noções de administração financeira e orçamentária aula 10

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Administração Financeira e Orçamentária p/ TCDF ʹ Com videoaulas Auditor de Controle Externo e Analista (Cargos 5 e 7) Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 10 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 66 AULA 10: Restos a Pagar, Despesas de Exercícios Anteriores e Suprimento de Fundos SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DO TEMA ........................................................................ 1 1. RESTOS A PAGAR ................................................................................ 2 2. DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES ..............................................11 3. SUPRIMENTO DE FUNDOS ...................................................................14 MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - CESPE ............................22 MEMENTO X ..........................................................................................49 LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ......................................53 GABARITO.............................................................................................66 Olá amigos! Como é bom estar aqui! “Uma lenda conta que duas crianças patinavam em cima de um lago congelado. Era uma tarde nublada e fria e as crianças brincavam sem preocupação. De repente, o gelo se quebrou e uma das crianças caiu na água. A outra criança vendo que seu amiguinho se afogava de baixo do gelo, pegou uma pedra e começou a golpear com todas as suas forças, conseguindo quebrá-lo e salvar seu amigo. Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino: _ Como você conseguiu fazer isso? É impossível que você tenha quebrado o gelo com essa pedra e suas mãos tão pequenas! Nesse instante apareceu um ancião e disse: _ Eu sei como ele conseguiu. Todos perguntaram: ‘Como?’ O ancião respondeu: _ Não havia ninguém ao seu redor para dizer-lhe que ele não seria capaz.” Você é capaz!!! Estudaremos nesta aula os temas Restos a Pagar, Despesas de Exercícios Anteriores e Suprimento de Fundos.

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    AULA 10: Restos a Pagar, Despesas de Exerccios Anteriores e Suprimento de Fundos

    SUMRIO

    APRESENTAO DO TEMA ........................................................................ 1

    1. RESTOS A PAGAR ................................................................................ 2

    2. DESPESAS DE EXERCCIOS ANTERIORES .............................................. 11

    3. SUPRIMENTO DE FUNDOS ................................................................... 14

    MAIS QUESTES DE CONCURSOS ANTERIORES - CESPE ............................ 22

    MEMENTO X .......................................................................................... 49

    LISTA DE QUESTES COMENTADAS NESTA AULA ...................................... 53

    GABARITO ............................................................................................. 66

    Ol amigos! Como bom estar aqui! 8PD OHQGD FRQWD TXH GXDV FULDQoDV SDWLQDYDP HP FLPD GH XP ODJRcongelado. Era uma tarde nublada e fria e as crianas brincavam sem preocupao. De repente, o gelo se quebrou e uma das crianas caiu na gua. A outra criana vendo que seu amiguinho se afogava de baixo do gelo, pegou uma pedra e comeou a golpear com todas as suas foras, conseguindo quebr-lo e salvar seu amigo. Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino: _ Como voc conseguiu fazer isso? impossvel que voc tenha quebrado o gelo com essa pedra e suas mos to pequenas! Nesse instante apareceu um ancio e disse: _ Eu sei como ele conseguiu. 7RGRVSHUJXQWDUDP&RPR" O ancio respondeu: _ No havia ningum ao seu redor para dizer-OKHTXHHOHQmRVHULDFDSD] Voc capaz!!! Estudaremos nesta aula os temas Restos a Pagar, Despesas de Exerccios Anteriores e Suprimento de Fundos.

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    Restos a Pagar

    So as despesas empenhadas, mas no pagas dentro do exerccio financeiro. Podem ser: Processados: empenhados, liquidados e no pagos. No Processados: empenhados, no liquidados e no pagos.

    1) (CESPE Tcnico Judicirio Administrativa TRT/10 - 2013) No registro dos restos a pagar, dadas as limitaes operacionais para a discriminao das despesas em processadas e no processadas, dispensa-se a distino quanto s caractersticas da despesa no paga, sendo exigido apenas o registro contbil agregado. O registro dos restos a pagar far-se- por exerccio e por credor distinguindo-se as despesas processadas das no processadas (art. 92, pargrafo nico, da Lei 4.320/1964). Resposta: Errada 2) (CESPE Analista Tcnico-Administrativo Ministrio da Integrao - 2013) Restos a pagar so despesas empenhadas, mas no pagas at o dia 31 de dezembro do exerccio corrente, distinguindo-se as processadas das no processadas. Consideram-se restos a pagar ou resduos passivos as despesas empenhadas, mas no pagas dentro do exerccio financeiro, logo, at o dia 31 de dezembro. Consoante o art. 92 da Lei 4.320/1964, os restos a pagar, excludos os servios da dvida, constituem-se em modalidade de dvida pblica flutuante e so registradas por exerccio e por credor, distinguindo-se as despesas processadas das no processadas. Resposta: Certa

    Os empenhos referentes a despesas j liquidadas e no pagas, assim como os empenhos no anulados, sero inscritos em Restos a Pagar no encerramento do exerccio (31/12) pelo valor devido ou, se no conhecido, pelo valor estimado, desde que satisfaa s condies estabelecidas para empenho e liquidao da despesa, pois se referem a encargos incorridos no prprio exerccio.

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    Art. 68. A inscrio de despesas como restos a pagar ser automtica, no encerramento do exerccio financeiro de emisso da Nota de Empenho, desde que satisfaa s condies estabelecidas neste Decreto para empenho e liquidao da despesa. Para: Art. 68. A inscrio de despesas como restos a pagar no encerramento do exerccio financeiro de emisso da Nota de Empenho depende da observncia das condies estabelecidas neste Decreto para empenho e liquidao da despesa. 1o A inscrio prevista no caput como restos a pagar no processados fica condicionada indicao pelo ordenador de despesas. Comentrio: Assim, no existe a inscrio automtica. Deve haver a indicao do Ordenador de Despesas e ser observadas as regras do Decreto 93.872/1986, que permanecem as mesmas: Art. 35. O empenho de despesa no liquidada ser considerado anulado em 31 de dezembro, para todos os fins, salvo quando: I - vigente o prazo para cumprimento da obrigao assumida pelo credor, nele estabelecida; II - vencido o prazo de que trata o item anterior, mas esteja em cursos a liquidao da despesa, ou seja de interesse da Administrao exigir o cumprimento da obrigao assumida pelo credor; III - se destinar a atender transferncias a instituies pblicas ou privadas; IV - corresponder a compromissos assumido no exterior. Alterao II: Os Restos a Pagar No Processados tero validade at 30 de junho do segundo ano subsequente ao da sua inscrio, com algumas excees. De: Pargrafo nico. Os restos a pagar inscritos na condio de no processados e no liquidados posteriormente tero validade at 31 de dezembro do ano subsequente de sua inscrio Para: 2o Os restos a pagar inscritos na condio de no processados e no liquidados posteriormente tero validade at 30 de junho do segundo ano subsequente ao de sua inscrio, ressalvado o disposto no 3o. Comentrio: antes era 31/12 do ano subsequente, agora 30/06 do segundo ano subsequente ao da sua inscrio. Porm, h excees, que chamo aqui de incluses ao texto do artigo.

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    liquidados, em conta contbil especfica no Sistema Integrado de Administrao Financeira do Governo Federal - SIAFI. 6 As unidades gestoras executoras responsveis pelos empenhos bloqueados providenciaro os referidos desbloqueios que atendam ao disposto nos 3, inciso I, e 4 para serem utilizados, devendo a Secretaria do Tesouro Nacional do Ministrio da Fazenda providenciar o posterior cancelamento no SIAFI dos saldos que permanecerem bloqueados. 7 Os Ministros de Estado, os titulares de rgos da Presidncia da Repblica, os dirigentes de rgos setoriais dos Sistemas Federais de Planejamento, de Oramento e de Administrao Financeira e os ordenadores de despesas so responsveis, no que lhes couber, pelo cumprimento do disposto neste artigo. 8 A Secretaria do Tesouro Nacional do Ministrio da Fazenda, no mbito de suas competncias, poder expedir normas complementares para o cumprimento do disposto neste artigo. Comentrio: aqui no h o que acrescentar. So regras para a gesto dos RAP no processados, de observncia principalmente pela STN e pelas Unidades Gestoras Executoras. J no que se refere aos restos a pagar processados, consoante Parecer 401/2000 da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, o cancelamento de restos a pagar processados caracteriza forma de enriquecimento ilcito, tendo em vista que o fornecedor de bens/servios cumpriu com a obrigao de fazer e a Administrao no poder deixar de cumprir com a obrigao de pagar sob pena de estar descumprindo o princpio da moralidade que rege a Administrao Pblica, previsto no art. 37 da CF/1988. Assim, os restos a pagar processados no podem ser cancelados. No entanto, segundo o art. 70 do Decreto 93.872/1986, o qual baseado na legislao civil, prescreve em cinco anos a dvida passiva relativa aos restos a pagar. Logo, as dvidas com RAP, ainda que liquidadas, no podem perdurar indefinidamente. Os restos a pagar com prescrio interrompida, os quais so aqueles cuja inscrio tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor, podero ser pagos conta de despesas de exerccios anteriores, respeitada a categoria prpria. Os empenhos que sorvem a conta de crditos com vigncia plurianual, que no tenham sido liquidados, s sero computados como restos a pagar no ltimo ano de vigncia do crdito. Ou seja, durante os outros anos s sero inscritos em restos a pagar os crditos plurianuais liquidados. Exemplo: determinado crdito adicional especial com vigncia plurianual teve no primeiro ano: Empenhados: R$ 200 mil.

