augusto areal - · relatÓrio anual 2007 - Ágere cooperaÇÃo em advocacy 35 cursos todo o...

Relatório 2007

Augusto A

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w.superbrasilia.com

Este relatório é dedicado a toda nossa equipe que nos acompanhou em 2007 e tornou pos-

sível a implementação de todos os nossos projetos.

Agradecemos ainda a todos os nossos amigos e parceiros que nos acompanharam ao longo

do ano.

Acreditamos na justiça, no direito ao livre pensamento e na união orgânica dos seres humanos em sua diversidade. Fundamentamos nossas ações em va-lores humanos e no bem-estar coletivo e individual. Não acreditamos em ações egoístas, individualistas e competi-tivas, e agimos na crença de que cada ser humano deva respeitar e servir aos demais.

Relatório 2007Relatório 2007Relatório 2007Relatório 2007Relatório 2007 AgradecimentosAgradecimentosAgradecimentosAgradecimentosAgradecimentos

Índice

Ágere Institucional

Ágere -Institucional

Cooperação em Advocacy

CursosFormação em História e Cultura Afro-Brasileira e Africana - 29

Formação em Direito Humano à Alimentação Adequada No Contexto da Segu-

rança Alimentar e Nutricional - 32

Gestores em Direitos Humanos e Formação de Conselheiros em Direitos

Humanos - 34

Depoimentos de Alunos - 35Atividades para 2008 - 36

Prestação de ContasReceitas - 39Balanço Anual - 40

Movimento FUNDEB Pra Valer! - 17Instituto DNA Brasil - 18Juventudes e Ação Política - 19Eleições Conjuve - 20Projeto Ágere - Visão Mundial - 22Marco Legal do Terceiro Setor - 24Outras ações de advocacy - 26Ágere no Brasíl - 27

Cada ser humano é responsável pelo bem-estar de toda a humanidade - 6Nossa equipe - 7Histórico - 8Ações institucionais em 2007 - 12Eventos - 13

RELATÓRIO ANUAL 2007 - ÁGERE COOPERAÇÃO EM ADVOCACY6 RELATÓRIO ANUAL 2007 - ÁGERE COOPERAÇÃO EM ADVOCACY 7

Cada ser humano é responsável

A Ágere-Cooperação em Advocacy é uma organização não gover-namental sediada em Brasília que tem como objetivo proporcionar maior justiça social, lutando por políticas públicas junto ao Poder Público. Tam-bém capacitamos os agentes sociais através de cursos e oficinas para que

possam atuar nessa área.

A assessoria em advocacy age de modo a influenciar a formulação e execução de políticas públicas eqüitativas e democráticas. Para tanto, buscamos atuar em quatro principais eixos, to-dos no âmbito federal: mobilização da sociedade civil, influência no executivo, acompanhamento do processo legislativo, e apoio à litigância em direitos humanos, junto a órgãos internacionais de fiscalização.


Assessoria Capacitação


SÓCIOS FUNDADORESGuitty Milani

Iradj Roberto Eghrari Orisson SilvaRobert Walker

CONSELHO DIRETORGuitty Milani – presidenteOrisson Silva – secretário

Robert Walker – tesoureiroAgop Kayayan – sócio-colaborador

João Francisco Araújo – sócio-colaborador

GERÊNCIA EXECUTIVAElaine Pessanha de Carvalho – Gerente-executiva

[email protected]

COORDENAÇÃO DE PROJETOSCléia dos Santos Medeiros - Gerente de projetos

[email protected]ébora Lacerda – Monitoramento de cursos

[email protected] Souza – Monitoramento de cursos

Francisco Acioli Gollo – Assessoria em projetos

ASSESSORIA EM ADVOCACYSérgio Ricardo de Lucena Silva – Assessor - Rede

Primeira Infâ[email protected]

Karla Matos – Assistente da [email protected]

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃOGláucia Cristina – Assessora de comunicação

[email protected]

CAPTAÇÃO DE RECURSOSPatrícia Paiva - Assessora de projetos e captação de

[email protected]

Nossa equipe em 2007

A Ágere oferece cursos presenciais e a dis-tância de capacitação para que organizações da so-ciedade civil, especialmente aquelas ligadas a seg-mentos populacionais historicamente excluídos, possam reivindicar seus direitos e sua cidadania, e multiplicar esse conhecimento, proporcionando o desenvolvimento da sociedade brasileira. Ao longo de 5 anos, a Ágere atingiu mais de 10 mil pessoas em todo o país.

Humanidadepelo bem-estar de toda a

Advocacy significa lutar por uma causa, por meio de conscientiza-ção da sociedade, capacitação de agentes transformadores, mobilização da

população e acompanhamento da atuação do poder público. Por isso, a Ágere trabalha em duas frentes complementares: assessoria e capacitação.

Outros Colaboradores

Ângela Ansilieiro - Assessora em advocacy Carolina Samorano - Assessora de Comunicação

Graziela Testa - Captação de recursosGustavo Amora - Assessor

Helysa Pereira - Assistente da assessoriaJuliana Pereira - Equipe de Coordenação de CursosKauara Rodrigues Dias Ferreira – Assessora em

advocacyMarcelo Pimentel - Captação de RecursosStephanie Brito – Monitoramento de cursos

Luciana de Almeida – Assistente de projetos e capta-ção de recursos

[email protected]

ADMINISTRATIVO-FINANCEIROElaine Pessanha de Carvalho - Gerente administra-

[email protected]

Gabriela Aquino – Assistente do administrativo-financeiro

[email protected] Rodrigues - Secretária

[email protected]


