água potável

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6.11 Água de Abastecimento 6.11.1 Os canteiros de obra deverão localizar-se em áreas urbanizadas e atendidas por sistema publico de abastecimento de água, devendo esta a fonte de água potável para o canteiro e estruturas de apoio. Para tanto, deverão ser mantidos os entendimentos necessários com a Sabesp ou concessionária local. Quaisquer alternativas para garantir o fornecimento de água para as necessidades do canteiro deverão ser aprovadas pela Supervisão Ambiental. 6.11.2 As gerencias e suas contratadas são responsáveis pela colocação de reservatórios e bebedouros de água potável adequadamente distribuídos em todas as áreas de alojamento e de trabalho de seus funcionários e subcontratados, com verificação periódica da potabilidade da água utilizada; 6.11.3 Serão realizadas analises quanto a sua potabilidade mensalmente com intuito detectar qualquer variação físico- química. Os laudos deverão ser acompanhados e registrados através da Planilha de Acompanhamento de Amostragens – Monitoramento da Qualidade de Água. Um modelo da planilha é apresentado no ANEXO 6.11.1; 6.11.4 Caso a água utilizada na obra para consumo seja proveniente de poço artesiano localizado no Canteiro de Obras, sua potabilidade deverá ser medida antes do abastecimento com periodicidade semestral, sendo os resultados comparados os parâmetros da; 6.11.5 Caso seja necessário, a água deverá ser submetida a tratamento convencional por meio de uma ETA instalada no canteiro de obras; 6.11.6 O consumo de água deverá ser medido e monitorado mensalmente. Quando forem empregados hidrômetros para medição, estes deverão ser calibrados e o registro mantido pela CONTRATADA. 6.11.7 estabelecimento de um sistema de gestão da água com o monitoramento do consumo a partir da instalação de hidrômetro específico para as áreas de uso doméstico de água, como as áreas de ambientes sanitários, refeitó rios e torneiras de lavagem para uso dos alojamentos 6.12 Bebedouros e Galões de Água Mineral

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Especificações

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Page 1: água potável

6.11 Água de Abastecimento 6.11.1 Os canteiros de obra deverão localizar-se em áreas urbanizadas e atendidas por

sistema publico de abastecimento de água, devendo esta a fonte de água potável para o canteiro e estruturas de apoio. Para tanto, deverão ser mantidos os entendimentos necessários com a Sabesp ou concessionária local. Quaisquer alternativas para garantir o fornecimento de água para as necessidades do canteiro deverão ser aprovadas pela Supervisão Ambiental.

6.11.2 As gerencias e suas contratadas são responsáveis pela colocação de reservatórios e bebedouros de água potável adequadamente distribuídos em todas as áreas de alojamento e de trabalho de seus funcionários e subcontratados, com verificação periódica da potabilidade da água utilizada;

6.11.3 Serão realizadas analises quanto a sua potabilidade mensalmente com intuito detectar qualquer variação físico-química. Os laudos deverão ser acompanhados e registrados através da Planilha de Acompanhamento de Amostragens – Monitoramento da Qualidade de Água. Um modelo da planilha é apresentado no ANEXO 6.11.1;

6.11.4 Caso a água utilizada na obra para consumo seja proveniente de poço artesiano localizado no Canteiro de Obras, sua potabilidade deverá ser medida antes do abastecimento com periodicidade semestral, sendo os resultados comparados os parâmetros da;

6.11.5 Caso seja necessário, a água deverá ser submetida a tratamento convencional por meio de uma ETA instalada no canteiro de obras;

6.11.6 O consumo de água deverá ser medido e monitorado mensalmente. Quando forem empregados hidrômetros para medição, estes deverão ser calibrados e o registro mantido pela CONTRATADA.

6.11.7 estabelecimento de um sistema de gestão da água com o monitoramento do consumo a partir da instalação de hidrômetro específico para as áreas de uso doméstico de água, como as áreas de ambientes sanitários, refeitó rios e torneiras de lavagem para uso dos alojamentos

6.12 Bebedouros e Galões de Água Mineral

6.12.1 Em todos os locais de trabalho deverá ser fornecida aos trabalhadores água potável, em condições higiênicas, sendo PROIBIDO o uso de recipientes coletivos;

6.12.2 Nos locais onde houver rede de abastecimento de água deverão existir bebedouro de jato inclinado e guarda protetora;

6.12.3 Fica PROIBIDA a instalação de bebedouros em pias ou lavatórios;6.12.4 Deverá haver bebedouros na proporção de 1 (um) para (50) trabalhadores e

suprimento de ¼ L (250 mL) por hora/homem trabalho;6.12.5 Quando não for possível obter água potável corrente, esta deverá ser fornecida em

recipientes portáteis hermeticamente fechados de material adequado e construído de maneira de permitir a fácil limpeza;

6.12.6 A água NÃO potável para uso no local de trabalho ficará separada e deve ser afixado aviso de advertência da sua NÃO potabilidade;