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    Os restos a pagar so constitudos por recursos correspondentes a exerccios financeiros j encerrados. No entanto, integram a programao financeira do exerccio em curso. De acordo com o art. 71 da CF/1988, o Tribunal de Contas da Unio tem o dever de elaborar relatrio e emitir parecer prvio sobre as contas prestadas anualmente pelo Presidente da Repblica, cabendo, exclusivamente, ao Congresso Nacional, julgar as contas prestadas e apreciar os relatrios sobre a execuo dos planos de governo, conforme o inciso IX do art. 49 da CF/1988. Os restos a pagar tm tido uma ateno crescente e relevante nos relatrios apresentados pelo TCU, conforme se comprova no relatrio apresentado sobre contas do Governo da Repblica, relativas aos ltimos exerccios. O TCU ressalva a manuteno de volume expressivo de restos a pagar no processados, inscritos ou revalidados, o que compromete a programao financeira e o planejamento governamental nos exerccios seguintes. O TCU tem mostrado preocupao com o acompanhamento e o controle das contas referentes a restos a pagar, em virtude do expressivo volume de recursos do Governo Federal inscritos nessa rubrica nos ltimos exerccios financeiros, devido ao contingenciamento de dotaes oramentrias, promovendo sua descompresso quase ao final do exerccio. No entanto, como a descompresso ocorre no final do exerccio financeiro, grande parte das despesas ainda no ter passado pelo estgio da liquidao ao trmino do exerccio, devendo ser inscritas em restos a pagar no processados. Em resumo, h um nmero excessivo de despesas inscritas em restos a pagar a cada ano, principalmente em restos a pagar no processados. E para evitar abusos em fim de mandato, a LRF, em seu art. 42, pargrafo nico, determina: $UWeYHGDGRDRWLWXODUGH3RGHURXyUJmR referido no art. 20, nos ltimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigao de despesa que no possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exerccio seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito. Pargrafo nico. Na determinao da disponibilidade de caixa sero considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar at o final do H[HUFtFLR O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico observa que, embora a Lei de Responsabilidade Fiscal no aborde o mrito do que pode ou no ser inscrito em restos a pagar, veda contrair obrigao no ltimo ano do mandato do governante sem que exista a respectiva cobertura financeira, desta forma, eliminando as heranas fiscais.

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    2. DESPESAS DE EXERCCIOS ANTERIORES As Despesas de Exerccios Anteriores so dvidas resultantes de compromissos gerados em exerccios financeiros anteriores queles em que ocorrero os pagamentos.

    Despesas de Exerccios

    Anteriores (art. 37 da Lei 4.320/1964)

    So as despesas relativas a exerccios encerrados, para as quais o oramento respectivo consignava crdito prprio, com saldo suficiente para atend-las, que no se tenham processado na poca prpria, bem como os Restos a Pagar com prescrio interrompida e os compromissos reconhecidos aps o encerramento do exerccio correspondente.

    Vamos destrinchar o art. 37 da Lei 4.320/1964:

    x Despesas relativas a exerccios encerrados, para as quais o oramento respectivo consignava crdito prprio, com saldo suficiente para atend-las, que no se tenham processado na poca prpria: ao final de um exerccio, determinada despesa pode no ter sido processada, porque o empenho pode ter sido considerado insubsistente e anulado. No entanto, o credor havia, dentro do prazo estabelecido, cumprido sua obrigao. Nesse caso, quando o pagamento vier a ser reclamado, a despesa poder ser empenhada novamente em Despesas de Exerccios Anteriores. x Restos a Pagar com prescrio interrompida: ainda que os saldos

    remanescentes dos Restos a Pagar sejam cancelados aps o trmino do prazo previsto, o direito do credor prescreve apenas em cinco anos. Os Restos a Pagar com prescrio interrompida, os quais so aqueles cuja inscrio tenha sido cancelada, mas ainda est vigente o direito do credor, podero ser pagos conta de despesas de exerccios anteriores, respeitada a categoria prpria. x Compromissos reconhecidos aps o encerramento do exerccio

    correspondente: algumas obrigaes de pagamento criadas em virtude de lei podem ser reconhecidas pela autoridade competente aps o fim do exerccio financeiro em que foram gerados, ainda que no tenha saldo na dotao prpria ou que a dotao no tenha sido prevista. Como exemplo, o que ocorrer se a Administrao Pblica reconhecer dvida correspondente a vrios anos de diferenas em gratificaes de servidores pblicos em atividade. As despesas decorrentes da deciso referentes aos anos anteriores devero ir conta de despesas de exerccios anteriores, classificadas como despesas correntes; as dos meses do exerccio financeiro corrente sero pagas no elemento de despesa prprio.

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    no foram processadas na poca prpria e os restos a pagar com prescrio interrompida so casos de despesas de exerccios anteriores. Despesas de exerccios anteriores so aquelas relativas a exerccios encerrados, para as quais o oramento respectivo consignava crdito prprio, com saldo suficiente para atend-las, que no se tenham processado na poca prpria, bem como os Restos a Pagar com prescrio interrompida e os compromissos reconhecidos aps o encerramento do exerccio correspondente (art. 37 da Lei 4320/1964). Resposta: Certa 8) (CESPE Analista Administrativo Administrativa - ANTT 2013) Se a ANTT, em resposta a necessidades urgentes, tivesse assumido compromissos no fim do ano sem que houvesse tempo hbil para o pagamento das obrigaes, nem mesmo para o empenho, os valores em questo deveriam constar, no oramento do ano seguinte, como despesas de exerccios anteriores. So despesas de exerccios anteriores os compromissos reconhecidos aps o encerramento do exerccio correspondente. So obrigaes de pagamento criadas em virtude de lei que podem ser reconhecidas pela autoridade competente aps o fim do exerccio financeiro em que foram geradas, ainda que no tenha saldo na dotao prpria ou que a dotao no tenha sido prevista. Resposta: Certa 9) (CESPE - Analista Administrativo Administrador - TRE/MS 2013) Na atualidade, as despesas de exerccios anteriores referem-se somente categoria de custeio. Nada impede que exista o reconhecimento posterior de uma despesa de capital. Logo, as despesas de exerccios anteriores podem se referir s despesas de custeio e s despesas de capital. Resposta: Errada 10) (CESPE Contador - TJ/RR 2012) Os restos a pagar com prescrio interrompida que forem pagos em determinado exerccio devem ser computados como despesa oramentria. Pegadinha! Os restos a pagar so despesas extraoramentrias. Entretanto, os restos a pagar com prescrio interrompida que forem pagos so enquadrados como despesas de exerccios anteriores, as quais so oramentrias, pois seu pagamento ocorre custa do oramento vigente. Resposta: Certa

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    Os valores de um suprimento de fundos entregues ao suprido podero relacionar-se a mais de uma natureza de despesa, desde que precedidos dos empenhos nas dotaes respectivas, respeitados os valores de cada natureza.

    A concesso de suprimento de fundos dever respeitar os estgios da execuo da despesa pblica: empenho, liquidao e pagamento. vedada a realizao de despesa sem prvio empenho.

    O pagamento ao suprido s ser realizado aps os estgios do empenho e liquidao. vedada a realizao de despesa sem prvio empenho. Entretanto, no representa uma despesa pelo enfoque patrimonial, pois, no momento da concesso, no ocorre reduo no patrimnio lquido. Na liquidao da despesa oramentria, ao mesmo tempo em que ocorre o registro de um passivo, h tambm a incorporao de um ativo, que representa o direito de receber um bem ou servio, objeto do gasto a ser efetuado pelo suprido, ou a devoluo do numerrio adiantado.

    No se conceder suprimento de

    fundos:

    x A responsvel por dois suprimentos, ou seja, permitida a concesso de at dois suprimentos com prazo de aplicao no vencido. x A servidor que tenha a seu cargo a guarda ou a

    utilizao do material a adquirir, salvo quando no houver na repartio outro servidor. x A responsvel por suprimento de fundos que, esgotado

    o prazo, no tenha prestado contas de sua aplicao. x A servidor declarado em alcance.