Ágere Institucional Ágere Institucional

Histórico

“Agere”, do latim, significa “agir”. Mas a palavra também pode sig-nificar o nome em yorubá do ritmo executado aos atabaques dedicado a Òsóòsi, deus da caça no candomblé. Òsóòsi é, freqüentemente, visto como um guerreiro corajoso e desbravador, representante da transição da vida nômade para a subsistência agrícola. O ritmo, o som e o ato de tocar os atabaques nos remetem às ações realizadas pela Ágere, no sentido de buscar chamar a atenção da população para a temática dos direitos humanos e para a necessidade de transformação social. Desde sua fundação, em 2002, a organização sem fins lucrativos Ágere – Cooperação em Advocacy norteia-se pelos princípios do respeito, da justiça, da diversidade e do direito ao livre pensamento. Por meio de trabalhos e parcerias com diversas organizações da sociedade civil, lutamos

para tornar reais as mudanças necessárias na sociedade brasileira, usando ferramentas que favoreçam a implementação de políticas públicas e a justiça social.A estrutura organizacional é dividida em duas frentes de ação: assessoria em advocacy e cursos de capacitação nas áreas de advocacy, igualdade racial, direitos humanos, entre outras. Com uma concisa atuação no âmbito dos poderes Executivo e Legis-lativo, influenciamos e utilizamo-nos de nossas atividades de advocacy para fazer com que a implementação das ações que defendemos – questões rela-cionadas aos direitos econômicos, sociais, culturais e ambientais, por exem-plo – seja feita da melhor forma possível. Nossa sede em Brasília facilita a realização deste acompanhamento, possiblitando a execução do mesmo de uma forma presente e constante. A assessoria em advocacy é a responsável por influenciar na formula-ção e execução destas políticas públicas democráticas que defendemos. En-tretanto, esta atividade distingue-se do trabalho de uma empresa de lobby corporativo, pois acreditamos na defesa de direitos e interesses coletivos. Nossa atuação é feita em quatro principais eixos: mobilização da sociedade civil, influência no executivo, acompanhamento do processo legislativo e litigância, com o apoio de órgãos internacionais de fiscalização. No Congresso, a assessoria trabalha sensibilizando parlamentares, mapeando e acompanhando proposições e realizando eventos que promo-vam o debate de questões sociais. O acompanhamento em ministérios e secretarias é realizado na esfera do poder Executivo, enquanto a mobiliza-ção da sociedade civil é feita através de atividades como a participação em redes de articulação, a colaboração e organização de eventos e manifesta-ções, a elaboração de material informativo – como boletins que analisam e divulgam a atuação do governo em relação a políticas públicas – e a realiza-ção de cursos de capacitação em advocacy e em direitos humanos.

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w.aldinaduarte.com


Os cursos de capacitação oferecidos pela Ágere são voltados para os direitos das parcelas his-toricamente excluídas da sociedade, dando a oportunidade para estes cidadãos sejam capazes de reinvin-dicar e lutar por seus direitos. O principal objetivo desta iniciativa é formar pessoas aptas a divulgar os conhecimentos adquiridos em seu local de trabalho ou em sua comuni-dade, promovendo, assim, o desen-volvimento da sociedade brasileira. No caso dos cursos presenci-ais, o tempo de duração é reduzido e são voltados para órgãos governa-mentais ou instituições da sociedade civil, com o público-alvo normal-mente formado por pessoas de uma mesma localidade. Nos cursos realizados à dis-

tutores) teve uma duração de 8 meses, porém sua duração total – que inclui também a preparação do conteúdo, seleção dos participantes, adaptação da plataforma, além de uma avaliação do curso e a prestação de contas – chegou a um ano e três meses. A capacitação foi financiada pela Secreta-ria Especial dos Direitos Humanos da Presidên-cia da República – SEDH/PR. Com 90,5% das microrregiões brasileiras atingidas (505 das 558 existentes), a primeira fase do Curso Formação em História e Cultura Afro-Brasileira e Africana teve um total de 23.313 ins-critos para 5.000 vagas em 2005. Criado para auxiliar na implementação da Lei n.º.10.639/2003 – que determina a obrigatoriedade do ensino da história e da cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares – foi um convênio entre a Ágere e Secretaria de Educação Continuada, Alfabe-tização e Diversidade (Secad) do Ministério da Educação que ao final certi-ficou professores em 1.028 municípios brasileiros. No ano de 2006, os cursos Capacitação de Conselheiros em Direitos Humanos e o curso Atitude Saúde – Políticas de Saúde para Jovens tam-bém alcançaram um percentual elevado de microrregiões atingidas: 83,6% e 90,1%, respectivamente. O curso de Capacitação de Conselheiros, 4.000 vagas e 8.275 incritos, foi financiado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República – SEDH/PR, enquanto o Atitude Saúde, 3.000 vagas e 5.961 inscritos, recebeu recursos da Fundação Nacio-nal de Saúde – Ministério da Saúde FNS/MS.

CURSOS

tância, os participantes contam com a praticidade e o conforto de não precisarem modificar sua rotina pes-soal, pois a plataforma de Ensino à Distância (website para o acompa-nhamento dos conteúdos do curso) funciona 24 horas por dia. Esta metodologia também permite que várias pessoas sejam atendidas na-cionalmente e ao mesmo tempo, por custos menores do que ocorreria com a mesma carga horária presen-cialmente. Há ainda a presença de facilitadores para dar suporte técnico e de conteúdo aos alunos, e a elabo-ração de projetos finais e de ações práticas de políticas que poderão levadas a conhecimento público. O conteúdo destes cursos podem tam-bém ser usados para aplicação pre-sencial, dependendo da necessidade

da parceria. Em 2004 começa o primeiro curso, chamado Capacitação de Gestores em Direitos Huma-nos. Foram abertas 1.300 vagas e se inscreveram 5.800 candida-tos, representando 332 micror-regiões das 558 existentes. A re-alização (leitura e realização das atividades com supervisão de

Curso Atitude Saúde - Divulgação

Folder de divulgação do curso Formação em Direito Humano À

Alimentação Adequada



Ações institucionais em 2007

Ao longo de 2007, os dois informativos quinzenais da Ágere – “No Ponto” e “Ágere Notícias” – criados em 2006 chegaram a um total de 13 e 33 exemplares, respectivamente. Os boletins são eletrônicos, enviados por e-mail, e a distribuição é gratuita mediante solicitação para [email protected] ou [email protected].