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6.12.7 Os poços e as fontes de água potável deverão ser devidamente licenciados pelo órgão responsável e ser protegidos de qualquer fonte de contaminação e/ou poluição;

6.12.8 Nas operações em que se empregam dispositivos que sejam levados à boca, somente serão permitidos os de uso estritamente individual, e sempre que possível deverão ser trocados por outros processos;

6.12.9 Os laudos de potabilidade deverão ser apresentados, periodicamente, deverão respeitar os planos mínimos de amostragem expressos na Portaria MS nº 518/2004:

PARÂMETRO VMP(1)

Água para consumo humano(2)

Escherichia coli ou coliformes termotolerantes(3)

Ausência em 100ml

Água na saída do tratamento

Coliformes totais Ausência em 100ml

Água tratada no sistema de distribuição (reservatórios e rede)

Escherichia coli ou coliformes termotolerantes(3)

Ausência em 100ml

Coliformes totais Sistemas que analisam até 40 amostras por mês:

Ausência em 100ml em 95% das amostras examinadas no mês;

Sistemas que analisam mais de 40 amostras por mês:

Apenas uma amostra poderá apresentar mensalmente resultado positivo em 100ml

Tabela 1

Padrão microbiológico de potabilidade da água para consumo humano

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NOTAS:

(1) Valor Máximo Permitido.

(2) água para consumo humano em toda e qualquer situação, incluindo fontes individuais como poços, minas, nascentes, dentre outras.

(3) a detecção de Escherichia coli deve ser preferencialmente adotada.

6.12.10 As gerencias e suas contratadas que contenham bebedouros (sem ou com galões de água) deverão elaborar Instrução para higienização dos bebedouros de galões de água e/ou outros bebedouros, a fim de garantir a qualidade da pureza da água consumida, sem cor, odor, sabor e outros;

6.12.11 Os laudos e amostragens deverão ser realizados por laboratório cadastrado no INMETRO;

6.12.12 Em caso de identificação de valores máximos permitidos acima do definido me legislação o abastecimento deverá ser imediatamente interrompido, uma nova amostragem deverá ser feita e a situação corrigida para a normalização do reabastecimento de água potável;

6.12.13 O documento deverá conter procedimento para higienização dos galões de água e do receptáculo do bebedouro onde é alojado o galão de água. Deve-se prever também o procedimento de higienização dos bebedouros, com periodicidade trimestral;

6.12.14 Antes de desativar o bebedouro para higienização, deverá ser garantido o abastecimento de água gelada potável no canteiro / frente de serviço que será feita a higienização. Como fonte alternativa de água potável gelada, poderão ser utilizadas garrafas térmicas enquanto o bebedouro estiver desativado;

6.12.15 Para bebedouros que utilizam água de rede devidamente clorada, as gerencias e suas contratadas devem atentar para o tempo de vida útil dos filtros interiores. A higienização externa destes bebedouros devem se processar como nos bebedouros de garrafão;

6.12.16 Caso seja notada a presença de manchas com tonalidades escuras e/ou esverdeadas, as gerencias e suas contratadas deverão antecipar imediatamente a data de higienização do bebedouro e solicitar a troca do galão de água;

6.12.17 Todo garrafão de água mineral deve ser acomodado em local bem arejado, temperatura amena, pouca iluminação, longe de produtos químicos em cima de paletes (ou outro dispositivo), pois se deve evitar o contato com o piso;

6.12.18 A cada três meses em todos os bebedouros de galões de água/filtrantes, a higienização interna deverá ser feita pelas gerencias e suas contratadas e/ou prestadora de serviços de Higienização, asseio e conservação;

6.12.19 A cada troca de garrafão deverá ser feita a devida higienização do garrafão;6.12.20 Semanalmente os reservatórios de água localizados logo abaixo das torneiras

do bebedor, deverão ser devidamente higienizados sob responsabilidade das gerencias e suas contratadas e/ou prestadora de serviço de limpeza, asseio e conservação;

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6.12.21 Para outros tipos de bebedouros que contenham filtro, atentar para a data de vencimento do elemento filtrante (6 meses). Deverá ser apresentado documentações comprobatórias da validade do filtro;

6.12.22 Todo bebedouro que possua elementos filtrantes universais, o mesmo deverá possuir uma etiqueta de controle dos Filtros com data da referida a troca e outra data informando a próxima troca, para que haja um controle sistemático pelos responsáveis e pelos usuários;

6.12.23 Quaisquer irregularidades ou anomalias encontradas deverão ser consideradas não conformidade e devidamente tratada pelas gerencias e suas contratadas, com o apoio da DE/A-MA;

6.13 Caminhões Pipas (Resolução SS – 48, de 31-03-99)

O controle do nível de poeira em suspensão nas frentes de obra em solo exposto, nas áreas de empréstimo e bota-foras, e em caminhos de serviço sem pavimentar, deve ser realizado pela umectação do solo com caminhão pipa com a periodicidade necessária.