    Entende-se por servidor declarado em alcance aquele que no tenha prestado contas do suprimento no prazo regulamentar ou cujas contas tenham sido impugnadas, total ou parcialmente. Ainda, vedada a aquisio de material permanente por meio de suprimento de fundos.

    11) (CESPE Analista Tcnico-Administrativo Ministrio da Integrao - 2013) O suprimento de fundos pode ser concedido para despesas de pequeno vulto para atender despesas eventuais e com servios especiais, exceto em casos de viagens. O regime de adiantamento, suprimento de fundos, aplicvel aos casos de despesas expressamente definidas em lei e consiste na entrega de numerrio a

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    14) (CESPE Analista Administrativo Contbeis - ANTT 2013) A administrao pblica, no interesse do servio, poder conceder um suprimento de fundos, em espcie ou por crdito em conta, a um prestador de servios, o qual se obrigar a realizar a prestao de contas to logo seja realizado o gasto. O regime de adiantamento, suprimento de fundos, aplicvel aos casos de despesas expressamente definidas em lei e consiste na entrega de numerrio a servidor, sempre precedida de empenho na dotao prpria, para o fim de realizar despesas que pela excepcionalidade, a critrio do ordenador de despesa e sob sua inteira responsabilidade, no possam subordinar-se ao processo normal de aplicao. Resposta: Errada 15) (CESPE Tcnico Administrativo - ANS 2013) Nos casos em que a despesa dever ser efetuada em carter sigiloso, aplicvel o procedimento de suprimento de fundos. Quando a despesa deva ser feita em carter sigiloso, conforme se classificar em regulamento, aplicvel o suprimento de fundos. Resposta: Certa 16) (CESPE Analista Administrativo Administrativa - ANTT 2013) Considere que algumas estradas no interior do Brasil tenham sido afetadas por chuvas intensas e que, por essa razo, uma equipe da ANTT tenha sido deslocada para o local com o intuito de realizar uma avaliao da situao. Para financiar os gastos com o deslocamento, a ANTT teria procedido a um suprimento de fundos, viabilizado por meio de um Carto de Pagamento do Governo Federal (CPGF). Nessa situao hipottica, a despesa considerada despesa oramentria no efetiva, pois no altera a situao patrimonial da entidade, constituindo apenas fato contbil permutativo. O pagamento ao suprido s ser realizado aps os estgios do empenho e liquidao. vedada a realizao de despesa sem prvio empenho. J no que se refere liquidao, tal estgio representado pelo registro de uma obrigao pelo suprimento, em contrapartida com o direito ao recebimento do bem ou servio objeto do gasto ou devoluo do valor adiantado. Assim, nesse momento um fato permutativo. Resposta: Certa

    Segundo o art. 45 do Decreto 93.872/1986, excepcionalmente, a critrio do ordenador de despesa e sob sua inteira responsabilidade, poder ser concedido suprimento de fundos a servidor, sempre precedido do empenho na dotao prpria s despesas a realizar, e que no possa subordinar-se ao

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    x Decorrentes de situaes especficas do rgo ou entidade, nos termos do autorizado em portaria pelo Ministro de Estado competente e nunca superior a 30% do total da despesa anual do rgo ou entidade efetuada com suprimento de fundos. x Decorrentes de situaes especficas da agncia reguladora, nos termos

    do autorizado em portaria pelo seu dirigente mximo e nunca superior a 30% do total da despesa anual da agncia efetuada com suprimento de fundos.

    Este o art. 47 citado acima: Art. 47. A concesso e aplicao de suprimento de fundos, ou adiantamentos, para atender a peculiaridades dos rgos essenciais da Presidncia da Repblica, da Vice-Presidncia da Repblica, do Ministrio da Fazenda, do Ministrio da Sade, do Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento, do Departamento de Polcia Federal do Ministrio da Justia, do Ministrio das Relaes Exteriores, bem assim de militares e de inteligncia, obedecero ao Regime Especial de Execuo estabelecido em instrues aprovadas pelos respectivos Ministros de Estado, vedada a delegao de competncia. Pargrafo nico. A concesso e aplicao de suprimento de fundos de que trata o caput restringe-se: I com relao ao Ministrio da Sade: a atender s especificidades decorrentes da assistncia sade indgena; II com relao ao Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento: a atender s especificidades dos adidos agrcolas em misses diplomticas no exterior; e III com relao ao Ministrio das Relaes Exteriores: a atender s especificidades das reparties do Ministrio das Relaes Exteriores no exterior. vedada a abertura de conta bancria destinada movimentao de suprimentos de fundos (art. 45-A do Dec 93.872/1986). A Secretaria do Tesouro Nacional do Ministrio da Fazenda encerrar as contas bancrias destinadas movimentao de suprimentos de fundos at 2 de junho de 2008. Entretanto, podero ser abertas novas contas bancrias destinadas movimentao de suprimento de fundos no caso dos rgos dos Poderes Legislativo e Judicirio, do Ministrio Pblico da Unio e dos Comandos Militares. A regra geral a utilizao do CPGF para o suprimento de fundos, sendo exceo a abertura de novas contas bancrias destinadas movimentao de suprimento de fundos (Decreto 6.467/2008). O CPGF uma modalidade de pagamento, ou seja, no altera em nada os procedimentos existentes para a utilizao do suprimento de fundos e sua prestao de contas. Se o ordenador de despesa impugnar as contas do suprido, este dever devolver, por meio do documento Guia de Recolhimento da Unio

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    17) (CESPE Tcnico Administrativo - ANS 2013) Como regra, o suprimento de fundos deve ser efetuado por meio de depsito em conta corrente do servidor que far a prestao de contas. A concesso de suprimento de fundos dever ocorrer por meio do Carto de Pagamento do Governo Federal (CPGF), conhecido como Carto Corporativo, utilizando as contas de suprimento de fundos somente em carter excepcional, em que comprovadamente no seja possvel utilizar o carto. Resposta: Errada (CESPE Especialista Contabilidade - ANTT 2013) Caso, em uma repartio pblica, haja um nico servidor, que tenha sob sua guarda o material de expediente de toda a repartio, e esse servidor tenha recebido suprimento de fundos destinado aquisio de material de expediente, correto afirmar que: 18) o servidor no poderia ter recebido o suprimento de fundos, uma vez que tem sob sua guarda o material que deve ser adquirido. No se conceder suprimento de fundos a servidor que tenha a seu cargo a guarda ou a utilizao do material a adquirir, salvo quando no houver na repartio outro servidor. Resposta: Errada 19) o suprimento de fundos no dever ser contabilizado, pois recurso destinado a atender a despesas de pequeno vulto. O suprimento de fundos ser contabilizado e includo nas contas do ordenador como despesa realizada. Resposta: Errada 20) o servidor, se fosse declarado em alcance, teria prioridade no recebimento e na gesto de suprimento de fundos para aquisio de material de expediente, na forma de adiantamento. No se conceder suprimento de fundos a servidor declarado em alcance. Entende-se por servidor declarado em alcance aquele que no tenha prestado contas do suprimento no prazo regulamentar ou cujas contas tenham sido impugnadas, total ou parcialmente. Resposta: Errada

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    conta dos recursos oramentrios consignados, respectivamente, Presidncia da Repblica e Vice-Presidncia da Repblica. (Redao dada pelo Decreto n 6.907, de 2009). 1 Correro conta dos recursos oramentrios consignados Presidncia da Repblica e Vice-Presidncia da Repblica as dirias das autoridades integrantes das respectivas comitivas oficiais. (Redao dada pelo Decreto n 6.907, de 2009) 2 Correro, ainda, conta dos recursos oramentrios consignados ao respectivo Ministrio as dirias relativas a assessor de Ministro de Estado.(Redao dada pelo Decreto n 6.907, de 2009). 3 As despesas de que trata o caput sero realizadas mediante a concesso de suprimento de fundos a servidor designado pelo ordenador de despesas competente, obedecido ao disposto no art. 47 do Decreto n 93.872, de 23 de dezembro de 1986. (Includo pelo Decreto n 6.258, de 2007). Resposta: Certa 24) (CESPE Administrador - TJ/RR 2012) O servidor pblico poder receber at cinco suprimentos de fundos simultaneamente, desde que esteja desenvolvendo em continuidade um mesmo projeto ou programa. No se conceder suprimentos de fundos, dentre outras restries, a responsvel por dois suprimentos, ou seja, permitida a concesso de at dois suprimentos com prazo de aplicao no vencido. Resposta: Errada 25) (CESPE Auditor de Controle Externo TCE/ES 2012) Suprimentos de fundos correspondem as despesas que, por sua natureza ou urgncia, devem ser realizadas sem que haja o processo normal de execuo oramentria, sendo vedada a concesso de suprimento para servidor que tenha ao seu cargo a guarda ou utilizao do material a adquirir, salvo quando no houver outro servidor na repartio. O regime de adiantamento, suprimento de fundos, aplicvel aos casos de despesas expressamente definidas em lei e consiste na entrega de numerrio a servidor, sempre precedida de empenho na dotao prpria, para o fim de realizar despesas que pela excepcionalidade, a critrio do ordenador de despesa e sob sua inteira responsabilidade, no possam subordinar-se ao processo normal de aplicao. No se conceder suprimentos de fundos, dentre outras restries, a servidor que tenha a seu cargo a guarda ou a utilizao do material a adquirir, salvo quando no houver na repartio outro servidor. Resposta: Certa

