência para as despesas. Ou seja, a despesa está sendo imputada ao exercício no momento do seu empenho, e não pela saída de numerário (pagamento). ATENÇÃO: no ordenamento jurídico brasileiro, quem tem competência para dispor sobre o período relativo ao exercício financeiro é a LEI COMPLEMENTAR, segundo o art. 165, § 9º, inciso I, da CF. Observem o que a Constituição Federal diz: Art. 165, § 9º - Cabe à lei complementar: I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual; II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos. Pessoal, isso não cai em provas, “DESPENCA”!!! Os senhores (e as

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senhoras) estão proibidos (as) de errar isso em prova! Aluno (a) do Ponto vai gabaritar o assunto! ☺ 1.1 O EXERCÍCIO FINANCEIRO E O “ADCT”. Qual é a importância do ADCT para o estudo do exercício financeiro? É nele que consta o período para envio dos instrumentos orçamentários (PPA, LDO e LOA) ao Legislativo (que retornará ao Executivo para sanção). Um dos pressupostos para o estabelecimento de prazos para o envio dos instrumentos orçamentários ao Congresso Nacional é o respeito ao princípio da anualidade e consequentemente, ao período abrangido pelo exercício financeiro. Desse modo, dispõe o art. 34, § 2º do ADCT: Art. 34, § 2º - Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas: I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa; II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa; III - o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do

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exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa. A Lei 4.320/64 foi editada em 1964 como lei ordinária. Naquela época vigorava outra Constituição. Com o advento da Constituição Federal de 1988, que exige lei complementar para dispor sobre exercício financeiro, surgiu um problema:

� Temos uma lei que trata do exercício financeiro, mas ela é ordinária (Lei 4.320/64).

� Não existe lei complementar em vigor no País que trata do

exercício financeiro (art. 165, § 9º, inciso I, CF)

E agora?? A solução foi recepcionar a lei ordinária editada em 1964, que trata do exercício financeiro (Lei 4.320/64), em “lei complementar”, para ficar em conformidade com a Constituição. Sendo assim, o problema relacionado ao exercício financeiro foi resolvido. No entanto, o art. 165, § 9º da CF prevê outros assuntos relacionados às finanças públicas que dependem de Lei Complementar: vigência, elaboração e organização do PPA, LDO e LOA, por exemplo. A Lei 4.320/64 não previa (e ainda não prevê) nada sobre a vigência quando da entrada da Constituição de 1988. É por essa razão que as regras sobre a vigência das leis orçamentárias foi parar no ADCT, da Constituição Federal.

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Na aula 2, falamos sobre a vigência do PPA, LDO e LOA porque o assunto é diretamente ligado às leis orçamentárias. Agora, na aula específica sobre o exercício financeiro, começamos a entender porque esses prazos específicos existem somente para as leis orçamentárias (LDO, PPA e LOA) e estão no ADCT. Assunto encerrado! É para gabaritar o assunto em prova, moçada! 2 RESTOS A PAGAR Conforme visto no item anterior, o empenho é o primeiro estágio de execução da despesa pública. Uma vez empenhada, a despesa é reconhecida no exercício respectivo. No término do exercício financeiro, em 31 de dezembro, se a despesa não for paga, será inscrita no que chamamos de Restos a Pagar. Diz o art. 36 da Lei 4.320/64: Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas. Parágrafo único. Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurienal, que não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último ano de vigência do crédito. O registro dos Restos a Pagar far-se-á por exercício e por credor, fazendo parte, para fins de registro na contabilidade pública, da dívida flutuante: Lei 4.320/64 - Art. 92. A dívida flutuante compreende:

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I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida; II - os serviços da dívida a pagar; III - os depósitos; IV - os débitos de tesouraria. Parágrafo único. Os Restos a Pagar processados são as despesas empenhadas e liquidadas. Ou seja, representam as despesas pendentes apenas de pagamento. As despesas liquidadas são aquelas que o credor já cumpriu com as suas obrigações contratuais, entregou o material, prestou os serviços ou executou a etapa da obra, tendo, portanto, direito líquido e certo ao pagamento. Já os Restos a Pagar não processados são as despesas que dependem, ainda, da prestação do serviço ou do fornecimento do material. Ou seja, o credor ainda não cumpriu com suas obrigações contratuais. Outro ponto que (definitivamente) não pode ser esquecido: trata-se da “regra-mãe” dos Restos a Pagar, na LRF:

Seção VI

Dos Restos a Pagar

Art. 41. (VETADO) Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou

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que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito. Parágrafo único. Na determinação da disponibilidade de caixa serão considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar até o final do exercício. Como se vê, os Restos a Pagar são originados da execução da despesa pública. Assim, no exercício financeiro que houver emissão de empenho (reconhecimento de despesa pública), caso houver anulação deste, o valor da despesa anulada será revertido à dotação original. Se a anulação ocorrer em exercício financeiro diverso, será considerada receita orçamentária do ano da anulação (Não é receita extraorçamentária, mas receita orçamentária!). 3 DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS E LEGAIS SOBRE EXERCÍCIO FINANCEIRO QUE NÃO DEVEM SER ESQUECIDOS: CF, art. 165, § 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. LRF, art. 5º, § 5º - A lei orçamentária não consignará dotação para investimento com duração superior a um exercício financeiro que não esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a

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sua inclusão, conforme disposto no § 1o do art. 167 da Constituição Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição

interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica. E, por fim, caso o examinador “partir para a apelação” e resolver cobrar dívida ativa (assunto afeto ao Direito Tributário) em prova, misturando-o com regras sobre exercício financeiro, basta ler o artigo 39 da Le 4.320/64: Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias. (Redação dada pelo Decreto Lei nº 1.735, de 20.12.1979) § 1º - Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título. (Incluído pelo Decreto Lei nº 1.735, de 20.12.1979) § 2º - Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os

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provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, alugueis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de subrogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais. (Incluído pelo Decreto Lei nº 1.735, de 20.12.1979) § 3º - O valor do crédito da Fazenda Nacional em moeda

estrangeira será convertido ao correspondente valor na moeda nacional à taxa cambial oficial, para compra, na data da notificação ou intimação do devedor, pela autoridade administrativa, ou, à sua falta, na data da inscrição da Dívida Ativa, incidindo, a atualização monetária e os juros de mora, de acordo com preceitos legais pertinentes aos débitos tributários. (Incluído pelo Decreto Lei nº 1.735, de 20.12.1979) § 4º - A receita da Dívida Ativa abrange os créditos mencionados nos parágrafos anteriores, bem como os valores correspondentes à respectiva atualização monetária, à multa e juros de mora e ao encargo de que tratam o art. 1º do Decreto-lei nº 1.025, de 21 de outubro de 1969, e o art. 3º do Decreto-lei nº 1.645, de 11 de dezembro de 1978. (Incluído pelo Decreto Lei nº 1.735, de 20.12.1979) § 5º - A Dívida Ativa da União será apurada e inscrita na Procuradoria da Fazenda Nacional. (Incluído pelo Decreto Lei nº 1.735, de 20.12.1979)

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COMENTÁRIOS SOBRE EXERCÍCIOS QUE PODEM CAUSAR DÚVIDAS: FCC/TCE-MG/2007 Conforme artigo 39 da Lei Orgânica do TCE-MG, os resultados gerais do exercício financeiro serão demonstrados, nos termos da lei, no A Demonstrativo das Variações Patrimoniais e seus desdobramentos. B Balanço Financeiro, no Balanço Patrimonial, na Demonstração do Resultado Nominal. C Balanço Fiscal, no Balanço Patrimonial, no Demonstrativo das Variações Patrimoniais e seus desdobramentos. D Balanço Orçamentário, no Balanço Financeiro, no Balanço Patrimonial, no Demonstrativo das Variações Patrimoniais e seus desdobramentos. E Balanço Consolidado e no Demonstrativo das Variações Patrimoniais e seus desdobramentos. Apesar da questão envolver a Lei do TCE-MG, ela se aplica ao nosso concurso, ok? A resposta para essa pergunta está no art. 101 da Lei 4.320/64. Por conta desse dispositivo, o gabarito é letra D. FCC/MPE-SE/2009 Os valores monetários recebidos de operações de crédito com a finalidade de atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro, cuja liquidação deve ocorrer, com juros e