6.13.1 Toda empresa fornecedora, transportadora e/ou distribuidora de água potável através de caminhões-pipa devem cadastrar-se junto a autoridade sanitária competente, mantendo registros sobre a origem da água comercializada (volume, data e local de captação) e destino da água comercializada (volume, data, local e identificação do veículo transportador);

6.13.2 Se a água distribuída for proveniente de manancial subterrâneo (poço artesiano ou similar), a empresa deverá apresentar documento de outorga de uso do poço, número de horas/ dia de funcionamento e vazão em m3/ h;

6.13.3 Toda empresa fornecedora, transportadora e/ou distribuidora de água potável, através de caminhões-pipa devem apresentar outorga para a captação de água potável emitida pelo DAEE;

6.13.4 Cada caminhão pipa a serviço das obras da CPTM deverá possuir certificado de vistoria emitido pela autoridade sanitária competente;

6.13.5 A água distribuída deverá ser submetida a analises laboratoriais que comprovem sua potabilidade, conforme legislação especifica;

6.13.6 Artigo 3º - A água distribuída deverá ser submetida a análise laboratoriais que comprovem sua potabilidade, conforme legislação federal específica;]

6.13.7 As gerencias e suas contratadas deverão cumprir a Resolução SS-48, de 31/03/1999, caso a área de influência da obra esteja localizada no município de São Paulo;

6.14 Caixas d’água

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6.14.1 As gerências e suas contratadas deverão garantir a limpeza, desinfecção e conservação das caixas d’água e reservatórios, de acordo com legislação vigente e aplicável no âmbito municipal, estadual e federal, obrigatoriamente nesta ordem;

6.14.2 O reservatório de água deve ser edificado e ou revestido de materiais que não comprometam a qualidade da água. Deve estar livre de rachaduras, vazamentos, infiltrações, descascamentos dentre outros defeitos e em adequado estado de higiene e conservação, devendo estar devidamente tampado;

6.14.3 A limpeza de Caixas d’água deve ser realizada por uma empresa especializada, de acordo com os requisitos ambientais (Anexo 6.11.2), comprovando também sua regularidade fiscal;

6.14.4 As CONTRATADAS deverão apresentar certificado de limpeza e conservação das caixas d'água ou reservatórios, após os serviços prestados, declarando-os em condições higiênicas favoráveis para o recebimento da água potável fornecida pela Concessionária responsável pelo abastecimento, apondo-se aos mesmos, o respectivo lacre;

6.14.5 O reservatório de água deve ser higienizado, em um intervalo máximo de 360 dias, devendo ser mantidos registros da operação;

6.14.6 Lavagem das caixas d’água e/ou reservatórios: deverão ser utilizados procedimentos de limpeza e desinfecção com economia de água, inclusive programando data para que seja consumida a água reservada na caixa, deixando disponível apenas um palmo de água para iniciar o processo.

6.14.7 Para a limpeza de Caixas d’água, as gerências e suas contratadas deverão prever, no mínimo, o procedimento operacional padronizado (POP), conforme Resolução ANVISA - RDC nº 216, 15 de setembro de 2004;

6.14.8 As gerencias e suas contratadas deverão apresentar o laudo bacteriológico da análise da água após limpeza dos reservatórios, conforme legislação vigente.

6.15 Canteiro de obras

Várias dessas ações podem ser adotadas já na fase de projeto de implantação do Canteiro de Obras, de maneira que a conservação de água não seja uma prerrogativa apenas das edificações existentes (estoque construído), mas também das que serão construídas. Um PCA1 implantado de forma sistêmica, implica em otimizar o consumo de água com a conseqüente redução do volume dos efluentes gerados, a partir da otimização do uso (gestão da demanda) e da utilização de água com diferentes níveis de qualidade para atendimento das necessidades existentes (gestão da oferta), resguardando-se a saúde pública e os demais usos envolvidos, gerenciados por um sistema de gestão da água adequado. Cabe destacar que a integração das

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ações na demanda e oferta de água, com a implantação de um sistema de gestão consolidam um PCA. Os grandes motivadores para a implantação de um PCA são:

• economia gerada pela redução do consumo de água;

• economia criada pela redução dos efluentes gerados; • consequente economia de outros insumos como energia e produtos químicos;

• redução de custos operacionais e de manutenção dos sistemas hidráulicos e equipamentos da edificação;

• aumento da disponibilidade de água (proporcionando, no caso das indústrias, por exemplo, aumento de produção sem incremento de custos de captação e tratamento);

• agregação de valor ao “produto”;

• melhoria da visão da organização na sociedade – responsabilidade social.

No caso dos usos domésticos em edificações provisórias, como as dos canteiros de obras, sugere-se adotar medidas como:

• Antes da implantação de um canteiro de obras, deve ser feito um estudo do abastecimento de água e da condição de captação de esgoto; se existirem

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redes no local, devem ser providenciados os pedidos de ligação oficiais na concessionária. Devem ser evitadas improvisações, tais como instalações precárias de empréstimo de água com vizinhos, uso de poços de superfície etc.