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    dotao no tenha sido prevista. As despesas decorrentes da deciso referentes aos anos anteriores devero ir conta de despesas de exerccios anteriores. Isso ocorre no caso de pagamento retroativo de ano anterior do benefcio do salrio-famlia Resposta: Certa 29) (CESPE - Especialista - Administrao - SESA/ES - 2011) A reserva de contingncia deve-se destinar exclusivamente ao pagamento de restos a pagar que excederem as disponibilidades de caixa ao final do exerccio. A reserva de contingncia tem por finalidade atender, alm da abertura de crditos adicionais, perdas que, embora sejam previsveis, so episdicas, contingentes ou eventuais. Deve ser prevista em lei sua constituio, com vistas a enfrentar provveis perdas decorrentes de situaes emergenciais. No h previso de utilizao exclusiva para pagamento de restos a pagar. Resposta: Errada 30) (CESPE Analista Administrativo - Administrativa - PREVIC - 2011) O ordenador de despesa no mbito do programa previdncia complementar, em carter excepcional e sob sua inteira responsabilidade, pode conceder suprimento de fundos a servidor, obrigatoriamente precedido de empenho na dotao, para atender despesas eventuais em viagens e com servios especiais que exijam pronto pagamento. O regime de adiantamento, suprimento de fundos, aplicvel aos casos de despesas expressamente definidas em lei e consiste na entrega de numerrio a servidor, sempre precedida de empenho na dotao prpria, para o fim de realizar despesas que pela excepcionalidade, a critrio do ordenador de despesa e sob sua inteira responsabilidade, no possam subordinar-se ao processo normal de aplicao. Assim, como exemplo, o ordenador de despesa no mbito do programa previdncia complementar, em carter excepcional e sob sua inteira responsabilidade, pode conceder suprimento de fundos a servidor, obrigatoriamente precedido de empenho na dotao, para atender despesas eventuais em viagens e com servios especiais que exijam pronto pagamento. Resposta: Certa 31) (CESPE - Especialista - Administrao - SESA/ES - 2011) A utilizao do carto de pagamento do governo federal destina-se aquisio de materiais e contratao de servios enquadrados como suprimento de fundos, sendo vedada sua utilizao como forma de pagamento de outras despesas. A utilizao do CPGF para pagamento de despesas poder ocorrer na aquisio

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    distribuio de receitas, sentenas judiciais e despesas de exerccios anteriores. Na classificao por natureza da despesa, h um elemento de despesa HVSHFtILFR GHQRPLQDGR GHVSHVDV GH H[HUFtFLRV DQWHULRUHV 6mR WDPEpPexemplos de elementos sentenas judiciais e distribuio constitucional ou legal de receitas. Resposta: Certa 35) (CESPE - Analista de Oramento - MPU - 2010) Resduos passivos consistem em despesas empenhadas, mas no pagas at o dia 31 de dezembro, que no tenham sido canceladas pelo processo de anlise e depurao e que atendam aos requisitos previstos na Lei n. 4.320/1964, podendo ser inscritas como tal por constiturem encargos incorridos no exerccio vigente. Consideram-se Restos a Pagar ou resduos passivos as despesas empenhadas, mas no pagas dentro do exerccio financeiro, logo, at o dia 31 de dezembro. Os empenhos referentes a despesas j liquidadas e no pagas, assim como os empenhos no anulados, sero inscritos em Restos a Pagar no encerramento do exerccio pelo valor devido ou, se no conhecido, pelo valor estimado, desde que satisfaa s condies estabelecidas para empenho e liquidao da despesa, pois se referem a encargos incorridos no prprio exerccio. Isso ocorre devido ao regime de competncia das despesas, j que devem ser contabilizadas no exerccio em que foram geradas. Resposta: Certa 36) (CESPE Oficial Tcnico de Inteligncia Contabilidade - ABIN 2010) O adiantamento que caracteriza o suprimento de fundos constitui despesa oramentria. O estgio da liquidao representado pelo registro de uma obrigao pelo suprimento, em contrapartida com o direito ao recebimento do bem ou servio objeto do gasto ou devoluo do valor adiantado. O suprimento de fundos constitui despesa oramentria. No que se refere liquidao, tal estgio representado pelo registro de uma obrigao pelo suprimento, em contrapartida com o direito ao recebimento do bem ou servio objeto do gasto ou devoluo do valor adiantado. Resposta: Certa 37) (CESPE - Analista de Oramento - MPU - 2010) O suprimento de fundos deve ser contabilizado e includo nas contas do ordenador como despesas realizadas, no momento da prestao de contas do servidor que tenha efetuado essas despesas. O suprimento de fundos ser contabilizado e includo nas contas do

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    no estiverem cancelados e no estiver mais vigente o direito do credor. Os Restos a Pagar com prescrio interrompida, os quais so aqueles cuja inscrio tenha sido cancelada, mas ainda est vigente o direito do credor, podero ser pagos conta de despesas de exerccios anteriores, respeitada a categoria prpria. Logo, os restos a pagar somente sero considerados despesas de exerccios anteriores quando estiverem cancelados e estiver vigente o direito do credor. Resposta: Errada 41) (CESPE Tcnico Superior IPAJM 2010) As despesas realizadas por intermdio de suprimentos de fundos devem ser empenhadas no momento em que o servidor prestar contas sobre os gastos efetuados. O regime de adiantamento, suprimento de fundos, aplicvel aos casos de despesas expressamente definidas em lei e consiste na entrega de numerrio a servidor, sempre precedida de empenho na dotao prpria, para o fim de realizar despesas que pela excepcionalidade, a critrio do ordenador de despesa e sob sua inteira responsabilidade, no possam subordinar-se ao processo normal de aplicao. Resposta: Errada 42) (CESPE Contador IPAJM 2010) A inscrio de despesa em restos a pagar no processados procedida aps a depurao das despesas pela anulao de empenhos, no exerccio financeiro seguinte sua emisso, ou seja, verificam-se quais despesas devem ser inscritas em restos a pagar, anulam-se as demais e inscrevem-se os restos a pagar no processados do exerccio anterior. Os empenhos referentes a despesas j liquidadas e no pagas, assim como os empenhos no anulados, sero inscritos em Restos a Pagar no encerramento do exerccio (31/12) pelo valor devido ou, se no conhecido, pelo valor estimado, desde que satisfaa s condies estabelecidas para empenho e liquidao da despesa, pois se referem a encargos incorridos no prprio exerccio. Resposta: Errada 43) (CESPE - Analista de Oramento - MPU - 2010) Considere que um servidor pblico viaje a trabalho para representar o Brasil em congresso internacional sobre a convergncia contbil no setor pblico e que, ao retornar, no preste contas de suprimento de fundos no prazo regulamentar. Nessa situao, o referido servidor um servidor em alcance.

