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AUG PARA TCM GO 04

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  • Curso de Auditoria Governamental para TCM-GO

    Teoria e exerccios comentados

    Prof. Rodrigo Fontenelle Aula 04

    Prof. Rodrigo Fontenelle

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    A NBC TA 200 estabelece que so objetivos gerais do auditor, ao conduzir a auditoria de demonstraes contbeis:

    (a) obter segurana razovel de que as demonstraes contbeis como um todo esto livres de distoro relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse sua opinio sobre se as demonstraes contbeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatrio financeiro aplicvel; e

    (b) apresentar relatrio sobre as demonstraes contbeis e

    comunicar-se como exigido pelas NBC TAs, em conformidade com as constataes do auditor.

    Ou seja, a NBC TA 200 exige que o auditor obtenha segurana razovel de que as demonstraes contbeis como um todo esto livres de distoro relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, e que apresente relatrio sobre essas demonstraes. Assegurao razovel um nvel elevado de segurana. Esse nvel conseguido quando o auditor obtm evidncia de auditoria apropriada e suficiente para reduzir a um nvel aceitavelmente baixo o risco de auditoria (isto , o risco de que o auditor expresse uma opinio inadequada quando as demonstraes contbeis contiverem distoro relevante). Contudo, assegurao razovel no um nvel absoluto de segurana porque h limitaes inerentes em uma auditoria, as quais resultam do fato de que a maioria das evidncias de auditoria em que o auditor baseia suas concluses e sua opinio persuasiva e no conclusiva. Distoro a diferena entre o que relatado e o que exigido para que o item esteja de acordo com a estrutura de relatrio financeiro aplicvel, e pode se originar de erro ou fraude. J a distoro relevante aquela que, individualmente ou em conjunto, influenciam as decises econmicas dos usurios, tomadas com base nas demonstraes contbeis. Os objetivos do auditor independente so, basicamente, formar uma opinio sobre as demonstraes contbeis objeto de anlise, com base na avaliao das concluses atingidas pelas evidncias de auditoria obtidas e expressar claramente essa opinio por meio de um relatrio escrito, que tambm descreve a base para a referida opinio, denominado relatrio de auditoria.

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    Assim, o relatrio (parecer) constitui-se na forma pela qual os resultados dos trabalhos so levados ao conhecimento dos usurios com a finalidade de apontar possibilidades de correo de falhas, fornecer dados para a tomada de deciso e atender interesses especficos.

    Distoro a diferena entre o que relatado e o que exigido. J a distoro relevante aquela que, individualmente ou em conjunto, influenciam as decises econmicas dos usurios, tomadas com base nas demonstraes contbeis.

    As seguintes normas so relevantes no estudo dos relatrios do auditor independente, porque tratam de como a forma e o contedo do relatrio de auditoria independente so afetados quando o auditor expressa uma opinio modificada ou inclui um pargrafo de nfase ou de outros assuntos no seu relatrio de auditoria:

    - NBC TA 700 formao da opinio e emisso do relatrio do auditor independente sobre as demonstraes contbeis; - NBC TA 705 - Modificaes na opinio do auditor independente, e - NBC TA 706 - Pargrafos de nfase e pargrafos de outros assuntos no relatrio do auditor independente.

    A observncia da principal delas, a NBC TA 700, propicia a consistncia no relatrio do auditor independente e credibilidade no mercado global.

    Os objetivos do auditor na elaborao de seu relatrio (parecer) so:

    (a) formar uma opinio sobre as demonstraes contbeis com base na avaliao das concluses atingidas pela evidncia de auditoria obtida; e (b) expressar claramente essa opinio por meio de relatrio de auditoria por escrito que tambm descreve a base para a referida opinio.

    A opinio do auditor deve informar se as demonstraes contbeis so elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatrio financeiro aplicvel. Essa avaliao deve incluir a considerao dos aspectos qualitativos das prticas contbeis da entidade, incluindo indicadores de possvel tendenciosidade nos julgamentos da administrao.

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    Para formar essa opinio, o auditor deve concluir se obteve segurana razovel sobre se as demonstraes contbeis tomadas em conjunto no apresentam distores relevantes, independentemente se causadas por fraude ou erro. Essa opinio deve levar em considerao:

    1 - a concluso do auditor sobre se foi obtida evidncia de auditoria apropriada e suficiente; e 2 - a concluso do auditor sobre se as distores no corrigidas so relevantes, individualmente ou em conjunto.

    O auditor deve avaliar se as demonstraes contbeis so elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com os requisitos da estrutura de relatrio financeiro aplicvel. O auditor, especificamente, deve avaliar se:

    (a) as demonstraes contbeis divulgam adequadamente as prticas contbeis selecionadas e aplicadas; (b) as prticas contbeis selecionadas e aplicadas so consistentes com a estrutura de relatrio financeiro aplicvel e so apropriadas; (c) as estimativas contbeis feitas pela administrao so razoveis; (d) as informaes apresentadas nas demonstraes contbeis so relevantes, confiveis, comparveis e compreensveis; (e) as demonstraes fornecem divulgaes adequadas para permitir que os usurios entendam o efeito de transaes e eventos relevantes; e (f) a terminologia usada nas demonstraes contbeis, incluindo o ttulo de cada demonstrao, apropriada.

    A avaliao do auditor sobre se as demonstraes contbeis propiciam uma apresentao adequada deve incluir consideraes sobre:

    (a) a apresentao geral, a estrutura e o contedo das demonstraes contbeis; e (b) se as demonstraes contbeis, incluindo as notas explicativas, representam as transaes e eventos subjacentes de modo a alcanar uma apresentao adequada.

    1.1. Tipos de Relatrio Como consequncia das situaes encontradas nos trabalhos de auditoria, o auditor independente poder expressar os seguintes tipos de opinio:

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    - opinio sem ressalva; - opinio com ressalva; - opinio adversa; e - opinio com absteno de opinio.

    1.1.1 Opinio sem ressalva (no modificada) O auditor deve expressar uma opinio no modificada quando concluir que as demonstraes contbeis so elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatrio financeiro aplicvel, e que essas demonstraes, tomadas em conjunto, esto livres de distoro relevante, no importando se causadas por fraude ou erro. De acordo com a NBC TA 705, que trata da opinio modificada do auditor independente, o relatrio do auditor que contm opinio sem ressalva (sem modificao) considerado UHODWyULROLPSR.

    O auditor deve modificar a opinio no seu relatrio de auditoria se:

    (a) concluir, com base em evidncia de auditoria obtida, que as demonstraes contbeis tomadas em conjunto apresentam distores relevantes; ou (b) no conseguir obter evidncia de auditoria apropriada e suficiente para concluir se as demonstraes contbeis tomadas em conjunto no apresentam distores relevantes.

    Se as demonstraes contbeis elaboradas de acordo com os requisitos de uma estrutura de apresentao adequada no atingem uma apresentao adequada, o auditor deve discutir o assunto com a administrao e, dependendo dos requisitos da estrutura de relatrio financeiro aplicvel e como o assunto resolvido, deve determinar se necessrio modificar a opinio no seu relatrio de auditoria. Emitir uma opinio modificada significa emitir uma opinio diferente daquela que normalmente apresentada em um relatrio considerado OLPSRRXVHMDemitir uma opinio com ressalva, uma opinio adversa ou uma opinio com absteno de opinio. 1.1.2 Opinio com ressalva A opinio com ressalva , segundo a NBC TA 705, expressa quando:

    (a) ele, tendo obtido evidncia de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distores, individualmente ou em conjunto, so relevantes, mas no generalizadas nas demonstraes contbeis; ou

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    Destinatrio O relatrio do auditor independente deve ser endereado conforme exigido pelas circunstncias do trabalho. Pargrafo introdutrio (a) identificar a entidade cujas demonstraes contbeis foram auditadas; (b) afirmar que as demonstraes contbeis foram auditadas; (c) identificar o ttulo de cada demonstrao que compe as demonstraes contbeis; (d) fazer referncia ao resumo das principais prticas contbeis e demais notas explicativas; e (e) especificar a data ou o perodo de cada demonstrao que compe as demonstraes contbeis. Responsabilidade da administrao sobre as demonstraes contbeis Essa seo do relatrio do auditor independente descreve a responsabilidade dos responsveis na organizao pela elaborao das demonstraes contbeis. O relatrio do auditor independente no precisa referir-se especificamente jDGPLQLVWUDomRPDVGHYHXVDURWHUPRTXHpDSURSULDGRno contexto da estrutura legal. O relatrio do auditor independente deve descrever a responsabilidade pela elaborao das demonstraes contbeis, que deve incluir uma explicao de que a administrao responsvel pela elaborao das demonstraes de acordo com a estrutura de relatrio financeiro aplicvel e pelos controles internos que a administrao determinar serem necessrios para permitir a elaborao de demonstraes que no apresentem distoro relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro.

    Lembrem-se de que a responsabilidade pela elaborao das demonstraes contbeis da administrao da entidade, e no do auditor.