Informativos


EventosEm 2007, a Ágere protagonizou eventos que mostraram seu trabalho nas diversas áreas em

que atua.

Ágere apresenta a Rede de Monitoramento Amiga da Criança na Eslovênia

Em janeiro deste ano, Iradj Eghrari – um dos sócios fundadores da Ágere – ministrou uma palestra em Liubliana, capital da Eslovênia, sobre um estudo de caso da Rede de Monitoramento Amiga da Criança (rede da qual a Ágere faz parte), para exemplifi car uma ação de advocacy pelos direitos da infância. Após a apresentação, fi cou decidido pelos participantes do evento que a rede de defesa de crianças na Es-lovênia, desativada desde então, seria reavivada. Dentre os participantes, estavam representantes de Organizações Governa-mentais e Não Governamentais, como os Ministérios de Relações Exteriores, do Trabalho e Relações Sociais, Associações de Promoção da Educação e da Saúde, de Amigos da Juventude, entre outras, bem como organismos internacionais, como o Unicef e o Centro de Documentação do Conselho Europeu. Para saber mais, acesse o site da Rede: www.redeamiga.org.br.

2º Seminário Plataforma Brasil de Responsabilidade Social das Empresas (RSE)

O “2º Seminário Plataforma Brasil de Responsabilidade Social das Empresas (RSE) – visão crítica e controle cidadão sobre as empresas” aconteceu nos dias 19 e 20 de março, no Rio de Janeiro, e contou com a presença da Ágere, uma das mais de trinta lideranças de entidades brasileiras (dentre ONGs e sindicatos) que fi zeram parte do acontecimento. O objetivo central do encontro foi fortalecer o grupo através de debates sobre a formação e a fi nalidade de plataformas nacionais de organizações da sociedade civil, trocar experiências e planejar ações para o ano de 2007, e resultou em alguns documentos comuns a serem produzidos, como uma carta de princípios e uma carta de compromisso, com pontos principais e um grupo de trabalho.

Ágere Notícias Criado para informar sobre principais ativi-dades da Ágere, é enviado também a par-ceiros e amigos. Em 2007 cobriu os principais eventos em que a Ágere esteve presente, bem como forneceu informações sobre os cursos e projetos desenvolvidos pela ONG.

No Ponto Traz informações, análises e considerações sobre o Congresso Nacional e ou-tras esferas do poder, visando o debate acerca de temas relacionados aos direitos humanos. Este ano, tratou de temas como: a aprovação do Projeto de Lei 1300; a regulamentação do Fundo da Educação Básica (Fundeb) e as proposições que integram o Marco Legal da Juventude, além das séries de reportagens sobre Advo-cacy e a participação da sociedade civil no Legislativo.

Ágere participa de Encontro Mundial de organizações da sociedade civil na Escócia Ocorrido em Glasgow, na Escócia, o 7º Encontro Mundial da – aliança in-ternacional para a participação cidadã criada em 1993 e que conta com membros de mais de cem países – deu-se em 27 de maio, e buscou promover um encontro global para organizações da sociedade civil e partes interessadas, a fi m de capacitá-las a agirem em conjunto em prol de um mundo mais justo. O tema central foi discutido através do assunto “Accountability: Entregando Resultados”. Dentre os mais de 50 workshops oferecidos pelo evento, a Ágere participou dos que ocorreram entre os dias 24, 25 e 26, em que Iradj Eghrari participou de me-



Chamada Global para Ação Contra a Pobreza

Brasília foi sede de uma série de três eventos na América Latina organizados pela Chamada Global para a Ação Contra a Pobreza (GCAP – do inglês Global Call for Action Against Poverty). O evento aconte-ceu no período de 15 a 30 de agosto, na Biblioteca Nacional, e teve como tema “A face feminina da pobreza”, uma referência a uma das ações realizadas pela Chamada no ano de 2007: a “feminização” da pobreza, uma vez que 70% dos pobres do mundo e 65% dos analfabetos são mulheres. Com a presença de políticos, lide-ranças feministas, representantes de organismos internacionais, artistas e autoridades de expressão local e nacional, o objetivo das atividades foi debater a relação entre pobreza, desigualdade social e a questão de gênero na América Lati-na. A Ágere é integrante da GCAP desde o segundo semestre de 2005. Mais informações no site da Chamada: www.chamadacontrapobreza.org.br.

Lei de Responsabilidade Fiscal e Social

Representada pela Assessora de projetos e captação de recursos Patrícia Paiva, a Ágere participou da Audiência Pública “Lei de Responsabilidade Fiscal e Social”, que aconteceu no dia 13 de setembro deste ano e teve como objetivo discutir a modificação de alguns artigos da já existente Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei complementar nº101/2000) – Lei criada para que a União, os Estados e os municípios tornem-se responsáveis pela gestão de suas finanças, evitando que o governo gaste mais do que pode efetivamente pagar. O Projeto de Lei foi proposto pelo Inesc e apoiado pelo Fórum Brasil do Orçamento (FBO), do qual a Ágere é fundadora, e também objetivou incluir a responsabilidade social por parte do poder público, pois, muitas vezes, os investimen-tos nesta área são adiados, devido ao desequilíbrio fiscal de alguns governos. O endereço do FBO na internet é www.forumfbo.org.br.