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outros encargos incidentes, até o dia dez de dezembro de cada ano, constitui uma A receita extra-orçamentária. B despesa extra-orçamentária. C aumento de dívida ativa. D receita orçamentária. E redução de dívida fundada. O examinador dificultou a vida do aluno nessa questão porque cobrou assunto específico: prazo para liquidação de Operação de Crédito por Antecipação de Receita (ARO). O prazo é até o dia 10 de dezembro. A ARO, apesar de ser uma Operação de Crédito, é uma receita extraorçamentária. Portanto, o gabarito é letra A. FCC/TRE-PB/2007 Ao longo do exercício financeiro, o Governo do Estado precisou instituir novo programa de assistência ao educando. Para tanto, valeu-se de um A crédito adicional suplementar. B crédito adicional especial. C crédito financeiro. D crédito extra-orçamentário. E crédito orçamentário.

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O assunto dessa questão será visto, detalhadamente, na aula sobre créditos adicionais. Por ora, basta entender que a instituição de um novo programa no orçamento é crédito ESPECIAL. Gabarito: B 4 LISTA DE EXERCÍCIOS 1. FCC/TCE-SP/2005 A Lei no 4.320, de 17 de março de 1964, regula o exercício financeiro dispondo que A o exercício financeiro não poderá coincidir com o ano civil. B pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas e as despesas empenhadas no exercício anterior. C consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro, distinguindo-se as despesas processadas das não-processadas. D as regras sobre exercício financeiro podem ser criadas pelo Chefe do Poder Executivo, através de Decreto. E somente os créditos da Fazenda Pública de natureza tributária serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias. 2. FCC/TRE-RN/2005 O período no qual às atividades administrativas e financeiras relativas à execução do orçamento são exercidas é denominado de

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A Exercício de Execução Pública. B Período de Gestão Orçamentária. C Exercício Financeiro. D Período do Plano Plurianual. E Exercício de Competência. 3. FCC/TRE- RN/2011 Na esfera federal, o projeto de lei orçamentária será encaminhado até A noventa dias antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa. B dois meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa. C noventa dias antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até trinta dias do encerramento da sessão legislativa. D quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até dois meses do encerramento do exercício. E quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

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4. FCC/TCE-RN/2011 Considerado um instrumento de planejamento da administração pública, de médio prazo, no âmbito federal, a lei que instituir o plano plurianual terá vigência A até o final do último ano de mandato presidencial e compreenderá as metas e prioridades da administração pública, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente. B até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subsequente e estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. C até o final do último ano de mandato presidencial e estabelecerá as diretrizes, objetivos e metas da administração pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. D de quatro anos, com início no dia 1o janeiro do segundo ano de mandato presidencial e compreenderá o orçamento fiscal, de investimento das empresas estatais e o orçamento da seguridade social. E de quatro anos, com início no dia 1o de julho do primeiro ano de mandato presidencial e compreenderá o orçamento fiscal, de investimento das empresas estatais e o orçamento da seguridade social. 5. FCC/PGE-AM/2010 Ao se referir a restos a pagar a Lei de Responsabilidade Fiscal afirma que é vedado ao titular de Poder ou órgão mencionado na referida lei, contrair obrigação de despesa,