    Responsabilidade do auditor

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    O relatrio do auditor independente deve especificar que a responsabilidade do auditor expressar uma opinio sobre as demonstraes contbeis com base na auditoria. O relatrio do auditor independente deve especificar que a auditoria foi conduzida em conformidade com as normas de auditoria indicando sempre a nacionalidade das mesmas. Como no Brasil as normas de auditoria esto sendo integralmente convergidas com as normas internacionais de auditoria emitidas pela Federao Internacional de Contadores, a referncia deve ser s normas brasileiras e internacionais de auditoria. O relatrio do auditor independente deve explicar, tambm, que essas normas requerem que o auditor cumpra as exigncias ticas, planeje e realize a auditoria para obter segurana razovel de que as demonstraes contbeis no apresentem distoro relevante. O relatrio do auditor independente deve descrever a auditoria, especificando que: (a) a auditoria envolve a execuo de procedimentos para obteno de evidncia de auditoria a respeito dos valores e divulgaes nas demonstraes contbeis; (b) os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliao dos riscos de distoro relevante nas demonstraes, independentemente se causadas por fraude ou erro. Nessas avaliaes de risco, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaborao das demonstraes contbeis da entidade para planejar procedimentos de auditoria que so apropriados nas circunstncias, mas no para fins de expressar uma opinio sobre a eficcia dos controles internos da entidade. Nas circunstncias em que o auditor tambm tem a responsabilidade de expressar uma opinio sobre a eficcia dos controles internos juntamente com a auditoria das demonstraes contbeis, o auditor deve omitir a frase de que a considerao do auditor sobre o controle interno no tem a finalidade de expressar uma opinio sobre a eficcia dos controles internos; e (c) a auditoria inclui, tambm, a avaliao da adequao das prticas contbeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contbeis feitas pela administrao, bem como a avaliao da apresentao das demonstraes contbeis, tomadas em conjunto.

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    Quando as demonstraes contbeis so elaboradas de acordo com uma estrutura de apresentao adequada, a descrio da auditoria no relatrio do auditor independente deve referir-VH D HODERUDomR H DGHTXDGDDSUHVHQWDomRGDVGHPRQVWUDo}HVFRQWiEHLVSHODHQWLGDGHRXHODERUDomRde demonstraes contbeis pela entidade que apresentam uma viso FRUUHWDHDGHTXDGDFRQIRUPHDSURSULDGRQDVFLUFXQVWkQFLDV O relatrio do auditor independente deve especificar se o auditor acredita que a evidncia de auditoria obtida pelo auditor suficiente e apropriada para fundamentar a sua opinio. Opinio do auditor Ao expressar uma opinio no modificada sobre as demonstraes contbeis elaboradas de acordo com a estrutura de apresentao adequada, a opinio do auditor deve, utilizar uma das seguintes frases, que so consideradas equivalentes:

    (a) as demonstraes contbeis apresentam adequadamente, em WRGRV RV DVSHFWRV UHOHYDQWHV GH DFRUGR FRP >D HVWUXWXUD GHrelatrio financeiro aplicvel]; ou (b) as demonstraes contbeis apresentam uma viso correta e DGHTXDGD GH DFRUGR FRP >D HVWUXWXUD GH UHODWyULR ILQDQFHLURaplicvel].

    Ao expressar uma opinio no modificada sobre demonstraes contbeis elaboradas de acordo com a estrutura de conformidade, a opinio do auditor deve ser que as demonstraes contbeis so elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatrio financeiro aplicvel. Se a estrutura de relatrio financeiro aplicvel indicada na opinio do auditor no se refere s normas internacionais de relatrio financeiro (IFRS), a opinio do auditor deve identificar a jurisdio de origem da estrutura, por exemplo, prticas contbeis adotadas no Brasil, cuja definio consta da NBC TS que dispe sobre Apresentao das Demonstraes Contbeis aprovada pelo CFC. Antes do pargrafo da opinio, incluir um pargrafo para fornecer uma descrio do assunto que deu origem modificao, se for esse o caso. Esse pargrafo deve ter a denominao de EDVH SDUD RSLQLmR FRPUHVVDOYD; EDVHSDUDRSLQLmRDGYHUVDou EDVHSDUDDEVWHQomRGHRSLQLmR.

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    O auditor deve expressar uma opinio no modificada quando concluir que as DC so elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de RFA. O auditor deve modificar a opinio no seu relatrio se: (a) concluir, com base em evidncia de auditoria obtida, que as DC tomadas em conjunto apresentam distores relevantes; ou (b) no conseguir obter evidncia de auditoria apropriada e suficiente para concluir se as DC tomadas em conjunto no apresentam distores relevantes.

    Outras responsabilidades relativas emisso do relatrio de auditoria Se for requerido ao auditor tratar no seu relatrio de auditoria de outras responsabilidades em relao s demonstraes contbeis que so complementares sua responsabilidade, de acordo com as normas de auditoria, para emisso de seu relatrio sobre as demonstraes contbeis, essas outras responsabilidades devem ser tratadas em uma seo separada no relatrio GRDXGLWRULQGHSHQGHQWHFRPRVXEWtWXOR5HODWyULRGRDXGLWRULQGHSHQGHQWHVREUHRXWURVUHTXLVLWRVOHJDLVHUHJXODWyULRV Se o relatrio do auditor independente contm uma seo separada sobre outras responsabilidades relativas emisso de relatrio de auditoria, os ttulos, demonstraes e as explicaes devem ser includos no subttulo 5HODWyULRGRDXGLWRULQGHSHQGHQWHVREUHDVGHPRQVWUDo}HVFRQWiEHLV$seo do relatrio sobre outros requisitos legais e regulatrios deve ser apresentada aps a seo que cobre as demonstraes contbeis. Assinatura do auditor Data do relatrio do auditor independente Relatrio do auditor independente previsto por lei ou regulamento Se o auditor, por exigncia de lei ou regulamento, for requerido a utilizar uma forma ou um texto especifico para elaborar o seu relatrio, ele s pode se referir s normas de auditoria brasileiras ou internacionais se incluir, no mnimo, cada um dos seguintes elementos:

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    (a) ttulo; (b) destinatrio, conforme exigido pelas circunstncias da contratao; (c) pargrafo introdutrio que identifica as demonstraes contbeis auditadas; (d) descrio da responsabilidade da administrao (ou outro termo apropriado) pela elaborao das demonstraes contbeis; (e) descrio da responsabilidade do auditor por expressar uma opinio sobre as demonstraes contbeis e o alcance da auditoria, que inclui:

    (i) referncia s normas de auditoria brasileiras e internacionais de auditoria e a lei ou regulamento; e

    (ii) descrio da auditoria de acordo com essas normas; (f) pargrafo da opinio contendo a opinio expressa sobre as demonstraes contbeis e referncia estrutura de relatrio financeiro aplicvel utilizada para elaborar as demonstraes contbeis (prticas contbeis adotadas no Brasil ou, se for o caso, incluir a identificao de origem da estrutura de relatrio financeiro aplicada); (g) assinatura do auditor; (h) data do relatrio do auditor independente; e (i) localidade em que o relatrio foi emitido.

    Pode ser que o auditor deva conduzir a auditoria de acordo com as normas GH DXGLWRULD GH XPD MXULVGLomR HVSHFtILFD QRUPDV GH DXGLWRULD GHVVDMXULVGLomRPDVGHYD ter cumprido tambm com as normas de auditoria (NBC TAs) na conduo da auditoria. Nesse caso, o relatrio do auditor independente pode referir-se s normas de auditoria alm das normas de auditoria dessa jurisdio, somente se:

    (a) no houver conflito entre os requisitos das normas de auditoria dessa jurisdio em relao s normas de auditoria que levariam o auditor a

    (i) formar uma opinio diferente, ou (ii) no incluir um pargrafo de nfase que, nas circunstncias especficas, seria requerido pelas normas de auditoria; e

    (b) o relatrio do auditor independente inclui, no mnimo, cada um dos elementos j especificados quando o auditor usa a forma ou o texto especificado pelas normas de auditoria dessa jurisdio. A referncia lei ou regulamento deve ser lida como referncia s normas de auditoria dessa jurisdio. O relatrio do auditor independente deve, portanto, identificar essas normas de auditoria.

    No se preocupem com essa quantidade de informao, pois no to relevante. Basta o entendimento. Fizemos questo de incluir na aula para

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    consegue obter evidncia apropriada e suficiente de auditoria para suportar sua opinio, mas conclui que os possveis efeitos de distores no detectadas, se houver, sobre as demonstraes contbeis poderiam ser relevantes, mas no generalizados, sua opinio a ser expressada, no parecer ou relatrio de auditoria, deve ser: (A) com nfase. (B) com absteno. (C) com ressalva. (D) adversa. (E) limpa. Comentrios: Segundo o item 7 da NBC TA 705, o auditor deve expressar uma opinio com ressalva quando:

    (a) ele, tendo obtido evidncia de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distores, individualmente ou em conjunto, so relevantes, mas no generalizadas nas demonstraes contbeis; ou (b) ele no consegue obter evidncia apropriada e suficiente de auditoria para suportar sua opinio, mas ele conclui que os possveis efeitos de distores no detectadas, se houver, sobre as demonstraes contbeis poderiam ser relevantes, mas no generalizados.

    Resposta: C 2 - (FCC/TCE-RS/2014) - Durante a realizao do seu trabalho, o auditor no conseguiu obter segurana razovel relativa s informaes nem emitir opinio com ressalva. Nesse caso, o auditor deve: (A) abster de emitir opinio ou renunciar ao trabalho, se possvel. (B) aumentar o tamanho da amostragem. (C) convocar reunio com os administradores da instituio auditada. (D) solicitar reforo para sua equipe de auditoria. (E) trancar a auditoria Comentrios: Segundo o item 13 da NBC TA 705, se ele concluir que os possveis efeitos de distores no detectadas, se houver, sobre as demonstraes contbeis poderiam ser relevantes e generalizados de modo que uma ressalva na opinio seria no adequada para comunicar a gravidade da situao, o auditor deve:

    (i) renunciar ao trabalho de auditoria, quando praticvel e possvel de acordo com as leis ou regulamentos aplicveis; ou (ii) se a renncia ao trabalho de auditoria antes da emisso do seu relatrio de auditoria independente no for vivel ou possvel, abster-se de expressar uma opinio sobre as demonstraes contbeis.