• A concepção do projeto executivo (arquitetura, paisagismo, sistemas elétricos e hidráulicos) deve envolver as instalações provisórias de obra, bem como a localização dos pontos de entrada, desta fase e os definitivos (quais sejam, água, esgoto e energia), devidamente compatibilizados com a logística de execução do empreendimento.

• Recomenda-se que haja pelo menos um projeto básico para as instalações hidráulicas do canteiro de obras, envolvendo:

POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO dos elementos consumidores, tais como sanitários, cozinha, áreas de produção de argamassa e de concreto, áreas de lavagem de veículos, áreas de limpeza, reservatórios etc.

CORRETO DIMENSIONAMENTO e localização do reservatório provisório, considerando a capacidade do cavalete de água e/ou a necessidade de abastecimentos externos fortuitos; deve ser evitado o uso de tambores como reservatórios auxiliares, pois sempre sobra no fundo deles um volume inaproveitável que em geral é descartado e ainda pode ser local de acúmulo de vetores de doenças (dengue).

6.15.1 Estabelecimento de um sistema de gestão da água com o monitoramento do consumo a partir da instalação de hidrômetro específico para as áreas de uso doméstico de água, como as áreas de ambientes sanitários, refeitórios e torneiras de lavagem para uso dos alojamentos;

6.15.2 Especificação adequada dos equipamentos hidráulicos a serem implementados;6.15.3 Realização de palestras de conscientização e capacitação dos funcionários para

redução do desperdício de água nos usos domésticos e em processos que utilizam água (por exemplo, limpeza de ambientes). Nesses casos devem ser estabelecidos procedimentos de lavagem de áreas internas e externas. Além disso, podem ainda ser implantados canais de comunicação dos funcionários com os responsáveis pelo gerenciamento da obra, de maneira que permita que possíveis desperdícios sejam notificados para possíveis correções;

6.15.4 Divulgação do consumo mensal de água para conscientização dos funcionários; 6.15.5 Uso de fontes alternativas (água de drenagem de terreno, água de chuva, águas

subterrâneas) desde que:

a) sejam realizados periodicamente ensaios laboratoriais para obtenção e monitoramento das características da água;

b) sejam identificadas aplicações cujo grau de qualidade exigido esteja de acordo com o da fonte em questão;

c) esta prática seja inserida no sistema de gestão da água adotado no canteiro de obras para controle da qualidade e quantidade. Ressalta-se que, uma vez

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utilizada uma fonte alternativa de água, a responsabilidade pela gestão dessa fonte e riscos envolvidos por tal aplicação será da construtora e deverá ser apresentada à Supervisão Ambiental e DE/A para deferimento da fonte alternativa. É fundamental que a conservação de água seja feita de maneira responsável para que não haja comprometimento da qualidade dos processos envolvidos, representando futura não-conformidade com parâmetros já estabelecidos, além de garantir a segurança e saúde dos usuários;

O conjunto de ações voltadas para a gestão da oferta e da demanda de água em edificações existentes é denominado de Programa de Conservação de Água (PCA).

EXIGÊNCIAS MÍNIMAS DA ÁGUA NÃO-POTÁVEL PARA AS ATIVIDADES REALIZADAS NOS EDIFÍCIOS

As exigências mínimas para o uso da água não-potável são apresentadas na seqüência, em função das diferentes atividades a serem realizadas nas edificações:

a- Água para irrigação rega de jardim, lavagem de pisos:

- não deve apresentar mau-cheiro;

- não deve conter componentes que agridam as plantas ou que estimulem o crescimento de pragas; - não deve ser abrasiva;

- não deve manchar superfícies;

- não deve propiciar infecções ou a contaminação por vírus ou bactérias prejudiciais à saúde humana;

b- Água para descarga em bacias sanitárias:

- não deve apresentar mau-cheiro;

- não deve ser abrasiva;

- não deve manchar superfícies;

- não deve deteriorar os metais sanitários;

- não deve propiciar infecções ou a contaminação por vírus ou bactérias prejudiciais à saúde humana;

c- Água para refrigeração e sistema de ar condicionado:

- não deve apresentar mau-cheiro;

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- não deve ser abrasiva;

- não deve manchar superfícies;

- não deve deteriorar máquinas;

- não deve formar incrustações;

d- Água para lavagem de veículos:

- não deve apresentar mau-cheiro;

- não deve ser abrasiva;

- não deve manchar superfícies;

- não deve conter sais ou substâncias remanescentes após secagem;

- não deve propiciar infecções ou a contaminação por vírus ou bactérias prejudiciais à saúde humana;

e- Água para lavagem de roupa:

- deve ser incolor;

- não deve ser turva;

- não deve apresentar mau-cheiro;

- deve ser livre de algas;

- deve ser livre de partículas sólidas;

- deve ser livre de metais;

- não deve deteriorar os metais sanitários e equipamentos;

- não deve propiciar infecções ou a contaminação por vírus ou bactérias prejudiciais à saúde humana.

f- Água para uso em construção civil:

Na preparação de argamassas, concreto, controle de poeira e compactação de solo:

- não deve apresentar mau-cheiro;

- não deve alterar as características de resistência dos materiais;

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- não deve favorecer o aparecimento de efl orescências de sais; - não deve propiciar infecções ou a contaminação por vírus ou bactérias prejudiciais à saúde humana.