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A nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito, sendo que, na determinação da disponibilidade de caixa, serão considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar até o final do exercício. B no último ano do seu mandato, que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito, sendo que, na determinação da disponibilidade de caixa, serão considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar até o final do exercício seguinte. C até o penúltimo quadrimestre do seu mandato, que venha a ser cumprida no exercício financeiro seguinte, sendo que, na determinação da disponibilidade de caixa, não serão considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar no referido exercício financeiro e no seguinte. D nos últimos três trimestres do seu mandato, que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte, ainda que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito, sendo que, na determinação da disponibilidade de caixa, serão consideradas as despesas com pessoal a pagar até o final do exercício financeiro. E nos últimos dois bimestres do seu mandato, que não possa ser cumprida até o último dia do penúltimo mês do exercício, ainda que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito, sendo que, na determinação da disponibilidade de caixa, serão considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar até o final do exercício. 6. FCC/TCM-CE/2010 Ao titular de Poder é vedado contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro

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do exercício, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito, a partir A do último bimestre do mandato. B do último quadrimestre do mandato. C dos dois últimos bimestres do mandato. D dos dois últimos quadrimestres do mandato. E do último bimestre de cada exercício financeiro. 7 FCC/TCE/2006 Ao estabelecer que pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas e as despesas nele legalmente empenhadas, a Lei no 4.320/64 elege o regime orçamentário de: A Caixa. B Competência. C Valor original. D Realização. E Misto. 8. FCC/DNOCS/2010 Analise as afirmações abaixo, relativas ao ciclo orçamentário no Brasil.

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I. O Plano Plurianual tem sua vigência iniciada no primeiro dia do segundo ano de mandato do Chefe do Poder Executivo e terminada no último dia do primeiro ano do mandato seguinte. II. A Lei das Diretrizes Orçamentárias estabelecerá a política de aplicação de recursos das agências financeiras oficiais de fomento. III. O projeto de Lei Orçamentária Anual deve ser apreciado pelas duas casas do Congresso Nacional em sessões separadas. IV. Nenhum projeto de investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no Plano Plurianual ou sem lei que autorize a inclusão. É correto o que consta APENAS em A I. B I e II. C I, II e IV. D II e III. E III e IV. 9. FCC/TCE-MG/2007 Em relação à competência para legislar sobre matéria financeira, considere: I. A lei complementar disporá sobre o exercício financeiro, a vigência, o prazo, a elaboração e a organização das leis orçamentárias (PPA, LDO e LO

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. II. Planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamento são matérias que podem ser veiculadas por meio de medidas provisórias. III. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre direito financeiro. Está correto o que se afirma APENAS em A I. B II. C I e II. D I e III. E II e III. 10. FCC/TCE-GO/2009 Os restos a pagar A representam valores que começaram a ser pagos no final do exercício financeiro, mas que não foram concluídos por falta de dotação suficiente e empenho. B são valores pendentes de pagamento, com juros e amortização empenhadas e não-pagas. C incluem os empenhos que correm à conta de créditos com vigência plurianual, não-liquidados, computados ao final de cada exercício de vigência do crédito.

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D são de pronto pagamento quando processados, ou seja, com empenhos executados e liquidados, mas não pagos até o dia 31 de dezembro. E são assim considerados, quando não-processados, pois a despesa já liquidada está pendente de empenho. 11. FCC/TJ-SE/2009 De acordo com legislação em vigor, pertencem ao exercício financeiro as despesas orçamentárias nele legalmente A empenhadas. B fixadas. C liquidadas. D previstas. E provisionadas. 12. FCC/MPE-SE/2009 Os valores monetários recebidos de operações de crédito com a finalidade de atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro, cuja liquidação deve ocorrer, com juros e outros encargos incidentes, até o dia dez de dezembro de cada ano, constitui uma A receita extra-orçamentária. B despesa extra-orçamentária.