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    Consoante o art. 92 da Lei 4320/64, so os Restos a Pagar, excludos os servios da dvida, que se constituem em modalidade de dvida pblica flutuante e so registradas por exerccio e por credor, distinguindo-se as despesas processadas das no processadas. Resposta: Errada 48) (CESPE - Agente - Polcia Federal - 2009) A despesa oramentria que percorre os estgios de empenho e liquidao pode ser inscrita como restos a pagar, que no podem, nesse caso, ser cancelados. No que se refere aos restos a pagar processados, consoante Parecer 401/2000 da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, o cancelamento de restos a pagar processados caracteriza forma de enriquecimento ilcito, tendo em vista que o fornecedor de bens/servios cumpriu com a obrigao de fazer e a Administrao no poder deixar de cumprir com a obrigao de pagar sob pena de estar descumprindo o princpio da moralidade que rege a Administrao Pblica, previsto no art. 37 da CF/1988. Assim, os restos a pagar processados no podem ser cancelados. A questo foi anulada pela banca. Porm, segundo justificativa do CESPE, de fato, o item est certo. O que houve foi dvida quanto utilizao de abordagem adotada pela LRF, no includa entre os objetos de avaliao previstos no edital do concurso para agente da polcia federal daquele ano. Logo, para efeitos de estudos, a questo est correta. Resposta: Certa 49) (CESPE - Analista Administrativo - ANATEL - 2009) A inscrio em restos a pagar de despesas, ainda que no liquidadas, deve ser efetuada, por serem de competncia do exerccio, quando, prestado o servio ou entregue o material at 31 de dezembro, ainda se esteja verificando o direito do credor, ou, ento, o prazo para o cumprimento da obrigao assumida pelo credor estiver vigendo. A inscrio em restos a pagar de despesas, ainda que no liquidadas, deve ser efetuada, por serem de competncia do exerccio, quando vigente o prazo para cumprimento da obrigao assumida pelo credor, nele estabelecida; vencido o prazo de que trata o item anterior, mas esteja em cursos a liquidao da despesa, ou seja de interesse da Administrao exigir o cumprimento da obrigao assumida pelo credor; se destinar a atender transferncias a instituies pblicas ou privadas; ou corresponder a compromissos assumido no exterior. Resposta: Certa 50) (CESPE - Analista Tcnico Administrativo - MI - 2009) Se o empenho de uma despesa for considerado insubsistente e anulado no encerramento do exerccio, mas, em momento posterior, o credor

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    necessrio percorrer os trs estgios da execuo da despesa oramentria: empenho, liquidao e pagamento. Entretanto, no representa uma despesa pelo enfoque patrimonial, pois, no momento da concesso, no ocorre reduo no patrimnio lquido. Na liquidao da despesa oramentria, ao mesmo tempo em que ocorre o registro de um passivo, h tambm a incorporao de um ativo, que representa o direito de receber um bem ou servio, objeto do gasto a ser efetuado pelo suprido, ou a devoluo do numerrio adiantado. Resposta: Certa 53) (CESPE - Analista Tcnico Administrativo - MI - 2009) O Ministrio das Relaes Exteriores no pode conceder ou aplicar suprimentos de fundos nos termos do regime especial de execuo quando o servidor responsvel pelo suprimento estiver em exerccio no Brasil. A concesso e aplicao de suprimento de fundos, ou adiantamentos, para atender a peculiaridades dos rgos essenciais da Presidncia da Repblica, da Vice-Presidncia da Repblica, do Ministrio da Fazenda, do Ministrio da Sade, do Departamento de Polcia Federal do Ministrio da Justia, das reparties do Ministrio das Relaes Exteriores no exterior, bem assim de militares e de inteligncia, obedecero ao Regime Especial de Execuo estabelecido em instrues aprovadas pelos respectivos Ministros de Estado, vedada a delegao de competncia. Assim, o Ministrio das Relaes Exteriores no poder conceder ou aplicar suprimentos de fundos nos termos do regime especial de execuo quando o servidor responsvel pelo suprimento estiver em exerccio no Brasil. S poder ser aplicado quando o servidor estiver no exterior. Resposta: Certa 54) (CESPE Contador FUB 2009) Quando a anulao de uma despesa ocorrer aps o encerramento do exerccio financeiro, a receita ser revertida dotao originria, podendo ser utilizada para pagamento de despesas de exerccio anteriores. Quando a anulao de uma despesa ocorrer durante o exerccio financeiro, a receita ser revertida dotao originria, podendo ser utilizada para pagamento de despesas de exerccio anteriores, desde que cumpra as demais normas sobre o tema. Resposta: Errada 55) (CESPE Contador CEHAP/PB - 2009) O registro dos restos a pagar far-se- por exerccio e por credor, no havendo necessidade de se distinguir as despesas processadas das no-processadas. Consoante o art. 92 da Lei 4.320/1964, os Restos a Pagar, excludos os servios da dvida, constituem-se em modalidade de dvida pblica flutuante e

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    obrigao. Esclarecida a situao e reconhecido o direito do credor, a administrao dever quitar a obrigao conta de despesas de exerccios anteriores. Resposta: Certa 59) (CESPE Procurador de Contas TCE/ES 2009) Os restos a pagar de despesas processadas so os decorrentes de contratos em execuo, cujas despesas ainda no foram liquidadas e para as quais no existe o direito lquido e certo do credor. Os restos a pagar de despesas no processadas so os decorrentes de contratos em execuo, cujas despesas ainda no foram liquidadas e para as quais no existe o direito lquido e certo do credor. Resposta: Errada 60) (CESPE Analista - Planejamento e Oramento - MPU 2013) Se, em determinado rgo pblico, for empenhada despesa, em dezembro de 2013, data em que os bens forem entregues, mas com pagamento para janeiro de 2014, essa situao exemplificar os restos a pagar processados. Consideram-se restos a pagar ou resduos passivos as despesas empenhadas, mas no pagas dentro do exerccio financeiro, logo, at o dia 31 de dezembro. As despesas processadas referem-se a empenhos executados e liquidados, prontos para o pagamento. Assim, se uma despesa for empenhada e entregue (liquidada) em dezembro de 2013, mas com pagamento para janeiro de 2014, essa situao exemplificar os restos a pagar processados. Resposta: Certa 61) (CESPE Tcnico Judicirio - Administrativa TRT/17 2013) Para que uma despesa seja reconhecida como de exerccios anteriores, necessrio haver um empenho correspondente, processado durante o exerccio a que se refere a despesa. As despesas de exerccios anteriores sequer foram empenhadas ou, se foram, tiveram seus empenhos anulados ou cancelados. Resposta: Errada 62) (CESPE Especialista FNDE 2012) Para o atendimento das despesas decorrentes de compromissos gerados em exerccios anteriores j encerrados, prescinde-se de dotaes oramentarias especificas. Para o atendimento das despesas de exerccios anteriores h um elemento de GHVSHVDHVSHFtILFRGHQRPLQDGRGHVSHVDVGHH[HUFtFLRVDQWHULRUHV

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    Resposta: Errada 66) (CESPE Gesto de oramento e finanas IPEA 2008) Tendo em vista que so constitudos por recursos correspondentes a exerccios financeiros j encerrados, os restos a pagar no integram a programao financeira do exerccio em curso. Os Restos a Pagar so constitudos por recursos correspondentes a exerccios financeiros j encerrados. No entanto, integram a programao financeira do exerccio em curso. Resposta: Errada 67) (CESPE -Gesto Econmico-Financeira e de Custos -Min. da Sade- 2008) Se a administrao pblica reconhecer dvida correspondente a vrios anos de diferenas em gratificaes de servidores pblicos em atividade, a despesa decorrente da deciso poder ser paga na folha de pagamentos regular dos meses seguintes e no poder ser classificada como despesa de exerccios anteriores. Os compromissos reconhecidos aps o encerramento do exerccio correspondente, citados pelo art. 37 da Lei 4320/1964, so aqueles que podem ser reconhecidos pela autoridade competente aps o fim do exerccio financeiro em que foram gerados, ainda que no tenha saldo na dotao prpria ou que a dotao no tenha sido prevista. o que ocorrer se a administrao pblica reconhecer dvida correspondente a vrios anos de diferenas em gratificaes de servidores pblicos em atividade. As despesas decorrentes da deciso referentes aos anos anteriores devero ir conta de despesas de exerccios anteriores, classificadas como despesas correntes; as dos meses do exerccio financeiro corrente sero pagas no elemento de despesa prprio. Resposta: Errada 68) (CESPE Analista Administrativo ANCINE 2013) As despesas de exerccios encerrados, ainda que no exista a efetiva discriminao por elemento, podero ser pagas, desde que haja saldo suficiente para atend-las. Para o pagamento das despesas de exerccios anteriores, a despesa deve ser empenhada novamente, comprometendo, desse modo, o oramento vigente poca do efetivo pagamento. H necessidade de nova autorizao oramentria. Na classificao por natureza da despesa, h um elemento de despesa HVSHFtILFRGHQRPLQDGRGHVpesas de exerccios anteriores Resposta: Errada