PADRÕES DE QUALIDADE DA ÁGUA PARA REÚSO

De acordo com as exigências mínimas listadas no item anterior, pode-se definir classes de água para reuso que resumem os critérios para a qualidade da água nas atividades apresentados anteriormente.

a- Água de Reuso Classe 1

Os usos preponderantes para as águas tratadas desta classe, nos edifícios, são basicamente os seguintes:

• descarga de bacias sanitárias, lavagem de pisos e fins ornamentais (chafarizes, espelhos de água etc.);

• lavagem de roupas e de veículos. Apesar desta aplicação incorporar diversas atividades, todas convergem para a mesma condição de restrição que é a exposição do público, usuários e operários que operam, manuseiam ou tenham algum contato com os sistemas de distribuição de água reciclada. Outro fator de grande importância relativo aos usos benéficos em consideração diz respeito aos aspectos estéticos da água de reuso. Neste caso, o reuso está vinculado ao “adorno arquitetônico”, exigindo grau de transparência, ausência de odor, cor, escuma ou quaisquer formas de substâncias ou componentes flutuantes. Nesse sentido, os parâmetros característicos foram selecionados segundo o uso mais restritivo entre os acima relacionados, e estão apresentados na tabela.

Cabe ressaltar que o uso da água de reuso Classe 1 pode gerar problemas de sedimentação, o que causaria odores devido à decomposição de matéria orgânica, obstrução e presença de materiais flutuantes. Como solução cita-se:

• a detecção de cloro residual combinado em todo o sistema de distribuição; e

• o controle de agentes tensoativos, devendo seu limite ser ≤ 0,5 mg/L. Embora no Brasil a grande maioria dos detergentes domésticos e industriais sejam biodegradáveis, o controle de surfactantes é importante, a fim de evitar formação de espumas em descargas de bacias sanitárias e torneiras.

b- Água de Reuso Classe 2

Os usos preponderantes nessa classe são associados às fases de construção da edificação:

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• lavagem de agregados;

• preparação de concreto;

• compactação do solo e;

• controle de poeira.

c- Água de Reuso Classe 3

O uso preponderante das águas dessa classe é na irrigação de áreas verdes e rega de jardins. Neste caso, a maior preocupação do emprego da água de reuso fica condicionada às concentrações de contaminantes biológicos e químicos, incidindo sobre o meio ambiente e o homem, particularmente o operário que exerce suas atividades nesse ambiente. As atividades antrópicas normalmente praticadas em áreas verdes não incluem contatos primários sendo, portanto, ocasional a freqüência de interação homem-meio. Os aspectos condicionantes para a aplicação apresentada incidem principalmente sobre a saúde pública, a vegetação e o lado estético. Alguns dos principais problemas relacionados com o gerenciamento da qualidade da água são: salinidade toxica de íons específicos, taxa de infiltração no solo etc.

FONTES ALTERNATIVAS DE ÁGUA PARA APROVEITAMENTO OU REÚSO

Consideram-se fontes alternativas de água aquelas que não estão sob concessão de órgãos públicos ou que não sofrem cobrança pelo uso ou, ainda, que fornecem água com composição diferente da água potável fornecida pelas concessionárias.

Ressalta-se a observância do impacto provocado no meio ambiente e o grau de responsabilidade social quando da utilização de fontes alternativas, como a captação direta de corpos d’água ou a perfuração de poços artesianos.

Deve-se considerar ainda que a utilização destas fontes requer autorização do poder público, ficando os usuários sujeitos à cobrança pelo uso da água, bem como às sanções pelo uso inadequado, ou pela falta da outorga e licenças cabíveis.

Nesse sentido, recomenda-se que no meio urbano a decisão de usar fontes alternativas de água passe prioritariamente pelo critério de menor impacto ao meio ambiente, procurando-se a água que está disponível naturalmente sem intervenção direta nos mananciais ou que é oferecida de forma responsável pelos órgãos públicos.

Apresentam-se a seguir as fontes de água consideradas adequadas para o aproveitamento de água pluvial, drenagem e reuso de águas cinzas nos empreendimentos de construção civil.

Os parâmetros listados basearam-se na Portaria MS 518/20047 e CONAMA 357/20058, uma vez que não existem diretrizes e padrões para água de reuso no Brasil, o que

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evidencia a necessidade de pesquisas relacionadas ao tema. Verifica-se nos resultados obtidos: • alto teor de matéria orgânica, representado pela DBO, o que pode gerar sabor e odor; • elevador teor de surfactantes, que pode ocasionar a formação de espumas e odor decorrente da decomposição dos mesmos; • elevada concentração de nitrato, que pela sua toxicidade pode causar metahemoglobinemia infantil, uma doença letal; • alto teor de fósforo, o que indica a presença de detergentes superfosfatados (compostos por moléculas orgânicas) e matéria fecal; e • turbidez elevada, que comprova a presença de sólidos em suspensão.