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    Resposta: A 3 - (FCC/ASLEPE/2014) - Quando o auditor conclui que as demonstraes contbeis so elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatrio financeiro aplicvel, dever expressar uma opinio: A) idnea. B) conclusiva. C) favorvel. D) no modificada. E) modificada. Comentrios: Se tudo foi elaborado, em relao aos aspectos relevantes, de acordo FRPDUHJUDGRMRJRHVWUXWXUDGHUHODWyULRILQDQFHLURDSOLFiYHOQmRKiporque modificar sua opinio e, dessa forma, o relatrio emitido ser sem ressalva. Resposta: D 4 - (FCC/TRT 12/2013) - Quando o auditor encontra evidncia relevante, mas no generalizada, deve emitir uma opinio: A) adversa. B) com absteno. C) inconclusiva. D) com ressalva. E) relativizada. Comentrios: A questo foi mal formulada, pois fala apenas de evidncia, quando deveria falar de evidncia que comprove uma distoro relevante.

    Entretanto, segundo a NBC TA 705, se h uma distoro relevante mas no est generalizada por toda a demonstrao contbil, o auditor deve emitir uma opinio com ressalva. Caso essa distoro fosse relevante e generalizada, seria o caso de uma opinio adversa. Resposta: D 5 - (FCC / ISS-SP / 2012) - A empresa brasileira Torucha S.A. elaborou as demonstraes contbeis de 2011, consolidadas e individuais, de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil para avaliao dos investimentos em controladas, coligadas, usando o mtodo de equivalncia patrimonial. Dessa forma, o auditor ao emitir seu relatrio de auditoria sobre as demonstraes contbeis deve : A) emitir um relatrio de auditoria, com limitao de escopo, uma vez que as prticas contbeis adotadas no Brasil divergem dos pronunciamentos emanados pelas normas internacionais de contabilidade: IFRS.

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    B) emitir um parecer adverso, ressalvando que as demonstraes contbeis no atendem s normas internacionais de contabilidade: IFRS, de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil. C) elaborar pargrafo de nfase, evidenciando que as demonstraes financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil, ressalvando que neste aspecto no atendem s normas internacionais de contabilidade: IFRS. D) emitir parecer sem ressalva, uma vez que as demonstraes foram elaboradas de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil; como essas prticas refletem os pronunciamentos do CPC Comit de Pronunciamentos Contbeis, esto em conformidade com as normas internacionais de contabilidade: IFRS. E) abster-se de opinar em seu relatrio de auditoria, uma vez que as prticas adotadas no Brasil divergem dos pronunciamentos emanados pelas normas internacionais de contabilidade: IFRS. Comentrios: Esta questo exigia conhecimento no apenas de auditoria, mas tambm de contabilidade.

    Primeiramente, temos que saber que h uma divergncia entre as normas brasileiras e internacionais, com relao consolidao de entidades controladas. Enquanto a primeira prev que a consolidao seja feita pelo mtodo da equivalncia patrimonial, a IFRS demanda que seja feita por consolidao de balanos. Dessa forma, observa-se na questo que a empresa est adotando corretamente as prticas contbeis brasileiras, mas existe algo que demanda chamar a ateno dos usurios das demonstraes contbeis. Como veremos em outras questes, para chamar ateno o auditor utiliza o Pargrafo de nfase. Resposta: C 6 - (FCC / TCE-SP / 2012) Segundo a NBC TA 705, que trata da opinio do auditor independente, caso as demonstraes contbeis apresentem distores relevantes que, no julgamento do auditor, esto disseminadas em vrios elementos, contas ou itens das demonstraes financeiras, esse profissional deve emitir um relatrio: A) padro. B) com ressalva. C) com opinio adversa. D) com absteno de opinio. E) sem ressalva. Comentrios: Segundo a NBC TA 705, O auditor deve expressar uma opinio adversa quando, tendo obtido evidncia de auditoria apropriada e

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    suficiente, conclui que as distores, individualmente ou em conjunto, so relevantes e generalizadas para as demonstraes contbeis. Portanto, questo quase literal da FCC. Para no errar mais esse tipo de questo s voltar no quadro resumo que apresentamos ao final da parte terica. Resposta: C 7 - (FCC / TCE-PR / 2011) - Quando as demonstraes financeiras representam adequadamente a posio patrimonial e financeira, o auditor emite um parecer: A) conclusivo. B) sem especificaes. C) extroverso. D) finalstico. E) sem ressalva. Comentrios: Questo bem tranquila. Segundo definio da NBC TA 700, o auditor deve expressar uma opinio no modificada (sem ressalva) quando concluir que as demonstraes contbeis so elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatrio financeiro aplicvel. Nenhuma das outras quatro opes so tipos de pareceres / relatrios emitidos pelos auditores independentes. Resposta: E 8 - (FCC / TRT-4 Regio / 2011) - O processo de auditoria e a emisso de relatrio de auditoria sem ressalva: A) no isenta o administrador e os agentes de governana das responsabilidades legais e normativas. B) divide a responsabilidade pelas demonstraes contbeis com os administradores e transfere a responsabilidade de eventuais fraudes no constatadas, para a firma de auditoria. C) exime da responsabilidade os administradores e a diretoria executiva da empresa, dividindo as responsabilidades com os agentes de governana. D) no elimina a possibilidade de erros materiais e de distores relevantes nas demonstraes contbeis. E) elimina a responsabilidade dos agentes de governana das responsabilidades legais e normativas. Comentrios:

    A opinio constante do relatrio de auditoria no atestado de que a administrao est livre de ter cometido erros ou fraudes na elaborao ou divulgao as demonstraes contbeis, tendo em vista que os trabalhos so realizados em forma de testes (por amostragem), sendo impossvel cobrir todas as operaes. Ou seja, ainda que o relatrio traga uma opinio sem ressalva (no modificada), no isenta o administrador e os agentes de governana das responsabilidades legais e normativas.

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    No meu entendimento a alternativa D tambm estaria correta, se lembrarmos de que no h como eliminar o Risco de Auditoria. Entretanto, a FCC pegou a definio literal de OPINIO NO MODIFICADA e interpretou que, se o auditor s pode emitir esse tipo de opinio quando no h distores relevantes, uma vez que ele emitiu a opinio dessa forma porque no h distoro relevante. Resposta: A 9 - (FCC / NOSSA CAIXA / 2011) - Quando ocorrer incerteza quanto a fato relevante, cujo desfecho poder afetar significativamente a posio patrimonial e financeira da entidade, mas que foi mencionado nas notas explicativas s demonstraes contbeis, o auditor deve: A) emitir parecer adverso. B) adicionar pargrafo de nfase em seu parecer sem ressalva. C) emitir parecer com absteno de opinio. D) no emitir o parecer at ter maiores informaes sobre o assunto. E) emitir parecer com ressalva. Comentrios:

    O pargrafo de nfase tem por finalidade ressaltar a importncia de determinada informao no contexto das demonstraes contbeis. Essas informaes j devem ter sido apresentadas nas demonstraes contbeis, como se observa no item B. Portanto, se a empresa no omitiu essa informao, no ser necessria nenhuma ressalva, apenas que seja chamada ateno do usurio das informaes contbeis acerca daquela incerteza. Resposta: B 10 - (FCC/TRF-1/Analista Contbil/2011) - No processo de auditoria, para emisso de relatrio, deve-se obter: A) documentao mnima que suporte o processo de auditoria independente, sem a necessidade de confirmao da fidedignidade dos documentos, ainda que haja indcios de fraude. B) confirmao dos eventos, dentro do processo de reviso analtica, limitando-se a reviso dos documentos selecionados por amostra estatstica, independentemente do nvel de risco oferecido. C) evidncia de auditoria apropriada e suficiente para a reduo do risco de auditoria a um nvel aceitvel baixo. D) confirmao de que as demonstraes contbeis no apresentam quaisquer nveis de fraude ou erro. E) confirmao do risco inerente da entidade, que igual para todas as classes relacionadas de transaes apresentadas nas demonstraes contbeis. Comentrios:

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    A maior parte do trabalho do auditor se refere busca por evidncias de auditoria que possam auxili-lo na tomada de deciso, fortalecendo suas concluses e a emisso de sua opinio. Assim, deve obter evidncia de auditoria apropriada e suficiente para a reduo do risco de auditoria a um nvel aceitvel baixo. Resposta: C 11 - (FCC/TCM-CE/ACE/2010) - Uma opinio modificada dos auditores independentes, segundo a natureza da opinio que contm, pode ser do tipo: A) negativa, positiva, limpa ou contrria. B) com ressalva, com absteno de opinio ou adversa. C) com absteno de avaliao de provas, limpa, com ressalva ou sem ressalva. D) generalizada ou contrria. E) sem ressalva, pericial contbil ou adversa. Comentrios: A opinio do auditor LQGHSHQGHQWHSRGHVHUno modificadaRXmodificada No segundo caso, podemos classific-ODHPFRPUHVVDOYDFRPDEVWHQomRGHRSLQLmRRXDGYHUVD Resposta: B 12 - (FCC/Metr/Analista Contbil/2010/adaptada) - Em relao ao relatrio do auditor independente, correto afirmar: A) A data do relatrio e a data da concluso dos trabalhos de auditoria devem necessariamente coincidir, inexistindo excees essa regra. B) Em caso de emisso de relatrio com opinio no modificada, no h necessidade de o auditor elaborar o pargrafo de extenso dos trabalhos e o pargrafo de opinio. C) A limitao na extenso dos trabalhos do auditor pode obrig-lo a emitir parecer com ressalva ou com absteno de opinio. D) Caso o auditor emita opinio adversa, ele deve descrever os motivos e a natureza das divergncias num pargrafo imediatamente posterior ao da opinio. E) Quando as demonstraes contbeis so divulgadas de forma comparativa com a do exerccio anterior e houver mudana de auditores, o auditor atual est obrigado tambm a emitir parecer sobre as demonstraes do exerccio anterior. Comentrios: Questo boa para revisar a matria. Vamos aos erros: A Se, aps a data do seu relatrio, mas antes da data de divulgao das demonstraes contbeis, o auditor tomar conhecimento de fato que, se fosse do seu conhecimento na data do relatrio, poderia ter levado o auditor a alter-lo, ele deve discutir o assunto com a administrao,