Afrobrasilidade

Com o objetivo de refletir sobre a necessidade de reestruturação do sistema educacional brasileiro, devido às mudanças propostas pela Lei Federal 10.639/2003, foi realizado nos dias 8 e 9 de outubro o evento “Afrobrasilidade – Recomendações e Desafios para Implantação da Lei 10.639” – Lei de Estudos Obrigató-rios de História da África e Cultura Afro-brasileira. Foi apresentado um seminário e uma Oficina de Experiências Pedagógicas, em que profissionais e/ou entidades apresentaram suas experiências com a aplicação da Lei. ouNeste contexto, a Ágere apresentou sua experiência com o curso Formação em História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

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Rede Esporte pela Mudança Social

Resultado de uma parceria entre o Programa das Nações Unidas para o De-senvolvimento (PNUD) e a Nike, aconteceu entre os dias 22 e 24 de agosto deste ano a Conferência Esporte para a Mudança Social, no Rio de Janeiro. O objetivo do projeto foi mostrar o esporte como uma forma de transformação social, proporcio-nando o debate acerca dos temas esportivos e a promoção, estruturação e funciona-mento da Rede Esporte pela Mudança Social no Brasil. Junto com a Ashoka, a Ágere participou da dinâmica de um dos grupos na Sessão 11 – Trabalho em Rede e Advocacy, sendo representada pela Consultora para Projetos, Patrícia Paiva, que apresentou ferramentas de advocacy e colaborou com a facilitação do grupo.

Conferência de Educação Básica do Distrito Federal

Entre os dias 20 e 21 de novembro, a Ágere acompanhou a Conferência de Educação Básica do Distrito Federal (Coneb/DF), evento que proporcionou uma re-flexão sobre a construção de um Sistema Articulado de Educação, visando construir propostas para um tema preocupante e que é de interesse de todos: a construção de uma Educação de qualidade. O evento reuniu profissionais da área de Educação, Conselheiros, Organizações Não-Governamentais, estudantes, pais de alunos e repre-sentantes do Governo Federal e Distrital.

sas redondas sobre orçamento participativo, advocacy e o papel da sociedade civil e governo participativo. Segundo Iradj, “a Ágere pode levar uma visão do hemisfério sul, especialmente da América Latina, sobre governança participativa às discussões da Assembléia Mundial da Civicus, já que são ainda poucos os participantes desta parte do mundo naquele evento anual”.

RELATÓRIO ANUAL 2007 - ÁGERE COOPERAÇÃO EM ADVOCACY 17



Movimento “Fundeb pra Valer!” Fraldas Pintadas

O ato realizado pelo Movimento “Fundeb pra Valer!” no gramado do Con-gresso Nacional no dia 7 de março fi cou conhecido como “Fraldas Pintadas, e con-sistiu na reunião de mais de 200 pessoas (entre mães, crianças, estudantes, parlamen-tares, ativistas de organizações e movimentos das áreas educacional, empresarial, feminista, entre outros) para discutir a Medida Provisória que regulamentaria o Fundeb – Fundo da Educação Básica. Os manifestantes se reuniram e marcharam pela cidade logo após audiência pública na Câmara dos Deputados. A iniciativa é liderada pela Campanha Nacional pelo direito à Educação (www.campanhaeducacao.org.br), que este ano foi agraciada com o Prêmio Darcy Ribeiro, concedido em Ses-são Solene no Plenário da Câmara por sua intensa atuação no Congresso Nacional durante a tramitação da matéria que gerou a Emenda Constitucional 53/06, que deu origem ao Fundeb. A Ágere esteve entre as organizações participantes do ato, integra o Movi-mento desde 2005. Ela atuou pela aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que cria o Fundeb, no âmbito dos projetos Marco Legal do Terceiro Setor, (em parceria com o GIFE) e Direitos das Crianças e dos Adolescentes (em parceria com a Fundação Abrinq).


Juventude e Ação PolíticaJuventudes e Ação Política (JAP) é um projeto que teve início em julho de 2005, com a

finalidade de contribuir para a discussão, formulação, implementação e acompanhamento de políticas públicas de, com e para as juventudes brasileiras, prioritariamente aquelas dirigi-das às juventudes rural e popular urbana. O projeto tem como foco prioritário as áreas de Educação, Trabalho e Direitos. É uma iniciativa do Instituto Aliança, Rede Sou de Atitude, Ágere – Cooperação em Advocacy e CIPÓ – Comunicação Interativa em parceria com a

Avina. O endereço eletrônico do JAP é www.jap.org.br.

Lançamento do livro ‘DNA da Educação

O livro “O DNA da Educação” foi lançado em Brasília no dia 29/03, em audiência pública conjunta das Comissões de Educação e Cultura e Di-reitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. A publicação é re-sultado do Programa Parlamentar, organizado pelo Instituto DNA, em que é realizado um ciclo de debates entre especialistas e parlamentares para a discussão de temas que desafiam o Brasil. Em 2006 o tema foi O DNA da Educação. Segundo o site do Instituto DNA Brasil (www.dnabrasil.org.br), o livro “pretende, além compartilhar a síntese do encontro, enriquecer o tra-balho de formuladores de políticas públicas, educadores, formadores de opinião e estudantes comprometidos com a reflexão, proposição e execução de soluções para a educação brasileira”. Os palestrantes apresentaram uma Carta de Princípios e Proposições, síntese das conclusões das discussões do encontro de 2006. A Ágere trabalha em parceria com o Instituto DNA desde a primeira edição do Programa Parlamentar, apoiando a seleção dos parlamentares com perfil para o debate, informando-lhes sobre o projeto e convidando-os para o encontro.

Cooperação em AdvocacyCooperação em Advocacy

II Jornada Nacional do Jovem Rural

A segunda edição da Jornada Nacional do Jovem Rural foi uma opor-tunidade para que todos os participantes – cerca de 700 educadores, jovens, pesqui-sadores, representantes do poder público e entidades que desenvolvem iniciati-vas relacionadas à Educa-ção do Campo – pudes-sem debater sobre temas relevantes ao universo do jovem rural, como suas ca-pacidades, a multiplicidade cultural e as desigualdades sociais. A Ágere apoiou essa iniciativa na medida em que buscou incen-tivar a participação da sociedade civil e do Poder Legislativo nessa segunda edição da Jornada Na-cional do Jovem Rural. Realizada de 17 a 20 de setembro, em Luziânia (GO) e Brasília (DF), a Jornada teve como tema “Políticas Públicas e Desenvolvi-mento Territorial”, e contou com palestras, pai-néis e grupos de trabalho, além dos já citados

Participantes da II Jornada Nacional do Jovem Rural

debates. Em seu encerramento, dia 20 de setembro, foi realizada uma cerimônia na Câ-mara dos Deputados (DF), em que foi apre-sentada uma carta, construída por jovens de 22 estados da federação, com propostas que visam contribuir para melhorar a vida da ju-ventude no campo. Para saber mais, acesse: www.jovemrural.com.br.