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C aumento de dívida ativa. D receita orçamentária. E redução de dívida fundada. 13. FCC/MPE-RS/2008 A lei que estabelecer o Plano Plurianual terá vigência A de apenas dois anos, devendo ser elaborada no primeiro e no terceiro exercícios financeiros. B até o primeiro exercício financeiro do mandato subseqüente àquele em que foi elaborado. C de cinco anos, devendo ser elaborada no último ano de cada mandato. D de três anos, devendo ser elaborada no primeiro ano do mandato, para entrar em vigor no segundo ano. E até o último exercício financeiro do mandato em que for elaborada. 14. FCC/TCE-AL/2008 De acordo com a Constituição Federal, dispor sobre o exercício financeiro cabe à A emenda constitucional. B lei complementar. C lei ordinária.

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D resolução do Senado. E medida provisória. 15. FCC/TCE-AL/2008 Analise as afirmações abaixo: I. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil. II. Pertencem ao exercício financeiro as despesas nele legalmente empenhadas. III. As despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de julho, consideram-se Restos a Pagar. Está correto o que se afirma SOMENTE em A I. B II. C III. D I e II. E II e III. 16. FCC/CÂMARA DOS DEPUTADOS/2007 Segundo a Lei no 4.320/64, art. 35, pertencem ao exercício financeiro A as despesas nele pagas.

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B as receitas nele legalmente empenhadas. C somente as despesas nele legalmente empenhadas e liquidadas. D somente as despesas nele legalmente liquidadas. E as receitas nele arrecadadas. 17. FCC/TRT 23 REGIÃO/2007 Nos termos da Lei no 4.320 de 17/03/64, em relação ao exercício financeiro, é correto afirmar que A também pertencem ao exercício financeiro, que pode coincidir com o ano civil, todas as despesas, sejam elas regulares ou irregulares, ainda que ilegalmente empenhadas. B os créditos da Fazenda Pública são restritos aos ingressos de natureza tributária, podendo ser escriturados, de preferência, como receita do presente ou do subseqüente exercício. C reverte à dotação a importância de despesa anulada no exercício; quando a anulação ocorrer após o encerramento deste, considerar-se-á receita do ano em que se efetivar. D consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas e não pagas até o dia 1o de janeiro, sem distinção das processadas e não processadas. E determinando-se a região onde ocorreu a despesa, a Dívida Ativa da União será apurada e inscrita na respectiva Procuradoria da Fazenda Estadual.

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18. FCC/TCE-MG/2007 A respeito do exercício financeiro, é INCORRETO afirmar: A Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro, distinguindo-se as processadas das nãoprocessadas. B A lei de diretrizes orçamentárias inclui as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente. C O exercício financeiro coincidirá com o ano civil. D Pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas e as despesas nele legalmente empenhadas. E Conforme a Constituição Federal vigente, cabe à lei ordinária dispor sobre exercício financeiro. 19. FCC/TCE-MG/2007 Conforme artigo 39 da Lei Orgânica do TCE-MG, os resultados gerais do exercício financeiro serão demonstrados, nos termos da lei, no A Demonstrativo das Variações Patrimoniais e seus desdobramentos. B Balanço Financeiro, no Balanço Patrimonial, na Demonstração do Resultado Nominal. C Balanço Fiscal, no Balanço Patrimonial, no Demonstrativo das Variações Patrimoniais e seus desdobramentos. D Balanço Orçamentário, no Balanço Financeiro, no Balanço

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Patrimonial, no Demonstrativo das Variações Patrimoniais e seus desdobramentos. E Balanço Consolidado e no Demonstrativo das Variações Patrimoniais e seus desdobramentos. 20. FCC/TRE-PB/2007 Ao longo do exercício financeiro, o Governo do Estado precisou instituir novo programa de assistência ao educando. Para tanto, valeu-se de um A crédito adicional suplementar. B crédito adicional especial. C crédito financeiro. D crédito extra-orçamentário. E crédito orçamentário. 21. FCC/TRF 4 REGIÃO/2007 No Brasil, pertencem ao exercício financeiro as A receitas nele lançadas. B despesas nele fixadas e processadas. C despesas nele empenhadas e liquidadas. D despesas que nele tenham sido pagas.