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    determinar se as demonstraes contbeis precisam ser alteradas e, em caso afirmativo, indagar como a administrao pretende tratar o assunto. Caso a administrao altere as demonstraes contbeis, o auditor independente deve, dentre outros procedimentos, estender os procedimentos de auditoria mencionados at a data do novo relatrio do auditor independente e fornecer novo relatrio de auditoria sobre as demonstraes contbeis alteradas. O novo relatrio do auditor independente no deve ter data anterior data de aprovao das demonstraes contbeis alteradas. B o pargrafo de opinio obrigatrio em qualquer tipo de relatrio de auditoria independente. C item correto, como vimos no decorrer da aula. D os motivos e a natureza das divergncias devem ser apresentados em um ou mais pargrafos imediatamente anteriores ao da opinio. E afirmao absurda, pois cada auditor responsvel pela emisso de sua opinio, e parte-se do princpio de que o trabalho no ano anterior foi realizado conforme as normas de auditoria. Resposta: C 13 - (FCC/SEFAZ-RO/AFTE/2010/adaptada) - Considere as seguintes afirmaes: I. O auditor deve planejar seu trabalho de forma a detectar fraudes e erros que impliquem efeitos relevantes nas demonstraes contbeis. II. Risco de auditoria a possibilidade de o auditor vir a emitir uma opinio tecnicamente inadequada sobre demonstraes contbeis significativamente incorretas. III. O parecer dos auditores independentes classifica-se, segundo a natureza da opinio que contm, em parecer sem ressalva, parecer com ressalva, parecer adverso e parecer com pargrafo de nfase. IV. Na determinao da amostra, o auditor deve levar em considerao somente a populao objeto a estratificao e o tamanho da amostra. Est correto o que se afirma em A) III e IV, apenas. B) II e IV, apenas. C) II e III, apenas. D) I, II, III e IV. E) I e II, apenas. Comentrios: Os itens I e II esto corretos, como vimos no decorrer do nosso curso, tendo em vista que interessam apenas as fraudes ou erros relevantes (I). O item II apresenta corretamente o conceito de risco de auditoria. O item III est incorreto, pois no existe o tipo de parecer com pargrafo de nfase (para ficar correto, seria absteno de opinio). Ressalta-se que o parecer / relatrio pode conter um pargrafo de nfase, mas isso no faz com que ele seja denominado dessa forma.

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    O item IV est incorreto, pois, como vimos no decorrer do curso, so diversos os fatores que devem ser considerados na determinao da amostra. Resposta: E 14 - (FCC/TCE-AM/Analista/2008) - Se o auditor discordar ou tiver dvidas quanto a um ou mais elementos especficos das demonstraes financeiras que sejam relevantes, mas no fundamentais para a compreenso delas, o contedo do parecer de auditoria deve indicar claramente que se trata de um parecer: A) pleno. B) adverso. C) com ressalvas. D) com notas relevantes. E) com negativa de opinio. Comentrios: Caso o auditor obtenha evidncia suficiente e apropriada, e conclua que eventuais distores, individualmente ou em conjunto, so relevantes, mas no generalizadas (no fundamentais para a compreenso das demonstraes contbeis), deve emitir uma opinio com ressalvas. Lembrem-se do quadro resumo! Resposta: C 15 - (FCC/TRT-23/Analista Contbil/2007/adaptada) - No havendo evidncias suficientes para formar uma opinio acerca da fidedignidade das demonstraes contbeis, a opinio apropriada a ser emitida do tipo: A) com absteno de opinio. B) limpo. C) qualificado. D) adverso. E) com ressalvas do tipo "sujeito a". Comentrios: Como vimos na aula, o auditor deve abster-se de expressar sua opinio quando no conseguiu obter evidncia suficiente e apropriada para suportar sua opinio, e concluiu que os possveis efeitos das distores no detectadas, se houver, sobre as DC poderiam ser relevantes e generalizadas. Resposta: A 16 - (FCC/TJ-PI/Auditor/2009) - Quando ocorrer incerteza em relao a fato relevante, cujo desfecho poder afetar significativamente a posio patrimonial e financeira da entidade, bem como o resultado das suas operaes, se o auditor independente concluir que a matria ser adequadamente

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    divulgada nas notas explicativas s demonstraes contbeis, seu parecer deve conter: A) pargrafo de nfase aps o pargrafo de opinio. B) ressalva ou negativa de opinio. C) ressalva ou opinio adversa. D) pargrafo de nfase ou opinio adversa. E) absteno de opinio ou opinio adversa. Comentrios: O pargrafo de nfase utilizado quando um assunto apropriadamente apresentado nas DC, de acordo com o julgamento do auditor, de tal importncia para o entendimento do usurio, que justifica que se chame a ateno para o assunto, e deve ser inserido imediatamente aps o pargrafo de opinio, com o ttulo QIDVH. Resposta: A 17 - (FCC / SEFAZ/SP Fiscal de Rendas / 2009) - O auditor externo, ao se deparar com algum passivo que represente para a empresa uma incerteza relevante, deve emitir parecer: A) com ressalva e limitao de escopo do trabalho. B) sem ressalva e com limitao de escopo do trabalho. C) adverso, evidenciando a incerteza constatada. D) sem ressalva e com pargrafo adicional de nfase. E) com negativa de opinio e limitao de escopo. Comentrios:

    Segundo a NBC TA 706, que trata de pargrafos de nfase e de pargrafos adicionais, Pargrafo de nfase o pargrafo includo no relatrio de auditoria referente a um assunto apropriadamente apresentado ou divulgado nas demonstraes contbeis que, de acordo com o julgamento do auditor, de tal importncia, que fundamental para o entendimento pelos usurios das demonstraes contbeis.

    Essa mesma norma estabelece que a existncia de incerteza relativa ao desfecho futuro de litgio excepcional ou ao regulatria um exemplo de circunstncias em que o auditor pode considerar necessrio incluir um pargrafo de nfase. J a NBC TA 705, que trata das Modificaes na Opinio do Auditor ,QGHSHQGHQWH HVWDEHOHFH TXH R REMHWLYR GR DXGLWRU p H[SUHVVDUclaramente uma opinio modificada de forma apropriada sobre as demonstraes contbeis, que necessria quando:

    (a) o auditor conclui, com base em evidncia de auditoria obtida, que as demonstraes contbeis como um todo apresentam distores relevantes; ou

    (b) o auditor no consegue obter evidncia de auditoria apropriada e suficiente para concluir que as demonstraes contbeis como XPWRGRQmRDSUHVHQWDPGLVWRUo}HVUHOHYDQWHV

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    Dessa forma, a partir do caput da questo no h como definir que uma dessas duas circunstncias acima foram identificadas pelo auditor, devendo o mesmo emitir uma opinio sem ressalvas e acrescentar o pargrafo de nfase, para chamar ateno incerteza encontrada. Resposta: D 18 - (FCC / CMARA DOS DEPUTADOS / 2007) - Com relao s normas pertinentes a Pessoa do Auditor, Execuo do Trabalho de auditoria e do Parecer de auditoria, pode-se afirmar que: I. O auditor externo pode assinar parecer de auditoria de companhias abertas, desde que seja bacharel em Cincias Contbeis ou Administrao de Empresas. II. O objetivo do auditor externo em avaliar os controles internos , principalmente, para poder determinar a extenso dos trabalhos e os procedimentos a serem aplicados durante a execuo da auditoria. III. A responsabilidade do auditor externo ao emitir o parecer, limita-se as demonstraes contbeis evidenciadas no parecer. A) Falsa, Verdadeira, Verdadeira. B) Falsa, Verdadeira, Falsa. C) Verdadeira, Verdadeira, Falsa. D) Falsa, Falsa, Falsa. E) Verdadeira, Falsa, Falsa. Comentrios: Conforme j verificado neste curso, a Resoluo CFC n 560/83, estabelece que as atividades de auditoria interna, auditoria independente e percia contbil so privativas de contadores. Dessa forma, nem mesmo um contabilista (tcnico em contabilidade) pode assinar um parecer (relatrio) de auditoria independente. Portanto, o item I est incorreto. O item II est correto, pois exatamente esse o objetivo do auditor externo ao avaliar o controle interno da empresa auditada. Por fim, o item III tambm verdadeiro, pois as demonstraes contbeis evidenciadas no parecer (relatrio) do auditor independente delimitam o escopo da auditoria, tendo o auditor responsabilidade apenas sobre suas opinies acerca daquelas demonstraes. Resposta: A 19 - (FCC / CMARA DOS DEPUTADOS / 2007) - O auditor da empresa Omega S.A. no teve condies de fundamentar sua opinio. Durante os trabalhos ele constata que foi desviado, por um dos diretores, 10% dos ativos da empresa, o que era relevante para a entidade. Desta forma deve o auditor: A) emitir parecer adverso, realizando os Ativos. B) desistir dos trabalhos, recusando os honorrios e devolvendo-os se j houver recebido. C) ressalvar o parecer, condicionando a devoluo dos desvios para manuteno do negcio.

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    D) mencionar no parecer, com absteno de opinio, os desvios encontrados. E) omitir o fato, visto no ser papel do auditor localizar fraudes ou desvios. Comentrios: A NBC TA 706 estabelece que, se o auditor no conseguir obter evidncia apropriada e suficiente de auditoria, o auditor deve determinar as implicaes como segue:

    (a) se ele concluir que os possveis efeitos de distores no detectadas, se houver, sobre as demonstraes contbeis poderiam ser relevantes, mas no generalizados, o auditor deve emitir uma opinio com ressalva; ou

    (b) se ele concluir que os possveis efeitos de distores no detectadas, se houver, sobre as demonstraes contbeis poderiam ser relevantes e generalizados de modo que uma ressalva na opinio seria no adequada para comunicar a gravidade da situao, o auditor deve (ver itens A13 e A14):

    (i) renunciar ao trabalho de auditoria, quando praticvel e possvel de acordo com as leis ou regulamentos aplicveis; ou

    (ii) se a renncia ao trabalho de auditoria antes da emisso do seu relatrio de auditoria independente no for vivel ou possvel, abster-se de expressar uma opinio sobre as demonstraes contbeis.