Instituto DNA Brasil

Instituto Souza C

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Eleições Conjuve

Com uma extensa participação no campo das políticas públicas para a juventude, a Ágere iniciou no ano de 2005 uma parceria com o pro-jeto Juventudes e Ação Política (JAP), realizando atividades de advocacy junto ao poder Legislativo Federal, bem como atuando em audiências públi-cas, conferências, monitoramento e apresentação de propostas de aperfeiçoamento e implementação de políticas públicas para a juventude. Em 2006, a Ágere também acompanhou o Plano Nacional de Juventude (PNJ), dentre diversas outras ativi-dades relacionadas ao tema, como, por exemplo, as oficinas “Advocacy: Empodere-se!”, em 2005, que ofereceram uma maior compreensão do que é advocacy, capacitando jovens para a prática de formulação de políticas públicas voltadas para a juventude e a oficina “Juventudes e Ação Políti-ca”. Este histórico de ações em favor da juventude fez com que a Ágere conquistasse em dezembro de 2007 uma vaga nas eleições para novos repre-sentantes da sociedade civil para os anos de 2007 a 2009 realizadas pelo Conselho Nacional de Juven-tude – CONJUVE, órgão consultivo e assessor da Secretaria Nacional de Juventude – SNJ (leia mais sobre o CONJUVE no box abaixo). A Áge-re conquistou uma vaga como membro suplente na categoria de Entidades de Apóio de Políticas Públicas de Juventude, na categoria de “Direitos Humanos”. De acordo com o site da Presidência da República (www.presidencia.gov.br), o Conjuve

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w.juventude.gov.br

Após seu primeiro mandato, foram eleitos novos membros para o Conselho Nacional de Juventude para o período 2007 a 2009

recebeu 102 inscrições de novos representantes, dos quais 85 foram habi-litados candidatos. As candidaturas foram de movimentos, associações ou organizações de juventude, com atuação em nível local e nacional; de fóruns e redes da juventude, além de entidades de apoio às políticas voltadas para esse público. A Comissão Eleitoral do Conselho habilitou 30 inscrições nas categorias Movimentos, Associações ou Organizações da Juventude de atu-ação nacional, Fóruns e Redes da Juventude e Movimentos e Associações ou Organizações da Juventude de atuação local. Outras 48 organizações foram habilitadas na categoria Entidades de Apoio às Políticas Públicas de Juventude. Este reconhecimento vem coroar um trabalho consistente e cons-tante, de uma entidade que luta pelos direitos dos jovens; a Ágere sente-se honrada com a diversidade dos votos recebidos e continuará, nos próximos dois anos, a contribuir com seu trabalho no campo das políticas públicas para a juventude.

Funções e Histórico do Conselho Nacional de Juventude

Criado em fevereiro de 2005, o Conselho Nacional de Juventude tem a “finalidade de formu-lar e propor diretrizes da ação governamental volta-das à promoção de políticas públicas de juventude, fomentar estudos e pesquisas acerca da realidade socioeconômica juvenil e o intercâmbio entre as or-ganizações juvenis nacionais e internacionais”. Mais do que isso, é um espaço para que a sociedade civil, o governo e a juventude estabeleçam um diálogo, a fim de alcançar o reconhecimento dos direitos dos jovens e incentivar a participação deles na vida política do país.

O Conjuve

Com um total de 60 membros, um terço de representantes do Poder Público e dois terços de representantes da sociedade civil, o Conjuve é ainda um órgão consultivo e tem por objetivo as-sessorar o governo federal na formulação de di-retrizes da ação governamental; promover estudos e pesquisas acerca da realidade socioeconômica juvenil; e assegurar que a Política Nacional de Ju-ventude do Governo Federal seja conduzida por meio do reconhecimento dos direitos e das capa-cidades dos jovens e da ampliação da participação cidadã.

Cooperação em Advocacy Cooperação em Advocacy

Ágere é eleita como membro


Projeto Ágere – Visão Mundial Capacitação em Advocacy para jovens visando o Legislativo e Executivo Municipal,

Estadual e Federal

Capacitação de jovens do Rio de Ja-neiro para desenharem planos de advocacy popular que incidam em políticas públicas definidas nos legislativos municipais, esta-duais e federais – bem como na intervenção e articulação da preparação dos orçamentos e mecanismos de controle destes três níveis – visando à intervenção política e eventuais in-clusões de projetos de interesse. Estes foram os objetivos do projeto de capacitação de jo-vens membros das organizações parceiras da Visão Mundial, Organização Não Governa-mental atuante em cerca de 100 países e que lida com as temáticas da pobreza e da exclusão racial, com foco em crianças e adolescentes de comunidades carentes. Os participantes eram integrantes de todos os Programas de Desenvolvimento de Área (PDA) desenvolvi-dos pela Visão Mundial, bem como projetos apoiados pela instituição e o grupo Street Girls. O projeto consistiu na realização de um seminário com duração de três dias (de 22 a 24 de junho de 2007), onde os participantes foram acompanhados semanalmente após o término da capacitação presencial, via correio eletrônico, para que o processo de aprendiza-do pudesse ter continuidade através de tarefas práticas de advocacy nos âmbitos municipal e estadual. O facilitador do processo presencial e a distância e consultor da Ágere, Marcos Woortmann, explica que a metodologia em-

