aula 04 - interpretação química do processo de tratamento de Água potável

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Aula 04 - Interpretação Química Do Processo de Tratamento de Água PotávelAula 04 - Interpretação Química Do Processo de Tratamento de Água PotávelAula 04 - Interpretação Química Do Processo de Tratamento de Água PotávelAula 04 - Interpretação Química Do Processo de Tratamento de Água PotávelAula 04 - Interpretação Química Do Processo de Tratamento de Água PotávelAula 04 - Interpretação Química Do Processo de Tratamento de Água PotávelAula 04 - Interpretação Química Do Processo de Tratamento de Água PotávelAula 04 - Interpretação Química Do Processo de Tratamento de Água PotávelAula 04 - Interpretação Química Do Processo de Tratamento de Água PotávelAula 04 - Interpretação Química Do Processo de Tratamento de Água PotávelAula 04 - Interpretação Química Do Processo de Tratamento de Água PotávelAula 04 - Interpretação Química Do Processo de Tratamento de Água PotávelAula 04 - Interpretação Química Do Processo de Tratamento de Água Potável

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  • 16/09/2015

    1

    TRATAMENTO DE GUA:

    USO DOMSTICO

    Docente: Elizael de J. Gonalves

    ITEGO Aguinaldo Netto Campos

    Tpicos em Processos Industriais

  • 16/09/2015

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    Caractersticas da gua

    A gua nunca encontrada em estado de absoluta pureza e por isso submetida a um processo de tratamento para o consumo humano. A qualidade dessa gua determinada por sua composio qumica, fsica e bacteriolgica.

  • 16/09/2015

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    Impurezas contidas na gua

    As impurezas contidas na gua podem ser de trs tipos:

    Suspenso:

    o Algas e protozorios;

    o Argila e areia.

    Coloidal:

    o Bactrias e vrus;

    o Substncias de origem vegetal;

    o Slica e argila.

    Em dissoluo:

    o Clcio e Magnsio;

    o Gases: O2 e CO2;

    o Compostos Orgnicos.

    Parmetros Fsico-qumicos

    Essas caractersticas so importantes nos processos

    de coagulao e floculao no tratamento de

    gua.

    Turbidez;

    Alcalinidade;

    pH;

    Temperatura.

  • 16/09/2015

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    Parmetro Microbiolgico

    As anlises microbiolgicas tem o objetivo de certificar que a gua est isenta de microorganismos patognicos.

    Identifica-se o Grupo Coliforme, que indica a presena de microorganismos patognicos na gua de abastecimento.

    O Grupo Coliforme divido em trs subgrupos, que indicam a contaminao fecal da gua de abastecimento:

    Coliforme totais (CT);

    Coliforme fecais (CF);

    E. Coli (EC).

    Tratamento da gua

    O tratamento de gua baseia-se nas seguintes

    etapas:

    A. Coagulao;

    B. Floculao;

    C. Decantao e;

    D. Filtrao e desinfeco.

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    Coagulao

    A coagulao empregada para a remoo de

    material em suspenso ou coloidal. As partculas

    coloidais no sedimentam e no podem ser

    removidas por processos de tratamento fsicos

    convencionais.

  • 16/09/2015

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    Coagulao

    Os coloides possuem propriedades eltricas que

    criam uma fora de repulso que impede a

    aglomerao e a sedimentao. A coagulao o

    processo de desestabilizao das partculas

    coloidais de modo que o crescimento da partcula

    possa ocorrer em consequncia das colises entre

    partculas.

    Coagulao

    O papel do coagulante aqui desestabilizar a

    suspenso coloidal reduzindo todas as foras

    repulsivas, desse modo abaixando a barreira de

    energia e permitindo partculas de se agregarem.

  • 16/09/2015

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    A coagulao, resulta de dois fenmenos: o

    primeiro, essencialmente qumico, consiste nas

    reaes do coagulante com a gua e na formao

    de espcies hidrolisadas com carga positiva e

    depende da concentrao do metal e pH final da

    mistura; o segundo, fundamentalmente fsico, consiste

    no transporte das espcies hidrolisadas para que

    haja contato entre as impurezas presentes na gua.

  • 16/09/2015

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  • 16/09/2015

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    Floculao

    o processo onde coloides saem de suspenso na forma de agregados, formando partculas maiores, ditos "flocos" ou "flculos". O processo ortocintico pois recebe agitao mecanizada.

    Coagulao/Floculao

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    Decantao

    Na decantao, como os flocos de sujeira so mais

    pesados do que a gua, caem e se depositam no

    fundo do decantador. O perodo mdio de

    reteno da gua nesses tanques de trs horas.

    Decantador

    O decantador pode ser dividido em quatro zonas:

    Zona de turbilhonamento: a zona situada na entrada da gua; observa-se nesta zona uma certa agitao onde a localizao das partculas varivel.

    Zona de decantao: Nesta zona no h agitao e as partculas avanam e descem lentamente.

    Zona de ascenso: Os flocos que no alcanam a zona de repouso seguem o movimento da gua e aumentam a velocidade.

    Zona de repouso: onde se acumula o lodo. Esta zona no sofre influencia da corrente de gua do decantador em

    condies normais de operao.

  • 16/09/2015

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    Decantador

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    Decantao

    Filtrao

    Durante a filtrao ocorrem os seguintes fenmenos:

    ao mecnica de coar;

    sedimentao de partculas sobre gros de areia;

    Se a operao for bem conduzida a gua filtrada apresentar:

    remoo de materiais em suspenso e substncias coloidais;

    alterao das caractersticas da gua, deixando-a lmpida.

  • 16/09/2015

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    Filtrao

    Desinfeco

    Este produto usado para destruio de

    microorganismos presentes na gua, que no foram

    retidos na etapa anterior. O cloro aplicado em

    forma de gs ou em solues de hipoclorito, numa

    proporo que varia de acordo com a qualidade da

    gua e de acordo com o cloro residual que se deseja

    manter na rede de abastecimento.

  • 16/09/2015

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    Fluoretao

    A fluoretao uma etapa adicional. O produto

    aplicado tem a funo de colaborar para reduo

    da incidncia da crie dentria. O flor aplicado

    na gua usando como produtos fluossilicato de

    sdio ou cido fluosslicico.

    Correo do pH

    A correo do pH um mtodo preventivo da

    corroso do encanamento. Consiste na alcalinizao

    da gua para remover o gs carbnico livre e

    para provocar a formao de uma pelcula de

    carbonato na superfcie interna das canalizaes.

  • 16/09/2015

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    Desinfeco, Fluoretao e

    Correo do pH

    Na2CO3

    Referncias

    NETTO, J. M. A.; RICHER, C. A. Tratamento de gua

    Tecnologia atualizada. So Paulo: Blucher, 1991.

    332p.

    ROCHA, V. M. Introduo ao tratamento de gua.

    Belo Horizonte: Intistuto de Engenharia Aplicada

    Editora, 1996.

    MAIA, A. S.; OLIVEIRA, V.; OSORIO, V. K. L. Da gua

    turva a gua clara: o papel do coagulante. QNE. N

    18. Novembro, 2003. p. 49-51.