Água Pluvial

A utilização de águas pluviais, como fonte alternativa ao abastecimento de água requer, da mesma forma que nos casos anteriores, a gestão da qualidade e quantidade. A água de chuva pode ser utilizada desde que haja controle de sua qualidade e verificação da necessidade de tratamento específico, de forma que não comprometa a saúde de seus usuário, nem a vida útil dos sistemas envolvidos.

Para dimensionamento de um sistema de aproveitamento de água pluvial devem ser considerados:

• área disponível para coleta;

• vazão de água calculada pela fórmula racional, considerando o índice pluviométrico médio da região;

• estimativa de demanda para o uso previsto; e

• dimensionamento da reserva de água, considerando os períodos admissíveis de seca.

Água de Reuso da Concessionária

A concessionária de água pode fornecer água de reuso oriunda do tratamento do esgoto público da cidade. Geralmente a concessionária tem disponível água de reuso a um custo muito inferior ao da água potável, o que a torna uma alternativa para utilização nos empreendimentos.

Somente poderá se utilizar a água de reuso exclusivamente para fins específicos, não-potáveis, em ambientes externos.

No manuseio da água de reuso, é recomendável que os usuários utilizem equipamentos de proteção individual, como:

• botas de PVC impermeáveis, para proteção dos pés e pernas;

• luvas de PVC longas, ásperas, para proteção das mãos e antebraço;

• avental em PVC para proteção frontal;

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• capacete em polietieleno expandido, sem porosidade, com aba frontal para proteção da cabeça; e

• protetor facial em acrílico indeformável, em formato côncavo, para proteção do rosto.

A análise de aplicação da água de reuso deve considerar aspectos técnicos da qualidade da água, logística de distribuição da mesma, gestão da qualidade da água fornecida e avaliação econômica considerando, além da tarifa de fornecimento, custos de transporte, custos associados à gestão, tratamentos adicionais, entre outros.

Captação Direta

Captar água diretamente de um corpo d’água implica, na maioria das vezes, em implementar técnicas de tratamento de acordo com o uso ao qual a água será destinada, devendo ser respeitados e resguardados a legislação vigente, a saúde humana e o meio ambiente. Há necessidade de um sistema de gestão e monitoramento contínuo da qualidade e da quantidade de água utilizada. Os custos totais, em muitos casos, podem ser elevados quando considerados os custos operacionais de bombeamento, trata mento, produtos químicos, energia, manutenção preventiva, técnicos envolvidos e monitoramento contínuo. Além disso, devem ser considerados os custos relativos às leis de cobrança pelo uso e às leis de proteção ambiental.

Águas Subterrâneas

No caso do uso deste tipo de fonte de abastecimento, a Contratada passa a ser “produtor de água”, e como tal, deve ter os seguintes cuidados:

• atendimento à legislação – outorga pelo uso;

• tratamento adequado da água captada para garantia das características necessárias ao uso a que será destinada;

• existência de um sistema de gestão e monitoramento contínuo da qualidade e quantidade;

Apresentação de laudos periódicos, de acordo com o uso da água.

METODOLOGIA PARA IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMAS DE APROVEITAMENTO OU REÚSO DE ÁGUA

Sistema de Coleta e Aproveitamento de Água Pluvial

A água pluvial é coletada em áreas impermeáveis, ou seja, telhados, pátios, ou áreas de estacionamento, sendo, em seguida, encaminhada a reservatórios de acumulação.

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Posteriormente, a água deve passar por unidades de tratamento para atingir os níveis de qualidade correspondentes aos usos estabelecidos em cada caso.

O uso de sistemas de coleta e aproveitamento de águas pluviais propicia, além de benefícios de conservação de água e de educação ambiental, a redução do escoamento superficial e a conseqüente redução da carga nos sistemas urbanos de coleta de águas pluviais e o amortecimento dos picos de enchentes, contribuindo para a redução de inundações.

A avaliação econômica dos projetos de aproveitamento de água pluvial é bastante positiva, podendo reduzir, significativamente, os valores mensais das contas de água.

A metodologia básica para projeto de sistemas de coleta, tratamento e uso de água pluvial envolve as seguintes etapas (ver figura 5.1):

• determinação da precipitação média local (mm/mês);

• determinação da área de coleta;

• determinação do coeficiente de escoamento superficial;

• caracterização da qualidade da água pluvial,

• projeto do reservatório de descarte;

• projeto do reservatório de armazenamento;

• identificação dos usos da água (demanda e qualidade);

• estabelecimento do sistema de tratamento necessário;

• projeto dos sistemas complementares (grades, filtros, tubulações etc.).