pregada na etapa à distância consistiu em “trabalhos individuais, em grupo, de pesquisa e atividades, tudo encadeado de maneira a acumular conhecimentos, experiências e culminando em atividades palpáveis para a consecução dos planos de advocacy”. As mensagens enviadas pelo correio eletrônico foram personalizadas e com teor estimulante, contendo orientações importantes sobre a prática dos conceitos passados durante o seminário. Houve ainda uma lista de discussão, para responder às dúvidas, apresentar informes regulares e estudos de casos relacionados ao andamento de processos no legislativo federal. A atividade resultou em planos de advocacy produzidos por 3 dos 5 grupos de jovens participantes. Estes projetos foram oriundos de diálogos com as comunidades, e foram clas-sificados por Woortmann como “bastante relevantes socialmente”. O principal objetivo da iniciativa também foi alcançado: a ampla conscientização política dos jovens, capazes de in-fluenciar políticas públicas em prol de melhores condições de vida para as populações a que suas organizações atendem.

Dentre os trabalhos realizados pela Visão Mundial, está o apadrinhamento de

crianças

Campanhas publicitárias

da Visão Mundial

dalberoliveira.wordpress.com

dalberoliveira.wordpress.com


Marco Legal do Terceiro Setor


Dentre as demais temáticas que a Organização acompanha, na esfera do Poder Legislativo, estão o Marco Legal do Terceiro Setor, com enfoque em questões ligadas à educação, cultura, meio ambiente; assim como os

direitos das crianças e adolescentes.

Participação efetiva na aprovação do PL 1300/99

A Ágere teve papel decisivo para levar o Projeto de Lei 1300/99 a sua fase final de tramitação na Câmara dos Deputados. O Pro-jeto, de autoria da ex-deputada federal Ângela Guadagnin (PT/SP), começou a ser acom-panhado no ano de 2005 e estabelece crité-rios para que o contribuinte possa deduzir do Imposto de Renda as doações feitas aos Fun-dos Nacional, Estaduais ou Municipais para a Criança e o Adolescente. O objetivo é que a dedução seja simplificada, incentivando as doações. Após longa tramitação na Câmara, o


Concluído Projeto com o GIFE Após dois anos, o convênio entre a Ágere e o Grupo de Institutos, Fundações e Empresas - GIFE (www.gife.org.br) chegou à sua etapa final em setembro deste ano. A parceria teve a finalidade de auxiliar o Grupo na implementação de uma atuação de Advocacy no Congresso Nacional no âmbito do Projeto Marco Legal do Terceiro Setor e Políticas Públicas (MLPP), que visa contribuir para a criação de uma legislação clara e estável para o terceiro setor. O projeto também desempenhou atividades relacio-nadas às proposições e políticas públicas relevantes ao bem-estar social e à preservação do meio ambiente. Nesse contexto, a Ágere realizou atividades, tais como: promoção do lançamento do projeto MLPP no Congresso Nacional; articulação em prol de audiências públicas como a do “Marco Legal do Terceiro Setor e o In-vestimento Social Privado”, mobilizações a favor da aprovação de matérias como o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) e PL 1.300/99; articulação com Parlamentares; e a produção de boletins informativos com notícias, análises de projetos e apresentação de encaminhamentos e pautas do Congresso Nacional e do Executivo relacionados ao terceiro setor. A ágere considera que a parceria com o gife foi finalizada com êxito, uma vez que alcançou o objetivo de capacitar o parceiro a seguir adiante com sua ação de advocacy, uma vez que o GIFE estará dando continuidade ao programa Marco Legal do Terceiro Setor a partir do ano de 2008.

PL recebeu algumas emendas no Senado, que acabaram por alterar o caráter inicial do tex-to, tornando a proposição inócua. Em 2006 e 2007, a Ágere, junto com outras organizações da sociedade civil defensoras dos direitos das crianças e dos adolescentes, lutou para que o projeto fosse aprovado em seu caráter inicial, ou seja, estimulando o aumento de doações aos fundos. Isto foi plenamente alcançado e atualmente, o Projeto aguarda votação final do plenário da Câmara dos Deputados, para que possa seguir para a sanção presidencial.

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ecom)


Outras Ações de Advocacy


Quem financia a baixaria é contra a ci-dadania

Em março, a direção da cam-panha “Quem financia a baixaria é contra a cidadania” convidou a Áge-re para ajudar na institucionalização da iniciativa, auxiliando na criação da identidade visual, realização de encontros regionais, estímulo à for-mação de redes e de parcerias com outras organizações, estabelecimento de um Conselho Nacional com per-sonalidade jurídica própria e criação de mecanismos para a sustentabili-dade da campanha. A empreitada surgiu em 2002, na VII Conferência Nacional de Di-reitos Humanos, com o objetivo de instituir uma ferramenta que pro-movesse o respeito aos princípios éticos e aos direitos humanos, além de possibilitar um maior controle, por parte da população, do que é vinculado na mídia. De acordo com o site oficial (www.eticanatv.org.br), a campanha é uma iniciativa da Comissão de Direi-tos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, em parceria com en-tidades da sociedade civil, destinada a promover o respeito aos direitos humanos e à dignidade do cidadão nos programas de televisão.

Folheto distribuído na divulgação da Campanha contra a baixaria na

televisão

Ágere no Brasil

Além de sua sede em Brasília - de onde partem em especial suas ações de advocacy junto ao Congresso Nacional e ao Poder Executivo - a Ágere conta com outras repre-sentações em duas das mais importantes ci-dades do país: uma no Rio de Janeiro, onde se encontram parte da coordenação dos cursos

e outra em São Paulo, na área de captação de recursos e outras parcerias mediadas no local. Tais representações fizeram necessárias a medida que a atuação da Ágere não se restringe as ações de advocacy em Brasília, mas atividades nacionais que descentraliza-das nas capitais favorecem o desenvolvimento de novas iniciativas e a implementação das já existentes.