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    verificado que o fornecedor cumpriu suas obrigaes, uma vez que o material de expediente fora entregue no mesmo exerccio financeiro do empenho, os restos a pagar devem ser classificados como processados ao final do exerccio. Resposta: Certa 72) A despesa oramentria com a compra do material de expediente pertence ao exerccio de 2011, quando se deu seu efetivo consumo. Do ponto de vista ORAMENTRIO, o reconhecimento da receita oramentria ocorre no momento da arrecadao e da despesa oramentria no exerccio financeiro da emisso de empenho. Tal situao decorre da aplicao da Lei 4.320/1964, que, em seu art. 35, incisos I e II, dispe que pertencem ao exerccio financeiro as receitas nele arrecadadas e as despesas legalmente empenhadas. Logo, a despesa oramentria com a compra do material de expediente pertence ao exerccio de 2010, quando se deu seu efetivo empenho. Resposta: Errada 73) A despesa oramentria com a compra de material deve ser anulada em 2010, e sua dotao deve ser revertida, j que tanto o consumo como o pagamento dessa despesa foram efetuados somente em 2011. A despesa oramentria com a compra de material deve ser inscrita em restos a pagar processados, pois o material de expediente fora entregue no mesmo exerccio financeiro do empenho, porm no houve o pagamento no mesmo exerccio. O consumo no levado em considerao. Resposta: Errada (CESPE TFCE TCU 2012) O suprimento de fundos refere-se aos adiantamentos para despesas de pequeno vulto no mbito da administrao pblica. A esse respeito, julgue os itens que se seguem. 74) O carto de pagamento do governo federal, instrumento de pagamento emitido em nome da unidade gestora, poder ser utilizado na aquisio de materiais e contratao de servios enquadrados como suprimento de fundos. O CPGF instrumento de pagamento, emitido em nome da unidade gestora e operacionalizado por instituio financeira autorizada, utilizado exclusivamente pelo portador nele identificado, nos casos indicados em ato prprio da autoridade competente. Ele permite o acompanhamento das despesas realizadas com os recursos do Governo, facilita a prestao de contas e oferece maior segurana s operaes. A utilizao do CPGF para pagamento de despesas poder ocorrer na aquisio de materiais e contratao de servios enquadrados como suprimento de

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    no pagas at 31 de dezembro, classificadas em despesas processadas isto , j liquidadas e no processadas ou no liquidadas. Consoante o art. 92 da Lei 4.320/1964, os Restos a Pagar, excludos os servios da dvida, constituem-se em modalidade de dvida pblica flutuante e so registradas por exerccio e por credor, distinguindo-se as despesas processadas das no processadas. As despesas processadas referem-se a empenhos executados e liquidados, prontos para o pagamento; as despesas no processadas so os empenhos de contratos e convnios em plena execuo; logo, ainda no existe direito lquido e certo do credor. Resposta: Certa 79) (CESPE Auditor de Controle Externo TCE/ES 2012) O reconhecimento pelo ordenador de despesa, aps o encerramento do exerccio financeiro, de obrigao de pagamento criada em virtude de lei permite o seu empenho como despesas de exerccios anteriores, emitido em grupo de natureza de despesa especifico para esse tipo de despesa. Segundo o 1 do art. 22 do Decreto 93.872/1986, o reconhecimento da obrigao de pagamento de despesas de exerccios anteriores cabe autoridade competente para empenhar a despesa. Na classificao por natureza da despesa, h um elemento de despesa (e no um GND) HVSHFtILFRGHQRPLQDGRGHVSHVDVGHH[HUFtFLRVDQWHULRUHV Resposta: Errada 80) (CESPE Auditor de Controle Externo TCE/ES 2012) Se a inscrio de determinada despesa em restos a pagar for cancelada, ela somente poder ser paga, no futuro, a conta de dotao destinada a despesas de exerccios anteriores. Os restos a pagar com prescrio interrompida so aqueles cuja inscrio tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor, e que podero ser pagos conta de despesas de exerccios anteriores, respeitada a categoria prpria. Resposta: Certa 81) (CESPE TFCE TCU 2012) O empenho o primeiro estgio da despesa pblica e d origem ao processo de restos a pagar, pois cria para o Estado a obrigao do desembolso financeiro. O empenho de despesa o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigao de pagamento pendente ou no de implemento de condio (art. 58 da Lei 4320/1964).

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    84) (CESPE Analista Judicirio Contabilidade - TRE/RJ 2012) Caso, durante o exerccio financeiro de 2012, sejam reconhecidas dvidas resultantes de compromissos assumidos em 2011, deve-se utilizar de dotao, no exerccio corrente, para a emisso do empenho correspondente. Caso, durante o exerccio financeiro de 2012, sejam reconhecidas dvidas resultantes de compromissos assumidos em 2011, estaremos diante de despesas de exerccios anteriores. Para o pagamento, a despesa deve ser empenhada novamente, comprometendo, desse modo, o oramento vigente poca do efetivo pagamento. Resposta: Certa 85) (CESPE Auditor de Controle Externo TCE/ES 2012) No tendo sido processadas a poca prevista, as despesas de exerccios encerrados para as quais tenha havido previso oramentria e saldo suficiente no podero ser pagas a conta de exerccios anteriores, mesmo que seja respeitada a categoria econmica das despesas. No tendo sido processadas a poca prevista, as despesas de exerccios encerrados para as quais tenha havido previso oramentria e saldo suficiente podero ser pagas a conta de exerccios anteriores, respeitada a categoria econmica prpria. Resposta: Errada 86) (CESPE Analista Legislativo Material e Patrimnio Cmara dos Deputados 2012) Poder ser feito adiantamento a servidor responsvel por outros dois adiantamentos, desde que esse servidor no esteja em alcance. No se conceder suprimentos de fundos, dentre outras restries, a responsvel por dois suprimentos, ou seja, permitida a concesso de at dois suprimentos com prazo de aplicao no vencido. Resposta: Errada

    87) (CESPE Analista Judicirio Contabilidade - TRE/RJ 2012) finalidade do suprimento de fundos atender as despesas que no possam aguardar o processo normal, porm, vedada a sua realizao sem prvio empenho. A finalidade do suprimento de fundos atender a situaes atpicas que exijam pronto pagamento em espcie, que no podem aguardar o processo normal, ou seja, exceo realizao de procedimento licitatrio. Como qualquer despesa, vedada a sua realizao sem prvio empenho. Resposta: Certa

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    _ De que trata o art. 47, ou seja, decorrente de Regime Especial de Execuo estabelecido em instrues aprovadas pelos respectivos Ministros de Estado, vedada a delegao de competncia. _ Decorrentes de situaes especficas do rgo ou entidade, nos termos do autorizado em portaria pelo Ministro de Estado competente e nunca superior a 30% do total da despesa anual do rgo ou entidade efetuada com suprimento de fundos. _ Decorrentes de situaes especficas da agncia reguladora, nos termos do autorizado em portaria pelo seu dirigente mximo e nunca superior a 30% do total da despesa anual da agncia efetuada com suprimento de fundos. Logo, se determinado suprimento de fundos for concedido no regime especial de execuo, ento o respectivo carto de pagamentos poder ser utilizado na modalidade de saque. Resposta: Certa 92) (CESPE - Analista de Planejamento, Gesto e Infraestrutura em Propriedade Industrial Gesto Financeira - INPI 2013) Os restos a pagar so despesas oramentrias que foram liquidadas sem serem devidamente empenhadas durante o exerccio, constituindo, assim, obrigaes financeiras integrantes da dvida flutuante. Os restos a pagar so despesas extraoramentrias. Alm disso, vedada a realizao de despesa sem prvio empenho. Os restos a pagar so as despesas empenhadas, mas no pagas dentro do exerccio financeiro. Resposta: Errada 93) (CESPE - Analista de Planejamento, Gesto e Infraestrutura em Propriedade Industrial Gesto Financeira - INPI 2013) Uma despesa que tenha sido empenhada e liquidada, cujo pagamento no tenha ocorrido no prprio exerccio financeiro, dever compor, no oramento seguinte, as despesas de exerccios anteriores. Restos a pagar so as despesas empenhadas, mas no pagas dentro do exerccio financeiro. Podem ser: _ Processados: empenhados, liquidados e no pagos. _ No Processados: empenhados, no liquidados e no pagos. No caso em tela, a despesa foi empenhada e liquidada no mesmo exerccio financeiro, porm no foi paga. Assim, ela compor os restos a pagar processados no prximo exerccio financeiro. Resposta: Errada 94) (CESPE - Analista Administrativo Contador - ANP 2013) Diferenciam-se os restos a pagar processados dos no processados pela existncia, ou no, do empenho da despesa.