    Alm disso, mesmo que o auditor tenha emitido uma opinio adversa ou se absteve de expressar uma opinio sobre as demonstraes contbeis, ele deve descrever no pargrafo contendo a base para a modificao as razes para quaisquer outros assuntos dos quais ele est ciente que teriam requerido uma modificao da opinio, assim como os respectivos efeitos. Pelo exposto, ao se deparar com o fato descrito no caput da questo, o auditor deve emitir um relatrio com absteno de opinio e mencionar o desvio encontrado. Isso porque, apesar de a questo no falar se o fato UHOHYDQWHpWDPEpPJHQHUDOL]DGRDDOWHUQDWLYDFTXHDSUHVHQWDDRSomRde parecer com ressalva, estaria errada de qualquer forma, j que o parecer (relatrio) do auditor independente no condiciona a opinio do auditor com a possvel devoluo do recurso desviado. Resposta: D 20 - (FCC / SEFAZ/SP - APOFP / 2010) - Em uma auditoria em que no foi possvel obter comprovao suficiente para fundamentar uma opinio, devido s limitaes no escopo dos exames realizados, o auditor: A) deve emitir um parecer adverso. B) deve emitir um parecer com negativa de opinio. C) deve emitir um parecer com ressalvas. D) deve emitir um parecer sem ressalvas. E) no deve emitir qualquer parecer.

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    Comentrios:

    Segundo a NBC TA 705, o auditor deve abster-se de expressar uma opinio quando no consegue obter evidncia de auditoria apropriada e suficiente para suportar sua opinio e ele conclui que os possveis efeitos de distores no detectadas, se houver, sobre as demonstraes contbeis poderiam ser relevantes e generalizadas. Dessa forma, uma vez que o caput da questo focado apenas na impossibilidade de se obter comprovao suficiente para fundamentar uma opinio, no entrando no mrito da relevncia e generalizao das distores detectadas, o auditor deve emitir um parecer (relatrio) com negativa de opinio, tambm chamado de relatrio com absteno de opinio. Entretanto, apesar de o pargrafo acima refletir o entendimento da EDQFD FRQVLGHUDPRV TXH D OHWUD F WDPEpP SRGHULD VHU FRQVLGHUDGDcorreta, pois, conforme verificado na norma supra, caso o auditor entenda que o efeito seja relevante, mas no generalizado, mesmo no conseguindo evidncia de auditoria apropriada e suficiente, o auditor dever emitir uma opinio com ressalva. Resposta: B 21 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - Na emisso de parecer com absteno de opinio para as demonstraes contbeis de uma entidade, pode-se afirmar que: A) elimina a responsabilidade do auditor de emitir qualquer parecer devendo este comunicar administrao da empresa da suspenso dos trabalhos. B) no suprime a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer, qualquer desvio, independente da relevncia ou materialidade, que possa influenciar a deciso do usurio dessas demonstraes. C) exclui a responsabilidade do auditor de se manifestar sob qualquer aspecto das demonstraes. D) no elimina a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer, qualquer desvio relevante que possa influenciar a deciso do usurio dessas demonstraes. E) extingue a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer, qualquer desvio relevante que possa influenciar a deciso do usurio dessas demonstraes. Comentrios:

    Esta questo foi elaborada ainda na vigncia da NBC T 11, que HVWDEHOHFLD TXH D DEVWHQomR GH RSLQLmR HP UHODomR jV GHPRQVWUDo}HVcontbeis tomadas em conjunto no elimina a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer, qualquer desvio relevante que possa influenciar DGHFLVmRGRXVXiULRGHVVDVGHPRQVWUDo}HV'HVVDIRUPDREVHUYD-se que a banca retirou, de maneira literal, a resposta dessa questo da norma vigente poca.

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    AtualmHQWHD1%&7$HVWDEHOHFHTXHDRSLQLmRDGYHUVDRXDabsteno de opinio relativa a um assunto especfico descrito no pargrafo sobre a base para a ressalva, no justifica a omisso da descrio de outros assuntos identificados que teriam de outra forma requerido uma modificao da opinio do auditor. Nesses casos, a divulgao desses outros assuntos que o auditor tem conhecimento pode ser relevante para os usurios das demonstraes contbeis *ULIRVnossos) Resposta: D 22 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - A empresa de Transportes S.A. uma empresa que tem seus registros contbeis e procedimentos estabelecidos por agncia de fiscalizao. A agncia estabeleceu procedimento para registro das concesses que diverge significativamente, do procedimento estabelecido pelo Conselho Federal de Contabilidade. Nessa situao, deve o auditor emitir parecer: A) sem absteno de opinio. B) adverso. C) com ressalva. D) sem ressalva, mas evidenciando em nota explicativa a divergncia. E) com absteno de opinio. Comentrios:

    O auditor independente tem a responsabilidade de expressar uma opinio sobre as demonstraes contbeis com base na conduo da auditoria de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Segundo a NBC TA 700, Prticas contbeis brasileiras compreendem:

    x a legislao societria brasileira; x as Normas Brasileiras de Contabilidade, emitidas pelo

    Conselho Federal de Contabilidade; (grifos nossos) x os pronunciamentos, as interpretaes e as orientaes

    emitidos pelo CPC e homologados pelos rgos reguladores; e x as prticas adotadas pelas entidades em assuntos no

    regulados, desde que atendam NBC T 1 Estrutura Conceitual para a Elaborao e Apresentao das Demonstraes Contbeis emitida pelo CFC.

    Segundo a NBC TA 705, o auditor deve expressar uma opinio com ressalva quando:

    (a) ele, tendo obtido evidncia de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distores, individualmente ou em conjunto, so relevantes, mas no generalizadas nas demonstraes contbeis; ou

    (b) ele no consegue obter evidncia apropriada e suficiente de auditoria para suportar sua opinio, mas ele conclui que os possveis efeitos de distores no detectadas, se houver, sobre

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    as demonstraes contbeis poderiam ser relevantes, mas no generalizados.

    A norma estabelece ainda que o auditor deve expressar uma opinio adversa quando, tendo obtido evidncia de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distores, individualmente ou em conjunto, so relevantes e generalizadas para as demonstraes contbeis. Observe que, no caput da questo, em nenhum momento foi afirmado que o conjunto das demonstraes contbeis estava comprometido, de forma a exigir do auditor que emitisse uma opinio adversa. O que divergiu das normas do CFC foi apenas a registro das concesses. Dessa forma, uma vez que se verificou um erro relevante, mas no generalizado, deve o auditor ressalvar seu parecer (relatrio com ressalvas). Resposta: C 23 - (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2009) - Assinale a opo que SUHHQFKH FRUUHWDPHQWH DV ODFXQDV GD VHJXLQWH IUDVH 2 DXGLWRUdeve emitir parecer ______(1)______ quando verificar que as demonstraes contbeis esto incorretas ou incompletas, em tal magnitude que impossibilite a emisso do parecer ______(2BBBBBB A) (1) adverso // (2) com ressalva B) (1) com ressalva // (2) adverso C) (1) com absteno de opinio // (2) com ressalva D) (1) com absteno de opinio // (2) adverso E) (1) adverso // (2) com absteno de opinio Comentrios: Conforme verificado na resoluo das outras questes, o auditor deve emitir um parecer com ressalva (relatrio com ressalvas) se verificar distoro relevante, mas no generalizada nas demonstraes contbeis. Caso o auditor constate que a magnitude da irregularidade compromete toda a demonstrao contbil, dever emitir um parecer (relatrio) adverso (com opinio adversa). Resposta: A 24 - (ESAF / SUSEP / 2010) - O auditor externo, ao avaliar as demonstraes contbeis da empresa Evolution S.A., identificou que a empresa est discutindo a similaridade de seus produtos com produtos de concorrentes que possuem iseno de tributao. A empresa no vem recolhendo o referido tributo h mais de 5 anos e o valor relativo a essa contingncia significativo. Caso a deciso vier a ser contrria empresa, a mesma entrar em processo de descontinuidade. A deciso deve ter seu mrito julgado em quatro anos. Dessa forma deve o auditor emitir parecer: A) negativa de opinio, por no poder firmar opinio sobre as demonstraes contbeis.

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    B) com ressalva, evidenciando o fato como restritivo s demonstraes contbeis. C) adverso, por no permitir avaliar as demonstraes contbeis. D) sem ressalva, visto que h incerteza no desdobramento da causa. E) sem ressalva, com introduo de pargrafo de nfase fazendo referncia nota explicativa que deve descrever detalhadamente o evento.