André B

onacim - P

anoramio

André B

onacim - P

anoramio

Duas visões de Ipiranga,

em São Paulo.

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io Corcova-do, Rio de Janeiro.



Cursos

Formação em História e Cultura Afro-Brasileira e Africana

O curso Formação em História e Cul-tura Afro-Brasileira e Africana (www.ensi-noafrobrasil.org.br) surgiu a partir de uma parceria entre a Ágere e Secretaria de Educa-ção Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do Ministério da Educação, no ano de 2005, com o objetivo de auxiliar na implemen-tação da Lei n.º.639/2003 – que determina a obrigatoriedade do ensino da história e da cultura afro-brasileira e africana nos currícu-los escolares – direcionado a professores do Ensino Fundamental e Médio. Gratuito e via internet, o curso permitiu que os participantes determinassem seus horários de estudo. A segunda fase teve início em maio de 2007, continuando a parceria com a Secad/ (MEC). Ela possibilitou a reciclagem e o apri-moramento dos 3.000 professores formados na primeira etapa, buscando formar professo-res multiplicadores para atuar em suas escolas

ou em outras escolas dos municípios onde residem, de forma a tê-los como multiplicado-res do processo de aplicação da lei 10.639/03 e influenciando a formulação do Plano Políti-co Pedagógico em um crescente número de escolas. O Plano Político Pedagógico é um instrumento que cada escola deve construir a partir de condições específicas e coletivas, como produto de um processo contínuo e participativo. Desta forma, os professores formados no curso podem agora impactar no desenvolvimento do mesmo de modo a as-segurar a aplicação da Lei 10.639/2003 nas escolas. Também participaram os professores que se inscreveram no Programa Africani-dades realizado pelo MEC. Os participantes do curso representaram 468 (83,8%) das 558 microrregiões brasileiras. Confira a seguir nos gráficos 1 a 3 o perfil dos participantes do curso.

Cursos


Gráfi co 1Participantes por cor

Fonte: Ágere - Relatório parcial do curso Ensino Afro Brasil

A classifi cação de cor foi usada com base na separação usada pelo Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística.

Gráfi co 2Participantes por nível

de atuação


Gráfi co 3Participantes por UF


Realização

Com apoio da Agência Canadense para o Desenvolvimento Inter-nacional (CIDA /ACDI) em novembro foram abertas inscrições

para formação de mais 2000 professores em todo país.

CursosCursos


Em junho de 2007, começavam as ins-crições para o curso de Formação em Direito Humano à Alimentação Adequada, realizado pela Ágere, Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SESAN) do Ministé-rio do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Organização das Nações Unidas para Segurança Alimentar e Agricultura (FAO), com o apoio da Ágere, da Ação Brasileira pela Nutrição e Direitos Humanos (ABRANDH), e também contou com a participação do Ob-servatório de Políticas de Segurança Alimen-tar e Nutrição (OPSAN ) da Universidade de Brasília. Ao fi nal do período de inscrição, 5.232 pessoas de 511 (91,5%) das 558 micror-regiões brasileiras existentes pleiteavam vaga representando 1.119 municípios brasileiros. O curso iniciou-se dia 8 de agosto, e

Formação em Direito Humano à Alimentação Adequada

no Contexto da Segurança Alimentar e Nutricional

foi ministrado via internet, com duração de 50 horas. Os 3 mil alunos foram estimulados a de-senvolver iniciativas a partir da realidade em que vivem e a contribuírem para a criação ou forta-lecimento de instituições e instrumentos para a promoção e o monitoramento do Direito Hu-mano à Alimentação Adequada (DHAA), no contexto da Segurança Alimentar e Nutricional (SAN). O curso apresentou a proposta de dois en-contros presenciais nos Estados, que ocorreram para promover a discussão e fomentar debate sobre o conteúdo do curso, bem como facilitar a elaboração de planos práticos de ação para a promoção e exigibilidade do DHAA que des-sem sustentabilidade ao trabalho iniciado com o curso. A participação nos encontros presenciais não foi obrigatória – considerando a difi culdade de locomoção dos participantes – porém, com-pareceram 772 pessoas, representando 200 mu-nicípios brasileiros. O curso chegou ao fi m em novembro, dia 17. Na ocasião, uma avaliação respondida pelos alunos apontou que 99%, dos 2139 alunos con-sultados consideraram atendida a expectativa em relação ao conteúdo, enquanto 85% dos entre-vistados atribuíram muita utilidade aos conheci-mentos desenvolvidos com relação a sua prática profi ssional. Caso houvesse uma segunda etapa, a maioria dos alunos (98%) estaria interessada em participar. A seguir, veja no gráfi co 4 a quan-tidade de alunos aprovados por Estado:

Gráfi co 4Alunos aprovados por UF

Fonte: Relatório final do curso Formação em Direito Humano à Alimentação Adequada

Realização

CursosCursos


Cursos

Todo o conteúdo dos cur-sos Capacitação de Gestores em Direitos Humanos e Formação de Conselheiros em Direitos Huma-nos foi transformado em livros e CD’s, com apoio da Secretaria Es-pecial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH/PR). Os livros e CD’s-ROM “Idéias e Ideais – Capacitação de Gestores em Direitos Humanos” serão distribuídos pela SEDH/PR, para divulgar ainda mais co-nhecimentos de direitos humanos. Foram reproduzidos 10 mil CDs – onde também estão contidos os trabalhos fi nais dos alunos – e 5.200 livros. Para o curso Formação de Conselheiros em Direitos Huma-nos foram publicados 5.000 ex-emplares do livro e 10.000 CD’s, distribuídos pela Ágere aos par-ticipantes do curso e também co-locados à disposição da SEDH, pois servirá como um importante instrumento para os membros de conselhos que não fi zeram parte do curso.