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    97) (CESPE Analista Judicirio Contabilidade TRT/10 Prova cancelada - 2013) No possvel o pagamento de despesas no processadas na poca prpria pela rubrica despesas de exerccios anteriores, ainda que haja crdito prprio no respectivo oramento e saldo suficiente para atend-las. o conceito de despesas de exerccios anteriores: despesas relativas a exerccios encerrados, para as quais o oramento respectivo consignava crdito prprio, com saldo suficiente para atend-las, que no se tenham processado na poca prpria. Ao final de um exerccio, determinada despesa pode no ter sido processada, porque o empenho pode ter sido considerado insubsistente e anulado. No entanto, o credor havia, dentro do prazo estabelecido, cumprido sua obrigao. Nesse caso, quando o pagamento vier a ser reclamado, a despesa poder ser empenhada novamente em Despesas de Exerccios Anteriores. Resposta: Errada 98) (CESPE Analista Judicirio Administrativa TRT/10 Prova cancelada - 2013) O crescimento do volume de restos a pagar decorre de falta de limite de empenho e de limite de pagamento. O crescimento do volume de restos a pagar decorre da falta de planejamento da Administrao Pblica. No h relao entre a falta de limite de empenho e o aumento dos restos a pagar. Se no houver limite, no haver empenho; logo, no haveria restos a pagar. O problema que h o contingenciamento de dotaes oramentrias no incio do exerccio e sua descompresso ocorre quase ao final, no havendo tempo para sequer liquidar a despesa. Isso falta de planejamento. Resposta: Errada 99) (CESPE Analista Judicirio Contabilidade TRT/10 Prova cancelada - 2013) O regime de adiantamento no permitido ao servidor em alcance cuja gesto de recursos financeiros apresentou-se anormal em tempo passado nem ao servidor responsvel por mais de um adiantamento. O regime de adiantamento no permitido ao servidor em alcance cuja gesto de recursos financeiros apresentou-se anormal em tempo passado nem ao servidor responsvel por mais de dois adiantamentos. Resposta: Errada 100) (CESPE - Analista Administrativo Administrador - ANP 2013) A concesso de suprimento de fundos deve ser precedida do empenho da referida despesa, sendo vedada a concesso ao servidor pblico

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    materiais e contratao de servios enquadrados como suprimento de fundos, sem prejuzo dos demais instrumentos de pagamento previstos na legislao. No entanto, ato conjunto dos Ministros de Estado do Planejamento, Oramento e Gesto e da Fazenda poder autorizar a utilizao do CPGF como forma de pagamento de outras despesas.

    A concesso e aplicao de suprimento de fundos, ou adiantamentos, para atender a peculiaridades dos rgos essenciais da Presidncia da Repblica, da Vice-Presidncia da Repblica, do Ministrio da Fazenda, do Ministrio da Sade, do Departamento de Polcia Federal do Ministrio da Justia, das reparties do Ministrio das Relaes Exteriores no exterior, bem assim de militares e de inteligncia, obedecero ao Regime Especial de Execuo estabelecido em instrues aprovadas pelos respectivos Ministros de Estado, vedada a delegao de competncia.

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    LISTA DE QUESTES COMENTADAS NESTA AULA 1) (CESPE Tcnico Judicirio Administrativa TRT/10 - 2013) No registro dos restos a pagar, dadas as limitaes operacionais para a discriminao das despesas em processadas e no processadas, dispensa-se a distino quanto s caractersticas da despesa no paga, sendo exigido apenas o registro contbil agregado. 2) (CESPE Analista Tcnico-Administrativo Ministrio da Integrao - 2013) Restos a pagar so despesas empenhadas, mas no pagas at o dia 31 de dezembro do exerccio corrente, distinguindo-se as processadas das no processadas. 3) (CESPE Administrador Ministrio da Integrao - 2013) Considere que a vigncia de um contrato assinado por um rgo pblico com determinada empresa se encerre em julho de determinado ano e que, ao final do contrato, ainda haja pagamentos a fazer. Nessa situao, o rgo dever inscrever o saldo devedor em restos a pagar imediatamente aps o trmino do contrato. 4) (CESPE - Analista Administrativo Administrador - TRE/MS 2013) Os direitos de credores de despesas em restos a pagar prescrevem no dia 31 de dezembro do ano subsequente ao da inscrio. 5) (CESPE Especialista Contabilidade - ANTT 2013) No balano oramentrio, os restos a pagar do exerccio corrente sero computados na receita extraoramentria para compensar sua incluso na despesa oramentria. 6) (CESPE Administrador Ministrio da Integrao - 2013) Suponha que determinada lei preveja vantagem aplicvel a determinado beneficirio da previdncia social e que esse beneficirio protocole o pedido de pagamento do referido benefcio depois de encerrado o exerccio financeiro em que ocorreu o respectivo fato gerador. Nessa situao, o pagamento ao beneficirio dever ser contabilizado como despesas de exerccios anteriores. 7) (CESPE Analista Tcnico-Administrativo Ministrio da Integrao - 2013) As despesas a pagar de exerccios encerrados que no foram processadas na poca prpria e os restos a pagar com prescrio interrompida so casos de despesas de exerccios anteriores. 8) (CESPE Analista Administrativo Administrativa - ANTT 2013) Se a ANTT, em resposta a necessidades urgentes, tivesse assumido compromissos no fim do ano sem que houvesse tempo hbil para o pagamento das obrigaes, nem mesmo para o empenho, os valores em questo deveriam constar, no oramento do ano seguinte, como despesas de exerccios anteriores.

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    Governo Federal (CPGF). Nessa situao hipottica, a despesa considerada despesa oramentria no efetiva, pois no altera a situao patrimonial da entidade, constituindo apenas fato contbil permutativo. 17) (CESPE Tcnico Administrativo - ANS 2013) Como regra, o suprimento de fundos deve ser efetuado por meio de depsito em conta corrente do servidor que far a prestao de contas. (CESPE Especialista Contabilidade - ANTT 2013) Caso, em uma repartio pblica, haja um nico servidor, que tenha sob sua guarda o material de expediente de toda a repartio, e esse servidor tenha recebido suprimento de fundos destinado aquisio de material de expediente, correto afirmar que: 18) o servidor no poderia ter recebido o suprimento de fundos, uma vez que tem sob sua guarda o material que deve ser adquirido. 19) o suprimento de fundos no dever ser contabilizado, pois recurso destinado a atender a despesas de pequeno vulto. 20) o servidor, se fosse declarado em alcance, teria prioridade no recebimento e na gesto de suprimento de fundos para aquisio de material de expediente, na forma de adiantamento. 21) (CESPE Tcnico Judicirio Administrativa CNJ - 2013) Se, prximo ao final do exerccio, determinado ente realizar o empenho de despesa, sem tempo hbil para seu pagamento, ento os respectivos valores sero, no exerccio financeiro imediatamente posterior, classificados como despesas de exerccios anteriores. 22) (CESPE TFCE TCU 2012) O pagamento efetuado por entidade da administrao pblica federal ao setor privado, por meio de carto de pagamento do governo federal, pela prestao de servios, ser feito pelo valor lquido aps a reteno do imposto e das contribuies devidas. 23) (CESPE Agente Polcia Federal 2012) No que se refere a administrao financeira e oramentria, julgue o item que se segue. Um servidor designado pelo ordenador de despesas poder realizar, com suprimento de fundos, o pagamento de despesas do vice-presidente da Repblica durante viagens nacionais. 24) (CESPE Administrador - TJ/RR 2012) O servidor pblico poder receber at cinco suprimentos de fundos simultaneamente, desde que esteja desenvolvendo em continuidade um mesmo projeto ou programa. 25) (CESPE Auditor de Controle Externo TCE/ES 2012) Suprimentos de fundos correspondem as despesas que, por sua natureza ou urgncia, devem ser realizadas sem que haja o processo normal de execuo oramentria, sendo vedada a concesso de suprimento para servidor que tenha ao seu

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    34) (CESPE Oficial Tcnico de Inteligncia Planej Estrat. - ABIN 2010) So exemplos de elementos de despesas no oramento: distribuio de receitas, sentenas judiciais e despesas de exerccios anteriores. 35) (CESPE - Analista de Oramento - MPU - 2010) Resduos passivos consistem em despesas empenhadas, mas no pagas at o dia 31 de dezembro, que no tenham sido canceladas pelo processo de anlise e depurao e que atendam aos requisitos previstos na Lei n. 4.320/1964, podendo ser inscritas como tal por constiturem encargos incorridos no exerccio vigente. 36) (CESPE Oficial Tcnico de Inteligncia Contabilidade - ABIN 2010) O adiantamento que caracteriza o suprimento de fundos constitui despesa oramentria. O estgio da liquidao representado pelo registro de uma obrigao pelo suprimento, em contrapartida com o direito ao recebimento do bem ou servio objeto do gasto ou devoluo do valor adiantado. 37) (CESPE - Analista de Oramento - MPU - 2010) O suprimento de fundos deve ser contabilizado e includo nas contas do ordenador como despesas realizadas, no momento da prestao de contas do servidor que tenha efetuado essas despesas. 38) (CESPE - Tcnico de Controle Interno - MPU - 2010) O cancelamento de restos a pagar e o recebimento de recursos provenientes do ressarcimento ou da restituio de despesas pagas em exerccios anteriores devem ser reconhecidos como receita oramentria do exerccio em que o evento ocorreu. 39) (CESPE Contador IPAJM 2010) No momento do pagamento de restos a pagar referente despesa empenhada pelo valor estimado, verifica-se se existe diferena entre o valor da despesa inscrita e o valor real a ser pago; caso o valor real a ser pago seja superior ao valor inscrito, o saldo existente deve ser cancelado e o valor global deve ser empenhado conta de despesas de exerccios anteriores. 40) (CESPE - Analista de Oramento - MPU - 2010) Os restos a pagar somente sero considerados despesas de exerccios anteriores quando no estiverem cancelados e no estiver mais vigente o direito do credor. 41) (CESPE Tcnico Superior IPAJM 2010) As despesas realizadas por intermdio de suprimentos de fundos devem ser empenhadas no momento em que o servidor prestar contas sobre os gastos efetuados. 42) (CESPE Contador IPAJM 2010) A inscrio de despesa em restos a pagar no processados procedida aps a depurao das despesas pela anulao de empenhos, no exerccio financeiro seguinte sua emisso, ou seja, verificam-se quais despesas devem ser inscritas em restos a pagar,