    Comentrios:

    Segundo a NBC TA 570, se o auditor identificar uma incerteza sobre a continuidade operacional da empresa, mas entender que essa incerteza foi divulgada de forma adequada nas demonstraes contbeis, ele dever expressar uma opinio sem ressalvas e incluir um pargrafo de nfase em seu relatrio para destacar a existncia de incerteza significativa relacionada ao evento ou condio que pode levantar dvida significativa quanto capacidade de continuidade operacional. Dever, ainda, chamar a ateno para a nota explicativa s demonstraes contbeis que divulgam os assuntos. J se ele considerar que no for feita divulgao adequada nas demonstraes contbeis, dever expressar uma opinio com ressalva ou adversa, conforme apropriado. Considerando que, de acordo com o caput da questo, o auditor identificou essa questo de possvel descontinuidade operacional a partir das demonstraes contbeis, dever emitir um parecer (relatrio) sem ressalvas e acrescentar um pargrafo de nfase. Resposta: E 25 - (ESAF / Pref. De Natal / 2008) - No um procedimento a ser aplicado pelo auditor na elaborao do parecer (relatrio) de auditoria: A) mencionar em parecer com absteno de opinio qualquer desvio relevante que possam influenciar os usurios das demonstraes. B) emitir parecer adverso, quando verificar que as demonstraes contbeis esto incorretas ou incompletas. C) emitir parecer com ressalva ou com absteno de opinio, quando houver limitao na extenso do trabalho. D) utilizar expresses como: exceto quanto, sujeito a, ou com exceo de. E) incluir todas as razes que fundamentaram a emisso de seu parecer com ressalva, adverso ou com negativa de opinio. Comentrios: O gabarito inicial foi dado como sendo a alternativa C, mas a questo foi posteriormente anulada, pois a limitao na extenso do trabalho (e consequente impossibilidade de obteno de evidncias) pode conduzir tanto a uma opinio com ressalva quanto a uma absteno de opinio. Isso porque h casos em que o auditor no consegue obter evidncia apropriada e suficiente de auditoria para suportar sua opinio, mas ele conclui que os possveis efeitos de distores no detectadas, se houver,

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    sobre as demonstraes contbeis poderiam ser relevantes, mas no generalizados. Nesse caso, a opinio ser com ressalvas. Resposta: Anulada 26 - (ESAF / Pref. de Natal ISS / 2008) - A empresa Energetill Ltda. uma empresa de gerao e transmisso de energia. O rgo regulador e fiscalizador, por meio de norma, determinou que parte de suas receitas sejam apropriadas pelo regime de caixa. Considerando somente os dados apresentados, deve o auditor emitir parecer (opinio): A) sem ressalva. B) adverso. C) com ressalva. D) com limitao de extenso. E) com absteno de opinio. Comentrios: O fato de o rgo regulador determinar, por meio de norma, procedimento contrrio ao estabelecido pelo CFC pode ser considerado uma distoro relevante (no possvel emitir opinio sem ressalva, por contrariar um dos princpios de contabilidade). Entretanto, tal fato no deve se estender ao conjunto das demonstraes contbeis, o que considera a distoro como no generalizada. Assim, o tipo de opinio a ser emitida pelo auditor a opinio com ressalva. Resposta: C 27 - (CESPE / TCE/TO / 2009) - O parecer dos auditores independentes o documento mediante o qual os mesmos expressam sua opinio acerca das demonstraes contbeis nele indicadas. Acerca desse assunto, assinale a opo correta. A) Por meio do parecer, o auditor assume responsabilidade de ordem privada, de natureza estritamente contratual. B) O parecer deve ser assinado por contador ou tcnico de contabilidade regularmente registrado em CRC. C) A data do parecer deve corresponder a das demonstraes que tenham sido auditadas. D) O auditor, mesmo abstendo-se de emitir opinio a respeito das demonstraes, responsvel por mencionar qualquer desvio relevante que possa influenciar a deciso do usurio das informaes. E) Em caso de incerteza acerca de fato relevante, o auditor deve abster-se de opinar, desde que haja nota explicativa da administrao relacionada ao fato. Comentrios: $ OHWUD D HVWi LQFRUUHWD SRLV R DXGLWRU LQGHSHQGHQWH DVVXPHresponsabilidade tcnico profissional, inclusive de ordem pblica, por sua

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    opinio acerca das demonstraes contbeis auditadas, no sendo essa apenas de natureza contratual. $DOWHUQDWLYDE tambm est errada, pois, conforme estabelece a Resoluo CFC n 560/83, apenas bacharel em contabilidade devidamente registrado em CRC pode exercer a atividade de auditor independente. $RSomRF WDPEpPp IDOVDSRLVDGDWDGRSDUHFHU UHODWyULRGRauditor deve ser a do trmino dos trabalhos realizados por ele na entidade auditada e no a data das demonstraes contbeis.

    $OHWUDHHVWiHUUDGDXPDYH]TXHa existncia de incerteza relativa ao desfecho futuro de litgio excepcional ou ao regulatria um exemplo de circunstncias em que o auditor pode considerar necessrio incluir um pargrafo de nfase.

    3RUILPDDOWHUQDWLYDGHVWiFRUUHWDFRQIRUPHGHWHUPLQDD1%&7$705, que estabelece: $RSLQLmRDGYHUVDRXDDEVWHQomRGHRSLQLmRUHODWLYDa um assunto especfico descrito no pargrafo sobre a base para a ressalva, no justifica a omisso da descrio de outros assuntos identificados que teriam de outra forma requerido uma modificao da opinio do auditor. Nesses casos, a divulgao desses outros assuntos que o auditor tem conhecimento pode ser relevante para os usurios das demonstraes FRQWiEHLV Resposta: D 28 - (CESPE / TCE/TO / 2009) - O auditor contbil externo responsvel pela emisso de parecer acerca das demonstraes contbeis de empresas. Acerca da responsabilidade do auditor e as especificidades na conduo de seus exames, assinale a opo correta. A) De acordo com as normas de auditoria geralmente aceitas, as fraquezas relevantes encontradas ao longo dos exames devem necessariamente ser identificadas separadamente e comunicadas no relatrio ao comit de auditoria ou rgo equivalente da empresa auditada. B) Caso o auditor constate evidncias de que ativos no se encontram adequadamente protegidos contra apropriao indbita dever apontar em seus papis de trabalho, mas no obrigado a emitir reportable condition sobre o assunto. C) Apesar das normas de auditoria no exigirem revises ps-auditoria, se o auditor descubra, logo aps a data de emisso de seu parecer, um procedimento que foi omitido ao longo de seus exames, essa descoberta poder resultar em programa de inspeo de seu prprio sistema de controle de qualidade ou em uma reviso por pares. D) Caso o auditor constate evidncias de que h instalaes inadequadas para a guarda de ativos dever apontar em seus papis de trabalho, mas no obrigado a emitir reportable condition sobre o assunto. E) Nos relatrios de reportable condition dever conter pargrafo que indique que a finalidade dos trabalhos de auditoria emitir parecer sobre as demonstraes contbeis e assegurar a eficincia, eficcia e efetividade dos controles internos.

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    Comentrios: As normas de auditoria determinam que o auditor dever identificar em seu relatrio (parecer), por meio da aplicao de testes e procedimentos, as distores relevantes encontradas ao longo da execuo de seus trabalhos. Entretanto, o destinatrio do relatrio do auditor independente , geralmente, o conselho de administrao e os acionistas GDHPSUHVD3RUWDQWRDOHWUDDHVWiHUUDGDSRLVHVVDFRPXQLFDomRGDVfalhas relevantes encontradas no tem como destinatrio o comit de auditoria ou rgo equivalente da empresa auditada. $VDOWHUQDWLYDVEHGWDPEpPHVWmR LQFRUUHWDVXPDYH]TXHRauditor encontrou falhas relevantes no controle interno da empresa e dever reportar isso em seu relatrio e no apenas relatar essas inconformidades em seus papis de trabalho. O auditor, ao emitir um relatrio de reportable condition, tambm chamado de relatrio-comentrio, deve chamar a ateno para o objetivo da auditoria independente, que de emitir opinio acerca das demonstraes contbeis da empresa. Dessa forma, assegurar a eficincia, eficcia e efetividade dos controles internos no so responsabilidades do DXGLWRUH[WHUQRHVLPGDSUySULDDGPLQLVWUDomR3RUWDQWRDRSomRHHVWierrada. )LQDOL]DQGRDOHWUDFpDUHVSRVWDFRUUHWDSRLVWUDWDFRUUHWDPHQWHde uma das situaes conhecidas como evento subsequente. Resposta: C 29 - (CESPE / TRE/BA / 2010) - A venda de ativo de valor relevante ocorrida no perodo entre a data do trmino do exerccio social e a data de emisso do parecer deve ser considerada pelo auditor, mencionada como ressalva ou em pargrafo de nfase, quando no ajustadas ou reveladas adequadamente. Comentrios: A questo retrata uma situao em que acontece um evento subsequente na empresa, neste caso, entre a data do encerramento do exerccio social e a de emisso da opinio do auditor. Nesse caso, esse perodo faz parte da auditoria e de responsabilidade do auditor. Conforme estabelece a NBC TA 560, que trata de eventos subsequentes, o auditor independente deve executar procedimentos de auditoria desenhados para obter evidncia de auditoria apropriada e suficiente de que todos os eventos ocorridos entre a data das demonstraes contbeis e a data do relatrio do auditor independente que precisam ser ajustados ou divulgados nas demonstraes contbeis foram identificados. O auditor independente deve executar tais procedimentos de forma a cobrir o perodo entre a data das demonstraes contbeis e a data do seu relatrio, ou o mais prximo possvel dessa data.