Gestores em Direitos Humanos &

Formação de Conselheiros em Direitos Humanos

Capa do livro originado pelo curso de Capacitação em Gestores

Humanos

Depoimentos de alunos

O curso é muito rico e pode transformar nossa realidade educacional, estimulando um novo jeito de olhar as pessoas: respei-

tando suas diferenças e acreditando que cada um faz sua própria história.

Adélia de Moura Gomes, participante do curso Formação em História e Cultura Afro-Brasileira e Africana

O curso é muito rico e pode transformar nossa realidade educacional, estimulando um novo jeito de olhar as pessoas: respei-um novo jeito de olhar as pessoas: respei-

tando suas diferenças e acreditando que cada um faz sua própria história.

Foi fundamental para minha ação profi ssional.

Carla Fernanda Barros, sobre o curso Formação de Conse-lheiros em Direitos Humanos

Foi fundamental para minha ação oi fundamental para minha ação

Para mim não é apenas mais um conhe-cimento, é um aprendizado de vida, uma

experiência, um contato para melhores hori-zontes, uma atualização para minha sala de

aula. Estou realmente feliz.

Iracema Lopes, aluna do curso Formação em História e Cul-tura Afro-Brasileira e Africana

Para mim não é apenas mais um conhe-cimento, é um aprendizado de vida, uma

experiência, um contato para melhores hori-experiência, um contato para melhores hori-zontes, uma atualização para minha sala de

aula. Estou realmente feliz.

André B

onacim - P

anoramio

Cursos


Atividades Para 2008

Cursos

Formação em História e Cultura Afro-Brasileira e AfricanaEnsino Afro chega a sua terceira turma

Para atender ao grande número de interessados, o curso Forma-ção em História e Cultura Afro-Brasileira e Africana começou uma nova turma ainda em 2007, com término em 2008, onde foram disponibiliza-das mais 2.000 vagas, disputadas por cerca de 11.000 inscritos em todo o Brasil. A parceria conta agora com o apoio da Agência Nacional Ca-nadense de Desenvolvimento Internacional (CIDA), e serão enviados aos participantes livros com alguns conteúdos disponibilizados no curso, as-sim como os planos de aulas desenvolvidos pelos próprios alunos. A certificação, como na etapa anterior, será de extensão universi-tária com a carga horária de cada fase, emitido por meio da parceria entre a Ágere e a Faculdade do Noroeste de Minas (FINOM).

Curso de Formação

em História e Cultura

Afro - Brasileira e Africana

Aplicação da lei 10.639

Cursos

O projeto Trabalho Do-méstico Cidadão surgiu da percep-ção da realidade precária vivida por milhares de mulheres no país, que exercem o ofício de empregada do-méstica. Segundo Indicadores Soci-ais do Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística (IBGE) de 2003, a escolaridade média da população brasileira é de 6,4 anos de estudos. No caso especifico das trabalhadoras domésticas, a média é de 5,4 anos. Somado a isso, está o fato da neces-sidade de começar a trabalhar cedo (geralmente, como empregadas do-mésticas) para ajudar no orçamento familiar, o que impede a escolariza-ção durante a infância e a adolescên-cia. Sem um horário de trabalho definido, estas mulheres continuarão sem perspectivas de retomar os es-tudos, e param de estudar na idade adulta. A desvalorização do trabalho realizado por estas mulheres e a falta de escolaridade são os dois principais fatores que impulsionaram a criação do Projeto, que busca resgatar o va-lor social do trabalho doméstico e a cidadania daquelas que exercem esta profissão, formando profissionais qualificadas para o serviço. Para isso,

será desenvolvido um programa de qualificação social e profissional, ar-ticulado com a elevação de escolari-dade em nível de ensino fundamen-tal. Além deste objetivo central, a iniciativa tem ainda metas como qualificar as/os trabalhadoras/es domésticas, considerando as inova-ções/mudanças tecnológicas e soci-ais introduzidas no local de trabalho doméstico; integrar as aprendizagens acumuladas na vida, no trabalho e na participação social com os conhe-cimentos científicos; discutir os pa-drões de segmentação ocupacional (naturalização e segregação das ocu-pações e papéis), visando combater estereótipos e preconceitos; garantir, nas ações formativas, a transversali-dade das categorias de trabalho de-cente, raça/etnia, gênero/geração e realizar atividades de formação de formadores/as e elaborar materi-ais didático-pedagógicos específicos para o trabalho doméstico. O curso de capacitação de em-pregadas domésticas é uma parceria da Ágere com a Secretaria Especial de Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR).

Trabalho Doméstico CidadãoCurso de capacitação para empregadas domésticas


Prestação de Contas

Receitas


AVINA

Fundação SEMCO R$ 20.000,00

R$ 24.100,00

Convênios de curso a distância R$ 870.592,86

Empréstimos R$ 6.574,34

Informação

GIFE R$ 44.500,00

R$ 8.367,00

Instituto DNA

Instituto Aliança com o Adolescente R$ 12.000,00

R$ 3.000,00

Pró Mundo R$ 7.000,00

Instituição Valor

SINDILOJAS

Total R$ 1.053.384,20

R$ 57.250,00

RELATÓRIO ANUAL 2007 - ÁGERE COOPERAÇÃO EM ADVOCACY40

Total das receitas

Saldo da Ágere para 2008 R$ 0,00

R$ 1.053.384,20

Total de despesas R$ 993.496,40

Saldo para despesas de convênio para 2008 R$ 59.887,83

Balanço Anual


Redação

Gláucia Cristina

Projeto gráfi co e diagramação

Gláucia Cristina

Fotos

Agência Senado; Arquivos

Ágere; Banco de Imagens - Serviço

Fotográfi co (SEFOT - Secom); Insti-

tuto Souza Cruz

SHIS QI 11 bloco M salas 101 a 106CEP: 71.625-205 -Lago Sul

Brasília -DF -BrasilTel/Fax 55 61 3248 4742e-mail: [email protected]

www.agere.org.br

augusto areal - · relatÓrio anual 2007 - Ágere cooperaÇÃo em advocacy 35 cursos todo o...

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