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    51) (CESPE - Analista Administrativo - ANATEL - 2009) Supondo que determinada despesa estivesse inscrita em restos a pagar, com posterior cancelamento, por no se ter habilitado o credor no momento oportuno, e que, mais adiante, esse pagamento, para o qual j fora aprovada dotao no exerccio correspondente, seja reclamado, o respectivo pagamento dever ser feito mediante reinscrio do compromisso, sem necessidade de nova autorizao oramentria. 52) (CESPE Analista Administrativo ANCINE 2013) O suprimento de fundos um adiantamento de valores a um servidor para futura prestao de contas, contudo, no representa uma despesa pelo enfoque patrimonial, pois, no momento da concesso, o patrimnio lquido da unidade concedente no reduzido. 53) (CESPE - Analista Tcnico Administrativo - MI - 2009) O Ministrio das Relaes Exteriores no pode conceder ou aplicar suprimentos de fundos nos termos do regime especial de execuo quando o servidor responsvel pelo suprimento estiver em exerccio no Brasil. 54) (CESPE Contador FUB 2009) Quando a anulao de uma despesa ocorrer aps o encerramento do exerccio financeiro, a receita ser revertida dotao originria, podendo ser utilizada para pagamento de despesas de exerccio anteriores. 55) (CESPE Contador CEHAP/PB - 2009) O registro dos restos a pagar far-se- por exerccio e por credor, no havendo necessidade de se distinguir as despesas processadas das no-processadas. 56) (CESPE - Analista Tcnico Administrativo - MI - 2009) No caso de restos a pagar referentes a despesas empenhadas por estimativa, se o valor real a ser pago for superior ao valor inscrito, a diferena dever ser empenhada conta de despesas de exerccios anteriores. 57) (CESPE - Analista Tcnico Administrativo - MI - 2009) Tendo em vista o agrupamento de diversos itens registrados como despesas de exerccios anteriores, no possvel manter, nesse caso, os registros de cada despesa segundo a categoria econmica original. 58) (CESPE Analista Administrativo ANTAQ 2009) Suponha que, na execuo de um contrato, firmado nos ltimos quatro meses do exerccio, tenha havido divergncia na aplicao de suas clusulas entre a administrao e a empresa contratada. O empenho correspondente foi cancelado, revertendo-se o crdito respectiva dotao, cujo saldo foi baixado ao final do exerccio. Nesse caso, esclarecida a situao, no exerccio seguinte, e reconhecido o direito do credor, a administrao dever quitar a obrigao conta de despesas de exerccios anteriores.

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    67) (CESPE -Gesto Econmico-Financeira e de Custos -Min. da Sade- 2008) Se a administrao pblica reconhecer dvida correspondente a vrios anos de diferenas em gratificaes de servidores pblicos em atividade, a despesa decorrente da deciso poder ser paga na folha de pagamentos regular dos meses seguintes e no poder ser classificada como despesa de exerccios anteriores. 68) (CESPE Analista Administrativo ANCINE 2013) As despesas de exerccios encerrados, ainda que no exista a efetiva discriminao por elemento, podero ser pagas, desde que haja saldo suficiente para atend-las. 69) (CESPE - AUFC - TCU - 2008) O TCU tem mostrado preocupao com o acompanhamento e o controle das contas referentes a restos a pagar, em virtude do expressivo volume de recursos do governo federal inscritos nessa rubrica nos ltimos exerccios financeiros. Julgue o prximo item, acerca de restos a pagar. O volume expressivo de restos a pagar no-processados inscritos ou revalidados em determinado exerccio financeiro compromete a programao financeira e o planejamento governamental nos exerccios seguintes. 70) (CESPE Analista - Planejamento e Oramento - MPU 2013) Uma das caractersticas das despesas de exerccios anteriores que essas despesas so pagas de acordo com a conta dos crditos do exerccio em que tenha ocorrido o fato gerador. (CESPE Analista Legislativo Material e Patrimnio Cmara dos Deputados 2012) Em novembro de 2010, determinada entidade adquiriu, a prazo, material de expediente para estoque no valor de R$ 4.000,00, com recebimento imediato desse material. No ms seguinte, dezembro de 2010, essa obrigao foi inscrita em restos a pagar. Todo esse material foi consumido entre os meses de janeiro e dezembro de 2011. Finalmente, em dezembro de 2011, esses restos a pagar foram pagos. Considerando essa situao hipottica e as regras contidas na Lei n. 4.320/1964, que dispe sobre o exerccio financeiro e inscrio em restos a pagar, julgue os itens a seguir. 71) No caso de a administrao pblica ter verificado que o fornecedor cumpriu suas obrigaes, uma vez que o material de expediente fora entregue no exerccio de 2010, os restos a pagar devem ser classificados como processados. 72) A despesa oramentria com a compra do material de expediente pertence ao exerccio de 2011, quando se deu seu efetivo consumo. 73) A despesa oramentria com a compra de material deve ser anulada em 2010, e sua dotao deve ser revertida, j que tanto o consumo como o pagamento dessa despesa foram efetuados somente em 2011.

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    fornecimento de equipamento de ressonncia magntica e, ate o final do exerccio em que o contrato tenha sido assinado, o equipamento ainda no tiver sido fornecido, os recursos correspondentes a essa compra no podero ser inscritos em restos a pagar. 84) (CESPE Analista Judicirio Contabilidade - TRE/RJ 2012) Caso, durante o exerccio financeiro de 2012, sejam reconhecidas dvidas resultantes de compromissos assumidos em 2011, deve-se utilizar de dotao, no exerccio corrente, para a emisso do empenho correspondente. 85) (CESPE Auditor de Controle Externo TCE/ES 2012) No tendo sido processadas a poca prevista, as despesas de exerccios encerrados para as quais tenha havido previso oramentria e saldo suficiente no podero ser pagas a conta de exerccios anteriores, mesmo que seja respeitada a categoria econmica das despesas. 86) (CESPE Analista Legislativo Material e Patrimnio Cmara dos Deputados 2012) Poder ser feito adiantamento a servidor responsvel por outros dois adiantamentos, desde que esse servidor no esteja em alcance.

    87) (CESPE Analista Judicirio Contabilidade - TRE/RJ 2012) finalidade do suprimento de fundos atender as despesas que no possam aguardar o processo normal, porm, vedada a sua realizao sem prvio empenho. 88) (CESPE Auditor Substituto de Conselheiro TCE/ES 2012) O prazo de validade de uma despesa que no seja liquidada no exerccio em que ocorra o empenho encerra-se em 31 de dezembro do ano subsequente ao da sua inscrio em restos a pagar. 89) (CESPE Especialista FNDE 2012) Os empenhos que corram a conta de creditos com vigncia plurianual e que no tenham sido liquidados s devem ser computados como restos a pagar no ultimo ano de vigncia do credito. 90) (CESPE TFCE TCU 2012) Os restos a pagar correspondem s despesas de exerccios anteriores fixadas no oramento vigente, decorrentes de compromissos assumidos em exerccios financeiros anteriores quele em que deva ocorrer o pagamento. 91) (CESPE Auditor de Controle Externo TCE/ES 2012) Se determinado suprimento de fundos for concedido no regime especial de execuo, ento o respectivo carto de pagamentos poder ser utilizado na modalidade de saque. 92) (CESPE - Analista de Planejamento, Gesto e Infraestrutura em Propriedade Industrial Gesto Financeira - INPI 2013) Os restos a pagar so despesas oramentrias que foram liquidadas sem serem devidamente

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    referida despesa, sendo vedada a concesso ao servidor pblico responsvel por dois adiantamentos pendentes de prestao de contas.