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E receitas nele arrecadadas. 22. FCC/MPU/2007 A vigência do Plano Plurianual de Investimentos é de ___I__ anos, iniciando-se no __II__ exercício financeiro do mandato do Chefe do Poder Executivo e terminando no __III__ exercício financeiro do mandato subseqüente. Preenchem respectiva e corretamente as lacunas I, II e III: A três, primeiro, segundo B quatro, primeiro, segundo C quatro, segundo, primeiro D cinco, primeiro, segundo E cinco, segundo, primeiro 23. FCC/TCE-CE/2006 De acordo com a Constituição Federal, "exercício financeiro" é matéria regulada exclusivamente por A lei ordinária. B decreto-regulamentar. C decreto-legislativo. D resolução do Senado. E lei complementar.

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24. FCC/TCE-CE/2006 Nos termos do art. 35, da Lei no 4.320/64, pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas e as despesas nele legalmente empenhadas. Assim, se houver despesa com material de consumo empenhada, liquidada e pronta para pagamento, mas não paga até 31 de dezembro, estar-se-á diante de A restos a pagar não processados, devendo ser paga a despesa imediatamente após a conclusão do processamento da despesa. B despesa de exercício encerrado, para o qual o orçamento consignava crédito próprio, com saldo suficiente, devendo se pagar por crédito adicional excepcional. C restos a pagar processados, inscritos em Restos a Pagar Processados, devendo ser paga a despesa como provisão financeira para compromissos a pagar. D despesa obrigatória de caráter continuado, passível de anulação, considerando-se receita do ano em que se efetivar, com pagamento através de nova dotação orçamentária. E restos a pagar de exercício encerrado, que será novamente empenhado, desde que a despesa tenha sido inserida no plano plurianual. 25. FCC/TRF 1 REGIÃO/2006 Analise o texto abaixo. De acordo com o Art. 35 da Lei no 4.320, de 17 de março de 1964, a administração pública adota o ...... para as receitas efetivamente ingressadas no exercício financeiro e o ...... para as despesas empenhadas pagas e não pagas no exercício financeiro. Para completá-lo corretamente as lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, por

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A regime de caixa - regime de competência. B sistema contábil - sistema fiscal. C regime de competência - regime de caixa. D princípio da não-retroatividade - princípio da anualidade. E princípio da anualidade - princípio da não-retroatividade. 26. FCC/MPE-PE/2006 Conforme disposto no artigo 35 da Lei Federal no 4.320/64, pertencem ao exercício financeiro A as receitas nela arrecadadas e as despesas nele legalmente pagas. B as despesas nele legalmente empenhadas, apenas. C a receita, independentemente do seu recebimento, e as despesas nele legalmente empenhadas. D a receita nele arrecadada, apenas. E as receitas nele arrecadadas e as despesas nele legalmente empenhadas. 27. FCC/MPE-PE/2006 No Brasil, a duração do exercício financeiro é A semestral, com início em 1o de janeiro e término em 31 de junho.

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B bimestral. C anual, com início em 1o de janeiro e término em 31 de dezembro. D anual, com início em 1o de Fevereiro e término em 31 de janeiro do exercício seguinte. E quadrimestral. 28. FCC/MPE-PE/2006 Considere as assertivas abaixo: I. Pertencem ao exercício financeiro as receitas nele previstas. II. Deverão ser pagas no sistema extraorçamentário as despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, que não tenham se processado na época devida. III. As despesas anuladas após o encerramento do exercício não devem ser consideradas como receitas no ano em que se efetivar. É INCORRETO o que consta em A I, apenas. B I e II, apenas. C II e III, apenas. D I e III, apenas. E I, II e III.

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GABARITO

1 C

2 C

3 E

4 B

5 A

6 D

7 E

8 C

9 D

10 D

11 A

12 A

13 B

14 B

15 D

16 E

17 C

18 E

19 D

20 B

21 E

22 C

23 E

24 C

25 A

26 E

27 C

28 E

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