A precipitação média local deve ser estabelecida em função de dados mensais publicados em nível nacional, regional ou local.

A área de coleta deve ser determinada no caso de telhados, que são normalmente inclinados em projeção horizontal, de acordo com a NBR-10844: Instalações prediais de águas pluviais. O coeficiente de escoamento superficial é determinado em função do material e do acabamento da área de coleta. A caracterização da qualidade da água pluvial deve ser feita utilizando-se sistemas automáticos de amostragem, para posterior caracterização através das variáveis consideradas relevantes em nível local. A caracterização deve ser feita após períodos variáveis de estiagem e tem como objetivo fornecer elementos para o cálculo do reservatório de descarte. O reservatório de descarte destina-se à retenção temporária e posterior descarte da água coletada na fase inicial da precipitação. Os volumes são determinados em função da qualidade da água durante as fases iniciais de

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precipitação, que ocorrem após diferentes períodos de estiagem. Algumas técnicas para a realização do descarte da água de limpeza do telhado poderão ser utilizadas, entre as quais, tonéis, reservatórios de autolimpeza com torneira bóia, dispositivos automáticos etc.

Reuso Local

No caso do esgoto de origem essencialmente doméstica ou com características similares, o esgoto tratado deve ser reutilizado para fins que exigem qualidade de água não potável, mas sanitariamente segura, tais como irrigação dos jardins, lavagem dos pisos e dos veículos automotivos, na descarga dos vasos sanitários, na manutenção paisagística dos lagos e canais com água, na irrigação dos campos agrícolas e pastagens etc.

O tipo de reuso pode abranger desde a simples recirculação de água de enxágüe da máquina de lavagem, com ou sem tratamento aos vasos sanitários, até uma remoção em alto nível de poluentes para lavagens de carros.

Admite-se também que o esgoto tratado em condições de reuso possa ser exportado para além do limite do sistema local para atender à demanda do Canteiro de Obras ou outra demanda da área próxima.

Planejamento do sistema de reuso

O reuso local de esgoto deve ser planejado de modo a permitir seu uso seguro e racional para minimizar o custo de implantação e de operação.

Para tanto, devem ser definidos:

a) os usos previstos para esgoto tratado; b) volume de esgoto a ser reutilizado;c) grau de tratamento necessário (de acordo com a Legislação vigente para o uso

pretendido da água de reuso);d) sistema de reserva e de distribuição; e) apresentação à Supervisão e DE/A laudo de caracterização da água de reuso,

respeitando-se os valores de intervenção de acordo com o uso pretendido da água;

f) manual de operação e treinamento dos responsáveis e colaboradores.

Os usos previstos para o esgoto tratado

Devem ser considerados todos os usos que a Contratada precisar, tais como lavagens de pisos, calçadas, irrigação de jardins e pomares, manutenção das água nos canais e lagos dos jardins, nas descargas dos banheiros etc. Não deve ser permitido o uso, mesmo desinfetado, para irrigação das hortaliças e frutas de ramas rastejantes (por exemplo, melão e melancia).

Volume de esgoto a ser reutilizado

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Os usos definidos para todas as áreas devem ser quantificados para obtenção do volume total final a ser reusado. Para tanto, devem ser estimados os volumes para cada tipo de reuso, considerando as condições locais (clima, freqüência de lavagem e de irrigação, volume de água para descarga dos vasos sanitários, sazonalidade de reuso etc.).

Grau de tratamento necessário

O grau de tratamento para uso múltiplo de esgoto tratado é definido, regra geral, pelo uso mais restringente quanto à qualidade de esgoto tratado. No entanto, conforme o volume estimado para cada um dos usos, podem-se prever graus progressivos de tratamento (por exemplo, se o volume destinado para uso com menor exigência for expressivo, não haveria necessidade de se submeter todo o volume de esgoto a ser reutilizado ao máximo grau de tratamento, mas apenas uma parte, reduzindo-se o custo de implantação e operação), desde que houvesse sistemas distintos de reservação e de distribuição.

Nos casos simples de reuso menos exigente (por exemplo, descarga dos vasos sanitários) pode-se prever o uso da água de enxágüe das máquinas de lavar, apenas desinfetando, reservando aquelas águas e recirculando ao vaso, em vez de enviá-las para o sistema de esgoto para posterior tratamento.

Sistema de reserva e de distribuição

O reuso local de esgoto seguro e racional tem como base um sistema de reservação e de distribuição. Ao mesmo tempo, todo o sistema de reservação e de distribuição para reuso deve ser identificado de modo claro e inconfundível para não ocorrer uso errôneo ou mistura com o sistema de água potável ou outros fins.