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    Em relao venda do ativo, uma vez que foi considerado relevante, o auditor dever avaliar se esse evento est refletido de maneira apropriada nas demonstraes contbeis a serem publicadas e, caso estejam, chamar a ateno por daquela transao por meio de um pargrafo de nfase. No estando, ressalvar sua opinio. Resposta: Certo 30 - (FGV/CGE-MA/2014) - A respeito da Auditoria Independente, analise as afirmativas a seguir. I. A opinio do auditor expressa se as demonstraes contbeis esto apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatrio financeiro. II. A auditoria conduzida em conformidade com as normas de auditoria e as exigncias ticas relevantes capacita o auditor a formar opinio sobre as demonstraes contbeis. III. A auditoria em conformidade com as normas de auditoria conduzida com base na premissa de que a administrao e, quando apropriado, os responsveis pela governana tm conhecimento de certas responsabilidades que so fundamentais para a conduo da auditoria. Assinale: A) se somente a afirmativa I estiver correta. B) se somente a afirmativa II estiver correta. C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. E) se todas as afirmativas estiverem corretas. Comentrios: Todos os itens foram retirados de forma literal da NBC TA 700. Resposta: E

    31 - (FGV/HEMOCENTRO-SP/2013) - O trabalho de auditoria concluiu que as demonstraes contbeis consolidadas no representaram adequadamente a situao patrimonial, econmica e financeira da entidade controladora auditada, por deixar de contemplar os demonstrativos de uma de suas controladas com a qual mantm operaes e apresenta saldos no realizados de lucros e de estoques. Essa concluso resultou na emisso de um parecer: A) com ressalva relevante. B) com ressalva simples. C) no modificado. D) adverso. E) absteno de opinio. Comentrios:

    Esta questo da FGV cobra basicamente o conhecimento das situaes em que o auditor tem que definir se o cenrio encontrado por ele

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    caracteriza uma distoro relevante (nesse caso emitiria uma opinio com ressalva) ou relevante e generalizada (opinio adversa). O caput da questo j direciona para o segundo cenrio, uma vez que estabelece que as demonstraes contbeis consolidadas no representam adequadamente a posio patrimonial, econmica e financeira da controladora por diversos motivos: a) no apresentou demonstrativo de controlada; b) apresenta lucro no realizado; e c) apresenta estoque no existente. Dessa forma, a situao encontrada pelo auditor reflete uma distoro relevante e generalizada, gerando um relatrio com opinio adversa. Resposta: D 32 - (FGV / MPE-MS / 2013) - /HLDRIUDJPHQWRDVHJXLUSalvo declarao em contrrio, entende se que o auditor considera satisfatrios os elementos contidos nas demonstraes contbeis examinadas e nas exposies informativas constantes das notas que as acompanham2IUDJPHQWRpUHODWLYR (A) a um parecer. (B) execuo do trabalho. (C) ao papel de trabalho. (D) pessoa do auditor. (E) a um programa de auditoria. Comentrios: O parecer / relatrio de auditoria independente o documento por meio do qual o auditor opina sobre as demonstraes contbeis da empresa auditada. Resposta: A 33 - (FGV / CONSULTOR-ASLEMA / 2013) - O tipo de parecer de auditoria que se refere opinio do auditor sobre os valores apresentados pelas demonstraes contbeis auditadas e que expressa um procedimento de classificao de recebveis, no refletiu com preciso, de acordo com os princpios de contabilidade, a posio patrimonial, mas no representa um erro significativo a ponto de distorcer os valores dos resultados apresentados. Esse tipo de parecer denominado: (A) adverso. (B) negativa de opinio. (C) absteno de opinio. (D) com ressalva. (E) sem ressalva. Comentrios:

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    Se no observou os princpios de contabilidade, gera ressalva. Entretanto, se a magnitude do erro no distorce o resultado da empresa, no h necessidade de emitir uma opinio adversa. Resposta: D 34 - (FGV / SEFAZ/RJ Auditor Fiscal / 2011) - De acordo com o Conselho Federal de Contabilidade, assinale a alternativa correta. A) A auditoria das demonstraes contbeis constitui o conjunto de procedimentos tcnicos que tm por objetivo a emisso de parecer sobre a sua adequao, consoante os Princpios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for pertinente, a legislao especfica. Na ausncia de disposies especficas, prevalecem as normas emitidas pelo Corecon. B) O parecer do auditor independente emitido na modalidade sem ressalvas representa garantia de viabilidade futura da entidade, atestando a eficcia da administrao na gesto dos negcios. &$VSUiWLFDVFRQWiEHLVDGRWDGDVQR%UDVLOFRPSUHHQGHPD OHJLVODomRsocietria brasileira, as Normas Brasileiras de Contabilidade, emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, os pronunciamentos, as interpretaes e as orientaes emitidos pelo CPC e homologados pelos rgos reguladores, e prticas adotadas pelas entidades em assuntos no regulados, desde que atendam Estrutura Conceitual para a Elaborao e Apresentao das Demonstraes Contbeis emitida pelo CFC e, por conseguinte, em consonncia com as normas contbeis internacionais. D) A fim de que a opinio da entidade de auditoria seja isenta, imparcial, deve ela ser independente (quando externa) ou autnoma (quando interna), emitindo sua opinio de forma isenta. Isso significa que no deve ser vinculada entidade auditada. Se, por algum motivo, pairarem dvidas acerca desse atributo, o ideal que se publique, em jornal de grande circulao, a relao dos scios da empresa de auditoria. E) Os princpios fundamentais de tica profissional relevantes para o auditor quando da conduo de auditoria de demonstraes contbeis esto implcitos no Cdigo de tica Profissional do Contabilista e na NBC PA 01, que trata do controle de qualidade. O cumprimento desses princpios no exigido dos auditores. Comentrios: Segundo a NBC TG 26 (antiga NBC T 19.27), que trata da Apresentao das Demonstraes Contbeis, Prticas contbeis brasileiras compreendem a legislao societria brasileira, as Normas Brasileiras de Contabilidade, emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, os pronunciamentos, as interpretaes e as orientaes emitidos pelo CPC e homologados pelos rgos reguladores, e prticas adotadas pelas entidades em assuntos no regulados, desde que atendam NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL Estrutura Conceitual para a Elaborao e Apresentao das Demonstraes Contbeis emitida pelo CFC e, por conseguinte, em consonncia com as normas contbeis internacionais.

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    Dessa forma, verifica-se que a banca, mais uma vez, retirou de forma literal DUHVSRVWDGDQRUPDVXSUDFLWDGDVHQGRSRUWDQWRDOHWUDFDUHVSRVWDcorreta. $RSomRDHVWiHUUDGDSRLVQa ausncia de disposies especficas, prevalecem as prticas j consagradas pela Profisso Contbil, formalizadas ou no pelos seus organismos prprios. A opinio sem ressalvas do auditor independente, tambm chamada de opinio padro, sem modificaes ou limpa, significa que ele conclui que as demonstraes contbeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatrio financeiro aplicvel, o que no implica dizer que com isso h viabilidade futura da empresa. Inclusive, o auditor pode no ressalvar sua opinio e acrescentar um pargrafo de nfase, para chamar a ateno acerca de uma possvel GHVFRQWLQXLGDGH RSHUDFLRQDO $VVLP D DOWHUQDWLYD E WDPEpP HVWiincorreta. $ OHWUD G HVWi LQFRUUHWD SRLV D DXGLWRULD TXDQGR LQWHUQD pvinculada empresa auditada, de preferncia alta administrao. Por fim, o cumprimento dos princpios fundamentais de tica profissional exigido dos auditores, uma vez que, para o exerccio da auditoria, eles devem ser bacharis em contabilidade. Portanto, a DOWHUQDWLYDH tambm est incorreta. Resposta: C 35 - (FGV / SEFAZ/RJ Auditor Fiscal / 2011) - A firma de auditoria Auditores Associados foi contratada para emitir parecer especfico sobre o balano patrimonial de determinada entidade. Ela disponibilizou acesso ilimitado a todas as reas da empresa, a todos os relatrios, registros, dados, informaes e demais demonstraes contbeis, de forma a serem possveis todos os procedimentos de auditoria. Dessa forma, correto classificar essa auditoria como: A) uma limitao no escopo do trabalho. B) um trabalho de objetivo ilimitado, que dever gerar parecer na modalidade com ressalvas, pelo menos. C) uma indeterminao na profundidade do trabalho. D) um trabalho de objetivo limitado. E) uma restrio na profundidade do trabalho. Comentrios: A questo tenta confundir o candidato, ao colocar acesso ilimitado em seu caput e vrias opes se referindo limitao e restrio do trabalho e escopo do auditor. Verifica-se que, embora a empresa tenha dado acesso ilimitado a todas as reas e processos, isso no influencia no escopo e no objetivo do auditor, que foi contratado para emitir sua opinio acerca do balano patrimonial da empresa. Dessa forma, seu objetivo limitado emisso

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    GHVVDRSLQLmR3RUWDQWRDOHWUDGpDUHVSRVWDFRUUHWDHDRSomREHVWiincorreta. Em relao s outras trs alternativas, quando a empresa possibilita acesso ilimitado ao auditor, conforme o enunciado da questo, no h OLPLWDomR GR HVFRSR RSomR D QHP UHVWULomR RX LQGHWHUPLQDomR QD SURIXQGLGDGHGRWUDEDOKROHWUDVFHHRTXHID]FRPTXHWRGDVHVVDValternativas tambm estejam erradas. Resposta: D 36 - (FGV / ACI-RJ / 2011) - Qual das situaes abaixo impede que o auditor emita um parecer sem ressalva? (a) O auditado efetuar os ajustes recomendados pelo auditor. (b) Chance remota de determinado ativo no ser realizado. (c) Incapacidade de a entidade auditada continuar suas operaes. (d) Discordncia junto administrao quanto a procedimentos contbeis de efeitos relevantes nas demonstraes. (e) Ausncia de limitao da extenso do seu trabalho. Comentrios: Se o auditor discorda de procedimentos relevantes adotados pela empresa, isso gera uma ressalva ou opinio adversa. Todas as outras alternativas no apresentam distores nas demonstraes contbeis ou limitao nos trabalhos do auditor, razo pela qual no h necessidade de ressalvar o relatrio de auditoria. Resposta: D 37 - (FGV / ACI-RJ / 2011) - Quando houver uma limitao no escopo do trabalho do auditor provocado pela entidade auditada, o parecer dever ser emitido na(s) modalidade(s): (a) Adverso ou com absteno de opinio. (b) Sem ressalvas. (c) Com pargrafo de nfase. (d) Adverso ou com ressalva. (e) Com ressalva ou com absteno de opinio. Comentrios: Se a limitao for pontual, sendo que o auditor entende que pode haver distoro relevante nos itens no verificados, mas que essa distoro no estar generalizada nas demonstraes, opinio com ressalva. Se a limitao for generalizada, absteno de opinio. Resposta: E 38 - (FGV / ACI-RJ / 2011) - A auditoria das demonstraes financeiras de sociedades controladas, avaliadas pelo mtodo de equivalncia patrimonial, por outros auditores independentes, implica a seguinte obrigao para o auditor da sociedade controladora:

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    (a) Emitir parecer com absteno de opinio ou adverso. (b) Emitir parecer com pargrafo de nfase, em virtude dessa incerteza. (c) Emitir um parecer com ressalvas, em virtude dessa situao. (d) Desconsiderar essa situao em seu relatrio. (e) Destacar esse fato em seu parecer. Comentrios: Segundo as normas brasileiras, pode-se utilizar o MEP como mtodo de avaliao. Dessa forma, no h distoro nas demonstraes e o auditor no precisa ressalvar sua opinio. Entretanto, como esse mtodo no previsto pelas normas internacionais (IFRS), ele deve chamar ateno do usurio das demonstraes contbeis, por meio de um pargrafo de nfase. A letra B est errada devido ao fato de a utilizao do MEP no ser uma incerteza. Resposta: E 39 - (CESGRANRIO / PETROBRS / 2011) - Todos os procedimentos de auditoria executados, as evidncias colhidas e os pontos observados iro convergir para a emisso do relatrio final de auditoria. Antes do fechamento desse relatrio, o auditor deve: A) divulgar os pontos observados para toda a Companhia com suas devidas recomendaes, ouvindo a opinio de cada funcionrio e assim finalizar o relatrio aps todas as ponderaes. B) apresentar os pontos observados para os gestores responsveis pelos processos auditados e realizar as ponderaes finais junto aos gestores e alta administrao da empresa. C) verificar os relatrios de auditoria dos ltimos cinco exerccios e ter a certeza de que nenhum ponto ou recomendao sero repetidos. D) examinar a legislao aplicvel aos processos auditados, verificando a adequao de cada procedimento de auditoria. E) eliminar do relatrio os pontos que possam comprometer a empresa, ocasionando sanes e multas junto aos rgos fiscalizadores. Comentrios: Antes do fechamento do Relatrio de Auditoria, o auditor deve apresentar os pontos observados para os gestores responsveis pelos processos auditados e realizar as ponderaes finais junto aos gestores e alta administrao da empresa. Desse modo, a letrDEpDDOWHUQDWLYDcorreta. $ RSomR D HVWi HUUDGD SRLV REYLDPHQWH DV UHFRPHQGDo}HV GRauditor surgem a partir da aplicao dos testes e procedimentos de auditoria e no da opinio dos funcionrios da empresa. Alm disso, a apresentao dos pontos / achados de auditoria, conforme pargrafo anterior, feita aos gestores responsveis pelo processo e no para toda a empresa.

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    $ DOWHUQDWLYD F WDPEpP p LQFRUUHWD SRLV DSHVDU GH VHUrecomendvel ao auditor verificar os relatrios de auditoria anteriores, a norma no estabelece nenhum prazo para essa verificao e as recomendaes de auditoria podem se repetir, caso os erros encontrados pelos auditores permaneam. $ OHWUDGp IDOVDSRUTXHHVVHH[DPHGD OHJLVODomRGHYHVHU IHLWRantes da execuo dos procedimentos de auditoria. 3RU ILP D DOWHUQDWLYD H WDPEpP HVWi HUUDGD XPD YH] TXH Rrelatrio de auditoria deve conter todos os pontos relevantes encontrados pelo auditor e que estejam evidenciados em sua documentao de auditoria, independentemente de qualquer sano que por ventura a empresa possa receber a partir dessas constataes relatadas pelo auditor. Resposta: B 40 - (FEPESE/ISS-FLORIANPOLIS/2014) - Em uma auditoria na Cia. de Assuntos Gerais, o auditor identificou diversas transaes de valores relevantes com partes relacionadas, sendo que houve divulgao pelos responsveis pela governana de todas as vendas de produtos realizadas a valores de mercado, exceto de vrios veculos vendidos pelo valor contbil. Como no houve lucro ou prejuzo nessa operao, os responsveis pela governana consideraram esse evento contbil irrelevante. Considerando essa situao, assinale a alternativa correta associada deciso do auditor. A) O evento relatado relevante e generalizado, e por esse motivo deve constar no relatrio opinio modificada adversa. B) O evento relatado irrelevante, e por esse motivo deve constar no relatrio a opinio limpa. C) O evento relatado relevante, mas no generalizado, e por esse motivo deve constar no relatrio a opinio modificada com absteno de opinio. D) O evento relatado relevante, mas no generalizado, e por esse motivo deve constar no relatrio a opinio modificada com ressalva. E) O evento relatado relevante e no generalizado, e por esse motivo deve constar no relatrio opinio modificada sem ressalva. Comentrios:

    Veculos vendidos pelo valor contbil foram negociados em prticas no comuns. Dessa forma, h uma distoro relevante, mas s em relao a esse ponto, ento no est generalizada. Seria o caso de apenas ressalvar o relatrio. Resposta: D 41 - (CETRO / ISS-SP / 2014) - Um Auditor Independente foi contratado para realizar os procedimentos de Auditoria depois do dia 31/12/2013, no acompanhando, portanto, a contagem fsica do estoque no incio e no final do perodo e, por isso, no foi

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    possvel se satisfazer, por meios alternativos, quanto s quantidades em estoque registradas no balano ao incio e ao final do perodo. Ao final desse perodo, tambm no conseguiu confirmar ou verificar os saldos existentes em Duplicatas a Receber devido a problemas no sistema de controle interno da empresa, que no foram sanados pela administrao at a data do relatrio da Auditoria, fazendo com que no fosse possvel verificar a necessidade de ajustes em relao aos Estoques e s Duplicatas a Receber, bem como nos elementos componentes da demonstrao do resultado, das mutaes do patrimnio lquido e dos fluxos de caixa, sendo que esses dois elementos representavam 70% do total do ativo da empresa. Com base nos dados apresentados, correto afirmar que o Relatrio dos Auditores Independentes dever ser emitido: A) com absteno de opinio. B) com ressalva. C) sem ressalva. D) com pargrafo de nfase. E) com opinio adversa. Comentrios: O auditor no conseguiu obter evidncias de auditoria em relao a diversos pontos das demonstraes contbeis e que so relevantes para aquela Auditoria. Dessa forma, ele dever se abster de opinar sobre essas demonstraes contbeis, j que podem existir distores relevantes e generalizadas nos pontos no auditados. Resposta: A 42 - (VUNESP / SPTrans / 2012) - Em todos os casos em que no for possvel obter segurana razovel e a opinio com ressalva no relatrio do auditor for insuficiente nas circunstncias para atender aos usurios previstos das demonstraes contbeis, as NBC TAs requerem que o auditor: A) se abstenha de emitir sua opinio ou renuncie ao trabalho, quando a renncia for possvel de acordo com lei ou regulamentao aplicvel. B) comunique administrao no sentido de obter reconhecimento quanto renncia dos trabalhos. C) renuncie aos trabalhos, comunicando o fato ao cliente e ao rgo regulador da profisso. D) emita um relatrio de opinio sem a ressalva e inclua os assuntos que o levaram a emitir esse parecer no relatrio de controles internos. E) se abstenha de emitir uma opinio ou emita uma opinio com negativa de opinio, informando tal fato ao rgo regulador. Comentrios: Segundo a NBC TA 705, o auditor, caso no consiga obter segurana razovel para emitir sua opinio e as circunstancias para emisso de uma

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    opinio com ressalva so insuficientes, dever se abster de opinar, caso j esteja no momento de emitir uma opinio, ou renunciar o trabalho, se ainda no o tiver concludo e isso no for proibido por lei ou regulamento. Resposta: A

    43 - (FUNDATEC/SEFAZ-RS/2014) O relatrio dos auditores independentes referente Companhia AB, apresenta a seguinte redao: )RPRVQRPHDGRVDXGLWRUHVGD&RPSDQKLD$%DSyV 31 de dezembro de 2013 e, portanto, no acompanhamos a contagem fsica dos estoques no incio e no final do exerccio. No foi possvel nos satisfazer por meios alternativos quanto s quantidades em estoque em 31 de dezembro de 2012 e 2013 que esto registradas no balano patrimonial por R$ 30 milhes e R$ 35 milhes, respectivamente. Adicionalmente, a introduo do novo sistema de gesto informatizado na Companhia, em maio de 2013, resultou em diversos erros na composio dos saldos dos clientes, sendo que, at a data da concluso dos nossos trabalhos de auditoria, a administrao ainda no havia conseguido sanar as deficincias do sistema e corrigir os erros. No conseguimos confirmar ou verificar por meios alternativos as contas dos clientes includas no balano patrimonial, no valor total de R$ 20 milhes, em 31 de dezembro de 2013. Em decorrncia desses assuntos, no foi possvel determinar se teria havido necessidade de efetuar ajustes em relao aos estoques registrados ou no registrados e nos saldos dos clientes, assim como nos elementos componentes das demonstraes do resultado, das mutaes do patrimnio lquido e dos fluxos de caixa. Devido relevncia dos assuntos descritos no pargrafo Base, no nos foi possvel obter evidncia de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinio de auditoria. Consequentemente, no expressamos opinio sobre as demonstraes FRQWiEHLVDFLPDUHIHULGDV Nesse relatrio dos auditores independentes, a opinio apresentada do tipo: A) Com ressalva. B) Sem modificao. C) Adversa. D) Absteno de opinio. E) Com nfase. Comentrios: Questo extensa mas muito simples, que poderia ser respondida DSHQDVFRPDH[SUHVVmRno nos foi possvel obter evidncia de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinio de auditoria. Consequentemente, no expressamos opinio sobre as demonstraes contbeis acima referidas Nesse caso, o auditor deve emitir opinio da forma Absteno de Opinio. Resposta: D

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    44 - (FUNDATEC/SEFAZ-RS/2014) O pargrafo de um relatrio elaborado por auditores independentes, referente Companhia JX, apresen