Devem ser observados os seguintes aspectos referentes ao sistema:

a) todo o sistema de reserva deve ser dimensionado para atender pelo menos 2 h de uso de água no pico da demanda diária, exceto para uso na irrigação da área agrícola ou pastoril; b) todo o sistema de reserva e de distribuição do esgoto a ser reutilizado deve ser claramente identificado, através de placas de advertência nos locais estratégicos e nas torneiras, além do emprego de cores nas tubulações e nos tanques de reserva distintas das de água potável; c) quando houver usos múltiplos de reuso com qualidades distintas, deve-se optar pela reserva distinta das águas, com clara identificação das classes de qualidades nos reservatórios e nos sistemas de distribuição; d) no caso de reuso direto das águas da máquina de lavar para uso na descarga dos vasos sanitários, deve-se prever a reserva do volume total da água de enxágüe; e) o sistema de reserva para aplicação nas culturas cujas demandas pela água não são constantes durante o seu ciclo deve prever uma preservação ou área alternada destinada ao uso da água sobressalente na fase de menor demanda.

Manual de operação e treinamento dos responsáveis

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Todos os gerenciadores dos sistemas de reuso, principalmente aqueles que envolvem condomínios residenciais ou comerciais com grande número de pessoas voltadas para a manutenção de infra-estruturas básicas, devem indicar o responsável pela manutenção e operação do sistema de reuso de esgoto.

Para tanto, o responsável pelo planejamento e projeto deve fornecer manuais do sistema de reuso, contendo figuras e especificações técnicas quanto ao sistema de tratamento, reservação e distribuição, procedimentos para operação correta, além de treinamento adequado aos responsáveis pela operação.

Amostragem para análise do desempenho e do monitoramento

Todos os processos de tratamento e disposição final de esgotos devem ser submetidos à avaliação periódica do

NBR 13969:199723 desempenho, tanto para determinar o grau de poluição causado pelo sistema de tratamento implantado como para avaliação do sistema implantado em si, para efeitos de garantia do processo oferecido pelo fornecedor. Esta avaliação deve ser mais freqüente e minuciosa nas áreas consideradas sensíveis do ponto de vista ambiental e sanitário, mas principalmente do ponto de vista de proteção de mananciais.

A amostragem do afluente e do efluente do sistema local de tratamento deve ser feita, exceto na fase inicial de operação, quando deve haver acompanhamento pelo menos quinzenal até entrar em regime, com freqüência pelo menos trimestral.

O tipo de amostragem a ser considerada deve ser composta proporcional à vazão, com campanha horária cobrindo pelo menos 12 h consecutivas. Quando não houver condições para determinação correta da vazão, esta deve ser estimada conforme as observações baseadas nos usos de água.

Para monitoramento dos sistemas de infiltração no solo (vala de infiltração, sumidouro, canteiro de infiltração e de evapotranspiração), devem ser feitas amostragens a partir dos poços ou cavas escavados em volta das unidades, em profundidades distintas, por meio de amostras compostas não proporcionais.

Os parâmetros a serem analisados são relativos a:

a) nos lançamentos aos corpos receptores superficiais e nas galerias de águas pluviais, aqueles definidos nas legislações municipal, estadual e federal, assim como definidos nesta Norma; b) na disposição no subsolo, nitrato, pH, coliformes fecais e vírus.

Todas as amostras coletadas devem ser imediatamente preservadas e analisadas de acordo com os procedimentos descritos no “Standard Methods for Examination of Water and Wastewater” na sua última edição.

Da utilização da água nas áreas externas da edificação:1. ruas, calçadas, praças, pisos frios e áreas de lazer:

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a) limpeza das ruas e praças só será feita através da varredura e recolhimento de detritos, sendo expressamente vedada lavagem com água potável, exceto em casos que se confirme existência de material contagioso ou outros que tragam dano à saúde;b) permitida lavagem somente com água de reuso ou outras fontes (águas de chuva, poços cuja água seja certificada de não contaminação por metais pesados ou agentes bacteriológicos, minas e outros);c) limpeza de calçadas, pisos frios e áreas de lazer só será feita através da varredura e recolhimento de detritos, ou através da utilização de baldes, panos molhados ou escovão, sendo expressamente vedada lavagem com água potável, excetoem casos que se confirme material contagioso ou outros que tragam dano a saúde;d) permitida lavagem somente com água de reuso ou outras fontes (águas de chuva, poços cuja água seja certificada de não contaminação por metais pesados ou agentes bacteriológicos, minas e outros);

Referências bibliográficas:

NBR 13.969

NBR-10844

NBR 13969:1997

NR 24

PORTARIA Nº 2.914, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2011/ANVISA nº518

LEI N.º 10.770, DE 8 DE NOVEMBRO DE 1989 / Decreto Estadual nº 48.138 de 2003

Decreto Federal n.º 24.643, de 10 de julho de 1934

Resolução ANVISA - RDC nº 216, 15 de setembro de 2004

Resolução SS-48, de 31/03/1999

MS 518/20047

CONAMA 357/20058

Resolução n.º 20, de 18/06/86

“Standard Methods for Examination of Water and Wastewater”

http://www.ciesp.com.br/ciesp/conteudo/conservacao_reuso_edificacoes.pdf